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Aula 03

AFO e Orçamento Público p/ TRF 2ª Região - Analista Judiciário - Administrativa (com


videoaulas)

Professores: Sérgio Mendes, Vinícius Nascimento

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Administração Financeira e Orçamentária p/ TRF/2
Analista Judiciário Área Administrativa
Teoria e Questões Comentadas
Prof. Sérgio Mendes Aula 03

AULA 3: ALTERAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS.


CRÉDITOS ORDINÁRIOS E ADICIONAIS

APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA .......................................................................... 1

1. INTRODUÇÃO .................................................................................. 3

2. CRÉDITOS SUPLEMENTARES ................................................................ 7

3. CRÉDITOS ESPECIAIS ......................................................................... 9

4. CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS .............................................................11

5. FONTES PARA A ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS ...............................15

6. VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA ........................20

..................................................................................26

QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC ................................................30

LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA .............................................73

GABARITO ............................................................................................96

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

“Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na


portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito: ‘Faleceu ontem a pessoa
que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na
quadra de esportes’.

No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de


algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida
e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes
era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do
velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação
aumentava:
_ Quem será que estava atrapalhando o meu progresso?
_ Ainda bem que esse infeliz morreu!

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Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam, olhavam pelo visor do


caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça
abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto
silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para
suas salas. Todos, muito curiosos, mantinham-se na fila até chegar a sua vez
de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um
deles.
A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?

No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe


uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única
pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que
pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si
mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA
EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA)
NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O
ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus


próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que
faz toda diferença. A vida muda, quando você muda".
(Luiz Fernando Veríssimo)

Com o pensamento de que a aprovação só depende de você, trataremos das


Alterações Orçamentárias, por meio dos Créditos Ordinários e dos Créditos
Adicionais.

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1. INTRODUÇÃO

Por crédito orçamentário inicial ou ordinário entende-se aquele aprovado pela


lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e
de investimento das empresas estatais. O orçamento anual consignará
importância para atender determinada despesa a fim de executar ações que
lhe caiba realizar. Tal importância é denominada de dotação orçamentária.

A LOA é organizada na forma de créditos orçamentários, aos quais estão


consignadas dotações. O crédito orçamentário é constituído pelo conjunto de
categorias classificatórias e contas que especificam as ações e operações
autorizadas pela lei orçamentária, a fim de que sejam executados os
programas de trabalho do Governo, enquanto a dotação é o montante de
recursos financeiros com que conta o crédito orçamentário.

Assim, o crédito orçamentário é portador de uma dotação e esta constitui o


limite de recurso financeiro autorizado.

Já sabemos que o ciclo orçamentário da LOA começa com sua elaboração no


início do ano anterior a que ela estará em vigor. Por exemplo, a LOA-2017 já
começa a ser elaborada no início de 2016, com as unidades administrativas se
planejando e enviando suas propostas às unidades orçamentárias. A partir daí
ainda teremos as etapas que se desenvolvem nas próprias UOs, nos órgãos
setoriais e na Secretaria de Orçamento Federal - SOF, para a consolidação final
no âmbito do Poder Executivo e envio do projeto de Lei Orçamentária Anual ao
Poder Legislativo até 31 de agosto. Por isso, para que tudo aconteça até tal
data, o processo já começa nas primeiras semanas do ano.

Percebe-se que, por mais bem preparadas e dedicadas que sejam as equipes
da área de planejamento e orçamento dos órgãos, algumas despesas podem
apresentar-se insuficientemente dotadas no ano seguinte. Também pode
ocorrer a necessidade de realização de novas despesas, portanto, que nem
foram computadas na LOA. Ainda, podemos nos ver diante de uma situação
imprevisível e urgente, como uma calamidade pública, que exige uma atitude
rápida e objetiva do administrador público. Em outras situações, pode ser
constatado que algumas despesas não são mais necessárias. A fim de dar
alguma flexibilidade ao gestor público, principalmente devido a esse lapso
temporal entre a elaboração e a execução do orçamento anual, os créditos
orçamentários iniciais podem sofrer alterações qualitativas e quantitativas por
meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações
de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei
orçamentária.

Segundo o Manual Técnico de Orçamento, as alterações qualitativas e


quantitativas do orçamento viabilizam a realização anual dos programas

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mediante a alocação de recursos para as ações orçamentárias ou para a


criação de novos programas, e são de responsabilidade conjunta dos órgãos
central e setoriais e das unidades orçamentárias (UO).

A necessidade de alteração orçamentária pode ser identificada pela UO ou pelo


Órgão Setorial. Em qualquer caso, a solicitação de alteração deverá ser
elaborada de forma a atender às condições dispostas nas portarias da
Secretaria de Orçamento Federal que estabelecem procedimentos e prazos
para solicitação de alterações orçamentárias para o exercício.

As solicitações de alterações orçamentárias que tiverem início na UO deverão


ser elaboradas em seu momento específico no Sistema Integrado de
Planejamento e Orçamento – SIOP, que, em seguida, deve encaminhar a
solicitação para o respectivo órgão setorial. O Órgão Setorial correspondente
procederá a uma avaliação global da necessidade dos créditos solicitados e das
possibilidades de oferecer recursos compensatórios. Após a verificação do
crédito e a aprovação da sua consistência, os Órgãos Setoriais deverão
encaminhar à SOF as solicitações de créditos adicionais de suas unidades.

Ao receber a solicitação de crédito adicional, a SOF elabora o pleito de


créditos e, por meio de uma análise criteriosa da solicitação, decide por
atendê-la ou não. Os Analistas de Planejamento e Orçamento da SOF
verificam se a solicitação está em conformidade com a metodologia utilizada
e se atende aos parâmetros legais vigentes, fazem os ajustes necessários e
avaliam a viabilidade de atendimento da solicitação. Caso seja aprovado o
pedido de crédito adicional, serão preparados pela SOF os atos legais
necessários à formalização da alteração no orçamento. Por exemplo, caso se
trate de um crédito suplementar dependente de autorização legislativa, caberá
à SOF a elaboração do projeto de lei correspondente.

Quando eu era Analista de Planejamento e Orçamento (APO), minha maior


carga de trabalho ocorria nos períodos em que as UOs solicitavam as
alterações orçamentárias (por meio dos créditos adicionais) para os órgãos
setoriais, os quais enviavam para nós lá da SOF. O interessante era que
quando fui Tenente do Exército elaborava, no máximo, documentos para o
comandante da Organização Militar. Quando fui APO na SOF, elaborava os
Projetos de Lei de créditos que seriam enviados ao Congresso e a exposição de
motivos (justificativas dos créditos) que começavam com algo como
“Excelentíssimo Senhor Presidente da República”. Rsrs. Claro que havia toda
uma hierarquia para reler e revisar o que eu escrevia como APO em início de
carreira, mas era bastante interessante e foi uma ótima experiência para mim.

Continuando o nosso assunto, em outras palavras, as dotações inicialmente


aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para a realização dos
programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade de realização de

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despesa inicialmente não autorizada. Assim, a LOA poderá ser alterada no


decorrer de sua execução por meio de créditos adicionais.

Os créditos adicionais são alterações qualitativas e quantitativas realizadas no


orçamento. Segunda a Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as
autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente
dotadas na Lei de Orçamento1.

O ato que abrir o crédito adicional, que poderá ser um decreto, uma medida
provisória ou uma lei, de acordo com sua classificação, deve indicar a
importância, a espécie e a classificação da despesa até onde for possível.

Segundo a Lei 4.320/1964:


“Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do
mesmo e a classificação da despesa, até onde for possível”.

Os créditos adicionais classificam-se em:


 Suplementares: são os créditos destinados a reforço de dotação
orçamentária.
 Especiais: são os créditos destinados a despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica.
 Extraordinários: são os créditos destinados a despesas urgentes e
imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção intestina ou
calamidade pública.

Créditos
Adicionais

Créditos Adicionais Suplementares Especiais Extraordinários

O crédito suplementar incorpora-se ao orçamento, adicionando-se à dotação


orçamentária que deva reforçar, enquanto os créditos especiais e
extraordinários conservam sua especificidade, demonstrando-se as despesas
realizadas à conta destes, separadamente.

Nesse sentido, entende-se que o reforço de um crédito especial ou de um


crédito extraordinário deve dar-se, respectivamente, pela regra prevista nos
respectivos créditos ou, no caso de omissão, pela abertura de novos créditos
especiais e extraordinários.

1
Art. 40 da Lei 4320/1964.

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Relembro que “os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes


orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do
regimento comum2”. Assim, os projetos de lei dos créditos adicionais são
apreciados da mesma forma que os projetos do PPA, da LDO e da LOA.

A todo ano as LDOs determinam que cada projeto de lei e a respectiva lei de
créditos adicionais deverão restringir-se a uma única espécie de crédito.
Exemplificando, uma mesma lei não pode versar ao mesmo tempo sobre
créditos suplementares e especiais. Pode haver a reunião de várias
solicitações de créditos suplementares em uma lei, outra reunião de créditos
especiais em outra lei, porém não pode haver uma só lei com créditos
suplementares e especiais simultaneamente.

No que se refere às emendas parlamentares e aos projetos de lei de créditos


adicionais, são aplicadas as mesmas regras referentes ao Projeto de Lei
Orçamentária Anual, relacionadas ao processo orçamentário.

A SOF procederá à efetivação, no SIOP, dos créditos publicados e transmitirá


as informações à Secretaria do Tesouro Nacional – STN, para que seja
efetuada a sua disponibilização no Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal – SIAFI, por intermédio de notas de dotação
para que as unidades gestoras possam utilizar os respectivos créditos.

(CESPE – Auditor -Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) Alterações


orçamentárias são feitas por meio de atos legais elaborados pela SOF.

Caso seja aprovado o pedido de crédito adicional, serão preparados pela SOF
os atos legais necessários à formalização da alteração no orçamento.
Resposta: Certa

(FCC – Analista – Contabilidade - CNMP-2015) Os projetos de lei


relativos aos créditos adicionais e as autorizações para realização de
operações de créditos serão apreciados pelo Senado Federal na forma
do regimento interno.

Os projetos de lei relativos ao PPA, LDO e LOA e aos créditos adicionais serão
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento
comum (art. 166, caput, da CF/1988).
Resposta: Errada

2
Art. 166, caput, da CF/1988.

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2. CRÉDITOS SUPLEMENTARES

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação


orçamentária. Terão vigência limitada ao exercício em que forem autorizados e
sua abertura depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que
a justifique. A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura
de créditos suplementares até determinada importância ou percentual, sem a
necessidade de submissão do crédito ao Poder Legislativo. São autorizados
por lei (podendo ser a própria LOA ou outra lei especial), porém são
abertos por decreto do Poder Executivo. Na União, para os casos em que haja
necessidade de outra lei específica, são considerados autorizados e abertos
com a sanção e publicação da respectiva lei.

O crédito suplementar é a única espécie de crédito adicional que é exceção ao


princípio orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei
orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à
fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para
abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de
crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

Como exemplo, considere que os valores aprovados na LOA sejam insuficientes


para a duplicação do número de provas do Exame Nacional de Ensino Médio –
ENEM, o qual é realizado pelo Ministério da Educação. Nesse caso, o referido
ministério poderá solicitar ao Poder Executivo a abertura de créditos
suplementares para reforçar a dotação orçamentária correspondente.

JANELA ORÇAMENTÁRIA

A “janela orçamentária” é uma má utilização do mecanismo de crédito


adicional suplementar. É uma dotação simbólica, na lei orçamentária, em
valor significativamente inferior ao custo da ação correspondente, com a
finalidade de viabilizar, mediante pressões políticas, futuras suplementações
(exemplo: dotação de R$ 10.000,00 na LOA de um estado para a reforma
da Assembleia Legislativa). É um artifício político para esconder programas
prioritários cujas despesas não deveriam chamar a atenção ou até mesmo
esconder uma ação do governo que será negociada durante o ano.

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(CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) A lei


orçamentária anual (LOA) pode conter dispositivo que autorize a
abertura de crédito destinado a atender a dotação não prevista no
programa de trabalho inicialmente aprovado.

O crédito suplementar é a única espécie de crédito que é exceção ao princípio


orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual
não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,
não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.

Assim, a lei orçamentária anual (LOA) não pode conter dispositivo que
autorize a abertura de crédito especial, ou seja, aquele destinado a atender a
dotação não prevista no programa de trabalho inicialmente aprovado.

Resposta: Errada

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3. CRÉDITOS ESPECIAIS

Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja


dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei. Sua abertura
também depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que a
justifique. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em
que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites
dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro
subsequente. Nesse caso, a reabertura do crédito é facultativa, limitada ao
saldo remanescente, e novo ato da Administração Pública deverá reabri-lo.

São autorizados por lei especial (não pode ser na LOA), porém, são
abertos por decreto do Poder Executivo. Na União, são considerados
autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

Como exemplo, suponha que o Ministério da Educação planeje criar uma nova
ação visando fomentar a educação profissional, a qual não estava prevista na
LOA. Nessa situação, a abertura de crédito especial poderá suprir a dotação
orçamentária do montante necessário.

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Segundo o art. 168 da nossa Constituição, os recursos correspondentes às


dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e
especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do
Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues, em
duodécimos, até o dia 20 de cada mês. O artigo ainda ressalta que será na
forma da lei complementar, que ainda não foi editada.

(CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) A alteração


orçamentária suplementar visa atender despesas para as quais não
exista dotação específica na LOA.

A alteração orçamentária especial visa atender despesas para as quais não


exista dotação específica na LOA.
Resposta: Errada

(ESAF – Procurador da Fazenda Nacional – 2015) Sempre há


necessidade de autorização legislativa para abertura de crédito
especial.

São autorizados por lei, ou seja, sempre há necessidade de autorização


legislativa para abertura de crédito especial.
Resposta: Certa

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4. CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade
pública, conforme rol exemplificativo apresentado pelo art. 167 da CF/1988.
A indicação da fonte de recursos é facultativa, ou seja, não depende da
existência de fontes de recursos disponíveis para a sua abertura. Serão
abertos por medida provisória, no caso federal e de entes que possuem
tal instrumento, e por decreto do Poder Executivo para os demais
entes, dando imediato conhecimento deles ao Poder Legislativo. Os créditos
extraordinários não poderão ter vigência além do exercício em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro
meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos,
poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. Nesse caso, a
reabertura do crédito é facultativa, limitada ao saldo remanescente, e novo ato
da Administração Pública deve reabri-lo.

Todas as espécies de créditos seguem o princípio da quantificação dos créditos


orçamentários, o qual determina que todo crédito na LOA seja autorizado com
uma respectiva dotação, limitada, ou seja, cada crédito deve ser acompanhado
de um valor determinado. Mesmo o crédito extraordinário, que decorre de uma
situação urgente e imprevisível, deve possuir uma dotação limitada, não
admitindo valores indeterminados. Caso se constate que o valor foi
insuficiente, um novo crédito deve ser aberto.

Como exemplo, considere que em razão de enchentes foi decretada situação


de calamidade pública de determinada região de nosso País. O crédito
extraordinário poderá ser usado para a reconstrução de cidades atingidas por
tais eventos da natureza.

Vimos que os créditos adicionais especiais e


extraordinários autorizados nos últimos quatro meses
do exercício podem ser reabertos no exercício seguinte
pelos seus saldos, se necessário, e, neste caso, viger até
Exceções ao princípio o término desse exercício financeiro.
orçamentário da Por esse motivo, alguns autores consideram que se trata
anualidade de exceções ao princípio orçamentário da anualidade.

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Vale ressaltar a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre o tema:

I) Segundo o STF, a lei de conversão não convalida os vícios


existentes na medida provisória. Isso significa que uma medida provisória
que nasceu com um vício insanável, não se torna válida com a aprovação pelo
Poder Legislativo e a consequente conversão em lei.
II) Ainda, consoante a Corte Suprema, compete ao STF verificar a
imprevisibilidade ou não de um crédito orçamentário para o fim de
julgar a possibilidade ou não de ele constar como crédito
extraordinário em medida provisória, dado que essa espécie normativa
não pode veicular nenhum outro tipo de crédito orçamentário. Além dos
requisitos de relevância e urgência, a Constituição exige que a abertura do
crédito extraordinário seja feita apenas para atender a despesas imprevisíveis
e urgentes. Ao contrário do que ocorre em relação aos requisitos de relevância
e de urgência, que se submetem a uma ampla margem de discricionariedade
por parte do Presidente da República, os requisitos de imprevisibilidade e de
urgência recebem densificação normativa da Constituição. Os conteúdos
semânticos das expressões “guerra”, “comoção interna” e “calamidade pública”
constituem vetores para a interpretação/aplicação do art. 167, § 3º, c/c o art.
62, § 1º, I, “d”, da Constituição. “Guerra”, “comoção interna” e “calamidade
pública” são conceitos que representam realidades ou situações fáticas de

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extrema gravidade e de consequências imprevisíveis para a ordem pública e a


paz social, e que, dessa forma, requerem, com a devida urgência, a adoção de
medidas singulares e extraordinárias. Despesas correntes que não estejam
qualificadas pela imprevisibilidade ou pela urgência, não justificam a abertura
de créditos, sob pena de um patente desvirtuamento dos parâmetros
constitucionais que permitem a edição de medidas provisórias para a abertura
de créditos extraordinários.

A lei de conversão não convalida os vícios


existentes na medida provisória.

Compete ao STF verificar a imprevisibilidade ou


não de um crédito orçamentário para o fim de
julgar a possibilidade ou não de ele constar como
crédito extraordinário em medida provisória.

(FCC – Auditor Conselheiro Substituto –TCM/GO – 2015) Em situação


de guerra e comoção interna, podem ser abertos créditos
suplementares sem autorização legislativa.

Em situação de guerra e comoção interna, podem ser abertos créditos


extraordinários sem autorização legislativa (art. 167, § 3º, da CF/1988).
Resposta: Errada

(FCC – Auditor Conselheiro Substituto –TCM/GO – 2015) Em hipótese


alguma, os créditos especiais e extraordinários podem ser reabertos
no ano seguinte.

Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro


em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de
seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro
subsequente (art. 167, § 2º, da CF/1988).
Resposta: Errada

(CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) De acordo com


entendimento do STF, é inadmissível a edição de medida provisória
pelo Poder Executivo federal que determine a abertura de crédito
extraordinário em favor de órgãos componentes desse poder, caso não
estejam configuradas situações de guerra, comoção interna ou
calamidade pública.

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De acordo com o STF, “Guerra”, “comoção interna” e “calamidade pública” são


conceitos que representam realidades ou situações fáticas de extrema
gravidade e de consequências imprevisíveis para a ordem pública e a paz
social, e que, dessa forma, requerem, com a devida urgência, a adoção de
medidas singulares e extraordinárias. Despesas correntes que não estejam
qualificadas pela imprevisibilidade ou pela urgência, não justificam a abertura
de créditos, sob pena de um patente desvirtuamento dos parâmetros
constitucionais que permitem a edição de medidas provisórias para a abertura
de créditos extraordinários.
Resposta: Certa

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5. FONTES PARA A ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS

Para a abertura dos créditos suplementares e especiais, é necessária a


existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa. Ela deve, ainda, ser
precedida de exposição justificada.

Consideram-se recursos para esse fim, desde que não comprometidos3:


“I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício
anterior;
II – os provenientes de excesso de arrecadação;
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou
de créditos adicionais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que
juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las”.

É um conceito estudado na Contabilidade


Pública, que corresponde à diferença positiva
entre o ativo financeiro e o passivo financeiro,
conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos
Superávit financeiro adicionais transferidos e as operações de
crédito a eles vinculadas4.

Excesso de arrecadação é o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a


mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a
tendência do exercício5.
Ressalta-se, ainda, que para o fim de apurar os recursos utilizáveis,
provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos
créditos extraordinários abertos no exercício6.

(CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Se a


arrecadação efetivamente realizada for maior que a prevista na lei
orçamentária anual, a diferença a maior poderá ser utilizada como
fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais.

3
Art. 43, § 1º, da Lei 4320/1964.
4
Art. 43, § 2º, da Lei 4320/1964.
5
Art. 43, § 3º, da Lei 4320/1964.
6
Art. 43, § 4º, da Lei 4320/1964.

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Uma das fontes para a abertura de créditos adicionais é o excesso de


arrecadação, que corresponde ao saldo positivo das diferenças acumuladas
mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda,
a tendência do exercício.
Resposta: Certa

(ESAF – Procurador da Fazenda Nacional – 2015) O superávit


financeiro apurado em balanço patrimonial de exercício anterior pode
ser usado como recurso para dar cobertura ao crédito suplementar.

O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial de exercício anterior é


uma das fontes para a abertura de créditos adicionais.
Resposta: Certa

Temos ainda mais uma fonte de recursos, segundo o art. 166 da CF/1988:
§ 8.º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto
de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares,
com prévia e específica autorização legislativa.

O Decreto-Lei 200/1967 já definia ainda como fonte de recursos para créditos


adicionais a reserva de contingência:
Art. 91. Sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual
poderá conter dotação global não especificamente destinada a determinado
órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos
recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais

De acordo com a LRF, a LOA conterá reserva de contingência, cuja forma de


utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, será
estabelecida na LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e
outros riscos e eventos fiscais imprevistos. Poderá ser utilizada para abertura
de créditos adicionais, desde que definida na lei de diretrizes orçamentárias.
Finalmente, tem-se a Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor –
RPPS, a qual também poderá ser utilizada durante o exercício, caso necessário,
para a abertura de créditos adicionais com o objetivo de atender a
compromissos desse regime. Assim, é uma fonte específica para atender à
RPPS, que não pode ser utilizada em outras situações.

Dessa forma, temos as fontes para a abertura de créditos adicionais:

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(FGV – Analista Administrativo – TJ/SC – 2015) O excesso de


arrecadação é uma fonte prevista em lei, cuja apuração do saldo
disponível deve excluir as operações de crédito vinculadas.

Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de


arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários
abertos no exercício (art. 43, § 4º, da Lei 4.320/64).
Resposta: Errada

(ESAF – Procurador da Fazenda Nacional – 2015) Os recursos que, em


decorrência de veto, ficarem sem despesas correspondentes não
poderão ser utilizados mediante crédito suplementar.

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Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei


orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares,
com prévia e específica autorização legislativa.
Resposta: Errada

Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do


valor global do orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. O aumento
ocorre quando as fontes são excesso de arrecadação, superávit financeiro do
balanço patrimonial do exercício anterior e operações de créditos autorizadas
para esse fim. Quando o crédito advier das fontes anulação total ou parcial de
dotação, reserva de contingência ou recursos sem despesas correspondentes, o
montante final de receitas e despesas não será alterado, logo, o valor global da
LOA permanecerá o mesmo.

Algumas observações são importantes no que se refere às fontes para abertura


de créditos adicionais:
 O produto das operações de crédito autorizadas, em forma que
juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las, constitui fonte de
recursos para fins de abertura de créditos adicionais. No entanto, as
operações de crédito por antecipação de receita orçamentária são
receitas extraorçamentárias destinadas a atender insuficiência de caixa e
não podem ser utilizadas para fins de abertura de créditos adicionais.
 O superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior é
fonte de recurso, porém, o valor do déficit financeiro não deve ser
abatido das outras fontes.
 Apenas o cancelamento de restos a pagar não é fonte de recursos.
Somente poderá ser utilizado como fonte no exercício seguinte ao do
cancelamento quando de tal anulação resultar superávit financeiro.
 As despesas contingenciadas não são fontes de recursos. Elas se referem
às despesas que tiveram limitação de empenho e movimentação
financeira após ser verificado que, ao final de um bimestre, a realização
da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado
primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais da LDO.
Não se confunde com a reserva de contingência, a qual é uma fonte.
 A economia de despesa, a qual ocorre quando a despesa executada
durante o exercício é menor que a despesa fixada na LOA, não é fonte
de recursos.
 Não se confunde fonte de recursos para créditos adicionais com fonte de
recursos para emendas à LOA. Esta última terá como fonte apenas as
anulações de despesas, excluindo a dotação para pessoal e seus
encargos, serviço da dívida e transferências tributárias constitucionais
para Estados, municípios e Distrito Federal.
 Segundo o art. 4º da LRF, integrará o projeto da LDO o Anexo de
Metas Fiscais, que conterá as metas anuais, em valores correntes e

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constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e


primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se
referirem e para os dois seguintes. Consoante esse dispositivo, as LDOs
todos os anos dispõem que as alterações promovidas na programação
orçamentária têm que se compatibilizar com a obtenção da meta de
resultado primário estabelecida no Anexo de Metas Fiscais

(CESPE – Técnico de Nível Superior – ENAP - 2015) Em determinado


órgão, ao longo do exercício, até o mês de junho, foi acumulado um
excesso de arrecadação de R$ 600.000,00, havendo poucas
perspectivas de a arrecadação continuar mantendo-se acima das
previsões para os meses seguintes. Paralelamente, as despesas
empenhadas ficaram abaixo das autorizadas em R$ 450.000,00, e
somente R$ 380.000,00 foram pagos. Considerando-se essa situação
hipotética, é correto afirmar que o referido órgão poderá pleitear a
abertura de um crédito especial, de até R$ 600.000,00, caso necessite
de um crédito para novo projeto de investimentos, não programado
inicialmente.

Vamos à análise:
_ Excesso de arrecadação = + R$600.000,00;
_ Economia de despesa: ocorre quando a despesa executada durante o
exercício é menor que a despesa fixada na LOA. A questão informa que a
economia foi de R$ 450.000,00, pois as despesas empenhadas ficaram abaixo
das autorizadas em R$ 450.000,00. Entretanto, a economia de despesa não é
fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais. Ainda, valores pagos
também não interferem nas fontes = Zero
Total = R$600.000,00

Com base nesses dados e informações, concluiu-se pela possibilidade de


abertura de crédito especial de até R$600.000,00.
Resposta: Certa

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6. VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA

O art. 167 da CF/1988 estabelece diversas vedações em matéria orçamentária.


São artigos que visam proteger a sociedade e direcionam para a gestão
responsável dos recursos públicos. Evitam que a administração orçamentária
fique à mercê de interesses exclusivamente de governos.

Algumas dessas vedações nós já vimos nas primeiras aulas. Vamos consolidá-
las:

Art. 167. São vedados:


I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária
anual;

Coerente com o princípio da universalidade, tal inciso veda iniciativas de


despesas que não estejam previstas na LOA. As iniciativas dos gestores
públicos de natureza orçamentária não podem ficar de fora da LOA. Caso seja
necessária a realização de uma despesa sem previsão orçamentária, a
alternativa é recorrer à abertura de créditos adicionais especiais.

II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que


excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

Se não são permitidas iniciativas de despesas não previstas na LOA, também


há limites para aquelas previstas. O teto para a realização de despesas, ainda
que se trate apenas de assunção de obrigações diretas, está restrito ao valor
do crédito previsto na LOA ou ao crédito adicional já aprovado. Caso seja
necessário exceder o teto orçamentário, deve se recorrer à abertura de
créditos adicionais suplementares.

III - a realização de operações de créditos que excedam o montante


das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo
Poder Legislativo por maioria absoluta;

Essa norma, conhecida como “regra de ouro”, objetiva dificultar a


contratação de empréstimos para financiar gastos correntes, evitando que o
ente público tome emprestado de terceiros para pagar despesas de pessoal,
juros ou custeio.
No que se refere às receitas, não são todas as receitas de capital que entram
na apuração da regra de ouro, são apenas as operações de crédito. Por outro
lado, no que tange às despesas, são todas as despesas de capital: “(...)
realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas
de capital (...)”.

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IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,


ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a
que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as
ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e
desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da
administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos
arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às
operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165,
§ 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

É o princípio orçamentário da não vinculação de receitas, o qual dispõe


que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para
atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia


autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

Tal inciso versa exclusivamente sobre os créditos adicionais suplementares e


especiais. A abertura dessas duas espécies está sujeita à prévia autorização
legislativa. No caso dos suplementares tal autorização pode constar na própria
LOA, pois se trata de uma das exceções ao princípio da exclusividade. Também
nessas duas espécies é obrigatória a indicação da fonte de recursos.

VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos


de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para
outro, sem prévia autorização legislativa;

É o princípio orçamentário da proibição do estorno, o qual determina que o


administrador público não pode transpor, remanejar ou transferir recursos
sem autorização legislativa. A exceção a tal princípio está no § 5º abaixo.

VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

É o princípio orçamentário da quantificação dos créditos orçamentários, o qual


veda a concessão ou a utilização de créditos ilimitados.

VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos


dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade
ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos
mencionados no art. 165, § 5º;

É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos


orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir
déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive daqueles que compõem os
próprios orçamentos previstos na LOA.

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Só é permitido que recursos públicos oriundos dos orçamentos fiscal e da


seguridade social sejam utilizados para suprir déficits particulares se houver
autorização legislativa. A LOA deve ter como finalidade o interesse público.
O orçamento das estatais não se sujeita a tal regra, pois, ao serem autorizados
os investimentos das próprias empresas estatais não dependentes que o
compõe, seus recursos não poderiam ser repassados a terceiros.

IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia


autorização legislativa.

De acordo com o inciso IX, é proibida a instituição de fundos de qualquer


natureza, sem prévia autorização legislativa. Podemos dizer, em outras
palavras, que é permitida a instituição de fundos de qualquer natureza desde
que com prévia autorização legislativa.

X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de


empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos
Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de
despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.

Tal dispositivo veda a entrega voluntária de recursos a outro ente da


Federação para o pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e
pensionista.

XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de


que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas
do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de
que trata o art. 201.

Tal inciso veda a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios


do regime geral de previdência social com recursos provenientes das
contribuições sociais a seguir: do empregador, da empresa e da entidade a ela
equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais
rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física
que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; e do trabalhador e
dos demais segurados da previdência social.

A finalidade desse inciso é preservar as contribuições previdenciárias,


obrigando-as a serem utilizadas apenas para honrar os benefícios. A
previdência social deverá ser organizada sob a forma de regime geral, de
caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que
preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Essa vedação visa exatamente
permitir tal equilíbrio.

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Os parágrafos do art. 167 ainda ressaltam que:


§ 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual,
ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade.

Tal parágrafo exige que os investimentos que ultrapassem o exercício


financeiro só podem ser iniciados se estiverem previamente incluídos no PPA
ou, pelo menos, que haja uma lei que autorize a sua inclusão. Em caso de
descumprimento, sujeita o gestor público a crime de responsabilidade.

§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no


exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de
autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

Trata-se de disposição constitucional direcionada aos créditos adicionais


especiais e extraordinários, que autoriza a reabertura dessas espécies no
exercício seguinte, pelos seus saldos, caso o ato de autorização seja
promulgado nos últimos quatro meses do exercício. Tal prerrogativa não
alcança os créditos adicionais suplementares.

§ 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para


atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de
guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto
no art. 62.

Novamente uma disposição constitucional direcionada aos créditos adicionais,


só que alcançando apenas os extraordinários. Trata-se do próprio conceito de
crédito extraordinário.

§ 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos


impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que
tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de
garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para
com esta.

Trata-se de mais uma exceção ao princípio orçamentário da não afetação de


receitas, direcionada aos entes subnacionais, complementando o inciso IV do
art. 167. Tal parágrafo dispõe que é permitida a vinculação para a prestação
de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com
esta de receitas próprias geradas por diversos impostos previstos na
Constituição Federal, oriundos das competências estadual e municipal e de

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repartições tributárias que devem ser entregues aos estados e ao Distrito


Federal.

§ 5º A transposição, o remanejamento ou a
transferência de recursos de uma categoria de programação para outra
poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia
e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos
restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem
necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI
deste artigo.

Vimos no inciso VI que o princípio orçamentário da proibição do estorno


determina que o administrador público não pode transpor, remanejar ou
transferir recursos sem autorização legislativa. Entretanto, este paragrafo
quinto (acrescido pela Emenda Constitucional nº 85, de 26 de fevereiro de
2015) apresenta uma exceção: ato do Poder Executivo, sem necessidade
da prévia autorização legislativa, poderá transpor, remanejar ou transferir
recursos de uma categoria de programação no âmbito das atividades de
ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de
projetos restritos a essas funções.

(CESPE – Agente Administrativo - DPU – 2016) Em caráter de urgência,


é permitido iniciar programas que não estejam incluídos na LOA.

É vedado início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária


anual (art. 167, I, da CF/ 1988). Não existe a exceção trazida na questão. Já a
abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção
interna ou calamidade pública (art. 167, § 3º, da CF/1988).
Resposta: Errada

(FCC – Auditor Conselheiro Substituto – TCM/GO – 2015)


Transferências voluntárias da União não podem financiar despesa de
pessoal do município beneficiado.

É vedada a transferência voluntária de recursos e a concessão de


empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e
Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com
pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios (art. 167, X, da CF/1988).

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Resposta: Certa

(FCC – Auditor Conselheiro Substituto –TCM/GO – 2015) em caso de


calamidade pública, é possível realizar despesa que excede o saldo
orçamentário.

É vedada a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que


excedam os créditos orçamentários ou adicionais (art. 167, II, da CF/1988).
Resposta: Errada

(FCC – Analista – Contabilidade - CNMP-2015) É vedado o início de


programas ou projetos, não incluídos na lei orçamentária anual, exceto
para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as
decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

É vedado início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária


anual (art. 167 I, da CF/ 1988). Não existe a exceção trazida na questão. Já a
abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção
interna ou calamidade pública (art. 167 § 3º, da CF/ 1988).
Resposta: Errada

(ESAF – Procurador da Fazenda Nacional – 2015) Sempre há


necessidade de autorização legislativa para instituição de fundos.

É vedada a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização


legislativa (art. 167, IX, da CF/1988).
Resposta: Certa

(ESAF – Procurador da Fazenda Nacional – 2015) Sempre há


necessidade de autorização legislativa para utilização de recursos do
orçamento fiscal para suprir necessidade ou cobrir déficit de
empresas.

É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos


orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir
déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive daqueles que compõem os
próprios orçamentos previstos na LOA (art. 167, VIII, da CF/1988).
Resposta: Certa

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MEMENTO III

QUADRO COMPARATIVO DOS CRÉDITOS ADICIONAIS

CRÉDITOS
SUPLEMENTARES ESPECIAIS EXTRAORDINÁRIOS
ADICIONAIS

Destinados a
Destinados a despesas
Reforço de dotação despesas para as
urgentes e
FINALIDADE orçamentária já prevista quais não haja
imprevisíveis.
na LOA. dotação orçamentária
específica.

Independe de
É anterior à abertura
É anterior à abertura do autorização legislativa
do crédito. São
crédito. São autorizados prévia. Após a sua
AUTORIZAÇÃO autorizados por Lei
por lei (podendo ser já na abertura deve ser
LEGISLATIVA específica (não pode
própria LOA ou em outra dado imediato
ser na LOA).
lei específica). conhecimento ao
Poder Legislativo.

Abertos por decreto do Abertos por Medida


Abertos por decreto
Poder Executivo. Na Provisória, no caso
do Poder Executivo.
União, para os casos em federal e de entes que
Na União são
que haja necessidade de possuem previsão
considerados
ABERTURA outra lei específica, são deste instrumento; e
autorizados e abertos
considerados autorizados por decreto do Poder
com a sanção e
e abertos com a sanção e Executivo, para os
publicação da
publicação da respectiva demais entes que não
respectiva lei.
lei. possuem MP.

INDICAÇÃO DA
ORIGEM DOS Obrigatória Obrigatória Facultativa
RECURSOS

Vigência limitada ao exercício em que forem


autorizados, salvo se o ato de autorização for
Vigência limitada ao
promulgado nos últimos quatro meses daquele
VIGÊNCIA exercício em que forem
exercício, casos em que, reabertos nos limites
autorizados.
dos seus saldos, poderão viger até o término
do exercício financeiro subsequente.

FONTES PARA A ABERTURA DE CRÉDITOS SUPLEMENTARES OU ESPECIAIS

Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

Excesso de arrecadação;

Anulação total ou parcial de dotações;

Operações de créditos;

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Reserva de contingência;

Recursos sem despesas correspondentes.

Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação,


deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

Na utilização do superávit financeiro devem-se conjugar os saldos dos créditos adicionais


transferidos (provenientes do exercício anterior) e as operações de crédito a eles vinculadas.

Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do valor global do


orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. O aumento ocorre quando as fontes são
excesso de arrecadação, superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior e
operações de créditos autorizadas para esse fim. Quando o crédito advier das fontes anulação
total ou parcial de dotação, reserva de contingência ou recursos sem despesas
correspondentes, o montante final de receitas e despesas não será alterado, logo o valor
global da LOA permanecerá o mesmo.

VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA

Início de programas ou projetos não incluídos na LOA.

Realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos


orçamentários ou adicionais.

Realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital,


ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.

Princípio da não vinculação de receitas, Princípio da proibição do estorno


e Princípio da quantificação dos créditos orçamentários.

Utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da


seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos.

Instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

Transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação


de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para
pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do DF e dos
Municípios.

Realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência


social com recursos provenientes das contribuições sociais.

Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado
sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
crime de responsabilidade.

Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem


autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao

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orçamento do exercício financeiro subsequente.

A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas


imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade
pública.

A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de


programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência,
tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas
funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa.

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Teoria e Questões Comentadas
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QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC

CRÉDITOS ADICIONAIS

1) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) Até


mesmo um planejamento bem feito pode necessitar de alterações em
razão de fatos supervenientes. Assim, as autorizações de despesas não
computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento são
denominadas
(A) reforço técnico-contábil.
(B) despesas emergenciais.
(C) débitos contingentes.
(D) créditos adicionais.
(E) dotações não estimadas.

São créditos adicionais as autorizações de despesa não computadas ou


insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento (art. 40 da Lei 4.320/1964).
Resposta: Letra D

2) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) No mês


de março de 2015, o Secretário da Fazenda do Estado do Cerrado do
Norte solicitou ao setor de contabilidade que procedesse a reserva de
recursos orçamentários, no valor de R$ 60.000,00, destinados à
aquisição de vinte computadores para o departamento de rendas
mobiliárias.
O contador chefe manifestou-se, informando que na lei orçamentária
para o exercício de 2015 não consta dotação orçamentária específica
para a aquisição de computadores. Assim, deve o Poder Executivo, nos
termos da Lei Federal nº 4.320/1964, abrir um crédito adicional
(A) especial.
(B) extraorçamentário.
(C) suplementar.
(D) ordinário.
(E) extraoficial.

Os créditos especiais são destinados a despesas para as quais não haja


dotação orçamentária específica.
Resposta: Letra A

3) (FCC – Analista – Gestão Pública – CNMP - 2015) O Município de


Águas Escassas decretou estado de calamidade pública, em novembro
de 2014, por causa da estiagem que atingia a região, sendo necessária

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a abertura de crédito adicional para a realização de despesa


imprevisível na Lei Orçamentária Anual, com obras para o
enfrentamento dos efeitos da estiagem. Neste caso, de acordo com a
Lei no 4.320/64, o Poder Executivo deveria abrir crédito adicional:
(A) especial, desde que houvesse superávit financeiro do exercício
anterior.
(B) extraordinário, após autorização do Poder Legislativo
(C) especial, desde que houvesse excesso de arrecadação
(D) suplementar, desde que houvesse anulação de despesa corrente.
(E) extraordinário, podendo ser reaberto no limite do seu saldo no
exercício de 2015.

a) c) e d) Erradas. No caso de calamidade pública deve ocorrer a abertura de


crédito extraordinário para atender a despesas imprevisíveis e urgentes.

b) Errada. No caso de calamidade pública deve ocorrer a abertura de crédito


extraordinário para atender a despesas imprevisíveis e urgentes. Entretanto,
não há autorização legislativa prévia.

e) Correta. Os créditos especiais e extraordinários (como no caso em tela)


terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato
de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício (na
questão, foi em novembro), caso em que, reabertos nos limites de seus saldos,
serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. Assim,
o Poder Executivo deveria abrir crédito adicional extraordinário, podendo ser
reaberto no limite do seu saldo no exercício de 2015.

Resposta: Letra E

4) (FCC – Analista – Controle Interno - CNMP-2015) É permitido


incluir na Lei Orçamentária Anual − LOA autorização para o Poder
Executivo abrir créditos
(A) especiais e extraordinários.
(B) adicionais.
(C) suplementares e especiais.
(D) extraordinários.
(E) suplementares.

O crédito suplementar é a única espécie de crédito que é exceção ao princípio


orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual
não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,
não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.

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Resposta: Letra E

5) (FCC – Analista – Controle Interno - CNMP-2015) O saldo positivo


das diferenças acumuladas mês a mês, entre a receita prevista e a
realizada, considerando-se ainda a tendência do exercício, denomina-
se
(A) Economia Orçamentária.
(B) Superávit Orçamentário.
(C) Superávit Financeiro.
(D) Excesso de Arrecadação.
(E) Superávit Primário.

Excesso de arrecadação é o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a


mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a
tendência do exercício (art. 43, § 3º, da Lei 4320/1964).

Resposta: Letra D

6) (FCC – Analista – Contabilidade - CNMP-2015) Considere as


seguintes transações realizadas por determinada entidade do setor
público, no mês de março de 2015, a classificação da receita por
categoria econômica e a classificação dos créditos adicionais:

O valor do crédito adicional especial foi, em reais, de


(A) 430,00.
(B) 230,00.
(C) 300,00.
(D) 360,00.
(E) 260,00.

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Os créditos adicionais especiais são os destinados a despesas para as quais


não haja dotação orçamentária específica.
Valor na questão R$ 230,00.

Resposta: Letra B

7) (FCC – Analista Previdenciário – Administrativa – MANAUSPREV -


2015) O saldo da dotação orçamentária, em 31 de março de 2015, para
aquisição de material de consumo, de determinado ente da federação
era de R$ 2.500,00. Pretende o governante fazer uma aquisição deste
material, no valor de R$ 40.000,00. Para tanto deve abrir um crédito
adicional classificado como
(A) suplementar.
(B) extraorçamentário.
(C) especial.
(D) suprimento de recursos.
(E) extraordinário.

Os créditos adicionais suplementares são destinados ao reforço de dotação


orçamentária. Assim, no caso em tela, se a dotação foi insuficiente, deve-se
abrir um crédito adicional classificado como suplementar.

Resposta: Letra A

8) (FCC – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/PR - 2015) O


reforço de uma dotação que já existe na LOA - Lei Orçamentária Anual
deve ser efetuado com:
(A) a abertura de um crédito adicional suplementar.
(B) a anulação parcial de dotação.
(C) o excesso de arrecadação da receita.
(D) a abertura de um crédito adicional extraordinário.
(E) a abertura de um crédito adicional especial.

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação


orçamentária.

Resposta: Letra A

9) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade - TRF/3 – 2014) No mês


de outubro de 2013, o ordenador de despesa de um órgão do Poder
Judiciário certificou-se que a dotação orçamentária disponível para o
elemento de despesa Serviços de Consultoria era insuficiente para a
contratação de tais serviços necessários à implementação das
mudanças no Sistema de Contabilidade. Sendo assim, para realizar a

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despesa com Serviços de Consultoria, em outubro de 2013, deveria


ocorrer
(A) suprimento de fundo.
(B) remanejamento de recursos de um órgão para outro.
(C) abertura de crédito adicional especial.
(D) abertura de crédito adicional extraordinário.
(E) abertura de crédito adicional suplementar.

Os créditos adicionais suplementares são os destinados a reforço de


dotação orçamentária. É o caso em tela: reforço de dotação orçamentária para
a despesa com Serviços de Consultoria.

Resposta: Letra E

10) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/19 – Alagoas –


2014) Considere o balanço abaixo.

BALANÇO PATRIMONIAL - 31/12/12 (em R$)

ATIVO PASSIVO

ATIVO FINANCEIRO PASSIVO FINANCEIRO


Bancos ......................... 300,00 − Débitos de tesouraria.... 100,00
ATIVO PERMANENTE PASSIVO PERMANENTE
Bens imóveis.................. 200,00 − Contratos...................... 150,00
ATIVO REAL.................... 500,00 PASSIVO REAL.................. 250,00
ATIVO TOTAL.................. 600,00 ATIVO REAL LÍQUIDO....... 250,00
ATIVO COMPENSADO ..... 100,00 PASSIVO COMPENSADO.... 100,00
PASSIVO TOTAL................ 600,00

As autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente


dotadas na Lei Orçamentária Anual − LOA são denominadas créditos
adicionais, classificados como suplementares, especiais ou
extraordinários. Nos termos previstos na Lei nº 4.320/64, uma das
fontes legais de recursos para abertura tanto dos créditos
suplementares como dos especiais é o superávit financeiro apurado
em balanço patrimonial do exercício anterior. Com base nos dados do
balanço patrimonial dado, o superávit financeiro para a abertura
desses tipos de crédito adicional em 2013 é, em R$, igual a
(A) 300,00.
(B) 200,00.
(C) 500,00.

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(D) 250,00.
(E) 0,00.

O superávit financeiro corresponde à diferença positiva entre o ativo financeiro


(R$300,00) e o passivo financeiro (R$100,00), conjugando-se, ainda, os saldos
dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles
vinculadas.

Logo, superávit financeiro é de R$200,00 (R$300,00 – R$100,00).

As demais informações são irrelevantes para o que foi pedido da questão.

Resposta: Letra B

11) (FCC – Consultor Legislativo – Orçamento Público e


Desenvolvimento Econômico – Assembleia Legislativa/PE – 2014) A
Lei Federal nº 4.320/64 define créditos adicionais como as
autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente
dotadas na Lei Orçamentária. Os referidos créditos podem ser
a) extraordinários, destinados a reforço de dotação orçamentária.
b) suplementares, destinados a despesas urgentes e imprevistas.
c) especiais, destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica.
d) redutores, provenientes da anulação total ou parcial de dotações
orçamentárias.
e) excedentes, provenientes de excesso de arrecadação ou superávit
financeiro.

a) Errada. Os créditos suplementares são destinados a reforço de dotação


orçamentária.

b) Errada. Os créditos extraordinários são destinados a despesas urgentes e


imprevistas.

c) Correta. Os créditos especiais são destinados a despesas para as quais não


haja dotação orçamentária específica.

d) e e) Erradas. Não há créditos adicionais com a denominação de redutores,


tampouco denominados excedentes.

Resposta: Letra C

12) (FCC – Consultor Legislativo – Orçamento Público e


Desenvolvimento Econômico – Assembleia Legislativa/PE – 2014) O
superávit financeiro do exercício é apurado pela diferença entre

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(A) ativo circulante e passivo circulante.


(B) ativo não circulante e passivo não circulante.
(C) disponibilidade bruta de caixa e recursos vinculados.
(D) recursos não vinculados e disponibilidade líquida de caixa.
(E) ativo financeiro e passivo financeiro.

O Superávit Financeiro corresponde à diferença positiva entre o ativo


financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos
créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.

Resposta: Letra E

13) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/2 – São Paulo –


2014) Considere as informações sobre o orçamento da despesa,
referente ao exercício financeiro de X1, de uma entidade pública:
Elemento de Despesa: Despesa Fixada/Despesa Empenhada no 1º
semestre
Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil:
300.000,00/150.000,00
Obrigações Patronais: 100.000,00/50.000,00
Material de Consumo: 80.000,00/45.000,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica: 95.000,00/62.000,00
TOTAL: 575.000,00 307.000,00

Não há outras dotações orçamentárias consignadas à entidade pública.


O gestor público, no segundo semestre de X1, pretende realizar
despesa no valor total de R$ 50.000,00 com aquisição de
microcomputadores, cuja vida útil estimada é de 5 anos, necessários
para a expansão de um dos serviços prestados pela entidade. Sendo
assim, para a aquisição dos microcomputadores, deverá ocorrer
(A) a transferência de recursos para o elemento de despesa
equipamentos e material permanente, não sendo necessária
autorização legislativa.
(B) a abertura de créditos adicionais suplementares, após autorização
legislativa.
(C) a abertura de créditos adicionais especiais, após autorização
legislativa.
(D) a abertura de créditos adicionais extraordinários e, em seguida,
dar conhecimento ao Poder Legislativo.
(E) o superavit financeiro do exercício de X1 para a abertura de
créditos adicionais.

Não é necessária nenhuma conta.

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Não há no orçamento da entidade dotação para a aquisição de material


permanente, como é o caso da aquisição de computadores.

Logo, para a referida aquisição, é necessária a abertura de créditos


adicionais especiais, após autorização legislativa, pois é a espécie
destinada a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

Resposta: Letra C

14) (FCC – Agente Legislativo – Assembleia Legislativa/PE – 2014)


Em um determinado Estado brasileiro, movimentos populares
reivindicatórios de rua foram tomando vulto cada vez maior, a ponto
de representar séria ameaça à vida e ao patrimônio das pessoas,
criando uma situação social sem precedentes naquele Estado. Em
razão disso, as autoridades estaduais decidiram que seria necessário
equipar, com urgência, a polícia estadual local, com elementos
tecnológicos e humanos capazes de enfrentar o aumento da violência.
Como essa situação de comoção intestina não tinha sequer sido
prevista por ocasião da elaboração da lei orçamentária, gastos dessa
natureza não chegaram a ser previstos no orçamento estadual para
aquele exercício. Com base no disposto na Lei Federal nº 4.320/64, e
como resultado dessa falta de previsão,
(A) poderá haver autorização para a realização de créditos adicionais,
classificados como ordinários.
(B) poderá haver autorização para a realização de créditos adicionais,
classificados como suplementares.
(C) poderá haver autorização para a realização de créditos adicionais,
classificados como urgentes.
(D) poderá haver autorização para a realização de créditos adicionais,
classificados como extraordinários.
(E) não poderá ser autorizada qualquer despesa dessa natureza, em
razão de falta de previsão orçamentária.

Os créditos adicionais extraordinários são os destinados a despesas


urgentes e imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou
calamidade pública.

Resposta: Letra D

15) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014)


O mecanismo de ajuste orçamentário destinado a corrigir distorções
durante a execução do orçamento denomina-se crédito
(A) adicional.
(B) extraordinário.
(C) especial.

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(D) suplementar.
(E) orçamentário.

Em outras palavras, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem


revelar-se insuficientes para a realização dos programas de trabalho, ou pode
ocorrer a necessidade de realização de despesa inicialmente não autorizada.
Assim, a LOA poderá ser alterada no decorrer de sua execução por meio de
créditos adicionais.

Resposta: Letra A

16) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014)


Com relação aos créditos adicionais tratados na Lei nº 4.320/1964,
considere:
I. Créditos extraordinários serão abertos por lei específica e
autorizados por decreto.
II. Créditos especiais serão abertos por lei e autorizados por decreto.
III. A abertura de crédito extraordinário independe da existência de
recursos disponíveis.
IV. Crédito especial refere-se aquele destinado às despesas para as
quais não haja dotação específica, bem como aquele destinado ao
reforço de dotação pré-existente.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) II.
(B) I e IV.
(C) II e IV.
(D) I e II.
(E) III.

I) Errado. Créditos extraordinários serão abertos por medida provisória, no


caso federal e de entes que possuem tal instrumento, e por decreto do Poder
Executivo para os demais entes, dando imediato conhecimento deles ao Poder
Legislativo.

II) Errado. Créditos especiais serão autorizados por lei e abertos por
decreto.

III) Correto. A abertura de crédito extraordinário independe da existência de


recursos disponíveis.

IV) Errado. Crédito especial refere-se aquele destinado às despesas para as


quais não haja dotação específica. Entretanto, é o crédito suplementar aquele
destinado ao reforço de dotação pré-existente.

Logo, está correto o que se afirma apenas em III.

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Resposta: Letra E

(FCC – Analista Judiciário – Contabilidade - TRT/16 - Maranhão –


2014) Atenção: Para responder às duas questões seguintes, considere
os créditos adicionais previstos na Lei Federal nº 4.320/64 e as
informações abaixo.
O Senhor Prefeito do município de Águas Cristalinas determinou a
compra de seis ambulâncias para os hospitais públicos.
Preliminarmente a realização da despesa, o contador verificou que não
consta na Lei Orçamentária Anual para o exercício de 2014 dotação
específica.

17) Para viabilizar à aquisição das ambulâncias foi aberto um crédito


adicional classificado em
(A) especial.
(B) extraorçamentário.
(C) extraordinário.
(D) suplementar.
(E) despesa de capital.

Os créditos especiais são destinados a despesas para as quais não haja


dotação orçamentária específica.

Resposta: Letra A

18) A abertura do crédito adicional visando à aquisição das


ambulâncias depende da existência de recursos disponíveis para
ocorrer a despesa. Dentre eles, considera-se recurso disponível
a) o superávit financeiro apurado durante a execução orçamentária do
exercício.
b) os resultantes da economia orçamentária.
c) o excesso de arrecadação das receitas extraorçamentárias.
d) os resultantes de anulação parcial ou total de despesas
empenhadas e não realizadas.
e) o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício
anterior.

a) Errada. Considera-se recurso disponível o superávit financeiro apurado em


balanço patrimonial do exercício anterior.

b) Errada. A economia de despesa, a qual ocorre quando a despesa executada


durante o exercício é menor que a despesa fixada na LOA, não é fonte de
recursos

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c) Errada. Considera-se recurso disponível o excesso de arrecadação das


receitas orçamentárias.

d) Errada. Consideram-se recursos disponíveis os resultantes de anulação


parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais,
autorizados em Lei.

e) Correta. Considera-se recurso disponível o superávit financeiro apurado em


balanço patrimonial do exercício anterior.

Resposta: Letra E

19) (FCC – Agente de Defensoria – Contador –DPE/SP - 2013) Os


créditos adicionais classificam-se em
(A) Suplementares, Especiais e Extraordinários.
(B) Complementares, Suplementares e de Calamidade Pública.
(C) Suplementares, de Reforço e Extraordinários.
(D) Complementares, Especiais e Extraordinários.
(E) Suplementares, Extraordinários e de Calamidade Pública.

Os créditos adicionais classificam-se em:


_ Suplementares: são os créditos destinados a reforço de dotação
orçamentária.
_ Especiais: são os créditos destinados a despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica.
_ Extraordinários: são os créditos destinados a despesas urgentes e
imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade
pública.

Resposta: Letra A

20) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa –TRT/9ª- 2013)


Durante a reestruturação de um dos departamentos administrativos de
uma entidade pública, surgiu a necessidade de adquirir dois novos
computadores e uma impressora. Todavia, na Lei Orçamentária Anual,
não havia dotação orçamentária específica para a aquisição de tais
itens, isso porque o gestor não conseguiu prever adequadamente
todos os recursos necessários para a reestruturação do departamento.
Sendo assim, para a aquisição dos computadores e impressora deve
ocorrer
(A) a reabertura de créditos adicionais suplementares.
(B) a abertura de créditos adicionais suplementares.
(C) a abertura de créditos adicionais extraordinários.
(D) o empenho do crédito para Reserva de Contingência.
(E) a abertura de créditos adicionais especiais.

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Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja


dotação orçamentária específica.

Logo, se na LOA não havia dotação orçamentária específica para a aquisição


dos itens mencionados, a aquisição deve ocorrer mediante a abertura de
créditos adicionais especiais.

Resposta: Letra E

21) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) A lei orçamentária anual não


conterá dispositivo estranho à previsão de receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de
créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda
que por antecipação de receita, nos termos da lei (art. 165, § 8º, da
CF).
Este dispositivo refere-se ao princípio da
(A) exclusividade, o qual é exceção a autorização de abertura de
créditos adicionais destinados a reforço de dotação orçamentária.
(B) programação, o qual é exceção a autorização de abertura de
créditos adicionais destinados a sanar despesas insuficientemente
dotadas no orçamento.
(C) transparência orçamentária, o qual é exceção a autorização de
abertura de créditos adicionais destinados a sanar despesas para as
quais não haja
dotação orçamentária específica.
(D) transparência orçamentária, o qual é exceção a autorização de
abertura de créditos adicionais destinados a sanar despesas
insuficientemente dotadas no orçamento.
(E) exclusividade, o qual é exceção a autorização de abertura de
créditos adicionais destinados a sanar despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica.

A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão de receita


e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para
abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito,
ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei (art. 165, § 8º, da
CF/1988). Trata-se do princípio da exclusividade.
Uma das exceções é a abertura de créditos suplementares, que é a espécie de
crédito adicional destinada a reforço de dotação orçamentária.

Resposta: Letra A

22) (FCC – Analista – Contabilidade –DPE/RS - 2013) Em relação aos


créditos adicionais, é correto afirmar:

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(A) entendem-se as autorizações de receitas não previstas e despesas


não computadas ou insuficientemente dotadas na lei orçamentária.
(B) os especiais são os destinados a reforço de dotação orçamentária.
(C) tem vigência até o término do exercício financeiro subsequente em
que foram autorizados, independentemente do mês de abertura.
(D) a vigência restringe-se ao exercício financeiro em que foram
autorizados, exceto os créditos especiais e extraordinários, abertos
nos últimos quatro meses do exercício financeiro, que poderão ter
seus saldos reabertos por instrumento legal apropriado, situação na
qual a vigência fica prorrogada até o término do exercício financeiro
subsequente.
(E) a vigência restringe-se ao exercício financeiro em que foram
autorizados independentemente do mês de sua abertura.

a) Errada. Segundo o art. 40 da Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as


autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente
dotadas na Lei de Orçamento.

b) Errada. Os créditos adicionais suplementares são os destinados a reforço


de dotação orçamentária.

c) e e) Erradas. d) Correta. Os créditos especiais e extraordinários terão


vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o
ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício,
casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o
término do exercício financeiro subsequente.

Resposta: Letra D

23) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/15 - 2013) Os


instrumentos de planejamento orçamentário são aditáveis. A previsão
de abertura de créditos suplementares até determinada importância
poderá integrar
(A) o Anexo de Metas Fiscais.
(B) o Anexo de Riscos Fiscais.
(C) a Lei Orçamentária Anual.
(D) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(E) o Plano Plurianual.

A lei orçamentária anual poderá conter autorização ao Poder Executivo para


abertura de créditos suplementares até determinada importância ou
percentual, sem a necessidade de submissão do crédito ao Poder Legislativo.

Resposta: Letra C

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24) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/5 – 2013) A


execução do orçamento do TRT/BA necessitou da abertura de crédito
adicional para reforço de dotação orçamentária. Nesse caso, deverá
ser aberto um crédito
(A) suplementar, autorizado por lei.
(B) especial, autorizado por lei.
(C) extraordinário, autorizado por lei.
(D) especial, autorizado por decreto do executivo.
(E) suplementar, autorizado por decreto do executivo.

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação


orçamentária. São autorizados por lei (podendo ser a própria LOA ou outra
lei especial).

Resposta: Letra A

25) (FCC – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/15 - 2013) O


TRT da 15ª Região decidiu adquirir 300 computadores para agilizar o
funcionamento dos Gabinetes dos Desembargadores. Todavia, há
previsão orçamentária apenas para a aquisição de 100 unidades. As
outras 200 poderão ser adquiridas desde que seja
(A) realizada a compra por meio de adiantamento de numerário.
(B) aberto crédito adicional suplementar.
(C) aberto crédito adicional especial.
(D) aberto crédito adicional extraordinário.
(E) recebida subvenção econômica.

Os créditos adicionais suplementares são os destinados a reforço de


dotação orçamentária. É o caso em tela: reforço de dotação orçamentária para
a aquisição de mais computadores.

Resposta: Letra B

26) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/15 - 2013)


Atenção: Considere o aspecto orçamentário e as informações abaixo
para responder à questão seguinte.
O município de Águas Frias do Norte durante a execução de seu
orçamento do exercício 2012 realizou as seguintes operações:

a. No mês de agosto de 2012 foi aberto um crédito adicional no valor


de R$ 140, destinado a aquisição de um terreno para construção do
hospital público, utilizando recursos por excesso de arrecadação, cuja
despesa NÃO havia dotação orçamentária específica.

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b. Do total das despesas correntes empenhadas no exercício de 2012


foi pago no próprio exercício o valor de R$ 250.

c. Receitas arrecadadas e despesas empenhadas no exercício de 2012.

Receitas arrecadadas − 2012 (Valor R$)


Rendimentos de Aplicações Financeiras ......................... 50
Operações de Crédito de Longo Prazo............................ 150
Aluguel de imóvel ............................................................ 40
Alienação de Bens Imóveis ............................................. 90
Multas e Juros de Mora ................................................... 30
Impostos e Taxas ............................................................ 340
Total ............................................................................... 700

Despesas Empenhadas − 2012 .....................................


Água, Luz e Telefone ...................................................... 60
Manutenção de Veículos ................................................. 70
Aquisição de um terreno ................................................. 110
Amortização de parcela de empréstimo de longo prazo .. 70
Juros e encargos da dívida de longo prazo ..................... 30
Locação de imóveis ......................................................... 50
Folha de Pagamento ....................................................... 160
Total ............................................................................... 550

O crédito adicional aberto no valor de R$ 140, nos termos da Lei


Federal nº 4.320/1964, classifica-se na modalidade
(A) suplementar.
(B) imobilizado.
(C) especial.
(D) extraordinário.
(E) obras e instalações.

Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja


dotação orçamentária específica.

No caso em tela, o crédito adicional para aquisição de um terreno para a


construção de um hospital foi aberto para uma despesa que não havia dotação
orçamentária específica. Logo, é um crédito especial.

Resposta: Letra C

27) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/6 - 2012) A


prefeitura ABC precisa executar no exercício de 2012 uma despesa
orçamentária relativa a Obras NÃO incluída na Lei Orçamentária do
referido exercício. A prefeitura deverá utilizar o crédito adicional

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(A) de fixação.
(B) suplementar.
(C) extraordinário.
(D) adicional.
(E) especial.

Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja


dotação orçamentária específica.

Resposta: Letra E

28) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade - TRF/2 - 2012) São


créditos adicionais especiais aqueles destinados a custear despesas
(A) de custeio com pessoal.
(B) com o pagamento dos juros da dívida pública interna.
(C) para as quais não haja dotação orçamentária específica.
(D) urgentes e imprevistas.
(E) cuja dotação orçamentária tenha sido insuficiente para sua
realização.

Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja


dotação orçamentária específica.

Resposta: Letra C

29) (FCC – Analista – Contabilidade –MPE/RN - 2012) Os créditos


especiais e extraordinários poderão ser reabertos nos limites de seus
saldos e incorporados ao orçamento do exercício financeiro
subsequente quando
(A) tiver autorização na Lei Orçamentária Anual.
(B) as despesas contratadas se estenderem até o exercício seguinte.
(C) o ato de autorização tenha sido promulgado nos últimos quatro
meses do exercício.
(D) tenha disponibilidade financeira para pagamento das despesas.
(E) houver urgência na realização das despesas.

Os créditos especiais e extraordinários não poderão ter vigência além do


exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que,
reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício
financeiro subsequente.

Resposta: Letra C

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30) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) Em


relação aos créditos adicionais, é correto afirmar:
(A) Os créditos adicionais complementares são destinados ao reforço
de dotação orçamentária.
(B) Todos os tipos de créditos adicionais devem ser autorizados
previamente por lei e abertos por decreto do Poder Executivo.
(C) Um dos tipos de recursos disponíveis que podem ser utilizados
para financiar créditos suplementares ou especiais é o proveniente do
excesso de arrecadação.
(D) Os créditos adicionais especiais são destinados ao financiamento
de despesas urgentes e imprevistas.
(E) Qualquer tipo de crédito adicional terá vigência adstrita ao
exercício financeiro em que forem abertos.

a) Errada. Os créditos adicionais suplementares são destinados ao reforço de


dotação orçamentária.

b) Errada. Os créditos adicionais extraordinários são abertos por medida


provisória.

c) Correta. O excesso de arrecadação é uma das fontes para a abertura de


créditos adicionais. O excesso de arrecadação é o saldo positivo das diferenças
acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada,
considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

d) Errada. Os créditos adicionais extraordinários são destinados ao


financiamento de despesas urgentes e imprevistas.

e) Errada. Os créditos especiais e extraordinários não poderão ter vigência


além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que,
reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do
exercício financeiro subsequente.

Resposta: Letra C

31) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRT/6 - 2012) Um dos


recursos para a abertura de créditos suplementares e especiais é o
superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício
anterior. O superávit financeiro, de acordo com a Lei Federal no
4.320/64, é
(A) a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro,
apenas.
(B) a diferença positiva entre os créditos a receber de curto prazo e as
obrigações a pagar vencíveis até o término do exercício seguinte.

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(C) a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro,


conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e
as operações de crédito a eles vinculadas.
(D) o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a
arrecadação prevista e a realizada, deduzida a importância dos
créditos extraordinários abertos no exercício.
(E) o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a
arrecadação prevista e a realizada, deduzida a importância dos
créditos suplementares abertos no exercício.

Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo


financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos
adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas (art. 43, §
2º, da Lei 4320/1964).

Resposta: Letra C

32) FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRT/6 - 2012) Os


dados a seguir foram obtidos do Estado Riacho Verde em 31.12.2011:

Em R$ (mil)
Fixação do Crédito Especial .......................................... 10.000,00
Execução do Crédito Especial.......................................... 7.000,00
Ativo Financeiro........................................................... 50.000,00
Passivo Financeiro ......................................................... 5.000,00
Previsão da Receita....................................................... 90.000,00
Execução da Receita.................................................... 110.000,00

Com base nessas informações e considerando os recursos para a


abertura de créditos adicionais, é fonte de recursos para abertura de
crédito adicional no exercício seguinte a 2011
(A) o superávit financeiro de R$ (mil) 45.000,00.
(B) o excesso de arrecadação de R$ (mil) 20.000,00.
(C) a economia orçamentária da R$ (mil) 7.000,00.
(D) a insuficiência de arrecadação de R$ (mil) 3.000,00.
(E) o déficit financeiro de R$ (mil) 45.000,00.

a) Correta. A questão pede: “é fonte de recursos para abertura de crédito


adicional no exercício seguinte a 2011”. Dentre as alternativas, a única
possível é a “Letra A”, pois é a única que pode se tornar fonte para o exercício
seguinte.

Vamos confirmar:
Superávit Financeiro = Ativo Financeiro – Passivo Financeiro
Superávit Financeiro = 50.000 – 5.000

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Superávit Financeiro = 45.000

b) Errada. O excesso de arrecadação não é fonte de recursos para o exercício


seguinte e sim para o atual. Olha a pegadinha! O cálculo está correto:
Excesso de Arrecadação = Receita Executada – Receita Prevista
Excesso de Arrecadação = 110.000 – 90.000
Excesso de Arrecadação = 20.000

c) d) e) Erradas. Não são fontes ou abatimentos que influenciam a abertura de


créditos adicionais.

Resposta: Letra A

33) (FCC - Analista Judiciário – Administrativa - TRE/SP – 2012) No


mês de novembro de X1, o setor de contabilidade informa ao
ordenador de despesa de um determinado órgão público que não
existem dotações suficientes para cobrir as despesas com pessoal no
mês de dezembro do referido exercício. Sabendo que o excesso de
arrecadação é suficiente para cobrir os gastos adicionais, para a
realização da despesa deve ocorrer a
a) abertura de créditos suplementares, desde que haja autorização
legislativa para tal.
b) solicitação de autorização legislativa para abertura de créditos
especiais.
c) solicitação de autorização legislativa para abertura de créditos
extraordinários.
d) abertura de créditos extraordinários e, em seguida, comunicação ao
Poder Legislativo.
e) abertura de créditos suplementares e, em seguida, pedido de
autorização ao Poder Legislativo.

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação


orçamentária. Terão vigência limitada ao exercício em que forem autorizados e
sua abertura depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que
a justifique. No caso em tela, como a despesa já existe na LOA e há como
fonte de recursos o excesso de arrecadação, deve ocorrer a abertura de
créditos suplementares, desde que haja autorização legislativa para
tal, que pode ser na própria LOA ou em outra lei especial.

Resposta: Letra A

34) (FCC - Analista Judiciário – Contabilidade - TRE/SP – 2012) A


compra de bombas para poços artesianos, despesa sem autorização
legislativa, em um município em estado de calamidade pública pelo
longo período de estiagem, deve ser realizada com o uso de:

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a) créditos suplementares.
b) créditos especiais.
c) créditos extraordinários.
d) transferência de recursos de uma categoria de programação para
outra.
e) remanejamento de recursos de um órgão para outro.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade
pública, conforme rol exemplificativo apresentado pelo art. 167 da CF/1988. É
exemplo a compra de bombas para poços artesianos em um município em
estado de calamidade pública pelo longo período de estiagem.

Resposta: Letra C

35) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRE/PR - 2012) Os


créditos adicionais suplementares destinam-se a
(A) geração de superávit no exercício financeiro em que são
autorizados.
(B) cobertura de despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica.
(C) cobertura de despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra,
comoção intestina ou calamidade pública.
(D) reforço da dotação orçamentária.
(E) abertura de operações de crédito para financiamento da dívida de
curto prazo.

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação


orçamentária.

Resposta: Letra D

36) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRE/PR - 2012) Em


relação aos créditos adicionais, é correto afirmar que
(A) a abertura de crédito extraordinário sem prévia autorização
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes é vedada.
(B) os créditos especiais e extraordinários terão vigência adstrita ao
exercício financeiro em que forem autorizados, seja qual for a data de
promulgação do ato de autorização.
(C) uma das possíveis fontes de financiamento dos créditos adicionais
são os recursos resultantes de anulação parcial ou total de dotações
orçamentárias.
(D) os créditos adicionais suplementares destinam-se a financiar
despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

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(E) a edição de medida provisória com o objetivo de abrir créditos


extraordinários é vedada.

a) Errada. A abertura de créditos suplementares e especiais sem prévia


autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes é
vedada.

b) Errada. Os créditos especiais e extraordinários terão vigência adstrita ao


exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização
for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que,
reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício
financeiro subsequente.

c) Correta. A anulação parcial ou total de dotações orçamentárias é uma das


possíveis fontes de financiamento dos créditos adicionais.

d) Errada. Os créditos adicionais especiais destinam-se a financiar despesas


para as quais não haja dotação orçamentária específica.

e) Errada. Se for necessária a abertura de créditos extraordinários, a edição de


medida provisória obrigatória.

Resposta: Letra C

37) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/11 - 2012) Os


créditos adicionais cuja autorização para abertura pode constar da
própria Lei Orçamentária Anual são denominados créditos
(A) especiais.
(B) contingentes.
(C) extraordinários.
(D) com prescrição interrompida.
(E) suplementares.

O crédito suplementar é a única espécie de crédito que é exceção ao


princípio orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei
orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à
fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura
de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que
por antecipação de receita, nos termos da lei.

Resposta: Letra E

38) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) O


recurso disponível para abertura de créditos suplementares e

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especiais, que NÃO provoca aumento nos valores globais da lei


orçamentária, é:
(A) Excesso de Arrecadação.
(B) Anulação de dotação.
(C) Superávit Financeiro.
(D) Operação de crédito autorizada.
(E) Superávit orçamentário.

O aumento ocorre quando as fontes são excesso de arrecadação, superávit


financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior e operações de créditos
autorizadas para esse fim. Quando o crédito advier das fontes anulação total
ou parcial de dotação, reserva de contingência ou recursos sem despesas
correspondentes, o montante final de receitas e despesas não será alterado,
logo o valor global da LOA permanecerá o mesmo.

Resposta: Letra B

39) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011)


Consoante a Lei Federal nº 4.320/64, serão autorizados por lei e
abertos por decreto do Executivo os créditos
(A) Suplementares e Extraordinários.
(B) Especiais e Extraordinários.
(C) Especiais e Extraorçamentários.
(D) Suplementares e Extraorçamentários.
(E) Suplementares e Especiais.

Consoante a Lei 4320/1964, que prevê a regra geral, serão autorizados por lei
e abertos por decreto do Executivo os créditos suplementares e especiais.

Resposta: Letra E

40) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 4ª – 2011) No


início do exercício financeiro de X1, o município de Brejos Longes foi
atingido pelas não habituais enchentes que afetaram a região, o que o
deixou em estado de calamidade pública. Algumas ruas, avenidas e
pontes ficaram intransitáveis e precisavam ser reconstruídas, mas não
havia dotações orçamentárias para este fim. Todavia, existiam
recursos na lei orçamentária anual objeto de rejeição pelo Poder
Legislativo e que ficaram sem destinação. Neste caso, o gestor
municipal deveria
(A) pedir autorização legislativa para abrir créditos especiais e usar
como fonte de cobertura os recursos que ficaram sem destinação na lei
orçamentária.

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(B) usar os recursos que ficaram sem destinação na lei orçamentária e


depois pedir autorização ao legislativo para abrir créditos
extraordinários.
(C) pedir autorização legislativa para abrir créditos suplementares e
usar o superavit financeiro do exercício corrente ocasionado pelos
recursos objeto de rejeição.
(D) abrir créditos extraordinários por decreto do poder executivo e,
posteriormente, submeter ao poder legislativo, sem a necessidade de
especificar a fonte de recursos.
(E) pedir autorização legislativa para abrir créditos extraordinários e
usar como fonte de cobertura os recursos que ficaram sem destinação
na lei orçamentária.

Segundo o § 8º do art. 166 da CF/1988, os recursos que, em decorrência de


veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem
despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante
créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização
legislativa.
Entretanto, o que predomina no caso em tela é a urgência, a situação de
estado de calamidade pública. O Poder Executivo deve abrir créditos
extraordinários por decreto (nesse caso não deve haver Medida Provisória no
Município) e, posteriormente, submeter ao poder legislativo, sem a
necessidade de especificar a fonte de recursos.

Resposta: Letra D

41) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) De


acordo com o parágrafo 2° do artigo 167 da Constituição Federal, os
créditos especiais e extraordinários poderão ser reabertos no limite
dos seus saldos no exercício subsequente, se, no exercício anterior, o
ato de autorização for promulgado
(A) nos 4 (quatro) últimos meses.
(B) nos 5 (cinco) últimos meses.
(C) nos 3 (três) últimos meses.
(D) nos 2 (dois) últimos meses.
(E) no último mês.

Segundo o art. 167 da CF/1988:


§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que,
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subsequente.

Resposta: Letra A

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42) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRF 1ª – 2011) Com


relação aos créditos adicionais, considere as afirmativas abaixo:
I. A única fonte de receita para a autorização de créditos adicionais
são as operações de crédito realizadas no mercado financeiro.
II. A autorização de créditos extraordinários, destinados a despesas
urgentes e imprevisíveis, como guerra ou calamidade pública, depende
da existência de excesso de arrecadação.
III. Os créditos suplementares são autorizados por lei e abertos por
decreto do Executivo; enquanto os extraordinários são abertos por
decreto do Executivo.
IV. Créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas
ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento.
V. Os créditos suplementares são destinados a reforçar a dotação
orçamentária devido, por exemplo, a acréscimo nas despesas com
pessoal, acima do previsto, em virtude do aumento dos vencimentos.
Está correto o que se afirma SOMENTE em:
(A) I e IV.
(B) I, II, III e IV.
(C) II, III e V.
(D) III, IV e V.
(E) II e III.

I) Errado. As operações de crédito realizadas no mercado financeiro são


apenas uma das fontes de receita para a autorização de créditos adicionais.

II) Errado. A autorização de créditos extraordinários, destinados a despesas


urgentes e imprevisíveis, como guerra ou calamidade pública, independe da
existência de excesso de arrecadação ou de qualquer outra fonte de recursos.

III) Correto. Como regra geral, os créditos suplementares são autorizados por
lei e abertos por decreto do Executivo. Os extraordinários são abertos por
decreto do Executivo, no caso de entes que não possuem medida provisória.

IV) Correto. É a definição de créditos adicionais: autorizações de despesas não


computadas ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento.

V) Correto. Os créditos suplementares são destinados a reforçar a dotação


orçamentária. O acréscimo nas despesas com pessoal, acima do previsto, em
virtude do aumento dos vencimentos, pode ser dado como exemplo.

Logo, está correto o que se afirma somente em III, IV e V.

Resposta: Letra D

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43) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011) Os


demonstrativos contábeis de determinada Entidade Pública apresentou
em 31/12/2009 os seguintes grupos de contas e valores, em R$:
Receitas Orçamentárias .................................................. 400
Despesas Orçamentárias ................................................ 300
Ativo Financeiro............................................................... 600
Ativo Permanente ............................................................ 800
Passivo Financeiro .......................................................... 500
Passivo Permanente ....................................................... 800
Saldo Patrimonial ............................................................ 100
Com base nos valores acima e considerando a existência de recursos
não comprometidos, a Entidade, consoante a Lei Federal nº 4.320/64,
no exercício de 2010, poderia abrir créditos suplementares e especiais
até o valor de R$ 100, utilizando-se de recursos disponíveis
provenientes
(A) de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de
créditos adicionais autorizados em lei.
(B) do superávit orçamentário apurado em balanço do exercício
anterior.
(C) do excesso de arrecadação.
(D) do saldo patrimonial apurado em balanço patrimonial do exercício
anterior.
(E) do superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do
exercício anterior.

O Superávit Financeiro corresponde à diferença positiva entre o ativo


financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos
adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.

Superávit Financeiro = Ativo Financeiro - Passivo Financeiro


Superávit Financeiro = R$ 600,00 - R$ 500,00
Superávit Financeiro = R$ 100,00

Pelos dados apresentados na questão, não podemos afirmar se há outras


fontes.

Resposta: Letra E

44) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/TO – 2011) É


um crédito adicional cuja finalidade é financiar despesa para a qual
não haja dotação orçamentária específica:
(A) Crédito especial.
(B) Crédito extraordinário.
(C) Crédito complementar.
(D) Crédito suplementar.

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(E) Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício


anterior.

Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja


dotação orçamentária específica.

Resposta: Letra A

45) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011) Os


créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou
insuficientemente dotadas na lei de orçamento. Em relação aos
créditos extraordinários, a abertura somente será admitida para
atender a despesas
(A) insuficientemente dotadas na lei de orçamento, com vigência no
exercício em que forem autorizados.
(B) imprevisíveis e urgentes, com vigência até o término do exercício
seguinte independentemente do mês de autorização.
(C) imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção
interna ou calamidade pública.
(D) para as quais não haja dotação orçamentária específica, com
vigência até o término do exercício seguinte.
(E) para as quais não haja dotação orçamentária específica, com
vigência no exercício em que forem autorizados.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou
calamidade pública, conforme rol exemplificativo apresentado pelo art. 167
da CF/1988. Os créditos extraordinários não poderão ter vigência além do
exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que,
reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício
financeiro subsequente.

Resposta: Letra C

46) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011)


Considere os seguintes dados do Balanço Patrimonial do Exercício
Anterior de um ente municipal: Ativo Financeiro R$ 1000,00; Passivo
Financeiro R$ 800,00; Passivo total do exercício R$ 950,00; Saldo não
utilizado de Crédito Especial, aberto no mês de agosto do exercício
anterior R$ 50,00; Ativo Total R$ 1100,00. O valor para abertura de
crédito especial com base no superávit financeiro apurado em Balanço
Patrimonial do exercício anterior será de, em R$,
(A) 100,00.
(B) 150,00.

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(C) 200,00.
(D) 300,00.
(E) 250,00.

O Superávit Financeiro corresponde à diferença positiva entre o ativo


financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos
adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.

Na questão:
Superávit Financeiro = Ativo Financeiro - Passivo Financeiro
Superávit Financeiro = R$ 1000,00 - R$ 800,00
Superávit Financeiro = R$ 200,00

As demais informações da questão são irrelevantes.

Resposta: Letra C

47) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) O


reforço de dotação orçamentária que se tornou insuficiente durante a
execução do orçamento será efetuado por meio de Créditos
(A) Extraorçamentários.
(B) Especiais.
(C) Extraordinários.
(D) Suplementares.
(E) Contingenciais.

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação


orçamentária.

Resposta: Letra D

48) (FCC – Procurador de Contas - TCE/RO – 2010) Se houver veto,


emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, os recursos
que ficarem sem despesas correspondentes
(A) poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos
especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização
legislativa.
(B) poderão ser utilizados na forma de créditos extraordinários,
bastando que o mesmo se faça mediante medida provisória.
(C) somente poderão ser utilizados se tiverem previsão na lei de
diretrizes orçamentárias e se basearão em suas disposições.
(D) não poderão ser utilizados, devendo ser depositados em conta
especial do Tesouro Nacional para utilização com base em lei
orçamentária para o exercício financeiro seguinte.

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(E) não poderão ser utilizados, salvo mediante transposição,


remanejamento ou transferência de recursos, sempre com base
naquilo que estiver previsto na lei de diretrizes orçamentárias, o que
dispensa autorização legislativa específica.

Segundo o § 8.o do art. 166 da CF/1988:


§ 8.º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto
de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão
ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

Resposta: Letra A

49) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 8ª – 2010) O


projeto de lei orçamentária anual apresentado pelo Executivo que
sofrer veto, emenda ou rejeição, tem como consequência recursos sem
despesas correspondentes. Tais recursos poderão ser utilizados
(A) mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e
específica autorização legislativa.
(B) para despesas emergenciais ou imprevisíveis, com prévia e
específica autorização legislativa.
(C) mediante créditos especiais ou suplementares, desde que haja
disponibilidades financeiras.
(D) para despesas emergenciais ou imprevisíveis, independentemente
de autorização legislativa.
(E) mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e
específica autorização do respectivo Tribunal de Contas.

Segundo o § 8.o do art. 166 da CF/1988:


§ 8.º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto
de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

Resposta: Letra A

50) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010) Os créditos


adicionais, nas modalidades especial e extraordinário, poderão ter
vigência no exercício financeiro seguinte ao de sua abertura na
hipótese do ato de autorização ter sido promulgado
(A) no último exercício financeiro do mandato do Chefe do Executivo.
(B) nos últimos quatro meses do exercício em que foi autorizado.
(C) a partir de agosto do exercício em que foi autorizado.
(D) apenas a partir de dezembro do exercício em que foi autorizado.

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(E) a qualquer época do exercício em que foram abertos, quando não


forem totalmente empregados.

Os créditos especiais e extraordinários não poderão ter vigência além do


exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que,
reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício
financeiro subsequente.

Resposta: Letra B

51) (FCC – Promotor - MPE/CE – 2009) De acordo com as normas


constitucionais atinentes à matéria orçamentária, inclusive segundo
compreendidas pela jurisprudência mais recente do Supremo Tribunal
Federal,
(A) o Ministério Público exerce iniciativa legislativa direta ao
Congresso Nacional ou à respectiva Assembléia Legislativa, conforme o
caso, relativamente ao seu orçamento anual, em razão da autonomia
financeira a ele assegurada pela Constituição.
(B) compete ao Supremo Tribunal Federal verificar a imprevisibilidade
ou não de um crédito orçamentário para o fim de julgar a possibilidade
ou não de ele constar como crédito extraordinário em medida
provisória, dado que essa espécie normativa não pode veicular
nenhum outro tipo de crédito orçamentário.
(C) os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes
orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais são
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional em sessões
bicamerais e separadas.
(D) o Presidente da República não pode enviar mensagem ao
Congresso Nacional para propor modificação nos projetos de lei
relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao
orçamento anual e aos créditos adicionais, ainda que não tenha sido
iniciada a votação, em Comissão mista, da parte cuja alteração seria
pretendida.
(E) é constitucional a lei estadual que prevê reajuste automático de
vencimentos dos servidores do Estado membro vinculado ao
incremento da arrecadação do ICMS e a índice de correção monetária.

a) Errada. A CF/88 confere ao Ministério Público autonomia funcional e


administrativa (CF, art. 129, § 2º) e estabelece que ''o Ministério Público
elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias''. Isto quer dizer que ao Poder Executivo não é
facultado, de forma unilateral, fazer cortes na proposta orçamentária do
Ministério Público, desde que esta haja sido elaborada, tal como ocorre com os
Tribunais, ''dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais

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Poderes na lei de diretrizes orçamentárias'' (CF, art. 99, § 1º; art. 127, § 3º).
No entanto, todos os poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário e mais o
Ministério Público), elaboram suas propostas orçamentárias e
encaminham para o poder Executivo (para o Ministério do Planejamento,
no caso da União, e para as Secretarias de Planejamento nos outros entes), o
qual consubstancia todas as propostas e encaminha um projeto de lei de
orçamento ao Legislativo.

b) Correta. Consoante a Corte Suprema, compete ao STF verificar a


imprevisibilidade ou não de um crédito orçamentário para o fim de julgar a
possibilidade ou não de ele constar como crédito extraordinário em medida
provisória, dado que essa espécie normativa não pode veicular nenhum outro
tipo de crédito orçamentário.

c) Errada. As emendas serão apresentadas na Comissão Mista que emitirá seu


parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas casas
do Congresso Nacional. Ocorrerá em sessão bicameral e conjunta, e não
em sessões separadas como afirma a questão.

d) Errada. O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso


Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo
enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é
proposta.

e) Errada. O princípio da não vinculação dispõe que é vedada a vinculação


de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, com as devidas ressalvas
da Constituição Federal. Como o ICMS para pagamento de salários não está
entre as ressalvas, tal vinculação não pode ser prevista em lei estadual.

Resposta: Letra B

52) (FCC - Analista Judiciário – Ciências Contábeis – TJ/PA – 2009)


No mês de março, o secretário de planejamento do Estado “A”
certificou-se da necessidade de alterar o orçamento para a inclusão de
despesas com reforma de rodovias estaduais que não haviam sido
previstas, mas que naquele momento seria possível realizá-las, haja
vista a existência de superávit financeiro do exercício anterior. Neste
caso, os créditos abertos poderão vigorar
(A) até o final do exercício seguinte desde que reabertos pelo seu
saldo.
(B) até o mês de março do exercício seguinte.
(C) durante o prazo estipulado pela lei que autorizou sua abertura.
(D) durante a vigência do plano plurianual.
(E) até o final do exercício em que foram abertos.

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Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja


dotação orçamentária específica, como no caso em tela.
Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos
quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos
seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.
Como o crédito seria aberto em março, não se enquadra na exceção dos
últimos quatro meses do exercício. Assim, poderão vigorar até o final do
exercício em que forem abertos.

Resposta: Letra E

53) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) Considerando o


que dispõe a Constituição da República sobre as normas
orçamentárias, é correto afirmar que
(A) é vedada a edição de medida provisória sobre matéria relativa a
planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos
adicionais, suplementares e extraordinários.
(B) é permitida a abertura de crédito extraordinário para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes decorrentes, apenas e tão-somente,
de guerra, comoção interna ou calamidade pública.
(C) são vedadas emendas parlamentares ao projeto de lei
orçamentária anual, ainda que delas não decorra aumento de despesa.
(D) leis de iniciativa do Poder Executivo e do Poder Legislativo
estabelecerão o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os
orçamentos anuais.
(E) a legislação sobre planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e
orçamentos não pode ser objeto de delegação para o fim de elaboração
de lei delegada.

a) Errada. É permitida a edição de medida provisória para créditos


extraordinários.

b) Errada. É permitida a abertura de crédito extraordinário para atender a


despesas imprevisíveis e urgentes decorrentes, como em caso guerra,
comoção interna ou calamidade pública. O rol é exemplificativo.

c) Errada. São permitidas emendas parlamentares ao projeto de lei


orçamentária anual desde que indiquem a fonte de recursos por meio de
anulação de despesas, com as ressalvas constitucionais.

d) Errada. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão o plano


plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.

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e) Correta. Os projetos de leis dos planos plurianuais, diretrizes orçamentárias


e orçamentos são de iniciativa do Poder Executivo. Não há delegação.

Resposta: Letra E

54) (FCC – Analista Judiciário – Apoio Especializado – TRF 5° Região


– 2008) Os créditos especiais abertos no mês de julho poderão vigorar
(A) até o final do exercício seguinte desde que reabertos pelo seu
saldo.
(B) até o mês de julho do exercício seguinte.
(C) durante o prazo estipulado pela lei que autorizou sua abertura.
(D) até o final do exercício em que foram abertos.
(E) durante a vigência do plano plurianual.

Segundo o art. 167 da CF/1988:


§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que,
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subsequente.

Logo, se o crédito for aberto em julho (portanto, não será nos últimos quatro
meses) terá vigência até o final do exercício financeiro em que for autorizado.

Resposta: Letra D

55) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) Considere as


seguintes afirmações, referentes aos créditos adicionais:
I. É vedada a abertura de credito extraordinário sem prévia
autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.
II. A abertura de crédito suplementar somente será admitida para
atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de
guerra ou calamidade pública.
III. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder
Executivo, que deles dará conhecimento ao Poder Legislativo.
IV. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e
abertos por decreto executivo.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
(A) I.
(B) II.
(C) I e II.
(D) I e III.
(E) III e IV.

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I) Errado. A abertura de crédito extraordinário independe de autorização


legislativa prévia e de indicação de recursos correspondentes.

II) Errado. A abertura de crédito suplementar tem por finalidade o reforço de


dotação orçamentária já prevista na LOA.

III) Correto. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder


Executivo ou por medida provisória no caso dos entes que têm a previsão
deste instrumento. A seguir, qualquer que seja o instrumento utilizado, o
decreto ou a medida provisória, será dado conhecimento imediato ao Poder
Legislativo.

IV) Correto. Como regra geral, os créditos suplementares e especiais são


autorizados por lei e abertos por decreto executivo. No caso dos créditos
suplementares, tal autorização pode se dar na própria LOA.

Logo, estão corretos os itens III e IV.

Resposta: Letra E

56) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) De


acordo com a Lei nº 4.320/64, os créditos adicionais destinados a
despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica
denominam-se créditos
(A) especiais.
(B) suplementares.
(C) extraordinários.
(D) originários.
(E) derivados.

Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja


dotação orçamentária específica.

Resposta: Letra A

57) FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 18° Região-


2008) Em relação aos créditos adicionais, é correto afirmar:
(A) Os créditos suplementares terão vigência adstrita ao exercício
financeiro em que forem abertos.
(B) A abertura de créditos extraordinários no orçamento depende de
prévia autorização legislativa.
(C) Os créditos especiais são aqueles que reforçam dotação
orçamentária já existente.
(D) A abertura de créditos especiais independe da existência de
recursos disponíveis para financiar a despesa correspondente.

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(E) O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do


exercício não pode constituir fonte de recursos para o financiamento
da abertura de créditos suplementares.

a) Correta. Os créditos suplementares só terão vigência no exercício em que


forem abertos, independentemente do mês em que essa autorização ocorra.

b) Errada. A abertura de créditos extraordinários independe de prévia


autorização legislativa.

c) Errada. Os créditos especiais são aqueles destinados a despesas para as


quais não haja dotação orçamentária específica.

d) Errada. A indicação da origem dos recursos é obrigatória para os créditos


especiais.

e) Errada. Alternativa enrolada. Veja só: a afirmativa que o “superávit


financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício não pode constituir
fonte de recursos para o financiamento da abertura de créditos
suplementares” está errada. O superávit financeiro deste exercício poderá
sim ser fonte de crédito suplementar, desde que para o exercício seguinte! A
afirmativa estaria correta se fosse a seguinte: “superávit financeiro apurado
em balanço patrimonial do exercício não pode constituir fonte de recursos
para o financiamento da abertura de créditos suplementares DO MESMO
EXERCÍCIO”.

Resposta: Letra A

58) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 2ª Região-


2008) Sobre créditos adicionais, é correto afirmar:
(A) É vedada a abertura de créditos extraordinários sem prévia
autorização legislativa.
(B) A abertura de créditos especiais prescinde da existência de
recursos disponíveis para ocorrer a despesa.
(C) O Poder Executivo não poderá realizar operações de crédito para
financiar os créditos adicionais.
(D) A aprovação de abertura de créditos adicionais será feita
exclusivamente no Senado da República, por maioria simples.
(E) Em caso de abertura de créditos extraordinários, há necessidade
de indicação da importância, espécie dos créditos e classificação da
despesa.

a) Errada. A abertura de créditos extraordinários independe de prévia


autorização legislativa.

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b) Errada. Prescindir é dispensar. Para a abertura de créditos especiais é


obrigatória a existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa.

c) Errada. Uma das fontes para a abertura de créditos adicionais é o produto de


operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder
Executivo realizá-las.

d) Errada. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes


orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do
regimento comum.

e) Correta. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie


do mesmo e a classificação da despesa, até onde for possível (art. 46 da Lei
4320/1964).

Resposta: Letra E

VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA

59) (FCC – Auditor Conselheiro Substituto –TCM/GO – 2015) É


correto afirmar que
a) transferências voluntárias da União não podem financiar despesa de
pessoal do município beneficiado.
b) em caso de calamidade pública, é possível realizar despesa que
excede o saldo orçamentário.
c) em hipótese alguma, os créditos especiais e extraordinários podem
ser reabertos no ano seguinte.
d) em situação de guerra e comoção interna, podem ser abertos
créditos suplementares sem autorização legislativa.
e) contraria o princípio da não afetação o oferecimento de impostos
para garantir dívidas com a União.

a) Correta. É vedada a transferência voluntária de recursos e a concessão de


empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e
Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com
pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios (art. 167, X, da CF/1988).

b) Errada. É vedada a realização de despesas ou a assunção de obrigações


diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais (art. 167, II, da
CF/1988).

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c) Errada. Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício


financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que,
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subsequente (art. 167, § 2º, da CF/1988).

d) Errada. Em situação de guerra e comoção interna, podem ser abertos


créditos extraordinários sem autorização legislativa (art. 167, § 3º, da
CF/1988).

e) Errada. É permitida a vinculação para a prestação de garantia ou


contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta de receitas
próprias geradas por diversos impostos previstos na Constituição Federal,
oriundos das competências estadual e municipal e de repartições tributárias
que devem ser entregues aos estados e ao Distrito Federal (art. 167, § 4º, da
CF/1988).

Resposta: Letra A

60) (FCC – Analista – Contabilidade - CNMP-2015) Com relação aos


instrumentos de planejamento: lei orçamentária anual, lei de diretrizes
orçamentárias e plano plurianual, nos termos da Constituição Federal,
considerem:
I. O projeto de lei orçamentária para o exercício seguinte deve ser
enviado pelo Presidente da República ao Congresso Nacional até 31 de
agosto de cada ano.
II. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do
projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas
correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante
créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica
autorização legislativa.
III. Os projetos de lei relativos aos créditos adicionais e as
autorizações para realização de operações de créditos serão
apreciados pelo Senado Federal na forma do regimento interno.
IV. É vedado o início de programas ou projetos, não incluídos na lei
orçamentária anual, exceto para atender a despesas imprevisíveis e
urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou
calamidade pública.
V. A abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia
autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes
só é permitida, para atender despesas não computadas ou
insuficientemente dotadas na lei orçamentária anual.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) II, III e V.
(B) I e V.

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(C) I e II.
(D) I, II e IV.
(E) III e IV.

Questão que mistura diversos tópicos da matéria.

I) Correta. O projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até


quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa (art.35 § 2º III, do ADCT).

II) Correta. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do


projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes
poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa (art.166, §8º,
da C.F/1988).

III) Errada. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes


orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados
pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum
(art. 166 “caput”, da C.F/1988).

IV) Errada. É vedado início de programas ou projetos não incluídos na lei


orçamentária anual (art. 167 I, da C.F/ 1988). Não existe a exceção trazida na
questão. Já a abertura de crédito extraordinário somente será admitida para
atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra,
comoção interna ou calamidade pública (art. 167 § 3º, da C.F/ 1988).

V) Errada. É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia


autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes (art. 167
V, da C.F 1980).

Logo, está correto o que se afirma APENAS em I e II.]

Resposta: Letra C

61) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014)


Diante das possibilidades das modificações orçamentárias e as
autorizações para as realizações de operações de crédito, é correto
afirmar:
a) A transferência de recursos entre categorias de programação
depende de prévia autorização legislativa.
b) Quando houver a indicação de recursos, a abertura de crédito
especial pode ser realizado sem autorização legislativa, porém, deverá
ser precedida de autorização por decreto.

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c) O decreto é o instrumento adequado para a autorização do


remanejamento de dotação entre os órgãos da mesma esfera de poder,
porém quando ocorrer entre outras esferas de governo deverá ter,
obrigatoriamente, autorização legislativa.
d) As operações de crédito podem exceder o montante das despesas
de capital contanto que haja disponibilidade financeira, voltada a sua
liquidação e que tenha sido autorizada previamente por decreto.
e) A transposição e o remanejamento de dotações entre órgãos de
outras esferas de poder devem ser autorizados por lei e abertos por
decreto.

a) Correta. É vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de


recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para
outro, sem prévia autorização legislativa (art. 167, VI, da CF/1988).

b) Errada. É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia


autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes (art. 167,
V, da CF/1988).

c) e e) Erradas. É vedada a transposição, o remanejamento ou a


transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de
um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa (art. 167, VI, da
CF/1988).

d) Errada. É vedada a realização de operações de créditos que excedam o


montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante
créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados
pelo Poder Legislativo por maioria absoluta (art. 167, III, da CF/1988).

Resposta: Letra A

62) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011)


Dentre as vedações orçamentárias, previstas na Constituição Federal
de 1988, inclui
(A) a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia
indicação dos recursos financeiros suficientes ao pagamento das
despesas empenhadas no exercício.
(B) a concessão ou utilização de créditos para realização de despesas
não previstas no Plano Plurianual.
(C) a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de
uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro,
sem prévia autorização legislativa.
(D) a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas sem
disponibilidades financeiras para pagamento dos compromissos
assumidos.

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(E) o início de programas ou projetos sem a existência de recursos


financeiros para pagamento das despesas empenhadas no exercício.

a) Errada. É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia


autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.

b) Errada. É vedada a concessão ou utilização de créditos ilimitados.

c) Correta. É vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de


recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para
outro, sem prévia autorização legislativa. É o princípio da proibição do estorno.

d) Errada. É vedada a realização de despesas ou a assunção de obrigações


diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais.

e) Errada. É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na lei


orçamentária anual.

Resposta: Letra C

63) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011)


Dentre as vedações estabelecidas na Constituição Federal,
relativamente à execução do orçamento, consta
(A) a anulação de dotações para pessoal e seus encargos.
(B) o início de despesas correntes ou de capital não incluídas na lei de
diretrizes orçamentárias.
(C) o início de despesas correntes ou de capital não incluídas no plano
plurianual.
(D) o início de programas ou projetos não incluídos na lei
orçamentária anual.
(E) a anulação de dotações da dívida.

Uma das vedações constitucionais em matéria orçamentária é o início de


programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual (art. 167, I, da
CF/1988).

Resposta: Letra D

64) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) No que diz


respeito aos orçamentos, NÃO são vedadas, entre outras situações ou
procedimentos,
(A) a instituição de fundos de qualquer natureza com prévia
autorização legislativa.
(B) a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que
excedam os créditos adicionais.

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(C) a transferência de recursos de uma categoria de programação para


outra sem prévia autorização legislativa.
(D) a iniciação de projetos não incluídos na lei orçamentária anual e a
concessão ou utilização de créditos ilimitados.
(E) a abertura de crédito especial sem autorização legislativa e sem
indicação dos recursos correspondentes.

No que diz respeito aos orçamentos, é vedada a instituição de fundos de


qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa. Logo, não é vedada a
instituição de fundos de qualquer natureza com prévia autorização legislativa.
As demais alternativas trazem vedações constitucionais em matéria
orçamentária.

Resposta: Letra A

65) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) Em relação ao Orçamento, incluem-


se no rol das vedações estabelecidas no art. 167 da Constituição
Federal, a
(A) transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de
uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro,
sem prévia autorização legislativa.
(B) abertura de crédito suplementar ou especial com prévia
autorização legislativa e com indicação dos recursos correspondentes.
(C) realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que
não excedam os créditos orçamentários ou adicionais.
(D) realização de operações de créditos que excedam o montante das
despesas de capital, autorizadas mediante créditos suplementares ou
especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por
maioria absoluta.
(E) concessão ou a utilização de créditos adicionais e suplementares
limitados.

a) Correta. É o princípio da proibição do estorno. É vedada a transposição, o


remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização
legislativa.

b) Errada. É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia


autorização legislativa e sem a indicação dos recursos correspondentes.

c) Errada. É vedada a realização de despesas ou a assunção de obrigações


diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais.

d) Errada. É vedada a realização de operações de créditos que excedam o


montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante

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créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo


Poder Legislativo por maioria absoluta. É a regra de ouro.

e) Errada. É vedada a concessão ou a utilização de créditos adicionais


ilimitados.

Resposta: Letra A

66) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Ao dispor sobre matéria de


finanças públicas, prevê a Constituição da República que
(A) os recursos correspondentes às dotações orçamentárias,
excetuados os créditos suplementares e especiais, destinados a órgãos
dos Poderes Legislativo e Judiciário ser-lhes-ão entregues até o dia 20
de cada mês, em duodécimos, na forma estabelecida em lei.
(B) a contratação de pessoal pelos órgãos e entidades da
administração, inclusive empresas públicas e sociedades de economia
mista, somente poderá ser feita se houver prévia dotação
orçamentária suficiente e autorização específica na lei de diretrizes
orçamentárias.
(C) a abertura de créditos suplementares ou especiais somente será
admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as
decorrentes de comoção interna ou calamidade pública, mediante
delegação legislativa.
(D) nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual,
ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade.
(E) independe de autorização legislativa específica a utilização de
recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir
necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos.

a) Errada. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias,


compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados a órgãos
dos Poderes Legislativo e Judiciário ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada
mês, em duodécimos, na forma estabelecida em lei complementar.

b) Errada. A contratação de pessoal pelos órgãos e entidades da administração


somente poderá ser feita se houver prévia dotação orçamentária suficiente e
autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, excetuadas, neste
último caso, as empresas públicas e sociedades de economia mista.

c) Errada. A abertura de créditos extraordinários somente será admitida para


atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de comoção
interna ou calamidade pública, mediante medida provisória (nos entes que
possuem tal instrumento).

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d) Correta. De acordo com o art. 167, § 1º, da CF/1988, nenhum investimento


cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem
prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob
pena de crime de responsabilidade.

e) Errada. Depende de autorização legislativa específica a utilização de


recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade
ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos.

Resposta: Letra D

67) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) Em matéria orçamentária, a


Constituição da República autoriza a
(A) utilização de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social
para suprir necessidades ou cobrir déficit de empresas, fundações e
fundos, mediante autorização legislativa específica.
(B) abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia
autorização legislativa, desde que haja indicação dos recursos
correspondentes.
(C) transposição ou o remanejamento de recursos de uma categoria de
programação para outra, sem prévia autorização legislativa, desde que
se trate de recursos de um mesmo órgão.
(D) utilização dos recursos provenientes de contribuições sociais
incidentes sobre a folha de salários para a realização de despesas
distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência
social.
(E) transferência voluntária de recursos do governo federal e de suas
instituições financeiras para o pagamento de despesas com pessoal
ativo dos Estados, Municípios e do Distrito Federal.

a) Correta. É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de


recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade
ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos. Logo, é permitida mediante
autorização legislativa específica.

b) Errada. É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia


autorização legislativa, ainda que haja indicação dos recursos
correspondentes.

c) Errada. É vedada a transposição ou o remanejamento de recursos de uma


categoria de programação para outra, sem prévia autorização legislativa. Não
há exceção caso se trate de recursos de um mesmo órgão. A exceção está
relacionada à ciência e tecnologia.

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d) Errada. É vedada a utilização dos recursos provenientes de contribuições


sociais incidentes sobre a folha de salários para a realização de despesas
distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social.

e) Errada. É vedada a transferência voluntária de recursos do governo federal


e de suas instituições financeiras para o pagamento de despesas com pessoal
ativo dos Estados, Municípios e do Distrito Federal.

Resposta: Letra A

68) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AL – 2008) Sobre as


vedações constitucionais em matéria orçamentária, é correto afirmar:
(A) É vedada a instituição de fundos de qualquer natureza, mesmo
através de lei.
(B) É vedada a concessão ou utilização de créditos limitados.
(C) É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia
autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.
(D) A abertura dos créditos suplementares e especiais somente será
admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as
decorrentes de calamidade pública.
(E) É vedado o início de programa ou projetos incluídos na lei
orçamentária anual.

a) Errada. É vedada a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia


autorização legislativa.

b) Errada. É vedada a concessão ou utilização de créditos ilimitados.

c) Correta. É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia


autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.

d) Errada. A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para


atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra,
comoção interna ou calamidade pública.

e) Errada. É vedado o de início de programas ou projetos não incluídos na


LOA.

Resposta: Letra C

E aqui terminamos nossa aula 3.


Na próxima aula trataremos de temas atinentes ao orçamento púbico.

Forte abraço!
Sérgio Mendes

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

CRÉDITOS ADICIONAIS

1) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) Até mesmo um


planejamento bem feito pode necessitar de alterações em razão de fatos
supervenientes. Assim, as autorizações de despesas não computadas ou
insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento são denominadas
(A) reforço técnico-contábil.
(B) despesas emergenciais.
(C) débitos contingentes.
(D) créditos adicionais.
(E) dotações não estimadas.

2) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) No mês de


março de 2015, o Secretário da Fazenda do Estado do Cerrado do Norte
solicitou ao setor de contabilidade que procedesse a reserva de recursos
orçamentários, no valor de R$ 60.000,00, destinados à aquisição de vinte
computadores para o departamento de rendas mobiliárias.
O contador chefe manifestou-se, informando que na lei orçamentária para o
exercício de 2015 não consta dotação orçamentária específica para a aquisição
de computadores. Assim, deve o Poder Executivo, nos termos da Lei Federal nº
4.320/1964, abrir um crédito adicional
(A) especial.
(B) extraorçamentário.
(C) suplementar.
(D) ordinário.
(E) extraoficial.

3) (FCC – Analista – Gestão Pública – CNMP - 2015) O Município de Águas


Escassas decretou estado de calamidade pública, em novembro de 2014, por
causa da estiagem que atingia a região, sendo necessária a abertura de crédito
adicional para a realização de despesa imprevisível na Lei Orçamentária Anual,
com obras para o enfrentamento dos efeitos da estiagem. Neste caso, de
acordo com a Lei no 4.320/64, o Poder Executivo deveria abrir crédito
adicional:
(A) especial, desde que houvesse superávit financeiro do exercício anterior.
(B) extraordinário, após autorização do Poder Legislativo
(C) especial, desde que houvesse excesso de arrecadação
(D) suplementar, desde que houvesse anulação de despesa corrente.
(E) extraordinário, podendo ser reaberto no limite do seu saldo no exercício de
2015.

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4) (FCC – Analista – Controle Interno - CNMP-2015) É permitido incluir na


Lei Orçamentária Anual − LOA autorização para o Poder Executivo abrir
créditos
(A) especiais e extraordinários.
(B) adicionais.
(C) suplementares e especiais.
(D) extraordinários.
(E) suplementares.

5) (FCC – Analista – Controle Interno - CNMP-2015) O saldo positivo das


diferenças acumuladas mês a mês, entre a receita prevista e a realizada,
considerando-se ainda a tendência do exercício, denomina-se
(A) Economia Orçamentária.
(B) Superávit Orçamentário.
(C) Superávit Financeiro.
(D) Excesso de Arrecadação.
(E) Superávit Primário.

6) (FCC – Analista – Contabilidade - CNMP-2015) Considere as seguintes


transações realizadas por determinada entidade do setor público, no mês de
março de 2015, a classificação da receita por categoria econômica e a
classificação dos créditos adicionais:

O valor do crédito adicional especial foi, em reais, de


(A) 430,00.
(B) 230,00.
(C) 300,00.
(D) 360,00.
(E) 260,00.

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7) (FCC – Analista Previdenciário – Administrativa – MANAUSPREV - 2015)


O saldo da dotação orçamentária, em 31 de março de 2015, para aquisição de
material de consumo, de determinado ente da federação era de R$ 2.500,00.
Pretende o governante fazer uma aquisição deste material, no valor de R$
40.000,00. Para tanto deve abrir um crédito adicional classificado como
(A) suplementar.
(B) extraorçamentário.
(C) especial.
(D) suprimento de recursos.
(E) extraordinário.

8) (FCC – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/PR - 2015) O reforço de


uma dotação que já existe na LOA - Lei Orçamentária Anual deve ser efetuado
com:
(A) a abertura de um crédito adicional suplementar.
(B) a anulação parcial de dotação.
(C) o excesso de arrecadação da receita.
(D) a abertura de um crédito adicional extraordinário.
(E) a abertura de um crédito adicional especial.

9) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade - TRF/3 – 2014) No mês de


outubro de 2013, o ordenador de despesa de um órgão do Poder Judiciário
certificou-se que a dotação orçamentária disponível para o elemento de
despesa Serviços de Consultoria era insuficiente para a contratação de tais
serviços necessários à implementação das mudanças no Sistema de
Contabilidade. Sendo assim, para realizar a despesa com Serviços de
Consultoria, em outubro de 2013, deveria ocorrer
(A) suprimento de fundo.
(B) remanejamento de recursos de um órgão para outro.
(C) abertura de crédito adicional especial.
(D) abertura de crédito adicional extraordinário.
(E) abertura de crédito adicional suplementar.

10) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/19 – Alagoas – 2014)


Considere o balanço abaixo.

BALANÇO PATRIMONIAL - 31/12/12 (em R$)

ATIVO PASSIVO

ATIVO FINANCEIRO PASSIVO FINANCEIRO


Bancos ......................... 300,00 − Débitos de tesouraria.... 100,00
ATIVO PERMANENTE PASSIVO PERMANENTE

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Bens imóveis.................. 200,00 − Contratos...................... 150,00


ATIVO REAL.................... 500,00 PASSIVO REAL.................. 250,00
ATIVO TOTAL.................. 600,00 ATIVO REAL LÍQUIDO....... 250,00
ATIVO COMPENSADO ..... 100,00 PASSIVO COMPENSADO.... 100,00
PASSIVO TOTAL................ 600,00

As autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na


Lei Orçamentária Anual − LOA são denominadas créditos adicionais,
classificados como suplementares, especiais ou extraordinários. Nos termos
previstos na Lei nº 4.320/64, uma das fontes legais de recursos para abertura
tanto dos créditos suplementares como dos especiais é o superávit financeiro
apurado em balanço patrimonial do exercício anterior. Com base nos dados do
balanço patrimonial dado, o superávit financeiro para a abertura desses tipos
de crédito adicional em 2013 é, em R$, igual a
(A) 300,00.
(B) 200,00.
(C) 500,00.
(D) 250,00.
(E) 0,00.

11) (FCC – Consultor Legislativo – Orçamento Público e Desenvolvimento


Econômico – Assembleia Legislativa/PE – 2014) A Lei Federal nº 4.320/64
define créditos adicionais como as autorizações de despesas não computadas
ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária. Os referidos créditos
podem ser
a) extraordinários, destinados a reforço de dotação orçamentária.
b) suplementares, destinados a despesas urgentes e imprevistas.
c) especiais, destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica.
d) redutores, provenientes da anulação total ou parcial de dotações
orçamentárias.
e) excedentes, provenientes de excesso de arrecadação ou superávit
financeiro.

12) (FCC – Consultor Legislativo – Orçamento Público e Desenvolvimento


Econômico – Assembleia Legislativa/PE – 2014) O superávit financeiro do
exercício é apurado pela diferença entre
(A) ativo circulante e passivo circulante.
(B) ativo não circulante e passivo não circulante.
(C) disponibilidade bruta de caixa e recursos vinculados.
(D) recursos não vinculados e disponibilidade líquida de caixa.
(E) ativo financeiro e passivo financeiro.

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13) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/2 – São Paulo – 2014)


Considere as informações sobre o orçamento da despesa, referente ao
exercício financeiro de X1, de uma entidade pública:
Elemento de Despesa: Despesa Fixada/Despesa Empenhada no 1º semestre
Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil: 300.000,00/150.000,00
Obrigações Patronais: 100.000,00/50.000,00
Material de Consumo: 80.000,00/45.000,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica: 95.000,00/62.000,00
TOTAL: 575.000,00 307.000,00

Não há outras dotações orçamentárias consignadas à entidade pública. O


gestor público, no segundo semestre de X1, pretende realizar despesa no valor
total de R$ 50.000,00 com aquisição de microcomputadores, cuja vida útil
estimada é de 5 anos, necessários para a expansão de um dos serviços
prestados pela entidade. Sendo assim, para a aquisição dos
microcomputadores, deverá ocorrer
(A) a transferência de recursos para o elemento de despesa equipamentos e
material permanente, não sendo necessária autorização legislativa.
(B) a abertura de créditos adicionais suplementares, após autorização
legislativa.
(C) a abertura de créditos adicionais especiais, após autorização legislativa.
(D) a abertura de créditos adicionais extraordinários e, em seguida, dar
conhecimento ao Poder Legislativo.
(E) o superavit financeiro do exercício de X1 para a abertura de créditos
adicionais.

14) (FCC – Agente Legislativo – Assembleia Legislativa/PE – 2014) Em um


determinado Estado brasileiro, movimentos populares reivindicatórios de rua
foram tomando vulto cada vez maior, a ponto de representar séria ameaça à
vida e ao patrimônio das pessoas, criando uma situação social sem
precedentes naquele Estado. Em razão disso, as autoridades estaduais
decidiram que seria necessário equipar, com urgência, a polícia estadual local,
com elementos tecnológicos e humanos capazes de enfrentar o aumento da
violência. Como essa situação de comoção intestina não tinha sequer sido
prevista por ocasião da elaboração da lei orçamentária, gastos dessa natureza
não chegaram a ser previstos no orçamento estadual para aquele exercício.
Com base no disposto na Lei Federal nº 4.320/64, e como resultado dessa
falta de previsão,
(A) poderá haver autorização para a realização de créditos adicionais,
classificados como ordinários.
(B) poderá haver autorização para a realização de créditos adicionais,
classificados como suplementares.
(C) poderá haver autorização para a realização de créditos adicionais,
classificados como urgentes.

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(D) poderá haver autorização para a realização de créditos adicionais,


classificados como extraordinários.
(E) não poderá ser autorizada qualquer despesa dessa natureza, em razão de
falta de previsão orçamentária.

15) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014) O


mecanismo de ajuste orçamentário destinado a corrigir distorções durante a
execução do orçamento denomina-se crédito
(A) adicional.
(B) extraordinário.
(C) especial.
(D) suplementar.
(E) orçamentário.

16) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014) Com


relação aos créditos adicionais tratados na Lei nº 4.320/1964, considere:
I. Créditos extraordinários serão abertos por lei específica e autorizados por
decreto.
II. Créditos especiais serão abertos por lei e autorizados por decreto.
III. A abertura de crédito extraordinário independe da existência de recursos
disponíveis.
IV. Crédito especial refere-se aquele destinado às despesas para as quais não
haja dotação específica, bem como aquele destinado ao reforço de dotação
pré-existente.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) II.
(B) I e IV.
(C) II e IV.
(D) I e II.
(E) III.

(FCC – Analista Judiciário – Contabilidade - TRT/16 - Maranhão – 2014)


Atenção: Para responder às duas questões seguintes, considere os créditos
adicionais previstos na Lei Federal nº 4.320/64 e as informações abaixo.
O Senhor Prefeito do município de Águas Cristalinas determinou a compra de
seis ambulâncias para os hospitais públicos.
Preliminarmente a realização da despesa, o contador verificou que não consta
na Lei Orçamentária Anual para o exercício de 2014 dotação específica.

17) Para viabilizar à aquisição das ambulâncias foi aberto um crédito


adicional classificado em
(A) especial.
(B) extraorçamentário.
(C) extraordinário.
(D) suplementar.

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(E) despesa de capital.

18) A abertura do crédito adicional visando à aquisição das ambulâncias


depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa. Dentre
eles, considera-se recurso disponível
a) o superávit financeiro apurado durante a execução orçamentária do
exercício.
b) os resultantes da economia orçamentária.
c) o excesso de arrecadação das receitas extraorçamentárias.
d) os resultantes de anulação parcial ou total de despesas empenhadas e não
realizadas.
e) o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.

19) (FCC – Agente de Defensoria – Contador –DPE/SP - 2013) Os créditos


adicionais classificam-se em
(A) Suplementares, Especiais e Extraordinários.
(B) Complementares, Suplementares e de Calamidade Pública.
(C) Suplementares, de Reforço e Extraordinários.
(D) Complementares, Especiais e Extraordinários.
(E) Suplementares, Extraordinários e de Calamidade Pública.

20) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa –TRT/9ª- 2013) Durante a


reestruturação de um dos departamentos administrativos de uma entidade
pública, surgiu a necessidade de adquirir dois novos computadores e uma
impressora. Todavia, na Lei Orçamentária Anual, não havia dotação
orçamentária específica para a aquisição de tais itens, isso porque o gestor não
conseguiu prever adequadamente todos os recursos necessários para a
reestruturação do departamento. Sendo assim, para a aquisição dos
computadores e impressora deve ocorrer
(A) a reabertura de créditos adicionais suplementares.
(B) a abertura de créditos adicionais suplementares.
(C) a abertura de créditos adicionais extraordinários.
(D) o empenho do crédito para Reserva de Contingência.
(E) a abertura de créditos adicionais especiais.

21) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) A lei orçamentária anual não conterá
dispositivo estranho à previsão de receita e à fixação da despesa, não se
incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos
termos da lei (art. 165, § 8º, da CF).
Este dispositivo refere-se ao princípio da
(A) exclusividade, o qual é exceção a autorização de abertura de créditos
adicionais destinados a reforço de dotação orçamentária.

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(B) programação, o qual é exceção a autorização de abertura de créditos


adicionais destinados a sanar despesas insuficientemente dotadas no
orçamento.
(C) transparência orçamentária, o qual é exceção a autorização de abertura de
créditos adicionais destinados a sanar despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica.
(D) transparência orçamentária, o qual é exceção a autorização de abertura de
créditos adicionais destinados a sanar despesas insuficientemente dotadas no
orçamento.
(E) exclusividade, o qual é exceção a autorização de abertura de créditos
adicionais destinados a sanar despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica.

22) (FCC – Analista – Contabilidade –DPE/RS - 2013) Em relação aos


créditos adicionais, é correto afirmar:
(A) entendem-se as autorizações de receitas não previstas e despesas não
computadas ou insuficientemente dotadas na lei orçamentária.
(B) os especiais são os destinados a reforço de dotação orçamentária.
(C) tem vigência até o término do exercício financeiro subsequente em que
foram autorizados, independentemente do mês de abertura.
(D) a vigência restringe-se ao exercício financeiro em que foram autorizados,
exceto os créditos especiais e extraordinários, abertos nos últimos quatro
meses do exercício financeiro, que poderão ter seus saldos reabertos por
instrumento legal apropriado, situação na qual a vigência fica prorrogada até o
término do exercício financeiro subsequente.
(E) a vigência restringe-se ao exercício financeiro em que foram autorizados
independentemente do mês de sua abertura.

23) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/15 - 2013) Os


instrumentos de planejamento orçamentário são aditáveis. A previsão de
abertura de créditos suplementares até determinada importância poderá
integrar
(A) o Anexo de Metas Fiscais.
(B) o Anexo de Riscos Fiscais.
(C) a Lei Orçamentária Anual.
(D) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(E) o Plano Plurianual.

24) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/5 – 2013) A execução


do orçamento do TRT/BA necessitou da abertura de crédito adicional para
reforço de dotação orçamentária. Nesse caso, deverá ser aberto um crédito
(A) suplementar, autorizado por lei.
(B) especial, autorizado por lei.
(C) extraordinário, autorizado por lei.
(D) especial, autorizado por decreto do executivo.

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(E) suplementar, autorizado por decreto do executivo.

25) (FCC – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/15 - 2013) O TRT da


15ª Região decidiu adquirir 300 computadores para agilizar o funcionamento
dos Gabinetes dos Desembargadores. Todavia, há previsão orçamentária
apenas para a aquisição de 100 unidades. As outras 200 poderão ser
adquiridas desde que seja
(A) realizada a compra por meio de adiantamento de numerário.
(B) aberto crédito adicional suplementar.
(C) aberto crédito adicional especial.
(D) aberto crédito adicional extraordinário.
(E) recebida subvenção econômica.

26) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/15 - 2013) Atenção:


Considere o aspecto orçamentário e as informações abaixo para responder à
questão seguinte.
O município de Águas Frias do Norte durante a execução de seu orçamento do
exercício 2012 realizou as seguintes operações:

a. No mês de agosto de 2012 foi aberto um crédito adicional no valor de R$


140, destinado a aquisição de um terreno para construção do hospital público,
utilizando recursos por excesso de arrecadação, cuja despesa NÃO havia
dotação orçamentária específica.

b. Do total das despesas correntes empenhadas no exercício de 2012 foi pago


no próprio exercício o valor de R$ 250.

c. Receitas arrecadadas e despesas empenhadas no exercício de 2012.

Receitas arrecadadas − 2012 (Valor R$)


Rendimentos de Aplicações Financeiras ......................... 50
Operações de Crédito de Longo Prazo............................ 150
Aluguel de imóvel ............................................................ 40
Alienação de Bens Imóveis ............................................. 90
Multas e Juros de Mora ................................................... 30
Impostos e Taxas ............................................................ 340
Total ............................................................................... 700

Despesas Empenhadas − 2012 .....................................


Água, Luz e Telefone ...................................................... 60
Manutenção de Veículos ................................................. 70
Aquisição de um terreno ................................................. 110
Amortização de parcela de empréstimo de longo prazo .. 70
Juros e encargos da dívida de longo prazo ..................... 30
Locação de imóveis ......................................................... 50

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Folha de Pagamento ....................................................... 160


Total ............................................................................... 550

O crédito adicional aberto no valor de R$ 140, nos termos da Lei Federal nº


4.320/1964, classifica-se na modalidade
(A) suplementar.
(B) imobilizado.
(C) especial.
(D) extraordinário.
(E) obras e instalações.

27) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/6 - 2012) A prefeitura


ABC precisa executar no exercício de 2012 uma despesa orçamentária relativa
a Obras NÃO incluída na Lei Orçamentária do referido exercício. A prefeitura
deverá utilizar o crédito adicional
(A) de fixação.
(B) suplementar.
(C) extraordinário.
(D) adicional.
(E) especial.

28) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade - TRF/2 - 2012) São créditos


adicionais especiais aqueles destinados a custear despesas
(A) de custeio com pessoal.
(B) com o pagamento dos juros da dívida pública interna.
(C) para as quais não haja dotação orçamentária específica.
(D) urgentes e imprevistas.
(E) cuja dotação orçamentária tenha sido insuficiente para sua realização.

29) (FCC – Analista – Contabilidade –MPE/RN - 2012) Os créditos especiais e


extraordinários poderão ser reabertos nos limites de seus saldos e
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente quando
(A) tiver autorização na Lei Orçamentária Anual.
(B) as despesas contratadas se estenderem até o exercício seguinte.
(C) o ato de autorização tenha sido promulgado nos últimos quatro meses do
exercício.
(D) tenha disponibilidade financeira para pagamento das despesas.
(E) houver urgência na realização das despesas.

30) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) Em relação aos


créditos adicionais, é correto afirmar:
(A) Os créditos adicionais complementares são destinados ao reforço de
dotação orçamentária.
(B) Todos os tipos de créditos adicionais devem ser autorizados previamente
por lei e abertos por decreto do Poder Executivo.

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(C) Um dos tipos de recursos disponíveis que podem ser utilizados para
financiar créditos suplementares ou especiais é o proveniente do excesso de
arrecadação.
(D) Os créditos adicionais especiais são destinados ao financiamento de
despesas urgentes e imprevistas.
(E) Qualquer tipo de crédito adicional terá vigência adstrita ao exercício
financeiro em que forem abertos.

31) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRT/6 - 2012) Um dos


recursos para a abertura de créditos suplementares e especiais é o superávit
financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior. O superávit
financeiro, de acordo com a Lei Federal no 4.320/64, é
(A) a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, apenas.
(B) a diferença positiva entre os créditos a receber de curto prazo e as
obrigações a pagar vencíveis até o término do exercício seguinte.
(C) a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro,
conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as
operações de crédito a eles vinculadas.
(D) o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação
prevista e a realizada, deduzida a importância dos créditos extraordinários
abertos no exercício.
(E) o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação
prevista e a realizada, deduzida a importância dos créditos suplementares
abertos no exercício.

32) FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRT/6 - 2012) Os dados a


seguir foram obtidos do Estado Riacho Verde em 31.12.2011:

Em R$ (mil)
Fixação do Crédito Especial .......................................... 10.000,00
Execução do Crédito Especial.......................................... 7.000,00
Ativo Financeiro........................................................... 50.000,00
Passivo Financeiro ......................................................... 5.000,00
Previsão da Receita....................................................... 90.000,00
Execução da Receita.................................................... 110.000,00

Com base nessas informações e considerando os recursos para a abertura de


créditos adicionais, é fonte de recursos para abertura de crédito adicional no
exercício seguinte a 2011
(A) o superávit financeiro de R$ (mil) 45.000,00.
(B) o excesso de arrecadação de R$ (mil) 20.000,00.
(C) a economia orçamentária da R$ (mil) 7.000,00.
(D) a insuficiência de arrecadação de R$ (mil) 3.000,00.
(E) o déficit financeiro de R$ (mil) 45.000,00.

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33) (FCC - Analista Judiciário – Administrativa - TRE/SP – 2012) No mês de


novembro de X1, o setor de contabilidade informa ao ordenador de despesa de
um determinado órgão público que não existem dotações suficientes para
cobrir as despesas com pessoal no mês de dezembro do referido exercício.
Sabendo que o excesso de arrecadação é suficiente para cobrir os gastos
adicionais, para a realização da despesa deve ocorrer a
a) abertura de créditos suplementares, desde que haja autorização legislativa
para tal.
b) solicitação de autorização legislativa para abertura de créditos especiais.
c) solicitação de autorização legislativa para abertura de créditos
extraordinários.
d) abertura de créditos extraordinários e, em seguida, comunicação ao Poder
Legislativo.
e) abertura de créditos suplementares e, em seguida, pedido de autorização ao
Poder Legislativo.

34) (FCC - Analista Judiciário – Contabilidade - TRE/SP – 2012) A compra de


bombas para poços artesianos, despesa sem autorização legislativa, em um
município em estado de calamidade pública pelo longo período de estiagem,
deve ser realizada com o uso de:
a) créditos suplementares.
b) créditos especiais.
c) créditos extraordinários.
d) transferência de recursos de uma categoria de programação para outra.
e) remanejamento de recursos de um órgão para outro.

35) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRE/PR - 2012) Os créditos


adicionais suplementares destinam-se a
(A) geração de superávit no exercício financeiro em que são autorizados.
(B) cobertura de despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica.
(C) cobertura de despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra,
comoção intestina ou calamidade pública.
(D) reforço da dotação orçamentária.
(E) abertura de operações de crédito para financiamento da dívida de curto
prazo.

36) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRE/PR - 2012) Em relação


aos créditos adicionais, é correto afirmar que
(A) a abertura de crédito extraordinário sem prévia autorização legislativa e
sem indicação dos recursos correspondentes é vedada.
(B) os créditos especiais e extraordinários terão vigência adstrita ao exercício
financeiro em que forem autorizados, seja qual for a data de promulgação do
ato de autorização.

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(C) uma das possíveis fontes de financiamento dos créditos adicionais são os
recursos resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias.
(D) os créditos adicionais suplementares destinam-se a financiar despesas
para as quais não haja dotação orçamentária específica.
(E) a edição de medida provisória com o objetivo de abrir créditos
extraordinários é vedada.

37) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/11 - 2012) Os créditos


adicionais cuja autorização para abertura pode constar da própria Lei
Orçamentária Anual são denominados créditos
(A) especiais.
(B) contingentes.
(C) extraordinários.
(D) com prescrição interrompida.
(E) suplementares.

38) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) O recurso


disponível para abertura de créditos suplementares e especiais, que NÃO
provoca aumento nos valores globais da lei orçamentária, é:
(A) Excesso de Arrecadação.
(B) Anulação de dotação.
(C) Superávit Financeiro.
(D) Operação de crédito autorizada.
(E) Superávit orçamentário.

39) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) Consoante a


Lei Federal nº 4.320/64, serão autorizados por lei e abertos por decreto do
Executivo os créditos
(A) Suplementares e Extraordinários.
(B) Especiais e Extraordinários.
(C) Especiais e Extraorçamentários.
(D) Suplementares e Extraorçamentários.
(E) Suplementares e Especiais.

40) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 4ª – 2011) No início do


exercício financeiro de X1, o município de Brejos Longes foi atingido pelas não
habituais enchentes que afetaram a região, o que o deixou em estado de
calamidade pública. Algumas ruas, avenidas e pontes ficaram intransitáveis e
precisavam ser reconstruídas, mas não havia dotações orçamentárias para
este fim. Todavia, existiam recursos na lei orçamentária anual objeto de
rejeição pelo Poder Legislativo e que ficaram sem destinação. Neste caso, o
gestor municipal deveria
(A) pedir autorização legislativa para abrir créditos especiais e usar como fonte
de cobertura os recursos que ficaram sem destinação na lei orçamentária.

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(B) usar os recursos que ficaram sem destinação na lei orçamentária e depois
pedir autorização ao legislativo para abrir créditos extraordinários.
(C) pedir autorização legislativa para abrir créditos suplementares e usar o
superavit financeiro do exercício corrente ocasionado pelos recursos objeto de
rejeição.
(D) abrir créditos extraordinários por decreto do poder executivo e,
posteriormente, submeter ao poder legislativo, sem a necessidade de
especificar a fonte de recursos.
(E) pedir autorização legislativa para abrir créditos extraordinários e usar como
fonte de cobertura os recursos que ficaram sem destinação na lei
orçamentária.

41) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) De acordo


com o parágrafo 2° do artigo 167 da Constituição Federal, os créditos especiais
e extraordinários poderão ser reabertos no limite dos seus saldos no exercício
subsequente, se, no exercício anterior, o ato de autorização for promulgado
(A) nos 4 (quatro) últimos meses.
(B) nos 5 (cinco) últimos meses.
(C) nos 3 (três) últimos meses.
(D) nos 2 (dois) últimos meses.
(E) no último mês.

42) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRF 1ª – 2011) Com relação


aos créditos adicionais, considere as afirmativas abaixo:
I. A única fonte de receita para a autorização de créditos adicionais são as
operações de crédito realizadas no mercado financeiro.
II. A autorização de créditos extraordinários, destinados a despesas urgentes e
imprevisíveis, como guerra ou calamidade pública, depende da existência de
excesso de arrecadação.
III. Os créditos suplementares são autorizados por lei e abertos por decreto do
Executivo; enquanto os extraordinários são abertos por decreto do Executivo.
IV. Créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou
insuficientemente dotadas na lei de orçamento.
V. Os créditos suplementares são destinados a reforçar a dotação orçamentária
devido, por exemplo, a acréscimo nas despesas com pessoal, acima do
previsto, em virtude do aumento dos vencimentos.
Está correto o que se afirma SOMENTE em:
(A) I e IV.
(B) I, II, III e IV.
(C) II, III e V.
(D) III, IV e V.
(E) II e III.

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43) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011) Os


demonstrativos contábeis de determinada Entidade Pública apresentou em
31/12/2009 os seguintes grupos de contas e valores, em R$:
Receitas Orçamentárias .................................................. 400
Despesas Orçamentárias ................................................ 300
Ativo Financeiro............................................................... 600
Ativo Permanente ............................................................ 800
Passivo Financeiro .......................................................... 500
Passivo Permanente ....................................................... 800
Saldo Patrimonial ............................................................ 100
Com base nos valores acima e considerando a existência de recursos não
comprometidos, a Entidade, consoante a Lei Federal nº 4.320/64, no exercício
de 2010, poderia abrir créditos suplementares e especiais até o valor de R$
100, utilizando-se de recursos disponíveis provenientes
(A) de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos
adicionais autorizados em lei.
(B) do superávit orçamentário apurado em balanço do exercício anterior.
(C) do excesso de arrecadação.
(D) do saldo patrimonial apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.
(E) do superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício
anterior.

44) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/TO – 2011) É um


crédito adicional cuja finalidade é financiar despesa para a qual não haja
dotação orçamentária específica:
(A) Crédito especial.
(B) Crédito extraordinário.
(C) Crédito complementar.
(D) Crédito suplementar.
(E) Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.

45) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011) Os créditos


adicionais são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente
dotadas na lei de orçamento. Em relação aos créditos extraordinários, a
abertura somente será admitida para atender a despesas
(A) insuficientemente dotadas na lei de orçamento, com vigência no exercício
em que forem autorizados.
(B) imprevisíveis e urgentes, com vigência até o término do exercício seguinte
independentemente do mês de autorização.
(C) imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna
ou calamidade pública.
(D) para as quais não haja dotação orçamentária específica, com vigência até
o término do exercício seguinte.
(E) para as quais não haja dotação orçamentária específica, com vigência no
exercício em que forem autorizados.

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46) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) Considere


os seguintes dados do Balanço Patrimonial do Exercício Anterior de um ente
municipal: Ativo Financeiro R$ 1000,00; Passivo Financeiro R$ 800,00; Passivo
total do exercício R$ 950,00; Saldo não utilizado de Crédito Especial, aberto no
mês de agosto do exercício anterior R$ 50,00; Ativo Total R$ 1100,00. O valor
para abertura de crédito especial com base no superávit financeiro apurado em
Balanço Patrimonial do exercício anterior será de, em R$,
(A) 100,00.
(B) 150,00.
(C) 200,00.
(D) 300,00.
(E) 250,00.

47) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) O reforço de


dotação orçamentária que se tornou insuficiente durante a execução do
orçamento será efetuado por meio de Créditos
(A) Extraorçamentários.
(B) Especiais.
(C) Extraordinários.
(D) Suplementares.
(E) Contingenciais.

48) (FCC – Procurador de Contas - TCE/RO – 2010) Se houver veto, emenda


ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, os recursos que ficarem sem
despesas correspondentes
(A) poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
(B) poderão ser utilizados na forma de créditos extraordinários, bastando que
o mesmo se faça mediante medida provisória.
(C) somente poderão ser utilizados se tiverem previsão na lei de diretrizes
orçamentárias e se basearão em suas disposições.
(D) não poderão ser utilizados, devendo ser depositados em conta especial do
Tesouro Nacional para utilização com base em lei orçamentária para o
exercício financeiro seguinte.
(E) não poderão ser utilizados, salvo mediante transposição, remanejamento
ou transferência de recursos, sempre com base naquilo que estiver previsto na
lei de diretrizes orçamentárias, o que dispensa autorização legislativa
específica.

49) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 8ª – 2010) O projeto


de lei orçamentária anual apresentado pelo Executivo que sofrer veto, emenda
ou rejeição, tem como consequência recursos sem despesas correspondentes.
Tais recursos poderão ser utilizados

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(A) mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica


autorização legislativa.
(B) para despesas emergenciais ou imprevisíveis, com prévia e específica
autorização legislativa.
(C) mediante créditos especiais ou suplementares, desde que haja
disponibilidades financeiras.
(D) para despesas emergenciais ou imprevisíveis, independentemente de
autorização legislativa.
(E) mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica
autorização do respectivo Tribunal de Contas.

50) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010) Os créditos adicionais,


nas modalidades especial e extraordinário, poderão ter vigência no exercício
financeiro seguinte ao de sua abertura na hipótese do ato de autorização ter
sido promulgado
(A) no último exercício financeiro do mandato do Chefe do Executivo.
(B) nos últimos quatro meses do exercício em que foi autorizado.
(C) a partir de agosto do exercício em que foi autorizado.
(D) apenas a partir de dezembro do exercício em que foi autorizado.
(E) a qualquer época do exercício em que foram abertos, quando não forem
totalmente empregados.

51) (FCC – Promotor - MPE/CE – 2009) De acordo com as normas


constitucionais atinentes à matéria orçamentária, inclusive segundo
compreendidas pela jurisprudência mais recente do Supremo Tribunal Federal,
(A) o Ministério Público exerce iniciativa legislativa direta ao Congresso
Nacional ou à respectiva Assembléia Legislativa, conforme o caso,
relativamente ao seu orçamento anual, em razão da autonomia financeira a ele
assegurada pela Constituição.
(B) compete ao Supremo Tribunal Federal verificar a imprevisibilidade ou não
de um crédito orçamentário para o fim de julgar a possibilidade ou não de ele
constar como crédito extraordinário em medida provisória, dado que essa
espécie normativa não pode veicular nenhum outro tipo de crédito
orçamentário.
(C) os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias,
ao orçamento anual e aos créditos adicionais são apreciados pelas duas Casas
do Congresso Nacional em sessões bicamerais e separadas.
(D) o Presidente da República não pode enviar mensagem ao Congresso
Nacional para propor modificação nos projetos de lei relativos ao plano
plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos
adicionais, ainda que não tenha sido iniciada a votação, em Comissão mista,
da parte cuja alteração seria pretendida.
(E) é constitucional a lei estadual que prevê reajuste automático de
vencimentos dos servidores do Estado membro vinculado ao incremento da
arrecadação do ICMS e a índice de correção monetária.

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52) (FCC - Analista Judiciário – Ciências Contábeis – TJ/PA – 2009) No mês


de março, o secretário de planejamento do Estado “A” certificou-se da
necessidade de alterar o orçamento para a inclusão de despesas com reforma
de rodovias estaduais que não haviam sido previstas, mas que naquele
momento seria possível realizá-las, haja vista a existência de superávit
financeiro do exercício anterior. Neste caso, os créditos abertos poderão
vigorar
(A) até o final do exercício seguinte desde que reabertos pelo seu saldo.
(B) até o mês de março do exercício seguinte.
(C) durante o prazo estipulado pela lei que autorizou sua abertura.
(D) durante a vigência do plano plurianual.
(E) até o final do exercício em que foram abertos.

53) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) Considerando o que


dispõe a Constituição da República sobre as normas orçamentárias, é correto
afirmar que
(A) é vedada a edição de medida provisória sobre matéria relativa a planos
plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais,
suplementares e extraordinários.
(B) é permitida a abertura de crédito extraordinário para atender a despesas
imprevisíveis e urgentes decorrentes, apenas e tão-somente, de guerra,
comoção interna ou calamidade pública.
(C) são vedadas emendas parlamentares ao projeto de lei orçamentária anual,
ainda que delas não decorra aumento de despesa.
(D) leis de iniciativa do Poder Executivo e do Poder Legislativo estabelecerão o
plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.
(E) a legislação sobre planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e
orçamentos não pode ser objeto de delegação para o fim de elaboração de lei
delegada.

54) (FCC – Analista Judiciário – Apoio Especializado – TRF 5° Região – 2008)


Os créditos especiais abertos no mês de julho poderão vigorar
(A) até o final do exercício seguinte desde que reabertos pelo seu saldo.
(B) até o mês de julho do exercício seguinte.
(C) durante o prazo estipulado pela lei que autorizou sua abertura.
(D) até o final do exercício em que foram abertos.
(E) durante a vigência do plano plurianual.

55) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) Considere as seguintes


afirmações, referentes aos créditos adicionais:
I. É vedada a abertura de credito extraordinário sem prévia autorização
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.

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II. A abertura de crédito suplementar somente será admitida para atender a


despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra ou
calamidade pública.
III. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo,
que deles dará conhecimento ao Poder Legislativo.
IV. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos
por decreto executivo.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
(A) I.
(B) II.
(C) I e II.
(D) I e III.
(E) III e IV.

56) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) De acordo


com a Lei nº 4.320/64, os créditos adicionais destinados a despesas para as
quais não haja dotação orçamentária específica denominam-se créditos
(A) especiais.
(B) suplementares.
(C) extraordinários.
(D) originários.
(E) derivados.

57) FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 18° Região-2008) Em


relação aos créditos adicionais, é correto afirmar:
(A) Os créditos suplementares terão vigência adstrita ao exercício financeiro
em que forem abertos.
(B) A abertura de créditos extraordinários no orçamento depende de prévia
autorização legislativa.
(C) Os créditos especiais são aqueles que reforçam dotação orçamentária já
existente.
(D) A abertura de créditos especiais independe da existência de recursos
disponíveis para financiar a despesa correspondente.
(E) O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício não
pode constituir fonte de recursos para o financiamento da abertura de créditos
suplementares.

58) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 2ª Região-2008) Sobre


créditos adicionais, é correto afirmar:
(A) É vedada a abertura de créditos extraordinários sem prévia autorização
legislativa.
(B) A abertura de créditos especiais prescinde da existência de recursos
disponíveis para ocorrer a despesa.
(C) O Poder Executivo não poderá realizar operações de crédito para financiar
os créditos adicionais.

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(D) A aprovação de abertura de créditos adicionais será feita exclusivamente


no Senado da República, por maioria simples.
(E) Em caso de abertura de créditos extraordinários, há necessidade de
indicação da importância, espécie dos créditos e classificação da despesa.

VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA

59) (FCC – Auditor Conselheiro Substituto –TCM/GO – 2015) É correto


afirmar que
a) transferências voluntárias da União não podem financiar despesa de pessoal
do município beneficiado.
b) em caso de calamidade pública, é possível realizar despesa que excede o
saldo orçamentário.
c) em hipótese alguma, os créditos especiais e extraordinários podem ser
reabertos no ano seguinte.
d) em situação de guerra e comoção interna, podem ser abertos créditos
suplementares sem autorização legislativa.
e) contraria o princípio da não afetação o oferecimento de impostos para
garantir dívidas com a União.

60) (FCC – Analista – Contabilidade - CNMP-2015) Com relação aos


instrumentos de planejamento: lei orçamentária anual, lei de diretrizes
orçamentárias e plano plurianual, nos termos da Constituição Federal,
considerem:
I. O projeto de lei orçamentária para o exercício seguinte deve ser enviado
pelo Presidente da República ao Congresso Nacional até 31 de agosto de cada
ano.
II. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de
lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares,
com prévia e específica autorização legislativa.
III. Os projetos de lei relativos aos créditos adicionais e as autorizações para
realização de operações de créditos serão apreciados pelo Senado Federal na
forma do regimento interno.
IV. É vedado o início de programas ou projetos, não incluídos na lei
orçamentária anual, exceto para atender a despesas imprevisíveis e urgentes,
como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.
V. A abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes só é permitida, para
atender despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei
orçamentária anual.
Está correto o que se afirma APENAS em

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(A) II, III e V.


(B) I e V.
(C) I e II.
(D) I, II e IV.
(E) III e IV.

61) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014) Diante


das possibilidades das modificações orçamentárias e as autorizações para as
realizações de operações de crédito, é correto afirmar:
a) A transferência de recursos entre categorias de programação depende de
prévia autorização legislativa.
b) Quando houver a indicação de recursos, a abertura de crédito especial pode
ser realizado sem autorização legislativa, porém, deverá ser precedida de
autorização por decreto.
c) O decreto é o instrumento adequado para a autorização do remanejamento
de dotação entre os órgãos da mesma esfera de poder, porém quando ocorrer
entre outras esferas de governo deverá ter, obrigatoriamente, autorização
legislativa.
d) As operações de crédito podem exceder o montante das despesas de capital
contanto que haja disponibilidade financeira, voltada a sua liquidação e que
tenha sido autorizada previamente por decreto.
e) A transposição e o remanejamento de dotações entre órgãos de outras
esferas de poder devem ser autorizados por lei e abertos por decreto.

62) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) Dentre as


vedações orçamentárias, previstas na Constituição Federal de 1988, inclui
(A) a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia indicação dos
recursos financeiros suficientes ao pagamento das despesas empenhadas no
exercício.
(B) a concessão ou utilização de créditos para realização de despesas não
previstas no Plano Plurianual.
(C) a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia
autorização legislativa.
(D) a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas sem
disponibilidades financeiras para pagamento dos compromissos assumidos.
(E) o início de programas ou projetos sem a existência de recursos financeiros
para pagamento das despesas empenhadas no exercício.

63) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011) Dentre as


vedações estabelecidas na Constituição Federal, relativamente à execução do
orçamento, consta
(A) a anulação de dotações para pessoal e seus encargos.
(B) o início de despesas correntes ou de capital não incluídas na lei de
diretrizes orçamentárias.

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(C) o início de despesas correntes ou de capital não incluídas no plano


plurianual.
(D) o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual.
(E) a anulação de dotações da dívida.

64) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) No que diz


respeito aos orçamentos, NÃO são vedadas, entre outras situações ou
procedimentos,
(A) a instituição de fundos de qualquer natureza com prévia autorização
legislativa.
(B) a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam
os créditos adicionais.
(C) a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra
sem prévia autorização legislativa.
(D) a iniciação de projetos não incluídos na lei orçamentária anual e a
concessão ou utilização de créditos ilimitados.
(E) a abertura de crédito especial sem autorização legislativa e sem indicação
dos recursos correspondentes.

65) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) Em relação ao Orçamento, incluem-se no


rol das vedações estabelecidas no art. 167 da Constituição Federal, a
(A) transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia
autorização legislativa.
(B) abertura de crédito suplementar ou especial com prévia autorização
legislativa e com indicação dos recursos correspondentes.
(C) realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que não
excedam os créditos orçamentários ou adicionais.
(D) realização de operações de créditos que excedam o montante das
despesas de capital, autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais
com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.
(E) concessão ou a utilização de créditos adicionais e suplementares limitados.

66) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Ao dispor sobre matéria de finanças


públicas, prevê a Constituição da República que
(A) os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, excetuados os
créditos suplementares e especiais, destinados a órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em
duodécimos, na forma estabelecida em lei.
(B) a contratação de pessoal pelos órgãos e entidades da administração,
inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista, somente poderá
ser feita se houver prévia dotação orçamentária suficiente e autorização
específica na lei de diretrizes orçamentárias.

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(C) a abertura de créditos suplementares ou especiais somente será admitida


para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de
comoção interna ou calamidade pública, mediante delegação legislativa.
(D) nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro
poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que
autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
(E) independe de autorização legislativa específica a utilização de recursos dos
orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir
déficit de empresas, fundações e fundos.

67) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) Em matéria orçamentária, a Constituição


da República autoriza a
(A) utilização de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para
suprir necessidades ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos,
mediante autorização legislativa específica.
(B) abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização
legislativa, desde que haja indicação dos recursos correspondentes.
(C) transposição ou o remanejamento de recursos de uma categoria de
programação para outra, sem prévia autorização legislativa, desde que se trate
de recursos de um mesmo órgão.
(D) utilização dos recursos provenientes de contribuições sociais incidentes
sobre a folha de salários para a realização de despesas distintas do pagamento
de benefícios do regime geral de previdência social.
(E) transferência voluntária de recursos do governo federal e de suas
instituições financeiras para o pagamento de despesas com pessoal ativo dos
Estados, Municípios e do Distrito Federal.

68) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AL – 2008) Sobre as vedações


constitucionais em matéria orçamentária, é correto afirmar:
(A) É vedada a instituição de fundos de qualquer natureza, mesmo através de
lei.
(B) É vedada a concessão ou utilização de créditos limitados.
(C) É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia
autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.
(D) A abertura dos créditos suplementares e especiais somente será admitida
para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de
calamidade pública.
(E) É vedado o início de programa ou projetos incluídos na lei orçamentária
anual.

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GABARITO

1 D
2 A
3 E
4 E
5 D
6 B
7 A
8 A
9 E
10 B
11 C
12 E
13 C
14 D
15 A
16 E
17 A
18 E
19 A
20 E
21 A
22 D
23 C
24 A
25 B
26 C
27 E
28 C
29 C
30 C
31 C
32 A
33 A
34 C
35 D
36 C
37 E
38 B
39 E
40 D
41 A
42 D
43 E
44 A
45 C
46 C
47 D
48 A

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49 A
50 B
51 B
52 E
53 E
54 D
55 E
56 A
57 A
58 E
59 A
60 C
61 A
62 C
63 D
64 A
65 A
66 D
67 A
68 C

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