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1.

O DIREITO DE IMAGEM NO ORDENAMENTO JURÍDICO

O direito a uma obrigação seja ela qual for a sua natureza, dar ou fazer, tem
seu amparo no atual Código Civil, podendo este, se configurar nas relações entre
pessoas físicas, jurídicas ou entes públicos. O dever de cumpri las não
estabelece distinção entre raças, capacidade econômicas ou esferas sociais.

Uma vez gerada uma obrigação, ou dever de prestação, estas necessitam


ser concretizadas no mundo físico. Havendo a ausência de um dever ou lesão a
um direito, surge a figura do Estado a fim de tutelar e resolver a lide, norteando
para a prevenção de novos ilícitos e reparação por danos e prejuízos sofridos.

Quando um dos sujeitos de uma relação jurídica, não cumpre o seu papel em
sociedade, causando lesões ao direito de outrem, ou até mesmo omissões que
gerem perdas consideráveis de quaisquer naturezas, surge o dano e com ele o
dever de reparar.

Entretanto para requerer em Juízo o direito a imagem lesada, faz se necessário


uma atenciosa análise acerca da conduta cometida contra a outra pessoa

Os Código Civil atual em sua sua redação dispõe que :

(...)
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência
ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.

A concepção atual da Doutrina orienta-se no sentido de que a


responsabilização do agente causador do dano moral opera-se na força do
simples fato da violação (danum in re ipsa). Ora, sendo verificado o evento
danoso, surge à necessidade da reparação, não possibilitando nos cogitar da
prova do prejuízo, se estiverem presentes os pressupostos legais para que haja
a responsabilidade civil, o nexo de causalidade e culpa.

Segundo Carvaliere , entende se por dano moral passível de reparação


aquele que ocasione

“ dor, vexame sofrimento ou humilhação que, fugindo à


normalidade, interfira intensamente no comportamento
psicológico do indivíduo, causando lhe aflições, angústia e
desequilíbrio em seu bem estar.

No que concerne ao fundamento jurídico do dano moral e do dever de indenizar,


reza o artigo 5.º, inciso X da Constituição da República de 1988 que:

"São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem


das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano
material ou moral decorrente de sua violação".
Assim havendo a existência do nexo de causalidade entre o ato ilícito e o
dano causado, já são suficientes para que se incorra em responsabilidade de
reparar o uso indevido da imagem , pois este pertence a um dos atributos
principais da personalidade jurídica de alguém, constituindo causa eficiente que
determina a obrigação de indenizar por dano moral.

2. A DIREITO A IMAGEM A LUZ DA JURISPRUDÊNCIA

Com freqüência estamos sendo filmados em shopping, empresas e são


consideradas provas licitas, mas, a gravação não pode violar a integridade da
pessoa e nem ser usada sem autorização judicial.

Para o Supremo Tribunal Federal – STF a gravação de conversas telefônicas


por um dos interlocutores pode ser usada sem autorização da justiça ou de quem
estava do outro lado da linha, principalmente se for para defesa própria ou
investigação criminal, o mesmo serve para vídeos onde uma das partes
envolvidas é responsável pela gravação, mas, este entendimento muda em
conversa protegida por sigilo constitucional, em exemplo de advogado e cliente.

No caso da internet, em meios conteúdos postados em redes sociais são


aceitos como provas, a dificuldade é comprovar a autenticidade do material,
muitas das vezes é preciso que um perito entre em ação, já em um processo civil
as provas eletrônicas são aceitas quando não há impugnação contraria.

Á exemplo disto, podemos citar os casos em que pessoas públicas tem sua
privacidade invadida, suas fotos alteradas e divulgadas , bem como outros tipos
de transtornos oriundos de uma conduta abusiva causados pelo gerador do
danos.
Senao vejamos :

RECURSO ORDINÁRIO. JOGADOR DE FUTEBOL. DIREITO


DE IMAGEM. FRAUDE. NATUREZA JURÍDICA SALARIAL.
Segundo o disposto no artigo 5º, inciso XXVIII, alínea a, da
Constituição da República de 1988, é assegurada, nos termos
da lei, proteção às participações individuais em obras coletivas
e à reprodução da voz humana, inclusive nas atividades
desportivas. No contrato de direito de imagem, a remuneração
do atleta advém, não de terceiros, mas do próprio clube
empregador, o qual explora sua imagem, apelido desportivo e
voz para a divulgação e venda de produtos, dentre outros,
extrapolando o contexto do evento esportivo transmitido. A
utilização do contrato de direito de imagem pela agremiação
esportiva visando a camuflar contraprestação salarial, quando
evidente a exclusiva atividade profissional de jogar futebol
realizada pelo atleta, caracteriza fraude, devendo ser repudiada
com fulcro no artigo 9º da CLT.
(TRT-1 - RO: 00101451820145010020 RJ, Relator: FLAVIO
ERNESTO RODRIGUES SILVA, Data de Julgamento:
08/07/2015, Décima Turma, Data de Publicação: 12/08/2015)

Dito, isto podemos entender que o direito à própria imagem e o direito à


liberdade. A autorização para a divulgação ou exposição da própria imagem
enfeixa-se no poder de autodeterminação que cada um possui, que, sem dúvida,
ficaria ferido se fosse vulnerado contra a vontade de seu titular.
Em outras palavras, à pessoa deve-se reservar plena liberdade de autorizar ou
não o seu uso. A pessoa como pessoa jurídica tem plena liberdade de escolher
se seu retrato deve ou não ser veiculado, ainda que em exposições em recintos
abertos ou fechados, e inclusive nos casos de permissões pontuar limites.

3. O DIREITO DE IMAGEM DO JOGADOR DE FUTEBOL


Mediante a omissão da lei no ordenamento jurídico que tratava do direito
de imagem dos atletas de futebol, os atletas profissionais de futebol, sofriam um
grande desrespeito com o direito de suas imagens, pelos clube. Vamos mostrar
os direitos que esses profissionais conseguiram ao decorrer do tempo tem.

Ressaltando a diferença que existe entre direito de imagem e o direito a


própria imagem. O direito de imagem doutrinariamente é atribuído ao direito
exclusivo do individuo ele permite a utilização de sua imagem, Ex: como forma
física exterior do corpo, inteiro ou parte. O segundo trata de direitos autoral, o
autor da imagem, Ex: um fotografo que tira uma imagem.
Esses direitos estão ligados a proteção da honra e da intimidade, esses
direitos também é conhecido como direito da personalidade e estar ligados a
outros direitos também, podemos dizer que o direito de imagem é um direito
autônomo. A Constituição Federal, regi esses direitos, pelo artigo 5º, que trata
dos direito e deveres individuais e coletivos, ele expões explicitamente da
proteção a imagem. Sendo assim agora os atletas podem auferir renda a
reprodução de sua imagem para fins comerciais em troca de uma retribuição
financeira.

Agora o clube empregador é obrigado a firmar um contrato civil para


utilização da imagem do atleta, exigir sua participação em campanhas
publicitarias para divulgar a atrelar a marca do clube, sempre no parâmetros
legais da lei.Assim aquilo que não estava sendo violado, agora mediante a
aplicabilidade da lei, esta sendo preservado, cabendo indenização caso for
violado.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O direito de imagem consagrado e protegido pela Constituição Federal da


República de 1988 em seu artigo 5°, e o atual Códico Civil de 2002 no em suas
redações preconizam como um dos principais atributos da personalidade.

Pórem , sendo este classificado desta forma não pode ser entendido como um
direito absoluto.Segundo Maria Helena Diniz Maria Helena Diniz os direitos da
“Direitos da personalidade, são direitos subjetivos da pessoa de defender o que
lhe é próprio, ou seja, a sua integridade física (vida, alimentos, próprio corpo vivo
ou morto); a sua integridade intelectual (liberdade de pensamento, autoria
científica, artística e literária) e a sua integridade moral (honra, recato, segredo
pessoal, profissional e doméstico, imagem identidade pessoal, familiar e social)”.

Francisco Cavalcante Pontes de Miranda diz que o direito de imagem é um


“direito de personalidade quando tem como conteúdo a reprodução das formas
(trata dos aspectos físicos do individuo), também o molde (conjunto de
características do individuo no meio em que ele vive) e a voz (que se relaciona
com os aspectos sonoros)”.

Em regra geral como já mencionado inicialmente neste trabalho, os dipositivos


legais atuais , tutelam este direito prevendo incluse a compensação por danos
morais quando configurarem no contexto do ilícito os pre requisitos elencados
em sua redações ,porém insta salientar ao fim deste trabalho as situações de
exclusão.

O artigo vinte do atual Código Civil , considerando tratar-se de direitos da


personalidade, prescreve que “Salvo se autorizadas, ou se necessárias à
administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de
escritos, a transmissão de palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização
da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem
prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a
respeitabilidade, ou se destinarem a fins comerciais.”

Como um direito de personalidade inerente e autônomo, porém, não é um direito


absoluto, sendo assim não é possível a parte renuncia-la se tratando da proteção
da personalidade física da pessoa, incluindo os traços fisionômicos, o corpo,
atitudes, gestos, sorrisos, o direito de imagem é um direito de alta relevância e
fundamental, ou seja, de eficácia plena, a imagem nasce conosco sendo
intrínseco integrante da personalidade humana.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.


Brasília: Senado,1988.

CARVALIERE FILHO,Sérgio.Programa de Responsabilidade Civil.11°.São


Paulo.Ed.Atlas,2014. pag.111

BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Diário Oficial da República


federativa do Brasil, Poder Legislativo, Brasília , DF.11jan.2002.Seção1,p.1.

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