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(Otávio Rocha)
(Petrarca)
(Tradução: Alma bela, solta daquele nó / Que nunca mais belo a Natureza soube
urdir, / Lança do Céu uma lembrança à minha vida obscura, / De tão alegres
pensamentos volta às lamentações. / Foi extirpada do coração a falsa opinião, /
Que me tornou, por algum tempo, acerbo e duro / Teu doce olhar; hoje,
plenamente segura, / Volve para mim os olhos e escutas os meus suspiros. /
Atenta na grande fraga de onde nasce o Sorga, / E aí verás alguém que só por
entre ervas e águas / De tua memória e de dor se nutre. / O lugar onde está a tua
casa e onde nasceu / O nosso amor, quero que abandones e esqueças / Para não
veres nos teus o que te desagrade.).
Soneto de Agosto
Tu me levaste eu fui... Na treva, ousados
Amamos, vagamente surpreendidos
Pelo ardor com que estávamos unidos
Nós que andávamos sempre separados.
(Vinicius de Moraes)
(Vinicius de Moraes)
Soneto de Devoção
Essa mulher que se arremessa, fria
E lúbrica aos meus braços, e nos seios
Me arrebata e me beija e balbucia
Versos, votos de amor e nomes feios.
(Vinicius de Moraes)