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PETRÓLEO
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
O aluno deverá desenvolver competências para conhecer as etapas da Elevação Artificial em poços
de petróleo, identificando técnicas operacionais e equipamentos envolvidos.
OBJETIVOS
Identificar os principais métodos de elevação artificial e seus componentes;
Compreender o princípio de funcionamento e os fenômenos físicos que envolvem a elevação de
petróleo.
METODOLOGIA
Aulas expositivas com ajuda de equipamentos audiovisuais; apresentação de situações e cenários
típicos da indústria de petróleo; aulas de simulação em elevação; exercícios para fixação de
conceitos.
AVALIAÇÕES
Prova escrita individual.
Avaliação escrita; trabalhos/seminários; laboratórios de simulação.
CONTEÚDO
Conceitos Básicos
1.1 Sistemas de produção;
1.2 Escoamento multifásico em sistemas de elevação.
Elevação Natural
2.1 Produtividade de um poço (IP, IPR, TPR).
Elevação Artificial
3.1 Definição;
3.2 Método de Elevação Artificial por Gas Lift (Gas Lift Contínuo e Gas Lift
Intermitente);
3.3 Método de Elevação Artificial por Plunger Lift;
3.4 Método de Elevação Artificial por Bombeio Centrífugo Submerso;
3.5 Método de Elevação Artificial por Bombeio Mecânico;
3.6 Método de Elevação Artificial por Bombeio de Cavidades Progressivas;
3.7 Outros Métodos.
BIBLIOGRAFIA
THOMAS, J. E.; TRIGGIA, A.; CORREIA, C. A.; FILHO, C. V.; XAVIER, J. A. D.; MACHADO, J. C. V.; FILHO, J. E. de S.;
PAULA, J. L. de; ROSSI, N. C. M. de; PITOMBO, N. E. S.; GOUVEIA, P. C. V. de M.; CARVALHO, R. de S.; BARAGAN,
R. V. Fundamentos da engenharia de petróleo. Editora Interciência, 2a edição, Rio de Janeiro, RJ, 2001.
BROWN, K. E. The technology of artificial lift methods. PPC Books, Tulsa, 1997.
BEGGS H. D. Production, optimization using nodal analysis. OGCI and PetroSills Publications, Tulsa, Oklahoma
(2003).
ECONOMIDES M. J.; HILL A. D.; Ehlig-Economides C. Petroleum production systems. Prentice Hall Petroleum
Engineering Series (1994).
BROWN, K. E. The technology of artificial lift methods; electric submersible centrifugal pumps, hydraulic
pumping, jet pumping, plunger lift, other Methods of artificial lift, planning for and comparison of artificial lift
systems (Vol 2b).
BROWN, K. E. The technology of artificial lift methods; introduction of artificial lift systems, beam pumping:
design and analysis, gas lift (Vol 2a).
TAKACS, G. Electrical submersible pumps manual: design, operations, and maintenance (Gulf Equipment
Guides), 2009.
Notas de aula.
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
UFRN/DPET/2019.1
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
UFRN/DPET/2019.1
Engenharia Submarina
Engenharia Submarina*
CONTROLE E
AUTOMAÇÃO DE
POÇOS*
ENERGIAS
RENOVÁVEIS**
FLUIDO
IDEALIZADO
INCERTEZAS
CARATERÍSTICAS
DIFERENTES
ESPACIALMENTE E
COM VARIAÇÕES
NO TEMPO
1 . CONCEITOS BÁSICOS
SISTEMAS DE PRODUÇÃO
Fonte: Petrowiki
(http://petrowiki.org/index.php?title=Production_system&printable=yes)
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
PRODUÇÃO DE PETRÓLEO
FLUXO NO POÇO
3
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
UFRN/DPET/2019.1
2 Elevação
Artificial
1
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
ESP installation #1. Phillips Petroleum lease, near Burns, Kansas, 1928. ESP
pioneer, Armais Arutunoff is third from right, shown with the original Reda Pump
Company employees. Courtesy of ESPpump.com.
Fonte: JPT – outubro/2014
The first patented petroleum-well-related air-lift device, “Oil Ejector for Oil
Wells,” invented by Thomas B. Gunning (patent no. 45,153, issued 22 November
1864). Source: US Patent and Trademark Offce.
Fonte: JPT – outubro/2014
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
líquido e gás
interagindo no
poço e nos
reservatórios
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
SEPARAÇÃO DEVIDO ÀS
DENSIDADES DIFERENTES
E VISCOSIDADE
MEDIÇÃO DIRETA
Custos elevados, mais preciso
MODELO COMPOSICIONAL
Óleos leves e gás, equilíbrio vapor/líquido,
mais rigoroso que o modelo black oil. Para
óleos voláteis e condensados
37
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
PROPRIEDADE Nomenclatura
razão de solubilidade Rs
fator volume de formação do óleo Bo
UFRN/DPET/2019.1
dp dp dp dp
= + +
dl tot dl fric dl elev dl ace
➢ Gradiente no monofásico l
dp fv 2
+ (gsen ) + v
dv
=
dl tot 2d dl
➢ Gradiente no multifásico
f f v 2f
+ f gsen + f v f
dv f
dp
= ( )
dl tot 2d
dl
➢ Grau API
141.5
densidade do óleo = o =
(131.5+ oAPI )
PADRÕES DE ESCOAMENTO – FLUXO VERTICAL
(OCORRE NA COLUNA DE PRODUÇÃO)
1 2 3 4 5
1 – Escoamento
monofásico
2 – Escoamento em
bolhas;
3 – Golfadas
4 – Transição
5 - Anular
Escoamento ar-água
Escoamento em golfadas
É caracterizado por uma série de slugs unitários. Cada unidade é composta
por uma bolsa de gás chamada bolha de Taylor, um tampão de líquido
UFRN/DPET/2019.1
Escoamento de transição
É um escoamento caótico de gás e líquido em que a forma da bolha de Taylor
e do slug estão distorcidos. Nenhuma fase parece ser contínua. Direção de
movimento oscilatória;
Escoamento anular
Caracterizado pela continuidade da fase gás em um núcleo central, com um
fino filme de líquido ao longo das paredes da tubulação, com bolhas
dispersas na fase contínua.
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
1 1 – Segregado estratificado
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
2 – Segregado ondulado
2 3 – Segregado anular
4 – Intermitente tampão
5 – Intermitente golfada
UFRN/DPET/2019.1
3
6 – Distribuído bolhas
7 – Distribuído névoa
4
Na prática, corresponde ao escoamento
5 de superfície, desde a cabeça do poço
até o vaso separador, passando pela
linha de produção e pelo regulador de
6 fluxo
7
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Concêntrico
1- Bolhas
2 – Bolhas dispersas
3, 4 – Golfadas
UFRN/DPET/2019.1
5 – Transição
6 - Anular
7 8 9 10 11
Excêntrico
7- Bolhas
8 – Bolhas dispersas
9 – Golfadas
10 – Transição
11 - Anular
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Ocorrência dos padrões de escoamento
• Vazão de gás aumenta até empurrar o líquido contra a parede do duto, o que
caracteriza o escoamento anular.
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
PREVISÃO
Modelos mecanicistas
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Exemplos de modelos:
Poetman & Carpenter
Baxendell & Thomas
Fancher & Brown
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CORRELAÇÕES PARA O ESCOAMENTO MULTIFÁSICO Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Tipo B
Considera o escorregamento entre as fases;
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Exemplos de modelos:
Hagedorn & Brown
Gray
Asheim
Equação básica (metodologia baseada em experimentos com poço de
1500 pés (ft), vertical, Hagedorn e Brown)
dp
f 2 2
vm
+ ( s g ) + s
( )
v 2m
= n
dl tot 2 s d
2dl
onde :
( )
v 2m = v 2m1 − v 2m 2
54
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
CORRELAÇÕES PARA O ESCOAMENTO MULTIFÁSICO
Tipo C
Leva em consideração tanto os padrões de escoamento como o
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Exemplos de modelos
Duns& Ros
Orkiszewski
Aziz et al.
Beggs and Brill
Murkerjee & Brill
55
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
CORRELAÇÕES PARA O ESCOAMENTO MULTIFÁSICO
ql
l =
ql + q g
qo
fo =
qo + q w
e
f w = 1 − fo
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
tubulação)
ql qg
vsl = ; vsg = ;
Ap Ap
velocidades da mistura (sem escorregamento entre as fases)
UFRN/DPET/2019.1
ql + q g
vm = ou vm = vsl + vsg
Ap
Em função da consideração do não escorregamento entre as fases, ambos,
gás e líquido devem viajar em termos da velocidade da mistura(vm ) .
Ocorrência:
Escoamentos altamente turbulentos
Padrão de bolhas dispersas (altas velocidades)
FLUIDO EXISTE COMO
Padrão de escoamento anular
UMA MISTURA
HOMOGÊNEA
65
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
vsl vsg
vl = ; vg = ;
(1 − H l )
UFRN/DPET/2019.1
Hl
vs = v g − vl
slip velocity
gás viajando a uma velocidade maior que a da mistura e líquido
viajando a uma velocidade menor que a da mistura
Ocorrência:
Padrões de escoamento do tipo bolha e do tipo golfada (subida)
66
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
l = ( o f o ) + ( w f w ) Tratamento diferenciado
para fluidos imiscíveis e
l = ( o f o ) + ( w f w ) não-newtonianos
l = ( o f o ) + ( w f w )
n = (l l ) + g (1 − l )
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
s = ( l H l ) + g (1 − H l )
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
s = ( l H l ) + g (1 − H l )
( )(
s = ( l H l ) + g (1 − H l ) ou s = l H g (1− H )
l l
)
UFRN/DPET/2019.1
Equações adicionais para o cálculo das vazões, baseadas no modelo black oil, em
condições padrão (sc; 14,7 psia; 60o F).
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Vazão de óleo (
qo = qosc Bo )
UFRN/DPET/2019.1
Vazão de água (
q w = q wsc Bw )
Vazão de gás ( )
q g = q g sc − qosc Rs − qwsc Rsw Bg
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EXERCÍCIO
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Solução
d2 0.051 2
A= = = 0.002043 m 2
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
4 4
q
a) v sl = l =
(0.025 / 60 ) = 0.20 m / s
A 0.002043
q g (0.25 / 60 )
v sg = = = 2.04 m / s
UFRN/DPET/2019.1
A 0.002043
v m = v sg + v sl = 2.24 m / s
v sl 0.2 0.025
l = = = 0.09 ou l = = 0.09
v m 2.24 (0.025 + 0.25)
v sl 0.2
b) vl = = = 0.57 m / s
H l 0.35
v sg 2.04
vg = = = 3.14 m / s
(1 − H l ) 0.65
c) v s = v g − vl = 3.14 − 0.57 = 2.57 m / s
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
EXERCÍCIO
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
( l − g )g
0.25
v s = 1.8
l 2
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
ql 0.0006
l =
(ql + q g ) (0.0006 + 0.0015 ) = 0.2857
=
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
com escoregamento
(1000 − 1.3)9.81(0.079 )
0.25
UFRN/DPET/2019.1
v s = 1.8 = 0.30 m / s
1000 2
q 0.0006
v sl = l = = 0.529 m/s
A 0.001134
qg 0.0015
v sg = = = 1.323 m / s
A 0.001134
v sg v
v s = v g − vl = − sl = 0.30
(1 − H l ) (H l )
1.323 0.529
− = 0.30
(1 − H l ) ( H )
l
H l = 0.3209
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Exercício
Calcule o gradiente de pressão para o escoamento multifásico a
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
q g = 0.757 ft 3 /s
UFRN/DPET/2019.1
l = 47.61 lbm / ft 3
g = 5.88 lbm / ft 3
d = 6 in = 0.5 ft
(
g c = 32.2 lbm.ft/ lbf.s 2 )
g = 32.2 ft/s 2
Roteiro:
1 – Cálculo da fração de volume líquido (sem escorregamento)
2 – Densidade da mistura (sem escorregamento)
3 – Cálculo das velocidades superficiais
4 – Determinação do fator fricção
5 – Determinação da perda de carga
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OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
p ρu f u du
2
g
= − sen − −
x gc 2 g c D g c dx
UFRN/DPET/2019.1
Onde:
g c = 32.2 ft .lbm /(lbf .s 2 ) = constante de proporcionalidade
ql 0.778
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
l =
(ql + q g ) (0.778 + 0.757 ) = 0.507
=
n = l (l ) + g (1 − l )
n = 47.61(0.507 ) + 5.88(1 − 0.507 ) = 27.03lbm / ft 3
UFRN/DPET/2019.1
ql 0.778
v sl = = = 3.97 ft/s
A 0.196
q g 0.757
v sg = = = 3.86 ft / s
A 0.196
v m = 3.97 + 3.86 = 7.83 ft / s
fator de fricção :
f = F ( n , vm , d )
( n )(vm )(d ) = 27.04(7.83)(0.5) = 105 .86lbm / ft ( s)
f = 0.0068
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f n vm2
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
dp
= + ( n gsen )
dl tot 2d
dp 0.0068 (27.04 )7.832 27.0432 .2(1)
= + = 0.35 + 27.04
( )
UFRN/DPET/2019.1
tot
dl 2 32 .2 0.5 32 .2
dp
= 27.39 psf / ft
dl tot
ou
0.19 psi / ft
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
UFRN/DPET/2019.1
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
r´
FBx = − gsen 2rdrdx
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
r FBx
x,z
g
Volume de
x´,z´
controle
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diferencial
anular
p dVx rx
= − Vx −2 − gsen
x dx r
CORRELAÇÕES PARA O ESCOAMENTO MULTIFÁSICO Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
l
N gv = vsg 4
f n2 v m2 ( )
v 2m
g l
dp + ( s g ) + s
=
dl tot 2 s d 2dl
Número do diâmetro do duto
onde :
l g ( )
v 2m = v 2m1 − v 2m 2
N d = d
l
Número da viscosidade do líquido
g
N l = l 4
3
l l
CORRELAÇÕES PARA O ESCOAMENTO MULTIFÁSICO Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
l Viscosidade em cp
N gv = 1.938vsg 4
(centipoise)
l Tensão superficial em
dina/cm (dina/cm)
Número do diâmetro do duto
Massa específica em
l
N d = 120 .872 d lbm/ft³ (libra massa/pé
l cúbico)
Número da viscosidade do líquido Diâmetro em ft (pés)
1
N l = 0.15726 l 4
3
l l
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
UFRN/DPET/2019.1
Exercícios
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
UFRN/DPET/2019.1
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
UFRN/DPET/2019.1
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
+ s gsen
p
= 2d
z 1 − Ek
BEGGS & BRILL
v m v sg n
onde : E k =
UFRN/DPET/2019.1
p
Determinação do padrão de escoamento. Relacionado com o
Número de Froude e o holdup sem escorregamento
Segregado
− 2 , 468
Intermitente L2 = 0,000925 l
l 0.01 e L2 N FR L3
−1, 452
L3 = 0,10l
Distribuído
0.01 l 0.4 e L3 N FR L1 ou l 0.4 e L3 N FR L4 L4 = 0,5l
− 6 , 738
l 0.4 e N FR L1 ou l 0.4 e N FR L4
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
OBSERVAR QUE:
f n vm2
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
+ s gsen
p 2 d
=
z 1 − Ek
vm vsg n
UFRN/DPET/2019.1
onde : Ek =
p
Coeficientes para
cálculo de C
abl
H l (0) = c
N Fr
Considera a inclinação da tubulação
H l ( ) = H l ( 0 )
= 1 + C sen(1.8 ) − 0.333 sen 3 (1.8 )
C = (1 − l ) ln elf N LV
g
(h
N FR ) (equação válida para o caso de C 0)
f
= es
fn
l
y=
H l ( )
2
ln( y )
s=
− 0.0523 + 3.182 ln( y ) − 0.8725 (ln y ) 2 + 0.01853 (ln y ) 4
(verificar descontinuidades para os casos estudados)
Observações importantes - correlação de Beggs e Brill
Se 0
H L ( ) = 0,924 H L ( )
Se 0
H L ( ) = 0,685 H L ( )
H L ( ) Tr = AH L ( ) Seg + (1 − A) H L ( ) Int
onde,
L3 − N Fr
A=
L3 − L2
2. Elevação Natural
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
gás, etc);
Índice de produtividade
q
– IP linear - monofásico IP =
( pr − pwf )
UFRN/DPET/2019.1
Equação de Vogel –
2
Inflow Performance q pwf pwf
= 1 − 0.2 − 0.8
Relationship (IPR de qmax pr pr
Vogel) - bifásico
• São controlados por equipamentos reguladores de fluxo, que podem ser fixos ou
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
q
IP =
( pr − pwf )
IP - índice de produtividade linear. Relação entre a pressão no fundo do poço com vazão no
reservatório
p wf - pressão de fluxo no fundo do poço
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
q
pwf = pr −
IP
Potencial do poço.
Vazão máxima.
IPR de Vogel
• Modelo linear não se aplica quando as pressões no meio poroso estão abaixo da
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
• O modelo não deve ser utilizado para formações com dano e para reservatórios
com pressão acima da pressão de saturação (correlações de Patton&Goland e
Standing). A equação de Vogel também denominada de Inflow Performance
Relationship ou IPR de Vogel deve ser utilizada nos casos onde o influxo de água
não é significativo.
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
dp dp dp dp
= + +
dl tot dl fric dl elev dl ace
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
UFRN/DPET/2019.1
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
- A curva do gradiente
dinâmico fornece valores
UFRN/DPET/2019.1
IPR
Requerida
pwf
pdisp=preq
Disponível
qprodução qmax Q
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necessária na superfície;
EXERCÍCIOS IP/IPR
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
q
a) Cálculo utilizando o IP linear, IP =
( p r − p wf )
350 350
IP = = = 0.28bpd / psi
(2500 − 1250 ) (1250 )
b) q
IP =
( p r − p wf )
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
q
0.28 = =
(2500 − 1000 )
q = 0.28(1500 ) = 420bpd
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IP linear
3000
2500
2000
pwf (psi)
1500
1000 IP linear 1
500
0
0 200 400 600 800
vazão (bpd)
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
EXERCÍCIOS IP/IPR
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
2
q pwf pwf
= 1 − 0.2 − 0.8
qmax pr pr
q
pwf = 0.125 ( p r ) − 1 + 81 − 80
q max
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
1 − 0.2 − 0.8
2500 2500
350
q max = = 500bpd
0.7
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IPR DE VOGEL
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
0,9
0,8
UFRN/DPET/2019.1
0,7
0,6
pwf/pr
0,5
IPR DE VOGEL
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
q/qmax
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
1 IPR VOGEL
0,9
0,8
UFRN/DPET/2019.1
0,7
0,6
0,5
0,3
0,2
0,1
0
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Caso 1
IPR combinada de Vogel (pressões de teste no trecho linear)
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
p wf p wf
2
CÁLCULO DA
( )
2
VAZÃO q = q + b
IP p p p
1.8 1 − 0.2 p − 0.8 p
wf wf
MÁXIMA – o b
pwf=0
b b
Caso 2
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
qo
IPinicial =
pb
2
p p
pr − pb + ( ) 1 − 0.2 wf − 0.8 wf
1.8 pb pb
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
A equação anterior
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
algum abaixo da
pressão de bolha.
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Caso 3
IPR de Vogel
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
p wf p
2
q o = (q o max ) 1 − 0.2 − 0.8 wf
pr pr
UFRN/DPET/2019.1
- Cálculo do IP linear q
IP =
( p r − p wf )
500
IP = = 10 m³ / d
(300 − 250 ) kgf / cm²
200 (1000 )
q max = 1000 + 0.5 = 2000 m³ / dia
(300 − 200 )
UFRN/DPET/2019.1
250
200
150
Curva IPR
100
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500
vazão (m³/d)
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
3. Elevação Artificial
3.1 Introdução
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Definições
petróleo como fonte de energia, a sociedade atual necessita cada vez mais
desse insumo para fazer crescer as grandes economias mundiais;
• O petróleo está presente de forma variada nas mais diversas áreas: move
indústrias e é essencial para os meios de transporte;
Redução
UFRN/DPET/2019.1
Produção
Pico
mundial
Peak
Oil
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
mundo;
- Golfo do México;
- Costa Oeste do Continente Africano;
- Mar do Norte;
- Plataforma Continental Brasileira;
- Pacífico Asiático.
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
As experiências na o aparecimento de
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Artificial;
DE ELEVAÇÃO
Número de poços
Profundidade de elevação
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Vazão de produção
RGL
Viscosidade dos fluidos
Tipo de óleo
UFRN/DPET/2019.1
Produção de areia
Mecanismos de produção
Diâmetro e estado do revestimento
Acesso ao poço
Lâmina d´água
Disponibilidade de energia elétrica
Disponibilidade de gás
Distância das facilidades de produção
Equipamento disponível
Pessoal disponível
Investimento
Custo operacional, segurança, etc.
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Principais métodos de Elevação Artificial
➢ Plunger Lift
MÉTODO PERCENTUAL
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
BCP 11%
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GLI 6%
GLC 6%
BCS 3%
Surgência 3%
Outros 1%
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Histórico
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
elevação natural e que teve a produção finalizada após oito meses de funcionamento.
Utilização de um injetor de ar;
• 1864, patente de Thomas Gunning. Ejetor;
• Até 1900, injeção de ar com a finalidade de elevar água. Avaliações empíricas;
• Utilização de gases nas vizinhanças do poço;
• 1901, utilização no Texas, Lousiana, planta de compressão de ar;
• 1911, testes iniciais com o gás natural. Transição de “Air Lift” para “Gas Lift”;
• Inicialmente resultados não satisfatórios. Testes entre 1920 e 1950;
• 1975, Buford Neely define um sistema de elevação por GL;
• Atualmente, utilização do GL contínuo que se assemelha à produção por elevação natural.
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3.2 Método de Elevação Artificial por GAS LIFT
Definição
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Fluxo na Coluna de
Produção
Fluxo no
Reservatório
Características Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
confiável
de baixo custo
quando
comparado a
alguns outos
métodos de
mesmas
características de
produção
GAS LIFT
tolerante na
presença de
areias e
outros sólidos
adequado
para a
produção de
poços
desviados
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Equipamentos
➢ Para um sistema já instalado, o custo de equipamentos é geralmente mais baixo que para
outras formas de Elevação Artificial, particularmente para poços profundos;
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
➢ Em termos de flexibilidade não pode ser comparado com outro método de elevação, as
instalações podem ser projetadas para pequenas ou grandes profundidades, para produzir
de um a milhares de barris por dia;
➢ A produção de fluido com material abrasivo não afeta os equipamentos de Gas Lift na
maioria das instalações;
➢ O pouco movimento relativo entre as partes num sistema de Gas Lift proporciona uma
longa vida útil comparado a outros métodos de elevação;
➢ Uma grande distância entre o poço e a fonte de alta pressão de gás pode
UFRN/DPET/2019.1
limitar seu uso. Esta limitação pode ser contornada, em alguns poços, através
do uso de capa de gás como fonte de gás de elevação e o retorno desse gás
para a capa dando-se através da injeção em outro poço;
pelo tipo de Gas-Lift a ser empregado, GLI ou GLC. Além disso, outros fatores
como tipo de completação do poço, possibilidade de produção de areia,
comportamento futuro da IPR em função da produção acumulada, etc. Os
tipos mais comuns são:
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Para que um poço seja equipado para produzir com GL, o mesmo é
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
◼
primeiramente amortecido com um fluido de densidade controlada,
que fornece uma pressão no fundo maior que a pressão estática;
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Características
- Cerca de noventa e cinco por cento (95%) dos poços que produzem por
Gas Lift utilizam GLC;
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- Flexível
e de simples projeto, aplicável a largas faixas de vazão, entre 50 bpd
e 50.000 bpd;
p wf = p h + G fa L + G fb (D − L )
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Onde:
pwf = pressão de fluxo no fundo do poço, em frente aos canhoneados;
pwh = pressão de fluxo na cabeça do poço;
Gfa = gradiente dinâmico médio acima do ponto de injeção de gás;
Gfb = gradiente dinâmico médio abaixo do ponto de injeção de gás;
L = profundidade da válvula operadora;
D = profundidade dos canhoneados (área fraturada do reservatório
para possibilitar o fluxo do fluido produzido);
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Características
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
➢ Normalmente sua aplicabilidade se restringe a poços com baixa pressão de fundo (alto
ou baixo IP) e poços com alta pressão de fundo mas baixo IP;
➢ Pode ser utilizado com o Plunger Lift, para evitar retorno de fluidos e melhorar
problemas com incrustações, hidratos e outras deposições.
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Ciclo do GLI
Fonte: TACÁCKS G., Gas lift manual, 2005
Determinação da vazão Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
A vazão de um poço que produz por GLI é função do número de ciclos de injeção por dia
e do volume da golfada. A ciclagem máxima recomendada considera um tempo mínimo de 1
minuto para cada 100 metros de elevação. Assim a ciclagem máxima será:
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Nmax=1440/(Lvo/100)
onde:
Nmax = ciclagem máxima de um poço por GLI (ciclos/d);
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qmax=Nmax*Vgf
onde:
qmax= vazão máxima esperada para um poço produzindo por GLI;
Vgf= volume da golfada produzida na superfície;
onde:
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Exercício
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400
0
500
curva do gradiente
1000
de gás
1500
ponto de injeção de
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2000
RGL dp=100psi
2500 total
3000 ponto de NO ANULAR
3500 equilíbrio NA COLUNA
4000 DP-100
4500
RGL da
5000 formação
5500
6000
6500
7000
7500
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CORREÇÃO DA
TEMPERATURA
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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GRADIENTE DE
PRESSÕES - BROWN
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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+ dH = 0
surf 144 0
Verificar sentido de
fluxo!!!!
p wf = p h + H inj + (H − H inj )
dp dp
dz a dz b
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No ponto de equilíbrio:
p wf − (H − H inj ) = H inj − p h
dp dp
dz b dz a
pwf = ph + p
pinj = psurf (e ZT
) tentativa e erro
H inj
pinj psurf (1 + )
40000
q g = ql (RGL2 − RGL1 )
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3.3 Método de Elevação Artificial por Plunger Lift
Características
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
- em poços de óleo com alta RGO, em poços de óleo que operam com
Gas Lift intermitente (GLI) para a redução do escorregamento (fallback) e/ou
a redução da RGL de injeção;
Funcionamento do PL (vídeo)
Instalação típica de um poço operando por Plunger Lift
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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2. Buildup (fechamento)
Após tempo previsto para o pós-fluxo, o controlador determina o
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
3. Viagem do pistão
Inicia-se com a abertura da linha de produção e se encera com a
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
4. Produção
Após percorrer toda a extensão da coluna de produção, o plug de
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
3. Plunger Lift com GLI (ou GLI com interface mecânica) – utilizado
geralmente em poços profundos com baixa pressão estática e grande
IP. A eficiência da elevação ocorre pela ação do selo mecânico do
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Equipamentos
de subsuperfície
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Equipamentos
de subsuperfície
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Pistão
✓ Parte móvel do sistema e tem a função agir como interface mecânica entre o gás e o
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líquido produzido;
✓ Existem vários tipos: metálicos ou de escovas, rígidos ou expansíveis, com ou sem válvula
de by-pass. Os pistões metálicos se caracterizam pelo peso que aumenta a garantia de
queda. Os expansíveis (permitem uma melhor selagem durante a subida;
✓Os pistões com válvula de by-pass apresentam alta capacidade de penetração no líquido
durante o mergulho, reduzindo o tempo de viagem descendente.
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do Gas Lift. A instalação destes equipamentos permite a total automatização do poço com
Plunger Lift, visto que toda operação de kickoff com gás pode ser gerenciada pelo
controlador. Para que não interfiram na selagem propiciada pelo pistão, os mandris de
descarga devem ser do tipo convencional com as VGLs roscadas externamente à coluna.
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de superfície
Lubrificador
Instalado no topo da árvore de natal, possui internamente uma mola para amortecer os
impactos do pistão no final do curso ascendente. A tampa permite acesso ao interior da
coluna para colocação e retirada do pistão.
Sensor de chegada
Instalado entre a válvula mestra e o tê de fluxo, tem a função de detectar a chegada do
pistão à superfície de modo que quando o pistão passa “em frente” a ele, um sinal é
enviado ao controlador.
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lubrificador
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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sensor de chegada
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Manual catcher
Localizado entre a válvula mestra e o tê de fluxo, permite, sempre que necessário, prender-
se o pistão na superfície no momento da sua chegada, de modo a possibilitar sua retirada
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Controlador
Sua função é gerenciar a abertura e o fechamento da válvula de ciclo,
o controle da válvula de gás na superfície, a aquisição de dados do
poço, a comunicação com sistemas supervisores, etc. Atualmente
utilizam-se controladores programáveis e algoritmos de controle
dedicados que permitem o ajuste automático dos tempos de abertura
e fechamento da válvula motora, bem como permitem supervisão
telemétrica e operação remota durante as 24 horas do dia, reduzindo
a necessidade de intervenção do operador.
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Dimensionamento
tempos envolvidos;
Definição
O BCS trabalha com uma larga faixa de vazões. Ideal para altas vazões de
líquido;
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Equipamentos
de superfície
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Quadro de comando
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Cabo elétrico
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
• Deve ser projetado para trabalhar sob condições adversas como altas
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Cabo elétrico
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
241
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cabo chato
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cabo redondo
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Blindagem
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243
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
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Cintagem do Cintagem do
cabo chato cabo redondo
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ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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Cabeça de poço
A cabeça de poço irá assegurar a passagem do cabo elétrico à coluna de
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
250
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Vantagens
Desvantagens
Aumento de custo
Aumento de espaço necessário na superfície
Redução do fator de potência
Faixa de operação
Máxima: 30 a 90 Hz
Na prática: 50 a 70 Hz
252
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253
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Leis de Afinidade
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
254
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Leis de Afinidade
Exercício
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
O ponto de melhor eficiência de uma bomba está a uma vazão de 1200 bpd, onde o Head
é de 23 ft e a potência de 32 Hp. A bomba opera normalmente a 3500 rpm e 60 Hz.
Encontre os parâmetros a 50 Hz (2917 rpm).
Cálculo de nova vazão
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2917
Q2 = 1200 = 1000 .114bpd
3500
255
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de subsuperfície
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
UFRN/DPET/2019.1
O motor elétrico
O motor elétrico
O óleo mineral que preenche seu interior possui alta resistência dielétrica e
boa condutividade térmica, utilizado para resfriamento e lubrificação dos
mancais;
Os motores BCS podem operar com tensões entre 230 e 5000 Volts e
correntes entre 12 e 200 Ampères;
258
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aos polos do estator para gerar corrente elétrica. O rotor irá girar por
atração e repulsão dos polos. A velocidade em que o campo elétrico
do estator deve girar é dada por:
120 f
N=
polos
onde :
N = velocidade síncrona, em rpm
f = frequência, em ciclos/s
polos = número de polos magnéticos no motor
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Pot (5252 )
T=
N
onde :
T = torquedomotor, lb − pé
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Motor elétrico
Dimensões e potências nominais
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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265
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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LUBRIFICAÇÃO
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
no fluido de produção
RESFRIAMENTO
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Velocidade >1 ft/s (0,3 m/s). Colocação acima dos canhoneados para
garantir o resfriamento
q
v = 1.19(10 − 2 ) 2
2
i
d − d o
Exemplo:
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Revestimento 7” - 23 lb/pé
Diâmetro interno do revestimento 6,366 pol
Diâmetro externo do motor 5,4 pol
Vazão desejada 2200 bpd
v = 1.19(10 − 2 )
2200
= 2,30 ft / s OK!!!
(
6.366 2 − 5.4 2)
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Selo do motor
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
• O selo possui várias funções que tornarão a operação mais segura para
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a unidade;
do tipo labirinto
TIPO LABIRINTO
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do tipo bolsa
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TIPO BOLSA
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Separador de gás
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
279
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•Princípio da
mudança de sentido •Princípio da separação por
do fluxo; diferença nas densidades;
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Bomba centrífuga
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Bomba centrífuga
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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283
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Eixo
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Impelidor
Difusor
Separador de
gás
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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• O fluido entra na bomba através do impelidor, que gira em alta
velocidade acelerando o fluido que escoa entre as pás através canais do
impelidor e penetra no difusor onde é direcionado para a descarga do
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
estágio;
290
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Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
292
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
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ESCOAMENTO NO INTERIOR DA BOMBA
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
não uniforme
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extremamente
complexo
tridimensional
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- escoamento isotérmico
- fluido incompressível
- eixo de simetria
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Números de
canais pode
variar com o
diâmetro da
bomba tanto
para o
impelidor
(rotor) como
para o difusor
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elevação Potência
Eficiência
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
(10.01) P
H=
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✓A relação entre a potência hidráulica e a potência aplicada ao eixo da bomba para que
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
esta entre em operação (brake horsepower) é denominada eficiência da bomba e pode ser
representada como na equação abaixo:
vazão (range de operação) na qual a bomba deve trabalhar para ter um funcionamento
estável e uma maior vida útil;
Velocidade específica
Viscosidades
moderadas
qvisc = Cq qw
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
hvisc = C H hw C H 1 , C H 2 , C H 3 , C H 4
visc = C w
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Conversão da viscosidade
de cSt to SSU:
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Pd - Pressão
necessária para
superar a pressão
existente na linha de
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vazão.
•
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
CARTA AMPERIMÉTRICA
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Operação normal.
Motores funcionando
com caga prevista e
constante. O motor
deverá trabalhar em
uma potência próxima
UFRN/DPET/2019.1
a potência nominal
especificada pelo
fabricante, ou um
pouco menor.
No momento do “start-
up” (partida) será
observado um grande
aumento na corrente,
em virtude do
transiente elétrico.
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Bloqueio em
função da
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presença de gás
livre. Três
eventos.
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
superdimensionada para a
aplicação. Cheque o nível de
fluido e as condições de
reservatório. A bomba pode
estar desgastada.
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
de areia. Como as
condições são muito
severas para este caso,
não ocorre religamento
automático.
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
EXERCÍCIOS
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
EXERCÍCIOS
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Superfície
h fr = Perdas por fricção, ft/100 ft
C = número de define a qualidade do duto
Nível dinâmico a =100, para dutos antigos (mais de 10 anos);
3000 ft. =120, para tubulações novas (menos de 10
anos);
=130, para tubulações de fibra de vidro;
=140, para tubulações recobertas de plástico
q=vazão, gpm
ID=diâmetro interno, pol
Sucção da bomba
a 6000 ft.
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
UFRN/DPET/2019.1
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ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
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Correção da temperatura de
fundo pela corrente do motor
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
UFRN/DPET/2019.1
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ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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Fig 1
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ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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Fig 2
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
UFRN/DPET/2019.1 Fig 3
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ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
UFRN/DPET/2019.1 Fig 4
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Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Definição
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
341
Vantagens de utilização Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
✓A partir de condições normais pode ser utilizado até o fim da vida produtiva de um poço e
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Equipamentos
Bomba de fundo
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Outros componentes
acessórios: gaiolas, luvas,
buchas, conjunto de
assentamento, anéis, haste
do pistão, niples.
muito pequena;
pé (check valves);
✓Sede e esfera são feitas com precisão de forma a ocasionar uma perfeita
vedação;
348
MODELO DA BOMBA DE FUNDO
POR RAPHAEL ELIEDSON (ALUNO DE MESTRADO DO PPGCEP)
349
MODELO DA BOMBA DE FUNDO
POR RAPHAEL ELIEDSON (ALUNO DE MESTRADO DO PPGCEP)
• Modelo para interferência de gás da bomba de fundo. Ocorre quando:
• O reservatório tem condições de alimentar a bomba com uma vazão igual ou superior à sua
capacidade;
• Há gás livre no interior da bomba de fundo ao final do curso ascendente.
350
MODELO DA BOMBA DE FUNDO
POR RAPHAEL ELIEDSON (ALUNO DE MESTRADO DO PPGCEP)
• Modelo para ancoragem do tubo da bomba de fundo. Ocorre quando:
• A coluna de produção não está ancorada, ocasionando em movimento da tubulação.
351
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Fonte: http://zschinajixie.en.made-in-china.com/product/ubInQDsVHOUz/China-
API-Spec-11ax-Valve-Ball-and-Valve-Seat-Used-for-Sucker-Rod-Pump.html
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Ou “sucker rod”
Haste com extremidades rosqueadas para conexão seriada, com o propósito de transmitir o
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Luva ou “coupling”
Elemento de conexão utilizado para acoplamento das hastes.
Unidade de bombeio
Equipamento de superfície que converte movimento rotativo em
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Biela Cabeça da UB
redutor
Tripé contrapesos
manivela
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
UFRN/DPET/2019.1
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
✓ Na superfície, a unidade de bombeio deve ser provida de uma base
metálica ou de concreto, que irá apoiar os componentes de sua estrutura;
✓ O tripé é formado por três (3) ou quatro (4) perfis de aço que devem
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Carta Dinamométrica
Dinamômetro
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Parâmetros de projeto
377
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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INSERTÁVEIS
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TUBULARES
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Parâmetros de projeto
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
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380
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NORMA API – ESPECIFICAÇÃO DA BOMBA Folga entre o
Código da bomba
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
de fundo
Comprimento
das extensões
superior e inferior
Comprimento
nominal do
UFRN/DPET/2019.1
pistão
comprimento da
camisa, em pés
Tipo de
Localização do assentamento
tipo de assentamento
tipo de bomba camisa A – topo da bomba
diâmetro nominal
da coluna de Diâmetro
T - tubular B – base da boma
R - insertável C – Tipo copos
produção: nominal da
parede grossa – heavy M – tipo mecânico
15 – 1.9 pol bomba
20 - 2 3/8 pol 125 - 1 1/4 pol wall – H
(diâmetro externo) 150 - 1 1/2 pol Inteiriça de parede fina
25 – 2 7/8 pol 175 - 1 3/4 pol – thin wall – W
(diâmetro externo) 200 - 2 pol De camisa seccionada
30 – 3 ½ pol 225 - 2 1/4 pol – liner barrel - L
(diâmetro externo) 275 - 2 3/4 pol
40 – 4 ½ pol 325 – 3 ¼ pol
375 – 3 ¾ pol
381
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Descreva a bomba para bombeio mecânico com a seguinte designação:
Resolução:
Diâmetro nominal da coluna;
20 - 2 3/8 in O.D.
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382
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Tubo ID drift OD
luva
4 ½” EU 12,75 lb/ft Luva reg 3,958 3,833 5,563
383
Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Tubo ID Drift
384
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Apenas uma haste polida é requerida por poço. Esta promove a vedação
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NORMA API – COLUNA DE HASTES
C – resistência à fratura, sensível à presença de H2S, mais baratas, suportam baixo nível de tensão.
D- alto grau de carbono, maior resistência à tensão, mais sensível ao H2S (compatível grau K)
K – liga especial, resistência à fratura e corrosão, razoável resistência ao H2S.
A coluna de hastes pode conter hastes com diferentes diâmetros. Essa especificação está
definida na norma API RP 11L.
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Tração
Raras e causadas por esforços não suportados pelas hastes. Para serem
evitadas utilizar 90% da carga total do material da haste.
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Fadiga
Esforços repetitivos: tração, compressão, cisalhamento, etc.
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RESISTÊNCIA À FADIGA
de Goodman)
T
S adm = + 0,5625 S min SF
4
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MPRL
S min =
Ar
Tensão mínima
PPRL
S max =
Ar
Tensão máxima
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MÉTODO
MODELO API
CONVENCIONAL
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PROJETO E
DIMENSIONAMENTO
SOLUÇÕES PARA O
COMPORTAMENTO
DINÂMICO
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Carga no pistão
Fo = 0.433 f HAp
Torque máximo S
PT = ( PPRL − MPRL) (Peak Torque)
4
Subscritos:
SV – referente à válvula de pé (standing valve);
TV – referente à válvula de passeio (traveling valve)
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Deslocamento volumétrico
Área do pistão
d 2p
Ap =
4
Volume deslocado em cada ciclo
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d p2
vc = S p , em pol 3
4
Deslocamento volumétrico em pol³/dia, sendo Sp o curso do pistão, em polegadas e N o número de ciclos/min (pump
displacement)
d 2p
PD = 1440volumétrico
Deslocamento SpN em m³/dia
4
PD = 0volumétrica
Eficiência .01853 d 2 S p p N ou 2.36.10 -2 A p S p N
Qb
E v =Qb é a vazão(sempre
Onde bruta de inferior
líquido naasuperfície
1, geralmente entre 0.7 e 0.8)
PD
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Modelo do Sistema
2 u (s , t ) 2 u (s , t ) u (s, t )
v 2
= + c
s 2 t 2 t
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Sendo,
u(s, t )
o deslocamento de um ponto da coluna de hastes s, em um instante
t.
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EA = A + c A
s 2
t 2
t
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SOLUÇÃO
APROXIMADA
ANALÍTICA (NUMÉRICA)
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• 2 condições de
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SOLUÇÕES
APROXIMADAS contorno
(no caso, Diferenças • 2 condições iniciais
Finitas)
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u (s, t )
F (s, t ) = EA
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s
• O conjunto de posições u(0,t) mais as forças calculadas no
pistão constituem a carta de fundo. O deslocamento no
tempo poderá ser aproximado da seguinte forma:
N
= velocidade de bombeamento adimensional;
No
N
'
= velocidade de bombeamento adimensional;
No
Fo S / k r = deformação adimensional devido à carga de fluido;
Wrf S / k r = deformação adimensional devido ao peso (flutuante) da haste no fluido;
onde :
k r = constante de deformação da mola, (lbf/pol)
N
1
= Li Eri
k r i =1
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Sk r
• O efeito real dos contrapesos na haste polida pode ser avaliado
através da equação:
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2T S2 Wrf Ta
PT = 2 k r 1 + ( − 0,3)
S kr 2 Sk r 10
onde :
Wrf = Wr 1 − 0,128(densidade _ relativa _ fluido) → peso das hastes
considerando a imersão no fluido de produção
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GEOMETRIA DA UNIDADE DE
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BOMBEIO
CONVENCIONAL
BALANCEADA A AR
MARK II
CONTRAPESOS NO BALANCIM
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✓ CONVENCIONAL
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✓ BALANCEADA A AR
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
✓ MARK II
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
✓ CONTRAPESOS NO BALANCIM
Modelo de geometia diferenciada quanto à posição dos
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CARREGAMENTO
IRREGULAR,
CÍCLICO
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A UB É O
MECANISMO DE
ACIONAMENTO
PARÂMETROS
COMO VELOCIDADE
E ACELERAÇÃO DAS
HASTES DEVERÃO
SER CONHECIDAS.
CINEMÁTICA DA UB
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B – Contrapesos no balancim
C – Convencional
M – Mark II
CINEMÁTICA DA UB
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2
S = curso da haste em polegadas
= ângulo em graus (calculadora)
s( ) = deslocamento da haste polida em função do
ângulo que a manivela faz com a vertical, em polegadas
420
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Cinemática da UB
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
1 + + +
2 3
s( ) = S C0 + J
4A sen 4 A sen 6 B cos B cos 6
+ ..... 6 − 1 − ... − 6
4 6 1 6
Ai , Bi − dependem da geometria da UB (valores tabelados)
J − igual a 1 para UB convencional e igual a - 1 para UB Mark II
421
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Cinemática da UB
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
Série de Fourier
Valores dos coeficientes da equação de Fourier
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Convencional Mark II
i Ai Bi Ai Bi
C0 0,5314016 0,4667592
422
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Cinemática da UB
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
423
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Cinemática da UB
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I
= sen −1
K
J 2 = R 2 + K 2 − 2RK cos( − )
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J 2 = P 2 + C 2 − 2PC cos
P 2 + C 2 − K 2 − R 2 + 2 KR cos( − )
= cos
−1
2 PC
b = cos
−1
C 2
+ K 2
− ( P + R )2
2 CK
424
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Cinemática da UB
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
C 2 + K 2 − (P − R )2
t = cos
−1
2 CK
S = A( b − t )
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Psen
sen 1 =
J
Rsen( − )
sen 2 = −
J
P sen R sen ( − )
= sen −1 − sen −1
J J
s ( ) = A( b − )
425
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Exercício
Traçar as curvas de deslocamento da haste polida versus ângulo da
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Definição
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Características
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Além do motor e do cabeçote, completa o conjunto o quadro de comandos instalado na
superfície, que contém os equipamentos de proteção para evitar danos ao restante do sistema.
Vantagens
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Facilidades de transporte;
Baixo impacto visual e baixo ruído;
Baixo investimento;
Ausência de válvulas;
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Desvantagens
O BCP possui limitações quando utilizados em poços desviados e com altas RGO;
O elastômero apresenta-se como um componente do sistema sensível às propriedades do
óleo e às temperaturas elevadas, sendo objeto de inúmeras pesquisas que têm por objetivo a
análise e o aumento de sua resistência;
Vazão e diferencial de pressões limitados;
Riscos operacionais.
431
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Observações importantes
• Vazões máximas de 800m³/d (5040 bpd), para diâmetros de
ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO
bombas maiores.
• Altura de elevação limitada à 3000 m (9840 ft).
(212oF).
• Para elastômeros especiais pode chegar a 180º C (350oF).
- Dureza;
- Resistência à tração e elongação;
- Elasticidade;
- Resiliência;
- Resistência ao abrasão;
- Resistência ao corte e à fadiga.
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Fonte: PetroWiki//SPE.org
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Fonte: PetroWiki/SPE.org
Fonte: PetroWiki//SPE.org
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Modificam em 90
Muitas vezes não graus o eixo de
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Tópicos de projeto
❖Pump displacement
Volume nominal produzido por uma bomba por RPM
Single lobe
V = 4(e )(d )( p )
Sistema inglês → V = 5,94(10 −1 )(e )(d )( p )
e, D, p em polegadas
em bpd/rpm
SI → V = 5,76(10 −6 )(e )(d )( p )
e, D, p em mm
em m 3 /d/rpm
TÓPICOS ADICIONAIS
FONTE: CURSO DE BCP, DE BENNO ASSMAN
Multilobe
TÓPICOS ADICIONAIS
FONTE: CURSO DE BCP, DE BENNO ASSMAN
Características
FLUIDO INJETADO
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EQUIPAMENTOS DE SUPERFÍCIE
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