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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

FATESG – SENAI/GO

MPEng PROJETOS DE ESTRUTURAS DE AÇO PARA EDIFICAÇÕES

DISCIPLINA: ESTRUTURAS METÁLICAS SOB INCÊNDIO


Roteiro para verificação de perfis metálicos sob incêndio (método simplificado de cálculo)

1- A estrutura ou parte da estrutura deve ser dimensionada à temperatura ambiente,


podendo ser utilizada qualquer norma (NBR8800, AISC ou Eurocode). Este roteiro
utilizará os fatores e considerações da NBR8800.

Quando necessário, deve-se utilizar a norma NBR14323 Dimensionamento de


estruturas de aço e de estruturas mistas aço-concreto de edifícios em situação de
incêndio e também a norma NBR14432 Exigências de resistência ao fogo de
elementos construtivos de edificações.

Posto que a estrutura está dimensionada à temperatura ambiente, os perfis a serem


analisados e as condições de contorno em que os mesmos se encontram são
conhecidos. Logo, deve-se obter o TRRF, sendo que este é obtido através da
Tabela 1, em função da arquitetura, carga térmica e tipo de ocupação (finalidade). A
Tabela 2 mostra as isenções à necessidade de proteção passiva ao contra
incêndio.

2- Conhecidos o fator de massividade e o TRRF, através do Gráfico 1 obtém-se o


valor da temperatura que o perfil atingirá durante a ocorrência de um incêndio, em
função do tempo em que a estrutura estará exposta.
Tabela 1 – Tempo de Resistência Requerido ao Fogo

Tabela 2 – Isenções de proteção passiva contra incêndio


Gráfico 1 – Tempo de aumento de temperatura de perfis metálicos desprotegidos em
função do fator de massividade

3- De posse da temperatura que o perfil atingirá no TRRF determinado, passa-se a


verificar se nesta temperatura o perfil resistirá aos esforços solicitantes (sob a
combinação de esforços relativamente ao incêndio) ou se será necessário que se
faça a troca de perfil (esta ação não é economicamente aconselhável) ou realizar a
proteção. As combinações de ações para os estados limites últimos em incêndio
devem ser consideradas como combinações últimas excepcionais e obtidas de
acordo com a NBR 8681:

- em locais em que não há predominância de pesos de equipamentos que


permaneçam fixos por longos períodos de tempo, nem de elevadas concentrações
de pessoas:
- em locais em que há predominância de pesos de equipamentos que permaneçam
fixos por longos períodos de tempo, ou de elevadas concentrações de pessoas:

- em bibliotecas, arquivos, depósitos, oficinas e garagens:

onde:
FGi = valor nominal da ação permanente;
FQ,exc = valor nominal das ações térmicas;
FQ = valor nominal das ações variáveis devidas às cargas acidentais;
γg = coeficiente de ponderação para as ações permanentes, de valor:

• 1,1 para ação permanente desfavorável de pequena variabilidade;


• 1,2 para ação permanente desfavorável de grande variabilidade;
• 1,0 para ação permanente favorável de pequena variabilidade;
• 0,9 para ação permanente favorável de grande variabilidade.

Conforme se observa, a ação do vento não é considerada nas combinações


apresentadas. Assim, para se levar em conta situações onde esta ação pode
causar solicitações relevantemente elevadas na estrutura, deve-se também tomar a
seguinte combinação:

4- Verificação de vigas ao momento fletor

O valor do parâmetro de esbeltez λ para os estados limites últimos de flambagem


local da mesa comprimida, flambagem local da alma e flambagem lateral com
torção, representados, respectivamente, pelas siglas FLM, FLA e FLT, em incêndio,
deve ser sempre determinado como no anexo D da NBR 8800.
Para as vigas biapoiadas sobrepostas por laje de concreto, os valores dos
parâmetros de esbeltez correspondentes à plastificação e ao início do escoamento
em situação de incêndio, respectivamente, λp,fi e λr,fi, devem ser determinados
usando-se os procedimentos do Anexo D da NBR 8800 para a obtenção de λ p e λr à
temperatura ambiente.

Se a barra fletida não atender aos requisitos acima, os valores de λp,fi e λr,fi
devem ser determinados usando-se os procedimentos indicados no Anexo D da
NBR 8800, para obtenção de λp e λr à temperatura ambiente, multiplicando-se o
valor do módulo de elasticidade E por kE,θ e os valores do limite de escoamento fy e
da tensão residual fr por ky,θ. A Tabela 3 apresenta os valores do fator de redução
para o módulo de elasticidade e de resistência (escoamento) para o aço sob
diversas temperaturas.

Tabela 3 – Valores do fator de redução do módulo de elasticidade e do escoamento do


aço sob diversas temperaturas

Os elementos componentes da seção transversal das barras fletidas tratadas


aqui não podem sofrer, em incêndio, flambagem local em regime elástico em
decorrência da atuação do momento fletor. Isso significa que, para FLM e FLA,
deve-se ter:

λ ≤ λr,fi

A resistência de cálculo ao momento fletor no tempo t de uma barra fletida,


para as seções transversais previstas no Anexo D da NBR 8800, exceto seção
transversal com a constituída por perfil T, é igual a:

FLM e FLA

FLT
Onde:

Ky,θ = fator de redução do limite de escoamento do aço à temperatura θ a

KE,θ=fator de redução do módulo de elasticidade do aço à temperatura θ a

Mpl = momento de plastificação da seção transversal para projeto em temperatura


ambiente de acordo com a NBR 8800

Mr = momento fletor correspondente ao início do escoamento da seção transversal


para projeto em temperatura ambiente de acordo com o Anexo D da NBR 8800.

Mcr = momento fletor de flambagem elástica em temperatura ambiente, de acordo


com o Anexo D da NBR 8800

O fator de correção κ1 para distribuição de temperatura não-uniforme na


seção transversal tem os seguintes valores:

- para uma viga com todos os quatro lados expostos: 1,00


- para uma viga com três lados expostos, com uma laje de concreto ou laje
com forma de aço incorporada no quarto lado: 1,40.

O fator de correção κ2 para distribuição de temperatura não-uniforme ao longo


do comprimento da barra fletida tem os seguintes valores:

- nos apoios de uma viga estaticamente indeterminada: 1,15;


- em todos os outros casos: 1,00.

1,2 = fator de correção empírico da resistência à flambagem da barra em


temperatura elevada.
Na determinação dos valores da resistência de cálculo ao momento fletor, para os
estados limites últimos de FLM, FLA e FLT quando λ ≤ λp,fi, é considerada uma
distribuição de temperatura não-uniforme, de maneira conservativa, por meio dos fatores
k1 e k2. Para o estado limite de FLT quando λ>λp,fi, é considerada uma distribuição
uniforme de temperatura, corrigindo-se o resultado obtido por meio do fator empírico 1,2.

5- Efeito combinado de força normal com flexão

Para os efeitos combinados de força normal de tração ou compressão e momentos


fletores, deve ser atendida a equação de interação:

Onde:

N fi,Sd = força normal de cálculo na barra em incêndio

N fi,Rd = resistência de cálculo à força normal em situação de incêndio, igual a:

Mx, fi,Sd = momento fletor de cálculo em incêndio em torno do eixo x

My, fi,Sd = momento fletor de cálculo em incêndio em torno do eixo y

Mx, fi,Rd = resistência de cálculo ao momento fletor, em torno do eixo x

My, fi,Rd = resistência de cálculo ao momento fletor, em torno do eixo y,


Para os efeitos combinados de força normal de compressão e momentos fletores,
deve ser atendida, além da equação anterior, a seguinte equação de interação:

Onde:

N fi,Rd = resistência de cálculo à força normal de compressão

Cmx e Cmy = devem ser determinados conforme a Subseção 5.6 da NBR 8800

N fi,ex e N fi,ey = cargas de flambagem elástica por flexão em situação de incêndio,


respectivamente em torno dos eixos x e y.

Para cada um desses eixos, tem-se:

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