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MELODIA – PARTE 1
Conceito:
“Uma série de notas musicais dispostas em sucessão, num determinado padrão rítmico, para
formar uma unidade identificável” (SADIE, 1994, p. 592).
Justificativa:
“As vozes devem ser melódicas ou, ao menos, não serem desagradáveis” (SCHOENBERG,
2001, p. 22).
Curva Melódica:
“É uma representação gráfica que descreve o perfil da melodia” (PISTON, 2001, p. 13).
“Se julgarmos os diferentes estilos históricos pelo curso da curva melódica, é realmente
surpreendente observar as diferenças bem características e profundamente enraizadas que
aparecem. As curvas de elevação ou ondulação na melodia, que caracterizam toda a arte
musical, mostram uma variedade marcante em épocas diferentes e revelam muito dos conteúdos
psicológicos fundamentais de cada estilo” (JEPPESSEN, 2005, p. 48).
“Esta curva ascende desde sua nota mais grave, Lá, até seu ponto mais agudo, Sib, alcançado
no quinto compasso, e termina em Dó#, uma nota da metade inferior de seu âmbito de nona.
Esta curva é uma linha ondulante, com pontos agudos secundários em Fá e Sol, quando sobe, e
de novo Fá no sétimo compasso quando desce. Há uma predominância de graus conjuntos e os
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intervalos maiores que uma segunda são três terças menores, uma quarta justa e uma sétima
diminuta” (PISTON, 2001, p. 14).
O tema se inicia com a nota da tônica (Mib) e, por meio de um salto ascendente, atinge a
dominante (Láb). Em seguida, partindo do ápice (Dób) realiza uma figuração em graus conjuntos
para retornar à dominante e esta para a tônica em um salto descendente. Há um novo salto, desta
vez para o quarto grau de onde, por meio de graus conjuntos descendentes, se retorna mais uma
vez e finalmente à tônica. É importante destacar a presença dos intervalos de quartas e quintas
na construção da melodia.
Esta curva melódica tem uma subida curta, quase imperceptível, seguida de uma descida muito
gradual e calma - muito parecida com um pássaro que de repente é visto à luz do sol e que
desliza para baixo de asas estendidas, suavemente e quase sem se mexer.
sarcástico ou a harmonia. [...] Existe, sem dúvida, uma conexão íntima entre as emoções
passionais e a atividade violenta da atenção. Aquilo que atrai nossa atenção repentina e
intensamente, nos afeta na expressão de uma atividade extraordinária, e involuntariamente cria
uma onda de paixão dentro de nós.” (JEPPESSEN, 2005, p. 51)
Outras melodias:
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REFERÊNCIAS
JEPPESEN, Knud. The Style of Palestrina and the Dissonance. New York: Dover, 2005.
SADIE, Stanley. Dicionário Grove de música. Edição concisa. (Trad.). Rio de Janeiro:
Zahar, 1994.