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8'2 1942
SUPLEMENTO LITERÁRIO DE "A MANHÃ"
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A IDEIA REPUBLICANA NO riodo seu reinado folheto *J»^^~!£ impróprio para a monarquia, era senhora da produção toda
felttO. na Resposta à. Men-
Efm partiihado temos todos os P*- dc assombro£ de todo mu .ssenta ^ a £$,<
«sageus
™,s do Recite
Rec e Nazareth e ,isos da "a pátria, cooperando jun- ^^ ^
ela »iu»«.a ~.. rajzes - _N -— sa0 ( ™ •n»Utu'«õea que
"Diário do Comer- sua salvação e com i"ãa «yiiizaao
cWiUradtTpélâ" despreocupação isso
P«» ""^"^^
teso e.i.
tenho não teem raízes e o solo que
na carta"ao~ toi para tosil. Mais de uma vez
mesma lealdade e .nteressega- rai- na_o_ tem ejuias
Porque continuo Mo- ^J^^11™ disCutido essa questão das
&¦?_
u.urss-í-i.-.*.;-. :«»t^-s^ rfa^çfoVS^;
Jiaiquisl ,
aos Pernambucanos""ornai
luua» «u> «u«,.—
sem exceção alguma. Ainda os
çom^ue^
„...„..- ¦—=—-j
ra satisfação de seus gostos de ^ da
„„„,/!>; rte zes
"J"
™ona
monarquia. «
da monar. Em tais
consistência
Tenho por areias o menor vento revolve.
condições imaginar que
cimento tourista.^M^o^ue Mas o que loraraes «™ ---^-^^1^00- rai»s, ....
senhores, teem
*_em tounsta. EepúbUca tem raízes,
só &a Republlca
Ba colaboração para • S3»£. meus Vnhores, grames- f*. ^^ Desco_ só
intitulada Ilusões de mais um interesse na guar- sas viagensi? A Pr™™a t*fel£ conquista,
«« povoamen- que ela as lançou
^mem um
do Brasil", cons- Imperador vm a Europa,^foi em grimento, or mais profunda do qu, a
Repubficanas; em ¦1883, ' "- no"-—
dis- da e defesa da monarquia o ^ edificação, mada
titucional representativa, que 1871. De¦ im ai»» P™e nu » defesa do monarquia, do que a religião, do
curso que pronunciei na Quer- „E- é.; tão
.; ^níco^pntP rvpfps- dizer
dizer que aue ele ficou íicou seniaao piauwu,u ^organização,
y „„._„ „„0 n rio que
do nnp « nm.
messe da Cruz Vermelha; em não precisamente neces- litoral expuSsão do estrangeiro, que a família,
1895. em Balmaceda e na Inter- ia a outros cidadãos brasilei conservação do to- P^ade.^^nver.0
unificação e ^ívaçáo.do
üniiic^e priedade,_ parece a invei de
recordações da Vida Par- 5?"aMW.T-" "no toda a ciência sociah E preciso
vençãn Estrangeira durante a as forças da sua^obus- ™——;"-^""perfdte do territorial; administração,
esquecer o modo como
não ela
Revolta, sem recordar a nossa -—_-., ",
íamenVTr7oUTdTOg"doyÃntonl0
524) pes
cidade
tez sua la a,"v .?.d„e.. „.„„„„; tl estabilidade, ore
e um anos „. ÍStorinr-
interior;
^ Independência, unida-
Indenendência. unida- se fundou. O general Deodoro
^Henrfque D?ias até os'bata- Tinha servido mn£ eu,... um segundo Ca-
SraPaeshcrav!d^o^spondeqÜaa; « Ia m tuid^ da guerra r> psentjm'ento
^-^^ parlamen. nào foi se„ão
Sto dc 13 de maio desfraldando lhões negros do Paraguai, des- o tinham Manque*a nacional, da liberdade, ramuru. Assim como Diogo Ai-
de- os 'africanos da Baia que a Paraguai in- vares se fez quase adorar prós
bandeira da República, ma-
melhor modo que
-" "
chegada de D. João VI canta- quando selembrou ac pem violabmdade violabilidade da imprensa, força {0rça indígenas disparando uma cs-
nifestei do 'vel ,, „ „ „„„»„, licença, licença. cE«"™™
licença mesmoo ""
mesi essa nnosicões
me era possivel o meu pensa- vam, pensando que
vam, que ia_a_cabar o primena .^ J(„1(„= ,,„„ minn.
direitos das mino- pingarda, ele fez aclamar a Ke-
açoite depois da Avc-Maria; no Campo de Santana,
mento sobre a adaptação da ?rClumaVIain?èn^
sem uma •ntel^a0I *~''í~ poSíiS deS SS aptidão, m^ralida- pública uma salva de vinte c um
lorma republicana ao nosso O imperador de a^«a administrativa vocação políti- dando
chegou «desinteressada repu tiros. O povo de 15 de novembro,
país A'em daqueles fragmentos Dono da terra acabou, queria dar à Princesa Imperial
ca desinteressada; crédito, crédÇit0Prepu.
nao conhecia a língua,;,,,»
Si? opinião, há dois anos que me Cento e cinqüenta uma ocasião ão de p"ep7rar-se pa- tação, prestígio exterior; bran- que
ocupo em reconstruir, sob o ti- da artilharia, e o snitio
, de ensaiar o seu pa- pa- dura e suavidade de costumes política
tulo — Um l'm estadista do Impe- Impe- até as massas resgatadas em 28 ra o trono, aTnda viven- públicos, igualdade civil das ra- do Descobrimento que nao
e 13 de maio, o sen «iVe* nnperatrtó, nhecia^detonaçao^polvoia,
rio J Th Nabuco de Araujo, de setembro do de. de modo a não ter que çasL ex.ánção pacifica
da^cra-
vida, Suas Opiniões, sua timentodinastico*daTaça-decor ™^—* Vejamos,
so,r_emos^p,„cS1!aS porem, a sociedade*
Sua ""' "" ¦¦¦¦—« dêsa]údada, começaram dia^seu «rocínio vida.^glória
ÉpWa 11813-18,8,, a. ndividua- foi^ialteravd, Sera exagerado entregue a si só
»»««--„- 'cultu-
de um dos vultos do an- 'maginar^ue.elawnta taíernacion^ menteJMKo é observação sua
Udade ^u-aa^ ais deixando à joven ^£
ii;;'o7eBime com uma perspecti- trar noBrasil pela instituição ^mos- Ainto
f literária e cientifica, — que sofremos de um ilimitado
va ao reinado de D, Pedro nu^se^crific^^ra^re^atà- K^rZ?^, mais forte da América Latina; individualismo, que se toma
esboço que continuarei, £ ^queria
c^-rVfUha como apanágio do por «t^«»mo "«J «ütea- ^^.J^SSStoSa
ía&
de seu futuro reinadoJ, gloria da
oemaalado ambicioso, com a há tinta anos ao partido ^^/^--^t.ga, P^
aboli- Lincoln? sé- social? Nao qP e exato que o mdi-
história do movimento mesmo t?mi» moltrar ao mun- reinado Pericleiano de meio
.ionista ,1879-1888), à qual per- Nao se,, nac,vep, a raz^por mesmo to^a;aoanismo culo. ShSSoo"
tençe o fim da grande era bra- que o de^iguald^de "Qualquer dominado
domlnfd pila l°à
titucional quc,
conBtlticlonal oue na ausência
ausência que seja o novo constrangido,
"como ^J^ento,
do seu
do-Su^oMzavacomfundador realizava_ com destino queo tempn -JJ.morte so-dade em
vê encerrei-me politi- dè decidir da sorte do país, co- J^mj^,™
a "^énto^
eamente, haja seis anos, em mo o seu aigumento Presume reforma, ra o Brasil, escreveu em 1880 nhor das suas ações, da sua vi-
melhor sob a nlovimcntos - mna uma ^.^
(ia, c(;ra0 se vivesse no deserto?
uma espécie de arquivo, a reco- se expandiria oe .^ g corr
em livros, em documentos, repub.ica do que sob a monar- que era a economia .^^^ na. Nfl0 é ccrt0 que cada um , ücle
lher da guerra ^
o sentimento ni-
em retratos, em tradições quase quia. Nunca tao vessou cm 1883 a grana ,nde Re- da apagará nunca a dívida que fazer o que quer, viver como om-
desconhecidas hoje, os traços desigualdade das cores foi nública do Norte. A segunda este povo tem para com o seu tende, sem se preocupar
da
da originai, delicada e a alguns forte como em uma republica que ^rodeia? E_nao q,,ç
civilização em - os Estados Unidos. Nas mo- viagem '"•»"". do imperador foi em soberano e a sua Constituição map isso_ dizer que nao r.\ite
respeitos ideal
absolutas do Oriente d" díst^vez houve um pelo meio século de ordem e reraização,
que pode florescer por tanto narqu.as a piesci \0 tranqüilidade de que gozou no fiscalização, pressão, governo da
presi"
monarquia da sse sentimento não existe. E* moino
^^°l^^°^ poniico. me.,„4rfo „„.f11.an sociedade .sobre o ,.
sobre indivíduo?
tempo a única único monarca da América nas meio da confusão dos paises vi. Alemjesse^traço,^
nnirlns nnp n ™™teamericanas
rins naises vi-
„
América. E' no meio dessa poei- sò nos Estados Unidos que^ „ cen- zinhos, onde entre a vontade do ha
ra rio passado que me vem en- negro, o mulato, seja um igualmente importante. Nósso-
da ídêpendtocia. to povo e o ginio fatal dos seus mos a única sociedade exlsien-
.-.-..- --^------
enirio
contrar a sua apreciável ca_rta oradores mais eloqüente do seu KlTS s'7 "J",L. aEurona conselheiros demagógicos náo
"Eur conselheiros
falando-me do futuro da Rc. tempo, um representante diplo- ".' superior, te no mundo a que se possa dar
„ em Sq 1889, pmtii
exista um
™> DOder
PMer
pública. Tudo o que eu posso mático niático do do^seu pais como era pode-se dizer sem vida,
seu país,
mesm^ a.^monarqma msXrquiá o nome de neocracia, em todos
dizer-lhe em resposta será ape- Frederico Douglass, não entrara partiu^destorado.^ __ a se- Quando ^ ^.^. nà0 só n0 dc ,„r.
nue nao tivesse nada feito pelo Bra-
nas uma repetição daquelas fa- em um hotel, em um teatro, em trazjuuda »u
ao ™. salvá-lo -—--;.
sil senão das tormen- mos governados de^preferencia
tenho nada uma escola, em uma igreja fre-
fre- mente
.,,„...,.„,., não.,...„
ihas dispersas;
branca. Os Brasil ^monarquia nas ^ ^»-» pelas novas idéias, mas espon.1
que acrescentar aos sentimentos quentada por gente Revolução Francesa, no período cintos selvagens que em tantas
mente no de sermos governa
que tantas vezes expressei. E! negros e os seus descendentes, da conquista ger- Repúblicas suSamcricanas assi- pelas novas gerações, em opua-
certo que não há razão em po- qualquer que seja a mistura de napoleônico etóçâo^eriodic^do governo
Ut,a para muda, de ¦ íirTimcn*- a,,:„mcn- ...^.n
sangue , lormam.^a m.nou^uma planta que s^poude nalaram^a go^ao
^ico, enquan- ¦^^^"^p^comTM as
tos. rnmo não há em geometria grande República de que somos rs.edrar artmcialnreiít.i vivmca_.adestro civilizações quase. ^K Ja an
inf,
nferior to teve
para procurar novas demonstra- a parodia, uma caita o me da
para
escravidão . y sucessaof esíabeiecida em dos quarenta anos, o bras*
uo
ções de velhos teoremas. Ain- ainda mais repulsiva ^ para a inclinar a sua opinião
nnra i monarouia veio nara o Brasil favor da dinastia reinante, fica começa
da assim confesso que eu não branco do que os párias ^ todo cálculo". *?»..«
Na Europa mo- fraTasSl cic™nePnapo°leônico! alem de . ^tetatajovç»
quisera voltar neste momento à os bramanes. Pretender que uma instituição a vinte e cinco. A abdicação
.os
o negro ein to- nornne sem ele anesar do fun-
questão em que tão profunda- nárquica vê-se nos me- do e dá ràdieüó monárquica do que teve todo esse papel em pais nos filhos, da idade feio-
m:u,-
mente divergimos. Desde, po- tia a parte, morando um
colo- nossa história nâo tinha raizes ra na adolescência, e
rem, que sou obrigado a íazê- Jhores hotéis, viajando em va- mis iíual ac^ das antigas dEaaSC- no país é pretender que o -i vãmente nosso
lo, discutamo-la como natura- gões de primeira classe, sentan- S StlfattSa"1 1
iter- dor não tem raízes na cria-Imagine-se
criatura. »»«jl a frança rnm~"
listas discutiriam a transforma- ilo-se como um igual nos bancos nha, a América Portuguesa rto sentido pode-se dizer inteiramente como grande po-
,ão de uma^espécie, sustentan- das^j^J^Z S^íêX^a
Z l^T^enã
«tío eu que a República entre nós £ ™0°o
JW*
Não ha no sentido que tudo pode ser ««""« ^-uropéia
será a reprodução viciada e es- sinal de preconceito contra ele, IngSesa e a Espanhola. m= ^S™ ,,,.
teril do tipo nacional fixo, con- na imensa „„ na üteratnra dúvida^ tambem_ que^ , ^dTé^maTe^tuiSlàd.
Snyder, so durou enquanto ^T^no^orTdTSrJ'1
tra a sua opinião que ela pode da Europa". (Rev. John quia
nção his- citei jj^»-.estes mesmos -. -^
exemplos, abortiva
-^ em todo o campo
o aperfeiçoamento daquele Foi.m, OutH», Nos Estados a escravidão^ .prc^i
jer P ^--^.
^1 |eja uma nação Este nacional que e me-^M
-Por um fenômeno, diz TelÍ'Z mulato, qualquerV narquia tivesse . encontrado çatohca. "produzir
«ua carta, que não sei se aleum fosse o seu gênio, chegar à po- nossa sociedade jà livre da es- « »»? °£™ * ' ™^lavef obras
teria deixado uma interior¦ «'massa incalculável.ue es^ lo o
te estTcondenado
dia se chegará a explicar cien- sição, á quase realeza literária cravidao, notav e -da^primit^e intata. pos_ sem fundo, exorta ^ tao, tamb,m
«ificamentl, o sentCnento do- de um Alexandre Dumas em Pa- tradiçac, ainda mais
^
PAGINA 69
jfJWfc. noMINGO. 8/8/1942 SUPLEMENTO LITFKÁRIO DE "A MANHA" — VOL. II
Graça
O livro de Carolina Nab UCO - Aranha
ação (li
presas interrcrr.pfm a republica.
é um assunto ve na lula pela emancipi:ç»o, a.-t '* We\
" '
Jwqiiim - Nabuco
To-io<= ciuc p io:am, tobretudo a liiiel^riic.a. Q.it c Nabuco. a abolição c a fc
r?i\)
pi rende e afirma sr Imi^ivel a Tudo sc pie.ip.tara. Joaquim N»-
r.los. criieosoi. lr-iorcs. II- blico co.nava ler ainda longos
existência nc um pais no Oclilcn-
liSiiiXI í^hisí
de atividade abolicionista
imiMm i#ss#
e-se. uno sei, lil;
::|jfl \ ^5S
ItéiMM e¥esheh: r-sçr45" sua vida.
intitula a
¦â^^^r^H lliHÉÍ^B^
mèt*" li
^^^Hj^^l
BÉ
IHf^ biSl^E£
nao lé rclijjioxi
Sr:?.;;S?od0cedaf--Z„,fplieidade e^-«Slee-se, apura,
f.ni) io.-. [mora, ^Bra^ndo vida mt. nui i
tempo. i.-oUico 111- se. cleva-ic. A
- quatro partes, em que Caro- homem de mu <q,li- maeniflra de misticismo e poesia,
•Sm Nabuco divide o livro, corres- SSSeifc realista ele um dos polIti-
o libiio pirin.o paia Julinr lias D.lcrentc da niaioua
per ti m a-ítjs sublimei n.omen lia cos relifleses. Joaquim Nabuco
vida ú.urioi i c-xtcrkl d; Joa- rialidr.de nacionais na causa na Ie. p..i-
•rjiiiív. N-biico: a foi'h::-.ç>io. a a-;;to. ahchçi.o tomo em lc<i..f as ' au- não se circunscreve auicntiauv
^as políticas, em que .*e engenhou, justificar secamente
l nvdüaçao. a radiar.'.) lin I. isdtração c o niouroi-mo, e- a opressão. --'" On seu
"" espirito ale-
lia formação é construído p.-la ccit.o o a tempe veio a rt-aliwr. .*-e- grn-^e na esperança, humaniza-
hereditariedade f p'lo k.chi que
»ur.
acciai. em que su clu. e se eo.s- úüido as mkis j-.ntecipín-òes. Tan- sc na caridade. A sua religião e
tni ele pruprio plus s^us <• u- t:i nu í.litilicinnisino. tomo níis cu- integral. Ela ilumina-lhe, na mau
cits. pela sua exp.msão no num- tivis previ-ò^ irütk-as. Nabuco pur.) ortodoxia católica, o libera-
cli-. por todas a- i.i.gn íi-n^ acpi- loi. tomo eie dio. mo se jiRCian.ou lismo srcial e cristão.
aliaac tiu liituro. Se v tive-- Nesta época da sua vida. Jo;í-
gicôc-.y cjíK' o seu tspinto v.ii em 1879 ao apuser. quim Nabuco afirma-se grande
m umiil.ii.do (¦ alsorvend?. N;»o ¦„, „escutai!:; ... de a':e,iç.1o «a escritor. A propaganda, a orato-
Itve d trabilho dr criar r qu.-.úvn. prrjcio o panfleto
('(r.;v;itura para 1SJ0. est.i n..o te- ria, o jornalismo,
ejji que teria de (it-s:-nvel\\r. ria sido feita quase revoluciona- politico o tinham desviado
Athou-o i.ilo por sua família pa- fncoiitr.-.ndo dí^preve- literária. A abolição também
Uieia. per seu pai icdo podei o o. riamente. ção
de esu-ravos. e deu-lhe a libeidade. Tornando-:<•
tgtif piepi.ram o prestigiosa cena- nidos oí dt stnhoies boi K.iniair o uab.ijrio hemem livre, Joaquim Nabuco
rio. cm que teria tir futurar o vindo a-ricola. Ot ionhatíore? consagra-se à história política 0"
xnais belo e fascinante persona- náo eiam segundo reinado, e às confitsôtís
,,11-llll N. mãnticcs. oí desordeira,
feiii tia política bra^ieiva. Nabuco os ablioioinslas. que viam claro. ria sua vida e do seu espírito
Jüiicia e na mocidade. rooci dois livro*
Eão foi um isolado e um *b eram o*^ rc avocratas. os reacio- Desta ativa meditação "Um
nàrios ab^uidos e inatuai excepcionais surgiram. E-ta
Era um, prejeção. mun continua- dista do Império" e "Minha For-
çí.ci da aristocracia intelectual e drama Na vida de J aquim Nabu-o
do a acrescentou da abolição é uma maravi- mação". Não loi unicamnele pe-
nocial pais. qua) de atne^;.¦ i\'>, ]a profundeza e elevação desws
• relevo de um pensamento su- liia de tíiitusia mo,de audíicia dos e.tudos. Joaqu.ir Na':ure
dc inteligência, que
pvmr. de uma eloqüência íeciin- abolicionista;; c ao mesmo tempo alargou e engrandeceu a literata-
íaNidV,iSa'SmuaVd*E°asii ^"estupidel de ™ldac,e: de lei- ia''brasileira: Poi Urnibem pela
eE. magia e a novidade da expressão. Joauuim Nabuco, em coraponliio dc Corlos Itcgalliies ãe Aicrtit
ariiama Ida líi mais prodígio- mosia. de arrogância dos de Ca- Depois cl« twitallvas libertadora, (sentado) t Graça Aranha (âepé)
ia I™ de Joaquirn Nabuco. So ciavaílstas. A narrativa ampla, imparcial, de José de Alencar, viera uma re-
ká o tra equivalente a de Cas- íolina Nabuco, "terra mole e tino. Se os livros íntimos Mi-
faria de documentes, revive uai., aefto de classicismo verbal portu- se esla Infinita
£n Ave? O Doetá dos escravos ebra Eues. que enlreiou. düormou. es e- ümida ainda enxugando do dilu- nha Formação'. Pensées Una-
a p-ladino redeiltoV vive„, em a tragédia da lula. E un.a 'JS^TZ na posse de Portugal, qut a chées et Souvr-nirs
-
"iT^o^ZÁZ,
JcT
¦-" díaEenSÍ,a^ra
S. Sõ SlSS-Í! ^brasEtra ^,«™^"^gSS e_ rios franceses aos^amlsos
^ Si Ti^™ P^Palme,
da Inorie que sao o parlamento, a impien- ,„rmas lusitanas. Joaquim Nabuco '«lã
dos^holandeses
ur, dia. inU,eta espos^ d, ^ oue Carolina Nab»
íí^aS ra lhe engranílecer Z cTc?J^7 u? ãt&Tnl
p^a^ififei^anSér LSKT^u""» «^„n«í^°D^ para
cheia de esperança, aqueles da ProJ"™ txce'<™--f »
P"roAtur?,.fff?
culto. Nabuco não -í'í leve nenhum scciedad.s emano-.padoras. os clu- denhou a correção portuguesa
.?.V"™:.."
sei.&o os ?eus
brasllcl- nos
dentes e
Infortúnio tràcico. Teve a vito- bes secretos, as barcaças as sei- escreveu esplendidamante em uma sucessores, que
1 |||l um clãssico da hisória polilica como denomina Carolina Nabuco a tolerância, a doçura a í.unuv
Nabuco nidade,
I
brasileira. Tem a melhor das qua- e nela luhura Joaquim
lidad?s para escrever a hütória. advogado dos direitos do Brr.sii (Do Movimento Brasileiroí
a arte. O segredo do historiado! na questão de limites com o Guia-
está na função estética. A histo- na Inglesa e primeiro embaixa- (*) _ A vida dc Joaquim N»«
ria é uma ressurreição. Pica-se dor brasileiro em Washington. A buco por sua filha Carolina Na-
sabendo e vivendo mais a histo- atividade é uma das caracieristi- buco — 1928. Ca. Editora Na-
"rr.ediLa- cional.
ria da Inglaterra nos dramas de cas de Nabuco. A sua
Shakcspeare do que nos tratados Ção" é a suprema atividade do
dos especialistas, nos memoriais, seu espírito. Desta radiacyo finai
nos corpos de documentas. O j"bJ pede-se dizer que ela foi uma ad- PENSAMENTOS DE
KaÉktaí ••¦f-!<kÍitàantitt\e\Wn\ '¦**!>>/.•« político do segundo império, as miravel e imensa radioatividade
íicções constitucionais e parla- de todo o seu ser. Assim ele pro-
mentares. os denorrinido? estadis- duzlu aqueles extraordinárias li-
tas, as questões internas e exter- vros, que sâo as memórias da de-
JOAQUIM NABUCO
nas do reinado, tudo isto vive, lesa do direito do Brasil. Do va- '.'" fond
Au l'art littíraire
"ffíIJí/atTnn "èst dont
pulula nos volumes de Joaquim lor jurídico dessa defesa ninguém s' vali!»
Nabuco peia força da arte cria- podia julgar melhor do "oque Rui "",„„""„„!, ti™, ul ri„ m>rl
i k» - (»ii-
dera, que náo importa seja mui- Barbosa, que corsderou traba- e^1 une conaition
tas vezes ilusória. Mas vive e e Iho maravilhoso e colossal de pa- te. L'ecnvain cjili rejeite l»i"c
essencial i>ara permanecer e fe- ciência, de critica, de argumenta- expression qui ne lc írappf1 P"s
duzir. Este dom de escrever ção e de talento. Bastaria ele fO par sa rareté est un cspvit $*¦'
história Joaquim Nabuco aplca-e para lhe honrar a vida e fazer COndairc Pt stévile Les oeuvrel
nas memórias, err. que defendeu nome... O trabalho do nosso ad- . . .j.,!.*!,!,,, nP ie pont
H^a^^aaV^SH MaT ^H MfeBTS direito do B asil no II igio cem vogado foi gigantesco. Eu o per- leK Kms aomirapits i.e n . Ér(
Guiana Inglesa. Não há em ate- cerrí lodo e neste gênero de lil1- Pas a aa cause de ia
sa literatura histórica nada '-.tpc- ratura não lhe conheço coisa dont elles sont faconiit-c-*-.
ricr à sua exprsiçáo da conqu'stH comparável". <pà;ina 423». p?u de terre suffít seus '¦*
| do Amazonas e a ocupação do Em Wa^hin^ton, Joaquim Na- doicts du géníe pour expri"1"
| imenío domínio pelos portugueses, buco íoi o embaixador inex.edi- noTirôo immnrtplle Esip?r
| A arte é perfeita. Natuco. mesmo vel pelo gênio politico. pela elo- ""e •""„"¦ ""!";„ J-„r ie
3 no Amazonas, náo se perde na quência, pela cultura, pela Fimpa- oe nouveaux intuiu^. nr:mer
% floresta dos latos. Encontra sem- tia. Excedeu em brilho embaixa- nouvelles rimes, pour ex!¦< \¦
sigii
I pre o caminho, a clareira e vé-s» dores, como Jusssrand e Eryce. une pen^ée, c'est dejá un
^' .^^« ^E l«Ml<;,y' %-~- * 1 pelo prodígio da sua evocação
a invasão portuguesa pelrs il imita* esplendor
fascinou Roosevelt e Rct. Neste du peu de valcur de cette Pei1*
dos rios. pelos igarapés, pelos ia- anos. naquela eterna mocidade de
morreu aos ses*.enfV S(4e (pensée<; detachées. 143'*
«| gos, pelas matas, pelos campo», espírito, que o livrava do dèSTji- * * *
dominando a selva selvagem, con- selo, do desânimo e da tristeza. w --_„,, •nmflj.í dans lp *¦"
quis'ando-a, ocupande-a senhoni- Joaquim Nabuco viveu em estado . «^ u* uLi* H- pea*
mente, pela força da expansão de graça, sem amargura, sem ran- <¦«¦ Nü cn-rcil"í jamais •
/ootafin Wabitco <m »«• retrata aa vclAic* racial e pelaoiao de catado. Ve- cor, na angelical aceliaçio do de», sée. (Perwees detachées, "'•"•
-.,..,. ¦'." a. ,
PAGINA 71
domingo, titran SUPLEMENTO LITERÁRIO DK "A MANHA" — VOL. II
**>"»« «»'* ** «¦é*"ouer. **-*" Ribertl Du Htng! Mon IU»! (Paria. Librairie Haçhette et Cie. 1810).
T» »*»»» \ana>»
i ST i *>« Tmiaaipsi -i "' "*" ' '""'"^Braf
rrniglfPfmm
I
fWW»*™
73
domingo. M/ma SUPLEMENTO LITERÁRIO DE "A MANHA» — VOL. PAGINA
<*_
de que acompanha-
U-jo" de um miperante com tanta'conciéncia
rão um colega ao seu descanso final.
especulativas
Nem a representação das grandes vocaçõesao gemo da Fiança.
se l.m,tara na Madalena, é licito presumir, na demons a-
Se não em pessoa, pelo espirito tomarão parte
porque de muito»
csToÒT vultos .intelectuais de outros pa.ses,amigo de todos um
ocles D Pedro lora um correspondente e ali
pela. distinção e
apreciador inteligente. Mas, se primeirasas letras
as ciências e nao ocupam,
eícolha do ilustre morto, modesta porque em
s Senfe falando,, sinão uma categoria dizer também o
humilde e restrita comparação se pode que
Seu reino nâo era ainda deste mundo. Os serão pr.me.ros aos olhos
os altos lepic-
da multidão naquele séqnití,' .memorável republicana, reu-
intentes da Euíopa monárquica e da Fiança
;¦
ir
r. \oac\nmi Habuco
'rir*":.:
¦¦ uiüàiíMrim^^m^r"^'^'-"***
ideado progresso realizado, nas ^f^°™£?Z
I
dt Notre-Dame, Lacordaire re- Ad imum _ No dia de hoje o coração taasileiro poisa no peito da
cubou. -Eu compreendi, disse ele assem-
("jornal do Comércio — 23 dente da respeitável Franca.
depois, que em meu pensamen- de outubro de 1885). Meia."
¦y-r.rprvtrt-.¦¦¦¦;-r:v w.-^wsSíw» ^^^r^jr^.-^;^
,^^^rw*m. p^ppfpgpu i -¦-- ippir*iKi ip
Medeiros e
Uim discurso
PAGINA 7)
l/i/l»« SUPLEMENTO LITERÁRIO DE "A MANHA" — VOL. II
jÇfc POMINOO,
CORRESPONDÊNCIA DE ESCRITORES:
. .„ n. "A
... MANHA
«.«na» — VOI<.
voi DOMINGO,
-•*-* M/K $%
16 SUW-ISMENTO HTEBAMO DE
PAGINA
JOAQUIM NABUCO,
E O PAN-
A EMBAIXADA DE WASHINGTON
a sorte do ítos- fazemos aos seus capitais e fa
qual seria
imbem sem política suas indústrias, que se assegu-
? ££££ mZt coT pS,^ Tpaísjambcm Sales, na ram melhor pela paz."
^TtYaZ^BrlnZ "inJroZexlefior S^^ sucessivo 'us visto a uma externa E a Campos "Ml-
!r" na habilidade"on consiste na lisura, i.ano cama dos seus predeces- mesma ordem _ de idéias: _ ,_. _„ de. poliliea. et.
Tal„. programa
¦w,
Alves, Fk, n'est
que «... jamaüti on «^es^tssa
pois </.í.-l. ai- altura
„ nha impressão éè que para
>iha todos
todos terior foi traçado há 20 anos
SrAS deRodrmes a legação em sément trompé^mjuand V o^ são histórica fl,
nmaressão
da Europa e da Ame- Sc ainda vivesse o homem, d,
Nabuco «g»=. (j0 ^JVÍ^MeW
aos si(cessores paises
Ztres". TenZl^rSêncl residência songe tromper les autres" seapUcara «oos
™gem%TlesZt?£. «<c™o tende Eiõ^oir é cerfo
agradável. ii Ele
Eie AA lhaneza
jJianesa e integridade
integridade de Presutente a sobr(!plt)ar os nodo aI(erBrte ,„„„,„ á
lhe seria * mais - '-¦" nabuco, --" tanto "**"como " os •""" ias
"' seus ias- mflis esta- rantagens da aproximação com
conhecia a Inglaterra a fundo, na cinantes predicados mteletuaa ^nTslracãfé
m™ <* mie data d época problemas internos e gue uma epo- Americana e do pan-
e a amava na sua literatura, „mue americano co- mos caminhando de todos eles para „ [/«jão
a paisagem histórica, nos seus conquistaram >"•***•• rapidamente a em que sorte americanismo, pontos cordial»
na sua impo- opinião americana, -
O - ¦:---,-
Presiden- meçau a elevar-se acima dos ca em que a tem ser afeta- de toda externa do Bra-
mstumes sociais, „„,„, „„T„p, nacionais do mun- sem exceção que política
nente tradição política. A ba- te Roosevelt, convt conversando pela ant'^^ò que tiver o con- siI „ gue não falte sensatez »
ssr-ssfsísar--^f-íSiSzr^^^r^-,**.»--..,— **. Plicit0ãnmar,CT(reta(0, do tescoem^e
poderia ser obra da pela solução
parti- filio ie influencia
— „ at,^de forcas c„
e preponde- previdência.
elennçeberiado rnesrno ™
IVre?« KK lon- X3&/SS Nao !esV™*™0™ "Vo £=
feria uma nota intima de "Mi- b:ms,l
terpelado de Nabuco
^^ fica- anca. o Imperw Britânico, e A (r édia de 19u mcl
em Pois procure wgo v¦pres«*7io
ga ressonância" diz"asele suas ex- conhece-lo» disse o P™™eJ"£ £",&£
m^ dmitrina ie Monroe-
Essa no "
" inter-independência das
nha Formação": WM»»»»" "^ politica, ele a define, * 5es se es(re,íou „ tal po„.
tensas campinas e os seus oos- "porque naci haJW1 mais Mere^n- EmV™P /9fl, pTOp5e-se „„ parla- discurso do Cassino Flumtnen- ( mt os omma, e ,
quês, como o tijolo enegrecido pe rsonaidade io personagem J tação se
{ Esío(jos ,„ Mimidaie cordial com ^idade das civilizações o,
das suas construções: o movi- teh O interessera«™ «9™™_ ™»™ ° ^.^ acresf(r„.
mento atordoaior de Regent v,nha dosuase. imen. ^ „ imposfo ftra. íand0-;fte o pan-americaiusmo „ fajr ia „órbHa separada" m.
Circns ou Luágate Híü.comoos vel, da vounc^ -» de exportação
da sfleiro ¦^j-^j
recessos ãe Kensington Par*-;_a tistica.Jiteraria e ele tinha ^-- 0 rónsum*)- Eüft» Koot e que pela confun- em „,„ ^sencia se jogavam os
sombra ão arvoredo secular; os compreensãoAméricas que
no mundo do- americano. Grande é ção desses dois entusiasmos mi- seus destinos. O nosso Brasil
seus dias quentes deverão, quan- papel das Brasil. Nabuco mui- litantes sai da modorra em que joj arrastado à beligerânàa e
debaixo dos da sua peregrinação pelas Unt alarma no
do o asfalto amolece tiplica-se em diligências para hibernava desde o fim da ges- s(j nga snfreu prejuizos ie san-
vês a jomuyems*
folhagem cobre de vesidades a discursar num m conjurar
se <.^.o o perigo, representa tão de Blaine.
pes
* ',__
o
„-
ar tem nnlnr seco
*nm or, calor nlps rlfl MaCaulO-V sobre
j.. oJesJe^Macanm^^soo^
spm ^¦.""•~-^-~í{-vl, SOOte 00 Bm-
gue porque a divisão naval
poeira, e sua ^ histã ofic'jalmente a0 Governo, ve sen pensamento, e que essa mandada para o Meáiterràveo
das termos, como os seus deli- sil. os seus: homens, a a suas as Deputados e Senadores ou es- orientação "tem uma vanta- cftep0[I a Oran no dia do ines-
ciosos dias de Maio e Junho. rie. os seus destinos, creve-lkes, declara-se pessoal- aem, a maior de todas as yan- p^-ãdo armistício. Não vivia-
««ando as mais ftds Janelas pimço«. « obeá eeenão ao rm- -^^ ca--saperanti a "pela opi ^—* „„,, possa ter qualquer ^Vemlaço político com a Eu-
em jardins sus p.,,sc P«™"c0 '
se transformam temas
%™s ra_ niio ^ mMca ie seu pais política - a de nao ter alterna- ropa? NSo nos reputávamos
pensos, e asijraMeíicestas dos parecia fardar ^ ^ ^ Bft) ^^ fl tg nio da ^ ^^ ^ sm ^.^
Tr?TJn<as suas wTLttesnoites iei ie luar Z7lr^Teãmon7anas eamon enge- existia quando ele chegou fl ao0 gue se possa dar em lugar dela. , Scm embargo, a conml-
jacintos nad(( se /ftg b ,.,. ^ ^ con(orm, „,
cite íasitam Parfc Lane parecer ^ermcias nnnsnmente cam,umas *¦
PcaríMa ínir, porque a política do iso- j0(J0 e n0 sangue durante aua-
mC àS "TnnZiTum vm em carta De ^^outra vez são as rcíações lamente, não é uma alternativa Z anos, nos" custou, alem d»
sua rua de Vf^f.umfeeho Fsta exv.ieacao vem
Trecho ?*5 ^.^ g ^ !)fls((lr,.(, pRr os ,me„s0, g proprieriadeS|
risco de rufara, prejuízos imensos, que nem to-
aqui dos Lvsia- por motivo da reclamarão Al- dos podem ser avaliados. As
Grn-n Pari- vam a~iluminarão propàaandMà peia Europa o maior carinho, a rendas da União caíram., em
VtSnS %?í maior .«.dão, a n^lor a,,, conseqüência da diminuição das
£!ÜL\£r£!íT.2% rfãa^s^n^XeTtXi S&S importações, e fomos lorrmios
a suprir a falta aumentando a
os seus dias escuros ãene- partia, mm asma^ dezoito
...™. ace.ir,
~~-~. sob pena de rutura, dos a doutrina da orbita sepa- dhnda pública em mais dc
com ^ ^^ ^ satis_ -^ g ^.^ rfn cmW,ent '-ll-i^0^e"-^tos"soV'for,,,a ie
voeiro. que 'nem en não teria então nações. lord-Brvce. então Em- facão apresentadas pela Secre- americano é um dogma pelo et moeda e emissão ãe apó-
frnrnrin azul do Mediter- nós" O cor- qual todos os americanos esta- „
t7,Z nen nela Jre-ado céu Taixador da Grã Bretanha nos faria de Estado. prazo
™loC mil imigrantes
Lo le "o T^eitTaefsateoV- -'^"5= tng^loZo^aTeZetlsZ çninhentos
77
Wim SUFLUMENTO LITERÁRIO DE "A MANHA" — VOL. PAGINA
DOMINGO,
Bll. ^
DIPLOMATA Raul
"ernandes
AMERICANISMO "'
Vcla, cC,..
sacão do afluxo do ca- os paises podem ser admitidos In o Testamento nem
antes da e que a todos oferece um mini- meios
mais nem
ão que como obra de
ÍÍ^ÊÊBÊÊÈ'
'erarQXiéu que
*¦¦¦¦- — "-"** es
pitai
„ importado em esca- mo de segurança, senão contra Satanaz. Mas devemos nos
¦scente. O custo da vida. guerra, ao menos contra foiçar para que seja reexaml
k inopinada. A opção nada a fundo uma questão de
de 100 em 1912, subia a guerra
qu, era 1920. E quem pode horje não seria entre uma poli- tanta transcendência como essa,
em *ie.a pacífica com a América • de tantas e tão dilatadas con-
i°"""1L
valor extensão das
e~„fttnde
calcular
" guerra e uma política guerreira com a seqüências, e na qual o nação
repercussões BrasjJ iepois Europa, e sim entre o isola- se compromete em rumos irre-
"" vogareis, que talvez sejam /u-
*"' ^nifco m conseqüência do caos mento continental e a associa- nestos.
em que a Europa se ção mundial para a paz; isto e,
'Xir o regime que faliu em A objeção da abstenção noi-
há dez anos? entre
1914 e uma organização fundi- te.americana é sem valor. Os
a\ amizade com os Estados da paz, que não suprime nem Estados Unidos
rf , e"0 pon-americanismo ca dispensam as
-Xastaram par nos preservar anula a doutrina de Monroe e, mutuas garantias do pacto de
"'
»i»Vsaáo do mesmo modo ao contrario, em parte a absor- varsailles poroue se reputam in-
no luturo seriam impo- ve e aperfeiçoa resolvendo algu- vulneráveis, sendo hoje a nação
ffic» contra a renovação de mas das .incógnitas que ela en- mais rjm e poderosa do globo
a América Latina seu governo, aliás, está
i fi/s calamidades. A primeira, cerrará para sem
t' \c-am os selos que receba e enquanto permanecer, como ate compromissos, mas não ausen
uma segu- agora, uma doutrina de politi- te, nem desinteressado fora da
V"n,n «n receber será norte-americana, América. O plano Dames foi de
contra'a agressão dire- ca puramente interpretada
, rim exército desbarata-se. so definida e pelos sm autoria, certas estipulações
Por outras pa- da paz de Lausanne com a Tur-
itXcsauadra põe-se a pique Estados Unidos. "
uai a nenhum poder humano lavras: o monrmsmoa Sociedade continua quia se ajustaram, com seu voto ¦ — \- ——* ¦«,=
u„in tevarar da causa os seus necessário porque preponderante, c o estatuto dos jgrf-
e a lição da grande das nações ainda não suprimiu mandatos coloniais sofreu sua
V'"'» mas na medida em çorrigenda. Esta politica, não a
erra c oue um conflito lon- a guerra; impedir a
a"! n!n Xainda que sc. desen- que a Sociedade Estado extra- faz quem quer. mas quem pode
i,"mo sem lesão de direito nos- agressão de um nação
Esta e outras questões da
1917 continental contra uma atualidade precisam ser apre-
so, cr não foi o caso em mesma medi-
uualauer que seja o seu americana, nessa causa a inter- ciadas com o sentimento i
de ?JT" __ pode representar da tornara sem negação, de simpatia e
Pr ani mais ão que uma venção dos Estados m.as Unidos, cer- ponsabilidade aconselhado por
pi. em si mesma, incerta Nabuco, em ocasião análoga
gr e batalha perdida ta "Todas as alta:
,,,,„<o aa pan-americanismo, nas suas modalidades e condí- quando dizia:
Roosevelt e seu grande e Junções políticas, en-
.«.o» lhe nega a força be- ções. ministro Root diziam,
posições
e ver- tre nós, seja do governo, seia
nruva de expansão para a pa: daae, a doutrina de Mon- da oposição, seja âa imprensa
continental c para a coopera- que
roc. acarreta mais devores do teem pois dora em diante que
cí,-, econômica e cultural nas nor- ser aceitas sob a impressão ão
/mc-icas Cumpre sustentar- oue direitos para a Umao
o programa e desenvolver te-amencana. Mas éigualmen- terror sagrado próprio dos que
ll os deveres, so- elaboram os destinos nacionais
iodas as suas virtualidades. te verdade que
internacional, cm uma época de crise e mata- Túmulo de Joaquim Nabuco, no cemitério de Santo Amaro, em
M infere fer em si mesmo a li- bre:udo na ordem méis Recife
Xtacãa territorial intransvoni- imvlicam o exercício dos ção. E' este o tempo para todas
ílei nc nunca noderá aspirar a indispensáveis. A lógica e a ne- as imaginações sugestivas e
,-:'rnair em ornanismo que z-^c cessidade
'X,
elementar o exigem,
mniinenie no ultra-m-i' independente ãc qualquer con- todas as dedicações e sacrifí-
criadoras se aproximarem, para
AS CAUSAS DA ABOLIÇÃO
Xnuavtnvrevalecer nos Esta- sideração política, e ninguém cios se produzirem, se quisermos da
do que os publi- salvar a honra e os
d.Tunlsa doutrina d™ mno, melhor o sabe
' "mcWca
Urre dado rue toda organpa- cistos do grande pais
onde se nossa geração, a qualcréditos velo a ca- NO BRASIL - Joaquim Nabuco
construiu a teoria eonstitucio- ber uma hora de tais responsa
--
ça com esse obietwo
e. dc nm lado. o laço Mer- nal dos poderes implícitos biliãades". Poi esseNmenso bloco que atacamos em 1879, acreditando
deu
nc entre us repúblicas amenca A opção. de. que falamos, jà gastar a nossa vida sem chegar a entalhá-lo. No fim de
O civismo tradicional dos
bra-
. de nutro lado, o laço ex- foi exercida pelo governo sobre paulistas, alem do seu ínteres- anos não restava deste senão o pó- Tal resultado foi devido a
tnno oue. discipline as relações sileiro. Nosso julgamento muitas causas... Em primeiro lugar, à época em que foi lan-
se imediato em alguns desse:
tio seu agrupamento com os cia está subentendido em auan- cada a idéia. A humanidade estava por demais adiantada para
problemas, dará sem dúvida
lo acabamos de dizer. Não in- sonora repercussão a este outro
que se pudesse ainda defender em princípio a escravidão, como
prr-cr. jmo americanos. mats
Joaquim Nabuco tinha^razâo culcamos esse juizo como o haviam feito nos Estados Unidos. A raça latina não tem
"grito da Macedônia" com que
seu tempo, quando a òriiêm avisado, e não ignoramos quan- nos adverte e exorta aquele de dessas coragens. O sentimento de ser a última nação de es-
¦oncin se baseava no equilí- to se pode alegar contra ins- cuja gloria podemos dizer, como cravos humilhava-nos a altivez natural a todo país novo. De-
"que
hrio instável das alianças mili- tituiçâo de Genebra. O juiz Ru- ele disse da do Imperador: i fraqueza e à doçura do caráter nacional, ao qual o
(•Ti Mas as circunstâncias therford, discursando escravo tinha comunicado sua bondade e a escravidão o seu
o ano substituía no pensamento de to-
mudaram. A paz de Versailies cassado no Congresso da -As- relaxamento. Compare-se nesse ponto o que ela foi no Biasi.
dos a idéia da morte, que ê tris-
d"u origem á Sociedade das Na- sociricão Internacional dos Es- te. pela da imortalidade que com o que foi na América do Noite. No Brasil, a escravidão
ffc». esboço rie organização iu- tudantes da Biblia". descobriu radiante" é uma fusão de raças; nos Estados Unidos, é a guerra entre
ridica internacional, onde iod,s qne, ela foi profetizada no Ve- elas. Nossos proprietários emancipavam aos centos os réus es-
("J. do Comércio" 1-7-1927)
cravos, em vez de se unirem para linchar os abolicionistas, como
fariam os criadores do Kentucky ou os plantadores de Luisiano.
A causa abolicionista exercia sua sedução sobre a mocidade, a
DOIS TEMPERAMENTOS: imprensa, a democracia; era um imperativo categórico para os
magistrados e os padres; tinha afinidades profundas com o
Kl X)l..,^;r= I im* Barbosa Lima Sobrinho mundo operário e com o Exército, recrutado de preferência en-
Jodquim /Nabuco e L///ve/ra uma- ,„aAca.*™»11™..*.-»)
tre os homens de cor; operava como um dissolvente sobre a
massa dos partidos políticos, cujas rivalidades incitava com a
Oliveira Lima informa, nas política diplomática. Dizia ele deixa de tornar-se útil à sua honra que podia conferir aos estadistas que a empreendessem,
suas "Memórias", que era ain- que Nabuco, antes de ir para própria nação, pois que compro- e à o sacrifício
própria dinastia inspirava de modo espontâneo
da criança, quando conheceu Washington, não esquecera o mete a_ eficiência de sua repre- indispensável para o sucesso. Cinco ações ou concursos diferen-
Joaquim Nabuco. Aos 15 anos "banho latino que, nas suas pa- sentaçao. _ o resultado final: 1.°, a ação inicial dos
escrevera, a respeito do aboli- lavras, tomara nas termas ro- Oliveira Lima nao se detinha tes cooperaram para a opinião
espíritos que criavam pela idéia, pela palavra, pelo
cronista, um artigo "palpitante manas durante a sua infeliz nesse argumento. Destacado na sentimento, e que a faziam valer pela tribuna do Parlamento,
de simpatia", e que lhe valeu, missão a Roma". O próprio Venezuela via o panamenha- "meetings", pela imprensa, pelo ensino superior, pelo pm-
em 1887, em Lisboa, a visita de Oliveira Lima confessa que Na- msmo sob P"sma completa- pelos a ação. a força mecânica dos que tra-
"ficara
..-.-.- a animosi- pito, pelos tribunais; 2.°,
mente diverso, .,dada„_*mi,..
nbuco. Nesse tempo,
Nabuco. buco. em Washington,
temDO. Oliveira buco, taram de destruir materialmente o vasto aparelho da escra-
Lima não completara ainda 20 foo American, como em Lon- dade que havia nas republicas vidão, arrebatando os escravos ao poder dos senhores; 3.°. a
anos, e Nabuco andava perto dres foo Brilish, na Itália foo hispano-americanas contra os ação dos próprios proprietários, que à medida que o movimento
do« quarenta. Pode-se dizer que Roman e na França too Fren- Estados Unidos, ainda presos as se
precipitava, diminuíam diante dele as resistências, libertando
a amizade entre os dois escri- ch". Não havia, pois, o propó- tropelias de Teodoro Roosevelt. em massa as suas "fábricas"; 4.°, a ação dos estadistas, repre-
tores pernambucanos, firmada sito de vincular o Brasil aos in- Alem dessa influência, dever- sentando as concessões do governo; 5.°, a ação dinástica.
nessa ocasião, continuou inalte- teresses americanos, mas uma se-ia contar com o tempera* As duas primeiras categorias formavam círculos concêntri-
ravel por perto de dois decênios, orientação geral de ação diplo- mento de Oliveira Lima, quasi cos, compostos como eram em grande parte dos mesmos ele-
apreciação
Quando não houvesse a convi- mática. Cheio de simpatia hu- sempre unilateral na mentos. E' a elas que pertence o grosso do partido abolicionista,
•»'nria, identificava-se de tais latos "leaders" do movimento. Para colocar cada figura no plano
nas cidades em que por mana. Nabuco
aeaío se encontrassem, basta- com as nações em que servia. Se Oliveira
{ Lima ficasse na os
^,„r,~ t,„ir, cprtn que lhe convém com seu tamanho relativo seria preciso outro
rw. para conservá-los unidos, o Seria injusto dizer, entretanto, tese geral, visto na luta e no esforço cada um dos veteranos
apreço intelectual recíproco e a que essa identidade vinha mesmo que:nu fo&e juiz. Tendo
^"am*n*,-cef™.
eu não me perdoria a mim mesmo a menoi
campanha,
correspondência foo American naJ<rnezuela_ dessa
çm Convinha
intima, que prejuízo dos deveres do d pio- ele das injustiça involuntária que fizesse a qualquer deles. Dissentl-
entre eles se manteve, durante mata para com o seu próprio Coordenando os excessos mentos profundos me separaram de muitos depois da vitória,
toc)„ esse período. de fluas atitudes:.>. de Oliveira Li mas o espírito que me anima a respeito de
país. Nabuco nunca deixou enteia de imparcialidade
Nabuco era embaixador em ser profundamente brasileiro, ma e a de Nabuco, a cada um faz parte da lealdade, que acredito ter mantido per-
Washington e Oliveira Lima em todos os postos ocupados no ria bras.lei ra continua na a
feita durante a abolição para com todos os seus auxiliares, os
ministro na Venezuela, quando exterior. Pode-se,^^isso^per- Z^^dltoZpoUti^di- da
==aram essas°relâçõe"s de"£mi- de nossa politica di- primeira como os da undécima hora. Não farei tão pouco
ÍÍntaí'seaqüela"simpatia maior pendência Rio Branco, o Livro doiro da grande propriedade nacional nessa questão.
Na categoria dos chefes políticos posso destacar, porem, três
"esse ròmítae"nto"lol Nabuco'e teta co"mõ~um""fator de êxito aliás não deixou de fazer O estadistas
o motivo dessa atitude serve do c^um»f^aTeri- que prestaram ao movimento em épocas diferentes,
para a missão diplomática que discurso um concurso decisivo: Dantas, que primeiro colocou ao serviço
pôr em destaque a profun- ele exercia. O que seria absur- tura da c°"fe^n"ane^a™"b'„ dela um dos partidos constitucionais do pais, o liberal, serviço
fia divergência,
"n do R>°™0££ei£' irlandesa: Antônio
ou auíse In- do, e incompreensível, e que cana „°0US^ da ordem do que Gladstone prestou á causa abolição,
compatibilidade dos dois tem- Nabuco fosse foo Brltish em definir a dc São Paulo á quebrando
P-ramentos. Oliveira Lima, que Roma, ou nice-nersa. Ministro ^tude, como o reconhece^ o Prado, que retirou o veto
^""^.X,."™^ do Sul, a porção mais
assim a resistência até então compacta
«tava na Venezuela, achiva ou embata- próprio rica do e João Alfredo, que levou o paitido conservador
plenipotenciário, pais.
Nabuco exagerava a ten- dor. que se não mostre multo «»toria ^^^Pan\mer\- de seu_ livroJ»anamen
a apresentar a lei da extinção imediata.
JVe
dencia panamericanista de sua amigo do país em Que «eive, (Continua na fóyina (0)
".\ MANHA" — VO«- « DOMINGO, %IV%f. JÜ?^
1» SUPI.EMf.NTi9 MTHMMO DE
PAGINA
JOAQUIM NABUCO E
0 MILAGRE DA HARMONIA A PAZ NA AMÉRICA
de Atnide No ano de 1898,
"El Diário*' tas contingências e azares que
"" (Da Aires publicou unia a experimentavam,
(Trecho de d\
O) TristãoAcademia Brasileira) de Buenos
agudos Por outro lado. nao devo en-
com série dea artigos muito de um cobri-lo, o Chile que eu nuo le.
•Sibwo foi o maior milagre pirito todas as 3uperloridades. mais admirável equilíbrio sobre possibilidade
.-mon*. de -.o*, história, em seu »» conflito, que havia quem disses- nho a fortuna de conhecer, co-
C" eXPÜCar&mUs: ^ii^Vu^^vrrno f^°^\™*ll oZ^XSrnT™ em vésperas de irrom- mo conheço o Prata, e do qual
espeto inquieto e dissociado seoerestava entre «a nArgentina e «.ntnli o Chile, me falta ássm a equação pes-
ra dessas, que per en...e .-_ soai, captou o nosso reeouíie- recni.i...-
Como explicar que esse tipo Joaquim Nabuco loi então clmento pg^ amlzade que rua
incomparavel de aristocrata, pu dado como sendo o autor des- tem mostraqo nos últimos vm.
PAGINA '9
DOMINGO, t/l/sMt SUPLEMENTO LITERÁRIO BE "A MANHA" — VOL. II
-Mm voce* tem Qerardo ie sar. Eis porque anda sempre Mels que nos deu dessa visita recobradas as forças, sarcasmos Heine re-ms wwijlrif''^
tie nal!" Era Carolina Jaubert, em atrazo com as minhas tra- uma vivida descrição. Discor- começou com os seus
de Enrique Hei- iuções". Como quer que Ge- reram acerca das poesias que e pilhérias.
" ¦¦laáazinha" o rardo se desculpasse apelando Heine havia traduzido com o aerario-ie Nerval não o ou
" r ' ,„auem assim, consolava tra- para as dificuldades "Voei do alemão, auxílio de Geraria t que a via mnjS. Tinha os olhos fitos
ouéjzoso de não ter "Sim,
i tores Heine responieu: Heine obtemperou-. deve França acolhera com entusias- n0 jei0 Os dedos de sua mão Kx;*irg,.T,fflffl
- resta dúvida. TenTio-o fazer como eu. Casei-me com mo. Heine zombava de sua tra- direita imitavam os movimen-
riínndn o te- ho. Nunca se lhe uma francesa que me ensinou duçõo: "Sr. Gerarão, ao ler us (os do COransuei)o. Vendo-o,
de nor o olho em cima. Ania o francês. Case-se com uma traduções que fiz com a sua j/eine pediu ao outro risiíantí:
*"èmme ajuda, tenho ganas ie levar a -Toque a campainha". Mels
a viajar" alemã e aprenderá onioalemão", ietes- mim mesmo a um mercado pú- pUxou o cordão, novamente
rjerario contava 19 anos Sabia oue Gerarão
itndo começou a traduzir o tava coisa alguma tanto quanto blico na Alemanha e gritar-, es- surge a sra. Heine. O marido
'Fausto" ie Ooethe Hão tinha, o casamento. panquem-no! Sempre que um jez-lhe um sinal, ila retirou-se
alnia 'a 20 "Nova ouando apareceu, em Ko V„B0 ie ltsQ Gerarão ,„, alemão me vem ver, penso que e< um minuto depois, tornava
iwn tradução com- Hsj((lr Heine acompanhado de *e trata de "'<""" a9,ente secre~ seguida de um sujeito robusto,
e verso" desse „,„ escritor alemão. -£le estará '° *<•¦ varnaso germânico minha a pe- 0 aAministrador da casa. Este
vicia em prosa dir ao governo francês "Quer
Lema dramático, tradução que j,e„sand0 que „, já moTTi há acercou-se de Gerarão:
sobrepujada -m muit0 temp0_ Faz tantos meses fí^fí.S"0 para " conse1"ente prestar um serviço ao seu ms-
linda não foi casíioo". inor amigo? — "Não sei quem
bntnta francesa. que o não vejo". Heine. jà qua-
Quando Heine, em 1831, se se cego, reconheceu, de pronto, Heine era incansável na ga- é você". — "Bem o sei. O se-
em Paris, o jovem Ge- Estendendo-lhe a ma ias ironias. "Daqui a mú nhor Alexandre Dumas man-
instalou 0 scu amigo.
rardo já era famoso. Nele en- mão pequenina e descarnada-. anos ainda serei caluniado
„...„„.,....„„. — por r- dou-me procurá-lo. Está, doen- Desenho da"De" plaquete', úe H.
eiiulrou um tradutor e um ami- «vejo que a vontade humana, conta "Senhores; dessa desgraçada traiu- te, pertinho dagui e pede que Kautsch, mes grandes.tíuu-
oo Estimaram-se os dois poetas, á(sM tem l0Tca magnética, ção. dirá numa o vá ver o"Dumas mais depressa pos- Ieur$")
espirito /an- Ho*e eu "quis" vi-lo Por i Universidade ia Nova Zelândia, -
sivel". — ,' doente! Ge~
Ge- que Heine, tambem ele, um rio»
irmanados pelo que J- Literatura
"'—*¦'-- Anti- '"" rardo ""¦" ergueu-se
—••»••-•- numa *»»'""• agitaçuo
"'
lúslico, pela malícia incisiva, aue „ t,ocí nfi0 _, aparece mais? o professor "esse
de
do chapéu e se- poetas do nosso tempo que "dc- vai
vela infelicidade comum. Suas Vocg ^ poeta e não quer mais ga, século em que os ho- febril, tomou morrer de uma espécie de
rdoções lã a morte as inter- respjrar o mesmo ar que eu res- mens ainda falavam diferentes guiu o administrador sem dar lirjum tremes" poético. "O vi-
rompeu. piro?" Gerarão comunicou-lhe línguas, produziu um gênero de a menor atenção as demais pes- sjtante, espantado, pediu-lhe
pena i aue Qerardo nada que dentro de alguns dias iria criaturas que estavam, para os soas. que não continuasse: "Cale-se,
Weimar. Heine suspirou: escritores, como os macacos Mels nao entendeu aquuo, por favor .Isto me ê insuporto-
y„i. Ando á estampa, que se re- a"Homem chama- Heine "Gerarão deu-lhe a chovido em- „«,,.„
Z,? difetament?, 11 essas rela- feliz. Essa Alemanha, vara os homens, iram semi-ho- esta demente.
rfe, ,ConhSo-las felizmen- eu a amei mais do que fora ra- dos tradutores. Esses de tornar çma Gemr(io ãe Nerval foi um
a mens se encarregavam Há dez anos que ele tem desses tos raros amigo, que permme-
í?tr«latode terieiros sen- movei. Espero não cometer ãe um acessos ãe loucura. Essa bale a ceram fiéis a„ poeta. Em fins
A' hihiin d Geraldo trazer 4 «índice de oi morrer. Trate, «s- compreensiveij as obras que ele it lgM
HadeHefne etZitores queen- ,Z de indaaar. quando estiver poeta aos que não lhes enten- ia doença de Dumas, nos ainda, i ca-
tem beceim de seu ,Mo Vm mH
por li, em que religião se morre i\amo lingua. deante eomojs ama como a irmão, ja
eZravcTòTquX ollitavim. " ^am ãos seus, servido varias vezes, meu aaim- mais tarie, a 28 ãe janeiro ue
"Estou sempre em casa dtei» melhor O assunto me preocupa macacos gue.
Heine sorridente, preso aó leito seriamente-e os filósofos ale- contrafazem os gestos huma- nistrador o leva ao ir. Biancne, ele 18M (aniversário da morle da
cuja easa ie
ji oito anos. Os encon- mães
havia"j.'.".»; mães parece que "disso",entendem nos. Nesse pais, gue se chamara em
que mora, e gue jaudevim ., jovem tttriz Jennv colin. que
cuiaa «<•«•
< Ãni. Metei, aue só qualquer coisa disso", isten- Germãnia, houve um poetmha,
só aualauer gue " ele amara), enforcava-se nas
Zu-ThT uTmaço^
ainda, deu-lhe um maço ie /olhas por nome H^que^iá
de /olha, Heine, gue nos da maior desvele de upgrade dajua±
S teTaie^renTem^inil soMã- raro exemplo de ahenaçoo
alienação ^ráes^Amanhá^n^
acordar,
acordar ,a
já n
não se lembrará de ^rras
yieille-Lanferne. f0j enterrado
o este munao, purecèm, por brancas onde, nas horas
es,, munãOt mental macaco ie mais nada do r. que se passo»* no p^re iaC}iai$e em presença
e-eV «rodos ie um conto /an- rias de suas noites insones, ra- fmenio-se
Ustiisiico ae tiojjmann «Troduza-me
tlcoieZffmânn biscara, a lápis, alguns versos, suas próprias obras e imitan. nesta tarie". de alguns poetas. As ceremô-
Trãduza-me esse poema, disse, ão-as "Veja
deante ãos franceses''.
franceses". Devois de
Depois ;
áe breve
"Meu pausa, Heine nias religiosas foram celebra-
Certa vez Gerarão pediu publicá-lo. desde ji, na você. Gerarão, como irão prosseguiu: caro senhor, das na Noire Dame. A igreja
irsenio Houssaue gue fosse Quero Revista dos Dois Mundos. Não falar. E a você toca a mor par- se thjer um /nho, nio deixe gue foi ináulgente para com quem,
consigo à casa de Heine, teme- "se
de empregar o vocábulo- te da responsabilidade". eje seja poeta. Júpiter faz poe- como disse o dr. Blanche,
roso ie que este lhe arguisse deixe rio insulfuoso. NesSB Mura, um violento in- fa àgueie a guem guer castigai-, enforcara por ter visto a sua
c ntrazo na tradução do Inter- precisamente
todas as palavras ser suUo ie seu mtti 0 apertou em O senhor acaba de ver um loucura frente a frente"
inezzo. Heine estava de cama. Devem muito claras porque dizem res- dores tio atrozes que lhe co-i- grande poeta. £sía louco. Volte Em novembro ie "Foi 1855 Heine
Na ante-cámara sua esposa í Alemanha. Há li uma ,umiram todas as forcas. Mal cá quinta-feira, e eu lhe mos- diíia a um visitante-. o mais
cantava. O poeta mostrou-se peito Musset rude me atingiu. Em
iwlulgente para com o tradu- malilha que investe contra p0„,je apontar para o cordão tro Alfredo de que pro- golpe que
anos não tive outro amigo
mim açulaia pela canalha, suspenso sobre a cama. Gerar- cura, no absinto, o esçuecimen- 25
tor moroso. "Afinal, que valem Hio ie ier a prova provaãa ãe ,j0 (jrou por ele Precipitada- ío e a morle. E' um ios maiores>d como ele. Pensei que não pu-
porá mim todas as minhas gue eu ainia sei escrever". mente irrompeu a sra. Heine, poetas contemporâneos. Náo, iesse sobreviver-lhe tanto tem-
poesias, quando ouço minha ['«j médio Ge- submmisírando ao marido o re- o /oi. Hoje, nada mais é «ue po" Seis meses mais tarie a
mulher cantar?" Diriginio-se De voiia
ue dessa viagem,
volta ui».« uma ruina. Deante do senhor prolongada agonia ie Hein»
gue ele enguliu ie uma
algum tempo, esíá o doutor em Direito. ínri- tambem tinha fim.
ioT?ellVrWaUÍUseT?es~- panhia do jor^aTsta"alen\io ^"«J^aão
ces- p^nhil"'io
só imaginaram os es-
dante. não "Fonto-de-Juventa" (j,J7 11 DE FEVEREIRO
em __ „__ concorreram
panhóla a .1346) 1917 — Falecimento, em Pe-
terras do Novo Mundo, o.ouu. oa.,..,.
como «o™ ainda wards ,la46.1848,, Alfred Wallace e Hen de 3 de marco de 1755. Mandada mente no berço de
Ajuricaba.
trópolis. de Osvaldo Cruz, (/««
localizaram em vár' •rios l»1»05 d0
l. n.,™ , substituíra Francisco de Cas-
Diesmo, notadamente nas proxim tro.
•dadas da hiléia ' amazônica, uma vernador um
nova e deslumbrante " r!""""'1» 7í£sfi"l865) e oVVrêclaros membros
Golconda " """ --—•-' '¦ de Melo e PO- Ximeno de Villeroy<*»>***>. quete-
" EI-Dorado' aa ..Morgan-Expedit.lon" de 1870. de Pombal, Joaquim como sucessor Eduardo Gonçal 18 DE FEVEREIRO
Manoa. capital de Hartt, Orville nerbv Herbert voas (1758-17601, que deu nome» ve ves Ribeiro, ambe* digno» oficiais 185« — IVascfmenío, em Us-
miragem de fecundos resultado-
Smith e outros, nao devendo ler Sanes ás aldeias então eleva- boa, de Henrique Lopes de Men-
para o conhecimento das regiões °""X* J^™-* "ow d0 Vòí, g0 Bran- das a vilas, como Serpa, Silves. Sao do nosso exercito.
hincoolándicas desta parte do con- °™di*°i_ depois- Karl von Paulo de Olivença e outras. Até ao .O primeiro governador constitu- donça, que foi sócio correspoji-
Unente colombiano, desde que foi ¦>«• Steinen^esteve^ foi o c°™n« Gr6e°™ dente.
í°iMn ateve ni Xingu em fim ^ do periodo colonial (não se fa- e.onal ?**;
tionibeteada na Europa_ por sir der, "díveisôs" ^ l^n^a- "»^ * *^'X c\_2o enge 1933 — Falecimento, no Rto
Walter Raleigh, ao crepúscular do rjercóneram afluentes'' do ram a nova capitania Joaquim x.- - quem se seguiu o já citado S
..... Ti-
Manuel nheiro militar Eduardo Gonçalves de Janeiro, de Constando At-
aéeulo xvl. ves, que substituirá Paulo 3ar-
Foi ela que atraiu o segundo na-
vegante do nosso rlo-mar, Pedro de
Ursüa. que se
dor do reino de
intitulava
"Omag-ua governa di -•=-~ BStSJn^ ^.^r^rj
y Do- (Í39Õ-1914), assim como numa das mais belas
reto.
15 DE FEVEREIRO
1848 — Nascimento, em Tnn-
rado", morto quando em marcha gchmidt (1900-19011, dc koch- fania de São José do Rio Negro, transformada cidades do nosso pais. louse, France, de Paul Graus*
mesmo, vol- o Rio-Ne- longe de ser erigida á categoria de
para conquistar o por GrUnberg, que explorou Multo
ta cie 1560, por seu companheiro „VQ ,1903-1905) e o Rio-Branco provincia do império proclamado concorreram para sac, que foi sócio correspon-
Lope de Aguirre e i>or culpa das
'1911-19131,
tendo morrido em Vis- em 1822 passou a ser, pela cornar- lei de nheemiento da historia e das dlvi- dente.
d. Er- 29 de novembro de 1832. a cias do Amazonas, os paraenses
«Ihos feiticeiros da formosa ta-Alegre U924) e do conde 1907 — Falecimento de Josué
Iné. mano Stradelli, (falecido no Uru , do Alto Amazonas, sofrendo en- Bertino Miranda e Frederico José
deste os sócio correspondente.
muito de- ric Santa Ana Néry, sendo -Ue pays des Carducci,
o equador vlsive, do conunen- ml.a. emjW,^quem ^S^^-^&f S^ magnlficos.i.rabalhos,
'La civilisation 16 DE FEVEREIRO
te sul-americano", cuja primeira ve a nossa heurística. Amazones' , de — Nascimento, no Porto,
denominação, devida a Orellana. foi Seria grave injustiça nao me . ã de setembro de 1850 desmembrada a comarca do
lAmazone' e "Folklore bresilien
1873
-Rio de Santa Maria de ia Mar cionar os nossos compatriotas, que Alto Amazonas foi Portugal, de Alberto de Olimi-
conhecidas do Grão-Pará e elevada à cate- Do pacto de 19 de setembro de correspondente.
Dulce1' — percorreu-o á?ua.s aci- cooperaram para tor vale do no-mar. goria de
"Provincia do Amazo- 1867. entre o Brasil e a Bolívia. , sócio
mo capitão Pedro Teixeira, na as opulências do «^. perdendo assim o - Pará o di- originou-se a grave questão das 17 DE FEVEREIRO
.ru.uosa expedição de 1637 a 1639. desde Manuel Urbano^Encarna- *-"f™'-=» » »f ^nocopada ^ ^.^ "'grande"
-¦
^ ^ -- caucheiras regadas pelo 1876 — Nascimento, em Sf>
Em conseqüência da expulsão dos ção (auxiliar de'« Si va Oout, nho) a^opada^de^grande^ de
^.^
>JK™ que atí Aquirí, felizmente solucionada pelo rocaba, de Francisco Adolfo dt
tatruso, da França-EquinoçiaL ha- Jc ««.«1™ ^^ de Petrônolis. de. 17 de no- Varnhagen, patrono da cadei-
».a sido fundada Anto. io &*£££* teve a vembro de 1903. Nao será para ad- ra n. 39.
Balem, em 12 de ^nta-Mam-de-
janeiro de 1616. ebre (cujo eognome .se «perpetuou
i"»' provincia Até à queda do império,
do Amazonas «J»»M
do^zojlas 30 presi- mirar, graças á marcha acelarada.
Francisoo Caldeira de Castelo em -Labrea A por ele. f^dada^ p.ovmua que aíoítunad?fnenl, vai te„do to. 1848 — Nascimento, no RU>
^¦.coT-em IMrVriàrãVgover- margem doi Perus, ate ^J. To^BMslT^FW^eír-i^T- da*.* nossa pátria, seja o Territd. de Janeiro, de Luiz animaram
Júnior.
ve, à categoria de Estado 18 DB FEVEREIRO
Desbravado outrora por audazes 1875 — Falecimento, em Nile-
--'iLSTÍstK^- P=.óSi=.fr£ bandeirantes e entradistas (tendo rói, de Fagundes Varela, pa-
¦capUão-general do instado ao jvia- muho ui - - * —
»-..., ---¦-..—
«.» lif^i^^K: ¦£ sido-os- mais notãve,. destes últi- trono da cadeira n, 11.
nnlião. incorporou no domínio lu- Amazônia o seu ,enu»..u -.„ da ---¦ mm do ^ , xvn Bent_ Ma-
interessantes 19 DE FEVEREIRO
1916 — Falecimento, em Bar»
Ac°aste!h8an,ci- d. Companhia de Jesus e de ou célona', de Afonso Arinos.
'r/BEÓX^
^a.= AnTIs T & SSS^BeX^mo dfsíuTe cante TS& l lESTí
>ZéT£ ^<5^TSK3«A;SLÍ Partir