Sei sulla pagina 1di 10

ADMINISTRATIVO

ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O Estado recebe várias competências e deveres pela CF e ele precisa de uma estrutura
para prestar esses serviços. A estrutura se divide em duas:

Administração pública direta: trata da estrutura política – União, Estados, DF e


Municípios. Eles recebem diretamente a competência da CF (por isso administração
direta ou centralizada). Todos têm competência política, podem emitir lei. Cada ente
da administração direta “cria” (mediante lei ou autorização de lei) um ente da
administração indireta, contudo, a administração pública direta não é
hierarquicamente superior à indireta, portanto, não existe hierarquia, mas sim um
vínculo ministerial. O vínculo ministerial é formado para que a administração direta
exerça com controle de legalidade sob a indireta, mas não existe um controle interno
dentro do ente que foi criado.

Administração pública indireta: o constituinte prevê a criação de mais quatro outras


pessoas jurídicas para que elas desempenhem atividades, serviços públicos através da
delegação. São elas: Autarquias, Fundações Publicas, Sociedades de economia mista
e Empresas Públicas. Por isso são chamadas de indiretas ou descentralizadas, uma vez
que a competência é delegada pelos entes da administração direta. Tem competência
meramente executiva, porque não vai editar lei, mas apenas executar a lei.

 AUTARQUIAS: criadas por meio de lei que confere à autarquia a natureza


jurídica de direito público, porque vai desempenhar um serviço típico do
estado. O serviço público é outorgado a ela, ou seja, a titularidade passa a ser
da autarquia, tanto a titularidade do serviço quanto a prestação. A autarquia
vai realizar aquele serviço por conta e risco dela. É um serviço autônomo, sai do
centro de competência do ente público direto. Mas para exercer o serviço, a
autarquia precisa de capital, a lei que cria a autarquia já transfere o patrimônio
público. Além disso, o orçamento anual do ente vai destacar uma parcela
financeira para manter aquela autarquia. A união, a cada ano, destaca uma
parcela do seu orçamento para o INSS, por exemplo. É o que chamamos de
dotação orçamentária. Para a manutenção da autarquia além da dotação
orçamentária, também temos a cobrança parafiscal.
o O regime de pessoal da autarquia: originalmente a CF no art. 39 só
permitia o regime jurídico único de direito público – estatutário.
Contudo, a EC 19/98 retirou a obrigatoriedade do regime jurídico único.
Então a partir dai, passou a ser facultativo entre o regime estatutário e
o celetista. Contudo, uma ADIN foi protocolado no supremo e ele
cautelarmente suspendeu a EC/19, a ADIN ainda não foi julgada, mas
ainda existe a suspensão. Ou seja, durante a vigência da EC/19 existiam
os dois regimes, mas hoje apenas existe o servido publico por regime
jurídico único estatutário.
o Obs: os bens públicos não podem ser penhorados, alienados, não são
sucetíveis à oneração e também são improrrogáveis (não podem ser
usucapidos). O patrimônio da autarquia como vem do ente que a criou
também continuam com as mesmas características dos bens públicos.
o Para atos e contratos: como a autarquia faz os contratos? Através de
licitação regida pela lei 8.666.
o Dirigente da autarquia é provido por nomeação do presidente da
república após aprovação do senado federal. Já nas autarquias especiais
podem prever outra forma de provimento, mas sempre é por ultimo
nomeado pelo chefe do poder executivo (presidente, governador...).
o Privilégios tributários: as autarquias têm imunidade tributária recíproca
entre pessoas jurídicas de direito público em relação aos serviços,
renda, patrimônio, tudo. Mas não é qualquer tributo: é só em relação a
imposto! Mas taxa pode incidir sim, assim como as obrigações
acessórias.
o Responsabilidade civil:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de


provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na
forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração;

III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual
período;

IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso


público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para
assumir cargo ou emprego, na carreira;

V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os


cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais
mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;

VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de
deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público;

X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão
ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada
revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;

XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração


direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e
os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas
as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o
subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do
Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o
subsidio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco
centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no
âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e
aos Defensores Públicos;

XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores
aos pagos pelo Poder Executivo;

XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de


remuneração de pessoal do serviço público;

XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados
para fins de concessão de acréscimos ulteriores;

XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis,


ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de
horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

a) a de dois cargos de professor;

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações,


empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou
indiretamente, pelo poder público;

XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e
jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua atuação;

XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades


mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão
contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os
concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas
da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e
econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas,
terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive
com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio.

§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter
caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da
autoridade responsável, nos termos da lei.

§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta,


regulando especialmente:

I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de


serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos
serviços;

II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o
disposto no art. 5º, X e XXXIII;

III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função
na administração pública.

§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da


função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas
em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou
não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos


responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. – RESPONDEM OBJETIVAMENTE PELA
TEORIA DO RISCO INTEGRAL– a vítima não precisa comprovar dolo, apenas comprovar dano e nexo
causal.

§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração


direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas.

§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e


indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder
público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à
lei dispor sobre:

I - o prazo de duração do contrato;


II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos
dirigentes;

III - a remuneração do pessoal."

§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas


subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para
pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral.

§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos


arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos
acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei
de livre nomeação e exoneração.

§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput
deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.

§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito
Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite
único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa
inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais
e dos Vereadores.

o Juízo competente: se a autarquia for federal, é a justiça federal. Se for


autarquia federal ou municipal, é justiça comum. O pr. 2º do art. 109 diz
que se não tiver justiça federal no local, é competente a sessão
judiciária do domicilio do autor, onde tiver ocorrido a ação, ou onde
está a coisa. Esse artigo é para a União, mas o Supremo disse que
também cabe às autarquias.
o Privilégios processuais: para proteger a supremacia do interesse
público. O prazo é em dobro pra tudo, salvo se tiver lei especial que
estabelece prazo especial (como a lei de execução); não sujeição a
concurso de credores ou sujeição à falência – continua a execução fiscal
normalmente; não é preciso apresentar mandato; isenção de custas por
óbvio, mas cuidado: despesa (ex: trazer uma testemunha) deve ser
adiantado sim, não tem isenção na despesa; também há isenção de
preparo recursal; submissão ao regime de precatórios (o estado paga
conforme o art. 100 da CF); recurso necessário (reexame de ofício) –
limites quatitativos: acima de 1000 salários mínimos para União e
autarquias federais, para os estados, capitais de estados e DF 500
salários minímos, para todos os outros municípios 100 salários mínimos
e autarquias e fundações públicas municipais. Limites qualitativos:
decisão conforme súmula de tribunais superiores, conforme acórdão do
STF ou STJ em julgamento de recurso repetitivo, entendimento do IRDR,
quando a administração entende que está errada mesmo.
o Controle autarquia: submetida a controle amplo, dentro do próprio
ente existe controle hierárquico pelo poder da autotutela, a segunda
forma é um controle ministerial (pelo ente que a criou), ainda existe um
controle contábil, além do controle do poder judiciário.
o Prescrição: até quando os atos podem ser revistos – 3 anos
o Autarquias especiais: tem mais autonomia ou mais independência
financeira. A lei que diz se a autarquia é especial ou não. Temos 3 tipos:
agencias reguladoras, consórcios e universidades. As agencias
reguladoras tem mais autonomia financeira e diretiva, além do poder
normativo (poder de regulamentar. Ex: anael que vai regulamentar a
espessura do fio que vai passar a energia, ou a anac que vai
regulamentar esse negócio de pagar pra despachar a bagagem) – a
diferença das agencias reguladoras tem uma modalidade licitatória
única: consulta (para serviços não comuns – 5 pessoas com qualificação
especial). Já o consórcio é quando vários entes se juntam para prestar
um serviço que não poderia ser prestado por apenas 1 ente, é feito por
contrato (baseado no protocolo de intenções) que precisa ser ratificado
por meio de lei por cada ente. A partir dai, o consórcio é dispensado de
fazer licitação.

 FUNDAÇÕES: existe a fundação pública de direito público e existe a fundação


pública de direito privado. A de direito público é uma AUTARQUIA constituída
sobre forma de fundação – criada por lei, é chamada de autarquia fundacional
ou de fundação autárquica. Já a de direito privado é autorizada por lei e
constituída por ato da administração pública que tem que ser constituído no
cartório de pessoa jurídica competente – o regime jurídico é de direito privado.
Então vamos aqui estudar a fundação pública de direito privado, porque a de
direito público já estudamos na autarquia. FUNDAÇÃO PÚBLICA DE DIREITO
PRIVADO:
o Características: 1. Necessita de registro do ato no cartório competente
de pessoas jurídicas; 2. Não exerce função com poder de império (pq se
exercesse seria uma função típica de estado); 3. Não têm poder
normativo, elas apenas executam; 4. Têm bens privados, mas se tiverem
prestando serviço público, os bens ganham algumas proteções (não
passam a serem bens públicos, mas apenas têm proteção para garantir
a continuidade do serviço público);
o Área de atuação: vai ser definida por lei complementar, mas a lei
complementar ainda não existe, então se usa a lei das finalidades da
fundação privada: sempre sem fins lucrativos, voltados ao interesse
social e coletivo (educação, meio ambiente, saúde).
o Não existem privilégios processuais.
o Não se submete a regime de precatórios, pois vimos que seus bens são
privados.
o Não tem isenção tributária recíproca
o Não se utiliza de execução fiscal pq não é fazenda publica
o É velada pelo Ministério Público, ou seja, é fiscalizada pelo MP.
o Regida pelo decreto lei 200/67

 EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA: foram criadas para


atuarem na área da economia. São chamadas de empresas governamentais ou
estatais. Caberá à lei criar um estatuto próprio – em 2016 foi criada a lei
13.303. “Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública,
da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, abrangendo toda e
qualquer empresa pública e sociedade de economia mista da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que explore atividade econômica
de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, ainda
que a atividade econômica esteja sujeita ao regime de monopólio da União ou
seja de prestação de serviços públicos.”
o Pessoas jurídicas de direito privado que podem atuar ou na área
econômico ou na área pública e são regidas pelo direito privado.
Quando atuam na área econômica stritu sensu elas precisam preencher
um dos dois requisitos trazidos na CF: o fundamento, pois a princípio, o
estado não está no setor econômico. Então, a lei que a autoriza tem
que dizer expressamente um dos dois motivos que justifica a
intervenção do estado na economia: relevante interesse público ou
imperativo de segurança nacional.
o Características:

SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA EMPRESA PÚBLICA


Capital: tem tanto capital público Capital: tem todo o capital público,
como capital privado. Sendo que o podendo esse capital vir de mais de
capital público, obviamente, tem um ente, mas o controle da empresa
que ter mais de 50% do capital pública só pode ser feito por um
votante, para que prevaleça o ente político (união, estados,
controle público. municípios, DF).

Só pode ser constituída como Não tem exigência quanto à


sociedade anônima, para que se estrutura empresarial, mas a lei deu
garanta a igualdade dos um prazo de 24 meses para que as
investidores. A lei deu um prazo de sociedades de economia mista sob a
24 meses para que as sociedades de forma de sociedade anônima se
economia mista sob a forma de transformassem em empresa
sociedade anônima se pública.
transformassem em empresa
pública. Logo, prefere-se que as SEM
seja sociedade anônima de capital
aberto.
Regime de pessoal: emprego Regime de pessoal: emprego
celetista, mas ainda são regidas celetista, mas ainda são regidas
pelos princípios da administração pelos princípios da administração
pública e pelo princípio da pública e pelo princípio da
impessoalidade é obrigatório o impessoalidade é obrigatório o
concurso público. Contudo, o concurso público. Contudo, o
empregado não tem estabilidade e empregado não tem estabilidade e
pode ser demitido, mas a demissão pode ser demitido, mas a demissão
tem que ser motivada e escrita tem que ser motivada e escrita
(também pela impessoalidade). (também pela impessoalidade).
 Atos e contratos: lei 13.303.
 Controle interno, finalístico e de legalidade.
 Não tem privilégios fiscais que não seja extensivo ao articular, para
não configurar concorrência desleal. Contudo, ainda tem imunidade
recíproca somente ao que se refere ao serviço público, ou seja,
quando não se está atuando na economia.
 Submetem-se a remédios constitucionais.
 Responsabilidade civil – extracontratual ou aquiliana: § 6º As pessoas
jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo
ou culpa. – as EM e SEM só respondem objetivamente se estiverem prestando
serviço público! Se for serviço privado, a responsabilidade é subjetiva, pois não
pode ter desigualdade entre as empresas particulares.
 EBC (empresa brasil de comunicação) tem regime de precatórios e
tem bens impenhoráveis, além da imunidade tributária recíproca

OAB

A OAB não integra a administração pública, embora exerça poder de polícia e poder de
império ao regulamentar e fiscalizar o exercício da advocacia. O STF disse na ADI 3026
que embora exerça um serviço típico de estado, a OAB não é uma autarquia! A OAB é
uma instituição ímpar, singular, não existe outra instituição como ela. As
consequências são que a OAB não se submete ao controle da administração pública e
do tribunal de contas. A anuidade da OAB não pode ser cobrada por meio de execução
fiscal, justamente porque não é fazenda pública e não tem privilégios fiscais,
tributários e processuais. O pessoal da OAB não precisa realizar concurso, eles são
contratados pela CLT e a anuidade não tem natureza tributária.

TERCEIRO SETOR

Maria Silvia diz que o primeiro setor é o estado, é a administração pública. O segundo
setor é o comércio, já o terceiro setor é formado por particulares, pessoas jurídicas de
direito privado, que não tem fins lucrativos e prestam algum serviço social, alguma
função que não é típica do estado. Os particulares tem interesse de firmar parceria
com o estado, assim como o estado também tem interesse para fomentar aquela
atividade. Temos 4 tipos de instituições: serviços sociais autônomos, entidades de
apoio, organizações sociais (OS) e organizações da sociedade civil de interesse público
(OSCIP).

SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO: Conhecido pelo Sistema “S” – SESI, SESP, SENAI, SENAC.
Elas existem para prestar apoio a alguma categoria profissional normalmente com
cursos profissionalizantes. Elas são criadas com autorização legislativa, é criada pela
confederação sindical através de lei. A atividade deve estar definida em lei, a lei é
necessária, pois, ela recebe dotações orçamentárias e recolhe contribuições parafiscais
e a previsão dessa contribuição tem que ser por lei. Quem cria a contribuição é a lei,
mas quem recolhe é ela (capacidade tributária).

Ela não tem privilégios processuais, tributários, administrativos. Não se submete ao


regime de licitação. O regime dela de pessoal é celetista, não precisa realizar concurso.
Contudo, ela se sujeita ao controle do TCU.

ENTIDADES DE APOIO: Ex. Fundações que apoiam universidades. Não podem ter fins
lucrativos, tem que ter no estatuto a previsão de realizar alguma atividade de interesse
social. Especificamente ela presta apoio a alguma entidade. O apoio é operacional.
Não é um serviço público, é um serviço de apoio para uma atividade temporária. Pode
ter a forma de associação, de fundação ou de cooperativa e realiza um convênio com a
instituição e pode realizar contratos com a administração que ela apoia sem a
necessidade de licitação. O credenciamento da entidade de apoio dura dois anos e
após esse período ela tem que renovar o credenciamento ao comprovar serviço de
qualidade. Ela é criada pelos servidores públicos da instituição apoiada.

ORGANIZAÇÕES SOCIAIS: instituídas pela lei 9.637/98. Mais uma vez, não pode ter fins
lucrativos. Funciona assim: já existe uma instituição particular que possui a finalidade
de prestar um serviço de interesse público que não é exclusivo do estado (se fosse,
precisaria de delegação). São os serviços de educação, saúde, meio ambiente, cultura,
etc. Essa instituição que já existe vai requerer ao ministro (do ministério que tem
relação com sua atividade fim) para realizar um contrato de gestão. É um ato
discricionário, a administração não está obrigada a apoiar aquele serviço, tem que ser
da conveniência da administração. Esse contrato vai fixar obrigações para a entidade
apoiada, entre elas, a necessidade de uma pessoa representante do poder público no
conselho de administração, a organização vai receber cessão de bens públicos e de
servidores. Se ela for usar o recurso público pra contratar, ela precisa fazer licitação.
Ou seja, se o dinheiro que pagar a contratação for público, tem que ter licitação. A
Organização é desqualificada se ela não cumprir o que tem no contrato social. Pode
ser a qualquer tempo, mas sempre com processo administrativo. A consequência de
ser desqualificada é que não é mais uma organização social, mas ela continua sendo o
que era antes, o pessoal da administração pública tem que ser devolvido, os bens
públicos também têm que ser devolvidos.

Potrebbero piacerti anche