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19073018201200000000051215574
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO - 2a REGIÃO
DISSÍDIO COLETIVO DE GREVE - DCG
PROC TRT/SP – SDC - 1001786-22.2019.5.02.0000
SUSCITANTE: SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO
SUSCITADO : CETESB COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
DATA DA DISTRIBUIÇÃO: 27/06/2019
DESEMBARGADOR VICE-PRESIDENTE JUDICIAL: RAFAEL EDSON PUGLIESE RIBEIRO
1) procuração;
2) termo de posse da diretoria;
3) ata de assembleia;
4) ACT 2018/2019;
5) pauta de reivindicações do SEESP;
6) pauta de reivindicações 2019/2021;
7) ata de reunião;
8) situação financeira deficitária;
9) ata da reunião de mediação;
10) notificação de paralisação;
11) cópia do DC n.º 1001519-50.2019.5.02.0000
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Indeferido o requerimento de cancelamento de audiência
( Despacho, ID - e0bb32d – 03.07.2019 ).
Manifestação do Suscitante requerendo a juntada aos autos da
última norma coletiva e o edital de convocação válido ( Manifestação, ID -
2c21c2f – 04.07.2019 ).
Preliminares
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Constituição Federal, que assegura ao sindicato a defesa dos direitos e
interesses coletivos da categoria.
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inciso XXXV do artigo 5º da Carta Magna, resumida no
princípio segundo o qual a lei não excluirá da apreciação
do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. ( Processo
SDC nº 20222200500002000. Juíza Wilma Nogueira de Araújo
Vaz da Silva – Juíza Relatora ).
Pela rejeição.
2 – Litispendência
Peja rejeição.
Do Mérito
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próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações
trabalhistas, nos termos do art. 173, § 1º, inciso II, da CF. Gozam, ainda, de
autonomia para concessão de reajuste salarial, sem necessidade de autorização
específica da legislação orçamentária, conforme a exceção do art. 169, § 1º,
II, da CF.
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DISSÍDIO COLETIVO DE NATUREZA ECONÔMICA. SOCIEDADE DE
ECONOMIA MISTA. CLÁUSULA SALARIAL. A suscitada é empresa
pública, sujeita ao regime próprio das empresas privadas
quanto aos direitos e obrigações trabalhistas, ao teor do
art. 173, § 1º, II, da Constituição Federal . Nessa
condição, segundo a jurisprudência desta Corte, a
restrição imposta pela Lei Complementar nº 101/2000 não
impede o deferimento do reajustamento salarial, por
intermédio da atuação do poder normativo . REAJUSTE
SALARIAL. Hoje, o quadro econômico do Brasil é de relativo
equilíbrio e estabilidade. Não obstante, é fato que,
diante da própria dinâmica do sistema capitalista, ainda
há o desgaste inflacionário, que produz impacto
significativo nos salários dos trabalhadores. Nessa
circunstância, a concessão de reajuste salarial, na data-
base da categoria, busca restituir aos trabalhadores
parte das perdas sofridas pelo aumento do custo de vida,
além de lhes devolver parcialmente ao patamar do poder
aquisitivo que tinham na data-base anterior . Após a
vigência da Lei nº 10.192/01, esta Corte passou a não
deferir, em dissídio coletivo, reajuste salarial
correspondente ao valor integral da inflação apurada, por
entender que não poderia estar atrelado a nenhum índice
de preços, diante da vedação do art. 13 da citada lei.
Entretanto, a jurisprudência predominante desta Corte
Superior admite reajustar os salários dos trabalhadores
em percentual ligeiramente inferior aos índices
inflacionários medidos pelo IBGE, considerando que, no §
1º do já citado dispositivo da norma estatal, a concessão
da revisão salarial na data-base anual é permitida.
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2 – Manutenção de todas as cláusulas sociais do Acordo
Coletivo imediatamente anterior, com prorrogação por mais
04 anos, em consonância com o Precedente Normativo 120 do
TST; e,
É o parecer.