Sei sulla pagina 1di 14

Química Geral Experimental

MANUAL DE INSTRUÇÕES
E
ROTEIRO DE EXPERIMENTOS

Professora: Liana Franco Padilha

1° Semestre/2019
SUMÁRIO

1. RERAS BÁSICAS DE SEGURANÇA .......................................................... 3


2. SUBSTÂNCIAS E MATERIAIS DO LABORATÓRIO .................................. 4
2.1 CLASSIFICAÇÃO E DEFINIÇÃO DAS CLASSES DE PRODUTOS
PERIGOSOS .................................................................................................. 4
2.2 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA ............................................... 4
3. EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA ............... 5
2.3 PRINCIPAIS ITENS UTILIZADOS EM LABORATÓRIO ....................... 6
4. EXPERIMENTOS ........................................................................................ 9
4.1. EXPERIMENTO 1:.......................................................................... 9
PARTE 1: Determinação da densidade de líquidos. ................................... 9
PARTE 2: Determinação da viscosidade de líquidos. ............................... 10
4.2. EXPERIMENTO 2:........................................................................ 12
PARTE 1: Preparação de 100 ml de ácido oxálico 0,1 M.......................... 12
PARTE 2: Preparação de 250 ml de hidróxido de sódio 0,1 M. ................ 13
4.3. EXPERIMENTO 3:........................................................................ 14
PARTE 1: Preparação de solução exata de hidróxido de sódio a partir de
solução grosseira. ..................................................................................... 14
1. RERAS BÁSICAS DE SEGURANÇA

1. Consulte a lista de segurança geral no item SEGURANÇA;


2. Use calças e sapatos fechados. Se tiver cabelos compridos, mantenha-
os presos atrás da cabeça;
3. Não use relógio, anéis ou pulseiras;
4. Verifique o local e o funcionamento dos dispositivos de segurança no
laboratório (extintores de incêndio, chuveiros de emergência, etc.)
5. Trabalhe com atenção, calma e prudência;
6. Realize somente experimentos autorizados pelo professor responsável;
7. Leia com atenção e previamente os roteiros das experiências a serem
realizadas;
8. Em caso de acidente, mantenha a calma e chame o professor ou técnico;
9. Não fume, não beba e não coma no laboratório;
10. Todas as substâncias, de certo modo, podem ser nocivas ou perigosas e,
portanto, devem ser tratadas com cautela e respeito. Evite o contato direto
com as substâncias do laboratório;
11. Lave as mãos após o eventual contato com as substâncias e ao sair do
laboratório;
12. Use a capela sempre que trabalhar com solventes voláteis, reações
perigosas, explosivas ou tóxicas;
13. NUNCA jogue reagentes ou resíduos de reações na pia, localize os
frascos apropriados para descarte;
14. Não jogue na pia papéis, palitos de fósforo ou outros materiais que
possam provocar entupimento;
15. Para trabalhar com produtos corrosivos, utilizar as luvas de proteção
adequadas;
16. Nas pissetas usar somente água destilada;
17. Sempre identificar soluções preparadas com: Nome do reagente, data de
preparo, concentração, nome do preparador e fornecedor;
18. Após o uso dos reagentes, colocá-los de volta aos seus devidos lugares;
19. Sempre use equipamentos de proteção individual;
20. Mantenha sua bancada de trabalho organizada e limpa;
21. Após término do experimento, todo o material deve ser lavado e
organizado no local apropriado indicado pelo professor ou monitor;
22. Tenha cuidado com o manuseio da vidraria. O vidro é frágil e fragmentos
de peças quebradas podem causar ferimentos sérios. Tome cuidado ao
aquecer material de vidro, pois a aparência é a mesma, quente ou frio;
23. Tenha cuidado com o uso de equipamentos elétricos e verifique a
voltagem antes de conectá-los;
24. NUNCA olhe diretamente dentro de um tubo de ensaio ou outro recipiente
onde esteja ocorrendo uma reação, pois o conteúdo pode espirrar nos
seus olhos;
25. Nunca realize reações químicas nem aqueça substâncias em recipiente
fechado;
26. Comunique imediatamente ao professor responsável qualquer acidente
ocorrido durante a execução dos trabalhos de laboratório.
2. SUBSTÂNCIAS E MATERIAIS DO LABORATÓRIO

2.1 CLASSIFICAÇÃO E DEFINIÇÃO DAS CLASSES DE PRODUTOS


PERIGOSOS
A classificação adotada para os produtos considerados perigosos, feita
com base no tipo de risco que apresentam e conforme as Recomendações para
o Transporte de Produtos Perigosos das Nações Unidas, sétima edição revista,
1991, compõe-se das seguintes classes, definidas nos itens 1.1 a 1.9:
Classe 1 – EXPLOSIVOS
Classe 2 – GASES, com as seguintes subclasses:
Subclasse 2.1 – Gases inflamáveis;
Subclasse 2.2 – Gases não-inflamáveis, não-tóxicos;
Subclasse 2.3 – Gases tóxicos.
Classe 3 – LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
Classe 4 – Esta classe se subdivide em:
Subclasse 4.1 – Sólidos inflamáveis;
Subclasse 4.2 – Substâncias sujeitas a combustão espontânea;
Subclasse 4.3 – Substâncias que, em contato com a água, emitem gases
inflamáveis.
Classe 5 – Esta classe se subdivide em:
Subclasse 5.1 – Substâncias oxidantes;
Subclasse 5.2 – Peróxidos orgânicos.
Classe 6 – Esta classe se subdivide em:
Subclasse 6.1 – Substâncias tóxicas (venenosas);
Subclasse 6.2 – Substâncias infectantes.
Classe 7 – MATERIAIS RADIOATIVOS
Classe 8 – CORROSIVOS
Classe 9 – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS.
Os produtos das Classes 3, 4, 5 e 8 e da Subclasse 6.1 classificam-se, para fins
de embalagem, segundo três grupos, conforme o nível de risco que apresentam:
- Grupo de Embalagem I – alto risco;
- Grupo de Embalagem II – risco médio; e
- Grupo de Embalagem Ill – baixo risco.

2.2 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

 Solventes Inflamáveis
Muitos solventes usados no laboratório químico, como acetona, benzeno, etanol,
éter etílico, hexano, metanol, etc., são inflamáveis e, portanto, não devem ser
manipulados perto de chamas (bico de Bunsen, chapas metálicas, fósforos, etc.).
 Gases e vapores combustíveis explosivos
Todos os gases combustíveis, como o gás liquefeito de petróleo (GLP),
hidrogênio, metano, monóxido de carbono, propano, sulfeto de hidrogênio, etc.,
assim como vapores de líquidos inflamáveis, podem formar misturas explosivas
com oxigênio.
 Reações químicas violentas
Algumas reações químicas exotérmicas podem ocorrer de forma violenta ou até
explosiva quando utilizadas com substâncias concentradas e devem ser
evitadas:
- Reação de neutralização entre ácidos e bases concentrados;
- Reações de substâncias oxidáveis (compostos orgânicos em geral, metais em
pó, enxofre e fósforo elementar) com oxidantes fortes (ácido nítrico e nitratos;
ácido perclórico, percloratos e cloratos; ácido sulfúrico concentrado; cromatos e
dicromatos; permanganatos; peróxido de hidrogênio e outros peróxidos, etc.).
Algumas substâncias reagem violentamente com água como o sódio e potássio
metálico (Cuidado: perigo de incêndio!) e ácido sulfúrico concentrado (calor de
hidratação, espirramento de ácido).
 Mistura de substâncias
Nunca misture ácidos concentrados com bases concentradas!
Nunca misture oxidantes fortes com substâncias oxidáveis!
Para diluir ácidos concentrados, nunca adicione água ao ácido concentrado, mas
sim, acrescente o ácido lentamente à água, sob agitação.

3. EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA

A realização de atividades em um laboratório de Química necessita de


uma série de equipamentos que devem ser empregados de modo adequado,
para evitar danos pessoais e materiais. A escolha de um determinado aparelho
ou material de laboratório depende dos objetivos e das condições em que o
experimento será executado. Entretanto, na maioria dos casos, pode ser feita a
seguinte associação entre equipamento e finalidade.
O material mais utilizado em laboratórios é o vidro de laboratório
(borossilicato – óxidos de boro e alumínio) por apresentarem transparência
perfeita, facilitando as observações; boa resistência química, sendo corroído
apenas por ácido fluorídrico ou bases concentradas e por ter uma resistência
térmica considerável (até 300°C).
Os materiais que tem a finalidade de medir volumes não devem ser
aquecidos pois perdem sua calibração de fábrica. A medição exata em provetas,
pipetas e buretas implica na formação do menisco, isto é, a curva formada na
superfície do líquido (figura 1). O menisco pode ser formado acima (côncavo) ou
abaixo (convexo) da marcação horizontal da vidraria e depende do tipo de líquido
que está sendo medido. A forma correta de leitura é na linha de visão no mesmo
nível da superfície do líquido, como mostra a figura 2.
Figura 1: Formas do menisco. Figura 2: Forma correta de leitura
do menisco.
Alguns utensílios podem ser feitos com materiais plásticos (polipropileno
ou polietileno) por possuírem uma boa elasticidade (não quebram) e boa
resistência química, inclusive ao ácido fluorídrico. Entretanto, os plásticos
comuns são sensíveis a solventes orgânicos (benzeno, tolueno, etc.), não
possuem resistência térmica e sua transparência é limitada.
Os materiais refratários (cerâmicos) são materiais que resistem a
temperaturas elevadas (acima de 400°C) e a porcelana é o mais utilizado em
laboratório, como nos cadinhos, cápsulas, funil de buchner e almofariz com
pistilo. São materiais muito frágeis. Utensílios metálicos também são utilizados
em diversos equipamentos e deve-se evitar o contato destes com ácidos e outros
agentes químicos oxidantes ou corrosivos.

2.3 PRINCIPAIS ITENS UTILIZADOS EM LABORATÓRIO

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9)

(10) (11) (12) (13) (14) (15) (16)

(17) (18) (19) (20) (21) (22) (23)


(24) (25) (26) (27) (28) (29)

(30) (31) (32) (33) (34)

(35) (36) (37)


(1) Becker: É de uso geral em laboratório. Serve para fazer reações entre
soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e
aquecer líquidos. Pode ser aquecido sobre a tela de amianto. Não serve para
medir volumes devido à falta de precisão.
(2) Erlemmeyer: Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para
dissolver substâncias e proceder reações entre soluções.
(3) Balão volumétrico: Possui volume definido e é utilizado para o preparo de
soluções em laboratório.
(4) Balão de fundo redondo: Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e
evaporação a vácuo, acoplado a um rotaevaporador.
(5) Balão de fundo chato: Utilizado como recipiente para conter líquidos ou
soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser
aquecido sobre o tripé com tela de amianto.
(6) Tubo de ensaio: Empregado para fazer reações em pequena escala,
principalmente em testes de reação em geral. Pode ser aquecido com
movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a chama do bico de
bünsen.
(7) Bureta: Aparelho utilizado em análises volumétricas, tais como titulações.
(8) Proveta graduada: Serve para medir e transferir volumes de líquidos. Não
pode ser aquecida.
(9) Pipeta graduada: Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes
variáveis. Não pode ser aquecida.
(10) Pipeta volumétrica: Usada para medir e transferir volume de líquidos. Não
pode ser aquecida pois possui grande precisão de medida
(11) Pipeta de Pasteur: Utilizada para transferência de pequenos volumes, sem
necessidade de precisão.
(12) Funil de separação: Utilizado na separação de líquidos não miscíveis e na
extração líquido/líquido.
(13) Funil de haste longa: Usado na filtração e para retenção de partículas
sólidas. Não deve ser aquecido.
(14) Funil de buchner: Utilizado em filtrações a vácuo. Pode ser usado com a
função de filtro em conjunto com o kitassato.
(15) Kitassato: Utilizado em conjunto com o funil de buchner em filtrações a
vácuo.
(16) Vidro de relógio: Peça de Vidro de forma côncava, é usada em análises e
evaporações. Não pode ser aquecida diretamente.
(17) Placa de petri: Mais utilizada para fins biológicos. Pode ser usada para
observação de algum fenômeno químico.
(18) Termômetro: Destinados exclusivamente para medir temperaturas na
escala indicada. Não serve para agitar misturas.
(19) Bastão de vidro: Utilizados para misturar/agitar misturas e auxiliar na
transferência de um líquido.
(20) Almofariz (ou gral) com pistilo: Usado na trituração e pulverização de
sólidos.
(21) Cadinho: Peça geralmente de porcelana cuja finalidade é aquecer
substâncias a seco e com grande intensidade, por isto pode ser levado
diretamente ao bico de Bunsen.
(22) Cápsulas de porcelana: Usadas para evaporar líquidos das soluções (altas
temperaturas).
(23) Condensador: Utilizado na destilação, tem como finalidade condensar
vapores gerados pelo aquecimento de líquidos.
(24) Dessecador: Utilizado para conservar as substâncias secas, isto é, evita o
contato da umidade ambiente com amostras.
(25) Anel ou argola: Usado como suporte do funil na filtração.
(26) Balança digital: Para a medida de massa de sólidos e líquidos não voláteis
com grande precisão.
(27) Balança analítica: Instrumento utilizado para determinação de massa. As
balanças analíticas podem ser classificadas em duas categorias: a) balança de
braços iguais: efetua a pesagem mediante a comparação direta. Balança de
prato único: possui um contrapeso que balanceia as massas conhecidas e o
prato (ver figura). Um objeto é pesado através da remoção de massas
conhecidas até que o equilíbrio com o contrapeso seja restabelecido; deste
modo, o valor da massa desconhecida é igual ao total das massas removidas.
(28) Bico de bünsen: É a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratório.
Mas contemporaneamente tem sido substituído pelas mantas e chapas de
aquecimento.
(29) Placa de agitação magnética com aquecimento: Equipamento utilizado
para agitação e aquecimento.
(30) Garra: Usada para prender o condensador à haste do suporte ou outras
peças como balões, erlenmeyers, etc.
(31) Mufa: Adaptador de ferro ou alumínio com parafusos nas duas
extremidades, utilizada para a fixação de garras metálicas ao suporte universal.
(32) Pinça de Madeira: Usada para prender o tubo de ensaio durante o
aquecimento.
(33) Pinça metálica: Usada para manipular objetos aquecidos.
(34) Suporte universal: Utilizado em operações como: Filtração, Suporte para
Condensador, Bureta, Sistemas de Destilação etc. Serve também para sustentar
peças em geral.
(35) Tela de amianto: Suporte para as peças a serem aquecidas. A função do
amianto é distribuir uniformemente o calor recebido pelo bico de Bunsen.
(36) Tripé: Sustentáculo para efetuar aquecimentos de soluções em vidrarias
diversas de laboratório. É utilizado em conjunto com a tela de amianto.
(37) Pisseta ou frasco lavador: Usada para lavagens de materiais ou
recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes.
4. EXPERIMENTOS

4.1. EXPERIMENTO 1:

PARTE 1: Determinação da densidade de líquidos.

Objetivo: Medir a densidade de diferentes líquidos.


Materiais: Balão volumétrico de 100 ml sem tampa; termômetro; balança; béquer
de 250 ml.
Reagentes: Água destilada; solução concentrada de NaCl e solução de
glicerina:água (1:1 e 2:1).
Procedimento:
1. Pese na balança um balão volumétrico seco e anote a massa (M1);
2. Preencha o balão volumétrico com líquido até aproximadamente 1 cm abaixo
da marca;
3. Utilize a pipeta pasteur para completar o volume exatamente até a marca do
balão (menisco);
4. Pese o balão volumétrico contendo o líquido e anote a massa em gramas
(M2);
5. Transfira o líquido do balão para um béquer de 250 ml e coloque o
termômetro. Quando a leitura da temperatura estabilizar, anote o valor;
6. Calcule a massa do líquido (M3=M2-M1) e sua densidade (=M3/100ml);
7. Repita o procedimento a partir do item 2 para cada líquido e complete a tabela
baixo.
Resultados:
Balão seco: M1 (g) =
M2 M3 Densidade () Temperatura °C
g/ml
Água destilada
Solução de NaCl
Glicerina/água (1:1)
Glicerina/água (2:1)

Questionamentos:
1. Valores de densidade dos líquidos obtidos a temperatura de 20°C são
comumente encontrados na literatura. Qual o efeito da temperatura sobre
a densidade de um líquido? Explique.
2. Compare a densidade calculada da água com as tabeladas na literatura.
Quais os possíveis motivos das diferenças observadas?
3. Compare as densidades da água e da água com sal e explique o motivo
da diferença existente.
PARTE 2: Determinação da viscosidade de líquidos.
Objetivo: O coeficiente de viscosidade dinâmica das soluções de NaCl saturado
e de glicerina (1:1) serão calculadas, a temperatura ambiente. As viscosidades
das duas soluções serão obtidas a partir da viscosidade da água como
referencial, a partir dos tempos de escoamento e das densidades (parte 1).
Materiais: Seringa plástica de 10 ml sem êmbolo; suporte para seringa; béquer
de 100 ml; cronômetro; termômetro; proveta de 10 ml.
Reagentes: Água destilada; solução concentrada de NaCl e solução de
glicerina:água (1:1 e 2:1).
Procedimento:
1. Lave a seringa 3 vezes com água da torneira, sem sabão, deixando a água
escorrer pela ponta livremente. Ao final, sacuda a seringa para que fique o
mais seca possível sem a utilização de panos ou papel para secá-la;
2. Coloque a seringa no suporte e adicione, com a proveta, exatos 10 ml do
líquido, usando o dedo para obstruir a ponta da seringa e evitar a saída do
líquido;
3. Coloque o béquer embaixo da seringa e zere o cronômetro;
4. Inicie a contagem do tempo no cronômetro ao mesmo tempo em que seu
colega retira o dedo da ponta da seringa, pararando o cronômetro assim que
o líquido descer por completo. Anote o tempo de escoamento em segundos
(t);
5. Repita mais duas vezes o procedimento e calcule o tempo médio de
escoamento, anotando os valores;
6. Coloque o termômetro no béquer contendo o líquido escolhido e anote a
temperatura (T);
7. Calcule o coeficiente de viscosidade dinâmica (=H2O.(t.)/(t H2O. H2O). Para
o cálculo, escolha o valor de viscosidade da água que mais se aproximar à
temperatura medida no experimento pela tabela abaixo.
8. Repita o procedimento inteiro para os outros líquidos, completando a tabela
dos resultados.

Densidades e viscosidades da água, P=1 atm (Ref 1)


T (°C)  (g/cm3)  (cP)
15 0,9991 1,1390
16 0,9989 1,1090
17 0,9988 1,0810
18 0,9986 1,0530
19 0,9984 1,0270
20 0,9982 1,0020
21 0,9980 0,9779
22 0,9978 0,9548
23 0,9975 0,9325
24 0,9973 0,9111
25 0,9970 0,8904
26 0,9968 0,8705
27 0,9965 0,8513
28 0,9962 0,8327
Unidade de viscosidade dinâmica: cP – centipoise
1 cP = 0,001 Pa.s
Pa.s = N.s.m-2 = kg.m-1.s-1
Resultados:
Tempos de escoamento
t1 (s) t2 (s) t3 (s) tmédio (s)
Água destilada
Solução NaCl
Glicerina/água

Coeficientes de viscosidade dinâmica


tmédio (s) t. (s.g/ml) Temperatura Viscosidade Dinâmica, 
(°C) (cP)
Água destilada
Solução NaCl
Glicerina/água

Questionamentos:
1. O que são fluidos newtonianos? Como a temperatura afeta a viscosidade
dos líquidos newtonianos? Explique.
2. É possível usar só o tempo de escoamento para comparar a viscosidade
de líquidos? Explique.
4.2. EXPERIMENTO 2:

4.2.1. PREPARO DE SOLUÇÕES


Primeiramente, para o preparo das soluções, deve-se efetuar o cálculo da
massa requerida para a determinada molaridade solicitada no roteiro. A seguir
pesa-se a massa calculada em papel especial, vidro de relógio ou béquer. Caso
pese em papel ou vidro, colocar a massa de substância dentro do béquer e
adiciona-se um pouco do solvente e verte, lentamente o líquido para o balão
volumétrico com o auxílio de funil ou bastão de vidro. Lava-se o béquer (e os
recipientes que entraram em contato com a substância) várias vezes com o
solvente transferindo, SEMPRE, o líquido para o balão volumétrico.
Algumas substâncias são consideradas “padrão primário”, pois, com estas
pode-se preparar soluções de concentração exatamente desejada por simples
pesagem da massa necessária e diluição. Tais substâncias devem atender as
exigências abaixo listadas:
- Grau de pureza superior a 99,95% (obtida normalmente por recristalização).
- De fácil obtenção, purificação, dessecação (secagem) e conservação.
- Estável tanto em solução como no estado sólido.
- Não higroscópico, nem reagirem com substâncias existentes no ar.
- As impurezas devem ser facilmente identificáveis em ensaios qualitativos
conhecidos.
- Não reagir com a luz.
- A substância deve possuir elevado Kps, de modo a formar uma solução
perfeita.
- A substância deve possuir elevado peso molecular e ser sólida.
Não existem muitas substâncias que cumprem os requisitos acima citados
e as principais são: Na2CO3, Na2B4O7, NaCl, AgNO3, KSCN, Na2C2O4, K2Cr2O7,
ácido benzoico e ácido oxálico.
Substâncias que não são padrão primário devem ser padronizadas
através da titulação com uma solução de padrão primário, isto é, determinar sua
concentração exata em relação a um padrão primário adequado.
São consideradas soluções padrão aquelas que possuem concentração
exatamente conhecida. É desejável que a concentração das soluções de
trabalho possa ser determinada com erro inferior a 0,1%. Soluções que tiveram
sua massa verificada após titulação são consideradas padrão secundário e
também podem ser usadas para padronização.
PARTE 1: Preparação de 100 ml de ácido oxálico 0,1 M.

Objetivo: Treinar procedimentos de cálculo e técnicas laboratoriais para preparo


de soluções padrão primário.
Materiais: balança; béquer; balão volumétrico; espátula; vidro de relógio; bastão
de vidro.
Reagentes: Água destilada; ácido oxálico dihidratado.
Procedimento:
1. Calcule a massa de ácido oxálico necessária e pese-a, anotando a massa em
gramas;
2. Transfira a massa para um béquer ou balão volumétrico e proceda como
indicado na introdução;
3. Passe a solução para um frasco limpo e seco, lavando com a própria solução
uma ou duas vezes. Rotule e guarde.

PARTE 2: Preparação de 250 ml de hidróxido de sódio 0,1 M.

Objetivo: Treinar procedimentos de cálculo e técnicas laboratoriais para preparo


de soluções grosseiras.
Materiais: balança; béquer; balão volumétrico; espátula; vidro de relógio; bastão
de vidro.
Reagentes: Água destilada; hidróxido de sódio.
Procedimento:
1. Calcule a massa de NaOH necessária e pese-a, em uma quantidade um
pouco maior que a calculada, anotando a massa em gramas;
2. Transfira a massa para um béquer contendo um pouco de água destilada e
dissolva o NaOH com o auxílio de um bastão de vidro;
3. Complete o volume de água destilada até o volume de 250 ml;
4. Transfira a solução para um frasco limpo e seco. Rotule e guarde.
OBSERVAÇÃO: Deve-se pesar um pouco a mais de NaOH, pois este se hidrata
facilmente com a umidade do ar, de modo que estamos pesando também a água
de hidratação.
4.3. EXPERIMENTO 3:

PARTE 1: Preparação de solução exata de hidróxido de sódio a partir de solução


grosseira.

Objetivo: Treinar procedimentos de cálculo e técnicas laboratoriais para titulação


de soluções.
Materiais: bureta; suporte universal; erlenmeyer; solução de fenolftaleína.
Reagentes: Soluções de ácido oxálico e hidróxido de sódio preparadas na prática
anterior.
Procedimento:
1. Carregar a bureta com solução dosadora, ácido oxálico 0,1 M, após tê-la
enxaguado adequadamente com a própria solução e acertar o menisco na
graduação zero. Fixá-la verticalmente ao suporte adequado;
2. Adicionar ao erlenmeyer 25 ml de solução a dosar: NaOH aprox. 0,1 M
(grosseira);
3. Juntar a solução do erlemeyer duas gotas de solução de fenolftaleína (1%);
4. Manejando a torneira com a mão esquerda, gotejar a solução dosadora sobre
a grosseira, ao mesmo tempo em que se agita, firmando o erlenmeyer com a
mão direita;
5. Gotejar a solução dosadora até “viragem do indicador”, o que indica o ponto
final da titulação;
6. Anotar o volume gasto da solução dosadora;
7. Calcular a molaridade da solução de NaOH.

Questionamentos:
1. Quais são os tipos de titulação que existem? Qual o tipo utilizado nesta
aula?
2. O que são indicadores? Cite 4 tipos e qual a coloração que estes conferem
em meio ácido e alcalino.
3. Quantos mililitros de água destilada serão necessários para preparar 800
ml de solução 0,15 M de ácido clorídrico, se 20 ml de solução grosseira
aproximadamente 0,2 M do mesmo foram neutralizados por 26 ml de
solução 0,2 M de hidróxido de sódio?
4. Numa titulação foram gastos 18 ml de solução 0,1M de ácido oxálico para
neutralizar 20 ml de solução grosseira de hidróxido de sódio. A partir desta
solução será possível preparar 500 ml de solução 0,1M de hidróxido de
sódio? Justifique a resposta.

Potrebbero piacerti anche