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1.Objetivo
Esta norma estabelece os requisitos mínimos a serem demonstrados na avaliação da conformidade de
cabos coaxiais flexíveis de 75 ohms com trança de fios de alumínio, para efeito de certificação e
homologação junto à Agência Nacional de Telecomunicações.
2.Abrangência
I -Esta norma aplica-se aos cabos de coaxiais flexíveis de 75 ohms com trança de fios de alumínio, com
aplicação em redes externas e internas para transmissão de sinais de banda larga e outros sinais de
telecomunicações;
II -Os requisitos mínimos a serem demonstrados na avaliação da conformidade de cabos coaxiais não
contemplados nesta norma, para efeito de certificação e homologação, deverão ser estabelecidos em
normas específicas.
3.Referências
Para fins desta norma, são adotadas as seguintes referências:
I -NBR 6810: 1981 –- Fios e cabos elétricos - Tração à ruptura em componentes metálicos;
II -NBR 8094: 1983 – Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à névoa
salina;
III -NBR 9141: 1998 – Cabos ópticos e fios e cabos telefônicos – Ensaio de tração e alongamento à
ruptura – Método de ensaio;
IV -NBR 9148: 1998 – Cabos ópticos e fios e cabos telefônicos – Ensaio de envelhecimento
acelerado – Método de ensaio;
V -NBR 9149: 1998 – Cabos telefônicos – Ensaio de escoamento de composto de enchimento – Método
de ensaio;
VI -NBR 13977: 1997 – Cabos ópticos – Determinação do tempo de indução oxidativa (OIT) – Método
de ensaio;
VII -NBR 14705: 2006 - Classificação dos cabos internos para telecomunicações quanto ao
comportamento frente à chama - Especificação;
VIII -NBR
NM-IEC-60811-1-1 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura
de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 1: Medição de espessuras e
dimensões externas - Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas;
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IX -NBR NM-IEC-60811-1-3 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura
de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 3: Métodos para determinação de
densidade de Massa - Ensaios de absorção de água – Ensaio de retração;
X -ASTM A 641: 1998 - Specification For Zinc-Coated (Galvanized) Carbon Steel Wire;
XI -ASTM B 557: 1994 - Standard Test Methods of Tension Testing Wrought and Cast Aluminum and
Magnesium – Alloy Products;
XII -ASTM D 746: 1998 – Standard Test Method For Brittleness Temperature Of Plastics And
Elastomers By Impact;
ASTM D 1505: 1998 – Standard Test Method for Density of Plastics by the Density-Gradient
XIII -
Technique;
XIV -ASTM D 1603: 2001 – Standard Test Method for Carbon Black In Olefin Plastics;
XV -ASTM D 3349: 1999 – Standard Test Method for Absorption Coefficient of Ethylene Polymer
Material Pigmented with Carbon Black;
XVI -ASTM D 4565: 1999 – Standard Test Methods for Physical and Environmental Performance
Properties of Insulations and Jackets for Telecommunications Wire and Cable;
XVII -ASTM D 4566: 1998 – Standard Test Methods for Electrical Performance Properties of
Insulations and Jackets for Telecommunications Wire and Cable;
XVIII -IEC 61196-1: 1995 – Radio-Frequency cables – Part 1: Generic Specification – General
definitions, requeriments and test methods;
XIX -ANSI/SCTE 03 1997 – Test Method for Coaxial Cable Structural Return Loss;
XX -ANSI/SCTE 10 2001 – Test Method for Flexible Coaxial Cable Impact Test;
XXI -ANSI/SCTE 48-3 2004 – Test Procedure for Measuring Shielding Effectiveness of Braided
Coaxial Drop Cable Usinh the GTEM Cell;
XXII -ANSI/SCTE 59 2002 – Test Method for Drop Cable Center Conductor Bond to Dielectric;
XXIII -ANSI/SCTE 66 2003 – Test Method for Coaxial Cable Impedance;
XXIV -ANSI/SCTE 69 2002 – Test Method for Moisture Inhibitor Corrosion Resistance;
XXV -ANSI/SCTE 70 2002 – Insulation Resistance Megohmmeter Method;
XXVI -ANSI/SCTE 44 2005– Test Method for DC Loop Resistance;
XXVII -SCTE IPS TP 009 1993 – Test Method for Coaxial Cable Attenuation;
XXVIII -ANSI/SCTE 102 2006– Test Method for Dielectric Withstand of Cable;
XXIX -Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações, aprovado
pela Resolução n° 242, de 30 de novembro de 2000.
4.Definições
Para fins desta norma, são adotadas as seguintes definições:
I -Fio elementar: fio sólido que compõe o feixe;
II -Feixe ou espula: conjunto de fios elementares;
III -Malha ou trança: blindagem constituída de feixes entrelaçados;
IV -Primeira fita: é fita laminada de blindagem aderida ao dielétrico.
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V -Primeira trança: é a trança de fios de alumínio sobreposta à primeira fita.
VI -Segunda fita: é a fita laminada de blindagem sobreposta à primeira trança.
VII -Segunda trança: é a trança de fios de alumínio sobreposta à segunda fita.
VIII -Condutor externo (blindagem): conjunto formado pela combinação de fita laminada de blindagem e
trança de fios de alumínio.
IX -Núcleo do cabo: conjunto formado pelo condutor central, dielétrico e a primeira fita de alumínio
laminado.
X -Composto vedante (opcional): material não higroscópico aplicado entre o condutor externo e a capa
externa.
XI -Capa externa: camada de material polimérico aplicada sobre o condutor externo atuando como
revestimento externo.
XII -Lance: comprimento contínuo sem emendas.
XIII -Série: denominação genérica atribuída aos modelos de cabos coaxiais contemplados nesta norma,
a diferenciação entre os modelos é dada por uma numeração específica.
XIV -Família de cabos: serão considerados como componentes de uma mesma família os cabos que
apresentarem uma mesma característica dimensional em relação ao condutor central e ao núcleo do
cabo.
5.Requisitos Gerais
I -O dielétrico deve ser constituído de material polimérico expandido aplicado concentricamente e
aderido ao condutor central por um pré-revestimento de material adesivo.
II -A fita laminada de blindagem aplicada sobre o dielétrico deve ser constituída por duas folhas de
alumínio laminado aderidas às faces de uma fita polimérica.
III -A fita laminada de blindagem aplicada diretamente sobre o dielétrico deve possuir material adesivo
em sua face interna.
IV -A fita laminada de blindagem aplicada sobre a trança deve ser constituída por uma ou duas folhas de
alumínio laminado aderidas às faces de uma fita polimérica.
V -A fita laminada de blindagem aplicada sobre a trança não deve ser aderida à mesma.
VI -O condutor central dos cabos Série 59, 6, 7 e 11 deve ser constituído de um fio sólido de liga de aço
recoberto com uma camada contínua de cobre, metalurgicamente aderida, cobrindo totalmente o núcleo
de aço.
VII -O condutor central do cabo Série 15 deve ser constituído de um fio sólido de alumínio recoberto
com uma camada contínua de cobre, metalurgicamente aderida, cobrindo totalmente o núcleo de
alumínio.
VIII -A capa externa deve ser constituída de uma camada de material termoplástico, contendo aditivos
adequados, que atenda aos requisitos desta Norma e garanta o bom desempenho do cabo durante sua
vida útil.
IX -A capa externa deve ser contínua, homogênea e isenta de imperfeições.
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Tabela 1 - Diâmetro do condutor central
Diâmetro do condutor Tolerância
Série
central (mm) (%)
59 0,81 ±1
6 1,02 ±1
7 1,30 ±1
11 1,63 ±1
15 2,77 ± 1,1
6.1.2O alongamento à ruptura do condutor central deve ser de, no mínimo, 1%, devendo ser verificado
através do método estabelecido na NBR 6810. O ensaio deve ser realizado em 3 corpos-de-prova de 250
mm de comprimento, entre marcas, com velocidade de afastamento das garras de 50 mm/min.
6.2Requisitos e métodos de ensaio para o dielétrico
6.2.1A força de aderência mínima requerida para a retirada dos resíduos entre o dielétrico expandido e o
condutor central deve ser conforme tabela 2, e deve ser verificada em tres corpos-de-prova, através do
método estabelecido na ANSI/SCTE-59-2002.
Tabela 2 – Força de aderência mínima
Série Força mínima (N)
59 22
6 22
7 36
11 67
15 267
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Diâmetro sobre a Tolerância
Série
primeira fita (mm) (mm)
59 3,86 ± 0,13
6 4,78 ± 0,13
7 5,92 ± 0,15
11 7,32 ± 0,15
15 11,76 ± 0,20
6.3.2A ovalização do núcleo do cabo não deve ser superior ao estabelecido na tabela 4, devendo ser
determinada pela diferença entre o diâmetro máximo e o diâmetro mínimo, medidos sobre a primeira
fita, obtidos no ensaio do item 6.3.1 desta norma.
Tabela 4 - Ovalização máxima do núcleo
Série Ovalização máxima (mm)
59 0,28
6 0,33
7 0,38
11 0,38
15 0,46
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a) Utilizar instrumento com resolução metrologicamente adequada;
b) Devem ser tomadas duas medidas perpendiculares de uma mesma seção transversal e anotada a
média aritmética dos valores obtidos.
6.4.3A resistência à tração dos fios das tranças deve ser de no mínimo 300 MPa e o alongamento à
ruptura deve ser de no mínimo 3%, e devem ser verificados conforme o método estabelecido na
ASTM B 557.
6.4.4A superfície dos fios das tranças deve ser contínua, brilhante e livre de lascas, fissuras e
rachaduras, e deve ser visualmente verificada com ampliação de sete vezes.
6.4.5O percentual de cobertura das tranças deve ser calculado pelas equações a seguir:
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6.5Requisitos e método de ensaio para capa externa
6.5.1O material da capa externa deverá atender aos requisitos especificados na tabela 5.
ASTM D 1505
Densidade (g/cm3) ou 0,900 a 0,955 1,45 (máximo)
NBR NM IEC 60811-1-3
NBR 9141
Tração à ruptura mínima
ou 8,2 12,40
(MPa)
NBRNM-IEC 60811-1-3
Alongamento mínimo
NBR 9141 400 250
(%)
Mínimo de 75 % Mínimo de 50%
Retenção do do original após do original após
NBR 9141 e NBR 9148
alongamento acondicionamento acondicionamento
a 100 °C por 48 h a 100 °C por 168 h
6.5.2A capa externa dos cabos coaxiais para aplicação em redes externas deverá ser de cor preta e
atender aos requisitos das tabelas 5 e 6.
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6.5.3O cabo coaxial para aplicação em redes internas, mesmo que parcial, deve possuir capa externa de
material retardante à chama, sendo que sua classificação deverá ser informada pelo fabricante e
comprovada através do método de ensaio correspondente, conforme estabelecido na NBR 14705.
6.5.4O diâmetro sobre a capa externa do cabo coaxial deve ser conforme a tabela 7, e deve ser
verificado através do seguinte procedimento:
a) Utilizar instrumento com resolução metrologicamente adequada;
b) Devem ser tomadas quatro medidas, defasadas em aproximadamente 45° uma da outra, de uma
mesma seção transversal e anotada a média aritmética dos valores obtidos.
6.5.5A espessura em qualquer ponto da capa externa não deve ser inferior a 0,51 mm, e deve ser
verificada através do método estabelecido na NBRNM-IEC-60811-1-1.
6.5.6A razão entre a maior e a menor espessura da capa externa medidas em uma mesma seção
transversal não deve ser maior que 1,55 e deve ser ser verificada conforme o método estabelecido na
NBRNM-IEC-60811-1-1.
6.6.1Quando o cabo possuir mensageiro integrado, este deverá ser constituído por fio ou cordoalha de
aço galvanizado.
6.6.2A verificação deve ser feita no fio singelo ou fio elementar da cordoalha e atender aos requisitos da
ASTM A 641/98, Class 1, Hard Temper:
Camada de Zinco;
Diâmetro do Mensageiro.
6.6.3Para a medição do diâmetro deverá ser utilizado instrumento com resolução metrologicamente
adequada e serem tomadas duas medidas perpendiculares de uma mesma seção transversal, sendo
anotada a média aritmética dos valores obtidos.
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6.7Requisitos e método de ensaio para resistência elétrica
6.7.1A resistência elétrica de laço do cabo coaxial com a blindagem completa, não deve ser superior ao
valor indicado na tabela 8, e deve ser verificada através do método estabelecido na ANSI/SCTE 44
2005, em corrente contínua e a 20oC.
6.9.2Para fins de avaliação da eficiência de blindagem em uma mesma família o interessado deve
informar todas as construções de blindagem e percentuais de cobertura de trança pertencentes a esta
família e devem ser apresentadas duas amostras: uma da blindagem com construção mais complexa e a
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segunda da construção mais simples, conforme a tabela 9. As amostras devem possuir o menor
percentual da trança na família apresentada.
6.9.3As amostras devem ser montadas conforme o especificado em 7.7.
6.9.4O equipamento de ensaio não está restrito ao citado no método de ensaio especificado em 6.9.1,
podendo ser utilizado um equipamento com precisão equivalente.
6.10Requisito e método de ensaio para perda de retorno estrutural
6.10.1A perda de retorno estrutural para os cabos coaxiais flexíveis deve ser de, no mínimo, 20 dB na
faixa de freqüência de 5 MHz a 1000 MHz, e deve ser verificada conforme o método estabelecido na
ANSI/SCTE-03-1997.
6.10.2O equipamento de ensaio não está restrito ao citado no método de ensaio especificado em 6.10.1,
podendo ser utilizado um equipamento com precisão equivalente.
6.11Requisito e método de ensaio para atenuação do sinal de transmissão
6.11.1Os valores de atenuação do sinal de transmissão no cabo coaxial não devem ser maiores que os
indicados na tabela 10, e devem ser verificados conforme o método estabelecido na SCTE-IPS-TP-009.
6.11.2O equipamento de ensaio não está restrito ao citado no método de ensaio especificado em 6.11.1,
podendo ser utilizado um equipamento com precisão equivalente.
6.12Requisito e método de ensaio para rigidez dielétrica
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6.12.1O dielétrico entre os condutores central e externo deve suportar por 1 minuto, sem ruptura, uma
tensão de 1000 Vc.a. ou de 1500 Vc.c., e deve ser ensaiado à temperatura ambiente, conforme o método
estabelecido na ANSI/SCTE 102 2006.
6.13Requisito e método de ensaio para resistência de isolamento
6.13.1A resistência de isolamento do cabo coaxial não deve ser inferior a 1.500 MΩ.km e deve ser
verificada conforme o método estabelecido na ANSI/SCTE-70-2002.
6.14Requisito e método de ensaio para vazamento na capa externa
6.14.1Uma amostra de cabo completo com 300 mm de comprimento, deve ser firmemente revestida
com papel-alumínio ou outro material condutor adequado, de tal forma que os dois trechos de 75 mm a
partir das extremidades fiquem livres, restando revestida sua porção central de 150 mm.
6.14.2Entre a folha e a blindagem, deve ser aplicada gradativamente, uma diferença de potencial que
atinja 1500 Vca em 30 s, permanecendo nesse potencial por mais 60 s. Durante o período de ensaio de
90 s, a corrente de fuga deve ser monitorada e não deve exceder 10mA.
6.14.3Para análise do método de ensaio pode ser também consultada a ASTM D 4566, seção 31.
6.15Requisito e método de ensaio para velocidade de propagação relativa
6.15.1A velocidade de propagação relativa deve ser de, no mínimo, 82% da velocidade da luz no vácuo,
quando obtido através da equação apresentada na IEC 61196-1, seção 11.9.
6.16Requisito e método de ensaio para dobramento
6.16.1O cabo completo, após ser submetido ao ensaio de dobramento, conforme o método estabelecido
na ASTM D 4565, Seção 34, não deve apresentar danos visíveis a olho nu e deve atender ao requisito de
impedância do item 6.8 desta norma.
6.17Requisito e método de ensaio para resistência à corrosão
6.17.1O cabo coaxial flexível que possui composto vedante não deve apresentar sinais de corrosão após
ser submetido ao ensaio de resistência à corrosão conforme o método estabelecido na NBR 8094 e
ANSI/SCTE-69-2002.
6.18Requisito e método de ensaio para tempo de indução oxidativa (OIT)
6.18.1O tempo de indução oxidativa a 180,0 ºC ± 0,3 ºC do dielétrico expandido, deve ser no mínimo
de 20 minutos, e deve ser verificado conforme o método estabelecido na NBR 13977. O valor de OIT
obtido neste ensaio deverá ser referência para o ensaio de estabilidade térmica descrito no item 6.19
desta norma
6.19Requisito e método de ensaio para estabilidade térmica
6.19.1Após envelhecimento de 14 dias a 90 oC, o dielétrico expandido deve ser submetido ao ensaio de
tempo de indução oxidativa a 180,0 °C ± 0,3 ºC de acordo com o método estabelecido na NBR 13977. O
valor de OIT obtido neste ensaio não deve ser inferior a 70% do valor de OIT de referência, obtido no
ensaio do item 6.18 desta norma.
6.20Requisito e método de ensaio para escoamento do composto vedante
6.20.1O cabo coaxial flexível que possui composto vedante deve ser submetido ao ensaio de
escoamento do composto, conforme o método estabelecido na NBR 9149 e não deve apresentar sinais
de escoamento ou gotejamento.
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6.21Requisito e método de ensaio para impacto
6.21.1O ensaio de impacto deve ser realizado em câmara fria à temperatura de –15°C, conforme o
método estabelecido na ANSI/SCTE 10 2001. Após o impacto o corpo de prova deve ser retirado da
câmara fria e examinado, com visão normal ou corrigida, à temperatura ambiente. A capa externa e o
dielétrico do cabo coaxial não deverão apresentar danos como trincas, rachaduras ou rasgamentos. O
impacto pode ser realizado fora da câmara, imediatamente após o período de condicionamento da
amostra, do peso e da superfície de impacto.
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Figura 3
8) Identificação da Homologação
8.1A marcação do selo Anatel e a identificação do código de homologação e do código de barras
deverão ser apresentadas na embalagem externa do produto, em conformidade com o disposto no artigo
39 e Anexo III do Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações,
aprovado pela Resolução 242, de 30.11.2000. Também poderão ser utilizados, opcionalmente, meios de
impressão gráfica nos catálogos dos produtos ou na documentação técnica pertinente.
8.2Adicionalmente, deverá ser impressa de forma legível na capa externa do cabo, ao longo de seu
comprimento, a identificação alfanumérica da homologação do produto, da seguinte forma:
ANATEL HHHH-AA-FFFF
Onde : HHHH – identifica a homologação do produto por meio de numeração seqüencial com 4
caracteres;.
AA – identifica o ano de emissão da Homologação com 2 caracteres numéricos;
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FFFF – identifica o fabricante do produto com 4 caracteres numéricos
8.3 Sobre a capa externa do cabo deverá ser impressa ao longo do seu eixo, em intervalos não superiores
a 5 m, uma marcação com, no mínimo, a identificação da série do cabo.
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