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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”-

UNESP-CÂMPUS DE BAURU.
FACULDADE DE ENGENHARIA DE BAURU-FEB
PÓS GRADUAÇÃO- ESPECIALIZAÇÃO EM CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS
E PERÍCIAS EM ENGENHARIAS

DISCIPLINA DE POLUIÇÃO E SAÚDE PÚBLICA


DOCENTE: PROFº MS. EDVALDO JOSE SCOTON
DISCENTE: PEDRO HENRIQUE MARANA BIM - 24/05/2019
TEXTO: REUSO DA ÁGUA NO BRASIL
Indubitavelmente paira sobre a humanidade a escassez de recursos
naturais, em oposição ao crescimento populacional exponencial. Neste âmbito o
tema mais notado e preocupante é a questão dos recursos hídricos, uma vez
que, já fora estabelecido em civilizações antigas e se fundamenta como
elemento essencial a vida, e vem sofrendo com ações antrópicas, que reduzem
a quantidade disponível no meio.
Deste modo são vitais as ações para uso racional, e principalmente
estabelecimento de políticas públicas, meios legais e culturais de reuso e
reaproveitamento deste recurso. Assim estabelecido, temos que entender o que
se caracteriza, com relação a conceitos, tais como aguas residuárias, ou esgoto
de diversas naturezas; agua de reuso, que nada mais é que agua residuária
credenciada por padrões estabelecidos para uso especifico. O reuso pode ser
fixado em dois tipos, indireto e direto, sendo o primeiro aguas descartadas nos
corpos hídricos, diluída e depois captada novamente; este tipo pode ainda ser
planejado, com efluentes tratados são descarregados de forma planejada nos
corpos de águas superficiais ou subterrâneas, para uso a jusante, de maneira
controlada, no atendimento de algum uso benéfico, onde pressupõe que exista
um controle sobre as eventuais novas descargas de efluentes no caminho,
garantindo assim que o efluente tratado estará sujeito apenas a misturas com
outros efluentes que também atendam aos requisitos de qualidade do reuso
objetivado. Juntamente temos o não planejado, onde não há tratamento, e sim
o despejo de forma diluída, de modo não planejada e intencional, se supondo
planejamento de novas captações de efluentes no caminho do corpo hídrico com
a mesma sujeita às ações naturais do ciclo hidrológico (diluição, autodepuração).
Já o reuso direto, dá se pela reciclagem das aguas, antes da descarga em um
sistema de tratamento, para posterior abastecimento original, não sendo
descartado no meio ambiente, este meio é usado em industrias e irrigações por
exemplo.
Podemos ainda citar que o reuso de aguas residuarias passa por diversas
vertentes onde, podemos ter diversas finalidades, tais com uso urbano, com
tratamento dos esgotos domésticos, e se houver disponibilidade financeira ou
escassez de agua, até potável (onerosa); fins industriais, agrícolas, recarga de
aquíferos, etc; sendo que todas as opções se sustentam em sistemas de
tratamento de efluentes e posterior reuso dentro das necessidades do meio
gerador, ou simplesmente devolução ao meio de modo a permitir a continuidade
do ciclo natural. A reutilização dos recursos, além de se fundamentar como
direito constitucional, pelo direto ao meio ambiente, somada a demais
legislações, se estabelece através de diversos critérios técnicos: oxigênio
dissolvido; demanda bioquímica de oxigênio; coliformes fecais; temperatura da
agua; nitrogênio ; fosforo e sólidos totais, pH e turbidez, onde vincula-se a isso
o poder de autodepuração do corpo hídrico, dentro do critério estabelecido de
1/40, em descarga, considerando a vazão em l/s.
As vantagens do reuso são notórias e estão atreladas a fatores
econômicos, sociais, ambientais e educacionais, sendo processos sequenciais
correlatos. Contudo apesar de evidente a necessidade e aplicabilidade dos
modelos de reuso e reaproveitamento dos recursos hídricos, somente alguns
países fazem uso efetivos dos sistemas e tecnologias disponíveis, normalmente
em virtude das necessidades, destacando-se Japão e Tunisia.
Com relação as indústrias, fato é que o investimento e uso destas de
aguas de reuso, se fundamentam por caráter financeiro e apelo legal. Neste
âmbito, podemos citar o reuso na cadeia produtiva, lavagens, sanitários,
irrigação, etc. O reuso na irrigação, ganha destaque pelo processo natural
envolvido, onde pode ocorrer a redução de custos no processo de tratamento,
com consequente vantagens ao desenvolvimento ambiental vegetal e dos
recursos hídricos, sem afetar a saúde humana.
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”-
UNESP-CÂMPUS DE BAURU.
FACULDADE DE ENGENHARIA DE BAURU-FEB
PÓS GRADUAÇÃO- ESPECIALIZAÇÃO EM CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS
E PERÍCIAS EM ENGENHARIAS

DISCIPLINA DE POLUIÇÃO E SAÚDE PÚBLICA


DOCENTE: PROFº MS. EDVALDO JOSE SCOTON
DISCENTE: PEDRO HENRIQUE MARANA BIM - 24/05/2019
TEXTO: CARACTERIZAÇÃO FÍSICA, BIOQUIMICA E MICROBIOLÓGICA
DOS EFLUENTES.

Uma das maiores fontes poluidoras, geradoras de efluentes, são as


indústrias, tendo em vista a especificidade, concentração e volume produzidos,
caracterizando olhar especial, tanto legal quanto no consumo e reuso. São
notórios os diversos ramos de atividades econômicas que se fundamentam pela
grande quantidade de uso de recursos hídricos, para produção de inúmeros
produtos, com destaque para gêneros alimentícios. A análise dos resíduos
gerados visando reaproveitamento e reuso em diversas atividades internas e
externas da organização estabelecem mecanismos de educação ambiental,
redução de custos e significativa melhoria ao meio ambiente. Deste modo, são
diversos os fatores e parâmetros a analisar, para definir quais os objetivos e fins
do tratamento dos efluentes dos resíduos de alimentos e consequente
aproveitamento do recurso hídrico tratado, variando segundo necessidade
interna e fatores econômicos/sociais/legais e ambientais pertinentes. Podemos
citar como principais: pH, cuja importância se baseia pois seu valor afeta todas
as fases do tratamento de esgoto (físico, química e biológica), e poderá ser
corrigida com sais; temperatura: ligada ao processo gerador e vital para o
processo biológico, que deve ficar entre 25 e 35ºC; microrganismos
patógenos: oriundos de efluentes de origem animal, ou com esgoto sanitário
agregado ao industrial, existindo diversas cepas de difícil isolamento e
identificação, utiliza-se os coliformes fecais como parâmetro; Demanda
Bioquímica de Oxigênio (DBO): medida indireta da matéria orgânica
biodegradável nos efluentes, onde seu valor indica a quantidade de oxigênio que
os microrganismos aeróbios precisam para oxidar a matéria orgânica dos
efluentes, normalmente referencia-se com o DBO 5,20, referente ao tempo de
incubação (5 dias) e temperatura (20ºC); Demanda Química de Oxigênio
(DQO): outra medida indireta de medição do total de matéria orgânica presente
no efluente, mas baseado na oxidação química da amostra, usando prata
(catalisador) e cromo (agente oxidante), durando normalmente 2 horas a 150ºC;
Sólidos: característica física mais importante no efluente, composto por frações
de matéria suspensa, matéria sedimentavel, coloidal e em solução, sendo
dividida em sólidos orgânicos (voláteis) e inorgânicos (fixos); Nitrogênio:
elemento fundamental para o crescimento dos organismos, inclusive em reatores
biológicos, porém não pode ser em alta escala tendo em vista riscos de
eutrofização em corpos hídricos e toxicidade. Fosforo: assim como nitrogênio é
fundamental para desenvolvimento de microrganismos, como em reatores
biológicos e causa os mesmos riscos em escala descontrolada de eutrofização,
somado a pesquisas que apontam danos no crescimento de fitoplanctos.
Sulfatos: ocorre em aguas naturais e pode estar presente em algumas aguas
residuais da indústria de alimentos, tais como refino de açúcar e produção de
vinho; podem ainda em ambiente anaeróbio, gerar problemas de corrosão,
emissão de odor desagradável, e em grande concentração inibir processos
biológicos. Alcalinidade: relação com a capacidade de efluentes reagir com
bases e ácidos, onde quanto maior o valor da alcalinidade, maior capacidade de
manter o pH estável, sendo fundamental para o tratamento de aguas residuárias,
pois os microrganismos produzem ácidos e bases que podem alterar o pH.
Óleos e graxas: normalmente relacionadas a agua de limpeza do material
processado e do equipamento; devem ser removidos antes da entrada nos
reatores, pois podem gerar flotação da biomassa e falha do sistema, causando
ainda indisponibilidade do substrato disponível aos microrganismos.
Surfactante: produto químico que estabiliza a mistura de óleo e agua pela
redução da tensão superficial entre óleo e as moléculas de agua, sendo muito
usado em detergentes, podem ser nocivos aos microrganismos, mas podem ser
removidos em reatores anaeróbios. Cor: está vinculada ao tipo de produto que
foi processado, normalmente relacionada a matéria coloidal, podendo ser aferida
por equipamentos específicos e a remoção é feita pela aplicação de cepas
especificas de microrganismos ou por técnicas físico químicas. Turbidez: é uma
medida das propriedades de transmissão de luz na água, usada para indicar
qualidade de descargas de resíduos em relação a matéria coloidal e suspensa,
muitas apresentam turbidez, como as advindas de matadouros, plantas
produtoras de suco de laranja, etc. Odor: estão relacionadas com a origem,
sendo característico de cada tipo, e é importante que estejam em baixas
concentrações para não causar estresse fisiológico no ser humano e ambiente.
Salinidade: muitos produtores fazem uso de grandes quantidades de sais, tais
como enlatados e produtos lácteos, por exemplo, e são tratados através de
técnicas físico químicas, uma vez que o tratamento biológico é inibido por sais,
e é medido por métodos específicos.
Assim exposto, nota-se que a análise e comparativo de efluentes
industriais do setor de alimentos constitui-se pela variedade e parametrização
especificas de critérios, segundo tipo de produto, e consequente efluente gerado.
A análise dos parâmetros expostos, destacam-se relação DBO e DQO, onde a
relação respectiva entre estes, define a possiblidade de tratamento biológico
(razão acima de 0,6 permite; entre 0,3 e 0,6, possível com correções físico-
químicas previas e abaixo de 0,3 somente físico química) e temos ainda que a
relação dos sólidos também permite esta definição de possibilidades de
tratamentos. A razão DBO:N:P, permite estabelecimento de cenário de
desenvolvimento dos microrganismos para atender ao tratamento, em processos
aeróbios.
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”-
UNESP-CÂMPUS DE BAURU.
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DISCENTE: PEDRO HENRIQUE MARANA BIM - 24/05/2019
QUIZ: ANALISE O FLUXOGRAMA ABAIXO E EXPLIQUE CADA FASE DA
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS- ETE

O processo de tratamento de esgoto, fundamenta-se em um sistema de


esgotamento sanitário (SES), que possui em seu módulo secundário a maior
variedade de técnicas e meios que devem ser adotados segundo critérios
técnicos/econômicos e ambientais específicos a localidade e tipo de efluente
(qualidade). Primeiramente o processo se fundamenta na coleta das aguas
residuárias, recebidas pelos centros atendidos (alimentação, higiene pessoal,
limpeza, etc), onde a coleta se faz pelos coletores, troncos e interruptores, e é
direcionado a estação de tratamento de esgotos (ETE). Ao chegar a ETE, os
efluentes passam pelo gradeamento para retenção de itens comuns de despejo
irregular, (fio dental, tampinhas, papel, plástico, etc), seguindo o processo, o
efluente é levado as caixas de areia, visando retirar a areia contida;
posteriormente é levado até o decantador primário, visando a sedimentação de
partículas mais pesadas e disposição no fundo; seguindo o efluente passa pelos
tanques de aeração, pois como é composto por matéria orgânica e
microrganismos, e ao inserir ar no sistema faz com que os microrganismos se
multipliquem-se e alimentem-se da matéria orgânica, gerando lodo e reduzindo
a carga poluidora; em frente o efluente é levado ao decantador secundário, onde
ocorre nova separação dos sólidos existentes no fundo e a parte liquida segue o
processo; nesta etapa o efluente já está quase sem impurezas, e pode ser
lançado no corpo hídrico. Destaca-se ainda a possibilidade de inserção do
tratamento terciário de desinfecção, que pode ser agregado a SES, visando
reuso da agua para diversas finalidades, e ainda ser utilizado em conjunto com
outros tratamentos secundários, visando redução de custos e otimização do SES
em uso.
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”-
UNESP-CÂMPUS DE BAURU.
FACULDADE DE ENGENHARIA DE BAURU-FEB
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DISCENTE: PEDRO HENRIQUE MARANA BIM - 24/05/2019
QUIZ: OBSERVE O ESQUEMA ABAIXO E DESCREVA AS ETAPAS DA
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE AGUA- ETA

O processo de tratamento de água fundamenta-se em algumas etapas:


primeiramente, a captação, onde capta-se a agua de algum manancial,
subterrâneo (lençol freático) ou superficial (rio, lagos) neste caso temos o
segundo. Vale destacar que a água é bombeada e passa por um sistema de
grades que impede a entrada de elementos grosseiros (animais mortos, folhas,
etc.) no sistema, pois parte das partículas está em suspensão fina, em estado
coloidal ou em solução, e por ter dimensões muito reduzidas (como a argila, por
exemplo), não se depositam, dificultando a remoção (neste exemplo não é
apresentado esta etapa). No modelo apresentado acima a agua é bombeada do
manancial para um reservatório( tanque de dosagem) onde recebe cal para
garantir a coagulação, pois algumas águas têm alcalinidade natural insuficiente
para reagir com o sulfato de alumínio, assim, adiciona-se cal à água formando o
hidróxido de cálcio, que irá reagir com o sulfato de alumínio; e o sulfato de
alumínio visando etapa de floculação, no tanque de floculação as impurezas se
aglomeram (floculação) e são direcionadas a outro tanque de decantação, onde
as camadas mais pesadas vão naturalmente para o fundo (decantação) e a agua
sem impurezas é levado ao filtro composto por materiais de diferentes
granulometrias(menor para o maior, um ambiente poroso) visando sistema
natural de eliminação de impurezas; ao fundo a agua após filtragem é levada a
um tanque de desinfecção e controle onde é adicionado cloro, para esterilização
de patógenos, cal para evitar corrosão nas tubulações (corrigir alcalinização) e
flúor para prevenção na saúde bucal. Ao final a agua é bombeada para
reservatório em postos estratégicos da cidade visando atender o abastecimento
público, normalmente por gravidade.

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