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Falando sobre: “Duas narrativas fantásticas A dócil e O sonho de um homem ridículo de

Dostoiévski
A dócil
Uma narrativa com narrador personagem, cujos personagens principais não possuem um nome,
apenas referenciais como “o Senhor” “ a menina” ou até mesmo “ a dócil”.
Em determinados momentos da Narrativa, principalmente no começo, me permito pensar que
há um pouco de fluxo de consciência presente, afinal o narrador personagem se julga em
determinados momentos por não voltar (no tempo) o suficiente para contar o que deve ser dito,
ao invés de enrolar, se desculpa e recomeça novamente pelo que supõe ser o começo.
Além disso, a narrativa se faz surpreendente pois no começo do livro nos faz acreditar que ele
a ira matá-la, no meio pensamos que ela irá matá-lo, e por fim ela quem se mata.
A narrativa não é nem um pouco cansativa, muito pelo contrário, prende o leitor com seu estilo
único de escrever e descrever.
No geral a história se passa entre um homem (por volta dos 40 anos) e uma menina de dezessete
anos, que acabam se envolvendo por acaso, pois está “frequentava” a loja de penhores do
senhor, buscando conseguir um dinheiro para publicar um anuncio de “procura-se emprego” no
jornal.
Ele acaba tendo interesse por ela, e ela com duas opções, ele ou o açougueiro de 70 anos, o
escolhe. De primeiro momento se dão bem, até ela começar a querer controlar as finanças da
loja, nesse momento ele procura deixar claro a ela de quem é o dinheiro, de forma severa, porém
doce.
Nesse momento ela se revolta e sai de casa, não demora muito e ele descobre que ela está
frequentando a casa de um oficial, Iefímovitch, um tenente. Furioso, vai atrás dela com uma
arma, que tem há tempos. A leva da casa do oficial, cujo já não tinha um bom relacionamento,
em razão da expulsão do regimento (história complementar). Depois do ocorrido ela não fala
com ele, e ele não fala com ela. Todavia acontece algo surpreendente, ele acorda com ela
esticada sobre ele apontando a arma para sua têmpora.
Ela não atira, ele finge que dorme. Após isso, eles tomam chá como se nada tivesse acontecido.
Porem ele vai à loja e compra uma cama de ferro e um biombo para ela. Ficam em silencio, não
trocam uma palavra, até o que o véu dele cai, e ele percebe o quanto a ama,
A partir desse momento resolver declarar seu amor a ela aos poucos, só que ele acaba se
exaltando e se declarando de uma só vez. O que a assusta, e por fim ela acaba de jogando da
janela durante os 5 minutos que ele se retira, a única presente no recinto era Lukéria.
O sonho de um homem ridículo
Essa narrativa se parece muito com um conto, na verdade. A história é baseada nos conflitos
internos de um homem ridículo, que os outros achavam ridículo, e ele próprio se achava
ridículo. Na verdade, é uma narrativa muito simples, ele compra uma arma pois decide acabar
com essa vida inútil a dele, e todas as noites acaba não cometendo o suicídio, até que um dia
ele afirma que daquela noite não passará.
Todavia, antes de chegar em casa naquela noite ele se comove com o desespero de uma criança,
que por dedução acredita que pode ter acontecido alguma coisa com a mãe, porém mesmo
comovido, ele afasta a menina e vai para casa.
Essa noite ele não consegue se matar e ainda consegue dormir, o que não faz a tempo (a menina,
o salva de si mesmo), esta noite ele sonha, com uma terra diferente, sem pecados, onde não a
ciência nem busca de conhecimento, pois eles já conhecem tudo.
Todavia ele acaba sendo o pecado original deste mundo, todos se amavam, mas de repente com
a presença dele naquele lugar o mundo se tornou discórdia, ele tentava mostrar as pessoas que
tudo aquilo era culpa dele, ele que causará os problemas daquele mundo que um dia fora perfeito
para todos.
Até que eles dizem que ele ficou louco, e que caso não pare de dizer essas tolices será internado
num manicômio, nesse momento ele acorda e percebe que o que ele pode fazer pelo mundo e
pregar o bem, ele não precisa se matar, mesmo que os outros não acreditem no que ele sonhou,
ele continuará pregando o que viu.
Devemos amar uns aos outros antes de tudo.

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