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Mateus

A Tentação 4:1–11,
de Jesus Olhando de perto

P ouco antes de Cristo começar Seu


ministério público, Ele enfrentou
o adversário no principal conflito de Suas tenta-
dessa maneira que ele gosta de lutar. Ele prefere agir
por trás das câmaras, através de algum agente. To-
davia, ele foi forçado a enfrentar Jesus face a face,
ções. O mal apareceu diante dEle com toda a sua para que os propósitos de Deus se realizassem.
tremenda força e horror exposto. Nunca ocorrera Uma das razões por que o estudo da tentação
um ataque desses antes, e nunca semelhante ocor- é valioso consiste no fato de que o diabo foi obriga-
rerá novamente. Este estudo é sobre a tentação de do a abrir o jogo. Seus métodos e objetivos foram
Jesus. assim expostos. Ao estudarmos as três tentações de
Precisamos destacar três aspectos da tentação Jesus, prestemos atenção especial à sutileza de Sata-
como pano de fundo. Consideremos o seguinte: nás. Ele enganava pessoas havia milhares de anos.
1) O lugar: o cenário era o deserto. Um lugar A perícia adquirida em milênios de experiência foi
sem a presença de humanos foi escolhido como o totalmente direcionada ao Cristo.
campo de batalha. Aqui adornos superficiais foram
lançados fora e a essência da tentação foi preser- A PRIMEIRA TENTAÇÃO (4:1–4)
vada. Dizem que Adão transformou o jardim num A primeira tentação que Satanás colocou peran-
deserto pecando, mas Jesus transformou o deserto te Cristo foi um teste físico.
num jardim resistindo ao pecado.
Satanás (vv. 1–3)
) Os adversários: primeiramente, estava ali Je-
sus, recém-batizado e vindo de uma ocasião em que …foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto,
para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar
Deus o reconhecera como Seu Filho. Ele havia saído quarenta dias e quarenta noites, teve fome. En-
da água pronto para iniciar Seu ministério pessoal. tão, o tentador, aproximando-se… (vv. 1–3a).
Então, apareceu o diabo. Na experiência do deserto,
Jesus enfrentou face a face o príncipe da potestade O objetivo de Satanás na primeira tentação era
do ar, o deus deste século, o dominador deste mun- testar a lealdade de Jesus a Deus. Ele desafiou Jesus:
do tenebroso (2 Coríntios 4:4; Efésios 2:2; 6:12). “Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se
) A importância: esta confrontação não foi um transformem em pães” (v. 3b). Quarenta dias antes,
acidente; ela não “aconteceu simplesmente”. Ma- uma voz dos céus dissera: “Este é o meu Filho ama-
teus 4:1 diz: “A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito do, em quem me comprazo” (Mateus 3:17). Agora,
ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (grifo meu). o diabo dizia com efeito: “Se a voz disse a verda-
Um plano divino estava em operação. Talvez nada de—se você realmente é o Filho de Deus—por que
revele isto mais claramente do que o fato de que o está com fome? Para que serve posição sem privilé-
diabo teve de abrir o jogo para essa peleja. Não é gio?” Satanás estava insinuando que Jesus poderia
cumprir dois objetivos transformando as pedras do

   
Grande parte do material contido nesse sermão foi Não somos informados da localização desse deserto.
extraída dos três capítulos sobre a tentação de G. Campbell Poderia ser o deserto da Judéia, onde João se preparara e
Morgan, The Crises of the Christ (“As Crises do Cristo”). Nova realizara grande parte de sua obra (Mateus 3:1, 3; 11:7; Lu-
York: Fleming H. Revell Co., 1936, pp. 162–99. cas 1:80; 3:1, 2). Veja o mapa “A Palestina Durante a Vida de
 
Veja mais sobre a tentação de Jesus na lição “Está Pró- Cristo.”
 
ximo!”. Nos tempos modernos, já foi demonstrado que indiví-
 
Marcos 1:13 diz que as únicas companhias de Jesus duos suportam quarenta dias sem alimentação, desde que
eram “as feras”. bebam água.


deserto em pães: ele satisfaria uma necessidade le- vou Cristo até “a Cidade Santa”, Jerusalém (v. 5a),
gítima (Sua fome) e, ao mesmo tempo, colocaria à um lugar precioso para os judeus—e para Jesus (Sal-
prova Sua afiliação. mos 48:2; 137:5; Mateus 23:37). Então levou-O até o
Se eu estivesse no lugar de Jesus, minha resposta templo, o local mais reverenciado daquela cidade.
provavelmente teria sido: “Vou lhe mostrar uma coi- Finalmente, levou-O ao ponto mais proeminente
sa, diabo!” Eu teria realizado uma transformação ins- daquele prédio. O texto diz que Satanás “colocou-o
tantânea de pedra em pão. Não gosto de recuar dian- sobre o pináculo do templo” (v. 5b). O templo não
te de um desafio. Talvez você também seja assim. tinha um elemento arquitetônico que chamaríamos
de pináculo; é provável que ele tenha levado Jesus
Cristo (v. 4)
até o ponto mais alto do templo, que seria a asa sul.
Cristo enxergou a estratégia de Satanás: “Jesus,
Dali era possível contemplar o complexo do templo
porém, respondeu: Está escrito” (v. 4a). A arma de
e avistar a cidade espalhada a distância. Era uma
Jesus contra a tentação foi a Palavra de Deus. O sal-
posição esplêndida e estratégica.
mista disse: “Guardo no coração as tuas palavras,
Em pé, ao lado de Jesus, naquele local elevado,
para não pecar contra ti” (Salmos 119:11). Uma das
Satanás disse a Jesus: “Se és Filho de Deus, atira-te
melhores salvaguardas para não sucumbirmos à
abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará
tentação e enchermos as mentes com a Palavra!
a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão
O texto apropriado para rebatermos essa tenta-
nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra”
ção vem de Deuteronômio 8:3. Jesus citou: “Não só
(v. 6).
de pão viverá o homem, mas de toda palavra que
O diabo estava testando a confiança de Cristo
procede da boca de Deus” (v. 4b). Em primeiro lugar,
em Deus. Em outras palavras, ele estava dizendo:
sublinhe a palavra “homem”: “Nem só de pão viverá
“Você confia em Deus, não confia? Vamos ver quanto
o homem….” Os quarenta dias no deserto não foram
você confia nEle. Você confia nEle o bastante para
fundamentalmente um teste da divindade de Jesus, e
atirar-se deste pináculo?” Efetivamente, ele estava
sim um teste de Sua humanidade. O propósito de Je-
dizendo a Jesus: “Você citou uma passagem bíblica.
sus não era provar que Ele era Deus, mas demonstrar
Eu conheço algumas passagens. Ouça….” Ele citou
que Ele era um homem perfeito vivendo em perfeito
Salmos 91:11, 12. Salmos 91 é um salmo de confian-
acordo com a vontade revelada de Deus.
ça implícita no Senhor. O primeiro versículo diz: “O
A seguir, observemos o contraste entre as pala-
que hesita no esconderijo do Altíssimo e descansa à
vras “pão” e “toda palavra que procede da boca de
sombra do Onipotente”.
Deus”. Jesus poderia optar pelo pão, ou pela von-
Que tentação sutil foi e é essa! Ela sugere que
tade de Deus. Nessa ocasião, era evidentemente da
a confiança se expressa mais perfeitamente quando
vontade de Deus que Ele tivesse fome—por isso Ele
experimentamos o incomum—quando experimen-
permaneceu estritamente dentro do círculo dessa
tamos o que é heróico, ousado ou até perigoso.
vontade.
Jesus venceu a primeira tentação. Cristo (v. 7)
O diabo havia tentado manejar “a espada do
A SEGUNDA TENTAÇÃO (4:5–7) Espírito” (Efésios 6:17), mas Jesus mostrou-Se me-
A segunda tentação foi um teste espiritual. lhor espadachim. “Respondeu-lhe Jesus: Também
está escrito” (v. 7a). Em outras palavras: “Satanás,
Satanás (vv. 5, 6)
você citou uma passagem das Escrituras, mas o que
Satanás não desiste facilmente. Para a próxima
a Palavra diz sobre determinado assunto não se es-
tentação, ele escolheu cuidadosamente o lugar. Le-
gota num único texto. É necessário se consultar tudo
o que a Bíblia diz sobre esse assunto”. Muitos er-
 
Um dos maiores benefícios de se estudar a tentação ros resultam justamente de se isolar passagens sem
de Jesus é tentar analisar cada tentação: por que era errada considerar outros trechos que tratam do mesmo tó-
e como Cristo contra-argumentou-a. Alguns acreditam que pico.
as sugestões de Satanás eram erradas simplesmente porque
provinham dele, por isso não se empenham em analisá-las.
Jesus então citou Deuteronômio 6:16: “Não
Pouparia muito tempo para nós, se o diabo aparecesse vesti- tentarás o Senhor, teu Deus” (v. 7b); ou seja: “Não
do de um manto vermelho, com chifres e um rabo pontiagu- ponham à prova o Senhor, o seu Deus” (NVI). Não
do. Poderíamos então responder à tentação dele dizendo: “É
errado porque vem de você”. Infelizmente, ele pode vir até
nós como “um anjo de luz” (2 Coríntios 11:14). Se não enten-
 
dermos por que uma tentação específica é errada, ele poderá Se quiser, cite exemplos desse tipo de uso indevido da
facilmente nos enganar. Palavra.


interpretemos mal a resposta de Cristo. Ele não se lomão—sem mencionar reinos como Bitínia e Síria,
referiu a Si mesmo como Deus nem disse: “É errado mais todos os reinos em territórios inexplorados!
Me pôr à prova”. (Tenhamos em mente que Ele esta- Tudo isto reluzindo diante dos olhos de Jesus.
va enfrentando essas tentações em sua perfeita hu-
manidade, e não em sua divindade.) Pelo contrário,
Ele disse que era errado Ele pôr Deus à prova.
Satanás disse que saltar do templo mostraria que
Jesus confiava em Deus; Jesus disse que, pelo con-
trário, isso indicaria que Ele não confiava em Deus.
Uma das maiores
Quando se tem absoluta confiança num indivíduo,
não há necessidade de pôr à prova essa pessoa. So- defesas para não
mente quando a confiança numa pessoa oscila é que
se sente a necessidade de colocá-la à prova. sucumbir à tentação é
A confiança em Deus se expressa em nossa cer-
teza de que Ele nos ajudará a enfrentar aquilo que a
vida nos trouxer. Essa confiança não se expressa em
encher o coração com
provas ou testes artificiais que criamos e apresenta-
mos a Deus.
a Palavra!
Mais uma vez, Jesus mostrou-Se um Homem
movido por um princípio: Ele estava determinado
a permanecer na vontade de Deus. Ele venceu a se-
gunda tentação.
Então, disse Satanás: “Tudo isto te darei se,
A TERCEIRA TENTAÇÃO (4:8–10) prostrado, me adorares” (v. 9). A implicação é que
A terceira tentação foi a mais crucial, pois foi um tudo aquilo seria dado por Satanás (veja Lucas
teste da missão de Jesus—ou, mais precisamente, 4:6)—e Jesus não negou que tudo pertencia a Sata-
um teste da determinação de Jesus de concluir Sua nás. Se a oferta não fosse legítima10, não teria havido
missão independentemente do custo. Tendo fracas- tentação. Nos dias de Jesus, era como hoje: Satanás
sado em destruir o Servo, Satanás tentaria agora exercia o domínio sobre os reinos do mundo. Eles
destruir o serviço. haviam se sujeitado aos desejos do maligno; eram
obedientes às duas ordens; foram escravizados pela
Satanás (vv. 8, 9) sua vontade. Mais tarde Jesus chamou Satanás de “o
Esta tentação foi a mais audaciosa e ousada de príncipe deste mundo” (João 12:31)11.
todas. Nas duas primeiras tentações, Jesus despiu Já sugerimos que esta tentação foi um teste da
Satanás de suas máscaras tortuosas e revelou os ver- missão de Jesus. O diabo estava sugerindo que Cris-
dadeiros motivos malignos. Na terceira tentação, o to poderia obter quase o mesmo fim sem sofrer e
próprio Satanás abandonou todas as máscaras e pa- morrer12. Ele resistiu a um atalho para um destino
rou de utilizar artifícios secundários. De modo deli-
berado, direto e desafiador, ele pediu para si a honra 10 
de Cristo. Alguns acreditam que a tentação aqui envolvia uma
mentira: “Satanás prometeu o que não poderia dar”. Uma
“Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, tentação desse tipo poderia funcionar comigo e com você—
mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória de- mas certamente não funcionaria com Jesus, que tinha um co-
les” (v. 8). Tente imaginar a glória de todos os reinos nhecimento íntimo do mundo espiritual.
11 
Paulo usou uma expressão semelhante em 2 Coríntios
do mundo, todos os impérios do presente e do pas-
4:4. Deve-se entender que Deus tem o controle final e que foi
sado: o grande império romano, o grego, o persa, o Ele que permitiu a Satanás qualquer poder que ele possua.
babilônico, o assírio, o egípcio, o reino de Davi e Sa- Deus limita as atividades de Satanás—mas uma discussão
disto está além do escopo desta lição. (Para ter uma percep-
ção mais ampla disto leia os dois primeiros capítulos de Jó.)
Por ora, basta que os ouvintes entendam que a terceira tenta-
 
A Bíblia Viva parafraseia assim este versículo: “Não ção foi uma tentação de verdade.
12 
provoque o Senhor, nem fique provocando a paciência Entendemos que você e eu não poderíamos ter sido
dele”. salvos sem que Jesus morresse (Hebreus 9:22; Efésios 1:7)—
 
O local tradicionalmente identificado para essa tenta- mas o diabo, com efeito, estava dizendo para Jesus Se esque-
ção é o monte Tabor (veja o mapa “A Palestina Durante a cer dos outros e pensar só nEle (como ele, o diabo, fazia).
Vida de Cristo.”), mas as Escrituras não dizem qual era o Cristo já havia nascido Rei e o diabo ofereceu-Lhe uma coroa
monte. e a garantia da sujeição de toda a humanidade.


divino. Como teria sido mais simples ajoelhar-se do CONCLUSÃO (4:11)
que morrer! Após a resposta repreensiva de Jesus, o diabo
A tentação pode ter significado mais para Jesus calou-se—prova de sua derrota. O versículo 11 diz:
do que para Satanás no nível mais alto que sua su- “…apartou-se dele o diabo….” Anos atrás, certo
tileza poderia compreender. Para entender a gravi- pregador chamado T. B. Larimore pregou sobre a
dade do que esperava Cristo, visualize-O no jardim tentação. O relato dele foi tão vívido que quando ele
do Getsêmani, com o suor escorrendo pelo rosto, disse: “apartou-se dele o diabo”, os ouvintes solta-
enquanto derramava o coração ao Pai: “Meu Pai, ram um suspiro de alívio coletivo.
se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não O relato de Lucas acrescenta, porém, que “pas-
seja como eu quero, e sim como tu queres” (Mateus sadas que foram as tentações de toda sorte, apar-
26:39). Veja-O na cruz, clamando: “Deus meu, Deus tou-se dele o diabo, até momento oportuno” (Lucas
meu, por que me desamparaste?” (27:46). Não tenha 4:13; grifo meu). No decorrer deste estudo, veremos
dúvida: era uma tentação legítima. como Satanás continuou tentando pôr Cristo à pro-
A propósito, observemos o valor que Satanás va: as multidões tentaram coroá-lO como um Rei
atribuiu a Cristo. Ele estimou que Jesus valia mais terreno (João 6:15); as pessoas constantemente pe-
do todos os reinos que ele ganhara. Algumas pesso- diam sinais a Ele (Lucas 11:29); um de Seus discípu-
as não acreditam que a morte de Jesus seja suficiente los até tentou dissuadi-lo de ir para a cruz (Mateus
para toda a humanidade, mas o diabo entendia o 16:21–23). Contudo, dessa hora em diante, Jesus fa-
Seu real valor. lou com o diabo e seus agentes como um Senhor fala
Cristo (v. 10) com seus servos. Ele alcançou a vitória.
Em proferindo a Sua resposta ao diabo, pela Cristo saiu do deserto preparado para o Seu mi-
primeira vez, Jesus falou à altura de Sua própria nistério. Lucas 4:14a nos diz que “Jesus, no poder
autoridade. Essa autoridade foi consolidada pelas do Espírito, regressou para a Galiléia”. Ele também
vitórias nos ataques anteriores. saiu da tentação preparado para a Sua crucificação.
Cristo primeiramente deu ao Tentador uma or- Ele permaneceu o Filho de Deus sem pecado, o “cor-
dem incisiva: “Retira-te, Satanás” (v. 10a). Depois deiro sem defeito e sem mácula” (1 Pedro 1:19).
Jesus desembainhou novamente a espada do Espí- A história da tentação tem muitas lições práti-
rito, citando Deuteronômio 6:13: “porque está escri- cas para nós. Ela enfatiza que para nos prepararmos
to: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás para a tentação, temos de aprender, e até memorizar
culto” (v. 10b). As palavras de Cristo desmascaram a Palavra de Deus. Ela também demonstra a ver-
a natureza sutil dessa tentação. O diabo estava di- dade de Tiago 4:7b: “…resisti ao diabo, e ele fugirá
zendo, com efeito: “Adore a mim e eu farei de você de vós”. Uma das mensagens mais preciosas é que,
o dono dos reinos”. Cristo salientou que adoração e quando passamos por uma tentação, Jesus entende
servidão não se separam. Ele não poderia adorar Sa- e se compadece de nós. O escritor do livro de He-
tanás sem se tornar seu servo. Satanás poderia fazer breus disse:
dele um príncipe dos reinos do mundo manipulado, Porque não temos sumo sacerdote que não pos-
mas na verdade Ele nada ganharia com isso. Satanás sa compadecer-se das nossas fraquezas; antes,
foi ele tentado em todas as coisas, à nossa seme-
ainda estaria no controle. lhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, por-
Novamente, Jesus permaneceu firme dentro da tanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a
vontade do Seu Pai. Ele estava pronto para ir para a fim de recebermos misericórdia e acharmos gra-
ça para socorro em ocasião oportuna (Hebreus
cruz e estabelecer o Seu reino.
4:15, 16).
A resposta de Cristo mostrou que as recompen-
sas de Deus são infinitamente superiores às de Sata- Com a ajuda de Deus, nós também podemos ter vi-
nás. Satanás pode fazer suas recompensas parecerem tória sobre Satanás!
boas—como evidenciou através da amostra visual
da glória dos reinos do mundo. O relato de Lucas da
tentação tem um detalhe revelador: o diabo mostrou NOTAS
a Jesus os impérios “num momento” (Lucas 4:5). Se Pode-se usar visuais nesta apresentação, que
a exposição fosse por um pouco mais de tempo, teria vão sendo acrescentados à medida que a história
ficado evidente que os reinos tinham pouco ou ne- se desenvolve. O cartaz na página seguinte mostra
nhum valor. A glória deles era a glória da purpurina, esse visual completo no final da apresentação.
e não do ouro. Como disse João: “Ora, o mundo pas- A coluna à esquerda representa as tentações lan-
sa, bem como a sua concupiscência” (1 João 2:17a). çadas por Satanás. A coluna da direita representa a


resposta de Jesus. No final da lição, pode-se mudar usar essa caricatura, represente a presença dele com
as peças do alto do cartaz, acrescentando-se as pala- uma silhueta escura e informe.
vras: “O VENCEDOR!” apontadas para Jesus. Esses Se julgar apropriado, poderá dar a esta lição o
visuais podem ser projetados na parede, impressos título de “Cristo versus Diabo” e usar a analogia de
num grande cartaz ou inscritos numa lousa. uma luta de boxe, fazendo uma introdução como
Os alunos, especialmente os mais jovens, di- esta: “Para mim, esta disputa sempre foi como uma
vertem-se com os chifres e o rabo do diabo. Pode- luta de boxe: ‘Cristo versus Diabo’. O diabo dá um
se confeccionar a figura do diabo de modo que ele soco e Jesus o bloqueia com um contra-golpe. De-
se dobre (usando colchetes), parecendo derrotado, pois, o diabo dá um segundo golpe, e assim por
como no modelo na parte inferior do cartaz. Obvia- diante. Não considerando sua importância espiri-
mente, Satanás não aparece diante de nós com chi- tual, esse encontro tem toda a emoção de uma luta
fres e um rabo pontudo e comprido. Se preferir não decisiva, o que na verdade ela é”.

Pensamentos sobre a Tentação


“Onde um espírito mau tenta o homem ocupado, mil tentam o desocupado.”

“O homem que foge da tentação não deve deixar rastros pelos quais possa encontrar o caminho de volta.”

“Quando o diabo chamar, deixe que Jesus responda.”

“O objetivo do cristão é obter vitória, e não libertação do ataque.”

“Somos tentados não para ser derrotados, mas para ser fortificados.”

“A tentação é uma oportunidade para tomar o lado de Cristo.”

“Se você quer ser senhor sobre a tentação, deixe que Cristo seja o seu Senhor.”

“Quem tenta lutar com o diabo usando suas próprias forças corre o maior perigo.”

“Quando você se lambuza de sujeira, uma parte dela fica impregnada em você.”

“Embora não sejamos responsáveis pelos pensamentos além da nossa porta, somos responsáveis pelos que
admitimos e acolhemos.”

Adaptado de The Cream Book, comp.


Keith L. Brooks


A TENTAÇÃO DE JESUS

MATEUS 4:1–11

“Está escrito: Não só de pão viverá o ho-


“Se és Filho de Deus, manda que estas pe- mem, mas de toda palavra que procede da
dras se transformem em pães” (v. 3). boca de Deus” (v. 4).

CONFIAR vs. TENTAR

CONFIAR

“Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, por- “Também está escrito: Não tentarás o Se-
que está escrito…” (v. 6). nhor, teu Deus” (v. 7).

REINO
REINO
“Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao
“Tudo isto te darei se, prostrado, me Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele da-
adorares” (v. 9). rás culto” (v. 10).

(Modifique o alto do cartaz para exibir o seguinte.)

O VENCEDOR!

Autor: David Roper


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