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Maria Elaine Kohlsdorf

DESEMPENHO BIOCLIMÁTICO DOS


LUGARES
MARIA ELAINE KOHLSDORF – SÉRIE APOIO IMAC : INTRODUÇÃO AO DESEMPENHO DIMENSIONAL DOS LUGARES

DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA
Observa os fatores configurativos do espaço incidentes no conforto físico dos
indivíduos, em termos de temperatura e umidade (conforto higrotérmico), som
(conforto acústico), luz (conforto luminoso) e qualidade do ar.

QUATRO SUBDIMENSÕES BIOCLIMÁTICAS

HIGROTÉRMICA ACÚSTICA LUMINOSA QUALIDADE DO AR

O desempenho dos lugares para expectativas referentes a cada uma das quatro
subdimensões bioclimáticas depende de:

I. fatores climáticos específicos


à situação considerada;
II. atributos morfológicos
incidentes no controle
climático mediante
modificação das ações de tais
fatores nas sensações
humanas .
Tiradentes, MG (V.Medeiros)
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MARIA ELAINE KOHLSDORF – SÉRIE APOIO IMAC : INTRODUÇÃO AO DESEMPENHO DIMENSIONAL DOS LUGARES

DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA : a) subdimensão higrotérmica


Refere-se ao atendimento de necessidade de conforto higrotérmico (equilíbrio
térmico e de umidade relativa do ar, entre o homem e o meio ambiente),
considerando os fatores climáticos da situação abordada e atributos
morfológicos genericamente incidentes no controle do clima.

Trocas térmicas do corpo humano com o


meio ambiente ocorrem por:
 convecção: transmissão de calor com características climáticas
transporte de massa por correntes de ar; e necessidades de controle
 radiação: trocas térmicas dependem da de ventos, insolação e
temperatura da superfície tanto do corpo, umidade relativa do ar;
quanto daquelas próximas a ele;
 evaporação: advém da ação pulmonar e
x
da transpiração e vincula-se à umidade implicações higrotérmicas de
do ar, cuja intensidade condiciona a atributos configurativos
velocidade de evaporação da água; frente às características
climáticas.
 condução: trocas de calor dão-se pelo
contato do ar com a pele, sendo tanto
maior quanto mais rápido for o
movimento do ar. 2
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA : b) subdimensão acústica


Refere-se ao atendimento da necessidade de boa percepção de sons e bem
estar acústico dos indivíduos considerando-se fatores climáticos da situação
abordada e atributos morfológicos genericamente incidentes no controle de
ruídos indesejáveis.

Fontes de poluição sonora são a principal


origem da perturbação acústica no interior de
edifícios e de lotes, assim como em áreas características climáticas
urbanas de diversos tipos. Portanto, e necessidades de controle
interessam: de fontes de ruído e de
 as atividades realizadas na área ventos;
considerada ou em seu entorno imediato e
remoto. x
Alguns atributos de configuração espacial implicações acústicas de
incidem nos níveis de ruído ambiental e em atributos morfológicos
qualidades das ondas sonoras, devendo-se: frente às características
climáticas.
 conhecê-los e os empregar para melhorar o
desempenho acústico da configuração
espacial em interiores, lotes e áreas
urbanas. 3
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA : c) subdimensão luminosa


Refere-se ao atendimento de condições de iluminação confortáveis e adequadas
ao desempenho de atividades considerando-se fatores climáticos e atributos
morfológicos incidentes no controle da quantidade e da qualidade de luz.

Otimização ou redução da quantidade de luz


proveniente da abóbada celeste vincula-se a
determinantes climáticos:
 presença do sol e sua inclinação;
características climáticas
 nebulosidade e luminosidade da abóbada; e necessidades de controle
de insolação ;
 acuidade e movimento do ar.
A recepção da quantidade de luz proveniente da x
abóboda celeste varia conforme:
implicações luminosas de
 posição do sol, latitude e longitude geográficas; atributos configurativos
 tipo específico de céu, hora, dia e mês do ano; frente às características
climáticas.
 regime pluviométrico, balanço hídrico, umidade
relativa do ar e possibilidades de evaporação;
 tamanho, cores e proporções dos recintos e luz
artificial neles eventualmente atuante.
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA : d) subdimensão da qualidade do ar


Refere-se ao atendimento de necessidade de boa qualidade do ar considerando-
se fatores climáticos e atributos morfológicos incidentes em condições de
pureza da atmosfera tais, que sejam adequadas à saúde humana.

Qualidade do ar é a capacidade do meio


ambiente em receber e diluir poluentes
emitidos para o ar.
Há maior risco de contaminação características climáticas
atmosférica em áreas urbanizadas devido e necessidades de controle
ao aumento de fontes poluidoras (veículos de ventos, insolação e
automotores e concentrações industriais) e umidade relativa do ar;

x
a dificuldades oferecidas por tecidos
urbanos à eliminação de poluentes:
 fatores climáticos de estabilidade da implicações na qualidade do
atmosfera e ventos influenciam ar de atributos
possibilidades do meio ambiente em configurativos frente às
aceitar e dissolver poluentes aéreos; características climáticas.
 características morfológicas atuam na
dispersão, diluição e expulsão de
partículas nocivas à saúde humana.
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA
Atributos morfológicos incidentes no controle dos fatores climáticos
Esses atributos morfológicos atendem
1) Configuração do relevo do solo de modo diferente cada uma das quatro
2) Densidade de ocupação subdimensões bioclimáticas:
3) Orientação solar e eólica
 atributos 1, 2, 7 e 9 incidem de
4) Permeabilidade do solo
modos específicos, nos quatro tipos
5) Áreas aqüíferas
de conforto bioclimático;
6) Vegetação arbustiva e arbórea
7) Rugosidade  atributos 10, 11 e 12 incidem
8) Porosidade apenas no conforto acústico;
9) Materiais constituintes das
superfícies expostas às trocas  atributo 3 incide no conforto
térmicas higrotérmico, mas parcialmente e de
10) Distância das fontes de ruído modo específico, nos demais tipos
11) Obstáculos à propagação do som de conforto bioclimático;
12) Superfícies paralelas horizontais e 
verticais  atributos 4, 5, 6, 8 e 13 incidem ora
13) Usos do solo conforme sua em um tipo, ora em outros tipos de
possibilidade de geração de conforto bioclimático.
incômodos bioclimáticos
Essas propriedades se expressam no
quadro seguinte . 6
Sub-dimensão / Cat. Morf. Higrotérmica Acústica Luminosa Qual. do Ar
1. conf. relevo solo

2. densidade ocup.

3. orientação solar e eólia

4. permeabilidade do solo

5. áreas aqüíferas

6. vegetação

7. rugosidade

8. porosidade

9. materiais const.superfícies

10. dist. fontes de ruídos

11. obstáculos prop. do som

12. sup. paralelas horiz. e vert.

13. usos do solo cf.geração incômodos


L.Andrade, M.E. Kohlsdorf, M. Villas Boas, P.M. Oliveira, M. Romero 7
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA
Categorias morfológicas / 1) configuração do relevo do solo

Relevo do solo como barreira aos ventos marítimos refrescantes

=
ilhas de calor nas regiões atrás dos morros.

Rio de Janeiro (s/ref.)

Refere-se à forma do relevo


do solo como condicionante à
insolação, passagem dos
ventos e das precipitações
pluviométricas. Classifica-se o
relevo como côncavo,
convexo , plano, ondulado etc.

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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA : subdimensão higrotérmica


Categorias morfológicas / 1) configuração do relevo do solo

Características climáticas
e necessidades de controle
de ventos, insolação e
umidade relativa do ar
mediante a configuração
SÍTIO PROTEGIDO do relevo do solo
Fonte: LENGEN (2002)
(entendida como
condicionante da
implantação de edifícios,
da organização de seus
conjuntos e da
composição do tecido
urbano).

SÍTIO DEVASSADO
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA : subdimensão acústica


Categorias morfológicas / 1) configuração do relevo do solo

Configuração do relevo do solo como


modificador da intensidade e direção
dos ventos (estes últimos, entendidos
como condicionantes da difusão e
propagação das ondas sonoras e da
percepção de ruídos).
Fonte: Romero (2001)

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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA : subdimensão luminosa


Categorias morfológicas / 1) configuração do relevo do solo
V.Medeiros Modelagem em 3D do relevo
do solo de trecho do Distrito
Federal (Valério Augusto
Medeiros, s/d).
Brasília situa-se em uma
encosta suave do domo para
leste, nela incidindo
largamente o sol nascente.

A insolação é forte nessa


região, devido a fatores
geográficos (como latitude,
longitude e altitude).
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Necessário : controle da
luminosidade excessiva nos
lugares, mediante
características morfológicas .
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA : subdimensão da qualidade do ar


Categorias morfológicas / 1) configuração do relevo do solo

Cidade de Goiás (N.Goulart Reis)

CONCENTRAÇÃO DE POLUENTES

SÍTIO CONVEXO

SÍTIO CÔNCAVO
Fonte: ROMERO (2001)
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA
Categorias morfológicas / 2) densidade de ocupação
É a relação entre massa G. Kohlsdorf

edificada e a área total da


situação considerada e sua
incidência na passagem e
Baixa (Brasília) e
mudança de direção e
alta (São Paulo)
intensidade dos ventos, do sol e densidade de
de precipitações . No interior de ocupação do solo.
lotes, se relaciona à taxa de
ocupação e coeficiente de
aproveitamento do terreno e
aos afastamentos / recuos entre
S / ref.
edifícios e limites do lote. Em
interiores, decorre da
quantidade de paredes em
relação aos vãos, mas também
depende da quantidade e
tamanho do mobiliário.
Classifica-se como muito

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densa, densa ou pouco densa.
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão higrotérmica


Categorias morfológicas / 2) densidade de ocupação

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Quanto maior a
densidade de
ocupação, menor a
possibilidade de
circulação de ventos
e de resfriamento –
tanto do conjunto
urbanizado, quanto
dos interiores de
UNIEURO – Arquitetura e Urbanismo – P6 / Vila Planalto / 2-2008 (Nelma Pantoja, Marcio Carpina, Carlos Elmiro)
lotes e de edifícios.
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão acústica


Categorias morfológicas / 2) densidade de ocupação

Baixa densidade de ocupação (Brasília) e


alta densidade de ocupação (Rabat):
ventilação excessiva transporta os ruídos
em longas distâncias (Brasília)
e o concentra nos lugares quando há
pouca ventilação (Rabat).

(TOPOCART)

(EURIMAGE)
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão luminosa


Categorias morfológicas / 2) densidade de ocupação

Toledo (D. Zamboni)

Alta densidade de ocupação em


Toledo (menor luminosidade nas
áreas livres públicas)
e baixa densidade em Brasília (maior
luminosidade nas áreas livres
públicas).

Brasília (Alfainter)

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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão da qualidade do ar


Categorias morfológicas / 2) densidade de ocupação

Quanto maior a
densidade de
ocupação, menor a
possibilidade de
circulação de
ventos, os quais:

 levam partículas
poluentes para fora
do conjunto
urbanizado e evitam
sua presença nos
interiores de lotes e
de edifícios;

 carregam
partículas poluentes
de fontes externas
para o interior de
áreas urbanas, lotes
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UNIEURO – Arquitetura e Urbanismo – P6 / Vila Planalto / 2-2008 (Nelma Pantoja, Marcio Carpina, Carlos Elmiro)
e edifícios.
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA
Categorias morfológicas / 3) orientação solar e eólica
Indica a orientação ao percurso SOL
aparente do sol e aos ventos
dominantes:

 do edifício e de sua disposição


interna;
 da malha viária;
 dos volumes edilícios;
 de árvores, arbustos e, V. Medeiros

especialmente, de seus VENTOS


grupamentos;
 de outros elementos
volumétricos de médio e grande
porte (viadutos, quiosques etc.). L
(Predominante)
Tais orientações implicam
incidência de ventos, sol e
precipitações em edificações,

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interiores edilícios e áreas
urbanas.
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão higrotérmica


Categorias morfológicas / 3) orientação solar e eólica

s/ref.

Média diária dos níveis de insolação do entorno


do Palácio do Itamaraty (22 /12/ 16h), software
ECOTECT V5.2, simulação: Darja Kos Braga .

V.Medeiros

Orientação de aberturas e uso de


varandas em Villa na Itália (A.
Palladio) .

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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão acústica


Categorias morfológicas / 3) orientação solar e eólica

Direção do vento & som

Fonte: MASCARÓ (1991)

UnB – Laboratório de Sustentabilidade


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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão luminosa


Categorias morfológicas / 3) orientação solar
s/ref.
s/ref. s/ref. Orientação de aberturas em
edificações no México (Luís
Barragán) .

Trajeto aparente do sol em


trecho do campus da UnB
(CEPLAN)

Clarabóia
iluminando
circulação e
quartos na
casa Battlò (A.
Gaudi),
Barcelona.

M. Kohlsdorf FAU – UnB – PU 2 / / 2-2005 - CUSW (Ana Cristina, Jaqueline, Maria Tereza)
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão da qualidade do ar


Categorias morfológicas / 3) orientação eólica

Os ventos:

 levam partículas poluentes


para fora do conjunto
urbanizado e evitam sua
presença nos interiores de lotes
e de edifícios;

 carregam partículas poluentes


de fontes externas para o
interior de áreas urbanas, lotes
e edifícios;

 se úmidos, absorvem
partículas poluentes as quais,
densificadas por efeito da
umidade, se tornam mais
pesadas e tendem a descer
para o solo.
FAU – UnB – PU 2 / Área junto à EPIA / 2-2005 (Alice, Andiara, Irina)
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA
Categorias morfológicas / 4) permeabilidade do solo

Observa as possibilidades de
infiltração de águas no solo
em áreas abertas públicas e
privadas (interior de lotes) e a
incidência da permeabilidade
nos fatores climáticos. Em
qualquer situação observada,
importa:

 o percentual de área
permeável às águas;

 o tipo de pavimentação das


áreas abertas (opaco ou
poroso; contínuo ou
descontínuo; em capa ou Village Homes, Ca. / USA (L. Andrade)

como peças articuladas com


junta molhada).
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão higrotérmica


Categorias morfológicas / 4) permeabilidade do solo

Em áreas livres públicas ou no interior de


lotes, pavimentação em blocos articulados
(pedras, peças de cimento etc.) aumenta a
permeabilidade do solo se as peças não
forem ligadas por rejuntes (juntas secas).

V.Medeiros

Vegetação arbórea e de forração


possibilitam níveis distintos de
permeabilidade do solo devido,

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principalmente, a seus tipos de raízes
(mais e menos profundas).
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão da qualidade do ar


Categorias morfológicas / 4) permeabilidade do solo

A permeabilidade do solo aumenta


relativamente, mesmo com revestimento
gramínio – mas se beneficia por plantio de
arbóreas com raízes profundas.

Village Homes, Ca. / USA (L. Andrade)

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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA
Categorias morfológicas / 5) áreas aqüíferas
Refere-se aos corpos d‟água de
 quantidade;
superfície e presentes na área
 tamanho;
observada e em suas proximidades –
 forma;
seja esta área um edifício contido em Evangelos Christakou
 localização.
um lote ou como projeção; uma
fração urbana, uma cidade inteira ou
uma área metropolitana. Os corpos
d‟água podem ser importantes
modificadores dos fatores climáticos
e se deve observá-los como:
Evangelos Christakou
Espelho d‟água
integrado a
edifício e à área
livre em seu
entorno imediato
no campus da
UnB (Filgueiras
Lima / Lelé)

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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão higrotérmica


Categorias morfológicas / 5) áreas aqüíferas

Luís Barragán (s/ref.)


Projeto urbanístico para a Vila
Varjão, Brasília, visando resgate
de aqüíferos em canalização a
céu descoberto

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Emprego de espelho
d‟água em habitação no
México (clima seco)
possibilita aumento de
evaporação e da umidade
relativa do ar, com
resfriamento de brisas ao
passarem sobre sua
superfície.

FAU – UnB – PU 2 / / 1-2007 (Gobelly, Marie, Tauana)


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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão acústica


Categorias morfológicas / 5) áreas aqüíferas

Presença de corpos d‟água em parque (San Francisco,


Ca / USA) e em projeto urbanístico: controle pequeno
dos níveis de ruído.

San Francisco, Ca. (D.Zamboni) Projeto urbanístico / M. Trieb / Stadtbauatelier

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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão da qualidade do ar


Categorias morfológicas / 5) áreas aqüíferas

Áreas propícias à retenção de


partículas em suspensão Brasília (Google Earth)

Áreas pouco propícias à


retenção de partículas em
suspensão

Áreas de difícil retenção de


partículas em suspensão

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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA
Categorias morfológicas / 6) vegetação arbustiva e arbórea
A vegetação arbustiva e s/ref.

arbórea incide nos fatores


climáticos e se a observa, em
edifícios contidos em lotes,
projeções ou quaisquer áreas
urbanas, conforme:

 seu percentual na superfície


total da situação
considerada;
 sua densidade como massa
vegetal (muito, médio ou
pouco densa);
 sua disposição na área
30
(isolada, dispersa ou
concentrada);
 seus tipos mórficos (forma e
tamanho da copa e do fuste,
relação geométrica entre
copa e fuste).
Fonte: GANDEMER & GUYOT apud MASCARÓ et al. (2002)
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão higrotérmica


Categorias morfológicas / 6) vegetação arbustiva e arbórea

Fonte: MASCARÓ apud MORAIS (2005)

VEGETAÇÃO ESPARSA : AMENIZA PASSAGEM DO VEGETAÇÃO DENSA : BLOQUEIA PASSAGEM DO VENTO


VENTO

Village
Homes, Ca /
USA
(L. Andrade)

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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão luminosa


Categorias morfológicas / 6) vegetação arbustiva e arbórea

Greenwall
(s/ref.)
Village Homes, Ca / USA s/ref.

(L. Andrade)

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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão da qualidade do ar


Categorias morfológicas / 6) vegetação arbustiva e arbórea

Village Homes, Ca / USA (L. Andrade)

Fonte: MASCARÓ et al. (2002)

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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA
Categorias morfológicas / 7) rugosidade

Refere-se a saliências M.Trieb (Stadtbauatelier)

e reentrâncias
volumétricas tanto em
interiores de lotes,
quanto em quaisquer
áreas urbanas, e
naquelas importa a
relação entre alturas e
seus espaçamentos
porque estas formam
“rugas” as quais Fonte: MASCARÓ (1991)
incidem nos fatores
climáticos conforme
seu espaçamento e
que sejam mais ou
menos profundas.
Classifica-se a V.Medeiros

rugosidade como alta, Movimento turbilhonar = movimento do ar ascendente ou descendente, rotacional ou não

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rotacional, a partir de obstáculos ao vento.
média ou baixa.
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão higrotérmica


Categorias morfológicas / 7) rugosidade

Ventos modificados em intensidade e


direção mediante rugosidade no Setor
Comercial Norte de Brasília
(Fonte: FAU-UnB / Laboratório de
Sustentabilidade)

V.Medeiros

V.Medeiros

V.Medeiros
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão acústica


Categorias morfológicas / 7) rugosidade

Impacto de ruído em trecho do campus da UnB

Zona de condução do ruído pelo vento

Fonte: ROMERO (2001)

Fonte emissora de ruído

(a partir de CEPLAN-UnB)
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão luminosa


Categorias morfológicas / 7) rugosidade

Estudos de iluminação Análise de rugosidade no


natural para interiores desempenho luminoso da
edilícios (Village configuração de setores centrais de
Homes, Ca / USA) Brasília (FAU – UnB – PU 2 / 2-2005 -
L. Andrade Ana Cristina, Jaqueline, Maria Tereza)

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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão da qualidade do ar


Categorias morfológicas / 7) rugosidade

Forte rugosidade em Hong Kong e fraca rugosidade em Toledo

Hong Kong, China (a partir de V. Medeiros)

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MARIA ELAINE KOHLSDORF – SÉRIE APOIO IMAC : INTRODUÇÃO AO DESEMPENHO DIMENSIONAL DOS LUGARES

DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA
Categorias morfológicas / 8) porosidade
Em interiores de lotes ou em
áreas livres públicas, a
porosidade se refere à
relação entre espaços
abertos e fechados sendo Maior porosidade = Melhor ventilação
esta, incidente em fatores Melhoria das condições de trocas térmicas, renovação dos ar, possibilidade
de ventilação cruzada
climáticos como insolação,
mas especialmente,
ventilação e precipitações.
Permeabilidade ao sol,
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Fonte: ROMERO (2000), MORAIS (2005)
ventos e chuvas pode ser
alta, média ou baixa e se
realiza mediante: Aberturas X vedações na casa Battlò (A. Gaudi), Barcelona (M. Kohlsdorf)

 aberturas versus vedações


edilícias;
 taxas de ocupação de
lotes;
 áreas abertas versus
fechadas).
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão higrotérmica


Categorias morfológicas / 8) porosidade

Pilotis em superquadra na Asa Sul do Plano Piloto de


Brasília: aumento da porosidade na área contígua ao
edifício e, possivelmente, em regiões mais distantes.
UNIEURO – Arquitetura e Urbanismo – P6 / 2-2008 (a partir de Nelma Pantoja, Marcio Carpina, Carlos Elmiro)

Brasília – Asa Sul (M.E.Kohlsdorf)

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Áreas com diferentes intensidades
de porosidade (devidas a tipos de
malha, macroparcelamento e
taxas de ocupação dos lotes) na
Vila Planalto / Brasília =
possibilidades distintas de
Áreas com média (vias) e
baixa porosidade
ventilação e de conseqüente
(quarteirões)
desempenho higrotérmico da
configuração espacial.
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão acústica


Categorias morfológicas / 8) porosidade

Simulação de níveis de ruído nas proximidades de


vias expressas, devido a forte permeabilidade na
região (http://www.navcon.com/SPLANRailNoise.htm)

V. Medeiros

V. Medeiros

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Muros para diminuição de


porosidade em regiões
adjacentes a vias expressas
visando queda dos níveis de
ruído naquelas.
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão luminosa


Categorias morfológicas / 8) porosidade

Diferentes porosidades à luz solar s/ref

mediante janelas: muito forte em


Berlin (pouca luminosidade
atmosférica, projetos de A. Rossi)
e média no campus da UnB, Brasília
(forte luminosidade, projeto de C.
Queiroz).
s/ref

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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão da qualidade do ar


Categorias morfológicas / 8) porosidade

Diferentes porosidades à passagem de


poluentes aéreos mediante sistema de
caminhos : média em trecho de Paris (maior
transporte de partículas poluentes pelo
vento, projetos de Haussman)
e muito fraca em Lucca (menor transporte de
partículas poluentes pelo vento).

Paris / L‟Etoile (Eurimage)

43

Lucca (Eurimage)
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA
Categorias morfológicas / 9) materiais constituintes das superfícies expostas

V. Medeiros
As superfícies externas de
edifícios e dos diversos tipos de
áreas urbanas se expõem
diretamente aos fatores
climáticos. Características como
cor, textura, porosidade etc. de
seus materiais podem modificar
fatores climáticos e, assim,
Vena Venturihouse, R. Venturi (Encarta)
atingir o conforto bioclimático
dos freqüentadores de tais
lugares. Deve-se observar esses
atributos conforme eles incidam
em propriedades dos materiais
relacionadas aos confortos:

 higrotérmico,
 acústico,
 luminoso e
 de qualidade do ar.
44
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão higrotérmica


Categorias morfológicas / 9) materiais constituintes das superfícies expostas às
trocas térmicas

Cidade sul coreana (M.Trieb / Stadtbauatelier)


Duas cidades em climas semelhantes e
desempenhos higrotérmicos diferentes, devido aos
materiais de revestimento de pisos das áreas livres e
das fachadas edilícias.
Macau (V. Medeiros)

45
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão acústica


Categorias morfológicas / 9) materiais constituintes das superfícies expostas à
recepção de ruídos

Exemplo de emprego
de materiais de
revestimento de
fachadas edilícias
inadequados ao
conforto acústico nas
áreas livres públicas:
materiais não
absorventes de
ondas sonoras
podem aumentar a
intensidade dos
ruídos.

Brasília – Setor Comercial Norte (a partir de G.Kohlsdorf)


46
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão luminosa


Categorias morfológicas / 9) materiais constituintes das superfícies expostas à
recepção da luz solar

Exemplo de uso de
materiais de
revestimento de
fachadas edilícias
adequados e
nocivos ao conforto
luminoso nas áreas
livres públicas:

47
materiais com
baixa e alta
reflitância
diminuem ou
aumentam a
Brasília – Setor Comercial Sul (a partir de G.Kohlsdorf)
luminosidade.
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão da qualidade do ar


Categorias morfológicas / 9) materiais constituintes das superfícies expostas a
agentes poluentes

Em Boston: exemplo
de emprego de
materiais de
revestimento expostos
à ação de agentes
poluentes
atmosféricos:

48
aqueles mais porosos
e viscosos (p. ex.,
vegatação) absorvem
melhor partículas
poluentes aéreas do
que outros, pouco
rugosos ou lisos.
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA
Categorias morfológicas / 10) distância entre fontes geradoras e receptoras de
ruídos

Em edifícios, seus interiores e quaisquer tipos de


áreas urbanas, essa categoria é específica à
subdimensão do conforto acústico.

Quanto menor for a distância entre fontes geradoras


e receptoras de ruídos, mais forte será a
intensidade do som percebido e, conseqüentemente,
maior será o desconforto acústico. E vice versa.

V.Medeiros

Intensidades de ruídos em Paris e New York (fonte: Fau-UnB /


Laboratório de Sustentabilidade, http://www.awe-
communications.com/Propagation/Urban/IRT/images/ex2_larg
e.jpg e http://www.llnl.gov/casc/audim/images/ts-release-
yellow.jpg)

V.Medeiros
49
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão acústica


Categorias morfológicas / 10) distância entre fontes geradoras e receptoras de
ruídos

Intensidades de ruídos no Setor


Comercial Norte de Brasília e
junto à via EPIA, em Brasília.

LT-I

LT-J
LT-F

LT-G

LT-B
LT-H
LT-E

LT-C
LT-A

LT-B

LT-C

LT-D
PROJ-A

PROJ-B

PROJ-D
PROJ-C

PROJ-E

LT-A
LT-A

LT-A
W3 Norte

LT-B

LT-C

LT-D

LT-E
LT-L

LT-F
LT-M
LT-K

LT-N

LT-O
LT-I

LT L
LT-J
LT-H

LT K
LT J
LT-E

LT-F
LT-C

LT-D
LT-A

LT I

LT H
LT-B

LT F

BL-A
LT G
LT E
AE-A

LTD
LT-2

LT A

LT B

LTC
LT A

LT B
LT-1

LT C

LT D

LT E

LT F
Eixo oeste

Ruido da vias principais que ladeiam o setor

Ruido da vias W3 e Eixos e Via Tansversal

Som áereo

50
Ruido de Fundo
FAU – UnB – PU 2 / Área junto à EPIA / 2-2005 (a partir de Alice, Andiara, Irina) V.Medeiros
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA
Categorias morfológicas / 11) obstáculos à propagação do som

Em edifícios, seus
interiores e quaisquer tipos
de áreas urbanas, essa
categoria é específica à
subdimensão do conforto
acústico.

Obstáculos à propagação
do som são corpos os
quais impedem a
passagem das ondas
sonoras: portanto, quanto
menos porosos forem
volumes e superfícies,
menor será a propagação
de ruídos.

51
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão acústica


Categorias morfológicas / 11) obstáculos à propagação do som

Diferentes desempenhos de edifícios como obstáculos à


passagem de ondas sonoras mediante quantidade e
tamanho de suas aberturas:
maior porosidade (no centro histórico de Salvador)
e menor propagação dos sons
(projetos de L. Barragán e F. Gehry).

L. Barragán, México (Acatlán)

F. Gehry, Bilbao (s/tref.)

Salvador, Bahia (F. Mazzoni)

52
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA
Categorias morfológicas / 12) superfícies paralelas horizontais e verticais

Em edifícios, seus interiores e


quaisquer tipos de áreas
urbanas, essa categoria é
específica à subdimensão do
conforto acústico.
Conhecido como „efeito vale‟,
ele se forma devido à presença

ALTURA
de planos paralelos horizontais
e verticais, os quais podem F. Gehry, Bilbao (s/tref.)

potencializar a reflexão sonora


de emissões por fontes de
ruídos situadas no „vale‟. O
aumento da intensidade sonora
depende das relações entre as
distâncias entre tais
superfícies, a altura das
mesmas e seu comprimento. LARGURA
Superfícies com pouca ou
nenhuma porosidade Brasília - SCSul (a partir de G.Kohlsdorf)

53
aumentam as possibilidades de
reflexão sonora.
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA: subdimensão acústica


Categorias morfológicas / 12) superfícies paralelas horizontais e verticais

Em frações urbanas, o „efeito vale‟


depende da forma de implantação VARIAÇÕES PARA POSSIBILIDADES
REALIZAÇÃO DE EFEITO VALE MEDIANTE
de edifícios e outros volumes e o
RELAÇÕES ENTRE EDIFÍCIOS.
exemplo de sua maior intensidade é
interior de túneis.

M. E. Kohlsdorf (a partir de V. Medeiros / http://asusmart.com/images/UC_figure1.jpg


54
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA
Categorias morfológicas / 13) usos do solo cf. geração de incômodos

Em edifícios, seus interiores Para cada tipo de expectativa bioclimática


e quaisquer tipos de áreas (higrotérmica, acústica, luminosa e por qualidade do
urbanas, os usos do solo ar) se deve observar as atividades conforme suas:
significam os tipos de  possibilidade de geração de incômodo;
atividades realizadas nesses  concentração e dispersão (alta, média ou baixa).
lugares.

Na dimensão bioclimática,

55
importam conseqüências de
tais práticas ao conforto
biológico, em termos de
temperatura e umidade,
sons, luminosidade e Ecovila Findhorn, Escócia (L. Andrade)

qualidade do ar. Logo, os


usos do solo devem ser
observados conforme a
L. Andrade
geração de tais auxílios ou
incômodos aos indivíduos –
e assim devem ser eles
classificados.
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA : subdimensão higrotérmica


Categorias morfológicas / 13) usos do solo conforme sua possibilidade de
geração de calor

FAU – UnB – Diplomação – Vila Planalto / 2002 (a partir de L. Bortolon) 56


MARIA ELAINE KOHLSDORF – SÉRIE APOIO IMAC : INTRODUÇÃO AO DESEMPENHO DIMENSIONAL DOS LUGARES

DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA : subdimensão acústica


Categorias morfológicas / 13) usos do solo conforme sua possibilidade de
geração de ruídos nocivos

UNIEURO – Arquitetura e Urbanismo – P6 / Vila Planalto / 2-2008 (Nelma Pantoja, Marcio Carpina, Carlos Elmiro) 57
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA : subdimensão luminosa


Categorias morfológicas / 13) usos do solo conforme sua possibilidade de
geração de luminosidade desagradável

Fraca
luminosidade

Média
luminosidade

Forte
luminosidade

57
58
M.E. Kohlsdorf, a partir de New Urbanism
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DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA : subdimensão da qualidade do ar


Categorias morfológicas / 13) usos do solo conforme sua possibilidade de
geração de poluentes aéreos

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Colagem (M.E. Kohlsdorf)

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