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Preâmbulo
- umbanda não tem pastor de rebanhos, conduz à auto-iniciação resgatando a criança divina
interna de cada um;
- umbanda não tem insígnia sacerdotal que exalta, sim vontade de servir o próximo que
iguala;
- umbanda é caridade e não mata pelo orixá, ela vivifica os seres na vibração de exu-
guardião;
- umbanda só tem um maioral, Jesus, o Mestre dos mestres, que se igualou aos excluídos
dos templos e religiões de outrora.
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A Missão da Umbanda Ramatís
muitos ouvidos - do cume para o sopé da montanha -, tentando dominar, impor rituais, liturgias ou
doutrinas, gerando a divisão separatista em vez do respeito às diferenças, que os unem.
Essa religião não terá codificação ortodoxa. Cada vez mais terá verdades consagradas,
amplamente praticadas à luz da razão e do bom-senso, verdadeiros códigos de amor
fundamentados em uma ética universalista, coletiva e convergente. Não existe uma única verdade,
e a diversidade umbandista por enquanto não consegue interiorizar nos corações iludidos, em toda
a plenitude de sua psicologia convergente, a unidade do amor que não separa, e sim une nas
diferenças.
A influência das práticas mágicas populares, tão arraigadas na relação com o "divino", é
atrito que imanta espíritos encarnados com o Astral, enredando-os em novelos de difícil solução,
diante do total descaso com as leis universais de causa e efeito. Trata-se do magismo
potencializado no aspecto negativo, em proveito próprio, contra o merecimento do próximo. Vale a
vontade de quem aluga a força mental do "grande" mago, a mão regiamente paga que segura a faca
afiada habilmente ceifadora da vida, imprimindo um corte fatídico no animal ofertado; é o
sacerdote quem derrama o sangue quente totalmente desrespeitoso diante do livre-arbítrio do irmão
ao lado, e aos verdadeiros orixás.
Em uma recorrência cósmica e temporal da terceira dimensão, muitos dos que vieram para
a Terra há milhares de anos, [1] ficando alojados nos planos densos da subcrosta umbralina, agora
novamente irão para outro orbe mais atrasado, pois as faixas vibratórias do planeta estão se
alterando irremediavelmente, e isso denota a força da natureza em transformação.
[1] Exilados de outros orbes, que, enquistados na rebeldia contra a Lei da Evolução,
tornaram-se líderes das trevas, ensaiando sempre a dominação do planeta.
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A Missão da Umbanda Ramatís
Ao mesmo tempo, do Alto, provindo do triângulo fluídico que sustenta a umbanda - formas
astrais de pretos velhos, caboclos e crianças -, condensam-se os sete raios cósmicos, ditos orixás,
aspectos do Incriado, espargindo suas vibrações divinas sobre todos os terreiros, manifestando-se
nos médiuns por intermédio dessas entidades estruturais e, ininterruptamente, abrigando no plano
oculto todas as formas utilizadas pelos espíritos para se manifestarem no meio denso. Os orixás
propiciam a manifestação do Incriado nos planos concretos das formas, interpenetrando e se
fazendo sentir por meio dos corpos sutis e chacras dos terrícolas, condição indispensável à
evolução da coletividade espiritual retida no Planeta Azul.
Que esta humilde obra, A Missão da Umbanda, despretensiosa, porque não inclui nada de
novo além dos conhecimentos anotados nas letras dos homens, pelo canal mediúnico, ao longo da
história terrena, sirva como mais um singelo roteiro de estudo, para que se compreenda a formação
da consciência umbandista.
Ramatís
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