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O que é espaço?

“O espaço é uma representação necessária, a priori, que serve de


fundamento a todas as intuições externas.” KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. 4. ed.
Petrópolis: Vozes, 2015. 38 p.

• Espaço é a extensão ideal, sem limites, que contém todas as extensões finitas
e todos os corpos ou objetos existentes ou possíveis. Houaiss, 2009
A geometria nos diz que três dimensões são suficientes para descrever a forma de qualquer
sólido. Como definição linguística, espaço tridimensional é aquele que pode ser definido
como tendo três dimensões (altura, largura e profundidade)...
• As localizações dos objetos em relação a um momento dado:
Próximo/Longe
• As localizações dos objetos em relação a um momento dado:
Primeiro/Segundo plano
• As localizações dos objetos em relação a um momento dado:
Fora
• As localizações dos objetos em relação a um momento dado:
Dentro
Contudo, o estudo das estruturas das figuras espaciais e suas inter-relações é determinado por
alguns conceitos básicos: Ponto, Reta, Linha e Plano

Amarelo, Vermelho e Azul, 1925 - Kandinsky


Ponto
• Ele é o primeiro
elemento importante
para a produção
artística. Todo artista
usa o ponto na
realização de suas
obras, assim como a
linha, a forma e a cor.
Utilização do Ponto
1 - Contornar: é pontilhar o contorno da figura.
Utilização do Ponto
2 - Delinear: é pontilhar o contorno e os detalhes da forma.
Utilização do Ponto
3 - Sombrear: é preencher o espaço interno, dando a noção de volume.
Daniel Caballero
Pontilhismo
• Foi uma escola de pintura escola de
pintura, desenvolvida nas duas
últimas décadas do século XIX, que
preconizava o uso dessa técnica,
com pontos de cores básicas
entremeados, para produzir as
cores secundárias no olho do
espectador; divisionismo,
neoimpressionismo;
• Seurat e Signac foram os maiores
expoentes do pontilhismo.

Rio San Trovaso, Veneza, 1903 - Henri-Edmond Cross


Georges-Pierre Seurat

Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte, 1884


Georges-Pierre Seurat

Banhistas em Asnière, 1884


Paul Signac

Casas em Porto - Saint-Tropez, 1892 – Paul Signac


Paul Signac

Um Domingo (Um Dimanche), 1890


Reta
• Composta por pontos, é
infinita nos dois lados e
determina a distância mais
curta entre dois pontos
determinados.
Reta
• A linha reta traçada de
maneira firme, contínua,
pode dar uma impressão de
rigidez e dureza.
• Uma concepção bidimensional produz dois grandes enriquecimentos.
Primeiro, oferece extensão de espaço e portanto as variedades de
tamanho e forma: coisas pequenas e coisas grandes, redondas e
angulares e as mais irregulares.

Nessa obra de Mondrian não se


identifica nada que faça parte da
realidade. O artista trabalha
apenas com elementos essenciais
da pintura: linhas e cores

A Composição , 1923 – Piet Mondrian


Alfredo Volpi foi um pintor ítalo-brasileiro considerado pela
crítica como um dos artistas mais importantes da segunda
geração do modernismo. Uma das características de suas
obras são as bandeirinhas e os casarios.

Volpi , 1987 – sem título, serigrafia


Metacrilato é o processo onde
uma imagem é embutida entre
duas placas de acrílico com um
termoplástico transparente.

A diferenciada refração e penetração da luz do


acrílico somada à sua resistência aos raios
UV, dão um resultado quase tridimensional às
fotografias: essas ganham profundidade, um
aspecto líquido, onde permite que as cores
fiquem mais vibrantes, além de serem
isoladas da umidade e dos agentes oxidantes,
dois conhecidos fatores de risco na
longevidade de obras de arte.

Arterial, 2016 - digicromia sobre metacrilato – Duda Rosa


Linha
• Linha é a trajetória definida pelo movimento de um ponto no espaço;
• Linha é um conjunto de pontos que se sucedem uns aos outros, numa
sequência infinita.
Linhas
• As linhas nascem do poder de
abstração da mente humana, uma
vez que não há linhas corpóreas
no espaço natural. Elas só se
tornam fato físico quando são
representadas pela mão humana.
Independente de onde seja
utilizada, a linha é o instrumento
fundamental da pré-visualização,
ou seja, ela é o meio de
apresentar em forma palpável,
concreta, aquilo que só existe na
imaginação. Nas artes visuais, a
linha é o elemento essencial do
desenho, seja ele feito a mão livre
ou por intermédio de
instrumentos.
Linha
• Linha é o elemento visual que mostra direcionamentos, delimita e
insinua formas, cria texturas, carrega em si a ideia de movimento.
Linhas
• É o desdobramento do ponto em
qualquer direção.
A linha tem apenas uma
dimensão: o comprimento.
• Mas se trabalharmos com ela,
cruzando-a, envolvendo–a,
amarrando-a em si mesma, ela
pode criar a ilusão de espaço,
representar volumes, dar
impressão de profundidade, de
distância, etc..
Linhas
• Segundo ARNHEIM (1994) as linhas apresentam-se basicamente de 3
modos diferentes nas artes visuais:
Linhas objeto - visualizadas como objetos visuais independentes. A própria linha é uma imagem.

Linhas de contorno - obtidas quando envolvem uma área qualquer criando um objeto visual.

•Linhas hachuradas – são formadas por grupo composto de linhas muito próximas criando um padrão global
simples, os quais se combinam para formar uma superfície coerente. Hachurar é usar um grupo de linhas para
sombrear ou insinuar texturas. Quanto mais próximas as linhas, mais densa a hachura e mais escuras as sombras.
Quanto mais distantes as linhas, menos densa a hachura e menos escuras as sombras. As linhas da hachura
podem ter comprimentos e formas diferentes.
Linhas hachuradas na escultura

• Naum Gabo • Antoine Pevsner


• As linhas simples podem ser retas ou curvas.
Curvas

The Flowering Apple Tree, 1912 – Piet Mondrian Nascimento da Vênus, 1483 - Botticelli
Curvas

Opera House, Sidney Burj Al Arab, Dubai


Planos

PLANO – Conceitualmente, a trajetória de uma linha em movimento se torna um plano.


Como elemento visual, possui comprimento e largura, tem posição e direção, é limitado por
linhas e define os limites extremos de um volume. Em uma superfície bidimensional, todas
as formas planas que não são comumente reconhecidas como pontos ou linhas, são formas
enquanto plano.
As formas planas possuem uma variedade de formatos que podem ser classificados como:
Planos
1 - Planos Geométricos – Constituídos matematicamente.
2 - Planos Orgânicos – Limitados por curvas livres, sugerindo fluidez e crescimento.
3 - Planos Retilíneos – Limitados por linhas retas que não se relacionam umas com as outras matematicamente.
4 - Planos Irregulares – Limitados por linhas retas e curvas que também não se relacionam umas às outras matematicamente.
5 - Planos Caligráficos – Criados sem auxílio de instrumentos, composto por linhas orgânicas.
6 -Planos Acidentais – Determinado pelo efeito de processos especiais ou obtidos ocasionalmente.
Perspectiva

É a técnica de
representação
tridimensional
que possibilita a
ilusão de
espessura e
profundidade
das figuras.
Perspectiva
Uma das principais características da pintura do Renascimento foi a introdução da perspectiva (ou perspectiva
isométrica). O princípio da perspectiva acrescentou a noção de profundidade às telas, o que proporcionou uma
melhor disposição dos objetos representados, fossem eles pessoas, paisagens ou construções, como igrejas e
demais edifícios. Essa técnica chegou à perfeição com o trabalho de pintores como Rafael e Leonardo Da Vinci.
Entretanto, o principal precursor da técnica da perspectiva foi Piero della Francesca em 1435.

Procissão da Rainha de Sabá, 1452 – Piero dela Francesca


Perspectiva

Escola de Atenas, 1509-1510 - Rafael


Perspectiva

Última Ceia, 1497 – Leonardo da Vinci


Perspectiva

Última Ceia, 1497 – Leonardo da Vinci


Perspectiva

Depende do ponto de vista do observador.


Perspectiva
Perspectiva
Perspectiva
Perspectiva
Perspectiva
Perspectiva

Convergência para 1 ou mais pontos de fuga.

Perspectiva com 1 ponto de fuga Perspectiva com 2 pontos de fuga Perspectiva com 3 pontos de fuga
Fotografias com Ponto de Fuga
Quando todas as linhas da fotografia guiam o olhar para um só ponto, ele é chamado de ponto de
fuga (PF), causando uma sensação harmoniosa.
Tempo
Quando se faz necessário considerar também as mudanças de forma e
localização, deve-se acrescentar a dimensão do tempo às três
dimensões do espaço.
Tempo
Rivalidade de Contorno
• É o que acontece quando duas superfícies
competidoras igualmente qualificadas reclamam
o contorno.
• O fenômeno da ambiguidade do contorno
comum, chama a atenção para a
consequente rivalidade de contorno, pela
qual cada uma das figuras da composição
luta pela supremacia, gerando uma
tensão que faz o olhar oscilar entre duas
leituras opostas que mutuamente se
excluem, impedindo-o de se decidir por
uma ou pela outra: a situação compositiva
adquire, assim, reversibilidade.
Rivalidade de Contorno
• O vaso de Rubin é parte
de um conjunto de ilusões
de óptica desenvolvido
pelo psicólogo
dinamarquês Edgar Rubin,
apesar da ilusão já estar
presente em impressões
do século XVIII.
Ilusão de ótica

Cavalar Cara, Octavio Ocampo


Estereograma
• Um estereograma é
uma técnica de ilusão
de óptica, onde a
partir de duas
imagens
bidimensionais
complementares, é
possível visualizar
uma imagem
tridimensional.
Basicamente deve-se
ver cada uma das
duas imagens
bidimensionais com
um dos olhos,
gerando-se a ilusão
da
tridimensionalidade
Estereograma
Figura e Fundo

A figura se distingue do fundo pela atenção que desperta no observador. A figura é o que tem
significado enquanto o fundo é o pouco significativo.

A segregação figura-fundo é fácil de entender. Afinal, uma figura só existe inscrita em um fundo. Ou é
possível ver um triângulo amarelo no fundo de mesma cor? Em certas figuras, é possível intercambiar a
visão da figura e do fundo.

O fator básico para a percepção das formas é a estimulação não-homogênea. Para a formação de
unidades, é necessário haver descontinuidade - por exemplo, percebemos um ponto negro por
diferença de estimulação sobre um fundo branco. Ou seja, não vemos partes isoladas, mas relações em
um todo; percebemos uma parte na dependência de outra. Nem as formas, nem as cores, nem o brilho
ou o contraste são atributos absolutos, mas relativos. Os estímulos que percebemos de uma mesma
forma sofrem algumas alterações quando mudamos o seu contexto.

Por unificação, nos inclinamos a ver como figura a forma mais fortemente estruturada, e como fundo o
que for mais tênue ou difuso. Por segregação, vemos a unidade menor como figura e a maior como
fundo.
Figura e Fundo

Mulher com Chapéu, 1905


Henri Matisse,
Figura e Fundo
Níveis de Profundidade

• Para além das características de tamanho, a espacialidade de figura e fundo só se aplicam


absolutamente quando existem dois níveis apenas: primeiro plano para a figura, segundo plano para
o fundo.

• Essa forma de organizar o espaço plástico em pinturas ocorre na criação de planos de objetos para
que assim conformem a ilusão da perspectiva e da profundidade; criando, conseqüentemente,
campos de mais importância e campos de menos importância, ou seja, uma hierarquização do
espaço plástico.

• Isso pode ser realizado através de planos que vão se tornando cada vez menos detalhados e
enevoados, em contraposição a outros mais detalhados, onde a característica de tratamento
pictórico se evidencia; deixando o objeto principal como foco primeiro da visão do observador.

• Um exemplo para esta forma de hierarquização seria a pintura A Virgem e o Menino com Santa Ana
de Leonardo Da Vinci.
Níveis de Profundidade

Nesta pintura, há quatro figuras centrais (duas mulheres,


uma criança e um animal) sobre um fundo de paisagem. Na
construção dessa pintura, Da Vinci tirou a saturação da cor e
esmaeceu a coloração do fundo, acrescentando tons
azulados nos planos mais distantes, para dar a ilusão de
distanciamento e profundidade do primeiro plano até a linha
do horizonte, a dita perspectiva aérea. Tal uso específico das
cores aliado a espacialidade de figura e fundo hierarquizam
as formas presentes na tela, demonstrando como as figuras
centrais – o foco narrativo – são mais importantes do que as
montanhas e arvores ao fundo.

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