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60H
1 VF e 2 VC:
OBS:
O STJ, através do informativo 625, e Nucci entendem que a qualificadora
do feminicídio tem natureza objetiva. Para abalizada doutrina pátria, trata-
se de natureza subjetiva;
A ausência de motivos não para a prática de homicídio não configura motivo
fútil (entendimento do STJ). Damásio de Jesus discorda: homicídio sem
motivo seria muito mais grave que por motivo fútil (“se pune com maior
severidade o motivo pequeno, imagina sem motivo algum”);
1) O filho adotivo está abrangido na proteção conferida por este inciso VII? Se um filho
adotivo do policial é morto como retaliação por sua atuação funcional haverá
homicídio qualificado com base no art. 121, § 2º, VII, do CP?
Obs.:
Latrocínio
OBS:
OBSERVAÇÕES GERAIS
Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:
Pena — reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos,
se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.
Art. 123. Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto
ou logo após:
Pena — detenção, de dois a seis anos.
ABORTO
Autoaborto / consentimento para que outro lhe provoque (Art. 124 – CP)
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: (Vide
ADPF 54)
Pena - detenção, de um a três anos.
Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:
Pena - reclusão, de três a dez anos.
Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante: (Vide ADPF 54)
Pena - reclusão, de um a quatro anos.
o Enquanto crime contra a vida, é de competência do tribunal do júri;
o Art 124 e 126 – em razão da pena mínima não ser superior a 1 ano, cabe o sursis
processual (MP solicita que o processo seja suspenso condicionalmente);
o Será que todo aborto é perigoso?
o Temos que considerar o aborto involuntário.
o Não se pode confundir o aborto com o homicídio e nem com o infanticídio;
o Anibal Bruno:
o O Aborto é uma exceção a Teoria Monista do Concurso de Pessoas;
o Classificação doutrinária – crime material, instantâneo de efeito permanente,
plurissubjetivo, plurissubsistente, crime não transeunte, de forma livre (pode ser
praticado de diversas maneiras). Em se tratando do 124 (1ª parte – auto aborto), o crime
será de mão própria (não admite a coautoria, mas admite a participação);
o Nidação – 14 dias;
o Gravidez equitópica (gravidez tubária) – não se considera esse procedimento médico
como um aborto;
o Até que momento se fala em aborto – até o início do parto; Parto normal – contração e
expulsão do feto; Parto Cesariana – secção das paredes intestinais;
o Pode-se ter uma situação de aborto em que o feto está fora do ventre (casos de
manobra intrauterina mas a morte ocorre fora do útero);
o Modalidade culposa – não está previsto no CP. Ou seja, o aborto culposo é um
indiferente penal. No entanto, ele pode ser um qualificador de uma conduta anterior
(lesão);
o Sujeito ativo – 124 – é a gestante; 125, 126 – qualquer pessoa;
o Bem jurídico – a vida;
o Material tutelado – o embrião ou o feto;
o Diferença entre o óvulo fecundado, o embrião e o feto – as fases da gestação;
o Elemento subjetivo – só é admitido o dolo (pode ser tanto o dolo direto como o dolo
eventual);
o Consumação e tentativa – a morte do feto (consumação); é possível a tentativa (por ser
um crime plurisbssistente);
o Trata-se de um crime comissivo.
Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um
terço, se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a
gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer
dessas causas, lhe sobrevém a morte.
o Tratam-se de formas qualificadas. Tecnicamente, é uma causa de aumento de pena e
não uma forma qualificada. Só se aplicam na hipótese do Art. 125 e Art. 126. Se aplica
tanto no caso dos abortos consumados e tentativas de aborto;
Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: (Vide ADPF 54)
Aborto necessário
I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
Aborto no caso de gravidez resultante de estupro
II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da
gestante ou, quando incapaz, de
seu representante legal.
o (Prova) quais são os abortos autorizados pela legislação brasileira? O de estupro, o de
perigo de vida.
o A lei permite o aborto da criança com microcefalia? Em regra, não.
o O aborto necessário e o aborto humanitário são causas de extinção da ilicitude.
o Como crime material, deve haver a prova da vida;
o De forma livre: podem ser utilizados meios químicos, mecânicos e psíquicos;
o Inexigibilidade de conduta diversa (pesquisar);
o Gestante que perde o filho em acidente de trânsito provocado por ela mesmo? (Obs.:
Não existe essa classificação de lesão corporal gravíssima, média e leve no caso de
modalidade culposa).
o Pesquisar – desígnios autônomos;
o Mulher gestante tenta o suicídio, não consegue e acaba abortando? Ela responde pelo
aborto (dolo eventual). Se ela tenta se matar e não consegue, mesmo assim ela
responde pela tentativa de aborto (porque se ela tivesse consumado o suicídio também
teria matado a criança).
o Se ele sabe que ela está grávida de gêmeos (concurso formal impróprio ou imperfeito).
Se ele acha que ela está grávida somente de um e acaba abortando os dois?
o Aborto econômico – aborta por não ter condições de criar.
o Art. 234, CP -