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I - ARQUIVAMENTO: fato inexistente, atipicidade do fato, autoria não é do adolescente, pessoa tem
mais de 21 anos no momento da oitiva informal etc.;
Obs: Toda ação socioeducativa é pública incondicionada, e o MP é o seu titular exclusivo, não havendo
que se falar em “ação socioeducativa privada” ainda que em caráter “subsidiário” (ou seja, não se
aplicam as disposições do art.29 do CPP e art.5º, inciso LIX, da CF).
• Não! O ECA não fixou prazo, embora deva ocorrer da forma mais célere possível, havendo
inclusive a previsão de sua dedução oral, em sessão diária instalada pela autoridade judiciária
(art.182, §1º, 2º do ECA).
• Não. Tendo em vista a celeridade do procedimento (art.182, §2º do ECA). A prova pré-constituída
de autoria e materialidade da infração somente será necessária ao término do processo, para
que possa ser imposta alguma medida socioeducativa ao adolescente (conforme art.114 do
ECA). Em caso de dúvida, é preferível a devolução dos autos à D.P. de origem para realização de
diligências complementares.
• Recebimento da representação pelo o juiz – Ato que inicia o processo, decidindo o juiz, desde
logo, sobre a decretação ou manutenção da internação, bem como designará audiência de
apresentação do adolescente ordenando a notificação (citação) do adolescente E seus pais ou
responsável, para que compareçam ao ato acompanhados de advogado, dando-lhe ciência da
imputação de ato infracional efetuada (art.184, caput e §1º, e art.111, inciso I, do ECA).
• Não. Se os pais ou responsável não forem localizados, o Juiz designa curador especial ao
adolescente (art.184, §2º, do ECA). Se não é localizado o adolescente, expede-se mandado de
busca e apreensão e susta-se o processo até sua localização (art.184, §3º do ECA).
Remissão judicial?
a) não poderá o adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional ser algemado ou transportado
em compartimento fechado de veículo policial.
• R: ERRADA. O ECA não aborda a questão das algemas, mas veda a condução ou transporte em
compartimento fechado de veículo policial (Art. 178). O uso das algemas deve seguir a Súmula 11
do STF.
b) deverá a autoridade judiciária transferir a criança disponível à adoção para serviço de acolhimento
institucional sediado na comarca de residência dos pretendentes habilitados conforme indicação do
cadastro nacional.
• R: ERRADA. O ECA não estabelece que a criança deve realizar o estágio de convivência na
comarca de residência dos pretendentes. Realizar o estágio de convivência no domicílio dos
c) deverão as entidades que mantenham programa de acolhimento comunicar ao Conselho Tutelar, até
o segundo dia útil imediato, o acolhimento de criança ou adolescente realizado em caráter excepcional
sem prévia determinação da autoridade competente.
• R: ERRADA. A comunicação deve ser feita ao Juiz da infância e juventude, em até 24 (vinte e
quatro) horas, sob pena de responsabilidade (art. 93 ECA).
d) não poderá ser ultrapassado o prazo máximo de cinco dias para remover, para entidade adequada,
adolescente internado provisoriamente que se encontre recolhido em seção isolada dos adultos dentro
de repartição policial.
• R: CORRETA. Art. 185, §2º, do ECA. Lembrar que a regra é que a internação não poderá ser
cumprida em estabelecimento prisional.
• R: ERRADA. Há dois erros. 1) Criança não pode ser internada, só adolescente (art. 112); 2)
Condição de vulnerabilidade pessoal e social não gera a internação, mas a prática de ato
infracional nos termos do art. 122 do ECA.
(FGV / Analista TJ-RJ/2014) Ao passar pela rua e observar que um adolescente furtou a bolsa de uma
senhora, o Comissário corre e o apreende. Em seguida, deverá o Comissário:
a) encaminhar o infrator diretamente ao fórum local, para ser apresentado ao Juiz de Direito
competente;
e) entregar o adolescente aos seus pais ou responsáveis, que firmarão o compromisso de apresentá-lo
oportunamente em juízo.
a) Se a autoridade policial que receber a ocorrência entender não ser caso de apreensão do adolescente
em flagrante, mas ainda houver indícios de sua participação na prática de ato infracional, fará ela o
encaminhamento de relatório de investigação e demais documentos ao representante do Ministério
Público.
b) Em caso de não liberação do adolescente acusado da prática de ato infracional, a autoridade policial
o encaminhará ao representante do Ministério Público e, em não sendo possível a apresentação
imediata e não houver entidade de atendimento na região a recebê-lo, o mesmo permanecerá na
repartição policial em local apropriado e separado dos demais, no período máximo de uma semana.
c) Em caso de flagrante por ato infracional não cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a
autoridade policial deverá lavrar auto de apreensão em flagrante, não podendo substituí-lo por registro
de boletim de ocorrência circunstanciado, remetendo-o à autoridade competente.
• R: ERRADA. Se não houver violência ou grave ameaça a lavratura do auto poderá ser substituída
por boletim de ocorrência circunstanciada (§único do art. 173).
d) Em caso de apreensão em flagrante envolvendo co-autoria entre adolescente e maior, mesmo onde
houver repartição policial especializada para atendimento do primeiro, prevalecerá a repartição policial
comum, haja vista que, nesse caso, deverá ser lavrado o auto de prisão em flagrante delito.
• R: ERRADA. O art. 179 do ECA não prevê a possibilidade de redesignação de data. Apresentado o
adolescente, o representante do MP, no mesmo dia e à vista do auto de apreensão, boletim de
ocorrência ou relatório policial procederá imediata e informalmente à sua oitiva e, em sendo
possível, de seus pais ou responsável, vítima e testemunhas.
c) A remissão, como forma de extinção ou suspensão do processo, poderá ser aplicada em qualquer
fase do procedimento, antes da sentença.
(CESPE / Juiz TJ-CE / 2012) A respeito do procedimento de apuração de ato infracional atribuído a
adolescente, assinale a opção correta.
• R: ERRADA. Em nenhuma hipótese a internação decretada pela autoridade judiciária poderá ser
cumprida em estabelecimento prisional. Na falta deste, deverá ser ele transferido para
localidade mais próxima onde possua estabelecimento adequado (Art. 185, caput e § 1º)
e) A remissão como forma de extinção ou suspensão do processo pode ser aplicada a qualquer
momento do processo de conhecimento ou de execução, desde que preenchidos os respectivos
requisitos legais.
• R: ERRADA. A remissão somente poderá ser aplicada antes da sentença (art. 188).
DOS RECURSOS
Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude, inclusive os relativos à execução das
medidas socioeducativas, adotar-se-á o sistema recursal do CPC com as seguintes adaptações (art. 198
do ECA):
Ato revisional do juiz - Antes de determinar a remessa dos autos à superior instância, no caso de
apelação ou de AI, o magistrado proferirá despacho fundamentado, mantendo ou reformando a
decisão, no prazo de 05 dias.
CUIDADO: Não caberá MS segundo entendimento do STJ (RMS 8563 / MA e RMS 1343 / SP).
Recursos nos procedimentos de adoção e de destituição de poder familiar (arts. 199 A a C do ECA)
Exceção - efeito suspensivo no caso de adoção internacional ou se houver perigo de dano irreparável
ou de difícil reparação ao adotando.
(FCC / Juiz TJ-PE / 2015) É regra prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, ao regular os recursos
nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude,
a) que, exceto no caso de apelação interposta contra sentença que aplica internação ao adolescente,
está dispensada a figura do revisor.
• R: ERRADA. Os recursos no ECA dispensam revisor e terão preferência de julgamento (art. 198,
III do ECA).
b) que a apelação interposta em face de sentença que defere adoção e que decreta a perda do poder
familiar deve, em regra, ser recebida apenas no efeito devolutivo.
• R: ERRADA. Regra 10 dias, exceto embargo de declaração que é de 5 dias (Art. 198, II, do ECA).
d) que se aplique o sistema recursal do Código de Processo Civil, exceto no procedimento de execução
de medida socioeducativa, que se rege pelas normas da Lei de Execuções Penais.
(FCC / Promotor MP-PA / 2014) Das decisões interlocutórias no curso da execução de medidas
socioeducativas caberá
(VUNESP / Juiz TJ-PA / 2014) Estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente que compete à
autoridade judicial disciplinar, por meio de portaria, ou autorizar, mediante alvará, a participação de
criança e do adolescente em espetáculos públicos e seus ensaios e certames de beleza. O recurso
cabível contra decisão judicial proferida com base na portaria é:
a) Mandado de Segurança.
c) Agravo de Instrumento.
d) Apelação.
e) Agravo Retido.