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Alexandre Nápoles– ECA – Teoria e Exercício

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DA APURAÇÃO DE ATO INFRACIONAL ATRIBUÍDO A ADOLESCENTE

Quais providências o MP pode tomar após a oitiva informal? (art. 180)

I - ARQUIVAMENTO: fato inexistente, atipicidade do fato, autoria não é do adolescente, pessoa tem
mais de 21 anos no momento da oitiva informal etc.;

II - REPRESENTAÇÃO: Se visualizando presentes indícios de autoria e materialidade delitiva.

Obs: Toda ação socioeducativa é pública incondicionada, e o MP é o seu titular exclusivo, não havendo
que se falar em “ação socioeducativa privada” ainda que em caráter “subsidiário” (ou seja, não se
aplicam as disposições do art.29 do CPP e art.5º, inciso LIX, da CF).

Há prazo para oferta da Representação do MP?

• Não! O ECA não fixou prazo, embora deva ocorrer da forma mais célere possível, havendo
inclusive a previsão de sua dedução oral, em sessão diária instalada pela autoridade judiciária
(art.182, §1º, 2º do ECA).

Há necessidade de prova pré-constituída para a oferta da representação?

• Não. Tendo em vista a celeridade do procedimento (art.182, §2º do ECA). A prova pré-constituída
de autoria e materialidade da infração somente será necessária ao término do processo, para
que possa ser imposta alguma medida socioeducativa ao adolescente (conforme art.114 do
ECA). Em caso de dúvida, é preferível a devolução dos autos à D.P. de origem para realização de
diligências complementares.

• III – REMISSÃO: Como forma de exclusão do processo, atendendo às circunstâncias e


consequências do fato, ao contexto social, bem como à personalidade do adolescente e sua
maior ou menor participação no ato infracional (art. 126 do ECA).

• LEMBRE-SE: A remissão não implica necessariamente o reconhecimento ou comprovação da


responsabilidade, nem prevalece para efeito de antecedentes, podendo incluir eventualmente a
aplicação de qualquer das medidas previstas em lei, exceto a colocação em regime de semi-
liberdade e a internação (art. 127 do ECA).

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FASE JUDICIAL

• Recebimento da representação pelo o juiz – Ato que inicia o processo, decidindo o juiz, desde
logo, sobre a decretação ou manutenção da internação, bem como designará audiência de
apresentação do adolescente ordenando a notificação (citação) do adolescente E seus pais ou
responsável, para que compareçam ao ato acompanhados de advogado, dando-lhe ciência da
imputação de ato infracional efetuada (art.184, caput e §1º, e art.111, inciso I, do ECA).

É possível o adolescente ser processado à revelia?

• Não. Se os pais ou responsável não forem localizados, o Juiz designa curador especial ao
adolescente (art.184, §2º, do ECA). Se não é localizado o adolescente, expede-se mandado de
busca e apreensão e susta-se o processo até sua localização (art.184, §3º do ECA).

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• Estando o adolescente internado, será requisitada a sua apresentação, sem prejuízo da
notificação dos pais ou responsável (§4º, art. 184 do ECA).

• Audiência de apresentação - Comparecendo o adolescente e seus pais ou responsável, serão


colhidas as declarações de todos (art.186, do ECA), podendo ser solicitada a ouvida de
profissionais habilitados (se disponível, a própria equipe técnica interprofissional a serviço do
Juizado da Infância - cf. art.151, do ECA, ou os técnicos da unidade onde o adolescente estiver
internado).

Remissão judicial?

1) Sim – O juiz ouvirá o representante do MP e proferirá decisão, extinguindo ou suspendendo o


processo.

2) Não - Em caso de fato grave, passível de aplicação de medida de internação ou colocação em


regime de semi-liberdade, o juiz, verificando que o adolescente não possui advogado
constituído, nomeará defensor.

O Juiz irá designar audiência em continuação determinando a realização de diligências e estudo do


caso.

• Defesa prévia - O advogado constituído ou o defensor nomeado, no prazo de 03 dias


contado da audiência de apresentação, oferecerá defesa prévia e rol de testemunhas
(§3º, art. 186 do ECA).

• Audiência em continuação – É uma verdadeira audiência de instrução e julgamento em


que são ouvidas as testemunhas da representação, da defesa prévia, juntado relatório
(estudo psicossocial) de equipe interprofissional, dando-se a seguir a palavra ao MP e ao
advogado para razões finais orais, por 20 minutos, prorrogáveis por mais 10, decidindo
em seguida o Magistrado (art.186, §4º do ECA).

• Estando o adolescente internado, será requisitada sua apresentação, sem prejuízo da


notificação de seus pais ou responsável, que deverão estar presentes ao ato (art.111, VI
c/c art.184, §4º, do ECA). Se o adolescente, apesar de citado, não comparece ao ato, é
este redesignado, determinando o juiz sua condução coercitiva, expedindo-se o
mandado respectivo (art.187, do ECA).

• Estando o adolescente em internação provisória, o prazo máximo e improrrogável para


conclusão de todo o procedimento é de 45 dias, computados da data da apreensão
(inclusive) - arts.108, caput e 183, do ECA.

• Sentença - Tecnicamente não há que se falar em “condenação” ou “absolvição” do


adolescente acusado da prática de ato infracional, devendo a sentença acolher ou não a
pretensão socioeducativa.

• Sentença procedente - aplica-se a(s) medida(s) sócio-educativa(s) mais adequadas, de


acordo com as necessidades pedagógicas específicas do adolescente e demais normas e

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princípios próprios do Direito da Criança e do Adolescente (observando-se o disposto
nos arts.112, §1º e 113 c/c 99 e 100, todos do ECA), com fundamentação quanto prova de
autoria e materialidade e adequação da(s) medida(s) aplicada(s).

• Como dito anteriormente, apenas para aplicação da MSE de advertência, bastam


“indícios suficientes” de autoria e prova de materialidade (art.114 do ECA).

• Sentença improcedente - Não será possível a aplicação de qualquer medida


socioeducativa (art.189 do ECA - não configuração do ato infracional - conduta atípica ou
acobertada pelas excludentes de antijuridicidade; inexistência do fato ou de provas
quanto ao fato; ausência de provas quanto à materialidade; inexistência de provas
quanto à autoria).

• ATENÇÃO: Mesmo improcedente a representação, em havendo necessidade, a


autoridade judiciária pode aplicar ao adolescente medidas unicamente protetivas (sem
carga coercitiva, portanto), nos moldes do art.101 estatutário, ou encaminhar o caso
para atendimento pelo Conselho Tutelar.

• Intimação da sentença - Se o juiz impõe ao adolescente medida socioeducativa privativa


de liberdade (semiliberdade ou internação), a intimação da sentença deve ser feita
pessoalmente ao adolescente e ao defensor, sendo que na hipótese do primeiro não ser
encontrado, aos pais ou responsável, bem como e ao defensor (art.190, incisos I e II, do
ECA).

• Recaindo intimação na pessoa do adolescente, deverá este manifestar se deseja ou não


recorrer da decisão (art.190, §2º, do ECA).

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(FCC / JUIZ TJ-RR /2015) Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n° 8.069/90), sob pena de
responsabilidade,

a) não poderá o adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional ser algemado ou transportado
em compartimento fechado de veículo policial.

• R: ERRADA. O ECA não aborda a questão das algemas, mas veda a condução ou transporte em
compartimento fechado de veículo policial (Art. 178). O uso das algemas deve seguir a Súmula 11
do STF.

b) deverá a autoridade judiciária transferir a criança disponível à adoção para serviço de acolhimento
institucional sediado na comarca de residência dos pretendentes habilitados conforme indicação do
cadastro nacional.

• R: ERRADA. O ECA não estabelece que a criança deve realizar o estágio de convivência na
comarca de residência dos pretendentes. Realizar o estágio de convivência no domicílio dos

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adotantes poderia implicar na impossibilidade da equipe técnica do Juízo onde se processou a
habilitação em avaliar o estágio de convivência. Além disso, o art. 101, § 7º estabelece que "o
acolhimento familiar ou institucional ocorrerá no local mais próximo da residência dos pais ou
do responsável".

c) deverão as entidades que mantenham programa de acolhimento comunicar ao Conselho Tutelar, até
o segundo dia útil imediato, o acolhimento de criança ou adolescente realizado em caráter excepcional
sem prévia determinação da autoridade competente.

• R: ERRADA. A comunicação deve ser feita ao Juiz da infância e juventude, em até 24 (vinte e
quatro) horas, sob pena de responsabilidade (art. 93 ECA).

d) não poderá ser ultrapassado o prazo máximo de cinco dias para remover, para entidade adequada,
adolescente internado provisoriamente que se encontre recolhido em seção isolada dos adultos dentro
de repartição policial.

• R: CORRETA. Art. 185, §2º, do ECA. Lembrar que a regra é que a internação não poderá ser
cumprida em estabelecimento prisional.

e) deverá o juiz examinar a possibilidade de internação imediata, em estabelecimento educacional, de


criança ou adolescente autores de ato infracional que vivenciem condição peculiar de vulnerabilidade
pessoal e social decorrente do abandono familiar.

• R: ERRADA. Há dois erros. 1) Criança não pode ser internada, só adolescente (art. 112); 2)
Condição de vulnerabilidade pessoal e social não gera a internação, mas a prática de ato
infracional nos termos do art. 122 do ECA.

(FGV / Analista TJ-RJ/2014) Ao passar pela rua e observar que um adolescente furtou a bolsa de uma
senhora, o Comissário corre e o apreende. Em seguida, deverá o Comissário:

a) encaminhar o infrator diretamente ao fórum local, para ser apresentado ao Juiz de Direito
competente;

b) encaminhar o adolescente ao Ministério Público;

c) dirigir-se ao Conselho Tutelar;

d) encaminhar o adolescente à autoridade policial;

• R: CORRETA. Art. 172 do ECA.

e) entregar o adolescente aos seus pais ou responsáveis, que firmarão o compromisso de apresentá-lo
oportunamente em juízo.

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(FCC / Defensor Público PB/2014) Tomando por base as disposições trazidas pelo Estatuto da Criança e
do Adolescente com relação à apuração de ato infracional praticado por adolescente, pode-se afirmar:

a) Se a autoridade policial que receber a ocorrência entender não ser caso de apreensão do adolescente
em flagrante, mas ainda houver indícios de sua participação na prática de ato infracional, fará ela o
encaminhamento de relatório de investigação e demais documentos ao representante do Ministério
Público.

• R: CORRETA. Art. 177 do ECA.

b) Em caso de não liberação do adolescente acusado da prática de ato infracional, a autoridade policial
o encaminhará ao representante do Ministério Público e, em não sendo possível a apresentação
imediata e não houver entidade de atendimento na região a recebê-lo, o mesmo permanecerá na
repartição policial em local apropriado e separado dos demais, no período máximo de uma semana.

• R: ERRADA. Em caso de não liberação a autoridade policial encaminhará o adolescente ao MP


juntamente com cópia do auto de apreensão ou boletim de ocorrência. Não sendo possível a
apresentação imediata e se não houver entidade de atendimento na região a recebê-lo, o
mesmo permanecerá na repartição policial em local apropriado e separado dos demais, no
período máximo de 24 horas (art. 175).

c) Em caso de flagrante por ato infracional não cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a
autoridade policial deverá lavrar auto de apreensão em flagrante, não podendo substituí-lo por registro
de boletim de ocorrência circunstanciado, remetendo-o à autoridade competente.

• R: ERRADA. Se não houver violência ou grave ameaça a lavratura do auto poderá ser substituída
por boletim de ocorrência circunstanciada (§único do art. 173).

d) Em caso de apreensão em flagrante envolvendo co-autoria entre adolescente e maior, mesmo onde
houver repartição policial especializada para atendimento do primeiro, prevalecerá a repartição policial
comum, haja vista que, nesse caso, deverá ser lavrado o auto de prisão em flagrante delito.

• R: ERRADA. Havendo repartição policial especializada para atendimento de adolescente e em se


tratando de ato infracional praticado em co-autoria com maior, prevalecerá a atribuição da
repartição especializada (§único do art. 172).

e) Apresentado o adolescente ao representante do Ministério Público, este procederá à sua oitiva


informal, sempre que estiver acompanhado de seus pais ou responsável e, em caso de ausência destes
no ato, procederá à redesignação de data.

• R: ERRADA. O art. 179 do ECA não prevê a possibilidade de redesignação de data. Apresentado o
adolescente, o representante do MP, no mesmo dia e à vista do auto de apreensão, boletim de
ocorrência ou relatório policial procederá imediata e informalmente à sua oitiva e, em sendo
possível, de seus pais ou responsável, vítima e testemunhas.

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(FEPESPE/ Analista DPE-SC/2013) Assinale a alternativa correta de acordo com o Estatuto da Criança e
do Adolescente.

a) Na apuração de ato infracional atribuído a adolescente, a autoridade policial poderá conceder a


remissão ao menor infrator, caso o crime não tenha sido cometido mediante violência ou grave ameaça.

• R: ERRADA. Quem poderá conceder remissão extrajudicial será o MP atendendo às


circunstâncias e consequências do fato, ao contexto social, bem como à personalidade do
adolescente e sua maior ou menor participação no ato infracional (art. 126).

b) A representação contra a criança ou o adolescente infrator depende de prova pré-constituída da


autoria e materialidade.

• R: ERRADA. A representação independe de prova pré-constituída da autoria e materialidade (Art


182, § 2º do ECA).

c) A remissão, como forma de extinção ou suspensão do processo, poderá ser aplicada em qualquer
fase do procedimento, antes da sentença.

• R: CORRETA. Conforme art. 188 do ECA.

d) O prazo máximo e improrrogável para a conclusão do procedimento de apuração de ato infracional


será de quarenta e cinco dias.

• R: ERRADA. O prazo máximo e improrrogável para a conclusão do procedimento, estando o


adolescente internado provisoriamente, será de quarenta e cinco dias (art. 183 do ECA).

e) Se o adolescente, devidamente notificado, não comparecer à audiência de apresentação, a


autoridade judiciária nomeará curador especial.

• R: ERRADA. A autoridade judiciária designará nova data, determinando sua condução


coercitiva (Art. 187 do ECA).

(CESPE / Juiz TJ-CE / 2012) A respeito do procedimento de apuração de ato infracional atribuído a
adolescente, assinale a opção correta.

a) Concedida a remissão pelo representante do MP, mediante termo fundamentado, os autos


serão conclusos à autoridade judiciária, que, discordando, deve remeter os autos ao procurador-
geral de justiça, por meio de despacho fundamentado.

• R: CORRETA. § 2º do art. 181 do ECA.

b) Oferecida a representação, cabe à autoridade judiciária designar audiência de apresentação do


adolescente, independentemente da intimação de seus pais para comparecerem à sessão.

• R: ERRADA. O adolescente e seus pais ou responsáveis DEVEM ser notificados a comparecer à


audiência (§ 1º do art. 184).

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c) A internação do menor, decretada ou mantida pela autoridade judiciária, não pode ser cumprida em
estabelecimento prisional, salvo se não houver, na comarca ou em todo o território do respectivo
estado, entidade que preencha os requisitos previstos no ECA, não podendo ultrapassar, nesse caso, o
prazo máximo de quarenta e cinco dias, sob pena de responsabilização da autoridade.

• R: ERRADA. Em nenhuma hipótese a internação decretada pela autoridade judiciária poderá ser
cumprida em estabelecimento prisional. Na falta deste, deverá ser ele transferido para
localidade mais próxima onde possua estabelecimento adequado (Art. 185, caput e § 1º)

d) Independentemente da natureza do ato infracional praticado, pelo adolescente, em caso de


flagrante, a autoridade policial deve lavrar boletim de ocorrência circunstanciado.

• R: ERRADA. a autoridade policial, diante da apreensão em flagrante de ato infracional, pode, a


depender da gravidade do ato praticado pelo adolescente, lavrar:1) Auto de apreensão (art. 173,
inciso I): nas hipóteses de cometimento de ato infracional mediante violência ou grave ameaça;
ou 2) Boletim de ocorrência circunstanciada (parágrafo único do art. 173): nos demais casos.

e) A remissão como forma de extinção ou suspensão do processo pode ser aplicada a qualquer
momento do processo de conhecimento ou de execução, desde que preenchidos os respectivos
requisitos legais.

• R: ERRADA. A remissão somente poderá ser aplicada antes da sentença (art. 188).

DOS RECURSOS

Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude, inclusive os relativos à execução das
medidas socioeducativas, adotar-se-á o sistema recursal do CPC com as seguintes adaptações (art. 198
do ECA):

• Preparo dos recursos - não é necessário.

• Prazos – 1) Regra: 10 dias;

2) Exceção: 5 dias para os Embargos de declaração.

• Os recursos terão preferência de julgamento e dispensarão revisor.

Ato revisional do juiz - Antes de determinar a remessa dos autos à superior instância, no caso de
apelação ou de AI, o magistrado proferirá despacho fundamentado, mantendo ou reformando a
decisão, no prazo de 05 dias.

• Mantida a decisão apelada ou agravada, o escrivão remeterá os autos à superior instância


dentro de 24 horas, independentemente de novo pedido do recorrente;

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• Se o magistrado reformar a sentença, a remessa dos autos dependerá de pedido expresso da
parte interessada ou do MP, no prazo de 05 dias, contados da intimação.

• Contra ato disciplinar de magistrado, através de portaria ou alvará, caberá interposição de


apelação (Art. 199 do ECA).

CUIDADO: Não caberá MS segundo entendimento do STJ (RMS 8563 / MA e RMS 1343 / SP).

Recursos nos procedimentos de adoção e de destituição de poder familiar (arts. 199 A a C do ECA)

• Prioridade absoluta - em face da relevância das questões serão imediatamente distribuídos,


ficando vedado que aguardem, em qualquer situação, oportuna distribuição, e serão colocados
em mesa para julgamento sem revisão e com parecer urgente do MP.

Efeitos da apelação contra sentença que deferir adoção

• Regra - exclusivamente no efeito devolutivo, produzindo a sentença efeito imediato.

Exceção - efeito suspensivo no caso de adoção internacional ou se houver perigo de dano irreparável
ou de difícil reparação ao adotando.

Efeitos da apelação contra sentença que destituir poder familiar

• Apenas no efeito devolutivo (Art. 199-B)

(FCC / Juiz TJ-PE / 2015) É regra prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, ao regular os recursos
nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude,

a) que, exceto no caso de apelação interposta contra sentença que aplica internação ao adolescente,
está dispensada a figura do revisor.

• R: ERRADA. Os recursos no ECA dispensam revisor e terão preferência de julgamento (art. 198,
III do ECA).

b) que a apelação interposta em face de sentença que defere adoção e que decreta a perda do poder
familiar deve, em regra, ser recebida apenas no efeito devolutivo.

• R: CORRETA. Excepcionalmente terá efeito devolutivo e suspensivo no caso de adoção


internacional ou no caso de dano irreparável ou de difícil reparação (Art. 199-A. do ECA).

c) o prazo de 15 dias para a interposição de todos os recursos, exceto o agravo de instrumento e os


embargos de declaração.

• R: ERRADA. Regra 10 dias, exceto embargo de declaração que é de 5 dias (Art. 198, II, do ECA).

d) que se aplique o sistema recursal do Código de Processo Civil, exceto no procedimento de execução
de medida socioeducativa, que se rege pelas normas da Lei de Execuções Penais.

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• R: ERRADA. Não utiliza a LEP, mas sim a lei n 12.594 (Lei do SINASE) no procedimento de
execução de medida socioeducativa.

e) a dispensa do parecer do Ministério Público em segundo grau quando se tratar de apelação


interposta contra sentença proferida em ação de destituição do poder familiar cujo autor é o próprio
Ministério Público.

• R: ERRADA. Será necessário o parecer do urgente do MP nos procedimentos de adoção e de


destituição do poder familiar (art. 199 - C).

(FCC / Promotor MP-PA / 2014) Das decisões interlocutórias no curso da execução de medidas
socioeducativas caberá

a) Agravo de instrumento, nos termos da legislação processual civil.

• R: CORRETA. Art. 198 do ECA

b) Recurso especial e extraordinário, nos termos da Constituição Federal de 1988.

c) Agravo em execução, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente.

d) Embargos à execução, nos termos da legislação processual civil.

e) Apelação, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente.

(VUNESP / Juiz TJ-PA / 2014) Estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente que compete à
autoridade judicial disciplinar, por meio de portaria, ou autorizar, mediante alvará, a participação de
criança e do adolescente em espetáculos públicos e seus ensaios e certames de beleza. O recurso
cabível contra decisão judicial proferida com base na portaria é:

a) Mandado de Segurança.

b) Medida Cautelar Inominada.

c) Agravo de Instrumento.

d) Apelação.

• R: CORRETA. Art. 199 c/ c art. 149 do ECA. Vide Jurisprudência STJ.

e) Agravo Retido.

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