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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA

BAHIA- ​Campus Barreiras

Higor Rair, João Vitor Ataide, Júlio César de Araújo, Maurício Nunes Aniceto e
Vyrna Amaral

ENERGIA SOLAR
Uma síntese aos projetos, módulos, efeitos atômicos, modos de captação e
conversão

Barreiras - Ba
2019
Higor rair
João Vitor Ataide
Júlio César
Maurício Nunes
Vyrna Amaral

ENERGIA SOLAR
Uma síntese aos projetos, módulos, efeitos atômicos, modos de captação e
conversão

Trabalho apresentado ao Instituto Federal de


Educação Ciência e tecnologia, como requisito
parcial para aprovação em Instalações
elétricas, sob a orientação do Profº: Anselmo de
Mello

09 de Julho de 2019

Barreiras- Ba
2019
1.0 Energia Solar fotovoltaica

Após muitos estudos, hoje sabe-se que a radiação solar pode ser utilizada como
fonte de energia térmica, aquecimento de ambientes e geração de potência
mecânica ou elétrica. A radiação pode também ser convertida diretamente em
energia elétrica, através de efeitos termoelétricos ou fotovoltaicos sobre alguns
materiais.

O efeito termoelétrico é obtido através de uma diferença de potencial, provocada


pela junção de dois metais, em condições específicas. O uso desse processo na
geração de eletricidade tem se tornado escasso, uma vez que seu custo é alto e o
rendimento ínfimo, apesar de ser usado na construção de medidores de
temperatura.

O efeito fotovoltaico, por sua vez, ocorre quando a luz solar incide sobre uma célula
fotovoltaica, com isso ocorre uma excitação dos elétrons do material semicondutor,
gerando energia elétrica. O principal empecilho existente no uso desse sistema tem
sido o custo dessas células, os valores estão na faixa de 200 a 300 dólares por
megaWatt-hora e entre 3 e 7 mil dólares por quilowatt instalado. Segue valores na
tabela abaixo.

Figura 1- Relação entre qualidade e custo das células solares

Fonte: GREEN, M. A. et al. Solar cell efficiency tables: version 16. Progress in Photovoltaics:
Research and Ap-plications, Sydney, v. 8, p. 377-384, 2000.

Existem diversos processos de aproveitamento de energia solar, podemos citar o


aquecimento de águas e a geração fotovoltaica de energia elétrica, mais usados
hoje em dia. O aquecimento de água é mais utilizado na região Sul e Sudeste, já a
geração de energia elétrica é mais utilizada na região Norte e Nordeste, em locais
isolados de rede de energia elétrica.

1.1 Aproveitamento de Energia Solar no Brasil


No Brasil existem projetos com uso de sistema solar fotovoltaico, estes procuram
atender comunidades mais afastadas da rede de energia elétrica, além do
desenvolvimento regional. Muitos desses projetos recebem apoio financeiro e
técnico de órgãos nacionais, como o Ministério de Minas e energia,
Eletrobrás/CEPEL e universidades. Além disso, também têm recebido suporte de
órgãos internacionais, como Agência Alemã de Cooperação Técnica – GTZ e do
Laboratório de Energia Renovável dos Estados Unidos (National Renewable Energy
Laboratory) – NREL/DOE.

Segue abaixo os principais projetos de geração de energia elétrica por sistemas


fotovoltaicos.

Figura 2- Sistema de irrigação com células fotovoltáicas

Fonte: CENTRO DE REFERÊNCIA PARA A ENERGIA SOLAR E EÓLICA SÉRGIO DE SALVO BRITO -
CRESESB. 2000. Disponível em: www.cresesb.cepel.br/cresesb.htm

O sistema acima trata-se de uma rede flutuante de bombeamento de água para


irrigação, encontra-se no Açude Rio dos Peixes – Capim Grosso – BA. O sistema é
formado por 16 painéis M55 da Siemens e uma bomba centrífuga de superfície Mc
Donald de 1 HP DC. Trata-se de uma parceria entre o National Renewable Energy
Laboratory – NREL, o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica – CEPEL e a
Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia – COELBA, tendo ainda a
participação da Secretaria de Agricultura e Irrigação do Estado da Bahia e da
Associação de Moradores de Rio do Peixe (CRESESB, 2000).

Figura 3- Outro exemplo de bombeamento fotovoltáico

.​ ​Fonte: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP. Instituto de Eletrotécnica e Energia – IEE.

Formação técnica. São Paulo: 2000.

Outro exemplo de bombeamento fotovoltaico de água é o situado acima, região de


Paranapanema – SP. O reservatório tem capacidade de armazenamento de 7.500
litros e altura manométrica de 86 metros, abastecendo 43 famílias. O sistema
fotovoltaico é constituído de 21 módulos MSX 70, com potência nominal de 1.470
Wp (USP; IEE, 2000). Entre novembro de 1998 e janeiro de 1999, cerca de 440
famílias foram beneficiadas em toda a região (USP; IEE, 2000).

Figura 4- Abastecimento domiciliar projeto “luz no campo”

Fonte: CENTRO DE REFERÊNCIA PARA A ENERGIA SOLAR E EÓLICA SÉRGIO DE SALVO BRITO
- CRESESB. 2002.
A imagem acima trata-se de um sistema de abastecimento domiciliar do projeto
Ribeirinhas no Amazonas. Esse projeto faz parte de uma ação estratégica do
Programa Nacional de Eletrificação “Luz no Campo” e tem como objetivo a
implantação, em localidades ribeirinhas na região amazônica, de sistemas baseados
em fontes alternativas para geração de energia elétrica. O projeto é conduzido pelo
CEPEL e pela ELETROBRAS, em colaboração com a Universidade Federal do
Amazonas (GUSMÃO et al, 2001).
2.0 Construção do painel solar fotovoltaico

2.1 Componentes e suas funções

O sistema das placas fotovoltaicas funciona com a função de garantir que os


processos individuais introduza a ação das células fotovoltaicas no produto final,
como demonstrado a seguir:
Figura 5- estrutura do painel solar fotovoltaico

Fonte: Portal Solar, Passo a passo da fabricação do painel solar- disponível em:
www.portalsolar.com.br. 2019.

Geralmente construída a partir de uma placa de cristal de silício (quando exposto à


luz direta de 1 a AU uma célula de silício de 6 cm de diâmetro pode produzir 0,25
watts) a célula fotovoltaica é responsável pela reação físico química de
transformação da energia solar à elétrica. Mas para que isso ocorra é necessário
aos outros materiais garantir sua proteção e vida útil.
O vidro fotovoltaico também chamado de vidro especial, tem esse nome pois é
temperado (passa por um alto processo de temperatura e pressão até atingir
determinada resistência, a têmpera do vidro) com baixo teor de ferro e nele é
aplicada uma substância antirreflexiva, o que garante a máxima passagem de luz e
mínima reflexão. Além de ser altamente funcional na proteção contra intempéries,
tendo uma espessura de 3,2 mm ou 4 mm.
Figura 6- Vidro especial

Fonte: Portal Solar, Passo a passo da fabricação do painel solar- disponível em:
www.portalsolar.com.br. 2019.

O filme encapsulante (EVA: Ethylene Vinyl Acetat) por sua vez, tem função de
proteger as células contra os danos causados pelos raios UV, temperatura externa e
umidade. Além de ser um selante que garante a alta propagação de ondas
luminosas na placa celular.
Figura 7- Filme encapsulante EVA

Fonte: Portal Solar, Passo a passo da fabricação do painel solar- disponível em:
www.portalsolar.com.br. 2019.

Por sua vez o Backsheet tem como principal relevância a proteção dos matérias
integrantes do painel bem como sua atuação isolante, garantindo á energia
transfigurada um direcionamento correto.

Figura 8- Backsheet

Fonte: Portal Solar, Passo a passo da fabricação do painel solar- disponível em:
www.portalsolar.com.br. 2019.
A caixa de junção é um "gabinete" que fica na parte de trás do painel solar onde as
strings (células fotovoltaicas interconectadas em série) estão conectadas
eletricamente. A caixa de junção fica grudada/colada na parte de trás do painel solar
com adesivo de silicone ou uma fita dupla-face especial. Ela possui dentro diodos
de by-pass que vão garantir a segurança e o bom funcionamento do painel solar. As
caixas de junção já vem com os cabos e conectores especiais (tradicionalmente se
utiliza os conectores MC4 ou MC3) que são utilizados para interconectar os painéis
solares quando instalados em seu telhado. (SOLAR, 2019, p.1)

Figura 9- Caixa de junção

Fonte: Portal Solar, Passo a passo da fabricação do painel solar- disponível em:
www.portalsolar.com.br. 2019.

As molduras de alumínio anodizado interagem delimitando e protegendo o sistema


contra ataques patógenos. Deve-se observar a espessura da moldura que não pode
transcorrer 4 cm, e ter a garantia de que foi feita a anodização.

Figura 10- Moldura de alumínio

Fonte: Portal Solar, Passo a passo da fabricação do painel solar- disponível em:
www.portalsolar.com.br. 2019.
2.2 Processo de fabricação do painel fotovoltaico

Já cientes dos componentes que integram o vidro é necessário termos um domínio


introdutório dos processos de fabricação.

Figura 11- processo de produção do painel

Fonte: Portal Solar, Passo a passo da fabricação do painel solar- disponível em:
www.portalsolar.com.br. 2019.

Passo 1- Limpa-se o vidro em água purificada pelo processo de osmose reversa (A


água passará por uma membrana semipermeável no sentido em que tiver menos
soluto, nesse caso os sais minerais, microorganismo e metais).
Passo 2- Conexão das células voltaicas através de fios condutores feitos com cobre
ou alumínio formando então séries chamadas de strings. O processo de
interconexão é feito por uma máquina de solda especial de contato leve. O fim de
uma célula é sobreposta ao início da outra.

Figura 12- Máquina de conexão das células stringer 2000

Fonte: Portal Solar, Passo a passo da fabricação do painel solar- disponível em:
www.portalsolar.com.br. 2019.
Passo 3- O sistema de montagem da matriz de células "layup" consiste em
posicionar a série de células sobre o vidro e EVA.
Passo 4- Após o posicionamento, as séries de células são interconectadas
manualmente e soldadas criando uma ligação elétrica.

Figura 13- Soldagem das células

Fonte: Portal Solar, Passo a passo da fabricação do painel solar- disponível em:
www.portalsolar.com.br. 2019.

Passo 5- Posicionamento do EVA e Backsheet sobre a matriz de folhas.


Passo 6- Laminação do painel solar com a entrada de quatro painéis por vez em
uma máquina de laminação. No decorrer do processo de laminação o EVA vai
derreter e se espessa formando uma camada uniforme entre os materiais
integrantes.
Figura 14- Máquina de laminação

Fonte: Portal Solar, Passo a passo da fabricação do painel solar- disponível em:
www.portalsolar.com.br. 2019.

1 - Pré-aquecimento e laminação.
2 - Somente laminação.
3 - Controle de processo de esfriamento do painel solar. (SOLAR, 2019, p.1)
O devido controle do processo de resfriamento é bastante importante para que o
painel não envergue.
Passo 7- Corte do excesso de EVA e Backsheet que emergem após o processo de
laminação.
Passo 8- Instalar a caixa de junção com fita dupla face especial ou silicone.
Passo 9- Uma prensa automática ou semiautomática faz a junção da moldura de
alumínio no painel solar.
Figura 15- Prensa da moldura de alumínio

Fonte: Portal Solar, Passo a passo da fabricação do painel solar- disponível em:
www.portalsolar.com.br. 2019.

Passo 10- Sucessão de testes que comprovem a resistência do produto final.

A- Teste de eletroluminescência: A foto em infravermelho é retirada a fim de saber a


compatibilidade das células bem como o aparecimento de fissuras.
Figura 16- Qualidade do painel através do teste de eletroluminescência

Fonte: Portal Solar, Passo a passo da fabricação do painel solar- disponível em:
www.portalsolar.com.br. 2019.

B- Flash Test: Utilizado um equipamento que simula a erradicação solar a fim de


saber sua tensão, potência, eficiência, entre outros.
Passo 11- Separação e empacotamento
3.0 Efeito fotovoltaico

Os fótons, que são partículas elementares de massa invariante igual a zero, uma
espécie de invólucro energético que se move à ​299 792 458 m/s quando no vácuo e
compõem a luz que bombardeia os painéis solares fotovoltaicos, luz essa
responsável por desalojar os elétrons dos átomos de silício de seus locais de
repouso. Elétrons esses que circulam aleatoriamente dentro do silício, deixando
“buracos” em seu lugar. Devido às leis da física, os elétrons se recombinam,
retornando a suas respectivas posições originárias, e para que tal retorno ocorra é
necessário o desprendimento energético, visto que o salto entre camadas
eletrônicas está diretamente ligado ao nível de energia do elétron, durante toda essa
atividade, a energia é liberada e é o que captamos, a este evento descrito até agora
dá-se o nome de efeito ou princípio fotovoltaico, descrito pela primeira vez em 1839
por Alexandre-Edmond Becquerel.

1) Assim como a grande maioria dos átomos conhecidos, os átomos que


constituem os cristais de silício que compõem os painéis fotovoltaicos são
rodeados por elétrons.
Figura 16- Elétrons permeando o núcleo atômico

Fonte: Área da tecnologia, Painel solar- disponível em: www.areatecnologia.com. 2015.

2)​ A
​ luz incide diretamente sobre os já citados cristais de silício implicando na
ejeção dos elétrons que passam a saltar de forma aleatória.
Figura 17- Comportamento dos elétrons com a incidência solar

Fonte: Área da tecnologia, Painel solar- disponível em: www.areatecnologia.com. 2015.

3)​ A
​ movimentação dos elétrons leva ao surgimento de “buracos”.
Figura 18- Produto da movimentação

Fonte: Área da tecnologia, Painel solar- disponível em: www.areatecnologia.com. 2015.

4)​ O
​ retorno dos elétrons que se recombinam leva a liberação de energia captável.
Figura 19- Recombinação dos eletrons

Fonte: Área da tecnologia, Painel solar- disponível em: www.areatecnologia.com. 2015.


3.1 Módulos Fotovoltaicos

Atrelado ao princípio fotovoltaico já citado, existe o conceito de ​módulo fotovoltaico​.


Módulo fotovoltaico ou Solar PV Module onde ​PV é a sigla em inglês para
“​photovoltaic”​ , é um conjunto de células fotovoltaicas (PV), também conhecidas
como células solares. Para obter a tensão e a corrente necessárias, um grupo de
módulos fotovoltaicos (também chamados de painéis fotovoltaicos) é conectado em
uma grande matriz que é chamada de matriz fotovoltaica. Um módulo fotovoltaico é
o componente essencial de qualquer sistema fotovoltaico que converte a luz solar
diretamente em eletricidade de corrente contínua (CC). Os módulos fotovoltaicos,
assim como baterias, podem ser conectados juntos em série e / ou em paralelo,
para fornecer tensão e corrente em um determinado sistema requer.
Tipos mais comuns de módulos fotovoltaicos. Os dois tipos mais comuns são;
Módulo fotovoltaico de silício fotovoltaico:
Dois tipos de silício cristalino (c-Si) são usados ​para produzir o módulo fotovoltáico:
silício cristalino único ou conhecido como silício monocristalino e silício
multicristalino, também chamado de silício policristalino. O módulo fotovoltaico de
silício policristalino tem uma eficiência de conversão mais baixa do que o módulo
fotovoltaico de silício cristalino único, este tem menor custo, mas ambos apresentam
eficiências de conversão elevadas, que são em média de 14 a 22%.
​Módulo PV de Silício Amorfo
Módulo fotovoltaico de silício amorfo (a-Si) ou módulo fotovoltaico de silício de filme
fino absorve a luz de forma menos eficaz do que o módulo fotovoltaico de silício
cristalino, pelo que pode tornar-se mais fino. É adequado para todas as aplicações
desde que não seja necessária alta eficiência e / o baixo custo. A eficiência típica do
módulo fotovoltaico de silício amorfo gira em torno de 6%. Este pode ser empilhado
em virtude de sua espessura, assim aumentando sua eficiência, que mesmo assim
se mantém abaixo dos seus competidores diretos.
Existe ainda uma infinidade de módulos fotovoltaicos em fase de desenvolvimento,
e ainda vários outros que não gozam de tamanha popularidade, a exemplo dos
seguintes: TELURETO DE CÁDMIO (CdTe), SELENETO DE COBRE, ÍNDIO E
GÁLIO (CIS / CIGS) entre outros.
4.0 Captação e Conversão

4.1 Captação

A captação de energia solar é realizada por painéis ou placas solares, que ficam
expostos à radiação solar e funcionam como sistemas de microgeração de energia
fotovoltaicas.

Figura 20- Painéis fotovoltaicos

Fonte: Shopping online, Casas com energia- Disponível em: heliópolis.comunidades.net. 2014

O conjunto de células dentro da placa é conectada em série através da passagem


de uma faixa condutora ultrafina, tecida de cima para baixo por cada uma das
células e, assim, criando um circuito.

4.2 Conversão

Quando a célula fotovoltaica de uma placa, feita a partir de materiais


semicondutores (normalmente o silício), é exposta à luz e capta sua energia, parte
dos elétrons do material iluminado absorve fótons (partículas de energia presentes
na luz solar), se transformando em elétrons livres. Esses elétrons livres são
transportados em fluxo pelo semicondutor até serem puxados por um campo
elétrico. Este campo elétrico é formado na área de junção entre esses materiais
semicondutores, por uma diferença de potencial elétrico existente entre eles. Os
elétrons livres são levados para fora da célula solar e ficam disponíveis para serem
usados na forma de energia elétrica por corrente contínua.
Figura 21- Sistema de distribuição residencial

Fonte: Portal Solar, distribuição de energia solar- disponível em: www.portalsolar.com.br. 2019.

Essa energia vai do painel ao controlador de carregamento da bateria (2). A bateria


(3) é responsável por armazenar energia posteriormente transportada ao inversor
(4) da corrente contínua CC em corrente alternada CA. A energia é conduzida ao
quadro de luz (5) e eletriza os equipamentos domésticos que estão na tomada. As
sobras de energia é transportada do quadro de luz para a rede distribuidora (6),
essa energia representa um crédito que será diminuído do consumo noturno ou até
mesmo do diário quando em dias nublados (7).
5.0 Células Solares

Célula solar, também chamada de célula fotovoltaica, é qualquer dispositivo que


converte diretamente a energia da luz em energia elétrica através do efeito
fotovoltaico.

Figura 22- Estrutura base de uma célula solar fotovoltaica em corte lateral

Fonte: Área da tecnologia, Painel solar- disponível em: www.areatecnologia.com. 2015.

As células solares são tipicamente nomeadas pelo material semicondutor de que são
feitas. Esses materiais devem ter certas características para absorver a luz solar.
Algumas células são projetadas para lidar com a luz solar que atinge a superfície da
Terra, enquanto outras são otimizadas para uso no espaço. As células solares podem
ser constituídas apenas por uma única camada de material absorvedor de luz ou
podem usar múltiplas configurações físicas para aproveitar vários mecanismos de
absorção e separação de carga.

As células solares podem ser classificadas em células de primeira, segunda e terceira


geração. As células de primeira geração: também chamadas de células
convencionais são feitas de silício cristalino, a tecnologia fotovoltaica predominante
comercialmente, que inclui materiais como silício ​policristalino ​e monocristalino. As
células de segunda geração são células solares de película fina, que incluem células
de silício amorfo, CdTe e CIGS e são comercialmente significativas em estações de
energia fotovoltaica de escala de serviço público, construindo sistemas fotovoltaicos
integrados ou em um pequeno sistema de energia autônomo. A terceira geração de
células solares inclui várias tecnologias de filmes finos frequentemente descritas
como fotovoltaicos emergentes a maioria deles ainda não foi aplicada
comercialmente e ainda está em fase de pesquisa ou desenvolvimento. Muitos usam
materiais orgânicos, muitas vezes compostos organometálicos, bem como
substâncias inorgânicas. Apesar do fato de que suas eficiências foram baixas e a
estabilidade do material absorvente muitas vezes era muito curta para aplicações
comerciais, há muita pesquisa investida nessas tecnologias, uma vez que elas
prometem alcançar o objetivo de produzir produtos de baixo custo e alta eficiência.

Figura 23- Estatísticas acerca do custo, geração e eficiência

Fonte: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP. Instituto de Eletrotécnica e Energia – IEE.


Formação técnica. São Paulo: 2000.
6.0 Referências Bibliográficas

Energia Solar Fotovoltaica. Disponível em:


<https://www.neosolar.com.br/aprenda/saiba-mais/energia-solar-fotovoltaica>.
Acesso em: Julho 2019.

ANTÔNIO, Rodrigues. Uso de energia solar para geração de eletricidade e para


aquecimento de água. 2006, p54. Curso de Pós-graduação Latu Sensu-Fontes
alternativas de energia-FAE – Universidade Federal de Lavras-Mg, 2007.

Portal Solar, Passo a passo da fabricação do painel solar, 2019. disponível em:
<www.portal solar.com.br> Acesso em: 04 de julho de 2019.

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