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Acupuntura em cães:
Suporte ao paciente geriátrico
BELO HORIZONTE
2013
INSTITUTO JACQUELINE PEKER
ESPECIALIZAÇÃO EM ACUPUNTURA VETERINARIA
Acupuntura em cães:
Suporte ao paciente geriátrico
BELO HORIZONTE
2013
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“A essência do conhecimento consiste em aplicá-lo,
Confúcio
3
DEDICATORIA
E ao querido Ricardo.
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DINIZ, CARINE MATIAS. Acupuntura em cães – Suporte ao paciente geriátrico. Belo
Horizonte, 2013, 30 páginas. Trabalho de conclusão do Curso de Especialização em
Acupuntura Veterinária – Instituto Homeopático Jacqueline Peker. Belo Horizonte-
MG.
RESUMO
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Lista de Figura
Figura 1- SimboloYin-Yang 14
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Abreviações
B – Bexiga
BP – Baço Pâncreas
C – Coração
E – Estômago
F – Fígado
IG – Intestino grosso
MTC - Medicina Tradicional Chinesa
R – Rim
VG – Vaso Governador
Qi - Energia
XUE- Sangue
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Sumário
1. Introdução 09
2. Justificativa 10
3. Objetivo 10
4. Revisão de Literatura 11
4.2.2. O envelhecimento 17
5. Relato de caso 24
6. Conclusão 28
7. Referências 29
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1. INTRODUÇÃO
O principal fator que impulsinou tais avanços foi a intima relação homem-animal. O
animal doméstico assume posição de destaque, sendo reconhecido hoje em dia como um
membro da família. Esta mudança de comprotamento gerou aumento do investimento
fincanceiro e a busca por cuidados que priorizam a qualidade de vida e um
envelhecimento digno para os animais (FORTHEY, 2005).
Outro estudo ressalta ainda que as doenças comuns aos animais de estimação mais
velhos são freqüentemente as mesmas doenças comuns dos proprietários destes animais.
Além disso, os donos de animais idosos têm comportamentos comuns aos cães e gatos
senis, incluindo consultas médicas mais frequentes, administração de medicação a longo
prazo, especialmente para doença articular degenerativa e doença cardíaca. Além da
busca incessante para a maior expectativa de vida (LANDSBERG, 2005; KOPAEF,
2010).
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2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVO
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4. REVISÃO DE LITERATURA
Os cães são considerados idosos a partir dos oito anos de idade, baseando-se em
evidências na redução da função cerebrovascular a partir desta idade. Porém, se
levarmos em conta o porte e a raça, esta definição pode variar. Cães de raça grandes e
gigantes são considerados idosos aos cinco anos de idade, já os cães de raças pequenas e
médias a partir dos sete anos de idade (METZGER, 2005).
Como regra geral, os cães e gatos com sete anos de idade ou mais, podem ser
considerados pacientes geriátricos, necessitando de cuidados. Segundo estudos, é nesta
faixa etária em que os animais estão mais propensos a apresentarem afecções
correlacionadas ao envelhecimento (LAFLAMME,2012).
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O envelhecimento provoca uma diminuição na taxa metabólica basal. Animais mais
velhos tendem a ter diminuído os níveis de atividade física , resultando em um aumento
da porcentagem de gordura corporal acumulada. Isto é especialmente importante,
porque o aumento do peso corporal resulta em um aumento da incidência de doenças
como a diabetes, patologias cardiovasculares, doenças respiratórias e ortopédicas.
Principalmente as afecções ortopédiacas são agravadas em função da sobrecarga nas
articulações. Além disso, animais geriátricos possuem o sistema inumológico
debilitado, devido a diminuição da função fagocitária e dos neutrófilos, o que resulta na
diminuição da capacidade imunológica normal do indivíduo (METZGER, 2005,
LAFLAMME,2012).
Efeitos metabólicos:
Efeitos físicos:
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• Perda de massa muscular e massa óssea.
• Perda de peso dos rins, diminuição da filtração glomerular e atrofia tubular renal.
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A acupuntura é uma técnica da MTC reconhecida pela Organização Mundial de Saúde
como uma medicina complementar, e não mais alternativa. É baseada em
conhecimentos teóricos e empíricos. A palavra acupuntura é derivada dos radicais
latinos acus e pungere, que significam agulha e puncionar (LOBO JUNIOR, 2012).
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Figura 1- SimboloYin-Yang
Outra base teórica da MTC é dos cinco elementos ou cinco movimentos. Está teoria se
caracteriza pelo ciclo de geração e de controle. No ciclo de geração, os elementos
sucedem de forma cíclica, cada um tendo origem no que lhe antecede e dando origem ao
que lhe sucede. Assim, o Fogo dá origem à Terra (as cinzas); a Terra dá origem ao
Metal (porque o contém); o Metal dá origem à Água (porque se liquefaz); a Água dá
origem à Madeira (porque nutre o vegetal), e a Madeira dá origem ao Fogo (porque é
combustível). Já no ciclo de controle, cada elemento inibe aquele que sucede o elemento
gerado, ou seja, o elemento neto. Assim, o Fogo funde o Metal, o Metal corta a
Madeira, a Madeira segura a Terra, a Terra absorve a Água e a Água extingue o Fogo
(XIE, 2011).
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Figura 2- Cinco moviemtos
Cada um dos cinco elementos associa-se um orgão (Zang), uma víscera (Fu) e um par
de meridianos (Jing) ou vasos (Jing-mo). Os meridianos e vasos conectam-se entre si,
fazendo parte de uma rede de meridianos (Jing-luo) através dos quais as “substâncias
vitais” fluem sem cessar. As funções do órgão e da víscera, e de seus respectivos canais,
devem coexistir em equilíbrio dinâmico (XIE, 2011).
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4.2.2. O Envelhecimento
O envelhecimento na MTC não é uma doença, e sim um processo natural que resulta do
declínio fisiológico da Essência do “Rim". Mas, o processo de envelhecimento pode
trazer desarmonias dos sistemas, tornando o organismo mais suscetível às patologias
(MACIOCIA, 1996).
O “Rim” assim como os demais órgãos possuem o Yin e o Yang. O Yang do “Rim”,
também chamado de Yang primordial ou Yang verdadeiro, é o fundamento do Yang Qi
de todo o corpo, ele aquece e promove as funções dos órgãos e tecidos. O Yin do “Rim”
provê energia para as funções fisiológicas enquanto o Yang do “Rim” provê
armazenamento para o Yin do “Rim” (MACIOCIA, 1996).
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corporal. Em mulheres correspondem a cada sete anos da transformação corporal e nos
homens a cada oito anos. Não foram, encontrados dados na literatura determinando os
“números celestiais” em animais e seus processos de envelhecimento (GOMES, 2013).
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também reguladora do volume de sangue por todo corpo constitui um fator muito
importante no nível de energia (LOBO JUNIOR, 2012)
1) Fleuma
2) Estagnação do sangue (Xue)
3) Vento interno
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• Pele seca: em idosos pode ser devido a estase sanguínea
Animais idosos que fazem uso de medicação merecem notória atenção, pois o
envelhecimento afeta a absorção, a distribuição, a biotransformaçã e a eliminação da
maioria das drogas, conseqüentemente, estes pacientes merecem especial atenção
farmacológica quanto à escolha dos fármacos e suas dosagens (METZGER,2005).
Alguns agentes farmacológicos com os quais devemos nos preocupar quando usados em
pacientes geriátricos incluem antibióticos, anti-inflamatórios não esteroidais (AINES),
esteróides, barbitúricos, sedativos, analgésicos, diuréticos, enzima conversora de
angiotensina (IECAs), derivados digitálicos, quimioterápicos, drogas hormonais,
anestésicos e muitos outros (METZGER, 2005).
É importante ressaltar que a escolha dos pontos de acupuntura e o número destes, deve
ser realizada de forma individual de acordo com o diagnóstico do paciente. Os pontos
podem variar de uma sessão para outra e/ou em decorrência da resposta clínica
apresentada pelo animal (LOBO JUNIOR, 2012).
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Alguns pontos de acupuntura indicados ao paciente geriátrico
(DRAEHMAPAEHLe ZOHMANN, 1997; LOBO JUNIOR, 2012):
R3 (Ta Xi) – Ponto fonte e terra do canal do “Rim”; tonifica o jing, yin e yang do
“Rim”, regula as vias das águas.
Localização – Medial, entre o maléolo medial e a tuberosidade calcânea.
B11 (Da Zhu) – Ponto de reunião dos ossos, ponto de dispersão da energia yang do
corpo; harmoniza Qi dos vasos sanguíneos, tendões e articulações. Harmoniza o Qi do
tórax, fortalece o Qi dos ossos, favorece a circulação, dispersa vento e frio.
Localização – Situa-se a um e meio tsun lateral ao processo espinhoso da 1º vértebra
dorsal, onde se localiza o VG-13, no ângulo cranial da escápula.
B23 (Shen Shu) – Ponto de assentimento do “Rim”; usado para tonificar fonte do
“Rim”; melhora a função do “Rim” e a circulação do sangue; retira calor do “Fígado”.
Localização – Situa-se a um e meio tsun, lateral à extremidade inferior do processo
espinhoso da 2° vértebra lombar.
B52 (Zhi Shi) – ponto jing do “Rim”, tonifica o Qi do “Rim”, harmoniza a via das
águas, aumenta a energia vital.
Localização – Na segunda linha do canal da “Bexiga” a um tsun do B23.
C7 (Shen Men) – Ponto terra no fogo (seda), ponto fonte; harmoniza o Qi do coração,
acalma a mente, retira a mucosidade, o calor e o vento do coração.
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Localização – Entre o processo estiloide lateral e o osso cárpico acessório, pouco antes
da base do músculo flexor carpo ulnar. Exatamente na dobra do pulso, quando
dobramos a articulação do carpo.
E36 (Zu San Li) – Ponto “mar” do meridiano do “Estomago”, ponto mestre do
abdômen inferior, ponto mais importante de tonificação geral do organismo; regulariza,
fortalece e harmoniza o Qi do “Baço” e “Estomago”, tonifica o Qi nutritivo e Xue.
Localização – Em um aprofundamento lateral à tuberosidade tibial, na base do músculo
tibial cranial.
E40 (Feng Long) – Ponto mestre da fleuma. Ponto de conexão com o meridiano do
“Baço”- harmoniza o “Estômago” e o “Baço”, acalma a mente retirando mucosidade,
retira calor perverso, drena a umidade e a fleuma.
Localização – Situa-se a oito tsun distal à interlinha do joelho e a um tsun lateral ao do
E38. Este ponto situa-se a meia distância entre a interlinha do tornozelo e do joelho
BP6 (San Yin Jiao) – Ponto mestre do abdômen superior, encontro dos três meridianos
yin da perna; harmoniza, tonifica e fortalece o Qi do “Baço”; tonifica o Qi do “Rim” e a
essência, harmoniza o Qi do “Fígado” a circulação do Qi e do Xue, tonifica o Qi e o
Xué, harmoniza a via da águas.
Localização – Exatamente atrás da extremidade medial da tíbia, na altura de uma linha
vertical da tuberosidade calcânea, a três tsun acima do maléolo interno.
VB34 (Yang Ling Quan) – Ponto de influencia das articulações, ponto mestre dos
tendões e ligamentos, ponto mar e terra no meridiano; regula e tonifica o “Fígado” (Qi,
Yang e Xue), alivia condições do exterior.
Localização – Em um aprofundamento ventrocaudal da cabeça fibular.
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IG11 (Qu chi) – ponto mar e terra do “Intestino grosso”; ponto imunomodulador e
indicado para retirar calor do organismo.
Localização – Com cotovelo levemente fletido, no meio, entre o final da dobra do
cotovelo e o epicôndilo lateral do úmero, na inserção do músculo extensor carporradial
e profundamente, na inserção do tendão do músculo braquial.
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Figura 5 - Topografia dos pontos indicados ao paciente geriatra (vista caudo-medial)
5. RELATO DE CASO
Em janeiro de 2013, foi atendido um animal de 12,6 anos, da raça Akita com histórico
de insônia, não reconhecia os proprietários, quadros alternados de agressividade,
vocalização e tosse noturna, sinais compatíveis com disfunção cognitiva do cão idoso.
Além disso, apresentava dor intensa na região torácica e toraco-lombar e artrose
generalizada. Animal iniciou processo de epilepsia, alternando entre convulsões parciais
e generalizadas. Há 6 anos diagnosticado com espondilose anquilosante na região
torácica, toraco-lombar e lombrar; diminuição de espaço e calcificação do disco
intervertebral. Há quatro anos recebe tratamento fisioterápico semanalmente, o que
manteve o animal sem sinal clinico até o momento.
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Figura 6- Radigrafia em projeção latero-lateral de coluna lombar.
.
Figura 7- Radigrafia em projeção latero-lateral de coluna cervical e torácica.
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Apesar de todas as alterações, a acupuntura foi primeiramente solicitada para controle
de dor. Durante a avaliação clínica observou-se o animal em cifose, deambulação
difícil, poupava os membros posteriores e alternava o centro de gravidade, articulações
crepitantes e com redução da amplitude de movimento, hipertatia principalmente na
região torácica, sem alteração às reações posturais e ao teste de sensibilidade.
Apresentava ainda, alopecia generalizada, com hiperemia da pele. Estava sendo
medicado com Sulfato de Condroitina, Buscopan Composto, Cloridrato Tramadol,
Citoneurin 5000®, Geriox®, Revimax®, Omeoprazol, Previcox® e Fenobarbital.
Os pontos iniciais escolhidos foram: E36, B60, R3, B23, VB34, F3. O Animal
apresentou melhora clínica. Notou-se na quarta sessão ausência de cifose, ausência do
quadro doloroso, e a vocalização noturna cessara. Uma vez que o animal não mais
apresentava dor, foram suspensos o Cloridrato Tramadol, Previcox® e Omeoprazol.
Na sexta sessão foram selecionados novos pontos de acupuntura, sendo eles: B60, R3,
BP6, VG20, B23, C7. Foi suspenso também o Buscopan Composto e o Revimax®.
Na décima sessão, a proprietária relatou uma melhora acentuada visto que o animal
voltou a ter comportamento semelhante ao de antes das afecções. Passou a interagir com
a família e observada ausência de agressividade. Cessou-se também o quadro de
insônia. Foi suspenso o Citoneurin®. Devido a evolução do quadro preconizou-se uma
sessão por semana.
A partir da décima primeira sessão os pontos escolhidos foram: B60, R3, B10, B23,
B52.
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Desde o início do tratamento com acupuntura, o animal apresentou redução de quadro
convulsivo em frequência e gravidade. Foi reduzida a dose do fenobarbital em 30 %.
A acupuntura promoveu redução dos sinais clínicos em 90%, trazendo conforto e bem
estar ao paciente. A proprietária encontra-se externamente satisfeita com o resultado
obtido e segundo a mesma, o animal voltou ter hábitos que há muito tempo não
apresentava, como demonstrar desejo em brincar e querer passear. Outra observação
feita pela proprietária foi que após o início da acupuntura o animal voltou a elevar a pata
para urinar (padrão normal para cães machos).
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Figura 8- Nick (Akita, 12,6 anos), cão geriátrico submetido a acupuntura para suporte a
senilidade.
“O envelhecimento bem sucedido não é um privilégio, mas um objetivo a ser
alcançado...” (PAPALEO NETTO, 1994).
6. CONCLUSÃO
28
Além disso, a acupuntura pode ser empregada concomitante ao tratamento
convencional, podendo inclusive substituir ou reduzir medicamentos alopáticos. Ainda
é uma opção de tratamento em patologias onde a medicina ocidental não consegue bons
resultados.
O suporte aos cães geriátricos pela acupuntura é possível e oferece benefícios que não
são oferecidos pela medicina convencional.
7. REFERÊNCIAS
FORTHEY, D. W. Geriatrics. Vet Clin Small Anim, v.35 n.1, p.1-2, 2005.
LAFLAMME, D. P. Nutritional Care for Aging Cats and Dogs. Vet Clin Small Anim,
v.42 n.1, p.769-791, 2012.
LANDSBERG, G., ARAUJO, A. J. Behavior Problems in Geriatric Pets. Vet Clin Small
Anim, v.35 n.1, p.675-698, 2005.
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KIDD, J. R. Alternative Medicine for the Geriatric Veterinary Patient. Vet Clin Small
Anim, v.42 n.1, p.809-822, 2012.
METZGER, F. L. Senior and Geriatric Care Programs for Veterinarians. Vet Clin Small
Anim, v.35 n.1, p.743-753, 2005.
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