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Curso

“Investimentos
Financeiros”

Mario Bobadilla
1- Objetivo da Educação Financeira

O objetivo maior é levar até você conhecimentos suficientes para que


tenha condições de administrar uma das coisas que mais impacta a sua
vida e a de todo mundo: o dinheiro

03 palavras são fundamentais na educação financeira

1. Prioridade
2. Disciplina
3. Paciência

Educação Financeira só funciona quando ela se torna um estilo de vida,


com aprendizado diário e prática contínua.

“A INFORMAÇÃO e a EDUCAÇÃO FINANCEIRA são a sua


MELHOR ARMA”
Objetivos
Você realmente sabe quais são suas prioridades financeiras? Liste-as

Escolha, quais são as 4 maiores prioridades financeiras de sua vida

____________________________________________________________

____________________________________________________________

____________________________________________________________

____________________________________________________________

E por que essas são as suas quatro prioridades financeiras?


Que diferença essas quatro prioridades financeiras farão em sua vida?
Gastos mensais

Gastos Fixos Gastos Variáveis


Moradia Supermercado/Feira
Condomínio Combustível
Gás Manutenção Carro
Luz Manutenção Casa
Internet Estacionamento
Telefone fixo UBER/Taxi
Celular pessoa 1 Roupas
Celular pessoa 2 Livraria/Jogos
Colégio Farmácia
Aula esporte Cabeleireiro
Aula idioma Almoço/Janta/Café
Transporte escolar Passeios/Cinema
Empregada/Faxineira Aniversários/Presentes
Impostos SKYPE
Prestações TV a cabo
Mesada Filhos Netflix

Total gastos fixos Total gastos variáveis

Total DESPESAS

Observação: você possui uma planilha de controle de gastos mensais?


Você deverá coletar os seus gastos dos últimos 3 meses da sua Conta Corrente e
Cartão de Crédito, dividindo-os nos itens da Planilha Média Gastos Mensais e
reajustar o valor da sua Segurança e Independência Financeira se necessário

Gastos Fixos Mês 1 Mês 2 Mês 3 Média


Moradia 0
Condominio 0
Gás 0
Luz 0
Internet 0
Telefone fixo 0
Celular pessoa 1 0
Celular pessoa 2 0
Colégio 0
Aula esporte 0
Aula idioma 0
Transporte escolar 0
Empregada/Faxineira 0
Impostos 0
Prestações 0
Mesada Filhos 0
Tv a cabo 0
Netflix 0
0
0
Gastos Variáveis
Supermercado/Feira 0
Combustível 0
Manutenção Carro 0
Manutenção Casa 0
Estacionamento 0
UBER/Taxi 0
Roupas 0
Livraria/Jogos 0
Farmacia 0
Cabeleireiro 0
Almoço/Janta/Café 0
Passeios/Cinema 0
Aniversarios/Presentes 0
SKYPE 0
0
0
0
2- Valorização Segurança, Independência e Liberdade
Financeiras

O ciclo da riqueza é composto de 3 degraus:

O primeiro degrau – Segurança financeira – é o momento em que você consegue


pagar suas contas básicas, praticamente obrigatórias, tais como água, luz, telefone,
casa, carro, colégio dos filhos, plano de saúde, previdência privada etc.
O segundo degrau é a Independência Financeira. Tão logo você conquista sua
Segurança Financeira, o próximo caminho é o da Independência, o que significa possuir
um investimento cujos juros satisfaçam a sua necessidade de Segurança,
independentemente de continuar a trabalhar ou não.
O terceiro degrau é o dos sonhos possíveis de serem realizado, com a conquista da
Liberdade Financeira: a compra da casa dos sonhos, o carro dos sonhos, viajar para
onde quiser, ir a um restaurante sem se preocupar em escolher pelo preço. É a
realização de tudo que você sempre sonhou.
Valores de cada degrau

 Segurança financeira

 Independência financeira

 Liberdade financeira
Rentabilidade Líquida Real Acumulada: aqui está a
grande diferença!
Vamos agora apurar no detalhe o quanto podemos obter de rentabilidade
diferenciada aplicando nos Títulos do Tesouro Direto ou nas Ações via
Home Broker, para que você entenda de forma simples, como vale a pena
buscar investir nestas aplicações.

Vamos ter que aposentar o conceito trivial de rentabilidade, aquele


utilizado por investidores amadores.

A partir de agora vamos começar a utilizar o conceito de rentabilidade


líquida, real e acumulada.

Rentabilidade bruta nominal mensal:


O conceito que costuma ser divulgado normalmente é a rentabilidade
bruta nominal mensal. Você lê no jornal que a caderneta de poupança
pagará naquele dia 0,61%, e nesse mesmo jornal mostra que os FIFs
referenciados DI pagaram 0,81% no mês anterior.

Vamos ver a Tabela 1 abaixo onde mostra o que se pode esperar das
aplicações financeiras atualmente (como a taxa Selic a 12,25%)

Tabela 1 - Aplicações Financeiras Brasileiras atuais (Selic


12,25%)
Rentabilidade Bruta Nominal Mensal
APLICAÇÕES CONVENCIONAIS

Caderneta de Poupança 0,60%

CDBs 0,75%

FIFs, DI e Renda Fixa conservadores 0,80%

APLICAÇÕES DINAMICAS

Títulos Públicos 1,00%

Ações 1,30%
Comparando as diferentes aplicações somente pelo critério de
rentabilidade bruta nominal mensal podemos chegar a conclusões
equivocadas que o levarão a traçar um plano errado para as suas
economias.

Pareceria que os Títulos Públicos e Ações pagam pouquíssimos a mais que


a poupança, já que a diferença não chega sequer a 1%. Errado!.

Essa conclusão estaria baseada na conta 1,30% (ações) – 0,60%


(poupança) = 0,70%

Rentabilidade bruta versus rentabilidade líquida: a visão


começa a melhorar
Aqui entrará em ação a diferença entre rentabilidade bruta e líquida.
Precisamos considerar a incidência da cobrança do IR e algumas
aplicações envolvem pagamentos de taxas que devem ser abatidas do
ganho bruto.

Ou seja, aquilo que o investidor ganha em termos brutos não é o que fica
no bolso no final das contas, conforme o conceito de rentabilidade líquida
nominal mensal.

Para esse critério veja a Tabela 2 abaixo:


Tabela 2 - Aplicações Financeiras Brasileiras atuais
Rentabilidade Líquida Nominal Mensal
APLICAÇÕES CONVENCIONAIS
Caderneta de Poupança
(Isenta de IR) 0,60%

CDBs
(desconto IR de 15% ganhos brutos resgates acima de 2 anos) 0,64%

FIFs, DI e Renda Fixa conservadores


(desconto IR de 15% ganhos brutos acima de 2 anos e taxa administração 0,50%
de 2,5% a.a. sobre o valor total aplicado)

APLICAÇÕES DINAMICAS
Títulos Públicos
(desconto IR de 15% ganhos brutos acima de 2 anos e taxas que somam 0,80%
0,60% sobre o total aplicado)

Ações
(desconto IR de 15% ganhos brutos e taxas de negociação de aprox. 1% 1,10%
sobre o total aplicado)

Este critério deixa claro como CDBs de primeira linha praticamente


empata com a poupança em termos de rentabilidade liquida, ao passo que
os FIFs perdem feio para a modestíssima Caderneta de poupança!.

Com os números da Tabela 2 você consegue perceber o impacto que o IR


e algumas taxas, tem sobre os rendimentos dos seus investimentos.

Mas mesmo assim, comparando somente a rentabilidade liquida nominal,


você poderia ser forçado a tomar algumas decisões erradas em suas
aplicações.

Rentabilidade nominal versus rentabilidade real: vamos olhar


as coisas como elas realmente são!
Para o cálculo da rentabilidade real, precisamos considerar algo que
corroe as suas economias e seu poder de compra, a inflação.
Para que seus investimentos fiquem protegidos desse mal, é necessário
depurar o valor da inflação dos seus ganhos, obtendo assim o ganho real
dos seus investimentos.

O que restar (rentabilidade liquida real) será o que de fato entrará no seu
bolso em termos de aumento de poder aquisitivo do dinheiro aplicado.

Vamos considerar uma inflação mensal de 0,5% ao mês, ou 6% ao ano,


como base de cálculo.

Considerando isso, veja os números da Tabela 3 abaixo:

Tabela 3 - Aplicações Financeiras Brasileiras atuais


Rentabilidade Líquida Real Mensal
APLICAÇÕES CONVENCIONAIS

Caderneta de Poupança 0,60 % - 0,50 % = 0,10 % ao mês

CDBs 0,64 % - 0,50 % = 0,14 % ao mês

FIFs, DI e Renda Fixa conservadores 0,50 % - 0,50 % = 0 % ao mês

APLICAÇÕES DINAMICAS

Títulos Públicos 0,80 % - 0,50 % = 0,30 % ao mês

Ações 1,10 % - 0,50 % = 0,60 % ao mês

Considerando este novo critério você agora, que não é mais leigo no
assunto, consegue enxergar algumas coisas importantes:

Os Títulos Públicos pagam, na realidade (em termos de rentabilidade


liquida real), nada menos do que o triplo da poupança, e as ações podem
pagar o sêxtuplo do que paga a poupança.

Ou seja, enquanto a caderneta de poupança paga uma rentabilidade


liquida real, de 0,10% as Ações pagam 0,60%. 6x mais!!!.

Conclusão: a inflação pode ser uma ameaça séria para investimentos


convencionais (como a poupança), mas não afetam a essência do
dinamismo dos investimentos dinâmicos como Títulos Públicos (Tesouro
Direto) e Ações (Home Broker).
3- Abrindo conta numa Corretora de valores
Escolhendo a Corretora
Por que fazemos isso?
Ao investir em tudo que seu gerente de banco recomenda sem analisar
os detalhes de cada produto, você está deixando que esse profissional
tome as rédeas de seus investimentos e, por que não, de sua vida, sem
que ele leve em consideração suas metas e suas necessidades.

Investir por conta própria é um exercício fundamental para aprender


sobre os tipos de aplicações disponíveis e para saber identificar as que
mais se adéquam ao seu perfil.

Invista, mesmo que pouco, para se testar. Parte do processo só será


aprendida na prática. O banco pode até oferecer as tais “segurança” e
conveniência desejadas, mas você paga caro por isso e tem acesso a
poucos produtos do mercado.

Uma corretora de valores independente pode oferecer acesso a um


universo muito maior de ativos, com custos mais baixos e rentabilidades
melhores.

Os investimentos podem ser feitos diretamente em títulos do Tesouro


Direto, produtos de renda fixa de diversos bancos (CDBs, LCIs, LCAs),
debêntures, ações, fundos imobiliários e fundos de investimento de
diferentes gestoras do mercado, entre outros ativos. E o melhor: tudo
isso com apenas uma conta em uma instituição.

O que são corretoras?


São instituições que operam com compra, venda e distribuição de títulos
e valores mobiliários, ou seja, que fazem a intermediação dos
investidores com a bolsa de valores (BM&FBovespa) e a Cetip.

Sua constituição depende da autorização do Banco Central, e o exercício


da sua atividade precisa ser autorizado pela Comissão de Valores
Mobiliários (CVM).
Uma corretora de valores pode ter atuação vinculada a um banco ou ser
independente.

Algumas possuem foco direcionado ao chamado público de varejo


(pessoa física), com plataformas de investimento on-line amplas, pelas
quais o investidor tem acesso a diversos produtos financeiros de
diferentes instituições participantes do mercado. Muitas corretoras têm
um atendimento mais direcionado a esse tipo de investidor, que não
costuma ser prioridade dos grandes bancos, mais interessados em
clientes de maior poder aquisitivo.

Como escolher uma boa corretora?


Todo mundo está em busca da instituição perfeita para concentrar todos
os investimentos sem preocupação, com 100% de confiança e com as
melhores taxas do mercado. Mas é preciso sinceridade.

Não existe A MELHOR corretora. Existem várias opções, vários perfis,


diferentes tipos de atendimentos, produtos ofertados e serviços
prestados. É preciso que VOCÊ escolha a casa que mais se adequa às suas
preferências.

Dá para testar? Dá! Não tem custo abrir conta e as principais corretoras
focadas em pessoas físicas levam no máximo dois dias para autorizar seu
cadastro, que será individual.

Você pode ter contas em quantas corretoras desejar e, se não estiver


satisfeito com sua instituição, poderá fazer a portabilidade de suas ações
e começar a investir por meio de outra casa.

E lembre-se: não é preciso residir na mesma cidade-sede da corretora.


Todo o processo de abertura de conta e de investimento é feito de forma
on-line, assim como a comunicação, que pode ser feita em alguns casos
por telefone, mas, na maioria das vezes, também se dá de maneira
digital.
Segurança:
• Custódia centralizada na BM&FBovespa e na Cetip. Os ativos de renda
fixa e variável são registrados com o CPF dos investidores, portanto, se
você quiser ou precisar (por razões de quebra da instituição, por
exemplo) transferir a custódia para outra intermediadora, não terá
problema. Você pode confirmar se os ativos que possui em custódia
estão devidamente registrados em seu nome, por meio dos sites do
Tesouro Direto, do Canal Eletrônico do Investidor (CEI), da BM&FBovespa
e do Cetip Certifica (títulos de renda fixa privados).

• Certificados digitais: verifique se a sua corretora possui selos que dão


maior credibilidade aos seus processos (Cetip Certifica, PQO
BM&FBovespa, Anbima, etc.).

• Evite deixar dinheiro parado na conta corrente da corretora. Em caso


de falência da instituição, é possível que esse recurso entre na massa
falida da empresa. Em alguns casos, você poderá contar com a garantia
de até R$ 120 mil do Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (MRP),
da BM&FBovespa. O MRP é o meio de cobertura de prejuízos sofridos
por investidores decorrentes de falhas operacionais, ou seja, por causa
de ações ou omissões dos intermediários (corretoras) em operações
realizadas em bolsa ou na prestação de serviços de custódia.

Para haver ressarcimento, em primeiro lugar, é preciso ter prejuízo; em


segundo, esse prejuízo precisa estar relacionado aos mercados de Bolsa
(o que exclui Tesouro Direto, por exemplo); e, em terceiro, o prejuízo
precisa ser decorrente de ação ou omissão da corretora, ou seja, ela tem
que ter causado a perda.

• Corretoras passam periodicamente pela auditoria terceirizada da BSM,


órgão que administra o MRP e supervisiona se os processos internos
estão sendo cumpridos. Essas auditorias são parâmetros para
manutenção do selo PQO BM&FBovespa, portanto, dê preferência a
corretoras com esse selo.
Corretoras dos grandes bancos:
• Geralmente apresentam custos mais elevados (veja as taxas na tabela a
seguir). Só têm acesso aos melhores produtos clientes de alto patrimônio
e, ainda assim, em grande parte dos casos, esses investidores poderiam
encontrar ofertas melhores em plataformas de corretoras
independentes.

• Em geral, oferecem apenas produtos do próprio banco, limitando o


acesso a outros ativos que podem ser mais rentáveis.

• Maior possibilidade de haver conflito de interesse.

• O home broker é mais limitado, com menos ferramentas.


Entendendo as Taxas:

 TAXA de ADMINISTRAÇÃO (Tesouro Direto)


A Taxa de Administração é cobrada pela corretora para intermediar as
operações de compra e venda de Títulos Públicos do Tesouro Direto

Essa taxa é uma porcentagem do montante investido e geralmente é


cobrada anualmente

 TAXA de CORRETAGEM (Renda Variável)


É a taxa cobrada para cada operação de compra e venda na Bosvespa.
Ela pode ser um valor fixo, independentemente do volume financeiro
movimentado ou utilizando a Tabela Bovespa (abaixo), em que é
cobrado uma porcentagem sobre o montante da operação mais um
valor fixo

 TAXA de CUSTÓDIA (Renda Variável)


É cobrada mensalmente pelas corretoras para cobrir seus custos
operacionais junto à CLBC (Companhia Brasileira de Liquidação e
Custódia). Em algumas corretoras essa taxa não é cobrada, ou o
cliente fica isento ao realizar um determinado número de operações
por mês
Guia das Corretoras de Valores
A seguir estão listadas somente as Corretoras que atendem pessoas físicas, permitem
abertura de conta online e tem seus custos operacionais divulgados de forma
transparente em seus sites.
Informações no site: www.viverdeinvestimento.com
Itens importantes a serem considerados para abertura da
conta numa Corretora de Valores

1- Ser isenta da Taxa de administração (Tesouro Direto)

 Entrar no site: www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto-


instituicoes-financeiras-habilitadas
 Clicar em Valor de Taxas
2- Possuir o selo CETIP certifica

 Entrar no site: www.cetip.com.br/cetipcertifica


 No final da página ver em “Instituições credenciadas”
3- Ser segura e rentável

 Entrar no site: www.bancodata.com.br


4- Títulos Públicos (Tesouro Direto)
Definição
É o programa de venda de títulos do governo federal para pessoas físicas.
Ao aplicar no Tesouro Direto você empresta recursos para a União. Da
mesma forma que o dono de um imóvel recebe uma remuneração pelo
aluguel de sua propriedade, o governo federal paga juros para usar o seu
dinheiro. Por ser uma transação com um “cliente poderoso”, o Tesouro
Nacional, esse é considerado um dos investimentos de menor risco.

 LTN (pré-fixados): sabemos quanto irá render no vencimento


aproveita os altos juros vigentes
acredita na queda da Taxa Selic

 NTNB (IPCA): existem dois tipos: Principal e Simples


não é possível saber quanto irá render
quando o Investidor quer se proteger da inflação

 LFT (Taxa Selic): quando se acredita na alta dos juros básicos da


economia

Pontos positivos
• Baixo risco

• Baixo custo

• Previsibilidade
Vantagens
• Baixo risco. Por ser uma aplicação que é honrada pelo governo federal,
é considerada de baixo risco, quando comparada com outras opções no
mercado.

• Baixo custo. Comparadas com outras opções de investimento em renda


fixa (como fundos), em geral as aplicações no Tesouro Direto têm menor
custo.

• Previsibilidade. Por ser uma aplicação versátil (compatível com


pequenas e grandes somas, diversos vencimentos e modalidades de
pagamento variadas), permite que o investidor programe os resgates em
função de obrigações futuras.

• Liquidez. Se for preciso, você pode resgatar sua aplicação antes do


vencimento: o Tesouro Nacional garante a recompra dos títulos em D+1.

• Diversificação. Como existem duas modalidades, o Tesouro Direto


permite que o investidor diversifique suas aplicações, contemplando
cenários de alta ou baixa de juros e variação da inflação.

• Acessibilidade. Com cerca de R$30 já é possível iniciar uma aplicação.

• Comodidade. O investidor aplica, acompanha e resgata os recursos pela


Internet.

• Vantagem tributária. O Imposto de Renda (IR) só é cobrado no


momento de saída do investimento, ou no recebimento das parcelas
semestrais, depende da modalidade. Nos fundos de investimentos de
renda fixa, por outro lado, o imposto é recolhido semestralmente, pelo
mecanismo conhecido como “come-cotas”.
Marcação “na Curva” e marcação “a Mercado”
Existem 2 tipos de marcação do preço de um investimento em Renda Fixa:
marcação “na CURVA” e a marcação “a MERCADO”.

A marcação na CURVA é quando todo dia o título rende o equivalente à


rentabilidade contratada. Ou seja, para um CDB que rende 10% ao ano,
todo dia ele vai render 0,0378% = [(1 + 10% ^(1/252) – 1]

Conforme vão passando os dias, a rentabilidade vai se acumulando até


chegar nos 10% ao final do ano.

Os únicos títulos que sofrem marcação na curva são os títulos de bancos


(CDB, LCA, LCI, Poupança, etc.).

A marcação à MERCADO já funciona de uma forma bem diferente. Ela


muda o preço de hoje do título todo dia, de forma a refletir exatamente a
taxa atual negociada no mercado. Assim como as ações, que os preços
mudam todo dia para refletir melhor a expectativa futura de recebimento
de dividendos, a marcação a mercado da Renda Fixa muda o preço do
título todo dia, para que o retorno a partir de agora reflita a taxa atual
negociada.
Conclusão, você pode ter ganhos consideráveis com Renda Fixa,
turbinando seu papel, se souber como os Títulos estão reagindo à
situação econômica (e política claro).
Gráficos comparativo do Valor x Taxa

Variação do Valor no período de uma LTN

4.950,00

4.900,00

4.850,00

4.800,00

4.750,00

4.700,00

4.650,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29

Variação da Taxa no período de uma LTN

7,50%

7,40%

7,30%

7,20%

7,10%

7,00%

6,90%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
Impostos e Taxas
IMPOSTOS
Resgate Alíquota

Até 180 dias 22,5%

Entre 181 e 360 dias 20%

Entre 361 e 720 dias 17,5%

Após 720 dias 15%

Exemplo:

Supondo que compramos um papel por R$ 800,99 e resolvemos vende-lo


após 5 dias úteis pelo valor de R$ 805,09.

Iremos pagar de IR uma alíquota de 22,5% (menos de 180 dias) sobre o


ganho de capital de R$ 4,10 (805,09 – 800,99)

Pagaremos de IR: 22,5% de R$ 4,10 = R$ 0,92 por papel retido na fonte

Por tanto na sua conta na Corretora cairá R$ 804,17 (805,09 – 0,92)

TAXAS
Taxa de Custódia do BMF Bovespa 0,30% a.a. sobre o montante
investido
Exemplo:

Supondo que compramos 10 LTNs a R$ 800,99, ou seja, desembolsamos


R$ 8.009,90.

Custodia a ser paga a BMF Bovespa será de R$ 8.009,90 x 0,30% = R$


24,03 ao ano.

Se vendermos antes de 1 ano, devermos pagar os R$ 24,03, e caso


vendamos 1 ano e meio depois pagaremos proporcional ao período.
Como escolher os percentuais de cada título na minha
carteira?
O percentual ideal vai depender do seu grau de aversão ao risco.

Se você for um investidor conservador, procure manter entre 70% a 80%


da sua carteira em LFT (que não perde com movimentos da Selic), e o
restante em outros títulos mais arriscados recomendados.

Se o seu perfil for moderado, procure alocar entre 50% e 60% da carteira
em LFT.

Se o seu perfil for arrojado, pode reduzir a LFT para menos de 50%.

Perguntas frequentes – Tesouro Direto


Qual o valor mínimo para investir?
Não é preciso muito dinheiro para investir no Tesouro Direto. Com cerca
de R$ 30 você já pode começar.

Como escolho em que título público investir entre tantas


alternativas?
A melhor maneira é verificar em qual modalidade do Tesouro Direto seus
objetivos se encaixam melhor. Existem duas categorias:

1. Títulos prefixados: investidor sabe antecipadamente quanto vai


render.

2. Títulos pós-fixados: o valor final só é conhecido na data de resgate, pois,


dependendo do tipo, acompanha a taxa de juros básicos da economia
(Selic), ou a inflação (IPCA).
Veja a seção Modalidades para entender os pontos positivos de cada um.
A escolha do tipo ideal depende das suas intenções, do tempo que seu
dinheiro vai render e dos seus objetivos.

Qual é a diferença de rentabilidade entre os títulos públicos e


as ações?
São classes de investimento diferentes. Os títulos públicos estão na
categoria chamada renda fixa, caracterizada por ser mais conservadora,
sujeita a menores riscos, e por oferecer ganhos mais previsíveis e
moderados. As ações são da classe de renda variável: tendem a variar
mais que os títulos públicos, são mais arriscadas, mas têm maior potencial
de rentabilidade. Dadas essas diferenças, a comparação direta não faz
muito sentido, pois são categorias indicadas para objetivos diferentes:

Títulos públicos: manutenção do valor do investimento e ganhos


moderados.

Renda variável: maior potencial de ganho, com mais riscos.

Que taxas são cobradas?


Taxa BM&FBOVESPA: 0,30% a.a. sobre o valor dos títulos (serviços de
guarda dos títulos e informações sobre a posição do investimento).

Taxa administração CORRETORA: 0,10% a 0,30% a.a. definida pela


corretora. Veja o ranking das instituições segundo o custo.

Ao investir no tesouro, recebo dividendos como nas ações?


Não. Títulos do Tesouro Direto não têm dividendos. No entanto, se você
busca pagamentos regulares, note que há modalidades que pagam
rendimentos semestrais.
ATENÇÃO:

Não aceite nenhum CDB oferecido pelo banco quando ele render menos
que 97% do CDI

Não aceite nenhuma LCI se ela render menos do que 88% do CDI

Em ambos os casos melhor investir na LFT


5- Ações
Definição
Ação nada mais é do que um pedaço de uma empresa,

e quando você compra se torna sócio daquela empresa, e assim você


tem direito a ganhar tanto com uma parte dos seus lucros como com a
valorização da empresa

SÓCIO LUCRO VALORIZAÇÃO

Uma maneira muito inteligente de alcançar os seus sonhos é comprando


ações, e se você fica sócio de uma empresa na hora certa, pode ganhar
muito dinheiro e ganhar mais do que com qualquer outro tipo de
investimento.

Exemplo, quem comprou R$ 10.000 em ações das Lojas Americanas no


inicio dos anos 2000, hoje tem aproximadamente R$ 2.000.000
As ações podem ser ordinárias (ON) ou preferenciais (PN):

Ações ordinárias (ON) são ações que dão direito a voto nos rumos da
empresa aos seus detentores. Ações ON são as ações que os donos da
empresa possuem.

O investidor que deseja se tornar sócio também deve comprar somente


Ações Ordinárias.

Por comprar uma pequena quantidade, o pequeno investidor não poderá


interferir nos rumos da empresa, mas possuir ações ON é o primeiro passo
para proteger seu investimento.

Ao comprar somente ações ON, você terá o mesmo tipo de ação que os
donos da empresa possuem e por isso, não será prejudicado caso ocorra
uma troca de controle da empresa ou um fechamento de capital. Em uma
troca de controle os donos vendem suas ações para um outro grupo e não
se importam se o pequeno investidor estará ganhando ou perdendo. Ter
ações ON lhe deixará mais protegido.

As Ações Ordinárias são representadas com o número 3 após o código da


empresa. Por exemplo: PETR3 (Petrobras ON), CIEL3 (Cielo ON).

Ações Preferenciais (PN) são ações que não dão direito a voto aos seus
detentores. Elas possuem esse nome porque, em teoria, têm direito a
receberem os dividendos em detrimento das Ações Ordinárias.

Na prática, essa é uma maneira da empresa não vender Ações Ordinárias


e portanto não deixarem os investidores se tornarem sócios realmente,
mantendo o controle da empresa nas mãos de poucas pessoas.

O possuidor de ações PN muitas vezes sai prejudicado em caso de troca de


controle da empresa porque estas ações não possuem a mesma proteção
que as Ações Ordinárias oferecem.

Em muitas empresas, as Ações Preferenciais são mais líquidas e o FREE


FLOAT (Na prática, quanto maior o free float de uma companhia, maior
sua liquidez no mercado e maior a facilidade com que os investidores
minoritários podem adquirir e vender livremente suas ações) das Ações
Ordinárias é pequeno. Uma empresa que faz isso demonstra que não quer
possuir sócios minoritários, mas sim apenas pegar o dinheiro dos
investidores sem oferecer muito em troca.

Empresas assim não são boas para o pequeno investidor, pois


demonstram claramente que não querem possuir pequenos investidores.

As Ações Preferenciais podem ser representadas com o número 4 ou 5


após o código da empresa. Por exemplo: PETR4 (Petrobras PN), VALE5(
Vale PN).

Units são um conjunto de Ações Ordinárias e Preferenciais vendidas em


grupo. Por exemplo, ao comprar uma Unit de uma empresa X você estará
comprando 3 ações ON e 4 PN dessa empresa.

Empresas que possuem apenas ações Units também não passam um bom
sinal ao investidor porque obrigam o investidor a comprar ações sem valor
de investimento como as Ações Preferenciais.

As Units são representadas com o número 11 após o código da empresa.


Por exemplo: SANB11 (Unit Santander).
Bolsa de Valores
A Bolsa de valores é o lugar onde as Empresas e as Pessoas vão se
encontrar para poder comprar e vender as Ações.

EMPRESAS PESSOAS NEGÓCIOS

O objetivo da Bolsa é que exista um ambiente seguro para que as ações


sejam negociadas de forma segura, eficiente e justa possível. Ela ai
assegurar que quando você compra uma ação, você receba aquela ação e
quando vende, você receba o dinheiro.

Alem disso ela te permite guardar suas ações num lugar seguro.

Hoje a BM&F Bovespa é uma das maiores e mais modernas do mundo

Mercado Primário é quando a empresa vende as ações pela primeira vez


aos investidores, nesse momento as ações vão para os investidores e o
dinheiro vai diretamente para a empresa. Essas são as famosas IPO’s
(Oferta Pública Inicial)

Mercado Secundário é quando o dinheiro das ações circula entre os


Investidores. Quase sempre a gente investe no mercado secundário, que
é onde estão as maiores oportunidades no mercado de valores.
Compra de Ações e os Preços
É a forma mais tradicional de entrar na Bolsa. Quando compra a ação de
uma empresa, você deposita um voto de confiança no negócio da
empresa. Se sua escolha tiver sido correta, a companhia pode prosperar,
crescer e, o que é o objetivo de todos acionistas, passar a distribuir os
lucros para os seus sócios e ter seu valor de mercado aumentado.
Quando pensar em comprar uma ação, lembre-se sempre da máxima
consagrada por investidores experientes: nunca participe de um negócio
que você não conhece ou não entende como ganha dinheiro.

O preço de uma ação é formado como o preço de qualquer outra coisa,


depende da OFERTA e da DEMANDA, quando tem muita gente querendo
COMPRAR e poucas querendo vender, o preço da ação SOBE; ao mesmo
tempo quando tem muita gente querendo VENDER uma ação e pouca
querendo comprar, o preço CAI.

O VALOR de uma ação é definido pelo preço do ÚLTIMO NEGÓCIO, ou


seja se uma ação esta valendo R$ 10, isso aconteceu porque a última vez
que alguém comprou essa ação de outra pessoa foi pelo preço de R$ 10.

Mas porque essa negociação foi de R$ 10?

Existem 2 listas chamado de Livro de Ofertas, uma lista das pessoas que
querem comprar uma ação,

e outra das pessoas que querem vender essa ação.


As pessoas que querem comprar e estão dispostas a pagar um preço
mais alto do que o que está sendo negociado ficam no topo da lista.

Já as pessoas que querem vender uma ação e estão dispostas a vender


por um preço mais baixo do que aquele que está sendo negociado, ficam
no topo da lista de venda.

Quando existe uma pessoa disposta a pagar o preço de venda, a ação


passa para quem está comprando e o dinheiro para quem está
vendendo, e temos um novo preço para aquela ação.

Isso acontece durante todo o pregão, das 10:00 às 17:00h.

O preço de abertura é o valor do primeiro negócio realizado no dia e o


preço de fechamento do último negócio
Índice Bovespa IBOV
O índice IBOV é importante para que as pessoas saibam como a Bolsa tem
se comportado e também para que você possa comparar a
RENTABILIDADE dos seus investimentos com o comportamento geral das
ações mais negociadas na Bolsa de Valores.

Ele é calculado através de uma carteira imaginária composta pelas ações


mais negociadas na Bolsa

Quando essas Ações estão subindo, a CARTEIRA se VALORIZA o índice


Bovespa SOBE

Quando essas Ações estão caindo, a CARTEIRA se DESVALORIZA o índice


Bovespa CAI
O cálculo do índice é feito em PONTOS e o peso de cada ação dentro desse
cálculo depende da sua representatividade em termos de quantidade de
negociação

Petrobrás e Vale tem mais peso que outras empresas menores

Por causa disso pode ser que um dia o IBOV cai, mas algumas de suas
ações podem ter se valorizado.
O que é Lote padrão?
Todas as ações listadas em bolsa de valores possuem sua negociação
através de lotes padrão, que podem ser de 1, 10, 100, 1000 ações, etc.

A grande maioria dos lotes padrão encontrados na BM&FBovespa é de


100 ações por lote.

Os lotes padrão facilitam a negociação entre compradores e vendedores,


pois criam parâmetros mínimos de negociação. Ou seja, uma ação com
lote padrão de 100 ações, só poderá ser negociada em lotes múltiplos do
lote padrão, que nesse caso pode ser qualquer quantidade, desde que seja
múltiplo de 100, por exemplo: 500 ações (5 lotes), 1000 ações (10 lotes),
10100 ações (101 lotes), etc.

Quando se vende um ou mais lotes, se determina o preço de venda


daquela quantidade de lotes, ou seja, todas as suas ações serão vendidas
pelo mesmo preço, desde que haja compradores para a quantidade que
está sendo vendida. Sendo assim, se uma pessoa colocar 10 lotes de uma
ação que tem lote padrão de 100 ações a venda, ou seja, 1000 ações, pelo
valor de R$10,00 por ação, ela sabe que ao final da negociação receberá
R$10.000.

Agora, imagine se não houvesse os lotes padrão e cada grupo de ações


pudesse ser vendido a preços distintos? Seria mais difícil encontrar
compradores dispostos a pagar o mesmo preço por cada ação de um lote
de 100 ações, por exemplo. Isso geraria uma diferença nos preços e
consequentemente um spread indesejável, pois, ao invés de vender um
lote de 100 ações por R$10,00 por ação, talvez o vendedor encontrasse
somente compradores dispostos a pagar R$10,00 por ação para apenas 40
ações e outros compradores dispostos a pagar, digamos, R$9,60 pelas
outras 60 ações.

Como o mercado é, em sua maioria, formado por grandes players e


instituições financeiras, os lotes facilitam a negociação de grandes
volumes financeiros, sem que haja essa “quebra” ou venda picada de
várias ações, o que consequentemente melhora a liquidez das ações, pois
mais ações são vendidas com um menor número de negócios.
O que é Mercado fracionário?
Imagine um investidor que queira comprar ações de uma empresa e que
cada ação dessa empresa está cotada em R$45,00 e o lote padrão é de
100 ações. Ele teria que desembolsar de uma só vez R$4.500 para essa
compra. É uma quantia bastante razoável para o pequeno investidor
pessoa física.

Para facilitar a entrada dos pequenos investidores na bolsa de valores, a


BM&FBovespa oferece o mercado fracionário, onde é possível comprar
quantidades de ações menores do que o lote padrão. Assim, uma empresa
com lote padrão de 100 ações também pode ser negociada em
quantidades menores, geralmente de apenas uma ação. Se o investidor
não puder ou não quiser comprar as 100 ações de um lote do mercado
principal, ele poderá comprar, por exemplo, apenas 1 ação, ou apenas 57
ações, ou ainda 99 ações, desde que a quantidade negociada seja menor
que o lote padrão.

Cada empresa possui seu lote padrão pré-estabelecido. A grande maioria


é negociada em lotes padrão de 100 ações no mercado principal e de
apenas 1 ação no mercado fracionário, mas existem empresas que são
negociadas com lotes padrão maiores, como por exemplo: 1.000 ações,
10.000 ações, 100.000 ações, etc. É importante que você verifique em seu
home broker os lotes das companhias nas quais está disposto a investir,
tanto no mercado principal, quanto no fracionário.

Como funciona na prática?

Ao abrir a plataforma de operações pela primeira vez é bastante comum


que o iniciante se confunda sobre como operar no mercado fracionário,
afinal, a maioria das plataformas traz apenas os códigos de negociação do
mercado principal como padrão.

Operar no mercado fracionário é algo bastante simples. Todas as ações


são negociadas através de códigos, mas no mercado fracionário esses
códigos são seguidos de uma letra “F” no final. Veja um exemplo:

PETR4 = Código para a ação preferencial da Petrobras no mercado


principal, com lote padrão de 100 ações.

PETR4F = Código para a ação preferencial da Petrobras no mercado


fracionário, com mínimo de 1 ação e máximo de 99 ações.

Para comprar ou vender ações no mercado fracionário basta enviar as


ordens de compra e venda com os códigos que contém a letra “F” no final.

Dica
Outra vantagem que o pequeno investidor pode obter no mercado
fracionário é o custo das transações, no caso de ser cliente de uma
corretora com diferentes taxas de corretagem para mercado principal e
mercado fracionário.

Suponha que um investidor queira comprar 180 ações de uma empresa


que possui lote padrão de 100 ações e que sua corretora apresenta as
seguintes taxas de corretagem:

Ordens executadas no mercado principal: R$20,00


Ordens executadas no mercado fracionário: R$10,00

O mais comum seria fazer uma compra de 100 ações no mercado


principal gastando R$20,00 e depois fazer outra compra de 80 ações no
mercado fracionário gastando R$10,00. No final, o valor total gasto com
corretagens seria de R$30,00.

Usando a taxa de corretagem mais barata para o mercado fracionário,


em vez de comprar 100 ações no mercado principal e o restante no
fracionário, esse mesmo investidor poderia fazer duas compras de 90
ações no mercado fracionário gastando R$10,00 em cada compra. No
final, o valor total gasto com corretagens seria de R$20,00. Uma
economia de R$10,00, ou aproximadamente 33%.

Pode parecer pouca coisa, mas imagine isso multiplicado por vários
meses ou até por vários anos de compras sucessivas. A mensagem aqui é
que se deve dar valor ao dinheiro e fazer o possível para tirar vantagem,
mesmo que pequena, sempre que for possível. No longo prazo,
esse tipo de economia poderá fazer diferença a seu favor.
Pontos positivos
• Alternativa de investimento para formação de patrimônio

• Facilidade de negociação através do uso de Home Broker

• Participação do lucro via recebimento de dividendos

• Transparência de preços

Recomendado para quem?


Ações são indicadas para quem quer investir em renda variável: está
disposto a correr mais risco em busca de maior rentabilidade no longo
prazo.

Do mercado acionário, participam tanto investidores iniciantes, como


profissionais experientes.

Para quem está começando, é possível entrar aos poucos e optar por
ações menos voláteis, isto é, com menor potencial de variação nos
preços. Essas ações mais conservadoras costumam ser boas pagadoras
de dividendo, que nada mais é do que a distribuição do lucro da empresa
para os acionistas. Assim, se o desempenho da companhia permitir, os
detentores de suas ações recebem pagamentos regulares.

Por outro lado, existe outra categoria de ações, com alto potencial de
crescimento – e maior possibilidade de variação nos preços. Esta é uma
opção mais indicada para quem já tem experiência e aceita correr mais
riscos, em busca de maior rentabilidade.

Há alguns caminhos para entrar na Bolsa: compra de ações, fundos de


ações, clubes de investimento e fundos ETF.
Vantagens
• Potencial de rentabilidade. As ações são um investimento que
propiciam, no médio e longo prazos, maior potencial de rentabilidade. As
estatísticas demonstram que o mercado acionário, historicamente, tem
se mostrado um dos mais rentáveis, mas de maior risco, quando
comparado com alternativas de aplicação. Além de ganho com o
aumento da cotação, as ações ainda podem gerar dividendos (parcela do
lucro da empresa distribuído aos acionistas) e serem alugadas. Isto
mesmo, assim como faz o dono de um imóvel, o proprietário de uma
ação pode alugá-la para outro investidor, que pagará mensalmente pelo
direito de usar o papel.

• Liquidez. Com sessões de venda diárias e grande volume de negócios,


o mercado acionário permite entrada e saída, parcial ou total, constante
dos investidores. Claro que não se pode esquecer que as variações de
preço nem sempre favorecem o resgate na hora em que o aplicador
eventualmente precise. Vale lembrar também que o crédito e o débito
dos valores na conta do investidor ocorrem três dias depois de fechada a
operação (o chamado D+3).

• Diversificação. A recomendação dos especialistas é de que o investidor


de ações não coloque todos os ovos numa cesta só. Sugerem carteiras de
investimento com uma mescla entre aplicações entre os vários setores
da economia.

• Transparência. O investidor sabe a qualquer hora quanto valem seus


ativos. Em outros investimentos, como imóveis, nem sempre é possível
determinar imediatamente o preço com exatidão.

• Eficiência tributária. O Imposto de Renda (IR) sobre os rendimentos da


aplicação em ações é cobrado apenas na saída do investimento, e só
existe se as vendas no mês forem maiores do que R$20 mil (neste caso
são cobrados 15% sobre o ganho, medido pela diferença entre o valor
aplicado e o resgatado). Nos fundos de renda fixa, por outro lado, o IR é
cobrado semestralmente.
• Acessibilidade. Não há um mínimo para investir em ações, pois é
possível comprar ações de forma gradual.

Riscos
As ações estão na classe de investimentos chamada renda variável,
característica por apresentar mais variação no valor aplicado e maior
potencial de rentabilidade. Só deve ser procurada por quem dispõe de:

• Recursos para ficar aplicados no longo prazo.

• Tolerância a variações no valor da aplicação.

Quem investe na Bolsa, na prática, corre o risco de ser dono de um


negócio. Afinal, como destacamos acima, quando compramos ações de
uma empresa, viramos sócio. E todo mundo já viu empresas que se saem
bem e outras que nem tanto. Aí é que entra o cuidado na hora de
escolher qual comprar. Ainda que não vá assumir o controle (pelo menos
por enquanto, no futuro ninguém sabe...), só entre em um negócio que
você confie e, sobretudo, acredite que continuará a ter sucesso no
futuro.

Além de fazer a lição de casa, estudando a companhia e o setor em que


ela atua, ouça os profissionais antes de escolher. Não existe certeza de
resultado. Pode surgir um concorrente que ameace o sucesso da
empresa ou ocorrer alterações na conjuntura política ou econômica.
Uma crise financeira de proporções mundiais como a de 2008-2009, ou
conflitos políticos locais ou internacionais, acaba tendo reflexo em todas
as companhias.

Portanto, é sempre válida a sabedoria de colocar os ovos em várias


cestas. Você pode dividir os recursos entre diversos setores: petróleo,
siderurgia, lojas de varejo, empresas financeiras, empresas imobiliárias e
ainda outros segmentos. Um problema em um ramo de atividade, não
obrigatoriamente atingiria outro. Na média, uma baixa em um setor
poderia ser suavizada por uma alta em outro.
Além do mais, essa estratégia de dividir os recursos, a chamada
diversificação, pode e deve ser ampliada em termos de tipos de
investimentos, combinando aplicações mais arrojadas com outras mais
conservadoras.

Portanto, para memorizar: a diversificação dentro do mercado de ações


e entre categorias de investimento é o remédio que tende a ser mais
eficiente para diminuir os riscos.

Como investir
Defina um objetivo
A pergunta que você deve se colocar é simples: “O que pretendo fazer
com o produto do meu investimento e quanto tempo tenho para que ele
renda? Estou disposto a esperar?”

Vamos ser francos, poupar e aplicar supõe renúncia. É a pura verdade:


significa que você está adiando o usufruto imediato do seu dinheiro, em
busca de ganhos no futuro. A maior parte das pessoas já passou pela
experiência de conter um ímpeto de consumo para posteriormente ser
contemplada com o resultado. Ficamos orgulhosos e nos sentimos
recompensados. Por isso, defina uma meta e batize o seu investimento:
“Meu Apartamento”, “Meu Carro Novo”, “A Viagem que Sempre
Planejei”, “Minha Aposentadoria” ou “Os Estudos do Meu Filho”. Fica
mais fácil quando nos lembramos de por que estamos nos esforçando.

Calcule a sua disponibilidade


Quanto você pode investir? Para começar a aplicar em ações não é
preciso muito. O valor varia com a modalidade Por exemplo, com cerca
de R$200 é possível participar de um ETF. Para ajudá-lo a decidir por
onde entrar na Bolsa, conte com a sua grande aliada no mercado
acionário: a corretora. Ela vai oferecer sugestões, além de viabilizar as
suas transações (veja mais abaixo como escolher uma instituição).
Quando estiver calculando suas disponibilidades, lembre-se que, assim
como ocorre em outras aplicações que você faz no seu banco, as
corretoras precisam cobrar taxas para manter seus investimentos (taxa
de custódia) e, normalmente, pelas movimentações que você faz na sua
carteira (taxa de corretagem).

Na hora de calcular o valor final a ser investido em um ETF ou em ações,


considere todos os fatores:

1. O preço do ativo escolhido, multiplicado pelo número de cotas ou


ações.

2. Taxa de corretagem da sua corretora.

3. Emolumentos da BM&FBOVESPA, que são um percentual fixo de


0,0325%.

Esses custos ocorrem por ocasião de compra ou venda. Lembre-se da


taxa mensal, a custódia. Cabe a você fazer as contas para saber se as
taxas cobradas vão pesar no seu investimento. Por exemplo: se investir
R$ 200 em uma ação e sua corretora cobrar R$ 10 de taxa de custódia
(para este exemplo, não vamos somar a corretagem), você vai precisar
de um rendimento superior a R$10 todos os meses para o investimento
compensar. É muito difícil obter uma rentabilidade como essa (mais de
5% ao mês) com apenas R$ 200, não é mesmo?

Se você optar pelos fundos de ações ou por clubes de investimentos, os


valores vão depender de cada caso.
O “sobe” e “desce” das Ações

Como podemos observar no gráfico acima o sobe e desce das ações é


cíclico. O problema das pessoas que falam que a Bolsa de valores é um
jogo, é porque não sabem como ela realmente funciona, e costumam
comprar ou vender com base no que a “manada” faz, ou seja, compra na
alta e vendem na baixa. Desse jeito, você vai mesmo perder dinheiro, não
tenha dúvida.

Perguntas frequentes
Qual o valor mínimo para investir?
Não é preciso muito dinheiro para investir na Bolsa, pois você pode
entrar progressivamente. O mínimo necessário vai depender dos custos.
Para valer a pena, eles têm que ficar abaixo da rentabilidade obtida no
mercado acionário. Como os custos, por sua vez, vão depender do tipo
de serviço que você gostaria de ter da sua corretora, é necessário
analisar cada caso individualmente. Portanto, fique atento à relação
rentabilidade x custo antes de tomar uma decisão de investimento. Além
disso, avalie todas as possibilidades à sua disposição.

Como escolho onde investir?


A melhor maneira é verificar em qual tipo de investimento seus objetivos
se encaixam melhor. São quatro possibilidades:

1. Compra de ações.

2. Fundo de ações.

3. Clube de investimento.

4. ETFs (fundos de índices).

Veja a seção Modalidades para entender os pontos positivos de cada um.


A escolha do tipo ideal depende das suas intenções, da sua experiência
no mercado, do tempo que você pode dedicar ao acompanhamento dos
investimentos e dos seus objetivos.

Qual é a hora certa para entrar nesse mercado?


O momento ideal é quando você estiver seguro de que entendeu a
mecânica básica do mercado acionário. Isto é, que é uma aplicação com
horizonte de resgate de médio e longo prazos, que tem bom potencial
de rentabilidade e por isso traz também riscos de flutuação no valor
investido.

Qual é a diferença de rentabilidade entre as ações e os títulos


públicos?
São classes de investimento diferentes.

Os títulos públicos estão na categoria chamada renda fixa, caracterizada


por ser mais conservadora, sujeita a menores riscos e oferecer ganhos
mais previsíveis e moderados. As ações são da classe de renda variável:
tendem a variar mais que os títulos públicos, são mais arriscados, mas
têm maior potencial de rentabilidade.
Portanto, são categorias indicadas para objetivos diferentes:

• Títulos públicos: manutenção do valor do investimento e ganhos


moderados.

• Renda variável: maior potencial de ganho, com mais riscos.

É possível saber quanto meu dinheiro vai render ao investir?


Não. Dado o conjunto de fatores que interagem e influenciam a cotação,
é impossível prever a rentabilidade de uma ação: desempenho da
empresa, conjuntura político-econômica nacional e internacional,
condições do mercado em que a empresa opera, concorrentes etc.

Que taxas são cobradas?


Taxa de custódia e taxa de corretagem, que variam em função da
corretora escolhida. Emolumentos da BM&FBOVESPA (Opções), valor
fixo de 0,0325%.

Quanto receberei de dividendos?


Dividendo é a parte do lucro que as empresas distribuem para seus
acionistas. Portanto, o valor só poderá ser conhecido e rateado depois da
apuração do lucro de um exercício fiscal (se houver). O estatuto social de
uma empresa pode estabelecer o dividendo mínimo a ser distribuído,
desde que não seja inferior a 25% de seu lucro líquido ajustado. Caso não
haja previsão no estatuto social, o dividendo obrigatório deve
corresponder, no mínimo, à metade do lucro líquido ajustado.

Que risco se corre ao investir?


O risco de ser dono de um negócio. Afinal, quando você compra ações de
uma empresa, vira sócio. E todo mundo já viu empresas que se saem
bem e outras que nem tanto. Pode surgir um concorrente que ameace o
mercado da sua empresa ou ocorrerem alterações na conjuntura política
ou econômica que comprometam o ambiente de negócios. Uma crise
financeira de proporções mundiais como a de 2008-2009, ou conflitos
políticos locais ou internacionais, acabam tendo reflexo não só na sua,
mas em todas as empresas. Para saber mais, consulte a seção Riscos.
Evite cometer erros

 Não venda uma ação simplesmente porque subiu, ou compre


porque caiu. Você só vai se desfazer de uma ação de da em carteira
quando ela se aproximar de seu preço justo. Trate aç es como
empresas, respeitando, portanto, o horizonte temporal dos ciclos de
negócios respec vos.
 Evite o viés de confirmação. Estudos de Finanças Comportamentais
indicam a tendência das pessoas em procurar informaç es que
reforcem suas crenças predefinidas. Em contrapar da, ignoram
argumentos novos contrários s suas posiç es prévias. Isso ajuda a
explicar a insistência em aç es perdedoras. Seja ainda mais
criterioso com as aç es que estão caindo e valorize opini es
contrárias s suas. O menor prejuízo é o melhor.
 Entenda olsa como um mecanismo de construção de patrim nio
de longo prazo. Isso vai reduzir seus custos de transação e evitar
resultados negativos –queremos fazer com que o resultado do jogo
convirja para o valor esperado, repetindo várias vezes o
experimento. O curto prazo está muito sujeito aleatoriedade.
 Entre em Bolsa diversificado. Isso vai permi r redução pronunciada
do risco, sem perder muito retorno potencial. uando você está
concentrado num nico a vo, de novo, acaba dependendo da sorte,
pois mesmo boas empresas podem atravessar maus momentos em
Bolsa. Os ganhos da diversificação são comprovadamente
substanciais até algo como 1 aç es – um por ólio com papéis já
oferece vantagens bem interessantes.

 Esqueça seu preço inicial de compra. Não importa se você está


perdendo ou ganhando. Importa saber se aquela ação é a melhor
para você ter naquele momento, ou se há uma outra com maior
potencial e menor risco. Corte na própria carne se for prejuízo. Você
não precisa recuperar o perdido naquela ação.
 Nunca dependa do dinheiro aplicado em Bolsa – tenha reservas
suficientes para tocar sua vida e busque as aç es como um
diferencial. amais des ne um dinheiro que lhe ser necess rio
frente para a renda vari vel. Você pode precisar dele – justamente
quando as aç es es verem em baixa – normalmente, é isso que
acontece. Estar amarrado a uma necessidade de saque ou a um
horizonte temporal retira seus graus de liberdade.

 Tenha cuidado especial com estatais. á bons inves dores e


gestores que chegam a desconsiderar a hipótese de comprar
estatais. Não sejamos tão radicais. Entenda que há situaç es em
que se tornam tão atra vas que merecem a compra. Entretanto,
para ter tais exposiç es você deve exigir preços excepcionalmente
baratos. Sempre há a chance de a estatal ser usada a favor do
Estado (e não dos acionistas , e isso exige uma contrapar da
importante. Em adição, jamais reserve uma fa a grande de seu
por ólio para esse tipo de investimento.
 Prefira empresas an cíclicas s cíclicas. O tal beta alto é
especialmente problemá co pelo seguinte: ele paga muito bem
quando o mercado vai bem, e muito mal quando o mercado vai mal.
Ou seja, quando as coisas estão ruins e você mais precisa do
dinheiro, sua ação estará desvalorizada.
 Assuma sua ignor ncia sobre as commodi es. muito di cil
predizer o comportamento das matérias-primas. A rigor, ninguém
sabe em que ponto do ciclo estamos, ou seja, se vivemos um pico
ou um fundo de preços. ualquer afirmação de atra vidade da
avaliação de empresas de commodi es merece diligência adicional.
 Considere os se uintes crit rios para iden cação de empresas
efe vamente s lidas: i barreiras entrada; ii) margens elevadas;
iii) baixo endividamento iv capacidade de remarcar preços iv
respeito s boas prá cas de governança corpora va e v alto
retorno sobre o capital inves do. Se tudo isso es ver casado com
um apreçamento convida vo em Bolsa, vale a compra.

E então... Você se compromete a, daqui para frente, passar longe desses


erros que destroem o patrimônio do investidor?
Tenho plena convicção de que fazer esse compromisso consigo mesmo é
fundamental para quem deseja ingressar no mercado de ações.
6- Alocação de recursos
Qual o percentual, alinhado com meus objetivos, que devo investir em
Títulos Públicos e Ações? Essa é uma dúvida frequente entre os novos
investidores.

Temos duas opções:

a) Regra dos 80

80 - Sua idade = % que deverá ser investido em Ações


Exemplo: uma pessoa com 40 anos de idade deveria aplicar 40% do seu
capital em ações; outra com 30 anos deveria aplicar 50%

b) Perfil
Planilha cálculo Independência Financeira

Calcular o valor a ser investido mensalmente, considerando o % em RF e


RV, o % a ser reajustado anualmente, para determinar o tempo necessário
para alcançar a Independência Financeira.
7- Investindo nos Ativos
Acessando sua conta na Corretora
Comprando Títulos Públicos
Comprando Ações
Para comprar a ação de uma empresa você utilizará os serviços do
homebroker, ferramenta lançada em 1999 que permite o envio de ordens
ao sistema da Bolsa pela internet. Até então o investidor dependia do
telefone para executar a operação junto a um operador da corretora.

Além da agilidade, a tecnologia concede autonomia. Da sua casa, na praia,


na casa de campo, de qualquer lugar, o investidor sozinho coloca em
prática suas convicções para ganhar dinheiro.

De cara tudo isso soa desafiador. Mas não é. Vamos aprender como
funciona o home broker, e os conceitos envolvendo índices de ações e
empresas blue chips.

O acesso ao home broker ocorre por meio do site da corretora. Login e


senha, pronto. Bem-vindo à plataforma que conectará seu dinheiro ao
universo das ações de empresas.

Variando cor e estilo de layout de corretora para corretora, o home broker


tem uma área para programar uma ordem de compra ou venda de ações.
Isso quer dizer preencher corretamente o código da ação, definir a
quantidade e as condições do negócio, como a que preço deve ser
concretizado.

O sistema também concentra informações da carteira de ações do


investidor, a posição financeira, ou seja, os valores à disposição na conta
para comprar ações.

Por meio do home broker, o investidor pode a qualquer momento


consultar o status de determinada ação no mercado. A rede de dados das
corretoras é atualizada em tempo real, recebendo informações
diretamente da BM&FBovespa. Quanto está custando uma ação da
Braskem, CVC?.

Ao clicar em cotações, não adianta escrever BRASKEM. No mercado, as


ações das empresas listadas são nomeadas por códigos. No caso de
Braskem, BRKM5.
No círculo do home broker mostra uma ação BRKM5 valendo R$ 34,36 no
pregão da Bovespa. A ação está subindo 1,30% em relação ao fechamento
do dia anterior. Entender a dinâmica é simples. Se a pessoa tivesse um
dinheiro na conta da/ corretora, poderia cadastrar uma ordem
interessado em comprar a ação da Braskem. A ordem programada no
home broker é transmitida via on-line ao sistema da corretora, que
repassa para a BM&FBovespa.

Em adição ao home broker, as corretoras também costumam enviar


informativos diários aos clientes contendo um resumo de acontecimentos
do dia que repercutiram no mercado financeiro, cotações de dólar, juros,
bolsas internacionais e indicadores econômicos do Brasil e do mundo.

O Ibovespa ou Índice Bovespa serve como um termômetro do


desempenho do mercado de ações brasileiro. Por que? Ele reúne 71 das
ações mais negociadas e representativas de cerca de 400 empresas
listadas na Bolsa. A partir desta amostra, reflete a vontade de investidores
de comprar e vender papéis. Quanto mais gente quer comprar, o índice
sobe e quanto mais gente vender, ele cai.

É importante entender que índice de ações não representa a Bolsa


brasileira como um todo. Há empresas com menor valor de mercado e
menos negociadas que estão fora do Ibovespa e, portanto, distantes dos
holofotes. São as chamadas “small caps” e “mid caps” que, ao longo do
tempo, podem se apreciar em Bolsa, ganhar relevância em termos de
valor de mercado e chegar ao Ibovespa.

Especificamente no Ibovespa, o investidor tende a observar o índice de


olho nas ações de empresas renomadas, como Ambev, Vale, Itaú e
Bradesco. São companhias que estamos acostumados a acompanhar em
nosso dia-a-dia pelo tamanho de suas operações no Brasil.

Essas são as chamadas “blue chips” da Bolsa. No mercado de aç es,


porém, não há garantia de sucesso nem mesmo a bordo de uma blue chip.
É importante fazer a lição de casa para ter convicção na hora de aplicar o
dinheiro na renda variável. E isso é bem mais simples do que parece.

Vamos agora escolher a AÇÃO


Entre o aprender a mexer no home broker e o ato de comprar a primeira
ação, há a etapa na qual o investidor dedicará mais tempo ao longo da
jornada na Bolsa de Valores. Definir a estratégia de investimento. Dentre
tantas empresas listadas na Bolsa, eu me tornarei sócio de qual delas?

A parte burocrática para se habilitar a negociar ações está resolvida.


Também já entendemos o funcionamento do sistema de compra e venda
de ações pela internet, inclusive conhecendo o universo de índice de
ações, como o famoso Ibovespa, e as categorias blue chips e small caps.

Estudar uma empresa para saber se vale a pena aplicar seu dinheiro não
requer um diploma em Economia na Universidade Stanford. Um leigo
também pode ser bem-sucedido.

Existem empresas que não são ligadas a nenhum Banco ou ao Governo, e


que vendem relatórios a valores bastante acessíveis para a população, e
nos quais fornecem informações cruciais para uma boa escolha de
empresas nas quais o investidor iniciante poderá se tornar sócio.
Pesquise!.

COMPRANDO A AÇÃO

Se até aqui foi tranquilo, agora não tem segredo. Chegou a hora de
conectar o bolso com o universo fascinante da renda variável, fazendo jus
à condição de investidor. Antes do primeiro capítulo o mercado de ações
parecia algo distante, reservado a um seleto grupo de pessoas. O
preconceito está superado. Seu dinheiro encontra-se mais perto do que
nunca de uma fração do capital de uma boa empresa brasileira, livre da
mesmice da conta poupança.

Começando com 100 ações

Como qualquer outro tipo de aplicação financeira, o investimento em


ações carrega riscos de perda do capital investido. Se considerado mais
arriscado do que a caderneta de poupança, significa que também tende
gerar retornos superiores à média.
Ciente desta relação natural de risco e retorno, o investidor iniciante deve
começar a empreitada na Bolsa com pouco dinheiro. O aprendizado
ocorre gradativamente, a partir de erros e acertos comprando e vendendo
ações. Não adianta ler um manual de instruções para conseguir andar de
bicicleta, é preciso tentar pedalar sozinho e abandonar as rodinhas ao
longo do tempo.

Para entrar em ação, vamos assumir que separamos R$ 5 mil da grana


acumulada nos últimos anos para investir em ações. Como será a primeira
vez, começaremos comprando um lote padrão mínimo de 100 ações. É
possível adquirir menos ações do que 100, ou alguma outra quantidade
quebrada fora do lote de 100, porém é mais fácil encontrar pessoas
detentoras de lotes de 100 ações do que donas de 55 ou 78 ações, por
exemplo. Focaremos, portanto, em lote padrão.

Isso quer dizer que se a ação da Braskem (BRKM5) aparecer na tela do


home broker valendo, por exemplo, R$ 34,36, precisaríamos disponibilizar
R$ 3.436 para adquirir um lote padrão.

Sabemos que o conceito elementar de finanças é comprar barato para


vender caro. Consequentemente, uma empresa que atravessa um
momento pontual de baixa popularidade pode se tornar um alvo do
investidor iniciante. E, considerando que temos R$ 5 mil para investir,
devemos levar em conta que não convém, neste primeiro momento,
comprar uma ação com preço cotado acima de R$ 30. Isso representaria
um aporte na faixa de R$ 3 mil, ou seja, 60% do capital inicial.

Vamos agora escolher a ação da empresa da qual nos tornaremos sócios.

Parabéns!!! Você agora é a mais novo(a) INVESTIDOR(A) do mercado


brasileiro e dono(a) do seu futuro financeiro.

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