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1. Definições
a. Mineral: Pode ser definido como um sólido homogêneo de ocorrência natural, formado por processos inorgânicos, com
composição química definida (mas não fixa) e arranjo atômico ordenado
b. Mineral-minério: É qualquer mineral que pode ser aproveitado economicamente para a extração de um ou mais metais. Ex.:
Hematita [Fe2O3] é o mineral-minério de Ferro.
c. Ganga: Mineral ou minerais desprovidos ou de valor secundário que acompanha o mineral-minério.
d. Minério: É uma associação de minerais da qual se pode extrair, com aproveito econômico, uma ou mais substâncias úteis,
sejam metais, sejam elementos ou compostos químicos. Em geral é uma associação de mineral-minério e ganga.
e. Mineral-industrial: Mineral que é matéria-prima para a indústria e não para a extração de um elemento. Ex.: Asbesto
(amianto) = isolante térmico; argilas = cerâmicas; quartzo = eletrônica, ótica.
2. PROPRIEDADES FÍSICAS DOS MINERAIS
a. As propriedades físicas dos minerais são o resultado direto de sua composição química e de suas características estruturais
cristalina ou não.
3. HÁBITO
a. Forma como a qual ele aparece frequentemente na natureza:
i. Prismas alongados;
ii. Agregados cristalinos com arranjos geométricos característicos; G
iii. Grãos sem uma forma definida.
iv. Tubos; Glóbulos
v. aciculares (muito alongados e finos, com forma que lembra uma agulha);
vi. fibrosos, capilares ou filiformes (ainda mais finos, lembrando fios de cabelo);
vii. tabulares (achatados, com duas direções mais bem desenvolvidas do que a terceira);
viii. laminares (alongados e achatados, como a lâmina de uma faca).
4. COR
a. Esta é provavelmente a primeira propriedade física a chamar a atenção quando alguém examina um mineral. O que o nosso
cérebro interpreta como cor é, na verdade, o resultado da absorção seletiva de determinados comprimentos de onda da luz
que atravessa o mineral.
b. A origem da cor em minerais está ligada a uma variedade de razões, tais como a presença de íons metálicos
c. A cor raramente é única para cada mineral.
d. Idiocromático: Cor constante
e. Alocromatico: Cor variável;
5. TRAÇO ou RISCA
a. Cor do pó fino de um mineral. A observação do traço de um mineral é geralmente feita atritando-se o mineral contra uma
superfície de porcelana não polida (dureza ~ 6).
b. Embora a cor de um mineral seja variável, o seu traço tende a ser relativamente constante

Exemplos do traço de alguns minerais, bastante úteis na sua identificação.


Hematita Traço: castanho avermelhado a vermelho Cor: cinza-escuro.
Limonite Traço: castanho amarelado Cor: castanha
Pirita Traço: negro Cor: amarelo
Calcopirita Traço: negro esverdeado Cor: amarela
Cromita Traço: castanho Cor: negra
Fluorita Traço: incolor Cor: incolor, azul, verde, violeta, amarelo

6. BRILHO
Refere-se à aparência do mineral à luz refletida.
a. Metálico: brilho semelhante aos metais. Característico de minerais com ligações metálicas ou parcialmente metálicas.
i. Minerais de brilho metálico geralmente (mas nem sempre) apresentam traço escuro.
b. Não metálico: sem aparência de metal. Típico de minerais dominados por ligações iônicas ou covalentes.
i. Geralmente possuem traço claro. Vários de termos são usados para descrever os brilhos não-metálico:
c. Vítreo: brilho como o do vidro. O exemplo típico é o mineral quartzo.
d. Resinoso: brilho semelhante ao de resina.
e. Nacarado: brilho semelhante ao brilho da pérola. Normalmente é mais bem observado nos planos de clivagem.
f. Gorduroso ou graxo: brilho que lembra uma superfície coberta de óleo. O mineral nefelina é um exemplo típico.
g. Sedoso: brilho que lembra a seda. Comum em agregados fibrosos, como o asbesto e a gipsita fibrosa.
h. Adamantino: brilho que lembra o brilho do diamante.

7. CLIVAGEM: tendência do mineral partir-se paralelamente a planos atômicos identificados por índices de Miller, como faces do cristal.
a. Os planos de clivagem são, repetitivos
b. Excelente, boa, pobre ou ruim.

8. PARTIÇÃO: Assim como a clivagem, a partição também está associada a planos cristalográficos, mas não é tão bem desenvolvida.

9. FRATURA: Refere-se à maneira pela qual o mineral se rompe,


a. Ocorre quando a força das ligações químicas é mais ou menos a mesma em todas as direções e, portanto, o rompimento não
ocorre ao longo de nenhuma direção cristalográfica em particular.

10. Dureza
ESCALA DE MOHS
1. TALCO 2. GIPSITA 3. CALCITA 4. FLUORITA 5. APATITA 6. ORTOCLÁSIO 7. QUARTZO 8. TOPÁZIO 9. CORÍNDON 10. DIAMANTE

11. TENACIDADE
É uma medida da coesão de um mineral, a sua resistência a ser quebrado, esmagado, dobrado ou rasgado.
A tenacidade não guarda relação com a dureza.
O exemplo da diferença é o diamante, que possui dureza elevada, mas tenacidade relativamente baixa, quando submetido a um impacto.
Os seguintes termos qualitativos são usados para expressar tenacidade de um mineral:
a. Quebradiço: o mineral se rompe ou é pulverizado com facilidade;
b. Maleável: o mineral pode ser transformado em lâminas, por aplicação de impacto;
c. Séctil: o mineral pode ser cortado por uma lâmina de aço;
d. Dúctil: o mineral pode ser estirado para formar fios;
e. Flexível: o mineral pode ser curvado, mas não retorna a sua forma original, depois de cessado o esforço;
f. Elástico: o mineral pode ser curvado, mas volta à sua forma original, depois de cessado o esforço.
12. ROCHAS
Rochas Ígneas ou Magmáticas:
Formadas a partir da consolidação, resfriamento e cristalização, de silicatos fundidos→ Magma.
Rochas primárias.
1. Classificadas, de acordo com o local de resfriamento
a. Plutônicas (intrusivas ou abissais)→ Se resfriam internamente, em grande profundidade na crosta terrestre.
i. O resfriamento lento→ Granulação Grossa (possibilita a identificação dos grânulos minerais individuais a olho nu
equigranular faneritica).
ii. Ex.: Granitos, diorito, gabro, sienito;
b. Hipoabissais (sub-vulcânicas)→Resfriam internamente, em pequenas profundidades→ Resultam em textura granular fina ou
porfirítica.
i. Ex.: Diabásio ou Dolerito, Apito, Pegmatito.

c. Vulcânicas (efusivas ou extrusivas)→ Resfriam rapidamente na superfície da crosta, adquirindo granulação fina e/ou vítrea.
i. Ex.: basalto, riólito, Tufo;
d. Quanto a Acidez
i. Acidas – Si > 66% → Granito
ii. Intermediarias – 52% a 66% → Andesito Sienito
iii. Básicas – 45% a 52% → Gabro Basalto
iv. Ultrabásicas - Si<45% → Peridotitos

Rochas Sedimentares:
1. Resultam da acumulação de produtos da quebra física e química de rochas preexistentes pelo intemperismo, da erosão, do
transporte, da deposição e da litificação.
a. Rochas expostas na superfície são decompostas e os produtos, transportados pela água (aluvião), vento (eolico) ou gelo
(coluvião), para serem depositados em outro lugar.
b. Consolidadas ou compactadas em leitos aproximadamente horizontais (camadas ou estratos).
c. As rochas sedimentares são normalmente separadas em:
i. Clásticas ou Detritais→ Material que as constitui é transportado física / mecanicamente (em suspensão ou arraste).
1. Arenitos, Siltito, Argilito
ii. Químicas→ Aquelas cujo transporte do material ocorre em solução, na forma de íons.
1. Calcários, Dolomitos, Margas
iii. Biológicas ou Orgânicas→ são constituídas de restos animais e/ou vegetais.
1. Asfalto Natural, Querogênio ou Ozocerita
2. líquidos recebem o nome de petróleo
3. gasosos de gás natural.
4. recifes de coral e as coquinas
iv. Mistas→ Combinação de dois ou três dos tipos citados (Clásticas, Químicas e Detritais).
d. Intemperismo:
i. Em geral podem ocorrer conjuntamente.
ii. Físico ou mecânico:
1. Pressão, T °, Congelamento, Precipitação de Sais,
2. facilita o intemperismo químico→ Reduz o tamanho das partículas, Aumenta a área de exposição para o
ataque químico;
3. Climas quentes e secos;
iii. Químico
1. Dependem dos reagentes (minerais originais da rocha e soluções de alteração) e das condições em que as
reações se processam (clima, relevo, presença de organismos, tempo)
2. leva à decomposição, transformação do material original em algo diferente, modificando a suas
características mineralógicas e químicas
3. Climas quentes e úmidos, Tropicais, Como o Brasil.
4. Os constituintes mais solúveis são transportados.
5. Permanecem:
 Minerais primários residuais
 Minerais secundários que se formaram no perfil.
6. Reações
10 Hidratação
i. Entrada de Água
ii. Anidrita + água gipsita
11 Hidrólise
i. Destrói a estrutura mineral
12 Oxidação
i. Pirita+o2 → goetita
13 Carbonatação
iv. Biológico que atua tanto mecânica como quimicamente na desintegração dos materiais originais.

2. Rochas Metamórficas:
a. Formadas por reações entre os minerais originais (transformações) em rochas preexistentes (ígneas, sedimentares e
metamórficas) sob a influência de calor (temperatura) e pressão.
b. Reorganização espacial dos seus constituintes minerais, que podem se apresentar orientados, definindo uma foliação, como
resultado do rearranjo dos minerais devido à pressão dirigida ou orientada.
i. Ortometamórficas ou ortoderivadas→ Quando se originaram a partir de rochas ígneas;
ii. Parametamórficas ou paraderivadas→ Formadas a partir de rochas sedimentares ou sedimentos.
c. Exemplos
i. ARDÓSIA;
ii. FILITO;
iii. XISTO;
iv. GNAISSE
v. ANFIBOLITOS: Formados a partir de rochas ígneas básicas (basaltos, Diabásio, Gabro e etc.)
vi. MÁRMORES: a partir de calcários e dolomitos
vii. QUARTZITOS: Formam-se a partir de arenitos.
Magmáticas Metamórficas Sedimentares Metamórficas
in - Granitos, 150Mpa Gnaisse Arenitos, Quartzito
hipo - Diabásio, Anfibolito Siltito
ex - Basalto, 220Mpa Ardósia Argilito
Gabro, Calcário 120Mpa Mármore
Andesito
Sienito,

MECANICA DOS SOLOS


Solo Residual
• Permanecem no LOCAL de deposição da rocha que o originou, observando-se uma gradual transição do solo até a rocha sã;
• Velocidade de decomposição seja maior do que a velocidade de remoção do solo por agentes erosivos externos;
• A velocidade de decomposição depende de vários fatores (intemperismos), entre os quais a temperatura, o regime de chuvas e
a vegetação.

Todo tipo de Rocha forma um solo Residual;


• Sua composição depende do tipo e da composição
mineralógica da Rocha;
• Gradual Transição do solo até a rocha;
• Divididos entre Jovens e Maduros.

Composição
RESIDUAL MADURO:
 Mais próximos à superfície,
 Perdeu toda a estrutura original da rocha-mãe
 Tornou-se relativamente homogêneo;
 Mais sofreu intemperismo;
 Maior porcentagem de argila

• RESIDUAL JOVEM OU SAPROLITO:


 Solo que mantém a estrutura original da rocha, inclusive veios intrusivos, fissuras e xistosidade, mas perdeu a consistência da rocha.
 Visualmente pode confundir-se com uma rocha alterada, mas apresenta pequena resistência ao manuseio;

ROCHA ALTERADA: Horizonte em que a alteração progrediu ao longo de fraturas ou zonas de menor resistência, deixando intactos grandes
blocos de rocha original.

Livro CAPUTO
3-4 Atividade da Superfície dos Solos finos
Dos três grupos de minerais argi1icos, as caolinitas são as menos ativas e as montmorillonitas as mais ativas.

3-5 Bentonitas
As bentonitas são argilas ultra- finas,
formadas pela alteração química de cinzas vulcânicas.
Em sua composição predomina a montmorilonita, o que explica sua tendência ao inchamento.
As injeções de bentonita são usadas para vedação em barragens e escavações
A bentonita é um material que exibe propriedades tixotrópicas.

3-6 Tixotropia
A perda e o conseqüente retomo da resistência coesiva parecem ser devidos a destruição e conseqüente reordenação da estrutura molecular
das camadas adsorvidas.
As "lamas tixotrópicas" (suspensões em água desta argila), são empregadas nas perfurações para petróleo, fundações profundas, cortinas
enterradas etc.
Amassando-se completamente uma amostra da fração muito fma de um soloe, a seguir, deixando-se repousar, a massa adquire, com o tempo,
maior resistência coesiva. Esta resistência aumenta, a princípio rapidamente , e a seguir, lentamente. Se A amostra é novamente amassada,
mantido o teor de umidade , sua coesão diminui de maneira considerável, porém, deixando-se outra vez em repouso, toma a recuperar seu
valor.

5-2 Amolgamento É a operação de destruição da estrutura do solo, com a conseqüente perda da sua resistência.

A influência da estrutura do solo em suas propriedades é pesquisa da através de ensaios realizados com amostras indeformadas.

O "grau de sensibilidade" G 8 de um solo é expresso pela razão entre a resistência à compressão simples (R c) de uma amostra indeformada e
a resistência (R c') da mesma amostra depois de amolgada a teor de umidade constante.

St = Rc / Rc’
St < 1 – Argila insensível
1 < St < 2 – Argila de baixa sensibilidade
2 < St < 4 – Argila de média sensibilidade
4 < St < 8 Argila sensível
St > 8 Argila extrasensível
3-7 Granulometria
Essas frações, de acordo com a escala granulométrica brasileira (ABNT), são:

pedregulho - Partículas cujas dimensões (diâmetros equivalentes) estão entre 76 e 4 ,8 mm;

Areia, entre 4,8 e 0,05 mm;

Silte, entre 0,05 e 0,005 mm;

Argila, inferiore.s a 0,005 mm.

Classificação segundo o DNIT:


60mm > Pedregulho G > 20mm > PedregulhoM > 6mm > Pedregulho P > 2mm (#10) > Areia
Grossa > 0,6 mm > Areia Média > 0,2mm > Areia fina > 0,06mm > Silte > 0,002mm > Argila >
0,001mm Coloide

BRITA 5 > 76mm > BRITA 4 > 5mm > BRITA 3 > 25mm > BRITA 2 > 19mm > BRITA 1 > 9,5mm > BRITA 0 > 4,8mm

Ensaio de Sedimentação
Baseada na Lei de Stokes se determina o diâmetro médio da partícula que está em queda a uma velocidade constante em um fluido. Após a
partícula em queda livre atingir velocidade constante que é função do quadrado do diâmetro da esfera, assim, relaciona-se o diâmetro
equivalente das partículas (D) em suspensão com a velocidade de sedimentação (v) em meio líquido de viscosidade ( v) e de densidades (Y)
conhecidos

Particularidades dos Solos


Arenosos
são MAIS permeáveis e drenam melhor que os solos de granulometria fina.

Os solos Arenosos se desintegram na água mais rapidamente que os solos siltosos e que solos Argilosos.
Deve ser sempre isenta de sais, óleos, graxas, materiais orgânicos, barro, detritos e outros.

Podem ser usadas as retiradas de rio e ou do solo (jazida).

Não devem ser usadas: a areia de praia e a areia com matéria orgânica, que provocam trincas nas argamassas e prejudicam a ação química do cimento

Siltosos
Argilosos
São INSTAVEIS, uma vez que se compactam e expandem consideravelmente com as mudanças no teor de umidade.
São MAIS suscetíveis à ação de congelamento que os solos de granulometria grossa.
Solos colapsíveis são caracterizados pela presença de um grande volume de vazios que formam uma estrutura porosa metaestável. Nessa
estrutura, as partículas de maior granulometria são mantidas em suas posições pela presença de um vínculo que liga os grãos maiores entre si.
Solos com partículas menosres, como as argilas, possuem elevada superfície específica e pequeno índice de vazios. portanto, maior
capilaridade que solos arenosos.

Diametro Efetivo→ diâmetro correspondente a 1 0% em peso total , de todas as partículas menores que ele.

Valor usado no cálculo da permeabilidade.


Def= d10%

Coeficiente de unifonnidade Cu é a razão entre os diâmetros correspondentes a 60% e 10%, tomados na curva granulométrica.

Cu=60%/10%

Indica falta de uniformidade pois seu valor diminui:


 Quanto mais uniforme for o material.
 Quanto mais inclinada for a curva

Cu<5 → Uniforme 5<Cu<15 → Medianamente Uniforme Cu>15→ Desuniforme

Coeficiente de Curvatura

Cd=(30%)²/60% x 10%

Solos Arenosos Bem graduados 1<Cd<3

lndices Físicos
A água contida no solo pode ser classificada em :

água de constituição - é a que faz parte da estrutura molecular da partícula sólida ;


Água adesiva ou adsorvida - é aquela película de água que envolve e adere fortemente a partícula sólida/ é aquela ligada às partículas sólidas do
solo por forças elétricas.
água livre - Enche todos os seus vazios; o seu estudo rege-se pelas leis da Hidráulica, E da permeabilidade.
água higroscópica - é a que ainda se encontra em um solo seco ao ar livre ;
água capilar - é aquela que nos solos de grãos finos sobe pelos interstícios capilares, além da superfície livre da água. Difere-se da água
higroscópica pela maior quantidade e também pelo fato de se manterem no solo não mais pela força atrativa elétrica e sim pela força capilar
dos grãos do solo;

As águas livre, higroscópica e capilar podem ser totalmente evaporadas pelo efeito do calor, a uma temperatura maior que 100°C.

4-1. Densidade Relativa


D= Ys/Ya;
4-2 Teor de Umidade de um Solo
h%=ma/ms

Aparelho Speedy→ determinar a umidade , constituído por um reservatório metálico fechado que se comunica com um manômetro
destinado a medir a pressão interna. Dentro do reservatório são colocados solo úmido e uma determinada porção de carbureto de cálcio
(CaC2 ). A água contida no solo combinando-se com o carbureto de cálcio, gera acetileno, e daí, pela variação da pressão interna obtém-se
quantidade de água no solo.

Peso Natural do Solo


Ynat=mt/vt
Ynat= Ys(1+h%)/1+E
4.3 Peso Especifico de um Solo – Peso das particulas de solo sem vazios.
Y= Ps/Vs

4.3 Peso Especifico Aparente de um Solo (h diferente de O)


Y = Pt/Vt
No campo, a determinação de 1 pode ser feita, en tre outros , pelo conhecido "processo do frasco de areia".

4- 4 Peso Específico Aparente de um Solo Seco (h = O)


Ys= Ps/Vt
Ys = Ynat/ (1+h)
Medido com o Escaio usando o picnometro

Peso específico submerso


Serve para cálculos de tensões efetivas. É igual ao peso específico
natural menos o peso específico da água, com valores de 10 kN/m³.
γsub.= Ys - 10

4-5 lndice de Vazios → a razão en tre o volume de vazios Vv e o


volume Vs da parte sólida de um solo,

E=Vv/Vs

4-6 Grau de Compacidade ou compacidade relativa ou


densidade relativa (D, )
Determina o estado natural de um solo não coesivo (areia, pedregulho) :

Gc = Emax – Enat/Emáx-Emin

4-7 Porosidade de um Solo


É a razão entre o volume de vazios e o volume total de uma amostra do
solo:
n = Vv/Vt
n= E/1 + E

4.8 Grau de Saturação de um Solo


É a porcentagem de água contida nos seus vazios:
S = Va/Vv
S=h x Drelativa/E

4-9 Grau de Aeração


A=Var/Vv

4-1 1 Peso Específico de um Solo Saturado

Nesse caso, S = 1 e a relação acima nos dá;

4-1 1 Grau de Empolamento –> é a relação entre o volume solto e o volume no corte.
E= Vsolto/Vcorte
O fator de empolamento pode-se ser compreendido como o percentual da expansão volumétrica.
Os materias com partículas mais unidas tem-se um empolamento ou expansão volumétrica maior se comparado aos materias com partículas mais soltas.

O empolamento varia com o tipo de solo ou rocha, o grau de coesão do material original e a umidade do solo.

Rocha detonada - Empolamento - 50 %


Solo argiloso - Empolamneto - 40 %
Terra comum - Empolamento - 25 %
Solo arenoso seco - Empolamento - 12%

A argila tende a ter empolamento maior que a areia, pelo fato da areia já ter aspecto desagregado no estado natural.
Os solos compactos tendem a ter empolamento maior que os materiais soltos.
Areia compacta tende a ter um fator de empolamento maior que a areia solta, visto que a expansão volumétrica é maior.

Grau de Compactação-→ é a relação entre o volume compactado / volume no corte.


C= Vcompactado/Vsolto

Grau de Homogeneização
H=Vsolto/Vcompactado

H = 1/C

Fator de Homogeneização = volume no corte / volume compactado.

O fator de homogeneização (Fh) é a relação entre o volume de material no corte de origem, e o volume de aterro compactado resultante. Na
fase de anteprojeto este fator é em geral estimado.
O fator de homogeneização é aplicado sobre os volumes de aterro, como um multiplicador. Na prática, é utilizado um fator de segurança de
5%, de modo a compensar as perdas que ocorrem durante o transporte dos solos e possíveis excessos na compactação dos mesmos.

Compactação de solos
Objetivos
 Aumentar Resistencia reduzindo a permeabilidade.
 Diminuir Permeabilidade
 Uniformizar e Homogeneizar a camada de forma
 Tornar o Solo Mais Estável
A curva de compactação possui dois ramos, denomina-se o ramo esquerdo da curva como ramo seco e o da direita como ramo úmido
Ramo seco a concentração eletrolítica é elevada,
Propicia a predominância das forças atrativas, tipo forças de Van der Waals,
nesse baixo teor de umidade o solo flocula quando compactado. Ao
adicionar água a concentração eletrolítica diminui, permitindo a expansão
da camada de água, com o aumento das forças repulsivas e diminuição das
atrativas.
Com o aumento do teor de umidade ocorre a redução da floculação do solo,
permitindo, dessa forma, um melhor rearranjo das partículas e, por
conseguinte, o aumento da densidade.
O aumento da densidade associado ao aumento do teor de umidade, deve-
se a lubrificação que melhora o deslizamento das partículas um em relação
a outras a elas adjacentes, devido a formação da camada dupla de água,
deslizamento este facilitado pelo aumento das forças repulsivas, embora
preponderem ainda as forças atrativas.

No início do ramo úmido as forças repulsivas > as atrativas, propiciando a formação de uma estrutura mais dispersa, com uma maior
orientação das partículas. O peso específico aparente seco diminui porque a água dilui a concentração das partículas de solo por unidade de
volume, ou seja, começa a ter água em excesso de forma a substituir as partículas de solo por água. O aumento da energia tende a orientar
as partículas, tornando as estruturas mais dispersas .

Fatores que Influenciam na Compactação


• Umidade
• Tipo de solo
Para mesmos métodos e energias de Compactação
 Os solos de granulometria grossa atingem maior Ymáx com
menor hotima que nos solos finos;
 Quanto mais bem graduado fora o solo, maior seu Ymáx e
menor hotima
 Quanto mais plástico o solo, menor seu Ymáx e, maior o seu
hotim

Energia de compactação
Quanto maior a energia de compactação maior o peso específico aparente seco Ysmáx e menor a umidade ótima ();

Método de compactação
6.4 - Compactação de campo – estático, impacto e vibração.
Solos granulares:
• Nos solos granulares, a compactação é obtida, preferencialmente, pelo efeito dinâmico da vibração;
Solos Coesivos:
A compactação é obtida principalmente pelo efeito da compressão e cisalhamento, com a vibração exercendo pouco efeito
sobre o aumento de densidade;
Maior deverá ser a pressão aplicada pelo rolo

Solos “Mistos”:
• Nos solos “misturados”, é mais difícil prever com segurança qual o equipamento de compactação que dará os melhores resultados;
• Os rolos combinados, como pés-de-carneiro vibratórios e de grande peso atingem ampla faixa de solos, como os argilo-siltosos,
siltosos, silto-arenosos, etc;
• O mesmo acontecendo com os rolos de pneus pesados, e com grande pressão nos pneus, ou os rolos mais leves com pneus oscilantes
(estes últimos são melhores quando predomina a areia nas misturas);

O ensaio de compactação ENSAIO DE PROCTOR tem basicamente dois objetivos:


A determinação da umidade ótima;
A determinação do peso específico aparente máximo associado a umidade ótima.

MÉTODO:
Compactar uma amostra dentro de um recipiente cilíndrico, com aproximadamente 1 000 cm3 ,
em três camadas sucessivas, sob a ação de 25 golpes de um soquete , pesando 2,5 kg, caindo de 30 em de altura

O ensaio é repetido para diferentes teores de umidade , determinando-se , para cada um deles, o peso específico aparente

Quanto maior a energia, maior a massa específica aparente seca e menor a umidade ótima.

RESISTÊNCIA DE SOLOS
7.1 Introdução
Diversos são os ensaios utilizados para a determinação da resistência de solos.
Podem-se dividir esses ensaios em dois grupos: ensaios em amostras indeformadas e ensaios amostras deformadas.

7.2.1 - Compressão Simples


Consiste em submeter um corpo-de-prova cilíndrico a um carregamento axial até a ruptura do mesmo.
É utilizado para determinar a resistência à compressão simples do concreto, conforme norma ABNT NBR 5739 .
Nessa, entre outras recomendações, está especificado a velocidade de carregamento que propicie um incremento de carga de 0,45 ± 0,15
MPa. Como se trata de um material que possui elevada rigidez, o ensaio de compressão simples é por controle de carga.

7.2.3 - CBR – California Bearing Ratio – Índice de Suporte Califórnia – ISC


Foi observado que a forma de ruptura mais comum era decorrente dos deslocamentos laterais do solo do subleito, que ao absorver água,
perdia capacidade de suporte, provocando essa ruptura.
Baixa energia de compactação, normalmente utilizada para os materiais do subleito, tinha também uma parcela de contribuição para as
deformações permanentes diferenciais e também constataram que a ruptura advinha dos excessivos deslocamentos verticais recuperáveis dos
materiais, causados por repetição de cargas.

Obejtivos
Determinar a resistência do material ao deslocamento lateral e capacidade de suporte dos Subleitos
Medindo a influência combinada da coesão e do ângulo de atrito,.

O ensaio CBR proporcionou uma forma rápida de prever problemas e rupturas, comparando a qualidade dos diferentes materiais disponíveis.
O valor do CBR foi correlacionado empiricamente com o desempenho dos pavimentos, tendo sido utilizado como um índice de resistência
para o projeto de dimensionamento de pavimentos.
Com o ensaio de CBR, foram caracterizados os materiais granulares de base dos pavimentos californianos. Foram selecionados os melhores
materiais granulares e a média de resistência à penetração no ensaio CBR foi estabelecida como sendo o valor de referência ou 100%.
Limites de Attemberg
 Propriedades→ Dependem de fatores fisicos( Forma das particulas, D efetivo , Grau de uniformidade do solo.
◦ Resistencia
◦ Permeabilidade
◦ Compressibilidade
Atividade das Argilas
Bentonita Indice ativ. 7,10

Limite de Liquidez

Limite de Plasticidade
Teor de umidade Limiete abaixo do qual o solo perde a plasticidade.-> Ou seja, Deforma-se com mudança de volume e trincamento.

AULA 09 – CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS


Ensaios de Caracterização - Granulometria, Umidade Natural, Y graos, LP e LL.

CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS TRB


É um sistema de classificação de solos de aplicação rodoviária baseado nos limites de Atterberg e na granulometria.
A classificação propôs a subdivisão de alguns dos grupos da classificação original e introduziu o conceito de Índice de Grupo - IG, número
inteiro que fornecia subsídios para o dimensionamento de pavimentos, calculados pela seguinte fórmula:
Esta classificação fundamenta-se na granulometria, limite de liquidez, índice de plasticidade e índice de grupo
IG = 0,2 * a + 0,005 * a * c + 0,01 * b * d

a = % do material que passa na p200, menos 35; caso esta % for >75, adota-se a = 40; caso esta % seja < 35, adota-se a = 0;
b = % do material que passa na p200, menos 15; caso esta % for >55, adota-se b = 40; caso esta % seja < 15, adota-se b = 0;
c = valor de limite de liquidez (LL) menos 40; caso o LL > 60%, adota-se c = 20; se o LL < 40%, adota-se c = 0;
d = valor de índice de plasticidade (IP) menos 10; caso o IP > 30%, adota-se d = 20; se o IP< 10%, adota-se d = 0;

Recomendada pela AASHTO, a TRB, é aplicada no reconhecimento de solos para construção de pavimentos rodoviários
São apresentados 7 classes subdivididos em 11 grupos assim denominados:
A-1 subdividido em A-1-a e A-1-b;
A-2 subdividido em A-2-4, A-2-5, A-2-6, e A-2-7;
A-3, A-4, A-5; A-6; e,
A-7 subdividido em A-7-5 e A-7-6.

As classes A-1, A-2 e A-3 tratam-se de materiais mais grossos, que apresentam de até no máximo de 35% de material retido na # 200
(0,075mm de abertura). Limitados em 15%, 25% e 10% para os grupos A-1-a, A-1-b e A-3 respectivamente.
Os grupos A-2-4 e A-2-5 o IPMáx = 10%,
Os grupos A-2-6 e A-2-7 o IPMín= 11%.
Na classe A-2 considera-se o LL – limite de liquidez, tratam-se dos materiais: Pedregulho, areias e areias argilosas ou siltosas.
Para as classes A-4, A-5, A-6 e A-7, tem-se no mínimo 35% de material passado na peneira acima e considera-se também tanto o IP como o LL.
Tratam-se solos finos argilas e siltes.

É apresentado na Figura 76 um roteiro expositivo de um processo classificatório de solos. Através de parâmetros extraídos dos solos, que para
a classificação HRB são denominadas de “propriedades índices” – limites de Atterberg e granulometria, pode-se classificá-los e devido a esses

AULA 10 – MEtODOLOGIA – MINIATURA COMPACTADO TROPICAL - MCT


Uma classificação que separa os solos em dois grupos, um de comportamento laterítico e outro não laterítico (Saprólitico), com base nos
resultados do ensaio de mini-mcv.
O processo de formação de solos típicos de climas quentes e úmidos, que se caracteriza pela concentração eluvial de óxidos e hidróxidos, principalmente, de
alumínio e ferro denomina-se laterização.
Solos de comportamento Laterítico, designados pela letra “L”, subdivididos em 3 grupos:
LA: areia laterítica quartzosa
LA’: solo arenoso laterítico

LG’: solo argiloso laterítico

Solos de comportamento não laterítico (saprolíticos), designados pela letra “N”, subdivididos em 4 grupos:

NA: areias, siltes e misturas de areias e siltes com predominância de grão de quartzo e/ou mica, não laterítico

NA’: misturas de areias quartzosas com finos de comportamento não laterítico (solos arenosos)

NS’: solo siltoso não laterítico

NG’: solo argiloso não laterítico

 Mostra-se Satisfatório para solos tropicais.


 Está baseada em propriedades mecânicas e hídricas obtidas de corpos de prova (CP) compactados com dimensões reduzidas.
 O eixo das abscissas, no gráfico classificatório, é representado pelo coeficiente c’, que pode ser correlacionado à granulometria do
solo fino, mostrando sua tendência mais argilosa ou arenosa.

METODOLOGIA SUCS
Os solos neste sistema são classificados em solos grossos, solos finos e altamente orgânicos. Cada tipo de solo terá um símbolo e um
nome. Os nomes dos grupos serão simbolizados por um par de letras, em que o prefixo é uma das subdivisões ligada ao tipo de solo, e o
sufixo, às características granulométricas e à plasticidade.

FENOMENOS CAPILARES
A altura capilar que a água alcança em um solo se determina, considerando sua massa como um conjunto de tubos capilares, formados pelo
seus vazios, sendo que estes tubos são irregulares e informes
A altura de ascensão capilar pode ser determinada igualando-se o peso da água no tubo com a resultante da tensão superficial;
O peso de água num tubo com raio r e altura de ascensão capilar hc é :
P = * r²*hc*Ya
Considerando a tensão superficial T atuado em toda a superfície de contato água –tubo, a força resultante é igual a:
F = 2. .r.T
Para Fins Práticos
hc=0,306/d (d é o diametro dos poros em cm)
Solos arenosos e pedregulhosos – poros são maiores → a altura de ascensão capilar está entre 30 cm e 1 m;
A permeabilidade de solo de granulometria grossa pode ser reduzida por uso de injeções de mistura de cimento e água (calda de cimento), suspensões(lama
bentonitica) ou soluções químicas.
Solos siltosos e argilosos – poros serem menores – a altura de ascensão capilar pode chegar a dezenas de metros;

PERMEABILIDADE
É a propriedade fisica do solo, que trata da facilidade maior ou menor de um material permitir a circulação de água atraves dele.
• Quantificado pelo “coeficiente de permeabilidade”;
Permeabilidade em função do K(cm/s)
K= 10² a 10 -1--- alta pedregulho)
K= 10-1 a 10-3--- média (areia)
K= 10-3 a 10-5--- baixa (areia muito finas, siltes, mistura de ambos e argila)
K=10-5 a 10-7--- muito baixa ( areia muito finas, siltes, mistura de ambos e argila)
k=10-7 a 10-9--- baixíssima (argila)

• Determinada pela Lei de Darcy;


A velocidade de percolação é proporcional ao gradiente hidráulico (i=h/L);
Quanto maior for o gradiente hidráulico (i) maior será a velocidade de escoamento de água em regime laminar em um meio poroso.
V=k h / L ou V=k*i
Q=khA/L

Fatores que Influem na Permeabilidade


Temperatura aumenta = Viscosidade da água diminui = k Aumenta;
• K normalmente referidos a temperatura de 20ºC; → k20 = k*u/u20

-• Índice de Vazios (E)Aumenta = k Aumenta;


• Grau de Saturação: as bolhas de ar atrapalham o percurso da água;

Determinação de k
• Laboratório:
A) Permeâmetro de carga constante
 Mede a permeabilidade dos solos granulares(solos com razoável quantidade de areia e/ou pedregulho),
◦ Apresentam valores de permeabilidade elevados.
 Repetição da Experiencia de Darcy

B) Permeâmetro de carga variável
 Coeficiente de Permeabilidade (k) é baixo.
 Para solos com o K muito baixo (argilosos);
 Para esse tipo de solo o de carga constante é pouco preciso;
 Verifica-se o tempo que a água na bureta superior leva para baixar da altura à altura final hf

 Num instante t qualquer a vazão será: Q = k i A/L

Vertical → K=Σ Li/( L1/k1+L2/k2)

Horizontal → k= ( L1/k1+L2/k2) / Σ Li
C) Ensaio de Adensamento: Parâmetro obtido indiretamente;

• Campo:
A) Ensaio de bombeamento;
B) Ensaio de tubo aberto

Compressibilidade
Definição: Diminuição do volume do solo sob ação de cargas aplicadas;
• Compressibilidade de uma camada de solo saturada e confinada lateralmente = Recalque por Adensamento = Recalque por Consolidação;
• Deformações sem variação de volume = Somente mudanças de forma = distorções;
• Deformações com variação de volume = Compressibilidade;

Compressibilidade em solos Permeáveis ( Areias e Pedregulhos)


• Pressão efetiva (σ’) é praticamente igual a pressão ( σ ) aplicada => As deformações se produzem de maneira muito rápida;
• Deformações ELÁSTICAS devidas a um reajuste de posição de partículas do solo;
• Deformações maiores que nas argilas;
Irreversíveis as deformações nos terrenos permeáveis.

Compressibilidade em solos Pouco Permeáveis


• Argila;
• Deformações lentas;
• Compressão Primária: devidas a um reajuste de posição de partículas do solo; (em geral menores)
• Compressão secundária: Compressão do esqueleto sólido, formada pelas partículas do solo (Responsavel por boa parte do recalque total,
Deformações ocorrem lentamente.)

Hipoteses Básicas Simplificadoras


 camada compressível tem espessura constante , é lateralmente confinada e o solo que a constitui é homogêneo;
 todos os vazios estão saturados d'água;
 tanto a água como as partículas sólidas são incompressíveis;
 escoamento da água obedece à lei de Darcy (com coeficiente de permeabilidade constante) e se processa unicamente na direção vertical;
 Uma variação na pressão efetiva no solo causa uma variação correspondente no índice de vazios.

Lentes de areia→ A ocorrencia entre a camada de solo compressível argiloso, facilitam a drenagem e incrementam a velocidade de adensamento
(desde que tenham continuidade para fora da área de carregamento);
3 x o número de camadas compressíveis separadas pelas lentes de areia;
Para 3 camadas de argila o recalques ocorrem em tempos 9 vezes menores

Ensaio Endométrico
A partir do ensaio edométrico, você consegue traçar uma curva no gráfico tensão x índice de vazios (e).
Quanto maior a tensão, menor será o índice de vazios. Portanto, um gráfico decrescente a cada aumento da tensão (abscissa - x).

O coeficiente de compressibilidade é a tangênte desse gráfico.

C - ENSAIO DE ADENSAMENTO
Objetivo:
 O ensaio de adensamento tem por objetivo a determinação experimental das características do solo que interessam à determinação
dos recalques provocados pelo adensamento.
 Determinar o grau de compressibilidade de um determinado solo;
 Este ensaio é feito em etapas, onde em cada etapa é aplicada uma carga a um corpo de prova confinado lateralmente, e a carga é
mantida constante até o solo parar de adensar;
 Desse ensaio são interpretados parâmetros fundamentais para o cálculo de recalques por adensamento;
O adensamento das Argilas Saturadas
Os ensaios de compressão edométrica são especialmente realizados para o estudo dos recalques das argilas saturadas;
• O processo de deformação pode se desenvolver lentamente, em virtude do tempo necessário para que a água saia dos vazios do solo (baixa
permeabilidade das argilas);
• Nesse caso o ensaio de compressão edométrica é chamado de ensaio de adensamento;

Tensão de Pré Adensamento


• Uma argila é dita pré-comprimida se ela já foi alguma vez submetida a uma pressão acima da pressão devida a peso próprio presente.;
• Causas:
• Erosão dos solos
• Subida do lençol freático
• Derretimento de geleiras,
• Movimento de dunas;

Razão de sobre-adensamento (RSA) ou Overconsolidation ratio (OCR); > A


razão de pré-adensamento de um solo é a relação entre a máxima tensão vertical já
experimentada pelo solo e a tensão vertical efetiva atual de campo, ou seja,
é a razão entre a tensão de pré-adensamento do solo (obtida em laboratório) e a sua
tensão vertical que atua hoje no solo é dada por:
• RSA= TMAX/ TEF
• RSA < 1: Solo sub-adensado (em adensamento ou amostra de
má qualidade);
• RSA = 1: Solo normalmente adensado;
• RSA > 1: Solo Pré-adensado

Resistência ao Cisalhamento dos Solos – Atrito Interno e


Coesão
A propriedade dos solos em suportar cargas e conservar sua estabilidade, depende da resistência ao cisalhamento do solo; toda massa de solo
se rompe quando esta resitência é excedida.
Equação de Coulomb A resistência ao cisalhamento de um solo é dada pela clássica equação de Coulomb, depende do ângulo de atrito
-

(gama) e coesão.
T = Tr = c + a *tang(gama)
onde :
T= resistência ao cisalhamento (que também se representa pela letra s)
a = tensão normal ao plano de cisalhamento
c = coesão do solo
gama = - ângulo de atrito interno do solo

1 1 -2 Tipos de Ensaios de Cisalhamento


A resistência ao cisalhamento de um solo é, usualmente , determinada no laboratório:

Ensaio de cisalhamento direto -


Consiste em determinar sob uma tensão normal(sigma) qual a tensão de cisalhamento T , capaz de provocar a ruptura de uma amostra de
solo colocada dentro de uma caixa composta de duas partes deslocáveis entre si.

Duas pedras porosas, uma superior e outra inferior, permitirão a drenagem da amostra, quando esta for a técnica de ensaio usada.

O ensaio pode ser executado sob "tensão controlada" ou sob "deformação controlada".

Ensaio de compressão triaxial -


Este ensaio é teoricamente mais perfeito que o de cisalhamento direto e, atualmente, o mais usado .
Os ensaios triaxiais são realizados em aparelhos constituídos por uma câmara cilíndrica, de parede transparente, no interior da qual se coloca a amostra, envolvida por
uma membrana de borracha muito delgada .
A base superior do cilindro é atravessada por um pistão, que por intermédio de uma placa rígida, aplica uma pressão à amostra.
A câmara cilíndrica é cheia com um líquido, geralmente água, que se pode submeter a uma pressão (sigma3) , que evidentemente atua também sobre a base da
amostra.
A tensão causada pela carga axial, diferença entre as tensões principais (sigma1 - sigma3) ,é comumente chamada deviator stress (a1 - a3 ).
Determinando-se pares de tensões ( a1 , a3 ) correspondentes à ruptura das diversas amostras ensaiadas, traçam-se os respectivos círculos de Mohr.
Em seguida, assimilando-se a envoltória desses círculos à reta de Coulomb, obtêm-se os valores de coesão e ângulo de atrito interno.

LENTO (S(slow) ou CD) :


Tensão 1 e 3 são aplicadas lentamente - *Carregamento lento
Válvula aberta para manter a poro pressão constante e desprezível. - *permitida a drenagem.
Amostra é apoiada sobre uma placa porosa.
* Resultado em Tensões Efetivas (TTE)

RÁPIDO (Q (quickly) ou UU(unconsolitad-drained):


Válvula fechada de modo a impossibilitar a saída da água intersticial da amostra. – * Não é permitida a drenagem
Tensão 1 e 3 são aplicadas rapidamente – * Carregamento rápido
Amostra é apoiada sobre uma placa impermeável.
* Resultado em Tensões Totais (TTT)

PRÉ-ADENSADO RÁPIDO (R ou CU):


* Permitida a drenagem apenas p/ adensar a amostra
Tensão 3 aplicada lentamente e Tensão 1 aplicada rapidamente.
* Não é permitida a drenagem durante o carregamento
* Resultado em TTT e TTE

Resistencia ao cisalhamento em areias.


Equação de coulomb → T = Tr = + a *tang(gama)
{coesão = 0}
Angulo de atrito gama varia de 25°a 35°.

Quando se submete uma amostra de areia ao ensaio de cisalhamento, verifica-se que:


As areias densas aumentam de volume
As areias fofas diminuem o volume
antes de atingir a ruptura.
O limite entre os dois estados de compacidade, para o qual não se dará nem expansão e nem contração do material, é denominado, por
Casagrande , indice de vazios crítico.

liquefação das areias →


Ocorre durante o cisalhamento das areias fofas saturadas.
O acréscimo da pressão neutra provoca o escoamento do fluido dessas areias, causando decréscimo da resistência ao cisalhamento.

Resistencia ao cisalhamento em Argilas.


O s principais fatores que influem na resistência a o cisalhamento dos solos coesivos, são:
Estado de adensamento do solo
Sensibilidade da sua estrutura,
Condições de drenagem
Velocidade de aplicação das cargas.

QUESTÕES
Permeabilidade
1. Foi realizado um ensaio de permeabilidade de carga constante com fluxo ascendente para a determinação do coeficiente de permeabilidade
de um solo arenoso homogêneo, conforme a configuração abaixo. A área transversal da amostra de solo era de 80cm 2, a vazão medida no ensaio
foi de 0,2cm3/s e a permeabilidade do solo foi de 5x10-3cm/s.

valor correto da altura do nível d'água de entrada (h) é:

Q=k*h*A/L
0,2 cm³/s = 0,005cm/s * h * 80cm²/ 20cm x = 10cm
h = 15 cm + 20 cm + 5 cm + x
h = 50 cm

2. Um terreno estratificado possui duas camadas de solo. Os valores de espessura e do coeficiente de permeabilidade da cada camada, a partir do nível da
superfície do terreno, são 2 m e 10-2 cm/s e 3 m e 10-3 cm/s, respectivamente. A razão entre os coeficientes de permeabilidade na direção horizontal e na direção
vertical do terreno é

Coef. de Permeabilidade Vertical = [Somatório (L)] / [Somatório (Li / ki)]


C = [(200 + 300)] / [(200 / 0,01) + (300 / 0,001) → C= 0,0015625
Coef. de Permeabilidade Horizontal = [Somatório (Li * ki)] / [Somatório (Li)]
Ch = [(200 * 0,01) + (300 * 0,001)] / (200+300) → Ch = 0,0046 Razão = 0,0046 / 0,0015625 R = 2,94

3. Mantida a carga hidráulica igual a 25 cm, mediu-se um volume de 100 cm3 escoando em 16 s. O corpo de prova analisado tinha seção transversal de 520 cm 2 e
altura de 50 cm. O coeficiente de permeabilidade determinado para esse solo, em cm/s, é igual a

Q = k* I A = k *h * A /L

Q -> 100cm³ / 16s = 6,25 cm³/s

I = 25cm / 50cm = 0,5

A = 520 cm²

k = 6,25 cm³/s / (0,5 * 520cm²) k = 0,024 = 2,4 * 10 ^(-2)

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