Sei sulla pagina 1di 4

1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ


CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
DISCIPLINA: HF390 – TEORIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS I
PERÍODO: 2019/02
PROFESSOR: Marco Antonio Valentim

TÍTULO: Mistura e abismo: teorias da evolução

RESUMO: O curso consistirá no estudo da teoria da origem das espécies, partindo de sua
formulação por Darwin e passando às transformações que essa teoria experimenta nas versões
de Wallace, Kropotkin, Bergson, Margulis e Jablonka. O estudo terá por focos principais o
conceito filosófico-científico de vida e o problema do lugar da espécie humana na história da
evolução. Serão contrastados entre si os diferentes fatores evolucionários destacados naquelas
teorias: luta e competição, cooperação e criação, simbiose e epigênese. Em especial, por meio da
problematização da orientação antropocêntrica prevalecente em algumas versões do
evolucionismo, esboçar-se-ão os contornos de uma metafísica da vida a partir dos conceitos
especulativos de mistura e abismo propostos respectivamente por Coccia e Flusser.

METODOLOGIA: Aulas expositivas com interpretação de bibliografia selecionada.

FORMA DE AVALIAÇÃO: Trabalho monográfico sobre o tema do curso.

PLANO DE AULAS:

AULA 1: Introdução

AULAS 2-5:
1. Luta e competição
1.1. Darwin, Origem das espécies, Caps. 3-4, Origem do homem, Cap. 21
1.2. Wallace, Darwinismo, Caps. 1-2, 15

AULAS 6-8:
2. Cooperação e criação
2.1. Kropotkin, Ajuda mútua, Prefácio, Introdução, Caps. 1-3
2.2. Bergson, Evolução criadora, Caps. 1-3

AULAS 9-11:
3. Simbiose e epigênese
3.1. Margulis, “Os primórdios da vida”, O que é vida?, Caps. 2, 4 e 6
3.2. Jablonka, Evolução em quatro dimensões, Caps. 1, 7-8

AULAS 12-15:
4. Mistura e abismo
4.1. Coccia, A vida das plantas
4.2. Flusser, Vampyroteuthis infernalis
2

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL:

BERGSON, Henri. 2005. A evolução criadora. Tradução de Bento Prado Neto. São Paulo: Martins
Fontes.

COCCIA, Emanuelle. 2018. A vida das plantas: uma metafísica da mistura. Tradução de
Fernando Scheibe. Desterro [Florianópolis]: Cultura e Barbárie.

DARWIN, Charles. 1974. A origem do homem e a seleção sexual. Tradução de Attílio Cancian e
Eduardo Nunes Ferreira. São Paulo: Hemus.

_____. 2018. A origem das espécies por meio de seleção natural, ou A preservação das raças
favorecidas na luta pela vida. Organização, apresentação e tradução de Pedro Paulo Pimenta.
São Paulo: Ubu Editora.

FLUSSER, Vilém & BEC, Louis. 2011. Vampyroteuthis infernalis. Tradução de Daniel P. P. da
Costa. São Paulo: Annablume.

JABLONKA, Eva & LAMB, Marion J. 2010. Evolução em quatro dimensões: DNA, comportamento
e a história da vida. Tradução de Cláudio Ângelo. São Paulo: Companhia das Letras.

KROPOTKIN, Piotr. 2009. Ajuda mútua: um fator de evolução. Tradução de Waldyr Azevedo Jr.
São Sebastião: A Senhora Editora.

MARGULIS, Lynn. 2001. “Os primórdios da vida: os micróbios têm prioridade”. In: W. I.
Thompson (org.). Gaia: uma teoria do conhecimento. São Paulo: Gaia, pp. 91-101.

MARGULIS, Lynn & SAGAN, Dorion. 2002. O que é vida? Tradução de Vera Ribeiro. Rio de
Janeiro: Zahar.

WALLACE, Alfred Russel. 2012. Darwinismo: uma exposição da teoria da seleção natural com
algumas de suas aplicações. Tradução de Antonio de Pádua Danesi. São Paulo: Edusp.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AGAMBEN, Giorgio. 2017. O aberto: o homem e o animal. Tradução de Pedro Mendes. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira.

BATESON, Gregory. 1986. Mente e natureza: uma unidade necessária. Tradução de Claudia
Gerpe. Lisboa: Francisco Alves.

BUTLER, Octavia E. 2018. Xenogênese I: Despertar. Tradução de Heci Regina Candiani. São
Paulo: Editora Morro Branco.
3

CAPISTRANO DE ABREU, João. 2015. Rã-txa hu-ni-ku-ĩ: a língua dos Caxinauás. Brasília:
Senado Federal.

DARWIN, Charles. 2009. A expressão das emoções no homem e nos animais. Tradução de Leon
de Souza Lobo Garcia. São Paulo: Companhia das Letras.

DELEUZE, Gilles & GUATTARI, Félix. 1996. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 3.
Tradução de Aurélio Guerra Neto, Ana Lúcia de Oliveira, Lúcia Cláudia Leão e Suely Rolnik.
Rio de Janeiro: Editora 34.

DESPRET, Vinciane. 2002. Quand le loup habitera avec l’agneau. Paris: Les Empêcheurs de
penser en rond.

FAUSTO, Juliana. 2017. A cosmopolítica dos animais. Tese de doutorado. Rio de Janeiro:
Programa de Pós-Graduação em Filosofia/PUC-Rio.

GONÇALVES, Emerson Marçal. 2019. Estado de extinção: ensaio sobre especismo e biopolítica.
Dissertação de mestrado. Curitiba: Programa de Pós-Graduação em Filosofia/UFPR.

HARAWAY, Donna. 1989. Primate Visions: Gender, Race, and Nature in the World of Modern
Science. New York: Routledge.

_____. 2008. When Species Meet. Minneapolis: University of Minnesota Press.

_____. 2016. Staying with the Trouble: Making Kin in the Chthulucene. Durham and London:
Duke University Press.

KOLBERT, Elizabeth. 2015. A sexta extinção: uma história não natural. Tradução de Mauro
Pinheiro. Rio de Janeiro: Intrínseca.

KOPENAWA, Davi & ALBERT, Bruce. 2015. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami.
Tradução de Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Companhia das Letras.

LÉVI-STRAUSS, Claude. 1986. A oleira ciumenta. Tradução de Beatriz Perrone-Moisés. São


Paulo: Brasiliense.

LOVECRAFT, H.P. 2011. A sombra vinda do tempo. Tradução de Guilherme da Silva Braga. São
Paulo: Hedra.

MARGULIS, Lynn. 1998. Symbiotic Planet: A New Look at Evolution. New York: Basic Books.

MASSUMI, Brian. 2017. O que os animais nos ensinam sobre política. Tradução de Francisco
Trento e Fernanda Mello. São Paulo: n-1 edições.

NAGEL, Thomas. 1974. What Is Like to Be a Bat? The Philosophical Review, 83(4): 435-450.
4

NODARI, Alexandre. 2017. Filozoofia. Canguru, 2: 21-27.

PIMENTA, Pedro Paulo. 2018. A trama da natureza: organismo e finalidade na época da


Ilustração. São Paulo: Editora Unesp.

ROMANDINI, Fabián Ludueña. 2013. H.P. Lovecraft: a disjunção no Ser. Tradução de Alexandre
Nodari. Desterro [Florianópolis]: Cultura e Barbárie.

SANTOS, Ricardo S. Reis dos & CARRAPIÇO, Francisco. 2011. “Darwin and Mereschkowsky: Two
Images, Two Evolutionaty Concepts”. In: A. L. Pereira, J. R. Pita & P. R. Fonseca (orgs.).
Darwin, Evolution, Evolutionisms. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, pp.
95-100.

SCHRÖDINGER, Erwin. 1997. O que é vida? O aspecto da célula viva. Seguido de Mente e
Matéria e Fragmentos autobiográficos. Tradução de Jesus de Paula Assis e Vera Yukie
Kuwajima de Paula Assis. São Paulo: Editora UNESP.

VALEK, Aline. 2016. As águas-vivas não sabem de si. Rio de Janeiro: Rocco.

VANDERMEER, Jeff. 2014. Aniquilação. Tradução de Braulio Tavares. Rio de Janeiro: Intrínseca.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2002. “Perspectivismo e multinaturalismo na América


indígena”. In: E. Viveiros de Castro. A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de
antropologia. São Paulo: Cosac Naify, pp. 345-399.

_____. 2006. A floresta de cristal: notas sobre a ontologia dos espíritos amazônicos. Cadernos de
Campo, 14/15: 319-338.

Potrebbero piacerti anche