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DR-ENGP-I-1.

18
Revisão 1

DIRETRIZES DE ENGENHARIA
Titular: Desenvolvimento da Produção e Tecnologia
Área: Instalações de Produção Marítimas
Disciplina: Monitoração da Corrosão Interna

Requisitos Técnicos de
Monitoração da Corrosão Interna

Aprovação: SUP/ESUP

Verificação: SUP/ESUP/EEA

Execução: SUP/ESUP/EEA/EBET
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DIRETRIZES DE PROJETOS PARA INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO


DISCIPLINA: Monitoração da Corrosão Interna
Requisitos Técnicos para Monitoração da Corrosão Interna

Índice

1. Aplicabilidade ........................................................................................................................ 3
2. Disciplinas Envolvidas ........................................................................................................... 3
3. Descrição do Processo de Monitoração da Corrosão Interna ................................................ 3
4. Definições ............................................................................................................................. 3
5. Normas e Códigos Aplicáveis ................................................................................................ 3
6. Abreviações .......................................................................................................................... 4
7. Requisitos Gerais de Projeto ................................................................................................. 4
8. Requisitos Específicos de Projeto ......................................................................................... 6
9. Definição das etapas para implementação do Projeto ......................................................... 10

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DIRETRIZES DE PROJETOS PARA INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO


DISCIPLINA: Monitoração da Corrosão Interna
Requisitos Técnicos para Monitoração da Corrosão Interna

1. Aplicabilidade
Esta diretriz estabelecer os requisitos mínimos que deverão ser seguidos em todas as etapas do
projeto de novas Unidades Marítimas de Produção, com relação à disciplina de monitoração da corrosão
interna considerando as instalações de superfície.
Para as UMs em operação ou projetos de revitalização em instalações marítimas existentes, os
sistemas a serem monitorados devem seguir esta Diretriz, salvo quando haja histórico de monitoração da
corrosão interna controlado ou existir limitações técnicas/operacionais. Tais condições devem ser
avaliadas pela gerência da Unidade responsável pela monitoração e controle da corrosão interna.

2. Disciplinas Envolvidas
Processo, Mecânica, Tubulação, Automação, Instrumentação e Segurança.

3. Descrição do Processo de Monitoração da Corrosão Interna


A monitoração da corrosão pode ser definida como uma forma sistemática de medição da
corrosão ou da degradação de um dado material, com o objetivo de auxiliar na compreensão do processo
corrosivo e ou obter informações úteis para controlar este processo ou suas consequências. Para a
monitoração da corrosão interna geralmente são utilizados sistemas que se baseiam em técnicas de
monitoramento intrusivas que utilizam conexões de acesso para instalação de cupons de perda de massa
e sondas de monitoramento, ferramentas de recuperação adequadas para a instalação e retirada desses
dispositivos (a exceção são os equipamentos de monitoração da corrosão não intrusivos). Estes sistemas
têm em comum o uso de uma conexão de acesso que permite manutenção do sistema sem que haja a
necessidade de interromper a operação da tubulação. Na conexão, um plug interno é rosqueado com a
dupla função de vedação (impedir o vazamento do fluido interno) e de suportação dos diversos
dispositivos de monitoração da corrosão, como cupons de perda de massa e sondas.

4. Definições
N/A

5. Normas e Códigos Aplicáveis


ISO 12944 -2 – Paints and varnishes — Corrosion protection of steel structures by protective
paint systems Part 2: Classification of environments
ISO 15156 - Petroleum, petrochemical, and natural gas industries — Materials for use in H2S-
containing environments in oil and gas production
NACE SP 0775 - Preparation, Installation, Analysis, and Interpretation of Corrosion Coupons in
Oilfield Operations
N-133 - Soldagem
N-2163 - Soldagem e trepanação em equipamentos, tubulações industriais e dutos em operação
N-2785 - Monitoração, interpretação e controle da corrosão interna em dutos
DR-ENGP-I-1.1. – Materiais de tubulação para instalações de produção e processo

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Requisitos Técnicos para Monitoração da Corrosão Interna

6. Abreviações
N/A

7. Requisitos Gerais de Projeto


7.1. Todos os componentes dos sistemas utilizados para a monitoração da corrosão
interna devem estar adequados para as condições agressivas de meios marinhos (classe C5-M
conforme ISO 12944 Parte 2) e aos fluidos dos processos envolvidos.

7.2. Deve constar do sistema de monitoração da corrosão interna, o fornecimento de


um conjunto completo para recuperação de cupons e sondas (ferramenta de recuperação e
válvula de serviço) e um coletor de dados manual.

7.3. Numa mesma unidade o sistema utilizado para a monitoração da corrosão interna
deve ser intercambiável. Não deverá haver tipos de conexões de acesso diferentes numa
mesma unidade (todas devem ser do tipo mecânica ou todas devem ser do tipo hidráulica)

7.4. Diferentes fornecedores podem ser aceitos se seus sistemas utilizados para a
monitoração da corrosão interna e conexões de acesso forem intercambiáveis.

7.5. Para sistemas on-line de monitoração da corrosão, os dados de corrosão devem


ser disponibilizados de tal forma que possam ser integrados diretamente ao Sistema de
Automação e Controle de Processo da UEP, através de um protocolo de comunicação
padronizado e aberto.

7.6. Locação dos pontos para a monitoração da corrosão interna

7.6.1. Os pontos de monitoramento da corrosão interna dos sistemas de produção de óleo e/ou
gás devem ser instalados em trecho horizontal na posição 6 horas (geratriz inferior).

7.6.2. Os pontos de monitoramento da corrosão interna podem ser instalados em qualquer


geratriz da tubulação (inclusive em linhas verticais) em sistema de água que tenha escoamento
monofásico (sem estratificação ou fluxo bifásico). Em caso de outra condição de escoamento os
pontos devem ser instalados na posição 6 horas (geratriz inferior).

7.6.3. Os pontos de monitoramento da corrosão interna devem ser instalados, sempre que
possível, a uma distância mínima de 5 vezes o seu diâmetro nominal de qualquer acidente de
tubulação, tais como, curvas, derivações ou acessório de tubulação que possam gerar turbulência.

7.6.4. Os pontos de monitoramento da corrosão interna devem ser instalados a jusante de pontos
de injeção de inibidores de corrosão.

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7.6.5. Todo ponto de monitoração da corrosão interna deve dispor de espaço livre adequado para
a operação da ferramenta de recuperação. Pelo menos uma área cilíndrica livre de 50,0 cm de raio
e 2,0 m de comprimento com relação a conexão do ponto de monitoramento, conforme Figura 1 e
Figura 2.

500mm
d

, >5d >5d

Válvula Ponto de monitoramento Curva

Figura 1 - Vista superior


2m

Ponto de monitoramento

, >5d >5d

Válvula Curva

Figura 2 - Vista Lateral

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7.6.6. Todo ponto de monitoramento da corrosão interna deve dispor de acesso previsto no
projeto via as estruturas de acesso disponíveis (escadas e plataformas). Quando não for possível,
os pontos de monitoramento devem estar em altura máxima do piso de 3,5 m de modo a facilitar
acesso via andaime ou escada.

7.6.7. Nenhum ponto de monitoramento da corrosão interna deve ser posicionado em local que
fique sobre o mar.

7.7. Todas as conexões de acesso devem ser projetadas para serem soldadas à
tubulação. A soldagem da conexão de acesso à tubulação deve preceder a execução da furação
na parede da tubulação, mesmo para as conexões de acesso executadas com o sistema fora de
operação.

7.8. Para a soldagem das conexões de acesso, a norma N-133 deverá ser cumprida.
Caso a soldagem seja realizada em operação, cumprir os requisitos da N-2163.

7.9. A furação deve ser feita com o uso de uma ferramenta específica de HTM (Hot Tap
Machine) com broca de diâmetro de 35 mm, de forma a garantir uma furação centralizada e
isenta de rebarbas ou outros defeitos que possam obstruir a passagem do cupom/sonda, e
impedir o funcionamento correto e seguro dos equipamentos e dispositivos de monitoração.

8. Requisitos Específicos de Projeto


8.1. Sistemas de tubulações que não forem construídos com ligas resistentes à
corrosão, materiais não metálicos ou revestidos internamente devem ser monitorados de acordo
com os requisitos da TABELA 1.

8.2. Sistemas de tubulações construídos com ligas resistentes à corrosão, materiais


não metálicos ou revestidos internamente podem requerer monitoramento visando a avaliação
de sistemas não resistentes a corrosão a jusante do ponto de monitoramento da corrosão
interna.

8.3. Nos casos de sistemas de tubulações revestidas ou em materiais não metálicos,


previstas no item 9.2, deverá ser utilizado spool construído com material metálico resistente a
corrosão para a instalação dos pontos de monitoramento da corrosão interna.

8.4. Cabe ao projetista da UEP considerar os riscos de descontroles nas plantas de


tratamento antes de selecionar o local para instalação dos pontos de monitoramento da corrosão
possibilitando avaliar seus efeitos nas taxas de corrosão.

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Tabela 1 - Pontos de Monitoramento da Corrosão


Sistema Item Dispositivos Notas

- Cupom de
perda de massa 1. Prever conexões de acesso a cupons e sondas a jusante do choke
Poços - Sonda de em todas as linhas de produção exceto em poços onde as linhas de
resistência coleta sejam totalmente flexíveis.
elétrica
2. Na origem dos oleodutos (exportação), deverão ser instaladas duas
conexões de acesso a jusante do lançador de pig, sendo uma para
- Cupom de cupom do tipo disco e outra para sonda de resistência elétrica. No
perda de massa destino dos oleodutos (importação) deverão ser instaladas duas
Dutos de
- Sonda de conexões de acesso a montante do recebedor de pig, sendo uma
transferência
resistência para cupom do tipo disco e outra para sonda de resistência elétrica.
Óleo elétrica 3. A sonda de resistência elétrica e o cupom de perda de massa podem
ser substituídos por um sistema de monitoração não intrusivo,
quando requisitado pelo projeto (ver item 8.5 e 8.6).
- Cupom de
perda de massa
Separador de
- Sonda de 4. Instalar na tubulação de entrada de óleo do separador de produção.
produção
resistência
elétrica
- Sonda de
Separador de teste resistência 5. Instalar na tubulação de entrada de óleo do separador de teste.
elétrica
- Cupom de
perda de massa
Água de 6. Instalar após qualquer ponto de injeção de produto químico.
- Sonda de
aquecimento 7. Considerar monitoração online (ver item 8.7).
resistência
elétrica
- Cupom de
Água de perda de massa
8. Instalar após qualquer ponto de injeção de produto químico.
resfriamento - Sonda de
9. Considerar monitoração online (ver item 8.7).
(circuito fechado) Resistencia
Elétrica

Água doce N/A

Água Água de
resfriamento
N/A
(circuito aberto) -
salgada

Água produzida N/A

- Sonda de
Resistência 10. Instalar no header principal de injeção após injeção de os produtos
Elétrica químicos.
Água de injeção e
- Cupom de 11. Quando especificado pelo projeto, a sonda galvânica pode ser
reinjeção
perda de massa substituída pela sonda LPR.
- Sonda 12. Considerar monitoração online (ver item 8.7).
galvânica
- Cupom de
perda de massa
K.O. Drum (Safety
Gás - Sonda de 13. Instalar os pontos na entrada de gás do Vaso de gás Separado.
gas)
resistência
elétrica

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Sistema Item Dispositivos Notas

- Cupom de
14. Instalar na saída de gás de cada resfriador do sistema de
perda de massa
compressão.
Unidade de
15. A sonda de resistência elétrica e o cupom de perda de massa podem
compressão - Sonda de
ser substituídos por um sistema de monitoração não intrusivo,
resistência
quando requisitado pelo projeto (ver item 8.5 e 8.6).
elétrica
- Cupom de
perda de massa 16. A sonda de resistência elétrica e o cupom de perda de massa podem
Gás lift - Sonda de ser substituídos por um sistema de monitoração não intrusivo,
resistência quando requisitado pelo projeto (ver item 8.5 e 8.6).
elétrica
17. A sonda de resistência elétrica e o cupom de perda de massa podem
ser substituídos por um sistema de monitoração não intrusivo,
- Cupom de quando requisitado pelo projeto (ver item 8.5 e 8.6).
perda de massa 18. Na origem dos gasodutos (exportação), deverão ser instaladas duas
Dutos de
- Sonda de conexões de acesso a jusante do lançador de pig, sendo uma para
transferência
resistência cupom do tipo disco e outra para sonda de resistência elétrica. No
elétrica destino dos gasodutos (importação) deverão ser instaladas duas
conexões de acesso a montante do recebedor de pig, sendo uma
para cupom do tipo disco e outra para sonda de resistência elétrica.
- Cupom de
perda de massa
Linha de gás
- Sonda de 19. O projeto deve identificar o local para instalação das tomadas.
combustível
resistência
elétrica

Gás inerte N/A

Linha de gás - Cupom de


tratado após a perda de massa
20. Saída de gás tratado da torre absorvedora.
unidade de - Sonda de
Remoção 21. Considerar monitoração online (ver item 8.7).
remoção de resistência
de
H2S/CO2 elétrica
H2S/CO2
- Sonda de 22. Após o sistema de regeneração de amina (especialmente após o
Sistema de amina
resistência regenerador de amina).
pobre
elétrica 23. Considerar monitoração online (ver item 8.7).
- Cupom de
perda de massa 24. Após a unidade de desidratação e preferencialmente após a válvula
Unidade de desidratação do gás - Sonda de Joule-Thompson da unidade de controle de ponto de orvalho.
resistência 25. Considerar monitoração online (ver item 8.7).
elétrica
26. Após o último estágio de compressão de CO2
Unidade de - Sonda de 27. A sonda de resistência elétrica deve ser substituída por um sistema
Injeção de
compressão de resistência de monitoração não intrusivo quando a pressão de projeto da linha
CO2
CO2 elétrica superar a classe 2500.
28. Considerar monitoração online (ver item 8.7).
Linha de reciclo no - Sonda de 29. A sonda de resistência elétrica deve ser instalada na linha de
circuito de resistência recirculação de MEG, após o trocador de aquecimento de MEG.
dessalgação elétrica 30. Considerar monitoração online (ver item 8.7).
Unidade
31. A sonda de resistência elétrica deve ser instalada na linha na saída
MEG Sonda de
Linha na saída do do torre de MEG no circuito de baixa pressão (antes das bombas de
resistência
torrede MEG pobre injeção de MEG).
elétrica
32. Considerar monitoração online (ver item 8.7).

8.5. A operação de intervenção em tubulações sujeitas a pressões elevadas


(tubulações de classe 2500 ou maiores) pode representar riscos elevados. O projeto deve
considerar a possibilidade de utilizar dispositivos não intrusivos de monitoramento de corrosão
em substituição àqueles que utilizam sondas e cupons de corrosão intrusivas.

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8.6. Monitoração da corrosão de sistemas de tubulação que operam com hidrogênio ou


com qualquer fluido em temperatura igual ou superior a de autoignição deve ser feita com uso de
dispositivos não intrusivos de monitoramento de corrosão em substituição àqueles que utilizam
sondas e cupons de corrosão intrusivas.

8.7. Nos sistemas onde houver previsão de injeção de inibidores, deve ser considerada
a utilização de técnicas on-line de monitoração da corrosão.

8.8. Dois tipos de porta cupom para suportação/fixação dos cupons de perda de massa
são previstos:

8.8.1. Para sistemas de água o suporte para fixação do cupom de perda de massa deve ser
ajustável, de acordo com a espessura da tubulação a ser monitorada. Onde não houver previsão ou
necessidade de passagem de pig poderão ser instalados cupons do tipo (formato) retangulares.

8.8.2. Para sistemas de óleo e gás, o suporte de fixação dos cupons de perda de massa deve ser
para cupom do tipo (formato) disco, de comprimento variável, de forma a permitir que os cupons
faceiem a superfície interna da tubulação evitando obstruções.

NOTA: Em ambos os casos, o comprimento do suporte dos cupons de perda de massa deve
ser calculado em função dos dados do sistema de tubulação (diâmetro e espessura).

8.9. As sondas de corrosão do tipo Resistência Elétrica devem ter comprimento


ajustável ou adquiridas em tamanho de acordo com a espessura da tubulação a ser monitorada.

8.9.1. Todas as sondas de corrosão do tipo Resistência Elétrica utilizadas em tubulação sujeita à
passagem de PIG devem ter configuração dos elementos sensores do tipo plana (“FLUSH”) para se
evitar projeção que possa restringir a passagem do PIG.

8.9.2. As sondas LPR devem ter comprimento fixo e ser do tipo de dois ou três eletrodos, com
configuração dos eletrodos do tipo projetante.

8.9.3. Quando utilizada em tubulação sujeita à passagem de PIG, as sondas LPR devem ter
eletrodos com configuração do tipo plano (“FLUSH”) para se evitar projeção que possa restringir a
passagem do PIG.

8.10. A seleção de material dos componentes do sistema de monitoração da corrosão


deve seguir minimamente os requisitos descritos a seguir:

8.10.1. As conexões de acesso devem ser conforme os requisitos técnicos da especificação da


tubulação (DR-ENGP-I-1.1).

8.10.2. Os componentes internos, tais como plugues, sondas e suportes de cupons, devem ser de
material resistente a corrosão nas condições operacionais e dos fluidos de processo envolvidos, e
estar em conformidade com os requisitos técnicos específicos de normas e do projeto.

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Requisitos Técnicos para Monitoração da Corrosão Interna

9. Definição das etapas para implementação do Projeto


O escopo dos sistemas a serem monitorados deve estar presente nos documentos da etapa de
projeto conceitual sendo definido pela equipe responsável por esta etapa, com envolvimento dos
responsáveis pelas atividades de inspeção de equipamentos e monitoração da corrosão interna da
Unidade Operacional que irá receber a UEP.

9.1. Etapa do Projeto Básico


As técnicas de monitoração da corrosão interna, a quantidade de pontos a serem monitorados e
os materiais empregados são definidos na etapa do projeto básico, tendo como base a definição do
escopo. Nesta etapa a equipe encarregada pelo projeto deve contatar os responsáveis pela atividade de
monitoração da corrosão interna da Unidade Operacional que irá operar a UEP para compor uma equipe
que irá definir a exata localização dos pontos de monitoração no arranjo de tubulação.

9.2. Aquisição do Sistema de Monitoração da Corrosão


O processo de compra deve considerar fornecedores previamente cadastrados pela Petrobras e
a documentação (Requisição de Material e suas referências pertinentes) do processo de compra deve ser
verificada previamente pela equipe definida no item 9.1. Caberá também a esta equipe avaliar
tecnicamente as propostas dos fornecedores e esclarecer/definir questões técnicas levantadas pelos
fornecedores (Parecer técnico).
No recebimento, os equipamentos que não forem instalados na etapa de construção da UEP
ficarão armazenados sob a guarda dos responsáveis pela atividade de monitoração da corrosão interna
da Unidade Operacional que irá operar a UEP.

9.3. Instalação e Testes


Para que pontos de monitoramento da corrosão interna sejam instalados de forma adequada é
importante que a equipe definida no item 9.1 realize as seguintes atividades:
a) Especifique no campo as posições exatas de cada ponto de monitoramento da corrosão
interna;
b) Acompanhe, por amostragem, no campo a soldagem e os necessários testes não destrutivos
dos ponto de monitoramento da corrosão interna;
c) Acompanhe as atividades de comissionamento dos ponto de monitoramento da corrosão
interna.
O comissionamento da linha deverá ser realizado previamente a instalação dos cupons e sondas,
ou ser executado com cuidados requeridos para não afetar a calibração do sistema de monitoração da
corrosão.

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