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Treinamento

Técnico

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ESTRUTURA TUBULAR

Sistema tubular é todo aquele constituído de peças tubulares cilíndricas ou não,


interligadas entre si, formando as mais diversas formas estruturais, de acordo com a
finalidade a que se destinam.

A teoria e o estudo do comportamento das estruturas Tubulares, permitiram ampliar


sobre maneira sua aplicação.

Hoje em dia, executamos obras bastante arrojadas em termos de engenharia, tais


como :

Andaimes, Escoramentos Verticais e Inclinados, Passarelas, Pórticos,


Arquibancadas, Galpões, Prateleiras, etc.

Na maioria das vezes são estruturas provisórias.

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ESTRUTURA TUBULAR
PRINCÍPIOS E CONCEITOS BÁSICOS

- É basicamente um corredor de cargas, ela simplesmente transmite as


cargas devidamente aplicadas aos pontos de apoio previamente estudados.
Não absorve cargas por si só, sem um amplo estudo do comportamento interno.
Não é o fim mas o meio de transmissão;

- Possui um “engastamento elástico”, através das braçadeiras, “ G ” ou


soldas;

- Se houver aplicação de cargas horizontais, a estrutura deve estar bem


apoiada e atirantada para que haja a transmissão de esforços e só transmitir ao
poste cargas axiais.

- Os forcados e as bases são articulações, e só transmitem cargas axiais;

- Para se combater esforços horizontais ou inclinados há a necessidade de


projetar calços, cunhas e tirantes fixados em pontos externos a estrutura;

- Deve-se sempre encunhar as vigas principais nos forcados para a


axialidade das cargas;

- Os apoios das estruturas devem sempre estarem aptos a receber as cargas,


e transmitir tensões compatíveis com a superfície do solo através da placa
de base a base de apoio.

- No caso dos esforços de vento, mão francesas, consoles, atirantamento,


etc., que introduzem momentos a estrutura, deverá ser verificada a
estabilidade de estrutura em todos os aspectos;

- Outro aspecto importantíssimo, é a drenagem do terreno onde se apoia a


estrutura, para que não haja “fuga do solo” sob as bases de apoio.

- Nos casos em que não se usam forcados a absorção das cargas é realizada
por braçadeiras e o poste trabalha a flexo-compressão para absorver e
transmitir as cargas.

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BASES DE APOIO DOS ESCORAMENTOS

É fundamental apoiar a estrutura em bases de apoio preparadas para receber


e transmitir as cargas conforme as tensões admissíveis do solo.

σ= Tensão Admissível do Solo


P = Carga no Poste
A = Área da Base necessária
A = ( 2 h + b )2

σ = P .
A

TENSÕES ADMISSÍVEIS PARA FUNDAÇÕES DIRETAS EM ESCORAMENTOS

TIPO DE SOLO TENSÃO ADMISSÍVEL ( kg / cm2 )

Rochas ígneas ou gneissicas, sãs 100


Rochas calcárias ou arenitos duros 40
Arenitos macios 20
Areias bem graduadas e cascalhos compactos 4a6
Areias bem graduadas e cascalhos fofos 2a4
Areia uniforme compacta 2a4
Areia uniforme fofa 1a2
Argila ou argila arenosa rija 2a4
Argila ou argila arenosa média 1a2
Argila ou argila arenosa mole 0,5 a 1
Argila ou argila mole 0 a 0,5

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CARGA NO POSTE = 3,0 tf
TENSÃO ADMISSÍVEL DO SOLO = σ = 1,0 kgf/cm²
ÁREA NECESSÁRIA:
SE UTILIZARMOS PRANCHAS DE 1 ½” = 3,81 cm, PRECISAREMOS DE:

h 23
n   5,94  6 níveis de prancha
3,81 3,81

Vento sobre as estruturas isoladas

Inicialmente é necessário se calcular qual é a área de oposição ao vento.


Para este cálculo é necessário se conhecer ou estimar qual a quantidade de
material envolvido na torre em metros lineares.
Podemos também estima-la em função de uma certa área fechada da torre
estimada em 50 %.

A Norma NR-18 prevê que a altura máxima da torre, sem amarrações, pode ser
no máximo 4 vezes a menor largura .
Quando a torre for esbelta, ou seja, a relação H / L > 4 , ela não pode ser
simplesmente apoiada, pois tombaria sob a ação do vento, então devemos estai-la
no decorrer da montagem, na altura igual a quatro vezes a menor dimensão da
base, e a partir daí deixá-la no máximo com mais quatro vezes a menor dimensão
da base, em balanço.

Quando a torre estiver abrigada do vento, por exemplo dentro de uma estrutura,
a altura máxima, sem amarração será seis vezes a menor dimensão da base, a
partir daí é obrigatório o calculo da flambagem de conjunto da torre

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Podemos utilizar, para um cálculo estimado, a tabela abaixo que avalia a
pressão do vento em função da altura.

No caso de estaiarmos a torre, os estais deverão ser colocados externamente,


na direção das diagonais da torre, quando vemos em planta, e deverão fazer entre a
vertical (postes) e o solo um ângulo menor do que 45 o, para que o estai produza
mais reação contra o vento do que acréscimo de carga no poste.

Ao analisarmos a base de apoio da torre, que deve absorver a reação de apoio


no solo do vento, podemos ter duas situações :

1 – O atrito gerado pela carga do poste absorve a reação V 2

2 – A reação de vento V2 é maior que o atrito então, os postes da torre


necessitam ser ancoradas à base de apoio.

ESTRUTURAS ESTAIADAS

V1 = ( a/2 + b )PV TH = Tsen = V1

Pior direção do vento

V2 = a/2 PV TV = T cos 
R = P + TV

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A torre trabalha também como treliça para absorver a pressão do vento P V, e os
estais carregam os postes com a força TV, além de P.

TABELA PARA AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA PRESSÃO DO VENTO

ALTURA ESTRUTURA VELOCIDADE DO VENTO PRESSÃO DO


VENTO
H(m) V0 ( km/h ) / (m/s) P ( kgf/m2 )
até 6,00 111 - 31,0 60
de 6,00 a 20,00 128 - 35,7 80
de 20,00 a 50,00 140 - 39,0 95
de 50,00 a 100,00 150 - 42,0 110
Acima de 100,00 170 - 47,3 140

Velocidade inicial do Vento = V0 ( km/h ) ou V0 ( m/s )

Em estimativas pode-se usar a tabela e nos projetos executivos, utilizar a


norma NB - 6123/88, que faz uma análise da velocidade (V0) inicial através do tipo
de estrutura, dimensões e dos 03 (três) fatores abaixo :

S1 = Fator Topográfico ;
S2 = Rugosidade do Terreno ;
S3 = Fator Estatístico

Velocidade característica do Vento = VK = V0 . S1 . S2 . S3 (km/h ) ou (m/s)

PK = pressão dinâmica do vento = 0,613.(VK)², sendo PK. em N/m² e VK em m/s.

Em outras unidades teremos:

Pressão do Vento = PK = VK2 / 207 ( kgf/m2 ) para VK (km/h )

ou

Pressão do Vento = PK = VK2 / 16 ( kgf/m2 ) para VK (m/s)

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MAPA DAS ISOPLETAS, CURVAS DE MESMA INTENSIDADE DE VENTO – NBR 6123-88

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PAU DE CARGA

Toda vez que formos realizar um pau de carga devemos solicitar ao cliente a
carga por escrito, sem este documento não temos como dimensionar o pau de
carga.

Antes da montagem do pau de carga verifique aonde será apoiado, verifique


se a estrutura que apoiará o pau de carga resiste as cargas que para ele serão
transmitidas.

O Tubo Mills tem uma boa resistência quando trabalha a compressão ou a


tração, sua resistência a flexão é muito baixa, por isto o ideal é utilizarmos vigas
apoiadas no forcado. Para evitar que a viga venha a tombar é importante “ encunhar
“ a viga.

Quando não for possível a utilização dos forcados, apóie a viga o mais
próximo possível do nó. Importante salientar que a resistência do forcado é de
3500kg enquanto que a braçadeira 1/49 resiste no máximo a 920kg, caso apóie em
cima no tubo gerando flexão, esta carga passa a ser limitada pelo momento
admissível do tubo que é de 64kg.m.

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A estrutura tubular somente absorve esforços verticais, portanto quando
houver deslocamento horizontal da carga sobre o andaime, será necessário que
estes esforços sejam absorvidos.

Nunca podemos executar um pau de carga em balanço.

Na tabela abaixo segue a capacidade de carga das vigas da Mills.

CAPACIDADES DAS VIGAS Momento Fletor Adm.

MONT. DUPLO AL. 55 K 3650


MONT. DUPLO AL. 35 K 2280
VA 165 878
VA 140 409
VM 3” 200
PEROBA 6X16 345
TUBOMILLS 50
DUPLO TUBOMILLS 289
2X DUPLO TUBOMILLS 576

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ANDAIMES

RECOMENDAÇÕES DAS NORMAS DE UTILIZAÇÃO

NR-18 – Norma Regulamentadora - 18

A NR–18 trata das condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da


Construção.

Cabe-nos ressaltar os itens mais relevantes para o estudo dos Andaimes em


questão quanto a :

- medidas de proteção contra quedas de altura.


- escadas, rampas e passarelas.

1) Os Andaimes deverão ter sua estrutura de sustentação e fixação


dimensionadas por profissional legalmente habilitado, suportando as cargas de
trabalho a que estarão sujeitos.

2) O piso de trabalho deverá ter forração completa, antiderrapante, nivelado e


fixado de modo seguro.

3) Os Andaimes devem dispor de sistema de guarda corpo e rodapé, inclusive nas


cabeceiras conforme abaixo :

a) Ter dois guarda corpos a 0,70 e 1,20 m


b) Ter rodapé com 0,20 m.
c) Ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que
garanta o fechamento seguro da abertura.

4) As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função


do fluxo de trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de 0,80 m, devendo
ter pelo menos a cada 2,90 m de altura um patamar intermediário.

5) É proibido o uso escada com um único montante.

6) Escadas de mão devem :


-
Ultrapassar em 1,00m o piso superior:
-
Ser fixada nos pisos inferior e superior:
-
Ser dotada de degraus antiderrapantes:
-
Ser apoiada em piso resistente.

7) Devem ser instaladas plataformas de proteção, sendo uma principal com 2,50
m de Balanço e um complemento de 0,80 m de extensão, com inclinação de
45o a partir da extremidade e a cada 3 andares ou altura equivalente, tendo
1,40 m de balanço e um complemento de 0,80 m de extensão, com inclinação
de 45o a partir da extremidade.
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TUBOMILLS
DEFINIÇÃO:

O Tubomills é parte integrante do Sistema Tubular Desmontável, que permitiu o


desenvolvimento dos critérios técnicos de avaliação prévia do comportamento e
teorização das estruturas, criando processos de controle através do projeto,
envolvendo cálculo, criatividade, bom senso, economia e sobretudo segurança.

Dentre todas as vantagens de um Sistema Tubular, destacamos a VERSATILIDADE.

CARACTERÍSTICAS DO TUBOMILLS

Fabricado tubo em Aço SAE 1020 - SAE 1008


Galvanizado com costura
Diâmetro nominal = Dn = 1 ½”
Peso / m = p = 3,65 kg / m - 3,52 kg / m
Espessura = e = 3,05 mm - 3,00 mm
Diâmetro externo = D = 48,30 mm - 48,00 mm
Área da seção = A = 433,00 mm2 -
424,10 mm2
Mód. Resistência = W = 4.605,00 mm3 -
4.492,90 mm3
Mod. Elasticidade = E = 21.000,00 kgf/mm2
Mom. Inércia = I = 111.108,00 mm4 -
107.828,600 mm4
Raio de giração = r = 16,00 mm - 15,94 mm
Tensão Admissível =  = 14,00 kgf/mm2 -
11,00 kgf/mm2
Mom. Fletor Adm. = Madm = 62,00 kgf /m - 50,00 kgf /m

PESO PRÓPRIO DO TUBOMILLS EQUIPADO = 5,00 kg / ml

Acessórios do Tubomills
 Braçadeiras Fixas 1/49 e giratórias 2/49

Fabricadas em aço mola forjado, temperado e revenido.


Peso unitário aproximado de 1,24 kg/pç.
A braçadeira 1/49 fixa dois tubos a 90o , reage por torção a deformação do tubo
criando um engastamento elástico, já a braçadeira 2/49 permite livre rotação de um
tubo contra o outro.

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Ligação com braçadeira fixa 1/49

Parafusos das braçadeiras fixa 1/49 e giratória 2/49

 Luva 3/49

Fabricadas em aço mola forjado, temperado e revenido.


Peso unitário aproximado de 1,32 kg/pç.
Utilizada para unir dois tubos de topo. Tem resistência despresível.a tração.
A posição ideal das luvas é sempre nas proximidades do nó entre 20 e 30 cm.

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 Macaco 9/49

Fabricadas em aço SAE 1010/1020 compõe-se de uma chapa de 5/16”x120x120


Soldada a uma haste rosqueável com curso útil máximo de 250 mm, dimensionado
para cargas de até 3.500 kg..
Peso unitário aproximado de 4,50 kg/pç.
Utilizado como base de apoio quando se necessita ajustar o nível da estrutura.
Transmite tensões muito elevada quase sempre não compatíveis com o solo,
necessitando de uma base rígida de apoio com altura equivalente

 Placa de base 10/49

Fabricadas em aço SAE 1010/1020 é uma chapa de 5/16”x110x150 com um ressalto


no eixo para centralizar o tubomills.
Peso unitário aproximado de 1,00 kg/pç.
Utilizado como base de apoio para distribuição das cargas. Transmite tensões muito
elevada quase sempre não compatíveis com o solo, necessitando de uma base
rígida de apoio com altura equivalente.

 Forcado simples 12/49

Fabricadas em aço SAE 1010/1020 é um “U” dobrado de 5/16” x 90 x 90 x 90


soldada a uma haste rosqueável com curso útil máximo de 250 mm, dimensionado
para cargas de até 3.500 kg..
Peso unitário aproximado de 5,00 kg/pç.
Utilizado para sustentar o vigamento principal e ajustar o nível desejado ou realizar o
descimbramento através da haste rosqueável.
É considerado um apoio articulado e não trabalha a flexão.

CODIFICAÇÃO E COMPOSIÇÃO DO AÇO SAE


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TIPO DO COMPOSIÇÃO QUÍMICA FY FU
AÇO C Mn Si P (máx) S (máx) Mpa Mpa
SAE 1008 < 0,10 0,25 a < 0,10 0,04 0,05 170 303
0,50 * 1.734
SAE 1010 0,08 a 0,30 a < 0,10 0,04 0,05 180 320
0,13 0,60 * 1.836
SAE 1020 0,18 a 0,30 a varia 0,04 0,05 210 380
0,23 0,60 * 2.142
SAE 1030 0,28 a 0,60 a varia 0,04 0,05 260 470
0,34 0,90 * 2.652
SAE 1045 0,43 a 0,60 a varia 0,03 0,05 430 650 a
0,50 0,90 800
SAE 1060 0,55 a 0,60 a varia 0,03 0,05 520 800 a
0,65 0,90 950
SAC 41 ou Max. 1,30 0,50 a 0,010 a 0,030 300 400 a
Usi Sac 300 0,18 1,50 0,060 550

FY = Tensão de escoamento do aço em kgf/cm2

CS  1,4  1,15  1,61  AÇO 1008 / 1010   adm  11 kgf / cm 2

AÇO SAE 1 0 2 0

% de Carbono em 0,01%

% do elemento da liga predominante

elemento de liga característico, sendo:

1 - Aço-Carbono
2 - Aço-Níquel
3 - Aço-Cromo-Níquel
4 - Aço-Molibdeno
5 - Aço-Cromo
6 - Aço-Cromo-Vanádio
7 - Aço-Tungstênio
8 - Aço-Sílicio-Manganês

SOCIETY OF AUTOMOTIVE ENGINEERS

Ex.: 1) Aço SAE 1020 (Aço-Carbono com 0,20% de Carbono)

2) Aço SAE 3325 (Aço-Cromo-Níquel com 3,5% de Cromo e 0,25% de


Carbono)

A norma brasileira equivalente à SAE é a NBR 6006/80


"Classificação por composição química de aço para a construção mecânica", cuja
designação é similar à SAE. Por exemplo ABNT 1020/NBR 6006 = SAE 1020.
.

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Características das braçadeiras

 Coeficiente de Flexão “ K “

Ao carregarmos simetricamente a travessa com a carga P, a braçadeira flexiona


causando uma deformação “  “ , portanto :

 K = δ  K = 1 mm/ kg
P 200

 Coeficiente de torção ” ε ”

Ao carregarmos assimetricamente a travessa com a carga P, a braçadeira resiste ao


Momento Torsor ( M= P.l ) e sofre uma deformação angular ε

ε= α  ε = 3 x 10 –7 rd / kg.mm
M

CARGA ADMISSÍVEL DAS BRAÇADEIRAS


Quando não usamos forcados para a transmissão das cargas aos postes, esta
transmissão pode ser feita através de uma braçadeira fixada ao poste. A braçadeira
trabalha a flexão e transmite ao poste uma flexo-compressão, ou seja, uma carga
vertical ( P ) de compressão e um Momento fletor ( P.e ).
Esse é o caso de passarelas, prateleiras, andaimes e até escoramentos de vigas
normais.

2.A.I. 
 P < -------------------
2 .I + e.D.A

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Tipo de Ligação Braçadeira Excentricidade: Carga Adm. P (kgf)
entre: Tipo e (mm) SAE 1020 – SAE 1008
Dois Tubomills 1/ 49 65 913 - 717
Dois Tubomills 2 / 49 80 760 - 597
Tubomills–Millstour 2 / 49 / 60 85 1136 - 892
Elite – Tubomills 1 / 49 65 813 - 638
Elite – Tubomills 2 / 49 80 679 - 533

Os valores de carga admissível foram alterados em função dos tubos novos serem
fabricados em aço SAE 1008 que tem uma tensão admissível menor.

COMPRIMENTO DE FLAMBAGEM X VÍNCULOS

O comprimento de Flambagem é variável em função dos tipos de apoios ou


vínculos dos postes e para as vigas de concreto temos :

Lf=L

L f = 0,5.L

L f = 2.L

L L f = Comprimento de Flambagem

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CARGAS ADMISSÍVEIS NOS POSTES
As cargas de compressão atuantes em uma estrutura podem ocasionar um efeito
denominado “Flambagem”. Embora o desenvolvimento da teoria das estruturas
tubulares considere no estudo de Flambagem de um plano comprimido outros efeitos,
podemos calculá-lo segundo a lei de “Euler”, adotando-se porém um grau de
engastamento elástico igual a 0,85, que é um número empírico, tornaremos mais
prática a sua utilização sem qualquer erro, perda ou dano para o cálculo.
A este fato denominamos “Flambagem local” e podemos calcular conforme mostramos
abaixo:

POSTES ENGASTADOS :

Padm = π2 E I x 1 I
( 0,85 h )2 CS

POSTES ARTICULADOS :

Padm = π2 E I x 1 .
( h )2 CS

CS = Coeficiente de segurança = 3

POSTES INTERMEDIÁRIOS : São postes que se situam entre dois nós

sendo : R = 48 EI e Rmin = π 2.E I


(L)3 ß( h )2

Se R > Rmin  Padm = π2. E I x 1 .


( h )2 CS

Se R < Rmin  Padm = ß xh.R


CS

n.º 1 2 3 4 5 6,7,8 9
andares
ß 1 0,38 0,31 0,28 0,27 0,26 0,25

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CAPACIDADE DE CARGA EM FUNÇÃO DO COMPRIMENTO DE FLAMBAGEM

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LIMITE DE CARGAS ADMISSÍVEIS A TRAÇÃO
PARA O TUBOMILLS

1 - TRAÇÃO MÁXIMA PARA O TUBO ANTIGO: SAE 1010/1020:

P P
 adm = -------- = ---------- = 14,00 kgf/mm2
A 433

Pmax = 6.062,00 kgf

2 - TRAÇÃO MÁXIMA PARA O TUBO NOVO: SAE 1008/1010:

P P
 adm = -------- = ---------- = 11,00 kgf/mm2
A 424,1

Pmax = 4.665,00 kgf

Contraventamento
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O contraventamento das estruturas é feito com o auxilio das diagonais, através das
quais combatemos os esforços horizontais ou tangenciais, que na prática podem
ocorrer por falta de prumo nos postes, vento ou até deformações perpendiculares
acarretados por cargas de compressão nos postes.
O intuito do contraventamento é a diagonal formar com a travessa e a longarina um
triângulo que é chamado de triângulo de estabilidade, e é ele quem dá estabilidade ao
plano no andar onde existe a diagonal. É necessário que haja pelo menos uma
diagonal por plano / andar para que não percamos a estabilidade.
A carga admissível que romperia a estabilidade do triângulo é calculada da seguinte
forma :

Padm = h. ( l )2 x 1 onde
4.K.( d )2 CS

Padm = Carga admissível contraventada por uma diagonal de tamanho d, altura h e


largura l.

K = Coeficiente de flexão da braçadeira, sendo que para :

Braçadeira 1/49  K= 1/200 mm/kg

Braçadeira 2/49  K= 1/150 mm/kg

CS = Coeficiente de Segurança adotado conforme o tipo de ligação entre travessas,


longarinas e postes, sendo que :

Tabela 1  CS = 3
Tabela 2  CS = 2,25
Tabela 3  CS = 4

As tabelas 1, 2 e 3 que nos fornecem as cargas de admissíveis de contraventamento


das diagonais dependendo do tipo de estrutura e ligação são apresentadas nas
páginas adiante.

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Considerações técnicas e detalhes práticos de montagem

A montagem correta da estrutura é quem garante a capacidade de absorção e


transmissão das cargas.

 EM RELAÇÃO AS LIGAÇÕES ENTRE AS PEÇAS :

 POSTE

O poste é considerado engastado se estiver ligado com braçadeiras 1/49 às travessas


e longarinas, o que impedirá de se deslocar nos dois sentidos.
Se o poste está ligado com braçadeira apenas à travessa ou longarina este poste é
considerado articulado, que pode se deslocar em apenas um sentido.
Se o poste articulado estiver colocado no meio do vão, por exemplo, ele será
considerado um poste intermediário, dependendo da rigidez das travessas ou
longarinas.

 TRAVESSAS E LONGARINAS

As travessas e longarinas são consideradas como peças articuladas e tem seu limite
de comprimento de utilização em 3,20 m, devido ao limite do índice de esbeltez = 200.

 DIAGONAIS

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As diagonais são consideradas peças engastadas e tem seu comprimento limite de
utilização em 3,76 m. Para que ela seja considerada engastada é importantíssimo que,
sua montagem sempre seja feita sobre a travessa inferior e sob a travessa superior,
conforme detalhe :

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Como dissemos, a estrutura tubular é basicamente um “corredor de cargas” e se,
dividirmos em planos a estrutura, poderemos analisar as diagonais nos planos
longitudinais e transversais, cuja função é a de contraventar todos os andares destes
planos. Exemplo:

Onde , h = 1,80 m
l = 2,20 m
P = 2.500 kgf

Como temos postes simples, trabalharemos na Tabela 1 anexa, para um somatório de


cargas nos postes de 7 x 2.500 kg. = 17.500 kg
Para h = 1,80 m, l = 2,20 m , temos que uma diagonal colocada neste plano
contraventa até um somatório de cargas de 18.000 kg . A conclusão é a de que
utilizaremos somente 1 (uma ) diagonal por andar para contraventar os 7 ( sete )
postes.

Sempre deverá haver pelo menos 1 ( uma ) diagonal em uma torre ou fila de postes da
estrutura para contraventar e combater a Flambagem local.

Convém salientar que, estes valores são válidos para torres de pequena altura onde a
relação entre a altura e a menor largura da torre seja menor ou igual a 4, quando
sujeitas ao vento, segundo a prática e as normas da NR-18.

No caso de torres esbeltas, torna-se necessário a análise da Flambagem de conjunto,


que define qual e´ a somatória admissível das cargas no plano da torre em função da
altura máxima entre fixações ou vínculos da torre.

TRELIÇA EM TUBOMILLS

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As Treliças tubulares deverão ser somente utilizadas para carregamentos acidentais
ou no máximo para solicitações com sobrecarga de multidão e nunca para cargas
permanentes, pois é praticamente impossível se prever quais serão as deformações
imediatas e posteriores decorrentes da atuação do carregamento.
Seu cálculo exige cuidados e critérios para os cálculos, pois neste caso em particular,
haverá a absorção de cargas para posterior transmissão aos apoios, os quais deverão
ser rígidos indeformáveis.

ROTEIRO DE CÁLCULO DE UMA TRELIÇA EM TUBOMILLS :

1. q = S/C multidão + peso próprio (estrado + piso)


-
Podemos adotar 50,00 ml de Tubomills / ml de passarela como peso próprio da
estrutura.
-
S/C multidão = 500 kg/m2

2. Procurar obter uma treliça simétrica

3. Estabelecer 50º <  < 65º

4. MA = ql2 = FC x h = FT x h
8

Ptubomills < 6.500 kgf

5. FT < 6. FC = FT = n PLC ( Longarinas Engastadas )

7. Calcular esforços nas barras :


- Método de Cremosa
- Método de Ritter
- Método dos Nós

8. Verificar Plano Comprimido


- Flambagem de Conjunto

9. Tabela de Análise dos Esforços


- nas Barras
- nos Nós

CÁLCULO DE UMA PASSARELA PARA PEDESTRES COM LARGURA DE 2,00 m e


VÃO DE 15,00 m

Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 30


Poderemos ter dois tipos de solução para a seção transversal da treliça ou
passarela, uma em que a utilizamos por cima e outra em que passamos por dentro da
passarela.

1 – Cálculo das cargas atuantes em uma treliça:

- Sobrecarga: 500 kg/m 2. x 2,00 / 2 = 500,00 kgf/m


- Peso próprio estrutura: 50,00 m x 5,00 kg/m / 2 = 125,00
- Peso próprio do piso: 40,00 kg/m 2.x 2,00 / 2 = 40,00
Carregamento distribuído total = q = 665,00 kg/m

2 – Vamos procurar trabalhar com uma treliça simétrica para calcular somente metade,
então a largura entre os montantes deve ser um submúltiplo do vão.

3 – Como é a diagonal que absorverá os esforços cortantes da treliça ela deverá estar
o mais em “pé” possível por isto adotamos que 50º < α < 65º.

4 – São as longarinas é que absorverão os esforços normais provenientes do momento


fletor atuante, portanto:

MA = ql2 = 665,00 x (15,00) 2 = 18.703,123 kgf.m


8 8

18.703,123 kgf.m = FC x H = FT x H

FC = FT = 18.703,123
H

Precisamos adotar H (Altura da treliça) ou adotar a força máxima atuante no banzo


tracionado ou comprimido = FC = FT.
Sabemos que um tubomills pode suportar a força de tração máxima de:

Ptubomills < 6.062 kgf (Aço 1010/1020 –“velho”) ou 4.665 kgf (Aço 1008/1010 - “novo”)

E portanto:

FT < 6.062 kgf = FC = n.PFLAMBAGEM ( para Longarinas Engastadas )

FC = FT = 18.703 => H = 18.703 = 3,09 m


H 6.062

Adotamos a altura útil da treliça H = 3,09 m

Se adotarmos α = 60º teremos tg 60º = H , então L = 1,78 m.


L

Vamos ver qual é submúltiplo de 7,50 m imediatamente abaixo deste valor:

Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 31


Adotado portanto l = 1,50 m

A Treliça terá 10 vãos iguais a 1,50 m, sendo assim simétrica no 5º vão.

São os nós da treliça que recebem e absorvem os esforços Verticais, Normais e


diagonais, portanto:

Reação de apoio = R = 665,00 x 15,00 /2 = 4.987,50 kgf

Esforço P resultante da carga distribuída em cada nó:

P = 665,00 x 1,50 = 997.50 kgf e P/2 = 665,00 x 1,50 / 2 = 498,75 kgf

P/2 P P P P P /2

H = 3,09


A C

1,5 1,5 1,5 1,5 1,5


R

7 – Cálculo dos esforços nas barras pelo método dos nós

Nomeia-se os nós começando pela letra A, a partir do 1º nó inferior e assim por diante.

Nó A:
FAB.
∑ Fy. = 0  R = 4.987,50 kgf = FAB.

∑ FX. = 0  FAC. = 0
FAC.
A

R = 4987,50

Nó B: 249,38
∑ Fy. = 0  4.987,50 -498,70 = FBC. sen β.
FBD.
B
3,09
Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 32

FBC.
tg β = --------- = 2,06  β = 64,1°.
1,50

Cos β = 0,4367
Sen β = 0,8996

FBC. = 4.488,8 / 0,8996 = 4989,78 kgf

∑ FX. = 0  FBD. = FBC. cos β.

FBD. = 4989,78 x 0,4367 = 2.179,00 kgf

E procedendo da mesma forma analisando cada nó, obteremos as cargas atuantes em


cada barra da treliça.
Após obtermos todas as cargas atuantes em cada barra passamos a analisar o
equilíbrio em cada nó, ou seja como as cargas de cada barra serão absorvidas em
cada nó. Se estamos projetando para “tubos velhos” Pmax = 6062,00 kgf

A absorção das forças, que vem através das barras, nos nós da treliça são realizadas
por braçadeiras que absorvem individualmente 913,00 kgf, se tivermos braçadeiras
1/49, portanto vejamos por exemplo para a diagonal BC:

Normalmente a diagonal é fixada a travessa através de uma braçadeira fixa 1/49, neste
caso deveríamos ter:
4989,78
Nº de diagonais = ----------------- = 5,47 diagonais/treliça p/o 1º anel
913

Só poderemos reduzir o número de diagonais se as fizermos ter mais de uma


braçadeira por diagonal, poderemos acrescentar mais uma travessa em cada nó para
que cada diagonal pegue duas braçadeiras por nó, assim sendo teríamos:

4989,78
Nº de diagonais = ----------------- = 2,73 diagonais/treliça p/o 1º anel
2 x 913

Portanto, adotaremos 03 diagonais no 1º anel.

Então precisamos saber exatamente como será o detalhe de cada nó, quantas
longarinas, travessas, montantes e diagonais, para sabermos exatamente quantas
braçadeiras teremos em cada barra x quantas precisamos.

O montante mais carregado no nó A absorve a reação de apoio, portanto:

P = 4.987,50 kgf  h = 3,09 m

Neste comprimento de flambagem a carga adm. = 1.098,00 kgf,

Portanto, vamos reduzir a altura com uma longarina, que já servirá de guarda corpo
para a passarela que será projeta internamente a treliça, portanto:
Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 33
L = 1,45 m  Padm = 5.018,00 kgf > 4.987,50 kgf :. Ok!

8 – Após concluirmos o estudo para todas as barras e nós, devemos analisar o plano
comprimido, que é o plano superior da treliça, o qual deverá absorver os esforços de
vento além da flambagem do conjunto.

ELITE

1. Descrição

O Elite é uma evolução do Sistema Tubular de Braçadeiras, onde a braçadeira


dá lugar ao “ G “, possibilitando com isso grande facilidade e aumento de produtividade
de montagem.
Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 34
As características físicas e mecânicas são basicamente similares as do
Tubomills.

A ligação do “ G “ garante aos vínculos um “Engastamento Elástico “ tão rígido


quanto os fornecidos através das braçadeiras.

O sistema “ Elite” é chamado o 3 em 1, pois com ele podemos resolver o


Andaime de Fachada, os Andaimes isolados e os Escoramentos de uma obra.

2. CARACTERÍSTICAS DO ELITE

Fabricado tubo em Aço SAE 1020 e atualmente com SAE 1008


Galvanizado com costura
Diâmetro nominal = Dn = 1 ½”
Peso / m = p = 4,00 kg / m
Espessura = e = 2,65 mm - 3,00 mm
Diâmetro externo = D = 48,30 mm - 48,00 mm
Área da seção = A = 379,800 mm2 -
421,10 mm2
Mód. Resistência = W = 4.111,80 mm3 -
4.492,90 mm3
2
Mod. Elasticidade = E = 21.000,00 kgf/mm
Mom. Inércia = I = 99.300,00 mm4 -
107.828,60 mm4
Raio de giração = r = 16,20 mm - 15,94 mm
Tensão Admissível =  = 14,00 kgf/mm 2 -
11,00 kgf/mm2
Mom. Fletor Adm. = Madm = 58,00 kgf /m - 50,00 kgf /m

3. ACESSÓRIOS do ELITE

PESO PRÓPRIO DO ELITE EQUIPADO = 4,00 kg / ml

 Braçadeiras Fixas 1/49 e giratórias 2/49

Fabricadas em aço mola forjado, temperado e revenido. A braçadeira 1/49 fixa


dois tubos a 90o , reage por torção à deformação do tubo criando um engastamento
elástico, já a braçadeira 2/49 permite livre rotação de um tubo contra o outro.
Peso unitário aproximado de 1,24 kg/pç.

 Poste Elite

Fabricadas em aço SAE 1010/1020 com tubos de diâmetro externo de 48,3 mm


e espessura de 2,65 mm, possuindo ao longo de seu comprimento a cada 500 mm
encaixes denominado “V” de encaixe elite que possui 38 mm x 4,0 mm de espessura.
Os “V” de encaixe estão soldados a 90° entre eles e deslocados de 75 mm em relação
aos planos X e Y.
Peso unitário aproximado de 4,00 kgf /m.
Comprimentos disponíveis a partir de 500 mm até 3.000 mm com variação de 500
mm.

Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 35


O poste elite possui uma redução de 20 mm em seus comprimentos que é
complementada por um anel da espiga elite.

 Travessa Elite
Peça composta de um tubo de 48,3 mm com espessura de 2,65 mm
Para as dimensões de 1,05 m e 1,80 m e com 3,05 mm de espessura para as
dimensões de 2,10 m e 2,40 m, possuindo em cada extremidade uma peça especial
chamada “G” de encaixe fixada através de cunha metálica nos “V” dos postes.

 Diagonal Elite
Peça composta de um tubo de 48,3 mm com espessura de 2,65 mm ,
possuindo em cada extremidade um eixo trefilado de 19,5 mm contendo este um
rebaixo que permite a passagem da cunha após a fixação da mesma por impacto
juntamente com o “G” de encaixe da travessa.

 Espiga Elite

Fabricadas em aço SAE 1010/1020 com 0,30 m , com diâmetro D = 40 mm e


espessura de 2,65 mm , possui um anel intermediário com 0,02 m propiciando divisão e
penetração de 0,14 m em cima e em baixo.
Peso unitário aproximado de 1,00 kgf /pç.
Utilizada para unir dois tubos de topo. Não tem resistência .a tração.
A posição ideal das espigas é sempre nas proximidades dos nós a 25 cm.

 Haste de Forcado ou de Base

Fabricadas em aço SAE 1010/1020 compõe-se de uma chapa de 5/16”x150x150


Soldada a uma haste rosqueável com altura total de 420 mm e curso útil máximo
de 250 mm, dimensionado para cargas de até 3.500 kgf.
Peso unitário aproximado de 5,50 kgf /pç.
Utilizado como base de apoio quando se necessita ajustar o nível da estrutura ou
para sustentar o vigamento principal e ajustar o nível desejado ou realizar o
descimbramento através da haste rosqueável.
É considerado um apoio articulado e não trabalha a flexão. Transmite tensões
muito elevada quase sempre não compatíveis com o solo, necessitando de uma base
rígida de apoio com altura equivalente.

 “G” Duplo

Acessório utilizado quando se deseja dobrar postes e a capacidade de carga.

 Travessa Intermediária

Acessório utilizado para quebrar o vão das pranchas do tablado do piso nos
andaimes de largura 1,05 m.

Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 36


 Diagonal Horizontal
O sistema Elite não possui diagonal modulada horizontal, mas permite a
utilização de diagonais em Tubomills fixadas com braçadeiras 1/49 aos postes.

 Cavalete 3D

Acessório utilizado na execução de arquibancadas múltiplas de 3 degraus

 Piso Mills

Acessório utilizado na execução dos pisos dos palcos e arquibancadas.


Possui dimensões de 60 x 210 cm e 70 x 240 cm

4.Carga admissível no poste elite

Os Vínculos fornecem aos apoios engastamentos elásticos, portanto


consideramos os postes como semi-engastados :

Padm =  .E.I x 1 .


2
(0,85. h ) CS

- Coeficiente de Segurança = CS = 3,5

Altura – h 1,50 m 2,00 m


Carga Adm.- Padm 3.618 kgf 2.035 kgf

5.Contraventamento

Para que os postes tenham condição de absorver os esforços axiais é


necessário contraventar-se todos os andares das torres isoladas ou usar uma diagonal
para a somatória dos esforços nos postes em uma fila de postes.

Os valores de A (deslocamento unitário) foram obtidos através de ensaios


realizados pela GKN KWICK FORM (Inglaterra) e como :

PD = 1 x 1 .
A CS

Onde, CS = 3 , temos que :

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PD = CARGA ADMISSÍVEL DE CONTRAVENTAMENTO DA DIAGONAL

L 1,05 1,80 2,10 2,40


(m)
H(m)
1,00 17.452 17.182 19.702 22.222
1,50 16.420 19.960 24.105 28.248
2,00 14.430 20.080 25.472 30.864

6 – RECOMENDAÇÕES E CONSIDERAÇÕES

1 - O uso de torres Elite sem diagonais só é permitido para pé direito até 3,40 m com
um andar de 2,00 m e sem emenda de poste, vide tabela abaixo para h = 2,00 m.
Carga máxima no poste = 2.046 kg

L = largura da torre ( m ) Padm = Carga Admissível ( kgf )


1,05 2.046
1,80 1.410
2,10 1.359
2,40 1.189

2 - O prumo e nivelamento é fundamental, caso contrário haverá torção na torre, é


aconselhável utilizar bases ajustáveis.

3 - As emendas de poste deverão estar obrigatoriamente a 25 cm dos nós, caso


contrário usar travessa adicional.

4 - Diagonais horizontais em tubomills ligadas com braçadeiras 1/49 deverão ser


usadas a cada 2 andares de 2,00 m, para torres cm mais de 3 andares.

5 - Nas torres contraventadas com uma diagonal, o número máximo de postes é 5,


observado o limite de cargas, conforme tabela para cargas admissíveis para
diagonais.

6 - A utilização do poste de 75 cm deverá ser sempre no topo da torre, travado


superiormente por um nível de travessas e outro imediatamente inferior.

7 – Quando o Elite é montado como andaime de Fachada não se utilizam as


diagonais no sentido transversal de 1,05 m, mas devemos obedecer às
amarrações mínimas conforme a tabela abaixo :
Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 38
Altura do Carga de Trabalho Distância entre Área de amarração (
andar ( m ) ( kgf ) amarrações ( m ) m2)
1,50 1.200 6,00 14,40
1,50 1.800 4,00 9,60
2,00 1.200 6,00 14,40
2,00 1.800 4,00 9,60

Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 39


Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 40
Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 41
Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 42
Millslock

1. Descrição

O Millslock é uma evolução do Sistema Tubular de Braçadeiras, onde a braçadeira dá


lugar a um sistema de encaixe, possibilitando com isso grande facilidade e aumento de
produtividade de montagem.

As características físicas e mecânicas são basicamente similares as do Tubomills.

O sistema de encaixe garante aos vínculos um “Engastamento Elástico “ tão rígido


quanto os fornecidos através das braçadeiras.

O sistema Millslock é chamado o 3 em 1, pois com ele podemos resolver o Andaime de


Fachada, os Andaimes isolados e os Escoramentos de uma obra.

Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 43


2.CARACTERÍSTICAS DO MILLSLOCK

2.1 CARACTERÍSTICAS DO AÇO SEGUNDA NORMA


CHINESA:

Obtensão da tensão admissível, segundo Norma NBR 8800:

Para o aço Q 235 temos: fy = 24 kgf/mm²

0,60. fy 0,60 . 24
s ≤ ------------ = ----------------- ≤ 13,1 kgf/mm²
al 1,10

Para o aço Q 345 temos: fy = 35,2 kgf/mm²

0,60. fy 0,60 . 35,2


s ≤ ------------ = ----------------- ≤ 19,2 kgf/mm²
al 1,10

2.2 - CARACTERÍSTICAS DO MILLSLOCK


Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 44
Postes, Travessas de 1,05m, Travessas Treliçadas de 2,10m e 2,40m e
Espigas.

Fabricado tubo em Aço Q 235 Galvanizado com costura


Diâmetro nominal = Dn = 1 ½”
Peso / m = p = 3,35 kg/m
Espessura = e = 3,00 mm
Diâmetro externo = D = 48,30 mm
Área da seção = A = 429,93 mm2
Mod. Resistência = W = 4.554,6 mm3
Mom. Inércia = I = 99.300,00 mm4
Mod. elasticidade = E = 21.000,00kg/ mm 2
Raio de giração = r = 16,05 mm
Tensão Admissível = = 13,10 kgf/mm2
Mom. Fletor Adm. =Madm = 60,00 kg .m

Diagonal Vertical e Horizontal.

Fabricado tubo em Aço Q 235 Galvanizado com costura


Diâmetro nominal = Dn = 1 ½”
Peso / m = p = 2,80 kg/m
Espessura = e = 2,50 mm
Diâmetro externo = D = 48,30 mm
Área da seção = A = 359,7 mm2
Mód. Res Mom. Inércia = I = 99.300,00 mm4
Mod. elasticidade = E = 21.000,00kg/ mm 2
Mod. Reistência = W = 3.917 mm3
Raio de giração = r = 16,20 mm
Tensão Admissível =  = 13,10 kgf/mm2
Mom. Fletor Adm. = Madm = 51,30 kg.m

Travessas de 1,80m, 2,10m e 2,40m

Fabricado tubo em Aço Q 345 Galvanizado com costura


Diâmetro nominal = Dn = 1 ½”
Peso / m = p = 3,60 kg/m
Espessura = e = 3,25 mm
Diâmetro externo = D = 48,30 mm
Área da seção = A = 459,74 mm2
Mód. Resistência = W = 4854,5 mm3
Mom. Inércia = I = 99.300,00 mm4
Mod. elasticidade = E = 21.000,00kg/ mm 2
Raio de giração = r = 16,05 mm
Tensão Admissível =  = 19,20 kgf/mm2
Mom. Fletor Adm. =Madm = 93,20 kgf .m

Rosetas
Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 45
Fabricadas em aço Q345

G Travessas, G Diagonais Horizontais, G Diagonais Verticais

Fabricadas em aço WCB

3 – COMPONENTES

Postes – 0,50- 0,75- 1,00- 2,00- 2,50- 3,00 m

Travessas – 1,05 – 1,80 – 2,10 – 2,40 m

Travessas Treliçadas – 2,10 – 2,40 m

Diagonais Verticais 1,05 X 2,00 – 1,80 X 2,00 – 2,10 X 2,00 – 2,40 x 2,00

Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 46


Diagonais Horizontais 1,05 X 1,05 – 1,80 X 1,80 – 2,10 X 2,10 – 2,40 X 2,40

Haste Ajustável de base e de forcado

U do Forcado

Placa de base fixa

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4 - CARGA ADMISSÍVEL NO POSTE

Os Vínculos fornecem aos apoios engastamentos elásticos, portanto


consideramos os postes como semi-engastados :

 .E.I 1
Padm =___________ . _____
(0,85. h ) 2 CS

- Coeficiente de Segurança = CS = 3,5

Altura – h 1,50 m 2,00 m


Carga Adm.- Padm 3.618 kgf 2.035 kgf

5 – RECOMENDAÇÕES E CONSIDERAÇÕES

5.1 – As torres deverão ser niveladas e aprumadas para evitar a inclinação e efeito de
torção do conjunto. É recomendada a utilização de bases ajustáveis em terrenos
desnivelados.

5.2 - As emendas de postes deverão estar no máximo há 25 cm do nó(ponto de ligação


entre travessas). Para cumprir este requisito poderão ser instaladas travessas
adicionais, de tal forma que os 25cm não sejam excedidos, evitando assim as
deformações nos postes.

5.3 – Deverão ser instaladas diagonais horizontais em nos andaimes. Nos andaimes
com mais de 3 andares deveremos ter uma diagonal a cada 2 andaters, devendo cada
andar ter no máximo 2m de altura.

5.3.1 Nas torres quadradas poderão ser utilizadas as diagonais horizontais existentes
no equipamento Millslock.

Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 48


5.3.2 Nas demais torres, de dimensões retangulares, deverão ser instaladas diagonal
horizontal com tubo e braçadeira fixa 1/49.

5.4 - As torres deverão ser contra ventadas com diagonal vertical, em no máximo a
cada 5 postes, em cada uma das direções, respeitando o limite de cargas.

5.5 – Nos níveis onde houver plataformas de trabalho e que existam travessas com
2,10m e 2,40m, estas deverão ser do tipo travessas treliçadas nas extremidades que
irão receber a carga(apoio dos pranchões). Esta condição não é aplicada para as
travessas de 1,05m e 1,80m.

5.5.1 – As travessas treliçadas com dimensões de 2,10m e 2,40m poderão ser


substituídas por travessas comuns se houver instalação de travessas intermediárias,
que irão funcionar como “quebra-vão”. Para isso, deverão ser instaladas 02 travessas
intermediárias distantes 50cm de cada poste de extremidade, passando desta forma, o
peso da plataforma com pranchões de madeira a estar apoiado em 04 travessas,
sendo 02 de extremidade e principais e 02intermediárias.

5.6 – As travessas que suportam plataformas de trabalho e que tenham como piso
pranchões de madeira, a distância entre as travessas de apoio não poderá exceder a
1,80m. Este condição também se aplica em outros tipos de pisos que tenham uma
deformação > L / 200, onde L=vão livre

6 – CARGAS ADMISSÍVEIS EM MÃO FRANCESA COM AS


DIAGONAIS

Cargas admissíveis 1,05 1,80 2,10 2,40


(Kgf)
L(m) H=2,00m H=2,00m H=2,00m H=2,00m
Diagonal 1.170,00 1.170,00 1.170,00 1.170,00
A tração
Diagonal a compressão 1.170,00 755,00 597,00 474,00

Pisos
Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 49
1 – Pranchão de Madeira

Peso / m = p = 10,00 kg/m


Espessura = e = 3,81cm
Largura = L = 30,0 cm
Área da seção = A = 114,30 cm2
Mod. Resistência = W = 72,58 cm3
Mom Inércia = I = 138,26 cm4
Tensão Admissível = 87,00 kg/cm2
Mom. Fletor Adm. =Madm = 63,00 kg./m

2 – Piso Metálico

Peso / m = p = 7,000 kg/m


Aço SAE 1010/1020
Área da seção = A = 864 mm2
Mod. Resistência = W = 7933 mm3
Mom Inércia = I = 295282 mm4
Tensão Admissível = 12,00 kg/ mm2
Mom. Fletor Adm. =Madm = 95,19 kg./m

3 – Piso de Alumínio

3.1 - GE-278 (Piso antigo)


Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 50
Peso / m = p = 3,90 kg/m
Liga 6063 T-5
Lr = 150Mpa Le = 110Mpa
Área da seção = A = 1441 mm2
Mod. Resistência = W = 11861mm3
Mom Inércia = I = 237224 mm4
Tensão Admissível = 6,66 kg/mm2
Mom. Fletor Adm. =Madm = 79,00 kg./m

3.2 - GE-850 (Piso Modular 1,05 e 1,80 – 2,10 , 2,40 com reforço e 2,80
normal com reforço )

Peso / m = p = 2,96 kg/m


Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 51
Liga 6063 T-6
Lr = 205Mpa Le = 170Mpa
Área da seção = A = 1091 mm2
Mod. Resistência = W = 8864 mm3
Mom Inércia = I = 369257 mm4
Tensão Admissível = 10,00 kg/mm2
Mom. Fletor Adm. =Madm = 88,64 kg .m

SEÇÃO SEM REFORÇO – APOIOS

SEÇÃO COM REFORÇO – MEIO DO VÃO

Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 52


GE-856 (Piso Modular 2,10 e 2,40 2,80 normal )

Peso / m = p = 3,86 kg/m


Liga 6005ª – T5
Lr = 260Mpa Le = 215Mpa
Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 53
Área da seção = A = 1425 mm2
Mod. Resistência = W = 13932 mm3
Mom Inércia = I = 13932 mm4
Tensão Admissível = 13,00 kg/mm2
Mom. Fletor Adm. =Madm = 180,00 kg .m

Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. 54

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