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UNEMAT – UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO

GROSSO

CAMPUS DE NOVA XAVANTINA

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

DISCENTE:
CLAUDIO BARBOSA MIRANDA JUNIOR
MATHEUS VIEIRA MENEGAT
MARCO AURÉLIO FONSECA

TEORIA DE ERROS

DOCENTE:
RENATO RODRIGUES FALCÃO

NOVA XAVANTINA – ABRIL/2019


2

Sumário
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................... 4

2.1 ERROS ALEATÓRIOS E SISTEMÁTICOS ....................................................... 4

2.1.1 ERROS ALEATÓRIOS ................................................................................ 4

2.1.2 ERROS SISTEMÁTICOS ............................................................................ 4

2.2 VALOR MAIS PROVAVÉL................................................................................. 4

MÉDIA DE UMA AMOSTRA COM n VALORES: ................................................. 4

DESVIO PADRÃO DE UMA AMOSTRA: ............................................................. 4

2.3 ERRO INSTRUMENTAL.................................................................................... 4

2.3.1 CÁLCULO DO ERRO INSTRUMENTAL ..................................................... 5

2.3.2 CÁLCULO DO ERRO NÃO ANALÓGICO ................................................... 5

2.4 PROPAGAÇÃO DE ERROS .............................................................................. 5

2.4.1 ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE GRANDEZAS AFETADAS POR ERROS .... 5

2.4.2 MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE GRANDEZAS AFETADAS POR ERROS


............................................................................................................................. 5

3 METODOLOGIA....................................................................................................... 6

4 TRATAMENTO DE DADOS ..................................................................................... 6

4.1 EM PASSOS ...................................................................................................... 6

4.2 EM METROS (FITA MÉTRICA) ......................................................................... 9

5 CONCLUSÃO......................................................................................................... 12

6 REFERENCIAS ...................................................................................................... 13
3

1 INTRODUÇÃO

O experimento apresentado para calcular a largura, comprimento, área e o


perímetro de uma sala, levando em consideração o erro aleatório e instrumental,
medindo-se em passos e depois utilizando uma trena (fita métrica), tendo duas
medidas com grandezas diferentes.
4

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 ERROS ALEATÓRIOS E SISTEMÁTICOS

2.1.1 ERROS ALEATÓRIOS


Incertezas que podem ser obtidas a partir da repetição de medições, afetam a
precisão, ocorrendo flutuações para cima ou para baixo. Pode ser minimizado pela
perícia do operador, mas nunca eliminado por completo.

2.1.2 ERROS SISTEMÁTICOS


Erros que não podem ser obtidos através da repetição de medições, como
exemplo uma régua calibrada errada, tempo de resposta do operador, entre outros.

2.2 VALOR MAIS PROVAVÉL


Estima-se o valor mais provável através de finitas medidas definidas,
aplicando as seguintes equações:
MÉDIA DE UMA AMOSTRA COM n VALORES:
𝑵
𝟏
̅ = ∑ 𝒙𝒊
𝒙
𝑵
𝐢=𝟏

DESVIO PADRÃO DE UMA AMOSTRA:

𝑵
𝟏
∆𝒙 = 𝑺 = √ ∑(𝒙𝒊 − 𝒙
̅)²
𝑵−𝟏
𝐢=𝟏

(onde N é o número de medidas obtidas, e ∑𝑁


𝑖=1 𝑥 é igual a somatória dos

dados)

2.3 ERRO INSTRUMENTAL


O erro instrumental é definido pela limitação do instrumento utilizado, como
por exemplo (Fig.1) uma régua marcada em centímetros com variação de alguns
5

décimos de centímetro e a aproximação do valor verdadeiro dependerá da avaliação


do operador.

2.3.1 CÁLCULO DO ERRO INSTRUMENTAL


Calcula-se pela seguinte equação:

𝑛
∆𝑥𝑖𝑛𝑠𝑡 = , onde n representa a menor medida que o instrumento indica.
2

2.3.2 CÁLCULO DO ERRO NÃO ANALÓGICO


Em não analógicos, a medida do erro não é avaliada pelo usuário e sim pelo
fabricando ou mesmo no aparelho utilizado, onde geralmente a incerteza corresponde
ao menor valor que o aparelho pode medir.

2.4 PROPAGAÇÃO DE ERROS

2.4.1 ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE GRANDEZAS AFETADAS POR ERROS


Na adição e subtração tem-se o valor médio da soma ou subtração da seguinte
forma:
̅ = 𝑋̅ + 𝑌̅ + 𝑍̅
𝑊

E o desvio padrão da soma e subtração é considerado pela raiz quadrada da


soma dos quadrados dos erros de cada uma das grandezas, na seguinte equação:

∆𝑝 = √2(∆𝐿)2 + 2(∆𝐶)²

2.4.2 MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE GRANDEZAS AFETADAS POR ERROS


6

Na multiplicação ou divisão, a incerteza relativa do resultado é dada pela raiz


da soma dos quadrados das incertezas de cada termo, na seguinte equação:

∆𝑊̅ ∆𝑥̅ 2 ∆𝑦̅ 2



= ( ) +( )
̅
𝑊 𝑥̅ 𝑦̅

De forma que se tem ao final:


̅ = 𝑋̅ ± ∆𝑊
𝑊 ̅
̅ = 𝑥̅ . 𝑦̅)
(onde 𝑊

3 METODOLOGIA

A determinação de um valor exato diante de uma medida é sempre afetada por


uma imprecisão e acompanhado de erros, tornando-o praticamente impossível
registra-lo de forma exata. Diante disso, nesse experimento foi utilizado do
conhecimento de erros aleatórios e sistemáticos para obter o resultado mais provável
das medidas de área, comprimento, largura e perímetro.

4 TRATAMENTO DE DADOS

4.1 EM PASSOS
Nos dados com passos, mediu-se a sala tanto sua largura quanto seu
comprimento, tendo os seguintes dados:
L1 L2 L3 L4 L5
Largura 9,0 9,0 8,5 8,5 8,5

C1 C2 C3 C4 C5
Comprimento 11,0 11,0 11,0 10,5 10,5

Após retirar-se as medidas, realizou-se a somatória envolvendo a medida com


passos, então para a somatória da largura e do comprimento, tem-se:

∑ 𝐿 = 9,0 + 9,0 + 8,5 + 8,5 + 8,5 → ∑ 𝐿 = 43,5


7

∑ 𝐶 = 11,0 + 11,0 + 11,0 + 10,5 + 10,5 → ∑ 𝐶 = 54,0

(onde L indica largura e C o comprimento)

Após a somatória, realizou-se a média aritmética do experimento, então:

43,5
L̅ = → L̅ = 8,70 passos
5
54,0
C̅ = → C̅ = 10,8 passos
5

(onde 𝐿̅ indica a média da largura e 𝐶̅ indica a média do comprimento)

Relembrando que a fórmula utilizada nos procedimentos a seguir é resumida


a seguinte:

*DESVIO PADRÃO DE UMA AMOSTRA:

𝑵
𝟏
∆𝒙 = 𝑺 = √ ∑(𝒙𝒊 − 𝒙
̅)²
𝑵−𝟏
𝐢=𝟏

(onde N é o número de medidas obtidas, e ∑N


i=1 x é igual a somatória dos dados)

Após a média aritmética realiza-se o cálculo da diferença de cada medida com


a média aritmética, tem-se:
L1 - L̅ L2 - L̅ L3 - L̅ L4 - L̅ L5 - L̅
Li - L̅ 0,3 0,3 -0,2 -0,2 -0,2

C1 - C̅ C2 -C̅ C3 - C̅ C4 - C̅ C5 - C̅
Ci - C̅ 0,2 0,2 0,2 -0,3 -0,3

Após o cálculo da diferença de cada medida com a média, realiza-se o


exponencial quadrático de cada elemento obtido somando-os, tem-se:
(L1 - L̅)² (L2 - L̅)² (L3 - L̅)² (L4 - L̅)² (L5 - L̅)² ∑
(Li - L̅)² 0,09 0,09 0,04 0,04 0,04 0,3

(C1 - C̅)² (C2 -C̅)² (C3 - C̅)² (C4 - C̅)² (C5 - C̅)² ∑
(Ci - C̅)² 0,04 0,04 0,04 0,09 0,09 0,3
8

Dá-se continuidade a equação da seguinte maneira:

0,3
∆L = ±√ → ∆L = ± 0,3 passos
(5−1)

0,3
∆C = ±√ → ∆C = ± 0,3 passos
(5−1)

Levando-se em consideração o erro instrumental, tem-se a seguinte equação:

1
∆𝑥𝑖𝑛𝑠𝑡 = → ∆𝑥𝑖𝑛𝑠𝑡 = 0,5 passos
2

O desvio padrão das medidas é menor que a erro do instrumento utilizado.


Utiliza-se então, o erro do instrumento para o cálculo do perímetro e a área da sala
em metros e pode ser expresso como:

-Tem-se que o perímetro da sala em passos é:


𝑝 = 2(𝐿̅) + 2(𝐶̅ ) 𝑒𝑛𝑡ã𝑜

𝑝 = 2(8.70) + 2(10,8) → 𝑝 = 39 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜𝑠

∆𝑝 = √2(∆𝐿)2 + 2(∆𝐶 )2 , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜

→ ∆𝑝 = √2(0,5)2 + 2(0,5)² → ∆𝑝 = 1 passos


→ 𝑝 = 2(8,70) + 2(10,8) ± 1
→ 𝑝 = 39 ± 1 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜𝑠

E para a área em passos:

𝐴̅ = 𝐿̅ ∗ 𝐶̅
→ 𝐴̅ = 8,70 ∗ 10,8
→ 𝐴̅ = 94 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜𝑠 2
9

Logo, tem-se então o desvio padrão:

∆𝐴̅ ∆𝐿̅ 2 ∆𝐶̅ 2


= √( ̅ ) + ( ̅ ) , então
𝐴̅ 𝐿 𝐶

∆𝐴̅ 0,3 2 0,3 2 ∆𝐴̅ ∆𝐴̅


→ = √( ) + ( ) → = √0,00196066559 → 0,04427940357
94 8,7 10,8 94 94

→ ∆𝐴̅ = 0,04427940357 × 94,0 → ∆𝐴̅ ≅ 4

E para a área em passos com o desvio temos:

𝐴̅ = (𝐿̅. 𝐶̅ ) ± ∆𝐴̅ , então

→ 𝐴̅ = (8,70.10,8) ± 4
→ 𝐴̅ = 94 ± 4 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜𝑠²

4.2 EM METROS (FITA MÉTRICA)


Nos dados obtidos com a fita métrica, mediu-se a sala tanto sua largura quanto
seu comprimento, tendo os seguintes dados:
L1 L2 L3 L4 L5
Largura 7,67 m 7,67 m 7,66 m 7,66 m 7,64 m

C1 C2 C3 C4 C5
Comprimento 9,52 m 9,50 m 9,50 m 9,49 m 9,49 m

Após retirar-se as medidas, realizou-se a somatória envolvendo a grandeza


física metros, então para a somatória da largura e do comprimento, tem-se:

∑ 𝐿 = (7,67 + 7,67 + 7,66 + 7,66 + 7,64)𝑚 → ∑ 𝐿 = 38,3 𝑚

∑ 𝐶 = (9,52 + 9,50 + 9,50 + 9,49 + 9,49)m → ∑ 𝐶 = 47,5𝑚

(onde L indica largura e C o comprimento)


10

Após a somatória, realizou-se a média aritmética do experimento, então:

38,3
L̅ = → L̅ = 7,66m
5
47,5
C̅ = → C̅ = 9,50m
5
(onde L̅ indica a média da largura e C̅ indica a média do comprimento)

Relembrando que a fórmula utilizada nos procedimentos a seguir é resumida


a seguinte:

*DESVIO PADRÃO DE UMA AMOSTRA:

𝑵
𝟏
∆𝒙 = 𝑺 = √ ∑(𝒙𝒊 − 𝒙
̅)²
𝑵−𝟏
𝐢=𝟏

(onde N é o número de medidas obtidas, e ∑N


i=1 x é igual a somatória dos dados)

Após a média aritmética realiza-se o cálculo da diferença de cada medida com


a média aritmética, então:

̅
L1 - L ̅
L2 - L ̅
L3 - L ̅
L4 - L ̅
L5 - L
Li - L̅ 0,1 0,1 0 0 -0,2

̅
C1 - C ̅
C2 -C ̅
C3 - C ̅
C4 - C ̅
C5 - C
̅
Ci - C 0,2 0 0 -0,1 -0,1

Após o cálculo da diferença de cada medida com a média, realiza-se o


exponencial quadrático de cada elemento obtido somando-os, então:

̅ )²
(L1 - L ̅ )²
(L2 - L ̅ )²
(L3 - L ̅ )²
(L4 - L ̅ )²
(L5 - L ∑
(Li - L̅)² 0,01 0,01 0 0 0,04 0,06

̅ )²
(C1 - C ̅ )²
(C2 -C ̅ )²
(C3 - C ̅ )²
(C4 - C ̅ )²
(C5 - C ∑
̅ )²
(Ci - C 0,04 0 0 0,01 0,01 0,06
11

Dá-se continuidade a equação da seguinte maneira:

0,06
∆L = √ → ∆L = ± 0,1m
(5 − 1)

0,06
∆C = √ → ∆C = ± 0,1m
(5 − 1)

Levando-se em consideração o erro instrumental, tem-se a seguinte equação:

0,01
∆𝑥𝑖𝑛𝑠𝑡 = → ∆𝑥𝑖𝑛𝑠𝑡 = 0,005 m
2

O desvio padrão das medidas é maior que a erro do instrumento


utilizado. Utiliza-se então, o erro do desvio padrão para o cálculo do perímetro da sala
em metros pode ser expresso como:

-Tem-se que o perímetro da sala em passos é:

𝑝 = 2(𝐿̅) + 2(𝐶̅ ), 𝑒𝑛𝑡ã𝑜


→ 𝑝 = 2(7,66) + 2(9,50)
→ 𝑝 = 34 𝑚

∆𝑝 = √2(∆𝐿)2 + 2(∆𝐶 )2 , então

→ ∆𝑝 = √2(0,1)2 + 2(0,1)² → ∆𝑝 = 0,2𝑚

O perímetro com o desvio temos:


𝑝 = 2(𝐿̅) + 2(𝐶̅ ) ± ∆𝑝 , então

→ 𝑝 = (34 ± 0,2)𝑚
12

A área da sala em metros temos:

𝐴̅ = 𝐿̅. 𝐶̅ → 𝐴̅ = 7,66 ∗ 9,50


→ 𝐴̅ = 73m²

E para a área média e o desvio da área tem-se o desvio padrão:


2 2
∆𝐴̅ ∆𝐿̅ ∆𝐶̅
= √( ) + ( ) , então
𝐴̅ 𝐿̅ 𝐶̅

∆𝐴̅ 0,1 2 0,1 2 ∆𝐴̅


→ = √( ) +( ) → = √0,00028123191
72,8 7,66 9,50 72,8

∆𝐴̅
→ = 0,01676997072 → ∆𝐴̅ = 0,01676997072 × 73 → ∆𝐴̅ ≅ 1
73

5 CONCLUSÃO

Após medir uma grandeza com o mesmo instrumento repetidas vezes,


percebeu-se uma incerteza nas medidas. Essa incerteza tem recorrência tanto no
operador do instrumento quanto no instrumento, no entanto, após os cálculos
envolvendo seus respectivos erros, tem-se os seguintes resultados para as medidas
em passos:
𝑃𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 = (39 ± 1)𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜𝑠
Á𝑟𝑒𝑎 = (94 ± 4)𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜𝑠²

E para a medida em metros tem-se erros respectivos, com seguintes resultados para
as medidas:
𝑃𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 = (34 ± 0,2)𝑚
Á𝑟𝑒𝑎 = (73 ± 1)𝑚²
13

6 REFERENCIAS

Referencia principal: Conteúdo enviado no e-mail para os alunos.

[1] https://www.infopedia.pt/$erros-(acidentais-e-sistematicos) – acessado em 02/04/2019.

[2] Livro: Introdução à Análise de Erros: O Estudo de Incertezas em Medições Físicas


https://books.google.com.br/books?id=-
KiLlh3641sC&printsec=frontcover&dq=introdu%C3%A7%C3%A3o+a+analise+de+erros&hl=pt-
BR&sa=X&ved=0ahUKEwin46qUibPhAhVZHLkGHUKSCeEQ6AEIKTAA#v=onepage&q=introdu%C3
%A7%C3%A3o%20a%20analise%20de%20erros&f=false – acessado em 02/04/2019

[3]https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/158156/mod_resource/content/2/Apostila%20Teoria%20de
%20Erros.pdf – acessado em 02/04/2019

[4] https://educacaoespacial.files.wordpress.com/2010/10/erros.pdf - acessado em 02/04/2019

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