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- Indicada para: procedimentos dentários que se restrinjam a uma pequena área não-inflamada.
Anestesias Maxilares
2) Bloqueio do Nervo Nasopalatino:
- Eficaz em: controlar dor palatina e canino-a-canino superiores.
- Ineficaz em: áreas posteriores aos caninos superiores; obviamente
ineficaz na arcada inferior.
- Vantagens: pequena quantidade de anestésico anestesia grande área do palato, reduzindo a necessidade
de várias punções.
- Desvantagens: dolorosa.
- Agulha: curta.
- Região de punção: lateralmente à papila incisiva.
- Técnica: introduz-se a agulha curta lateralmente à papila incisiva, de forma que a mesma penetre no
forame palatino, liberando pequena quantidade de anestésico (0,1 a 0,5ml), pois a mucosa é fibrosa e
muito aderida ao osso, podendo causar dor.
- Cuidados: não exagerar no volume injetado caso o anestésico tenha vasoconstritores, senão corre o risco
de gerar necrose na região.
3) Bloqueio do Nervo Palatino Maior:
- Agulha: curta.
- Região de punção: forame palatino maior.
- Técnica: com a seringa paralela à maxila e apoiada entre os pré-molares superiores do lado oposto,
introduz-se lentamente 5mm da agulha curta, a aproximadamente 10mm do rebordo alveolar na altura do
2º molar superior, onde se localiza o forame palatino maior, depositando o anestésico em pequena
quantidade (0,4 a 0,6ml), vagarosamente, de forma que se possa observar isquemia na região.
- Variações: em crianças que possuem o 2º molar superior (decíduo) irrompido, o forame palatino maior
situa-se no nível deste dente.
- Cuidados: não exagerar no volume injetado caso o anestésico tenha vasoconstritores, senão corre o risco
de gerar necrose na região.
- Vantagens: êxito em >90% das vezes; atraumático se técnica for bem feita.
- Desvantagens: se o objetivo for anestesiar o 1º molar superior, recomenda-se fazer uma
complementação com anestesia supraperiosteal (pois a raiz mésio-vestibular deste dente não é inervada
pelo Nervo Alv. Sup. Post.). Há risco de hematoma. Não há muitas referências para usar como base para
saber se a profundidade está adequada ou não (tem que estar acostumado ou ir no olhômetro).
- Agulha: longa.
- Região de punção: +/- túber da maxila.
- Técnica: pede-se que o paciente não abra tanto a boca, evitando, desta forma, que o processo coronóide
seja deslocado anteriormente, o que pode dificultar o acesso ao local da punção. Afasta-se a bochecha
com o dedo indicador e introduz-se a agulha longa na região distal do 2º molar superior, direcionando-a
para cima, para dentro e para trás cerca de 20mm de profundidade. O conjunto seringa-agulha forma um
ângulo de 45° em relação ao plano sagital mediano, com o plano oclusal do paciente e com o 2º molar
superior. O bisel da agulha deve estar sempre voltado para o osso.
- Cuidados: usar seringas que fazem refluxo, ou então manualmente fazer o refluxo, pois na região há
plexos venosos e não é bom jogar anestésico intravascularmente por acidente. Também pode ocorrer do
músculo pterigoideo lateral ser atingido, levando a dor e trismo.
- Variações anatômicas: o túber da maxila fica em locais distintos de acordo com a idade do paciente; em
crianças de até 10 anos, fica na distal do 1º molar; em jovens de até 15 anos, fica na distal do 2º molar; em
adultos, distalmente ao 3º molar.
- Indicada para: quando as injeções supraperiosteais são ineficazes devido a osso cortical denso; quando
há presença de inflamação.
- Contraindicada para: pequenas áreas de tratamento; quando se deseja hemostasia da região a ser
tratada.
- Vantagens: técnica simples e comparativamente segura, frente a baixo número de punções necessárias e
menos volume de anestésico.
- Desvantagens: há nervosismo psicológico (infundado) por parte do paciente e operador por medo de
“danificar o olho”. Limites podem ser difíceis de serem encontrados.
- Erro comum: fazer a punção de forma paralela à maxila(o que está correto), mas muito rente à maxila.
Tem que seguir a regra dos 5mm de distância do rebordo alveolar na hora da punção, senão a agulha
esbarrará no osso ao longo do caminho e não alcançará o forame infra-orbitário.
Anestesias Mandibulares
6) Bloqueio dos Nervos Bucal, Lingual e Alveolar Inferior:
• Técnica indireta:
- Agulha: longa.
- Região de punção: arredores do trígono retromolar.
- Técnica em si: deve-se, primeiramente, localizar, por meio de palpação com o dedo indicador, a borda
anterior do ramo ascendente e a linha oblíqua externa. Percorrendo essa superfície de cima para baixo,
localiza-se o ponto de maior depressão. O dedo indicador deve ficar posicionado de tal forma que sua unha
fique voltada para o plano sagital mediano do paciente. A metade da altura da unha corresponde a,
aproximadamente, 1cm da superfície oclusal dos molares inferiores, correspondendo ao trígono
retromolar. Este é o ponto de eleição para a punção.
Feita a punção, a agulha longa deve penetrar paralelamente ao plano oclusal dos molares inferiores,
aproximadamente, 0,5 a 1,0cm, e injetar vagarosamente solução anestésica , bloqueando, assim, o nervo
bucal e, posteriormente, o lingual.
Após isso, muda-se a posição da agulha tracionando-a, sem removê-la do tecido, girando a seringa carpule
até os pré-molares do lado contra-lateral, e, então, introduz-se a agulha até tocar o osso. Caso isso ocorra,
recua-se 1mm e deposita-se o anestésico, bloqueando o nervo alveolar inferior.
- Variações anatômicas: à medida que o ângulo mandibular vai se tornando mais obtuso, mais
inferiormente estará situado o forame mandibular, o que ocorre com paciente edêntulo e crianças; dessa
forma, o ponto de penetração da agulha deverá ser mais baixo que o normal.
Quando o tendão do músculo temporal encontra-se hipertrofiado, no caso de pacientes com musculatura
mastigatória desenvolvida, a técnica exige mais do operador pois os pontos de reparo são pouco
perceptíveis e palpáveis.
• Técnica direta:
- A seringa Carpule com agulha longa é colocada na região de pré-molares do lado oposto a ser
anestesiado, realizando-se a punção na região pterigomandibular do ramo ascendente da mandíbula.
Nessa posição, aprofunda-se a agulha depositando anestésico, que causará insensibilização do nervo
lingual. Aprofundando-se a agulha, esta tocará o osso, recua-se 1mm e deposita-se lentamente o
anestésico que atingirá o nervo alveolar inferior.
Para anestesia do nervo bucal, tracionam-se os tecidos moles lateralmente, introduz-se a agulha no fundo
de sulco vestibular na direção do 1º ao 3º molar inferior, e deposita-se o anestésico lentamente, em uma
quantidade aproximada de 0,6ml.
- Vantagens: alta taxa de sucesso devido ao fácil acesso; fácil de executar; atraumático.
- Desvantagens: possível desenvolvimento de hematoma; não anestesia a mucosa lingual da região.
- Agulha: curta.
- Região de punção: forames mentonianos.
- Técnica: faz-se uma palpação com o dedo indicador e polegar entre os pré-molares inferiores, a fim de
localizar um ponto de maior depressão, pressão ou sensibilidade, o qual indica a saída do nervo. Tendo
localizado este ponto, a introdução da agulha curta deve ser de trás para frente, de cima para baixo e de
fora para dentro formando um ângulo de 45° entre a agulha e a face vestibular da mandíbula.
- Variação anatômica: o forame mentoniano pode estar localizado sobre o próprio rebordo alveolar em
pacientes edêntulos.
11) Intraligamentar:
- É a infiltração dentro do ligamento periodontal. Para isso ser
possível, a agulha deve ser posicionada em um ângulo de
aproximadamente 45° em relação ao longo eixo do dente. É muito
útil quando aplicada na bi ou tri-furcação radicular dos dentes
posteriores.
- Demanda grande esforço para penetração da agulha ou ativação
do êmbolo, mas pequena quantia de anestésico já se faz eficiente.
12) Intrapulpar:
- Punção feita diretamente sobre o tecido pulpar, quando a câmara pulpar estiver aberta.
- Rápida, fácil aplicação e efeito imediato.
- É extremamente dolorosa, usada mais em endodontia.
13) Interpapilar:
- Utilizada em odontopediatria, como uma “pré-anestesia” antes
da punção direta que pode ser dolorosa.