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“RUMO AO DESENVOLVIMENTO”
ADM. 2013/2016
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
Art. 1º. Esta Lei Complementar institui o Código de Posturas que dispõe sobre as medidas de
política administrativa do Município, relativamente a higiene, ordem pública e funcionamento dos
estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviços, além da necessária relação entre o poder
público local e os munícipes.
Art. 2º. À Prefeita, aos Secretários e aos servidores municipais incumbe velar pela observância
dos preceitos deste Código.
CAPÍTULO II
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES
Art. 3º. Constitui infração passível de penalidade o ato ou omissão que contrarie disposições
deste Código, de outras leis, decretos, resoluções ou atos baixados pelo Governo Municipal no uso de seu poder
de polícia administrativa.
Art. 4º. Infrator é todo aquele que cometer, mandar, constranger ou auxiliar alguém na prática
de infração, bem como os responsáveis pela execução das leis que, tendo conhecimento do fato, deixarem de
autuar o infrator.
Art. 5º. A penalidade, além de impor a obrigação de fazer ou desfazer, será pecuniária, através
de multa, observados os limites máximos estabelecidos neste Código.
Art. 6º. As multas terão seu valor fixado e corrigido pela Unidade Fiscal do Município de Novo
Gama - UFNG.
§ 1º. Fica estipulado o prazo para o pagamento da multa, que é de 30 (trinta) dias contados da
data limite para apresentação de recursos, caso não ocorra.
§ 2º. A multa não paga no prazo estipulado será inscrita na dívida ativa e judicialmente
executada, e o nome do devedor poderá ser incluso no Cadastro de Proteção ao Crédito.
§ 3º. Qualquer devedor ou contribuinte em débito com o Município não poderá receber qualquer
crédito que porventura tiver com o mesmo, nem participar de licitação e suas modalidades, tais como,
concorrência, coleta ou tomada de preços, carta convite, pregão, assim como celebrar contratos ou termos de
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qualquer natureza, ou transacionar a qualquer título com a Administração Municipal, ou ser empossado em
qualquer cargo ou função na Prefeitura Municipal de Novo Gama.
(Redação Alterada pela Lei Complementar nº 1449, de 12.05.2014)
Art. 7º. As multas serão impostas em grau mínimo, médio e máximo, calculadas com base na
Unidade Fiscal do Município de Novo Gama - UFNG, na forma como se segue:
I. mínima: de 01 a 15 UFNG;
II. média: de 16 a 30 UFNG;
III. máxima: de 31 a 50 UFNG.
Art. 9º. As penalidades previstas neste Código não isentam o infrator das sanções
penais e de reparar o dano resultante da infração, no forma da legislação específica.
Art. 10. Nos casos de apreensão, a coisa apreendida será recolhida ao depósito do
Município.
Art. 11. Não sendo reclamado ou retirado, no prazo máximo de 20 (vinte) dias, a
coisa apreendida será vendida em hasta pública pelo Município, aplicando-se o valor apurado na indenização das
multas e despesas de que trata o artigo anterior.
Art. 13. Sempre que a infração for praticada pelos agentes a que se refere o artigo
anterior, a pena recairá:
Art.15. Fica instituído o uso obrigatório do alvará sanitário, que deverá ser guardado
nos estabelecimentos de comércio e/ou indústria de gêneros alimentícios, com a finalidade de registrar as
ocorrências e recomendações das visitas dos agentes sanitários, conforme modelo oficial estabelecido pela
Secretaria Municipal de Saúde.
CAPÍTULO III
DOS AUTOS DE INFRAÇÃO
CAPÍTULO IV
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Art. 22. O infrator terá o prazo de 10 (dez) dias úteis, contado do conhecimento do
Auto de Infração, para apresentar sua defesa, devendo fazê-la em requerimento dirigido ao Secretário Municipal
da área específica.
Art. 23. Julgada improcedente ou não sendo a defesa apresentada fora do prazo
previsto, será o infrator intimado a recolher a multa dentro do prazo de 15 (quinze) dias.
TITULO II
DA HIGIENE PÚBLICA
CAPÍTULO I
CAPITULO II
DA HIGIENE DAS VIAS PÚBLICAS
Art. 26. O serviço de limpeza, coleta de lixo, capina e lavagem das ruas, praças e
logradouros públicos será de responsabilidade do Município ou de concessionária autorizada conforme legislação
em vigor.
Art. 27. Para preservar a higiene nas áreas fronteiriças e perpendicular aos imóveis,
fica proibido:
I. a varredura do interior dos prédios, dos terrenos para as vias públicas, bem como
despejar detritos sólidos;
II. o lixo recolhido pelos moradores nos passeios e sarjetas fronteiriças às suas
residências deverá ser acondicionado em recipientes adequados.
§ 1º. É de responsabilidade do proprietário ou moradores a limpeza do passeio e
sarjeta fronteiriços à sua residência.
§ 2º. O morador que descumprir o disposto no parágrafo acima será notificado pelo
serviço de fiscalização deste Município.
§ 3º. Após a 2ª (segunda) notificação será lavrado auto de infração conforme o
disposto no artigo 7º desta Lei Complementar.
§ 4º. Caso o proprietário ou morador se recuse a executar o serviço ou ainda pagar a
multa pela infração, esta será lançada no boleto de IPTU.
(Redação Alterada pela Lei Complementar nº 1449, de 12.05.2014)
I. a taxa de serviço de limpeza de que trata este parágrafo será lançada, para efeito
de cobrança, no boleto do IPTU, especificamente, após registro na matrícula do imóvel, caso o proprietário não
seja localizado;
II. identificado o proprietário do imóvel, o mesmo será notificado do serviço prestado e
autuado do débito;
III. a autuação do débito se dará conforme o disposto no § 2º do artigo 16 combinado
com os §§ 1º e 2º do artigo 6º, deste Código.
§ 6º. Além das multas previstas na legislação em vigor, o proprietário que não atender
às disposições previstas neste Código para o fechamento e limpeza dos terrenos não edificados e para os
passeios fronteiriços a eles, sofrerá uma multa especial pelo não cumprimento da obrigação e falta de zelo e por
colocar a saúde e a segurança da população em risco.
§ 7º. A multa especial referida no presente artigo consistirá no valor de 10 (dez)
UFNG, para cada uma das infrações cometidas:
I. não fechamento dos terrenos;
II. má conservação dos terrenos;
III. não execução ou má conservação de passeios fronteiriços aos terrenos;
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Art. 29. A ninguém é licito, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o livre
escoamento das águas pelos canos, canais, valas e sarjetas, danificando ou obstruindo tais servidões.
§ 2º. Para atendimento do disposto no inciso VII do caput, os terrenos vagos deverão
ser periodicamente capinados e, no caso de haver água estagnada, esta deverá ser escoada através de drenos,
valas, caneletas, sarjetas, galerias, quando não for possível ser absorvida pelo solo do próprio terreno.
§ 3º. Aos resíduos industriais deverá ser dada a destinação definida pelo licenciamento
ambiental.
§ 4º. O acondicionamento, tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços
de saúde serão executados de acordo com o disposto na Resolução CONAMA n.º 283, de 12 de julho de 2001 e
com o disposto no Código de Vigilância Sanitária Municipal.
CAPÍTULO III
DA HIGIENE DAS HABITAÇÕES
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CAPÍTULO IV
DO CONTROLE DA ÁGUA E DO SISTEMA
DE ELIMINAÇÃO DE DEJETOS
Art. 34. Nenhum prédio, situado em vias públicas dotadas de redes de água e
esgotos, poderá ser habitado sem que seja ligado a essas redes e que seja provido de instalações sanitárias.
§ 1º. O número de instalações sanitárias de cada prédio será definido pelo Código
de Obras.
§ 2º. Constitui obrigação do proprietário do imóvel a instalação domiciliar adequada
do abastecimento de água potável, do esgoto sanitário, cabendo aos seus ocupantes zelar pela necessária
conservação.
Art. 35. Os prédios situados nas vias públicas providas de rede de água poderão,
em casos especiais e a critério do Município com anuência do Órgão Federal (IEMA), ser abastecidos por
sistemas particulares de poços ou captação de águas subterrâneas, como suplemento para o consumo
necessário.
Parágrafo único. É vedada a interligação de sistemas particulares de abastecimento
ao sistema público.
Art. 36. É vedado o comprometimento, por qualquer forma, da limpeza das águas
destinadas ao consumo público ou particular.
CAPÍTULO V
DO CONTROLE DO LIXO
Art. 44. Qualquer infração às disposições deste Capítulo será objeto de multa no
valor correspondente de 01 a 05 (cinco) UFM (Unidade Fiscal do Município), nos termos deste Código.
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CAPÍTULO VI
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS,
INDUSTRIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
CAPÍTULO VII
DAS MERCADORIAS EXPOSTAS À VENDA
Art. 55. O leite, a manteiga e o queijo, expostos à venda, deverão ser conservados
em recipientes apropriados, à prova de impurezas, satisfeitas as demais exigências sanitárias.
Art. 56. Os produtos que possam ser ingeridos sem cozimento, colocados à venda
a retalho, deverão ser expostos em vitrines ou balcões fechados para isolá-los das impurezas.
Art. 57. Os biscoitos e farinha deverão ser conservados em latas, caixas e pacotes
fechados ou sacos apropriados.
Art. 58. Nas prateleiras de padarias, confeitarias e estabelecimentos congêneres,
deverão ser utilizados pegadores ou colheres próprias ao manuseio dos produtos.
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Art. 66. À exceção de cepo, nos açougues não serão permitidos móveis ou objetos de
madeira.
Art. 67. Para limpeza e escamagem dos peixes deverão existir obrigatoriamente, locais
apropriados, bem como recipiente fechado para depósito de detritos, não podendo estes serem jogados no chão
ou permanecerem sobre as mesas.
CAPÍTULO VIII
Art. 69. Além de outras disposições deste Código, os hotéis, pensões, restaurantes,
casa de lanches e outros estabelecimentos congêneres deverão atender as seguintes determinações:
III- as louças, talheres e outros utensílios deverão ser guardados em armários com
portas e ventiladores, não podendo ficar expostos à impurezas;
Art. 70. As multas decorrentes das infrações às disposições deste Capítulo serão de
02 (duas) UFM (Unidade Fiscal do Município), aplicadas nos termos deste Código.
CAPÍTULO IX
DA HIGIENE DOS EDIFÍCIOS MÉDICO-HOSPITALARES
Art. 71. Nos hospitais, casas da saúde e maternidades, além de outras disposições
deste Código e das normas federais, estaduais e municipais, é obrigatório:
I - a esterilização das louças, talheres e utensílios diversos;
II - a desinfecção de colchões, travesseiros e cobertores após a alta de cada
paciente;
III - as instalações de cozinha, copa e despesa deverão ser conservadas
devidamente asseadas e em condições de completa higiene;
IV - os sanitários, mictórios, banheiros e pias deverão ser sempre mantidos em
condições de limpeza;
V - os doentes suspeitos de serem portadores de doenças infectocontagiosas
deverão ocupar dependências individuais ou enfermarias exclusivas para isolamento.
Art. 72. A instalação dos necrotérios e capela mortuária será feita em prédio isolado,
distante, no mínimo, 20 m (vinte metros) das habitações vizinhas e situado de maneira que o seu interior não
seja devassado ou descortinado.
Art. 73. No caso de autuação por infrações às disposições deste Capítulo, será
arbitrada multa no valor de 05 (cinco) UFM (Unidade Fiscal do Município), nos termos deste Código.
CAPÍTULO X
DA HIGIENE DAS PISCINAS PÚBLICAS
Art. 75. Para efeito deste Código, o termo piscina abrangerá apenas as estruturas
destinadas a banhos de lazer e práticas de esportes aquáticos, ensino de natação e prática fisioterápicas, desde
que destinadas a uso público.
CAPÍTULO XI
DOS ESTÁBULOS, COCHEIRAS E POCILGAS
TÍTULO III
DA POLÍCIA DE COSTUMES, DA SEGURANÇA E DA ORDEM PÚBLICA
CAPÍTULO I
Art. 79. É expressamente proibido perturbar o sossego público com ruídos ou sons
excessivos evitáveis, tais como:
Art. 81. É proibida a execução de qualquer trabalho ou serviço que produza ruído
antes das 05 (cinco) e depois das 22 (vinte e duas) horas, a menos de 100 cem metros de hospitais, escolas,
asilos e casas de residência.
I- área
de uso misto, com características predominantemente residencial ...55db(A);
II- área
com característica predominantemente comercial .............................65db(A);
III- área
predominantemente industrial.............................................................70db(A);
IV- área
hospitalar................................................................................ ..............40db(A).
§ 2º. Os estabelecimentos referidos no parágrafo anterior, no período compreendido
entre 22 e 06 horas, deverão obedecer, em ambiente externo, aos seguintes níveis sonoros:
CAPÍTULO II
DAS DIVERSÕES PÚBLICAS
Art. 83. Diversões públicas, para efeito deste Código, são os eventos
que se realizarem nas vias e logradouros públicos ou em recintos fechados de livre acesso ao público.
Art. 84. Nenhum evento público poderá ser realizado sem licença prévia da Prefeitura.
§ 1º. As reuniões de qualquer natureza, sem convites ou entradas pagas, levadas a
efeito por clubes, entidades religiosas ou de classe, em sua sede, ou as realizadas em residências particulares
estão dispensadas das exigências deste artigo.
§ 2º. Fica estipulado que será adotado tratamento diferencial para eventos de
impacto.
§ 3º. São considerados eventos de impacto aqueles a serem realizados em prédios
públicos ou privados, ou logradouros públicos:
I. cuja previsão de público seja igual ou superior a 200 (duzentas) pessoas;
II. onde esteja prevista a utilização de equipamento sonoro de médio a grande porte,
tais como trios elétricos ou similares;
III. com potencial sobrecarga à estrutura urbana.
§ 4º. Será permitida a realização de eventos, diversões, festividades, shows ou
espetáculos, de cunho particular, nos logradouros públicos ou privados, com entrada paga, desde que sejam
observadas as seguintes condições:
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§ 6º. Caso seja contatado um grupo musical ou cantor solo será necessário a
apresentação da guia de ISSQN do mesmo.
§ 7º. Não será autorizado mais de 01 (um) evento para ocorrência, no mesmo mês,
dentro da mesma área de impacto, possuindo prioridade o primeiro a protocolar o requerimento de licença.
§ 8º. Como condicionante para concessão da licença para promoção de evento de
impacto, a Prefeitura estabelecerá as restrições que julgar convenientes, no sentido de garantir a ordem e a
segurança dos divertimentos e o sossego da vizinhança.
§ 9º. Cabe ao responsável pela promoção do evento de impacto compensar perdas e
danos ao patrimônio público ou particular, porventura causados em consequência do evento, não isentando da
responsabilidade civil.
(...)
(Redação Alterada pela Lei Complementar nº 1449, de 12.05.2014)
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Art. 85. Nas casas de espetáculo de sessões consecutivas, que não dispuserem de
exaustores suficientes, devem, entre a entrada e a saída dos espectadores, decorrer lapso suficiente para a
renovação do ar.
Art. 87. Os ingressos não poderão ser vendidos por preços superiores ao anunciado e
em número superior à lotação do teatro, cinema, circo, sala de espetáculo ou clube.
Art. 93. Os espetáculos, bailes ou festas de caráter público dependem, para sua
realização, de prévia licença do Município.
Art. 94. A infringência de qualquer norma deste Capítulo acarretará ao infrator multa
equivalente de 01 (uma) a 50 (cinquenta) UFNG, de acordo com o grau da infração.
(...)
(Redação Alterada pela Lei Complementar nº 1449, de 12.05.2014)
CAPÍTULO III
Art. 95. As igrejas, os templos e as casas de cultos devem ser respeitados, sendo
proibido pichar suas paredes e muros ou neles pregar cartazes.
Art. 96. As igrejas, templos ou casas de cultos deverão ser conservados limpos,
iluminados e arejados.
Art. 97. As igrejas, templos e casas de cultos não poderão conter número maior de
assistentes do que a lotação prevista para suas instalações.
Art. 98. A infringência de qualquer norma deste Capítulo acarretará ao infrator multa
equivalente a 05 (cinco) UFM (Unidade Fiscal do Município).
CAPÍTULO IV
Art. 99. O trânsito, de acordo com as Leis vigentes, é livre e sua regulamentação tem
por objetivo manter a ordem, a segurança e o bem estar dos transeuntes e da população em geral.
Art. 102. É proibido embaraçar ou impedir por qualquer meio, o livre trânsito de
pedestres ou veículos nas ruas, praças, passeios, estradas e caminhos públicos, exceto para efeito de obras
públicas ou quando necessidades policiais o determinarem.
Parágrafo único. Sempre que houver necessidade de interromper o trânsito deverá ser
colocada sinalização vermelha, claramente visível de dia, e luminosa à noite.
Art. 104. É expressamente proibido nas ruas e logradouros públicos da cidade, vilas e
povoados:
Art. 107. É proibido embaraçar o trânsito ou molestar os pedestres por meios, tais
como:
CAPÍTULO V
DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS
Art. 110. Os animais encontrados nas ruas, praças ou caminhos públicos serão
recolhidos ao depósito municipal.
§ 1º. O animal recolhido deverá ser retirado dentro do prazo máximo de 07 (sete)
dias corridos, mediante o pagamento de multa de 10 (dez) UFM (Unidade Fiscal do Município) e taxa diária de 01
(uma) UFM (Unidade Fiscal do Município).
Art. 111. Os cães usando coleiras e focinheiras poderão permanecer nas vias públicas,
desde que em companhia de seu dono, respondendo este pelos danos que o animal causar a terceiros.
Art. 112. O Município poderá manter convênios com órgãos estaduais visando à
adoção de campanhas preventivas de vacinação de animais.
Art. 114. É proibido criar ou conservar quaisquer animais que, por sua espécie,
quantidade ou má instalação, possam ser de insalubridade, incômodo ou risco ao vizinho e/ou à população.
Art. 116. É permitida a criação de cães, gatos, aves ou quaisquer outros animais de
pequeno porte, desde que obedecidos os critérios estabelecidos em regulamento.
Art. 117. Fica instituída a captura de animais vadios de acordo com o disposto em
regulamento.
Art. 118. Ficam proibidos os espetáculos de feras, cobras e outros animais perigosos
sem as necessárias precauções.
VII- castigar, de qualquer modo, animal caído, com ou sem veículo, fazendo-o
levantar a custa de castigos e sofrimento;
VIII- castigar com rancor e excesso qualquer animal;
IX- conduzir animais com a cabeça para baixo, suspensos pelos pés ou asas ou
em qualquer posição anormal que lhes possa causar sofrimento;
X- transportar animais amarrados à traseira de veículos ou atados uns aos
outros pela cauda;
XI- abandonar, em qualquer ponto, animais doentes, extenuados, enfraquecidos
ou feridos;
XII- amontoar animais em depósitos insuficientes ou sem água, ar, luz e alimento;
XIII- usar instrumento diferente de chicote para leve estímulo e correção do
animal;
XIV- empregar arreios que possam constranger, ferir ou magoar o animal;
XV- usar arreios sobre partes feridas, contusões ou chagas do animal;
XVI- praticar todo e qualquer ato, mesmo não especificado, que acarretar violência
ao animal.
Art. 121. É expressamente proibido:
CAPÍTULO VI
Art. 123. Todo proprietário de terreno, cultivado ou não, dentro dos limites do
Município, é obrigado a extinguir as formigas e outros insetos nocivos dentro de sua propriedade.
Art. 125. Se no prazo fixado não forem extintos os insetos, o Município incumbir-se-á
de fazê-lo, cobrando do proprietário o custo dos serviços, acrescido de 20% (vinte por cento) pelo trabalho da
administração, além de multa no valor de até 05 (cinco) UFM (Unidade Fiscal do Município).
CAPÍTULO VII
DA SEGURANÇA DAS CONSTRUÇÕES
SEÇÃO I
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§ 1º. Será multado, na forma deste artigo e Código, o proprietário que, dentro do
prazo da notificação, não efetuar a demolição ou os reparos determinados.
Art. 128. Em caso de obra que ameaçar ruir, por qualquer defeito de construção ou
de ordem técnica, o Município representará aos órgãos competentes para aplicação das multas cabíveis.
Art. 129. Tudo que constituir perigo para o público e para a propriedade pública ou
particular será removido pelo seu proprietário ou responsável dentro do prazo de 10 (dez) dias, contado da data
da intimação, pelo Município, quando as circunstâncias fáticas não exigirem prazo menor.
Art. 131. É facultado aos proprietários lindeiros de qualquer trecho de rua requerer ao
Município a execução imediata do calçamento ou pavimentação asfaltica, mediante satisfação integral do preço
orçado para a pavimentação.
Art. 132. Não é permitido fazer aberturas no calçamento ou escavação nas vias
públicas, a não ser em casos de serviços de utilidade pública, com prévia e expressa autorização do Município.
Art. 134. Sempre que a execução dos serviços resultar em abertura de valetas que
atravessem os passeios será obrigatória à adoção de uma parte provisória, a fim de não prejudicar ou
interromper o trânsito.
Art. 135. As firmas ou empresas que devidamente autorizadas fizerem escavações nas
vias públicas, ficam obrigadas a colocar sinalização convenientemente dispostas, com aviso de trânsito impedindo
o perigo, e sinais luminosos durante à noite.
Art. 136. A abertura de calçamento ou escavações nas vias públicas deverão ser feitas
com as precauções devidas, de modo a evitar danos às instalações subterrâneas ou superfícies de eletricidade,
telefone, água e esgoto, correndo por conta dos responsáveis os custos dos reparos. Em caso de danos caberá
indenização à respectiva concessionária.
Art. 138. A infringência das disposições contidas neste Capítulo acarretará ao infrator
imposição de multa no valor de até 05 (cinco) UFM (Unidade Fiscal do Município).
SEÇÃO II
Art. 143. A instalação de bancas de jornais e revistas poderá ser permitida, nos
logradouros públicos, desde que satisfaça as seguintes condições:
Art. 146. Relógios, estátuas, fontes e quaisquer monumentos somente poderão ser
colocados nos logradouros públicos se de valor artístico ou cívico, e a juízo do Município.
SEÇÃO III
Art. 153. Para mudança, dentro dos limites de seu terreno, de qualquer estrada ou
caminho público, deverá o respectivo proprietário requerer a necessária permissão ao Município, juntando ao
pedido o projeto da alteração e um memorial justificativo da necessidade de vantagens.
Art. 155. Os proprietários dos terrenos lindeiros não poderão impedir o escoamento
das águas de drenagem das estradas e caminhos para sua propriedade, salvo se causar dano devidamente
comprovado.
CAPÍTULO VIII
I- os fogos de artifício;
II- a pólvora e o algodão-pólvora;
III- a nitroglicerina e seus compostos e derivados;
IV- as espoletas e os estopins;
V- os fulminatos, cloratos, formiatos e congêneres;
VI- os cartuchos de guerra, caça e minas.
Art. 160. É absolutamente proibido:
Art. 162. Não será permitido o transporte de explosivos ou inflamáveis sem as devidas
precauções.
§ 2º. O transporte será sempre feito em veículos especiais para esse fim.
§ 2º. O Município poderá estabelecer, para cada caso, as exigências que julgar
necessárias à segurança pública.
Art. 165. A infringência a qualquer dispositivo deste Capítulo sujeita o infrator à multa
no valor de até 05 (cinco) UFM (Unidade Fiscal do Município).
CAPÍTULO IX
DAS QUEIMADAS E DOS CORTES DE ÁRVORES E PASTAGENS
Art. 166. O Município atuará juntamente com o Estado e a União para evitar a
devastação das florestas e estimular a plantação de árvores.
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Art. 170. Fica proibida a formação de pastagens no perímetro urbano da sede, vilas e
povoados.
CAPÍTULO X
DA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRAS, OLARIAS E DEPÓSITOS DE AREIA E SAIBRO
Art. 174. A licença para exploração será sempre por prazo determinado.
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Parágrafo único. Será interditada a pedreira ou parte da pedreira, ainda que licenciada
e explorada de acordo com este Código, desde que verifique que a sua exploração acarreta perigo ou danos à
vida ou à propriedade.
Art. 175. Ao conceder a licença, o Município poderá fazer restrições que julgar
conveniente.
Art. 177. O desmonte das pedreiras pode ser feito a frio ou a fogo.
CAPÍTULO XI
DOS MUROS E CERCAS
Art. 184. Os proprietários de terrenos são obrigados a murá-los dentro dos prazos
fixados pelo Município.
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Art. 185. Serão comuns os muros e cercas divisórias entre propriedades urbanas e
rurais, devendo os proprietários dos imóveis confinados concorrer em partes iguais para as despesas de sua
construção e conservação, na forma prevista no Código Civil.
§ 2º. Fica proibido o fechamento em terrenos de áreas urbanas com arame farpado ou
material similar que possa provocar acidentes ao ser humano e animais domésticos.
Art. 186. Os terrenos rurais, salvo acordo expresso entre os proprietários, serão
fechados com:
CAPÍTULO XII
Art. 188. A exploração dos meios de publicidade nas vias e logradouros públicos, bem
como nos lugares de acesso comum, depende de licença do Município e do pagamento da respectiva taxa.
§ 3º. Não será permitida a utilização da urbanização pública para colocar cartazes,
anúncios, cabos e fios, nem para suporte, apoio e instalação de qualquer natureza e finalidade.
§ 4º. Fica proibida a instalação, sobre canteiros de avenidas e praças públicas, de toda
e qualquer tipo de propaganda fixada ao solo, tais como outdoors, painéis de qualquer natureza, placas ou
similares.
Parágrafo único. Os anúncios luminosos serão colocados a uma altura mínima de 2,50
(dois metros e cinquenta centímetros).
TÍTULO IV
DO FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA
CAPÍTULO I
SEÇÃO I
§ 2º. Poderá ser igualmente fechado todo estabelecimento que exercer atividades
sem licença expedida em conformidade com o que preceitua este Código.
SEÇÃO II
DO COMÉRCIO AMBULANTE
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Art. 202. O exercício do comércio ambulante dependerá de licença especial, que será
concedida de conformidade com a legislação tributária do Município.
§ 1º. Não se considera comércio ambulante, para efeitos deste artigo, a reunião
eventual de industriais e/ou comerciantes em feiras e/ou exposições de produtos manufaturados.
§ 2º. Para dar efetividade ao disposto neste artigo é vedada a concessão de Alvará de
Funcionamento a grupos de industriais ou comerciantes que, em conjunto ou isolamento, promoverem, sob
denominação de feiras ou exposições, a venda eventual de produtos manufaturados diretamente ao consumidor,
salvo mediante prévia manifestação da respectiva entidade representativa da indústria ou do comércio com área
jurisdição do Município.
I- número da inscrição;
II- residência do comerciante ou responsável;
III- nome e razão social ou denominação sob cuja responsabilidade funciona o
comércio ambulante.
Parágrafo único. O vendedor ambulante não licenciado para o exercício ou período em
que esteja exercendo a atividade, ficará sujeito a apreensão da mercadoria encontrada em seu poder.
CAPÍTULO II
DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Art. 207. Por motivo de conveniência pública, poderão funcionar em horários especiais
os seguintes estabelecimentos:
Art. 208. As infrações resultantes do não cumprimento das disposições deste Capítulo
serão punidas com multa correspondente ao valor de 01 (uma) a 05 (cinco) UFM (Unidade Fiscal de Município).
CAPÍTULO III
DOS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS E AGROTÓXICOS
CAPÍTULO IV
§ 1º. A aferição deverá ser feita no próprio estabelecimento, recolhida aos cofres a
respectiva taxa.
Art. 215. A aferição consiste na comparação dos pesos e medidas com padrões
metrológicos e na aposição do carimbo oficial do Município aos que forem julgados legais.
Art. 216. Não serão aceitos os pesos de madeira, pedra, argila ou substância
equivalente.
Art. 217. O Município poderá, a qualquer tempo, proceder ao exame e verificação dos
aparelhos e instrumentos de pesos e medidas, utilizados por pessoas ou estabelecimentos de pesos e medidas,
utilizados por pessoas ou estabelecimentos a que se refere o art. 215.
Art. 219. Será aplicada multa no valor de até 05 (cinco) UFM (Unidade Fiscal do
Município) a aquele que:
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
CAPÍTULO ÚNICO
PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVO GAMA
“RUMO AO DESENVOLVIMENTO”
ADM. 2013/2016
Art. 220. Para o efeito deste Código, a UFM (Unidade Fiscal do Município) é a fixada
em vigor na data de publicação deste Código, podendo ser alterada por ato da Chefe do Poder Executivo,
observada a legislação pertinente.
Prefeita Municipal