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MERETÍSSIMO DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO

TRIBUNAL JUDICIAL DA CIDADE DE XAI-XAI

Joazinho Jr , solteiro, de 33 anos de idade, comerciante, filho de


Joao e de Joana, natural de Zavala, Província de Inhambane, residente
nesta cidade de Xai-Xai, no Bairro dois de Patrice Lumumba,
contactável pelo número 823822507.

Vem intentar uma ACÇÃO DECLARATIVA DE CONDENAÇÃO PARA O PAGAMENTO DE


QUANTIA CERTA, sob forma do processo sumário contra os senhores:

Toajito Bay , residente em Xai-Xai, no Bairro seis de Patrice


Lumumba, Empreiteiro, contactável pelos números 8200000 ou
8411111,

Com fundamentos e termos seguintes:



Os Réus, nos meses de Março e Setembro de 2013, dirigiram-se ao Estabelecimento comercial do
Autor, onde depois de várias negociações, e prova documental de que eram Empresários, o
convenceram a autorizar o levantamento de diverso material de construção civil a título de crédito,
com o fundamento de que haviam ganho obras, do Estado;

Convencido o Autor, da idoneidade dos Réus, foi estabelecido que o material ora solicitado deveria
ser pago num prazo de duas semanas, de modo a permitir com que o Autor honrasse com o seu
compromisso junto aos fornecedores, sendo o valor em causa 50.000,00Mts (Cinquenta mil
meticais) de tinta diversa e 62.000,00Mts (Sessenta e dois mil meticais) de material diverso de
construção, levantado pelos Réus respectivamente.

Acontece que, passadas duas semanas previamente estabelecidas pelas partes, os Réus quando
abordados pelo Autor, para o pagamento do valor, desculparam-se com o fundamento de que não
tinham sido pagos pelos donos das obras que estes executavam, tendo pedido uma ponderação em
mais trinta dias ao Autor, este que aceitou dando mais um voto de confiança aos Réus, uma vez que
se mostravam ser pessoas idóneas;

Desde, la até ao presente momento os Réus, não se dispõem em pagar nenhuma quantia resultante
do valor do material levantado no Estabelecimento Comercial do Autor, limitando-se em dar
justificações, por cima de justificações, ate que em Abril do corrente ano o primeiro alegou estar a
vender uma das suas camionetas para o pagamento integral da divida, e o segundo pediu para que o
Autor, lhe desse mais trinta dias ou seja ate 18 de Junho de corrente ano faria o pagamento integral
do valor.

Tentativas foram várias no sentido dos Réus cumprirem com a sua obrigação contratual de forma
pacífica, mas infelizmente resultaram num fracasso, continuando os Réus, com argumentos para
atrasarem ainda mais o pagamento do valor em causa, pelo que parece agindo estes de forma dolosa.
Isto porque, se na verdade houvesse vontade, fariam o pagamento mesmo que fosse a prestações,
facto que não acontece, e pelo que o Autor, foi informado, estes receberam o valor integral das obras
que executavam.

O princípio da Liberdade contratual que encontra a consagração legal expressa no artigo 405 do
C.C., dispõe que as partes estão livres de fixar nos contractos as cláusulas que lhes aprouverem, mas
tal situação só ocorre dentro dos limites da lei;

Foi em respeito ao principio referido no paragrafo precedente que se fixou expressamente a
modalidade do pagãmente do valor da divida pelos Réus ao Autor.
Mais ainda,

Nos termos do disposto no número 1 do artigo 406 do C.C, as obrigações devem ser pontualmente
cumpridas e só podem ser modificadas por mútuo consentimento o que não se verificou entre o
Autor e os Réus.

O comportamento dos Réus, é ofensivo ao princípio da boa-fé contratual previsto no artigo 227 do
C.C., obviando desse modo a garantia da máxima segurança jurídica do contrato por estes firmado.
10º
Assim os Réus, devem ao Autor um valor de 50.000,00Mts (Cinquenta mil meticais), e
62.000,00Mts (Sessenta e dois mil meticais), respectivamente, perfazendo um total de
112.000,00Mts (Cento e doze mil meticais)

Termos em que, nos mais de direito aplicável e noutros que forem supridos por V.Excia, deve a
presente acção ser julgada procedente e por via dela:

 Que sejam os Réus condenados a pagar o valor de 112.000,00Mts (Cento e doze mil
meticais), correspondentes ao material de construção levantado no Estabelecimento
Comercial do Autor.
 Que sejam os Réus condenados no pagamento de todos encargos provenientes deste
processo.
 Mais, requer que distribuída e autuada se digne mandar citar os Réus para contestar,
querendo, no prazo e sob cominação legal.

Valor da causa: 112.000,00Mt (Cento e doze mil meticais).

Junta-se:
 Duplicados legais.
 Procuração forense.

Xai-Xai aos, 06 de Junho de 2019


O Patrono
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