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FACULDADE REGIONAL DA BAHIA – UNIRB

PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

MÁRCIO GARCIA BARBOSA

RESUMO CRÍTICO DO ARTIGO: A INTERPRETAÇÃO DO CONTROLE DE


MATERIAIS DE ACABAMENTO E DE REVESTIMENTO NO PROCESSO DE
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

SALVADOR – BA
2018
MÁRCIO GARCIA BARBOSA

RESUMO CRÍTICO DO ARTIGO: A INTERPRETAÇÃO DO CONTROLE DE


MATERIAIS DE ACABAMENTO E DE REVESTIMENTO NO PROCESSO DE
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

Resumo Crítico apresentado ao Curso


de Pós-Graduação em Engenharia de
Segurança contra Incêndio e Pânico,
como parte dos requisitos necessários
para aprovação na Disciplina de
Metodologia Científica Aplicada ao
Projeto e Pesquisa.

Professor: Mônica Lins, Me.

SALVADOR – BA
2018
RESUMO CRÍTICO DE ARTIGO CIENTÍFICO

Referência: COUTINHO, Bianca Alvarenga; CORRêA, Antônio Ramos. A


Interpretação do Controle de Materiais de Acabamentos e de Revestimento no Processo de
Segurança Contra Incêndio e Pânico. E&s - Engineering And Science. p. 26-41. nov. 2016.
Disponível em:
<periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/eng/article/download/4347/2992>. Acesso em:
17 jul. 2018.

O artigo de Bianca Alvarenga Coutinho e Antônio Ramos Corrêa estuda a


avaliação do comportamento dos materiais frente ao fogo, visando contribuir para
uma melhor compreensão das exigências legais que versam sobre o Controle de
Materiais de Acabamento e de Revestimento (CMAR) no processo de segurança
contra incêndio e pânico. Utiliza como metodologia a análise da legislação do Corpo
de Bombeiros Militar de Mato Grosso, literatura e artigos conexos, abordando de
forma breve a origem da regulamentação das medidas de segurança contra incêndio
e pânico e os principais sinistros ocorridos no Brasil. Por fim, o artigo apresenta uma
tabela resumo com as características de alguns materiais em relação ao fogo
avaliados pelos fabricantes, com os autores concluindo acertadamente que o Brasil
carece de uma legislação mais rigorosa quanto à obrigatoriedade dos fabricantes
realizarem ensaios e avaliações do comportamento dos materiais.

Com base no artigo, até o início dos anos 70, o incêndio no Brasil ainda era
tratado de forma isolada pelo Corpo de Bombeiros, com medidas de segurança
gerais, dispersas, que não contemplavam o aprendizado internacional decorrente
das principais tragédias ocorridas no mundo. Somente com o crescimento
desordenado e a formação dos grandes centros urbanos, com o aparecimento dos
primeiros sinistros com grandes tragédias e comoção nacional, o Brasil passou de
fato a desenvolver suas leis de segurança contra incêndio e pânico. Não obstante,
os autores consideram que existem frentes ainda muito pouco exploradas na área,
em particular referente ao Controle de Materiais de Acabamento e de Revestimento
(CMAR) utilizados em edificações. Adequadamente, os autores apresentam um
tema ainda pouco explorado na área de segurança contra incêndio e pânico.

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A legislação brasileira estabelece que os sistemas de segurança contra
incêndio e pânico devem ser elaborados em conformidade com a legislação
estadual, com as instruções técnicas elaboradas pelo Corpo de Bombeiros e com as
normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O artigo
busca demonstrar a importância da escolha adequada dos materiais utilizados em
uma edificação, sob o ponto de vista do comportamento dos mesmos em relação ao
fogo, condição que passou a fazer parte do sistema de segurança contra incêndio e
pânico em 2001, por meio de Instrução Técnica específica do Corpo de Bombeiros
de São Paulo, adotada pelo Mato Grosso.

Os autores consideram fundamental observar a relação entre a arquitetura e a


segurança contra incêndio e pânico, pois é na fase de projeto que grande parte da
segurança contra incêndio é resolvida. Consideração pertinente, tendo em vista que
é na concepção dos projetos, na análise dos processos e na avaliação da proposta
de funcionamento para edificação que os requisitos legais devem ser avaliados e
considerados. Sobre os materiais, os autores consideram que um dos grandes
empecilhos para a implementação do Controle de Materiais de Acabamento e de
Revestimento (CMAR) é a ausência da obrigatoriedade de avaliação da resistência
ao fogo dos materiais por parte dos fabricantes. Assim, é fundamental que a
legislação nacional estabeleça a necessidade de avaliação e testes dos materiais
utilizados em uma edificação. Adicionalmente, a escassez de literatura sobre o tema,
segundo os autores, decorre de deficiências na formação de arquitetos e
engenheiros, com pouco contato na área de segurança contra incêndio durante a
formação acadêmica.

O artigo apresenta a definição do fogo, segundo a Instrução Técnica (IT) nº 02


de São Paulo, com o detalhamento dos componentes que compõem o seu tetraedro,
e as cinco categorias de risco de incêndio: risco de início de incêndio; risco de
crescimento de incêndio; risco de propagação de incêndio; risco à propriedade; e
risco à vida humana. Em seguida, os autores relatam um breve histórico sobre a
regulamentação de segurança contra incêndio no Brasil e em Mato Grosso, citando
e correlacionando incêndios com grande número de vítimas.

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Como resultados e discussões, o artigo registra que o Mato Grosso adota a
Instrução Técnica (IT) nº 10 do Corpo de Bombeiros de São Paulo, na qual prevê
uma classificação de I a V para os materiais que compõem os pisos, as paredes e os
tetos. Contudo, os autores salientam que a norma não apresenta uma classificação
com relação nominal de materiais por classe, mostrando apenas alguns tipos de
índices específicos, nem sempre informados pelos fabricantes, situação que acarreta
em dificuldades para o projetista realizar a classificação dos materiais. Analisando a
Instrução Técnica Nº 10 do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, que estabelece as
condições a serem atendidas pelos materiais de acabamento e de revestimento
empregados nas edificações, é possível constatar que a normatização atual carece
de informações, pois não classifica nominalmente os materiais, condição que
impacta diretamente nos trabalhados desenvolvidos pelos projetistas.

O artigo apresenta relação de materiais, cujos fabricantes informaram suas


características de reação ao fogo, classificando-os conforme IT nº 10, e
correlacionando materiais similares. A relação apresentada transforma o artigo em
fonte de consulta para auxílio aos profissionais que trabalham na área de projeto.

Por fim, os autores registram a necessidade de ampliação do conhecimento de


segurança contra incêndio na formação dos arquitetos e engenheiros; incentivo ao
desenvolvimento e pesquisa, com a construção de laboratórios habilitados para
realização de ensaios; e definição quanto à obrigatoriedade da indústria de realizar
ensaios laboratoriais e classificar todos os materiais produzidos, abordando suas
características técnicas de reação ao fogo. Para os autores, apesar dos passos
curtos, o Brasil está caminhando para evolução da segurança contra incêndio. O
trabalho desenvolvido no artigo atende aos objetivos propostos, tornando-se uma
excelente fonte de consulta e base para o desenvolvimento de futuras pesquisas
para um tema ainda pouco tratado e explorado no Brasil.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Instrução Técnica nº.10/2016. Estabelece as condições a serem atendidas pelos


materiais de acabamento e de revestimento empregados nas edificações.

COUTINHO, Bianca Alvarenga; CORRêA, Antônio Ramos. A Interpretação do Controle de


Materiais de Acabamentos e de Revestimento no Processo de Segurança Contra Incêndio e
Pânico. E&s - Engineering And Science. p. 26-41. nov. 2016. Disponível em:
<periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/eng/article/download/4347/2992>. Acesso em:
17 jul. 2018.

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