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SALVADOR – BA
2018
MÁRCIO GARCIA BARBOSA
SALVADOR – BA
2018
RESUMO CRÍTICO DE ARTIGO CIENTÍFICO
Com base no artigo, até o início dos anos 70, o incêndio no Brasil ainda era
tratado de forma isolada pelo Corpo de Bombeiros, com medidas de segurança
gerais, dispersas, que não contemplavam o aprendizado internacional decorrente
das principais tragédias ocorridas no mundo. Somente com o crescimento
desordenado e a formação dos grandes centros urbanos, com o aparecimento dos
primeiros sinistros com grandes tragédias e comoção nacional, o Brasil passou de
fato a desenvolver suas leis de segurança contra incêndio e pânico. Não obstante,
os autores consideram que existem frentes ainda muito pouco exploradas na área,
em particular referente ao Controle de Materiais de Acabamento e de Revestimento
(CMAR) utilizados em edificações. Adequadamente, os autores apresentam um
tema ainda pouco explorado na área de segurança contra incêndio e pânico.
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A legislação brasileira estabelece que os sistemas de segurança contra
incêndio e pânico devem ser elaborados em conformidade com a legislação
estadual, com as instruções técnicas elaboradas pelo Corpo de Bombeiros e com as
normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O artigo
busca demonstrar a importância da escolha adequada dos materiais utilizados em
uma edificação, sob o ponto de vista do comportamento dos mesmos em relação ao
fogo, condição que passou a fazer parte do sistema de segurança contra incêndio e
pânico em 2001, por meio de Instrução Técnica específica do Corpo de Bombeiros
de São Paulo, adotada pelo Mato Grosso.
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Como resultados e discussões, o artigo registra que o Mato Grosso adota a
Instrução Técnica (IT) nº 10 do Corpo de Bombeiros de São Paulo, na qual prevê
uma classificação de I a V para os materiais que compõem os pisos, as paredes e os
tetos. Contudo, os autores salientam que a norma não apresenta uma classificação
com relação nominal de materiais por classe, mostrando apenas alguns tipos de
índices específicos, nem sempre informados pelos fabricantes, situação que acarreta
em dificuldades para o projetista realizar a classificação dos materiais. Analisando a
Instrução Técnica Nº 10 do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, que estabelece as
condições a serem atendidas pelos materiais de acabamento e de revestimento
empregados nas edificações, é possível constatar que a normatização atual carece
de informações, pois não classifica nominalmente os materiais, condição que
impacta diretamente nos trabalhados desenvolvidos pelos projetistas.
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REFERÊNCIAS