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Resenha Analítica: O Leviatã – Thomas Hobbes

Leviatã foi escrito pelo matemático, teórico político e filósofo inglês, Thomas
Hobbes. O livro é desenvolvido em um contexto bastante conturbado, onde a Inglaterra
enfrentava uma guerra civil, e as figuras de Oliver Cromwell e Carlos I buscavam o poder.
Nesse período o país deixa de ser monarquia e passa a ser república. Todos esses conflitos
influenciaram a escrita de Hobbes nesta época e gerou esta obra que é uma das mais
importantes do autor.

No começo do livro, Hobbes explica a natureza humana. Para ele, o ser humano
em seu estado natural não está pronto para viver em sociedade, pois são egoístas,
controladores e competitivos, e que sem um Estado rígido e centralizador estes vivem em
guerra um com o outro.

Nesse sentido, é explicado o “direito da natureza”, onde todo o homem tem


liberdade para usar sua força, da forma que for necessária para se defender, ou, alcançar
um objetivo. Porém, segundo Hobbes “Por uma inclinação racional o homem percebe
que não deve querer para os outros aquilo que não quer para si e para isso precisa
renunciar os seus direitos”, ou seja, apesar do ser humano ter liberdade para fazer o que
quiser, prefere a autopreservação e de forma mútua e simultânea aceitam o contrato social,
e assim, o homem sai do seu estado natural e se torna artificial.

"Homem artificial" é usado no livro como a renúncia dos direitos e a transferência


desses ao Estado, chamado de Leviatã pelo autor. Dessa maneira, seria possível o homem
conviver em sociedade, pois quando cede parte de seus privilégios e passa a seguir as leis
dessa organização, deixa de ser egoísta e concede ao Estado o poder de defesa dos
interesses da comunidade num todo, caso contrário o direito natural será sempre exercício
pelos indivíduos.

Desta forma, há uma despersonificação do poder que é transferido ao Soberano, o


qual nunca age com injustiça. Hobbes diz "soberano não pode ser acusado de injustiça ou
injuria pelos seus súditos, já que a escolha de passar o poder a ele foi dos súditos portanto
os atos do soberano representam os seus súditos então acusar o soberano é acusara si
mesmo." Cabe ao Estado, estipular as leis na qual o indivíduo ira se submeter, e ainda, o
direito de fazer guerra ou manter a paz, dentre outras funções que devem ser aceitas sem
questionamento pelos seus súditos.
A figura de Leviatã inserida na obra tem sua origem na Bíblia, mais
especificamente no velho testamento e é muito citado no livro de Jó. As escrituras
sagradas descrevem-no como sendo um monstro que participaria do apocalipse e
devastaria o mundo no fim dos tempos. Hobbes se apropria do significado, afim de dizer
que o Estado seria esse monstro para a sociedade, e tudo o que fizer seria de
responsabilidade dos indivíduos. Caso alguém infringisse alguma lei seria punido com a
morte por este, mas se de maneira oposta a isso, as leis fossem respeitadas seria alcançada
a paz e o Leviatã assumiria uma forma humana.

Hobbes diz ainda que só existem três formas de Estado: monarquia, aristocracia e
democracia. “Quando o representante é um só homem, o governo chama-se monarquia.
Quando é uma assembleia de todos os que se uniram, é uma democracia, ou governo
popular. Quando é uma assembleia apenas de uma parte, chama-se lhe uma aristocracia.
Não pode haver outras espécies de governo, porque o poder soberano inteiro tem que
pertencer a um ou mais homens, ou a todos. ”segundo ele, as outras formas de governar
só existem pra fazer oposição e atingi-las de forma pejorativa.

Por fim, mesmo sabendo do perigo de aplicar tanto poder nas mãos de uma só
instituição, assegura que seria muito mais perigoso não tê-lo. O leviatã, se mostra uma
obra de estudo do comportamento do homem em seu estado natural até seu encontro com
o homem artificial - o Estado ou Leviatã- onde encontraria a paz e acabaria com as guerras
do homem com o homem.

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