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C.

E SESI 265

Bianca Tonon Souza

FILOSOFIA
A vida e a obra de Espinosa

São Paulo

Agosto/2018
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2. DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
2.1 QUEM FOI.......................................................................................................4
2.2 FILOSOFIA DE ESPINOSA.............................................................................4
2.3 DEUS SEGUNDO ESPINOSA........................................................................5
2.4 PRINCIPAIS OBRAS.......................................................................................8
3. ILUSTRAÇÕES.........................................................................................................9
4. CONCLUSÃO.........................................................................................................10
5. BIBLIOGRAFIA........................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO

Baruch de Espinoza foi um dos grandes racionalistas e filósofos do século XVII


dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente a René Descartes e Gottfried
Leibniz com a filosofia Racionalista Cartesiano, uma corrente filosófica que acredita
no conhecimento através da razão, ou seja, somente por meio desse é capaz de se
atingir a verdade absoluta. Além disso, contradisse com ideias as leis religiosas da
época que diziam sobre junção entre estado e religião além de uma visão ampla
sobre o universo de Deus.

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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 QUEM FOI

Baruch de Espinosa nasceu em Amsterdã, Holanda, em 24 de novembro de


1632. Filho de uma família judaica-portuguesa (judeus que constituíram pátria em
Portugal), Espinosa era chamado por seus pais pelo seu nome em português, Bento.

Os primeiros estudos religiosos de Espinosa, iniciaram quando ele era ainda


criança. Por ser estudante de escola judaica, estudava, profundamente, o Talmude e
o Antigo Testamento da Bíblia, além de aprender a língua hebraica, na sinagoga, da
qual fazia parte. Nessa época, ele já era muito questionador.

Aprofundou suas pesquisas nas áreas da teologia, línguas, filosofia e política.


No entanto, suas ideias consideradas ateístas, resultaram na excomungação de
Spinoza em 27 de julho de 1656 pela comunidade judaica de Amsterdã, da qual
fazia parte. Ao ser excluído da comunidade judaica, Spinoza teve que ganhar
dinheiro, mudou-se, então, para Leyden e depois para Haia, onde passou a viver de
seu trabalho como polidor de lentes.

Embora tenha sido convidado para ser professor da Universidade de


Heidelberg, Spinoza preferiu aprofundar seus estudos em filosofia e escrever sobre
suas teorias e pensamentos.

Publicou em vida apenas duas obras, os Princípios da Filosofia Cartesiana,


em 1660, que é uma exposição das ideias de Descartes e, anonimamente, o Tratado
Teológico-Político, em 1665 – obra audaciosa, que provocou tamanha polêmica, que
levou Espinosa a desistir de publicar sua obra máxima, a Ética, que só veio a ser
publicada postumamente em 1677.

Levou uma vida sóbria, limitada por sua saúde frágil e Faleceu em Haia com
44 anos em 21 de fevereiro de 1677.

2.2 FILOSOFIA DE ESPINOSA

Tal como Descartes, Espinosa acreditava que um dos impulsos por trás do
esforço filosófico é o desejo de alcançar a certeza. Só podemos alegar possuir

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conhecimento na medida em que alcançamos a certeza absoluta. E o paradigma da
certeza absoluta é a necessidade lógica: só proposições logicamente necessárias
são absolutamente certas.

Assim, também para Espinosa, como para Descartes, o modelo matemático,


com sua clareza e precisão, é a base para a condução do pensamento filosófico.
Não por acaso, sua Ética é toda ela organizada sob a forma de demonstrações, tal
como ocorre na matemática.

Espinosa estava convencido de que a certeza, ou seja, o verdadeiro


conhecimento, só pode ser assegurado se assentarmos a ciência sobre bases
metafísicas sólidas. Todo o nosso conhecimento deve estar interligado de modo que
possamos demonstrá-lo com segurança partindo de premissas seguras e aplicando
corretamente as regras da demonstração.

Para Espinosa, tudo o que ocorre está determinado pelas leis necessárias da
natureza. E Deus mais não é do que esta natureza inexorável. O pensamento modal
de Espinosa é tipicamente racionalista. Como Leibniz, Espinosa defende que só o
nosso conhecimento imperfeito nos faz pensar que há contingências no mundo, isto
é, coisas que acontecem mas poderiam não ter acontecido. Este tipo de concepção
da natureza modal do mundo contrasta fortemente com a concepção empirista
segundo a qual, pelo contrário, tudo quanto acontece é perfeitamente contingente.

Assim, Espinosa diria que quando chove isso é um acontecimento


necessário, fruto das leis inexoráveis da natureza, apesar de poder parecer
perfeitamente contingente. Ao passo que um empirista como Hume diria que quando
um cometa passa pela trajectória previamente calculada isso é um acontecimento
que poderia perfeitamente não ter acontecido, só o nosso fantasioso hábito mental
de pensar em termos causais nos faz ter a ilusão de que se trata de um
acontecimento inteiramente determinado por causas anteriores.

2.2 DEUS SEGUNDO ESPINOSA

A doutrina de Espinosa é uma doutrina da salvação pelo conhecimento de


Deus. Para Espinosa, o fim da filosofia é "buscar um bem capaz de comunicar-se,
cuja descoberta fará desfrutar eternamente uma alegria contínua e suprema”.
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Espinosa explica que Deus não é um legislador, nem um ditador e muito
menos um soberano sentado em um trono mandando e desmandando, escolhendo
quem vai para o céu e quem é condenado ao inferno. De outro modo, Deus é a
própria natureza, nem mais nem menos. Deus é todas as coisas e não há nada fora
dele. Então, ele não está separado de sua criação, ele próprio é a sua criação e
todas as coisas estão nele, nós também.

A natureza de Deus, para Espinosa, é muito diferente das definições


religiosas judaico-cristãs e, diferentemente do que muitas pessoas pensam Espinosa
não era ateu, pois em sua concepção, a Presença de Deus está em Substância
contida em tudo.

"Deus é causa imanente, e não transitiva, de todas as coisas” – Espinosa,


Ética I, proposição-18

Para Espinosa, Deus não está separado do mundo, sentado em seu trono
dando ordens aos seus representantes divinos e julgando as pessoas. Deus, não é
uma entidade que criou o mundo e passou a observar à distância, para decidir o
destino final.

As instituições religiosas criaram essa imagem antropomórfica (humanizada)


de Deus, como ferramenta de controle e obediência de seus seguidores. Para
Espinosa, Deus é o homem, o mundo, a Natureza e o Universo, enfim, Deus É tudo!

Sendo assim, Deus não está separado da natureza, ELE é a causa interior de
tudo que existe. A causa imanente da essência e da existência de tudo, que age em
nós. Deus é o mundo por pura necessidade e expressão de sua essência.

“Deus não produz porque quer, mas porque é” (Deleuze, Espinosa e o


Problema da Expressão, proposição-69).

O ser, a existência, é puro ato da afirmação de Deus. O infinito, em todas as


suas manifestações é o que constitui a Essência de Deus. Deus é a origem de si
mesmo. O mundo existe pela capacidade de Deus existir nesse mundo. A partir de
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Deus existem infinitas coisas. A Substância de Deus é infinita e possui infinitos
atributos. Os atributos são expressões e manifestações de Deus. A substância
infinita de Deus se manifesta de várias formas, nós humanos só conhecemos duas
delas: extensão (matéria) e pensamento. Como Deus é infinito, tudo existe dentro
dele. Dessa forma, somos parte da natureza de Deus.

O ser humano é um modo da substância divina, limitado por extensão e


tempo. Em cada atributo encontramos seu modo. Cada modo depende do um
atributo correspondente para existir. Uma pedra (modo) depende do atributo
extensão (elemento, matéria ou corpo). A extensão, por sua vez, não depende da
pedra para existir. Cada um de nós é um modo, em uma complexidade maior que a
pedra. A essência é um grau de potência, que é atuante, produzindo efeitos e
manifestações decorrentes dela. Deus é, ao mesmo tempo, a lei natural e a matéria
e se manifesta em cada ser e elemento da Natureza.

A potência divina se afirma em cada ser e elemento da Criação. Somos o


infinito através de nossa finitude. O finito se manifesta de forma contínua no Infinito.

"Tudo o que existe, existe em Deus, e sem Deus, nada pode existir, nem ser
concebido”

– Espinosa, Ética I, proposição-15

Deus é a potência do ser, Ele é a essência de nossa capacidade de pensar e


agir. Ele é a potência de criação e manutenção do universo, que age de forma
natural e espontânea.

"Deus age exclusivamente pelas leis de sua natureza e sem ser coagido por
ninguém”

– Espinosa, Ética I, proposição- 17

A virtude é a força para agir segundo nossa própria natureza. Liberdade, para
Espinosa, não é agir segundo possibilidades, é agir segundo nossa natureza. Somos
uma parte da potência infinita de Deus. Não estamos fora do mundo, mas somos
uma parte ativa dele. Sendo assim, basta uma pequena felicidade e nos tornamos
mais parecidos com Deus (que é totalmente livre). Quanto mais somos felizes,

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melhor conseguimos pensar. Ninguém pensa bem quando está triste, somente a
felicidade é capaz de nos levar cada vez mais longe.

“A mente humana é parte do intelecto infinito de Deus.”

― Baruch Spinoza

2.3 PRINCIPAIS OBRAS

ÉTICA - Sua teoria em torno desse tema esboça seu pensamento racionalista
radical. Para Spinoza o que os seres humanos pensam reflete diretamente na sua
maneira de viver. Foi nessa obra que o filósofo trata do tema das superstições
relacionadas com Deus, tentando provar a natureza racional de Deus, donde este
seria o próprio Universo.

PRINCÍPIOS DE FILOSOFIA CARTESIANA - Obra expositiva dirigida a um


jovem discípulo. Certamente já trabalhava, nessa época, na sua "Ética", obra-prima
que só seria publicada postumamente e que o destacaria no estudo dessa área da
filosofia.

TRATADO POLÍTICO-TEOLÓGICO (Tractatus Theologico-Politicus) - Foi um


dos textos mais controversos do início do período moderno, tendo sido publicado em
1670 de forma anónima.

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3. ILUSTRAÇÕES

FIGURA 01 – Baruch Spinoza

Fonte: https://www.pensador.com/frase/NTQ1MDQx/

FIGURA 02 - Ética ou Ética demonstrada à maneira dos geômetras

Fonte: https://www.pensador.com/frase/NTQ1MDQx/

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3. 4. CONCLUSÃO

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5. BIBLIOGRAFIA

https://educacao.uol.com.br/biografias/benedictus-baruch-espinosa.htm?cmpid=copiaecola
AUR, Deise. ESPINOSA E SEUS PRINCÍPIOS DE DESAPEGO,
VIDA SIMPLES, DEUS E RELIGIÃO. Disponível em:
<http://www.netmundi.org/filosofia/2018/baruch-espinosa/>.
Acesso em: 20 ago. 2000.

http://www.netmundi.org/filosofia/2018/baruch-espinosa/
https://educacao.uol.com.br/biografias/benedictus-baruch-espinosa.htm
https://www.todamateria.com.br/baruch-spinoza/
https://criticanarede.com/espinosa.html
https://razaoinadequada.com/2014/10/22/espinosa-o-que-e-filosofia/
https://referenciabibliografica.net/index.php

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