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O termo justiça dispõe de vários sentidos, podendo ser inclusivamente algo facultativo, mas
aquele que nos importa para a concretização da justiça cristã diz respeito aos direitos
equitativos que cada homem deve usufruir, de acordo com aquilo que faz ou possui. É, se
quisermos, como já diziam Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, a vontade permanente
e constante de dar a cada um o direito que lhe pertence. Esse Direito Divino, poderia ser
considerado um Direito Natural, ou seja, aquele que era natural do homem.
Com relação ao Direito Natural na filosofia de Santo Agostinho, este seria encontrado no
próprio indivíduo, que o deveria buscar em seu interior. Nos dias atuais, essa ideia é
chamada de “moral”, que é encontrada no foro íntimo da pessoa.
A lei divina assume que os erros humanos, as dores, o sofrimento, os obstáculos são
instrumentos divinos para a educação da alma. Com isso, a Igreja está evitando que, ao
primeiro desastre, seus fiéis abandonem a Deus, o que faria com que o cristianismo perdesse
muitos seguidores. Pois, eles acreditam que “A Justiça Divina é a que tudo provê, que tudo
sabe, que tudo pode” (ALMEIDA; BITTAR, 2004: 169). Na actualidade, pode-se observar
que a mesma justiça perdura, se tornando universal e imutável, para o aprimoramento dos
Direitos Humanos, tanto no âmbito nacional como no plano internacional.
Por fim, a justiça cristã na actualidade encontra limites por causa dos valores ateus, pois, à
medida que a ciência vai avançando e fazendo novas descobertas, a religião é colocada cada
vez mais em causa e, consequentemente, deixada para trás. Isso deve-se porque os seus
dogmas são fraturados com essas novas descobertas científicas, ou até mesmo com
mudanças de opiniões, pelo que a sociedade precisa repensar sobre a relação entre as suas
condutas e as propostas cristãs da justiça.
Bibliografia