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Resenha do Livro
Fortaleza (CE)
2013
RESENHA
1
Seminarista presbiteriano. Candidato ao Sagrado Ministério pelo Presbitério Centro Oeste do Ceará.
Bacharelando em Teologia na Escola Charles Spurgeon, aluno do 3º ano/Vº Semestre.
Sendo assim, passa a demonstrar dois exemplos: o texto de Oséias 11,1 e Is 53.5-6.
Dessa forma, Ladd diz que sua conclusão de que Cristo reinará na terra por mil anos,
“não” está baseada numa necessidade de cumprimento profético do Antigo Testamento,
mas na interpretação ou leitura “natural” do texto. Por isso, só o Novo Testamento é
preciso para se chegar a tal posição, até porque o “único lugar da Bíblia que fala de um
milênio real é a passagem de Apocalipse 20.” No final de sua exposição, reconhecendo
a dificuldade da doutrina ele diz: “mesmo se a teologia não puder achar respostas para
todas as suas dúvidas, a teologia evangélica deve edificar-se sobre o ensino claro da
Escritura.”; e conclui: “Por esta razão sou pré-milenista”. (p. 37)
Diante dessa afirmação, Hoyt justifica sua posição apresentando seu sistema
hermenêutico. Pois como dispensacionalista, ele entende que o método correto de
entender as Escrituras é por meio da “interpretação literal”. Por isso, o mesmo
argumenta “que o único meio adequado de se entender a Palavra de Deus é tomá-la por
seu sentido “normal” e “literal”, entendendo que isto se aplica à Bíblia toda.” (p. 60).
Justificando sua atitude de que tanto conteúdo histórico, doutrinário, espiritual, moral e
profético também devem ser entendidos desta maneira.
Sendo assim, o texto de Apocalipse 20 é considerado em seu sentido literal, a
mesma posição sustentada pelo o autor anterior. Todavia, a principal diferença está que
para um dispensacionalista, como é o caso de Hoyt, o milênio é necessário porque é
nesse período que todas as profecias do Antigo Testamento terão seu cumprimento. (p.
72).
No capítulo seguinte, Ladd critica Hoyt com respeito a sua afirmação, “quem não é
dispensacionalista, não é bíblico” (p. 84). Posteriormente, Boettner contesta citandos os
aspectos de continuidade e descontinuidade de ambos os testamentos, afirmando que
elementos preditos na Antiga Aliança foram reinterpretados na Nova. (p. 87). Por fim,
Anthony Hoekema pontua as questões de interpretação e apresenta seis incoerências no
método de Herman. (p. 98).
Terminando sua exposição, ele se arrisca em dizer que “o número dos salvos será
incomparavelmente maior do que o número de condenados” fazendo uma comparação
entre cidadãos livres e presidiários. (p. 114). Embora seja otimista, ele reconhece a
dificuldade do assunto e encerra seu artigo dizendo: “Nas coisas essenciais – unidade;
nas coisas secundárias – liberdade; em todas as coisas – caridade.”
Rebatendo sua posição, Ladd questiona em dois parágrafos o fato de não haver
citação das Escrituras e o erro de Boettner de resumir pré-milenismo em
dispensacionalismo. Em seguida, a objeção de Herman H. Hoyt também se refere à
escassez de textos-prova, bem como, a perspectiva espiritualizante de sua interpretação.
O terceiro a contestar é Hoekema, que apesar de concordar com o sistema de
interpretação, faz uma crítica a declaração de Boettner que “o mundo está melhorando”;
E encerra sua participação concluindo “que o ponto de vista pós-milenista, apesar de ser
atraente, não tem base sólida na Escritura.” (p. 138)