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Curso: Técnico/a Informática - Redes

0828 – PROTOCOLOS DE REDES - INSTALAÇÃO


E CONFIGURAÇÃO EMSISTEMA LINUX

Formadora: Dora Estevão


2018/2019
Imp. 10-120_A02
O que há por trás dos Sistemas Informatizados
Distribuições de Linux
• A instalação das primeiras versões de Linux não era simples:
• 1.º, era necessário instalar o Kernel e, só depois, os diferentes programas, para poder
instalar com o sistema.
• Era fundamental ter conhecimentos técnicos ao nível de instalação de SOs.
• Para facilitar o processo de instalação, surgiram organizações com esse objectivo –
este é o significado de distribuição.
• Cada distribuição tem as suas características próprias (modo de instalação, o
objectivo, localização de programas, nome de ficheiros de configuração, etc.).
• De acordo com o site oficial do Linux (www.linux.org), existem 454 distribuições
distintas de linux:
• Grande distribuições  fornecidas em vários CDs ou em DVD;
• Pequenas distribuições  funcionam a partir de um CD (Live) ou pen drive.

2
Distribuições de Linux:
Grandes Distribuições

• Archlinux: • Caixa Mágica:


• http://www.archlinux.org/ • http://www.caixamagica.pt

• Distribuição optimizada para • Distribuição Linux portuguesa projectada


processadores Pentium II ou superiores. para empresas, particulares, educação e

• Utiliza o gestor de pacotes Pacman, que administração pública.

facilita a personalização do sistema por • Esta versão contém todo o software para
parte dos utilizadores. Servidor e Desktop num único produto.

3
Distribuições de Linux:
Grandes Distribuições

• Debian (GNU/Linux):

• http://www.debian.org/

• Baseia-se no projecto GNU.

• Especialmente conhecido pelo seu sistema de gestão de pacotes, APT, que permite

actualizações relativamente fáceis a partir de versões mais antigas e facilidade de

instalação de novos pacotes e de remoção total de pacotes antigos.

• Tem sempre três versões disponíveis: Stable, Testing e Unstable.

4
Distribuições de Linux:
Grandes Distribuições

• SuSE: • Red Hat Linux:


– http://www.novell.com/linux/ • http://www.redhat.com/
– SO GNU/Linux de uma empresa alemã. • Distribuição dos EUA, baseada no
– Em 2004, a empresa foi adquirida pela GNU/Linux.
Novell. • Com a criação do Red Hat Enterprise Linux,
a Red Hat concentrou os seus esforços no
mercado das empresas, mais rentável, e
após a versão 9, acabou com o
desenvolvimento da versão pessoal, o
ambiente desktop, que foi substituído pelo
Fedora Core.

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Distribuições de Linux:
Grandes Distribuições

• Slackware Linux: • Linspire:


• http://www.slackware.com • http://www.linspire.com/

• É uma das mais antigas e conhecidas • SO intuitivo com um ambiente de trabalho


distribuições de Linux. parecido ao Windows XP.

• Criada em 1993 e mantida por Patrick • É o sucessor do Lindows, pelo facto da


Volkerding, tem por objectivo manter-se empresa ter sido obrigada a mudar a sua
fiel aos padrões Unix. denominação devido a problemas judiciais

• É composta apenas por aplicações estáveis com a Microsoft.

e não por versões beta.

6
Distribuições de Linux:
Grandes Distribuições

• Mandriva:
• Fedora Core:
• http://www.mandriva.com
• http://fedoraproject.org/
• Resultou da fusão entre a Mandrakesoft e
a Conectiva. • A ideia do Fedora é diminuir os custos
de desenvolvimento da distribuição
• Distribuição GNU/Linux de origem para a Red Hat, ao mesmo tempo
francesa baseada originalmente em Red incentiva contribuições da comunidade.
Hat Linux.
• Tem como prncipal característica a
facilidade de utilização.

7
Distribuições de Linux:
Pequenas Distribuições - LiveCD

• Knoppix: • Kurumin:
• http://www.knoppix.org/ • http://www.kuruminlinux.com.br/
• Distribuição baseada em Debian, gravada • Distribuição brasileira do Linux,
em CD de arranque dotado de um sistema baseada no Knoppix, desenvolvida
de detecção automática de hardware. pela equipa do Guia do Software.
• Ao efectuar o arranque, o utilizador não
precisa de efectuar qualquer instalação de
software no seu disco rígido.

8
Distribuições de Linux:
Pequenas Distribuições

• Coyote: • Ubuntu Linux:


• http://www.coyotelinux.com/ • http://www.ubuntu.com/

• O Projecto Coyote consiste numa série de • SO baseado em Debian.


produtos baseados no Linux, • Diferencia-se por ser lançado
desenvolvidos pela Vortech Consulting, semestralmente, por disponibilizar suporte
com o objectivo de fornecer serviços de técnico nos 18 meses seguintes ao
partilha de acesso à Internet, firewall e lançamento de cada versão e pela filosofia
desempenho. ao redor da sua concepção, utilização e
distribuição.

9
1. Introdução às redes de computadores

Redes de Dados e as suas implementações

A Internet

- É uma super rede constituída por várias redes de menor dimensão ligadas
entre si. Quando nos ligamos à Internet o nosso PC ou rede local ficam
ligados ao mundo.
-Através do nosso PC podemos aceder a qualquer parte dele, desde que
existam permissões.
-Estas ligações são possíveis graças à rede pública, suportada por:
• Cabos eléctricos (cobre) ou ópticos -Terrestres ou submarinos;
• Ligações via rádio (terrestres ou via satélite);
• Outras tecnologias Wireless.
Redes de Dados e as suas implementações

VPN

- É uma forma segura de nos ligarmos a uma rede local, que não a nossa,
através da Internet.
-Podemos entrar numa determinada rede sem sairmos da nossa secretária e
corrigir um determinado erro.
-O cliente fica satisfeito porque o problema é resolvido, a empresa não tem
encargos de deslocação, estadia, almoços, etc.

As redes são de extrema utilidade para muitas organizações e por vezes são
também um factor preponderante nos lucros da mesma.
Noção e classificação de redes de computadores

Parâmetros de classificação das redes:

- Meio físico (cabos de cobre, cabos de fibra óptica, sem fios (Wireless);

- Dimensão da rede (redes locais, metropolitanas, área alargada, etc);

- Tecnologia de transmissão (redes “ethernet”, “token-ring”, FDDI, etc);

-Capacidade de transferência de informação (baixo débito, médio débito e


alto débito);

-Tipologia ou Topologia (redes em estrela, malha, árvore, etc).


2. Tipologias de rede

Tipos de redes

(PAN) – Personal Area Network

-Rede doméstica ou de pequena dimensão que liga vários dispositivos (com ou sem cabo) a um
computador pessoal.
Tipos de redes

Rede local -(LAN) – Local Area Network

-Redes domésticas ou de pequena dimensão. Exemplo: rede dentro de uma sala).


Tipos de redes

Campus

-Conjunto de LANs interligadas


entre si. Exemplo: várias salas
ligadas entre si.
Tipos de redes

Rede metropolitana ( MAN )


Metropolitan Area Network

-Rede de maior dimensão que a


local. Quando uma organização
tem vários edifícios espalhados
pela cidade e os interliga entre
si.
Tipos de redes

PAN (Personal Area Network) – Pessoal


• Compartimento pessoal de trabalho –
exemplo: rede bluetooth.

BAN (Body Area Network) – Corporal


• Peças de vestuário – exemplos em
desenvolvimento/teste
Tipos de redes

Rede de área alargada ( WAN ) Wide Area


Network
-Rede que liga regiões, países ou mesmo todo o
planeta. O exemplo mais concreto é a Internet.
Tipos de redes

Rede sem fios ( WLAN ) Wireless Local Area Network - Rede local de curta distância,
sem fios.
Tipos de redes

Rede local virtual ( VLAN ) Virtual


Local Area Network
-Rede local virtual criada através de
Switchs. (O Switch tem que ter
possibilidade de administração)
Tipos de redes
Rede de armazenamento ( SAN ) Storage
Area Network

Redes de armazenamento, usadas para


ligações de muito curta distância entre
servidores e dispositivos de armazenamento
massivo.
Tipos de redes
Rede privada virtual ( VPN ) Virtual
Private Network
-Redes privadas virtuais que utilizam
uma rede pública (Internet), para
estabelecer uma ligação de dados entre
dois pontos. Estes dados têm a
particularidade de serem encriptados
para maior segurança.
Tipologia física de redes

Tipologia em Barramento (Bus)


-Já foi a mais utilizada em redes locais (LAN);
- Não necessita de equipamentos de ligação (Hub, Switch, etc.).
-Utilizava cabo coaxial;
-Pouca velocidade de transmissão;
-Pouca fiabilidade;

http://www.youtube.com/watch?v
=oVOeNcJJYos&feature=related
Tipologia física de redes

Tipologia em Estrela (Star)


-É actualmente, a mais utilizada em redes locais (LAN);
-Utiliza cabos de pares entrançados;
-Necessita de equipamento de ligação (Switch);
-Independência dos dispositivos da rede.

http://www.youtube.com/wat
ch?v=aNxxrawNu48&NR=1
Tipologia física de redes

Tipologia em Árvore (Tree)

-Existem vários equipamentos de


ligação (switchs, hubs, etc,);
-Para além dos Pcs estarem ligados a
estes equipamentos, também os próprios
equipamentos estão ligados entre si.
Tipologia física de redes

Tipologia em malha (Mesh)


-É como se encontra estruturada a Internet em que a informação pode percorrer vários caminhos
diferentes até atingir o destino.
- Se enviarmos um pacote de informação, ele percorre vários canais até chegar ao destino. Imagine
que passado um tempo, enviamos o mesmo pacote para o mesmo destino, existe uma
probabilidade alta de o caminho percorrido não ser o mesmo.
Tipologia física de redes

Tipologia em Anel (Ring)


-Consiste em ligar os PCs em anel, tendo a
vantagem de evitar colisões, visto os sinais
passarem sequencialmente de Pc em Pc.
- Pouca fiabilidade, pois se o cabo se
danificar, todos os Pcs perdem a
comunicação entre si.

http://www.youtube.com/watch?
v=U6TX4Zbu2ao&feature=related
Atividade 1

Descreva as várias tipologias lógicas de redes.


Trabalho de pesquisa individual.

28
2. Tipologias de rede
Tipologias Lógicas
 Barramento ( com tipologia física em estrela)
- Utilização de um Hub que contém um Barramento no seu interior podendo causar assim uma
diminuição de eficiência na presença de múltiplos pedidos.

Barramento
2. Tipologias de rede
Tipologias Lógicas
 Anel ( com tipologia física em estrela)
- Utilização de um MAU ( Multistation Access Unit ). Este equipamento , em vez de um
barramento, apresenta um anel lógico no seu interior.
Atividade 2

Descreva as várias tipologias de redes sem fios.


Trabalho de pesquisa individual.

31
2. Tipologias de rede
Tipologias de redes sem fios (Wireless)
 Rede Estruturada
- Os PCs ligam-se a um AP (Access Point) e este controla todo o tráfego da rede. O AP está
ligado por cabo a uma rede.

Projecto de rede wireless submarina:


http://www.youtube.com/watch?v=GSh4
e-m3ddQ
2. Tipologias de rede
Tipologias de redes sem fios (Wireless)
 Rede Ad Hoc
- Os PCs ligam-se uns aos outros sem recorrerem a um AP. Cada PC funciona como um AP e
controla o seu tráfego na rede. Os PCs para pertencerem a uma rede Ad Hoc, têm que estar na
zona de alcance uns dos outros.
3. Diagrama de encaminhamento

- Nas redes, os pacotes de dados podem seguir vários caminhos. Á partida nem sempre os
caminhos são conhecidos sendo necessário uma procura do destinatário na rede.
Existem três formas de encaminhar pacotes numa rede:

- Broadcast – um para todos em simultâneo. Este é o funcionamento normal


de um Hub.
3. Diagrama de encaminhamento

- Multicast – um para muitos em simultâneo. Esta técnica é muito


importante para prevenir sobrecargas na rede. Apenas um pacote é
enviado mas capturado por várias estações (computadores). Exemplo:
VOD (Video On Demand) – serviço interactivo fornecido pelas
operadoas de televisão (ex: Zon) onde o cliente escolhe o filme que
quer assistir.

- Unicast – um para um. É estabelecido uma ligação ponto a ponto.


Este tipo de encaminhamento é utilizado quando visitamos uma página
de Internet.
4. Modelo Geral de comunicação

- Como forma de uniformizar os diversos padrões dos sistemas de redes, foi criada uma
comissão denominada ISO (International Standarization Organization) para uniformizar
esses sistemas.

- Devido à complexidade da comunicação em rede optou-se por criar um modelo baseado


em camadas.

- Através de um conjunto de normas, foi criado o modelo OSI que foi definido como
padrão, o que permitiu que diferentes fabricantes, possam inter-operar.
4. Modelo Geral de comunicação
Modelo OSI
- O modelo está dividido em 7 camadas que foram criadas para esconder a complexidade de uma
rede.
7 Aplicação
- Cada camada superior faz uso dos serviços da
6 Apresentação
camada directamente inferior e presta serviços à
camada directamente acima. 5 Sessão

-Ao processo de enviar informação ao passar pelas 4 Transporte


diversas camadas, chama-se encapsulamento.
3 Rede

2 Ligação de dados
Vídeo que explica as camadas do modelo OSI:
http://www.youtube.com/watch?v=QaZwabhBbCw 1 Física
4. Modelo Geral de comunicação
TCP/IP (Transport Control Protocol/Internet Protocol)
- O Departamento de defesa Americano, nos anos 70 desenvolveu um projecto de nome
ARPANET. Esse projecto consistia numa rede que ligava todas as baterias de mísseis
americanos e que garantia que não se perderia a comunicação entre elas, caso alguma delas
fosse atacada.

- Mais tarde, o seu desenvolvimento viria a culminar no que hoje chamamos Internet
Reference Model ou simplesmente TCP/IP.

- Este protocolo pode ser utilizado em redes locais ou em redes de longa distância,
tornando-se por isso, no protocolo mais utilizado actualmente.
4. Modelo Geral de comunicação
TCP/IP (Transport Control Protocol/Internet Protocol)

- Tal como o modelo OSI, o protocolo TCP/IP encontra-se dividido em várias camadas.

4 Aplicação

3 Transporte

2 Internet

1 Interface de rede

Net Warriors: http://www.youtube.com/watch?v=fmiC5lyc_X4&feature=related


Preparação para a FICHA
1. Quais as tipologias físicas de rede que conhece?
2. Para que são necessários os terminadores numa tipologia física em
barramento?
3. Porque razão se deixou de utilizar a tipologia física em barramento?
Por que tipo de tipologia foi substituída?
4. Qual a grande vantagem em configurar uma rede com tipologia em
árvore?
5. Qual a grande vantagem da tipologia em anel sobre as restantes?
6. Numa rede do tipo LAN e CAMPUS, quais as tipologias de rede mais
utilizadas? E numa WAN?
7. Quais as tipologias lógicas que conheces?

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Preparação para a FICHA
8 . Faça a relação entre as colunas:

Um para todos Unicast


Um para muitos Broadcast
Um para um Multicast

9. Qual o problema com as redes na década de 80? Como foi resolvido


essa situação?
10. Quais os modelos de camadas que conhece e com quantas camadas
conta cada um?
11. Porque foi necessário criar modelos de camadas em redes?
12. Que protocolos conhece orientados à ligação e não orientados à
ligação? Explique porque se denominam assim e dê um exemplo onde
se aplicam.

41
Preparação para a FICHA
13..Converter os seguintes IPs para decimal:

a) 011111011.10100000.10001011.01011010

b) 11000010.00110100.00110110.01010101

14.Converter os seguintes IPs para linguagem binária:

a) 10.0.1.32

b) 192.168.2.46

c) 192.168.10.32

42
1. A camada Rede do modelo OSI

1.1 – Routers e Portos de Interface de Routers

- Nesta camada imperam os routers. Este equipamento é responsável pelo encaminhamento dos
pacotes entre redes diferentes.
- São denominados equipamentos L3 – Layer 3.

43
1. A camada Rede do modelo OSI

1.1 – Routers e Portos de Interface de Routers

- Os routers representam os nós entre redes. São os equipamentos mais caros de uma rede, mas
também os mais importantes.
- Existem milhões interligados entre si, permitindo construir o que chamamos de Internet.

Router

44
1. A camada Rede do modelo OSI

1.1 – Routers e Portos de Interface de Routers

-Actualmente, estamos prestes a esgotar os endereços IP disponíveis na Internet pelo uso do IP


V.4.
-Na tentativa de contornar este problema, criou-se o NAT – Network Address Translation.

-Este protocolo é utilizado principalmente por routers e permite que uma rede privada tenha
acesso à Internet.

-Com o aparecimento do NAT , tornou-se possível que redes privadas utilizassem IPs de gama
privada. ( Ex. 10.0.0.12) e mesmo assim, aceder à Internet sem terem que utilizar um IP público
por computador.

IP v.4 – Endereço IP versão 4 é constituído por 32 bits,


isto é, por 4 octetos, cada um separado por um ponto e
representado por um número decimal entre 0 e 255.
Ex: 192.168.0.1
45
1. A camada Rede do modelo OSI
1.1 – Routers e Portos de Interface de Routers
-Funcionamento do protocolo NAT

192.168.0.1
Fonte: 131.110.14.2 porto: 1532
Destino: 216.219.59.103 porta: 80 192.168.0.2
2
Fonte: 192.168.0.3 porto: 1713
Destino: 216.219.59.103 porta:80

Router 3 Router 1
Fonte: 216.219.59.103 porta: 80 131.110.14.2
Destino: 192.168.0.3 porto: 1713 4 192.168.0.3
Fonte: 216.219.59.103 porta: 80
Destino: 192.168.0.3 porto: 1713

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1. A camada Rede do modelo OSI
1.1 – Routers e Portos de Interface de Routers
Exemplo: o PC de uma rede privada com o IP 192.168.0.3 tenta aceder a uma página
da Internet com a porta 80. No pacote de origem é indicado no cabeçalho que este se
encontra no porto 1713(valor aleatório) e tem como destino a porta 80 do IP
216.219.59.103.
- O Router modifica o cabeçalho no que diz respeito à origem do pacote por exemplo
para o porto 1563, IP131.110.14.2 (IP do Router), mantendo o cabeçalho de destino.
- A estação de destino, envia a resposta para a estação de origem isto é, para o porto
1563, IP 131.110.14.2.
- Chegado o pacote ao router, ele confere na tabela NAT, previamente guardada em
memória, para saber para que estação deve encaminhar o pacote.
Assim, confere que para o porto 1563, IP 131.110.14.2, o cabeçalho do pacote deve
47
ser modificado para porto 1713, IP 192.168.0.3 para chegar à estação correcta.
1. A camada Rede do modelo OSI
1.1 – Routers e Portos de Interface de Routers

Tabela NAT - Network Address Translation, é uma técnica que consiste em


reescrever os endereços IP de origem de um pacote que passam por um router ou
firewall de maneira que um computador de uma rede privada tenha acesso a uma
rede pública.
Exemplo:
Lado WAN Lado LAN
131.110.14.2 192.168.0.3
Porto 1563 Porto 1713

Os Routers têm uma unidade de memória que varia de modelo para modelo.
Na memória são armazenados endereços de forma estática ou dinâmica em forma
de tabela.

48
1. A camada Rede do modelo OSI
1.2 – Comunicação entre redes
C: > netstat –r - comando em DOS que permite verificar a tabela de
encaminhamento do nosso PC

IP do Router49
1. A camada Rede do modelo OSI
1.2 – Comunicação entre redes

Gateway

– Podemos considerar o Gateway, como uma ponte sobre duas margens de um rio.
Em analogia, para comunicarmos de uma rede para outra, precisamos de saber
onde fica a ponte.

- É esta indicação que nos dá o Gateway, a saída da nossa rede.

-Quando um PC de uma rede privada tenta aceder à Internet, esse pedido percorre a
rede até chegar a um Router. Este confere a sua tabela e ao verificar que o pedido
não pode ser satisfeito dentro da rede, encaminha-o para o seu hierárquico superior,
neste caso o servidor ISP, e assim sucessivamente até encontrar ( ou não) o destino.
A solicitação do pedido fica guardada no Router para que este possa receber a
resposta e reencaminhá-la para a estação que o emitiu.

50
1. A camada Rede do modelo OSI
1.3 – Conceitos de ARP e tabelas de ARP

ARP – Address Resolution Protocol

-ARP – é uma forma de associar um endereço físico (MAC Address) a um


endereço virtual (IP).

-Para que as estações não necessitem de estar constantemente a enviar mensagens


em Broadcast, guardam em forma de tabela, os IPs e os respectivos MAC
acedidos, bem como as estações recentemente acedidas.

- As linhas da tabela serão automaticamente apagadas passados 2 minutos, senão


houver comunicação entre os respectivos computadores.

- Quando um PC quer comunicar com outro, verifica se já existe na tabela ARP.


Se assim for, retira o MAC Adress da tabela e comunica em Unicast, caso
contrário comunica em Broadcast.

51
Vídeo sobre tabelas ARP: http://www.youtube.com/watch?v=o-zG0fC5qZ4&feature=related
1. A camada Rede do modelo OSI
1.3 – Conceitos de ARP e tabelas de ARP

Comando DOS para ver as tabelas ARP do PC


C:\> ARP –A

Vídeo sobre IPs e MAC Adress: http://www.youtube.com/watch?v=1ujt0lSs-QY

52
1. A camada Rede do modelo OSI
1.3 – Conceitos de ARP e tabelas de ARP

O protocolo ARP é utilizado nas seguintes ocasiões:

-Quando duas estações estão na mesma rede e querem comunicar entre si. (sem
aceder a Routers) .
PC  PC

-Quando duas estações estão em redes diferentes e têm que aceder a um Router para
poderem comunicar entre si. PC  Router

53
1. A camada Rede do modelo OSI
1.3 – Conceitos de ARP e tabelas de ARP

O protocolo ARP é utilizado nas seguintes ocasiões:

-Quando um Router tem de encaminhar um pacote de dados para um computador


através de outro Router.
Router  Router

-Quando um Router tem de encaminhar um pacote de dados para um computador


da sua rede
Router  PC

54
1. A camada Rede do modelo OSI
1.4 – Rotas estáticas e rotas dinâmicas

-Os Routers guardam os registos dos seus conhecidos (outros routers) em forma
de tabela associando-os a um caminho.

Informação Router 1
Informação Router 3 Router3
Informação Router 4

Router2

Router4
Router1

55
1. A camada Rede do modelo OSI
Rotas estáticas:
-São inseridas manualmente através de comandos da administração para gerir a tabela
de encaminhamento.
Router1 Router2 Router3
172.16.1.2 172.16.2.1
172.16.1.1 172.16.2.2

172.16.3.1 172.16.4.1 172.16.5.1

-Quando um computador da rede 172.16.3.0 quiser comunicar com um computador da


rede 172.16.4.0 sabe que tem que encaminhar o pedido para o interface 172.16.1.2
para que o próximo Router resolva. 56
1. A camada Rede do modelo OSI
Rotas dinâmicas:
-Em vez de inserção manual, a tabela de encaminhamento, será preenchida
dinamicamente com base em protocolos de encaminhamento.

-Utilizam-se em redes de grandes dimensões ou em redes que mudam frequentemente


de topologia.

-O preenchimento será baseado em Métricas que podem variar em:


- Número de saltos (hops);
- Atrasos;
- Custos dos caminhos;
- Largura de banda;
- Congestionamento;
- Fiabilidade;
- Etc.

57
1. A camada Rede do modelo OSI

Rotas dinâmicas:

58
1. A camada Rede do modelo OSI

Obter as tabelas de encaminhamento para cada Router, na seguinte rede.

3 B 1

8
A C
-Na 1ª iteração cada router verifica a que distância está dos outros preenchendo
apenas a linha correspondente ao seu próprio Router.

1ª Iteração Router A 1ª Iteração Router B 1ª Iteração Router C


A B C A B C A B C
A 0 3 8 A ∞ ∞ ∞ A ∞ ∞ ∞
De De De
B ∞ ∞ ∞ B 3 0 1 B ∞ ∞ ∞
C ∞ ∞ ∞ C ∞ ∞ ∞ C 8 1 0
Para Para Para 59
1. A camada Rede do modelo OSI
3 B 1

A 8 C

-Na 2ª iteração, os routers vizinhos trocam as tabelas entre si recebendo dados que lhes
permitem preencher as linhas que anteriormente estavam a infinito. Simultaneamente,
as linhas preenchidas na 1ª iteração são recalculadas com base nos novos valores. Se
existirem custos mais baixos, esses passam a ser os novos valores da tabela.

2ª Iteração Router A 2ª Iteração Router B 2ª Iteração Router C


A B C A B C A B C
A 0 3 4 A 0 3 8 A 0 3 8
De De De
B 3 0 1 B 3 0 1 B 3 0 1
C 8 1 0 C 8 1 0 C 4 1 0
Para Para Para 60
1. A camada Rede do modelo OSI
3 B 1

A 8 C

-Na 3ª iteração, voltam a trocar as tabelas e os custos mais baixos são aplicados às
tabelas que ainda têm custos mais elevados para atingir certos destinos.

3ª Iteração Router A 3ª Iteração Router B 3ª Iteração Router C


A B C A B C A B C
A 0 3 4 A 0 3 4 A 0 3 4
De De De
B 3 0 1 B 3 0 1 B 3 0 1
C 4 1 0 C 4 1 0 C 4 1 0
Para Para Para

61
1. A camada Rede do modelo OSI

Vantagens Desvantagens
• Fácil de implementar; • Mensagens de actualização
• O cálculo da tabela de podem ser muito extensas;
routing é pouco complexo, • As mudanças propagam-se
pelo que não necessita de lentamente entre routers,
grande capacidade de podendo existir routers
processamento por parte com informação incorrecta
do router. e esta ser propagada pela
rede;
• O algoritmo pode não
convergir e é lento quando
converge.

62
1. A camada Rede do modelo OSI
-Curiosidades:
- Vídeo do youtube que demonstra o funcionamento dos routers
- RepublicNetworks.com | What is a Network Router and what does it do?

- Comando MSDos que verifica qual a rota (IP s dos Routers) a seguir até chegar a um
determinado IP (Router, página, etc)
C:/> Tracert www.nomedosite.dominio

63
2. Endereçamento

2.1 Endereços IP
– O endereço IP serve para identificar equipamentos ( PC’s, Switchs, Câmaras, PDA s,
etc.) que estão ligados a uma rede.

- Um IP é constituído por 32 bits, isto é, 4 x 8 bits (4 octetos) separados por pontos


x . x . x . x – os valores de x são valores entre 0 e 255
Exemplo : 192.168.1.23

64
2. Endereçamento

2.1 Endereços IP
– Existem dois tipos de redes. A rede pública e as redes privadas. A rede pública ou
Internet, conta com a maioria dos IP s, ficando uma pequena gama para as redes
privadas.
216.219.59.103

Rede Privada

Rede Pública
172.16.3.1 172.16.4.1

172.16.4.2 172.16.4.3
172.16.3.2 65
172.16.3.3 172.16.3.4
2. Endereçamento

2.1 Endereços IP
Gama de endereços para a rede pública
Classe do Endereços Nº de redes Nº de Hosts
endereço
A 1.0.0.0 – 126.0.0.0 126 16 777 214
B 128.1.0.0 – 191.255.0.0 16 384 65 534
C 192.0.1.0 – 223.255.255.0 2 097 151 254
D 224.0.0.0 -239.255.255.255 - -
E 240.0.0.0 – 247.255.255.255 - -

– As classes D e E são classes especiais, não podem ser utilizadas para identificar
redes ou computadores. A classe D está reservada para Multicast e a classe E está
reservada para futuras utilizações.
66
2. Endereçamento

2.1 Endereços IP

Gama de endereços para as redes privadas


Classe do Endereços Nº de redes Nº de Hosts
endereço
A 10.0.0.0 – 10.255.255.255 1 16 777 214
B 172.16.0.0 – 172.31.255.255 16 65 534
C 192.168.0.0 – 256 254
192.168.255.255
- 169.254.0.0 -169.254.255.255 1 65 534

– Os IP s da gama 169.254.xxx.xxx servem para quando o host está configurado


para receber o IP por DHCP e não o consegue obter, é -lhe automaticamente
atribuído um IP desta gama. (Acontece quando aparece uma mensagem de erro de
conectividade no host) .
67
2. Endereçamento

Gama de IP’ s Reservados – são IP´s que não devem ser atribuídos aos Hosts da
rede pois são reservados para outras funções.

De Até
0.0.0.0 0.255.255.255
127.0.0.0 127.255.255.255
128.0.0.0 128.0.255.255
191.255.0.0 191.255.255.255
192.0.0.0 192.0.0.255
223.255.255.0 223.255.255.255
224.0.0.0 239.255.255.255
240.0.0.0 255.255.255.255

68
2. Endereçamento

Um endereço IP divide-se em duas partes: Identificadora da Rede (network) e


Identificadora das máquinas (hosts).

Bit identificador de classe

8 16 24 32
Classe A 0 ID Network ID Hosts
8 16 24 32
Classe B 1 0 ID Network ID Hosts
8 16 24 32
Classe C 1 1 0 ID Network ID Hosts
8 16 24 32
Classe D 1 1 1 0 Multicast
8 16 24 32
Classe E 1 1 1 1 0 Reservado para uso futuro

69
2. Endereçamento

Cada classe identifica a rede e os Hosts de forma diferente:


Ex: Para endereços de classe A, os 8 bits mais significativos identificam a
rede e os restantes bits, os Hosts.
Para calcular o número de Networks e de Hosts que podemos endereçar,
aplicam-se as fórmulas do cálculo do número de combinações:
Nº de bits Nº de bits
Nº de Networks: NC= 2 Nº de Hosts: NC= 2

8 16 24 32
Classe A 0 ID Network ID Hosts

7 bits
24 bits
Então:
7 24
Número de Networks= 2 Número de Hosts = 2
Número de Networks= 128 Número de Hosts = 16 777 216
70
Atividade 3
1. Calcula o número de Networks e Host:

71
Resolução :

Classe B
Nº de bits Nº de bits
Nº de Networks: NC= 2 Nº de Hosts: NC= 2

8 16 24 32
Classe B 1 0 ID Network ID Hosts

14 bits 16 bits

Então:
14 16
Número de Networks= 2 Número de Hosts = 2
Número de Networks= 16 384 Número de Hosts = 65 536

72
Classe C

8 16 24 32
Classe C 1 1 0 ID Network ID Hosts

21 bits 8 bits

Então:
21 8
Número de Networks= 2 Número de Hosts = 2
Número de Networks= 2 097152 Número de Hosts = 256

73
2. Endereçamento

Conversão de Ips.
Os IPs são constituídos por 4 conjuntos de números decimais entre 0 e 255. Para que a
máquina compreenda esses valores, têm que ser convertidos para linguagem binária.

Exemplo: Converter o IP 11.5.1.111 para binário


00001011.00000101.00000001.01101111
1- Separar os conjuntos
11 5 1 111
2- Converter os valores para conjuntos de 8 bits
111 2
11 2 11 55 2
5 2 1 1 15 27 2
1 5 2 1 2 2 1 07 13 2
1 2 2 0 1 1 1 6 2
0 1 0 3 2
1 1
3- Completar com 0s à esquerda até perfazer os 8 bits
00001011 00000101 00000001 01101111
74
2. Endereçamento

Para que a linguagem binária possa ser entendida por nós, terá que haver um processo
inverso.

Exemplo: Converter o IP 01111100.10101000.10101011.11111011 para decimal

1- Numerar os octetos de 0 a 7
01111100 . 10101000 . 10101011 . 11111011
76543210 76543210 76543210 76543210
2- Multiplicar os bits por 2 e elevar o resultado ao valor da posição e somá-los de seguida

7 6 5 4 3 2 1 0
0x2 + 1x2 + 1x2 + 1x2 + 1x2 + 1x2 + 0x2 + 0x2
6 5 4 3 2
1x2 + 1x2 + 1x2 + 1x2 + 1x2

64 + 32 + 16 + 8 + 4 = 124
124. 168.171.251
75
Atividade 4
1. Converter os seguintes IPs para decimal:

a) 01111100.10101000.10101011.01011011

b) 11000000.00110101.00110110.00010101

2. Converter os seguintes IPs para linguagem binária:

a) 10.0.1.32

b) 192.168.2.46

c) 192.168.10.32

76
Resolução:

Converter os seguintes IPs para decimal:

a) 01111100.10101000.10101011.01011011 124. 168. 171.91

b) 11000000.00110101.00110110.00010101 192.53.54.21

Converter os seguintes IPs para linguagem binária:

a) 10.0.1.32 00001010.00000000.00000001.00100000

b) 192.168.2.46 11000000.10101000.00000010.00101110

c) 192.168.10.32 11000000.10101000.00001010.00100000

77
3. Subnetting

Para controlar o número de redes e de hosts, utilizam-se as máscaras de rede.


Existem 3 tipos de máscaras de rede:
Classe A – 255.0.0.0 ou 11111111.00000000.00000000.00000000
Classe B – 255.255.0.0 ou 11111111. 11111111.00000000.00000000
Classe C – 255.255.255.0 ou 11111111. 11111111.11111111.00000000
Os 1s representam as redes e os 0s representam os hosts.
Recordando que:
- Classe A permite 1 rede
- Classe B permite 16 redes
- Classe C permite 256 redes.
Recorrendo a subnetting é possível:
- Mais bits para a rede
- Menos bits para os hosts
- A máscara é que define a parte do IP que identifica a nova rede
- Controlar o congestionamento da rede.
78
3. Subnetting

B 172.16.0.0 – 172.31.255.255 16 65 534

Num endereço de classe B, apenas estão disponíveis 16 redes. Contudo, isto só é verdade se a
máscara utilizada for uma máscara de classe B.

Ex: Nº de hosts por rede = 65 534


IP BIN
Classe B 172.16.x.y 10101100.00010000.xxxxxxxx.yyyyyyyy

Máscara
Classe B 255.255.0.0 11111111.11111111.00000000.00000000
Nº de redes 1 X 16 = 16

Apenas é possível uma rede (172) São possíveis 16 redes (16-31)

79
3. Subnetting

B 172.16.0.0 – 172.31.255.255 16 65 534

Imaginemos que vamos necessitar de 300 redes para um projecto. Nenhuma classe de IP s
permite um número tão elevado de redes. Com a ajuda de uma rede de classe B e uma máscara
de classe C, consegue-se obter um valor que satisfaça esse pedido.
Nº de hosts por rede = 65 534
Ex:
IP BIN
Classe B 172.16.x.y 10101100.00010000.xxxxxxxx.yyyyyyyy

Máscara
Classe C 255.255.255.0 11111111.11111111.11111111.00000000
Nº de redes 1 X 16 X 256 = 4096

Apenas é possível uma rede (172) São possíveis 256 redes (0-255)

São possíveis 16 redes (16-31)


80
3. Subnetting

Com esta classe ganhámos o 3º octeto para identificar a rede, ficando com mais 256 endereços
para combinar com os restantes 16, totalizando 4096 redes. Por outro lado, o número de hosts
diminuiu para 254.

Nº de hosts por rede = 254 *


IP BIN
Classe B 172.16.x.y 10101100.00010000.xxxxxxxx.yyyyyyyy

Máscara
Classe C 255.255.255.0 11111111.11111111.11111111.00000000

Nº de redes = 4096

* O número de hosts não é de 256, mas de 254 ,porque dois desses valores são reservados para o
endereço de rede e para o multicast.
81
4. Sub-Redes

É possível aumentar a eficiência da rede através da divisão em sub-redes. Esta divisão diminui o
domínio de Broadcast e leva a um menor congestionamento da rede.
A solução passa por retirar bits que pertencem aos hosts e atribui-los à rede. Assim, retira-se o bit
mais significativo do último octeto e atribui-se à rede. Para isso terá que acrescentar um bit á
máscara de classe C normal.

Máscara
Classe C 255.255.255.0 11111111.11111111.11111111.00000000 ou /24

Máscara Sub-Rede
Classe C 255.255.255.128 11111111.11111111.11111111.10000000 ou /25

A nova máscara irá atribuir 25 bits à rede em vez dos 24.

82
4. Sub-Redes

Como se calcula o nº de sub-redes e de hosts por sub-rede ?


O número de bits 1 que se acrescenta à classe da máscara normal representa o número de bits
usados para a criação de sub-redes . Assim, no caso anterior, o número de redes calcula-se assim:
21 = 2

Por outro lado, o número de hosts, está associado ao número de bits 0.


No caso anterior teríamos:
27 – 2 = 128 – 2 = 126

Onde inicia e termina cada uma das sub-redes ?


Para este cálculo é necessário dividir o total de combinações de um octeto (256) pelo número de
sub-redes. No caso anterior seria 256/2 = 128 – O resultado indica sempre o endereço da 2ª sub-
rede.

83
4. Sub-Redes

1ª Sub-rede 2ª Sub-rede

x.x.x.0 Valor de sub-rede x.x.x.128


x.x.x.1 x.x.x.129
x.x.x.2 x.x.x.130
…. ….
x.x.x.126 x.x.x.254
x.x.x.127 Valor de Broadcast x.x.x.255

Por exemplo, para dois computadores, cada um com os respectivos IP s 200.18.102.44 /25 e
200.18.102.178/25 não se encontram na mesma sub-rede. Para isso se verificar, seria necessário
que os valores do último octeto se encontrassem simultaneamente abaixo do valor 128 ou acima
do valor 128.

84
4. Sub-Redes

Verificar se os dois seguintes IP s se encontram na mesma sub-rede.

200.18.102.79/28 200.18.102.81/28 Significa que são 28 bits para a rede

1- Aplicar um And Lógico entre o IP e a respectiva máscara

1º IP - 200.18.102.79/28

200.18.102.79/28 11001000.00010010.01100110.01001111
255.255.255.240 11111111.11111111.11111111.11110000
11001000.00010010.01100110.01000000 200.18.102.64

Sub-Rede

Fazer o Cálculo para o outro IP


85
4. Sub-Redes

2º IP - 200.18.102.81/28

200.18.102.81/28 11001000.00010010.01100110.01010001
255.255.255.240 11111111.11111111.11111111.11110000
11001000.00010010.01100110.01010000 Sub-Rede

80 200.18.102.80

Os dois IP s não se encontram na mesma sub-rede. Para isso o resultado teria que ser o
mesmo.

86
Atividade 5
1) Imagine que pretende ter 2 hosts por sub-rede aplicado a um endereço de classe C.
Qual a máscara de rede que utilizaria e quantas sub-redes tinha disponíveis. Dê um
exemplo.

2) Imagine que quer dividir o IP 192.11.1.0 em 10 sub-redes. Qual a sub-máscara que


utilizaria e qual seria o número de hosts para cada sub-rede ?

3) Verifique se os dois IP s seguintes se encontram na mesma sub-rede e indique o nº de


hosts que tem cada uma das sub-redes onde estão inseridos os IP s anteriores.
IP1 – 192.168.1.127/ 26 IP2- 192.168.1.128 /26

87
Resolução exercício 1:

Recordando que: 2n – 2 em que n é o número de 0s, nos dá o nº de hosts.


Então: se são pretendidos 2 hosts, o nº de 0s na máscara tem que ser 2.

Rede classe C: 255.255.255.0 ou 11111111.11111111.11111111.00000000

11111111.11111111.11111111.11111100
Máscara: 255.255.255.252
Nº de Sub-redes= 26 Nº de Hosts: 256/64 = 4
Nº de Sub-redes= 64
1ª Sub-rede 2ª Sub-rede 64ª Sub-rede
x.x.x.0 x.x.x.4 x.x.x.252
x.x.x.1 x.x.x.5 (…) x.x.x.253
x.x.x.2 x.x.x.6 x.x.x.254
x.x.x.3 x.x.x.7 x.x.x.255
88
Resolução exercício 2:

1- Identificar a classe do IP 192. 11.1.0 –> Classe C

2- Identificar a classe da Máscara


Classe C 255.255.255.0 ou 1111111.11111111.11111111.00000000
3- Verificar quantos bits são necessários para criar 10 sub-redes
Nº de Sub-redes= 2n n – é o nº de bits a acrescentar

2n > = 10 então n = 4 11111111.11111111.11111111.11110000

Máscara: 255.255.255.240
Nº de Sub-redes= 24
Nº de Hosts: 256/16 = 16
Nº de Sub-redes= 16

89
Resolução exercício 2:

1ª Sub-rede 2ª Sub-rede 16ª Sub-rede

192.11.1.0 192.11.1.16 192.11.1.240


192.11.1.1 192.11.1.17 192.11.1.241
… … (…) …
192.11.1.14 192.11.1.30 192.11.1.254
192.11.1.15 192.11.1.31 192.11.1.255

90
Resolução exercício 3:

IP1 – 192.168.1.127/ 26

Máscara classe C : 11111111.11111111.11111111.00000000


Nova máscara: 11111111.11111111.11111111.11000000

11000000.10101000.00000001.01111111
11111111.11111111.11111111.11000000
11000000.10101000.00000001. 01000000 192.168.1.64

IP2- 192.168.1.128 /26


11000000.10101000.00000001.10000000
11111111.11111111.11111111.11000000
11000000.10101000.00000001. 10000000 192.168.1.128
91
Resolução exercício 3:

Máscara classe C : 11111111.11111111.11111111.00000000 255.255.255.0


Nova máscara: 11111111.11111111.11111111.11000000 255.255.255.192

Nº de Sub-redes= 22 Nº de hosts= 26 - 2 Cálculo do 1º IP da 2º S.R.


Nº de Sub-redes= 4 Nº de hosts= 64 -2 256 : 4 = 64
Nº de hosts = 62

1ª Sub-rede 2ª Sub-rede 4ª Sub-rede


192.168.1.0 192.168.1.64 192.168.1.192
192.168.1.1 192.168.1.65 192.168.1.193
… … (…) …
192.168.1.62 192.168.1.126 192.168.1.254
192.168.1.63 192.168.1.127 192.168.1.255
92
2. Camada de aplicação do modelo OSI

A camada de aplicação é a última do modelo OSI e é responsável pelo interface


entre o protocolo de comunicação e aplicação utilizada pela rede

Os principais protocolos de aplicação são os seguintes:

DNS – Domain Name System

A função do DNS é relacionar IP s com os nomes dos sites. Por exemplo, o site
www.google.pt é na verdade o IP 64.233.183.147.
A razão da sua utilização é porque para nós, seres humanos, é mais fácil
memorizarmos nomes a números.

93
2. Camada de aplicação do modelo OSI

Como funciona o DNS


O DNS funciona de forma hierárquica:

Root DNS Server

.com .org .pt

yahoo google ieee exames sapo clix

O servidor DNS de raiz é responsável por cada um dos domínios imediatamente


abaixo.

94
2. Camada de aplicação do modelo OSI

Root DNS Server

.com .pt .org

yahoo .edu ieee

esan

Quando se tenta aceder a


www.esan.edu.pt, o pedido é moodle webmail joomla
direccionado para o servidor root
DNS que começa por localizar o Domínio esan.edu.pt
servidor (.pt), depois o
subdomínio (.edu) e por fim a
página correspondente (.esan) Domínio edu.pt

Domínio .pt
95
2. Camada de aplicação do modelo OSI

Telnet
O Telnet é um terminal remoto, acedido através de um endereço IP. Frequentemente
, é necessário que o cliente se autentique para ter acesso por Telnet a uma máquina
remota(outro PC, Switchs, Routers, etc.).

96
2. Camada de aplicação do modelo OSI

Telnet Interface CLI – Ex: Configuração de um router (router da minha rede caseira)

97
2. Camada de aplicação do modelo OSI

Para utilizar o telnet no windows vista, têm que se activar as funcionalidades do


windows.
Fonte: http://pplware.sapo.pt/truques-dicas/onde-anda-o-telnet-no-windows-vista/

98
2. Camada de aplicação do modelo OSI

FTP – File Transfer Protocol


Protocolo utilizado para transferência de ficheiros entre dois computadores remotos.
Normalmente, são utilizados para fazer upload de ficheiros do nosso PC para um
servidor remoto (por exemplo, onde temos um website alojado).

Ex: Interface do Filezilla

99
2. Camada de aplicação do modelo OSI
SMTP – Simple Mail Transfer Protocol é o protocolo padrão para envio de e-
mails através da Internet.

Aplicação de Servidor-Cliente de email


Ex: Internet Mail

WebMail
Ex: Gmail100
2. Camada de aplicação do modelo OSI

HTTP – Hypertext Transfer Protocol – Protocolo responsável pela WWW (World


Wide Web). Um servidor Web armazena sites que podem ser acedidos através de um
Web Browser (Internet Explorer; Firefox; Netscape; Opera; Google Chrome; etc.)

Proxy: O proxy funciona como uma cache de elevada capacidade. Quando


acedemos a um site, o seu conteúdo fica armazenado num servidor proxy.
Assim, quando acedermos novamente a essa página, o seu acesso será mais rápido
visto a leitura da informação ser feita do servidor proxy e não do servidor Web.

101
Bibliografia
• Câmara, J., Ferreira, V. Linux. ISTEC. Academia
Software.
• Garcia, R. (2014). Tecnologias da Informação e
Comunicação. 9º e 10º anos. Unidade
Alternativa: SO Linux. Plátano Editores.

UFCD 0824 - SO DISTRIBUIÇÃO LINUX


Webgrafia
• https://www.4linux.com.br/o-que-e-linux
• https://www.pcguia.pt/2019/01/linux-um-sistema-
operativo-moderno-e-seguro/
• https://www.pcguia.pt/2019/01/linux-um-sistema-
operativo-moderno-e-seguro/
• https://pplware.sapo.pt/linux/top-10-distribuicoes-gnu-
linux-mais-populares-em-2018/
• https://ubuntu-pt.org/

UFCD 0824 - SO DISTRIBUIÇÃO LINUX

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