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AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS EDUCACIONAIS NO BRASIL

Nelson Greco Silva Amparo

Zenaide do Prado Almeida Matos

Resumo

O artigo apresenta a educação brasileira desde a ditadura militar de 1964 aos


tempos atuais, abordando as políticas públicas no contexto das avaliações e suas
aplicabilidades, visto que, as mesmas seguem uma tendência de internacionalização
da economia, ditadas por organismos externos, estimulando aumento do controle do
Estado e a diminuição da autonomia da escola, priorizando a formação do indivíduo
para o mercado de trabalho em detrimento do conhecimento cultural e social de
cada povo em suas singularidades.

Palavras-chave: avaliação, politicas públicas, recursos, educação.

Abstract

The article presents the Brazilian education since the military dictatorship off 1964 to
current times, addressing the public policies in the context of assessments and their
applicability, since the same follow a trend of internationalization of the economy,
dictated by external bodies, stimulating the increase of State control and the
reduction of the school autonomy, prioritizing the training of the individual for the job
market at the expense of cultural knowledge and social of each nation in its
singularities.

Keywords: evaluation, public policies, resources, education.ities.

Introdução

REFORMA DO ESTADO E EDUCAÇÃO

Segundo AFONSO, a escola como a concebemos, pública, laica, obrigatória,


surge no contexto da criação do Estado-Nação, e serve em boa parte para a
afirmação de uma identidade nacional, àquela coletividade, contrapondo-se a outras

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nações. Um dos elementos de construção da singularidade de cada povo, seria a
homogeneização, a imposição cultural e a criação de um conceito de cidadania,
ligada aos interesses do estado-nação.

Foi, aliás, como contributo para a construção (idealizada) do Estado-nação


e como instrumento de reprodução de uma visão essencialista de identidade
nacional que o papel da escola pública (enquanto escola do Estado).
(AFONSO, 2001 P18)

Neste quadro embora subordinada ao estado, a escola, teria uma certa


autonomia, ou então sua configuração seria determinada por este estado. A crise do
estado-nação, o afrouxamento das fronteiras, as novas relações e configurações do
capital transnacional, podem entrar em contradição com uma escola que cultiva a
identidade nacional, num sistema que é cada vez mais internacionalizado, que com
a globalização busca a formação de internacionalização cultural contra uma escola
que ainda teria como papel afirmar uma singularidade nacional. De forma que a crise
do Estado-nação, põe em xeque tanto a vinculação escola estado nação, como a
autonomia da escola.

Um dos elementos de imposição cultural do Estado-Nação capitalista foi o


desenvolvimento de um conceito de cidadania, que se arrogava democrático e sem
distinção de classes, mas que seria uma forma de conformação social e delimitador
de valores, todavia essa cidadania também abriu espaço para o questionamento de
privilégios e pode ser usado como um elemento de conquista social, frente a uma
escola cada vez menos autônoma e um mundo globalizado.

No que diz respeito à reconfiguração ou ressignificação das cidadanias, há


que ter em conta que a Escola e as políticas educativas nacionais foram
muitas vezes instrumentos para ajudar a nivelar ou a unificar os indivíduos
enquanto sujeitos jurídicos, criando uma igualdade meramente formal que
serviu (e ainda continua a servir) para ocultar e legitimar. (AFONSO,
2001,p.25)

Entre os elementos de diminuição da autonomia estatal e a migração para um


regime híbrido de controle escolar estão os sistemas de avaliação externos.
Estes mecanismos buscam integrar a escola num sistema de competitividade e
de classificação sem levar em conta aspectos sociais de sua comunidade.

através do predomínio de uma racionalidade instrumental e mercantil que


tende a sobre valorizar indicadores e resultados académicos quantificáveis

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e mensuráveis sem levar em consideração as especificidades dos contextos
e dos processos educativos. (AFONSO, 2001, p.26)

Essa avaliação externa facilitou o aumento do controle do estado frente e a


diminuição da autonomia da escola.

Para Baal (2001), embora aja projetos internacionais eles são renegociados e
resignificados em níveis locais, também nem sempre cumpridos, as políticas
internacionais do capital estão gerando na educação novas formas de disciplina que
são necessárias para novas relações com o capital. Essa nova disciplina prima pela
eficiência e a qualidade do serviço, desenvolvimento de várias habilidades que se
adequem mais ao mercado de trabalho e novas formas de produção. A criação de
um funcionário gestor.

POLÍTICAS EDUCACIONAIS

Segundo Saviani (2008) A política educacional brasileira durante o período da


Ditadura Militar não fugiu da lógica do mercado. Com a expansão do ensino privado
e dos cursos profissionalizantes. Durante o Governo JK que antecede a ditadura,
havia uma contradição em movimentos opostos na sociedade brasileira, por um lado
o ISEB promovia e ideologia de um desenvolvimento nacional enquanto a ESG
desenvolvia o pensamento da Doutrina de Segurança Nacional, sendo a primeira
mais independentista e a segundo defendendo a ideia da interdependência e do
capital avançado. Estas contradições eram abrandadas pela industrialização
internacionalizada que Juscelino promovia e finalmente findou-se o processo de
substituição de importações implementando a instalação da indústria de bens de
consumo duráveis de forma internacionalizada.

Havia um certo consenso quanto a necessidade de completar o processo de


industrialização, mas terminado novas contradições se impunham, setores sociais
mais a esquerda opunham-se a burguesia nacional, esta última geralmente satisfeita
com a parceria com o capital nacional, contudo o operariado e grupos de esquerda
voltavam-se para questões como a nacionalização das fábricas e a limitação das
remessas de lucros para o exterior, além das reformas de base. O acirramento

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destas posições, levou como sabemos a união entre militares e empresários e o
estabelecimento do Golpe Militar de 1964.

Neste contexto a educação pública, desprivilegiou a formação humanística e a


fomentação do senso crítico para primar pela lógica do mercado.

vinculação da educação pública aos interesses e necessidades do mercado;


favorecimento da privatização do ensino; implantação de uma estrutura
organizacional que se consolidou e se encontra em plena vigência;
institucionalização da pós-graduação. (SAVIANI, 2008 – p.295)

A reforma educacional vinculava os objetivos da escola a preparação para o


mercado de trabalho e o desenvolvimento industrial do país. O ensino superior
formaria a mão de obra especializada, e os quadros dirigentes das empresas. Estes
objetivos foram elaboras pelo IPES já nos meses de novembro e dezembro de 1964.

Em 1968 como resposta ao movimento estudantil, o Fórum promovido pelo


IPES “ A educação que nós convém “ aprofundou e explicitou ainda mais essa visão
de escola subordinada ao mercado de trabalho - desde já adianto que um dos
aspectos que mudam na educação relacionam-se a mudança no mercado, na
produção capitalista com o advento do neoliberalismo, mas a lógica de subordinar a
educação ao mercado de trabalho permanecem. - De uma forma resumida a
educação da Ditadura Militar prima pela total subordinação da escola ao mercado de
trabalho, que se realiza pelos projetos de alfabetização em massa, pela
racionalização dos recursos educacionais visando o menor custo benefício, a
criação do MOBRAL, tudo isto tendo ampla participação do empresariado nacional e
do governo dos EUA o que se realiza com o acordo( MEC- USAI ) em 1965, a Lei de
Reforma Universitária de 1968 entre outros.

Paralelamente a essa eliminação da vinculação financeira, a Constituição de


1967 sinalizou claramente na direção do apoio à iniciativa privada, ao
estipular, no §2º do artigo 168: “Respeitadas as disposições legais, o ensino
é livre à iniciativa particular, a qual merecerá o amparo técnico e financeiro
dos Poderes Públicos, inclusive bolsas de estudo”, dispositivo que foi
mantido na Emenda de 1969 (§2º do artigo 176). (SAVIANI, 2008.p.299)

O movimento de total enquadramento do estado ao mercado também


observou-se na redução das verbas públicas para a educação pública. A emenda da
Junta Militar de 1969 estabeleceu a vinculação de recursos públicos para a
educação em 20 % dos recursos apenas do municípios, desobrigando a União, por

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outro lado o apoio a iniciativa privada ficou não só previsto em lei como se
estabelecia também a criação de bolsas de estudo, como forma de financiamento
público da educação privada. Que exigiam o reembolso posterior do aluno em
instituições pública universitárias. Percebam que está lógica de ampliação da
mercantilização do ensino permanece hoje não com a privatização das
universidades, mas com o destinamento de recursos públicos para o fomento de
bolsas em faculdades particulares, ou seja a privatização dos recursos públicos. e o
ressarcimento posterior do aluno ao estado, percebam que a estrutura pode ter
mudado mas a lógica permanece praticamente a mesma. Embora o regime militar
tenho ido mais além propondo inclusive o pagamento de mensalidades em
faculdades públicas.

o governo Lula também vem aprofundando “sua aposta no ensino superior


privado”. Refere-se ele ao Projeto de Lei n. 920, enviado ao Congresso em
30 de abril, que “é uma mãe para esses estabelecimentos universitários”.
Com cerca de 2 mil escolas, o setor privado “deve mais de R$ 1 bilhão em
impostos atrasados” que, pelo projeto apresentado, poderão ser pagos em
120 parcelas mensais, com juros à taxa SELIC de 12,5%. Além disso, as
“dívidas fiscais vencidas e já protestadas” poderão ser trocadas por
“matrículas de estudantes vindos do sistema do crédito educativo”, cuja
“conta passa de R$ 2,5 bilhões”. (SAVIANI, 2008 – p.301)

POLÍTICA EDUCACIONAL NOVA REPUBLICA

Para Jacomeli (2010) As políticas educacionais implementadas na década de


1990 diferenciaram-se pouco, tendo uma base central que é o neoliberalismo e os
programas de avaliação de ensino, sendo que o que muda é uma leve tendência de
um grupo ou de outro para atender mais uma classe social ou outras, mas nada
substancial que indique uma mudança de direção nas políticas educacionais.

As formas de privatização ou mercantilização do ensino ou ainda de ampliação


da iniciativa privada na educação se dá de forma sutil, não a privatização das
instituições, coisa que parece nem mesmo a ditadura militar ter defendido
abertamente, mas de forma eufêmica, através da destinação de recursos de forma
cada vez maior para a iniciativa privada, é o que ocorre por exemplo com o que
Jacomeli chama de apostilamento, toda uma rede de suporte ao ensino público por
uma rede privada contratada, que vai desde material didático a preparação de

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professores. Este suporte de empresas privadas ao ensino público justificam-se os
seus defensores pelo discurso da eficiência, no ensino público, mas atendem aos
interesses de financiamento público do mercado privado da educação. Dentre os
articuladores desta iniciativa está o bando mundial.

exemplo dessa relação do Estado com a iniciativa privada e que busca


atender aos anseios e ao discurso de mais qualidade para a escola estatal,
temos a adoção do chamado “apostilamento” das redes de ensino,
bancadas com recursos públicos (...)
Para tanto, oferece no pacote Sistema de Ensino Aprende Brasil (SABE),
um centro de pesquisa, que diz contar com mais de 200 educadores
“qualificados”; livros didáticos integrados; assessorias pedagógicas e um
portal exclusivo com homepage personalizada (...) Nessas estratégias do
Banco Mundial estão explicitadas em qual “rubrica”, tal qual uma empresa
privada, deve o Estado investir para alcançar a educação de qualidade .
(JACOMELI, 2011, p.121)

O Banco Mundial desestimula investir em Salário dos Professores, Laboratório


e Redução do tamanho das classes, mas argumenta em favor de aumento do tempo
de instrução, melhoria do material didático e a qualificação docente.
As política educacionais implementadas no período pós ditadura militar seguem
a tendência de internacionalização da economia e redução do estado, e são
portando ditadas por organismos multilaterais como o Banco Mundial, FMI e Unesco.
Essa tendência e suas diretrizes, que se observa não só no Brasil, foi estabelecida
pela Conferência Mundial de Educação Para Todos, realizada em Jomtiem em 1990,
o Brasil foi signatário do documento aprovado, que foi publicado pela Unesco e é
conhecido como “ Relatório Delors” .
Segundo Jacomeli, a concepção é de formação de cidadão voltado para o
mercado de trabalho,
Veja que neste sentido há uma continuidade, embora mais complexa, da visão
de subordinação da escola ao mercado de trabalho, agora a configuração deste
mercado e os agentes gestores das políticas educacionais e os novos tipos de
relação é que mudam, para uma economia mais internacionalizada, um mundo do
trabalho com atividades mais complexas, os impulsionadores e elaboradores das
políticas educacionais sendo organismos não estatais ou multilaterais, contudo a

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lógica de expansão da mercantilização da educação, a subordinação escola
mercado, e a vinculação educação para o mercado de trabalho continuam.
Dando continuação a essa tendência a declaração de Nova Deli, alguns países
como Brasil comprometeram-se após novas conferências com o compromisso de
universalização da educação fundamental, e profissionalização de jovens. Segundo
Jacomeli e existe uma plano de educação que segue uma tendência de
uniformização mundial de internacionalização de um projeto educacional, que
homogeniza uma visão de educação com o objetivo de criar cidadãos dóceis para a
nova ordem mundial e produção mundial capitalista atual. Toda via resta saber, seria
esse novo projeto educacional uma imposição de conformação ideológica
implementada mundialmente ou simplesmente a preparação se eficazmente
implementada para o mercado de trabalho com as novas exigências da
configuração da produção mundial atual .
O Neoliberalismo no Brasil inicia-se com o governo Collor que tenta
implementar o acordo de Joimteim, mas que o caso de corrupção em seu governo
impede a continuidade de qualquer projeto em qualquer área, dentre os termos
estabelecidos estão a universalização do ensino fundamental e a eliminação do
analfabetismo, coisas que embora necessárias ao capitalismo globalizado não
podem ser vistos como por si só algo danoso a sociedade e aos mais pobres
embora ainda insuficiente para uma educação de qualidade.
Com a saída de Collor vem o governo Itamar e a discussão do plano decenal
de educação, neste plano é estabelecido do debate sobre a educação com diversos
setores sociais. Que tira como recomendação a valorização do professor e da
qualidade da educação, questões ignoradas pelo governo Fernando Henrique
Cardoso, seu governo pôs como uma das prioridades a educação, contudo só a
partir da emenda nº 14 de 1996 que os planos de FHC para a educação se
concretizam de forma clara, em que se estabelece a intervenção da união nos
estados que não investirem o previsto para a educação, valorização do magistério,
garantir a educação fundamental independente da faixa etária da população. Há
com essa emenda e a posterior criação dos novos PCNs uma centralização da
política educacional pela União embora a execução fique a cargo de estados e
municípios,

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Na sequência, em 1996, é feita uma grande reforma curricular no ensino
fundamental, através da implementação dos PCNs. No âmbito do sistema
escolar, essa “selva” de legislação aprovada em 1996 possibilita que o
governo federal centralize em suas mãos a definição das políticas
educacionais,mas descentralizando a execução para Estados e municípios.
Essa descentralização, que não leva em consideração as realidades de
Estados e Municípios (JACOMELI, 2011,p.124)

Para entendermos melhor os reflexos do Neoliberalismo na educação vejamos


como essa ideologia vê a educação. Primeiro vê a educação como uma forma de
preparar o indivíduo para o mercado de trabalho, transformando-o em mão de obra
qualificada e competitiva. Para alguns não haveria então espaço para a formação
humanística e pensamento crítico. Contudo conseguem os teóricos do
Neoliberalismo imporem na íntegra sua visão impedindo que o indivíduo tenha
acesso ao pensamento crítico ? Penso que não. Também seria possível criar um ser
acrítico e ao mesmo tempo ser este capaz de desenvolver satisfatoriamente funções
em um sistema de produção que exige criatividade, gerenciamento e que é de alta
competitividade? Também não.
Vejamos como age um dos principais atores de fomento de projetos
educacionais, o Banco Mundial. Em primeiro lugar ele defende a priorização dos
recursos financeiros na educação básica, depois a avaliação, a classificação da
qualidade escolar e o estabelecimento de metas sem observar as especificações de
cada unidade, sem aprofundar nas causas mais profundas do desempenho. A
descentralização da execução. A descentralização de recursos e ações para estados
e municípios, a participação da comunidade e outras instituições nas decisões
escolares,

c) AVALIÇÃO DAS POLITICAS EDUCACIONAIS RESULTADOS E AÇOES

As mudanças no mundo do trabalho, no papel do estado, na participação de


diversos agentes sociais em educação, trazem novas contingências que promovem
entre outras questões a necessidade de avaliação das políticas educacionais.

A visão Neoliberal diminui a função do estado e amplia a do mercado, levando


este a amplos setores como a educação, vista como mercadoria em que a ação

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estatal é tida como danosa. Contrária a esta visão está a concepção de política
educacional democrática de responsabilidade social do estado e de autonomia dos
agentes educadores.

Para (SOUZA, 2009) Os sistemas de avaliação tornaram-se forma de controle


da educação pelo estado, que visam geralmente questões que extrapolam o
pedagógico, e que avaliam mais o resultado do que o processo. Isto verifica-se
principalmente nos países capitalistas periféricos. Um exemplo são os exames
nacionais que só evidenciam os resultados.

Dentro do modelo Neoliberal a educação espelhou-se nos modelos de


desenvolvimento adotados nas décadas de 1980 e 1990 em que se mesclou a
diminuição do estado em algumas áreas com a intervenção e controle do estado em
outras como educação, entre as medidas estavam a realização de exames e a
publicação de resultados. Este modelo foi adotado na concepção de Projetos
Educacionais nos países periféricos. Desta forma, a realização dos exames e a
divulgação dos resultados tem duas características principais, primeiro avalia
principalmente o resultado em detrimento do processo, segundo joga a performance
da escola para a sociedade sem revelar quais os responsáveis pelo “produto”
gerado.

O controle social da educação é passivo, como simples manipulação da


opinião pública através da divulgação de resultados e rankeamento das instituições,
a sociedade não participa efetivamente da construção do projeto educacional, nem
do processo avaliativo, mas fica ciente dos resultados e age na forma de pressão da
opinião pública sem compreender realmente todo o processo educacional e
avaliativo.

Assim, embora em si o processo avaliativo dos projetos educacionais sejam


indispensáveis para a melhoria da qualidade da educação, seja lá qual for a visão e
objetivo de educação que se tenha, para que este processo seja benéfico realmente
para a sociedade, ou seja que a educação seja de boa qualidade, e que contribua
para a formação de um ser crítico, é necessário, não só a divulgação de resultados
mas outras questões como a participação efetiva da sociedade no processo
educativo, o acesso maior da sociedade as informações dos projetos educacionais,
das realidade locais de cada escola, o controle social do processo e não só o acesso

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a informação dos resultados, visto que, se a sociedade só recebe a informação dos
resultados, ela torna-se refém da possibilidade da manipulação da informação e de
ações políticas no âmbito da educação que podem ser contrária aos interesses da
população menos favorecida.

Referências

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Estado-nação e a emergência da regularização supranacional. Educação &
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