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Resumo
Abstract
The article presents the Brazilian education since the military dictatorship off 1964 to
current times, addressing the public policies in the context of assessments and their
applicability, since the same follow a trend of internationalization of the economy,
dictated by external bodies, stimulating the increase of State control and the
reduction of the school autonomy, prioritizing the training of the individual for the job
market at the expense of cultural knowledge and social of each nation in its
singularities.
Introdução
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nações. Um dos elementos de construção da singularidade de cada povo, seria a
homogeneização, a imposição cultural e a criação de um conceito de cidadania,
ligada aos interesses do estado-nação.
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e mensuráveis sem levar em consideração as especificidades dos contextos
e dos processos educativos. (AFONSO, 2001, p.26)
Para Baal (2001), embora aja projetos internacionais eles são renegociados e
resignificados em níveis locais, também nem sempre cumpridos, as políticas
internacionais do capital estão gerando na educação novas formas de disciplina que
são necessárias para novas relações com o capital. Essa nova disciplina prima pela
eficiência e a qualidade do serviço, desenvolvimento de várias habilidades que se
adequem mais ao mercado de trabalho e novas formas de produção. A criação de
um funcionário gestor.
POLÍTICAS EDUCACIONAIS
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destas posições, levou como sabemos a união entre militares e empresários e o
estabelecimento do Golpe Militar de 1964.
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outro lado o apoio a iniciativa privada ficou não só previsto em lei como se
estabelecia também a criação de bolsas de estudo, como forma de financiamento
público da educação privada. Que exigiam o reembolso posterior do aluno em
instituições pública universitárias. Percebam que está lógica de ampliação da
mercantilização do ensino permanece hoje não com a privatização das
universidades, mas com o destinamento de recursos públicos para o fomento de
bolsas em faculdades particulares, ou seja a privatização dos recursos públicos. e o
ressarcimento posterior do aluno ao estado, percebam que a estrutura pode ter
mudado mas a lógica permanece praticamente a mesma. Embora o regime militar
tenho ido mais além propondo inclusive o pagamento de mensalidades em
faculdades públicas.
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professores. Este suporte de empresas privadas ao ensino público justificam-se os
seus defensores pelo discurso da eficiência, no ensino público, mas atendem aos
interesses de financiamento público do mercado privado da educação. Dentre os
articuladores desta iniciativa está o bando mundial.
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lógica de expansão da mercantilização da educação, a subordinação escola
mercado, e a vinculação educação para o mercado de trabalho continuam.
Dando continuação a essa tendência a declaração de Nova Deli, alguns países
como Brasil comprometeram-se após novas conferências com o compromisso de
universalização da educação fundamental, e profissionalização de jovens. Segundo
Jacomeli e existe uma plano de educação que segue uma tendência de
uniformização mundial de internacionalização de um projeto educacional, que
homogeniza uma visão de educação com o objetivo de criar cidadãos dóceis para a
nova ordem mundial e produção mundial capitalista atual. Toda via resta saber, seria
esse novo projeto educacional uma imposição de conformação ideológica
implementada mundialmente ou simplesmente a preparação se eficazmente
implementada para o mercado de trabalho com as novas exigências da
configuração da produção mundial atual .
O Neoliberalismo no Brasil inicia-se com o governo Collor que tenta
implementar o acordo de Joimteim, mas que o caso de corrupção em seu governo
impede a continuidade de qualquer projeto em qualquer área, dentre os termos
estabelecidos estão a universalização do ensino fundamental e a eliminação do
analfabetismo, coisas que embora necessárias ao capitalismo globalizado não
podem ser vistos como por si só algo danoso a sociedade e aos mais pobres
embora ainda insuficiente para uma educação de qualidade.
Com a saída de Collor vem o governo Itamar e a discussão do plano decenal
de educação, neste plano é estabelecido do debate sobre a educação com diversos
setores sociais. Que tira como recomendação a valorização do professor e da
qualidade da educação, questões ignoradas pelo governo Fernando Henrique
Cardoso, seu governo pôs como uma das prioridades a educação, contudo só a
partir da emenda nº 14 de 1996 que os planos de FHC para a educação se
concretizam de forma clara, em que se estabelece a intervenção da união nos
estados que não investirem o previsto para a educação, valorização do magistério,
garantir a educação fundamental independente da faixa etária da população. Há
com essa emenda e a posterior criação dos novos PCNs uma centralização da
política educacional pela União embora a execução fique a cargo de estados e
municípios,
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Na sequência, em 1996, é feita uma grande reforma curricular no ensino
fundamental, através da implementação dos PCNs. No âmbito do sistema
escolar, essa “selva” de legislação aprovada em 1996 possibilita que o
governo federal centralize em suas mãos a definição das políticas
educacionais,mas descentralizando a execução para Estados e municípios.
Essa descentralização, que não leva em consideração as realidades de
Estados e Municípios (JACOMELI, 2011,p.124)
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estatal é tida como danosa. Contrária a esta visão está a concepção de política
educacional democrática de responsabilidade social do estado e de autonomia dos
agentes educadores.
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a informação dos resultados, visto que, se a sociedade só recebe a informação dos
resultados, ela torna-se refém da possibilidade da manipulação da informação e de
ações políticas no âmbito da educação que podem ser contrária aos interesses da
população menos favorecida.
Referências
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