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Engenheira de Minas
2– ALVARÁ DE PESQUISA 4
3– RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA
3.1 – Ensaio ou Teste de Bombeamento 4
3.2– Estudos “In Loco” 5
3.3– Estudos da Área de Proteção da Fonte 5
3.4 – Estudos e levantamentos 6
A pesquisa de lavra de água mineral e potável de mesa para consumo humano, bem
como destinada a fins balneários, far-se-ão pelos Regimes de Autorização de Pesquisa e
de Concessão de Lavra, conforme previstos no Código de Mineração, bem como no
Código de Águas Minerais, respectivos regulamentos e legislações correlatas
complementares.
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1 – REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
À semelhança dos outros bens minerais, os procedimentos exigidos são os mesmos.
Deverá ser protocolizado no Distrito Regional do DNPM o Requerimento de
Autorização de Pesquisa, no qual se exige:
a) Formulário padronizado fornecido pelo DNPM;
b) Plano de Pesquisa e;
c) Planta de Localização da Área.
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Observação/Sondagens de Produção; Coletas/Análises Físico-Químicas-
Bacteriológicas; Teste de Bombeamento; Leia Boas Práticas para Captação e
também Desinfecção.
Estudos Hidrogeológicos e Levantamentos previstos para definição das áreas de
proteção da fonte de acordo com o subitem 3.4 da Portaria n.º 231/98–DNPM.
Construção do Sistema de Captação em conformidade com a Portaria n.º 222/97–
DNPM. Higienização/Desinfecção da Captação.
2 – ALVARÁ DE PESQUISA
Após a análise técnica do Requerimento de Pesquisa no Distrito do DNPM, da qual
poderá ou não resultar algum cumprimento de exigência da parte do requerente, é
então aprovada a liberação do Alvará de Pesquisa, cuja validade é de dois anos,
passível de renovação a critério do Departamento.
3 – RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA
Publicado o Alvará de Pesquisa, o requerente dará início aos Trabalhos de Pesquisa
compreendendo os estudos técnicos (geológico, hidrogeológico, hidroquímico, etc) com
vista a elaboração do Relatório Final de Pesquisa que deve seguir o roteiro do Manual
do DNPM/1994 – Relatório Final de Pesquisa para Água Mineral e Potável de Mesa e
atender o disposto na Portaria nº 222/97 – DNPM.
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RDC n.º 54/00 da Secretaria de Vigilância Sanitária, que dispõe sobre o
Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Água
Mineral e Potável de Mesa.
É indispensável seguir as normas vigentes quanto ao procedimento seqüencial de
análise bacteriológica completa (coliformes totais e fecais, pseudomonas aeruginosas,
clostrídios, sulfitos redutores, unidades formadoras de colônias/ml e estreptococos
fecais).
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e- Análise das possibilidades de contaminação das fontes e seu grau de
vulnerabilidade aos agentes poluentes;
f- Identificação de medidas corretivas ou preventivas com estabelecimento de um
plano de controle;
g- Definição das áreas de proteção.
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a- Qualidade química e físico-química - tipos de águas, maiores elementos e
traços, metais pesados, fenóis e outras substâncias orgânicas e tóxicas -
Classificação quanto ao Código de Águas Minerais.
b- Qualidade sanitária - análises microbiológicas
c- Relações água-rocha e evolução química da água - variações temporais.
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Para a definição das Áreas de Proteção, deverão ser utilizados métodos
apropriados e adequados as disponibilidades de informações, das características
hidrogeológicas e do nível de intensidade de ocupação das áreas em estudo,
devendo ser apresentado, o memorial descritivo e a planta de situação da área
acompanhada da Anotação de Responsabilidade Técnica - A.R.T.
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VIII - cloretadas, as que contiverem, por litro, no mínimo, 0,500 g do ClNa
(Cloreto de Sódio);
IX - ferruginosas, as que contiverem, por litro, no mínimo, 0,005 g do cationte Fe;
X - radioativas, as que contiverem radônio em dissolução, obedecendo aos
seguintes limites:
a) francamente radioativas, as que apresentarem, no mínimo, um teor em radônio
compreendido entre 5 e 10 unidades Mache, por litro, a 20°C e 760 mm de Hg
de pressão;
b) radioativas as que apresentarem um teor em radônio compreendido entre 10 e
50 unidades Mache por litro, a 20°C e 760 mm Hg de pressão;
c) fortemente radioativas, as que possuírem um teor em radônio superior a 50
unidades Mache, por litro, a 20°C e 760 mm de Hg de pressão.
XI - Toriativas, as que possuírem um teor em torônio em dissolução, equivalente
em unidades eletrostáticas, a 2 unidades Mache por litro, no mínimo.
XII - Carbogasosas, as que contiverem, por litro, 200 ml de gás carbônico livre
dissolvido, a 20°C e 760 mm de Hg de pressão.
§ 1º - As águas minerais deverão ser classificadas pelo DNPM de acordo com o
elemento predominante, podendo ser classificadas mista as que acusarem na
sua composição mais de um elemento digno de nota, bem como as que
contiverem iontes ou substâncias raras dignas de nota (águas iodadas,
arseniadas, litinadas, etc.).
§ 2º - As águas das classes VII (nitratadas) e VIII (cloretadas) só serão
consideradas minerais quando possuírem uma ação medicamentosa definida,
comprovadamente no local,mediante observações repetidas,a cargo de médicos
crenologistas, sujeitas as observações ]a fiscalização e aprovação da Comissão
Permanente de Crenologia.
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4 – REQUERIMENTO DE LAVRA
4.1– Plano de Aproveitamento Econômico
Publicada a aprovação do Relatório Final de Pesquisa o titular terá o prazo de
1(hum) ano para requerer a Concessão de Lavra. O requerimento é
acompanhado do Plano de Aproveitamento Econômico (PAE), no qual se exige
o projeto técnico e industrial que define o plano de explotação, bem como o
estudo de viabilidade econômica do empreendimento, além de mapas e plantas
das edificações e das instalações de captação e envase.
No Requerimento de Concessão de Lavra deverá ser observado o disposto nos artigos
38, 39 e 40 do Código de Mineração e na Portaria n.º 222/97-DNPM que aprovou o
Regulamento Técnico n.º 01/97, que trata das Especificações Técnicas para o
Aproveitamento das Águas Minerais e Potáveis de Mesa e Resolução RDC n.º 9, de
06/12/90, referente ao Licenciamento Ambiental.
5 – RÓTULO
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Após a publicação da Portaria de Lavra, o titular submeterá ao Distrito do DNPM o
Modelo de Rótulo, conforme a Portaria nº 470/99 – MME e, no que couber, a Resolução
- RDC nº 54/00 – ANVISA.
I - Nome da fonte;
II - Natureza da água;
III - Localidade;
V - Nome do concessionário;
6 – OPERAÇÃO DE LAVRA
O processo de envase só será iniciado após o resultado de nova análise bacteriológica
completa referente a coleta de amostras representativas, de acordo com a Resolução -
RDC nº 54/00 – ANVISA, em todas as saídas de linhas de envasamento.
Para a lavra de uma fonte de água mineral, termal, gasosa, potável de mesa ou
destinada a fins balneários, entendem-se todos os trabalhos e atividades de captação,
condução, distribuição e aproveitamento das águas.
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A lavra de uma fonte de água mineral, termal, gasosa, potável de mesa ou destinada a
fins balneários, será solicitada ao Ministro das Minas e Energia em requerimento, no
qual, além dos dispositivos do Capítulo III do Código de Minas, figure:
II - No caso das águas minerais que não atingirem os limites constantes relação dos
trabalhos submetidos à aprovação da Comissão Permanente de Crenologia sobre as
propriedades terapêuticas da água proveniente da fonte, bem como certidão do parecer
favorável desta Comissão para sua classificação como mineral.
III - Uma planta em duas vias indicando a situação exata das fontes e o esboço
geológico dos arredores, com os necessários cortes geológicos, esclarecendo as
condições de emergências das fontes.
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pela autoridade competente, mediante arbitramento ou acordo entre as partes; essa
quantia servirá de garantia para o pagamento das indenizações devidas.
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Testes de Bombeamento objetivando o Aproveitamento de Águas Minerais
em Meio Poroso/01 – DNPM/PE.
7.2 – No Ministério da Saúde (MS), na Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA) e no Conselho Nacional do Meio Ambiente(CONAMA)
Resolução RDC nº 173, de 13/09/2006, DOU de 15/09/2006 (Agência de
Vigilância Sanitária) - Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas
para Industrialização e Comercialização de Água Mineral Natural e de Água
Natural e a Lista de Verificação das Boas Práticas para Industrialização e
Comercialização de Água Mineral Natural e de Água Natural.
Resolução RDC n.º 54/00 - Secretaria de Vigilância Sanitária; dispõe sobre o
Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Água
Mineral e Potável de Mesa.
Portaria MS nº 1469/00 – Secretária de Vigilância Sanitária; estabelece os
Procedimentos e Responsabilidades Relativos ao Controle e Vigilância da
Qualidade da Água, para Consumo Humano e seu Padrão de Potabilidade, e
dá outras providências.
Resolução/CONAMA nº 009/90 - Requerer ao Órgão Ambiental competente a
Licença de Operação para Pesquisa Mineral.
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Não oferece instrumentos para solucionar conflitos entre interesses públicos e privados.
As águas minerais;
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Modelagem Institucional
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (SGB) que será responsável por: Realizar,
armazenar e distribuir estudos sobre geologia e hidrogeologia do território nacional com
Assessoria técnica ao MME e ao CNPM.
Tem caráter deliberativo, com competência para emitir resoluções (ad referendum do
Presidente da República).
1. Autorização:
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de pesquisa;
de reconhecimento geológico.
Autorização de Pesquisa
Pode ser:
1. Requerimento de autorização de pesquisa:
2. Autorização de Pesquisa:
Limites para requisição: regulação deverá considerar tamanho das áreas, a capacidade
técnica e financeira do executor, entre outras condições;
Reconhecimento Geológico
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Prospecção aérea de caráter regional;
Autorização de Lavra
Concessão de Lavra
Critérios para formulação e revisão da pesquisa, caso decorra de licitação para nova
pesquisa;
Conteúdo local mínimo e outros critérios relacionados à função social do bem mineral;
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Procedimentos para acompanhamento e fiscalização das atividades de mineração e para
auditoria do contrato;
Prazo de vigência limitado a trinta e cinco anos, e quais as condições para a sua prorrogação
e extinção;
As concessões extinguir-se-ão:
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Serão respeitados os títulos pré-existentes;
Prazo de dois anos para oferta pública, prorrogáveis por determinação do CNPM.
Sanções
Prescrição em 10 anos;
Valor mínimo e máximo das multas estabelecido em lei, com critérios de agravamento.
Regras de Transição
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Todos os concessionários deverão apresentar a reavaliação de suas reservas e novo Plano de
Aproveitamento Econômico Sustentável (prazo de dois anos).
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