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ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

A seguir será apresentado um conjunto de estratégias de ensino e aprendizagem que poderão integrar
o repertório de atividades utilizadas em sala de aula.
Importante lembrar, no entanto, que o ensino é acima de tudo a construção de sentidos. Sentidos que
se revelam na composição e escolha dos conteúdos e na sua articulação com as atividades propostas. Daí
a atenção especial que deve ser dada à construção da sequência de apresentação dos conteúdos e das ati-
vidades a serem realizadas em sala de aula e sua integração necessária com os objetivos de aprendizagem
da disciplina. Tudo o que o docente programa para acontecer na sala de aula deve estar relacionado a esses
objetivos. Eles são o norte da sua atuação e devem dirigir toda a rota a ser percorrida.
1 Brainstorming / Tempestade Cerebral:
É um processo para geração de diversas ideias/opções, realizado até que um número suficiente de ideias tenha sido gerado. Após a geração de ideias, as opções são normal-
mente analisadas, identifica-se a melhor e desenvolve-se um plano de ação.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Elevar o raciocínio dos estudantes de forma ativa. • Comunicação Oral e Escrita
• Orientar os estudantes na ampliação de seu repertório. • Capacidade de Adaptação
• Fomentar a aprendizagem entre pares e criar sinergias. • Trabalho em Equipe
• Promover o pensamento crítico. • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
• Estimular a formação de consenso em grupo. • Liderança
• Desenvolver um quadro coletivo que sirva como um painel de ideias que foi discutido (opções, temas, • Espírito Empreendedor
pesquisas, dados etc.) pelo grupo.
• Descartar e alinhavar as ideias acordadas entre os pares.
• Roteirizar as opções e ações definidas pelo grupo.
• Gerar um plano de ação constando as estratégias que serão utilizadas no aprendizado.

Na prática
Abaixo algumas sugestões de orientações aos estudantes para aplicação em sala de aula:

• Uma conversa por vez: Apesar do nome remeter a chuva, a ideia não é tumultuar, e sim ter um ambiente que favoreça a exposição ordenada de ideias;
• Quantidade importa: Procure criar o máximo de ideias possíveis;
• Construa sobre a ideia dos outros: Outras visões são capazes de ampliar uma ideia;
• Encoraje as ideias doidas: São de momentos criativos como esses que surge a inovação;
• Seja visual: Não fique só na fala. Utilize lápis de cor, massa de modelar, rabisque, pinte, seja visual;
• Mantenha o foco: Façam o brainstorming em um local que não tenha oportunidades de distrações. E o mais importante: fique no assunto proposto, com os olhos fixos no alvo.
• Não faça críticas nem julgamentos: Não crie um ambiente inibidor, pelo contrário, estimule a fala, e dê valor ao que é exposto.

Fonte: http://www.princiweb.com.br/blog/eventos/regras-de-brainstorming/ - Acesso em 19/11/2013.


2 Discussão em pequenos grupos de artigos e textos
Pequenos grupos de 5-6 estudantes analisam tarefas baseadas em casos, trocando pontos de vista enquanto trabalham em um processo de discussão e resolução de pro-
blemas. Na aprendizagem baseada em problemas, o problema aparece em primeiro lugar e os estudantes trabalham de forma progressiva gerando hipóteses, explorando
mecanismos, aperfeiçoando e investigando questões relativas à aprendizagem bem como aplicando a nova informação ao caso.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Envolver os estudantes de forma ativa e estimular a aprendizagem entre pares. • Comunicação Oral e Escrita
• Explorar o conhecimento prévio dos participantes para construir a aprendizagem a partir do que eles já • Capacidade de Adaptação
sabem. • Trabalho em Equipe
• Estimular o intercâmbio de ideias e a conscientização de interesses mútuos. • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
• Promover a liderança, o trabalho em equipe, a comunicação e as habilidades de colaboração. • Aprendizagem Autônoma
• Fomentar o raciocínio (aplicação, síntese, avaliação) versus a mera memorização. • Liderança
• Estruturar e organizar ideias para transmitir, oralmente e por escrito, de forma clara e ordenada. • Mentalidade Internacional (dependendo do tema da discussão)
• Adaptar o discurso, falado e escrito, com as diferentes formas de escrita e destinatários. • Espírito Empreendedor
• Desenvolver o raciocínio, oralmente e por escrito, de forma consistente.
• Emitir mensagens claras e convincentes.

Na prática

1. Selecionar os textos para os estudantes resumirem. Os textos podem ser artigos de periódicos ou capítulos de livros.
2. Fornecer um roteiro de leitura, destacando as questões que devem ser focadas.
3. Apresentar antes de cada aula de discussão uma mini-aula expositiva (máximo 20 min) sobre o assunto a ser discutido.
4. Solicitar que as discussões se iniciem com a apresentação dos resumos e pontos levantados pelos estudantes durante a leitura.
5. Supervisionar as discussões, estimulando a participação de todos estudantes, desestimulando estudantes que mostrem querer dominar a discussão e verificando que a
discussão não extrapole os limites do assunto principal.
6. Solicitar que seja entregue uma “ata” ou resumo dos principais pontos discutidos. Rotacionar as funções de “secretário” e “coordenador” permite o desenvolvimento da
competências específicas.
7. Na aula seguinte, devolver o trabalho aos estudantes, acompanhado com um comentário ou avaliação.

Fonte: http://serprofessoruniversitario.pro.br/m%C3%B3dulos/m%C3%A9todos-de-ensino/o-metodo-de-discuss%C3%A3o-dirigida#.Up4Eg8RDtSA, Acesso em 03/12/2013.


O site http://serprofessoruniversitario.pro.br/m%C3%B3dulos/m%C3%A9todos-de-ensino#.UWRbLqJJPkp traz diversos textos sobre o assunto (a maioria em inglês). Acesso em 03/12/2013.
3 Modelagem computacional
Em carreiras médicas ou de aviação civil, por exemplo, são usados para ensinar determinadas habilidades de interpretação de dados, procedimentos e intervenções em uma
situação realista sem risco real. Podem-se usar manequins computadorizados ou simuladores de voo.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Propiciar experiências práticas, quando as “reais” não estão imediatamente disponíveis ou podem colo- • Comunicação Oral e Escrita (dependendo do equipamento e
car terceiros em situação de perigo. trabalho posterior)
• Possibilitar uma aprendizagem focada, eliminar aspectos irrelevantes. • Capacidade de Adaptação
• Desenvolver habilidades de interpretação de dados, procedimentos e intervenções a partir do feedback • Trabalho em Equipe (dependendo do equipamento)
imediato. • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
• Criar um laboratório experimental coletivo contendo suprimentos, instrumentos e materiais específicos • Aprendizagem Autônoma
que serão mantidos e utilizados para estudos, debates e discussões sobre os assuntos diversos. • Espírito Empreendedor
• Empregar a tecnologia para avaliar o aprendizado, em projetos e trabalhos.
• Incorporar atividades capazes de envolver os estudantes em execução de tarefas.
• Proporcionar a possibilidade de pensamento ativo e reflexão crítica sobre suas próprias ações.
• Oferecer oportunidades de feedbacks sobre a atividadee níveis de dificuldade no manuseio da ferra-
menta.

Na prática
As ferramentas tecnológicas proporcionam acessibilidade e agilidade de aprendizagem impulsionando o processo educacional nas universidades, principalmente nas salas de
aulas. O processo de NA PRÁTICA dessas atividades depende muito do equipamento a ser utilizado. Para aprofundar a experiência de aprendizagem o docente pode propor
um fórum de discussão dos conceitos ou problemas num ambiente virtual (blog ou chat).

Fonte: Svinicki, Marilia e McKeachie, Wilbert J. Dicas de Ensino – Estratégias, Pesquisa e Teoria para Docentes Universitários. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
4 Demonstração
Desempenhar uma atividade de forma que os estudantes possam observar como é realizada para que possam, por sua vez, prepará-los a transferir a teoria para a aplicação
prática.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Gerar motivação para o aprendizado. • Comunicação Oral
• Possibilitar aos estudantes a aprender a partir de exemplos práticos. • Capacidade de Adaptação
• Promover a autoconfiança. • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
• Estimular o aprendizado, esclarecendo indagações pontuais com respostas objetivas. • Espírito Empreendedor
• Possibilitar ao estudante criar foco em detalhes específicos em detrimento das teorias gerais.
• Promover a motivação intrínseca dos estudantes, inclusive com a possibilidade na utilização de elemen-
tos interativos para que venham para as aulas mais preparados.

Na prática
• Estimular expectativas, alternativas, desafios e recompensas que aprimorem o desempenho dos estudantes.
• Encorajar os estudantes a revisarem os conteúdos teóricos os abordando como referências nas atividades práticas.
• Criar um ambiente cooperativo e não competitivo, para que os estudantes se sintam motivados e seguros na demonstração do seu trabalho/conhecimento.
• Fomentar a participação compartilhada entre os estudantes no processo de aprendizado.
• Fornecer feedbacks construtivos (não controladores) e informativos, mostrando ao estudante a oportunidade de melhorias e estimulando para buscar novos conhecimentos.
• Incentivar os estudantes a perceber as próprias limitações e capacidades, os ajudando no desenvolvimento da compreensão sobre o domínio das habilidades e da matéria.
• Ajudar os estudantes articularem o que aprenderam.

Fonte: Svinicki, Marilia e McKeachie, Wilbert J. Dicas de Ensino – Estratégias, Pesquisa e Teoria para Docentes Universitários. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
5 Jogos: Aquário / Passa e Repassa
Usado para trazer a competição, participação e feedback na experiência de aprendizagem como motivadores, bem como apresentar uma oportunidade para a aplicação dos
conteúdos de aprendizagem.
Os jogos atuam na construção do conhecimento, introduzindo propriedades do lúdico, do prazer, da capacidade de ação do estudante. Além de criar ambientes gratificantes
e atraentes.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Envolver os estudantes para aprender de forma ativa. • Comunicação Oral e Escrita
• Acrescentar ou renovar a motivação do grupo. • Capacidade de Adaptação
• Promover trabalho em equipe e habilidades colaborativas. • Trabalho em Equipe
• Fomentar, pelo desafio, a confiança no saber e no explicitar o material pedagógico. • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
• Possibilitar um aprendizado prazeroso, pela troca e feedback imediato. • Aprendizagem Autônoma
• Possibilitar ao estudante manifestar o aprendizado e a compreensão do assunto abordado ou levantar • Liderança
conhecimentos prévios. • Mentalidade Internacional (dependendo do tema do jogo)
• Manter o estudante engajado e atento à atividade. • Espírito Empreendedor
• Envolver os estudantes de forma ativa, favorecer que as dúvidas sejam esclarecidas na hora.
• Estruturar e organizar ideias para transmitir, oralmente e por escrito, de forma clara e ordenada.
• Adaptar o discurso, falado e escrito, com as diferentes formas de escrita e destinatários.
• Desenvolver o raciocínio, oralmente e por escrito, de forma consistente.
• Emitir mensagens claras e convincentes.

Na prática
• Peça que cada estudante escreva uma pergunta sobre o conteúdo abordado e recolha.
• O docente pode responder as perguntas recolhidas ou dividir a sala em dois grupos que vão responder as perguntas, conforme elas vão sendo sorteadas, valendo pontos.
Se o grupo não sabe a resposta, passa para o outro grupo, que tem a oportunidade de fazer pontos em dobro.
• Para finalizar:
Estabelecimento de correlações do processo e resultado do jogo
Solicitar aos jogadores que identifiquem motivos do sucesso ou fracasso.

Esta forma de trabalhar o processamento pode ser facilitada pelo uso de perguntas tais como:
- A que se deve a vitória da equipe “X”?
- Que dificuldades tiveram as equipes com baixa performance?
6 Estudo Independente

Consiste na indicação de atividades e leituras fora da sala de aula para aumentar e dar suporte a outras atividades instrucionais.
Pode ser feito com o uso de tecnologia baseada no computador ou na web.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Promover habilidades de aprendizagem. • Comunicação Oral e Escrita
• Permitir o progresso do estudante em seu próprio ritmo. • Capacidade de Adaptação
• Reforçar o aprendizado por experiências diversas. • Aprendizagem Autônoma
• Propiciar ao estudante a oportunidade de obter conhecimento prévio. • Mentalidade Internacional (dependendo do tema do estudo)
• Possibilitar ao estudante a aquisição de conhecimento e estudo em horários flexíveis.

Na prática

• Os estudantes precisam de uma oportunidade para aprender em ambiente de laboratório, em experiências de campo, livros, internet, entre outras fontes.
• Escolher as fontes, variando estilo, nível e ponto de vista. Utilizando por exemplo: livros diversos, coletâneas artigos em periódicos, entre outras fontes.
• Ensinar aos estudantes como se lê para aprender– como ler com compreensão, como pensar sobre os propósitos.
• Orientar estudo integrado mais reflexivo comparando afirmações sobre os autores distintos, no que se assemelham e no que se diferenciam.
• O docente pode ajudar levando os estudantes a entenderem o motivo da escolha de determinado texto para leitura.

Fonte: Svinicki, Marilia e McKeachie, Wilbert J. Dicas de Ensino – Estratégias, Pesquisa e Teoria para Professores Universitários. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
7 Perguntas & respostas
Utiliza a arte de perguntar para estimular o raciocínio e a atingir um determinado objetivo.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Levar ao engajamento e manter a atenção do estudante. • Comunicação Oral
• Estimular o estudante a pensar sobre o assunto abordado pelo docente. • Capacidade de Adaptação
• Possibilitar ao estudante ser o detentor da sua aprendizagem, estimulado pelo feedback imediato do • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
docente. • Mentalidade Internacional (dependendo do tema da pergunta)
• Conduzir os estudantes a níveis mais elevados de raciocínio e investigação.
• Motivar o estudante fornecendo pistas a respeito de como facilitar a aprendizagem.
• Estimular os estudantes a identificar e a raciocinar a partir dos conhecimentos prévios.
• Estruturar e organizar ideias para transmitir, oralmente e por escrito, de forma clara e ordenada.
• Adaptar o discurso aos diversos destinatários.
• Desenvolver a apresentação do raciocínio oralmente de forma consistente.
• Emitir mensagens claras e convincentes.

Na prática
Perguntas formuladas aos estudantes podem ser utilizadas em aulas expositivas para manter a atenção:

• Inicie sempre uma aula expositiva com perguntas exploratórias sobre o tema, para fazer um levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes.
• Prepare um conjunto de perguntas sobre o tema abordado, que trate dos pontos mais difíceis. Vá utilizando-as ao longo da exposição.
• Não tenha medo do silêncio da sala. Espere pela resposta.
• Valorize as respostas, mesmo quando erradas. Identifique pontos positivos e destaque-os.
• Nas respostas incompletas, solicite que alguém ajude na formulação mais completa.
• Chame o estudante pelo nome e solicite diretamente uma resposta. Torne esse procedimento uma prática e não um “castigo”.
• Não permita reações negativas ou desqualificadoras da sala frente a respostas incorretas.
• Demonstre entusiasmo ao perguntar.

O livro Aula nota 10, de Doug Lemov traz um ótimo conjunto de técnicas voltadas a aumentar a participação dos estudantes em aulas expositivas. Embora seja voltado ao
docente de Ensino Fundamental e Médio, muitas das práticas ali apontadas podem ser aplicadas no Ensino Superior.
LEMOV, D. Aula Nota 10: 49 técnicas para ser um docente campeão de audiência. Tradução: Leda Beck. São Paulo: Da Boa Prosa: Fundação Lemman, 2011.
8 Jogo da Memória
Nesse jogo da memória os pares de cartões são formados por perguntas e respostas, sendo que os versos dos cartões de pergunta apresentam cor distinta dos versos dos de
respostas. Essas perguntas referem-se ao tema em estudo, abordando nomenclatura, conceito, características, e ou que mais o que couber para o assunto.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Estimular os estudantes a identificar e a produzir a partir dos conhecimentos prévios. • Comunicação Oral
• Envolver os estudantes de forma ativa e estimular a aprendizagem entre pares. • Capacidade de Adaptação
• Rever o conteúdo estudado. • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
• Estimular o trabalho em equipe e a cooperação. • Mentalidade Internacional (dependendo do tema da pergunta)
• Proporcionar ao estudante uma aprendizagem dinâmica e motivadora.

Na prática

Desenvolver um conjunto de cerca de 20 cartões com perguntas sobre assuntos discutidos em aula e outro com as respostas a elas e distribui-las nos cartões. As perguntas e
respostas dos cartões podem também ser resultado de uma atividade em grupo que as formule.

Inicialmente, define-se a ordem dos jogadores. O recomendado é a formação de grupos de quatro estudantes, no máximo. Um dos jogadores vira um cartão de pergunta e lê
o conteúdo em voz alta, para os demais participantes. Em seguida, ele vira um cartão de resposta, sempre com o intuito de buscar a resposta correta à pergunta, no sentido de
formar o maior número de pares possíveis de perguntas e respostas. Em caso de discordância entre a pergunta e a resposta, os cartões voltam ao seu lugar com o verso para
cima, dando sequência ao próximo jogador. O vencedor será aquele que adquirir, no decorrer do jogo, o maior número de pares. É válido ressaltar que, ao término da partida,
os pares deverão ser analisados dentre os participantes, verificando se o par formado está correto.
9 Aula Expositiva/Apresentação
Apresentação do conteúdo da disciplina, normalmente endereçada a um grupo grande, e em geral realizada com o auxílio de recursos audiovisuais para transmitir a informação.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Apresentar e esclarecer informações relevantes, mesmo que a sala seja constituída de um grupo hete- • Capacidade de Adaptação
rogêneo e em um curto espaço de tempo. • Aprendizagem Autônoma
• Demonstrar conceitos, princípios e sistemas fundamentais, relativos ao conteúdo estudado. • Mentalidade Internacional (dependendo do tema tratado)
• Tornar o estudante apto para realizar uma atividade subsequente estabelecendo o cenário, as bases e
os parâmetros necessários para tal.
• Estimular o interesse do estudante para o estudo do conteúdo desenvolvido.

Na prática

Embora seja a mais tradicional das estratégias de ensino desenvolvidas no Ensino Superior, aulas expositivas podem ser muito interessantes ou extremamente aborrecidas e
monótonas.

• Dialogar o ponto de partida para conhecer a experiência e o cotidiano do estudante e relacioná-la com o conteúdo em estudo.
• Inserir perguntas no meio da apresentação, buscando fazer o estudante participar da aula.
• Estabelecer uma relação de intercâmbio entre os conhecimentos apresentados e experiências do campo profissional.
• Intercalar partes expositivas da aula com um vídeo que exemplifique o tema ou um exercício.
• Pedir que os estudantes discutam uma questão com o colega ao lado já provoca o pensamento e a atenção. Ao compartilhar o resultado da discussão, a aula torna-se mais
dinâmica.

Fonte: http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/aula-expositiva-dialogada.htm, Acesso em 17/12/2013.


10 Jogo de Papéis

Docente desenvolve papéis específicos numa determinada situação e solicita que os estudantes assumam os papéis e ajam conforme o especificado. Num jogo de negociação,
por exemplo, os estudantes podem ser divididos em duplas e cada um recebe informações específicas sobre como deve atuar e o que deve obter ao final da negociação.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Envolver os participantes em um aprendizado de forma ativa. • Comunicação Oral e Escrita (conforme o jogo) Capacidade
• Propiciar aos estudantes variedade, realidade e especificidade à experiência de aprendizagem. de Adaptação
• Desenvolver habilidades de resolução de problemas e expressão verbal. • Trabalho em Equipe
• Proporcionar ao estudante a possibilidade de desenvolver competências relativas às funções, aos papéis • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
relativos às ações a serem aplicadas no mundo real, quando experiências “reais” não estão disponíveis de • Liderança
imediato. • Mentalidade Internacional (dependendo do tema do jogo)
• Permitir aos estudantes experimentar em um ambiente seguro comportamentos que lhes serão poten- • Espírito Empreendedor
cialmente úteis e identificar os comportamentos inadequados.
• Proporcionar aos participantes perspectivas novas a respeito de uma situação e propiciar insights sobre
sentimentos e relacionamentos.
• Propiciar ao estudante manifestar a compreensão e a habilidade de aplicar conceitos pelo feedback
imediato ao docente.
• Favorecer ao estudante a chance de transferência da aprendizagem da sala de aula para o mundo real.

Na prática
Um ou mais participantes adotam um papel específico e procuram comportar-se da forma característica de uma pessoa naquele papel.
Docente deve desenvolver uma situação na qual os estudantes possam atuar representando uma situação profissional semelhante às que encontrará na vida profissional.
Existem muitos jogos de papéis já desenvolvidos, especialmente nas áreas de Administração, Relações Internacionais, Pedagogia ou Medicina.
Importante salientar que os objetivos educacionais do jogo devem estar bem alinhados com os objetivos da disciplina.

1. Apresentar a situação e as regras de funcionamento do jogo. Distribui os papéis.


2. Grupos interpretam a situação pedida.
3. Para finalizar, fazer um resgate das situações vivenciadas, junto com os estudantes: como foi estar em cada um dos papéis experimentados, quais foram os aspectos mais
fáceis e os mais difíceis etc.
4. Relacionar o que foi experimentado no jogo com o conteúdo da disciplina.
11 Exercícios e testes de autoconhecimento
Proporciona insight em relação a como o estudante, pensa, age, reage ou obtém resultados a respeito de determinados assuntos.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Proporcionar ao estudante relevância pessoal. • Comunicação Oral e Escrita (conforme o jogo)
• Despertar um elevado grau de interesse, propiciado pela quebra de ritmo (rotina?). • Capacidade de Adaptação
• Facilitar ao participante insights individuais a respeito da necessidade de fazer melhorias. • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
• Aprendizagem Autônoma
• Mentalidade Internacional (dependendo do tema do jogo)
• Espírito Empreendedor

Na prática
• Ajuda os estudantes a pensar sobre o assunto em questão, fornecendo práticas de reflexão crítica.
• Ajuda os estudantes a aprender e avaliar a lógica e a evidência de suas posições em relação aos demais.
• Oferece aos estudantes a oportunidade de formular aplicações práticas dos princípios teóricos.
12 Tutoria / Preceptoria
O ensino é realizado por meio de uma interação pessoal entre o docente e o estudante, e pode envolver dar informação, demonstrar, perguntar, resolver problemas, direcionar
o trabalho do estudante, observar e avaliar o desempenho do estudante bem como dar feedback. Na área da saúde, a apresentação de casos normalmente faz parte desse
processo.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Envolver o estudante em um ambiente de trabalho natural à sua atividade profissional. • Comunicação Oral e Escrita (conforme o jogo)
• Aproximar o estudante da sua área de atuação para satisfazer necessidades específicas. • Capacidade de Adaptação
• Oferecer um modelo de atuação ao estudante, demonstrando e observando hábitos e atitudes profis- • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
sionais adequados. • Aprendizagem Autônoma
• Proporcionar prática na criação de habilidades e resolução de problemas em situações reais com a su- • Mentalidade Internacional (dependendo do tema do jogo)
pervisão de especialistas, orientação e a oportunidade de ter feedback contínuo. • Espírito Empreendedor
• Estimular o trabalho em equipe e a cooperação.
• Promover o desenvolvimento de habilidades de comunicação verbal.

Na prática
• Lembre-se que o tutor ou preceptor é um modelo de atuação profissional para o estudante. A proximidade oferecida por essa estratégia de ensino entre docente e estudante
oferece oportunidade ímpar de formação de comportamentos éticos e de procedimentos comportamentais adequados à profissão.
• Ser claro quanto às terminologias com significado específico do domínio.
• Encorajar o estudante na apresentação de habilidades necessárias para participar dos procedimentos de maneira bem sucedida.
13 Minute Paper
Desenvolver atividade com o estudante (s) para introduzi-lo ao ambiente, tendo em mente que esse tipo de atividade pode ser utilizado em várias situações da vida profissio-
nal desse estudante.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Envolver o estudante em um ambiente de trabalho natural a sua atividade profissional. • Comunicação Oral e Escrita (conforme o jogo)
• Aproximar o estudante da sua área de atuação, sob medida, para satisfazer necessidades específicas. • Capacidade de Adaptação
• Oferecer um modelo de atuação ao estudante, demonstrando e observando hábitos e atitudes profis- • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
sionais adequados. • Aprendizagem Autônoma
• Proporcionar prática na criação de habilidades e resolução de problemas em situações reais com a su- • Liderança
pervisão de especialistas, orientação e a oportunidade de ter feedback contínuo. • Mentalidade Internacional (dependendo do tema do jogo)
• Estimular o trabalho em equipe e a cooperação. • Espírito Empreendedor
• Promover o desenvolvimento de habilidades de comunicação verbal.

Na prática
Em geral o Minute Paper é feito no final de uma aula para que o docente tenha uma ideia das dúvidas que ficaram ou para levar o estudante a refletir sobre o conteúdo abor-
dado na aula, bem como sobre os pontos que não entendeu.

• Peça aos estudantes que peguem uma folha de papel em branco e façam uma pergunta (pode ser uma pergunta específica ou aberta) e dê a eles alguns minutos para realizar
esta tarefa. Recolha as folhas. As perguntas podem ser usadas numa próxima atividade, por exemplo.
• Faça uma pergunta sobre o assunto abordado e peça que os estudantes escrevam rapidamente a resposta em uma folha.
• Solicite ao final da aula que respondam a perguntas do tipo: “qual foi o conceito abordado que você achou mais difícil?”; “qual atividade da aula provocou mais aprendi-
zagem?”; “qual assunto tratado você achou mais interessante?”. Recolha as respostas e utilize para avaliar a aprendizagem dos estudantes e preparar atividades para a aula
seguinte.
14 Bingo
O formato do bingo pode ser adaptado para diversas finalidades. Você pode utilizá-lo como um recurso de ampliação do conteúdo das aulas, ou para a fixação de conceitos. É
uma forma divertida e interativa de rever conteúdos.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Possibilitar ao estudante demonstrar sua aprendizagem e suas dúvidas. • Comunicação Oral e Escrita
• Obter feedback sobre a aprendizagem dos estudantes. • Capacidade de Adaptação
• Propiciar ao estudante manifestar a compreensão e a habilidade de aplicar conceitos. • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
• Dar a oportunidade de revisar os conteúdos. • Liderança
• Envolver os estudantes de forma ativa e estimular a aprendizagem. • Mentalidade Internacional (dependendo do tema do jogo)

Na prática
Etapas:

1. Monte as cartelas com os assuntos a serem abordados. O site http://print-bingo.com monta as cartelas automaticamente.
2. Distribua as cartelas aos estudantes.
3. Sorteie um cartão que contém as dicas / valores/ cálculo etc.
4. Ao descobrir do que se trata, os estudantes marcam em sua cartela, se tiverem.
5. O jogo termina quando um ou mais estudantes preencherem todos os “elementos” da sua cartela.

*Link para montar/ veja: http://print-bingo.com


15 Situação Problema
A Aprendizagem Baseada em Problemas (Problem-based Learning ouPBL) é uma metodologia completa, que organiza o currículo e que mereceria uma capacitação completa,
mas isso não impede que a utilização de problemas em salas de aula, nos mais diversos campos de conhecimento. Trata-se de uma proposta para o desenvolvimento dos
estudos sobre um tema específico. O objetivo de um problema é suscitar uma discussão produtiva pelos estudantes que devem eleger objetivos de estudo que permitam o
aprofundamento de seus conhecimentos sobre o tema gerador do problema.
Um bom problema deve ter as seguintes qualidades: ser simples e objetivo, ser motivador, despertar o interesse do estudante pela sua discussão, entretanto deve propor
situações sobre as quais o estudante já tenha algum conhecimento prévio.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Facultar aos estudantes o acesso a vastos repositórios de dados e a múltiplas oportunidades de intera- • Comunicação Oral e Escrita
ção social. • Capacidade de Adaptação
• Construir o seu próprio saber num processo cumulativo de ajuda mútua e de percepção partilhada de • Trabalho em Equipe
problemas e necessidades. • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
• Elevar o raciocínio dos estudantes de forma ativa. • Aprendizagem Autônoma
• Fomentar a aprendizagem entre pares e criar sinergias. • Liderança
• Promover o pensamento crítico. • Mentalidade Internacional (dependendo do tema do problema)
• Estimular a formação de consenso em grupo. • Espírito Empreendedor

Na prática
• Independentemente de método utilizado para resolver o problema, o docente deve reservar um tempo de aula para que os estudantes tirem dúvidas sobre as maneiras de
resolvê-lo:
• Os problemas devem empregar a maior diversidade possível de situações, problemas e ações do mundo real.
• Lembre que as situações da realidade envolvem problemas complexos e mal definidos que não tem resposta simples e podem até ter mais que uma resposta possível.
• As situações educacionais devem envolver os estudantes na resolução de problemas que refletem os tipos de problemas que se encontram no mundo real, utilizando ferra-
mentas reais da disciplina.
• O docente é um orientador, não necessariamente o especialista em resolução de problemas.
• Os estudantes que chegarem com uma solução passarão mais tempo no entendimento e passarão o feedback dos resultados com uma melhor compreensão.

Veja a seguir as etapas para elaboração de situações-problema, como propostas por Nicol et al (2012, p. 219):
Etapas:

1. Apresente o problema e estabeleça um objetivo que deve ser alcançado na sua resolução.
2. Reúna informações relevantes à definição do problema e ao entendimento dos elementos associados a ele.
3. Crie possíveis soluções.
4. Faça uma lista das possíveis restrições quanto ao que pode ser alcançado, além dos fatores que podem facilitar o aceite da solução.
5. Escolha uma solução inicial ou possível utilizando os critérios que uma solução aceitável deve satisfazer. (...)
6. Analise os fatores importantes que devem ser levados em conta no desenvolvimento de uma solução detalhada. Os possíveis fatores a serem explorados são: o que tem de
ser feito, quem faz, quando deve ser feitos e onde a solução pode ser utilizada.
7. Crie uma solução detalhada.
8. Avalie a solução final comparando-a com os critérios relevantes utilizados anteriormente para assegurar que ela atende àqueles requisitos e a outros que possam parecer
necessários.
9. Recomende um curso de ação e, se adequado, sugira maneiras de monitorar e avaliar a solução quando ela for adotada.

Fonte: Svinicki, Marilia e McKeachie, Wilbert J. Dicas de Ensino – Estratégias, Pesquisa e Teoria para Professores Universitários. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

Para mais informações sobre o PBL: http://www.uel.br/pessoal/moises/Arquivos/APRENDIZAGEMBASEADAEMPROBLEMAS.pdf


16 Jogos dramáticos
O jogo dramático é uma atividade que visa a aprendizagem e o desenvolvimento por meio das vivências de situações recriadas, problematizadas e repensadas. São situações
nas quais o estudante tem oportunidade de assumir diferentes papéis profissionais ou de clientes, por exemplo, num contexto controlado e seguro, além de poder compre-
ender as posições e sentimentos dos demais envolvidos na situação . Os trabalhos didáticos que utilizam a dramatização para conceituação a partir da experiência de vida são
diversificados e utilizam poucos recursos. A vivência prática da profissão é essencial para a formatação das situações a serem utilizadas nos jogos dramáticos.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Dar oportunidade aos estudantes de vivenciar, compreender, dominar, produzir e/ou reproduzir situa- • Comunicação Oral e Escrita
ções práticas específicas. • Capacidade de Adaptação
• Dar oportunidade para ampliar os conhecimentos, além de melhorar a capacidade de trabalhar em gru- • Trabalho em Equipe
po, auxiliando na integração social. • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
• Estimular o estudante no seu desenvolvimento, em seu comportamento social, valorizando o senso • Aprendizagem Autônoma
crítico e sua criatividade. • Liderança
• Fomentar a aprendizagem entre pares e criar sinergias. • Mentalidade Internacional (dependendo do tema do jogo)
• Promover o pensamento crítico e a manifestação a partir da reprodução da realidade ou da ficção. • Espírito Empreendedor
• Estimular a troca, a ação conjunta e a formação de consenso em grupo.
• Dar e receber feedback sobre a atuação profissional nas dramatizações.

Na prática
Na realização dessa atividade, o docente é um orientador, mas também um mediador das atividades e resoluções, tendo autonomia de interferir em certos momentos para o
direcionamento correto das ações.
O docente deve criar situações nas quais os estudantes possam assumir diferentes papéis profissionais que se relacionam entre si ou com possíveis clientes, por exemplo.
Nesse contexto é possível trabalhar especialmente a postura profissional e respostas adequadas à situações de conflito.
Ao final da dramatização, é importante que se faça um resgate de como cada “personagem” envolvido sentiu-se na situação. Se houver observadores, é essencial ouvi-los
também.
17 Visita técnica
Estratégia usada para levar os estudantes a visitar locais que possam ser fonte de conhecimentos de conteúdos relativos aos temas que se pretende trabalhar na disciplina.
Pode tratar-se de visita a uma organização, algum laboratório que esteja realizando um experimento científico ou trabalho de campo, museu, feiras expositoras etc.
A visita tem como objetivo fornecer aos estudantes uma rápida visão de aspectos operacionais, instalações, funcionamento geral e serviços. Visa comprovar na prática o que
foi visto na teoria.
A visita técnica representa uma forma de aplicabilidade de aula “sem paredes”.
Normalmente serve como ferramenta complementar de grande relevância para formação acadêmica que permite aos estudantes aperfeiçoar o que aprendem em sala de aula
e aprimorar a compreensão “in loco” dos termos técnicos e conceitos observados na prática.
A visita cria uma expectativa motivadora e busca instigar no estudante a curiosidade, colaborando com a formação profissional do estudante, conscientizando-o quanto ao
papel profissional junto à sociedade, incentivando-o ao exercício ético e responsável da profissão e facilitando a aproximação com a dinâmica do exercício profissional.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Possibilitar que os estudantes tenham contado direto com ambientes onde ocorrem o objeto de estudo, • Comunicação Oral e Escrita
propiciando o envolvimento em situações reais. • Capacidade de Adaptação
• Motivar os estudantes a explorar fontes alternativas de conhecimentos. • Trabalho em Equipe
• Dar oportunidade que os estudantes tenham uma formação mais ampla. • Aprendizagem Autônoma
• Liderança
• Mentalidade Internacional (dependendo do local visitado)

Na prática
• Toda visita técnica deve ter seus objetivos completamente alinhados com o conteúdo da disciplina.
• Para que produza resultados satisfatórios e não seja apenas um passeio, o docente deve preparar um roteiro de observação ou de questões que direcionem a atenção do
estudante àqueles aspectos importantes para a aprendizagem.
• A elaboração de um relatório posterior à visita é um elemento essencial para que o estudante reflita sobre o que observou e possa relacioná-los aos conteúdos previstos e
aos objetivos da visita.
18 Jogos educacionais tecnológicos
O uso de recurso tecnológico, só pode ser feito com boa análise prévia do mesmo, que deve sempre estar atrelado aos objetivos da disciplina. Algumas áreas têm jogos tec-
nológicos bastante interessantes, que valem a pena ser pesquisados.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Enfatizar a experimentação na construção do conhecimento, por meio de interações tecnológicas. • Capacidade de Adaptação
• Contribuir para aumentar o interesse do estudante no assunto tratado. • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
• Divertir e motivar, facilitar o aprendizado e aumentar a capacidade de retenção do que foi ensinado, • Aprendizagem Autônoma
exercitar as funções mentais e intelectuais do jogador. • Mentalidade Internacional (dependendo do tema do jogo)
• Aprender de modo auônomo, por meio da descoberta de relações e da interação com o software.
• Proporcionar ao estudante uma aprendizagem dinâmica e motivadora.

Na prática
• Selecionar cuidadosamente o jogo a ser indicado, experimentando todos as suas possibilidades ou fases.
• Ao indicar o jogo o docente deve deixar claro quais objetivos de aprendizagem quer atingir com ele.
• Depois que o estudante joga o jogo recomendado, discutir em sala como foi a sua utilização e quais os ganhos de aprendizagem.

Para saber mais: http://www.virtual.ufc.br/cursouca/modulo_3/Jogos_Educacionais.pdf


19 Educomunicação/Projeto Colaborativo, Internet
No século XXI o cenário para aprendizado e trabalho, requer não só conhecimento do mundo virtual, mas as suas reais aplicações no dia a dia. Essa capacidade pode e deve
ser desenvolvida em todos os ambientes em que um ser humano esteja incluído, principalmente no ambiente escolar, já que a realização de trabalhos colaborativos utilizan-
do-se de ferramentas da internet é hoje parte integrante do mundo do trabalho de qualquer profissão. São inúmeras as possibilidades de projetos colaborativos na internet,
dependendo da área de formação do estudante.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Aprender no ciberespaço, de maneira interativa, dialógica e interdiscursiva. • Comunicação Oral e Escrita
• Atuar de acordo com o grau de liberdade que o espaço permitir. • Capacidade de Adaptação
• Ser ativo, questionador e participante do seu processo de aprendizagem. A partir da diversidade de • Trabalho em Equipe
informação, dos estímulos e dos desafios mais variados. • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
• Dar acesso a: interconectividade, troca de informações, geração de conhecimento e aprendizado. • Aprendizagem Autônoma
• Proporcionar ambientes de aprendizado criativo, colaborativo, de respeito a diversidade de opinião. • Liderança
• Compartilhar ideias e ideais em projetos colaborativos. • Mentalidade Internacional
• Desenvolver a aprendizagem através do intercâmbio e aprendizado colaborativo em nível internacional. • Espírito Empreendedor
• Trabalhar como colaboradores em projetos dentro ou fora das escolas: medir, coletar, avaliar, escrever,
ler, publicar, simular, comparar, debater, examinar, investigar, organizar, dividir ou relatar os dados de for-
ma cooperativa com outros estudantes.
• Desenvolver o papel de cidadão, e demonstrar como o uso das tecnologias podem colaborar no cenário
da sala de aula ou da sociedade.

Na prática
Preparação consiste em três etapas:

1. chamada de pré-produção, ou seja, antes do trabalho on-line, os docentes introduzem os temas para os estudantes pesquisarem, visitando a biblioteca, em discussões em
sala de aula, entrevistando outras pessoas. O docente descreve cada tarefa necessária para os pequenos grupos, que são determinadas de acordo com habilidades e talentos
dos mesmos.
2. durante o projeto colaborativo, o grupo inicia o processo de apresentação em comunidades afins, fazendo relatos sobre a atividade; discutindo com usuários que acessa-
rem e comentarem ; descrevendo suas pesquisas e seus achados que podem ser transformadas em documentos HTML (homepages) para consulta de outros estudantes ou
interessados em geral.

3. os docentes devem relacionar o que foi aprendido por seus estudantes com conceitos relativos ao tema de estudo. Ainda, os estudantes devem articular o que eles apren-
deram nos projetos com sua vida na sociedade e disponibilizar em servidores de informação e ou nas redes sociais.

Para saber mais:


http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/EAD/NOVAMIDIA.PDF
http://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2010/Veronica-Danieli-Araujo.pdf
http://www.usp.br/nce/aeducomunicacao/
http://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/44893
http://www.cefetsp.br/edu/sertaozinho/revista/volumes_anteriores/volume1numero5/ARTIGOS/volume1numero5artigo4.pdf
20 Educomunicação/ Chat
Encontro virtual que permite desde reuniões e encontros até entrevistas, troca de arquivos com textos e imagens , que podem acontecer por meio de software específico que
permite que o docente se comunique de modo síncrono com seus estudantes.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Tirar dúvidas específicas sobre os conteúdos tratados na disciplina. • Comunicação Escrita
• Tomar decisões conjuntas.
• Comunicar-se de modo adequado à situações profissionais.
• Ser mais ativo, questionador e participante do seu processo de aprendizagem.
• Proporcionar ambientes de aprendizado criativo, colaborativo, de respeito a diversidade de opinião.
• Capacidade de Adaptação
• Trabalho em Equipe
• Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
• Liderança
• Mentalidade Internacional (dependendo do tema da comunicação)
• Espírito Empreendedo

Na prática
• A ilustração do tema pode ser feita enviando, instantaneamente, arquivos com imagens e sons que são utilizadas pelos estudantes. As dúvidas, que os estudantes possam
ter, são esclarecidas em tempo real.
• Cada estudante, na aula virtual, pode abrir vários outros programas para auxiliá-lo tais como: editor de texto, editor de planilha, calculadora, dicionário e outros e, ao mesmo
tempo, estar em contato com outros estudantes e docentes.

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/EAD/NOVAMIDIA.PDF
http://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2010/Veronica-Danieli-Araujo.pdf
http://www.usp.br/nce/aeducomunicacao/
http://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/44893
http://www.cefetsp.br/edu/sertaozinho/revista/volumes_anteriores/volume1numero5/ARTIGOS/volume1numero5artigo4.pdf
21 Educomunicação/ Blog
Os blogs são uma alternativa para comunicação na educação e um excelente meio para oferecer uma formação descentralizada. Ao montá-los, permitem que o estudante não
apenas organize os conhecimentos sobre determinado assunto, como dê a sua opinião e receba mensagens de usuários da internet.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Desenvolver habilidades tecnológicas. • Comunicação Oral e Escrita
• Organizar os conhecimentos para apresentação no blog. • Capacidade de Adaptação
• Estruturar e organizar ideias forma clara e ordenada. • Trabalho em Equipe
• Escrever de forma concisa, clara e objetiva. • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
• Comunicar-se com internautas dos mais diversos tipos e origens. • Aprendizagem Autônoma
• Emitir mensagens claras e convincentes. • Liderança
• Aprender no ciberespaço, de maneira interativa, dialógica e interdiscursiva. • Mentalidade Internacional (dependendo do tema do jogo)
• Ser mais ativo, questionador e participante do seu processo de aprendizagem. • Espírito Empreendedor
• Proporcionar ambientes de aprendizado criativo, colaborativo, de respeito à diversidade de opinião.
• Tornar os estudantes escritores, leitores e pensadores.
• Adaptar o discurso aos diferentes destinatários.

Na prática
O blog pode ser utilizado de muitas maneiras. Por exemplo, pelo docente para trabalhar um tema com os estudantes ou, ainda, seu desenvolvimento pode ser um trabalho a
ser realizado pelos estudantes sobre um tema determinado.
Pode-se criar uma conta em um Blog (preferencialmente gratuito) ou mesmo utilizar a ferramenta “blog” do Blackboard.

Para saber mais:

http://www.slideshare.net/abruzaca/uso-do-blog-na-educao-1928973
http://www.ead.sp.senac.br/newsletter/agosto05/destaque/destaque.htm
http://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2010/Veronica-Danieli-Araujo.pdf
http://www.usp.br/nce/aeducomunicacao/
http://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/44893
http://www.cefetsp.br/edu/sertaozinho/revista/volumes_anteriores/volume1numero5/ARTIGOS/volume1numero5artigo4.pdf
22 Educocomunicação/Twitter
Encontro da educação com a comunicação, multimídia, colaborativa e interdisciplinar. A comunicação mediada por computador (CMC) incentiva a participação, a expressão
e o senso de comunidade. Twitter, website, Facebook e outras mídias sociais podem ser cuidadosamente utilizadas. Incentivo às novas formas de aprender, pensar e agir de
forma integrada e orientada a partir das praticas sociais emergentes.
O Twitter , por exemplo, é uma ferramenta considerável na educação. Pode ser muito eficiente em vários aspectos inclusive no sentido de rever pontos importantes da maté-
ria, ou tema, abordado em aula, fazendo “reciclagem”.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Estudar em cima das atitudes, comportamentos, valores, e decisões pessoais considerando as relações • Comunicação Oral e Escrita
com o mundo e com os fatores sociais, políticos, culturais e econômicos. • Capacidade de Adaptação
• Aprender no ciberespaço, de maneira interativa, dialógica e interdiscursiva. • Trabalho em Equipe
• Atuar de acordo com o grau de liberdade que o espaço permitir. • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
• Ser mais ativo, questionador e participante do seu processo de aprendizagem. A partir da diversidade de • Liderança
informação, dos estímulos e dos desafios mais variados. • Mentalidade Internacional (dependendo do tema do jogo)
• Dar acesso a: interconectividade, troca de informações, geração de conhecimento e aprendizado. • Espírito Empreendedor
• Proporcionar ambientes de aprendizado criativo, colaborativo, de respeito à diversidade de opinião.
• Fortalecer a autonomia dos estudantes, propiciando a educação de qualidade e ao longo da vida.
• Memorizar os conteúdos a partir de ideias chaves.

Na prática
Exemplo de utilização do Twitter:
Pinçar em média 5 frases importantes do tema; colocar cada frase importante como um post no Twitter (adaptando a linguagem ao meio), com um link para conteúdo geral;
finalizar com a ideia básica a ser compreendida do assunto em questão.

Para saber mais:

http://cadernodia.wordpress.com/2011/07/28/351/
http://blog.kanitz.com.br/twitter/
http://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2010/Veronica-Danieli-Araujo.pdf
http://www.usp.br/nce/aeducomunicacao/
http://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/44893
http://www.cefetsp.br/edu/sertaozinho/revista/volumes_anteriores/volume1numero5/ARTIGOS/volume1numero5artigo4.pdf
23 Mapa Mental
Diagrama sistematizado voltado para a gestão de informações, de conhecimento, da memorização e aprendizado. É utilizado para organizar visualmente informações de modo
associativo, podendo incluir conceitos-chave de uma área de conhecimento, ideias ou tarefas. É também uma forma de organizar um brainstorming a partir de uma palavra-
chave.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Fazer conexões entre os diferentes assuntos abordados na disciplina. • Comunicação Oral e Escrita
• Criar uma visão conjunta dos temas estudados, do mais amplo ao mais específico do assunto estudado. • Capacidade de Adaptação
• Possibilitar a síntese de assuntos estudados. • Trabalho em Equipe
• Possibilitar a rápida compreensão de um assunto. • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
• Resolver problemas e implementar soluções. • Aprendizagem Autônoma
• Gerenciar prioridades. • Mentalidade Internacional (dependendo do que se busca ma-
• Aprimorar a capacidade de estudar. pear)
• Organizar pensamentos e ideias sistematizando a informação através de uma representação gráfica. • Espírito Empreendedor
• Estimular o cérebro a trabalhar com mais eficiência e rapidez, extrair as informações às quais queremos
ter acesso ou que não gostaríamos de esquecer.

Na prática
• Os mapas mentais são uma excelente forma de revisar conteúdos para provas.
• Solicite aos estudantes que tragam canetas coloridas e post-its.
• Mostre aos estudantes exemplos de mapas mentais. É fácil encontrá-los dando uma busca no Google.
• Os mapas mentais são estruturados utilizando uma hierarquia radial (como ramos de árvores), organizados dos aspectos mais genéricos para os mais específicos. A diferen-
ciação e agrupamento dos temas são marcados em função da utilização de diferentes cores. Tópicos similares recebem cores similares.
• Existem softwares especiais para a elaboração de mapas mentais e alguns sites oferecem essa possibilidade de graça:
• http://mind42.com/
• https://bubbl.us/
24 Mapa conceitual
São estruturados com base em relações entre conceitos, explicitadas por frases de ligação, verbos ou proposições, as quais apontam a lógica entre os conceitos.
Parte de conceitos mais gerais ou inclusivos e passa por níveis de conceitos mais específicos ou periféricos, o que possibilita o entendimento necessário para que os exemplos
sejam compreendidos e/ou, se crie uma oportunidade de aplicação dos conceitos.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Demonstrar o entendimento do assunto, destacando a hierarquia dos conceitos. • Comunicação Oral e Escrita
• Estimular o cérebro a trabalhar com mais eficácia e agilidade. • Trabalho em Equipe
• Demonstrar o entendimento dos conceitos e suas relações a partir da estrutura cognitiva dos mesmos. • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
• Criar uma visão da mais ampla à mais específica do assunto estudado. • Aprendizagem Autônoma
• Possibilitar uma síntese dos princípios que norteiam o assunto e suas relações. • Liderança
• Mentalidade Internacional (dependendo do tema do mapa)
• Espírito Empreendedor

Na prática

• O mapa conceitual é mais complexo do que o mapa mental, uma vez que exige que se estabeleçam as relações lógicas entre os conceitos. Por isso é melhor que o estudante
já tenha alguma familiaridade com os mapas mentais.
• A elaboração de mapas conceituais em grupo pode ser utilizado como um momento de revisão do conteúdo e estudo para provas.
• Para introduzir essa atividade o melhor é mostrar um exemplo, que pode ser obtido facilmente dando-se uma busca no Google.
• O estudante deve selecionar os conceitos relativos ao tema e relacioná-los por meio de verbos e preposições.
• O uso de diferentes cores ajuda a codificação ou agrupamento de dados/informações.
25 Apresentação oral
A dinâmica pode ser desenvolvida de forma individual ou em grupo para demonstrar a síntese dos estudos de um determinado assunto, para os demais estudantes da sala e
docente. Exposição do tema, apresentando os aspectos relevantes como: definição, características, abrangência, relevância entre outros.
A apresentação oral pode, ou não, se utilizar de recursos audiovisuais.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Demonstrar a síntese dos estudos de um determinado assunto. • Comunicação Oral
• Desenvolver a apresentação oral dos conhecimentos. • Capacidade de Adaptação
• Treinar a postura e adequação da apresentação do estudo por parte dos estudantes, bem como, a orga- • Trabalho em Equipe
nização da manifestação dos mesmos durante o processo. • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
• Estimular o estudante a se manifestar em público com segurança, para demonstrar o entendimento do • Aprendizagem Autônoma
assunto estudado. • Liderança
• Possibilitar a produção de um discurso objetivo das ideias importantes para compreensão do tema, as- • Mentalidade Internacional (dependendo do tema)
sim como das relações que se façam pertinentes. • Espírito Empreendedor
• Estruturar e organizar ideias para transmitir oralmente, de forma clara e ordenada.
• Adaptar o discurso aos diferentes destinatários.
• Desenvolver o raciocínio.
• Emitir mensagens claras e convincentes.

Na prática
A apresentação oral de conteúdos estudados é uma estratégia de ensino bastante comum no Ensino Superior. No entanto, ela deve ser um momento de aprendizagem para o
grupo que está apresentando e para o restante da sala. Para que isso ocorra:

• Oriente detalhadamente os grupos para que produzam trabalhos dentro do tema, abordando-os da perspectiva esperada.
• Verifique a apresentação ANTES que ela aconteça para toda a sala.
• Solicite à sala que preencha uma avaliação de cada trabalho apresentado. Use rubricas para isso.
26 Montagem mural
A atividade pode ser desenvolvida individualmente ou em grupo para demonstrar a síntese dos estudos de um determinado assunto. Exposição do tema, apresentando os
aspectos relevantes como: definição, características, abrangência, relevância entre outros.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Estimular o estudante a trabalhar com eficiência e agilidade, para demonstrar o entendimento do as- • Comunicação Oral e Escrita
sunto. • Trabalho em Equipe
• Organizar visualmente a mensagem dando clareza do que é principal e do que é secundário em relação • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
ao conteúdo, articular as informações verbais e imagéticas. • Aprendizagem Autônoma
• Possibilitar a produção de uma síntese das ideias importantes para compreensão do assunto, bem como • Mentalidade Internacional (dependendo do tema do jogo)
as suas relações. • Liderança
• Demonstrar o entendimento do assunto global, destacando tópicos mais específicos enriquecendo a • Espírito Empreendedor
visão do tema estudado.

Na prática
A apresentação mural é visual e deve organizar os conteúdos a serem demonstrados de forma que seja compreensível para todos que tiverem acesso, sendo necessário o cui-
dado com as imagens e a informação escrita que deve ser curta. As informações devem ser captadas em uma visualização rápida. Deve-se estimular o uso de vários recursos
visuais, como cores, colagens, imagens diversas e ilustrações.
27 Montagem de Exposição
Trabalho em equipe que estimula a interdisciplinaridade e o trabalho integrado, que contempla apresentação de pesquisa ou de práticas realizadas durante o curso. Fornece
o ponto principal de contato com o objeto de estudo e as informações a elas associadas, sendo ao mesmo tempo esclarecimento, conhecimento e entretenimento.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Conduzir o educando à reflexão, assim como o público em geral. • Comunicação Oral e Escrita
• Organizar o conteúdo estudado a partir da definição do objetivo da exposição e da forma de apresen- • Capacidade de Adaptação
tação. • Trabalho em Equipe
• Motivar o estudante a planejar a exposição em relação à variedade de maneiras pelas quais as pessoas • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
podem compreender o tema ou a prática apresentada. • Aprendizagem Autônoma
• Estimular um trabalho de pesquisa eficaz para demonstrar o entendimento do assunto global, destacan- • Liderança
do a apresentação dos itens mais específicos como colaboradores da visão geral do assunto. • Mentalidade Internacional (dependendo do tema do jogo)
• Demonstrar uma visão ampla com destaques de pontos específicos do assunto estudado. • Espírito Empreendedor

Na prática
As exposições devem estimular os estudantes a usarem a criatividade, tanto para a escolha dos temas e assuntos a serem expostos, como as formas com que essas exposições
serão executadas. Lembrando sempre que o trabalho realizado é para ser visto por um público que muitas vezes não está inserido no contexto do assunto, o que exige muita
atenção. Ao final, se bem executada, a exposição pode surpreender e educar ao mesmo tempo.
28 Experiência de campo
São atividades que permitem que o estudante planeje e execute um projeto em situações reais, como parte de projetos maiores desenvolvidos em comunidades ou organi-
zações reais. Pode ser, por exemplo, a produção de peças publicitárias para pequenas empresas para estudantes de Publicidade ou a participação em um projeto comunitário
ligado à Educação, para estudantes de Pedagogia. Tem a vantagem de poder integrar diversas disciplinas.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Compreender o tema de estudo de forma contextualizada. • Comunicação Oral e Escrita
• Levantar novas questões, novas hipóteses a investigar; o que constitui a essência da progressão do co-
nhecimento.
• Exprimir a interpretação e compreensão das experiências utilizando a diversidade das fontes ou ferra-
mentas tecnológicas disponíveis .
• Planejar e executar um projeto completo.
• Fortalecer a autonomia de pesquisa e estudo dos estudantes.
• Vivenciar os diferentes momentos de produção de um trabalho na área escolhida.

Na prática
Etapas:

1. Levantamento das necessidades da comunidade, organização ou pequena empresa.–


2. Elaboração de um projeto baseado na pesquisa anterior.
3. Apresentação do projeto aos responsáveis na comunidade, organização ou pequena empresa.
4. Aplicação do projeto.
5. Avaliação dos resultados obtidos.
6. Apresentação para o restante da sala de aula.
29 Portfólio
O portfólio é um conjunto de trabalhos desenvolvidos individualmente ou em grupo, que mostra a evolução da aprendizagem em determinado assunto. Muito comum no
campo das artes plásticas, o resultado pode ser utilizado não apenas para a avaliação, mas também para demonstrar a qualidade do trabalho realizado pelo estudante ou
grupo até mesmo em entrevistas de emprego.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Tornar o estudante ativo no seu processo de aprendizagem. • Comunicação Oral e Escrita
• Criar o seu próprio produto, usando a criatividade. • Capacidade de Adaptação
• Ganhar confiança com a exposição das ideias retratadas no portfólio. • Trabalho em Equipe
• Procurar descobrir seus limites e suas possibilidades. • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
• Liderança
• Mentalidade Internacional (dependendo do tema abordado)
• Espírito Empreendedor

Na prática
O portfólio pode ser formado por diversos tipos de trabalhos, conforme a área de formação do estudante: textos jornalísticos, pinturas, gravuras, projetos arquitetônicos,
fotografias, produções de software etc. Cabe ao docente explicitar os objetivos do portfólio, seu formato, bem como os critérios para inclusão dos trabalhos.

http://www.abenge.org.br/CobengeAnteriores/2006/artigos/1_273_472.pdf
30 Debate e Discussão
O Debate e Discussão proporcionam aos estudantes situação de aprendizagem de caráter conceitual por meio da informação, atualização e aquisição de novas ideias e argu-
mentos.
O debate e as discussões são significativos no desenvolvimento de aprendizagem, além de fornecer um feedback imediato.

Objetivos Principais competências


profissionais Laureate envolvidas
• Possibilitar o estudante a ouvir e expressar ideias e/ou argumentos e defender posições. • Comunicação Oral e Escrita
• Desenvolver o respeito à opinião de outros colegas. • Capacidade de Adaptação
• Respeitar regras e limites. • Trabalho em Equipe
• Refletir acerca do conhecimento obtido mediante leitura e estudo. • Capacidade de Aplicar Conhecimentos a Situações Práticas
• Explorar e refinar ideias, reflexões, vivências e experiências acerca de um assunto estudado. • Liderança
• Trabalhar com perspectivas diferentes, ampliando sua visão sobre o assunto. • Mentalidade Internacional (dependendo do tema abordado)
• Participar ativamente do seu aprendizado, o que torna a aula mais interessante e aumenta a motivação • Espírito Empreendedor
para aprender.

Na prática
• Essa estratégia requer a leitura e estudo prévio sobre o assunto a ser discutido ou debatido. Para efeito didático é considerado Debate quando o assunto inclui posições
antagônicas e Discussão quando o objetivo é examinar um assunto, no entanto não há uma separação rígida entre os dois termos.
• Coloque e informe um limite de tempo para a discussão. Dez ou quinze minutos são suficientes para a maioria dos temas. O limite de tempo faz com que os estudantes
foquem na discussão e não se envolvam em assuntos paralelos.
• Para aumentar o Debate:

1. Dividir a sala em grupos que defendem pontos de vista diferentes.


2. Forme grupos com pessoas que representem a defesa dos diferentes pontos de vista.
3. Depois de algum tempo de debate, peça aos estudantes que troquem de posição e passem a defender a posição do outro grupo.
4. Discuta com a sala como foi o processo.

• Para uma discussão mais efetiva de um texto:


• Elabore perguntas diferentes a serem respondidas pelos grupos.
• Peça que um representante de cada grupo relate o que foi discutido e monte um painel na lousa com os pontos destacados por cada grupo.

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