Estudo Biologia

 Carboidratos
Substâncias presentes no nosso corpo, que desempenham funções
essenciais.

Funções:

Energética:
 Fonte de energia: Monossacarídeo que consegue entrar na
célula e ser usado diretamente por ela. EX: glicose.
 Reserva de Energia: Carboidrato maior que fica armazenado.
EX: glicogênio – glicoses unidas e guardadas na forma de
glicogênio.
Estrutural:
 Celulose: Encontrada na parede celular de cada uma das células.

Carboidratos divididos em três grupos

 Monossacarídeos: Carboidratos muito pequenos que são digeridos e
entram na corrente sanguínea diretamente.
 Dissacarídeos e Polissacarídeos: Precisam virar monossacarídeos
para poder serem absorvidos pra saírem do organismo e caírem no
sangue. Do sangue eles vão para todas as partes do corpo e chegam
nas células, onde serão usados como fonte de energia.
Monossacarídeos:
Carboidratos muito pequenos que podem entrar diretamente nas células.

Dois grupos importantes:

 Pentoses (C5H10O5)
Desoxirribose: DNA < Riboses com
Ribose: RNA < função estrutural
 Hexoses (C6H12O6)
Glicose: vegetais – fotossíntese <Função energética, fonte de
Frutose: frutas < energia da célula, pode ser usado
Galactose: leite < diretamente para obter energia.

Dissacarídeos
Carboidratos formados pela união de dois monossacarídeos

 Sacarose (Frutose + Glicose)

Quando comemos o açúcar não conseguimos absorve-lo direto, ele tem que
ser quebrado através de um processo chamado hidrólise enzimática que irá
quebra-lo formando glicose e frutose que podemos absorver.
 Lactose (Glicose + Galactose)
Quando tomamos um copo de leite a lactose será hidrolisada formando
glicose e galactose que nós podemos absorver.
 Maltose (Glicose + Glicose)
Plantas no geral tem maltose na composição.
Polissacarídeos
Amido, glicogênio e celulose, todos são formados por moléculas de glicose.

 Amido
Encontrado nos animais, são carboidratos de reserva energética dos
mesmos, quando eles fazem fotossíntese e produzem glicose, uma parte
fica guardada na forma de amido para ser utilizada quando a planta
precisar.
 Glicogênio
São carboidratos de reserva energética dos animais, os animais ao se
alimentarem de carboidratos, obtém as glicoses, e essas se reúnem
formando moléculas de glicogênio, que vão ser armazenadas no fígado e
nos músculos do corpo para serem utilizadas quando o organismo precisar.
 Celulose
Tem função estrutural, porque ela serve para construir a parede celular das
células vegetais.
 Quitina
Irá formar o exoesqueleto dos artrópodes.

Resumo do vídeo – Carboidratos

 Carboidratos tem função energética (fonte de energia ou reserva ou
serve) ou função estrutural.
 Carboidratos são classificados em: monossacarídeos, dissacarídeos e
polissacarídeos.
 Apenas os monossacarídeos atravessam a membrana plasmática.
 Principais monossacarídeos: glicose, frutose, galactose
 Principais dissacarídeos: lactose, sacarose, maltose
 Principais polissacarídeos: amido, glicogênio, celulose e quitina.
 O glicogênio possui reserva energética somente nos animais.
 As pentoses têm função estrutural e atuam nas moléculas de ácidos
nucléicos.
  O leite materno é rico em lactose
 Celulose é a substância orgânica presente em maior quantidade dos
vegetais.

 Lipídios
É uma substância orgânica e possui funções:
 Reserva energética: quando um corpo quer reservar energia por
mais tempo ele guarda na forma de lipídios.
 Isolante térmico: animais que tem camadas mais espessas de
gordura ficam mais protegidos do frio.
 Estrutural: serve para construir algumas estruturas do corpo.

Lipídios divididos em quatro grandes grupos:

 Triglicerídeos:
Óleos: são encontrados principalmente em sementes e a função básica dos
óleos é reserva energética. Quando uma semente germina (EX: girassol ou
amendoim), elas utilizam esse óleo para germinar.
Gorduras: encontradas no nosso corpo no tecido adiposo, e esse tecido fica
por todo o corpo. As gorduras do nosso corpo servem como reserva
energética e quando estão sob a pele como isolante térmico.

As moléculas de triglicerídeos são formadas por ácidos graxos e glicerol,

quando nós comemos óleos ou gorduras, nós devemos digerir essas
moléculas para obter os ácidos graxos e o glicerol.
  Ceras

Tem papel importante na:

Construção: EX: colmeias
Impermeabilizar: EX: folhas
Proteção: EX: cera de ouvido

 Lipídeos compostos
Lipídios mais complexos
Fosfolipídios: tem esse nome porque tem a substância ferro na composição,
é encontrado em toda membrana plasmática.

 Esteroides

Temos o colesterol que tem papel fundamental em diversas situações

como:
 Presente nas estruturas das células animais em função de
aumentar a resistência dessas membranas.
 Na bile, que é o suco digestivo que utilizamos em intestino,
produzido no fígado, liberado no intestino para auxiliar na
digestão de lipídios.
 Nos hormônios esteroides (sexuais). Testosterona no homem e
progesterona e estrógeno na mulher.

Dificilmente ele se dissolve no sangue, portanto ele tem que estar

associados a proteínas.
Existem dois tipos de colesterol:
 LDL: associado a proteínas de baixa densidade (mau colesterol).
 HDL: associado a proteína de alta densidade (bom colesterol).

 Resumo do texto– Lipídeos

 Os lipídios são considerados em mais simples (triglicerídeos e ceras),

compostos e esteroides.
Mais simples:
 Triglicerídeos: gorduras e óleos: a gorduras servem nos animais como
reservas de energia e como isolante térmico, e óleos servem como
reserva energética.
 Ceras: estruturais e de proteção
 Compostos: fosfolipídios, formam a membrana plasmática de todas
as células
 Esteroide: o colesterol, serve para produção de alguns hormônios, da
bile e da membrana plasmática
 Há dois tipos de colesterol: HDL (bom) e LDL (mau).
  Proteínas I
As proteínas são as substâncias orgânicas mais abundantes nos animais.

 Funções:
Estrutural: servem para construir estruturas como nossos músculos, ossos,
cartilagem, cabelo, unha, além da membrana plasmática.
Catalisadora: algumas proteínas tem a função de acelerar reações
químicas, essas proteínas são chamadas de enzimas.
Defesa do organismo: proteínas que nos defendem são chamadas de
anticorpos e são produzidas pelo sistema imunológico.

 Estrutura dos aminoácidos:

As proteínas são formadas por aminoácidos.

 Estrutura:
Os aminoácidos têm um carbono central ao qual se liga um hidrogênio, e
um radical variável que é o que faz um aminoácido ser diferente do outro,
depois a um grupo amina e um grupo chamado carboxila (o grupo carboxila
da função ácida aos aminoácidos).
  Tipos de aminoácidos:
Há 20 tipos de aminoácidos na natureza e esses 20 tipos são agrupados em
2 grupos:
 Naturais: são os aminoácidos produzidos pelo próprio organismo (12
tipos aa – humanos)
 Essenciais: são aqueles que nós não somos capazes de produzir,
então eles são obtidos através da alimentação.

 Ligação péptica:
Os aminoácidos vão se ligando sempre por ligação peptídica para formar
proteínas, essa ligação ocorrerá entre o grupo carboxila de um aminoácido,
ou o grupo amina de outro, liberando uma molécula de água.

Quando juntamos...
 2 aminoácidos: dipeptídio
 3 aminoácidos: tripeptídio
 4 aminoácidos: polipeptídio

Todas as proteínas têm dezenas de aminoácidos, então todas são

polipeptídios, porém nem todos os polipeptídios são proteínas.

 Como as células montam as proteínas?

O DNA vai comandar a produção de polipeptídios. O DNA irá mandar uma
receita chamada RNA mensageiro para os ribossomos (organelas celulares
que constroem as proteínas. Para construí-las três fatores são necessários:
quantidade, tipo e ordem.
  Fatores que fazem variar as proteínas:

Quantidade: por exemplo, se nós acrescentarmos mais uma proteína a uma

estrutura, ela vai ser diferente da anterior, e se tirarmos também ocorrerá
o mesmo.
Tipo: por exemplo, se colocar um tipo no lugar de outro tipo, também irá
variar.
Ordem: a ordem em que estão posicionados os aminoácidos.

 Resumo do vídeo – PROTEINAS I

 A molécula de um aminoácido apresenta um carbono central, um
hidrogênio, um grupo amina e outro carboxila, além de um radical
variável que o diferencia.
 Os aminoácidos podem ser naturais (produzidos pelo próprio
organismo) ou essenciais (necessariamente obtidos por alimentos).
 Ligação peptídica une aminoácidos através do grupo amina de um e
o carboxila de outro.
 As proteínas podem ser diferentes entre si, em razão de: quantidade,
sequência e tipo de aminoácidos.

 Proteínas II
Uma vez que uma proteína é formada, ela forma uma estrutura primária
sendo essa uma estrutura linear.
  Estrutura das proteínas:

Estrutura primária: é linear porque ela é uma ordenação de vários

aminoácidos, um atrás do outro.

Essa estrutura não tem função ainda, ela precisa amadurecer, precisa se
transformar em estrutura secundária e depois terciária para amadurecer.

Estrutura secundária: a primária irá se enrolar nela mesma formando a

estrutura secundária, que pode se transformar de duas formas:

Estrutura terciária: a secundária vai se enrolar sobre ela mesma, originando

a estrutura terciária, no qual a maior parte das proteínas permanecem, em
alguns casos algumas se juntam e formar quartearias como a hemoglobina
do sangue. Nessa fase ganha a função.
  Desnaturação das proteínas:
Agentes desnaturadores alteram a forma dessa molécula, então ela acaba
perdendo sua forma.

Se ela perde a forma, ficando do jeito acima, ela perde a fórmula original e
deixa de ter a função pela qual foi formada.

Agentes desnaturadores mais comuns

 Calor
 pH
 Álcool
 Sabão

 Tipos de proteínas

Contráteis – (actina e miosina – musculo)

Transportadoras – Hemoglobina é uma proteína com estrutura quartearia,
cada hemácia tem centenas de hemoglobinas, que servem para transportar
oxigênio.
Estruturais – membrana plasmática
Catalisadoras – enzimas
  Resumo vídeo – PROTEINAS II
 As proteínas recém-sintetizadas pelos ribossomos apresentam
estrutura primária (linear), passando para estrutura secundária (alfa-
hélice ou folha beta) e termina na estrutura terciária que irá
determinar sua função. Algumas proteínas são formadas por várias
estruturas terciárias, sendo consideradas estruturas quartearias.
 Alguns fatores como calor e pH podem alterar a forma das proteínas,
impedindo então, seu funcionamento (desnaturação).
 Algumas proteínas têm funções contráteis (actina e miosina), outras
formam membrana plasmática, outras ainda formam ossos e
cartilagens.
 Toda célula apresenta proteínas na estrutura de sua membrana
plasmática

 Enzimas I
Enzimas são proteínas catalisadoras.

Um catalizador é um acelerador de reações químicas

A + B = C (libera calor)
Para que essa reação aconteça é necessário energia.

A quantidade de energia que vai ser fornecida varia de uma reação para a
outra, mas uma coisa acontece sempre que a gente fornece energia para
uma reação, uma parte dessa energia se perde na forma de calor, se esse
calor for excessivo, ele é prejudicial a célula.
Essa energia é chamada de energia de ativação. Sem a enzima, a quantidade
de energia necessária para ativar a reação é muito alta, gerando muito
calor.
A opção é utilizar a enzima, na presença de enzimas, ela tem uma
diminuição de energia necessária para que a reação aconteça, então
necessitando menos energia, haverá menor liberação de calor, fazendo
com que a reação aconteça sem desnaturar a célula.
O ideal é que forneçamos a energia toda de uma vez só, fazendo com que
a reação ocorra toda de uma vez só, liberando pouco calor e não
prejudicando as células.

 Nomenclatura:

Substrato Enzima
Amido Amilase
Proteína Protease
Lipídio Lipase
Sacarose Sacarase

 Sítio de ligação da enzima:

Como funciona uma enzima?

Todas elas têm uma forma estrutural terciária como toda proteína, que irá
dar a função dela. E ela tem um local de encaixe do substrato, chamado sítio
de ligação ou sítio ativo, a forma que uma enzima tem é portanto,
fundamental para que o substrato possa se encaixar, formando um
complexo enzima-substrato.
Isso nos faz notar que a enzima é muito especifica, ela tem uma forma
especifica para seu substrato.
  Modelo Chave-fechadura:
Modelo aceito para ilustrar a forma em que essa ligação ocorre, nesse
modelo algumas coisas são mostradas:
 A forma é fundamental p/ encaixar
 Há interação de enzima com substrato, gerando o produto da reação
que é liberado no final do processo.
 Embora a enzima tenha participado da reação ao final, ela estará
exatamente como começada e poderá novamente ser utilizada para
uma nova reação.
Reações de quebra ou construção:

 Inibição por competição:

Imagine uma substância que tenha a mesma forma da enzima e possa se
encaixar na substância, esse chama-se inibidor, que fará uma inibição por
competição, ou seja, impedirá que o substrato se ligue a enzima, e isso
impedirá que a reação química, fazendo com que ela não aconteça.
Então inibidores enzimáticos diminuem a velocidade das reações químicas.

 Desnaturação enzimática
Se a forma da enzima for alterada por algum motivo, não haverá mais
reação, pois, o substrato não irá se encaixar.

 Resumo do vídeo – ENZIMAS I

 As enzimas aceleram, ou facilitam as reações químicas, diminuindo a
energia de ativação necessária para a sua ocorrência.
 As enzimas apresentam um sítio ativo que gera alta especificidade
com seu substrato.
 As enzimas podem ser inibidas por competição.
 O modelo chave-fechadura é aceito para mostrar o mecanismo de
funcionamento das enzimas.
 A desnaturação enzimática prejudica o funcionamento das enzimas.
 As enzimas possuem cadeias de aminoácidos
 Cada enzima tem seu próprio pH de atuação.
 Enzimas II
Existem fatores que influenciam as atividades dessas enzimas, fazendo
com que elas trabalhem pior ou melhor.

 Temperatura

 pH
  Concentração de substrato
Quanto mais substratos, maior a velocidade da reação, mas chega um
momento em que não adianta mais acrescentar mais substrato, pois, a
reação vai estar constante.

 Água
Compõe aproximadamente de 50% a 95% da massa dos seres vivos,
quantos mais jovem o organismo, maior a taxa de água. Grande parte das
reações do metabolismo celular ocorre na sua presença. Atua como
regulador térmico e como lubrificante nas articulações.
Apresenta a propriedade de capilaridade (consegue entrar dentro de tubos
finos).

A água é o principal solvente natural, possui alta tensão superficial e não

possui baixo calor especifico.
  Vitaminas
As vitaminas são compostos orgânicos não sintetizados pelo
organismo, sendo incorporados através da alimentação.
Elas são essenciais para o funcionamento de importantes
processos bioquímicos do organismo.
A carência parcial de vitaminas é chamada de hipovitaminose,
enquanto em excesso é chamada de hipervitaminose, e a carência
total é chamada de avitaminose.

 As avitaminoses:

São causadas pela carência total de vitaminas no corpo e elas podem

causar diversas doenças como:

Córnea ressecada – carência de vitamina A

Raquitismo na infância – vitamina D
Deficiência na coagulação do sangue – vitamina K
Anemia perniciosa – vitamina B

Beribéri - Vitamina B
Escorbuto – Vitamina C
Raquitismo – Vitamina D
Hemorragia – Vitamina K

K = hemorragia – sangue
A – Cegueira
D – Raquitismo
C – Escorbuto – sangramento nas gengivas, etc.
B – Beribéri