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SETEMBRO/2014
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Índice
1. Introdução ........................................................................................................................ 3
2. Metodologia ..................................................................................................................... 4
3. Diagnóstico - análise das dinâmicas e Metas de desenvolvimento ................................. 5
3.1. Domínio Económico.......... ...................................................................................... 6
3.2. Domínio Social....................................................................................................... 28
3.3. Domínio das Infra-estruturas .................................................................................. 55
3.4. Domínio Institucional ............................................................................................. 67
4. O Plano de desenvolvimento provincial e inserção na estratégia nacional ................... 74
4.1. Estratégia e objectivos nacionais............................................................................ 74
4.2. Estratégia e objectivos para a Província do Bengo ................................................ 75
5. Objectivos de desenvolvimento da província no horizonte 2013-2017 ........................ 78
6. Opções Estratégicas, Medidas de Intervenção e Metas ................................................. 82
6.1. Domínio Económico .............................................................................................. 82
6.2. Domínio Social..................................................................................................... 105
6.3. Domínio das Infra-estruturas ................................................................................ 130
6.4. Domínio Institucional ........................................................................................... 141
7. Meios disponíveis/disponibilizáveis para atingir os objectivos .................................. 148
8. Quadro indicativo das fontes de financiamento .......................................................... 150
8.1. Fontes de financiamento de responsabilidade pública ......................................... 150
8.2. Investimentos privados ......................................................................................... 156
9. Sistema de Monitoria e Avaliação ............................................................................... 183
9.1. Princípios fundamentais do sistema ..................................................................... 183
9.2. Elementos do Sistema .......................................................................................... 184
9.3. Responsabilidades institucionais .......................................................................... 184
10. Anexo 1 – Plano de Desenvolvimento da Província por domínio, sector,
programa e projecto ................................................................................................................ 186
10.1. Domínio Económico ...............................................Error! Bookmark not defined.
10.2. Domínio Social........................................................Error! Bookmark not defined.
10.3. Domínio das Infra-estruturas ...................................Error! Bookmark not defined.
10.4. Domínio Institucional ..............................................Error! Bookmark not defined.
11. Anexo 2 – Plano de Desenvolvimento Provincial para o Sector da Saúde ................. 187
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
1. INTRODUÇÃO
O Plano de Desenvolvimento da Província do Bengo, elaborado a pedido de Sua
Excelência o Governador da Província, Dr. João Miranda, visa enquadrar, de forma
lógica e harmoniosa, o conjunto de projectos e acções que serão desenvolvidos na
Província do Bengo, entre 2013 e 2017. Lista também os projectos já previstos de
empresas privadas, tendo presente que outros investimentos privados poderão vir a
completar o quadro ao longo dos próximos anos. Não se trata portanto do Plano do
Governo Provincial do Bengo, mas sim do Plano da Província, dando uma visão o mais
completa possível do empenho de todos os actores envolvidos no desenvolvimento da
mesma. Por outro lado, o Plano pretende ser uma orientação para os que têm a
responsabilidade de gerir os programas e projectos da província e uma base para a
alocação de recursos.
Em Dezembro de 2012 foi aprovado o Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017,
baseado na Estratégia de Desenvolvimento a Longo Prazo para Angola, conhecida
como “Estratégia 2025”. Em Março de 2013 foi aprovada a versão actual do Roteiro de
Elaboração de Planos de Desenvolvimento Provincial que orienta o formato dos planos
provinciais. O Plano de Desenvolvimento da Província do Bengo encaixa devidamente
nestes dois documentos orientadores.
Para além desta introdução, o documento está estruturado da seguinte forma:
Uma secção sobre a metodologia que foi usada para se elaborar este plano;
O diagnóstico sectorial da província, baseado nos relatórios fornecidos e numa
recolha de dados realizada nos municípios em sessões de CACS alargadas e
junto das Direcções Provinciais em Junho de 2013;
Uma secção mostrando as relações entre o Plano Provincial e o Plano Nacional;
A descrição dos objectivos de desenvolvimento da província no horizonte 2013-
2017;
As principais medidas de intervenção, metas e estratégias a médio prazo;
Uma lista dos meios disponíveis / disponibilizáveis para atingir os objectivos;
O quadro indicativo das fontes de financiamento, tanto públicas como privadas,
sendo o quadro das fontes públicas um resumo do Plano apresentado por
sector em Anexo 1;
Uma proposta para o sistema de monitoria e avaliação por se criar; e
Os anexos, que apresentam o Plano de forma detalhada, por domínio.
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
2. METODOLOGIA
O presente trabalho surge em linha com o esforço do Governo de Angola para
empreender uma nova abordagem, mais consistente, sustentada e estruturada, de
apoio ao desenvolvimento local. O presente plano seguiu metodologicamente o
Roteiro para elaboração de Programas provinciais de Médio Prazo do Ministério do
Plano, o Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017 (PND) e o Manual do Instituto
de Formação para a Administração do Estado (IFAL) sobre Análise e Planeamento
Integrado, que naturalmente obedece à Lei Nº 1/11 de 14 de Janeiro. Foi elaborado
seguindo os passos descriminados abaixo:
Análise documental – usando-se a documentação disponibilizada pelo Governo
Provincial até ao fim do período de revisão do Plano, para além da obtida pela
equipe nos contactos com os ministérios, em Luanda, e outras fontes;
Diagnóstico da situação dos municípios – envolvendo análise documental e
organização de sessões extraordinárias de CACS municipais, no sentido de
recolher dos seus participantes a sua opinião sobre a situação de cada
município, por sector, e os problemas prioritários por resolver;
Diagnóstico da situação dos sectores – através de entrevistas e reuniões de
trabalho com todas as direcções e delegações provinciais (DPs), seguidas por
entrevistas com os Vice-governadores, de forma a perceber a visão do
executivo provincial;
Desenvolvimento de uma visão a médio prazo para a província – partindo das
opções estratégicas nacionais para o Bengo, da visão do executivo provincial e
das necessidades dos municípios;
Elaboração de propostas de objectivos, medidas de política, programas e
projectos orçamentados – esboços de propostas sectoriais foram elaboradas e
mandadas às DPs para serem completadas e revistas;
Avaliação dos meios públicos e privados disponíveis;
Elaboração de uma proposta de sistema de monitoria e avaliação;
Inserção do PIP 2013 e 2014 tais como mandados pelo GEPE ao Ministério do
Plano (antes da sua aprovação no que concerne o PIP 2014).
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Para além dos indicadores de impacto, são apresentados indicadores de projecto por
programa, que mostram o que se poderá esperar, da implementação dos projectos.
Estes indicadores são ainda importantes para a monitoria do Plano, de mais fácil
medição e menos sujeitos a erros, porque independentes dos dados actualmente
existentes. Em relação aos indicadores de impacto, é de referir que os indicadores de
projecto são indicadores intermédios primordiais na monitoria do Plano, uma vez que
se depois de atingidos, não implicarem o alcance dos indicadores de impacto, significa
que a estratégia proposta está errada ou que um constrangimento ou uma mudança
no contexto impediu de se chegar ao impacto esperado. Assim, indicadores, monitoria
e ajustamento dos programas devem estar estreitamente interligados para se poder
atingir a visão e os resultados propostos no Plano.
11
Foi decidido apresentar os indicadores de impacto passados, presentes e futuros nas mesmas tabelas,
para corresponder às orientações fornecidas pelo Ministério do Planeamento no Roteiro para Elaboração
de Programas de Desenvolvimento Provincial – Março de 2013.
5
3.1.Domínio Económico
3.1.1. Agricultura, Pecuária, Cafeicultura e Silvicultura
A Direcção Provincial de Agricultura é composta por três departamentos: Departamento de
Agricultura e Sívicultura, Departamento de Desenvolvimento Rural e Departamento de
Administração. O quadro de pessoal da Direcção prevê a existência de 48 funcionários, mas
conta apenas com 29 dos quais 3 são técnicos superiores e 11 técnicos médios.
Esta situação é mais gravosa nos municípios, onde a actividade agrícola está dependente
quase exclusivamente das Estações de Desenvolvimento Agrário (EDA) que são, legalmente,
representações do IDA, que estando sujeitas à subordinação central, limitam a intervenção
das respectivas Administrações. Isso tem reflexos, por exemplo, nas dotações atribuídas à
agricultura nos Programas Municipais Integrados de Desenvolvimento Rural e Combate à
Pobreza (PMIDRCP).
2
Dada a pouca credibilidade dos dados dos anos anteriores, as estimativas dos indicadores, a partir de 2013 e
nalgunas casos a partir de 2014, foram reajustadas numa tentativa de se encontrar uma linha de base que permita a
monitoria ao longo dos anos até 2017.
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Bula Atumba 8 8 6 6
Dembos 17 17 20 20
Nambuangongo 16 16 25 25
Pango Aluquém 0 0 7 7
Dande 237 237 235 238
Ambriz 19 9 10 10
Icolo e Bengo 204 204 224 -
Quissama 21 21 19 -
3. Nº de empresas agrícolas ND ND ND ND
4. Área cultivada familiar total (a+b+c) 55.791 35.039 73.415 137.059
(a) Manual: 54.679 34.804 67.460 127.900
Bula 3,18% 7,5% 6,57% 6,04%
Dembos 20,26% 10.61% 10,57% 11,73%
Nambuangongo 32,59% 25,6% 34,95% 37,68%
Pango 3,84% 3% 7,16% 7,92%
Dande 12,84% 31,12% 14,78% 23,3%
Ambriz 5,94% 9,33% 4,6% 5,33%
Icolo e Bengo 15,11% 7,9% 13,52% -
Quissama 6,26% 4,9% 7,85% -
(b) Mecanizada (Mecanagro): 1.112 235 5.955 433
Bula 0 0 0 0
Dembos 0 0 0 0
Nambuangongo 0 0 0 0
Pango 0 0 0 0
Dande 93,08% 55,31% 99,08% 100%
Ambriz 5,85% 38,73% 0 0
Icolo e Bengo 1,08% 5,95% 0,92% 0
Quissama 0 0 0 0
(c) Mecanizada (Brigadas Privadas): ND ND ND 8.726
Bula ND ND ND 0
Dembos ND ND ND 0,03%
Nambuangongo ND ND ND 0
Pango ND ND ND 0
Dande ND ND ND 99,97%
Ambriz ND ND ND 0
Icolo e Bengo ND ND ND 0
Quissama ND ND ND 0
5. Tractores adquiridos3 (p. estender
ND ND ND ND
área mecanizada)
6. Área cultivada empresarial ND ND ND ND
7. Área cultivada média família (4/1) 0,6 0,4 0,9 2,2
8. Produção agrícola (toneladas)
3 O Plano não prevê a aquisição de tractores pela Direcção Provincial de Agricultura, daí o indicador entre 2013 e 2017 ser zero. No entanto é muito provável
que haja aquisição de tractores através dos projectos integrados e dos provados
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b) Nº de Associações Beneficiadas: ND ND ND 33
Bula ND ND ND 0
Dembos ND ND ND 20
Nambuangongo ND ND ND 0
Pango ND ND ND 11
Dande ND ND ND 2
Ambriz ND ND ND 0
c) Nº de Cooperativas Beneficiadas: ND ND ND 34
Bula ND ND ND 0
Dembos ND ND ND 33
Nambuangongo ND ND ND 0
Pango ND ND ND 0
Dande ND ND ND 0
Ambriz ND ND ND 1
Cafeicultura
11. Produtores de café:
a) Empresas agrícolas familiares (EAF)
ND 356 562 1.024
existentes:
Bula ND 40 85 125
Dembos ND 20 61 81
Nambuangongo ND 210 320 609
Pango ND 86 96 182
Dande (Úcua) ND ND ND 27
a) EAF em actividade ND 188 274 462
Bula ND 48 68 116
Dembos ND 20 26 46
Nambuangongo ND 100 127 227
Pango ND 20 53 73
Dande (Úcua) ND ND ND ND
b) Explorações empresariais: ND 120 150 310
Bula ND 36 42 78
Dembos ND 28 34 62
Nambuangongo ND 28 37 65
Pango ND 28 37 65
Dande (Úcua) ND ND ND 40
12. Áreas (ha):
a) Área das Explorações Familiares: ND 1.477 1.590 3.120
Bula ND 150 187 337
Dembos ND 142 200 342
Nambuangongo ND 1.103 1.103 2.206
Pango ND 82 100 182
Dande (Úcua) ND ND ND 53
b) Área das Explorações Empresarias: ND 79.372 112.800 204.782
Bula ND 17.102 23.510 40.612
Dembos ND 18.293 22.290 40.493
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Pecuária:
Fraco desenvolvimento do subsectorgera baixo
nível de rendimentos e não contribui para uma boa
nutrição das famílias.
Baixos índices de vacinação baixa produtividade
e limita o efectivo de animais das diversas espécies.
Inexistência de estruturas de assistência veterinária
e de infra-estruturas sanitárias (mangas de
vacinação, tanques banheiros) nos municípios
induz uma baixa produtividade e limita o
desenvolvimento das fileiras de carne e ovos.
Falta de fábricas de rações.
Oportunidades Ameaças
Programas definidos na estratégia Pouca sensibilidade para os problemas da
2025 e no PND relacionados com a agricultura no Estado e na sociedade leva à
agricultura contribuirão para o subalternização do sector na definição de
aumento da produção agro- prioridades em várias esferas da vida económica e
pecuária, criação de emprego, social.
geração de rendimentos das famílias Preconceito relativamente ao potencial da
e contenção do êxodo rural. agricultura familiar na sua ligação ao mercadonão
Linhas de crédito agrícola definidas favorece os investimentos na agricultura de
pelo Executivo, caso as lições das pequena escala, nem nos serviços de assistência
primeiras experiências forem técnica (IDA, INCA, ISV).
aproveitadas para melhorar o Dificuldades na implementação da Lei de Terras
sistema maior disponibilidade de gera desconfianças e insegurança entre os
inputs agrícolas e outros serviços agricultores e não permite garantias para a
por parte dos agricultores e obtenção de créditos. Potencial aumento dos
aumento da produção. conflitos sobre as antigas fazendas de café e em
Políticas e programas de fomento caso de justaposição entre projectos agro-
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Análise SWOT
Forças Fraquezas
Potencial de produção e venda: Técnicas, meios e equipamentos:
Abundância de recursos hídricos (39 zonas de Pesca de caracter artesanal é feita com
pesca fluvial, 16 ilhas de pesca, lagos e poucos meios limita a quantidade de
lagoas) e peixe forte potencial para pescado, os rendimentos e o contributo
fomento da pesca continental para segurança alimentar
5.500 pescadores registados na componente Falta de ponte cais para a pesca semi-
continental existência de uma massa industrial, falta de investidores e de apoio
crítica de agentes e tradição pesqueira ao sector pesca semi-industrial
suficiente para desenvolver o sector inexistente
50km de costa potencial para fomento da Falta de estaleiros navais para manutenção
pesca marítima de barcos, capotagem, infra-estruturas de
Existência de várias espécies como bagre, atracagem, serviços de capitania perda
tilápia, garoupa, corvina, pargo crustáceo, de oportunidade de emprego para os
lagostas, gambas etc. pescado agentes locais e limita a atracção de barcos
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Oportunidades Ameaças
FIDA prevê apoiar a pesca artesanal Transformação de algumas zonas
continental na província do Bengo pesqueiras como lavras afecta a
potencial de reforço e dinamização do sector sustentabilidade ambiental e cria risco de
Presença do ISPA no Dande (Instituto conflitos
Superior Pesqueiro de Angola) fonte de Exploração petrolífera no Ambriz riscos
formação de quadros e pesquisa sobre o de derrames de petróleo no mar
sector Embarcações marítimas de outras
CEFOPESCA no Cacuaco proximidade de províncias e outros países acreditadas pelo
centro de formação especializado Minpesca sem controlo da DP reduz a
Projecto do Ministério das Pescas de Centro possibilidade da DP defender os pescadores
Regional de Fiscalização Pesqueira reforço locais.
da fiscalização marítima que é difícil de Secas põe em risco o volume de pescado
assumir pela DP, porque as embarcações de e afecta o rendimento das Famílias
grande porte tem autorizações do nível Exploração de inertes sem precaução
central ambiental poluição de rios e lagoas
Previsão de construção de uma fábrica de
camarão no Ambriz nova fonte de venda
para os pescadores
Construção do porto comercial no Dande
instalação de agentes e infra-estruturas com
capacidade de serviço no sector da pesca
semi-industrial e industrial
Potencial para eco turismo, nomeadamente
no Zenze do Golungo, Dande e Úcua novas
fontes de promoção e venda do pescado
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Por município:
Dande ND 8 ND 41
Icolo e Bengo (até 2011/2012) ND 16 ND -
Ambriz ND 0 ND 0
Nambuangongo ND 1 ND 1
Dembos ND 0 ND 0
Pango Aluquém ND 3 ND 3
Kissama (até 2011/2012) ND 0 ND -
Bula Atumba ND 0 ND 1
7. Empresas exploradoras de recursos
minerais: Total 273 286 286 198
Funcionais 72 83 83 48
8. Emprego gerado (Nº de pessoas):
Indústria transformadora ND ND 2.430/2.320 932
Construção civil ND ND 1.753 1.056
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Casas de lubrificantes ND ND 4 15
Gás butano: ND 6 4 12
o Dande ND 2 ND ND
o I. Bengo ND 1 ND ND
o Dembos ND 1 ND ND
o Ambriz ND 0 ND ND
o Kissama ND 1 ND ND
o B. Atumbaa ND 1 ND ND
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Petróleo de iluminação ND ND 1 4
18. Emprego gerado (Nº de pessoas):
- Comércio (acumulado) 1.888 2.304 ND 1.960
- Hotelaria (acumulado) 458 892 ND 1.640
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Indicadores
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O Centro Profissional do Ambriz é referido como centro móvel, mas diferente das unidades móveis, por isso, foi
incluído neste indicador.
5
Até 2012 foram inseridos nos dados da DPAPESS Bengo os do Pavilhão de Cabo-Ledo no município de Quissama, e
do Centro de formação integral (chamada a partir de 2011 Escola Rural de Artes e Ofícios) de Kalakala no município
de Icolo e Bengo. Estes dados deverão ser retirados a partir de 2013 para os colocar em conformidade com a nova
divisão administrativa definida por Lei no fim de 2010, e cuja aplicação tem acontecido a partir de 2011.
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Análise SWOT
A análise aqui apresentada não está baseada apenas nos indicadores de emprego, formação
profissional e segurança social acima referidos, mas sim também em algumas questões
transversais tiradas dos outros sectores.
Forças Fraquezas
Diversidade de recursos naturais (terras Oferta de emprego formal muito limitada
agrícolas, floresta, mar rico em peixe, inertes favorece o sector informal, que
etc.) potencial para uma estrutura oferecendo níveis de segurança e
económica diversificada rendimentos baixos, constitui praticamente
a única alternativa
Localização da província, próxima da capital,
maior mercado de consumo do país Passagem de Icolo e Bengo para a província
facilidade de venda de produtos agrícolas e de Luanda redução do nº de grandes
manufacturados, assim como de matérias- empresas e consequentemente de
primas oportunidades de emprego formal no
sector privado
Maior disponibilidade de espaços livres
comparativamente a Luanda possível Passagem da zona do Panguila para a
instalação de empresas que têm o seu província do Bengo entrada de muitos
mercado em Luanda pode participar na novos agentes do sector informal e
criação de emprego e no aumento das consequente aumento de áreas por
receitas fiscais organizar e fonte de receitas fiscais baixa
Esforços por parte das DPs ligadas a sectores Oferta de formação profissional muito
económicos para se facilitar a legalização dos limitada em comparação com as
agentes económicos do sector informal necessidades, sendo inexistente em Pango
integração progressiva aos circuitos formais Aluquém fraco potencial de criação de
de distribuição e venda, e aumento das auto-emprego qualificado e de resposta à
receitas fiscais para o Estado oferta de emprego exigindo qualificações
Existência de vários tipos de estruturas de Maioria das empresas não certificadas
formação profissional espalhadas na limita o seu acesso aos programas públicos
província base da oferta de formação de apoio às MPMEs
profissional já criada
Várias mudanças do órgão responsável pelo
Quase totalidade dos trabalhadores em BUE, estrutura em contentor e PROAPEN no
empregos formais inscritos na segurança BUE perda de tempo, confusão nas
social melhoria da resposta do sector atribuições de responsabilidades e criação
formal aos requisitos do Estado da expectativa que o BUE dá crédito
vários BUE nunca arrancaram e o do Dande
Representação do INAPEM e colaboração
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3.2.Domínio Social
3.2.1. Saúde
Quadro nosológico e factores sanitários críticos
A Província do Bengo, por causa da amplidão da sua rede hidrográfica entre outras, pertence
às regiões endémicas em relação a várias doenças que têm um forte impacto sobre os níveis
de morbimortalidade, nomeadamente a schistosomíase, tripanossomíase Africana (doença
do sono), as geohelmintíases (prevalência superior a 50%), e a Loase. As grandes causas de
mortalidade infantil na província são a malária, as doenças diarreicas agudas e as doenças
respiratórias agudas, enquanto a tripanossomíase e a schistosomíase não são causas de
mortalidade mas têm sim taxas de prevalência elevadas e um impacto importante sobre o
estado de saúde da população. A malária e a tripanossomíase são combatidas através de
programas verticalizados monitorados pelo MINSA e geridos pela DPS, mas não a
schistosomíase, deixando com a Direcção Provincial da Saúde uma responsabilidade maior
em organizar e implementar uma resposta adequada a esta endemia.
É importante diferenciar a mortalidade infantil de 0 a 1 ano, principalmente ligada a
problemas com o parto e neonatais, da mortalidade infantil de crianças entre 1 e 5 anos,
principalmente causada por razões exógenas como as doenças supracitadas. A primeira é
mais difícil diminuir e necessita a existência de serviços e implementação de medidas a partir
da gravidez, nomeadamente a despistagem precoce de situações de risco e possibilidade de
acesso a serviços operatórios, implicando transporte, comunicação, existência de blocos
operatórios funcionais e pessoal local qualificado. Por falta destas condições todas, o estado
actual de acesso a serviços é muito reduzido na província. Outras medidas importantes para
a redução da mortalidade infantil (0-1 ano), assim como da mortalidade materna, passam
pelo acesso ao Tratamento Intermitente Preventivo da malária (TIP), mosquiteiros
impregnados e vacina contra o tétano. Porém, as taxas de cobertura destes três serviços são
diferentes, mostrando uma perda de oportunidades por falta de integração destes vários
serviços a nível municipal.
Quanto à morbimortalidade infantil de crianças entre 1 e 5 anos, a sua redução passa antes
de tudo pela melhoria da qualidade de água e do saneamento do meio local, mas implica
também que o pessoal de saúde saibam diagnosticar e tratar as doenças mais frequentes
que causam diarreias, doenças respiratórias e malária. A formação dos professores constitui
também um facto crítico no diagnóstico de certas doenças, nomeadamente a
schistossomíase, pelo que a ligação entre saúde e escola é fundamental para melhorar o
quadro da província.
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6. Nº de novos casos de
73 200 59 56
tripanossomíase notificados
7. Novos casos de VIH/Sida na
361 300 329 345
população adulta
8. Crianças menores de 1 ano ND Penta 3: 79% Penta 3: 72% Penta 3: 51%
vacinadas (%) – Pólio e Penta 3 = ND Pólio: 79% Pólio: 72% Pólio: 51%
Cobertura geral ND BCG: 97% BCG: 95% BCG: 72%
Penta3-Pólio 3 (%):
- Ambriz ND 25 22 30
- Dande ND 98 100 47
- Namb. ND 45 56 63
- Pango ND 64 146 131
- Bula ND 86 58 29
- Dembos ND 107 63 55
9. Crianças com 1 ano de idade
imunizadas de sarampo (%) ND 77% 74% 51%
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Postos de saúde 96 98 98 74
21. Nº de camas ND ND ND ND
22. Clínicas móveis ND ND ND 3
23. Ambulâncias:
para transferência de ND ND ND ND
doentes 0 0 0 0
para emergências
Investimento
24. Público (1.000 Akz) ND ND ND ND
25. Privado (1.000 Akz) ND ND ND ND
Agentes / emprego
26. Nº de pessoal de saúde6: 581 1.132 1.167 1.190
Médicos (nacionais) 61 (21) 73 (32) 79 (35) 81 (36)
Enfermeiros:
o Técnicos superiores 18 14 19 20
o Técnicos médios 396 472 486 496
o Técnicos básicos 106 573 583 593
6
Estes dados não incluem os técnicos de laboratório, auxiliares nem o pessoal administrativo. É também de notar que
nas folhas de pessoal a nível dos municípios, os técnicos que trabalham nos centros e postos de saúde são registados
como pessoal do hospital municipal.
7
Como acordado com o Governo Provincial, a estimativa da população com qual vai se trabalhar para efeito deste
plano é a do INE, e o cálculo da distribuição entre os municípios foi feita com base no registo eleitoral
31
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Rácios
Dande Namb. Dembos Ambriz Bula At. Pango Total
A.
Média de habitantes por 5.240 6.311 4.067 2.942 1.962 6.534 4.604
PS (Norma: I 5.000, II
5 a 15.000)
Média de habitantes por 64.623 10.519 9.489 26.481 17.659 3.267 21.008
CS (norma: 15.000 a (7.889 com (7.116 com
30.000) 2 novos) 1 reab.)
Nº de médicos p. 10.000 1,4 0,6 2,5 1,1 1,1 4,6
pessoas
Nº de enferm. p. 10.000 19 15 44 28 16 32
pessoas
Análise SWOT
Forças Fraquezas
Rede sanitária relativamente completa Falta de mapa sanitário actualizado e de plano
em média, continuação da construção e sanitário dificulta a organização da
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Programas:
Número reduzido de projectos de educação para
saúde e de saúde preventiva, e diminuição da taxa
de cobertura das vacinações, nomeadamente no
Dande, Ambriz e Bula taxas de incidência das
doenças mais elevadas do que deviam ser
Alguns dos programas são muito débeis,
nomeadamente o de atenção primária e não
atingem o interior das comunas aumento dos
riscos de morbilidade e mortalidade
CATV não funciona em Ambriz impossibilidade
das pessoas conhecerem o seu estado serológico
no Ambriz e para a RMS de avaliar o nível da
endemia
Oportunidades Ameaças
DPS está a formular o plano estratégico Bengo faz parte das províncias endémicas à
de formação de quadros poderá shistossomíase, tripanossomíase Africana (doença
servir de base importante para o do sono), às geohelmintíases (prevalência superior
fortalecimento dos recursos humanos a 50%), e à Loase aumenta as taxas de
Regras de admissão de estudantes do morbilidade com riscos de mortalidade maiores
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3.2.2. Educação
A DP de Educação é a única que tem mais pessoal do que o previsto no seu respectivo
quadro que prevê a existência de 48 funcionários. A Direcção é composta pelos
departamentos de educação, ensino geral e tecnológico, de administração e de inspecção
escolar. Cada um dos departamentos subdivide-se em 2 secções. Para além disso a direcção
superintende os institutos médios técnicos e as escolas do II ciclo.
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Oportunidades Ameaças
Existência de vontade política para o População de algumas zonas não valoriza
desenvolvimento do Ensino Superior suficientemente o aumento do nível de
traduzida no Plano Nacional de Formação de escolaridade + políticas nacionais não
Quadros + intensa procura de ensino superior defendem a criação de mais núcleos nos
+ adequação da rede de instituições de ensino municípios + inexistência de condições de
superior às necessidades de desenvolvimento alojamento para os estudantes dos
local e nacional → possibilidades de aumento municípios na sede da província → menos
do número de cursos e vagas de ensino oportunidades para os estudantes das zonas
superior na Província rurais
3.2.4. Cultura
A DP Cultura é composta por 3 departamentos que são a Acção Cultural, o Património
Cultural e Administração e Finanças. O quadro de pessoal prevê a existência de 45
funcionários e conta com 43. No entanto, 7 funcionários seniores estão a funcionar desde
2009 no Centro Politico e Cultural Dr. Agostinho Neto que agora pertence à província de
Luanda. É urgente o recrutamento de 5 técnicos superiores entre Historiadores (2),
Antropólogo, Sociólogo e Bibliotecário. Nos municípios são os responsáveis das áreas sociais,
existentes em todos os municípios, que respondem por este sector.
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exportação
Grupos de Teatro 15 15 15 15
5. Nº de
Conjuntos Musicais 08 03 03 03
grupos
Dança Tradicional 12 12 12 12
culturais
Dança P. Recreativa 09 09 09 09
6. Nº de documentários produzidos 0 0 0 0
7. Nº de salas de cinema 2 2 1 1
8. Nº de bibliotecas 2 2 1 1
9. Nº de casas de cultura 0 0 0 0
10. Nº de monumentos inventariados 0 10 2 5
11. Nº de monumentos classificados 7 7 7 7
Investimentos e receitas fiscais
12. Público (1.000 Akz) 50.830 49.390 69.390 73.972
13. Privado (1.000 Akz) ND ND ND ND
14. Receitas arrecadadas: ND ND ND ND
Agentes / emprego:
15. Nº de empregos ND ND ND ND
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Indicadores8
Indicadores 2009 2010 2011 2012
Dados Gerais
1. Nº de famílias assistidas 380 6.000 748 4.025
2. Nº crianças assistidas nas instituições 1.689 1.466 1.377 931
3. Nº crianças protegidas por denúncias ND ND ND 36
4. Nº de idosos assistidos 3.425 3.560 3.565 847
5. Nº de idosos nas instituições 20 20 20 112
6. Nº pessoas c/ deficiência assistidas em meios
191 164 ND 211
de locomoção e ajudas técnicas
7. Nº de vítimas de sinistros e calamidades
ND 28.000 ND 21.828
assistidas
8. Nº de (crianças dos 0-2 anos) assistidos com 1.149 2.018 ND 88
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leite e papas
9. Nº de beneficiários assistidos com kits
213 352 ND 273
profissionais e equipamentos
10. Nº de kits profissionais e equipamentos
ND 149 ND 205
atribuídos
11. Nº oportunidades de ocupação criadas 448 352 434 255
12. Nº de doentes assistidos ND ND ND 13
13. Nº de ex-militares e deficientes de guerra
ND ND 193 2.440
reintegrados
14. Verificação de desminagem de vias rodoviárias
ND ND ND ND
e projectos de telecomunicações (km)
15. Verificação de desminagem de áreas de
expansão das linhas de transporte de energia ND ND ND ND
eléctrica de alta tensão e condutas de água (m2)
16. Verificação e desminagem de áreas agrícolas,
ND ND ND ND
fundiárias, polos industriais e agro-pecuária (m2)
Investimentos e receitas fiscais
17. Público (1.000 Akz) ND ND ND 6.007
18. Privado (1.000 Akz) 0 0 0 0
19. Receitas arrecadadas: ND ND ND ND
Agentes / emprego
20. Nº de trabalhadores no sector ND ND ND ND
21. Admissão e formação de técnicos de
0 0 0 0
desminagem
22. Admissão, capacitação e formação de
0 0 0 0
trabalhadores sociais e funcionários
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Indicadores
Indicadores 2009 2010 2011 2012
Dados Gerais
1. Nº de casas de abrigo de referência 0 0 0 0
2. Nº de conselheiros familiares formados 2 2 3 3
3. Nº de casos de violência e aconselhamento 225 211 210 298
4. Nº de centros de Aconselhamento familiares 1 1 1 1
5. Beneficiários de micro crédito 600 0 0 110
6. Formação profissional realizada 0 0 0 0
7. Nº de mobilizadores e activistas em géneros
36 0 0 0
formados
8. Palestra sobre género e família realizadas 15 52 53 9
9. Nº de mobilizadores e activistas sociais formados 0 0 0 0
10. Nº de parteiras tradicionais capacitadas 193 374 269 ND
11. Nº de kits de parteiras (Não Acum.) 0 0 0 0
12. Nº de seminários sobre género e família (Não Ac.) 3 4 6 5
Desenvolvimento Rural
13. Nº de aldeias rurais requalificadas ND ND ND ND
14. Nº de aldeias rurais integradas construídas ND ND ND ND
15. Nº de habitações rurais requalificadas ND ND ND ND
16. Nº de famílias beneficiárias com o Programa de
ND ND ND ND
Estruturação Produtiva
17. Nº famílias beneficiárias com o Programa de
ND ND ND ND
Desenvolvimento Comunitário
18. Nº de famílias beneficiárias com o Programa de
ND ND ND ND
Apoio à Mulher Rural
Investimentos e receitas fiscais
19. Público (1.000 Akz) 31.801 ND 32.933 50.063
20. Privado (1.000 Akz) 0 0 0 0
21. Receitas arrecadadas: ND ND ND ND
Agentes / Emprego:
22. Recursos humanos 26 26 15 15
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Centro comunitário do Ambriz → base para Má qualidade das 92 casas do bairro social
organização de actividades recreativas e da juventude → podem não durar o período
informativas de amortização e cria desconfiança e má
imagem
Desporto: 1ª experiência de Crédito Angola jovem na
Existência de associações, clubes e núcleos província mal gerida não houve
desportivos → têm um papel fundamental reembolso nem se transformou em
no fomento do desporto projectos gestores do projecto a nível
Existência de várias modalidades centra decidiram não lançar 2ª fase no
desportivas na província → permite Bengo
diversificar o sector, oferecer opções aos
jovens desportistas consoante as suas Desporto:
preferências e potencialidades e descobrir Falta de campos/espaços minimamente
novos talentos organizados, treinadores e meios de base,
Vários campos em reabilitação e existência nomeadamente no interior limita o
de 3 campos multiuso (Bula, Dembos e acesso a actividades desportivas
Pango) → melhoria progressiva das infra- Falta de infra-estruturas desportivas e não
estruturas de desporto conclusão de outras (Estádio Municipal do
Projecto de formação de professores para Dande e os campos com balneários no
fomentar o desporto escolar → base para Ambriz) → possibilidades limitadas de
massificação do desporto praticar o desporto e desenvolver equipas
Organização anual de corridas com locais
participação de profissionais → tem servido Fraca gestão e manutenção das infra-
de ponto de partida (inspiração) para estruturas e dos equipamentos existentes
muitos jovens que querem ser atletas diminui a sustentabilidade dos
profissionais investimentos
Insuficiência de verbas em diferentes
rúbricas no orçamento de direcção →
dificuldade em responder às necessidades
do sector e aos pedidos de apoio das
associações desportivas (organização de
competições, participação em competições
externas, fornecimento de equipamentos e
material)
Falta de formação para técnicos e
monitores desportivos → limita a
progressão dos atletas
Falta de patrocinadores para financiar
eventos desportivos → perda de
oportunidades para fomentar o sector
Oportunidades Ameaças
Juventude: Atracção de Luanda saída dos jovens
Programa Angola Jovem → base para poiar
no fomento do auto-emprego e melhoria
das condições de vida da juventude
Centro comunitário dos Dembos em
construção → base para organização de
actividades recreativas e informativas
Distribuição de kits profissionais para jovens
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Desportos:
Programa Despontar → fonte de
financiamento para construção de campos
de futebol e multiuso
Programa Caça Talentos → pode apoiar a
descobrir jovens talentosos nas diversas
modalidades desportivas
Cooperação entre o Ministério da Juventude
e Desporto e o Ministério da Educação →
Acções formativas de técnicos e professores
de educação física nas escolas
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Vias de acesso:
Forma inseridos 9 projectos nos PIP de 2009 a 2012 para reabilitação de 683,2 km de
estradas primárias e secundárias, num valor total de USD 958.349.164,40, dos quais 49%
foram fisicamente executadas, e 41,7% pagos. No PIP 2013 foi inserido um total de
7.562.883.892 Akz, pelo que ficam por orçar e pagar 32.400.276.263 Akz. Os prazos para
entrega destas obras são Dezembro de 2013 até Agosto de 2014. Para apenas uma obra – o
troço Caienge/Muxaluando, a Delegação recomendou a mudança do empreiteiro.
O Núcleo de Pontes do INEA será mobilizado para substituir de imediato as pontes metálicas
com vão igual ou inferior a 30 metros por estruturas metálicas novas. Propõe-se reabilitar
688km dos mais de 1000 km de estradas terciárias da província.
Infra-estruturas:
A estrada circular à cidade do Caxito está a ser enquadrada num programa mais amplo e
está a ser realizado um novo concurso para construção das infra-estruturas integradas de
Caxito, que terá como complemento a finalização do projecto de protecção do Rio Dande,
onde faltam os acessos pedonais e a preparação de locais para lavagem de roupa para a
população.
Para o projecto de construção de infra-estruturas e de 1.350 casas sociais no Panguila, foram
alocados respectivamente 13,9 e 6,8 milhões de dólares no PIP 2013.
Energia e água:
A reabilitação da rede eléctrica de média e baixa tensão da cidade de Caxito está concluída,
faltando estendê-la para chegar a mais 25.000 ligações domiciliares.
A rede de captação, tratamento, adução e abastecimento de água potável a Caxito e Porto-
Quipiri, tem uma previsão de conclusão no fim do 1º semestre de 2014. O projecto teve
procedimentos incorrectos e deve obter-se o Visto do Tribunal de Contas.
Ensino superior:
O Ministério do Ensino Superior (MES) dará um acompanhamento e enquadramento maior à
carência de rigor disciplinar e estado das instalações da Escola Superior Pedagógica do
Bengo (ESPB), que irá ser transferido para Quibaxe. Nenhuma das instituições privadas de
ensino superior na província tem autorização legal.
Vão ser retomadas as obras nas infra-estruturas herdadas do MINARS e adstritas à
Universidade Agostinho Neto, mas os valores disponíveis são insuficientes.
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Não deve haver municipalização do Ensino Superior durante ainda muitos anos e o MES
exorta à retenção de quadros e técnicos nacionais e estrangeiros, destacando a
disponibilização de residências para os mesmos.
Finanças:
Vão ser retomadas as obras de construção da Delegação Provincial das Finanças, mas não foi
possível inserir a reabilitação da Repartição Fiscal dos Dembos como prioridade.
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A área do Urbanismo faz cumprir a Lei de Terra, propõe loteamento, faz estudos de
projectos, licenciamento de obras, aprova concessão de terrenos até 100 hectares e dá
parecer para os terrenos maiores para aprovação em Conselho de Ministros. Até Fevereiro
de 2013 existia o Departamento do Ordenamento do Território, agora a proposta é que
passe sob controlo do Vice-Governador para o sector económico. É de notar que o IGCA tem
tido dificuldades em responder aos pedidos de legalização de terrenos, pelo que esta função
passou temporariamente para a DP que tratou de 800 casos. Vai agora restituir esta
responsabilidade ao IGCA e fiscalizar a actividade do mesmo.
A área do ambiente controla as políticas públicas em ambiente e desenvolvimento
sustentável, que incluem o Plano de Gestão de Resíduos Sólidos, e o Plano de Gestão dos
Recursos Hídricos. Fazem educação ambiental, organizam a criação dos aterros sanitários,
supervisionam a protecção das áreas de conservação (incl lidam com casos de conflitos
homens-animais como está a acontecer com os elefantes nos Dembos, sabendo que
representam também potencial de ecoturismo se for bem organizado), fiscalizam as
actividades com impacto sobre o ambiente, e asseguram os processos de licenciamento
ambiental. Portanto é uma área transversal tanto ao sector das OP, como da Indústria,
Geologia e Minas, Agricultura, Turismo, Águas e também Saúde. Para além do
licenciamento, devem monitorar as actividades com impacto ambiental.
Indicadores
2009 2010 2011 2012
Ordenamento do Território
1. Nº de município com instrumentos de
0 0 0 0
ordenamento do território
2. Nº de centros urbanos com projectos de
0 0 0 1 (Caxito)
requalificação urbanística
3. Parcelas de terra cadastradas na Rede
ND ND ND ND
Geodésica Nacional (em km2)
Construção
4. Rede viária: ND ND ND 901km até
a) Rede fundamental (km) ND ND ND 2012, incl.
b) Rede secundária (km) ND ND ND Icolo e
c) Rede terciária (km) ND ND ND Quissama
5. Pontes: ND ND (Até 2011) ND
a) Reabilitadas ND ND 14 ND
b) Por reabilitar ND ND 27 ND
6. Edifícios públicos:
a) Reabilitação/construído (un.) ND ND ND ND
b) Avaliação patrimonial (1.000 Akz) ND ND ND ND
7. Infra-estruturas integradas:
a) Projectos em execução ND ND ND ND
b) Construção (un.) ND ND ND ND
Habitação
8. Nº de fogos habitacionais construídos: 0 0 0 800
a) Dande 0 0 0 0
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b) Ambriz 0 0 0 200
c) Nambuangongo 0 0 0 200
d) Pango Aluquém 0 0 0 0
e) Dembos 0 0 0 200
f) Bula Atumba 0 0 0 200
9. Novas centralidades:
- Nº de centralidades 0 0 0 0
- Nº de casas 0 0 0 0
10. Nº de reservas fundiárias ND ND 3 11
11. Superfície das reservas fundiárias (ha)
a) Dande (superfície e nº) ND ND 1.821 (2) 1,821
b) Ambriz ND ND 1.494 2.512 (5)
c) Nambuangongo ND ND ND 455,35 (1)
d) Pango Aluquém ND ND ND 207,95 (2)
e) Dembos ND ND ND 467,55 (2)
f) Bula Atumba ND ND ND 396,44 (1)
Total ND ND 3.315 5.860,29
12. Alienação do património habitacional ND ND 16 ND
Ambiente
13. Nº de campanhas de educação,
ND ND ND ND
sensibilização e formação das populações
14. Nº de grupos de actividades ambientais ND ND ND 12
15. Nº de Estações de Tratamento de
0 0 0 0
Resíduos com Tecnologias ambientais
16. % de projectos com avaliação de impacto
ND ND ND ND
ambiental
Investimentos
17. Público (PIP Urbanismo, Construção) -
ND ND ND ND
1.000 Akz
18. Privado – 1.000 Akz ND ND ND ND
19. Público (Vias de Acesso) - 1.000 Akz ND ND ND ND
Análise SWOT
Forças Fraquezas
Formações internas organizadas Falta de conhecimento da legislação em
pela DP para os seus novos termos de recrutamento de pessoal. Podiam
funcionários assegura fazer concurso de especialidade e não só do
melhoria contínua do nível dos regime geral falta de técnicos de
quadros especialidade no sector
Existência de bolsas para ajudar Salários baixos e muito aquém dos de Luanda,
os jovens a formarem-se falta de condições (habitação, comunicação,
podia ser base para ter quadro transporte) e falta de fundos para ter
do pessoal qualificado contratados → quantidade e qualidade do
pessoal baixo e dificuldade em atrair e reter os
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9
Todos os indicadores de Energia foram fornecu«idos pela Direcção Provincial excepto a potência fotovoltaica para
os anos 2014 a 2017.
10
Incluindo até 2011 os municípios de Icolo e Bengo e Quissama.
11
Com inclusão do município de Icolo e Bengo.
12
Com inclusão do município de Quissama.
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3.4.Domínio Institucional
3.4.1. Defesa Nacional, Interior e SINSE
[Não foi possível fazer um diagnóstico deste sector por impossibilidade de interagir com a
Delegação Provincial do Interior.]
3.4.2. Justiça
A Delegação Provincial da Justiça é composta pelos Departamentos técnico jurídico, serviços
de justiça, direitos humanos e resolução extrajudicial de litígios, de identificação civil e
criminal, de estudos, de planeamento e estatísticas e DAGOPTRHTI. Tutela uma
conservatória de registo civil e notariado no Caxito e 6 delegações municipais, 6 repartições
municipais de identificação civil e criminal e 2 balcões únicos do empreendedor.
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Oportunidades Ameaças
O processo da Reforma da A degradação generalizada das infra-estruturas e justiça
Justiça + objectivo de criação de a nível nacional + falta em todo o País de Tribunais,
Tribunais em todos os Identificação Civil, de Conservatórias e Cartórios
municípios + aumento da Notários → os recursos existentes não permitem
capacidade de formação de resolver tudo com a celeridade necessária
recursos humanos, incluindo
Quadros insuficientes no sector + pouca capacidade de
magistrados → possibilidade de
especialização dos funcionários → grande demanda e
uma justiça mais perto dos
competição pelos quadros existentes
cidadãos da província
Informatização de alguns serviços (Identificação por
Maior visibilidade da província
exemplo) + equipamentos mais sofisticados mas
no contexto nacional após visita
insuficientes + dificuldades de reciclagem dos
do Presidente da República +
funcionários existentes → menor eficácia na prestação
visita de trabalho do Ministro da
do serviço
Justiça à província →
contribuições importantes para Dificuldades e injustiças nas promoções + diferenças nos
melhores condições de estatutos que regem os oficiais de justiça (estatuto
funcionamento do sector e de judiciário) e outros funcionários (regime geral) +
mais acesso por parte dos magistrados e oficiais de justiça não se devem ausentar
cidadãos da comarca sem autorização superior mas não têm
condições para lá viver → problemas sérios na gestão de
recursos humanos
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Abordagem no PND
Os objectivos definidos no Plano Nacional de Desenvolvimento para os sectores
institucionais são os de garantir o interesse público, qualificando e fortalecendo o Estado,
adaptar o seu papel à sua missão. Melhorar e promover a boa governação, prestar serviços
adequados e contribuir para o desenvolvimento económico e social são outros dos
objectivos traçados.
O Plano tem ainda como objectivos prioritários a promoção de uma nova imagem da
administração pública, a simplificação das estruturas e a diversificação das soluções
organizativas, o alargamento do e-government, a valorização dos recursos humanos,
aperfeiçoar os mecanismos de fiscalização e valorizar as condições de prestação de serviços
públicos.
Já no que concerne ao objectivo do Ordenamento e Gestão do Território, pretende-se que a
governação local garanta uma prestação dos serviços eficaz e inclusiva em prol do
desenvolvimento e redução da pobreza. São objectivos específicos prioritários a realização
de reformas na governação local para uma prestação de serviços eficiente e efectiva, a
promoção de sistemas de financiamento local que garantam o aumento da cobertura e
melhoria da qualidade das infra-estruturas públicas nos municípios e autarquias, fortalecer
as capacidades institucionais, técnicas e humanas, o reforço das políticas no domínio da
desconcentração e descentralização, melhorando os mecanismos de coordenação, monitoria
e avaliação (M&A) dos programas, projectos e acções de desenvolvimento local, a criação de
Autarquias Locais e a produção de diplomas legais, nomeadamente a lei das autarquias
locais e do poder tradicional
Abordagem na Província
Uma atenção especial é dada em todo o Plano aos recursos humanos que fazem parte dos
vários órgãos da província, pois são eles que vão implementar, reajustar e monitorar o
plano, sendo evidente que quanto melhor e mais forte forem as suas capacidades individuais
e colectivas, maior será o sucesso do plano.
Um problema que atravessa todos os sectores da província, tem a ver com a fiabilidade dos
dados que são a base da planificação, mas que a sua actual inconsistência e contradição,
dificulta de forma gigantesca o trabalho e desempenho da província, pelo que este assunto
deve ser tratado.
Outro eixo fundamental é o da necessidade de reforço das relações orgânicas entre o nível
provincial e municipal numa perspectiva de apoio mútuo e de enquadramento das acções,
de partilha de capacidades e conhecimentos, como garantia do êxito dos planos e de uma
melhor prestação de serviços às populações.
Por último considera-se essencial que no período de vigência do presente plano, a província
dê um salto qualitativo com vista a uma gestão mais participativa e interveniente por parte
dos cidadãos, tendo os Conselhos de Auscultação e Concertação Social (CACS) um papel vital
nessa participação.
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Forças Fraquezas
Recursos Humanos Recursos Humanos
Existência de quadros Direcções Provinciais e Administrações Municipais e
(ainda que insuficientes) Comunais com dificuldades de quadros com capacidade
cada vez mais qualificados de gestão, monitoria e fiscalização para responderem às
+ brio profissional de actuais demandas dos serviços públicos + grandes
muitos funcionários → diferenças entre quadros orgânicos previstos e
capacidade crescente para existentes + muitos funcionários que não vivem na
uma maior eficácia dos província →prestação de serviço com menos qualidade
serviços Falta de condições nas zonas rurais + ausência de
Mapeamento dos estímulos para quem vai trabalhar para essas zonas +
funcionários públicos sistema de controlo de ausências ineficaz em muitos
existentes feito até ao sectores → muito absentismo na função pública +
nível dos municípios e existência de trabalhadores “fantasmas”
comunas → maior Falta de classificador de funções e de descrições de
controlo sobre o quadro tarefas + sistema de supervisão e avaliação de pessoal
de pessoal da com muitos problemas + ausência de plano provincial
administração pública da de formação de quadros → dificulta a criação e
província aperfeiçoamento dos quadros
Governação Muitos trabalhadores sem as qualificações académicas
Funcionamento regular desejáveis + falta de capacidade analítica de muitos
das reuniões do GP e do quadros → fraca qualidade do trabalho realizado
CACS provincial → espaços Governação
de discussão e decisão do Dificuldade das AMs e até DPs terem acesso a legislação
executivo estão funcionais + dispersão das instalações das DPs e distância em
Relação entre os vários níveis relação ao GP + existência de muitas reuniões e
de governação comissões a que os membros do Governo têm de
Nível provincial assistir → limita o exercício da função de governação
normalmente responde Demasiada concentração de responsabilidades
positivamente às nalgumas áreas (por exemplo GEP) + falta de
solicitações de apoio do informação sobre a que nível e por quem são tomadas
nível municipal + as decisões (por exemplo o orçamento dos Órgãos
Directores Provinciais Dependentes da Unidade Orçamental Governo
fazem acompanhamento Provincial) + falta de informação sobre os critérios
dos vários municípios → utilizados (por exemplo na decisão sobre o PIP) →
cooperação mais estreita e dificulta ter uma governação colegial
conhecimento mais Relação entre os vários níveis de governação
profundo entre os 2 níveis Orientações metodológicas do Executivo Central para as
A existência do PMIDRCP e DPs são muito díspares em termos de rigidez,
das respectivas Unidades intensidade e clareza → confunde entendimento sobre
Técnicas ao nível o que é a dependência metodológica
provincial e municipal → Falta de clareza sobre o papel que as DP e órgãos de
espaços para a criação de apoio provincial têm junto das AM + ausência de
71
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
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4. O PLANO DE DESENVOLVIMENTO PROVINCIAL E INSERÇÃO NA ESTRATÉGIA NACIONAL
Da mesma forma que o Plano Nacional de Médio Prazo segue as orientações da
Estratégia de Desenvolvimento a Longo Prazo para Angola – 2025, o plano de
desenvolvimento provincial, apesar de ser de médio prazo, deve inserir-se numa
perspectiva de longo prazo.
13A estes objectivos internos acrescenta-se um objectivo externo comum à estratégia 2025 e ao PND: a
inserção competitiva de Angola no contexto mundial e africano.
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
6. Desenvolvimento sociocultural
7. Construção de uma sociedade
democrática e participativa
8. Desenvolvimento do território
Com base nestes objectivos, a Estratégia 2025 delineou 50 metas divididas entre cinco
sistemas: população, tecno-económico, sociocultural, político-institucional e território.
Cada sistema contém uma série de políticas, estratégias ou reformas necessárias para
atingir as metas. É de realçar que as políticas económicas parte do sistema tecno-
económico são divididas entre políticas globais e sectoriais, mas também matriciais, ou
seja pensadas em clusters. As políticas económicas do PND devem permitir a
implementação dos clusters prioritários, i.e. alimentação e agro-indústria, energia e
água, habitação, e transporte e logística. A lógica transversal desta estratégia
económica é promover estabilidade, crescimento e emprego, de forma a criar riquezas
e rendimentos que vão permitir combater a pobreza e melhorar as condições de vida.
A equipa que elaborou a Estratégia salientou que “não se considera esta perspectiva
[de atingir 6 milhões de habitantes] desejável, mas apenas uma inevitabilidade14. As
oportunidades só se concretizarão se houver recursos para a qualificação, para o
combate à exclusão e para a solidariedade. É muito elevado o risco de esses recursos
não estarem disponíveis. Em todo o caso, 6 milhões de habitantes na aglomeração de
Luanda significam já um bem-sucedido esforço de travar o afluxo migratório, deslocar
a curto prazo um milhão de pessoas para outros espaços ou, em alternativa, conseguir
deslocar no futuro 1,5 a 2 milhões de habitantes correspondentes ao crescimento
natural.” Acrescentou ainda que “Políticas de modernização Luanda/Bengo terão de
ser acompanhadas por políticas públicas de qualificação dos musseques e sua inclusão
urbanística, através de uma ponderada estratégia sociológica de intervenção, com
soluções de envolvimento dos próprios interessados.”
Na mesma linha de ideias, a visão territorial aponta que para 2025 o território
angolano seja configurado por “Uma capital organizando uma região metropolitana
com cerca de 6 milhões de habitantes, com fortes elementos de modernidade,
concentrando as principais infra-estruturas de internacionalização, sede dos
principais grupos económicos e das empresas e instituições internacionais actuando no
14
Na realidade, tal quantitativo está praticamente atingido em 2013.
75
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Nas orientações estratégicas por província, são previstas para o Bengo as seguintes:
“Integrar a Província no Conceito de Região Metropolitana de Luanda com:
Pólos urbanos-industriais de desconcentração: Caxito, Catete, Ambriz
Uma cintura de actividades agrícolas e pecuárias quer de abastecimento do
mercado interno (hortofrutícolas) quer para exportação (café, algodão, girassol,
soja, óleo de palma)
Espaços privilegiados para turismo de sol e praia, de turismo de natureza
(Parque Nacional de Quiçama, Coutada de Ambriz) e religiosos (N. Senhora da
Muxima).”
Está também referido o Bengo nas orientações para a Província de Luanda, na alínea
seguinte: “Implementar um Grande Pólo de Desenvolvimento Industrial Luanda /
Bengo (Viana, Catete, Bom Jesus), envolvendo, nomeadamente, indústrias de bens de
equipamento e de consumo para os sectores petrolífero e diamantífero, bens de
consumo e intermédio para exportação.”
Com base nestas orientações, foi definida uma visão de médio prazo para a província,
de forma a enquadrar e orientar os grandes objectivos sectoriais do plano. De natureza
ampla e geral, esta visão conjuga eixos que correspondem em grande parte às
orientações estratégicas para o país acima apresentadas, com as necessárias
adaptações decorrentes da alteração recente da divisão administrativa da Província.
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Para além destes projectos específicos, o Bengo deverá ser abrangido pelas políticas
nacionais e projectos estruturantes de prioridade nacional. A Província está
especificamente destacada no PND em relação à consolidação da Zona Económica
Especial (ZEE) Luanda-Bengo16 dentro do Programa de Apoio às Actividades
Económicas Emergentes e da política de desenvolvimento industrial, assim como no
programa de construção de infra-estruturas do ensino superior (com 100 milhões de
kwanzas) e no programa de electrificação das cidades de Luanda e Caxito (com 30.700
milhões de kwanzas para ambas cidades).
15
Foram copiadas aqui as orientações estratégicas como estipuladas na Estratégia 2025 e no PND, sabendo
contudo que a nova divisão administrativa dos municípios entre as províncias de Bengo e de Luanda tornou
deslocadas certas das opções específicas apresentadas.
16
O PND lembra que a ZEE Luanda-Bengo foi criada pelo Decreto 50/09 e o seu regime jurídico aprovado pelo
Decreto Presidencial 49/11.
78
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Tendo em conta as orientações nacionais, assim como as visões recolhidas junto das
direcções provinciais e dos municípios em CACS alargados, apresentamos a seguir os
objectivos gerais de desenvolvimento para a Província, por domínio e sector.
Domínio Económico:
Agricultura, pecuária, cafeicultura e exploração florestal: Promover o
desenvolvimento integrado e sustentável do sector tomando como presuposto o
pleno aproveitamento do potencial dos recursos naturais produtivos (terra, água,
floresta e pastagens) e a competitividade do sector, visando garantir a segurança
alimentar e o abastecimento interno, bem como realizar o aproveitamento eventual
das oportunidades que os mercados regional e internacional podem oferecer.
Pesca (incl. outros produtos do mar): Promover o lançamento da pesca semi-
industrial e da aquicultura, assim como o desenvolvimento da pesca artesanal
continental e marítima e da produção salineira, de modo sustentável, contribuindo
para a criação de emprego e a diversificação da economia da província.
Indústria, Geologia e Minas: 1) Geologia e Minas: Promover um
desenvolvimento melhor enquadrado e mais sustentável do sector na Província,
gerando emprego, alargando as fontes de arrecadação fiscal, e contribuindo para a
expansão e diversificação do sector produtivo. 2) Indústria transformadora:
Promover o desenvolvimento da indústria transformadora, nomeadamente no
quadro do cluster alimentação e no sector mobiliário, aproveitando as matérias-
primas agrícolas e florestais existentes e potenciais.
Comércio, Hotelaria e Turismo: 1) Comércio: Promover o desenvolvimento de
uma rede logística, comercial e de distribuição mais sólida e melhor distribuída na
província, assegurando um maior acesso pela população a bens e serviços, assim
como a locais de venda para os produtores e prestadores de serviços locais. 2)
Hotelaria e turismo: Promover o desenvolvimento sustentável do sector turístico,
valorizando o património histórico, natural e cultural existente, assim como de uma
rede hoteleira que permita responder às necessidades actuais e futuras de
alojamento temporário na província.
Questões económicas transversais: Criar um tecido económico provincial
diversificado e sólido, que permita aumentar as oportunidades de formação e
empreendedorismo, e também de emprego produtivo qualificado e remunerador,
nomeadamente para os jovens.
Domínio Social:
Saúde: Melhorar de forma sustentada o estado sanitário da população da província,
focalizando sobre a melhoria da prestação de cuidados de saúde e da sua qualidade,
e reforçando a articulação entre os vários níveis do sistema de saúde.
Educação: Desenvolver na província do Bengo uma educação e aprendizagem
ligadas às necessidades da vida e que seja uma base solida para um
desenvolvimento harmonioso da população.
Ensino Superior: Colaborar instituicionalmente no acesso e qualidade do Ensino
Superior.
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Domínio Institucional:
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
6.1.Domínio Económico
6.1.1. Agricultura
Opções estratégicas nacionais e provinciais
As opções estratégicas definidas na Estratégia 2025 para a Província do Bengo são
parcas no que se refere ao sector agrário. Nestes termos, o aspecto fundamental diz
respeito à integração da Província no Conceito de Região Metropolitana de Luanda
com uma cintura de actividades agrícolas e pecuárias, quer de abastecimento do
mercado interno (hortofrutícolas) quer para exportação (café, algodão, girassol, soja,
óleo de palma). Indirectamente poder-se-á pensar na articulação da agricultura com os
polos urbanos-industriais de desconcentração previstos para Caxito e Ambriz.
Medidas de intervenção
Definir a estrutura agrária da província com identificação e quantificação dos
diferentes agentes económicos de modo a permitir o correcto planeamento do
seu desenvolvimento e a convergência e complementaridade da agricultura
familiar e da agricultura empresarial.
Desenvolver uma agricultura competitiva assente no relançamento do sector
empresarial, tendo em conta a experiência da Caxito Rega e outras de
agricultura de larga escala que têm lugar noutras regiões.
Reforçar a capacidade do sector em recursos humanos, tanto no que respeita
às instituições públicas como às empresas privadas.
Desenvolver a agricultura familiar, visando a auto-suficiência alimentar de base
e reorientando-a para o mercado, e, em convergência, promover a sua
transformação gradual em agricultura empresarial moderna através do
empreendedorismo e do associativismo.
Reabilitar e expandir as infra-estruturas de apoio à produção agro-pecuária
(EDAs, formações sanitárias e outras).
82
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Indicadores de processo
Programa Indicadores de processo
1.Reorganização da Explorações familiares quantificadas e caracterizadas; empresas
Estrutura Agrária agrícolas cadastradas e caracterizadas; cooperativas e
associações com efectivo conteúdo de trabalho recenseadas e
caracterizadas; empresas agrícolas inscritas nas Finanças e
regularizadas; 1 base de dados da produção agrícola produzida.
2. Desenvolvimento 30.000 famílias apoiadas nas campanhas agrícolas com
da agricultura instrumentos de trabalho e sementes; produção de sementes
familiar aumentada; estacas de mandioca resistentes às pragas
distribuídas às famílias agrícolas; 24 Escolas no Campo dos
Agricultores criadas em todos os municípios; 1 EDA construída e
equipada em Bula Atumba e 1 em Pango Aluquém; 17 CDAs
construídos e equipados em 17 comunas; 4 EDAs já existentes
equipadas; 100 cooperativas e associações formadas,
legalizadas e com acesso ao crédito; 50 fundos de sementes
criados nas comunidades; 12 técnicos das EDAs formados em
monitoria das campanhas agrícolas; processos de
desenvolvimento do sector supracitados avaliados em
workshops anuais.
3. Segurança 1 análise de vulnerabilidade realizada em cada município
alimentar e anualmente; rede de 23 estações e postos agrometeorológicos
nutricional instalada de forma a cobrir a província; 150 hortas criadas nas
escolas; 3.000 hortas familiares instaladas.
4. Investigação e 1 estudo realizado sobre modelo de mecanização para a
desenvolvimento província, incl. das áreas montanhosas; 1 estação experimental
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17 O Plano não prevê a aquisição de tractores pela Direcção Provincial de Agricultura, daí o indicador entre 2013 e 2017 ser zero. No entanto é
muito provável que haja aquisição de tractores através dos projectos integrados e dos provados
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Ambriz 0 0 1 1 2
Cafeicultura
11. Produtores de café:
a) Empresas agrícolas familiares
1.127 1.240 1.364 1.501 1.651
(EAF) existentes:
Bula 138 152 167 184 202
Dembos 89 98 108 119 131
Nambuangongo 670 737 811 892 981
Pango 200 220 242 266 293
Dande (Úcua) 30 33 36 40 44
a) EAF em actividade 543 628 722 830 955
Bula 133 153 176 202 232
Dembos 53 61 70 81 93
Nambuangongo 261 300 345 397 457
Pango 84 100 115 132 152
Dande (Úcua) 12 14 16 18 21
b) Explorações empresariais: 357 411 473 544 626
Bula 90 104 120 138 159
Dembos 71 82 94 108 124
Nambuangongo 75 86 99 114 131
Pango 75 86 99 114 131
Dande (Úcua) 46 53 61 70 81
12. Áreas (ha):
a) Área das Explorações Familiares: 3.432 3.776 4.154 4.570 5.028
Bula 371 408 450 495 545
Dembos 376 414 455 501 551
Nambuangongo 2.427 2.670 2.937 3.231 3.554
Pango 200 220 242 266 293
Dande (Úcua) 58 64 70 77 85
b) Área das Explorações
Empresarias: 225.260 247.785 272.564 299.820 329.803
Bula 44.673 49.140 54.054 59.459 65.405
Dembos 44.542 48.996 53.896 59.286 65.215
Nambuangongo 65.571 72.128 79.341 87.275 96.003
Pango 56.504 62.154 68.369 75.206 82.727
Dande 13.970 15.367 16.904 18.594 20.453
c) Área plantada 136.332 143.149 150.306 157.821 165.712
Bula 22.283 23.397 24.567 25.795 27.085
Dembos 36.750 38.588 40.517 42.543 44.670
Nambuangongo 50.243 52.755 55.393 58.163 61.071
Pango 27.056 28.409 29.829 31.320 32.886
d) Área Assistida 31.204 34.324 37.756 41.532 45.685
Bula 8.454 9.299 10.229 11.252 12.377
Dembos 9.647 10.612 11.673 12.840 14.124
Nambuangongo 8.319 9.151 10.066 11.073 12.180
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Indicadores de processo
Programa Indicadores de processo
1. Apoio à pesca Centro de Apoio do Dande em funcionamento; Centro de Apoio à
artesanal Pesca Artesanal marítima construído no Ambriz; 2 Centros de
continental e Apoio à Pesca Continental construídos em 2015 e 2016;
marítima equipamentos e artefactos de pesca distribuídos (usando
critérios de selecção como início da actividade ou pertença a um
grupo de pescadores); acesso ao crédito facilitado para os
pescadores artesanais.
2. Enquadramento Equipamentos adquiridos pela DP para coordenação das
legal e ambiental actividades de licenciamento e fiscalização; campanha realizada
da actividade em todos os municípios para sensibilização fiscal e licenciamento;
pesqueira formadores formados para o licenciamento de pescadores e
fiscalização da sua actividade; 4 brigadas de 4 fiscais
comunitários criadas, capacitadas e equipadas (Dande, Ambriz,
Nambuangongo e Dembos); recursos pesqueiros e aquáticos
geridos de forma ambientalmente sustentável.
3. Melhoria da 1 ponte-cais construído no Ambriz; 2 estaleiros de manutenção
operacionalidade de barcos construídos e apetrechados no Ambriz e na Barra do
e capacidade de Dande; curso de formação profissional em reparação de barcos
manutenção e organizado, incl. especialização na reparação de grande porte da
reparação da frota frota marítima.
pesqueira
4. Melhoria do Cooperativas e associações de produtores inseridos nos circuitos
processamento, de transformação e comercialização de produtos do mar; 4
distribuição e cadeias frigoríficas construídas em Dande, Ambriz,
comercialização Nambuangongo e Dembos; 1 entreposto / armazém frigorífico
de peixe construído no Dande; quitandeiras que comercializam peixe
credenciadas; 2 peixarias privadas criadas.
5. Fomento da Produção salineira fomentada segundo um plano
produção salineira estrategicamente definido; empresas salineiras apoiadas através
do aumento dos campos de exploração e sua rentabilidade.
6. 1 estação aquícola construída na Barra do Dande; 3 projectos-
Desenvolvimento pilotos de aquicultura integrada implementados em Dande,
da aquicultura Ambriz e Dembos.
18
O PND menciona também Catete, assim como a Zona Económica Especial Luanda-Bengo e o
desenvolvimento de um Grande Pólo de Desenvolvimento Industrial que inclui Viana, Catete e Bom Jesus, mas
desde a nova divisão administrativa oficializada no fim de 2010, estas áreas já não pertencem à Província do
Bengo.
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Medidas de intervenção
Geologia e Minas:
Divulgar as leis e melhorar o enquadramento legal e fiscal do sector, baixando o nível
de exploração ilegal de inertes;
Promover uma exploração equilibrada dos recursos minerais no território, com base
no mapa geológico da Província;
Assegurar uma exploração sustentável e diferenciada dos recursos minerais da
província, controlando e orientando melhor os níveis de exploração e o tipo de uso
para qual os recursos estão vendidos.
Indústria transformadora:
Em coordenação com o MIND, elaborar e divulgar um plano de industrialização da
Província, incluindo as áreas a serem infra-estruturadas pelo Governo Central para
criação de pólos industriais;
93
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Indicadores de processo
Programa Indicadores de processo
Geologia e minas
1. Infra-estruturas Centro hidrogeológico construído e apetrechado; representação
de apoio do Instituto Geológico de Angola construída e apetrechada.
2. Enquadramento Código mineiro e legislação relevante divulgada e agentes do
legal sector sensibilizados; empresas exploradoras de inertes
registadas e a sua actividade fiscalizada em termos de respeito
ambiental.
3. Exploração Mapa geológico da província actualizado e Plano provincial de
equilibrada dos geologia elaborado; mapa e plano divulgado junto dos
recursos minerais investidores.
Indústria transformadora
4. Apoio ao Plano de industrialização da província elaborado; política
fomento do sector provincial de fomento industrial elaborada, com base no reforço
e coordenação de do tecido da pequena e média indústria; comissão provincial de
estratégias apoio institucional às indústrias criada; campanha de atracção de
investidores realizada.
5. Fortalecimento Representações dos Institutos de Desenvolvimento Industrial de
da estrutura Angola e de Normalização e Qualidade construídos e
organizacional apetrechados; Fundo de Fomento Empresarial operacionalizado
para a província.
6. Fomento da Projectos agro-industriais de responsabilidade central
agro-indústria e implementados; 60 pequenas unidades mistas de transformação
indústria agro- e acondicionamento no ramo agro-alimentar criadas em parceria
alimentar com associações e cooperativas de camponeses (10 em cada
município); 1 moageira instalada em cada município [a coordenar
com o sector agrícola]; partes das reservas fundiárias (pelo
menos 10%) infra-estruturadas para pequena e média indústria
transformadora.
7. Pólos e Parte das infra-estruturas do Pólo de Desenvolvimento Industrial
projectos do Lembeca construídas; projecto privado de indústria
industriais siderúrgica desenvolvido.
Transversal
8. Reforço dos Quadros da DP formados e assessorados; trocas de experiência
94
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Hotelaria e turismo:
É de realçar que uma das opções estratégicas da Estratégia 2025 e do PND para o
Bengo é a criação de “Espaços privilegiados para turismo de sol e praia, de turismo de
natureza e religioso.”
Com base no Plano Nacional de Hotelaria e Turismo e na rede hoteleira
existente, criar espaços privilegiados para o turismo, construir um conjunto
mínimo de infra-estruturas e incentivar investimentos no sector por agentes
privados;
Tornar o roteiro turístico em fase de elaboração num instrumento de
marketing e promoção do turismo na província;
Organizar actividades e circuitos turísticos diferenciados (consoante o público e
conjugando turismo de sol e praia, turismo verde, turismo cultural etc.) que
usem de forma sustentável e valorizem o património da província;
Formar profissionais do sector e criar serviços de informação e apoio aos
visitantes e turistas.
Indicadores de processo
Programa Indicadores de processo
Comércio
96
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Casas de lubrificantes 15 17 20 23 26
Gás butano: 12 14 16 18 21
o Dande ND ND ND ND ND
o I. Bengo ND ND ND ND ND
o Dembos ND ND ND ND ND
o Ambriz ND ND ND ND ND
o Kissama ND ND ND ND ND
o B. Atumba ND ND ND ND ND
Petróleo de iluminação 4 5 5 6 6
18. Emprego gerado (Nº de
pessoas):
- Comércio (acumulado) 2.254 2.592 2.981 3.428 3.942
- Hotelaria (acumulado) 1.886 2.169 2.494 2.868 3.298
Abordagem no PND
99
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
19
Plano Nacional de Desenvolvimento, p.13.
100
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
No PND, para além dos indicadores de emprego gerado em cada um dos sectores,
existe uma tabela que resume os dados relacionados com o emprego e a formação
profissional, numa secção dedicada à mesma. Esta tabela foi usada como base de
definição dos indicadores apresentados a seguir, aplicando a metodologia escolhida
para todos os sectores de apresentação dos indicadores passados e futuros no mesmo
quadro. Contudo, é importante notar que os dados obtidos dos sectores, incluindo da
DPTSS, correspondem apenas aos dados dos agentes do sector formal que prestam
informações. De facto, a maioria dos rendimentos familiares gerados na província
ainda provém do sector informal. Este precisa de ser melhor enquadrado como
preconizado na política nacional acima referida, sem pôr em risco as fontes de
rendimentos por ele assegurado, de modo a esbater-se o fosso existente em relação
ao sector formal da economia e proporcionar a sua integração no esforço de
modernização do país.
Em todos os sectores económicos, mas também nos sectores sociais e das infra-
estruturas, existem propostas de projectos que incluem a criação de emprego e a
formação profissional, tanto na função pública como nas empresas privadas. Nos
sectores económicos, aparece também como primordial e inevitável a promoção do
empreendedorismo e a facilitação do acesso ao crédito, nomeadamente por parte dos
jovens, para se poder alavancar uma dinâmica económica abrangente.
Uma análise do PND sobre a região metropolitana Luanda-Bengo indica, de modo
realista, que ela continuará a ter uma economia dual, com uma fonte limitada de
emprego formal, aquele que é referenciado como “emprego produtivo, qualificado e
remunerador”, enquanto a maioria da população continuará a viver da economia
informal e de pequenos empregos. Com este Plano, o Governo Provincial do Bengo
pretende adoptar medidas de política e implementar programas e projectos que
mitiguem esta realidade, apoiando e criando paulatinamente pontes e laços entre
estas duas componentes. Isto exige que, para além das medidas e dos projectos
propostos para os diferentes sectores, haja uma visão, objectivos e alguns programas e
projectos específicos que assegurem as necessárias interligações entre os vários
sectores e preencham os vazios que criam dificuldades para todos mas não dependem
especificamente de nenhum deles. Um exemplo típico disto é a falta de agências
bancárias em três dos seis municípios da província. Nenhuma Direcção Provincial tem a
101
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Medidas de intervenção
Objectivo geral: Criar um tecido económico provincial diversificado e sólido, que
permita aumentar as oportunidades de formação e empreendedorismo, e também de
emprego produtivo, qualificado e remunerador, nomeadamente para os jovens.
NB: Tal como acima referido, o fortalecimento e a diversificação da economia passam
pelo reforço dos vários sectores do domínio económico, pelo que os objectivos
específicos apresentados a seguir estão focalizados sobre estruturas e medidas
necessárias para o desenvolvimento empreendedorismo, do emprego e da formação
profissional. A questão de formação profissional contínua dos funcionários é tratada
no domínio institucional.
Indicadores de processo
Programa Indicadores de processo
1. Formação 1 Centro profissional integral construído nos Dembos; estudos
profissional e realizados para construção de centros de emprego; 1 Centro
emprego integrado de formação profissional construído no Ambriz; 1
estratégia de formação profissional definida, por tipo e nível, com
clara divisão de responsabilidades entre DPs do Trabalho e da
Educação; 1 estratégia multissectorial de orientação profissional
definida; cursos de formação profissional aumentados e reforçados;
sistema de estágio desenvolvido.
2. Pelo menos metade das explorações agrícolas familiares
Empreendedo- progressivamente transformadas em micro empresas; metade dos
rismo agentes do sector informal produtivo e do comércio transformados
em microempresas; novas cooperativas criadas em todos os
municípios, assumindo-se como micro, pequenas e médias empresas
de prestação de serviços aos seus membros (agricultura e comércio);
pelo menos 1 empresa de consultoria criada que ajude o
empresariado emergente a elaborar os seus planos técnico-
económico e financeiro e desenvolver os seus negócios; pelo menos
6 empresas de prestação de serviços à produção criada (1 por
102
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
6.2.Domínio Social
6.2.1. Saúde
O sector da saúde foi o primeiro a nível nacional a ter desenvolvido um plano sectorial
de longo prazo, intitulado Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012-2025
(PNDS). Com base no PND e no PNDS foi desenvolvida para este plano uma proposta
relativamente elaborada dando orientações para a elaboração de planos sanitários
municipais e de um plano sanitário provincial. De forma a seguir a lógica e
apresentação proposta para os outros sectores, são apenas listados a seguir os
objectivos de desenvolvimento específicos e os indicadores de processo. A proposta
completa encontra-se em Anexo 2.
Medidas de intervenção
Reduzir a mortalidade materna, infantil e infanto-juvenil, bem como a
morbilidade e mortalidade no quadro nosológico provincial;
Melhorar a prestação de cuidados de saúde com qualidade nas vertentes de
promoção (capacitando os indivíduos, famílias e comunidades), prevenção,
tratamento, e reabilitação, reforçando a articulação entre a atenção primária e
os cuidados hospitalares;
Operacionalizar a prestação de cuidados de saúde a nível comunitário e nos
dois níveis da pirâmide sanitária existente na província, respondendo às
expectativas da população;
Melhorar a organização, a gestão e o funcionamento do sistema de saúde na
província e a sua relação com os programas nacionais de saúde numa
perspectiva integrada, através da afectação dos recursos necessários e a
adopção de mecanismos que aumentem a eficiência e a qualidade das
respostas do sistema;
Adequar a quantidade, o nível e as condições dos recursos humanos aos
objectivos;
Participar na transformação das determinantes sociais da saúde;
Acompanhar e avaliar o desempenho do sector, através de um sistema de
informação partindo da base, eficaz e homogéneo.
Indicadores de processo
Programa Indicadores de processo
1. Prevenção e luta 1 estratégia provincial integrada de prevenção e controlo das
contra as doenças doenças elaborada; vigilância epidemiológica e vigilância
nutricional reforçadas; programa de imunização (antigo PAV)
avaliado e estendido em todos os municípios; pelo menos 12
técnicos em logística, cadeia de frio e gestão de vacinas
formados (2 por município); formações do MINSA e Programas
Nacionais assegurados em todos os municípios; campanhas e
jornadas de sensibilização às doenças transmissíveis, crónicas
não transmissíveis e negligenciadas realizadas anualmente em
todos os municípios; 6 CATVs e 6 PTVs funcionais (1 por
município); Programa de Luta contra a Tuberculose estendido em
105
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
107
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
108
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
20
Este número inclui o Hospital Abel dos Santos, chamado também Hospital da Polícia ou Hospital Comunal,
porque passou a oferecer um atendimento cada vez mais amplo para o público e, por isso, está em parte
financiado pela Administração Municipal do Dande. Está tambem incluido neste total o Hospital especializado
em atendimento de doentes com tripanossomíase, localizado na Açucareira.
109
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
o Técnicos superiores 22 25 28 32 40
o Técnicos médios 506 516 526 537 548
o Técnicos básicos 603 612 621 628 631
6.2.2. Educação
Medidas de intervenção
Melhoramento das condições de aprendizagem nas escolas
Aumentar o acesso reduzindo drasticamente os alunos fora do sistema e
combate ao abandono escolar
Trazer para o corpo docente, pessoas com a vontade e as capacidades
adequadas ao exercício da profissão
Melhorar a formação e capacitação dos docentes e gestores escolares
Reforçar a organização e gestão de todo o sector de educação da província
Colmatar a falta de infra-estruturas escolares, bem como apetrechar e
melhorar as condições das actuais escolas
Alargar o âmbito e melhorar a qualidade da alfabetização de adultos
Indicadores de processo
Programa Indicadores de processo
1. Manuais e Manuais escolares distribuídos eficazmente aos alunos; sistema
materiais escolares de distribuição dos materiais escolares melhorado, incl. o
distribuídos de destinado ao ensino secundário especial; 1 central de recepção,
forma mais eficaz armazenamento e distribuição de material escolar construída e
apetrechada.
2. Programa de Estudo sobre necessidades e estabelecimento de transporte
transporte escolar escolar na província realizado em parceria com o sector dos
para encurtar as transportes; viaturas compradas para transporte escolar e a sua
distâncias entre o manutenção assegurada.
aluno e a escola
3. Programa Produtores locais identificados em parceria com o sector da
integrado de agricultura e incorporados na merenda escolar; distribuição de
merenda escolar merenda escolar com qualidade; campanha provincial de
educação nutricional realizada nas escolas com o sector da
saúde.
4.Desenvolvimento Programa de médio prazo de desporto escolar desenhado com
do desporto escolar o sector da Juventude e Desporto; quadras desportivas
construídas nas escolas; professores treinados para
acompanhamento dos alunos na prática desportiva e
organização de eventos desportivos a baixo custo; jogos
escolares realizados.
5. Concessão de Estudo realizado sobre modelo de concessão de bolsas de
bolsas de estudos estudo e mapeamento das necessidades em função dos
critérios estabelecidos; bolsas de estudo atribuídas e pagas.
6. Programa de Campanhas de saúde preventiva desenvolvido nas escolas em
saúde nas escolas parceria com o sector da saúde; acções de combate ao VIH/SIDA
110
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
o Ensino Secundário, 1º
12.699 13.969 15.366 16.903 18.593
Ciclo
o Ensino Secundário, 2º
4.570 5,027 5.530 6. 083 6.691
Ciclo
o E.M.T.P. 2.557 2.813 3.094 3.403 3.743
2. Nº alunos fora do ensino 4.004 3.604 3.244 2.920 2.628
3. Nº de Alfabetizadores 250 300 330 363 400
4. Número de salas de aula. 842 967 1.101 1.181 1.181
5. Taxa de Aprovação (%) 76,2 77,7 79,3 80,9 82,5
6. Taxa de Reprovação (%) 16,8 16 15,2 14,4 13,6
7. Taxa de Abandono (%) 7 6,3 5,5 4,7 3,9
8. Rácio aluno/sala de aula ND ND ND ND ND
9. Rácio aluno/professor ND ND ND ND ND
10. Construção de Magistérios
0 0 1 1 1
Primários
11. População em idade
108.738 115.305 122.143 126.259 130.526
escolar
o Iniciação (5 anos) 9.388 10.301 11.312 11.693 12.088
o Ensino Primário (6 – 11
53936 58.147 62.658 64.770 66.959
anos)
o Ensino Secundário, 1º
24.574 25.414 26.116 26.996 27.908
Ciclo (12 – 14 anos)
o Ensino Secundário, 2º
20.840 21.443 22.057 22.800 23.571
Ciclo (15 – 17 anos)
Investimentos
12. Público (1.000 Akz) 1.006.884 2.701.000 922.265 936.295 951.470
13. Privado (1.000 Akz) 2.014 5.402 1.845 1.873 1.903
14. Receitas arrecadadas: ND ND ND ND ND
Agentes / emprego
15. Nº de professores por 4.527 4.980 5.479 6.027 6.630
nível de ensino
o Ensino Primário 2.559 2.815 3.097 3.407 3.748
o Ensino Secundário, 1º 1.643 1.807 1.988 2.187 2.406
Ciclo
o Ensino Secundário, 1º 325 358 394 433 476
Ciclo
16. Pessoal auxiliar e
2.582 2.711 2.847 2.989 3.138
Administrativo
Indicadores de processo
Programa Indicadores de processo
1. Aumento da oferta Escola Superior Pedagógica construída nos Dembos; obras
de vagas no ensino nas infra-estruturas herdadas do MINARS e adstritas à
superior e sua Universidade Agostinho Neto concluídas; Escolares
expansão para o Superiores apetrechadas.
interior
2. Promover a Número e percentagem de alunos da província no ensino
melhoria das superior aumentado graças a um sistema de concessão de
condições de acesso bolsas de estudo aperfeiçoado; lares e internatos construídos
ao ensino superior dos e apetrechados.
residentes na
província
3. Criação de Residências para gestores, docentes e técnicos construídas e
condições para atrair, apetrechadas; cadeiras de mestrados e doutoramentos
reter e garantir a criadas, permitindo a formação avançada do pessoal
exclusividade dos docente, nomeadamente nos sectores prioritários para o
gestores, docentes e desenvolvimento da província; investigação científica
técnicos na província reforçada.
4.Aprofundar o Necessidades de cursos e vagas do ensino superior
conhecimento sobre levantadas para os próximos anos; necessidades de pessoal
as necessidades da do ensino superior inventariadas e a sua formação planeada.
província em termos
de ensino superior
5. Melhorar as Laboratórios e bibliografia adquiridas para o ensino superior.
condições de exercício
da docência e
aprendizagem
114
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
6.2.4. Cultura
Medidas de intervenção
Dinamização da actividade cultural e artística da província, incluindo a criação
de centros culturais
Desenvolvimento do sistema de museus e bibliotecas na província
Promoção de actividades culturais diversas ao nível local
Indicadores de processo
Programa Indicadores de processo
1. Aumentar a Leque de actividades culturais promovidas pela DP nos
oferta de municípios aumentado; Centro Cultura provincial construído;
actividades e Casas da Cultura construídas em todos os municípios; Cine Caxito
espaços culturais reabilitado; Anfiteatro construído e apetrechado; estudos
na província realizados para construção de infra-estruturas culturais e
religiosas em todos os municípios; Infra-estruturas construídas
para as representações das Associações Culturais Nacionais.
2. Dinamizar o Comemoração do Carnaval realizada anualmente; programa de
movimento formação realizado para as actividades do Festibengo;
artístico e Festibengo realizado anualmente; Festival Provincial de Música
comemorar as Popular Angolana realizado anualmente; Prémio Literário Bengo
efemérides e Prémio de Artes Plásticas do Bengo, assim como os Festivais
115
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
6. Nº de documentários 0 0 0 1 0
produzidos
7. Nº de salas de cinema 1 1 1 1 1
8. Nº de bibliotecas 1 1 7 7 7
9. Nº de casas de cultura 0 0 0 6 0
10. Nº de monumentos
8 12 24 24 24
inventariados
11. Nº de monumentos
8 9 10 11 12
classificados
Investimentos e receitas arrecadadas
12. Público (1.000 Akz) 171.660 848.770 1.102.395 1.181.464 1.308.150
13. Privado (1.000 Akz) 1.717 8.488 11.024 11.815 13.082
14. Receitas arrecadadas: ND ND ND ND ND
Agentes / emprego
15. Nº de empregos ND ND ND ND ND
Indicadores de processo
Programa Indicadores de processo
1. Aumentar a Emissores, torres e repetidores instalados para diminuir as
capacidade do sinal de zonas cinzentas actualmente existentes no sinal de rádio;
rádio e televisão e emissores, tores e repetidores instalados para diminuir as
garantir que os zonas cinzentas existentes no sinal de televisão; Centro
equipamentos nos Emissor das Mabubas com condições melhoradas, incl.
municípios estejam vedação; gestão dos equipamentos de emissão de sinal de
funcionais radio e televisão nos municípios regulamentado e recursos
previstos para o seu funcionamento.
2. Melhorar a Distribuição e venda do Jornal de Angola e dos Desportos
distribuição das dinamizada na cidade de Caxito, através de uma parceria
publicações das Edições com o sector privado; Jornal de Angola e dos Desportos
117
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
118
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Indicadores de processo
Programa Indicadores de processo
1. Programa de Legislação relevante sobre protecção social, nomeadamente a
assistência social Lei 07/04 sobre a protecção social de base, disseminada em
todos os municípios; pessoas em situação de vulnerabilidade
assistidas, incl. com certas básicas; famílias mais carenciadas no
meio rural apoiadas; condições habitacionais das pessoas
vulneráveis melhoradas; pessoas vulneráveis com deficiência
apoiadas de forma ajustada às suas necessidades; programa de
rendimento mínimo implementado e associado a acções de
contrapartida.
119
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
120
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
ajudas técnicas
7. Nº de vítimas de sinistros e
25.000 22.000 20.000 16.000 13.000
calamidades assistidas
8. Nº de (crianças dos 0-2 anos)
100 120 120 100 100
assistidos com leite e papas
9. Nº de beneficiários assistidos com
530 1.250 4.000 3.500 3.020
kits profissionais e equipamentos
10. Nº de kits profissionais e
455 1.200 2.950 3.900 2.500
equipamentos atribuídos
11. Nº oportunidades de ocupação
320 1.200 3.000 3.000 2.500
criadas
12. Nº de doentes assistidos 17 32 45 55 72
13. Nº de ex-militares e deficientes
2.099 1.806 512 305 102
de guerra reintegrados
14. Verificação de desminagem de
vias rodoviárias e projectos de ND 126 50 22 0
telecomunicações (km)
15. Verificação de desminagem de
áreas de expansão das linhas de
990.000 220.000 200.000 200.000 100.000
transporte de energia eléctrica de
alta tensão e condutas de água (m2)
16. Verificação e desminagem de
áreas agrícolas, fundiárias, polos 500.000 450.000 415.000 320.000 262.000
industriais e agro-pecuária (m2)
Investimentos e receitas arrecadadas
17. Público (1.000 Akz) 67.000 122.000 1.278.800 1.426.600 1.485.600
18. Privado (1.000 Akz) 0 0 0 0 0
19. Receitas arrecadadas: ND ND ND ND ND
Agentes / Emprego
20. Nº de trabalhadores no sector ND ND ND ND ND
21. Admissão e formação de
14 0 0 14 0
técnicos de desminagem
22. Admissão, capacitação e
formação de trabalhadores sociais e 86 129 129 129 129
funcionários
122
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Indicadores de processo
Programa Indicadores de processo
1.Reforço do papel Importância do papel da família na sociedade e resgate dos
da família, valores morais divulgada através de iniciativas e parcerias em
igualdade de todos os municípios; acções de educação familiar desenvolvidas
género e sobre a problemática do género, nomeadamente nas escolas e
melhoramento das igrejas; política provincial do género aprovada; activistas e
suas competências conselheiros sociais e familiares em maior número, capacitados e
trabalhando em rede; coordenação multissectorial em género e
família institucionalizada e com funcionamento regular;
mulheres nomeadas para cargos de chefia na função pública e no
movimento associativo; comemorações das jornadas Março
mulher e do dia da mulher Africana organizadas anualmente.
2. Apoiar as Linhas telefónicas criadas em todos os municípios para as vítimas
vítimas de de violência doméstica e campanha organizada sobre existência
violência com e objectivos destas linhas; advogados e psicólogos contratados e
particular atenção incluídos nas equipas de atendimento; programas radiofónicos
à que se de sensibilização reforçados com meios técnicos e financeiros;
desenvolve contra campanha dos 16 dias de activismo contra a violência do género
a mulher e a desenvolvida anualmente em todos os municípios; plano
rapariga estruturado de formação estabelecido para os agentes das linhas
telefónicas, bem como dos instrutores policiais e gabinetes
especializados em atendimento às vítimas de violência.
3. Requalificação 20 aldeias requalificadas; 200 residências requalificadas nestas
das Aldeias Rurais aldeias.
4. Estruturação Papel das mulheres reforçado nas associações e cooperativas e
Económica e nas ECAs; mulheres formadas em cooperativismo de liderança;
Produtiva das moinhos fornecidos às mulheres rurais; crédito cedido a
Comunidades cooperativas e associações para reforço do papel das mulheres;
Rurais alfabetização de adultos reforçada; projectos de apoio à mulher
rural desenvolvidos.
5. Tecnologias rurais melhoradas; formações em desenvolvimento
Desenvolvimento comunitário realizadas.
Comunitário
6. Programa de Estudo realizado sobre a relação entre vulnerabilidade e género;
apoio às famílias e mulheres e famílias capacitadas em formas de combater a
mulheres mais vulnerabilidade e seu impacto, nomeadamente no
vulneráveis aproveitamento de produtos locais e melhoria nutricional;
parteiras tradicionais capacitadas e beneficiadas com kits;
famílias e mulheres mais vulneráveis apoiadas com meios
123
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Indicadores de processo
Programa Indicadores e metas até 2017
1. Lembrar à sociedade Auto-estima e estatuto do antigo combatente reforçado
o papel que os ACVP através de acções dirigidas; comemorações do 15 de Janeiro,
tiveram na 4 de Fevereiro e 15 de Março realizadas anualmente;
independência e participação activa dos ACVP na edificação do museu de
dignidade nacionais Nambuangongo assegurada.
2. Capacitar os ACVP Enquadramento dos ACVP interessados nos programas de
para se poderem alfabetização assegurado; acções de capacitação
reintegrar desenvolvidas especificamente para os ACVP sobre
socioeconomicamente empreendedorismo para apoiarem a sua auto-sustentação;
e aos quadros do pessoal do sector capacitado nas áreas técnicas para apoiar
sector para os o grupo-alvo.
125
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
apoiarem
3. Facilitação do Acções de apoio realizadas junto dos ACVPs e suas famílias
acesso dos ACVP à sua na obtenção de BI; ACVP enquadrados em todas as
reintegração iniciativas de empreendedorismo; ACVP ligados ao projecto
socioeconómica integrado da agricultura; ACVP apoiados na realização de
estudos de investimento necessários ao lançamento do seu
negócio.
4. Melhorar a 60 casas construídas para os Antigos Combatentes; acções
assistência social aos específicas realizadas junto dos ACVP com deficiências
ACVP físicas, incl. assistência técnica; apoio jurídico assegurado
para os ACVP que dele necessitem; Agência Funerária criada
e acordo de concessão estabelecido que garanta um serviço
digno e económico para os ACVP; subsídios atribuídos às
famílias de ACVPs por morte e funeral.
5. Contribuir para uma Posto de saúde especificamente criado no Dande para
assistência médica e atender o grupo alvo; protocolos estabelecidos com o sector
medicamentosa mais da saúde para um atendimento especial aos ACVP.
próxima do grupo alvo
Medidas de intervenção
Juventude:
Promover e manter a coordenação das intervenções da província em prol dos
jovens, assim como o seu enquadramento nas políticas e nos programas
nacionais;
Fortalecer o associativismo juvenil e assegurar a formação dos seus líderes;
Apoiar as estruturas organizativas da juventude e a sua representação nos
espaços de diálogo entre cidadãos e governantes;
Construir infra-estruturas específicas para o desenvolvimento dos jovens.
Desporto:
Apoiar a formação dos professores no quadro do acordo entre Ministério da
Juventude e Desporto e Ministério da Educação;
Promover a formação de monitores e treinadores provinciais que possam
organizar actividades desportivas e competições, sensibilizar os vários grupos
da população na prática desportiva, e identificar e apoiar talentos, assegurando
a ligação entre desporto recreativo e desporto de rendimento;
Multiplicar a construção de estádios municipais e comunais;
Apoiar as associações e os núcleos desportivos com equipamentos e material.
Indicadores de processo
Programa Indicadores de processo
1. Juventude Casa Provincial da Juventude construída e apetrechada em
Caxito; intervenções provinciais em prol da juventude
127
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
21
Na análise sobre as características da região metropolitana Luanda-Bengo, o PND reconheceu a existência
de uma economia dual entre o sector formal onde inserem-se os grande projectos económicos nacionais, e o
sector informal de qual a maior parte da população tira os seus rendimentos.
130
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Indicadores de processo
Programa Indicadores e metas até 2017
1. Ordenamento 6 Planos Directores Municipais e 1 Plano Director Provincial
do Território elaborados; planeamento de zonas para diversos fins realizado;
quadros provinciais (incl. do IGCA) e municipais formados e
acompanhados tecnicamente sobre legislação e procedimentos
para legalização de terras e terrenos.
2. Fogos 2.000 fogos habitacionais construídos em Caxito através do
habitacionais e relançamento do projecto de nova centralidade; 1.350 casas e
infra-estruturas infra-estruturas públicas construídas no Panguila; 1.000 fogos
integradas construídos nos municípios fora do Dande e áreas infra-
estruturadas e loteadas; reservas fundiárias na província infra-
estruturadas (fase inicial); reserva fundiária das Mabubas infra-
estruturada; Cidade de Caxito requalificada; pessoas
sensibilizadas para não construírem em locais de risco.
3. Residências 140 residências T3 para funcionários construídas em toda a
para funcionários província (10 em Bula, Pango, Ambriz e Dande, 20 em
Nambuangongo, 25 nos Dembos, 30 nas Mabubas e 25 de nível
provincial).
4. Construção e Estudo realizado para infra-estruturas autárquicas (fase I);
reabilitação de manutenção das infra-estruturas administrativas assegurada;
edifícios e espaços outros edifícios públicos reabilitados; GEPE com capacidade
públicos financeira para elaborar estudos e projectos; estudos realizados
para construção das infra-estruturas integradas de Caxito e para
construção de infra-estruturas culturais e o Palácio do GP;
Palácio do Governador construído e apetrechado; Sede do
Governo (Chalé) reabilitada e apetrechada; instalações das
direcções provinciais e órgãos construídos e apetrechados;
Delegação Provincial das Finanças construída; 2 repartições
fiscais reabilitadas/construídas, em Nambuangongo e nos
131
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
7. Infra-estruturas integradas:
1 1 1 0 0
a) Projectos em execução
(Panguila22) (Caxito) (Mabubas)
b) Construção (un.)
Habitação
8. Nº de fogos habitacionais 1.185 1.325 2.325 2.325 2.325
construídos: 110 250 1.250 1.250 1.250
a) Dande 210 210 210 210 210
b) Ambriz 220 220 220 220 220
c) Nambuangongo 210 210 210 210 210
d) Pango Aluquém 225 225 225 225 225
e) Dembos 210 210 210 210 210
f) Bula Atumba
9. Novas centralidades:
- Nº de centralidades 0 0 1 1 1
- Nº de casas 0 0 1.000 2.000 2.000
10. Nº de reservas fundiárias 11 11 11 11 11
11. Superfície das reservas
fundiárias (ha) 1,821 1,821 1,821 1,821 1,821
a) Dande (superfície e nº) 2.512 2.512 2.512 2.512 2.512
b) Ambriz 455,35 455,35 455,35 455,35 455,35
c) Nambuangongo 207,95 207,95 207,95 207,95 207,95
d) Pango Aluquém 467,55 467,55 467,55 467,55 467,55
e) Dembos 396,44 396,44 396,44 396,44 396,44
f) Bula Atumba 5.860,29 5.860,29 5.860,29 5.860,29 5.860,29
Total
12. Alienação do património
ND ND ND ND ND
habitacional
Ambiente
13. Nº de campanhas de
0 2 5 8 12
educação, sensibilização e
133
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Saneamento:
Em cooperação com o sector da saúde e do ambiente, promover
comportamentos saudáveis de limpeza do meio e uso de latrinas;
Estender os serviços de limpeza, tratamento de resíduos e drenagem nos
centros urbanos;
Assegurar a implantação de infra-estruturas adequadas de saneamento em
todas as obras de construção, nomeadamente de infra-estruturas integradas
das reservas fundiárias.
NB: Este último ponto não se reflecte num programa específico deste sector, já que faz
parte das obras de “infra-estruturas integradas” no sector do urbanismo e construção,
mas é importante ser referido aqui por estar ligado ao saneamento como assunto
transversal.
Energia:
134
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Indicadores de processo
Programa Indicadores de processo
1. Extensão do Níveis de água mapeados em todos os municípios e sistemas
acesso à água no adequados planeados com base no mapeamento; 800 furos de
meio rural captação de água subterrânea executados (1 para cada 50
famílias nas áreas rurais); programa de emergência de
abastecimento rural de água na província do Bengo
implementado; programa “Água para Todos” de nível provincial
e municipal implementado no meio rural, incl. brigadas de
manutenção dos sistemas criadas.
2. Melhoramento Programa de comunicação e educação sobre água e saneamento
do manuseamento desenvolvido e divulgado em todos os municípios; programas de
da água, qualidade rádio sobre água, saneamento e saúde desenvolvidos e
da água e divulgados em todos os municípios; material impresso
protecção das distribuído às famílias, através de sessões educativas organizadas
fontes pelas igrejas, associações, escolas e os activistas comunitários;
uso de filtros caseiros e outros métodos de tratamento de água
divulgados.
135
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
136
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Indicadores de processo
Programa Indicadores de processo
1. Fazer o estudo do Estudo de reordenamento do sistema de transporte do
reordenamento do Bengo realizado e abrangendo todos os municípios; 170
sistema de transportes e viaturas 4x4 de 1,5 Ton. e 4x2 de 3,5 Ton. Adquiridas para
proceder à sua apoiar actividades agrícolas, pecuária, pesca e comercial;
implementação rede de táxis estendida a todos os municípios; 800 motos
adquiridas fomentando a actividade de moto-táxi; 3
escolas de formação de condutores de motociclistas
transportadores instaladas, em Dande, Nambuangongo e
Dembos; sistema de controlo de trafego de passageiros e
mercadorias estabelecido em todos os municípios.
2. Criar uma empresa 1 empresa de transportes criada no Dande; empresários
pública provincial de incentivados para concorrerem à concessão da empresa
transporte de passageiros de transportes provinciais no Dande.
3.Estabelecer um sistema Motoristas do Estado formados em condução defensiva e
de prevenção e manutenção preventiva em todos os municípios; 1 oficina
138
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
140
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
6.4.Domínio Institucional
6.4.1. Defesa Nacional, Interior e SINSE
[Não foi possível determinar objectivos específicos por impossibilidade de interacção
com a Delegação Provincial do Interior.]
Indicadores de processo
Programa Indicadores de processo
1. Investimentos 10 residências T3 construídas e apetrechadas para funcionários
em infra- da Delegação; estudos realizados para construção de infra-
estruturas e estruturas policiais; Unidade provincial de viação e trânsito
equipamentos construída no Dande; Direcção de Investigação Criminal e
Laboratório de Criminalidade construídos; Unidade de Protecção
de Individualidades Protocolares construída; Instituto Superior
da Marinha de Guerra e Academia da Marinha de Guerra
construídas; Regimento de Defesa Antiaérea e Regimento de
Armamento Técnicos construídos e apetrechados; estudos
realizados para construção da Academia Naval do Bengo, do
Servidão Militar de Kinkakala, do Regimento de Engenharia e da
Base de Fuzileiros Navais; Comando da Brigada de Fuzileiros
Navais construído e apetrechado; Direcção Provincial do SME e
Serviços de Emigração e Estrangeiros construídos e
apetrechados; Destacamento construído e apetrechado; 2 Postos
Fronteiriços construídos e apetrechados, em Ambriz e Dande;
Unidade Operativa do Bengo e Unidade Fiscal da Polícia
construídos e apetrechados; Comando de Bombeiros construído
e apetrechado; outras infra-estruturas e instalações da Defesa
Nacional, da Segurança Interna e do SINSE construídas e
apetrechadas em todos os anos ao longo do plano.
2. Programa de Plano de contingência anualmente revisto e com orçamento
calamidades mínimo para permitir a sua operacionalização, em cooperação
com as DPs e delegações com responsabilidades na assistência às
vítimas de calamidades, nomeadamente Interior e MINARS.
6.4.2. Justiça
Medidas de intervenção
Divulgação dos direitos humanos e estímulo ao exercício da cidadania, criando
parcerias com todos os sectores da sociedade;
Generalização do registo de nascimento e aumento significativo do número de
pessoas com Bilhete de Identidade, multiplicando serviços, indo ao encontro
dos cidadãos e simplificando métodos;
Garantir uma Justiça mais próxima e acessível aos cidadãos, criando Tribunais
Municipais, garantindo assistência e facilitando informação;
141
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
5. Nº de Processos de
36 83 100 120 144
Casamento
6. Nº de Assentos de
10 68 82 98 118
Casamento
7. Nº de Certidões 4.499 5.399 6.479 7.775 9.330
8. Nº de 2ª Via da Cédula
608 730 876 1.051 1.261
Pessoal
9. Nº de registos de Óbito 318 382 458 550 660
10. Nº de Autenticações de
2.458 2.950 3.540 4.248 5.098
Cópias
11. Número de requerimentos 8.524 10.229 12.275 14.730 17.676
12. Nº de Reconhecimento de
1.594 1.753 1.928 2.121 2.333
Assinaturas
13. Nº de Procurações
110 132 158 190 228
Diversas
14. Nº de termos de
1.127 1.352 1.622 1.946 2.335
autenticação
15. Certificados de Registo
4.546 5.455 6.546 7.855 9.426
Criminal
16. Nº de Lojas de Registo e
5 5 5 5 5
Notariado
17. Nº processos judiciais
146 190 247 321 417
findos
Investimentos e receitas arrecadadas
18. Público (1.000 Akz) 0 100.250 110.750 131.050 113.950
19. Privado (1.000 Akz) 0 0 0 0 0
20. Receitas arrecadadas 30.016 31.517 33.093 34.748 45.172
(1.000 Akz)
Agentes / Emprego
21. Nº Conservadores e
5 5 5 8 8
Notários
22. Nº de Oficiais de Registo e
60 72 86 103 124
Notariado
23. Nº de Técnicos Superiores
6 6 8 10 12
de Identificação
24. N.º de Técnicos de
33 40 60 80 100
identificação
25. N.º de Técnicos Superiores
3 3 4 5 6
do Regime Geral
26. N.º de Técnicos do Regime
26 30 45 60 78
Geral
27. Nº Magistrados em função
dos Tribunais e Órgãos de 14 14 16 18 20
Polícia
28. Nº Magistrados Municipais 14 14 16 18 20
29. Nº Magistrados Provinciais 14 14 16 18 20
144
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Abordagem no PND
Os objectivos definidos no Plano Nacional de Desenvolvimento para os sectores
institucionais são os de garantir o interesse público, qualificando e fortalecendo o
Estado, adaptar o seu papel à sua missão. Melhorar e promover a boa governação,
prestar serviços adequados e contribuir para o desenvolvimento económico e social
são outros dos objectivos traçados.
O Plano tem ainda como objectivos prioritários a promoção de uma nova imagem da
administração pública, a simplificação das estruturas e a diversificação das soluções
organizativas, o alargamento do e-government, a valorização dos recursos humanos,
aperfeiçoar os mecanismos de fiscalização e valorizar as condições de prestação de
serviços públicos.
Abordagem na Província
Uma atenção especial é dada em todo o Plano aos recursos humanos que fazem parte
dos vários órgãos da província, pois são eles que vão implementar, reajustar e
monitorar o plano, sendo evidente que quanto melhor e mais forte forem as suas
capacidades individuais e colectivas, maior será o sucesso do plano.
Um problema que atravessa todos os sectores da província tem a ver com a fiabilidade
dos dados que são a base da planificação, mas que a sua actual inconsistência e
145
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Indicadores de processo
Programa Indicadores de processo
1. Instalação, Gestão e manutenção das infra-estruturas assegurada; infra-
gestão e estruturas institucionais operacionais; manutenção das infra-
manutenção das estruturas administrativas assegurada; Website do Governo
infra-estruturas eProvincial funcional e permanentemente actualizado; rede
dos equipamentos intranet do Governo Provincial instalada. [Programa coordenado
públicos entre o GEPE, a Secretaria e a DP das Obras Públicas]
2. Aumentar a Quadros da província capacitados em gestão administrativa e
capacidade dos financeira, em concepção, planeamento, implementação,
quadros monitoria e avaliação de programas e projectos e na elaboração
adoptando novos de relatórios; sistema de monitoria e avaliação do plano
métodos de provincial concebido e implementado; campanha de divulgação
trabalho da importância do exercício da função pública e dos princípios e
padrões associados realizada.
3. Racionalizar e Serviços comuns do Governo Provincial todos integrados na
adaptar as Secretaria; necessidades de recrutamento, promoções e
estruturas a uma nomeações da província analisadas, e acções para ir resolvendo
prestação de as mesmas desenvolvidas; plano provincial de formação de
serviços mais quadros elaborado; sistema de avaliação de desempenho do
adequada pessoal estabelecido.
4. Melhorar a Regulamentos, organigramas e quadros do pessoal revisto,
organização e cumprindo com a lei mas de forma realista; papel dos municípios
funcionamento dos na concepção e no acompanhamento das obras do PIP, e das
serviços DPs na concepção e acompanhamento das obras do PMIDRCP,
146
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Existe por isso uma necessidade de aumentar o quadro de pessoal pois os actuais
quadros não são suficientes para fazer face aos enormes desafios que o Plano
Provincial coloca. Sendo absolutamente certo que é nos municípios que a vida
acontece é essencial aumentar significativamente o número e a qualificação dos
funcionários das Administrações Municipais e Comunais, para se aproximar o quadro
de pessoal previsto e o existente, e poderem garantir com êxito a realização dos 832
projectos previsto no Plano.
148
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Outro elemento fundamental para que a implementação do Plano seja um êxito são os
meios organizativos, que podem contribuir para que os objectivos sejam atingidos
com a eficiência e eficácia necessárias. Todos os sectores têm nos respectivos planos
diferente formas e acções de reforço institucional que no seu conjunto devem permitir
uma maior capacidade de implementação, monitoria e avaliação do Executivo.
Outro aspecto a que vai ser dada atenção prende-se com o envolvimento e
participação dos cidadãos na vida da província, quer individualmente, quer através das
suas organizações representativas. Destas convém destacar a atenção a ser dada às
associações cívicas as organizações não-governamentais, os sindicatos, as ordens
profissionais, as organizações empresariais, os grupos culturais e desportivas, as
igrejas, as comissões de moradores e as comissões de pais. O plano prevê várias
iniciativas de apoio às organizações existentes e até ao surgimento de outras, para
além de haver vários projectos onde a participação das organizações citadas é crucial
para o seu êxito.
Uma atenção especial vai ser dada ao aumento das oportunidades e da intervenção do
sector privado no desenvolvimento da província, que para tal deve melhorar
igualmente o seu nível de empenhamento, organização e representatividade, para
poderem dialogar com o Governo e defender os interesses da sua classe.
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DISTRIBUIÇÃO ANUAL DAS DESPESAS DE INVESTIMENTOS PÚBLICO DE RESPONSÁBILIDADE PROVINCIAL
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
PDP - Bengo 2013-2017 - Distribuição Anual das Despesas de Investimentos Públicos de Responsábilidade Provincial
Domínio / Sectores 2013 2014 2015 2016 2017 Totais
Domínio Económico
Agricultura - - 2.271.000.000,00 1.178.500.000,00 3.449.500.000,00
Pesca e Productos do Mar - - - 219.424.666,00 245.575.334,00 465.000.000,00
Indústria, Geologia e Minas - - - 274.350.500,00 472.649.500,00 747.000.000,00
Comércio, Hotelaria e Turismo - - 259.800.000,00 1.334.200.000,00 1.334.800.000,00 2.928.800.000,00
Questões Transversais - - - 271.570.000,00 100.000.000,00 371.570.000,00
Total Parcial em AKZ; - - 259.800.000,00 4.370.545.166,00 3.331.524.834,00 7.961.870.000,00
Domínio Social
Saúde - - 495.000.000,00 1.425.000.000,00 669.000.000,00 2.589.000.000,00
Educação - - 4.732.268.250,00 2.083.000.000,00 372.468.250,00 7.187.736.500,00
Ensino Superior - - - -
Cultura - - - 802.356.500,00 210.000.000,00 1.012.356.500,00
Comunicação Social - - - 40.000.000,00 10.000.000,00 50.000.000,00
Assistência e Reinserção Social - - - 860.000.000,00 535.000.000,00 1.395.000.000,00
Família e Promoção da Mulher - - 128.000.000,00 45.000.000,00 - 173.000.000,00
Antigos Combatentes - - - - - -
Juventude e Desporto - - 387.000.000,00 2.329.500.000,00 1.764.500.000,00 4.481.000.000,00
Total Parcial em AKZ; 5.742.268.250,00 7.584.856.500,00 3.560.968.250,00 16.888.093.000,00
Domínio das Infra-estruturas
Ordenamento do Território, 959.075.642,00 966.750.000,00 918.750.000,00 2.844.575.642,00
Urbanismo, Habitação e - -
Construção e Obras Públicas - - 570.600.000,00 3.338.507.500,00 580.000.000,00 4.489.107.500,00
Água, Energia e Saneamento - - 406.790.000,00 2.746.493.104,00 755.264.732,00 3.908.547.836,00
Transporte e Comunicação - - 0,00 419.000.000,00 190.000.000,00 609.000.000,00
Total Parcial em AKZ; 1.936.465.642,00 7.470.750.604,00 2.444.014.732,00 11.851.230.978,00
Domínio Institucional
Defesa Nacional, Interior e Sinse - - 0,00 356.785.000,00 112.785.000,00 469.570.000,00
Justiça - - 0,00 381.284.138,00 0,00 381.284.138,00
Reforço Institucional - - 816.000.056,00 1.268.000.042,00 204.000.014,00 2.288.000.112,00
Total Parcial em AKZ; 816.000.056,00 2.006.069.180,00 316.785.014,00 3.138.854.250,00
Total Geral em AKZ: 8.754.533.948,00 21.432.221.450,00 9.653.292.830,00 39.840.048.228,00
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PDP - Bengo 2013-2017 - Distribuição Anual das Despesas de Apoio ao Desenvolvimento de Responsabilidade Provincial
Domínio / Sectores 2013 2014 2015 2016 2017 Totais
Domínio Económico
Agricultura - - 326.961.190,33 885.275.282,33 357.588.589,33 1.569.825.062,00
Pesca e Productos do Mar - - 46.006.893,00 84.319.725,00 364.973.382,00 495.300.000,00
Indústria, Geologia e Minas - - 82.701.211,00 163.761.422,00 49.537.367,00 296.000.000,00
Comércio, Hotelaria e Turismo - - 184.266.666,59 180.766.666,59 178.166.666,82 543.200.000,00
Questões Transversais - - 114.167.000,00 114.167.000,00 114.167.000,00 342.501.000,00
Total Parcial em AKZ; 754.102.960,92 1.428.290.095,92 1.064.433.005,15 3.246.826.062,00
Domínio Social
Saúde - - 944.565.508,67 944.565.508,67 779.565.508,67 2.668.696.526,01
Educação - - 167.533.322,27 167.533.322,27 190.933.355,47 526.000.000,00
Ensino Superior - - 31.333.333,32 31.333.333,32 31.333.333,36 94.000.000,00
Cultura - - 283.711.111,26 283.711.111,26 315.167.777,49 882.590.000,00
Comunicação Social - - 131.163.551,33 131.920.457,33 131.485.991,34 394.570.000,00
Assistência e Reinserção Social - - 858.000.000,00 858.000.000,00 858.000.000,00 2.574.000.000,00
Família e Promoção da Mulher - - 120.666.666,67 120.666.666,67 120.666.666,66 362.000.000,00
Antigos Combatentes - - 119.833.333,33 119.833.333,33 119.833.333,33 359.500.000,00
Juventude e Desporto - - 68.666.666,67 68.166.666,67 69.166.666,66 206.000.000,00
Total Parcial em AKZ; 2.725.473.493,52 2.725.730.399,52 2.616.152.632,97 8.067.356.526,01
Domínio das Infra-estruturas
Ordenamento do Território, - - 114.916.666,33 114.916.666,33 114.916.666,34 344.749.999,00
Urbanismo, Habitação e - -
Construção e Obras Públicas - - 52.335.348,33 52.335.349,33 52.335.350,33 157.006.048,00
Água, Energia e Saneamento - - 210.670.036,67 210.670.036,67 210.670.036,66 632.010.110,00
Transporte e Comunicação - - 134.591.666,65 132.091.666,65 132.091.666,70 398.775.000,00
Total Parcial em AKZ; 512.513.717,98 510.013.718,98 510.013.720,03 1.532.541.157,00
Domínio Institucional
Defesa Nacional, Interior e Sinse - - 43.666.666,67 43.666.666,67 43.666.666,66 131.000.000,00
Justiça - - 1.353.047.619,34 1.353.047.619,34 1.377.547.619,32 4.083.642.858,00
Reforço Institucional - - 585.714.286,00 585.714.286,00 585.714.286,00 1.757.142.858,00
Total Parcial em AKZ; 1.982.428.572,01 1.982.428.572,01 2.006.928.571,98 5.971.785.716,00
Total Geral em AKZ: 5.974.518.744,43 6.646.462.786,43 6.197.527.930,14 18.818.509.461,01
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DO BENGO
PLANO DE DESENVOLVIMENTO PROVÍNCIAL DO BENGO 2013-2017
" QUADRO (8) DISTRIBUIÇÃO INVESTIMENTO GLOBAL, POR ANO, SEGUNDO O PROMOTOR DO INVESTIMENTO (AKZ)"
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
RECEITAS LOCAIS
DESCRIÇÃO 2010 2011 2012 2013 2014/IºS TOTAL % Media/3 2014/IIºS 2015 2016 2017
1. RECEITAS CORRENTES 3.253.114.424,00 4.049.917.124,00 3.938.474.816,00 3.227.511.956,00 1.728.605.567,00 16.197.623.887,00 99,52 3.739.225.334,17 1.802.375.422,57 4.860.992.934,42 6.319.290.814,74 8.215.078.059,16
1.1 RECEITA TRIBUTÁRIA 44.976.613,00 184.004.384,00 47.637.290,00 45.146.583,00 46.775.904,00 368.540.774,00 2,26 92.262.752,33 26.750.610,71 119.941.578,03 155.924.051,44 202.701.266,88
1.1.1 IMPOSTOS 3.208.137.811,00 3.865.912.740,00 3.890.837.526,00 3.182.365.373,00 1.681.829.663,00 15.829.083.113,00 97,26 3.646.962.581,83 1.775.624.811,86 4.741.051.356,38 6.163.366.763,30 8.012.376.792,29
1.1.1.1 IMPOSTO SOBRE RENDIMENTO 238.112.932,00 383.861.703,00 590.193.258,00 551.180.844,00 413.561.109,00 2.176.909.846,00 13,38 508.411.935,00 317.125.314,99 660.935.515,50 859.216.170,15 1.116.981.021,20
A11 IMPOSTO S/ R. DO TRABALHO - C. PRÓPRIA 3.002.382,00 4.670.634,00 19.652.792,00 11.198.948,00 5.059.805,00 43.584.561,00 0,27 11.840.791,33 7.403.827,08 15.393.028,73 20.010.937,35 26.014.218,56
A12 IMPOSTO S/ O R. DO TRABALHO - C. DE OUTREM 141.276.529,00 219.379.528,00 365.285.167,00 344.896.659,00 191.229.371,00 1.262.067.254,00 7,75 309.853.784,67 202.661.425,20 402.809.920,07 523.652.896,09 680.748.764,91
A14 IMPOSTO SOBRE APLICAÇÃO DE CAPITAL Secção A - 407.961,00 88.771,00 2.383.450,00 1.829.937,00 4.710.119,00 0,03 960.060,67 732.441,58 1.248.078,87 1.622.502,53 2.109.253,28
A23 IMPOSTO INDUSTRIAL - GRUPO A 5.485.366,00 23.829.910,00 13.294.934,00 15.377.612,00 55.685.057,00 113.672.879,00 0,70 17.500.818,67 1.233.831,25 22.751.064,27 29.576.383,55 38.449.298,61
A24 IMPOSTO SOBRE APLICAÇÃO DE CAPITAL Secção B - - 15.520,00 517.528,00 463.516,00 996.564,00 0,01 177.682,67 220.471,75 230.987,47 300.283,71 390.368,82
A26 IMPOSTO INDUSTRIAL - GRUPO B 5.292.247,00 7.992.095,00 9.185.764,00 8.728.608,00 7.714.812,00 38.913.526,00 0,24 8.635.489,00 1.911.591,88 11.226.135,70 14.593.976,41 18.972.169,33
A28 IMPOSTO INDUSTRIAL - LEI 7/97 83.056.408,00 127.581.575,00 182.670.310,00 168.078.039,00 151.578.611,00 712.964.943,00 4,38 159.443.308,00 102.961.726,25 207.276.300,40 269.459.190,52 350.296.947,68
1.1.1.2 IMPOSTOS SOBRE O PATRIMÓNIO 10.672.732,00 190.910.375,00 13.278.378,00 20.487.299,00 11.137.492,00 246.486.276,00 1,51 74.892.017,33 10.815.827,63 97.359.622,53 126.567.509,29 164.537.762,08
B31 IMPOSTO PREDIAL URBANO 162.861,00 186.772.803,00 6.866.947,00 12.153.775,00 8.501.572,00 214.457.958,00 1,32 68.597.841,67 3.911.739,03 89.177.194,17 115.930.352,42 150.709.458,14
B32 IMPOSTO SOBRE AS SUCESSÕES E DOAÇÕES 52.480,00 27.567,00 389.133,00 774.161,00 1.880.283,00 3.123.624,00 0,02 396.953,67 212.402,80 516.039,77 670.851,70 872.107,21
B33 IMPOSTO DE SISA SOBRE AS TRANSMISSÕES IMOBILÁRIAS POR TÍTULO ONEROSO 10.457.391,00 4.110.005,00 6.022.298,00 7.559.363,00 755.637,00 28.904.694,00 0,18 5.897.222,00 6.691.685,80 7.666.388,60 9.966.305,18 12.956.196,73
1.1.1.3 IMPOSTOS SOBRE A PRODUÇÃO 44.399.278,00 48.657.926,00 109.665.062,00 136.166.139,00 48.479.568,00 387.367.973,00 2,38 98.292.830,50 68.473.244,08 127.780.679,65 166.114.883,55 215.949.348,61
C40 IMPOSTO SOBRE A PRODUÇÃO 49.491,00 778.729,00 - - 828.220,00 0,01 389.364,50 - 506.173,85 658.026,01 855.433,81
C49 IMPOSTO SOBRE A PRODUÇÃO DE PRODUTOS DIVERSOS 44.349.787,00 48.657.926,00 108.886.333,00 136.166.139,00 48.479.568,00 386.539.753,00 2,38 97.903.466,00 68.473.244,08 127.274.505,80 165.456.857,54 215.093.914,80
1.1.1.4 IMPOSTOS SOBRE CONSUMO 2.731.337.186,00 2.889.613.724,00 2.667.916.009,00 1.913.092.594,00 883.513.287,00 11.085.472.800,00 68,11 2.490.668.312,33 1.023.735.696,70 3.237.868.806,03 4.209.229.447,84 5.471.998.282,20
D51 IMPOSTO SOBRE CONSUMO DE ÁLCOOL INDUSTRIAL - 2.764.552,00 - - 2.764.552,00 0,02 1.382.276,00 - 1.796.958,80 2.336.046,44 3.036.860,37
D54 IMPOSTOS SOBRE O CONSUMO DE CERVEJA NACIONAL 1.834.664.869,00 2.169.567.941,00 1.997.474.729,00 1.808.047.552,00 847.591.906,00 8.657.346.997,00 53,19 1.991.696.740,67 1.016.213.362,70 2.589.205.762,87 3.365.967.491,73 4.375.757.739,24
D59 IMPOSTOS S/ O CONS. DE PROD. DIVERSOS 892.709.390,00 700.159.579,00 613.014.172,00 83.573.582,00 33.066.490,00 2.322.523.213,00 14,27 465.582.444,33 5.396.091,50 605.257.177,63 786.834.330,92 1.022.884.630,20
D61 IMPOSTOS DE C. S. SERV. DE TELECOMUNICAÇÕES 223.330,00 12.471.544,00 36.395.054,00 15.990.106,00 - 65.080.034,00 0,40 21.618.901,33 - 28.104.571,73 36.535.943,25 47.496.726,23
D62 IMPOSTOS DE COM. S/ SER. DE HOTELARIA E SIMILARES 3.730.562,00 7.414.660,00 18.266.834,00 5.481.354,00 2.854.891,00 37.748.301,00 0,23 10.387.616,00 2.126.242,50 13.503.900,80 17.555.071,04 22.821.592,35
D63 IMPOSTO DE CONSUMO SOBRE CONSUMO DE AGUA E ELETRICIDADE 9.035,00 668,00 - - 9.703,00 0,00 334,00 - 434,20 564,46 733,80
1.1.1.5 IMPOSTOS DIVERSOS 173.353.448,00 319.889.964,00 467.419.786,00 514.879.755,00 291.558.568,00 1.767.101.521,00 10,86 434.063.168,33 322.029.158,61 564.282.118,83 733.566.754,48 953.636.780,83
F71 IMPOSTO DE SELO 173.353.448,00 319.889.964,00 467.419.232,00 514.878.104,00 291.558.568,00 1.767.099.316,00 10,86 434.062.433,33 322.027.383,78 564.281.163,33 733.565.512,33 953.635.166,03
F72 IMPOSTO DE FAROLAGEM - - 554,00 1.651,00 - 2.205,00 0,00 735,00 1.774,83 955,50 1.242,15 1.614,80
1.1.1.6 TAXAS , CUSTAS E EMOLUMENTOS 10.262.235,00 32.979.048,00 42.365.033,00 46.558.742,00 33.579.639,00 165.744.697,00 1,02 40.634.318,33 33.445.569,85 52.824.613,83 68.671.997,98 89.273.597,38
G81 TAXAS DE SERVIÇOS ADUANEIROS - 113.773,00 - 7.500,00 - 121.273,00 0,00 40.424,33 8.062,50 52.551,63 68.317,12 88.812,26
G82 TAXA DE CIRCULAÇÃO DE V. AUTOMÓVEIS 2.191.500,00 8.588.964,00 5.390.050,00 11.993.014,00 6.886.426,00 35.049.954,00 0,22 8.657.342,67 9.412.983,80 11.254.545,47 14.630.909,11 19.020.181,84
G86 EMONUMENTOS DE DIAMANTES 23.300,00 264,00 - - 23.564,00 0,00 132,00 - 171,60 223,08 290,00
G87 EMOLUMENTO DAS PESCAS - 5.500,00 - - - 5.500,00 0,00 1.833,33 - 2.383,33 3.098,33 4.027,83
G89 EMOLUMENTOS E TAXAS DIVERSAS 8.047.435,00 24.270.811,00 36.974.719,00 34.558.228,00 26.693.213,00 130.544.406,00 0,80 31.934.586,00 24.024.523,55 41.514.961,80 53.969.450,34 70.160.285,44
CONTRIBUIÇÕES 487.788,00 - - 487.788,00 0,00 162.596,00 - 211.374,80 274.787,24 357.223,41
H94 CONTRIBUIÇÕES PARA O FUNDO DE DESENVOLVIMENTO MINEIRO 487.788,00 - - 487.788,00 0,00 162.596,00 - 211.374,80 274.787,24 357.223,41
1.2 RECEITAS PATRIMÓNIAIS 34.740,00 169.680,00 - 21.120,00 - 225.540,00 0,00 63.600,00 - 82.680,00 107.484,00 139.729,20
I01 RENDAS DE CASA 34.740,00 169.680,00 - 21.120,00 225.540,00 0,00 63.600,00 - 82.680,00 107.484,00 139.729,20
1.3 RECEITAS DE SERVIÇOS 13.616.738,00 17.741.796,00 14.487.905,00 25.437.518,00 12.679.992,00 83.963.949,00 0,52 19.222.406,33 14.852.363,41 24.989.128,23 32.485.866,70 42.231.626,71
J24 RECEITAS DE S. DE CONS. E NOTARIADO 12.784.488,00 15.923.546,00 13.531.411,00 16.202.675,00 9.018.710,00 67.460.830,00 0,41 15.219.210,67 6.896.395,90 19.784.973,87 25.720.466,03 33.436.605,83
J25 RECEITAS DE S. COMUNITÁRIOS 832.250,00 1.818.250,00 938.350,00 4.574.569,00 2.279.460,00 10.442.879,00 0,06 2.443.723,00 4.532.603,13 3.176.839,90 4.129.891,87 5.368.859,43
J26 RECEITAS DE SERVIÇOS DIVERSOS - - 18.144,00 4.660.274,00 1.381.822,00 6.060.240,00 0,04 1.559.472,67 3.423.364,38 2.027.314,47 2.635.508,81 3.426.161,45
1.4 RECEITAS CORRENTES DIVERSAS 31.325.135,00 165.605.120,00 33.149.385,00 19.687.945,00 34.095.912,00 283.863.497,00 1,74 72.814.150,00 11.898.247,30 94.658.395,00 123.055.913,50 159.972.687,55
L37 JUROS DE MORA 8.750,00 86.428.431,00 108.520,00 570.949,00 979.829,00 88.096.479,00 0,54 29.035.966,67 426.465,40 37.746.756,67 49.070.783,67 63.792.018,77
L38 MULTAS FISCAIS 2.375.079,00 52.841.719,00 11.709.942,00 5.251.886,00 15.153.425,00 87.332.051,00 0,54 23.267.849,00 2.395.352,63 30.248.203,70 39.322.664,81 51.119.464,25
L39 MULTAS SOBRE DIVIDAS 101.021,00 63.827,00 227.516,00 26.981,00 - 419.345,00 0,00 106.108,00 1.484,58 137.940,40 179.322,52 233.119,28
L40 MULTAS DE TRÂNSITO 24.865.664,00 22.402.835,00 11.167.802,00 5.302.413,00 1.877.072,00 65.615.786,00 0,40 12.957.683,33 2.704.593,58 16.844.988,33 21.898.484,83 28.468.030,28
L41 MULTAS DE CONSEÇÕES - 10.560,00 - - - 10.560,00 0,00 3.520,00 - 4.576,00 5.948,80 7.733,44
L42 MULTAS DE ACTIVIDADES PESQUEIRAS - 20.000,00 - - - 20.000,00 0,00 6.666,67 - 8.666,67 11.266,67 14.646,67
L43 OUTRAS MULTAS E PENALIDADES 1.139.337,00 686.096,00 6.970.986,00 6.431.107,00 13.054.554,00 28.282.080,00 0,17 4.696.063,00 5.080.079,13 6.104.881,90 7.936.346,47 10.317.250,41
L44 INDEMINIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES - 47.500,00 - 287.421,00 101.888,00 436.809,00 0,00 111.640,33 222.977,58 145.132,43 188.672,16 245.273,81
L47 JUROS DIVERSOS 2.838,00 174.105,00 63.390,00 84.160,00 - 324.493,00 0,00 107.218,33 - 139.383,83 181.198,98 235.558,68
L50 DIVERÇAS RECEITAS CORRENTES 318,00 - - - 318,00 0,00 - - - - -
L51 ADICIONAL DE 10% SOBRE MULTAS PARA GOVERNOS PROVINCIAIS 2.832.128,00 2.930.047,00 2.901.229,00 1.733.008,00 2.929.144,00 13.325.556,00 0,08 2.521.428,00 1.067.272,90 3.277.856,40 4.261.213,32 5.539.577,32
L52 MULTAS E OUTRAS PENALIDADES ADUANEIRAS - - - 20,00 - 20,00 0,00 6,67 21,50 8,67 11,27 14,65
2. RECEITAS DE CAPITAL 9.198.159,00 8.935.707,00 46.525.341,00 6.481.262,00 6.184.631,00 77.325.100,00 0,48 20.647.436,67 1.620.519,51 26.841.667,67 34.894.167,97 45.362.418,36
M02 ALIENAÇÃO DE HABITAÇÃO 6.632.474,00 5.557.509,00 30.352.545,00 6.222.487,00 6.182.856,00 54.947.871,00 0,34 14.044.180,33 1.535.326,83 18.257.434,43 23.734.664,76 30.855.064,19
M04 ALIENAÇÃO DE BENS DIVERSOS 2.565.685,00 2.530.626,00 16.172.796,00 258.775,00 1.775,00 21.529.657,00 0,13 6.320.732,33 85.192,68 8.216.952,03 10.682.037,64 13.886.648,94
M10 REVERÇÃO DE SALDOS ANTERIORES APURADOS - 847.572,00 - - - 847.572,00 0,01 282.524,00 - 367.281,20 477.465,56 620.705,23
TOTAL GERAL 3.262.312.583,00 4.058.852.831,00 3.985.000.157,00 3.233.993.218,00 1.734.790.198,00 16.274.948.987,00 100,00 3.759.872.770,83 1.803.995.942,08 4.887.834.602,08 6.354.184.982,71 8.260.440.477,52
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
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4242 A.C. Otiram internacional, Lda Engarrafamento de águas minerais naturais e de 04-Jun-10
nascente
5182 Anhe - International, Lda Comércio a retalho de ferragens, tintas, vidros, 28-Fev-13
equipamento sanitário, ladrilhos e similares
1148 China Road and Bridge Corporation (Sucursal) Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); 15-Out-05
Engenharia Civil
5000 Grupo Cianpa Internacional, Lda Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); 26-Jul-10
Engenharia Civil
4491 Lihuan Group Lda (Cessão de Quotas) Comércio a retalho em estabelecimentos não 21-Fev-11
especializados, sem predominância de produtos
alimentares, bebidas ou tabaco
2234 Companhia de Cervejas de Angola, SA Fabricação de cerveja e malte 01-Jul-09
4226 Essentium Angola, Lda Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); 12-Abr-10
Engenharia Civil
1018 Coca-Cola Bottling (Luanda) SARL Fabricação de refrigerantes e de outras bebidas não 26-Jul-98
alcoólicas, n.e.
1799 Dynamic Angola Contractors, Lda Actividades dos Serviços relacionados com a 26-Fev-07
Exdtracção do Petróleo e Gás, Excepto a Prospecção
912 Angoflex, Lda (I) Fabricação de outros produtos metálicos 31-Jan-06
3340 Excomin - Soc. De Exploração e Com. Mineira, Lda Fabricação de produtos de barro e cerâmicos para a 09-Dez-08
(Fáb de Materiais de Construção e Cessão de construção
Quotas)
3300 COBEJE - Companhia de Bebidas de Bom Jesus, SA Fabricação de cerveja e malte 21-Out-08
4239 Sagale - Investimentos, Comércio e Indústria, Lda Fabricação de alimentos compostos para animais 07-Jun-10
2629 Fazenda Ulua, Lda Cerealicultura 12-Fev-08
4285 Lonagro - Equipamentos Agrícolas, lda (Cessão de Comércio por grosso de máquinas-ferramentas e de 07-Jun-10
Quotas) máquinas para a construção, agricultura e exploração
florestal
2819 Lonrho Springs Angola, Limitada Engarrafamento de águas minerais naturais e de 29-Mai-08
nascente
6029 Tahal Consulting, Ltd - Sucursal em Angola Cultura de cereais e outras culturas, n.e. 31-Dez-09
4500 Angoita - Comércio e Indústria, Lda Fabricação de mobiliário de madeira 14-Set-10
1490 Dabena - Construções de Àfrica, SA Extracção de saibro, areia e pedra britada 15-Jun-06
2732 Zourouna - Comércio e Indústria, Lda Panificação 25-Mar-08
1316 Afrideca - Construção Civil e Transportes, Lda Hotéis com restaurante 17-Jan-06
2475 2P - Portas e Perfis,Lda Fabricação de estruturas, portas, janelas e elementos 23-Nov-07
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
similares metálicos
2388 3 Vias - Engenharia e Construção, Lda - Pedido de Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); 06-Ago-07
Anulação Engenharia Civil
3901 Africeram - Cerâmica e materiais de Construção Fabricação de tijolos, telhas e de outros produtos de 31-Ago-09
Civil, Lda barro para a construção
2825 Agromonte - Agricultura, Pecuárioa e Serviços, Lda Fruticultura 29-Fev-08
984 Angoinerte - Exploração de Inerte, Lda Fabricação de produtos forjados, estampados e 10-Mar-05
laminados; metalurgia dos pós
2923 Aquacasais - Comércio e Aplicação de Materiais, Lda Comércio por grosso de materiais de construção 05-Jun-08
(excepto madeira) e equipamento sanitário
2535 Arcim - Artefactos de Cimento, Lda Fabricação de outros produtos de betão, gesso, 12-Fev-08
cimento e marmorite
1048 Arealvira - Comércio Geral, Importação e Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); 09-Ago-05
Exportação, Lda Engenharia Civil
3578 Argamassas do Bengo, Lda Fabricação de outros produtos de betão, gesso, 22-Abr-09
cimento e marmorite
3006 C.M.C.M., SA Fabricação de tijolos, telhas e de outros produtos de 15-Set-08
barro para a construção
3210 Carlangola - Cofragens, Andaimes, e Escoramentos, Comércio a retalho em estabelecimentos não 02-Jun-09
Lda especializados, com predominância de produtos
alimentares, bebidas ou tabaco, n.e.
2453 Casimiro Alves Barbosa & Filhos, Lda Fabricação de produtos de betão, gesso, cimento e 16-Nov-07
marmorite
4613 Cerenna - Cerâmica Nacional de Angola, SA Fabricação de tijolos, telhas e de outros produtos de 11-Out-10
barro para a construção
2838 Chilerclima Angola - Empreendimentos, Lda Fabricação de chapas, folhas, tubos e perfis de plástico 14-Mai-08
3295 CIC - Cerâmica Industrial e Comercial Fabricação de produtos cerâmicos refractários 28-Mai-08
3086 Comadei Angolana - Companhia Angolana de Extracção de saibro, areia e pedra britada 09-Jan-09
Extracção de Inertes, Lda
980 Comasil - Construção Civil, Lda Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); 14-Mar-05
Engenharia Civil
2749 Companhia Rio das Pedras - Gestão de Actividades de consultoria para os negócios e a gestão 20-Abr-08
Empreendimentos, Lda
3557 Constru Pedregal- Angola, Lda Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); 12-Mai-09
Engenharia Civil
1294 DE BORLA Produtos Alimentares, Lda Fabricação de outros produtos alimentares, n.e. 17-Mar-06
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
743 Ondgire - Comércio e Indústria, Lda Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); 14-Dez-04
Engenharia Civil
3751 Pengest- Gestão de Projectos de Engeanharia de Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); 02-Jun-09
Angola, Lda Engenharia Civil
3874 Pêra - Produtos de Interior, Lda Outras indústrias transformadoras, n.e. 14-Jul-09
4657 Perfipla, Lda Fabricação de produtos de betão, gesso, cimento e 29-Nov-10
marmorite
876 Porto Belo - Cerâmicas, Lda (Cerâmicos Esmaltados) Fabricação de produtos cerâmicos não refractários 01-Abr-05
(excepto os destinados à construção)
2436 Prebengo - Produtos Pre - Esforçados do Bengo, Lda Fabricação de betão pronto e produtos de betão para a 15-Nov-07
construção
4732 Proarq - Construção e Imóveis, Lda Comércio a retalho de ferragens, tintas, vidros, 12-Abr-11
equipamento sanitário, ladrilhos e similares
2766 Romeira - Soc. Agro Industrial, Lda Cultura de cana do açúcar 20-Abr-08
3360 RTL - Quadros Eléctricos de Angola, Lda Fabricação de Outro Equipamento Eléctrico, N.E. 22-Abr-09
2370 Seza - Sociedade de Empreitadas Zezerense Angola, Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); 03-Jul-07
Lda Engenharia Civil
48 Soc. Construções Soares da Costa (Sucursal) Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); 13-Abr-94
Engenharia Civil
1369 Taminvest (Angola), SA Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); 04-Mai-06
Engenharia Civil
1380 Telhabel - Construções Angola, SA Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); 17-Mar-06
Engenharia Civil
3307 Transformis Angola, SA Fabricação de estruturas, portas, janelas e elementos 20-Out-08
similares metálicos
1377 Tribetão - Betões Angola, SA Fabricação de betão pronto e produtos de betão para a 24-Mar-06
construção
2920 Turismo Desportivo Africano, Lda Actividades desportivas 07-Abr-08
3443 U.V.A - União Vinícola de Angola, Lda (Cessão de Produção de vinhos e de bebidas fermentadas de 20-Fev-09
Quotas) frutos
3296 Ùnica - União Cervejeira de Angola, SA - CAN P & Fabricação de cerveja e malte 26-Mar-08
D/Unicer - Cervejas de Angola Prod. e Distrib.
4250 Steelaço Indústrias, Lda Fundição de metais ferrosos 17-Mar-10
1094 UMAX, Ltd Actividades dos Serviços relacionados com a 18-Jul-05
Exdtracção do Petróleo e Gás, Excepto a Prospecção
564 Skyiguana, Lda Outras actividades de serviços, n.e. 12-Abr-04
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
182
9. SISTEMA DE MONITORIA E AVALIAÇÃO
Para que o Plano Provincial atinja os seus objectivos e promova o desenvolvimento da
província é absolutamente necessário que o mesmo seja acompanhado e analisado de
uma forma sistemática. Entendemos este sistema como um mecanismo de recolha
permanente de informação sobre o plano, de tratamento rigoroso dos dados
recolhidos, da análise resultante dos dados tratados e da tomada de decisões
adequadas à realidade analisada. Consideramos igualmente que o sistema para ser
eficiente tem de fornecer a informação para gestão e tomada de decisões
atempadamente, uma vez que a rapidez das mudanças que se espera venham a
acontecer na província do bengo a isso obriga. É isso que designamos como sistema de
monitoria e avaliação.
9.2.Elementos do Sistema
A monitoria de um Plano com esta dimensão, obriga a que seja recolhida e compilada
muita informação que posteriormente tem de ser sistematicamente analisada para daí
se retirarem as conclusões e recomendações pertinentes. Para que o sistema seja
funcional e respeite os princípios estabelecidos, é essencial que os elementos que o
compõem sejam do conhecimento de todos os envolvidos para que cada um possa
saber o papel que desempenha no mesmo.
9.3.Responsabilidades institucionais
O órgão que tem a responsabilidade global pelo sistema de monitoria e avaliação é
naturalmente o Governo Provincial do Bengo, sendo apoiado neste trabalho pelas
direcções e delegações provinciais bem como pelas administrações municipais e
comunais. Pela importância que tem para o Executivo o envolvimento da população na
governação da província, os Conselhos de Auscultação e Concertação Social (CACS)
tem igualmente um papel no sistema que é a verificação dos resultados e impacto da
execução do plano, devendo os seus membros fazer, também nesta matéria, a ponte
entre a população e o Executivo.
184
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Quanto às avaliações internas estas devem ser levadas a cabo por equipas
multidisciplinares compostas por representantes dos vários sectores e municípios,
incluindo membros dos CACS que representam a sociedade civil. A organização e
coordenação técnica destas avaliações devem ser feitas pelo Gabinete de Inspecção.
Este mesmo órgão de apoio técnico deve igualmente ser responsável pela realização
das avaliações, externas.
185
10. ANEXO 1 – PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA PROVÍNCIA POR DOMÍNIO, SECTOR, PROGRAMA E PROJECTO (DIP /DAD)
Para o alcance dos objectivos estabelecidos o Plano estrutura-se em 159 Programas e estes enquadram 832 Projectos e Linhas de Acção.
Os Programas respeitam a formulação do Plano Nacional de Desenvolvimento e têm em conta os planos sectoriais de médio prazo para
os sectores que os possuem, mas incluem também aqueles que foram identificados a partir das necessidades reveladas pelo diagnóstico
e das propostas dos vários sectores. Para além de cada plano sectorial global, apresentamos a distribuição anual das linhas orçamentais
provinciais, que fizemos seguir por dois gráficos: um mostrando a distribuição anual e um outro mostrando a distribuição do orçamento
provincial entre Despesas de Investimento Público (DIP) e Despesas de Apoio ao Desenvolvimento (DAD).
Nos quadros a seguir, nomeadamente no sector da Indústria e da Construção, fizemos uma referência: “Valor da necessidade avaliada*”.
Isto corresponde a uma análise que foi feita pelo Governo Provincial do Bengo nos últimos anos, e que foi avaliada durante a visita de
uma Delegação Ministerial Intersectorial que teve lugar no início de 2013. Quando outros projectos e linhas de acção, já previam esta
necessidade, os valores correspondentes foram deduzidos da “necessidade avaliada”. Na coluna reservada ao de nível central colocámos
o que fica por financiar, porque os fundos necessários são demasiado elevados para poderem ser enquadrados nos PIPs provinciais
habituais, e porque algumas das linhas do PND poderão responder a estas necessidades.
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Objectivo Geral: Melhorar de forma sustentada o estado sanitário da população da província, focalizando sobre a melhoria da
prestação de cuidados de saúde e da sua qualidade, e reforçando a articulação entre os vários níveis do sistema de saúde.
Objectivos Específicos:
Reduzir a mortalidade materna, infantil e infanto-juvenil, bem como a morbilidade e mortalidade no quadro nosológico provincial;
Melhorar a prestação de cuidados de saúde com qualidade nas vertentes de promoção (capacitando os indivíduos, famílias e
comunidades), prevenção, tratamento, e reabilitação, reforçando a articulação entre a atenção primária e os cuidados
hospitalares;
Operacionalizar a prestação de cuidados de saúde a nível comunitário e nos dois níveis da pirâmide sanitária existente na
província, respondendo às expectativas da população;
Melhorar a organização, a gestão e o funcionamento do sistema de saúde na província e a sua relação com os programas
nacionais de saúde numa perspectiva integrada, através da afectação dos recursos necessários e a adopção de mecanismos que
aumentem a eficiência e a qualidade das respostas do sistema;
Adequar a quantidade, o nível e as condições dos recursos humanos aos objectivos;
Participar na transformação das determinantes sociais da saúde;
Acompanhar e avaliar o desempenho do sector, através de um sistema de informação partindo da base, eficaz e homogéneo.
187
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
23
O Plano Provincial de Desenvolvimento Sanitário e os Planos Municipais Sanitários deverão conter, para cada programa, objectivos, estratégia e uma análise dos factores
favoráveis e dos factores de risco.
188
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
progressivo dos fundos alocados ao nível provincial, de forma a assegurar a continuidade dos programas. A nível nacional, esta
componente é realçada no PNDS como 9º e último programa— Financiamento e sustentabilidade financeira do sistema nacional
de saúde— que prevê um novo modelo de financiamento mais racional e eficiente através do reforço do modelo de organização e
gestão do SNS. A nível provincial, esta componente será facilitada pela integração vertical acima referida, outras recomendações
feitas dentro dos programas e uma proposta orçamental equilibrada a médio prazo. O plano sanitário da província deverá
aprofundar as recomendações aqui apresentadas para tornar a gestão do pessoal, da rede sanitária e dos programas de saúde
efectivamente mais racional e eficiente.
Estão apresentados a seguir os programas, subprogramas e linhas de acção propostos para orientar a elaboração dos planos sanitários
dos municípios, como unidades-base de integração, e o plano sanitário da província como unidade supervisora.
Este programa está subdividido de forma ligeiramente diferente no PNDS e no PND. Privilegiamos neste caso a apresentação do PNDS
pelo facto de agrupar as doenças de forma mais clara, mas mostramos a seguir as relações entre os dois, e abaixo de cada subprograma,
as linhas de acção para orientar a sua operacionalização. É de notar que certas linhas de acção apresentadas no 1º subprograma tem
relevância para os subprogramas seguintes.
1. Subprograma de doenças transmissíveis, incluindo a prevenção e o controle de: as doenças imunopreveníveis com destaque a
poliomielite (forte ligação com o programa de imunização); a malária; o VIH/SIDA e outras IST; a tuberculose, a tripanossomíase e as
doenças negligenciadas. No caso da Província do Bengo, é necessário inserir nestas doenças a Shistossomíase, as Geohelmintíases
cuja taxa de prevalência é superior a 50%, e a Loase considerada como endémica na província.
Linhas de acção:
a) Definição de uma estratégia provincial integrada de prevenção e controlo das doenças, procurando criar sinergias entre as
actividades realizadas a nível municipal, e poder aproveitar dos programas verticais financiados a nível nacional para assegurar a
prevenção e o controlo das doenças que não têm programas nacionais específicos mas são endémicas na província,
nomeadamente a schistosomíase que deve merecer uma atenção particular no Bengo;
b) Reforço da vigilância epidemiológica e da vigilância nutricional;
189
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
c) Avaliação do programa de imunização (novo nome dado ao que é mais conhecido como PAV, Programa Alargado de Vacinação),
em todas as suas componentes (rotina, jornadas, equipas avançadas). Segundo os dados compilados pela DPS, a taxa de cobertura
do programa tem estado a baixar nos últimos anos, é preciso perceber as causas desta evolução negativa, e haver recomendações
que permitam reverter o quadro. Será primeiro realizada uma avaliação externa, e depois organizada uma avaliação interna
anual;
d) Extensão do programa de imunização com base nas recomendações feitas na avaliação do mesmo. Incluirá nomeadamente a
aquisição de cadeias de frio para substituir as cadeias avariadas e completar a rede, contando com uma cadeia de frio em cada
posto e cada centro, e sabendo que o abastecimento de energia às unidades de saúde e combustível para as cadeias de frio fazem
parte das atribuições das administrações municipais dentro das verbas que recebem no quadro dos Serviços Municipalizados de
Saúde, tal como o apoio logístico às campanhas de vacinação e às equipas de luta anti larval (malária). A aquisição das cadeias de
frio deve ser feita por fase ao longo dos cinco anos do plano, e a sua distribuição organizada por ordem de prioridade definida
pelas RMS, de forma que a sua instalação siga e não preceda a instalação de energia na metade dos postos que ainda não tem.
Este projecto terá progressivamente mais fundos para poder assegurar a continuidade dos programas nacionais e assegurar o
abastecimento das US e equipas avançadas em vacinas, tendo em conta a introdução de novas vacinas prevista no PNDS;
e) Capacitação de 1 técnico por posto de saúde em logística, cadeia de frio e gestão de vacinas, sabendo que as formações em
gestão geral estão cobertas pelo programa 5 e que as formações técnicas específicas são organizadas pelo MINSA;
f) Extensão das formações organizadas pelo MINSA e os programas nacionais com base no princípio de capacitação em cascata, para
que a informação esteja transmitida de forma sistemática e homogénea aos dois níveis do SNS existentes na província;
g) Realização de campanhas e jornadas de sensibilização nos feriados e dias internacionais respectivamente às doenças
transmissíveis, mas também às doenças crónicas não transmissíveis e as doenças negligenciadas, sempre associando informação
com educação para saúde e prevenção;
h) Reforço dos CATVs e PTVs, incluindo para souberem sensibilizar, rastrear e tratar/encaminhar outras ITS;
i) Extensão do Programa de Luta contra a Tuberculose, através da expansão dos serviços DOT e dos laboratórios com capacidade
para realização de baciloscopia a todos os municípios;
j) Reforço específico para material de IEC e actividades de educação, prevenção, nomeadamente nas escolas, e controlo da
shistossomíase, geohelmintíase e loase.
2. Subprograma de prevenção e resposta às epidemias e emergência de saúde pública, incluindo a prevenção e resposta às epidemias
e outros eventos de saúde pública, e aos desastres químicos, biológicos e físicos, este último sendo assegurado pelo nível nacional.
190
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
a) Elaboração e revisão regular de um plano de resposta às epidemias e situações de emergência de saúde pública, com base na
avaliação da capacidade de resposta das US de 1º e 2º nível em cada município.
3. Subprograma das doenças crónicas não transmissíveis, incluindo a prevenção e tratamento das doenças cardiovasculares, renais,
respiratórias, diabetes mellitus e hemoglobinopatias, mas também o cancro, as doenças mentais, os distúrbios de nutrição e as
patologias buco-oral. Existe no PNDS um projecto sobre a lepra, mas o mesmo documento reconhece que a lepra já não é
considerada como um problema de saúde pública em Angola. O PNDS inclui também um projecto de reabilitação para a pessoa com
deficiência sensorio-motóra que não foi mencionado no PND.
a) Reforço das actividades de prevenção e controlo das doenças crónicas não transmissíveis, nomeadamente através da transmissão
de informação às US e do fornecimento de meios de rastreio;
b) Implementação de projecto-piloto de saúde buco-oral nas escolas, e sistematização em todos os municípios após avaliação de
resultado.
4. Subprograma de atenção específica para grupos etários da população, que inclui os cuidados maternos, neonatais e infantis, os
cuidados a adolescentes e os cuidados a adultos maiores de 60 anos segundo a divisão definida no PNDS; no PND este subprograma
inclui a redução da mortalidade materna por um lado, por outro os cuidados para sobrevivência infantil e infanto-juvenil, e
finalmente os cuidados a adolescentes e adultos, sem que sejam destacados os adultos maiores de 60 anos.
a) Dentro da estratégia referida em a), elaboração de subestratégias específicas para atenção materna, neonatal, infantil, para
adolescentes e para pessoas com mais de 60 anos;
b) Implementação de ciclos de sensibilização junto dos técnicos de saúde sobre os cuidados específicos a ter com cada grupo etário,
incluindo cuidados físicos mas também necessidade de abordagem e atenção psicológicas diferenciadas;
c) Reforço dos equipamentos e pacotes de intervenção específicos, nomeadamente para cuidados obstétricos e neonatais, e
elaboração de material de IEC específico sobre as doenças mais comuns em cada grupo etário;
d) Extensão da campanha de promoção do aleitamento materno logo após o nascimento e promoção de hábitos alimentares
saudáveis para as mães com base nos produtos locais.
191
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
Juntamos aqui o Programa de Prestação de Cuidados Primários e Assistência Hospitalar, e o que o PND chamou Programa de Melhoria da
Qualidade dos Serviços, que não aparece como tal no PNDS. No PND, o programa de prestação de cuidados primários e serviços
hospitalares tem apenas um subprograma – Prestação de cuidados em cada um dos níveis do serviço nacional de saúde” – e nove
projectos. No PNDS, estão associados a este programa cinco subprogramas, incluindo uns que correspondem no PND a projectos, e o
subprograma de promoção de hábitos e estilos de vida saudáveis que, no PND, está associado ao primeiro programa, o de luta contra as
doenças, e não ao segundo. Eis a divisão de subprogramas escolhida para este plano:
1. Subprograma de promoção para a saúde de hábitos e estilos de vida saudáveis, que inclui, para além da promoção de hábitos
saudáveis em si, a luta contra o alcoolismo, tabagismo, drogas e acidentes. O PNDS destaca apenas o tabagismo, mas no caso do
Bengo, é muito importante tomar em conta também as três outras componentes pelas razões seguintes: 1) o alcoolismo tem estado
cada vez mais destacado como um problema de saúde pública; 2) a forte interacção entre Luanda e o município do Dande tem
implicado a vinda de muitos jovens da capital que fazem uso de drogas, com o risco de se propagar este hábito na juventude do
Dande; e 3) dentro das mortes hospitalares, os acidentes de viação representaram em 2009 a primeira causa de morte na província,
e a segunda, pouco depois da malária, em 2010 e 2011, nomeadamente por causa da estrada nacional que liga Luanda e Uíge,
passando por Caxito.
Linhas de acção:
a) Elaboração de uma estratégia integrada de promoção de hábitos e estilos de vida saudáveis, com material e actividades
específicos por grupo etário e meio (rural/urbano);
b) Promoção da diversificação dos hábitos alimentares, com base num estudo dos produtos e hábitos específicos da província, e na
divulgação e promoção dos nutrientes existentes nos produtos locais pouco consumidos;
c) Elaboração e implementação de uma campanha específica a Caxito para alertar sobre as doenças geradas pela vala de irrigação a
céu aberto que atravessa a cidade, e constitui uma fonte endémica de doenças transmissíveis;
d) Coordenação da campanha de luta contra alcoolismo, tabagismo e drogas na província, em coordenação com a DP da Juventude e
Desportos;
e) Organização de uma campanha coordenada com a Delegação Provincial do Interior para sensibilização rodoviária, mostrando a
amplidão e as consequências dos acidentes de viação.
192
Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
2. Subprograma de operacionalização da prestação de cuidados e serviços, que compõe-se a nível provincial da municipalização da
atenção primária, dos cuidados paliativos e cuidados continuados, da operacionalização da atenção secundária, e do enquadramento
da medicina tradicional, todos correspondendo a projectos no PND.
a) Coordenação e apoio metodológico para o mapeamento das comunidades sob a responsabilidade de cada US, e o uso dos
resultados para efeitos de planeamento e organização territorial da implementação dos programas, nomeadamente as
actividades de imunização, de educação para a saúde e de prevenção;
b) Aquisição de 9 ambulâncias para completar a rede de transporte hospitalar, contando com 2 ambulâncias por hospital municipal
mais 1 por comuna;
c) Promoção e coordenação da aquisição e distribuição pelas RMS de motorizadas para os enfermeiros dos postos de saúde;
d) Coordenação em cooperação com os serviços comunitários das ADM, dos projectos e actividades ligadas ao saneamento,
incluindo o programa de Saneamento Total Liderado pela Comunidade e o piloto actual lançado pela DPS de saúde ambiental
(construção de latrinas, distribuição de cloro, desparasitação massiva);
e) Reforço e coordenação das actividades de educação para a saúde, com base em pilotos liderados pela DPS a sistematizar depois
pelas RMS, como o piloto a ser lançado de sensibilização contra defecação ao ar livre e piloto de promoção da higiene buco-oral
nas escolas (ver programa 2). Passará pela formação e a organização de incentivos para os agentes comunitários de saúde (ver
programa 4) e a produção e reprodução de material IEC integrado, i.e. que reúna informação adaptada à realidade local sobre os
vários tipos de doenças, como evita-las e reconhecê-las, e qual a atitude correcta a adoptar para trata-las e evitar o seu
agravamento; incluir também o reconhecimento dos riscos durante a gravidez, a sua prevenção e atitude a adoptar quando
acontecem;
f) Monitoria, coordenação e aumento progressivo dos recursos humanos ligados aos cuidados primários de forma que as diferentes
especialidades de atenção primária estejam cada vez melhor asseguradas;
g) Reforço das US de atenção secundária, incluindo manutenção, equipamentos, meios e recursos;
h) Enquadramento da medicina tradicional e medicina privada, usando as pesquisas, normas e boas práticas existentes e termos de
medicina tradicional para promover o seu uso racional dentro dos hábitos saudáveis, mas sensibilizar também sobre as suas
limitações;
i) Elaboração e implementação de uma estratégia provisória de cuidados paliativos e cuidados continuados, até o MINSA elaborar o
Plano Estratégico nacional para a organização e implantação destes serviços.
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Existe também no PNDS um subprograma de assistência pré-hospitalar por ser elaborado e coordenado entre o MINSA e outros órgãos,
nomeadamente o Ministério do Interior. É de notar que o PND inclui também neste programa dois projectos que não estão mencionados
como tal no PNDS: Medicina privada e informal, e reabilitação física. Para efeitos deste plano, iremos inserir a questão da medicina
privada e informal em conjunto com a medicina tradicional, por se tratar antes de tudo de enquadrar estas actividades. Quanto à
reabilitação, pode ser considerada como parte do sistema de atenção primária, cujas vertentes são a promoção, a prevenção, o
tratamento e a reabilitação.
A qualidade dos serviços e produtos, apresentada no PND como um programa a parte, constitui neste caso um subprograma
complementar:
4. Subprograma de melhoria da qualidade dos serviços, que inclui a nível provincial a melhoria da eficiência e da qualidade da gestão
hospitalar através da formação de gestores a todos os níveis e utilização de ferramentas de gestão baseadas na obtenção de
resultados. A nível nacional, esta componente inclui também o estabelecimento de um Sistema de Certificação e Acreditação das
unidades hospitalares e de diagnóstico, e o desenvolvimento de um Sistema de Garantia de qualidade de produtos farmacêuticos.
Estes não constituirão projectos provinciais, mas a sua implementação deverá contribuir a um melhor enquadramento dos serviços
de saúde e produtos farmacêuticos, numa altura em qual já foi constatada no país uma proporção preocupante de contrafacção de
medicamentos.
a) Reforço da supervisão da operacionalização dos serviços de saúde por nível de atenção, através de encontros regulares onde
procurar-se-á avaliar e aumentar a abrangência e qualidade dos serviços, assim como a fluidez do sistema de referência e contra
referência;
b) Organização de um sistema provincial de formação permanente que garanta a melhoria contínua da qualidade dos serviços de
saúde, por nível de atenção, e a sua gestão.
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Este programa é um pilar fundamental, porque é sobre ele que o sucesso de todos os outros repousa. Consiste no PND em apenas um
subprograma chamado “Gestão e aperfeiçoamento dos técnicos de saúde” e seis projectos, que correspondem no PNDS a três
subprogramas e oito projectos, os quais interligam-se da forma seguinte:
1. Subprograma de planeamento de recursos humanos, que não está referido como tal no PND mas achamos fundamental.
Em termos de planeamento, a OMS não define critérios específicos do número ideal de médicos e enfermeiros para 10.000 habitantes,
mas estima que 23 técnicos de saúde, incluindo médicos, enfermeiros e parteiras é o mínimo para assegurar partos e imunização. O PND
definiu como meta a atingir em 2017 uma média de 3 médicos para 10.000 habitantes, mas não definiu metas para os outros recursos
humanos. Usando a taxa de crescimento demográfico do INE para o Bengo nos próximos anos (4,6%), a província contaria em 2017 com
401.298 habitantes, o que significaria ter até lá um total de 120 médicos, e seguindo as indicações da OMS, um mínimo de 923 técnicos
de saúde.
Olhando pelo rácio de médicos por município, constata-se que as diferenças são muito grandes: Pango Aluquém, por causa do seu baixo
nível de população, tem uma média de 4,6 médicos para 10.000 habitantes, enquanto Nambuangongo que reúne 18,5% da população da
província, conta apenas com 0,6 médicos para 10.000 habitantes. Para reduzir minimamente as assimetrias, recomenda-se que se mande
um médico do Pango Aluquém ou do Hospital Geral do Bengo para Nambuangongo e/ou que se contrate em emergência médicos para
lá. Até 2017, se a distribuição da população ficar igual entre os municípios, Dande precisará de 70 médicos, Nambuangongo de 22,
Dembos e Ambriz de 10, Bula Atumba de 6 e Pango de 3. Actualmente têm respectivamente 27 (contando apenas os dos hospitais
geridos pela ADM), 4, 7, 3, 2 e 3. Portanto a colocação de novos médicos nos próximos anos deve ser, por ordem de prioridade, para
Nambuangongo, Ambriz, Bula Atumba, Dande e por último Dembos.
É também recomendável que os médicos expatriados estejam progressivamente substituídos por médicos angolanos, e que o pessoal
contratado esteja enquadrado como funcionários. De facto, 45% dos postos funcionam com nenhum ou apenas um técnico inserido no
quadro do pessoal e, apesar de progressos, ainda mais da metade dos médicos são estrangeiros. Reverter este quadro pressupõe a
aceleração por parte do Governo Provincial do processo de recrutamento de técnicos nacionais. O plano sanitário deverá estabelecer
metas específicas, por município e consoante o número e tipo de unidades existentes e por criar, em termos de número de médicos por
especialidade, enfermeiros por nível, técnicos de laboratório, auxiliares e outro pessoal dos serviços de saúde necessários para atender a
população da província. Deverá ser acrescentada uma margem suplementar para os hospitais do Dande, porque não atendem apenas a
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população da província, mas sim também residentes de Luanda. Um inquérito recente mostrou que no Hospital Geral do Bengo, 70% dos
pacientes são de Luanda. Esta cifra atinge os 90% no Hospital da Barra do Dande.
Linhas de acção:
a) Contratação urgente de mais 3 médicos generalistas para Nambuangongo até os substituir por médicos funcionários, de forma a
atingir o mínimo de 1 médico para 10.000 habitantes neste município;
b) Contratação de 2 cirurgiões e 1 anestesista para todos os municípios com excepção do Dande para pôr em funcionamento os
blocos operatórios a medida que estiverem construídos;
c) Criação de um sistema de bolsas de estudo para jovens oriundos dos municípios, com capacidades mínimas e interessados em se
formar no sector da saúde, o que poderá ser baseado na nova política do Instituto Médio de Saúde da província, que prevê
recrutar os novos estudantes directamente no interior da província;
2. Subprograma de gestão de recursos humanos, composto de um projecto de fixação dos recursos humanos, o que passa segundo o
PND pela avaliação de incentivos para a atracção e motivação de fixação dos técnicos nos serviços e zonas mais carenciadas; a
reformulação de carreiras específicas do sector da saúde; e a criação e implementação de um sistema específico de avaliação de
desempenho. Os três correspondem também a projectos no PND.
Para chegar a um nível de atendimento satisfatório, é necessário definir uma política de gestão dos recursos humanos eficaz em fixar o
pessoal do sector, nomeadamente nas zonas mais carenciadas, em promovê-lo e em avaliar o seu desempenho. Segundo os responsáveis
do sector na província, o problema do recrutamento e da fixação dos técnicos de saúde nacionais tem várias causas, incluindo: 1) a
morosidade do sistema actual de recrutamento do pessoal nacional, enquanto os médicos expatriados são directamente enquadrados
através dos contractos bilaterais existentes entre Angola e outros países, o que cria desmotivação por parte dos técnicos nacionais,
acentuada pela diferença de salários entre nacionais e expatriados; 2) a falta de condições de alojamento, transporte e comunicação; 3) a
falta de incentivos suplementares por estar em locais isolados. É também de notar que enquanto os médicos em Luanda completam os
seus rendimentos trabalhando parcialmente para clínicas privadas, esta alternativa não existe nos municípios do interior. Portanto em
paralelo da redefinição a nível nacional das carreiras específicas do sector, o Governo Provincial deverá acelerar o recrutamento de
técnicos nacionais e, em coordenação com a DPS e as RMS criar condições mais satisfatórias para o pessoal da saúde.
Linhas de acção:
a) Construção de residências para os enfermeiros e técnicos de saúde fora das sedes, e facilitação do seu acesso às casas construídas
dentro do projecto de 200 casas nas sedes municipais;
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
b) Colocação de painéis solares e parabólicas nas residências, sabendo que a comunicação telefónica e por internet faz parte das
prerrogativas das ADM;
c) Definição de uma política provincial de aplicação de subsídios de isolamento;
d) Organização do sistema específico de avaliação de desempenho definido a nível nacional;
3. Subprograma de desenvolvimento de recursos humanos, composto por quatro tipos de formação: inicial, permanente, de
promoção, e especializada, todos mencionados no PND e no PNDS, apesar de que agrupados de forma diferente.
Em relação à formação, a DPS está actualmente a elaborar um programa de formação dos recursos humanos, que deverá servir de base à
implementação desta componente do programa. Dentro dos serviços municipalizados de saúde, as ADM devem “apoiar as actividades de
formação permanente do pessoal de saúde municipal”, e os programas nacionais de saúde asseguram geralmente as formações técnicas
especializadas, pelo que fica a nível provincial o apoio à formação inicial e de promoção, mas também todas as formações ligadas à
gestão, supervisão, monitoria e avaliação, administração, recolha de dados e questões administrativas. As verbas previstas para este
programa irão completar as especificamente dedicadas à recolha e análise de dados referidas no Programa 1.
É importante lembrar que para além dos técnicos de saúde que fazem parte do quadro do pessoal e os contratados, tem de se incluir as
parteiras tradicionais, cujas formações estão organizadas em parceria com a DP da Família e Promoção de Mulher, e os agentes
comunitários de saúde. Eles têm um papel crucial na vertente de promoção e educação para a saúde, mas as sua acção não se faz sentir
na maioria dos municípios porque não é previsto para eles nenhum sistema de subsídio que lhes mantenha motivados e compense o
tempo que passam em formações ou a desenvolver acções de sensibilização. Nesta vertente, a RMS de Pango Aluquém conseguiu
estabelecer um sistema que tem mostrado resultados positivos, e poderá servir de base para os demais municípios.
Linhas de acção:
a) Implementação de um ciclo de formação para o pessoal técnico de saúde, baseado no plano de formação de quadros em curso de
elaboração;
b) Formação e refrescamento cíclico das parteiras tradicionais;
c) Recrutamento e formação dos agentes comunitários de saúde;
d) Subsídios para os agentes comunitários de saúde.
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
No PND como no PNDS, este programa não tem subprograma. O PND apenas diferencia a reabilitação e ampliação da rede por um lado, e
a melhoria da sua gestão pelo outro. Podemos notar que no PND, vem a seguir o programa de recursos humanos, o da melhoria da
qualidade dos serviços, que integrámos para efeitos deste plano no programa 3. No PNDS, o que segue os recursos humanos é o
programa de desenvolvimento da investigação em saúde, mas propomos neste plano provincial que venha no fim, como sugerido no
PND.
Antes de propor projectos específicos para este programa, é importante constatar que os critérios usados na província em termos de
média de habitantes por unidade de saúde são diferentes dos estabelecidos no PNDS. Quando a província trabalha com 1 posto de saúde
de tipo I para 5.000 habitantes, e 1 posto de tipo II para 5.000 a 15.000 habitantes, o PNDS não diferencia os dois tipos e recomenda 1
posto para 15.000 habitantes. Seguir este critério significaria, com base numa estimativa de 401.298 pessoas em 2017, necessitar de
apenas 27 postos de saúde. Contudo, a avaliação da rede sanitária apresentada no PNDS deplora que a distância média nacional que as
pessoas têm de percorrer seja de 48 km, enquanto o raio teórico é de 14,8 km. Bengo, com os seus 71 postos funcionais e 16 centros,
põe as suas unidades de saúde a uma distância média de 17 km. Dado a dispersão das aldeias em certas zonas, a falta de transporte e o
estado das estradas secundárias e terciárias, mesmo com este número de unidades de saúde, ainda existem zonas não cobertas e o
acesso às US continua a ser um desafio grande no meio rural. No entanto, pode se considerar que a expansão da rede sanitária não é o
maior desafio da província, mas sim o seu funcionamento pleno, assim como a abrangência e a qualidade dos serviços que são oferecidos
nas US.
Concretamente, e seguindo a estratégia definida pela DPS de progressivamente transformar todos os postos de tipo I em postos de tipo
II, recomenda-se, por ordem de prioridade, a reabilitação e ampliação de 4 postos em Nambuangongo e 2 no Dande e passar os 25
postos de tipo I espalhados na província em postos de tipo II. Seguindo o critério da usado na província de ter 1 posto para 5.000
habitantes, e descontando os já em reabilitação ou construção, faltarão apenas 4 postos, que recomendamos construir em
Nambuangongo. Contudo, o plano sanitário deverá definir com precisão quais critérios a usar dado a realidade da província. Usando a
mesma lógica de redução das distâncias, recomenda-se com base no critério provincial de 1 centro de saúde para 30.000 habitantes e
não o critério do PNDS de 1 para 75.000 habitantes, que sejam construídos mais 3 centros de saúde até 2017. O plano sanitário deverá
definir a sua localização. É também necessária a construção de mais salas de parto, nomeadamente nos Dembos. Está prevista no PIP
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
2013 a construção de uma maternidade neste município, o que deveria melhorar a situação actual, mas recomenda-se a instalação
progressiva de uma sala de parto em todos os postos de saúde de tipo II.
O que é mais preocupante em termos de infra-estruturas é a alta proporção de postos de saúde que não tem acesso a energia (48%) e
ainda mais alta que não tem acesso a água (67%). Por falta de manutenção, certos postos, nomeadamente os do Ambriz, estão também a
ficar em péssimo estado. Também não existe incineradores para o lixo hospitalar. Estas situações são críticas e desde a existência de
verbas municipais para os serviços de saúde, faz parte das prerrogativas das ADM responder às mesmas, para além de assegurar o
funcionamento das US assim como a aquisição e distribuição de medicamentos, consumíveis e materiais de saúde. Recomendamos que a
nível provincial, seja organizado um sistema de avaliação anual do estado das US que deverá ser transmitida ao Governador para
despachar junto dos administradores municipais consoante os resultados apresentado. Para ser a mais justa possível, o processo de
avaliação deverá incluir o cruzamento das informações recebidas pelas RMS com os depoimentos dos agentes comunitários de saúde e
das autoridades tradicionais, assim como a análise dos problemas encontrados junto dos administradores. Em termos de energia, existe
já na província várias experiências de colocação de painéis solares nas US, mas sem que tenha havido concertação com as RMS, o que
tem criado falhas de acabamento e manutenção. A DPS deverá coordenador um estudo de custos e dificuldade de manutenção de vários
tipos de painéis solares existentes no mercado, de forma a apoiar às ADM a encontrar a resposta mais eficiente às questões de
fornecimento de energia.
Na prática, para além das recomendações não orçamentáveis acima referidas, este programa passará pelos projectos seguintes:
a) Construção e apetrechamento de infra-estruturas [Despesas já previstas no PIP 2014]
b) Reabilitação de 6 postos de saúde;
c) Ampliação e apetrechamento de 25 postos de saúde para os transformarem em postos de tipo II;
d) Instalação de algerozes e tanques nas US para aproveitar água da chuva;
e) Construção e apetrechamento de 4 postos e 3 centros;
f) Construção e apetrechamento da maternidade dos Dembos [PIP 2013] e do Pango Aluquém [PIP 2014];
g) Estudo sobre modelos de incineradores de lixo hospitalar e construção/instalação de incineradores nos hospitais, centros de
saúde e postos de tipo II;
h) Organização de um sistema de gestão, monitoria e avaliação anual das unidades de saúde;
i) Realização de um estudo de viabilidade de sistemas solares e filtros de água para apoiar às ADM a melhorarem os níveis de acesso
a água e energia das US.
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Programa 5: Gestão, aprovisionamento e logística, desenvolvimento do sector farmacêutico e dos dispositivos médicos
Este programa do PNDS reúne dois programas do PND, que correspondem no PNDS a três subprogramas, compostos por projectos que
são praticamente idênticos no PND:
1. Subprograma de gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística, com um projecto de melhoria da gestão e
desenvolvimento do aprovisionamento e logística.
a) Construção de um armazém provincial para recepção e gestão de stocks de equipamentos e meios hospitalares, e criação de
condições técnicas específicas para armazenamento e gestão de vacinas e medicamentos;
b) Formação de técnicos provinciais para manutenção dos equipamentos hospitalares;
c) Aquisição de veículos para completar / renovar os transportes existentes ao longo do período de vigência deste plano;
d) Aquisição de equipamentos.
2. Subprograma de desenvolvimento do sector farmacêutico, com um projecto de melhoria da gestão dos serviços e pessoal
farmacêutico e laboratorial.
a) Monitoria do acesso a medicamentos essenciais nos municípios, através de actividades regulares de supervisão aos depósitos
municipais e os depoimentos de pacientes, de forma a avaliar a qualidade de organização e gestão de stocks de medicamentos
pelas ADM/RMS, e melhorar continuamente o seu nível;
b) Formação regular de técnicos em gestão de stocks e uso do sistema informatizado por ser instaurado pelo MINSA.
3. Subprograma de gestão e desenvolvimento dos dispositivos médicos, com um projecto de melhoria da gestão e desenvolvimento
dos dispositivos médicos.
a) Elaboração de prioridades em relação à aquisição de novos dispositivos médicos na província;
b) Contratação de técnicos capazes de instala-los assegurar a sua manutenção e gestão, e com mandato de formação de outros
técnicos.
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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017
De forma geral, desde a municipalização dos serviços de saúde, a aquisição e distribuição de medicamentos é da responsabilidade dos
municípios, assim como os consumíveis e materiais de saúde, mas a aquisição de certos meios e equipamentos deve ser assegurada pela
DPS.
É fundamental a DPS ter uma visão integrada do sistema a nível da província para permitir o uso racional dos recursos, mas também
tornar mais eficiente, abrangente e sistemática a implementação dos programas de saúde tais como definidos a nível nacional. Este
programa não tem subprograma mas tem dois projectos, formulados da mesma forma no PND e no PNDS: 1) Implementação do Sistema
de Informação e Gestão Sanitária (SIS) para o apoio à tomada de decisões estratégicas e ao planeamento, e 2) Melhoria da vigilância
integrada das doenças e preparação das respostas a eventuais surtos e epidemias.
A DPS está actualmente a receber meios informáticos para cada repartição municipal, com software específico que reúne num só sistema
os vários tipos de informação sanitária a juntar, mas para ser funcional e produzir resultados positivos, deverá ser baseado num sistema
de recolha de dados muito bem organizada e suficientemente simples para ser aplicada de forma sistemática por todas as unidades e
equipas de saúde. A manutenção dos meios informáticos faz parte das atribuições das ADM no quadro dos serviços municipalizados de
saúde. É de realçar que, por um lado, foram contratados para ajudar com as estatísticas três médicos cubanos, e por outro lado, que os
responsáveis pelo programa de atenção primária estão a organizar equipas de três pessoas em cada município qui incluem um médico,
um técnico e um estatístico, com o intuito de se melhorar a recolha de dados na base. Será importante apoiar e juntar os esforços e as
experiências destas várias equipas para criar um modelo de recolha de dados em fase com a realidade.
Este programa tem dois projectos no PND, que correspondem no PNDS aos dois subprogramas seguintes: inspecção-geral de saúde e
reforma legislativa. Pelo seu carácter legislativo e regulamentar, este programa na forma como está definido no PND e no PNDS é antes
de tudo de nível nacional. Contudo, como explicitado no início desta secção, existe uma real necessidade em criar mecanismos de
relacionamento institucional mais eficientes, coesos e integrados entre o nível provincial e o nível municipal do sistema, pelo que
propomos ao abrigo deste programa a implementação dos projectos seguintes:
a) Organização de um sistema de monitoria construtiva junto das ADM/RMS para assegurar que todos os meios básicos que são de
responsabilidade municipal estejam disponíveis em todas as US;
b) Avaliação anual do engajamento das ADM, outros sectores a nível provincial, e órgãos de apoio, no suporte ao sector da saúde,
que será entregue ao Governador para que possa tomar as decisões necessárias para sempre se melhorar o quadro;
c) Criação de um sistema simples de organização e monitoria das actividades de formação e capacitação que assegure uma
distribuição equilibrada das capacidades na província, por município consoante a sua população e extensão territorial;
d) Organização de um workshop anual intersectorial, com as outras DPs e as ADM, no sentido de partilhar as informações do sector
da saúde e de se estabelecer prioridades nos outros sectores para as zonas com maior incidência epidemiológica, nomeadamente
em termos de água, saneamento, alimentação e educação.
Constituído por apenas um projecto no PNDS, virado para o enquadramento e a valorização da investigação científica no país, este
programa está composto no PND por duas componentes: a implementação de uma política de investigação de ciência da saúde, e o
incentivo à capacitação dos quadros da saúde no domínio da investigação científica. A situação do Bengo neste quadro é específica,
porque alberga o CISA – Centro de Investigação e Saúde, que tem estado a realizar pesquisas anuais com base em inquéritos realizados
no município do Dande. Neste quadro, e contrariamente às outras províncias, o Bengo dispõe de facto de uma base para poder alimentar
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e beneficiar de um programa de investigação científica. De forma a economizar recursos e valorizar as estruturas presentes na província,
estes estudos poderão ser estendidos por estudantes do Centro de Estágio da Faculdade de Medicina também sito em Caxito.
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