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Sistemas Cognitivos

A capacidade de Cognição é a capacidade de compreender e conhecer o processo mental através dos


processos de interpretação. O termo é oriundo do latim Cognitione, e significa adquirir conhecimento por
meio da percepção. Os Sistemas Cognitivos fazem parte da Cognição, que é um conjunto de técnicas
e percepções, pré-estabelecidas pelos organizamos, cuja capacidade é a de lidar com o ambiente
externo e determinadas ações. Os sistemas são uma resposta a interação com os demais seres humanos
e ambiente, baseado no princípio de que cada indivíduo tem a sua identidade. A ciência que estuda os
sistemas cognitivos é denominada de Ciências Cognitivas, e analisam todos os comportamentos com o
objetivo de entender qual o processo de imaginação, pensamento e ação humana; através dela é
possível compreender e simular as ações e reações, geradas pela percepção e raciocínio lógico do
cérebro. A área da Medicina responsável por este tipo de estudo é a Linguística, Psicologia, Filosofia,
Neurociência e também a Inteligência Artificial.

 Atenção - Capacidade de se concentrar sobre as situações e assuntos diversos. É formada de


maneira involuntária por reações externas, de forma involuntária e também voluntária, quando
pré-determinada.
 Juízo - Responsável pelo ato de conscientização, ou seja, pelo que a pessoa julga ser a sua
verdade.
 Raciocínio - Combinação do desenvolvimento correto do pensamento com a capacidade de se
chegar a uma conclusão coerente.
 Discurso - Capacidade de se comunicar e colocar em palavras o pensamento lógico, utilizando
a voz e demais capacidades de comunicação.
 Memória - São imagens, expressões e conhecimentos, ou até mesmo situações e vivências
passadas, capturadas durante a vida que são gravadas no cérebro.
 Imaginação - Desenvolvimento mental, composto de memórias e percepções gravadas
(denominadas de Imaginação Reprodutiva) e outras imagens (chamadas de Imaginação
Criativa). A Imaginação Criativa é classificada como Fantasia, tida como incontrolável e
geralmente expressas por manifestações artísticas, ou como Imaginação Construtiva,
controlada por objetos e bastante estudada pela Filosofia.

Existem ainda os chamados Distúrbios Cognitivos Comportamentais, que são disfunções cerebrais que
afetam o raciocínio lógico e a capacidade de percepção da realidade. Psicólogos e Especialistas indicam o
tratamento por meio de Terapia Cognitivo Comportamental, a qual procura desvendar quais ações
propiciaram a conseqüente falta de conexão dos sistemas cognitivos.

Segundo projeções da IBM as mudanças que estão por vir ao longo destes 10 anos modificarão a maneira que
vivemos, trabalhamos e aprendemos. Entraremos em uma nova era da computação, nomeada pela IBM de era
dos sistemas cognitivos, onde os computadores simularão os sentidos humanos. O principal objetivo é que os
computadores tenham sensações e experiências similares as que temos naturalmente ao ver, sentir e ouvir.
Esta nova era está sendo baseada na cognição, que trata-se do ato ou processo de conhecer, envolver a atenção,
percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem. Nos seres humanos as usamos como um
processo pelo qual interagimos com os nossos semelhantes e com o meio que vivemos. Tudo começa com a captação
dos sentidos e em seguida a sua percepção. Processamos estes conhecimentos e os registramos em nossa memória e
posteriormente as usamos em tomadas de decisões.
Apesar da vasta habilidade que nosso cérebro tem para resolver problemas e se adaptar às novas situações, estudos
comprovaram que podemos ser enganados por ele em vários aspectos. Uma delas está relacionada às escolhas, ou
seja, se você é enganado de modo a achar que acredita em algo, será capaz de encontrar suas próprias razões para
endossar essa opinião. Este efeito foi chamado de “choice blindness” ou cegueira da escolha. Esta pesquisa estava
relacionada às opiniões sobre alguns temas e também a gostos, cheiros e escolhas estéticas. Pessoas foram
submetidas às escolhas, e estas escolhas foram alteradas, 75% delas não perceberam estas mudanças e ainda foram
capazes de endossar suas opiniões em cima destas escolhas alteradas. (Estudo publicado pela revista PLoS ONE).
A ideia é que nos próximos anos sejam desenvolvidas funções capazes de reproduzir os nossos sentidos e que
possamos experimentá-los com realismo através da tecnologia.
Estas capacidades nos tornarão mais conscientes e produtivos, nos permitindo a enxergar através de imagens
complexas, identificar melhor os sons e acompanhar informações em maior ritmo de processamento. Ajudando-nos a
resolver desafios mais complexos, aumentando a nossa percepção acerca de aspectos que nos são naturalmente
invisíveis e que através deste aumento possamos tomar decisões mais precisas e assertivas.
Pesquisadores de todo o mundo estão colaborando com avanços relacionados às estas técnicas que ajudarão os
computadores a interpretar e entender o mundo em sua volta. Estima-se que os computadores terão percepções
similares as dos nossos olhos, braços, bocas, narinas e ouvidos. Estas previsões estão relacionadas aos nossos 5
sentidos: tato, visão, som, cheiro e paladar.
Tato:
Através de dispositivos tecnológicos sentiremos sensações similares as que sentimos ao tocar um objeto fisicamente,
sentindo a sua textura, formato e outras características sensíveis ao toque.
A tecnologia aplicada neste caso é a tecnologia sensível Háptica, que é a ciência designada ao toque, dedicada a
estudar e a simular a pressão, a textura, a vibração e outras sensações biológicas relacionadas com o toque.
No ramo tecnológico ela já é usada através de vibrações em aeronaves, em consoles de vídeo games, em
simuladores, e recentemente nos celulares, tabletes e computadores através da resposta tátil da tela.
Com a finalidade de aumentar esta interação os cientistas estão desenvolvendo aplicativos através de infravermelho e
pressão, para simular o toque.
Visão:
Os sistemas reconhecerão o conteúdo de uma imagem similar com que nós as vemos e as interpretamos. Eles as
transformarão em dados significativos, viabilizando a sua interpretação através da leitura de cada pixel.
Os sistemas serão capazes de analisar cores, padrões, texturas, extraindo estas informações de registros visuais.
Pesquisas apontam que será uma revolução na área da medicina, pois os sistemas serão treinados na busca de
anomalias nos exames através de imagens, auxiliando os médicos a detectarem anomalias muito sutis ou quase
imperceptíveis, trazendo maior velocidade e precisão nos diagnósticos.
Som:
Os sistemas detectarão os elementos do som, como suas vibrações, frequências e ondas sonoras. Estes elementos
serão interpretados e medidos para detectar possíveis perigos, semelhante ao cérebro humano. Partindo destas
detecções o sistema formará conclusões baseadas em conhecimentos registrados anteriormente, pois terá a
capacidade de reconhecer padrões de sons.
Estes sons detectados através de sensores “escutarão” e medirão os movimentos que serão usados nos alertas de
possíveis perigos, como por exemplo, na previsão de desastres naturais. Identificarão conversas analisando sua
tonalidade e hesitação, podendo ser muito útil na interação com diferentes culturas, na identificação do nível de stress
e até mesmo na interpretação da fala dos bebês através de sistemas mais sofisticados.
Olfato:
Com o avanço da tecnologia relacionado a sensores e os sistemas cognitivos, serão utilizados sensores que
aprenderão continuamente. Adaptados a dados coletados terão a capacidade de detectar futuras doenças, analisar
odores, biomarcadores e moléculas da respiração de uma pessoa podendo auxiliar no diagnóstico de pacientes.
Esta tecnologia também será usada na agricultura para analisar as condições do solo através do cheiro, identificando
suas condições para o cultivo de determinados tipos de alimentos. Estes sensores medirão dados em lugares que não
seríamos capazes de medi-los. Identificarão problemas como poluição ajudando os órgãos públicos a identificar
problemas potenciais antes que saiam do controle.
Paladar:
Está sendo desenvolvido um sistema de computação que efetivamente experimentará sabores e será usado na criação
de receitas inovadoras e mais saborosas.
Ele detalhará para os chefs de cozinha os ingredientes a nível molecular e os unirá com químicas de compostos
alimentares, além disso, também fará a unificação com os sabores e cheiros que as pessoas mais preferem.
Este sistema nos ajudará a comer de uma forma mais saudável criando combinações muito saborosas que nos farão
desejar os alimentos mais nutritivos. Isso será possível através de um algoritmo que examinará os elementos químicos
que estas combinações possuem criando combinações muito mais saborosas ao nosso paladar. Auxiliará também as
pessoas com restrições alimentares desenvolvendo combinações saborosas e nutritivas sem que haja os alimentos
restritos na sua dieta.
Com todas estas inovações tecnológicas o desafio é tornar a tecnologia onipresente e interconectada às nossas
experiências diárias, nos trazendo mais contexto e assertividade nas tomadas de decisões, nos tornando capazes de
identificar problemas futuros fazendo com que a tecnologia seja disseminada em nosso dia a dia.

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