SLED RJ Peticao Inicial Anexos 22112018 PT 03

Doc.
5 –
Contábeis
www.twk.com.br | E-mail: contato@twk.com.br

Demonstrações
Av. Brig. Faria Lima, 3311, 13º andar, Itaim Bibi, São Paulo, SP | 04538-133 – Brasil | Tel.: 11 3552-5000
13
fls. 261
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOEL LUIS THOMAZ BASTOS e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 23/11/2018 às 05:06 , sob o número 11196421420188260100.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1119642-14.2018.8.26.0100 e código 5FDE2C5.
fls. 262
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2018 - SARAIVA S.A. LIVREIROS EDITORES fls.Versão
263 : 1
Índice
Dados da Empresa
Composição do Capital 1
Proventos em Dinheiro 2
DFs Individuais
Balanço Patrimonial Ativo 3
Balanço Patrimonial Passivo 4
Demonstração do Resultado 5
Demonstração do Resultado Abrangente 6
Demonstração do Fluxo de Caixa 7
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/01/2018 à 30/09/2018 8
DMPL - 01/01/2017 à 30/09/2017 9
Demonstração do Valor Adicionado 10
DFs Consolidadas
Balanço Patrimonial Ativo 11
Balanço Patrimonial Passivo 12
Demonstração do Resultado 14
Demonstração do Resultado Abrangente 16
Demonstração do Fluxo de Caixa 17
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/01/2018 à 30/09/2018 18
DMPL - 01/01/2017 à 30/09/2017 19
Demonstração do Valor Adicionado 20
Comentário do Desempenho 21
Notas Explicativas 34
Pareceres e Declarações
Relatório da Revisão Especial - Com Ressalva 77
Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 79
Declaração dos Diretores sobre o Relatório do Auditor Independente 80

(Mil)
Total
Total
Ordinárias
Ordinárias
Preferenciais
Preferenciais
Em Tesouraria
Número de Ações
Do Capital Integralizado
Dados da Empresa / Composição do Capital
16
0
16
26.702
17.080
9.622
30/09/2018
Trimestre Atual
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2018 - SARAIVA S.A. LIVREIROS EDITORES
fls.Versão
PÁGINA: 1 de 80
264 : 1
265 : 1
Dados da Empresa / Proventos em Dinheiro
Evento Aprovação Provento Início Pagamento Espécie de Ação Classe de Ação Provento por Ação
(Reais / Ação)
Assembléia Geral Ordinária 26/04/2018 Dividendo 18/12/2018 Ordinária 0,21798
Assembléia Geral Ordinária 26/04/2018 Dividendo 18/12/2018 Preferencial 0,21798
PÁGINA: 2 de 80
266 : 1
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da Descrição da Conta Trimestre Atual Exercício Anterior
Conta 30/09/2018 31/12/2017
1 Ativo Total 367.958 462.217
1.01 Ativo Circulante 22.558 21.747
1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 224 11
1.01.03 Contas a Receber 48 51
1.01.03.02 Outras Contas a Receber 48 51
1.01.03.02.05 Outras 48 51
1.01.06 Tributos a Recuperar 179 192
1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 179 192
1.01.07 Despesas Antecipadas 680 66
1.01.08 Outros Ativos Circulantes 21.427 21.427
1.01.08.01 Ativos Não-Correntes a Venda 21.427 21.427
1.02 Ativo Não Circulante 345.400 440.470
1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 26.964 25.125
1.02.01.08 Despesas Antecipadas 1.802 0
1.02.01.10 Outros Ativos Não Circulantes 25.162 25.125
1.02.01.10.03 Depósitos Judiciais 18.660 18.402
1.02.01.10.04 Impostos a Recuperar 6.472 6.693
1.02.01.10.05 Outros 30 30
1.02.02 Investimentos 317.974 414.091
1.02.02.01 Participações Societárias 317.974 414.091
1.02.02.01.02 Participações em Controladas 317.951 414.068
1.02.02.01.04 Outros Investimentos 23 23
1.02.03 Imobilizado 436 1.150
1.02.03.01 Imobilizado em Operação 436 1.150
1.02.04 Intangível 26 104
1.02.04.01 Intangíveis 26 104
1.02.04.01.02 Intangível em Operação 26 104
PÁGINA: 3 de 80
267 : 1
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Conta 30/09/2018 31/12/2017
2 Passivo Total 367.958 462.217
2.01 Passivo Circulante 28.224 17.541
2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 381 467
2.01.01.01 Obrigações Sociais 112 213
2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 269 254
2.01.02 Fornecedores 2.636 996
2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 2.636 996
2.01.02.01.01 Fornecedores Nacionais 2.636 996
2.01.03 Obrigações Fiscais 85 69
2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 85 69
2.01.03.01.02 Imposto de Renda Retido na Fonte 67 66
2.01.03.01.05 Outras 18 3
2.01.05 Outras Obrigações 25.122 16.009
2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 5.621 7.996
2.01.05.01.02 Débitos com Controladas 5.621 7.996
2.01.05.02 Outros 19.501 8.013
2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 5.832 5.832
2.01.05.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 10.000 0
2.01.05.02.08 Outras Obrigações 1.072 2.181
2.01.05.02.09 Contas a Pagar a Ex-Acionistas 2.597 0
2.02 Passivo Não Circulante 20.049 22.654
2.02.02.02 Outros 11.634 14.111
2.02.02.02.04 Contas a Pagar a Ex-Acionistas 0 2.477
2.02.03 Tributos Diferidos 4.474 4.407
2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 4.474 4.407
2.02.04 Provisões 3.941 4.136
2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 3.941 4.136
2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 3.553 4.130
2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 388 6
2.03 Patrimônio Líquido 319.685 422.022
2.03.01 Capital Social Realizado 282.999 282.999
2.03.02 Reservas de Capital 5.299 5.244
2.03.02.04 Opções Outorgadas 5.299 5.244
2.03.04 Reservas de Lucros 123.047 123.047
2.03.04.01 Reserva Legal 37.749 37.749
2.03.04.09 Ações em Tesouraria -233 -233
2.03.04.10 Reserva para Futuro Aumento de Capital 85.531 85.531
2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados -102.939 0
2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 11.279 10.732
PÁGINA: 4 de 80
268 : 1
DFs Individuais / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da Descrição da Conta Trimestre Atual Acumulado do Atual Igual Trimestre do Acumulado do Exercício
Conta 01/07/2018 à 30/09/2018 Exercício Exercício Anterior Anterior
01/01/2018 à 30/09/2018 01/07/2017 à 30/09/2017 01/01/2017 à 30/09/2017
3.04 Despesas/Receitas Operacionais -65.376 -100.574 -32.767 -48.178
3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -1.025 -3.390 -1.444 -5.251
3.04.02.01 Honorários da Administração -479 -1.422 -580 -1.841
3.04.02.03 Plano de Opções de Compra de Ações -13 -55 -25 -93
3.04.02.04 Outras -533 -1.913 -839 -3.317
3.04.04 Outras Receitas Operacionais 246 277 2 85
3.04.05 Outras Despesas Operacionais -176 -797 -442 -1.499
3.04.05.01 Depreciações e Amortizações -156 -751 -425 -1.372
3.04.05.02 Outras -20 -46 -17 -127
3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial -64.421 -96.664 -30.883 -41.513
3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos -65.376 -100.574 -32.767 -48.178
3.06 Resultado Financeiro -8 -125 -10 391
3.06.01 Receitas Financeiras 220 785 300 1.201
3.06.02 Despesas Financeiras -228 -910 -310 -810
3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro -65.384 -100.699 -32.777 -47.787
3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 0 0 175 -381
3.08.02 Diferido 0 0 175 -381
3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas -65.384 -100.699 -32.602 -48.168
3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas -1.218 -2.240 -836 -1.626
3.10.01 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas -1.218 -2.240 -836 -1.626
3.11 Lucro/Prejuízo do Período -66.602 -102.939 -33.438 -49.794
3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)
3.99.01 Lucro Básico por Ação
3.99.01.01 ON -2,49575 -3,85741 -1,25301 -1,86592
3.99.01.02 PN -2,49575 -3,85741 -1,25301 -1,86592
3.99.02 Lucro Diluído por Ação
3.99.02.01 ON -2,49575 -3,85741 -1,25301 -1,86592
3.99.02.02 PN -2,49478 -3,85568 -1,25150 -1,86342
PÁGINA: 5 de 80
269 : 1
DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente
(Reais Mil)
01/01/2018 à 30/09/2018 01/07/2017 à 30/09/2017 01/01/2017 à 30/09/2017
4.01 Lucro Líquido do Período -66.602 -102.939 -33.438 -49.794
4.02 Outros Resultados Abrangentes 984 547 723 101
4.03 Resultado Abrangente do Período -65.618 -102.392 -32.715 -49.693
PÁGINA: 6 de 80
270 : 1
DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da Descrição da Conta Acumulado do Atual Acumulado do Exercício
Conta Exercício Anterior
01/01/2018 à 30/09/2018 01/01/2017 à 30/09/2017
6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais -6.849 5.811
6.01.01 Caixa Gerado nas Operações -2.701 -5.046
6.01.01.01 Lucro Líquido Antes do IR/CS -100.699 -47.787
6.01.01.02 Depreciações e Amortizações 792 1.438
6.01.01.04 Equivalência Patrimonial 96.664 41.513
6.01.01.06 Encargos Financeiros s/ Empréstimos e Obrigações 447 -312
6.01.01.07 Plano de Opções de Compra de Ações 55 93
6.01.01.08 Outras Provisões Operacionais 40 9
6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -4.148 10.857
6.01.02.04 Outros Ativos Operacionais -597 12.178
6.01.02.05 Fornecedores 1.640 -370
6.01.02.06 Imposto de Renda e Contribuição Social -156 0
6.01.02.07 Pagamento de Juros por Empréstimos e Financiamentos 0 -302
6.01.02.08 Outros Passivos Operacionais -955 -495
6.01.02.09 Fluxo das Atividades Operacionais das Operações -4.080 -154
Descontinuadas
6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 7.062 -5.937
6.03.01 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 10.000 0
6.03.02 Pagamento Dividendos e Juros s/ Capital Próprio 0 -4.788
6.03.04 Amortização de Empréstimos e Financiamentos 0 -6.667
6.03.07 Empréstimos Obtidos com a Controlada -2.822 6.172
6.03.09 Fluxo das Atividades de Financiamento das Operações -116 -654
Descontinuadas
6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 213 -126
6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 11 157
6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 224 31
PÁGINA: 7 de 80
271 : 1
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2018 à 30/09/2018
(Reais Mil)
Código da Descrição da Conta Capital Social Reservas de Capital, Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Outros Resultados Patrimônio Líquido
Conta Integralizado Opções Outorgadas e Acumulados Abrangentes
Ações em Tesouraria
5.01 Saldos Iniciais 282.999 5.011 123.280 0 10.732 422.022
5.03 Saldos Iniciais Ajustados 282.999 5.011 123.280 0 10.732 422.022
5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 55 0 0 0 55
5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 55 0 0 0 55
5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -102.939 547 -102.392
5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -102.939 0 -102.939
5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 547 547
5.07 Saldos Finais 282.999 5.066 123.280 -102.939 11.279 319.685
PÁGINA: 8 de 80
272 : 1
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2017 à 30/09/2017
(Reais Mil)
Código da Descrição da Conta Capital Social Reservas de Capital, Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Outros Resultados Patrimônio Líquido
Conta Integralizado Opções Outorgadas e Acumulados Abrangentes
5.01 Saldos Iniciais 282.999 4.892 192.741 0 11.190 491.822
5.03 Saldos Iniciais Ajustados 282.999 4.892 192.741 0 11.190 491.822
5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 93 0 0 0 93
5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 93 0 0 0 93
5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -49.794 101 -49.693
5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -49.794 0 -49.794
5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 101 101
5.05.02.01 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 101 101
5.07 Saldos Finais 282.999 4.985 192.741 -49.794 11.291 442.222
PÁGINA: 9 de 80
273 : 1
DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
01/01/2018 à 30/09/2018 01/01/2017 à 30/09/2017
7.01 Receitas 277 85
7.01.02 Outras Receitas 277 85
7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -947 -917
7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -947 -917
7.03 Valor Adicionado Bruto -670 -832
7.04 Retenções -3.034 -3.064
7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -794 -1.438
7.04.02 Outras -2.240 -1.626
7.04.02.01 Resultado das Operações Descontinuadas -2.240 -1.626
7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido -3.704 -3.896
7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência -95.879 -40.312
7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial -96.664 -41.513
7.06.02 Receitas Financeiras 785 1.201
7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir -99.583 -44.208
7.08 Distribuição do Valor Adicionado -99.583 -44.208
7.08.01 Pessoal 2.034 3.581
7.08.01.01 Remuneração Direta 1.452 2.284
7.08.01.02 Benefícios 105 223
7.08.01.03 F.G.T.S. -14 388
7.08.01.04 Outros 491 686
7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 536 1.248
7.08.02.01 Federais 213 869
7.08.02.02 Estaduais 0 23
7.08.02.03 Municipais 323 356
7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 786 757
7.08.03.01 Juros 571 539
7.08.03.03 Outras 215 218
7.08.03.03.01 Despesas Financeiras 215 218
7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios -102.939 -49.794
7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período -102.939 -49.794
PÁGINA: 10 de 80
274 : 1
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Conta 30/09/2018 31/12/2017
1 Ativo Total 1.071.068 1.399.185
1.01 Ativo Circulante 464.189 962.503
1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 15.796 68.943
1.01.02 Aplicações Financeiras 17 9
1.01.02.03 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 17 9
1.01.02.03.01 Títulos Mantidos até o Vencimento 17 9
1.01.03 Contas a Receber 66.654 225.187
1.01.03.01 Clientes 62.164 206.910
1.01.03.02 Outras Contas a Receber 4.490 18.277
1.01.03.02.01 Adiantamento a Fornecedores 945 2.937
1.01.03.02.02 Outras Contas de Fornecedores 3.303 9.272
1.01.03.02.03 Contratos Operação de Cambio 0 5.541
1.01.03.02.04 Outras 242 527
1.01.04 Estoques 245.222 460.541
1.01.06 Tributos a Recuperar 111.157 178.507
1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 111.157 178.507
1.01.07 Despesas Antecipadas 3.916 6.879
1.01.08 Outros Ativos Circulantes 21.427 22.437
1.01.08.01 Ativos Não-Correntes a Venda 21.427 21.427
1.01.08.03 Outros 0 1.010
1.01.08.03.01 Instrumentos Financeiros Derivativos 0 1.010
1.02 Ativo Não Circulante 606.879 436.682
1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 321.608 207.536
1.02.01.07 Tributos Diferidos 65.752 43.372
1.02.01.07.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 65.752 43.372
1.02.01.08 Despesas Antecipadas 2.854 1.795
1.02.01.10 Outros Ativos Não Circulantes 253.002 162.369
1.02.01.10.03 Depósitos Judiciais 44.678 39.668
1.02.01.10.04 Impostos a Recuperar 208.282 119.629
1.02.01.10.05 Instrumentos Financeiros Derivativos 0 3.030
1.02.01.10.06 Outros 42 42
1.02.02 Investimentos 23 23
1.02.02.01 Participações Societárias 23 23
1.02.02.01.05 Outros Investimentos 23 23
1.02.03 Imobilizado 63.254 68.290
1.02.03.01 Imobilizado em Operação 63.130 68.249
1.02.03.03 Imobilizado em Andamento 124 41
1.02.04 Intangível 221.994 160.833
1.02.04.01 Intangíveis 221.994 160.833
1.02.04.01.02 Intangível em Operação 41.007 50.227
1.02.04.01.03 Intangível em Andamento 120.368 49.987
1.02.04.01.04 Ágio 60.619 60.619
PÁGINA: 11 de 80
275 : 1
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Conta 30/09/2018 31/12/2017
2 Passivo Total 1.071.068 1.399.185
2.01 Passivo Circulante 652.177 740.362
2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 24.000 19.359
2.01.01.01 Obrigações Sociais 8.479 7.430
2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 15.521 11.929
2.01.02 Fornecedores 447.920 546.880
2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 444.278 543.199
2.01.02.01.01 Fornecedores Nacionais 444.278 543.199
2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros 3.642 3.681
2.01.03 Obrigações Fiscais 2.034 2.134
2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 1.317 1.975
2.01.03.01.02 Imposto de Renda Retido na Fonte 841 1.269
2.01.03.01.03 Adesão Parcelamento de Tributos Lei 12.996/14 170 163
2.01.03.01.05 Outras 306 543
2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 641 11
2.01.03.02.01 Parcelamento de Tributos Estaduais 641 11
2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 76 148
2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 115.847 119.635
2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 103.585 111.738
2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 103.585 86.535
2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 0 25.203
2.01.04.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 12.262 7.897
2.01.05.02 Outros 61.107 50.597
2.01.05.02.05 Arrendamento Operacional 17.216 12.563
2.01.05.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 10.000 0
2.01.05.02.08 Adiantamento de Clientes 20.109 25.455
2.01.05.02.10 Contas a Pagar a Ex-Acionistas 2.597 0
2.01.05.02.11 Outras Obrigações 5.353 6.747
2.01.06 Provisões 1.269 1.757
2.01.06.02 Outras Provisões 1.269 1.757
2.01.06.02.05 Programa de Fidelização de Clientes 1.269 1.757
2.02 Passivo Não Circulante 99.178 236.765
2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 62.169 198.032
2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 55.586 186.713
2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira 0 75.610
2.02.01.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 6.583 11.319
2.02.02.02 Outros 19.355 20.834
2.02.02.02.03 Adesão Parcelamento de Tributos Lei 12.996/14 1.727 1.825
2.02.02.02.04 Contas a Pagar a Ex-Acionistas 0 2.477
PÁGINA: 12 de 80
276 : 1
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Conta 30/09/2018 31/12/2017
2.02.02.02.06 Parcelamento de Tributos Estaduais 938 11
2.02.02.02.07 Outros 5.056 4.887
2.02.03 Tributos Diferidos 4.474 4.407
2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 4.474 4.407
2.02.04 Provisões 13.180 13.492
2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 13.180 13.492
2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 1.044 989
2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 10.377 11.187
2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 1.759 1.316
2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 319.713 422.058
2.03.01 Capital Social Realizado 282.999 282.999
2.03.02 Reservas de Capital 5.299 5.244
2.03.02.04 Opções Outorgadas 5.299 5.244
2.03.04 Reservas de Lucros 123.047 123.047
2.03.04.01 Reserva Legal 37.749 37.749
2.03.04.09 Ações em Tesouraria -233 -233
2.03.04.10 Reserva para Futuro Aumento de Capital 85.531 85.531
2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados -102.939 0
2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 11.279 10.732
2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 28 36
PÁGINA: 13 de 80
277 : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
01/01/2018 à 30/09/2018 01/07/2017 à 30/09/2017 01/01/2017 à 30/09/2017
3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 310.388 1.245.324 374.279 1.248.044
3.01.01 Receita Bruta de Vendas de Bens e/ou Serviços 329.281 1.333.034 408.601 1.354.107
3.01.02 Deduções da Receita Bruta -18.893 -87.710 -34.322 -106.063
3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -229.173 -876.751 -252.228 -834.449
3.03 Resultado Bruto 81.215 368.573 122.051 413.595
3.04 Despesas/Receitas Operacionais -139.198 -449.628 -156.670 -447.579
3.04.01 Despesas com Vendas -99.573 -344.179 -111.713 -353.939
3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -30.786 -79.141 -32.647 -75.034
3.04.02.01 Honorários da Administração -862 -5.287 -1.639 -5.044
3.04.02.03 Plano de Opções de Compra de Ações -13 -55 -25 -93
3.04.02.04 Outras -29.911 -73.799 -30.983 -69.897
3.04.04 Outras Receitas Operacionais 3.306 11.220 5.595 21.716
3.04.05 Outras Despesas Operacionais -12.145 -37.528 -17.905 -40.322
3.04.05.01 Depreciações e Amortizações -8.503 -26.700 -8.665 -25.816
3.04.05.02 Outras -3.642 -10.828 -9.240 -14.506
3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos -57.983 -81.055 -34.619 -33.984
3.06 Resultado Financeiro -14.360 -42.324 -13.780 -34.286
3.06.01 Receitas Financeiras -199 17.553 1.541 6.460
3.06.02 Despesas Financeiras -14.161 -59.877 -15.321 -40.746
3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro -72.343 -123.379 -48.399 -68.270
3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 6.954 22.672 15.795 20.099
3.08.02 Diferido 6.954 22.672 15.795 20.099
3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas -65.389 -100.707 -32.604 -48.171
3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas -1.218 -2.240 -836 -1.626
3.10.01 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas -1.218 -2.240 -836 -1.626
3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período -66.607 -102.947 -33.440 -49.797
3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora -66.602 -102.939 -33.438 -49.794
3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores -5 -8 -2 -3
PÁGINA: 14 de 80
278 : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
01/01/2018 à 30/09/2018 01/07/2017 à 30/09/2017 01/01/2017 à 30/09/2017
3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)
3.99.01 Lucro Básico por Ação
3.99.01.01 ON -2,49575 -3,85741 -1,25301 -1,86592
3.99.01.02 PN -2,49575 -3,85741 -1,25301 -1,86592
3.99.02 Lucro Diluído por Ação
3.99.02.01 ON -2,49575 -3,85741 -1,25301 -1,86592
3.99.02.02 PN -2,49478 -3,85568 -1,25150 -1,86342
PÁGINA: 15 de 80
279 : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente
(Reais Mil)
01/01/2018 à 30/09/2018 01/07/2017 à 30/09/2017 01/01/2017 à 30/09/2017
4.01 Lucro Líquido Consolidado do Período -66.607 -102.947 -33.440 -49.797
4.02 Outros Resultados Abrangentes 984 547 723 101
4.03 Resultado Abrangente Consolidado do Período -65.623 -102.400 -32.717 -49.696
4.03.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora -65.618 -102.392 -32.715 -49.693
4.03.02 Atribuído a Sócios Não Controladores -5 -8 -2 -3
PÁGINA: 16 de 80
280 : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
01/01/2018 à 30/09/2018 01/01/2017 à 30/09/2017
6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 185.789 -37.363
6.01.01 Caixa Gerado nas Operações -43.995 10.727
6.01.01.01 Lucro Líquido Antes do IR/CS -123.379 -68.270
6.01.01.02 Depreciações e Amortizações 27.351 26.562
6.01.01.03 Provisão p/ Créditos de Liquidação Duvidosa 11.698 2.982
6.01.01.04 Resultado na Venda de Ativo Imobilizado, Intangível e 559 2.287
Investimento
6.01.01.05 Encargos Financeiros s/ Empréstimos e Obrigações 31.117 18.035
6.01.01.06 Plano de Opções de Compra de Ações 55 93
6.01.01.08 Outras Provisões Operacionais 9.786 26.802
6.01.01.09 Provisão para Perdas com Estoque -1.182 2.100
6.01.01.10 Perda por Redução ao Valor Recuperável 0 136
6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos 229.784 -48.090
6.01.02.01 Contas a Receber de Clientes 133.048 158.829
6.01.02.02 Estoques 216.501 3.618
6.01.02.03 Outros Ativos Operacionais -7.840 -71.977
6.01.02.04 Fornecedores -98.960 -112.110
6.01.02.05 Imposto de Renda e Contribuição Social 10 52
6.01.02.06 Pagamento de Juros por Empréstimos e Financiamentos -12.475 -17.503
6.01.02.07 Cessão de Crédito de Fornecedores para Instituições 0 -740
Financeiras
6.01.02.08 Outros Passivos Operacionais 3.580 -8.105
6.01.02.09 Fluxo das Atividades Operacionais das Operações -4.080 -154
Descontinuadas
6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -84.035 -34.321
6.02.01 Aquisição de Imobilizado e Intangível -84.280 -34.698
6.02.02 Recebimento por Venda do Ativo Imobilizado 245 377
6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento -154.902 -28.164
6.03.01 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 10.000 0
6.03.02 Pagamento de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio 0 -4.788
6.03.03 Empréstimos e Financiamentos Obtidos 24.034 248.876
6.03.05 Amortização de Empréstimos e Financiamentos -188.820 -271.598
6.03.07 Fluxo das Atividades de Financiamento das Operações -116 -654
Descontinuadas
6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes -53.148 -99.848
6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 68.943 125.290
6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 15.795 25.442
PÁGINA: 17 de 80
281 : 1
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2018 à 30/09/2018
(Reais Mil)
Código da Descrição da Conta Capital Social Reservas de Capital, Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Outros Resultados Patrimônio Líquido Participação dos Não Patrimônio Líquido
Conta Integralizado Opções Outorgadas e Acumulados Abrangentes Controladores Consolidado
5.01 Saldos Iniciais 282.999 5.011 123.280 0 10.732 422.022 36 422.058
5.03 Saldos Iniciais Ajustados 282.999 5.011 123.280 0 10.732 422.022 36 422.058
5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 55 0 0 0 55 0 55
5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 55 0 0 0 55 0 55
5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -102.939 547 -102.392 -8 -102.400
5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -102.939 0 -102.939 -8 -102.947
5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 547 547 0 547
5.07 Saldos Finais 282.999 5.066 123.280 -102.939 11.279 319.685 28 319.713
PÁGINA: 18 de 80
282 : 1
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2017 à 30/09/2017
(Reais Mil)
Código da Descrição da Conta Capital Social Reservas de Capital, Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Outros Resultados Patrimônio Líquido Participação dos Não Patrimônio Líquido
Conta Integralizado Opções Outorgadas e Acumulados Abrangentes Controladores Consolidado
5.01 Saldos Iniciais 282.999 4.892 192.741 0 11.190 491.822 39 491.861
5.03 Saldos Iniciais Ajustados 282.999 4.892 192.741 0 11.190 491.822 39 491.861
5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 93 0 0 0 93 0 93
5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 93 0 0 0 93 0 93
5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -49.794 101 -49.693 -3 -49.696
5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -49.794 0 -49.794 -3 -49.797
5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 101 101 0 101
5.05.02.01 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 101 101 0 101
5.07 Saldos Finais 282.999 4.985 192.741 -49.794 11.291 442.222 36 442.258
PÁGINA: 19 de 80
283 : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
01/01/2018 à 30/09/2018 01/01/2017 à 30/09/2017
7.01 Receitas 1.338.294 1.373.184
7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 1.333.522 1.353.396
7.01.02 Outras Receitas 16.469 22.770
7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -11.697 -2.982
7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -1.172.407 -1.157.853
7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -936.368 -931.502
7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -235.826 -225.747
7.02.04 Outros -213 -604
7.02.04.02 Outras Despesas Operacionais -213 -604
7.03 Valor Adicionado Bruto 165.887 215.331
7.04 Retenções -29.593 -28.188
7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -27.353 -26.562
7.04.02 Outras -2.240 -1.626
7.04.02.01 Resultado das Operações Descontinuadas -2.240 -1.626
7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 136.294 187.143
7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 3.957 6.460
7.06.02 Receitas Financeiras 3.957 6.460
7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 140.251 193.603
7.08 Distribuição do Valor Adicionado 140.251 193.603
7.08.01 Pessoal 131.653 151.134
7.08.01.01 Remuneração Direta 82.004 89.825
7.08.01.02 Benefícios 26.005 27.915
7.08.01.03 F.G.T.S. 7.972 13.170
7.08.01.04 Outros 15.672 20.224
7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 20.665 3.151
7.08.02.01 Federais -14.176 -9.668
7.08.02.02 Estaduais 28.367 6.391
7.08.02.03 Municipais 6.474 6.428
7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 90.880 89.115
7.08.03.01 Juros 37.079 27.246
7.08.03.02 Aluguéis 44.899 49.050
7.08.03.03 Outras 8.902 12.819
7.08.03.03.01 Despesas Financeiras 8.902 12.819
7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios -102.947 -49.797
7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período -102.939 -49.794
7.08.04.04 Part. Não Controladores nos Lucros Retidos -8 -3
PÁGINA: 20 de 80
284 : 1
Comentário do Desempenho
SENHORES ACIONISTAS,
Saraiva S.A. Livreiros Editores (B3: SLED3 e SLED4), controladora de Saraiva e Siciliano S.A., uma das maiores
redes varejistas de conteúdo com foco em educação e cultura, anuncia seus resultados financeiros para o terceiro
trimestre de 2018 (3T18).
As informações contábeis contidas neste documento referem-se ao terceiro trimestre de 2018 com comparações
feitas em relação ao mesmo período do ano anterior, exceto quando indicado de outra forma.
As informações contábeis Individuais e Consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de
Relatório Financeiro (“International Financial Reporting Standards – IFRS”) e práticas contábeis adotadas no Brasil.
Toda e qualquer informação não contábil ou derivada de números não contábeis não foi examinada pelos auditores
independentes.
DESTAQUES
1
Conquista de market share no acumulado do ano na principal categoria de atuação, Livros (+0,5 p.p).
Redução de 11,7% nas Despesas Operacionais.
Melhora de 7 dias no Prazo Médio de Recebimento de clientes.
Avanços importantes para consolidação do posicionamento estratégico omnichannel:
o Serviço Click & Collect, em que o cliente compra no E-commerce para retirar em uma de nossas
lojas. Cerca de 18,4% dos pedidos do site são realizados nesta modalidade e, dos clientes que
optam pelo serviço, 20,0% realizam uma compra adicional no momento da retirada do produto na
loja física;
o Parceria com o Mercado Livre para utilização da funcionalidade pick-up in store, serviço de retirada
de produtos em lojas físicas. Atualmente, cerca de 70% das compras de produtos da Saraiva
expostos no Mercado Livre foram feitas por consumidores que não eram clientes.
Programa de fidelidade Saraiva Plus, que teve incremento de 5,0% na taxa de reativação de clientes quando
comparado ao mesmo período do ano anterior, encerrando o 3T18 com 16,7 milhões de clientes cadastrados
(+13,4% vs 3T17) e cerca de 84,9% de nosso faturamento identificado (+2,8 p.p. vs 2T18).
Como resultado do processo de otimização da Estrutura de Capital, em jul/18, a Companhia concluiu uma etapa
inicial do reperfilamento da dívida, possibilitando a liberação de recebíveis em garantia no montante de,
aproximadamente, R$ 40 milhões junto aos bancos.
EVENTOS SUBSEQUENTES
Negociações com nossos principais credores para adequação do fluxo de caixa operacional da Companhia. Caso a
repactuação do passivo com seus fornecedores não tenha o resultado esperado, outras alternativas de proteção
financeira serão avaliadas, de modo a preservar a continuidade da Companhia. O caminho a ser seguido
dependerá do resultado final das contínuas conversas mantidas entre a Saraiva e seus principais credores.
Execução de um abrangente Plano de Ação focado na melhoria da rentabilidade e do fortalecimento do caixa
operacional:
1
Dados acumulados do 9M18 vs 9M17 do mercado expandido da consultoria GFK.
PÁGINA: 21 de 80
285 : 1
o Alteração do Mix de Produtos com redução do portfólio;

o Encerramento de 19 unidades com baixa perspectiva de geração de valor;
o Desligamento de colaboradores em todas as unidades de negócio, adequando a estrutura de custos
e despesas da Companhia;
o Revisões e otimizações na malha logística, adequando nosso sistema de abastecimento ao novo Mix
de Produtos.
Implementação do Sistema Integrado de Gestão Empresarial da SAP. Constituído por um conjunto de módulos que
integra as informações e processos da Companhia, o sistema tem como objetivo gerar ganhos contínuos de
eficiência operacional e financeira.
Inauguração, em out/18, de uma nova unidade no Shopping Estação Cuiabá (Cuiabá/MT) com novo projeto
arquitetônico, mais moderno e atrativo, e com menores investimentos em relação ao modelo anterior, favorecendo
o payback mais rápido.
Mensagem da Administração
Como importante ação para suportar os planos estratégicos, a Companhia tem adotado uma série de medidas
focadas no fortalecimento do caixa operacional, com base em três pilares principais:
• Geração de Resultado Operacional;

• Otimização da Estrutura de Capital;
• Aumento da eficiência na gestão de créditos tributários.
Diante da crise econômica que vem afetando o mercado de livros há quatro anos, aliada a um quadro de
acumulação de créditos tributários, e um sistema financeiro fechado, fizemos uma alteração estrutural na
Companhia. Em linha com nossa estratégia, realizamos diversas iniciativas que refletem um esforço da Companhia
em obter rentabilidade e ganho de eficiência operacional, dentro de uma estrutura mais enxuta e dinâmica.
Estamos descontinuando algumas categorias que possuíam menor rentabilidade e maior demanda de capital de giro,
como Tecnologia. Neste movimento, deixaremos de acumular grande parte de nossos créditos tributários, uma das
principais razões para o consumo de Caixa nos últimos anos. Cabe destacar que continuaremos ofertando essas
categorias de produtos, que incluem telefonia e informática, por meio de nosso marketplace próprio, que atualmente
já opera integrado ao nosso e-commerce. Dentro do marketplace, e por meio de uma curadoria, conseguimos
ampliar a oferta e a diversidade de produtos, mantendo nossa operação saudável e cada vez mais omnichannel,
para atender nossos clientes em todas as plataformas. Esta operação é parte da Transformação Digital da
Companhia, que proporciona uma experiência ainda mais qualificada aos clientes, além de incluir categorias de
produtos complementares e em sinergia ao nosso negócio, como smartphones, computadores, brinquedos, artigos
de decoração, entre outros.
PÁGINA: 22 de 80
286 : 1
Gráfico 1. Redução/Eliminação das categorias mais ofensivas à Rentabilidade
Evolução do Mix de Categorias (%)
Últimos Doze Meses
5%
18% 5%
33% 5%
44%
5%
3%
90%
77%
62%
53%
Capital de Giro Receita Bruta Lucro Bruto Margem Contribuição

Core: Livros/Papelaria/Games/Lev Check-out Tecnologia
Como reflexo da alteração do Mix de Categorias da Companhia, aliado aos desafios econômicos e operacionais do
mercado, e indicadores que retratam uma mudança na dinâmica do varejo, tomamos difíceis decisões
transformadoras e corajosas voltadas para a evolução da operação e perenidade do negócio:
• Encerramento de 11 lojas Saraiva, que possuíam baixa perspectiva de geração de valor e seriam duramente
impactadas pela alteração do Mix da Companhia, e de todas as 8 unidades iTown, lojas especializadas Apple
da Saraiva focadas em um mix de Tecnologia;
• Desligamento de, aproximadamente, 700 colaboradores em todas as unidades de negócio da Companhia,
adaptando a estrutura de custos e despesas à nova estratégia da Companhia com maior foco em
competitividade e desenvolvimento sustentável da operação;
• Revisões e otimizações na malha logística, adequando nosso sistema de abastecimento ao novo Mix de
Produtos.
Agora, direcionaremos todos os nossos esforços ao mercado editorial e às parcerias com os fornecedores, focando
em nosso negócio no mercado de livros, que representa a essência da Saraiva. Complementarmente ao universo de
leitura, continuaremos a ofertar diretamente produtos de papelaria, games, filmes e música, e ofereceremos os
demais itens de tecnologia por meio do modelo de negócio de marketplace próprio, conforme citado anteriormente.
Estamos voltando às nossas origens, dando foco e atenção nas categorias que somos destino, onde possuímos
diferenciais e somos referência. Com essas categorias de conteúdo (livros, Lev, games, papelaria, filmes e música),
que representam mais de 60,0% do faturamento da Saraiva, teremos maior rentabilidade, gerando resultados
superiores a todos os stakeholders da Companhia.
Com a mudança, continuaremos com o objetivo oferecer a melhor experiência aos nossos clientes. Nunca ficamos
parados e sempre buscamos o melhor posicionamento. Fomos uma das pioneiras a investir em e-commerce no
Brasil e hoje temos um dos maiores sites de varejo do País. Ser líder e referência no e-commerce é ser uma
empresa que participa ativamente das inovações tecnológicas. Continuaremos evoluindo nossa plataforma
PÁGINA: 23 de 80
287 : 1
omnichannel, uma das mais sofisticadas do mercado, onde 20,0% da receita online é de produtos que são retirados
em nossas lojas sempre mantendo as melhores avaliações de clientes.
Com certeza existe um desafio grande de mercado. O nosso setor comprimiu intensamente nos últimos anos e
mesmo assim conseguimos manter nosso faturamento estável em termos nominais, pois aumentamos a nossa base
de clientes com grande crescimento na base de cadastrados no Saraiva Plus, além do importante e recorrente ganho
de market share em nossa principal categoria. Confiamos plenamente no crescimento e na recuperação do mercado
de livros no Brasil, que apresentou um leve início de recuperação das vendas nos últimos bimestres. Os resultados
mais recentes apontam para uma melhora do segmento que tende a beneficiar as redes varejistas e seus
fornecedores. Considerando que já vemos uma recuperação em outros setores relevantes do varejo nacional, além
de recentes divulgações com melhora de importantes indicadores econômicos, estamos diante de um cenário que
favorece a perspectiva de retomada para nossos principais setores de atuação.
Nessa linha, confiando na recuperação dos mercados de livros e editorial do Brasil, iniciamos uma extensa
renegociação de nosso cronograma de pagamentos por meio de um novo modelo de pagamento para a ampla e
pulverizada base de fornecedores do Varejo, buscando assim, datas mais flexíveis. Caso a repactuação do passivo
com seus fornecedores não tenha o resultado esperado, outras alternativas de proteção financeira serão avaliadas,
de modo a preservar a continuidade da Companhia. O caminho a ser seguido dependerá do resultado final das
contínuas conversas mantidas entre a Saraiva e seus principais credores.
Temos ciência que os resultados ficaram aquém do esperado, mas fizemos os ajustes necessários para reverter
rapidamente esse cenário. Estamos com uma estrutura mais leve e enxuta, com o ciclo operacional melhor ajustado
e, aliado a isso, contamos com a implementação e maturação das diversas iniciativas alinhadas às frentes
transformadoras de operação omnichannel, customer centricity, transformação digital e eficiência operacional, que
contribuirão significativamente para a melhoria dos resultados da Companhia. Além disso, temos bons parceiros que
acreditam que o acesso à cultura e educação possa transformar o País, e que a leitura é um dos pilares essenciais
para o desenvolvimento da nação.
A Saraiva é uma companhia com 104 anos e uma das maiores redes varejistas de educação, cultura e
entretenimento do País. A Companhia é participante ativa da vida das pessoas, de crianças, jovens a adultos. Com a
força de nossa marca, a robusta e crescente base de clientes, e nossas parcerias, acreditamos que estamos
estruturados e preparados para capturar ganhos importantes que contribuirão para aumento da rentabilidade e
geração de caixa.
Visão Estratégica
De acordo com a evolução do mindset da companhia de revisão do posicionamento da Marca e da Cultura
organizacional, continuaremos investindo na reestruturação de nossa operação com o objetivo de aumentar a
produtividade e assertividade nas decisões.
Dentro de nosso plano de transformação, nosso foco continua centrado nas frentes Omnichannel, Customer
Centricity, Transformação Digital e Eficiência Operacional, buscando sólidos ganhos em Market Share e
rentabilidade.
Omnichannel
PÁGINA: 24 de 80
288 : 1
Com o objetivo de transformar o consumo em uma experiência integrada, em que o universo digital e o off-line
dialogam, desenvolvemos iniciativas importantes que visam aprimorar a experiência omnichannel do consumidor,
independente do canal de compra.
Nossas ações têm como pilar de diferenciação o aprimoramento dos serviços, propiciando maior conveniência e
praticidade no processo de compra, além de desafiar o last mile de entrega ao cliente. Continuamos evoluindo em
diversas modalidades destes serviços, destacando-se:
• Click & Collect, onde o cliente compra em nosso E-commerce e retira em uma de nossas lojas sem custo. No
ano, cerca de 18,4% dos pedidos do site foram realizados por meio desta modalidade. Dos clientes que optam
pelo serviço, no momento da retirada do produto, 20,0% realizam uma compra adicional na loja física.
• Parceria com o Mercado Livre para utilização da funcionalidade pick-up in store, serviço de retirada de
produtos em lojas físicas. A Saraiva já testa o modelo com as categorias de livros e papelaria. Atualmente, cerca
de 70% das compras de produtos da Saraiva expostos no Mercado Livre foram feitas por consumidores que não
eram clientes.
Em out/18, inauguramos uma unidade no Shopping Estação Cuiabá (Cuiabá/MT) com novo projeto arquitetônico,
mais moderno e atrativo, e com menores investimentos em relação ao modelo anterior, favorecendo o payback mais
rápido. Este novo conceito de lojas foi definido a partir de estudos mais aprofundados sobre o perfil e comportamento
de compra do consumidor, o cenário competitivo da região, presença de instituições de ensino e a influência entre os
principais canais (Loja Física/E-commerce).
Customer Centricity
Temos como premissa o foco no cliente. Nesse sentido, entendemos melhor as necessidades do nosso público,
proporcionando experiências de compra mais personalizadas e relevantes, que mais se adequam às suas
necessidades.
Neste quesito, podemos destacar:
• Continuamos acreditando no Saraiva Plus, um dos maiores programas de fidelidade do varejo nacional.
Nosso modelo favorece a estratégia direcionada para o consumidor com base no conhecimento sólido do seu
comportamento e preferências. Os clientes do programa representaram, em média, 85,4% dos clientes com
compra, e 84,9% do faturamento identificado. No terceiro trimestre reativamos 5,0% mais clientes que no
mesmo período do ano anterior. Atualmente, 83,9% dos clientes ativos (com compras nos últimos 12 meses)
são participantes do programa.
• Com o propósito de convidar o público a experimentar a Saraiva não apenas como um local de compras, mas
também como uma opção de entretenimento e lazer para toda a família, continuamos ampliando a operação de
cafés em nossas lojas, por meio das parcerias estratégicas com a Starbucks, Havanna, Grão Espresso,
Nespresso, Feito a Grão, Sterna, entre outros. Durante o terceiro trimestre de 2018 inauguramos a operação do
Sterna Café no Shopping Eldorado (São Paulo/SP), e já temos mais duas programadas: com a Sterna Café no
Shopping Park São Caetano (São Caetano/SP), e com o Café Havanna no Shopping Rio Sul (Rio de
Janeiro/RJ).
PÁGINA: 25 de 80
289 : 1
• Continuamos a experiência na categoria de games. Atualmente, 14 lojas da rede possuem áreas dedicadas
exclusivamente à experiência de jogos com cockpit gamer.
• Durante o terceiro trimestre de 2018, tivemos importantes eventos e parcerias que contribuem para aperfeiçoar
ainda mais a experiência de nossos clientes. No período, realizamos eventos para diferentes públicos, como
Encontros de fãs, Hora da Criança para contação de histórias, Papos&Ideias, Sessões de autógrafos com
grandes nomes nacionais e internacionais, e Campeonato Fifa 2018.
Transformação Digital
Estamos evoluindo na implementação de uma cultura digital, proporcionando uma crescente interação entre a
Saraiva e o cliente. Dessa forma, o consumidor tem uma experiência unificada em todos os pontos de contato com a
marca, independentemente da plataforma e do formato escolhido.
Nesse sentido, temos investido em:
• Expansão do nosso marketplace próprio, onde as lojas parceiras vendem e tem oportunidade de expor seus
produtos para os visitantes de nosso site. Operando por meio de metodologia ágil, o novo canal faz parte da
estratégia da Saraiva para proporcionar uma experiência completa aos seus clientes com uma maior variedade
e diversidade de produtos e serviços, que conversam e complementam o nosso DNA. Para a implementação,
realizamos estudos de identificação elegendo os parceiros de acordo com o perfil de seu público, com produtos
que completam nosso mix, e que tenham sinergia com as preferências e desejos dos clientes, além de
coerência com a nossa própria marca. O novo canal, que conta com curadoria de produtos e conteúdo, trará
ainda mais benefícios à Companhia e aos seus clientes, contribuindo para o aumento de receitas operacionais e
para a melhora do capital de giro da Saraiva.
• Expansão das parcerias no âmbito do marketplace para venda de produtos em sites de parceiros estratégicos,
como Walmart, Mercado Livre e B2W, entre outros. Atualmente, 70% das compras de nossos produtos nesse
canal foram feitas por consumidores que não eram nossos clientes. Continuamos a evoluir nessa frente por
meio da negociação com outros parceiros, que serão anunciados em breve.
Eficiência Operacional
O contínuo controle de despesas, rígido processo de seleção de projetos para investimento, e a equilibrada gestão
do capital de giro, são pilares constantemente trabalhados para viabilizar a geração de valor. Com esse foco,
podemos destacar:
• Transformação do canal lojas físicas:

o Uma nova unidade alinhada aos novos conceitos de loja ideal, com investimentos em capex/m²,
em média, 25% inferiores ao modelo anterior, favorecendo a aceleração do payback;
o Encerramento, durante o terceiro trimestre de 2018, de uma unidade com baixa perspectiva de
geração de valor, durante o terceiro trimestre de 2018;
PÁGINA: 26 de 80
290 : 1
o Projeto de Sortimento, aperfeiçoando os algoritmos de reabastecimento, melhorando a

assertividade dos estoques existentes em cada loja, dentro do processo de evolução contínua na
gestão de estoques da Companhia.
• Gestão logística e sistema de abastecimento:
o Ajustes no modelo de distribuição com a instalação de Transit Points em regiões estratégicas,
resultando em redução de custos de transporte e melhoria de lead time de entrega tanto para
abastecimento das lojas físicas, como para entrega de produtos vendidos pelo site;
o Revisão do planejamento da malha logística e de abastecimento, otimizando o processo de
abastecimento de lojas, melhorando a competitividade do E-commerce pela redução do lead time de
entregas, e contribuindo para reduzir o acumulo de créditos fiscais e aumentar a eficiência
operacional.
• Consultoria Galeazzi:
o Contratada no início de 2018, com o objetivo de gerar ganhos contínuos de eficiência operacional,
revisando e otimizando processos e assegurando que a estrutura possa suportar maiores vendas
com diluição efetiva de custos. Com a expectativa de geração de resultados ainda em 2018,
iniciamos a implementação de diversas frentes de trabalho:
Sortimento;
Abastecimento;
Pricing;
Maximização de Resultados Operacionais;
Estoque/Logística Interna;
Transporte e Frete;
Indicadores de Desempenho; e
Suporte à equipe financeira.
PÁGINA: 27 de 80
291 : 1
PRINCIPAIS INDICADORES
Tabela 1. (R$ mil, exceto quando indicado)
Consolidado 3T18 3T17 A/A 2T18 T/T 9M18 9M17 A/A
Receita Bruta (Lojas + E-commerce)¹ 329.281 408.601 -19,4% 395.339 -16,7% 1.333.034 1.354.107 -1,6%
Lojas 211.949 249.886 -15,2% 243.567 -13,0% 809.654 855.402 -5,3%
E-commerce 117.333 158.716 -26,1% 151.772 -22,7% 523.381 498.705 4,9%
Receita Líquida (Lojas + E-commerce)¹ 310.388 374.279 -17,1% 364.565 -14,9% 1.245.324 1.248.044 -0,2%
Lojas 201.517 233.265 -13,6% 227.973 -11,6% 765.128 798.790 -4,2%
E-commerce 108.870 141.014 -22,8% 136.592 -20,3% 480.196 449.254 6,9%
Lucro Bruto 81.215 122.051 -33,5% 107.681 -24,6% 368.573 413.595 -10,9%
Margem Bruta (%) 26,2% 32,6% -6,4 p.p. 29,5% -3,4 p.p. 29,6% 33,1% -3,5 p.p.
Despesas Operacionais (130.695) (148.005) -11,7% (137.146) -4,7% (422.928) (421.763) 0,3%
Despesas Operacionais Recorrentes¹ (130.695) (129.742) 0,7% (137.146) -4,7% (419.363) (395.250) 6,1%
EBITDA (49.480) (25.954) 90,6% (29.465) 67,9% (54.355) (8.168) >500%
Margem EBITDA (%) -15,9% -6,9% -9,0 p.p. -8,1% -7,9 p.p. -4,4% -0,7% -3,7 p.p.
EBITDA Ajustado² (49.480) (7.691) >500% (29.465) 67,9% (50.790) 18.345 -
Margem EBITDA Ajustada (%)² -15,9% -2,1% -13,9 p.p. -8,1% -7,9 p.p. -4,1% 1,5% -5,5 p.p.
Lucro (Prejuízo) Líquido Ajustado antes das

(65.384) (20.548) 218,2% (36.725) 78,0% (98.346) (30.670) 220,7%
Op. Descontinuadas²
Margem Líquida Ajustada antes das Op.
-21,1% -5,5% -15,6 p.p. -10,1% -11,0 p.p. -7,9% -2,5% -5,4 p.p.
Descontinuadas (%)²
Res. Liq. das Op. Descontinuadas (Líq.
(1.218) (836) 45,7% (932) 30,7% (2.240) (1.626) 37,8%
impostos)
Lucro (Prejuízo) Líquido Ajustado² (66.602) (21.384) 211,5% (37.657) 76,9% (100.586) (32.296) 211,5%
Margem Líquida Ajustada (%)² -21,5% -5,7% -15,7 p.p. -10,3% -11,1 p.p. -8,1% -2,6% -5,5 p.p.
Lucro (Prejuízo) Líquido (66.602) (33.438) 99,2% (37.657) 76,9% (102.939) (49.794) 106,7%
Margem Líquida (%) -21,5% -8,9% -12,5 p.p. -10,3% -11,1 p.p. -8,3% -4,0% -4,3 p.p.
Crescimento Lojas (SSS - %) -15,5% -7,9% -7,6 p.p. -4,6% -10,9 p.p. -4,0% -6,0% 2,0 p.p.
Crescimento E-commerce -26,1% 17,2% -43,3 p.p. 2,5% -28,6 p.p. 4,9% 11,6% -6,7 p.p.
Quantidade de Lojas - Final do período 103 100 3,0% 104 -1,0% 103 100 3,0%
Área de Vendas - Final do período (m²) 60.127 59.477 1,1% 60.420 -0,5% 60.127 59.477 1,1%
Nota: 1. Considera a receita proveniente do Saraiva Entrega no canal Lojas Físicas.
Nota: 2. Exclui o impacto de despesas não recorrentes e extraordinárias de reestruturação para aumento de produtividade de R$ 3,6 milhões no 9M18, R$ 18,3
milhões no 3T17 e R$ 26,5 milhões no 9M17.
PÁGINA: 28 de 80
292 : 1
RESULTADOS
RECEITA – No 3T18 a receita bruta alcançou R$ 329,3 milhões, queda de 19,4% quando comparada o valor de R$
408,6 milhões no 3T17. A receita líquida seguiu a mesma tendência no trimestre, apresentando redução de 17,1%.
Aqui cabe destacar que uma parcela da redução nas vendas é resultado do início da descontinuação da categoria de
eletrônicos, que já teve seu abastecimento reduzido ao longo do trimestre.
Como a nossa proposta de geração de valor tem por premissa a estratégia omnichannel, visando proporcionar uma
experiência diferenciada independente do canal de contato com a empresa, passa a fazer cada vez mais sentido
analisar o resultado de vendas de forma agregada, consolidando os canais de lojas físicas e E-commerce. Durante o
processo de compra existem diversas iniciativas em que o cliente inicia o contato por um canal, mas conclui a venda
em outro, como, por exemplo, por meio do Saraiva Entrega e do Click and Collect.
Gráfico 2. Receita Bruta do Varejo por segmento (R$ milhões)
3T17 3T18
6% 5%
21%
30%
64%
74%
9M17 9M18
5% 5%
29% 27%
66% 69%
RECEITA LOJAS FÍSICAS – A receita bruta de lojas físicas, no terceiro trimestre de 2018, atingiu R$ 201,5 milhões, o
que representa queda de 15,2% quando comparadas ao mesmo período do ano anterior. Em termos de lojas
PÁGINA: 29 de 80
293 : 1
comparáveis apresentamos um declínio de 15,5% no período. A receita líquida, seguindo a mesma linha, apresentou
redução de 13,6% no mesmo período.
RECEITA E-COMMERCE – No 3T18 as vendas brutas do site Saraiva.com apresentaram declínio de 26,1% em relação
ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 117,3 milhões. As vendas líquidas somaram R$ 108,9 milhões,
redução de 22,8% na comparação em relação ao terceiro trimestre de 2017.
RESULTADO BRUTO – O lucro bruto apresentou redução de 33,5% no terceiro trimestre de 2018, atingindo R$ 81,2
milhões, com declínio de 6,4 p.p. na margem bruta, que passou de 32,6% no 3T17 para 26,2% no 3T18.
Durante o trimestre, além de continuamos impactados pelo cenário competitivo mais acirrado no varejo online,
adotamos a estratégia de descontinuar produtos que possuíam margens menores, depreciando o resultado bruto do
período. Para mitigar esses efeitos não apenas no trimestre atual, mas como no futuro, continuamos investindo em
novas ferramentas, em especial um novo sistema de precificação dinâmica para o E-commerce, visando contribuir
para o aumento de vendas e melhor gestão da margem bruta. Além disso, focaremos em nosso negócio de livros,
que possuem margens superiores às outras categorias que estão sendo descontinuadas.
DESPESAS OPERACIONAIS – A linha de despesas operacionais totalizou R$ 130,7 milhões no 3T18, apresentando
forte redução de 11,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Excluindo os valores não recorrentes
incorridos no terceiro trimestre de 2017, teríamos um aumento de 0,7%. Cabe destacar que continuamos focados na
racionalização de gastos para a melhora dos resultados, e esperamos colher os frutos das medidas tomadas
recentemente já no curto prazo.
EBITDA – O EBITDA totalizou R$ 49,5 milhões negativos no 3T18, com uma margem 9,0 p.p. abaixo do 3T17.
Tabela 2. EBITDA (R$ mil, exceto quando indicado)

Consolidado 3T18 3T17 A/A 2T18 T/T 9M18 9M17 A/A
Lucro Líquido (Prejuízo) (66.602) (33.438) 99,2% (37.657) 76,9% (102.939) (49.794) 106,7%
(+) Resultado financeiro 14.360 13.780 4,2% 15.525 -7,5% 42.324 34.286 23,4%
(+) IR / CSLL (6.954) (15.795) -56,0% (17.338) -59,9% (22.672) (20.099) 12,8%
(+) Depreciação e Amortiz. 8.503 8.665 -1,9% 9.076 -6,3% 26.700 25.816 3,4%
(+) Resultado Líq. Op. Descontinuadas/Outros 1.213 834 45,4% 929 30,6% 2.232 1.623 37,5%
EBITDA (49.480) (25.954) 90,6% (29.465) 67,9% (54.355) (8.168) >500%
Margem EBITDA (%) -15,9% -6,9% -9,0 p.p. -8,1% -7,9 p.p. -4,4% -0,7% -3,7 p.p.
(+) Despesas Não-Recorrentes¹ - 18.263 - - - 3.565 26.513 -86,6%
EBITDA Ajustado (49.480) (7.691) >500% (29.465) 67,9% (50.790) 18.345 -
Margem EBITDA Ajustada (%) -15,9% -2,1% -13,9 p.p. -8,1% -7,9 p.p. -4,1% 1,5% -5,5 p.p.
Nota: 1. Despesas não recorrentes e extraordinárias de reestruturação para aumento de produtividade.
CAPITAL DE GIRO* – A relação capital de giro/receita líquida apresentou melhora, ficando em 10,5%. O ciclo
operacional do Varejo foi de 39 dias no 3T18, contra 67 dias no 3T17.
O prazo médio de recebimento passou de 62 dias no 3T17 para 55 dias no 3T18. O prazo médio de cobertura de
estoques aumentou 19 dias, passando de 91 dias no 3T17 para 110 dias no 3T18, mas foi compensado pela melhora
PÁGINA: 30 de 80
294 : 1
no prazo de pagamento a fornecedores, que aumentou em 40 dias, alcançando 126 dias no 3T18, quando
comparado com 86 dias no 3T17.
* para o cálculo dos dias do ciclo operacional utilizamos a média dos últimos 12 meses
RECEITA (DESPESA) FINANCEIRA LÍQUIDA – O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 14,4 milhões no
terceiro trimestre de 2018, contra R$ 13,8 milhões no terceiro trimestre de 2017.
LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) DO PERÍODO – O prejuízo líquido da Companhia, antes do resultado líquido de
operações descontinuadas, foi de R$ 65,4 milhões no 3T18 versus prejuízo líquido de R$ 20,5 milhões no 3T17.
INVESTIMENTOS (CAPEX) – Os investimentos efetuados totalizaram R$ 48,2 milhões no 3T18 versus R$ 12,6
milhões no 3T17. O volume de investimentos, que tende a ser reduzido nos próximos períodos, foi direcionado,
principalmente, às iniciativas e novas ferramentas para o E-commerce, projetos abrangendo a área de Tecnologia da
Informação, e abertura de lojas.
Além disso, com o objetivo de gerar ganhos contínuos de eficiência operacional e financeira, a maior parte dos
investimentos estão sendo destinados à implementação do Sistema Integrado de Gestão Empresarial (Enterprise
Resource Planning - ERP) da SAP, constituído por um conjunto de módulos que integra as informações e processos
da Companhia. O Sistema Integrado de Gestão Empresarial da SAP é utilizado por grandes companhias no mundo
todo, e está contribuindo para otimização de processos internos da Saraiva por meio do acesso a uma base de
informações corporativas sólida, rica, e alinhada às melhores práticas de mercado.
LIQUIDEZ – A tabela seguinte apresenta informações sobre os vencimentos por linha de financiamento na data de 30
de setembro de 2018.
Tabela 3. Fontes de financiamento para capital de giro e investimentos utilizadas e respectivos vencimentos (R$ mil)
Consolidado Custo médio (a.a) Total Até 2018 Até 2019 Até 2020 Após 2020
Tipo de Transação
Linha BNDES1 8,21% 42.933 2.375 9.500 9.500 21.557
Capital de Giro/outros 8,25% 135.082 45.744 71.722 17.616 -
2
Dívida Bruta Total 8,24% 178.015 48.119 81.222 27.117 21.557
Nota 1: Custo no 3T18 do saldo do contrato com o BNDES, sem levar em conta o custo de fiança bancária e considerando a TJLP em 6,56% a.a. e SELIC em 6,5%
a.a.
Nota 2: Empréstimos líquidos dos instrumentos financeiros derivativos.
Em jul/18, a Companhia, por meio de sua estratégia de otimização da estrutura de capital, concluiu a etapa inicial da
renegociação focada no reperfilamento da dívida, possibilitando a liberação de recebíveis em garantia no montante
de R$ 20 milhões junto ao Banco Itaú por meio da liquidação da dívida, e R$ 20 milhões junto ao Banco do Brasil por
meio da alteração do tipo de garantia com a instituição.
A tabela a seguir apresenta a dívida líquida consolidada da Saraiva em 30 de setembro de 2018, que somava R$
164,8 milhões, contra R$ 249,5 milhões em 30 de junho de 2018, e R$ 299,1 milhões em 30 de setembro de 2017.
Se considerarmos os recebíveis do cartão de crédito, encerramos o 3T18 com uma dívida líquida de R$ 122,2
milhões contra R$ 59,0 milhões no 2T18 e R$ 107,6 milhões no 3T17.
PÁGINA: 31 de 80
295 : 1
Tabela 4. Evolução dos principais indicadores de endividamento CONSOLIDADO monitorados pela Companhia (R$ mil)
Consolidado¹ 3T18 3T17 A/A 2T18 T/T
Tipo de Transação
Empréstimos e Financiamentos2 178.015 322.097 -44,7% 296.187 -39,9%
(+) Contas a Pagar Aquisição de Empresas 2.597 2.434 6,7% 2.557 1,6%
(-) Caixa e Equivalentes de Caixa / Aplicações Fin. 15.812 25.442 -37,9% 49.215 -67,9%
Dívida Líquida Ajustada Antes dos Recebíveis 164.800 299.089 -44,9% 249.529 -34,0%
(-) Recebíveis de Cartão de Crédito 42.580 191.456 -77,8% 190.480 -77,6%
Dívida Líquida Consolidada Após os Recebíveis 122.220 107.633 13,6% 59.049 107,0%
Nota 1: “Antecipação de Recebíveis” (R$ 69,5 milhões no 3T18, R$ 75,1 milhões no 3T17 e R$ 71,8 milhões no 2T18).
Nota 2: Empréstimos líquidos dos instrumentos financeiros derivativos.
PÁGINA: 32 de 80
296 : 1
NOSSAS LOJAS – No 3T18 a Saraiva contava com 103 lojas em 17 estados brasileiros e no Distrito Federal. Em
2018, em linha com nossa estratégia de priorizar ativos com maior potencial de geração de valor, encerramos três
unidades até o dia 30 de setembro de 2018:
• Loja no Aeroporto Afonso Pena (Curitiba/PR), em mar/18;
• Loja no Aeroporto de Manaus (Manaus/AM), em abr/18;
• Loja no Norte Shopping (Rio de Janeiro/RJ), em set/18.
No plano de priorização dos investimentos, inauguramos quatro novas unidades em 2018, alinhadas aos novos
conceitos de loja ideal definido pela Administração e com investimentos/m² em média 25% inferiores ao padrão
anterior, favorecendo o payback mais rápido:
• Loja no Recreio Shopping (Rio de Janeiro/RJ), com área de vendas de 266 m², em abr/18;
• Loja no Patteo Olinda Shopping (Olinda/PE), com área de vendas de 579 m², em abr/18;
• Loja no Ilha Plaza Shopping (Rio de Janeiro/RJ), com área de vendas de 213 m², em jun/18;
• Loja no Shopping Estação Cuiabá (Cuiabá/MT) com área de vendas de 483 m², em out/18.
Adicionalmente, inauguramos, em set/18, operação do Sterna Café no Shopping Eldorado (São Paulo/SP), e já
temos mais duas programadas com a Sterna e com a Havanna, nos shoppings Park São Caetano (São Caetano/SP)
e Rio Sul (Rio de Janeiro/RJ), respectivamente.
PÁGINA: 33 de 80
297 : 1
Notas Explicativas
SARAIVA S.A. LIVREIROS EDITORES E CONTROLADA
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

INTERMEDIÁRIAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS
PARA O TRIMESTRE ENCERRADO EM 30 DE SETEMBRO DE 2018
(Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma)
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Saraiva S.A. Livreiros Editores (“Controladora”), fundada em 1914, é sociedade por ações
brasileira de capital aberto com sede na Rua Henrique Schaumann, 270, na cidade de São
Paulo, Estado de São Paulo, listada na B3 S.A. - Brasil, Bolsa Balcão (“B3”), sob os códigos
SLED3 e SLED4 e no Nível 2 de Governança Corporativa, que atua no segmento de varejo por
meio da Saraiva e Siciliano S A (“Varejo”).
O Varejo é sociedade por ações brasileira de capital fechado, com sede na cidade de São Paulo,
Estado de São Paulo, controlada pela Controladora, que detém participação direta de 99,99%
de suas ações ordinárias, com atividade preponderante no varejo de livros, games, filmes,
música, artigos de papelaria, conteúdo digital e e-reader. A comercialização é realizada por
meio do varejo eletrônico e de uma rede de 85 lojas. O Varejo opera ainda com produtos de
tecnologia por meio do seu próprio market place, integrado ao e-commerce.
A Controladora apresentou prejuízo acumulado no trimestre encerrado em 30 de setembro de

2018 de R$102.939 em decorrência, principalmente, do atual cenário de crise econômica, com
reflexos importantes no mercado de livros e pela grande dificuldade de acesso à linhas de crédito
que impactaram o resultado do Varejo. Como forma de suportar os planos estratégicos, a
Administração realizou relevante alteração estrutural das operações do Varejo alinhada à sua
estratégia de obter rentabilidade e eficiência operacional por meio de iniciativas que fortalecerão
o caixa.
As medidas adotadas objetivaram o enfrentamento dos desafios econômicos e operacionais e as

mudanças da dinâmica do varejo percebida nos últimos anos, buscando geração de resultados
econômicos; realização dos créditos tributários e otimização da estrutura de capital em benefício
da continuidade das operações.
Entre as principais iniciativas, estão: a) alteração no mix de categorias com o redirecionamento

para os segmentos de maior rentabilidade e, cujas operações, reduzem substancialmente, a
acumulação de créditos tributários, que respondem por grande parte do consumo de caixa das
operações; b) o redimensionamento Varejo, com o fechamento de 19 unidades com baixa
perspectiva de geração de valor, para operar de forma enxuta e dinâmica e com ciclo operacional
ajustado; e c) a revisão e otimização da malha logística para adequação ao novo mix de produtos
e forma de abastecimento.
Além dessas iniciativas estão em curso intensas renegociações de dívidas com fornecedores e
instituições financeiras para reequilibrar o fluxo financeiro do Varejo. No entanto, caso as
negociações não tenham êxito, outras alternativas serão avaliadas para preservar a continuidade
do Varejo.
1
PÁGINA: 34 de 80
298 : 1
Notas Explicativas
A Administração reconhece a relevância dos desafios, no entanto julga que as medidas adotadas
até o presente momento, mitigam da forma possível, os riscos à continuidade operacional dos
negócios.
2. BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
INTERMEDIÁRIAS
Declaração de conformidade
As informações contábeis intermediárias compreendem as informações contábeis

intermediárias individuais e consolidadas, preparadas e apresentadas de acordo com o
Pronunciamento Técnico CPC 21 – Demonstração Intermediária e as informações contábeis
intermediárias consolidadas de acordo com o CPC 21 e com a norma internacional IAS 34 –
Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB),
assim como a apresentação dessas informações está de forma condizente com as normas
expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM aplicáveis à elaboração das
informações Trimestrais – ITR.
Todas as informações relevantes próprias das informações contábeis intermediárias e apenas

essas informações, estão sendo evidenciadas e correspondem às utilizadas para a gestão da
Administração da Controladora e do Varejo.
As bases de preparação e apresentação para as informações contábeis intermediárias da

Controladora e do Varejo, relacionadas à mensuração, moeda funcional e fontes de
julgamentos e estimativas são as mesmas divulgadas nas Demonstrações Contábeis relativas ao
exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017 (nota explicativa nº 2), publicadas em 15 de
março de 2018.
Na reunião do Conselho de Administração realizada em 12 de novembro de 2018 foi

autorizada a conclusão e divulgação das presentes informações contábeis intermediárias
individuais e consolidadas, que contemplam, quando aplicável, os eventos subsequentes
ocorridos após 30 de setembro de 2018.
3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS
As informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas foram preparadas com

base nas mesmas políticas contábeis divulgadas nas Demonstrações Contábeis relativas ao
exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017 (nota explicativa nº 3), publicadas em 15 de
março de 2018.
No período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2018 estão apresentados como

ativos mantidos para a venda o terreno e a edificação da unidade operacional de Guarulhos da
Controladora, pelo montante de R$21.427, equivalentes ao menor valor entre o valor contábil e
o valor justo diminuído das despesas de venda.
O resultado das operações descontinuadas apresentado no período de nove meses encerrado em

30 de setembro de 2018, compreende o resultado residual das operações relacionadas ao
segmento editorial da Controladora, vendido para a Editora Ática S.A. em 2015.
2
PÁGINA: 35 de 80
299 : 1
Notas Explicativas
Novas normas e interpretações emitidas pelo IASB e CPC
a) Estão vigentes para o exercício iniciado a partir de 01 de janeiro de 2018:
• IFRS 9 – Instrumentos financeiros – CPC 48
• IFRS 15 – Receita de contratos com clientes – CPC 47
• Esclarecimentos a IFRS 15 – Receita de contratos com clientes, emitido em 12 de abril
de 2016;
• Alterações da IFRS 2 – Classificação e mensuração de pagamento baseado em ações
• Alterações da IFRS 4 – Adoção da IFRS 9 com a IFRS 4 – Contratos de Seguros
• Alteração da IFRS 40 – Transferência de propriedade de investimentos
• IFRIC 22 – Transações em moeda estrangeira e contraprestações antecipadas
• Melhorias anuais nas IFRS – Ciclo 2014 – 2016
Normas aplicáveis à Controladora e ao Varejo, implementadas a partir de 01 de janeiro de

2018:
IFRS 9 (CPC 48) – Instrumentos financeiros, emitida em julho de 2014
Substitui as orientações existentes na IAS 39 Financial Instruments: Recognition and

Measurement (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração) e todas as versões
anteriores da IFRS 9. A norma reúne os três aspectos do projeto de contabilização de
instrumentos financeiros: classificação e mensuração; redução ao valor recuperável do ativo; e
contabilização de hedge.
Exceto pela contabilidade de hedge, a aplicação deve ser retrospectiva, no entanto, não é
obrigatória a apresentação de informações comparativas e os requisitos poderão ser aplicados
de forma prospectiva.
Empréstimos e contas a receber de clientes
Ativos financeiros mantidos para captar fluxos de caixa contratuais que gerarão fluxos de caixa
representados apenas por pagamentos de principal e juros. A Administração, por meio da
análise das características contratuais de fluxo de caixa desses instrumentos, concluiu que eles
atendem aos critérios de mensuração de custo amortizado.
Redução ao valor recuperável
A norma exige o registro das perdas esperadas com recebimento de créditos em todos os
seus títulos de dívida, empréstimos e contas a receber de clientes com base em 12 meses
ou por toda a vida dos ativos. A Administração utilizou a abordagem simplificada e
estimou as perdas por toda a vida das contas a receber de clientes, sempre menor que 12
meses e ajustou sua provisão para perdas.
A avaliação detalhada de impacto dos três aspectos da IFRS 9 não revelou impacto no
balanço patrimonial e nas demonstrações das mutações do patrimônio líquido apresentadas
nas informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas.
3
PÁGINA: 36 de 80
300 : 1
Notas Explicativas
IFRS 15 (CPC 47) – Receita de contratos com clientes, emitida em maio de 2014 e alterada em
abril de 2016
Estabelece o modelo de 5 etapas para contabilização das receitas originadas em contratos com
clientes. A receita deverá ser reconhecida por um valor que reflita a contrapartida a que uma
entidade espera ter o direito em troca de transferência de bens ou serviços para um cliente. A
norma substitui todos os requisitos atuais de reconhecimento de receita.
A Administração optou pela aplicação retrospectiva modificada exigida para períodos anuais
com início a partir de 01 de janeiro de 2018.
Impactos nas operações:
Revenda de mercadorias e prestação de serviços
A Companhia considerou em sua análise para definir o reconhecimento da receita a

transferência de controle, direitos de devolução, entre outros direitos e obrigações por meio
de suas lojas físicas e do comércio eletrônico.
Programa de fidelização de clientes
A Companhia considerou em sua análise a forma de reconhecimento da receita diferida pela

efetiva utilização dos créditos pelos clientes, pela efetiva expiração do direito de uso dos
créditos e pela amortização de parte do saldo de provisão relativa à expectativa de
expiração do direito de uso dos pontos, calculada pela base histórica de ocorrências.
A adoção do IFRS não revelou impactos relevantes na posição financeira da Controladora e

do Varejo a partir de 01 de janeiro de 2018.
b) Normas e emendas que entrarão em vigor a partir de 01 de janeiro de 2019
Normas e emendas
Melhorias anuais na IFRS – Ciclo 2015-2017
IFRS 16 – Arrendamentos
IFRIC 23 – Incerteza sobre o tratamento de imposto de renda
Alterações na IFRS 9 – recursos de pré-pagamento com compensação negativa
Alterações IAS 28 – participação de longo prazo em coligadas e joint ventures
IFRS 17 – Contratos de seguro
Alterações na IFRS 10 e IAS 28 – venda ou constituição de ativos entre um investidor
e sua coligada ou joint venture
4
PÁGINA: 37 de 80
301 : 1
Notas Explicativas
4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA E APLICAÇÕES FINANCEIRAS
a) Caixa e equivalente de caixa
Representados por Certificados de Depósito Bancário – CDBs remunerados por taxas
equivalentes ao Certificado de Depósito Interbancário - CDI, prontamente conversíveis em
um montante conhecido de caixa, e estão sujeitas a risco insignificante de mudança de valor.
b) Aplicações financeiras
Representadas por Certificados de Depósito Bancário – CDBs, remunerados por taxa

equivalente a 75% a 99,2% do Certificado de Depósito Interbancário – CDI com restrição de
liquidez para garantia de processos judiciais.
A exposição a riscos de taxa de juros e análise de sensibilidade para ativos e passivos

financeiros são divulgados na nota explicativa nº 27.
5. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES
O prazo médio de recebimento das vendas de mercadorias realizadas pelo Varejo (“títulos a
receber”) é de 55 dias (60 dias em 31 de dezembro de 2017). As contas a receber representadas
por cartões de crédito estão distribuídas, substancialmente, nas seguintes adquirentes: Cielo,
Rede e American Express.
5
PÁGINA: 38 de 80
302 : 1
Notas Explicativas
A Administração não reconheceu o ajuste a valor presente, uma vez que as operações são de
curto prazo, e considera irrelevante o efeito de tais ajustes, quando comparado com as
demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
A exposição máxima ao risco de crédito na data de encerramento de cada período é o valor
contábil de cada faixa de idade de vencimento.
Saldos por vencimento
As contas a receber de clientes do Varejo estão representadas, em sua maior parte, por
recebíveis em cartões de crédito e débito, cujas perdas são originadas por cancelamento das
vendas, ou charge back, seja por não reconhecimento da compra por parte do titular do cartão,
seja por fraude na utilização de cartões. As perdas relacionadas com o recebimento de cartões
são estimadas com base nas perdas esperadas. As perdas com créditos de liquidação duvidosa
para os títulos a receber são estimadas com base na probabilidade de recebimento e levam em
consideração em seu cálculo, créditos vencidos há mais de 180 dias e evidências objetivas de
insolvência, inadimplência ou atrasos do devedor. Não foram identificadas outras perdas
relevantes na análise de impairment dos recebíveis.
O valor registrado ao resultado:
6
PÁGINA: 39 de 80
303 : 1
Notas Explicativas
6. ESTOQUES
Perda com obsolescência de estoques
As perdas com obsolescência nas operações do Varejo são estimadas para os grupos de itens
similares do estoque em que houve evidência de que o valor líquido de realização das
mercadorias, pela sua venda durante o curso normal dos negócios será inferior ao valor de
custo, por deterioração, obsolescência, baixo giro ou por ausência de movimentação de acordo
com critérios estabelecidos na política de perdas com obsolescência dos estoques.
A Administração, com base nas evidências objetivas presentes na data de encerramento do

exercício em 31 de dezembro de 2017, relacionadas aos resultados positivos com as ações
endereçadas a partir do exercício 2016 para escoamento dos estoques obsoletos, de baixo giro e
deteriorados e nos sinais de recuperação da atividade econômica, substancialmente no 4º
trimestre de 2017 revisou algumas premissas de acordo com sua política estabelecida para
estimar a perda com obsolescência, e as manteve para estimar as perdas no período de nove
meses encerrado em 30 de setembro de 2018.
A rubrica, mercadorias para revenda está líquida de perdas com obsolescência de estoque, no
montante de R$20.550 em 30 de setembro de 2018 (R$21.732 em 31 de dezembro de 2017).
7
PÁGINA: 40 de 80
304 : 1
Notas Explicativas
7. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECUPERAR
(i) ICMS e ICMS ST das operações comerciais e de abastecimento do Varejo. Estão em curso,
ações endereçadas à Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo, onde estão
centralizadas as operações de abastecimento do Varejo, com o propósito de recuperação de
créditos acumulados por meio do sistema e-CredAc – custeio, nos termos da legislação
vigente no RICMS – SP, da ordem de R$76.016, líquidos de perda ao valor de realização
de R$2.100. Também estão em curso ajustes operacionais relevantes no atual modelo
logístico de abastecimento e no mix de produtos, que reduzirão o volume de acumulação
de créditos.
(ii) Representado, substancialmente, por créditos das contribuições PIS/COFINS, originados

nas operações do Varejo, no montante de R$156.408 (R$137.791 em 31 de dezembro de
2017) apropriados sobre compras de mercadorias e serviços, insumos e despesas, nos
termos da legislação vigente, entre o período de 2014 e 2018, não compensados até a data
de encerramento do período em curso com o valor devido apurado e pago das respectivas
contribuições. As obrigações acessórias relacionadas estão em conformidade com a
legislação aplicável e tempestivamente transmitidas, viabilizando as ações para o pedido de
restituição de parte substancial dos créditos excedentes.
8
PÁGINA: 41 de 80
8.
Notas Explicativas
a) Imposto de renda e contribuição social diferidos

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Controladora e no Varejo, com base nos lucros tributáveis futuros.
9
A Administração considera a realização dos ativos fiscais diferidos, constituídos na
fls.Versão
PÁGINA: 42 de 80
305 : 1
306 : 1
Notas Explicativas
b) Conciliação da despesa efetiva de imposto de renda e contribuição social
9. PARTES RELACIONADAS
a) Transações comerciais e empréstimos de mútuo
As partes relacionadas da Controladora são:
• Varejo - empresa controlada
• Instituto Jorge Saraiva - outras partes relacionadas
As transações com as partes relacionadas compreendem operações de doações; reembolso

de despesas da controlada; empréstimo de mútuo; e adiantamento para futuro aumento de
capital – AFAC.
As doações são realizadas em espécie ao Instituto Jorge Saraiva, fundado em 2004 e

destinado às ações sociais e comunitárias da comunidade local. No período de nove meses
encerrado em 30 de setembro de 2018, foram realizadas doações no montante de R$343
(R$560 em 30 de setembro de 2017).
10
PÁGINA: 43 de 80
307 : 1
Notas Explicativas
Saldos e transações:
b) Remuneração dos membros da Diretoria e do Conselho de Administração
A Controladora não concede benefícios pós-emprego e benefícios de rescisão de contrato

de trabalho. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações e com o estatuto social da
Controladora, é responsabilidade dos acionistas, em Assembleia Geral, estabelecer o
montante global da remuneração anual do Conselho de Administração e da Diretoria.
Poderá ser atribuída, aos administradores, participação nos lucros nos termos do artigo 152
da Lei 6.404/76.
11
PÁGINA: 44 de 80
Notas Explicativas
10. INVESTIMENTOS
Alterações registradas nas contas de investimentos:

Participação no Varejo e suas principais informações:
Base de cálculo para o resultado de equivalência patrimonial reconhecido pela Controladora:
12
fls.Versão
PÁGINA: 45 de 80
308 : 1
Notas Explicativas
11. IMOBILIZADO
Principais informações do Varejo:
econômica dos bens, dos dois o menor.

(*) As benfeitorias nas unidades locadas são depreciadas pelo prazo de locação, ou pelo tempo de vida útil-
13
fls.Versão
PÁGINA: 46 de 80
309 : 1
Notas Explicativas
econômica dos bens, dos dois o menor.

As alterações registradas na rubrica “Imobilizado” foram as seguintes:

(*) As benfeitorias nas unidades locadas são depreciadas pelo prazo de locação, ou pelo tempo de vida útil-
14
fls.Versão
PÁGINA: 47 de 80
310 : 1
311 : 1
Notas Explicativas
Os testes de recuperação são realizados quando existirem indicadores de perdas. No exercício
encerrado em 31 de dezembro de 2017 a Administração não identificou eventos que
denotassem a existência de indicadores de perda de valor recuperável. Para o período de nove
meses encerrado em 30 de setembro, em decorrência dos resultados apresentados, a
Administração reconhece a existência de indicadores que demandariam uma revisão das
estimativas, no entanto, a realização de tal revisão não é possível em virtude da reestruturação
iniciada para suas atividades.
12. INTANGÍVEL
15
PÁGINA: 48 de 80
Notas Explicativas
As alterações registradas na rubrica “Intangível” foram as seguintes:
16
fls.Versão
PÁGINA: 49 de 80
312 : 1
313 : 1
Notas Explicativas
Os testes de recuperação são realizados anualmente independentemente da existência de

indicadores de perdas para ágio e para os intangíveis com prazo de vida útil indefinida e, na
existência de indicadores de perdas para os demais intangíveis. No exercício encerrado em 31
de dezembro de 2017 a Administração não identificou eventos que denotassem a existência de
indicadores de perda de valor recuperável. Para o período de nove meses encerrado em 30 de
setembro, em decorrência dos resultados apresentados, a Administração reconhece a existência
de indicadores que demandariam uma revisão das estimativas, no entanto, a realização de tal
revisão não é possível em virtude da reestruturação iniciada para suas atividades.
Ágio
Siciliano
Em 31 de dezembro de 2017, o valor recuperável dessa Unidade Geradora de Caixa – UGC foi
determinado com base no cálculo do valor em uso utilizando as projeções dos fluxos de caixa
livre com base em orçamento financeiro de cinco anos e taxa de desconto nominal de 13% ao
ano.
As projeções dos fluxos de caixa para o período de cinco anos, tais como crescimento de
vendas, custos e despesas, estão baseadas no orçamento anual aprovado pela Administração.
As principais premissas utilizadas na projeção de fluxo de caixa livre são:
• Receitas: projetadas de 2018 a 2022 em linha com histórico de crescimento da UGC, bem
como o cenário macroeconômico estimado para os próximos anos.
• Custos e despesas operacionais: projetados com base no desempenho mais recente da

Siciliano, que considera o plano de ação para aumento da produtividade e no crescimento
estimado das receitas.
Os fluxos de caixa posteriores ao período de cinco anos foram extrapolados a uma taxa de
crescimento anual constante de 4%, que corresponde à taxa prevista de inflação.
17
PÁGINA: 50 de 80
314 : 1
Notas Explicativas
13. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Resumo das características dos empréstimos e financiamentos
(a) A Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP para o trimestre encerrado em 30 de setembro de 2018 foi de
6,56% (7% em 31 de dezembro de 2017).
Financiamentos com o BNDES
Garantias
Os contratos com o BNDES estão garantidos por Carta de Fiança assinada com o Banco
Itaú, no montante de R$44.614.
18
PÁGINA: 51 de 80
315 : 1
Notas Explicativas
Empréstimos para capital de giro
Operações contratadas como instrumentos de proteção eficaz – hedge accounting
Banco Itaú BBA International
Operações de empréstimo nos termos da Lei 4.131/1962 – repasse Resolução BACEN

3.844/2010, vinculadas a operações de “swap” com variação monetária pelo CDI e taxas de juros
pré e pós fixadas.
As operações de empréstimo e instrumento derivativo de proteção realizadas com o Banco Itaú

BBA International foram contratadas em 20 de janeiro de 2015, no montante de R$235.000
(US$89.524 mil) com taxa de juros de 3,53% a.a., com vencimento em 22 de janeiro de 2018,
amortizações de principal e pagamento de juros trimestrais. Em 12 de maio de 2017, o Varejo
repactuou o montante de R$95.000, com dilação do prazo para três anos, amortizações trimestrais
e carência de um ano. A taxa de juros passou de 109,8% da variação do CDI para 111,2% da
variação do CDI acrescido de 2% a.a..
Os instrumentos derivativos foram designados formalmente como hedge.
Os empréstimos foram liquidados antecipadamente em 13 de julho de 2018 com recebíveis em

cartão de crédito.
Outras operações contratadas para suprir necessidades de capital de giro
Banco do Brasil
Em março de 2017, a Controladora liquidou o saldo dos empréstimos contratados com o Banco
do Brasil em 2015, no montante de R$5.564.
O Varejo repactuou o montante de R$120.000, também contratados com o Banco do Brasil,

para uma taxa de 132% do CDI, com dilação do prazo para três anos, com amortizações
trimestrais e carência de um ano. Em 25 de julho de 2018 foi assinado aditamento que alterou o
cronograma de reposição do principal e a troca da garantia representada por cessão fiduciária
de direitos creditórios por uma garantia real representada por hipoteca cedular.
Em 27 de julho de 2017, o Varejo contratou operação sob a forma de Cédula de Crédito

Bancário – CCB, no montante de R$15.000, com encargos de 120% da variação do CDI,
vencimento em fevereiro de 2018, garantida por aval da Controladora. Em fevereiro de 2018,
foi repactuado o montante de R$13.000, à taxa de 124,25% da variação do CDI, com dilação
do prazo para um ano, passando o vencimento para 01 de agosto de 2018. Em julho de 2018,
foi repactuado o montante de R$13.000, à taxa de 132% da variação do CDI, postergando o
vencimento para 01 de novembro de 2018. Em outubro de 2018, foi repactuado o montante de
R$13.000, à taxa de 132% da variação do CDI, postergando o vencimento para 01 de abril de
2019.
Banco Daycoval
Operação contratada em 29 de agosto de 2017, sob a forma de Cédula de Crédito Bancário –

CCB, no montante de R$3.000, com encargos de 100% da variação do CDI, acrescida de 6%
a.a. de juros remuneratórios, vencimento em 29 de agosto de 2018, garantida por aval da
19
PÁGINA: 52 de 80
316 : 1
Notas Explicativas
Controladora. A operação foi liquidada no respectivo vencimento.
Banco Rendimento
Operação de antecipação de recebíveis a fornecedores, denominada Convênio Confirme,
contratada em outubro e dezembro de 2017 nos montantes de R$5.627 e R$3.001 e vencimento
em janeiro e fevereiro de 2018, respectivamente, com encargos de 4% a.t., garantida por aval
da Controladora. As operações foram liquidadas nos respectivos vencimentos.

contratada em janeiro de 2018 no montante de R$9.506 e vencimento em abril de 2018, com
encargos de 4% a.t., garantida por aval da Controladora. A operação foi liquidada no respectivo
vencimento.
Em 29 de junho de 2018, o Varejo contratou operação sob a forma de Cédula de Crédito

Bancário – CCB, no montante de R$1.709, com encargos de 1,5% a.m. e vencimento em 16 de
julho de 2018, garantida por aval da Controladora. A operação foi liquidada no respectivo
vencimento.
Banco Original

contratada em março de 2018 no montante de R$8.810 e vencimento em junho de 2018, com
encargos de 3% a.t., garantida por aval da Controladora. Como parte do processo de
reperfilamento de seus passivos financeiros, a Administração negociou a prorrogação do
vencimento para 19 de julho de 2018 do montante residual de R$2.737, quando a operação foi
liquidada.
14. RECEITA DIFERIDA - PROGRAMA DE FIDELIZAÇÃO
O programa de fidelização Saraiva Plus do Varejo promove as compras de produtos efetuadas

pelos clientes nas lojas e no comércio eletrônico, que são transformadas em pontos, que,
acumulados segundo as regras do programa, poderão ser utilizados como crédito para o
pagamento em compras futuras.
Em 16 de junho de 2017, foram implementadas alterações no programa de acumulação de pontos.

De acordo com o novo regulamento do Programa, a cada 500 pontos adquiridos (antes, a cada
1.000 pontos) o cliente recebe um voucher de R$10,00 para ser utilizado em até três meses como
desconto em compras futuras em qualquer loja e no comércio eletrônico do Varejo, sendo a
utilização livre para a aquisição de qualquer produto. Os vouchers emitidos e não utilizados têm o
direito de uso expirado no prazo de três meses. Os pontos adquiridos que não acumulam 500
pontos, expiram em um prazo de 12 meses. A receita de vendas, alavancada pelo programa de
fidelização é registrada em receita diferida, no passivo circulante, pelo valor justo dos pontos
acumulados, de acordo com as regras de acumulação. A receita diferida é reconhecida no
resultado pela efetiva utilização dos vouchers adquiridos pelos clientes; pela efetiva expiração do
direito de uso dos vouchers e dos pontos que não acumularam 500 pontos; e pela amortização de
parte do saldo da receita diferida relativa a expectativa de expiração dos direitos de uso dos
pontos, calculada pela base histórica de ocorrências proporcional à taxa de uso efetivo dos pontos.
Em 30 de setembro de 2018, a receita diferida do programa de fidelização, registrada em rubrica

específica no consolidado, é de R$1.269 (R$1.757 em 31 de dezembro de 2017).
20
PÁGINA: 53 de 80
317 : 1
Notas Explicativas
15. FORNECEDORES
A Administração não reconheceu o ajuste a valor presente, uma vez que as operações são de
curto prazo, e considera irrelevante o efeito de tais ajustes, quando comparado com as
demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
16. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER
(a) Parcelamento de débitos tributários instruídos em 2014, relacionados a compensações de

tributos federais com créditos de PIS/COFINS apurados em 2007 e 2008, não
homologadas, no montante de R$2.245. O valor pago no período de nove meses encerrado
em 30 de setembro de 2018 foi de R$128 (R$158 no exercício encerrado em 31 de
dezembro de 2017).
(b) Parcelamentos ordinários instruídos em 2018, nos Estados de Santa Catarina e Ceará
relacionados a autos de infração de ICMS. Os valores desembolsados no período de nove
meses encerrado em 30 de setembro de 2018 foram de R$442.
21
PÁGINA: 54 de 80
318 : 1
Notas Explicativas
17. OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS
18. PROVISÃO PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS, CÍVEIS E TRABALHISTAS
A Controladora e o Varejo discutem administrativa e judicialmente processos tributários, cíveis

e trabalhistas com obrigação presente e probabilidade de saída de recursos que incorporam
benefícios econômicos para liquidar essa obrigação. Os montantes provisionados são
considerados suficientes para cobrir as prováveis saídas de recursos para liquidação das
respectivas obrigações.
Composição da provisão e dos depósitos judiciais que garantem alguns dos processos:
Provisões
22
PÁGINA: 55 de 80
319 : 1
Notas Explicativas
(a) Provisão correspondente ao valor de principal e multa para discussão judicial em curso
para anulação de autos de infração lavrados em 2011, relacionados a créditos de ICMS
tomados sobre a aquisição de mercadorias de fornecedores considerados inabilitados
perante o cadastro da Secretaria de Fazenda Estadual de São Paulo.
Depósitos judiciais
(a) Ações judiciais impetradas pela Controladora e pelo Varejo para questionar a ampliação
da base de cálculo das contribuições federais, PIS e COFINS, e a majoração da alíquota da
COFINS, instituídas pela Lei 9.718/98. As ações tiveram o trânsito em julgado em favor
das empresas e a liberação dos depósitos aguardam processamento.
(b) Inclui o montante de R$19.725 relativos a IPI, II, PIS e COFINS originados em liminar
parcialmente deferida em Mandado de Segurança para reconhecer a imunidade de
impostos e alíquota zero para as contribuições PIS/COFINS nos processos de importação
do leitor digital – LEV.
23
PÁGINA: 56 de 80
320 : 1
Notas Explicativas
Passivos contingentes
A Administração da Controladora e do Varejo discutem administrativa e judicialmente

processos tributários, cíveis e trabalhistas com possibilidade de perda avaliada como possível
por seus assessores jurídicos em montante estimado de R$473.688, sendo R$217.494 para a
Controladora e R$256.194 para o Varejo (R$653.668 em 31 de dezembro de 2017, sendo
R$346.824 para a Controladora e R$306.844 para o Varejo).
Composição dos principais passivos com probabilidade de perdas avaliadas como possíveis:
PROCESSOS DE NATUREZA OBJETO VALOR

TRIBUTÁRIA ESTIMADO
a- INSS Autos de infração lavrados contra a Controladora relacionados a
constituição de crédito tributário sobre participação nos lucros de
colaboradores e administradores e descumprimento de
obrigações acessórias 11.103
b- IRPJ/CSLL/PIS/COFINS Representados substancialmente por processos de impugnação
em curso, de despachos decisórios que não homologaram 203.867
créditos tributários utilizados pela Controladora e o Varejo para
o pagamento de tributos federais
c- PIS/COFINS Relacionado a ações judiciais que questionaram o alargamento
da base de cálculo das contribuições PIS/COFINS e majoração
de alíquota da COFINS, instituídos pela Lei 9.718/98 com
trânsito em julgado, parcialmente em favor da Controladora e do
Varejo, ainda em discussão sobre os montantes dos depósitos
judiciais realizados no Banco do Brasil e transferidos para a
Caixa Econômica Federal 36.299
d- II, IPI, ICMS, PIS e Mandados de Segurança impetrados pelo Varejo para reconhecer
COFINS a imunidade de impostos e a alíquota zero para as contribuições
PIS/COFINS incidentes nos processos de importação do leitor
digital – LEV 27.948
e- ICMS Autos de infração lavrados contra o Varejo relacionados ao
crédito de ICMS registrado sobre aquisição de mercadorias de
fornecedores considerados inabilitados perante o cadastro da
Secretaria de Fazenda Estadual 8.171
f- Diversos Outras discussões administrativas e judiciais sobre processos
tributários 136.439
TOTAL 423.827

CÍVEL ESTIMADO
a- Contratos de locação Ações renovatórias ajuizadas pelo Varejo relacionadas às suas
unidades operacionais 16.780
b- Outros Outros processos da Controladora com objetos variados e do
Varejo relacionados à ações individuais de relações de consumo 23.182
TOTAL 39.962

TRABALHISTA ESTIMADO
a- Diversos Ações trabalhistas ajuizadas contra a Controladora e o Varejo,
substancialmente relacionadas a responsabilidade subsidiária ou
reconhecimento de vínculo empregatício em contratos de
prestação de serviço 9.899
24
PÁGINA: 57 de 80
321 : 1
Notas Explicativas
19. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital social
Em 30 de setembro de 2018, o capital social da Controladora, no montante de R$282.999
(R$282.999 em 31 de dezembro de 2017), está representado por 26.701.745 ações, sendo
9.622.313 ações ordinárias e 17.079.432 ações preferenciais sem valor nominal e com direito
a voto nas deliberações da Assembleia Geral. O estatuto social da Controladora atende às
Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2 da B3.
A Controladora está autorizada a aumentar o capital social, mediante a emissão de novas

ações para subscrição, por deliberação do Conselho de Administração, e
independentemente de reforma estatutária, em até 20.000.000 de ações, com a possibilidade
de destinação de até 500.000 ações desse total para outorga de opções de compra, nos
termos do estatuto.
As ações preferenciais da Controladora, cujo número não poderá ultrapassar dois terços do
total de ações emitidas, conferem aos seus titulares os seguintes direitos ou vantagens:
• Direito de voto restrito, na forma do estatuto.
• Direito de alienar as ações preferenciais na hipótese de alienação do poder de controle

da Controladora, na forma do estatuto.
• Dividendos iguais aos atribuídos às ações ordinárias.
• Participação na distribuição de ações bonificadas provenientes de capitalização de

reservas, lucros acumulados e de quaisquer outros fundos, em igualdade de condições
com os acionistas titulares de ações ordinárias.
Não é admitida a conversão de ações ordinárias em preferenciais e vice-versa.
b) Ações em tesouraria - Instruções CVM nº 10/80 e nº 298/97
A Controladora mantém 15.700 ações ordinárias em tesouraria, representadas por R$233,

com valor de mercado de R$49 (R$3,10 por ação - cotação em 30 de setembro de 2018).
c) Dividendos e juros sobre o capital próprio
É assegurado aos acionistas o dividendo mínimo de 25% do lucro líquido ajustado de cada
exercício.
A Controladora não poderá, salvo se autorizada pela maioria de votos em assembleia

especial dos acionistas titulares de ações preferenciais, reter, por mais de quatro trimestres
sucessivos, disponibilidade financeira em quantia superior a 25% do seu ativo total. A
disponibilidade financeira corresponderá à soma dos valores registrados sob a rubrica
“Caixa e equivalentes de caixa”, excedente à soma dos valores contabilizados sob a rubrica
“Empréstimos e financiamentos” dos passivos circulante e não circulante. Conforme
disposição estatutária, o montante de juros sobre o capital próprio para efeito do cálculo do
dividendo obrigatório é líquido do imposto de renda.
25
PÁGINA: 58 de 80
322 : 1
Notas Explicativas
d) Plano de opção de compra de ações da Controladora
Os Programas aprovados pelo Conselho de Administração foram outorgados a

administradores e colaboradores da Controladora e do Varejo. As opções serão exercidas
por meio da emissão de novas ações e/ou pela alienação de ações em tesouraria detidas pela
Controladora, conforme decisão à época do exercício da opção a ser tomada pelo Conselho
de Administração.
O valor justo para os programas de opção de compra de ações foi calculado na data de
outorga de cada programa e com base no modelo de precificação binomial. Os efeitos
foram refletidos na rubrica “Despesas operacionais”, no resultado, e na rubrica “Reservas
de lucros”, no patrimônio líquido, como segue:
A movimentação das outorgas de opções de compra de ações no período de nove meses

encerrado em 30 de setembro de 2018 está apresentada a seguir:
No período entre 08 de maio e 06 de setembro de 2017, as opções equivalentes a 42.400

ações do 7º Programa (3ª tranche) não foram exercidas e expiraram.
No período entre 07 de maio e 06 de setembro de 2018, as opções equivalentes a 42.400

ações do 7º Programa (4ª tranche) não foram exercidas e expiraram.
Na determinação do valor justo das opções de compra de ações, foram utilizadas as

seguintes premissas econômicas:
26
PÁGINA: 59 de 80
323 : 1
Notas Explicativas
e) Ajustes de avaliação patrimonial
O saldo de R$11.279, líquido dos impostos diferidos de R$5.810, representa o valor

atribuído ao ativo imobilizado “Terrenos” da Controladora em decorrência da adoção da
prática do custo atribuído (“deemed cost”), aplicável à adoção inicial das novas práticas
contábeis adotadas no Brasil.
f) Reserva especial para dividendo obrigatório não distribuído
Constituída em AGO/AGE realizada em 29 de abril de 2016.
Em 02 de agosto de 2017, a Controladora comunicou através de fato relevante aos seus

acionistas e ao mercado em geral que a Administração da Controladora e seus acionistas
controladores se comprometeram, em processo administrativo em curso na CVM, a
implementar o seguinte cronograma de distribuição do saldo remanescente do dividendo
mínimo obrigatório referente ao exercício de 2015, transferido para o passivo circulante e
não circulante, no montante total de R$17.452:
Deliberação Valor
AGO de 2018 5.818
AGO de 2019 5.817
AGO de 2020 5.817
Em 26 de abril de 2018, foi aprovada a distribuição da parcela no montante de R$5.818,

correspondentes ao valor bruto de R$ 0,21798 por ação e equivalente a 33% (trinta e três
por cento) do saldo da Reserva Especial. As ações da Companhia serão negociadas na
condição ex Dividendos a partir do dia 02 de maio de 2018 e o pagamento dos dividendos
foi fixado para o dia 18 de dezembro de 2018.
27
PÁGINA: 60 de 80
Notas Explicativas
21. DESPESAS POR NATUREZA

g) Participação de não controladores
20. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

28
fls.Versão
PÁGINA: 61 de 80
324 : 1
Notas Explicativas
22. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS
23. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS

29
fls.Versão
PÁGINA: 62 de 80
325 : 1
326 : 1
Notas Explicativas
24. RESULTADO FINANCEIRO
25. ARRENDAMENTO OPERACIONAL - LOCAÇÃO DE LOJAS
Em 30 de setembro de 2018, o Varejo possuía 84 contratos de locação de suas lojas firmados

com administradoras de shoppings ou proprietários de lojas de rua, os quais a Administração
analisou e concluiu que se enquadram na classificação de arrendamento mercantil operacional.
Os contratos de locação das lojas, em sua maioria, preveem despesa de aluguel variável,
incidente sobre as vendas, ou um valor mínimo atualizado anualmente por índices
representativos da inflação e da evolução do segmento imobiliário, com prazos de validade de
cinco anos em sua maioria, sujeitos à renovação, e são usualmente garantidos pela
Controladora por meio de fiança. Os contratos de aluguel das áreas de Logística e
Administrativa do Varejo possuem valores fixados em contrato, com reajustes anuais,
conforme variação dos principais índices de inflação.
O valor da locação dos imóveis é sempre o maior valor entre: (a) o equivalente a de 2% a 10%
das vendas mensais brutas, realizadas pela loja; ou (b) um valor mínimo mensal atualizado
anualmente por determinados índices representativos da inflação, conforme o caso. Os
referidos contratos de locação possuem período de vigência indeterminado ou determinado;
nesse último caso, os prazos variam de cinco a dez anos, sujeitos à renovação contratual
amigável ou judicial (ação renovatória).
30
PÁGINA: 63 de 80
327 : 1
Notas Explicativas
Despesas com aluguéis, líquidas dos impostos a recuperar:
O saldo da rubrica “Arrendamento operacional - locação de lojas” no passivo circulante em 30
de setembro de 2018 no consolidado é de R$17.216 (R$12.563 em 31 de dezembro de 2017).
Os compromissos futuros (consolidado), oriundos dos contratos de arrendamento operacional,

em 30 de setembro de 2018 totalizam um montante mínimo de R$156.376, sendo:
26. PREJUÍZO POR AÇÃO
O estatuto social da Controladora assegura aos acionistas titulares de ações preferenciais

dividendos iguais aos atribuídos às ações ordinárias. A tabela a seguir demonstra o cálculo do
prejuízo por ação de acordo com o pronunciamento técnico CPC 41 (IAS 33):
31
PÁGINA: 64 de 80
328 : 1
Notas Explicativas
27. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
a) Gestão do risco de capital
Entre os principais objetivos da gestão do capital realizada pela Administração da

Controladora e do Varejo destacam-se: o de assegurar a continuidade das operações para
oferecer retorno aos acionistas; e o de manter uma estrutura de capital adequada para
minimizar os custos a ela associados.
As estruturas de capital da Controladora e do Varejo consistem em passivos financeiros

com instituições financeiras (nota explicativa nº 13), caixa e equivalentes de caixa (nota
explicativa nº 4) e patrimônio líquido (nota explicativa nº 19).
Os índices de endividamento podem ser assim resumidos:
Periodicamente, a Administração da Controladora e do Varejo revisa a estrutura de capital e

sua habilidade de liquidar os seus passivos, bem como monitora tempestivamente o prazo
médio de contas a receber, fornecedores e estoques, tomando as ações necessárias para
mantê-los em níveis considerados adequados para a gestão financeira.
32
PÁGINA: 65 de 80
Notas Explicativas
b) Categorias de instrumentos financeiros

33
fls.Versão
PÁGINA: 66 de 80
329 : 1
330 : 1
Notas Explicativas
A Administração da Controladora e do Varejo é de opinião que os instrumentos financeiros,

reconhecidos nas informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas pelos
seus valores contábeis, não apresentam variações significativas em relação aos respectivos
valores de mercado no encerramento de cada período.
O saldo da rubrica “Empréstimos e financiamentos” é atualizado monetariamente com base
nos índices de mercado (CDI, TJLP e UM Selic), taxas contratuais (nota explicativa nº 13)
e juros variáveis em virtude das condições de mercado; e, portanto, o saldo devedor
registrado no encerramento de cada período está próximo do valor de mercado. No entanto,
não há mercado ativo para os empréstimos e financiamentos obtidos com o BNDES e, desta
forma, poderiam ocorrer diferenças em relação ao valor contábil se tais valores fossem
liquidados antecipadamente.
c) Riscos financeiros
As atividades da Controladora e do Varejo estão expostas aos riscos de mercado, de crédito,

de liquidez, operacional e ao risco limitado ao valor pago pelo derivativo utilizado como
instrumento de proteção a exposição de variação de preço da moeda.
A gestão de risco é realizada pela Administração da Controladora e do Varejo segundo as

políticas aprovadas pelas respectivas Diretorias. A área Financeira da Controladora e do
Varejo identifica, avalia e a protege contra eventuais riscos financeiros em cooperação com
as áreas operacionais.
d) Gestão do risco de taxa de juros
As operações da Controladora e o Varejo estão expostas a riscos normais de mercado em

decorrência de mudanças nas taxas de juros, substancialmente sobre os empréstimos
tomados e aplicações financeiras. A política de gestão de risco de taxas de juros definida
pela Administração compreende o acompanhamento permanente do cenário econômico
para identificação de possíveis oscilações das taxas de juros e, quando aplicável, a
contratação de operações que possam garantir proteção às mudanças nas taxas de juros,
bem como, a ponderação entre a contratação de operações pós-fixadas e pré-fixadas.
Saldos que representavam a exposição máxima ao risco de taxa de juros na data de

encerramento do período:
34
PÁGINA: 67 de 80
331 : 1
Notas Explicativas
e) Análise de sensibilidade suplementar sobre instrumentos financeiros, conforme

Instrução CVM nº 475/08
A análise de sensibilidade foi desenvolvida considerando a exposição à variação do CDI,
principal indexador dos empréstimos e das aplicações de sobras de caixa.
A Controladora apresenta a seguir as informações suplementares sobre os instrumentos

financeiros da Controladora e do Varejo que são requeridas pela Instrução CVM nº 475, de
17 de dezembro de 2008, especificamente sobre a análise de sensibilidade complementar à
requerida pelas IFRS e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil.
Na elaboração dessa análise, a Administração da Controladora e do Varejo adotou as

seguintes premissas:
• Identificação dos riscos de mercado que podem gerar prejuízos materiais.
• Definição de um cenário provável do comportamento de risco (Cenário I).
• Definição de dois cenários adicionais com deterioração de, pelo menos, 25% e 50% na
variação de risco considerada (Cenário II e Cenário III, respectivamente).
Eventuais efeitos nos saldos patrimoniais conforme cenários analisados:
Ativos e passivos com juros recalculados conforme cenários anteriormente estabelecidos.
35
PÁGINA: 68 de 80
332 : 1
Notas Explicativas
f) Gestão do risco de taxa de câmbio
Contratos de compra de dólar norte-americano
As receitas da Controladora e do Varejo são expressas em reais. O risco cambial decorre de
eventuais operações comerciais geradas, principalmente, pela importação de mercadorias e
serviços expressa em dólar norte-americano (US$). A política de gestão de risco cambial
definida pela Administração da Controladora e do Varejo é a de proteger-se de eventuais
importações, por meio de operações compostas por contratos de compra de dólar norte-
americano (“Non-deliverable Forward - NDF”) sem entrega física ou Contratos de Câmbio
com entrega física, utilizados somente como instrumento de proteção de valor e nunca
como um instrumento especulativo, podendo ser realizado em operações expostas à moeda
estrangeira que tenham impacto financeiro na Controladora e no Varejo, entretanto, não
designado como “hedge”.
Uma vez definida a importação é tomado por base o nível de preço de moeda que viabiliza
a comercialização das mercadorias e serviços no mercado local dentro dos padrões de
margem de lucros esperados e os prazos de entrega prováveis; a partir desse fato, define-se
o preço de exercício e o vencimento que nortearão a contratação das opções de compra de
dólar norte-americano.
O Varejo realizou durante os exercícios de 2016 e 2017, operações relacionadas à compra a

termo de quantia de dólar norte-americano sem entrega física (NDF), com o propósito de
proteção das operações de importação do seu e-reader – LEV, a seguir apresentada:
Banco ABC Brasil:
Banco Safra:
A Controladora e o Varejo não realizaram operações de compra a termo de quantia de dólar

norte-americano sem entrega física (NDF) no período de nove meses encerrado em 30 de
setembro de 2018.
36
PÁGINA: 69 de 80
333 : 1
Notas Explicativas
Empréstimos em moeda estrangeira
O Varejo captou empréstimos em moeda estrangeira (dólar norte-americano - US$)

acrescidos de taxa de juros (nota explicativa nº 13), para os quais foram contratadas
operações de “swap”, com o objetivo de proteção contra risco nas mudanças das taxas de
câmbio e oscilações das taxas de juros, substituindo os juros contratados e a variação
cambial da moeda estrangeira pela variação do CDI e taxas pré-fixadas e pós-fixadas.
Em sua forma, a operação vincula um contrato de empréstimo a uma operação de “swap”

firmado na mesma data, com mesmo vencimento, com a mesma contraparte e que deverá
ser liquidado pelo seu valor líquido. Na essência, as operações são empréstimos
denominados em moeda local acrescidos de uma taxa de juros pré-fixada e/ou pós-fixada
sujeitas à variação do CDI, conforme o caso.
Os instrumentos derivativos associados foram designados formalmente como hedge com o

propósito de reduzir a volatilidade dos resultados contábeis decorrentes do registro dos
instrumentos derivativos pelo valor justo por meio do resultado, pelo reconhecimento dos
ganhos e perdas decorrentes dos instrumentos financeiros derivativos nos mesmos períodos
contábeis em que os itens objeto do hedge afetam o resultado contábil.
O tratamento contábil e as respectivas divulgações refletem a essência da operação.
As operações foram liquidadas antecipadamente em 13 de julho de 2018.
Exposição a moeda estrangeira
g) Gestão de risco de crédito
As políticas de vendas e concessão de crédito na Controladora e no Varejo estão

subordinadas às políticas de crédito fixadas por sua Administração e visam minimizar
eventuais problemas decorrentes da inadimplência de seus clientes. Esse objetivo é
alcançado por meio da seleção da carteira de clientes, que considera a capacidade de
pagamento (análise de crédito).
Exposição máxima a este risco na data de encerramento do período:
37
PÁGINA: 70 de 80
334 : 1
Notas Explicativas
Em 30 de setembro de 2018, o consolidado apresenta saldo de perda com créditos de
liquidação duvidosa, no montante de R$96 (R$1.106 em 31 de dezembro de 2017), para
cobrir os riscos de crédito.
h) Gerenciamento do risco de liquidez
A Administração monitora continuamente as previsões contínuas das exigências de liquidez

da Controladora e do Varejo para assegurar que se tenha caixa suficiente para atender às
necessidades operacionais.
Em virtude da dinâmica de seus negócios, a Controladora e o Varejo mantêm flexibilidade

na captação de recursos, mediante manutenção de linhas de crédito bancárias, com algumas
instituições.
A tabela a seguir demonstra em detalhes o vencimento dos passivos financeiros:
38
PÁGINA: 71 de 80
335 : 1
Notas Explicativas
i) Concentração de risco
Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam às operações da Controladora e do

Varejo à concentração de risco de crédito consistem, substancialmente, em saldos em
bancos, aplicações financeiras e contas a receber de clientes. O saldo da rubrica “Contas a
receber de clientes” do Varejo está substancialmente distribuído entre as adquirentes de
cartões de crédito. A totalidade do saldo a receber de clientes é denominada em reais.
j) Linhas de crédito
k) Garantias concedidas
No período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2018, as cartas de fiança

concedidas geraram despesas financeiras de R$1.503 (R$2.337 em 30 de setembro de
2017).
39
PÁGINA: 72 de 80
336 : 1
Notas Explicativas
l) Valor contábil e valor justo dos ativos e passivos financeiros
Métodos e premissas adotados na determinação do valor justo:
• Caixa e equivalentes de caixa – São definidos como ativos para gestão do caixa e
representados por caixa e depósitos bancários, cujo valor justo se aproxima do valor
contábil.
• Contas a receber de clientes, fornecedores e partes relacionadas – Saldos decorrentes

diretamente das operações, cujos valores justos aproximam-se dos valores contábeis.
• Empréstimos e financiamentos e derivativos (swap) – O valor justo para as operações

com derivativos do Varejo foram calculados com base no valor futuro das operações
determinado conforme as taxas e condições contratadas, descontado a valor presente
pelas taxas referenciais de mercado divulgadas pela B3, pelo prazo a decorrer.
Relativamente às operações de empréstimos e financiamentos do Varejo contratadas
com o BNDES, a Administração entende que o valor contábil representa a melhor
referência de valor justo uma vez que as taxas praticadas são específicas para operações
com o BNDES.
A Controladora divulga seus ativos e passivos financeiros ao valor justo com base nos
pronunciamentos CPC 38, CPC 39 e CPC 40 (R1), que definem mensuração,
reconhecimento, apresentação e evidenciação dos instrumentos financeiros.
40
PÁGINA: 73 de 80
337 : 1
Notas Explicativas
Hierarquia do valor justo
Os ativos e passivos financeiros registrados a valor justo são classificados e divulgados de

acordo com os seguintes níveis:
Nível 1 – preços cotados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos idênticos ou
passivos, que estão acessíveis na data de mensuração;
Nível 2 – inputs, exceto preços cotados, incluídas no nível 1 que são observáveis para o
ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivados de preços); e
Nível 3 – premissas para o ativo ou passivo que não são baseados em dados observáveis de
mercado (dados não observáveis). Nesse nível a estimativa do valor justo torna-se
subjetiva.
Ativos e passivos da Controladora e do Consolidado, mensurados pelo valor justo em 30 de

setembro de 2018:
28. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO DE NEGÓCIO
A gestão dos negócios do Grupo Saraiva, nos âmbitos financeiro e operacional, é realizada por
meio do único segmento denominado “Varejo”.
O segmento Varejo corresponde ao negócio de varejo de produtos ligados a cultura, lazer e

informação. A comercialização é realizada pela rede de lojas nas principais cidades do País e
pelo comércio eletrônico Saraiva.com.br.
41
PÁGINA: 74 de 80
338 : 1
Notas Explicativas
29. OPERAÇÕES DESCONTINUADAS
Representadas pelo resultado residual das operações do segmento editorial, vendido à Editora
Ática S.A. em 2015.
Demonstração de resultados de operações descontinuadas para o período de nove meses
encerrado em 30 de setembro:
O resultado de operações descontinuadas no consolidado de R$2.240 (R$1.626 em 30 de

setembro de 2017) é totalmente atribuído aos acionistas controladores.
Fluxo de caixa de operações descontinuadas
30. COBERTURA DE SEGUROS
A Administração da Controladora e do Varejo adota a política de contratar cobertura de seguros

para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais
sinistros, considerando a natureza de sua atividade.
Coberturas dos seguros contratados:
42
PÁGINA: 75 de 80
339 : 1
Notas Explicativas
31. EVENTOS SUBSEQUENTES
Em outubro de 2018, foi implementado o Sistema de Gestão Empresarial – SAP, que integrará
informações e processos na Companhia.
Como parte importante do plano de ação focado na melhoria da rentabilidade e no fortalecimento

do caixa operacional, em novembro de 2018 foram fechadas 19 lojas da rede, com baixa
perspectiva de geração de valor ou especializadas em categorias que foram descontinuadas do
portfólio da Companhia.
____________________________________________________________________________
43
PÁGINA: 76 de 80
340 : 1
Pareceres e Declarações / Relatório da Revisão Especial - Com Ressalva
Relatório de Revisão do Auditor Independente sobre as Informações Trimestrais (IT R)

Aos:
Acionistas e Conselho de Administradores da
Saraiva S.A Livreiros Editores
São Paulo – SP
Introdução
Revisamos as informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, da Saraiva S.A Livreiros Editores e empresas
controladas (Companhia), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, contidas no Formulário de Informações
Trimestrais – ITR referente ao trimestre findo em 30 de setembro de 2018, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de
setembro de 2018 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente para o período de três e nove meses findo
em 30 de setembro de 2018 e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de nove meses findo naquela
data, incluindo o resumo das principais políticas contábeis e demais notas explicativas.
A Administração da Companhia é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias individuais de acordo com o
Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) – Demonstração Intermediária e das informações contábeis intermediárias consolidadas de
acordo com o CPC 21 (R1) e com a norma internacional IAS 34 – Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting
Standards Board – IASB, assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela
Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar
uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão.
Alcance da revisão
Exceto quanto aos assuntos descritos no parágrafo “Base para conclusão com ressalva sobre as informações contábeis intermediárias
individuais e consolidadas”, conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de
informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 -
Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de
informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros
e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão.
O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e,
consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que
poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.
Base para conclusão com ressalva sobre as informações intermediárias individuais e consolidadas
Avaliação do valor recuperável de ativos e realização de tributos diferidos ativos
Conforme mencionado na Nota 1, a Companhia incorreu em prejuízo de R$ 102.939 mil durante o período findo em 30 de setembro de
2018, juntamente com outros assuntos que impactaram de forma relevante o seu fluxo financeiro contribuinado para respectiva
deterioração de seu resultado operacional. Conforme definido pelo CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos e CPC 32 –
Tributos sobre o lucro, essa deteroriação do resultado ocorrido no período e o processo de reestruturação das operações indicaria a
necessidade da Companhia efetuar uma revisão das estimativas de recuperação do ativo imobilizado no montante de R$ 63.254 mil,
do ativo intangível, incluindo o valor do ágio sobre rentabilidade futura decorrente da aquisição da Siciliano no montante de R$ 221.994
mil e do ativo fiscal diferido no montante de R$ 65.752 mil, registrado nas demonstrações contábeis consolidadas de 30 de setembro
de 2018. A Companhia ainda está em processo de reestruturação das suas atividades em conjunto com um processo de renegociação
de suas dividas com fornecedores e bancos e, desta forma ainda não conseguiu efetuar uma revisão da recuperabilidade desses
ativos bem como fundamentar estudos atualizados com base neste novo cenário, sobre à realização dos tributos diferidos ativos para o
período findo em 30 de setembro de 2018. Desta forma, não temos como concluir se existiria ou não impactos sobre as demonstrações
contábeis intermediárias individuais e consolidadas, acima referidas, como resultado da eventual necessidade de reconhecimento de
redução do valor recuperável de ativos e redução dos valores registrados como tributos diferidos ativos para o período findo em 30 de
setembro de 2018.
Conclusão com ressalva sobre as informações intermediárias individuais e consolidadas
Com base em nossa revisão, exceto pelos efeitos, se houver, do assunto mencionado na seção intitulada “Base para conclusão com
ressalva sobre as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas”, não temos conhecimento de nenhum fato que nos
leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas incluídas nas informações trimestrais acima
referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 (R1) e o IAS 34, aplicável à elaboração de
Informações Trimestrais – ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.
Incerteza relevante relacionada com a continuidade operacional
PÁGINA: 77 de 80
341 : 1
Chamamos a atenção para a Nota n 1 às demonstrações contábeis, individuais e consolidadas, que indicam que a Companhia incorreu
no prejuízo de R$ 102.939 mil durante o período findo em 30 de setembro de 2018 e apresenta passivo circulante superior ao ativo
circulante no montante de R$ 5.666 mil e R$ 187.988 mil, nas demonstrações contábeis individuais e consolidadasrespectivamente,
em 30 de setembro de 2018. Adicionalmentea Companhia vem apresentando prejuízos recorrentes nos últimos períodos. Conforme
apresentado na Nota n 1, esses resultados, juntamente com outros assuntos informados nesta nota, impactam de forma relevante o
fluxo financeiro da Companhia. Das ações propostas pela Administração, estão sendo implementadas reestruturação da operação da
Companhia, renegociações de dívidas com bancos e fornecedores e outras negociações que visam equilibrar e adequar os fluxos
financeiros à atual realidade da Companhia. Contudo, o eventual insucesso na conclusão dessas ações e do plano estratégico, ainda
indicam a existência de incerteza relevante que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da
Companhia. Nossa conclusão não contém ressalva em relação a esse assunto.
Outros assuntos
Informações contábeis intermediárias do valor adicionado
Revisamos, também, as informações intermediárias do valor adicionado – DVA, individuais e consolidadas, referentes ao período de
nove meses findo em 30 de setembro de 2018, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação
nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à
elaboração de Informações Trimestrais (ITR) e considerada informação suplementar pelas IFRSs, que não requerem a apresentação
da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, com base em
nossa revisão, exceto pelos possíveis efeitos dos assuntos mencionados na seção intitulada “Base para conclusão com ressalva sobre
as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas”estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos
relevantes, em relação às informações contábeis intermediárias individuais e consolidas e preparadas de acordo com as práticas
contábeis tomadas em conjunto.
São Paulo, 12 de novembro de 2018.
Rafael Dominguez Barros
CT CRC 1SP-208.108/O-1
Grant Thornton Auditores Independentes
CRC 2SP-025.583/O-1
PÁGINA: 78 de 80
342 : 1
Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras
Em conformidade com o inciso VI do artigo 25 da CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009, o Conselho de Administração declara que
revisou, discutiu e concordou com as Informações Contábeis Intermediárias, Individuais e Consolidadas referentes ao trimestre findo
em 30 de setembro de 2018.
São Paulo, 12 de novembro de 2018
PÁGINA: 79 de 80
343 : 1
Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre o Relatório do Auditor

Independente
Em conformidade com o inciso V do artigo 25 da CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009, o Conselho de Administração declara que
revisou, discutiu e concordou com o relatório dos auditores independentes sobre as Informações Contábeis Intermediárias, Individuais
e Consolidadas referentes ao trimestre findo em 30 de setembro de 2018.
São Paulo, 12 de novembro de 2018
PÁGINA: 80 de 80
fls. 344
Saraiva S.A.
s
Livreiros Editores
CNPJ/MF nº 60.500.139/0001-26
Companhia Aberta
Relatório da Administração
Senhores Acionistas, • Ampliamos a experiência imersiva com foco na categoria de games. Atualmente, 10 lojas da rede possuem áreas dedicadas
Saraiva S.A. Livreiros Editores (BM&FBOVESPA: SLED3 e SLED4), um dos maiores varejistas de conteúdo com foco em educação e exclusivamente à experiência com jogos, com cockpit e notebook gamer.
cultura, anuncia seus resultados financeiros para o quarto trimestre e ano encerrado em 31 de dezembro de 2017. • Realizamos mais de 4,7 mil eventos culturais em lojas por ano, entre lançamentos, sessões de autógrafos, encontro de fãs, conta-
As informações contábeis contidas neste documento referem-se ao quarto trimestre (4T17) e ano de 2017 com comparações feitas em ções de histórias infantis, debates, entre outros.
relação ao mesmo período do ano anterior, exceto quando indicado de outra forma. • Contamos com o serviço de Troca Inteligente, que permite a utilização de smartphone ou tablet usados como desconto na compra
As informações contábeis Individuais e Consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Finan- de um aparelho novo em mais de 80 lojas da rede.
ceiro (“International Financial Reporting Standards – IFRS”) e práticas contábeis adotadas no Brasil. • Oferecemos o serviço de garantia estendida, estendendo a garantia de fábrica mais 12 ou 24 meses. E o Proteção Saraiva que
Toda e qualquer informação não contábil ou derivada de números não contábeis não foi examinada pelos auditores independentes. configura um seguro para roubo, furto qualificado e quebra acidental.
• Dispomos do serviço de assistência técnica autorizada pela Apple em 15 lojas da rede, com equipes especializadas para melhor
Destaques atender os nossos clientes. Entre as vantagens oferecidas estão manutenção, upgrade de memória e HD, reinstalação do sistema,
• Novas conquistas de market share em duas das principais categorias de atuação: Livros (+1,3 p.p.) e Games (1,8 p.p.). instalação de softwares e modem, verificação de disco, restauração e atualização de sistema iPod e iPad e mais.
• Aceleração do crescimento no canal de E-commerce, com incremento de 25,2% nas vendas brutas do 4T17 e 15,3% nas vendas Transformação Digital
totais de 2017. Com esse desempenho o varejo eletrônico alcançou 37,6% do total de vendas da Companhia em 2017, contra 32,5% Estamos evoluindo na implementação de uma cultura digital, proporcionando uma crescente interação entre a Saraiva e o cliente.
em 2016. Dessa forma, o consumidor tem uma experiência unificada em todos os pontos de contato com a marca, independentemente da
• Importante redução de 7,4% nas despesas operacionais recorrentes do 4T17 em relação ao 4T16, fruto do plano de ação para plataforma e do formato escolhido.
melhoria do resultado implementado no 3T17. No acumulado de 2017, as despesas recorrentes apresentaram redução de 5,4% Nesse sentido, temos investido em:
versus 2016. • Expansão das parcerias no âmbito do marketplace para venda de produtos em sites de parceiros estratégicos, como Walmart,
• EBITDA no 4T17 de R$ 22,3 milhões, crescimento de mais de 116% em relação ao 4T16. Excluindo os impactos não recorrentes no Mercado Livre e B2W, entre outros. Atualmente, 70% das compras de nossos produtos por meio do Mercado Livre, por exemplo,
período o EBITDA ajustado no 4T17 foi de R$ 24,4 milhões, crescimento de mais de 136% em relação ao 4T16. A Margem EBITDA foram feitas por consumidores que não eram nossos clientes. Continuamos a evoluir nessa frente por meio da negociação com outros
ajustada no período foi de 5,1% (+3,0 p.p. versus 4T16). Em termos anuais, o EBITDA ajustado foi de R$42,8 milhões, representando parceiros e expandiremos o nosso marketplace próprio, com a integração do carrinho de checkout unificado para itens de diversos
margem de 2,5% em 2017 (+0,7 p.p. versus 2016). fornecedores. Operando por meio de metodologia ágil, esta frente é uma das grandes apostas da companhia para 2018.
• Novos ganhos na gestão do capital de giro empregado, com melhora de 2 dias no ciclo operacional. • Ações de marketing:
• Avanços importantes para consolidação do posicionamento estratégico omnichannel: o Investimos em LIA (anúncios de inventário local). Em parceria com o Google, a iniciativa é uma modalidade de anúncio na web
o Novo crescimento do serviço Click & Collect, em que o cliente compra no E-commerce para retirar em uma de nossas lojas. Cerca para lojas físicas com recursos de geolocalização, em que os usuários se conectam com nossos anúncios disponíveis nas lojas
de 20% dos pedidos do site já são realizados nesta modalidade e, dos clientes que optam pelo serviço, 40% realizam uma compra mais próximas;
adicional no momento da retirada do produto na loja física; o Utilização da ferramenta Google Store Visits, que mensura as visitas às lojas físicas após o impacto dos anúncios de Links Patro-
o Implementação da fase 2 do projeto Saraiva Entrega, no qual o cliente, por meio do acesso ao nosso estoque do E-commerce, pode cinados, possibilitando o gerenciamento das campanhas para otimizar o retorno dos anúncios. A utilização da ferramenta, apenas
comprar qualquer produto que não esteja disponível na loja para receber onde for mais conveniente, aperfeiçoando a experiência no 4T17, gerou 2 milhões de visitas.
de compra. As vendas por meio dessa ferramenta cresceram 13,4% no 4T17 em relação ao 3T17. • Apresentamos novas versões do nosso e-reader, com os modelos Lev neo e Lev fit, e também lançamos o leitor online Lev, plata-
• Reformulação do programa de fidelidade Saraiva Plus, que agora conta com regras ainda mais simples, atraentes e interativas. Após forma de leitura online, que permite acessar todo o nosso acervo por meio do navegador web do computador, sem a necessidade de
o relançamento do programa, em jun/17, houve incremento de 16,2% na taxa de reativação de clientes, e finalizamos 2017 com 15,4 fazer download de aplicativo. Nosso ecossistema digital conta ainda com as plataformas de auto publicação (Publique-se!), Audioli-
milhões de clientes cadastrados (+1,9 milhão clientes nos últimos 12 meses) e cerca de 82,5% de nosso faturamento identificado. vros e venda de cartões pré-pagos de conteúdo.
• Expansão das parcerias no âmbito do marketplace para venda de produtos em sites de parceiros estratégicos. Atualmente, 70% das • Na gestão de categorias, destacamos o sucesso do novo serviço em Games com a venda online de cartões de jogos e serviços
compras de nossos produtos por meio do Mercado Livre, por exemplo, foram feitas por consumidores que não eram nossos clientes. de streaming. A oferta de créditos aos principais servidores de conteúdo aos clientes reforça nosso posicionamento e pioneirismo no
modelo de entrega do serviço pré-pago online.
• Continuação da estratégia de transformação do canal lojas físicas ao longo de 2017:
• Remodelamos o projeto de Volta às Aulas, construindo soluções para agregar serviços e ampliar parcerias e o nível de conversão
o Inauguração de 4 unidades alinhadas aos novos conceitos de loja ideal; de vendas.
o Encerramento de lojas com baixa perspectiva de geração de valor (representando 5,1% do total de área de vendas); Eficiência Operacional
o Otimização do custo operacional e rentabilização das unidades existentes por meio da readequação de área de 3 importantes O ano de 2017 foi de importantes avanços que contribuem para preparar a empresa para uma nova fase de crescimento de receita e
unidades da rede ao longo de 2017. diluição de custos. O rigoroso e contínuo controle de despesas, rígido processo de seleção de projetos para investimento, e a equili-
• Vencedor da 1ª edição do “Prêmio Black Friday de Verdade” na categoria “Livros, Filmes e Games”. O prêmio tem como objetivo brada gestão do capital de giro, são pilares constantemente trabalhados para viabilizar a geração de valor. Com esse foco, podemos
reconhecer, por meio de votação popular, as melhores empresas e as melhores práticas na Black Friday no Brasil. destacar:
Eventos Subsequentes • Transformação do canal lojas físicas:
• Expressivo crescimento de 15,3% registrado nas vendas totais nos dois primeiros meses de 2018, período de importante sazona- o Inauguração de 4 unidades alinhadas aos novos conceitos de loja ideal, com investimentos em capex/m², em média, 25% inferio-
res ao modelo anterior, favorecendo a aceleração do payback;
Sumário lidade para a Companhia. Enquanto o canal Lojas Físicas (SSS) retomou a curva de crescimento (+4,4%), o canal E-commerce
acelerou ainda mais o ritmo de crescimento com incremento de 44,0% nas vendas, refletindo o sucesso da Campanha de Volta às o Encerramento de lojas com baixa perspectiva de geração de valor (representando 5,1% do total de área de vendas);
Caderno Empresarial 2 Aulas, o tradicional Saldão do início de janeiro, e a importante evolução de iniciativas como o marketplace e o serviço Saraiva Entrega. o Otimização do custo operacional e rentabilização das unidades existentes. Em prosseguimento a essa estratégia, realizamos inves-
• Contratação da consultoria Galeazzi no final de fev/18, após uma etapa inicial de diagnóstico, com o objetivo de gerar ganhos con- timentos em readequação da área, contribuindo para melhora da rentabilidade da operação e agregando valor à experiência de
tínuos de eficiência operacional, revisando e otimizando processos e assegurando que a estrutura possa suportar maiores vendas compra de nossos clientes em 3 importantes unidades da rede ao longo de 2017;
BALANÇO com diluição efetiva de custos. o Expansão para toda a rede de lojas do Projeto de Sortimento, aperfeiçoando os algoritmos de reabastecimento, melhorando a
• Alcançamos no início de 2018 importantes reconhecimentos e premiações: assertividade dos estoques existentes em cada loja, dentro do processo de evolução contínua na gestão de estoques da Compa-
BRAM - BRADESCO ASSET MANAGEMENT SA DTVM .................... 28 nhia;
o Vencedor, pela 3ª vez consecutiva, do Prêmio “Melhores Serviços do Estadão”, na categoria “Cultura e Entretenimento”;
ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SAO PAULO S.A. ..... 2 o Ampliação da categoria bomboniere, atualmente presente em 86 lojas da rede, e redesenho da categoria de acessórios e aventura
o 3ª Companhia mais recomendada no estudo Customer Experience Report (CX Report), em pesquisa realizada pelo IBOPE/
e lazer, com readequação de exposição, experimentação e sortimento.
SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 20 CONECTA;
• Gestão logística e sistema de abastecimento:
o Prêmio E-bit, pela 4ª vez, de Melhores do E-commerce na categoria “ Mais querida – TOP 5”, e também o 1º lugar no prêmio “Loja
Mais Querida – Livros”. o Ajustes no modelo de distribuição com a instalação de Transit Points em regiões estratégicas (Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul,
Bahia e Pernambuco), resultando em redução de custos de transporte e melhoria de lead time de entrega tanto para abastecimento
Principais Indicadores das lojas físicas, como para entrega de produtos vendidos pelo site;
Tabela 1. (R$ mil, exceto quando indicado) o Revisão do planejamento da malha logística e de abastecimento, com implementação prevista para o início de 2018 de 2 novos
centros de distribuição, otimizando o processo de abastecimento de lojas, melhorando a competitividade do E-commerce pela
Consolidado 4T17 4T16 A/A 3T17 T/T 2017 2016 A/A redução do lead time de entregas, e contribuindo para evitar a acumulação de créditos fiscais.
Receita Bruta (Lojas + • Contratação da consultoria Galeazzi no final de fev/18, após uma etapa inicial de diagnóstico, com o objetivo de gerar ganhos
529.219 537.444 -1,5% 408.601 29,5% 1.883.326 1.890.859 -0,4%
E-commerce)¹ contínuos de eficiência operacional, revisando e otimizando processos e assegurando que a estrutura possa suportar maiores vendas
Lojas 319.770 370.164 -13,6% 249.886 28,0% 1.175.172 1.276.743 -8,0% com diluição efetiva de custos;
• Contratação do Sr. José Roberto Beraldo, que irá atuar como Consultor na Companhia auxiliando na centralização da estratégia
E-commerce 209.449 167.280 25,2% 158.716 32,0% 708.153 614.116 15,3%
e das políticas da área financeira.
Receita Líquida (Lojas + A melhora no resultado operacional obtida no 4T17, comparativamente ao 4T16, já demonstra importante inflexão e marca o início de
476.842 487.101 -2,1% 374.279 27,4% 1.724.886 1.737.563 -0,7%
E-commerce)¹ uma nova etapa de geração de valor para a Companhia.
Lojas 295.012 341.423 -13,6% 233.265 26,5% 1.093.802 1.190.848 -8,1% A receita bruta total em 2017 atingiu R$ 1,9 bilhão e ficou praticamente em linha quando comparada com o ano anterior. Os destaques
E-commerce 181.831 145.677 24,8% 141.014 28,9% 631.085 546.715 15,4% positivos foram o forte crescimento de vendas da operação de E-commerce com 15,3% em 2017 e 25,2% no 4T17, e, mais uma vez,
o ganho em market share no segmento de livros (+1,3 p.p.), nossa principal categoria de atuação, que conquistou incremento de mer-
Lucro Bruto 161.206 158.077 2,0% 122.051 32,1% 574.801 594.279 -3,3% cado pelo 5º ano consecutivo. Além disso, o segmento de games continua ganhando força em nossa estratégia de mix de categorias,
Margem Bruta (%) 33,8% 32,5% 1,3 p.p. 32,6% 1,2 p.p. 33,3% 34,2% -0,9 p.p. e alcançou novo aumento na participação de mercado (+1,8 p.p.).
Despesas Operacionais (138.866) (147.730) -6,0% (148.005) -6,2% (560.629) (562.670) -0,4% No acumulado de 2017 a margem bruta refletiu o cenário competitivo mais acirrado no varejo online e o efeito da maior participação
ponderada do canal de E-commerce nas vendas totais, recuando 0,9 p.p. Na análise do 4T17, a margem bruta atingiu 33,8%, 1,3 p.p.
Despesas Operacionais acima do 4T16, contando com a contribuição dos ganhos de gestão a partir da implementação, no final de ago/17, de um novo sistema
(136.766) (147.730) -7,4% (129.742) 5,4% (532.016) (562.670) -5,4%
Recorrentes¹ de precificação dinâmica para o E-commerce.
EBITDA 22.340 10.347 115,9% (25.954) – 14.172 31.609 -55,2% O Plano de Ação para melhoria da rentabilidade executado no final do 3T17, com perspectiva de gerar economia anual de R$ 30
Margem EBITDA (%) 4,7% 2,1% 2,6 p.p. -6,9% 11,6 p.p. 0,8% 1,8% -1,0 p.p. milhões, já surtiu efeitos importantes e contribuiu para a expressiva queda de 7,4% observada no desempenho das despesas ope-
racionais no 4T17. No acumulado do ano, observamos que as despesas comparáveis apresentaram a importante redução de 5,4%.
EBITDA Ajustado² 24.440 10.347 136,2% (7.691) – 42.785 31.609 35,4% O EBITDA ajustado, refletindo o plano de ação focado na melhoria de rentabilidade implementado no 3T17, totalizou R$ 24,4 milhões
Margem EBITDA Ajustada (%)² 5,1% 2,1% 3,0 p.p. -2,1% 7,2 p.p. 2,5% 1,8% 0,7 p.p. no 4T17, contra R$ 10,3 milhões registrados no 4T16. A margem EBITDA ajustada encerrou o 4T17 com margem de 5,1%, 3,0 p.p.
Lucro (Prejuízo) Líquido acima do 4T16. No acumulado do ano de 2017 o EBITDA ajustado alcançou R$ 42,8 milhões ante um EBITDA de R$ 31,6 milhões em
Ajustado antes das Operações 200 (19.430) – (20.548) – (30.470) (51.490) -40,8% 2016, representando um expressivo crescimento de 35,4% com um ganho de 0,7 p.p. na margem EBITDA ajustada.
Descontinuadas² Na gestão do capital de giro, encerramos novamente o período com redução do ciclo operacional, que passou de 79 dias no 4T16
para 77 dias no 4T17. Vale destacar a estratégia adotada para alavancar nosso crescimento de vendas no período de Volta às Aulas,
Margem Líquida Ajustada antes das que envolveu diversas ações, em especial um planejamento logístico e de abastecimento que incluiu a antecipação de compras e o
0,0% -4,0% 4,0 p.p. -5,5% 5,5 p.p. -1,8% -3,0% 1,2 p.p.
Operações Descontinuadas (%)² reforço dos estoques na virada do ano. Esse posicionamento viabilizou a campanha de entrega de qualquer lista escolar em até 72
Resultado Líquido das horas para toda nossa rede de lojas, contribuindo para o sucesso de vendas nesse importante período sazonal.
Operações Descontinuadas (1.029) (2.458) -58,1% (836) 23,1% (2.655) 1.686 – Entre as ações estratégicas para garantir a liquidez, é importante ressaltar o foco da Administração na adoção de medidas para dar
(Líquidos impostos) celeridade à recuperação de créditos tributários acumulados no curso normal dos negócios, assim como, para reduzir a acumulação
Lucro (Prejuízo) Líquido Ajustado² (829) (21.888) -96,2% (21.384) -96,1% (33.125) (49.804) -33,5% recorrente de créditos por meio da sua conversão em caixa. Com relação aos créditos restituíveis de Pis e Cofins, estão em curso
medidas que objetivam obter manifestação das autoridades federais acerca dos pedidos de restituição pendentes de resposta há mais
Margem Líquida Ajustada (%)² -0,2% -4,5% 4,3 p.p. -5,7% 5,5 p.p. -1,9% -2,9% 0,9 p.p. de um ano, com boas perspectivas de efetividade. Para os créditos acumulados de ICMS originados nas operações de abastecimento
Lucro (Prejuízo) Líquido (2.215) (21.888) -89,9% (33.438) -93,4% (52.009) (49.804) 4,4% das lojas da rede a partir do Estado de São Paulo, foi instruído, no final de fev/18, processo administrativo para recuperação por meio
do sistema e-CredAc, da Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo, em que o Estado analisa a acumulação recorrente de cré-
Margem Líquida (%) -0,5% -4,5% 4,0 p.p. -8,9% 8,5 p.p. -3,0% -2,9% -0,1 p.p.
ditos de ICMS e autoriza a transferência dos créditos aprovados para terceiros no mercado secundário. Ainda com relação ao ICMS,
Crescimento Lojas (SSS – %) -12,5% -4,6% -7,9 p.p. -7,9% -4,6 p.p. -7,8% -4,5% -3,3 p.p. como forma de evitar a acumulação de créditos no Estado de São Paulo, estão em andamento ajustes operacionais relevantes no atual
Crescimento E-commerce 25,2% 5,0% 20,2 p.p. 17,2% 8,0 p.p. 15,3% 8,9% 6,4 p.p. modelo logístico de abastecimento, iniciados no final de 2017 e com previsão de conclusão para abr/18. A alteração da malha logística
promoverá a descentralização das operações de abastecimento das lojas da rede, e, como consequência, converterá em caixa parte
Quantidade de Lojas – Final do substancial dos créditos atualmente acumulados na escrita fiscal.
103 113 -8,8% 100 3,0% 103 113 -8,8%
período
Os resultados alcançados no 4T17 demonstraram importante evolução e já refletiram parte dos esforços para a redução de custos com
Área de Vendas – Final do o Plano de Ação para melhoria da rentabilidade implementado no 3T17. Estamos com uma estrutura mais leve e enxuta, com o ciclo
59.594 61.851 -3,6% 59.477 0,2% 59.594 61.851 -3,6%
período (m²) operacional melhor ajustado e, aliado a isso, contamos com a implementação e início da maturação das diversas iniciativas alinhadas
Nota: 1. Considera a receita proveniente do Saraiva Entrega no canal Lojas Físicas. às frentes transformadoras de operação omnichannel, customer centricity, transformação digital e eficiência operacional que contribui-
rão significativamente para a melhoria da rentabilidade.
Nota: 2. Exclui o impacto de despesas não recorrentes e extraordinárias de reestruturação para aumento de produtividade de R$ 4,8
O importante crescimento das vendas nos primeiros dois meses de 2018 sinaliza a força do nosso posicionamento para a retomada
milhões no 1T17, R$ 3,5 milhões no 2T17, R$ 18,3 milhões no 3T17, R$ 2,1 milhões no 4T17 e R$ 28,6 milhões em 2017.
consistente do crescimento e diluição de custos. As sucessivas conquistas de market share e a robusta e crescente base de clien-
Comentário do Desempenho tes também contribuem para esse sentimento de confiança na perspectiva de melhora dos resultados. Em conjunto com o início da
Iniciamos nosso plano de transformação, em 2015, com foco no cliente e em um varejo mais ágil, sustentável, e voltado para cresci- retomada da recuperação econômica, temos convicção que estamos estruturados e preparados para capturar ganhos importantes de
mento, competitividade e rentabilidade. escala que contribuirão para aumento da rentabilidade e geração de caixa.
Para suportar essa transformação, temos investido na reestruturação de nossa operação com o objetivo de aumentar a produtividade Resultados
e assertividade nas tomadas de decisão. Uma das iniciativas foi a criação do Comitê de Estratégia e Inovação (não estatutário) que, Receita – No 4T17 a receita bruta alcançou R$ 529,2 milhões, representando uma redução de 1,5% quando comparada o valor de
mensalmente, reúne líderes da Saraiva e membros independentes como Alberto Serrentino, Gustavo Caetano e Ricardo Durazzo, R$ 537,4 milhões no 4T16. A receita líquida seguiu a mesma tendência no trimestre, apresentando uma queda de 2,1%. No acumulado
além de conselheiros e convidados esporádicos, com intuito de criar, acompanhar e desenvolver o plano de transformação da Saraiva. do ano a receita bruta e a receita líquida apresentaram leve queda de 0,4% e 0,7%, respectivamente.
Dentro desse contexto, nosso foco hoje está centrado em 4 frentes transformadoras: Omnichannel, Customer Centricity, Transforma- É importante observar que os dados da Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE (dez/17) demonstram que o setor de livros, jornais,
ção Digital e Eficiência Operacional. revistas e papelaria apresenta uma retração de 9,7% no mês de dez/17 e 4,2% no volume acumulado de vendas de 2017. Conside-
Dessa maneira, a evolução do mindset da companhia exigiu a revisão do posicionamento da Marca e da Cultura organizacional. rando que a mesma pesquisa já demonstra recuperação em outros setores relevantes do varejo nacional, além de recentes divulga-
Omnichannel ções com melhora de importantes indicadores econômicos, estamos diante de um cenário que favorece a perspectiva de retomada
Com o objetivo de transformar o consumo em uma experiência integrada, em que o universo digital e o off-line dialogam, temos desen- para nossos principais setores de atuação. Cabe destacar que, mesmo nesse cenário adverso, conseguimos aumentar o market share
volvido iniciativas importantes que visam aprimorar a experiência omnichannel do consumidor, independente do canal de compra. em 2017 em 1,3 p.p. em Livros, nossa principal categoria de atuação, e 1,8 p.p. em Games.
Nossas ações têm como pilar de diferenciação o aprimoramento dos serviços, propiciando maior conveniência e praticidade no pro- Como a nossa proposta de geração de valor tem por premissa a estratégia omnichannel, visando proporcionar uma experiência dife-
cesso de compra, além de desafiar o last mile de entrega ao cliente. Continuamos evoluindo em diversas modalidades destes serviços, renciada independente do canal de contato com a empresa, passa a fazer cada vez mais sentido analisar o resultado de vendas de
destacando-se: forma agregada, consolidando os canais de lojas físicas e E-commerce. Durante o processo de compra existem diversas iniciativas
em que o cliente inicia o contato por um canal, mas conclui a venda em outro, como, por exemplo, por meio do Saraiva Entrega e do
• Click & Collect: o cliente compra em nosso E-commerce e retira em uma de nossas lojas sem custo. Hoje, cerca de 20% dos pedidos
Click and Collect.
do site já são realizados nesta modalidade. Dos clientes que optam pelo serviço, 40% realizam uma compra adicional no momento da
retirada do produto na loja física. Parceria com a “99”: para facilitar o deslocamento destes clientes, nós fechamos uma parceria com Receita Lojas Físicas – A receita bruta de lojas físicas, no quarto trimestre e ano de 2017, apresentou queda de 13,6% e 8,0%,
a maior startup de mobilidade urbana do país, a 99. Assim, os clientes recebem um desconto de R$10,00 (por viagem), em corridas respectivamente, quando comparadas aos mesmos períodos do ano anterior. A receita líquida teve declínio de 13,6% no 4T17 e de
de táxi ou carro particular, para buscar a sua encomenda em nossas lojas. 8,1% no ano.
• Saraiva Entrega: caso o cliente deseje algum produto que não esteja disponível fisicamente em uma de nossas lojas, poderá efetuar Receita E-Commerce – No 4T17 as vendas brutas do site Saraiva.com apresentaram um forte crescimento de 25,2% em relação
a compra e receber em casa ou, se preferir, retirar na própria loja. Nossa proposta é disponibilizar a oferta de todo catálogo da Saraiva ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 209,4 milhões no período. Em termos acumulados esses valores foram de 15,3% e
em qualquer um de nossos pontos de venda, independentemente do formato, tamanho, perfil ou localização da loja. R$ 708,2 milhões, respectivamente. As vendas líquidas somaram R$ 181,8 milhões, um crescimento de 24,8% na comparação em
relação ao quarto trimestre de 2016. No ano de 2017 esses valores foram de R$ 631,1 milhões e 15,4%, respectivamente.
• Same Day Delivery (SDD): os clientes da cidade de São Paulo que comprarem livros por meio do nosso E-commerce até às 13 horas
poderão optar por receber o pedido até às 22 horas do mesmo dia. Na evolução desta modalidade, estamos com um piloto na loja do O bom desempenho nas vendas do E-commerce é resultado das ações desenvolvidas para melhoria da experiência do usuário e
shopping Eldorado, em São Paulo, com serviço de delivery para entrega de livros em até 1 hora, com perspectivas de ampliação tem acelerado com iniciativas como a ampliação do Click & Collect e as recentes parcerias estratégicas para fortalecer a presença no
para outras categorias e outras lojas/regiões. Marketplace. Essa performance proporcionou maior participação ponderada em relação ao total das vendas, atingindo 39,6% no 4T17
(versus 31,1% no 4T16) e 37,6% em 2017 (versus 32,5% em 2016)
• Turbo entrega: os clientes que realizarem pedidos em nosso E-commerce até às 17 horas recebem suas compras no dia seguinte.
O serviço é oferecido em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Vitória, Salvador e Recife. Gráfico 2. Receita Bruta do Varejo por Segmento (R$ milhões)
Em 2017, inauguramos 4 lojas com novo projeto arquitetônico, mais moderno e atrativo, e com menores investimentos em relação ao 4T16 4T17
modelo anterior, favorecendo o payback mais rápido. Este novo conceito de lojas foi definido a partir de estudos mais aprofundados 5% 6%
sobre o perfil e comportamento de compra do consumidor, o cenário competitivo da região, presença de instituições de ensino e a
influência de um canal sob o outro (loja/site). Um bom exemplo é a nova loja em Franca, no interior do Estado de São Paulo, que, após Conteúdo
a abertura, gerou uma receita incremental nas vendas do E-commerce da região de 42% frente ao ano anterior. 33% 33%
Hardware
Customer Centricity 61% 61%
Temos como premissa o foco no cliente. Nesse sentido, buscamos entender melhor as necessidades do nosso público, proporcionando Outros
experiências de compra mais personalizadas e relevantes, que mais se adequam às suas necessidades.
Neste quesito, podemos destacar: 2016 2017
• Continuamos a investir no Saraiva Plus, um dos maiores programas de fidelidade do varejo nacional, que agora conta com
regras ainda mais simples, atraentes e interativas. No novo modelo, o acúmulo de pontos e resgate foi simplificado, favorecendo a
Diário Oficial
estratégia direcionada para o consumidor com base no conhecimento sólido do seu comportamento e preferências. Após o relança-
mento do programa, em junho de 2017, notamos significativo incremento de 16,2% na taxa de reativação de clientes, reforçando o 5% 5%
Empresarial 2 sucesso do novo modelo. No total, em dezembro de 2017, contávamos com 15,4 milhões de clientes cadastrados (+1,9 milhão clien-
Estado de São Paulo tes nos últimos 12 meses) e cerca de 82,5% de nosso faturamento identificado. Um de nossos objetivos com o Programa é expandir Conteúdo
31% 30%
o número de clientes multicanal, que apresentam um gasto médio e frequência de compra 2,5 vezes superiores ao cliente regular.
Hardware
• Outra iniciativa importante que implementamos no ano de 2017 foi a criação da funcionalidade “Leia enquanto espera”, que permite 64%
Outros 64%
Volume 128 • Número 48 Página 20 que o cliente tenha acesso digital aos primeiros capítulos dos livros físicos adquiridos em nosso E-commerce enquanto aguarda o
recebimento do produto.
São Paulo, quinta-feira, 15 de março de 2018 2016 2017
• Com o propósito de convidar o público a experimentar a Saraiva não apenas como um local de compras, mas também como uma
opção de entretenimento e lazer para toda a família, ampliamos a operação de cafés em nossas lojas, por meio das parcerias estra-
tégicas com a Starbucks, Havanna, Grão Espresso, Nespresso, Feito a Grão, entre outros.
www.saraiva.com.br continua …
A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO SA garante a autenticidade deste documento

quando visualizado diretamente no portal www.imprensaoficial.com.br
quinta-feira, 15 de março de 2018 às 00:26:10.
fls. 345
Saraiva S.A. Livreiros Editores

CNPJ/MF nº 60.500.139/0001-26 – Companhia Aberta
… continuação do Relatório da Administração

Resultado Bruto – O lucro bruto apresentou crescimento no quarto trimestre de 2017, atingindo R$ 161,2 milhões com um aumento • Loja no Recreio Shopping (Rio de Janeiro/RJ) com inauguração prevista para abr/18;
de 1,3 p.p. na margem bruta, que passou de 32,5% no 4T16 para 33,8% no 4T17. No acumulado do ano o resultado bruto atingiu • Loja no Ilha Plaza Shopping (Rio de Janeiro/RJ) com inauguração prevista para mai/18;
R$ 574,8 milhões com uma margem de 33,3%, apresentando queda de 3,3% e 0,9 p.p., respectivamente, em relação ao resultado • Loja no Shopping Estação Cuiabá (Cuiabá/MT) com inauguração prevista para out/18.
de 2016.
Adicionalmente, já temos programado 4 inaugurações de Cafés e readequações de espaço, retrofits e reformas em mais 3 unidades:
Ao longo de todo o ano de 2017 fomos impactados pelo cenário competitivo mais acirrado no varejo online, que continua aumentando
• Loja no Shopping Metrô Santa Cruz (São Paulo/SP);
sua participação ponderada em nosso faturamento total. Simultaneamente investimos em novas ferramentas, em especial um novo
sistema de precificação dinâmica para o E-commerce, visando contribuir para o aumento de vendas e melhor gestão da margem bruta, • Loja no Shopping Recife (Recife/PE);
o que já apresentou resultados positivos no último trimestre do ano, quando tivemos um aumento da margem bruta. • Loja no Shopping Tijuca (Rio de Janeiro/RJ).
Despesas Operacionais – A linha de despesas operacionais totalizou R$ 138,9 milhões no 4T17 e R$ 560,6 milhões em 2017, apre- Mercado de Capitais
sentando redução de 6,0% e 0,4%, respectivamente, em relação aos mesmos períodos do ano anterior. Os indicadores a seguir resumem a movimentação das ações da Saraiva no ano de 2017 em comparação com o ano de 2016.
Excluindo o impacto de despesas extraordinárias de reestruturação apresentamos uma redução ainda maior nos períodos. A linha (*)
de despesas operacionais ajustada apresentou queda de 7,4% no 4T17, totalizando R$ 136,8 milhões, e 5,4%, atingindo R$ 532,0 Indicadores 2017 2016 Variação
milhões em 2017. Quantidade de Negócios Total1 85.882 60.543 41,9%
Cabe destacar que continuamos focados na racionalização de gastos para a melhora dos resultados, e parte dessa redução apresen- Participação nos Pregões – %1 100,0 100,0 –
tada no quarto trimestre já é resultado do nosso plano de ação executado no 3T17.
Quantidade Negociada Média – mil1 72.655 55.797 29,8%
10,0% Volume negociado Médio – R$ mil1 356.383 214.081 66,5%
Preço da ação (PN) – R$1 4,24 3,71 14,3%
Preço da ação (ON) – R$ 5,00 10,00 -50,0%
0,6%
Total de Ações em Circulação – mil 26.686 26.686 –
-3,3%
-0,2% -5,5% Valor de Mercado – R$ milhões 120,4 159,6 -24,6%
-1,4%
-3,3% -7,4%
-10,5% Fonte: BM&FBOVESPA
1 Referente ação PN (SLED4)
4T151 1T16 2T16 3T16 4T16 1T172 2T172 3T172 4T172 (*) Não revisado pelos auditores independentes
As ações preferenciais (SLED4) apresentaram uma valorização de 14,3% durante 2017. No mesmo período o Ibovespa apresentou
1
Exclui despesas extraordinárias, principalmente com consultorias relacionadas ao processo variação de 26,9%. Em 31/12/2017 o valor de mercado da Saraiva era de R$ 120,4 milhões.
de venda dos ativos editoriais e baixa de créditos de ICMS ST não reconhecidos pela
SEFAZ-SP. SLED4 versus IBOVESPA
2
Exclui o impacto de despesas não recorrentes e extraordinárias de reestruturação para Base 100 = 29/12/2016
aumento de produtividade de R$ 4,8 milhões no 1T17, R$ 3,5 milhões no 2T17, R$ 18,3
milhões no 3T17, e R$ 2,1 milhões no 4T17. 175%
EBITDA – O EBITDA ajustado refletiu o plano de ação focado na melhoria de rentabilidade implementado no 3T17 e totalizou R$ 24,4 150%
milhões no 4T17, contra R$ 10,3 milhões atingido no 4T16. A margem EBITDA ajustada encerrou o trimestre 3,0 p.p. acima do 4T16.
No ano de 2017, o EBITDA ajustado alcançou R$ 42,8 milhões ante um EBITDA de R$ 31,6 milhões em 2016, representando um 125%
crescimento de 35,4% com um ganho de 0,7 p.p. na margem EBITDA ajustada.
100%
Tabela 2. EBITDA (R$ mil, exceto quando indicado)
75%
Varejo 4T17 4T16 A/A 3T17 T/T 2017 2016 A/A dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17
Lucro Líquido (Prejuízo) (2.215) (21.888) -89,9% (33.438) -93,4% (52.009) (49.804) 4,4% SLED4 IBOV
(+) Resultado financeiro 14.086 13.419 5,0% 13.780 2,2% 48.372 53.647 -9,8%
Estrutura Acionária
(+) IR/CSLL 2.009 7.301 -72,5% (15.795) – (18.090) (6.910) 161,8%
O capital social subscrito e realizado da Saraiva era de R$ 283,0 milhões em 31 de dezembro de 2017, representado por 26.701.745
(+) Depreciação e Amortização 7.431 9.058 -18,0% 8.665 -14,2% 33.247 36.381 -8,6% ações, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, das quais 9.622.313 são ações ordinárias (ON), e 17.079.432 são ações
(+) Resultado Líquido de Operações preferenciais (PN). A Companhia mantém 15.700 ações ordinárias em tesouraria.
1.029 2.458 -58,1% 836 23,1% 2.655 (1.686) –
Descontinuadas
(+) Outros¹ 2.100 (1) – 18.261 -88,5% 28.610 (19) – 66%
EBITDA Ajustado¹ 24.440 10.347 136,2% (7.691) – 42.785 31.609 35,4%
Margem EBITDA Ajustada¹ 5,1% 2,1% 3,0 p.p. -2,1% 7,2 p.p. 2,5% 1,8% 0,7 p.p.
Nota: 1. Exclui o impacto de despesas não recorrentes e extraordinárias de reestruturação para aumento de produtividade de R$ 4,8 34% Sumário
milhões no 1T17, R$ 3,5 milhões no 2T17, R$ 18,3 milhões no 3T17, R$ 2,1 milhões no 4T17 e R$ 28,6 milhões em 2017. Caderno Empresarial 2
Capital de Giro* – A relação capital de giro/receita líquida apresentou melhora, ficando em 15,9%. O ciclo operacional do Varejo foi de ON PN
77 dias no 4T17, contra 79 dias no 4T16.
O prazo médio de recebimento passou de 64 dias no 4T16 para 60 dias no 4T17. O prazo médio de cobertura de estoques aumentou Dividendos BALANÇO
8 dias, passando de 93 dias no 4T16 para 101 dias no 4T17, refletindo, principalmente, a maior formação de estoque em função da
No exercício de 2017 foram pagos R$ 4,8 milhões, conforme aprovado na AGO/E realizada em 28 de abril de 2017, referente distribui- BRAM - BRADESCO ASSET MANAGEMENT SA DTVM .................... 28
estratégia de abastecimento visando o aumento da participação de mercado para o período de Volta às Aulas do início de 2018. O
ção parcial do dividendo obrigatório retido do exercício social de 2015, correspondente ao valor bruto de R$ 0,18 por ação, equivalente
prazo de pagamento a fornecedores melhorou em 7 dias, alcançando 84 dias no 4T17, quando comparado com 77 dias no 4T16. ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SAO PAULO S.A. ..... 2
a 22% do saldo da reserva especial para dividendo obrigatório não distribuído. O saldo remanescente, conforme Fato Relevante divul-
* para o cálculo dos dias do ciclo operacional utilizamos a média dos últimos 12 meses gado em 2 de agosto de 2017, deverá ser pago em três parcelas anuais no montante de R$ 5,8 milhões, em datas a serem deliberadas SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 20
Receita (Despesa) Financeira Líquida – O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 14,1 milhões no quarto trimestre e nas AGOs de 2018 a 2020.
R$ 48,4 milhões em 2017, representando um aumento de 5,0% no trimestre e uma redução de 9,8% no acumulado em relação ao
ano anterior. Colaboradores
Lucro Líquido (Prejuízo) do Período – O lucro líquido ajustado da Companhia, antes do resultado líquido de operações desconti- Finalizamos o ano de 2017 com 3.186 colaboradores (3.860 em dezembro de 2016). As ações estratégicas da área de Recursos
nuadas, foi de R$ 0,2 milhão no 4T17 versus prejuízo líquido de R$ 19,4 milhões no 4T16. Em 2017 o prejuízo líquido ajustado foi de Humanos focaram os pilares de desenvolvimento, engajamento, diversidade e eficiência/produtividade. Nesse contexto, os destaques
R$ 30,5 milhões versus prejuízo líquido de R$ 51,5 milhões em 2016. em 2017 foram:
Investimentos (Capex) – Os investimentos efetuados no Varejo totalizaram R$ 18,6 milhões no 4T17 versus R$ 9,3 milhões no 4T16. • Implementamos um novo plano de comunicação interna na Saraiva mais aderente e próximo ao público interno;
No ano, os investimentos somaram R$ 53,3 milhões versus R$ 29,3 milhões em 2016. O volume de investimentos foi direcionado, • Demos continuidade ao projeto de transformação cultural, seguindo com a definição dos novos valores e plano para implementar a
principalmente, às iniciativas e novas ferramentas para o E-commerce, projetos abrangendo a área de Tecnologia da Informação, e nova cultura que suportará a transformação da empresa;
abertura/reforma de lojas. • Implementamos o novo ciclo de gente, avaliando todas as nossas lideranças, escolhendo os nossos talentos internos e mapeando os
Liquidez – A tabela seguinte apresenta informações sobre os vencimentos por linha de financiamento na data de 31 de dezembro de nossos sucessores com o objetivo de suportar a continuidade do negócio e a nossa transformação;
2017. • Concluímos o primeiro ciclo de treinamentos voltados à alta liderança;
Tabela 3. Fontes de financiamento para capital de giro e investimentos utilizadas e respectivos vencimentos (R$ mil) • Implementamos o programa “Gestão de Lojas”, um treinamento sistêmico de toda a operação que visa preparar a nossa força de
vendas na atuação de suas funções e desenvolvimento de carreira;
Consolidado Custo médio (a.a) Total Até 2018 Até 2019 Até 2020 Após 2020 • Implementamos um programa de qualidade e excelência para a nossa Central de Atendimento (SAC) e Logística (CD Cajamar e CD
Tipo de Transação Salvador) com o objetivo de estimular a meritocracia e a cultura de resultados.
Linha BNDES1 10,0% 54.778 12.648 12.648 12.648 16.833 Governança Corporativa
Capital de Giro/outros 8,7% 258.849 102.320 114.858 41.671 – Em linha com as melhores práticas de Governança Corporativa, desde o final de 2013, a Companhia possui uma área de Governança,
responsável por concentrar e organizar os controles internos da Companhia. Essa área possui também um departamento de Proteção
Dívida Bruta Total2 8,9% 313.627 114.969 127.506 54.320 16.833
de Ativos subdividido em Prevenção de Perdas, Canal de Denúncias e Processos de Inventário e Seguros.
Nota 1: Custo no 4T17 do saldo do contrato com o BNDES, sem levar em conta o custo de fiança bancária e considerando a TJLP em A Auditoria Interna estabeleceu como meta aplicar as melhores práticas, em linha com empresas que possuem alto nível de gover-
7,0% a.a. e SELIC em 6,9% a.a. nança no mercado. Desta forma, ficou estabelecida a estruturação e direcionamento dos trabalhos da Auditoria Interna com foco
Nota 2: Empréstimos líquidos dos instrumentos financeiros derivativos. em riscos, priorizando aqueles mais críticos e que impactam diretamente os objetivos de negócios e planejamento estratégico da
A tabela a seguir apresenta a dívida líquida consolidada da Saraiva em 31 de dezembro de 2017, que somava R$ 247,2 milhões, contra Companhia.
R$ 198,6 milhões em 31 de dezembro de 2016. Foi iniciada no final de 2014 e realizada durante o ano de 2015 uma Análise Geral de Riscos (AGR), com o objetivo de identificar,
Se considerarmos os recebíveis do cartão de crédito, encerramos 2017 com uma dívida líquida de R$ 48,1 milhões contra um caixa classificar e detalhar os principais riscos envolvidos nas atividades, áreas e estrutura da Companhia e qualificadores de risco que
líquido de R$ 152,6 milhões no final de 2016. evidenciam sua exposição.
A Análise Geral de Riscos (AGR) foi revisada e aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia, apesar de não estar formal-
Entre os fatores que exercem influência sobre a liquidez da Companhia, o saldo de impostos a recuperar (ICMS, Pis e Cofins), com-
mente estabelecida uma Política de Gestão de Riscos. A área de Governança auxilia na gestão do mapeamento, acompanhamento
põem atualmente um valor representativo em nosso balanço. No 4T17 esse saldo aumentou em R$ 12,0 milhões. Estamos atentos
dos planos de ação e no devido tratamento de eventos de risco que possam afetar os negócios da Companhia.
a essa evolução e há várias iniciativas em curso, tanto para a monetização dos créditos acumulados como para mitigar a formação
de novos créditos. Nesse sentido, além da expectativa de recuperação efetiva de parte dos créditos, visualizamos uma redução O monitoramento da evolução deste trabalho propiciou a definição de um plano anual de Auditoria Interna para 2017 com foco em
significativa na acumulação desses créditos no Estado de São Paulo em decorrência da implantação do novo modelo logístico de riscos, que foi aprovado pela Diretoria de Governança e Presidência da Companhia.
abastecimento. Sustentabilidade e Ações Sociais
Tabela 4. Evolução dos principais indicadores de endividamento CONSOLIDADO monitorados pela Companhia (R$ mil) A Saraiva também canaliza recursos para o Instituto Jorge Saraiva (IJS), uma instituição de ensino sem fins lucrativos que promove o
desenvolvimento integral de crianças com idades entre três e seis anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e cognitivo.
Consolidado¹ 4T17 4T16 A/A 3T17 T/T
O Instituto foi fundado em 2004, principalmente, em decorrência da necessidade de atenuar as dificuldades econômicas de famílias e
Tipo de Transação os seus efeitos em crianças, já que uma escola competente tem o poder de auxiliar na superação de desigualdades socioeconômicas.
Empréstimos e Financiamentos 2 313.627 321.592 -2,5% 322.097 -2,6% Atualmente, o instituto educa 35 crianças, ciente de que o cuidado na primeira infância é importante na medida que uma educação
1,8% infantil de qualidade propícia benefícios como: aprendizado, afeto, respeito e confiança.
(+) Contas a Pagar Aquisição de Empresas 2.477 2.254 9,9% 2.434
De acordo com as Diretrizes e Bases da educação Nacional e o Estatuto da Criança e do Adolescente, oferece atendimento de Jardim
(-) Caixa e Equivalentes de Caixa/Aplicações Financeiras 68.952 125.290 -45,0% 25.442 171,0% e Pré-escola, ambos em horário integral. Por meio de atividades lúdicas, os alunos são estimulados a exercitar suas capacidades
Dívida Líquida Ajustada Antes dos Recebíveis 247.152 198.556 24,5% 299.089 -17,4% motoras, a fazer descobertas e iniciar o processo de alfabetização.
(-) Recebíveis de Cartão de Crédito 199.070 351.152 -43,3% 191.456 4,0%
Auditores Independentes
Dívida Líquida Consolidada Após os Recebíveis 48.082 (152.596) – 107.633 -55,3%
As Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas foram examinadas pela Grant Thornton Auditores Independentes
(“Grant Thornton”).
Nota 1: “Antecipação de Recebíveis” (R$ 115,2 milhões no 4T17, R$ 3,2 milhões no 4T16 e $ 75,1 milhões no 3T17).
A contratação de auditores independentes está fundamentada nos princípios que resguardam a independência do auditor, que con-
Nota 2: Empréstimos líquidos dos instrumentos financeiros derivativos. sistem em: (a) o auditor não deve auditar seu próprio trabalho; (b) não exercer funções gerenciais; e (c) não advogar pela Saraiva ou
Nossas Lojas – No 4T17 a Saraiva contava com 103 lojas em 17 estados brasileiros e no Distrito Federal. Durante 2017, em linha prestar quaisquer serviços que possam ser considerados proibidos pelas normas vigentes.
com nossa estratégia de priorizar ativos com maior potencial de geração de valor, concluímos importantes reformas, readequações O valor total contabilizado relacionado a honorários com auditoria externa para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017 foi
e inaugurações. No ano, foram realizados retrofits e reformas em 4 unidades, ajustando os layouts e o mix de categorias vendidas de R$ 462 mil.
nas unidades, além de transformação, em jun/17, da loja localizada no Natal Shopping em uma iTown (107 m² de área de vendas),
loja especializada Apple da Saraiva que conta com um mix completo de produtos da marca, além do serviço de assistência técnica. Aderência à Câmara de Arbitragem do Mercado
Na estratégia de readequação dos espaços de vendas para otimizar os custos operacionais e aumentar a rentabilidade das unidades, Com a adesão ao Nível 2, a Companhia, seus acionistas e administradores obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, todos os
foram abertos 7 cafés e realizamos 3 readequações de espaço em importantes unidades durante 2017: conflitos estabelecidos na Cláusula Compromissória constante do Estatuto Social nos termos do Regulamento da Câmara de Arbitra-
• Reforma da loja localizada no Shopping Iguatemi Campinas, incluindo a parceria de café da Starbucks, em jul/17, passando de uma gem do Mercado da BM&FBOVESPA.
área de vendas de 1.883 m² para uma área de 1.067 m²; Declaração da Diretoria sobre as Demonstrações Contábeis
• Reinauguração da loja localizada no Shopping Rio Sul, em out/17, passando de uma área de vendas de 1.133 m² para uma área de Em cumprimento ao disposto no artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concorda com as
997 m²; Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas da Companhia, autorizando sua conclusão nesta data.
• Reinauguração da loja localizada no Morumbi, em out/17. A unidade, que agora está em uma localização de maior fluxo de clientes
e continua contando com a parecia de café da Starbucks, passou de uma área de vendas de 1.389 m² para uma área de 931 m². Declaração da Diretoria sobre o Relatório dos Auditores Independentes
No plano de priorização dos investimentos, inauguramos 5 novas unidades em 2017 e temos mais 4 novas lojas contratadas para 2018, Em cumprimento ao disposto no artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concorda com as
alinhadas aos novos conceitos de loja ideal definido pela Administração e com investimentos/m² em média 25% inferiores ao padrão opiniões expressas no relatório dos auditores independentes sobre as Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas, emitido
anterior, favorecendo o payback mais rápido: nesta data.
• Loja no North Shopping Fortaleza (Fortaleza/CE), com área de vendas de 643 m², em jan/17; Agradecimentos
• Loja no Aeroporto de Guarulhos (Guarulhos/SP), com área de vendas de 150 m², reinaugurada em set/17; Agradecemos a todos os acionistas, clientes, fornecedores, instituições financeiras, colaboradores e comunidades pelo apoio dado em
• Loja no Park Shopping Canoas (Canoas/RS), com área de vendas de 486 m², em nov/17; 2017, sem o qual não teríamos construído os avanços conquistados.
• Loja no Shopping Village Mall (Rio de Janeiro/RJ), com área de vendas de 237 m², em nov/17;
São Paulo, 13 de março de 2018.
• Loja no Uberlândia Shopping (Uberlândia/MG), com área de vendas de 534 m², em dez/17;
• Loja no Patteo Olinda Shopping (Olinda/PE) com inauguração prevista para abr/18; A Administração
Balanços Patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais – R$)
Nota Controladora Consolidado Nota Controladora Consolidado
Ativo explicativa 2017 2016 2017 2016 Passivo e Patrimônio Líquido explicativa 2017 2016 2017 2016
Circulante Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 4 11 157 68.943 125.290 Fornecedores 15 996 1.236 546.880 402.976
Aplicações financeiras – – 9 – Cessão de créditos de fornecedores com terceiros 16 – – – 740
Contas a receber de clientes 5 – – 206.910 357.494 Empréstimos e financiamentos 13 – 4.603 119.635 194.268
Estoques 6 – – 460.541 292.045 Empréstimos com partes relacionadas 9.a) 7.996 – – –
Impostos e contribuições a recuperar 7 192 7.957 178.507 181.152 Obrigações sociais e trabalhistas 18 467 803 19.359 24.387
Outros créditos 51 140 18.277 9.041 Impostos e contribuições a recolher 17 69 118 2.134 2.342
Ativos não correntes mantidos para venda 3.b) 21.427 – 21.427 – Dividendos 5.832 4.803 5.832 4.803
Instrumentos financeiros derivativos – – 1.010 17.305 Receita diferida – programa de fidelização 14 – – 1.757 933
Despesas antecipadas 66 – 6.879 2.337 Arrendamento operacional – Locação de lojas 26 – – 12.563 12.604
Total do ativo circulante 21.747 8.254 962.503 984.664 Outras obrigações 2.181 1.515 32.202 28.950
Total do passivo circulante 17.541 13.078 740.362 672.003
Não Circulante Não Circulante
Realizável a longo prazo: Empréstimos e financiamentos 13 – 2.222 198.032 148.954
Partes relacionadas 9.a) – 11.833 – – Imposto de renda e contribuição social diferidos 8.a) 4.407 3.792 4.407 3.792
Imposto de renda e contribuição social diferidos 8.a) – – 43.372 24.828 Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 19 4.136 4.307 13.492 11.638
Depósitos judiciais 19 18.402 16.714 39.668 36.953 Impostos e contribuições a recolher 17 – – 1.836 1.931
Impostos e contribuições a recuperar 7 6.693 – 119.629 48.093 Dividendos 11.634 – 11.634 –
Instrumentos financeiros derivativos – – 3.030 4.326 Outras obrigações 2.477 2.254 7.364 3.698
Outros créditos 30 30 1.837 644 Total do passivo não circulante 22.654 12.575 236.765 170.013
25.125 28.577 207.536 114.844 Patrimônio Líquido
Investimentos:
Em controlada
Outros
10 414.068
23
456.162
23
–
23
Capital social
– Ações em tesouraria
158 Plano de opção de ações
20.a)
20.b)
282.999
(233)
5.244
282.999
(233)
5.125
282.999
(233)
5.244
282.999
(233)
5.125
Diário Oficial Estado de São Paulo
Empresarial 2
Imobilizado 11 1.150 24.245 68.290 91.130 Reservas de lucros 123.280 192.741 123.280 192.741
Intangível 12 104 214 160.833 143.081 Ajustes de avaliação patrimonial 20.f) 10.732 11.190 10.732 11.190
Total do ativo não circulante 440.470 509.221 436.682 349.213 Patrimônio líquido atribuído aos controladores 422.022 491.822 422.022 491.822
Participação de não controladores 20.i) – – 36 39
Volume 128 • Número 48 Página 21
Total do patrimônio líquido 422.022 491.822 422.058 491.861 São Paulo, quinta-feira, 15 de março de 2018
Total do Ativo 462.217 517.475 1.399.185 1.333.877 Total do Passivo e Patrimônio Líquido 462.217 517.475 1.399.185 1.333.877
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

fls. 346

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais – R$)
Reservas de lucros
Reserva para Reserva especial para Ajustes de Dividendos Atribuível a Participação Total do
Nota Capital Ações em plano de opções de Reserva Reserva dividendo obrigatório avaliação adicionais Prejuízos proprietários da não patrimônio
explicativa social tesouraria compra de ações legal estatutária não distribuído patrimonial propostos acumulados Controladora controladora líquido
Saldos em 31 de dezembro de 2015 279.901 (30.919) 4.965 37.749 221.128 – 11.670 – – 524.494 58 524.552
Aumento de capital com reservas – AGO/AGE realizada em 29 de abril 3.098 – – – (3.098) – – – – – – –
Prejuízo líquido do exercício – – – – – – – – (49.804) (49.804) (19) (49.823)
Ajuste de avaliação de instrumentos financeiros derivativos – – – – – – (480) – – (480) – (480)
Plano de opções de compra de ações – – 160 – – – – – – 160 – 160
Absorção do prejuízo com reservas de lucros – – – – (49.804) – – – 49.804 – – –
Transferência para reserva de lucros – – – – – 22.255 – – – 22.255 – 22.255
Dividendos propostos – reserva especial – – – – – (4.803) – – – (4.803) – (4.803)
Cancelamento de ações em tesouraria – 30.686 – – (30.686) – – – – – – –
Saldos em 31 de dezembro de 2016 282.999 (233) 5.125 37.749 137.540 17.452 11.190 – – 491.822 39 491.861
Prejuízo líquido do exercício – – – – – – – – (52.009) (52.009) (3) (52.012)
Ajuste de avaliação de instrumentos financeiros derivativos 20.f) – – – – – – (458) – – (458) – (458)
Plano de opções de compra de ações 20.e) – – 119 – – – – – – 119 – 119
Absorção do prejuízo com reservas de lucros 20.h) – – – – (52.009) – – – 52.009 – – –
Transferência para passivo circulante e não circulante 20.g) – – – – – (17.452) – – – (17.452) – (17.452)
Saldos em 31 de dezembro de 2017 282.999 (233) 5.244 37.749 85.531 – 10.732 – – 422.022 36 422.058
Demonstrações do Resultado para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 Demonstrações dos Fluxos de Caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016
(Em milhares de reais – R$, exceto o lucro líquido por ação) (Em milhares de reais – R$)
explicativa 2017 2016 2017 2016 explicativa 2017 2016 2017 2016
Receita Operacional Líquida 21 – – 1.724.886 1.737.563 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais
Custo das Mercadorias e dos Serviços Vendidos 22 – – (1.150.085) (1.143.284) Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (49.136) (39.138) (67.447) (58.419)
Lucro Bruto – – 574.801 594.279 Ajustes para reconciliar o lucro antes do imposto de renda e da contribuição social
Vendas 22 – – (459.998) (476.656) com o caixa gerado pelas atividades operacionais:
Gerais e administrativas 22 (6.111) (18.220) (109.502) (120.212) Depreciações e amortizações (inclui valor apropriado ao custo) 11 e 12 1.778 2.176 34.232 37.412
Depreciações e amortizações (1.693) (2.088) (33.247) (36.381) Perda com créditos de liquidação duvidosa 5 – – 4.038 4.482
Equivalência patrimonial 10 (41.635) (46.226) – – Reversão com obsolescência de estoque 6 – – (14.609) (34.855)
Outras despesas operacionais 23 (139) (427) (16.762) (11.382) Perda por redução ao valor recuperável – – 135 332
Outras receitas operacionais 24 85 27.871 25.633 45.580 Equivalência patrimonial líquida do ajuste de lucro nos estoques do
(49.493) (39.090) (593.876) (599.051) Varejo – ICPC 09
Prejuízo antes do Resultado Financeiro (49.493) (39.090) (19.075) (4.772) e realização do valor justo calculado sobre aquisição de investimento 10 41.635 46.242 – –
Resultado Financeiro Resultado na baixa e/ou venda de ativo imobilizado, intangível e investimento 11 e 12 – (26.031) 2.197 (1.355)
Receitas financeiras 25 1.456 4.215 7.436 89.052 Encargos financeiros e variação monetária sobre saldos com empresas
Despesas financeiras 25 (1.099) (4.263) (55.808) (142.699) ligadas,
357 (48) (48.372) (53.647) financiamentos, empréstimos e obrigações fiscais 270 638 29.390 5.153
Prejuízo antes do Imposto de Renda e da Contribuição Plano de opções de compra de ações 20.e) 119 160 119 160
Social (49.136) (39.138) (67.447) (58.419) Outras provisões operacionais (11) (1.814) 17.413 44.792
Imposto de Renda e Contribuição Social Redução (aumento) nos ativos operacionais:
Diferidos 8.b) (218) (3.959) 18.090 6.910 Contas a receber de clientes 5 – – 146.546 (131.147)
Prejuízo Líquido das Operações Continuadas (49.354) (43.097) (49.357) (51.509) Estoques 6 – – (153.887) 23.440
Operações Descontinuadas Outros ativos operacionais 12.184 (394) (86.038) (42.231)
Resultado líquido de operações descontinuadas (líquidos de impostos) (2.655) (6.707) (2.655) 1.686 Aumento (redução) nos passivos operacionais:
Prejuízo Líquido do Exercício (52.009) (49.804) (52.012) (49.823) Fornecedores 15 (200) 3.245 143.943 79.973
Atribuível à: Imposto de renda e contribuição social pagos – (1.628) (236) (30.290)
Participação controladora (52.009) (49.804) Pagamento de juros por empréstimos e financiamentos – (1.251) (21.895) (46.043)
Participação não controladora 20.i) (3) (19) Cessão de crédito de fornecedores para instituições financeiras – – (740) (1.992)
(52.012) (49.823) Outros passivos operacionais (709) (50.369) 4.310 (3.217)
Prejuízo Básico por Ação – R$ Caixa (aplicado nas) gerado pelas atividades operacionais descontinuadas (835) 41.024 (835) 406.263
Sumário ON 27 (1,94892) (1,74260) Caixa gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais 5.095 (27.140) 36.636 252.458
PN 27 (1,94892) (1,93586) Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento
Caderno Empresarial 2 Prejuízo Diluído por Ação – R$ Aquisição de ativo imobilizado e intangível 11 e 12 – (803) (53.302) (29.327)
ON 27 (1,94892) (1,74260) Aplicações financeiras – – – 62.513
PN 27 (1,94684) (1,92974) Recebimento por venda do ativo imobilizado 11 e 12 – 38.905 534 3.092
BALANÇO Caixa gerado pelas atividades de investimento – operações descontinuadas – 2.312 – –
Caixa gerado pelas (aplicado nas) atividades de investimento – 40.414 (52.768) 36.278
BRAM - BRADESCO ASSET MANAGEMENT SA DTVM .................... 28 Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento
Demonstrações do Resultado Abrangente para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016
ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SAO PAULO S.A. ..... 2 (Em milhares de reais – R$) Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio (4.788) – (4.788) –
Nota Controladora Consolidado Empréstimos obtidos para capital de giro e leasing financeiro 13 – – 257.112 59.539
SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 20 Empréstimos concedidos a controlada líquidos dos valores devolvidos 9.a) 7.726 (21.734) – –
explicativa 2017 2016 2017 2016
Prejuízo líquido do exercício (52.009) (49.804) (52.012) (49.823) Empréstimos obtidos com a controlada líquidos dos valores pagos 9.a) – 16.923 – –
Outros resultados abrangentes (458) (480) (458) (480) Amortização de empréstimos e financiamentos – (7.163) (284.360) (353.628)
Resultado Abrangente Total (52.467) (50.284) (52.470) (50.303) Caixa (aplicado nas) gerado pelas atividades de financiamento – operações
Resultado abrangente atribuível aos: descontinuadas (8.179) (4.254) (8.179) 4.140
Acionistas controladores (52.467) (50.284) Caixa aplicado nas atividades de financiamento (5.241) (16.228) (40.215) (289.949)
Acionistas não controladores 20.i) (3) (19) Redução do Saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa (146) (2.954) (56.347) (1.213)
(52.470) (50.303) Demonstração da Variação nos Saldos de Caixa e Equivalentes de Caixa
Saldo inicial 157 3.111 125.290 126.503
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Saldo final 11 157 68.943 125.290
Redução do Saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa (146) (2.954) (56.347) (1.213)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016
(Valores expressos em milhares de reais – R$, exceto quando indicado de outra forma) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
1. Contexto Operacional Demonstrações do Valor Adicionado para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016
A Saraiva S.A. Livreiros Editores (“Controladora”), fundada em 1914, é sociedade por ações brasileira de capital aberto com sede na (Em milhares de reais – R$)
Rua Henrique Schaumann, 270, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, listada na BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Nota Controladora Consolidado
Mercadorias e Futuros, sob os códigos SLED3 e SLED4 e no Nível 2 de Governança Corporativa, que atua no segmento de varejo por explicativa 2017 2016 2017 2016
meio da Saraiva e Siciliano S A (“Varejo”). Geração do Valor Adicionado
O Varejo é sociedade por ações brasileira de capital fechado, com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, controlada pela Vendas de mercadorias e serviços – – 1.882.503 1.891.920
Controladora, que detém participação direta de 99,99% de suas ações ordinárias, com atividade preponderante no varejo de livros, Perda com créditos de liquidação duvidosa, líquida de reversões 5 – – (4.038) (4.482)
periódicos, filmes, música, artigos de papelaria, multimídia, informática, produtos eletroeletrônicos e conteúdo digital, e-reader e com Outras receitas operacionais 85 52.511 26.847 47.677
amplo portfólio de serviços voltado ao enriquecimento da experiência de compra. A comercialização é realizada por meio do varejo 85 52.511 1.905.312 1.935.115
eletrônico e de uma rede multiformato composta por 103 lojas, sendo 61 do tipo “Mega Store”, 3 em formato para aeroporto, 8 no Insumos Adquiridos de Terceiros
formato “iTown”, 17 “Novas Tradicionais” e 14 tradicionais. Custo das mercadorias e dos serviços vendidos – – (1.287.215) (1.285.755)
2. Base de Preparação e Apresentação das Demonstrações Contábeis Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (1.132) (5.846) (304.406) (304.991)
Outras despesas operacionais – (24.641) (607) (1.672)
2.1. Declaração de conformidade
Valor Adicionado Bruto Gerado (1.047) 22.024 313.084 342.697
As demonstrações contábeis compreendem as demonstrações contábeis individuais e consolidadas, preparadas conforme as Normas
Retenções
Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e de acordo com as Depreciações e amortizações 11 e 12 (1.781) (2.176) (34.236) (37.412)
práticas contábeis adotadas no Brasil. Resultado das Operações Descontinuadas (2.655) (6.707) (2.655) 1.686
Todas as informações relevantes próprias das demonstrações contábeis, e apenas essas informações, estão sendo evidenciadas e Valor Adicionado Líquido Gerado (5.483) 13.141 276.193 306.971
correspondem às utilizadas na gestão da Administração da Controladora e do Varejo (“Companhia”). Valor Adicionado Recebido em Transferência
Na reunião do Conselho de Administração realizada em 13 de março de 2018 foi autorizada a conclusão e divulgação das presentes Equivalência patrimonial 10 (41.635) (46.226) – –
demonstrações contábeis individuais e consolidadas, que contemplam, quando aplicável, os eventos subsequentes ocorridos após 31 Receitas financeiras 25 1.456 4.215 7.436 45.429
de dezembro de 2017. (40.179) (42.011) 7.436 45.429
2.2. Base de mensuração Valor Adicionado Total A Distribuir (45.662) (28.870) 283.629 352.400
As demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados ins- Distribuição do Valor Adicionado
trumentos financeiros derivativos e não derivativos mensurados pelos seus valores justos. Empregados – pessoal e encargos sociais 4.150 10.507 193.532 202.513
2.3. Moeda funcional e de apresentação Governo – impostos, taxas e contribuições 1.184 6.371 20.695 29.364
A moeda funcional e de apresentação utilizada nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas é o real (R$). Credores financeiros – despesas financeiras, excluindo o IOF 1.013 3.969 54.967 97.335
2.4. Principais fontes de julgamento e estimativas Locatários – aluguéis – 87 66.447 73.011
A elaboração das demonstrações contábeis individuais e consolidadas requer da Administração certos julgamentos e o uso de premis- Acionistas – absorção de prejuízos 20.h) (52.009) (49.804) (52.009) (49.804)
sas e estimativas com base na experiência e em outros fatores considerados relevantes, que afetam os valores de ativos e passivos e Participação não controladora 20.i) – – (3) (19)
que podem apresentar resultados divergentes dos resultados efetivos. (45.662) (28.870) 283.629 352.400
As estimativas e premissas subjacentes são revisadas continuamente e os respectivos efeitos são reconhecidos no exercício em que
são revistas. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
As informações sobre julgamentos relacionados às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhe-
ii) Ativos financeiros não derivativos – mensuração
cidos nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas e incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco
Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado
significativo de resultar em um ajuste relevante no próximo exercício estão incluídas nas seguintes notas explicativas:
Os ativos financeiros dessa categoria de instrumentos financeiros são aqueles classificados como mantidos para negociação e desig-
a) Perdas com créditos de liquidação duvidosa – nota explicativa nº 5
nados no seu reconhecimento inicial como sendo mensurados pelo valor justo por meio do resultado. A mensuração desses ativos é
b) Perdas com obsolescência de estoques – nota explicativa nº 6
pelo valor justo e suas alterações, assim como, os custos das transações são reconhecidos no resultado do exercício quando incor-
c) Impostos diferidos – nota explicativa nº 8
ridos.
d) Redução aos valores de recuperação dos ativos – nota explicativa nº 11 e 12
Empréstimos e recebíveis
e) Redução ao valor de recuperação do ágio – nota explicativa nº 12
Os ativos financeiros não derivativos dessa categoria de instrumentos financeiros são mensurados inicialmente, pelo valor justo acres-
f) Programa de fidelização de clientes do Varejo – nota explicativa nº 14
cido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à operação. Subsequentemente, esses ativos são mantidos pelo custo
g) Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas – nota explicativa nº 19
amortizado pelo método da taxa efetiva de juros.
h) Valor justo dos instrumentos financeiros derivativos e não derivativos – nota explicativa nº 28
Caixa e equivalentes de caixa
3. Principais Políticas Contábeis Compreendem os saldos de caixa, bancos e de aplicações financeiras com vencimento original de três meses ou menos a partir da
As políticas a seguir são adotadas pela Controladora e pelo Varejo e foram aplicadas de forma consistente para os exercícios apresen- data da contratação, utilizados na gestão das obrigações de curto prazo. Esses ativos possuem liquidez e estão sujeitos a um risco
tados nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas. insignificante de alteração no valor.
a) Base de consolidação iii) Passivos financeiros não derivativos – reconhecimento, baixa e mensuração
Controlada Os passivos financeiros não derivativos são reconhecidos no balanço patrimonial somente quando a Controladora, ou Varejo se tornam
As políticas financeiras e operacionais do Varejo são controladas pela Controladora. As demonstrações contábeis da empresa con- parte das disposições contratuais do instrumento. Os passivos financeiros são desreconhecidos quando cessam ou são extintas as
trolada são incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas a partir da data em que se obtém o controle até a data em que tal obrigações contratuais, pela retirada de uma das partes, pelo cancelamento ou pelo vencimento.
controle deixa de existir. As demonstrações contábeis consolidadas incluem as informações contábeis da Controladora e do Varejo, Os passivos financeiros não derivativos são mensurados inicialmente, pelo valor justo acrescido dos custos de transação que sejam
encerradas na mesma data-base. diretamente atribuíveis à operação. Subsequentemente, os passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado através do
Nas demonstrações contábeis individuais da Controladora, as demonstrações contábeis do Varejo são reconhecidas pelo método de método de taxa efetiva de juros.
equivalência patrimonial. iv) Instrumentos financeiros derivativos, incluindo contabilidade de hedge
As demonstrações contábeis relacionadas ao Varejo são ajustadas às políticas contábeis estabelecidas pela Controladora. Compreendem as operações cujo valor se altera em resposta à mudanças na taxa de câmbio, liquidadas em datas futuras. Os instru-
Transações eliminadas na consolidação mentos financeiros derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data da contratação e ajustados pelo valor justo na data de encer-
Os saldos e transações e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações entre a Controladora e o Varejo são eliminados ramento de cada exercício. São consideradas nessa categoria as operações de “swap” para os empréstimos em moeda estrangeira.
na preparação das demonstrações contábeis consolidadas. Os ganhos e prejuízos não realizados oriundos de transações com o Contabilidade de hedge (hedge accounting) para proteção de empréstimos em moeda estrangeira
Varejo registrados por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação da Controladora. A Administração adota as regras de contabilidade de hedge para registrar, nos mesmos períodos contábeis, os efeitos do derivativo
Entretanto, os prejuízos não realizados são eliminados somente até o ponto em que não exista evidência de perda por redução ao formalmente designado como instrumento de hedge, assim como do item protegido, relacionados às diferenças entre as moedas
valor recuperável. estrangeiras e a moeda funcional.
b) Operação descontinuada e ativos não circulantes mantidos para venda A parcela efetiva do hedge, correspondente às diferenças de moedas estrangeiras resultantes da reconversão de um ativo financeiro
No exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foram classificados como ativos mantidos para a venda o terreno e a edificação da designado como hedge é reconhecida em outros resultados abrangentes e acumulada na rubrica “Ajustes de avaliação patrimonial”,
unidade operacional de Guarulhos da Controladora, utilizado para as operações que foram descontinuadas pela venda do segmento no patrimônio líquido. A parcela não efetiva do hedge é reconhecida no resultado. A parcela mantida em conta de ajuste de avaliação
editorial em 2015, pelo montante de R$21.427, equivalentes ao menor valor entre o valor contábil e o valor justo diminuído das des- patrimonial é reclassificada para o resultado com a liquidação do passivo financeiro objeto de hedge.
pesas de venda. f) Contas a receber de clientes e perdas com créditos de liquidação duvidosa
O resultado das operações descontinuadas apresentado no exercício compreende o resultado residual das operações relacionadas ao Registradas pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, líquidas de perdas com créditos de liquidação duvidosa e
segmento editorial da Controladora, vendido para a Editora Ática S.A. em 2015 dos créditos considerados irrecuperáveis.
c) Receitas operacionais, custos e despesas As contas a receber de clientes não são ajustadas a valor presente por apresentarem vencimento no curto prazo e porque os efeitos
O resultado das operações é apurado e reconhecido em conformidade com o regime contábil de competência, em que a informação não são relevantes nas demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
sobre os efeitos das transações é reportada nos períodos em que tais efeitos são efetivamente produzidos, independentemente da g) Estoques de mercadorias para revenda
realização financeira Registrados pelo custo médio de aquisição, quando aplicável, deduzidos de perdas com obsolescência para ajustá-los ao valor líquido
As receitas relacionadas à revenda de mercadorias do Varejo e os correspondentes custos são registrados quando da transferência de realização, quando este for inferior.
dos riscos e benefícios associados às mercadorias e aos produtos vendidos. A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida As perdas com obsolescência do estoque de mercadorias para revenda do Varejo são estimadas e reconhecidas para itens sem movi-
recebida ou a receber. mentação ou baixo giro, obsoletos e para os itens que não apresentarem condição de venda, mediante análises periódicas conduzidas
As receitas com a prestação de serviços são reconhecidas pelo regime de competência de acordo com a essência de cada contrato, pela Administração de acordo com critérios estabelecidos na política interna para obsolescência de estoques.
desde que seja provável que os benefícios econômicos futuros deverão fluir, bem como o valor da receita possa ser mensurado com h) Investimentos
confiabilidade. Os investimentos em controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial nas demonstrações contábeis individuais
As vendas que resultam na concessão de bônus aos clientes do programa de fidelização do Varejo (“Saraiva Plus”) são contabilizadas da Controladora. O lucro não realizado decorrente das operações comerciais da Controladora com o Varejo é eliminado por meio de
como receita diferida pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, na data das vendas. O reconhecimento da receita diferida equivalência patrimonial (Nota explicativa nº 10).
no resultado é realizado quando os créditos são resgatados pelos clientes e as obrigações cumpridas e por expiração do direito de i) Imobilizado
uso dos pontos. Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção, deduzido de depreciação acumulada e, quando aplicável, de perdas
d) Transações e saldos em moeda estrangeira para redução ao valor recuperável. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas que levam em consideração o tempo
As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional, utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas de vida útil-econômica dos bens (Nota explicativa nº 11). As instalações e benfeitorias nas unidades locadas da Controladora e do
das transações. Os saldos das contas de balanço são convertidos pela taxa de câmbio vigente nas datas de encerramento dos exer- Varejo são depreciadas pelo prazo de locação, ou pelo tempo de vida útil-econômica estimada dos bens, dos dois, o menor (Nota

Empresarial 2
cícios. Os ganhos e as perdas de variação cambial resultantes da liquidação dessas transações e da conversão de ativos e passivos
monetários em moeda estrangeira são reconhecidos no resultado.
e) Instrumentos financeiros
explicativa nº 11).
Os encargos financeiros dos empréstimos obtidos para expansão e reforma das lojas do Varejo não estão incluídos no custo de aqui-
sição dos itens do ativo imobilizado, dado que o tempo médio de montagem e abertura de uma loja é de aproximadamente três meses,
i) Ativos financeiros não derivativos – reconhecimento e desreconhecimento não se enquadrando na definição de ativo qualificável.
Os ativos financeiros não derivativos são reconhecidos no balanço patrimonial somente quando a Controladora, ou Varejo se tornam Ativos mantidos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil esperada da mesma forma que os ativos próprios
parte das disposições contratuais do instrumento. ou por um período inferior, quando aplicável, conforme termos do contrato de arrendamento em questão.
Volume 128 • Número 48 Página 22 O desreconhecimento de um ativo financeiro é realizado quando expiram os direitos contratuais, ou quando são transferidos os riscos Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do
e benefícios da titularidade do ativo financeiro. ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os valores
São Paulo, quinta-feira, 15 de março de 2018 Ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando e somente quando, recebidos na venda e o valor contábil do ativo, assim reconhecidos no resultado.
há o direito legal de compensar os valores e a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício e eventuais ajustes,
simultaneamente. quando aplicável, são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis.

fls. 347

… continuação das Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de reais – R$, exceto quando indicado de outra forma)
j) Intangível Os ativos e passivos fiscais diferidos, representados pelo IRPJ e CSLL diferidos, são Cheques a receber – 17
Adquiridos separadamente: apresentados compensados, exceto nas demonstrações contábeis consolidadas. 208.016 359.213
Ativos intangíveis com vida útil definida e adquiridos separadamente são registrados ao Os ativos fiscais diferidos são calculados com base em estudo sobre a expectativa de Perda com créditos de liquidação duvidosa (1.106) (1.719)
custo, deduzido da amortização e, quando aplicável, das perdas por redução ao valor realização do lucro tributável futuro, trazido a valor presente e deduzido de todas as dife- 206.910 357.494
recuperável. A amortização é reconhecida linearmente com base na vida útil estimada renças temporárias. O cálculo é anualmente revisado e aprovado pela Administração. As
O prazo médio de recebimento das vendas de mercadorias realizadas pelo Varejo (“dupli-
(nota explicativa nº 12). projeções dos resultados futuros consideram as principais variáveis de desempenho da
catas a receber”) é de 60 dias (64 dias em 31 de dezembro de 2016).
Os gastos com cessão comercial pagos pelo Varejo quando da assinatura dos contratos economia brasileira, o volume e o preço das vendas e as alíquotas dos tributos.
de aluguéis dos imóveis comerciais são considerados itens do ativo intangível na data de q) Receita diferida – programa de fidelização de clientes As contas a receber representadas por cartões de crédito estão distribuídas, substancial-
assinatura dos contratos. A amortização é linear, pelo prazo de locação e não se aplica A receita de vendas obtida pelo programa de fidelização do Varejo é registrada na rubrica mente, nas seguintes adquirentes: Cielo, Rede e American Express.
ao valor residual, quando existente. “receita diferida – programa de fidelização” pelo valor justo dos pontos acumulados e A exposição máxima ao risco de crédito na data de encerramento de cada período é o
Gerados internamente: reconhecida no resultado pela efetiva utilização dos créditos pelos clientes, pela efetiva valor contábil de cada faixa de idade de vencimento.
Os gastos com atividades de pesquisa, quando realizadas são reconhecidos como des- expiração do direito de uso dos créditos e pela amortização de parte do saldo de provisão Saldos por vencimento
pesa no exercício em que são incorridos. relativa à expectativa de expiração do direito de uso dos pontos, calculada pela base Consolidado
O ativo intangível gerado internamente, resultante de gastos com desenvolvimento de histórica de ocorrências. 2017 2016
software, é reconhecido somente se demonstradas cumulativamente as seguintes condi- O valor justo de cada ponto é calculado com base na quantidade de pontos necessária A vencer 194.614 354.540
ções: (i) a viabilidade técnica de completar o ativo intangível para que seja disponibilizado para obtenção do direito ao Bônus e ajustado por uma parcela relacionada à expecta- Vencidos:
para uso ou venda; (ii) a intenção de se completar o ativo intangível e usá-lo ou vendê-lo; tiva de expiração do direito de utilização dos pontos pelos clientes. De acordo com o Até 60 dias 1.218 370
(iii) a habilidade de usar ou vender o ativo intangível, a geração de prováveis benefícios regulamento do programa vigente desde 16 de junho de 2017, os pontos adquiridos tem De 61 a 90 dias 933 44
econômicos futuros e a disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros para validade de 12 meses e a cada 500 pontos adquiridos o cliente recebe um voucher de De 91 a 180 dias 2.670 161
completar o desenvolvimento; e (iv) a habilidade de mensurar, com confiabilidade, os R$10,00 para ser utilizado em até três meses como desconto em compras realizadas de Acima de 180 dias 8.581 4.098
gastos atribuíveis ao ativo durante seu desenvolvimento. qualquer produto nas lojas e no comércio eletrônico do Varejo. 208.016 359.213
O montante inicialmente reconhecido corresponde aos gastos incorridos desde quando r) Benefícios a empregados A perda com créditos de liquidação duvidosa é estimada com base na probabilidade
o ativo intangível passou a atender aos critérios de reconhecimento. Subsequentemente, Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensurados em uma base de recebimento e leva em consideração em seu cálculo, créditos vencidos há mais de
os ativos são registrados pelo custo de formação, deduzido da amortização e, quando não descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja 180 dias e evidências objetivas de insolvência, inadimplência ou atrasos do devedor. As
aplicável, da perda por redução ao valor recuperável. prestado. perdas efetivas com o recebimento de cartão de crédito são registradas diretamente ao
Baixa de ativos intangíveis O passivo relacionado aos planos de bonificação em dinheiro ou participação nos lucros resultado quando incorridas.
Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos de curto prazo, quando aplicável é reconhecido se houver uma obrigação legal ou cons- O valor registrado ao resultado:
futuros resultantes do uso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa trutiva de pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado, e Consolidado
de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líquidas da aliena- ainda, se a obrigação puder ser estimada de maneira confiável. 2017 2016
ção e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado. s) Remuneração baseada em ações Perda estimada com créditos de liquidação duvidosa (1.105) (1.718)
Ágio O plano de remuneração baseado em ações para executivos da Controladora e do Varejo Perda efetiva no recebimento de cartão de crédito (3.034) (3.000)
O ágio apresentado nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas é resul- é mensurado pelo valor justo dos instrumentos de patrimônio na data de outorga. Os Recuperação de créditos considerados irrecuperáveis 101 236
tante da aquisição e incorporação de empresa adquirida em 2008, amortizado linear- detalhes da determinação do valor justo estão descritos na nota explicativa nº 20 e). (4.038) (4.482)
mente à taxa de 20% ao ano até 31 de dezembro de 2008. A partir de 1º de janeiro de O valor justo das opções de compra determinado na data da outorga de cada programa é 6. Estoques
2009, o ágio deixou de ser amortizado e passou a ser submetido ao teste de recuperação registrado pelo método linear como despesa ao resultado dos exercícios durante o prazo Consolidado
em bases anuais e independentemente da existência de indicadores de perda. no qual o direito é adquirido, com base em estimativas sobre quais opções concedidas 2017 2016
k) Avaliação do valor recuperável dos ativos serão exercidas. Mercadorias para revenda 459.211 290.888
i. Ativos financeiros não derivativos t) Dividendos e juros sobre o capital próprio Materiais de embalagem e consumo 1.330 1.157
Ativos financeiros não classificados como ativos financeiros ao valor justo por meio do A proposta de distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio efetuados pela 460.541 292.045
resultado, incluindo investimentos contabilizados pelo método da equivalência patrimo- Administração da Controladora que estiverem dentro da parcela equivalente ao dividendo Perda com obsolescência de estoques
nial, são avaliados a cada data de balanço para determinar se há evidência objetiva de mínimo obrigatório é registrada como passivo na rubrica “dividendos e juros sobre o As perdas com obsolescência do Varejo são estimadas para os grupos de itens similares
perda de valor recuperável. capital próprio” por ser considerada como uma obrigação estatutária da Controladora. Por do estoque em que houve evidência de que o valor líquido de realização das mercado-
Evidência objetiva de que ativos financeiros tiveram perda de valor recuperável inclui: outro lado, a parcela dos dividendos e juros sobre o capital próprio superior ao dividendo rias, pela sua venda durante o curso normal dos negócios será inferior ao valor de custo,
• inadimplência ou atrasos do devedor; mínimo obrigatório, declarada pela Administração após o encerramento do exercício a
por deterioração, obsolescência, baixo giro ou por ausência de movimentação de acordo
• reestruturação de um valor devido à Controladora e a empresa controlada em condições que se referem as demonstrações contábeis, mas antes da data de autorização para com critérios estabelecidos na política de perdas com obsolescência dos estoques.
que a Controladora e a empresa controlada não considerariam em condições normais; emissão das referidas demonstrações, é registrada na rubrica “dividendos adicionais No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017, além dos resultados positivos com
• indicativos de que o devedor ou emissor irá entrar em falência; propostos”.
as ações endereçadas a partir do exercício 2016 para escoamento dos estoques obso-
• mudanças negativas na situação de pagamentos dos devedores ou emissores; u) Apresentação do lucro líquido por ação
letos, de baixo giro e deteriorados foram observados sinais de recuperação da atividade
• o desaparecimento de um mercado ativo para o instrumento; O resultado por ação é apresentado em básico e diluído, nos termos do pronunciamento
econômica, substancialmente no 4º trimestre do ano, diferentemente das projeções
• dados observáveis indicando que houve um declínio na mensuração dos fluxos de caixa técnico CPC 41 – Resultado por Ação (IAS 33), conforme nota explicativa nº 27.
econômicas negativas e as perspectivas de desaceleração de consumo observadas em
esperados de um grupo de ativos financeiros. v) Receitas financeiras e despesas financeiras
Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado O resultado financeiro compreende basicamente juros ativos de aplicações financeiras e 2015, quando a Administração revisou sua estimativa pela última vez.
Dessa forma, a Administração, com base nas evidências objetivas presentes na data
A Controladora e o Varejo consideram evidência de perda de valor de ativos, mensu- impostos a recuperar; e juros passivos e variações monetárias e cambiais de emprésti-
de encerramento do exercício e de acordo com sua política estabelecida para estimar
rados pelo custo amortizado, tanto individualmente como em conjunto. Todos os ativos mos e financiamentos e impostos a recolher. Os juros são reconhecidos no resultado do
a perda com obsolescência, revisou algumas premissas registrando uma reversão no
individualmente significativos são avaliados para identificar a perda por redução ao valor exercício utilizando-se a metodologia de taxa efetiva de juros e as variações monetárias
montante de R$14.609.
Sumário
recuperável. Para os ativos que, individualmente, não apresentaram perda de valor é e cambiais, de acordo com as taxas vigentes nas datas de encerramento do exercício.
realizada, então, a avaliação conjunta para identificação de qualquer perda, ainda não w) Informação por segmento A rubrica, mercadorias para revenda está líquida de perdas com obsolescência de esto- Caderno Empresarial 2
identificada na avaliação individual. Para os ativos que não são individualmente signifi- Os resultados por segmentos que são reportados à Diretoria e ao Conselho de Admi- que, no montante de R$21.732 (R$36.341 em 31 de dezembro de 2016).
cativos, a avaliação é realizada em conjunto com base no agrupamento de ativos com nistração incluem itens diretamente atribuíveis ao segmento, bem como aqueles que 7. Impostos e Contribuições a Recuperar
características de risco similares. podem ser alocados em bases razoáveis. Eventualmente são utilizadas, em determina- Controladora Consolidado BALANÇO
Ao avaliar a perda por redução ao valor recuperável para o conjunto de ativos, a Contro- das análises, informações detalhadas sobre produtos e outras divisões do Grupo que 2017 2016 2017 2016
ladora e o Varejo utilizam tendências históricas do prazo de recuperação e dos valores não se qualificam como segmentos para divulgação. Para os exercícios encerrados em Contribuição para o Financiamento da Seguridade BRAM - BRADESCO ASSET MANAGEMENT SA DTVM .................... 28
de perda incorridos, ajustados para refletir se o julgamento da Administração sobre se 31 de dezembro de 2017 e 2016, o único segmento em operação é o denominado Varejo. Social – COFINS (ii) 1.742 67 116.382 85.615 ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SAO PAULO S.A. ..... 2
as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente x) Demonstração do valor adicionado (“DVA”) Programa de Integração Social – PIS (ii) 37 493 24.711 18.214
serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. A DVA tem por finalidade evidenciar a riqueza criada e sua distribuição durante deter- SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 20
Imposto de Renda Pessoa Juridica – IRPJ 2.817 4.359 31.729 25.350
Uma perda por redução ao valor recuperável é calculada como a diferença entre o valor minado período conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL 2.109 1.452 10.906 9.452
contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa suas demonstrações contábeis individuais e como informação suplementar às demons- Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF – 1.477 2.214 6.750
de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas trações contábeis consolidadas, porque não é prevista nem requerida pelas IFRS. A DVA Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
em uma conta de provisão. Quando a Controladora e o Varejo consideram que não há foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de Serviços – ICMS a recuperar (i) – – 110.407 83.102
expectativas razoáveis de recuperação, os valores são baixados. Quando um evento sub- base de preparação das demonstrações contábeis individuais e consolidadas e seguindo Contribuição Previdenciária – INSS – – – 570
sequente indica uma redução da perda estimada, tal redução é revertida por meio do as disposições contidas no pronunciamento técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Outros 180 109 1.787 192
resultado. Adicionado. 6.885 7.957 298.136 229.245
Investida contabilizada pelo método da equivalência patrimonial y) Novas normas e interpretações não adotadas Ativo circulante 192 7.957 178.507 181.152
Uma perda por redução ao valor recuperável referente a investida reconhecida pelo Uma série de novas normas ou alterações de normas e interpretações serão efetivas Ativo não circulante 6.693 – 119.629 48.093
método de equivalência patrimonial é mensurada pela comparação do valor recuperável para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2018. A Companhia não adotou essas 6.885 7.957 298.136 229.245
do investimento com seu valor contábil. Uma perda por redução ao valor recuperável é alterações na preparação das demonstrações contábeis. A Companhia não planeja ado- (i) ICMS e ICMS ST das operações comerciais e de abastecimento do Varejo. Estão em
reconhecida no resultado e é revertida se houve uma mudança favorável nas estimativas tar estas normas de forma antecipada. curso, ações endereçadas à Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo, onde estão
usadas para determinar o valor recuperável. IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financeiros) centralizadas as operações de abastecimento do Varejo, com o propósito de recupera-
ii. Ativos não financeiros A IFRS 9, publicada em julho de 2014, substitui as orientações existentes na IAS 39 ção de créditos acumulados por meio do sistema e-CredAc – custeio, nos termos da
Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Controladora e do Varejo, exceto esto- Financial Instruments: Recognition and Measurement (Instrumentos Financeiros: Reco- legislação vigente no RICMS-SP, da ordem de R$66.569, líquidos de perda ao valor de
ques e imposto de renda e contribuição social diferidos ativos, são revistos a cada data nhecimento e Mensuração). A IFRS 9 inclui orientação revista sobre a classificação e realização de R$2.100. Também estão em curso ajustes operacionais relevantes no atual
de encerramento do exercício para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. mensuração de instrumentos financeiros, um novo modelo de perda esperada de crédito modelo logístico de abastecimento que promoverão a descentralização das operações
Se houver indicação de perda, o valor recuperável do ativo é estimado e o valor contábil para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros e novos requisitos e converterão em caixa boa parte dos créditos atualmente acumulados na escrita fiscal.
ajustado ao valor recuperável, se aplicável. No caso do ágio e dos ativos intangíveis com sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o (ii) Representado substancialmente por créditos das contribuições PIS/COFINS, origina-
vida útil indefinida, o valor recuperável é testado anualmente, independentemente de reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é
dos nas operações da Controladora e do Varejo, no montante de R$141.082 (R$103.817
indicação de perda. efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018.
em 31 de dezembro de 2016) apropriados sobre compras de mercadorias e serviços,
Para testes de redução ao valor recuperável, os ativos são agrupados no menor grupo A Companhia concluiu que os efeitos que a IFRS 9 terá em suas demonstrações contá-
insumos e despesas, nos termos da legislação vigente, entre o período de 2014 e 2017,
possível de ativos que gera entradas de caixa pelo seu uso contínuo (Unidades Gerado- beis e em suas divulgações não são relevantes.
não compensados até a data de encerramento do período em curso com o valor devido
ras de Caixa – UGCs), majoritariamente independente das entradas de caixa de outros IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos com Clien-
apurado e pago das respectivas contribuições. Todas as obrigações acessórias relacio-
ativos. O ágio de uma combinação de negócios é alocado às UGCs ou grupos de UGCs tes)
nadas estão em conformidade com a legislação aplicável e são tempestivamente trans-
que se espera que irão se beneficiar das sinergias da combinação. A IFRS 15 exige o reconhecimento do montante da receita refletindo a contraprestação
mitidas, viabilizando as ações para o pedido de restituição dos créditos excedentes.
O valor recuperável de um ativo ou UGC é o maior entre seus valores em uso ou seu valor que ela espera receber em troca do controle desses bens ou serviços. A nova norma
justo menos os custos necessários para vendê-lo. O valor em uso é baseado em fluxos substitui a maior parte da orientação detalhada sobre o reconhecimento de receita que 8. Imposto de Renda e Contribuição Social
de caixa futuros estimados, descontados ao seu valor presente com uso de uma taxa de existe atualmente nas IFRS, é aplicável a partir de ou após 1º de janeiro de 2018; e a) Imposto de renda e contribuição social diferidos
desconto que reflete as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e os poderá ser adotada de forma retrospectiva, utilizando uma abordagem de efeitos cumu- Controladora Consolidado
riscos específicos do ativo ou da UGC. lativos. 2017 2016 2017 2016
Uma perda por redução ao valor recuperável de um ativo ou UGC é reconhecida se o A Companhia concluiu que os efeitos da IFRS 15 sobre suas demonstrações contábeis Ativo não circulante:
valor contábil do ativo ou UGC exceder o seu valor recuperável. encerradas no exercício não são relevantes, conforme abaixo descrito: Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social – – 77.279 48.622
Perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas no resultado. As perdas reco- Revenda de mercadorias e prestação de serviços Provisões para impostos e contribuições a recolher 1.406 1.464 1.742 2.650
nhecidas referentes às UGCs são inicialmente alocadas para redução de qualquer ágio Não houve impacto relevante pela adoção da IFRS 15 sobre as receitas operacionais Provisão para o custo das vendas de mercadorias
alocado a esta UGC (ou grupo de UGCs), e então para redução do valor contábil dos para as operações realizadas por meio das lojas físicas, ou comércio eletrônico, sejam de recebidas em consignação – – 8.246 14.145
outros ativos da UGC (ou grupo de UGCs) de forma pro rata. revenda de mercadorias ou prestação de serviços. A Companhia considerou em sua aná- Programa de fidelização Saraiva Plus – – 597 317
Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto lise para definir o reconhecimento da receita a transferência de controle, direitos de devo- Perdas com obsolescência de estoque – 557 7.389 12.913
aos demais ativos, as perdas de valor recuperável são revertidas somente na extensão lução, entre outros direitos e obrigações e concluiu que o resultado da análise proposta Perdas com créditos de liquidação duvidosa – – 273 42
em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, pela IFRS 15 se aproxima do resultado apurado em suas demonstrações contábeis. Perda por redução ao valor recuperável – – 90 266
líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhe- Programa de fidelização de clientes Provisão deságio sobre impostos a recuperar – – 714 –
cida. Não houve impacto relevante pela adoção da IFRS 15 sobre as receitas obtidas pelo Provisão parcela efetiva hedge accounting – – 283 45
l) Empréstimos e financiamentos programa de fidelização do Varejo. A Companhia considerou em sua análise a forma de Outras provisões – – 2.888 1.413
Reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no momento do recebimento dos recursos, reconhecimento da receita diferida pela efetiva utilização dos créditos pelos clientes, pela 1.406 2.021 99.501 80.413
acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis e, subsequente- efetiva expiração do direito de uso dos créditos e pela amortização de parte do saldo de Passivo não circulante:
mente, mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa efetiva de juros provisão relativa à expectativa de expiração do direito de uso dos pontos, calculada pela Provisão para perdas com estoque de livros – – 27.203 17.022
correspondente ao custo, acrescido de encargos, juros e variações monetárias e cam- base histórica de ocorrências. Amortização fiscal do ágio sobre aquisição de empresas – – 25.865 26.563
biais previstos contratualmente, incorridos até a data de encerramento de cada exercício IFRS 2 Classificação e mensuração de transações com pagamentos baseados em Custo atribuído ao imobilizado – “terrenos” 5.810 5.810 5.810 5.810
pelo prazo de vigência dos contratos. ações – Alterações à IFRS 2 Ganho não realizado em operação de “swap” – – 1.655 9.979
Os empréstimos em moeda estrangeira são convertidos para reais pela taxa de câmbio O IASB emitiu alterações à IFRS 2 Pagamentos baseados em ações, que abordam três Outros 3 3 3 3
nas datas de encerramento dos exercícios e estão vinculados às operações de “swap”, áreas principais: a) os efeitos das condições de aquisição de direitos sobre a mensuração 5.813 5.813 60.536 59.377
registradas pelo regime de competência e ambos mensurados ao seu valor justo. Os de uma transação de pagamento baseada em ações liquidada em dinheiro; b) a classifi- (4.407) (3.792) 38.965 21.036
ganhos e as perdas apurados em virtude desses contratos são reconhecidos como ajus- cação de uma transação de pagamento baseada em ações com características de liqui- Ativo não circulante – – 43.372 24.828
tes no resultado financeiro. dação pelo valor líquido para obrigações relacionadas a impostos retidos na fonte; e c) o Passivo não circulante (4.407) (3.792) (4.407) (3.792)
m) Custos de transações de captação de empréstimos e financiamentos tratamento contábil quando uma modificação nos termos e condições de uma transação (4.407) (3.792) 38.965 21.036
Os custos incorridos na captação de recursos com instituições financeiras são apropria- de pagamento baseada em ações altera sua classificação de liquidação em dinheiro para A Administração considera a realização dos ativos fiscais diferidos, constituídos na Con-
dos ao resultado pela fluência do prazo de vigência da operação, com base no método liquidação com ações. troladora e no Varejo, com base nos lucros tributáveis futuros.
de custo amortizado. Na adoção, não se admite atualizar períodos anteriores, exceto se aplicada para as três b) Conciliação da despesa efetiva de imposto de renda e contribuição social
n) Provisões áreas que foram objeto de alteração e os outros critérios forem atendidos. As alterações Controladora Consolidado
A provisão é reconhecida mediante uma obrigação presente, legal ou construtiva, resul- estão em vigor para períodos anuais iniciados em 1º de janeiro de 2018, sendo permitida 2017 2016 2017 2016
tante de um evento passado que demande uma saída provável de recursos financeiros a adoção antecipada. Está em curso a avaliação dos impactos potenciais das alterações Prejuízo contábil antes do imposto de renda e
para liquidar a obrigação, cujo montante possa ser razoavelmente estimado no encerra- sobre suas demonstrações contábeis consolidadas da Companhia. da contribuição social (49.136) (39.138) (67.447) (58.419)
mento de cada exercício. IFRS 16 Leases (Arrendamentos) Alíquota fiscal combinada 34% 34% 34% 34%
A provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas é registrada quando há uma obri- Em janeiro de 2016, o IASB emitiu a IFRS 16 – Leases (Arrendamentos). A norma requer Imposto de renda e contribuição social pela
gação presente e a probabilidade de saída de recursos para liquidar a obrigação, sendo que as Companhias tragam a maioria dos seus arrendamentos para o balanço patrimo- alíquota fiscal combinada 16.706 13.307 22.932 19.862
observada a natureza de cada risco, com base na opinião dos assessores jurídicos da nial, reconhecendo novos ativos e passivos, estabelecendo um modelo único de conta- Adições permanentes – despesas não dedutíveis (111) (1.935) (2.185) (4.709)
Controladora e do Varejo. Os fundamentos e a natureza da provisão para riscos estão bilização para os arrendamentos. A IFRS 16 deve ser adotada obrigatoriamente a partir Exclusões permanentes:
descritos na nota explicativa nº 19. de 1 de janeiro de 2019. A Controlada e o Varejo ainda não concluíram a avaliação sobre Equivalência patrimonial (14.156) (15.717) – (8.629)
Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis e que haja expectativa de os efeitos que a IFRS 16 terá em suas demonstrações contábeis e em suas divulgações. Imposto sobre operações descontinuadas 397 786 397 786
saída de caixa não são reconhecidos, entretanto, são divulgados. Adicionalmente, não se espera que as seguintes novas normas ou modificações possam Créditos fiscais não registrados (3.054) (400) (3.054) (400)
Os passivos são periodicamente avaliados para determinar se existem evidências de ter um impacto significativo nas demonstrações contábeis consolidadas. (218) (3.959) 18.090 6.910
uma provável saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar as • Acceptable Methods of Depreciation and Amortisation (Métodos Aceitáveis de Depre- Imposto de renda e contribuição social no
obrigações. ciação e Amortização) (alterações do CPC 27/IAS 16 e CPC 04/IAS 38) resultado do exercício:
o) Arrendamento mercantil • Melhorias anuais das IFRSs de 2012-2014 – várias normas Diferidos (218) (3.959) 18.090 6.910
Os arrendamentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato • Disclosure Initiative (Iniciativa de Divulgação) (Alteração do CPC 26/IAS 1).
9. Partes Relacionadas
de arrendamento transferir substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou
alteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes a todas as novas IFRS. Por- a) Transações comerciais e empréstimos de mútuo
do bem para o arrendatário. Os demais casos são classificados como arrendamento ope- As partes relacionadas da Controladora são:
racional. tanto, a adoção antecipada dessas IFRS não é permitida para entidades que divulgam as
suas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. • Varejo – empresa controlada
• Arrendamentos operacionais
z) Determinação do valor justo • Instituto Jorge Saraiva – outras partes relacionadas
Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais são registrados como des-
O valor justo é apurado e divulgado para ativos e passivos financeiros e não-financeiros, As transações com as partes relacionadas compreendem operações de doações; reem-
pesa pelo método linear, durante o prazo do arrendamento. Os pagamentos contingentes
conforme o caso e quando aplicável, de acordo com os CPC 28, CPC 39 e CPC 40. O bolso de despesas da controlada; e cessão onerosa de ativo intangível e empréstimo de
(parcela variável em virtude da receita de vendas) são reconhecidos como despesa nos
valor justo dos ativos e passivos financeiros está apresentado nas Notas explicativas mútuo.
exercícios em que são incorridos.
números 13, 20.e) e 28. As doações são realizadas em espécie ao Instituto Jorge Saraiva, fundado em 2004 e
• Arrendamentos financeiros
destinado às ações sociais e comunitárias da comunidade local. No exercício findo em
Capitalizados no ativo imobilizado no início do arrendamento pelo menor valor entre o 4. Caixa e Equivalentes de Caixa e Aplicações Financeiras 31 de dezembro de 2017, foram realizadas doações no montante de R$842 (R$947 em
valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrenda- a) Caixa e equivalente de Caixa
mento em contrapartida às correspondentes obrigações, líquidas dos encargos finan- 31 de dezembro de 2016).
Controladora Consolidado Em 31 de dezembro de 2016, a Controladora assinou com o Varejo Termo de Cessão
ceiros, registradas nos passivos circulante e não circulante, de acordo com o prazo do 2017 2016 2017 2016
contrato. Onerosa (“TCO”) dos contratos de Arrendamento Mercantil, para licenças de uso de soft-
Caixa e bancos – conta movimento 4 – 18.315 15.100 ware do sistema de gestão empresarial SAP, com anuência das instituições financeiras
p) Imposto de renda e contribuição social – correntes e diferidos Aplicações financeiras – equivalente de caixa 7 157 50.628 110.190
• Correntes credoras e nas mesmas condições inicialmente contratadas em 2014 e 2015.
11 157 68.943 125.290 A operação foi motivada pela venda do segmento editorial concluída em dezembro de
As provisões para Imposto de Renda Pessoa Jurídica (“IRPJ”) e Contribuição Social sobre As aplicações financeiras são representadas por Certificados de Depósito Bancário –
o Lucro Líquido (“CSLL”) são calculadas de acordo com a legislação tributária vigente no 2015 e para fazer frente às atividades operacionais do Varejo, único segmento de negócio
CDBs remunerados por taxas equivalentes ao Certificado de Depósito Interbancário – remanescente. Além disso, viabilizou a liquidação da operação de empréstimo de mútuo
País, pelas alíquotas vigentes sobre o lucro real, apurado a partir do lucro líquido contábil CDI, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa, e estão sujeitas a
ajustado pelas adições de despesas consideradas não dedutíveis e exclusões de recei- com eficiência tributária.
risco insignificante de mudança de valor. A transação observou as condições de comutatividade e independência; foi realizada em
tas consideradas não tributáveis; e compensado por prejuízos fiscais e bases negativas b) Aplicações financeiras
de contribuição social, limitada a 30% do lucro real apurado para o exercício. condições semelhantes às que seriam aplicadas entre partes não relacionadas e não
Aplicações financeiras do Varejo representada por Certificados de Depósito Bancário – produziu efeitos significativos para a situação financeira tampouco para os resultados da
• Diferidos CDBs, remunerados por taxa equivalente a 99,2% a 99,5% do Certificado de Depósito
O IRPJ e a CSLL diferidos são calculados sobre prejuízos fiscais e bases negativas de Controladora e do Varejo.
Interbancário – CDI com restrição de liquidez para garantia de processos judiciais.
CSLL e sobre diferenças temporárias apuradas pelo Varejo, e sobre diferenças tempo-
rárias da Controladora. O IRPJ e a CSLL diferidos ativos são reconhecidos no montante
provável em que os lucros tributáveis futuros serão suficientes para deduzir todas as Aplicações financeiras
Consolidado
2017 2016
9 –
O valor da operação foi de R$50.000, determinado pelo seu valor justo, a partir de infor-
mações objetivas recebidas do fornecedor e detentor dos direitos das licenças de uso do
sistema de gestão empresarial – SAP e com as mesmas condições comerciais conquis-
Empresarial 2
diferenças temporárias, os prejuízos fiscais e as bases negativas de CSLL. tadas na aquisição realizada pela Controladora em 2014 e 2015.
A exposição a riscos de taxa de juros e análise de sensibilidade para ativos e passivos Do montante de R$50.000, foi descontado o valor de R$20.033, correspondentes ao
O IRPJ e a CSLL diferidos são calculados pelas alíquotas aplicáveis previstas no exer-
financeiros são divulgados na nota explicativa nº 28. saldo em 31 de dezembro de 2016, ainda não adimplido dos contratos de arrendamento
cício quando realizado o ativo ou liquidado o passivo sobre os quais são calculados. Os
impostos diferidos são reconhecidos como receita ou despesa e incluídos no resultado. A 5. Contas a Receber de Clientes mercantil. O pagamento do preço de R$29.966, assim determinado, correspondeu a uma Volume 128 • Número 48 Página 23
recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no encerramento de cada Consolidado parcela a vista, liquidada na data de assinatura do TCO, com aproveitamento do saldo
de empréstimo de mútuo a receber da Controladora, no montante de R$18.134; e uma
São Paulo, quinta-feira, 15 de março de 2018
exercício e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponí- 2017 2016
veis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado Duplicatas a receber 8.947 8.044 parcela de R$11.833, vincenda em 31 de janeiro de 2018, atualizada pelo IGPM, que foi
pelo montante estimado de recuperação. Cartões de crédito 199.069 351.152 liquidada antecipadamente em 30 de junho de 2017.

fls. 348

Saldos e transações com o Varejo: 31 de dezembro de 2017, a Administração não identificou eventos que denotam a exis- e, na existência de indicadores de perdas para os demais intangíveis. No exercício findo
2017 2016 tência de indicadores de perdas do valor recuperável. em 31 de dezembro de 2017, a Administração não identificou eventos que denotam a
Saldos: O valor líquido de baixas, inclui o montante de R$569, correspondente ao valor contábil existência de indicadores de perdas do valor recuperável.
Ativo: do ativo imobilizado relacionado ao encerramento das atividades de 12 (doze) lojas da O valor líquido de baixas, inclui o montante de R$1, correspondente ao valor contábil do
Cessão onerosa a receber (não circulante) – 11.833 rede, ocorrido em setembro de 2017. ativo intangível relacionado ao encerramento das atividades de 12 (doze) lojas da rede,
Outras contas a receber (circulante) – 109 ocorrido em setembro de 2017.
Passivo: 12. Intangível
Controladora Ágio
Empréstimos obtidos -
contrato de mútuo (circulante) 7.996 – 2017 2016 Consolidado
outras contas a pagar (circulante) 92 – Taxa anual Data de aquisição 2017 2016
2017 2016 de amorti- Amortização Valor Amortização Valor Ágio na aquisição de empresa:
Transações: zação – % Custo acumulada líquido Custo acumulada líquido Siciliano 06/03/08 60.619 62.670
Receitas financeiras – 1.755 Software 20 711 (607) 104 711 (497) 214 A baixa de R$2.051 está relacionada à parcela do ágio atribuída à Unidade Geradora
Despesas financeiras 270 1.099 Consolidado de Caixa – UGC Siciliano, correspondente às 12 (doze) lojas da rede que tiveram suas
b) Remuneração dos membros da Diretoria e do Conselho de Administração 2017 2016 atividades encerradas em setembro de 2017.
Controladora Consolidado Taxa anual Amorti- Amorti- Siciliano
2017 2016 2017 2016 de amorti- zação Valor zação Valor
Pró-labore do conselho de administração 2.257 2.746 2.293 3.026 Em 31 de dezembro de 2017, o valor recuperável dessa Unidade Geradora de Caixa –
zação – % Custo acumulada líquido Custo acumulada líquido
Pró-labore da diretoria 24 698 4.142 4.619 Ágio UGC foi determinado com base no cálculo do valor em uso utilizando as projeções dos
– 77.160 (16.541) 60.619 79.248 (16.578) 62.670
Subtotal 2.281 3.444 6.435 7.645 Cessão comercial fluxos de caixa livre com base em orçamento financeiro de cinco anos e taxa de desconto
20 30.798 (30.622) 176 32.103 (31.633) 470
Remuneração baseada em ações 119 160 119 160 Software nominal de 13% ao ano.
20 111.851 (65.271) 46.580 92.073 (55.458) 36.615
Outras remunerações 504 777 1.563 1.811 Marcas e patentes – 63 – 63 63 – 63 As projeções dos fluxos de caixa para o período de cinco anos, tais como crescimento
2.904 4.381 8.117 9.616 Intangível arrendado 20 5.215 (1.807) 3.408 1.215 (1.198) 17 de vendas, custos e despesas, estão baseadas no orçamento anual aprovado pela Admi-
A Controladora não concede benefícios pós-emprego e benefícios de rescisão de con- Intangível em andamento – 49.987 – 49.987 43.246 – 43.246 nistração.
trato de trabalho. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações e com o estatuto social 275.074 (114.241) 160.833 247.948 (104.867) 143.081 As principais premissas utilizadas na projeção de fluxo de caixa livre são:
da Controladora, é responsabilidade dos acionistas, em Assembleia Geral, estabelecer As alterações registradas na rubrica “Intangível” foram as seguintes: • Receitas: projetadas de 2018 a 2022 em linha com histórico de crescimento da UGC,
o montante global da remuneração anual do Conselho de Administração e da Diretoria. bem como o cenário macroeconômico estimado para os próximos anos.
Poderá ser atribuída, aos administradores, participação nos lucros nos termos do artigo Controladora
2016 Adições 2017 • Custos e despesas operacionais: projetados com base no desempenho mais recente
152 da Lei 6.404/76.
Custo: da Siciliano, que considera o plano de ação para aumento da produtividade e no cres-
10. Investimentos Software 711 – 711 cimento estimado das receitas.
Participação no Varejo e suas principais informações: Amortização acumulada: Os fluxos de caixa posteriores ao período de cinco anos foram extrapolados a uma taxa
2017 2016 Software (497) (110) (607) de crescimento anual constante de 4%, que corresponde à taxa prevista de inflação.
Quantidade de ações do capital social – milhares 489.666 489.666 Valor líquido 214 (110) 1047
Quantidade de ações possuídas – milhares 489.626 489.626
Participação no capital social 99,99% 99,99% Consolidado
13. Empréstimos e Financiamentos
Participação do investimento no patrimônio líquido da Transfe-
2016 Adições Baixas rências 2017 Controladora Consolidado
Controladora (inclui créditos com o Varejo) 98,12% 95,16%
2017 2016 2017 2016
Capital social 515.123 515.123 Custo:
Patrimônio líquido 439.486 481.583 Ágio 79.248 – (2.088) – 77.160 Em moeda nacional:
(-) Lucro não realizado em operação de vendado intangível para Cessão comercial 32.103 – (1.305) – 30.798 BNDES – – 54.778 62.978
o Varejo (25.382) (25.382) Software 92.073 301 (120) 19.597 111.851 Empréstimos para capital de giro – 6.825 146.236 141.750
Total 414.104 456.201 Marcas e patentes 63 – – – 63 Custos de captação a amortizar – – (3.376) (3.956)
Valor do investimento 414.068 456.162 Intangível arrendado 1.215 4.000 – – 5.215 Arrendamento financeiro – – 19.216 20.034
Intangível em andamento 43.246 26.338 – (19.597) 49.987 – 6.825 216.854 220.806
Base de cálculo para o resultado de equivalência patrimonial reconhecido pela Contro- Total do custo 247.948 30.639 (3.513) – 275.074 Em moeda estrangeira:
ladora: Amortização acumulada: Empréstimos para capital de giro – – 100.813 122.416
Controladora Ágio (16.578) – 37 – (16.541) – 6.825 317.667 343.222
2017 2016 Cessão comercial (31.633) (294) 1.305 – (30.622) Passivo circulante – 4.603 119.635 194.268
Base de cálculo do valor de equivalência patrimonial: Software (55.458) (9.930) 117 – (65.271) Passivo não circulante – 2.222 198.032 148.954
Prejuízo do Varejo (41.638) (29.256) Intangível arrendado (1.198) (609) – – (1.807) – 6.825 317.667 343.222
Ganho de capital – 16 Total da amortização (104.867) (10.833) 1.459 – (114.241) Os empréstimos em moeda estrangeira do Varejo, vinculados a operações com deriva-
Lucro não realizado nos estoques sobre as vendas para o Varejo – 8.394 Valor líquido 143.081 19.806 (2.054) – 160.833 tivos estão apresentados separadamente dos instrumentos financeiros derivativos, cor-
Lucro não realizado em operação de venda do intangível para o
Varejo – (25.382) Os testes de recuperação são realizados anualmente independentemente da existência respondentes a R$4.040 (R$21.631 em 31 de dezembro de 2016) registrados no ativo
Sumário Base de cálculo do valor de equivalência patrimonial ajustado (41.638) (46.228) de indicadores de perdas para ágio e para os intangíveis com prazo de vida útil indefinida circulante e não circulante.
Equivalência patrimonial (41.635) (46.226)
Caderno Empresarial 2 Resumo das características dos empréstimos e financiamentos
Alterações registradas nas contas de investimentos:
2017 2016 Valor
Instituição Finalidade Modalidade Contratação Vencimento Garantias Encargos
Saldo no início do exercício 456.162 353.635 contratado
BALANÇO Aumento de capital no Varejo mediante conversão de AFAC – 151.544 Investimentos 2013/2016
Lucro não realizado nos estoques do Varejo – 8.394 Aval Controladora e
BNDES na expansão e reforma da PROCULT Subcrédito A Jul/2014 Ago/2022 R$ 17.929 1,98% a.a. + UM Selic
BRAM - BRADESCO ASSET MANAGEMENT SA DTVM .................... 28 Lucro não realizado em operação de venda do intangível para o Varejo – (25.382) fiança Itaú
rede de lojas e novo CD
ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SAO PAULO S.A. ..... 2 Participação no resultado do Varejo (41.635) (31.565) Investimentos 2013/2016
Participação reflexa no hedge accounting do Varejo (459) (480) Aval Controladora e
SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 20 BNDES na expansão e reforma da PROCULT Subcrédito B Jul/2014 Ago/2022 R$ 71.715 1,98% a.a. + TJLP (a)
Ganho de capital – 16 fiança Itaú
rede de lojas e novo CD
Saldo no fim do exercício 414.068 456.162
Principais informações do Varejo: Investimentos na implanta- Aval Controladora e
BNDES FINEM Subcrédito C Jul/2014 Ago/2019 R$ 338 3,98% a.a. + UM Selic
2017 2016 ção de 2 lojas iTown fiança Itaú
Ativo total 1.384.506 1.309.888 Investimentos na implanta- Aval Controladora e
BNDES FINEM Subcrédito D Jul/2014 Ago/2019 R$ 338 3,98% a.a. + TJLP (a)
Passivo circulante e não circulante 945.020 828.305 ção de 2 lojas iTown fiança Itaú
Patrimônio líquido 439.486 481.583 Investimentos no capital Aval Controladora e
BNDES PROCULT Subcrédito E Jul/2014 Ago/2019 R$ 39.224 2,48% a.a. + UM Selic
2017 2016 de giro fiança Itaú
Receita operacional líquida 1.724.886 1.737.563 investimentos em tecno-
Custo das mercadorias e serviços vendidos (1.150.085) (1.143.284) Aval Controladora e
BNDES logia de plataformas de PROCULT Subcrédito F Jul/2014 Ago/2024 R$ 7.740 0,98% a.a. + TJLP (a)
Lucro bruto 574.801 594.279 fiança Itaú
conteúdo digital social
Despesas operacionais (565.488) (578.648)
Oper 4131 c/ Aval Controladora e 111,20% CDI a.a. +
Depreciações (31.554) (34.293) Banco Itaú S/A Capital de giro Mai/2017 Mai/2020 R$ 95.000
swap recebiveis 2% a.a.
Outras 11.024 32.136
Resultado operacional (11.217) 13.474 Aval Controladora e
Banco do Brasil S/A Capital de giro CCB Mar/2017 Fev/2020 R$ 120.000 132% Variação CDI a.a.
Resultado financeiro (48.729) (53.599) recebiveis
Resultado antes dos impostos (59.946) (40.125) Banco do Brasil S/A Capital de giro CCB Ago/2017 Fev/2018 Aval Controladora R$ 15.000 120% Variação CDI a.a.
Imposto de renda e contribuição social 18.308 10.869 Daycoval Capital de giro CCB Ago/2017 Ago/2018 Aval Controladora R$ 3.000 100% CDI a.a. + 6% a.a.
Resultado líquido das operações continuadas (41.638) (29.256) Convênio
Resultado líquido das operações descontinuadas – (2.312) Banco Rendimento Convênio Confirme Out/2017 Jan/2018 Aval Controladora R$ 5.626 4% a.t.
Confirme
Prejuízo líquido (41.638) (31.568)
Convênio
11. Imobilizado Banco Rendimento Convênio Confirme Dez/2017 Fev/2018 Aval Controladora R$ 3.001 4% a.t.
Confirme
Controladora HP Financial Services S/A Software e manutenção Leasing Nov/2015 Jan/2021 Bem arrendado R$ 10.709 Variação do CDI
2017 2016
SG Equipment Finance S/A Software e manutenção Leasing Dez/2014 Fev/2020 Bem arrendado R$ 12.223 Variação do CDI
Taxa Depre- Depre-
anual de ciação ciação HP Financial Services S/A Software e manutenção Leasing Mar/2017 Fev/2020 Bem arrendado R$ 6.451 Variação do CDI
depre- acumu- Valor acumu- Valor (a) A Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP para o exercício findo em 31 de dezembro de ção de pontos. De acordo com o novo regulamento do Programa, a cada 500 pontos
ciação – % Custo lada líquido Custo lada líquido 2017 foi de 7% (7,5% em 31 de dezembro de 2016). adquiridos (antes, a cada 1.000 pontos) o cliente recebe um voucher de R$10,00 para
Terrenos – – – – 18.503 – 18.503
Financiamentos com o BNDES ser utilizado em até três meses como desconto em compras futuras em qualquer loja e
Edifícios e construções 4 – – – 7.940 (5.768) 2.172
Em agosto de 2016 o BNDES autorizou o redimensionamento quantitativo do projeto no comércio eletrônico do Varejo, sendo a utilização livre para a aquisição de qualquer
Máquinas e equipamentos 10 797 (793) 4 797 (788) 9
resultando no cancelamento do saldo a liberar. produto. Os vouchers emitidos e não utilizados têm o direito de uso expirado no prazo de
Móveis, utensílios e instalações 10 2.490 (2.128) 362 7.204 (5.689) 1.515
Benfeitorias em imóveis de Garantias três meses. Os pontos adquiridos que não acumulam 500 pontos, expiram em um prazo
terceiros (*) 5.422 (4.910) 512 5.422 (4.111) 1.311 Os contratos com o BNDES estão garantidos por Carta de Fiança assinada com o Banco de 12 meses. A receita de vendas, alavancada pelo programa de fidelização é registrada
Equipamentos de informática 20 11.559 (11.436) 123 11.559 (10.973) 586 Itaú, no montante de R$56.440. em receita diferida, no passivo circulante, pelo valor justo dos pontos acumulados, de
Imobilizado arrendado 20 828 (679) 149 828 (679) 149 Empréstimos para capital de giro acordo com as regras de acumulação. A receita diferida é reconhecida no resultado pela
21.096 (19.946) 1.150 52.253 (28.008) 24.245 Operações contratadas como instrumentos de proteção eficaz – hedge accounting efetiva utilização dos vouchers adquiridos pelos clientes; pela efetiva expiração do direito
(*) As benfeitorias nas unidades locadas são depreciadas pelo prazo de locação, ou pelo Bancos ABC Brasil e Itaú BBA International de uso dos vouchers e dos pontos que não acumularam 500 pontos; e pela amortização
tempo de vida útil- econômica dos bens, dos dois o menor. Operações de empréstimo nos termos da Lei 4.131/1962 – repasse Resolução BACEN de parte do saldo da receita diferida relativa a expectativa de expiração dos direitos de
Consolidado 3.844/2010, vinculadas a operações de “swap” com variação monetária pelo CDI e taxas uso dos pontos, calculada pela base histórica de ocorrências proporcional à taxa de uso
2017 2016 de juros pré e pós fixadas. efetivo dos pontos.
Taxa Depre- Depre- As operações de empréstimo e instrumento derivativo de proteção realizadas com o ABC Em 31 de dezembro de 2017, a receita diferida do programa de fidelização, registrada em
anual de ciação ciação Brasil, contratadas em setembro de 2015, no montante de R$20.000 (US$5.135 mil) rubrica específica no consolidado, é de R$1.757 (R$933 em 31 de dezembro de 2016).
depreci- acumu- Valor acumu- Valor foram liquidadas no vencimento, em setembro de 2016. 15. Fornecedores
ação – % Custo lada líquido Custo lada líquido As operações de empréstimo e instrumento derivativo de proteção realizadas com o Controladora Consolidado
Terrenos – – – – 18.506 – 18.506 Banco Itaú BBA International foram contratadas em 20 de janeiro de 2015, no montante 2017 2016 2017 2016
Edifícios e construções 4 1.400 (1.204) 196 9.381 (6.957) 2.424 de R$235.000 (US$89.524 mil) com taxa de juros de 3,53% a.a., com vencimento em Fornecedor – nacional 996 1.236 543.199 398.280
Máquinas e equipamentos 10 6.636 (3.370) 3.266 6.624 (2.869) 3.755
22 de janeiro de 2018, amortizações de principal e pagamento de juros trimestrais. Em Fornecedor – exterior – – 3.681 4.696
Móveis, utensílios e
12 de maio de 2017, o Varejo repactuou o montante de R$95.000, com dilação do prazo 996 1.236 546.880 402.976
instalações 10 91.215 (65.183) 26.032 91.461 (64.102) 27.359
Benfeitorias em imóveis para três anos, amortizações trimestrais e carência de um ano. A taxa de juros passou A Administração não reconheceu o ajuste a valor presente, uma vez que as operações
de terceiros (*) 182.763 (157.067) 25.696 178.987 (155.464) 23.523 de 109,8% da variação do CDI para 111,2% da variação do CDI acrescido de 2% a.a.. são de curto prazo, e considera irrelevante o efeito de tais ajustes, quando comparado
Veículos 20 378 (378) – 460 (452) 8 Os instrumentos derivativos foram designados formalmente como hedge. com as demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Equipamentos de informática 20 62.659 (52.071) 10.588 60.956 (47.535) 13.421 Cláusulas contratuais restritivas (“covenants”) para as operações de capital de
16. Cessão de Créditos de Fornecedores com Terceiros
Imobilizado arrendado 20 5.461 (2.990) 2.471 2.857 (2.300) 557 giro do Varejo
Consolidado
Imobilizado em andamento – 41 – 41 1.577 – 1.577 Contrato com o Banco Itaú BBA International – Repactuação em 12 de maio de 2017
2017 2016
350.553 (282.263) 68.290 370.809 (279.679) 91.130 Em 12 de maio de 2017 foi repactuado a dívida em moeda estrangeira junto ao Banco Mercado local (risco sacado) – 740
(*) As benfeitorias nas unidades locadas são depreciadas pelo prazo de locação, ou pelo Itaú, com exigência da Controladora de manter os índices financeiros de desempenho
Alguns fornecedores têm a opção de ceder títulos da Controladora e do Varejo, sem
tempo de vida útil- econômica dos bens, dos dois o menor. durante a vigência do contrato.
As alterações registradas na rubrica “Imobilizado” foram as seguintes: direito de regresso, para instituições financeiras. Nessa operação, o fornecedor pode ter
O contrato com o Varejo está garantido por aval da Controladora e cessão de direitos
Controladora uma redução de seus custos financeiros, pois a instituição financeira leva em considera-
creditórios representados por recebíveis de cartão de crédito. Durante a vigência do con-
Transfe- ção o risco de crédito do comprador.
trato a Controladora deverá apresentar semestralmente com base nas demonstrações
2016 Adições Baixas rências 2017 Essa operação não trouxe nenhuma obrigação adicional a Controladora e sua controlada.
contábeis consolidadas anuais, o seguinte índice: Dívida financeira líquida consolidada
Custo: (ajustada)/EBITDA (consolidado) menor ou igual a 2,50 17. Impostos e Contribuições a Recolher
Terrenos 18.503 – – (18.503) – Atendimento à clausula contratual em 31 de dezembro de 2017: Controladora Consolidado
Edifícios e construções 7.940 – – (7.940) – Exigido Atingido 2017 2016 2017 2016
Máquinas e equipamentos 797 – – – 797 Razão Dívida onerosa líquida/EBITDA menor ou igual 2,50 1,12 Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF 66 107 1.269 1.586
Móveis, utensílios e instalações 7.204 – (5) (4.709) 2.490 Contribuições sociais retidas na fonte sobre
Para fins do disposto no contrato com o Itaú, é considerada a seguinte definição:
Benfeitorias em imóveis de terceiros 5.422 – – – 5.422 serviços tomados de pessoas jurídicas – 1 499 287
Dívida onerosa líquida: corresponde ao total do endividamento oneroso, incluindo finan-
Equipamentos de informática 11.559 – – – 11.559 Programa de Integração Social – PIS – 1 6 15
Imobilizado arrendado 828 – – – 828 ciamentos, duplicatas descontadas com direito de regresso, mútuos, impostos parcela-
dos e debêntures, deduzido das disponibilidades (caixa, aplicações financeiras e cartões Contribuição para o Financiamento
Total do custo 52.253 – (5) (31.152) 21.096 da Seguridade Social – COFINS – 7 29 69
Depreciação acumulada: de crédito a receber).
Imposto sobre Serviços – ISS – 2 148 197
Edifícios e construções (5.768) (166) – 5.934 – EBITDA: corresponde ao resultado relativo aos 12 meses anteriores à data de apura-
Parcelamento de tributos – Lei 12.996/14 (a) – – 1.988 2.067
Máquinas e equipamentos (788) (5) – – (793) ção, antes do imposto de renda e contribuição social, da depreciação e amortização, do Parcelamento de tributos – Estaduais – – 22 –
Móveis, utensílios e instalações (5.689) (235) 5 3.791 (2.128) resultado financeiro, do resultado não operacional (ver definição abaixo), da equivalência Outros 3 – 9 52
Benfeitorias em imóveis de terceiros (4.111) (799) – – (4.910) patrimonial e da participação de acionistas minoritários. Deve ser incluído o EBITDA pro 69 118 3.970 4.273
Equipamentos de informática (10.973) (463) – – (11.436) forma das empresas adquiridas pela devedora e ainda não consolidadas integralmente Passivo circulante 69 118 2.134 2.342
Imobilizado arrendado (679) – – – (679) no período de apuração. Adicionalmente deve-se excluir do resultado financeiro, o resul- Passivo não circulante – – 1.836 1.931
Total da depreciação (28.008) (1.668) 5 9.725 (19.946) tado com ajuste a valor presente e o resultado de descontos obtidos/concedidos. 69 118 3.970 4.273
Valor líquido 24.245 (1.668) – (21.427) 1.150 Entendem-se como resultado não operacional: Venda de ativos; provisões e reversões (a) Em 25 de agosto de 2014, baseado na opinião de seus assessores jurídicos, o Varejo
Consolidado de contingências sem efeito caixa no curto prazo; impairment, ganhos por valor justo e instruiu pedido de parcelamento para débitos tributários nos termos da Lei 12.996/2014,
Transfe- atualização de ativos (sem efeito caixa) e despesas pontuais de reestruturação. relacionados a compensações não homologadas de tributos federais, com créditos de
2016 Adições Baixas rências 2017 Outras operações contratadas para suprir necessidades de capital de giro PIS e COFINS apurados em 2007 e 2008, no montante de R$2.245, sendo parte desse
Custo: Banco do Brasil valor, no montante de R$1.331, atribuída ao valor a pagar aos vendedores da empresa
Terrenos 18.506 – (3) (18.503) – Em março de 2017, a Controladora liquidou o saldo dos empréstimos contratados com o adquirida em 2008 (Siciliano S.A.). O valor pago no exercício findo em 31 de dezembro de
Edifícios e construções 9.381 – (41) (7.940) 1.400 Banco do Brasil em 2015, no montante de R$5.564. 2017 foi de R$158 (R$169 no exercício findo em 31 de dezembro de 2016).
Máquinas e equipamentos 6.624 25 (13) – 6.636 O Varejo repactuou o montante de R$120.000, também contratados com o Banco do
Móveis, utensílios e instalações 91.461 2.538 (1.653) (1.131) 91.215 18. Obrigações Sociais e Trabalhistas
Brasil, para uma taxa de 132% do CDI, com dilação do prazo para três anos, com amor-
Benfeitorias em imóveis Controladora
tizações trimestrais e carência de um ano.
de terceiros 178.987 7.408 (9.682) 6.050 182.763 2016 Despesa Pagamento 2017
Em 27 de julho de 2017, o Varejo contratou operação sob a forma de Cédula de Crédito
Veículos 460 – (82) – 378 Férias 223 265 (273) 215
Equipamentos de informática 60.956 1.715 (654) 642 62.659 Bancário – CCB, no montante de R$15.000, com encargos de 120% da variação do CDI,
Salários a pagar 98 227 (286) 39
Imobilizado arrendado 2.857 2.604 – – 5.461 vencimento em fevereiro de 2018, garantida por aval da Controladora. FGTS a recolher 20 546 (447) 119
Imobilizado em andamento 1.577 8.373 (64) (9.845) 41 Banco Daycoval INSS a recolher 462 529 (897) 94
Total do custo 370.809 22.663 (12.192) (30.727) 350.553 Operação contratada em 29 de agosto de 2017, sob a forma de Cédula de Crédito Ban- 803 1.567 (1.903) 467
Depreciação acumulada: cário – CCB, no montante de R$3.000, com encargos de 100% da variação do CDI, Consolidado
Edifícios e construções (6.957) (222) 41 5.934 (1.204) acrescida de 6% a.a. de juros remuneratórios, vencimento em 29 de agosto de 2018, 2016 Despesa Pagamento 2017
Máquinas e equipamentos (2.869) (514) 13 – (3.370) garantida por aval da Controladora. Férias 10.321 12.114 (14.143) 8.292
Móveis, utensílios e instalações (64.102) (6.073) 1.445 3.547 (65.183) Banco Rendimento 13º salário – 8.595 (8.595) –

Empresarial 2
Benfeitorias em imóveis
de terceiros
Veículos
(155.464) (10.907)
(452) (9)
9.306
83
(2) (157.067)
– (378)
Operação de antecipação de recebíveis a fornecedores, denominada Convênio Con-
firme, contratada em outubro e dezembro de 2017 nos montantes de R$5.627 e R$3.001
e vencimento em janeiro e fevereiro de 2018, respectivamente, com encargos de 4% a.t.,
Salários a pagar
FGTS a recolher
INSS a recolher
4.665
2.049
7.352
95.803
16.144
28.854
(96.831)
(16.438)
(30.531)
3.637
1.755
5.675
Equipamentos de informática (47.535) (4.984) 627 (179) (52.071) garantida por aval da Controladora. 24.387 161.510 (166.538) 19.359
Imobilizado arrendado (2.300) (690) – – (2.990)
Total da depreciação (279.679) (23.399) 11.515 9.300 (282.263) 14. Receita Diferida – Programa de Fidelização 19. Provisão para Riscos Tributários, Cíveis e Trabalhistas
Volume 128 • Número 48 Página 24 Valor líquido 91.130 (736) (677) (21.427) 68.290 O programa de fidelização Saraiva Plus do Varejo promove as compras de produtos A Controladora e o Varejo discutem administrativa e judicialmente processos tributários,
Os testes de recuperação são realizados quando existirem indicadores de perdas. No efetuadas pelos clientes nas lojas e no comércio eletrônico, que são transformadas em cíveis e trabalhistas com obrigação presente e probabilidade de saída de recursos que
São Paulo, quinta-feira, 15 de março de 2018 pontos, que, acumulados segundo as regras do programa, poderão ser utilizados como incorporam benefícios econômicos para liquidar essa obrigação. Os montantes provisio-
exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a Administração identificou eventos que
denotaram a existência de indicadores de perdas e reconheceu no resultado do exercício crédito para o pagamento em compras futuras. nados são considerados suficientes para cobrir as prováveis saídas de recursos para
a perda por redução ao valor recuperável no montante de R$332. No exercício findo em Em 16 de junho de 2017, foram implementadas alterações no programa de acumula- liquidação das respectivas obrigações.

fls. 349

Composição da provisão e dos depósitos judiciais que garantem alguns dos processos: O valor justo para os programas de opção de compra de ações foi calculado na data de outorga de cada programa e com base no modelo de precificação binomial. Os efeitos foram
Provisões refletidos na rubrica “Despesas operacionais”, no resultado, e na rubrica “Reservas de lucros”, no patrimônio líquido, como segue:
Controladora Valores registrados
2016 Constituição/(Reversão) 2017 Até o exercício No exercício Valores a registrar em
PIS – Lei Complementar nº 7/70 (a) 1.166 (1.166) – Ano da outorga e programa findo em 2016 findo em 2017 Total exercícios futuros
Contingências trabalhistas (b) 3.141 995 4.136 2014 – 7º Programa (1ª tranche) 63 – 63 –
4.307 (171) 4.136 2014 – 7º Programa (2ª tranche) 106 – 106 –
Consolidado 2014 – 7º Programa (3ª tranche) 134 19 153 –
2016 Constituição/(Reversão) 2017 2014 – 7º Programa (4ª tranche) 127 52 179 18
PIS – Lei Complementar nº 7/70 (a) 2.937 (2.937) – 2014 – 7º Programa (5ª tranche) 122 48 170 67
Contingências cíveis e trabalhistas (b) 6.984 5.519 12.503 552 119 671 85
ICMS – Auto de infração (c) 1.717 (728) 989 A movimentação das outorgas de opções de compra de ações no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 está apresentada a seguir:
11.638 1.854 13.492 7º Programa 7º Programa 7º Programa 7º Programa 7º Programa
(a) Ações judiciais impetradas em 1989 pela Controladora e pelo Varejo para que fosse (1ª tranche) (2ª tranche) (3ª tranche) (4ª tranche) (5ª tranche)
declarada a inexistência de relação jurídica da contribuição para o PIS, nos termos da Total de opções de compra de ações outorgadas 176.400 176.400 176.400 176.400 176.400
Lei Complementar nº 7/70. As ações foram garantidas por depósitos judiciais efetuados (-) Opções não exercidas e expiradas/canceladas (176.400) (176.400) (176.400) (134.000) (134.000)
no período entre abril de 1989 e maio de 1992, posteriormente levantados por autoriza- (=) Saldo atual do número de opções de comprade ações em 31 de dezembro de 2017 – – – 42.400 42.400
ção judicial. Em 19 de fevereiro de 2010, a Controladora e o Varejo foram intimadas a No período entre 09 de maio e 09 de setembro de 2016, as opções equivalentes a 42.400 ações do 7º Programa (2ª tranche) não foram exercidas e expiraram.
refazer os depósitos judiciais, nos montantes equivalentes a R$99 para a Controladora No período entre 08 de maio e 06 de setembro de 2017, as opções equivalentes a 42.400 ações do 7º Programa (3ª tranche) não foram exercidas e expiraram.
e a R$1.237 para o Varejo. Os processos foram encerrados de forma favorável à Contro- No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, em decorrência da saída de alguns dos beneficiários do 7º Programa, foi ajustado o número de opções no montante equivalente
ladora e desfavorável ao Varejo. Dessa forma, o valor depositado pela Controladora está a 10.000.
em andamento para levantamento e o valor depositado pelo Varejo foi baixado e será Na determinação do valor justo das opções de compra de ações, foram utilizadas as seguintes premissas econômicas:
levantado pela União. 7º Programa 7º Programa 7º Programa 7º Programa 7º Programa
(b) Processos trabalhistas da Controladora e do Varejo substancialmente relacionados (1ª tranche) (2ª tranche) (3ª tranche) (4ª tranche) (5ª tranche)
a demissões no curso normal de seus negócios, no montante de R$4.130 e R$7.057, Data da outorga 16/07/2014 16/07/2014 16/07/2014 16/07/2014 16/07/2014
respectivamente. Processos cíveis da Controladora, no montante estimado de perda de Início do prazo de exercício das opções 11/05/2015 09/05/2016 08/05/2017 07/05/2018 13/05/2019
R$6 e do Varejo, substancialmente relacionados a processos judiciais de indenizações Término do prazo de exercício das opções 11/09/2015 09/09/2016 06/09/2017 06/09/2018 13/09/2019
pleiteadas pelos clientes, no montante estimado de perda de R$1.310. Taxa de juro livre de risco 10,92% 11,31% 11,50% 11,68% 11,74%
(c) O Varejo discutiu administrativamente autos de infração lavrados durante o exercício Número de administradores e funcionários elegíveis 11 11 11 11 11
de 2011, relacionados a créditos tomados de ICMS sobre a aquisição de fornecedores Preço fixado – R$ 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00
considerados inabilitados perante o cadastro da Secretaria da Fazenda Estadual. Em 15 Indexador IPCA IPCA IPCA IPCA IPCA
de maio de 2012 foi ajuizada ação para anular os autos de infração. Em 9 de novembro Número de opções em aberto – – – 42.400 42.400
Valor justo da opção na data da outorga - por opção – R$ 1,41 2,58 3,64 4,64 5,57
de 2012 foi realizado depósito judicial no montante de R$533 para garantir a ação judicial
Valor da opção para exercício, corrigido pelo IPCA e ajustado pelos dividendos distribuídos até
e suspender a exigibilidade do crédito tributário referente aos autos de infração lavrados
31 de dezembro de 2017 – R$ – – – 24,90 24,90
em 2011. Em 29 de novembro de 2012 e 4 de março de 2013, foram ajuizadas ações para
anular os autos de infração lavrados em 2011, tendo sido deferido pedido para suspender f) Ajustes de avaliação patrimonial Controladora Consolidado
a exigibilidade do crédito tributário. O montante provisionado é de R$948 e corresponde O saldo de R$10.732, líquido dos impostos diferidos de R$5.528, representa: a) o valor 2017 2016 2017 2016
ao valor principal e multa. A provisão é acrescida de juros calculados pela taxa Selic. atribuído ao ativo imobilizado “Terrenos” da Controladora em decorrência da adoção da Cartão “private label” – – (728) (884)
Depósitos judiciais prática do custo atribuído (“deemed cost”), aplicável à adoção inicial das novas práticas Provisão para contingências – – (4.522) –
Controladora contábeis adotadas no Brasil, em montante equivalente a R$11.279; e b) resultado de Provisão deságio – impostos a recuperar – – (2.100) –
2016 Acréscimo/ (Baixa) 2017 equivalência patrimonial reconhecido sobre os resultados abrangentes do Varejo, corres- Sinistros e outros eventos com mercadorias – – (1.415) (125)
PIS/COFINS (a) 927 30 957 pondente ganho financeiro apurado, relacionado a parte efetiva do instrumento derivativo Outras despesas operacionais (64) – (297) (501)
Processos administrativos – compensação de hedge, no montante de R$547. (139) (427) (16.762) (11.382)
de tributos 6.066 – 6.066 g) Reserva especial para dividendo obrigatório não distribuído
Outros processos judiciais e administrativos 8.716 918 9.634 Na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária – AGO/AGE realizada em 29 de abril 24. Outras Receitas Operacionais
Processos judiciais trabalhistas 1.005 740 1.745 de 2016, foi aprovada a constituição de reserva especial para dividendo obrigatório não Controladora Consolidado
16.714 1.688 18.402 distribuído no montante de R$22.255. 2017 2016 2017 2016
Consolidado O Conselho de Administração, em reunião realizada no dia 27 de março de 2017, apre- Resultado na venda de ativo permanente – 25.566 – 890
2016 Acréscimo/ (Baixa) 2017 sentou proposta de distribuição do dividendo obrigatório retido do exercício social de Cartão presente não resgatado, e outros créditos
PIS/COFINS (a) 1.022 33 1.055 2015 no valor de R$4.803, correspondente ao valor bruto de R$0,18 por ação e equiva- de clientes não reclamados – – 12.814 10.888
Processos administrativos – compensação lente a 22% do saldo da Reserva Especial para Dividendo Obrigatório Não Distribuído, Contribuições sociais a recuperar (i) – – 8.192 19.042
de tributos 6.066 – 6.066 constituída nos termos do art. 202, §§ 4º e 5º, da Lei nº 6.404/76, conforme delibera- Aluguel de imóvel – 1.805 – 1.805
Outros processos judiciais e administrativos (b) 27.431 1.272 28.703 ção tomada na Assembleia Geral Ordinária da Companhia realizada em 28/04/2016. Na Despesas recuperadas – 12 1.277 2.687
Sumário
Processos judiciais trabalhistas 2.434 1.410 3.844 Assembleia Geral Ordinária, realizada em 28 de abril de 2017, foi aprovada a distribuição Vendas de saldos e outros produtos – – – 10
36.953 2.715 39.668 parcial do dividendo obrigatório retido do exercício de 2015 no montante de R$4.803, o Indenizações por sinistros com mercadorias – 2 143 154 Caderno Empresarial 2
pagamento de R$4.788 foi realizado no dia 3 de julho de 2017, permanecendo saldo de Centro de serviço compartilhado – – – 4.639
(a) Ações judiciais impetradas pela Controladora e pelo Varejo para questionar a amplia- R$15, não reclamados até a data de encerramento do exercício. Reversão provisão para contingências – – 540 777
ção da base de cálculo das contribuições federais, PIS e COFINS, e a majoração da Em 02 de agosto de 2017, a Controladora comunicou através de fato relevante aos seus Outras receitas operacionais 85 486 2.667 4.688
alíquota da COFINS. acionistas e ao mercado em geral que a Administração da Controladora e seus acionis- 85 27.871 25.633 45.580 BALANÇO
(b) Inclui o montante de R$15.590 relativos a IPI, II, PIS e COFINS originários de limi- tas controladores se comprometeram, em processo administrativo em curso na CVM, a (i) Inclui créditos de INSS, PIS e COFINS, constituídos com base na opinião dos assesso-
BRAM - BRADESCO ASSET MANAGEMENT SA DTVM .................... 28
nar parcialmente deferida em Mandado de Segurança para reconhecer a imunidade de implementar o seguinte cronograma de distribuição do saldo remanescente do dividendo res jurídicos no montante de R$7.443 (R$19.042 em 31 de dezembro de 2016)
impostos e alíquota zero para as contribuições PIS/COFINS na importação do leitor digi- mínimo obrigatório referente ao exercício de 2015, transferido para o passivo circulante e ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SAO PAULO S.A. ..... 2
tal – LEV. 25. Resultado Financeiro
não circulante, no montante total de R$17.452: SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 20
Passivos contingentes Controladora Consolidado
Deliberação Valor
A Administração da Controladora e do Varejo discutem administrativa e judicialmente AGO de 2018 2017 2016 2017 2016
5.818
processos tributários, cíveis e trabalhistas com possibilidade de perda avaliada como AGO de 2019 Receitas financeiras:
5.817
Receitas sobre aplicações financeiras 1 335 953 19.094
possível por seus assessores jurídicos em montante estimado de R$653.668, sendo AGO de 2020 5.817
Variações cambiais sobre empréstimos e
R$346.824 para a Controladora e R$306.844 para o Varejo (R$590.205 em 31 de dezem- h) Reserva Estatutária
financiamentos – – – 43.623
bro de 2016, sendo R$355.531 para a Controladora e R$234.674 para o Varejo). Será proposta pela Administração à Assembleia Geral Ordinária a absorção do prejuízo Juros sobre empréstimos a controlada – 1.755 – –
Composição dos principais passivos: apurado no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 no montante de R$52.009 à Juros recebidos de clientes 3 18 53 127
a) Processos de natureza tributária conta de Reserva Estatutária. Juros sobre impostos a recuperar 1.448 2.035 5.230 5.310
Valor i) Participação de não controladores Descontos financeiros obtidos 4 68 601 407
Natureza do 2017 2016 Juros sobre outras contas a receber -
Objeto Estimado
processo Saldos no início do exercício 39 58 venda segmento editorial – – – 19.391
Consolidado
Redução da participação – (16) Operações “Non-deliverable Forward – NDF” – – 126 –
Autos de infração contra a Controladora por falta de Participação no resultado do exercício (3) (3) Outros juros e variações ativas – 4 473 1.100
recolhimento sobre participação nos lucros de cola- Saldos no fim do exercício 36 39
INSS 11.576 1.456 4.215 7.436 89.052
boradores e administradores e descumprimento de
21. Receita Operacional Líquida Despesas financeiras:
obrigações acessórias
Consolidado Juros e variações monetárias sobre empréstimos
Representados substancialmente por processos
Receita operacional líquida: 2017 2016 e financiamentos (208) (1.797) (26.294) (47.291)
administrativos da Controladora e Varejo relacio-
Venda de mercadorias e serviços 1.916.431 1.930.522 Juros sobre empréstimos efetuados pela
nados a compensação de créditos utilizados para
IRPJ/CSLL/PIS/ (-) Impostos incidentes (157.616) (154.357) controlada (270) (1.099) – –
o pagamento de IRPJ e CSLL, sendo que alguns 371.184
COFINS (-) Devoluções (33.106) (39.663) Valor justo – operação “swap” – – (5.342) (62.975)
garantidos por depósitos judiciais no montante con-
(-) Diferimento da receita – Saraiva Plus (823) 1.061 Descontos financeiros concedidos – – (32) (170)
solidado de R$6,944 e outros processos de nature-
1.724.886 1.737.563 Outros juros e variações passivas (242) (829) (13.274) (19.642)
zas variadas Imposto sobre Operações de Crédito – IOF (86) (294) (841) (1.741)
Ações e Autos de infração lavrados contra o Varejo 22. Despesas por Natureza Outras comissões financeiras (145) (130) (8.142) (8.672)
relacionados a aquisição de mercadorias de forne- Controladora Consolidado Operações “Non-deliverable Forward – NDF” – 14 (336) (281)
24.587 2017 2016 2017 2016 Outras despesas financeiras (148) (128) (1.547) (1.927)
cedores considerados inabilitados perante o cadas-
tro da Secretaria da Fazenda Estadual Mercadorias – – (1.132.252) (1.122.355) (1.099) (4.263) (55.808) (142.699)
Custo dos serviços vendidos – – (17.833) (20.929) 357 (48) (48.372) (53.647)
A Controladora e o Varejo discutem, administrativa Despesa com pessoal e encargos (2.229) (8.038) (215.783) (228.027)
ICMS e judicialmente, processos tributários de naturezas 170.341 Honorários dos administradores (2.281) (3.444) (6.435) (7.645) 26. Arrendamento Operacional – Locação de Lojas
variadas. Direitos Autorais – – (291) (165) Em 31 de dezembro de 2017, o Varejo possuía 102 contratos de locação de suas lojas
Mandado de Segurança impetrado pelo Varejo em Propaganda e publicidade – – (36.513) (31.704) firmados com administradoras de shoppings ou proprietários de lojas de rua, os quais a
dezoito Estados, com Liminar Deferida para sete não estimável Arrendamentos operacionais – – (64.073) (69.622) Administração analisou e concluiu que se enquadram na classificação de arrendamento
Estados para reconhecer a imunidade do ICMS com segurança Publicações legais (294) (440) (429) (651) mercantil operacional. Os contratos de locação das lojas, em sua maioria, preveem des-
sobre a comercialização do leitor digital – LEV Condomínio e fundos de promoção – – (35.886) (35.233) pesa de aluguel variável, incidente sobre as vendas, ou um valor mínimo atualizado anu-
Mandados de Segurança impetrados pelo Varejo Fretes e embalagens – – (62.177) (54.205) almente por índices representativos da inflação e da evolução do segmento imobiliário,
não estimável Serviços de informática – – (15.046) (29.105) com prazos de validade de cinco anos em sua maioria, sujeitos à renovação, e são usu-
PIS e Cofins para reconhecer alíquota zero sobre as vendas do
com segurança Consultoria e assessoria (192) (307) (7.573) (13.785) almente garantidos pela Controladora por meio de fiança. Os contratos de aluguel das
leitor digital – LEV
Viagens e estadias – – (1.194) (1.234) áreas de Logística e Administrativa do Varejo possuem valores fixados em contrato, com
b) Tributos reajustes anuais, conforme variação dos principais índices de inflação.
Mandados de Segurança impetrados pelo Varejo Despesas com cartão de crédito,
incidentes sobre
para processos de importação para reconhecer a boleto e cobrança – – (27.815) (28.355) O valor da locação dos imóveis é sempre o maior valor entre: (a) o equivalente a de 2%
processos de
imunidade de impostos e alíquota zero de PIS e 28.483 a 10% das vendas mensais brutas, realizadas pela loja; ou (b) um valor mínimo mensal
Perda com créditos de liquidação
importação –
Cofins incidentes sobre a importação do leitor digi- duvidosa – – (4.038) (4.482) atualizado anualmente por determinados índices representativos da inflação, conforme
II,IPI,ICMS,PIS e
tal – LEV Outras (1.115) (5.991) (92.247) (92.655) o caso. Os referidos contratos de locação possuem período de vigência indeterminado
Cofins
(6.111) (18.220) (1.719.585) (1.740.152) ou determinado; nesse último caso, os prazos variam de cinco a dez anos, sujeitos à
Ação indenizatória ajuizada pela Livraria Cultura e Classificadas como: renovação contratual amigável ou judicial (ação renovatória).
Fernando Faria de Castro Brandão contra a Contro- Custo das mercadorias e dos serviços Despesas com aluguéis, líquidas dos impostos a recuperar:
1.780
ladora e Varejo para discutir suposto plágio de pro- vendidos – – (1.150.085) (1.143.284) Consolidado
jeto arquitetônico Despesas com vendas – – (459.998) (476.656) 2017 2016
c) Processos de Diversas ações renovatórias ajuizadas pelo Varejo Despesas gerais e administrativas (6.111) (18.220) (109.502) (120.212) Arrendamentos operacionais – nota explicativa 22 64.073 69.622
natureza cível relacionadas a contratos de locação de suas lojas 8.774 (6.111) (18.220) (1.719.585) (1.740.152) O saldo da rubrica “Arrendamento operacional – locação de lojas” no passivo circulante
físicas 23. Outras Despesas Operacionais em 31 de dezembro de 2017 no consolidado é de R$12.563 (R$12.604 em 31 de dezem-
Outros processos cíveis da Controladora de nature- Controladora Consolidado bro de 2016).
zas variadas e do Varejo relacionados a ações indi- 25.461 2017 2016 2017 2016 Os compromissos futuros (consolidado), oriundos dos contratos de arrendamento ope-
viduais de relações de consumo Resultado na baixa e/ou venda de ativo imobili- racional, em 31 de dezembro de 2017 totalizam um montante mínimo de R$269.043,
Diversas ações trabalhistas contra a Controladora e zado e intangível – – (2.133) – sendo:
d) Processos de Varejo que discutem substancialmente a responsa- Perda de valor recuperável – – – (335) Vencimento Valor
natureza traba- bilidade subsidiária ou o reconhecimento de vínculo 11.482 Perda em investimento – – (135) – Até 2018 81.167
lhista de contrato de trabalho em contratos de prestação Baixa de impostos a recuperar – – (1.928) – De 01/01/19 a 31/12/19 62.201
de serviço Baixa de créditos com fornecedores De 01/01/20 a 31/12/20 43.169
considerados irrecuperáveis – – (1.199) (4.276) De 01/01/21 a 31/12/21 28.711
20. Patrimônio Líquido Baixa de depósitos judiciais – (16) – (84) De 01/01/22 a 31/12/22 18.190
a) Capital social PIS/COFINS s/ outras receitas operacionais e Demais vencimentos até 2027 35.605
Em 31 de dezembro de 2017, o capital social da Controladora, no montante de R$282.999 financeiras (75) (411) (2.305) (5.177) 269.043
(R$282.999 em 31 de dezembro de 2016), está representado por 26.701.745 ações, 27. Lucro Líquido/(Prejuízo) por Ação
sendo 9.622.313 ações ordinárias e 17.079.432 ações preferenciais sem valor nomi-
O estatuto social da Controladora assegura aos acionistas titulares de ações preferenciais dividendos iguais aos atribuídos às ações ordinárias. A tabela a seguir demonstra o
nal e com direito a voto nas deliberações da Assembleia Geral. O estatuto social da cálculo do lucro por ação de acordo com o pronunciamento técnico CPC 41 (IAS 33):
Controladora atende às Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2 da LPA – Total LPA – Continuada LPA – Descontinuada
BMF&BOVESPA. 01/01/17 a 31/12/2017 01/01/17 a 31/12/2017 01/01/2017 a 31/12/2017
A Controladora está autorizada a aumentar o capital social, mediante a emissão de novas Prejuízo atribuído Ordinárias Preferênciais Total Ordinárias Preferênciais Total Ordinárias Preferênciais Total
ações para subscrição, independentemente de reforma estatutária, em até 20.000.000 aos acionistas da Controladora (18.723) (33.286) (52.009) (17.767) (31.587) (49.354) (956) (1.699) (2.655)
de ações, com a possibilidade de destinação de até 500.000 ações desse total para Média ponderada de ações em circulação (em milhares)
outorga de opções de compra, nos termos do estatuto. utilizadas na apuração do lucro básico por ação 9.607 17.079 26.686 9.607 17.079 26.686 9.607 17.079 26.686
As ações preferenciais da Controladora, cujo número não poderá ultrapassar dois terços Média ponderada de ações em circulação (em milhares)
do total de ações emitidas, conferem aos seus titulares os seguintes direitos ou vanta- utilizadas na apuração do lucro diluído por ação 9.607 17.079 26.686 9.607 17.079 26.686 9.607 17.079 26.686
gens: Prejuízo por ação – básico – R$ (1,94892) (1,94892) (1,84942) (1,84942) (0,09950) (0,09950)
• Direito de voto restrito, na forma do estatuto. Prejuízo por ação – diluído – R$ (1,94892) (1,94684) (1,84942) (1,84745) (0,09950) (0,09939)
• Direito de alienar as ações preferenciais na hipótese de alienação do poder de controle LPA – Total LPA – Continuada LPA – Descontinuada
da Controladora, na forma do estatuto. 01/01/16 a 31/12/2016 01/01/16 a 31/12/2016 01/01/2016 a 31/12/2016
• Dividendos iguais aos atribuídos às ações ordinárias. Lucro (prejuízo) atribuído Ordinárias Preferênciais Total Ordinárias Preferênciais Total Ordinárias Preferênciais Total
• Participação na distribuição de ações bonificadas provenientes de capitalização de aos acionistas da Controladora (16.741) (33.063) (49.804) (17.307) (34.183) (51.490) 566 1.120 1.686
reservas, lucros acumulados e de quaisquer outros fundos, em igualdade de condições Média ponderada de ações em circulação (em milhares)
com os acionistas titulares de ações ordinárias. utilizadas na apuração do lucro básico por ação 9.607 17.079 26.686 9.607 17.079 26.686 9.607 17.079 26.686
Não é admitida a conversão de ações ordinárias em preferenciais e vice-versa. Média ponderada de ações em circulação (em milhares)
b) Ações em tesouraria – Instruções CVM nº 10/80 e nº 298/97 utilizadas na apuração do lucro diluído por ação 9.607 17.079 26.686 9.607 17.079 26.686 9.607 17.079 26.686
Lucro (prejuízo) por ação – básico – R$ (1,74260) (1,93586) (1,80160) (2,00143) 0,05897 0,06557
A Controladora mantém 15.700 ações ordinárias em tesouraria, representadas por
Lucro (prejuízo) por ação – diluído – R$ (1,74260) (1,92974) (1,80160) (1,99510) 0,05897 0,06536
R$233, com valor de mercado de R$78 (R$5,00 por ação – cotação em 31 de dezembro
de 2017). 28. Instrumentos Financeiros Periodicamente, a Administração da Controladora e do Varejo revisa a estrutura de capi-
c) Dividendos e juros sobre o capital próprio a) Gestão do risco de capital tal e sua habilidade de liquidar os seus passivos, bem como monitora tempestivamente o
É assegurado aos acionistas o dividendo mínimo de 25% do lucro líquido ajustado de Entre os principais objetivos da gestão do capital realizada pela Administração da Con- prazo médio de contas a receber, fornecedores e estoques, tomando as ações necessá-
cada exercício. troladora e do Varejo destacam-se: o de assegurar a continuidade das operações para rias para mantê-los em níveis considerados adequados para a gestão financeira.
A Controladora não poderá, salvo se autorizada pela maioria de votos em assembleia oferecer retorno aos acionistas; e o de manter uma estrutura de capital adequada para b) Categorias de instrumentos financeiros
especial dos acionistas titulares de ações preferenciais, reter, por mais de quatro tri- minimizar os custos a ela associados. Controladora
mestres sucessivos, disponibilidade financeira em quantia superior a 25% do seu ativo As estruturas de capital da Controladora e do Varejo consistem em passivos financeiros 2017 2016
total. A disponibilidade financeira corresponderá à soma dos valores registrados sob a com instituições financeiras (nota explicativa nº 13), caixa e equivalentes de caixa (nota Valor Contábil Valor Contábil
rubrica “Caixa e equivalentes de caixa”, excedente à soma dos valores contabilizados explicativa nº 4) e patrimônio líquido (nota explicativa nº 20). Ativos financeiros
sob a rubrica “Empréstimos e financiamentos” dos passivos circulante e não circulante. Os índices de endividamento podem ser assim resumidos: Valor justo por meio do resultado
Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras 11 157
Conforme disposição estatutária, o montante de juros sobre o capital próprio para efeito
do cálculo do dividendo obrigatório é líquido do imposto de renda.
d) Reserva legal Empréstimos e financiamentos, líquidos de
A Controladora não constituiu a reserva legal devido ao prejuízo apurado no exercício instrumentos derivativos; e aquisição de
Controladora
2017 2016
Consolidado
2017
2016 Partes relacionadas – cessão onerosa –
11
11.833
11.990
Empresarial 2
Passivos financeiros
findo em 31 de dezembro de 2017. empresas 2.477 9.079 316.104 323.845 Passivos pelo custo amortizado
e) Plano de opção de compra de ações da Controladora (-) Caixa, equivalentes de caixa Empréstimos e financiamentos – 6.825
Os Programas aprovados pelo Conselho de Administração foram outorgados a adminis- e aplicações financeiras (11) (157) (68.952) (125.290) Fornecedores 996 1.236 Volume 128 • Número 48 Página 25
tradores e colaboradores da Controladora e do Varejo. As opções serão exercidas por Dívida líquida 2.466 8.922 247.152 198.555 Dividendos 17.466 4.803
meio da emissão de novas ações e/ou pela alienação de ações em tesouraria detidas Patrimônio líquido 422.022 491.822 422.058 491.861 Partes relacionadas – contrato de mútuo
7.996 –
pela Controladora, conforme decisão à época do exercício da opção a ser tomada pelo Total 424.488 500.744 669.210 690.416 Outras obrigações 3.477 2.254
Conselho de Administração. Índice de dívida liquida 0,58% 1,78% 36,93% 28,76% 29.935 15.118

fls. 350

Banco ABC Brasil: l) Valor contábil e valor justo dos ativos e passivos financeiros
Consolidado
Taxa de câmbio – R$ Valor de Ganho (perda) Controladora Consolidado
2017 2016
Na data referência registrada (R$) 2017 2017
Valor Contábil Valor Contábil
Contrato Vencimento do contrato Vencimento (US$ mil) 2017 Valor Valor Valor Valor
Ativos financeiros
18/04/2017 30/06/2017 3,1755 3,2952 1.051 126 Contábil Justo Contábil Justo
Valor justo por meio do resultado
Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras 68.952 125.290 07/07/2017 14/07/2017 3,2900 3,2108 491 (39) Valor justo por meio do resultado
Valor justo – operação “swap” 4.040 21.631 07/07/2017 14/08/2017 3,3300 3,1695 558 (90) Caixa e equivalentes de caixa e aplicações
Empréstimos e recebíveis 14/08/2017 06/10/2017 3,2360 3,1871 1.585 (160) financeiras 11 11 68.952 68.952
Contas a receber de clientes 206.910 357.494 3.685 (163) Valor justo – operação “swap” – – 4.040 4.040
279.902 504.415 Banco Safra:
Passivos financeiros Taxa de câmbio – R$ Valor de Perda Contas a receber de clientes – – 206.910 206.910
Passivos pelo custo amortizado Na data referência registrada (R$) Passivos mantidos pelo custo amortizado
Empréstimos e financiamentos 216.854 220.806 Contrato Vencimento do contrato Vencimento (US$ mil) 2017 Empréstimos e financiamentos – – 216.854 224.244
Fornecedores 546.880 402.976 08/12/2016 06/01/2017 3,4280 3,2591 1.025 (47) Dividendos 17.466 17.466 17.466 17.466
Cessão de créditos de fornecedores com terceiros – 740 1.025 (47) Fornecedores 996 996 546.880 546.880
Arrendamento operacional – – 12.563 12.563
Arrendamento operacional 12.563 12.604 Empréstimos em moeda estrangeira
Outras obrigações 3.477 3.477 4.206 4.206
Dividendos 17.466 4.803 O Varejo captou empréstimos em moeda estrangeira (dólar norte-americano – US$)
Partes relacionadas – contrato de mútuo 7.996 7.996 – –
Outras obrigações 4.206 2.254 acrescidos de taxa de juros (nota explicativa nº 13), para os quais foram contratadas
Passivos – valor justo operações de “swap”, com o objetivo de proteção contra risco nas mudanças das taxas Passivos – valor justo
Empréstimos e financiamentos – – 100.813 100.813
Empréstimos e financiamentos 100.813 122.416 de câmbio e oscilações das taxas de juros, substituindo os juros contratados e a variação
Métodos e premissas adotados na determinação do valor justo:
898.782 766.599 cambial da moeda estrangeira pela variação do CDI e taxas pré-fixadas e pós-fixadas.
• Caixa e equivalentes de caixa – São definidos como ativos para gestão do caixa e repre-
A Administração da Controladora e do Varejo é de opinião que os instrumentos financei- Em sua forma, a operação vincula um contrato de empréstimo a uma operação de “swap” sentados por caixa e depósitos bancários, cujo valor justo se aproxima do valor contábil.
ros, reconhecidos nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas pelos seus firmado na mesma data, com mesmo vencimento, com a mesma contraparte e que • Contas a receber de clientes, fornecedores e partes relacionadas – Saldos decorrentes
valores contábeis, não apresentam variações significativas em relação aos respectivos deverá ser liquidado pelo seu valor líquido. Na essência, as operações são empréstimos diretamente das operações, cujos valores justos aproximam-se dos valores contábeis.
valores de mercado no encerramento de cada exercício. denominados em moeda local acrescidos de uma taxa de juros pré-fixada e/ou pós-
• Empréstimos e financiamentos e derivativos (swap) – O valor justo para as operações
O saldo da rubrica “Empréstimos e financiamentos” é atualizado monetariamente com -fixada sujeitas à variação do CDI, conforme o caso. com derivativos do Varejo foram calculados com base no valor futuro das operações
base nos índices de mercado (CDI, TJLP e UM Selic), taxas contratuais (nota explica- Os instrumentos derivativos associados foram designados formalmente como hedge com determinado conforme as taxas e condições contratadas, descontado a valor presente
tiva nº 13) e juros variáveis em virtude das condições de mercado; e, portanto, o saldo o propósito de reduzir a volatilidade dos resultados contábeis decorrentes do registro dos pelas taxas referenciais de mercado divulgadas pela BM&FBOVESPA, pelo prazo a
devedor registrado no encerramento de cada período está próximo do valor de mercado. instrumentos derivativos pelo valor justo por meio do resultado, pelo reconhecimento dos decorrer. Relativamente às operações de empréstimos e financiamentos do Varejo
No entanto, não há mercado ativo para os empréstimos e financiamentos obtidos com o ganhos e perdas decorrentes dos instrumentos financeiros derivativos nos mesmos perí- contratadas com o BNDES, a Administração entende que o valor contábil representa a
BNDES e, desta forma, poderiam ocorrer diferenças em relação ao valor contábil se tais odos contábeis em que os itens objeto do hedge afetam o resultado contábil. melhor referência de valor justo uma vez que as taxas praticadas são específicas para
valores fossem liquidados antecipadamente. O tratamento contábil e as respectivas divulgações refletem a essência da operação. operações com o BNDES.
Exposição a moeda estrangeira A Controladora divulga seus ativos e passivos financeiros ao valor justo com base nos
c) Riscos financeiros R$ pronunciamentos CPC 38, CPC 39 e CPC 40 (R1), que definem mensuração, reconheci-
As atividades da Controladora e do Varejo estão expostas a alguns riscos financeiros, 2017 2016 mento, apresentação e evidenciação dos instrumentos financeiros.
tais como risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e risco limitado ao valor Empréstimos e financiamentos 96.774 100.785 Hierarquia do valor justo
do prêmio pago do derivativo que tem o propósito de proteger a exposição de variação Swap (96.774) (100.785) Os ativos e passivos financeiros registrados a valor justo são classificados e divulgados
de preço da moeda. Exposição líquida – – de acordo com os seguintes níveis:
A gestão de risco é realizada pela Administração da Controladora e do Varejo segundo Em 31 de dezembro de 2017, o detalhe do contrato de “swap” em aberto no Varejo é Nível 1 – preços cotados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos idênticos ou
as políticas aprovadas pelas respectivas Diretorias. A área Financeira da Controladora e como segue: passivos, que estão acessíveis na data de mensuração;
do Varejo identifica, avalia e a protege contra eventuais riscos financeiros em cooperação Consolidado Nível 2 – inputs, exceto preços cotados, incluídas no nível 1 que são observáveis para o
com as áreas operacionais. Valor de ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivados de preços); e
referência Banco Valor Nível 3 – premissas para o ativo ou passivo que não são baseados em dados observáveis
d) Gestão do risco de taxa de juros Banco Vencimento (nocional) Indexador Juros Indexador Juros justo de mercado (dados não observáveis). Nesse nível a estimativa do valor justo torna-se
Itaú 12/05/2020 95.000 US$ 3,07% a.a. CDI 111,20% a.a. 4.040 subjetiva.
As operações da Controladora e o Varejo estão expostas a riscos normais de mercado em
95.000 4.040 Ativos e passivos da Controladora e do Consolidado, mensurados pelo valor justo em 31
decorrência de mudanças nas taxas de juros, substancialmente sobre os empréstimos de dezembro de 2017:
tomados e aplicações financeiras. A política de gestão de risco de taxas de juros definida g) Gestão de risco de crédito Controladora
pela Administração compreende o acompanhamento permanente do cenário econômico As políticas de vendas e concessão de crédito na Controladora e no Varejo estão subordi- Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total
para identificação de possíveis oscilações das taxas de juros e, quando aplicável, a con- nadas às políticas de crédito fixadas por sua Administração e visam minimizar eventuais Caixa e equivalentes de caixa 4 7 – 11
tratação de operações que possam garantir proteção às mudanças nas taxas de juros, problemas decorrentes da inadimplência de seus clientes. Esse objetivo é alcançado Consolidado
bem como, a ponderação entre a contratação de operações pós-fixadas e pré-fixadas. por meio da seleção da carteira de clientes, que considera a capacidade de pagamento
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total
Saldos que representavam a exposição máxima ao risco de taxa de juros na data de (análise de crédito). Caixa e equivalentes de caixa e aplicações
encerramento do exercício: Exposição máxima a este risco na data de encerramento do exercício:
Sumário Consolidado Controladora Consolidado
financeiras 18.315 50.637 – 68.952
Valor justo – operação “swap” – 4.040 – 4.040
Caderno Empresarial 2 2017 2017 2016 2017 2016 Valor justo – empréstimos e financiamentos – (100.813) – (100.813)
Risco Valor Contábil Valor Valor Valor Valor 18.315 (46.136) – (27.821)
Aplicações financeiras Baixa do CDI 50.637 Contábil Contábil Contábil Contábil
Ativos financeiros 29. Informações por Segmento de Negócio
Empréstimos e financiamentos Alta do CDI 267.293
BALANÇO Outras obrigações Alta do CDI 3.477 Caixa e equivalentes de caixa e aplicações A gestão dos negócios do Grupo Saraiva, nos âmbitos financeiro e operacional, é reali-
BRAM - BRADESCO ASSET MANAGEMENT SA DTVM .................... 28 Exposição 321.407 financeiras 11 157 68.952 125.290 zada por meio do único segmento denominado “Varejo”.
Contas a receber de clientes – – 206.910 357.494 O segmento Varejo corresponde ao negócio de varejo de produtos ligados a cultura, lazer
ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SAO PAULO S.A. ..... 2 Partes relacionadas – cessão onerosa – 11.833 – – e informação. A comercialização é realizada pela rede de lojas nas principais cidades do
e) Análise de sensibilidade suplementar sobre instrumentos financeiros, conforme 11 11.990 275.862 482.784 País e pelo comércio eletrônico Saraiva.com.br.
SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 20
Instrução CVM nº 475/08
Em 31 de dezembro de 2017, o consolidado apresenta saldo de perda com créditos de 30. Operações Descontinuadas
A análise de sensibilidade foi desenvolvida considerando a exposição à variação do CDI, liquidação duvidosa, no montante de R$1.106 (R$5.070 em 31 de dezembro de 2016),
Representadas pelo resultado residual das operações do segmento editorial, vendido à
principal indexador dos empréstimos e das aplicações de sobras de caixa. para cobrir os riscos de crédito. Editora Ática S.A. em 2015.
A Controladora apresenta a seguir as informações suplementares sobre os instrumentos h) Gerenciamento do risco de liquidez Demonstração de resultados de operações descontinuadas para o exercício findo em 31
financeiros da Controladora e do Varejo que são requeridas pela Instrução CVM nº 475, A Administração monitora continuamente as previsões contínuas das exigências de liqui- de dezembro:
de 17 de dezembro de 2008, especificamente sobre a análise de sensibilidade comple- dez da Controladora e do Varejo para assegurar que se tenha caixa suficiente para aten- Controladora Consolidado
mentar à requerida pelas IFRS e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil. der às necessidades operacionais. 2017 2016 2017 2016
Na elaboração dessa análise, a Administração da Controladora e do Varejo adotou as Em virtude da dinâmica de seus negócios, a Controladora e o Varejo mantêm flexibilidade Receita operacional líquida – 16.181 – 16.181
seguintes premissas: na captação de recursos, mediante manutenção de linhas de crédito bancárias, com CPV – (15.430) – (7.036)
• Identificação dos riscos de mercado que podem gerar prejuízos materiais. algumas instituições. Lucro bruto – 751 – 9.145
• Definição de um cenário provável do comportamento de risco (Cenário I). A tabela a seguir demonstra em detalhes o vencimento dos passivos financeiros: Despesas operacionais (2.141) (5.843) (2.141) (5.843)
• Definição de dois cenários adicionais com deterioração de, pelo menos, 25% e 50% na Controladora Equivalência patrimonial – (2.312) – –
variação de risco considerada (Cenário II e Cenário III, respectivamente). Até 1 Até 2 De 3 a 5 acima de 5 Outras 1.193 304 1.193 (3.200)
Eventuais efeitos nos saldos patrimoniais conforme cenários analisados: Operação ano anos anos anos Total (948) (7.851) (948) (9.043)
Ativos e passivos com juros recalculados conforme cenários anteriormente estabeleci- Fornecedores 996 – – – 996 Lucro (prejuízo) operacional (948) (7.100) (948) 102
dos. Dividendos 5.832 5.817 5.817 – 17.466 Despesas financeiras (1.310) (441) (1.310) (441)
Valores patrimoniais Outras obrigações 1.000 2.477 – – 3.477 Prejuízo líquido antes do IR (2.258) (7.541) (2.258) (339)
Operação Risco Cenário I Cenário II Cenário III Consolidado IR diferido (397) 834 (397) 2.025
Aplicações financeiras sujeitas à Até 1 Até 2 De 3 a 5 acima de Resultado das operações descontinuadas (2.655) (6.707) (2.655) 1.686
variação do CDI – Varejo Baixa do CDI (84) (209) (416) Operação ano anos anos 5 anos Total O resultado de operações descontinuadas no consolidado de (R$2.655) (R$1.686 em 31
Empréstimos para capital de giro Fornecedores 546.880 – – – 546.880 de dezembro de 2016) é totalmente atribuído aos acionistas controladores.
sujeitos a variação do CDI – Varejo Alta do CDI (2.410) (6.114) (12.314) Empréstimos e financiamentos 137.713 141.958 70.246 1.088 351.005 Fluxo de caixa de operações descontinuadas
Arrendamentos financeiros sujeitos a Dividendos 5.832 5.817 5.817 – 17.466 Controladora Consolidado
variação do CDI – Varejo Alta do CDI (381) (399) (428) Arrendamento operacional 12.563 – – – 12.563 2017 2016 2017 2016
Outras obrigações sujeitas a variação Outras obrigações 1.729 2.477 – – 4.206 Caixa líquido utilizado em atividades operacionais (835) 41.024 (835) 406.263
do CDI – Controladora Alta do CDI (25) (61) (123) i) Concentração de risco Caixa líquido das atividades de investimento – 2.312 – –
Resultado líquido (2.900) (6.783) (13.281) Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam às operações da Controladora e Caixa líquido das atividades de financiamento (8.179) (4.254) (8.179) 4.140
do Varejo à concentração de risco de crédito consistem, substancialmente, em saldos em Caixa líquido proveniente de operações desconti-
f) Gestão do risco de taxa de câmbio bancos, aplicações financeiras e contas a receber de clientes. O saldo da rubrica “Contas nuadas (9.014) 39.082 (9.014) 410.403
Contratos de compra de dólar norte-americano a receber de clientes” do Varejo está substancialmente distribuído entre as adquirentes 31. Cobertura de Seguros
As receitas da Controladora e do Varejo são expressas em reais. O risco cambial decorre de cartões de crédito. A totalidade do saldo a receber de clientes é denominada em reais. A Administração da Controladora e do Varejo adota a política de contratar cobertura
de eventuais operações comerciais geradas, principalmente, pela importação de merca- j) Linhas de crédito de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para
dorias e serviços expressa em dólar norte-americano (US$). A política de gestão de risco Consolidado cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade.
cambial definida pela Administração da Controladora e do Varejo é a de proteger-se de 2017 2016 Coberturas dos seguros contratados:
eventuais importações, por meio de operações compostas por contratos de compra de Empréstimos: 2017 2016
dólar norte-americano (“Non-deliverable Forward – NDF”) sem entrega física ou Con- Utilizado 242.181 240.637 Lucros cessantes 100.000 100.000
tratos de Câmbio com entrega física, utilizados somente como instrumento de proteção Financiamentos: Incêndio – importância máxima 212.902 118.364
de valor e nunca como um instrumento especulativo, podendo ser realizado em opera- Utilizado 58.136 58.136 Responsabilidade civil – conselheiros, diretores e administradores –
ções expostas à moeda estrangeira que tenham impacto financeiro na Controladora e no k) Garantias concedidas importância máxima 100.000 50.000
Varejo, entretanto, não designado como “hedge”. Consolidado Responsabilidade civil geral – importância máxima 2.000 2.000
Uma vez definida a importação é tomado por base o nível de preço de moeda que viabi- 2017 Veículos – apenas responsabilidade civil – importância máxima 1.017 1.025
liza a comercialização das mercadorias e serviços no mercado local dentro dos padrões Cartas de fiança em garantia de fornecimento de mercadorias para Transporte internacional 634 –
de margem de lucros esperados e os prazos de entrega prováveis; a partir desse fato, o Varejo 40.000 Execução fiscal 24.694 –
define-se o preço de exercício e o vencimento que nortearão a contratação das opções Cartas de fiança em garantia de processo de execução fiscal federal 12.802 32. Evento Subsequente
de compra de dólar norte-americano. Cartas de fiança em garantia ao contrato de financiamento junto Em 01 de fevereiro de 2018, o Varejo repactuou com o Banco do Brasil o montante
O Varejo realizou durante os exercícios de 2016 e 2017, operações relacionadas à ao BNDES 56.440 de R$13.000, relacionado ao empréstimo contraído em julho de 2017 no montante de
compra a termo de quantia de dólar norte-americano sem entrega física (NDF), com 109.242 R$15.000, sob a forma de Cédula de Crédito Bancário – CCB, com dilação do prazo
o propósito de proteção das operações de importação do seu e-reader – LEV, a seguir No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, as cartas de fiança concedidas geraram para seis meses. Os encargos passaram de 120% da variação do CDI para 124,25% da
apresentada: despesas financeiras de R$3.170 (R$8.672 em 31 de dezembro de 2016). variação do CDI.
Conselho de Administração Diretoria Contador
Jorge Eduardo Saraiva – Presidente Jorge Saraiva Neto Davi Hernandes Garcia
Olga Maria Barbosa Saraiva – Vice-Presidente Diretor Presidente CRC 1SP 146.453/O-4
Jorge Saraiva Neto – Membro Marcus dos Santos Mingoni
Membros Independentes do Conselho de Administração: Vice-Presidente Financeiro
Júlio Sérgio de Souza Cardozo Luís Cláudio Correa Villani
Maria Cecília Saraiva Mendes Gonçalves Vice-Presidente de Tecnologia da Informação
João Luis Ramos Hopp
Parecer do Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal da Companhia, por seus membros efetivos, no exercício de suas março de 2018; e (iii) a proposta da Administração de distribuição parcial do dividendo verificações e esclarecimentos obtidos da Administração, o Conselho Fiscal, por una-
atribuições legais e estatutárias, analisou: (i) o Relatório Anual da Administração; (ii) obrigatório retido do exercício social de 2015 no valor de R$ 5.817.033,30 (cinco milhões, nimidade dos Conselheiros presentes, é de opinião que o Relatório Anual da Adminis-
as demonstrações contábeis do exercício social encerrado em 31 de dezembro de oitocentos e dezessete mil, trinta e três reais e trinta centavos) na conta de Reserva tração e as demonstrações contábeis descritas nos itens (i) e (ii) acima e a proposta da
2017, incluindo o Relatório da Grant Thornton Auditores Independentes, sem ressalva, Especial para Dividendo Obrigatório Não Distribuído, constituída nos termos do art. 202, Administração mencionada no item (iii) acima estão em condições de serem submetidas
a respeito da fidedignidade das demonstrações contábeis de acordo com as normas parágrafos 4º e 5º, da Lei nº 6.404/76, conforme deliberação tomada na Assembleia à deliberação dos acionistas da Companhia, em Assembleia Geral Ordinária prevista
internacionais de relatórios financeiros e práticas adotadas no Brasil, emitido em 13 de Geral Ordinária da Companhia realizada em 28 de abril de 2016. Com base nas suas para ocorrer no dia 26 de abril de 2018.
João Verner Juenemann – Presidente do CF Carlos Antonio Vergara Cammas – Vice-Presidente do CF Sérgio Ramires Salzano – Secretário Sandro Fernandes
Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas
Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da lojas físicas. A valorização dos estoques pode ser afetada por eventual erro na movimen- dos: i) a existirem premissas que podem ser afetadas por resultados futuros, que poderão
Saraiva S.A. Livreiros Editores – São Paulo-SP tação e controle sobre as quantidades físicas, que são controladas por meio de controles afetar a realização destes ativos, como crescimento econômico, crescimento da receita
Opinião sistêmicos de entradas, de saídas e checadas por meio de inventários físicos rotativos em cada unidade de negócios, julgamentos e suposições efetuadas pela Administração
Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Saraiva S.A. pela Companhia. Este assunto foi considerado uma área crítica e de risco em nosso da Companhia e do Varejo que envolvem alto grau de julgamento e estimativas entre
Livreiros Editores (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, res- trabalho, devido ao risco significativo relacionado a eventual erro que possa ocorrer na outros fatores que poderão afetar de forma significativa a realização destes ativos; ii) ao
pectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e movimentação dessa quantidade física, que resultaria em uma valorização inadequada risco significativo em relação aos créditos tributários versus a capacidade da Companhia
as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do dos estoques em 31 de dezembro de 2017, uma vez que existe um número considerável e do Varejo em realizar os referidos créditos tributários por meio de suas operações
patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo nessa data, bem como as de itens nos estoques, sendo também alto o volume de movimentação de entradas e normais de revenda das mercadorias, assim como, iii) os valores envolvidos foram con-
correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. saídas dentro do exercício. siderados materiais, R$ 43.372 mil de tributos diferidos e R$ 298.136 mil de impostos a
Em nossa opinião as demonstrações contábeis individuais e consolidadas acima referi- Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria recuperar no Consolidado, portanto, área de foco em nossa auditoria, já que avaliações
das apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimo- A fim de mitigar o risco de distorções materiais na valorização dos estoques, devido a ou julgamentos inadequados sobre referidas rubricas, poderiam resultar distorções sig-
nial e financeira, individual e consolidada, da Saraiva S.A. Livreiros Editores em 31 de eventual erro na movimentação e controle físico dos estoques, realizamos, entre outros nificativas nas demonstrações contábeis; e iv) risco de se apropriar de créditos indevidos
dezembro de 2017, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus procedimentos: i) Avaliação dos controles internos implementados pela Administração ou por valores inadequados, em desacordo com a legislação aplicável para cada tributos
respectivos fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo nessa data, para estabelecer as normas e procedimentos para contagem física dos estoques e res- e localidade e expectativa de realização.
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais pectiva valorização; ii) teste dos controles chaves de estoques com base em amostra- Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria
de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board gem; iii) procedemos acompanhamento e contagem física dos estoques por meio de A fim de mitigar o risco de distorções materiais na mensuração da futura recuperação
(IASB). amostragem nos dois centros de distribuição e, em uma amostra de lojas selecionadas, ou realização dos créditos tributários, foram realizados, entre outros procedimentos a
Base para opinião checamos as diferenças de inventários identificadas, as respectivas conciliações das avaliação das atividades de controles internos implementados pela Administração para
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de diferenças e o suporte para as explicações das diferenças identificadas, realizadas pela identificar, mensurar, revisar e aprovar os créditos tributários e sua forma de realização.
auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas Administração, obtivemos demonstrativos e testamos se as divergências foram adequa- Nesse sentido, foram envolvidos nosso time de especialistas da área tributária, para vali-
na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstra- damente registradas, valorizadas e os respectivos impostos registrados. dação dos regimes especiais do ICMS em que o Varejo é beneficiário nos Estados de
ções contábeis individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Compa- Com base nos procedimentos efetuados, consideramos que o processo de mensuração São Paulo e Bahia, por meio dos quais é o responsável tributário por sujeição passiva nas
nhia e sua controlada, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código da existência, valorização dos estoques exercidas pela Administração e as respectivas operações de abastecimento com mercadorias adquiridas sujeitas ao regime de subs-
de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho divulgações em notas explicativas são adequadas no contexto das demonstrações con- tituição tributária, e para a realização de testes na integridade dos relatórios que com-
Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de tábeis tomadas em conjunto. põem os saldos de impostos, nas transações de compras através de amostragem. No
acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente Recuperação dos créditos tributários caso dos créditos tributários diferidos decorrentes de prejuízos fiscais, base negativa da
e apropriada para fundamentar nossa opinião. (Conforme notas explicativas 3. Principais politicas contábeis p) Imposto de renda e con- contribuição social e diferenças temporárias, envolvemos nossos especialistas da área
Principais assuntos de auditoria tribuição social – correntes e diferidos), 7. Impostos e contribuições a recuperar) financeira para validação das premissas e cálculos de expectativa de rentabilidade futura,

Empresarial 2
Principais assuntos de auditoria (“PAA”) são aqueles que, em nosso julgamento pro- A Companhia e a sua controlada “Varejo” possuem registrados no ativo circulante e não que suportavam o registro dos referidos créditos tributários diferidos. Adicionalmente, tes-
fissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses circulante créditos tributários, relacionados às contribuições PIS/COFINS apurados sobre tamos a apropriada segregação entre circulante e não circulante no caso dos impostos a
assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações contábeis as compras de mercadorias e serviços, insumos e despesas. O Varejo possui ainda, cré- recuperar de acordo com o histórico de recuperabilidade média dos impostos ocorridos
individuais e consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas ditos de ICMS e ICMS ST apurados substancialmente nas operações de abastecimento e nas estimativas preparadas pela Administração para realização dos referidos créditos
demonstrações contábeis individuais e consolidadas e, portanto, não expressamos uma realizadas pelo Centro de Distribuição em São Paulo, onde o Varejo é beneficiário de com base nas operações estimadas a serem realizadas entre o curto e longo prazo.
opinião separada sobre esses assuntos. Regime Especial para ser o responsável por sujeição passiva nas operações de abaste- Com base nos procedimentos efetuados, consideramos que o julgamento e premissas
Volume 128 • Número 48 Página 26 Existência e valorização dos estoques de sua Controlada “Varejo” cimento com mercadorias adquiridas, sujeitas ao regime de substituição tributária. Adi- exercidas pela Administração para mensuração e contabilização dos impostos a recupe-
(Conforme notas explicativas 3. Principais politicas contábeis g) estoques de mercadoria cionalmente existem créditos tributários diferidos calculados sobre prejuízos fiscais, base rar, bem como sua forma de realização e as respectivas divulgações em notas explica-
São Paulo, quinta-feira, 15 de março de 2018 para revenda e 6. Estoques) negativa da contribuição social e diferenças temporárias do Varejo e sobre diferenças tivas são adequadas no contexto das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Os estoques são compostos basicamente por mercadoria para revenda que estão esto- temporárias da Companhia. Este assunto foi considerado uma área crítica e de risco em Analise de recuperabilidade do Ágio registrado na aquisição da Siciliano
cados em dois centros de distribuições localizados em Cajamar-SP e Salvador-BA e nas nossa abordagem de auditoria devido aos seguintes aspectos na parte dos tributos diferi- (Conforme notas explicativas 3. Principais politicas contábeis j) intangível e 12. Intangível)

fls. 351

… continuação do Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas

A Companhia por meio de sua controlada “Varejo” adquiriu em 06 de março de 2008 o se esse relatório está, de forma relevante, inconsistentes com as demonstrações contá- jarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas, não, com o
controle da Siciliano. Na aquisição foi pago a título de “Ágio” o montante de R$62.670 mil, beis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparentam estar objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia
o qual anualmente é avaliado a sua recuperabilidade, por meio das projeções dos fluxos distorcidas de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há e sua controlada.
de caixa livre com base em orçamento financeiro, descontado a valor presente com a distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estima-
taxa de desconto nominal. Durante o exercício, a Companhia encerrou as atividades de fato. Não temos nada a relatar a este respeito. tivas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.
12 (doze) lojas da rede, que ocasionou o reconhecimento de uma despesa no valor de Responsabilidade da Administração e da governança pelas demonstrações contá- • Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de con-
R$ 2.052 mil na demonstração do resultado do exercício. Este assunto foi considerado beis individuais e consolidadas tinuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma
uma área de risco e de atenção em nossos trabalhos, devido ao fato de haver premis- A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresenta- incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida
sas e avaliações subjetivas efetuada pela Administração da Companhia quando da sua ção das demonstrações contábeis individuais de acordo com as práticas contábeis ado- significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia e
avaliação sobre a recuperação do ativo nas operações, tendo em vista que na determi- tadas no Brasil e das demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as práticas sua controlada. Se concluirmos que existe uma incerteza relevante, devemos chamar
nação do valor justo, existe utilização de premissas desenvolvidas internamente, além de contábeis adotadas no Brasil, e com as normas internacionais de relatório financeiro atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demons-
julgamento, estimativas e suposições desenvolvidas pela Administração da Companhia. (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e pelos controles trações contábeis individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião,
Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstra- se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas
A fim de mitigar o risco de distorções materiais na mensuração do valor recuperável ções contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou con-
(impairment) sobre o ágio registrado na aquisição da Siciliano, realizamos, entre outros ou erro. dições futuras podem levar a Companhia e sua controlada a não mais se manterem em
procedimentos: testes das bases utilizadas para a elaboração do fluxo de caixa e para Na elaboração das demonstrações contábeis individuais e consolidadas, a administração continuidade operacional.
mensuração do impairment reconhecido pelo encerramento das 12 (doze) lojas, envolvi- é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divul- • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contá-
mento de nosso time de especialistas de avaliação de empresas, que avaliaram, testaram gando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional beis, inclusive as divulgações, e se as demonstrações contábeis individuais e consolida-
e desafiaram as premissas e suposições utilizadas na projeção de fluxo de caixa. e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser das representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível
Com base nos procedimentos efetuados, consideramos que o julgamento e premissas que a Administração pretenda liquidar a Companhia e sua controlada ou cessar suas com o objetivo de apresentação adequada.
exercidas pela Administração para mensuração e contabilização do Ágio e as respecti- operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das • Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações finan-
vas divulgações em notas explicativas são adequadas no contexto das demonstrações operações. ceiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião
contábeis tomadas em conjunto. Os responsáveis pela governança da Companhia e sua controlada são aqueles com res- sobre as demonstrações contábeis consolidadas. Somos responsáveis pela direção,
Outros Assuntos ponsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis. supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião
Demonstrações do Valor Adicionado Responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis indivi- de auditoria.
As demonstrações individual e consolidada do valor adicional (DVA) referente ao exercí- duais e consolidadas Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspec-
cio findo em 31 de dezembro de 2017, elaborada sob a responsabilidade da administra- Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis indi- tos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de
ção da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira viduais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, inde- auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que
para companhias abertas e é apresentada como informação suplementar para fins de pendentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo identificamos durante nossos trabalhos.
IFRS que não requerem o DVA, foram submetidas a procedimentos de auditoria execu- nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas, não, uma garantia Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos
tados em conjunto com nossa auditoria das demonstrações contábeis da Companhia. de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência,
Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar,
com as demonstrações contábeis e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, indi- consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas
forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico vidualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, salvaguardas.
CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa opinião, essas demonstrações as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança,
do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevan- contábeis. determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria
tes, segundo os critérios definido nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais das demonstrações contábeis do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem
relação às demonstrações contábeis individuais e consolidadas tomadas em conjunto. de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de
Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis individuais e longo da auditoria. Além disso: auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto,
consolidadas e o relatório do auditor • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contá- ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não
A administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compre- beis individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comu-
endem o Relatório da Administração. planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem nicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunica-
Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis individuais e consolidadas não como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa ção para o interesse público. São Paulo, 13 de março de 2018.
abrange o Relatório da Administração e não expressamos ou expressaremos qualquer opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do
forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles Rafael Dominguez Barros
Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis individuais e consolidadas, internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. Grant Thornton Auditores Independentes Contador
nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para plane- CRC 2SP 025.583/O-1 CRC 1SP 208.108/O-1
www.saraiva.com.br
Sumário
Caderno Empresarial 2
BALANÇO
Diário Oficial
BRAM - BRADESCO ASSET MANAGEMENT SA DTVM .................... 28
ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SAO PAULO S.A. ..... 2
acesso gratuito
Todo o acervo do Diário Oficial está disponível gratuitamente para pesquisa,
inclusive o que você quiser saber sobre os balanços das empresas.
Imprensa Oficial, garantia de transparência

e segurança da informação
www.imprensaoficial.com.br

Empresarial 2
Prêmio Mario Covas 2008
DO. online - A transparência
dos atos do Governo Volume 128 • Número 48 Página 27
disponível ao cidadão.

Siciliano S.A.
Doc. 5.1 – Saraiva e
14
fls. 352
fls. 353
quarta-feira, 30 de março de 2016 Diário Oficial Empresarial São Paulo, 126 (58) – 215
RELAT ÓRI O DA ADM I N I ST RAÇÃO

Senhores Acionistas: 6XEPHWHPRV j DSUHFLDomR GH 96DV DV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR ¿QGR HP GH 'H]HPEUR GH &RORFDPRQRV j GLVSRVLomR GRV VHQKRUHV DFLRQLVWDV SDUD TXDLVTXHU
HVFODUHFLPHQWRVTXHMXOJDUHPQHFHVViULRV 6mR3DXORGHPDUoRGH A Administração.
BALAN ÇOS PAT RI M ON I AI S LEVAN TADOS EM 3 1 DE DEZ EM BRO DE 2 0 1 5 E 2 0 1 4 - (Em milhares de reais - R$) DEM ON ST RAÇÕES DO RESU LTADO PARA OS EX ERCÍ CI OS
Nota PASSIVO E PATRIMÔNIO Nota FI N DOS EM 3 1 DE DEZ EM BRO DE 2 0 1 5 E 2 0 1 4
ATIVO explicativa 31/12/15 31/12/14 LÍQUIDO explicativa 31/12/15 31/12/14 (Em milhares de reais - R$, exceto o lucro líquido por ação)
&,5&8/$17( &,5&8/$17( Nota
&DL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[D )RUQHFHGRUHV explicativa 31/12/15 31/12/14
$SOLFDo}HV¿QDQFHLUDV &HVVmRGHFUpGLWRVGH 5(&(,7$23(5$&,21$//Ë48,'$
&RQWDVDUHFHEHUGHFOLHQWHV IRUQHFHGRUHVFRPWHUFHLURV &8672'$60(5&$'25,$6(
(VWRTXHV (PSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV '266(59,d269(1','26
,PSRVWRVHFRQWULEXLo}HVD (PSUpVWLPRVFRPSDUWHV /8&52%5872
UHFXSHUDU UHODFLRQDGDV
9HQGDV
&RQWDVDUHFHEHUSHODYHQGDGR 2EULJDo}HVVRFLDLVHWUDEDOKLVWDV
VHJPHQWRHGLWRULDO ,PSRVWRVHFRQWULEXLo}HVDUHFROKHU *HUDLVHDGPLQLVWUDWLYDV
2XWURVFUpGLWRV ,PSRVWRGHUHQGDHFRQWULEXLomR 'HSUHFLDo}HVHDPRUWL]Do}HV
,QVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVGHULYDWLYRV VRFLDO 2XWUDVGHVSHVDVRSHUDFLRQDLV
'HVSHVDVDQWHFLSDGDV 5HFHLWDGLIHULGDSURJUDPDGH 2XWUDVUHFHLWDVRSHUDFLRQDLV
7RWDOGRDWLYRFLUFXODQWH ¿GHOL]DomR
12&,5&8/$17( $UUHQGDPHQWRRSHUDFLRQDO /8&52$17(6'25(68/7$'2
5HDOL]iYHODORQJRSUD]R ORFDomRGHORMDV ),1$1&(,52
,PSRVWRGHUHQGDHFRQWULEXLomR &RQWDVDSDJDUDH[DFLRQLVWDV 5(68/7$'2),1$1&(,52
VRFLDOGLIHULGRV D 2XWUDVREULJDo}HV 5HFHLWDV¿QDQFHLUDV
'HSyVLWRVMXGLFLDLV 7RWDOGRSDVVLYRFLUFXODQWH
'HVSHVDV¿QDQFHLUDV
,PSRVWRVHFRQWULEXLo}HVD 12&,5&8/$17(
UHFXSHUDU (PSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV
&RQWDVDUHFHEHUSHODYHQGDGR 3URYLVmRSDUDULVFRVWULEXWiULRV 35(-8Ë=2$17(6'2,032672
VHJPHQWRHGLWRULDO FtYHLVHWUDEDOKLVWDV '(5(1'$('$&2175,%8,d2
,QVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVGHULYDWLYRV ,PSRVWRVHFRQWULEXLo}HVDUHFROKHU 62&,$/
2XWURVFUpGLWRV 2XWUDVREULJDo}HV ,032672'(5(1'$(
7RWDOGRSDVVLYRQmRFLUFXODQWH &2175,%8,d262&,$/
2XWURVLQYHVWLPHQWRV 3$75,0Ð1,2/Ë48,'2 &RUUHQWHV E
,PRELOL]DGR &DSLWDOVRFLDO D 'LIHULGRV E
,QWDQJtYHO 3UHMXt]RVDFXPXODGRV 35(-8Ë=2/Ë48,'2'$6
7RWDOGRDWLYRQmRFLUFXODQWH $MXVWHVGHDYDOLDomRSDWULPRQLDO
23(5$d®(6&217,18$'$6
7RWDOGRSDWULP{QLROtTXLGR
727$/'23$66,92( 23(5$d®(6'(6&217,18$'$6
727$/'2$7,92 3$75,0Ð1,2/Ë48,'2 5HVXOWDGROtTXLGRGHRSHUDo}HV
$VQRWDVH[SOLFDWLYDVVmRSDUWHLQWHJUDQWHGDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLV descontinuadas
OtTXLGRVGHLPSRVWRV
DEM ON ST RAÇÕES DAS M U TAÇÕES DO PAT RI M ÔN I O LÍ QU I DO /8&5235(-8Ë=2/Ë48,'2
PARA OS EX ERCÍ CI OS FI N DOS EM 3 1 DE DEZ EM BRO DE 2 0 1 5 E 2 0 1 4 - (Em milhares de reais - R$)
'23(5Ë2'2
Ajustes de Total do
$VQRWDVH[SOLFDWLYDVVmRSDUWHLQWHJUDQWHGDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLV
Capital Prejuízos avaliação patrimônio
social acumulados patrimonial líquido DEM ON ST RAÇÕES DO RESU LTADO ABRAN GEN T E PARA OS
6$/'26(0'('(=(0%52'( EX ERCÍ CI OS FI N DOS EM 3 1 DE DEZ EM BRO DE 2 0 1 5 E 2 0 1 4
3UHMXt]RGRH[HUFtFLR (Em milhares de reais - R$)
6$/'26(0'('(=(0%52'(
31/12/15 31/12/14
$XPHQWRGHFDSLWDO$*(
/XFURGRH[HUFtFLR /XFURSUHMXt]RGRH[HUFtFLR
$MXVWHGHDYDOLDomRGHLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVGHULYDWLYRV 2XWURVUHVXOWDGRVDEUDQJHQWHV
6$/'26(0'('(=(0%52'( 5(68/7$'2$%5$1*(17(727$/
$VQRWDVH[SOLFDWLYDVVmRSDUWHLQWHJUDQWHGDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLV $VQRWDVH[SOLFDWLYDVVmRSDUWHLQWHJUDQWHGDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLV
DEM ON ST RAÇÕES DOS FLU XOS DE CAI X A PARA OS EX ERCÍ CI OS GHVVDQDWXUH]D2IHFKDPHQWRGDRSHUDomRVHGHXHPGHGH]HPEURGHFRPDHIHWLYDWUDQVIHUrQFLDGDV
FI N DOS EM 3 1 DE DEZ EM BRO DE 2 0 1 5 E 2 0 1 4 - (Em milhares de reais - R$)
TXRWDVGD6(SHORYDORUDWXDOL]DGRGH5PLOK}HVDMXVWDGRLQLFLDOPHQWHSDUDPHQRVHP5PLOK}HVSRU
Nota
explicativa 31/12/15 31/12/14 HVWLPDWLYDGHGtYLGDOtTXLGDHGHYDULDomRGHFDSLWDOGHJLURQRVWHUPRVGRDMXVWHGHSUHoRHFRPDUHWHQomRGH
)/8;2'(&$,;$'$6$7,9,'$'(623(5$&,21$,6 5PLOK}HVHPJDUDQWLDGRDMXVWHGHSUHoR¿QDOHGDVGHPDLVFRQGLo}HVFRQWUDWXDLV
3UHMXt]RDQWHVGRLPSRVWRGHUHQGDHGDFRQWULEXLomRVRFLDO 2. BASE DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
$MXVWHVSDUDUHFRQFLOLDURSUHMXt]RDQWHVGRLPSRVWRGHUHQGDHGD 2.1. Declaração de conformidade
FRQWULEXLomRVRFLDOFRPRFDL[DDSOLFDGRQDVDWLYLGDGHVRSHUDFLRQDLV $V GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV IRUDP HODERUDGDV FRQIRUPH DV 1RUPDV ,QWHUQDFLRQDLV GH 5HODWyULR )LQDQFHLUR
'HSUHFLDo}HVHDPRUWL]Do}HV H
3URYLVmRSDUDFUpGLWRVGHOLTXLGDomRGXYLGRVD E ,)56HPLWLGDVSHORInternational Accounting Standards Board,$6%HGHDFRUGRFRPDVSUiWLFDVFRQWiEHLV
3URYLVmRSDUDSHUGDGHYDORUUHFXSHUiYHO H DGRWDGDVQR%UDVLO
3URYLVmRSDUDUHYHUVmRGHSHUGDVFRPHVWRTXH 1D UHXQLmR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR UHDOL]DGD HP GH PDUoR GH IRL DXWRUL]DGD D FRQFOXVmR
5HVXOWDGRQDEDL[DHRXYHQGDGHDWLYRLPRELOL]DGRHLQWDQJtYHO H H GLYXOJDomR GDV SUHVHQWHV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV TXH FRQWHPSODP TXDQGR DSOLFiYHO RV HYHQWRV
(QFDUJRV¿QDQFHLURVHYDULDomRFDPELDOVREUHVDOGRVFRPHPSUHVDV
VXEVHTXHQWHVRFRUULGRVDSyVGHGH]HPEURGH
OLJDGDV¿QDQFLDPHQWRVHPSUpVWLPRVHREULJDo}HV¿VFDLV
2XWUDVSURYLV}HVRSHUDFLRQDLV 2.2. Base de mensuração
5HGXomRDXPHQWRQRVDWLYRVRSHUDFLRQDLV $V GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV IRUDP HODERUDGDV FRP EDVH QR FXVWR KLVWyULFR H[FHWR SRU GHWHUPLQDGRV
&RQWDVDUHFHEHUGHFOLHQWHV LQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVPHQVXUDGRVSHORVVHXVYDORUHVMXVWRV
(VWRTXHV 2.3. Moeda funcional e de apresentação
2XWURVDWLYRVRSHUDFLRQDLV
$PRHGDIXQFLRQDOHGHDSUHVHQWDomRXWLOL]DGDQDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVpRUHDO5
$XPHQWRUHGXomRQRVSDVVLYRVRSHUDFLRQDLV
)RUQHFHGRUHV 2.4. Principais fontes de julgamento e estimativas
&HVVmRGHFUpGLWRGHIRUQHFHGRUHVFRPWHUFHLURV $HODERUDomRGDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVUHTXHUGD$GPLQLVWUDomRFHUWRVMXOJDPHQWRVHRXVRGHSUHPLVVDV
,PSRVWRGHUHQGDHFRQWULEXLomRVRFLDOSDJRV HHVWLPDWLYDVFRPEDVHQDH[SHULrQFLDHHPRXWURVIDWRUHVFRQVLGHUDGRVUHOHYDQWHVTXHDIHWDPRVYDORUHVGH
3DJDPHQWRGHMXURVSRUHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV DWLYRVHSDVVLYRVHTXHSRGHPDSUHVHQWDUUHVXOWDGRVGLYHUJHQWHVGRVUHVXOWDGRVHIHWLYRV
2XWURVSDVVLYRVRSHUDFLRQDLV
$VHVWLPDWLYDVHSUHPLVVDVVXEMDFHQWHVVmRUHYLVDGDVFRQWLQXDPHQWHHRVUHVSHFWLYRVHIHLWRVVmRUHFRQKHFLGRV
&DL[DDSOLFDGRQDVDWLYLGDGHVRSHUDFLRQDLV
)/8;2'(&$,;$'$6$7,9,'$'(6'(,19(67,0(172 QRH[HUFtFLRHPTXHVmRUHYLVWDV
$TXLVLomRGHDWLYRLPRELOL]DGRHLQWDQJtYHO H $VLQIRUPDo}HVVREUHMXOJDPHQWRVUHODFLRQDGRVjVSROtWLFDVFRQWiEHLVDGRWDGDVTXHDSUHVHQWDPHIHLWRVVREUH
,QWHJUDOL]DomRGHFDSLWDO RVYDORUHVUHFRQKHFLGRVQDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVHLQFHUWH]DVVREUHSUHPLVVDVHHVWLPDWLYDVTXHSRVVXDP
$MXVWHGHDYDOLDomRSDWULPRQLDO XPULVFRVLJQL¿FDWLYRGHUHVXOWDUHPXPDMXVWHPDWHULDOQRSUy[LPRH[HUFtFLRHVWmRLQFOXtGDVQDVVHJXLQWHVQRWDV
5HFHELPHQWRSRUYHQGDVGRDWLYRLPRELOL]DGR
H[SOLFDWLYDV
$SOLFDo}HV¿QDQFHLUDV
&DL[DJHUDGRSHODVDWLYLGDGHVGHLQYHVWLPHQWRRSHUDo}HV D3URYLVmRSDUDFUpGLWRVGHOLTXLGDomRGXYLGRVDQRWDH[SOLFDWLYDQ
GHVFRQWLQXDGDV E3URYLVmRSDUDSHUGDVFRPHVWRTXHVQRWDH[SOLFDWLYDQ
&DL[DJHUDGRQDVDSOLFDGRQDVDWLYLGDGHVGHLQYHVWLPHQWR F,PSRVWRVGLIHULGRVQRWDH[SOLFDWLYDQ
)/8;2'(&$,;$'$6$7,9,'$'(6'(),1$1&,$0(172 G5HGXomRGRVYDORUHVGHUHFXSHUDomRGRVDWLYRVQRWDH[SOLFDWLYDQH
)LQDQFLDPHQWRVREWLGRV%1'(6
(PSUpVWLPRVREWLGRVHPPRHGDHVWUDQJHLUD H5HGXomRDRYDORUGHUHFXSHUDomRGRiJLRQRWDH[SOLFDWLYDQ
(PSUpVWLPRVREWLGRVGDFRQWURODGRUDOtTXLGRVGRVYDORUHVSDJRV I3URJUDPDGH¿GHOL]DomRGHFOLHQWHVGR9DUHMRQRWDH[SOLFDWLYDQ
(PSUpVWLPRVFRQFHGLGRVDFRQWURODGRUDOtTXLGRVGRVYDORUHVGHYROYLGRV J3URYLVmRSDUDULVFRVWULEXWiULRVFtYHLVHWUDEDOKLVWDVQRWDH[SOLFDWLYDQ
$PRUWL]DomRGHHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV K9DORUMXVWRGRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVQRWDH[SOLFDWLYDQ
&DL[DJHUDGRSHODVDWLYLGDGHVGH¿QDQFLDPHQWRRSHUDo}HV 3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS
GHVFRQWLQXDGDV
&DL[DJHUDGRQDVDWLYLGDGHVGH¿QDQFLDPHQWR $V SROtWLFDV D VHJXLU IRUDP DSOLFDGDV GH IRUPD FRQVLVWHQWH SDUD WRGRV RV H[HUFtFLRV DSUHVHQWDGRV QDV
$80(172'26$/'2'(&$,;$((48,9$/(17(6'(&$,;$ demonstrações contábeis.
'(021675$d2'$9$5,$d21266$/'26'(&$,;$( a) Operação descontinuada
(48,9$/(17(6'(&$,;$ 8PDRSHUDomRGHVFRQWLQXDGDpXPFRPSRQHQWHGHXPQHJyFLRTXHFRPSUHHQGHRSHUDo}HVHÀX[RVGHFDL[D
6DOGRLQLFLDO TXHSRGHPVHUFODUDPHQWHGLVWLQWRVGRUHVWDQWHGDVRSHUDo}HV
6DOGR¿QDO
$80(172'26$/'2'(&$,;$((48,9$/(17(6'(&$,;$ $FODVVL¿FDomRFRPRXPDRSHUDomRGHVFRQWLQXDGDRFRUUHPHGLDQWHDDOLHQDomRRXTXDQGRDRSHUDomRDWHQGH
$VQRWDVH[SOLFDWLYDVVmRSDUWHLQWHJUDQWHGDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLV DRVFULWpULRVSDUDVHUFODVVL¿FDGDFRPRPDQWLGDSDUDYHQGDVHLVVRRFRUUHUDQWHV
4XDQGR XPD RSHUDomR p FODVVL¿FDGD FRPR XPD RSHUDomR GHVFRQWLQXDGD DV GHPRQVWUDo}HV GH UHVXOWDGRV
N OTAS EX PLI CAT I VAS ÀS DEM ON ST RAÇÕES CON T ÁBEI S
PARA OS EX ERCÍ CI OS FI N DOS EM 3 1 DE DEZ EM BRO DE 2 0 1 5 E 2 0 1 4 FRPSDUDWLYDV VmR UHDSUHVHQWDGDV FRPR VH D RSHUDomR WLYHVVH VLGR GHVFRQWLQXDGD GHVGH R LQtFLR GR SHUtRGR
(Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma) FRPSDUDWLYR
1. CONTEXTO OPERACIONAL 1RH[HUFtFLRHQFHUUDGRHPGHGH]HPEURGHIRLFODVVL¿FDGRFRPRRSHUDomRGHVFRQWLQXDGDRUHVXOWDGR
$6DUDLYDH6LFLOLDQR6$³9DUHMR´pHPSUHVDGR*UXSR6DUDLYDGRVHJPHQWRGHYDUHMRGHSURGXWRVOLJDGRVD GDVRSHUDo}HVUHODFLRQDGDVDRVHJPHQWRHGLWRULDOTXHDSDUWLUGHMXQKRGHSDVVRXDVHUFRQWURODGRSHOR
FXOWXUDOD]HUHLQIRUPDomRFRQWURODGDSHOD6DUDLYD6$/LYUHLURV(GLWRUHV³&RQWURODGRUD´VRFLHGDGHDQ{QLPD YDUHMRHSRVWHULRPHQWHIRLREMHWRGRFRQWUDWRFHOHEUDGRSHOR9DUHMRFRPDÈWLFDQRWDH[SOLFDWLYDQ
EUDVLOHLUDGHFDSLWDODEHUWROLVWDGDQD%0 )%29(63$6$%ROVDGH9DORUHV0HUFDGRULDVH)XWXURVVRER b) Receitas operacionais
FyGLJR6/('HQR1tYHOGH*RYHUQDQoD&RUSRUDWLYD 2UHVXOWDGRGDVRSHUDo}HVpDSXUDGRHPFRQIRUPLGDGHFRPRUHJLPHFRQWiELOGHFRPSHWrQFLD$VUHFHLWDVGH
2 9DUHMR p VRFLHGDGH DQ{QLPD EUDVLOHLUD GH FDSLWDO IHFKDGR FRP VHGH QD FLGDGH GH 6mR 3DXOR (VWDGR GH
YHQGDVHRVFRUUHVSRQGHQWHVFXVWRVVmRUHJLVWUDGRVTXDQGRGDWUDQVIHUrQFLDGRVULVFRVHEHQHItFLRVDVVRFLDGRV
6mR 3DXOR FRP DWLYLGDGH SUHSRQGHUDQWH QR YDUHMR GH OLYURV SHULyGLFRV ¿OPHV P~VLFD DUWLJRV GH SDSHODULD
jVPHUFDGRULDVHDRVSURGXWRVYHQGLGRV$UHFHLWDpPHQVXUDGDSHORYDORUMXVWRGDFRQWUDSDUWLGDUHFHELGDRXD
PXOWLPtGLDLQIRUPiWLFDSURGXWRVHOHWURHOHWU{QLFRVHFRQWH~GRGLJLWDOHUHDGHUHFRPDPSORSRUWIyOLRGHVHUYLoRV
YROWDGRDRHQULTXHFLPHQWRGDH[SHULrQFLDGHFRPSUD$FRPHUFLDOL]DomRpUHDOL]DGDSRUPHLRGRYDUHMRHOHWU{QLFR receber.
HGHXPDUHGHPXOWLIRUPDWRFRPPRGHORVDGDSWDGRVSDUDFDGDPHUFDGRFRPSRVWDSRUORMDVVHQGRGR $VUHFHLWDVFRPSUHVWDomRGHVHUYLoRVVmRUHFRQKHFLGDVSHORUHJLPHGHFRPSHWrQFLDGHDFRUGRFRPDHVVrQFLD
WLSR³0HJD6WRUH´HPIRUPDWRSDUDDHURSRUWRQRIRUPDWR³L7RZQ´³1RYDV7UDGLFLRQDLV´HWUDGLFLRQDLV GHFDGDFRQWUDWRGHVGHTXHVHMDSURYiYHOTXHRVEHQHItFLRVHFRQ{PLFRVIXWXURVGHYHUmRÀXLUEHPFRPRRYDORU
$$GPLQLVWUDomRGD&RQWURODGRUDLPSOHPHQWRXHPMXQKRGHUHRUJDQL]DomRVRFLHWiULDFRPRSURSyVLWRGH GDUHFHLWDSRVVDVHUPHQVXUDGRFRPFRQ¿DELOLGDGH
FRQVROLGDURVHJPHQWRHGLWRULDOUHSUHVHQWDGRSHODSURGXomRGHFRQWH~GRSDUDHGXFDomREiVLFDHQVLQRWpFQLFRH $VYHQGDVTXHUHVXOWDPQDHPLVVmRGHE{QXVDRVFOLHQWHVGRSURJUDPDGH¿GHOL]DomRGR9DUHMR³6DUDLYD3OXV´
HQVLQRVXSHULRUHPHVSHFLDOSDUDDiUHDGR'LUHLWRHVROXo}HVHGXFDFLRQDLVQD6DUDLYD(GXFDomR/WGD³6(´ VmRFRQWDELOL]DGDVFRPRUHFHLWDGLIHULGDSHORYDORUMXVWRGDFRQWUDSDUWLGDUHFHELGDRXDUHFHEHUQDGDWDGDV
QRYDUD]mRVRFLDOGDeULFD/WGD³eULFD´ YHQGDV$ UHFHLWD GLIHULGD p UHFRQKHFLGD DR UHVXOWDGR TXDQGR RV FUpGLWRV VmR UHVJDWDGRV SHORV FOLHQWHV H DV
&RP D UHRUJDQL]DomRR 9DUHMR SDVVRX D WHUR FRQWUROH GD 6(TXH SRU VXD YH]SDVVRX D WHUR FRQWUROH GDV
REULJDo}HVFXPSULGDVHSRUH[SLUDomRGRGLUHLWRGHXVRGRVSRQWRV
HGLWRUDV-RDTXLP/WGD³-RDTXLP´(GLWRUD3LJPHQWR/WGD³3LJPHQWR´H(GLWRUD7RGDVDV/HWUDV/WGD³7RGDV
c) Transações e saldos em moeda estrangeira
DV/HWUDV´DVVLPFRPRRFRQWUROHFRPSDUWLOKDGRGD0LQKD%LEOLRWHFD/WGD³0LQKD%LEOLRWHFD´$SDUWLFLSDomR
GLUHWDGD&RQWURODGRUDVREUHR9DUHMRFRUUHVSRQGHDGDVDo}HVRUGLQiULDV $VWUDQVDo}HVHPPRHGDHVWUDQJHLUDVmRFRQYHUWLGDVSDUDDPRHGDIXQFLRQDOXWLOL]DQGRVHDVWD[DVGHFkPELR
(PGHMXQKRGHR9DUHMRFHOHEURX&RQWUDWRGH&RPSUDH 9HQGDFRPD(GLWRUDÈWLFD6$³ÈWLFD´ YLJHQWHV QDV GDWDV GDV WUDQVDo}HV 2V VDOGRV GDV FRQWDV GH EDODQoR VmR FRQYHUWLGRV SHOD WD[D GH FkPELR
VRFLHGDGHFRQWURODGDSHOD6RPRV(GXFDomR6$³62026´SHODYHQGDGHGDVTXRWDVGHWLGDVGD6( YLJHQWH QDV GDWDV GH HQFHUUDPHQWR GRV H[HUFtFLRV 2V JDQKRV H DV SHUGDV GH YDULDomR FDPELDO UHVXOWDQWHV
2 YDORU GD WUDQVDomR QDTXHOD GDWD IRL GH 5 PLOK}HV TXH HVWi VXMHLWR D GHWHUPLQDGRV PHFDQLVPRV GH GD OLTXLGDomR GHVVDV WUDQVDo}HV H GD FRQYHUVmR GH DWLYRV H SDVVLYRV PRQHWiULRV GHQRPLQDGRV HP PRHGD
DMXVWH GH SUHoR REULJDo}HV GH QmR FRPSHWLomR H GHPDLV WHUPRV H FRQGLo}HV XVXDLV FRPXQV HP RSHUDo}HV HVWUDQJHLUDVmRUHFRQKHFLGRVQRUHVXOWDGR
continua «
fls. 354
216 – São Paulo, 126 (58) Diário Oficial Empresarial quarta-feira, 30 de março de 2016
N OTAS EX PLI CAT I VAS ÀS DEM ON ST RAÇÕES CON T ÁBEI S PARA OS EX ERCÍ CI OS FI N DOS EM 3 1 DE DEZ EM BRO DE 2 0 1 5 E 2 0 1 4
G,QVWUXPHQWRV¿QDQFHLURV SUHVHQWHGRVÀX[RVGHFDL[DIXWXURVHVWLPDGRVGHVFRQWDGRVjWD[DGHMXURVHIHWLYDRULJLQDOGRDWLYR$VSHUGDV
L$WLYRV¿QDQFHLURVQmRGHULYDWLYRVUHFRQKHFLPHQWRHGHVUHFRQKHFLPHQWR VmRUHFRQKHFLGDVQRUHVXOWDGRHUHÀHWLGDVHPXPDFRQWDGHSURYLVmR4XDQGRR9DUHMRFRQVLGHUDTXHQmRKi
2VHPSUpVWLPRVHUHFHEtYHLVVmRUHFRQKHFLGRVLQLFLDOPHQWHQDGDWDHPTXHIRUDPRULJLQDGRV7RGRVRVRXWURV H[SHFWDWLYDVUD]RiYHLVGHUHFXSHUDomRRVYDORUHVVmREDL[DGRV4XDQGRXPHYHQWRVXEVHTXHQWHLQGLFDXPD
DWLYRV ¿QDQFHLURV LQFOXLQGR RV DWLYRV GHVLJQDGRV SHOR YDORU MXVWR SRU PHLR GR UHVXOWDGR VmR UHFRQKHFLGRV UHGXomRGDSHUGDGHYDORUDUHGXomRQDSHUGDGHYDORUpUHYHUWLGDDWUDYpVGRUHVXOWDGR
LQLFLDOPHQWHQDGDWDHPTXHVmRDVVLQDGRVRVFRQWUDWRV LL$WLYRVQmR¿QDQFHLURV
2GHVUHFRQKHFLPHQWRGHXPDWLYR¿QDQFHLURpUHDOL]DGRTXDQGRH[SLUDPRVGLUHLWRVFRQWUDWXDLVRXTXDQGRVmR 2V YDORUHV FRQWiEHLV GRV DWLYRV QmR ¿QDQFHLURV TXH QmR HVWRTXHV H LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO
WUDQVIHULGRVRVULVFRVHEHQHItFLRVGDWLWXODULGDGHGRDWLYR¿QDQFHLUR GLIHULGRVDWLYRVVmRUHYLVWRVDFDGDGDWDGHEDODQoRSDUDDSXUDUVHKiLQGLFDomRGHSHUGDQRYDORUUHFXSHUiYHO
2VDWLYRVRXSDVVLYRV¿QDQFHLURVVmRFRPSHQVDGRVHRYDORUOtTXLGRDSUHVHQWDGRQREDODQoRSDWULPRQLDOTXDQGR &DVRRFRUUDWDOLQGLFDomRHQWmRRYDORUUHFXSHUiYHOGRDWLYRpHVWLPDGR1RFDVRGRiJLRRYDORUUHFXSHUiYHO
HVRPHQWHTXDQGRKiRGLUHLWROHJDOGHFRPSHQVDURVYDORUHVHDLQWHQomRGHOLTXLGDUHPXPDEDVHOtTXLGDRX pWHVWDGRDQXDOPHQWH
GHUHDOL]DURDWLYRHOLTXLGDURSDVVLYRVLPXOWDQHDPHQWH 3DUDWHVWHVGHUHGXomRQRYDORUUHFXSHUiYHORVDWLYRVVmRDJUXSDGRVQRPHQRUJUXSRSRVVtYHOGHDWLYRVTXH
LL$WLYRV¿QDQFHLURVQmRGHULYDWLYRVPHQVXUDomR JHUDHQWUDGDVGHFDL[DSHORVHXXVRFRQWtQXRPDMRULWDULDPHQWHLQGHSHQGHQWHGDVHQWUDGDVGHFDL[DGHRXWURV
$WLYRV¿QDQFHLURVPHQVXUDGRVSHORYDORUMXVWRSRUPHLRGRUHVXOWDGR DWLYRVRX8*&V2iJLRGHXPDFRPELQDomRGHQHJyFLRVpDORFDGRjV8*&VRXJUXSRVGH8*&VTXHVHHVSHUD
8PDWLYR¿QDQFHLURpFODVVL¿FDGRFRPRPHQVXUDGRSHORYDORUMXVWRSRUPHLRGRUHVXOWDGRFDVRVHMDFODVVL¿FDGR TXHLUmRVHEHQH¿FLDUGDVVLQHUJLDVGDFRPELQDomR
FRPRPDQWLGRSDUDQHJRFLDomRRXVHMDGHVLJQDGRFRPRWDOQRPRPHQWRGRUHFRQKHFLPHQWRLQLFLDO2VFXVWRVGD 2YDORUUHFXSHUiYHOGHXPDWLYRRX8*&pRPDLRUHQWUHVHXVYDORUHVHPXVRRXVHXYDORUMXVWRPHQRVFXVWRV
WUDQVDomRVmRUHFRQKHFLGRVQRUHVXOWDGRFRQIRUPHLQFRUULGRV6mRPHQVXUDGRVSHORYDORUMXVWRHPXGDQoDVQR SDUDYHQGHU2YDORUHPXVRpEDVHDGRHPÀX[RVGHFDL[DIXWXURVHVWLPDGRVGHVFRQWDGRVDRVHXYDORUSUHVHQWH
YDORUMXVWRLQFOXLQGRJDQKRVFRPMXURVHGLYLGHQGRVVmRUHFRQKHFLGDVQRUHVXOWDGRGRH[HUFtFLR XVDQGR XPD WD[D GH GHVFRQWR DQWHV GRV LPSRVWRV TXH UHÀHWH DV DYDOLDo}HV DWXDLV GH PHUFDGR GR YDORU GR
(PSUpVWLPRVHUHFHEtYHLV
GLQKHLURQRWHPSRHRVULVFRVHVSHFt¿FRVGRDWLYRRXGD8*&
(VVHV DWLYRV VmR PHQVXUDGRV LQLFLDOPHQWH SHOR YDORU MXVWR DFUHVFLGR GH TXDLVTXHU FXVWRV GH WUDQVDomR
8PDSHUGDSRUUHGXomRQRYDORUUHFXSHUiYHOpUHFRQKHFLGDVHRYDORUFRQWiELOGRDWLYRRX8*&H[FHGHURVHX
DWULEXtYHLV$SyV R UHFRQKHFLPHQWR LQLFLDO RV HPSUpVWLPRV H UHFHEtYHLV VmR PDQWLGRV SHOR FXVWR DPRUWL]DGR
YDORUUHFXSHUiYHO
XWLOL]DQGRRPpWRGRGRVMXURVHIHWLYRV
3HUGDV SRU UHGXomR QR YDORU UHFXSHUiYHO VmR UHFRQKHFLGDV QR UHVXOWDGR 3HUGDV UHFRQKHFLGDV UHIHUHQWHV jV
&DL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[D
8*&VVmRLQLFLDOPHQWHDORFDGDVSDUDUHGXomRGHTXDOTXHUiJLRDORFDGRDHVWD8*&RXJUXSRGH8*&VH
&RPSUHHQGHPRVVDOGRVGHFDL[DEDQFRVHGHDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDVFRPYHQFLPHQWRRULJLQDOGHWUrVPHVHVRX
HQWmRSDUDUHGXomRGRYDORUFRQWiELOGRVRXWURVDWLYRVGD8*&RXJUXSRGH8*&VGHIRUPDSURUDWD
PHQRVDSDUWLUGDGDWDGDFRQWUDWDomRXWLOL]DGRVQDJHVWmRGDVREULJDo}HVGHFXUWRSUD]R(VVHVDWLYRVHVWmR
8PDSHUGDSRUUHGXomRDRYDORUUHFXSHUiYHOUHODFLRQDGDDiJLRQmRpUHYHUWLGD4XDQWRDRVRXWURVDWLYRVDV
VXMHLWRVDXPULVFRLQVLJQL¿FDQWHGHDOWHUDomRQRYDORU
LLL3DVVLYRV¿QDQFHLURVQmRGHULYDWLYRVUHFRQKHFLPHQWREDL[DHPHQVXUDomR SHUGDVGHYDORUUHFXSHUiYHOVmRUHYHUWLGDVVRPHQWHQDH[WHQVmRHPTXHRYDORUFRQWiELOGRDWLYRQmRH[FHGDR
2V SDVVLYRV ¿QDQFHLURV QmR GHULYDWLYRV VmR UHFRQKHFLGRV LQLFLDOPHQWH QD GDWD HP TXH VmR DVVXPLGDV DV YDORUFRQWiELOTXHWHULDVLGRDSXUDGROtTXLGRGHGHSUHFLDomRRXDPRUWL]DomRFDVRDSHUGDGHYDORUQmRWLYHVVH
GLVSRVLo}HVFRQWUDWXDLVGRLQVWUXPHQWR2VSDVVLYRV¿QDQFHLURVVmRGHVUHFRQKHFLGRVTXDQGRFHVVDPRXVmR VLGRUHFRQKHFLGD
H[WLQWDVDVREULJDo}HVFRQWUDWXDLVSHODUHWLUDGDGHXPDGDVSDUWHVSHORFDQFHODPHQWRRXSHORYHQFLPHQWR M(PSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV
2V SDVVLYRV ¿QDQFHLURV VmR UHFRQKHFLGRV LQLFLDOPHQWH SHOR YDORU MXVWR DFUHVFLGR GH TXDLVTXHU FXVWRV GH 5HFRQKHFLGRVLQLFLDOPHQWHSHORYDORUMXVWRQRPRPHQWRGRUHFHELPHQWRGRVUHFXUVRVDFUHVFLGRGRVFXVWRV
WUDQVDomR DWULEXtYHLV $SyV R UHFRQKHFLPHQWR LQLFLDO HVVHV SDVVLYRV ¿QDQFHLURV VmR PHGLGRV SHOR FXVWR GHWUDQVDomRDWULEXtYHLVHVXEVHTXHQWHPHQWHPHQVXUDGRVSHORFXVWRDPRUWL]DGRXWLOL]DQGRRPpWRGRGHMXURV
DPRUWL]DGRDWUDYpVGRPpWRGRGRVMXURVHIHWLYRV HIHWLYRV FRUUHVSRQGHQWH DR FXVWR DFUHVFLGR GH HQFDUJRV MXURV H YDULDo}HV PRQHWiULDV H FDPELDLV SUHYLVWRV
LY,QVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVGHULYDWLYRVLQFOXLQGRFRQWDELOLGDGHGHKHGJH FRQWUDWXDOPHQWHLQFRUULGRVDWpDGDWDGHHQFHUUDPHQWRGHFDGDH[HUFtFLRGHUHODWyULRSHORSUD]RGHYLJrQFLD
&RPSUHHQGHPDVRSHUDo}HVFXMRYDORUVHDOWHUDHPUHVSRVWDDPXGDQoDVQDWD[DGHFkPELROLTXLGDGDVHP dos contratos.
GDWDVIXWXUDV2VLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVGHULYDWLYRVVmRUHFRQKHFLGRVSHORYDORUMXVWRQDGDWDGDFRQWUDWDomR 2V HPSUpVWLPRV GHQRPLQDGRV HP PRHGD HVWUDQJHLUD VmR FRQYHUWLGRV SDUD UHDLV SHOD WD[D GH FkPELR QDV
HDMXVWDGRVSHORYDORUMXVWRQDGDWDGHHQFHUUDPHQWRGHFDGDH[HUFtFLR6mRFRQVLGHUDGDVQHVVDFDWHJRULDDV GDWDVGHHQFHUUDPHQWRGRVH[HUFtFLRVHHVWmRYLQFXODGRVDRSHUDo}HVGH³VZDSÚHJLVWUDGDVSHORUHJLPHGH
RSHUDo}HVGH³VZDS´SDUDRVHPSUpVWLPRVHPPRHGDHVWUDQJHLUD FRPSHWrQFLD H DPERV PHQVXUDGRV D YDORU MXVWR 2V JDQKRV H DV SHUGDV DXIHULGRV RX LQFRUULGRV HP YLUWXGH
&RQWDELOLGDGHGHKHGJHKHGJHDFFRXQWLQJSDUDSURWHomRGHHPSUpVWLPRVGHQRPLQDGRVHPPRHGDHVWUDQJHLUD GHVVHVFRQWUDWRVVmRUHFRQKHFLGRVFRPRDMXVWHVQRUHVXOWDGR¿QDQFHLUR
$$GPLQLVWUDomR DGRWD DV UHJUDV GH FRQWDELOLGDGH GH KHGJH SDUD UHJLVWUDU QRV PHVPRV SHUtRGRV FRQWiEHLV N&XVWRVGHWUDQVDo}HVGHFDSWDomRGHHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV
RV HIHLWRV GR GHULYDWLYR IRUPDOPHQWH GHVLJQDGR FRPR LQVWUXPHQWR GH KHGJH DVVLP FRPR GR LWHP SURWHJLGR 2V FXVWRV LQFRUULGRV QD FDSWDomR GH UHFXUVRV FRP LQVWLWXLo}HV ¿QDQFHLUDV VmR DSURSULDGRV DR UHVXOWDGR SHOD
UHODFLRQDGRVjVGLIHUHQoDVHQWUHDVPRHGDVHVWUDQJHLUDVHDPRHGDIXQFLRQDO ÀXrQFLDGRSUD]RGHYLJrQFLDGDRSHUDomRFRPEDVHQRPpWRGRGHFXVWRDPRUWL]DGR
$SDUFHODHIHWLYDGRKHGJHFRUUHVSRQGHQWHjVGLIHUHQoDVGHPRHGDVHVWUDQJHLUDVUHVXOWDQWHVGDUHFRQYHUVmRGH l) Provisões
XPDWLYR¿QDQFHLURGHVLJQDGRFRPRKHGJHVmRUHFRQKHFLGDVHPRXWURVUHVXOWDGRVDEUDQJHQWHVHDFXPXODGDV $ SURYLVmR p UHFRQKHFLGD PHGLDQWH XPD REULJDomR SUHVHQWH OHJDO RX FRQVWUXWLYD UHVXOWDQWH GH XP HYHQWR
QDUXEULFD³$MXVWHVGHDYDOLDomRSDWULPRQLDO´QRSDWULP{QLROtTXLGR$SDUFHODQmRHIHWLYDGRKHGJHpUHFRQKHFLGD SDVVDGR TXH GHPDQGH XPD VDtGD SURYiYHO GH UHFXUVRV ¿QDQFHLURV SDUD OLTXLGDU D REULJDomR FXMR PRQWDQWH
QRUHVXOWDGR$SDUFHODPDQWLGDHPFRQWDGHDMXVWHGHDYDOLDomRSDWULPRQLDOpUHFODVVL¿FDGDSDUDRUHVXOWDGR SRVVDVHUUD]RDYHOPHQWHHVWLPDGRQRHQFHUUDPHQWRGHFDGDH[HUFtFLR
FRPDOLTXLGDomRGRSDVVLYR¿QDQFHLURREMHWRGHKHGJH $SURYLVmRSDUDULVFRVWULEXWiULRVFtYHLVHWUDEDOKLVWDVpUHJLVWUDGDTXDQGRKiXPDREULJDomRSUHVHQWHHWDPEpP
e) Contas a receber de clientes e provisão para créditos de liquidação duvidosa DSUREDELOLGDGHGHVDtGDGHUHFXUVRVTXHLQFRUSRUDPEHQHItFLRVHFRQ{PLFRVSDUDOLTXLGDUDREULJDomRVHQGR
5HJLVWUDGDVSHORYDORUQRPLQDOGRVWtWXORVUHSUHVHQWDWLYRVGHVVHVFUpGLWRVOtTXLGDVGHSURYLVmRSDUDFUpGLWRVGH REVHUYDGDDQDWXUH]DGHFDGDULVFRFRPEDVHQDRSLQLmRGRVDVVHVVRUHVMXUtGLFRVGR9DUHMR2VIXQGDPHQWRV
OLTXLGDomRGXYLGRVDHGRVFUpGLWRVFRQVLGHUDGRVLUUHFXSHUiYHLV HDQDWXUH]DGDSURYLVmRSDUDULVFRVHVWmRGHVFULWRVQDQRWDH[SOLFDWLYDQ
$VFRQWDVDUHFHEHUGHFOLHQWHVQmRVmRDMXVWDGDVDYDORUSUHVHQWHSRUDSUHVHQWDUHPYHQFLPHQWRQRFXUWRSUD]R 2VSDVVLYRVFRQWLQJHQWHVFODVVL¿FDGRVFRPRSHUGDVSRVVtYHLVHTXHKDMDH[SHFWDWLYDGHVDtGDGHFDL[DQmRVmR
HSRUTXHRVHIHLWRVQmRVmRUHOHYDQWHVQDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVWRPDGDVHPFRQMXQWR UHFRQKHFLGRVHQWUHWDQWRVmRGLYXOJDGRV
f) Estoques 2V SDVVLYRV VmR SHULRGLFDPHQWH DYDOLDGRV SDUD GHWHUPLQDU VH H[LVWHP HYLGrQFLDV GH XPD SURYiYHO VDtGD GH
5HJLVWUDGRVSHORFXVWRPpGLRGHDTXLVLomRHTXDQGRDSOLFiYHOGHGX]LGRVGHSURYLVmRSDUDDMXVWiORVDRYDORU UHFXUVRVTXHLQFRUSRUDPEHQHItFLRVHFRQ{PLFRVSDUDOLTXLGDUDVREULJDo}HV
OtTXLGRGHUHDOL]DomRTXDQGRHVWHIRULQIHULRU29DUHMRFRQVWLWXLSURYLVmRSDUDSHUGDVGHLWHQVVHPPRYLPHQWDomR m) Arrendamento mercantil
RXQmRUHDOL]iYHLVPHGLDQWHDQiOLVHVSHULyGLFDVFRQGX]LGDVSHOD$GPLQLVWUDomR 2V DUUHQGDPHQWRV VmR FODVVL¿FDGRV FRPR ¿QDQFHLURV VHPSUH TXH RV WHUPRV GR FRQWUDWR GH DUUHQGDPHQWR
g) Imobilizado WUDQVIHULUVXEVWDQFLDOPHQWHWRGRVRVULVFRVHEHQHItFLRVGDSURSULHGDGHGREHPSDUDRDUUHQGDWiULR2VGHPDLV
5HJLVWUDGR DR FXVWR GH DTXLVLomR IRUPDomR RX FRQVWUXomR GHGX]LGR GH GHSUHFLDomR DFXPXODGD H TXDQGR
FDVRVVmRFODVVL¿FDGRVFRPRDUUHQGDPHQWRRSHUDFLRQDO
DSOLFiYHO GH SURYLVmR SDUD UHGXomR DR YDORU GH UHFXSHUDomR$ GHSUHFLDomR p FDOFXODGD SHOR PpWRGR OLQHDU
$UUHQGDPHQWRVRSHUDFLRQDLV
j WD[DV TXH OHYDP HP FRQVLGHUDomR R WHPSR GH YLGD ~WLOHFRQ{PLFD GRV EHQV 1RWD H[SOLFDWLYD Q
2VSDJDPHQWRVHIHWXDGRVSDUDDUUHQGDPHQWRVRSHUDFLRQDLVVmRUHJLVWUDGRVFRPRGHVSHVDSHORPpWRGROLQHDU
$VLQVWDODo}HVHEHQIHLWRULDVQDVXQLGDGHVORFDGDVGR9DUHMRVmRGHSUHFLDGDVSHORSUD]RGHORFDomRRXSHOR
GXUDQWH R SUD]R GR DUUHQGDPHQWR 2V SDJDPHQWRV FRQWLQJHQWHV SDUFHOD YDULiYHO HP YLUWXGH GD UHFHLWD GH
WHPSRGHYLGD~WLOHFRQ{PLFDHVWLPDGDGRVEHQVGRVGRLVRPHQRU1RWDH[SOLFDWLYDQ
YHQGDVVmRUHFRQKHFLGRVFRPRGHVSHVDQRVH[HUFtFLRVHPTXHVmRLQFRUULGRV
2V HQFDUJRV ¿QDQFHLURV LQFRUULGRV VREUH HPSUpVWLPRV REWLGRV SDUD H[SDQVmR H UHIRUPD GDV ORMDV QmR HVWmR
$UUHQGDPHQWRV¿QDQFHLURV
LQFOXtGRV QR FXVWR GH DTXLVLomR GRV LWHQV GR DWLYR LPRELOL]DGR XPD YH] TXH R WHPSR PpGLR GH PRQWDJHP H
&DSLWDOL]DGRV QR DWLYR LPRELOL]DGR QR LQtFLR GR DUUHQGDPHQWR SHOR PHQRU YDORU HQWUH R YDORU MXVWR GR EHP
DEHUWXUDGHXPDORMDpGHDSUR[LPDGDPHQWHWUrVPHVHVQmRVHHQTXDGUDQGRQDGH¿QLomRGHDWLYRTXDOL¿FiYHO
$WLYRV PDQWLGRV SRU PHLR GH DUUHQGDPHQWR ¿QDQFHLUR VmR GHSUHFLDGRV SHOD YLGD ~WLO HVSHUDGD GD PHVPD DUUHQGDGRHRYDORUSUHVHQWHGRVSDJDPHQWRVPtQLPRVGRDUUHQGDPHQWRHPFRQWUDSDUWLGDjVFRUUHVSRQGHQWHV
IRUPD TXH RV DWLYRV SUySULRV RX SRU XP SHUtRGR LQIHULRU TXDQGR DSOLFiYHO FRQIRUPH WHUPRV GR FRQWUDWR GH REULJDo}HVOtTXLGDVGRVHQFDUJRV¿QDQFHLURVUHJLVWUDGDVQRVSDVVLYRVFLUFXODQWHHQmRFLUFXODQWHGHDFRUGR
DUUHQGDPHQWRHPTXHVWmR FRPRSUD]RGRFRQWUDWR
8PLWHPGRLPRELOL]DGRpEDL[DGRDSyVDOLHQDomRRXTXDQGRQmRKiEHQHItFLRVHFRQ{PLFRVIXWXURVUHVXOWDQWHV Q,PSRVWRGHUHQGDHFRQWULEXLomRVRFLDOFRUUHQWHVHGLIHULGRV
GR XVR FRQWtQXR GR DWLYR 4XDLVTXHU JDQKRV RX SHUGDV QD YHQGD RX EDL[D GH XP LWHP GR LPRELOL]DGR VmR &RUUHQWHV
GHWHUPLQDGRVSHODGLIHUHQoDHQWUHRVYDORUHVUHFHELGRVQDYHQGDHRYDORUFRQWiELOGRDWLYRHUHFRQKHFLGRVQR $V SURYLV}HV SDUD ,PSRVWR GH 5HQGD 3HVVRD -XUtGLFD ³,53-´ H &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR /tTXLGR
UHVXOWDGR ³&6//´VmRFDOFXODGDVGHDFRUGRFRPDOHJLVODomRWULEXWiULDYLJHQWHQR3DtVFRPRVHJXH
2VPpWRGRVGHGHSUHFLDomRDVYLGDV~WHLVHRVYDORUHVUHVLGXDLVVmRUHYLVWRVDFDGDHQFHUUDPHQWRGHH[HUFtFLR $VSURYLV}HVSDUDR,53-H&6//VmRFDOFXODGDVGHDFRUGRFRPDVDOtTXRWDVYLJHQWHVVREUHROXFURUHDODSXUDGR
HHYHQWXDLVDMXVWHVTXDQGRDSOLFiYHOVmRUHFRQKHFLGRVFRPRPXGDQoDGHHVWLPDWLYDVFRQWiEHLV DSDUWLUGROXFUROtTXLGRFRQWiELODMXVWDGRSHODVDGLo}HVGHGHVSHVDVFRQVLGHUDGDVQmRGHGXWtYHLVHH[FOXV}HV
K,QWDQJtYHO GHUHFHLWDVFRQVLGHUDGDVQmRWULEXWiYHLV
$GTXLULGRVVHSDUDGDPHQWH 'LIHULGRV
$WLYRV LQWDQJtYHLV FRP YLGD ~WLO GH¿QLGD H DGTXLULGRV VHSDUDGDPHQWH VmR UHJLVWUDGRV DR FXVWR GHGX]LGR GD 2,53-HD&6//GLIHULGRVVmRFDOFXODGRVVREUHSUHMXt]RV¿VFDLVHEDVHVQHJDWLYDVGH&6//HVREUHGLIHUHQoDV
DPRUWL]DomR H TXDQGR DSOLFiYHO GDV SHUGDV SRU UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO$ DPRUWL]DomR p UHFRQKHFLGD WHPSRUiULDV GR 9DUHMR 2 ,53- H D &6// GLIHULGRV DWLYRV VmR UHFRQKHFLGRV QR PRQWDQWH SURYiYHO HP TXH RV
OLQHDUPHQWHFRPEDVHQDYLGD~WLOHVWLPDGD OXFURVWULEXWiYHLVIXWXURVVHUmRVX¿FLHQWHVSDUDGHGX]LUWRGDVDVGLIHUHQoDVWHPSRUiULDVRVSUHMXt]RV¿VFDLVH
2VJDVWRVFRPFHVVmRFRPHUFLDOSDJRVTXDQGRGDDVVLQDWXUDGRVFRQWUDWRVGHDOXJXpLVGRVLPyYHLVFRPHUFLDLV DVEDVHVQHJDWLYDVGH&6//
VmRFRQVLGHUDGRVLWHQVGRDWLYRLQWDQJtYHOQDGDWDGHDVVLQDWXUDGRVFRQWUDWRVHDPRUWL]DGRVOLQHDUPHQWHSHOR 2,53-HD&6//GLIHULGRVVmRFDOFXODGRVSHODVDOtTXRWDVDSOLFiYHLVSUHYLVWDVQRH[HUFtFLRTXDQGRUHDOL]DGR
SUD]RGHORFDomRVHQmRSRVVXtUHPYDORUUHVLGXDO R DWLYR RX OLTXLGDGR R SDVVLYR VREUH RV TXDLV VmR FDOFXODGRV 2V LPSRVWRV GLIHULGRV VmR UHFRQKHFLGRV FRPR
*HUDGRVLQWHUQDPHQWH UHFHLWDRXGHVSHVDHLQFOXtGRVQRUHVXOWDGR$UHFXSHUDomRGRVDOGRGRVLPSRVWRVGLIHULGRVDWLYRVpUHYLVDGD
2VJDVWRVFRPDWLYLGDGHVGHSHVTXLVDVmRUHFRQKHFLGRVFRPRGHVSHVDQRH[HUFtFLRHPTXHVmRLQFRUULGRV QR HQFHUUDPHQWR GH FDGD H[HUFtFLR H TXDQGR QmR IRU PDLV SURYiYHO TXH OXFURV WULEXWiYHLV IXWXURV HVWDUmR
2DWLYRLQWDQJtYHOJHUDGRLQWHUQDPHQWHUHVXOWDQWHGHJDVWRVFRPGHVHQYROYLPHQWRGHVRIWZDUHpUHFRQKHFLGR GLVSRQtYHLVSDUDSHUPLWLUDUHFXSHUDomRGHWRGRRDWLYRRXSDUWHGHOHRVDOGRGRDWLYRpDMXVWDGRSHORPRQWDQWH
VRPHQWH VH GHPRQVWUDGDV FXPXODWLYDPHQWH DV VHJXLQWHV FRQGLo}HV L D YLDELOLGDGH WpFQLFD GH FRPSOHWDU estimado de recuperação.
R DWLYR LQWDQJtYHO SDUD TXH VHMD GLVSRQLELOL]DGR SDUD XVR RX YHQGD LL D LQWHQomR GH VH FRPSOHWDU R DWLYR 2VDWLYRVHSDVVLYRV¿VFDLVGLIHULGRVUHSUHVHQWDGRVSHOR,53-H&6//GLIHULGRVVmRDSUHVHQWDGRVFRPSHQVDGRV
LQWDQJtYHOHXViORRXYHQGrORLLLDKDELOLGDGHGHXVDURXYHQGHURDWLYRLQWDQJtYHODJHUDomRGHSURYiYHLV 2V DWLYRV ¿VFDLV GLIHULGRV VmR FDOFXODGRV FRP EDVH HP HVWXGR VREUH D H[SHFWDWLYD GH UHDOL]DomR GR OXFUR
EHQHItFLRVHFRQ{PLFRVIXWXURVHDGLVSRQLELOLGDGHGHUHFXUVRVWpFQLFRV¿QDQFHLURVHRXWURVSDUDFRPSOHWDUR WULEXWiYHOIXWXURWUD]LGRDYDORUSUHVHQWHHGHGX]LGRGHWRGDVDVGLIHUHQoDVWHPSRUiULDV2FiOFXORpDQXDOPHQWH
GHVHQYROYLPHQWRHLYDKDELOLGDGHGHPHQVXUDUFRPFRQ¿DELOLGDGHRVJDVWRVDWULEXtYHLVDRDWLYRGXUDQWHVHX UHYLVDGRHDSURYDGRSHOD$GPLQLVWUDomR$VSURMHo}HVGRVUHVXOWDGRVIXWXURVFRQVLGHUDPDVSULQFLSDLVYDULiYHLV
GHVHQYROYLPHQWR GHGHVHPSHQKRGDHFRQRPLDEUDVLOHLUDRYROXPHHRSUHoRGDVYHQGDVHDVDOtTXRWDVGRVWULEXWRV
2PRQWDQWHLQLFLDOPHQWHUHFRQKHFLGRFRUUHVSRQGHDRVJDVWRVLQFRUULGRVGHVGHTXDQGRRDWLYRLQWDQJtYHOSDVVRX R5HFHLWDGLIHULGDSURJUDPDGH¿GHOL]DomRGHFOLHQWHV
DDWHQGHUDRVFULWpULRVGHUHFRQKHFLPHQWR6XEVHTXHQWHPHQWHRVDWLYRVVmRUHJLVWUDGRVSHORFXVWRGHIRUPDomR $ UHFHLWD GH YHQGDV REWLGD SHOR SURJUDPD GH ¿GHOL]DomR GR 9DUHMR p UHJLVWUDGD QD UXEULFD ³UHFHLWD GLIHULGD
GHGX]LGRGDDPRUWL]DomRHTXDQGRDSOLFiYHOGDSHUGDSRUUHGXomRDRYDORUUHFXSHUiYHO SURJUDPD GH ¿GHOL]DomR´ SHOR YDORU MXVWR GRV SRQWRV DFXPXODGRV H UHFRQKHFLGD QR UHVXOWDGR SHOD HIHWLYD
%DL[DGHDWLYRVLQWDQJtYHLV XWLOL]DomRGRVFUpGLWRVSHORVFOLHQWHVSHODHIHWLYDH[SLUDomRGRGLUHLWRGHXVRGRVFUpGLWRVHSHODDPRUWL]DomRGH
8P DWLYR LQWDQJtYHO p EDL[DGR QD DOLHQDomR RX TXDQGR QmR Ki EHQHItFLRV HFRQ{PLFRV IXWXURV UHVXOWDQWHV GR SDUWHGRVDOGRGHSURYLVmRUHODWLYDjH[SHFWDWLYDGHH[SLUDomRGRGLUHLWRGHXVRGRVSRQWRVFDOFXODGDSHODEDVH
XVRRXGDDOLHQDomR2VJDQKRVRXDVSHUGDVUHVXOWDQWHVGDEDL[DGHXPDWLYRLQWDQJtYHOPHQVXUDGRVFRPR KLVWyULFDGHRFRUUrQFLDV
DGLIHUHQoDHQWUHDVUHFHLWDVOtTXLGDVGDDOLHQDomRHRYDORUFRQWiELOGRDWLYRVmRUHFRQKHFLGRVQRUHVXOWDGR
2 YDORU MXVWR p FDOFXODGR FRP EDVH QD TXDQWLGDGH GH SRQWRV QHFHVViULD SDUD REWHQomR GR GLUHLWR DR FUpGLWR
TXDQGRRDWLYRpEDL[DGR
H DMXVWDGR SRU XPD SDUFHOD UHODFLRQDGD j H[SHFWDWLYD GH H[SLUDomR GR GLUHLWR GH XWLOL]DomR GRV SRQWRV SHORV
Ágio
FOLHQWHV 'H DFRUGR FRP R UHJXODPHQWR GR SURJUDPD YLJHQWH GHVGH GH DEULO GH D FDGD SRQWRV
2 iJLR DSUHVHQWDGR QDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV p UHVXOWDQWH GD DTXLVLomR H LQFRUSRUDomR GH HPSUHVDV
RFOLHQWHWHPRGLUHLWRD5GHGHVFRQWRHPFRPSUDVIXWXUDVGHTXDOTXHUSURGXWRHPTXDOTXHUORMDHQR
DGTXLULGDHPHIRLDPRUWL]DGROLQHDUPHQWHjWD[DGHDRDQRDWpGHGH]HPEURGH$SDUWLUGH
FRPpUFLRHOHWU{QLFRGR9DUHMR
GHMDQHLURGHRiJLRGHL[RXGHVHUDPRUWL]DGRHSDVVRXDVHUVXEPHWLGRDRWHVWHGHUHFXSHUDomRHP
p) Benefícios a empregados
EDVHVDQXDLVHLQGHSHQGHQWHPHQWHGDH[LVWrQFLDGHLQGLFDGRUHVGHSHUGD
i) Avaliação do valor recuperável dos ativos 2EULJDo}HVGHEHQHItFLRVGHFXUWRSUD]RDHPSUHJDGRVVmRPHQVXUDGRVHPXPDEDVHQmRGHVFRQWDGDHVmR
L$WLYRV¿QDQFHLURVQmRGHULYDWLYRV LQFRUULGDVFRPRGHVSHVDVFRQIRUPHRVHUYLoRUHODFLRQDGRVHMDSUHVWDGR
$WLYRV¿QDQFHLURVQmRFODVVL¿FDGRVFRPRDWLYRV¿QDQFHLURVDRYDORUMXVWRSRUPHLRGRUHVXOWDGRVmRDYDOLDGRVD 2SDVVLYRUHODFLRQDGRDRVSODQRVGHERQL¿FDomRHPGLQKHLURRXSDUWLFLSDomRQRVOXFURVGHFXUWRSUD]RTXDQGR
FDGDGDWDGHEDODQoRSDUDGHWHUPLQDUVHKiHYLGrQFLDREMHWLYDGHSHUGDGHYDORUUHFXSHUiYHO DSOLFiYHO p UHFRQKHFLGR VH Ki XPD REULJDomR OHJDO RX FRQVWUXWLYD GH SDJDU HVVH YDORU HP IXQomR GH VHUYLoR
(YLGrQFLDREMHWLYDGHTXHDWLYRV¿QDQFHLURVWLYHUDPSHUGDGHYDORUUHFXSHUiYHOLQFOXL SDVVDGRSUHVWDGRSHORHPSUHJDGRHDREULJDomRSRVVDVHUHVWLPDGDGHPDQHLUDFRQ¿iYHO
LQDGLPSOrQFLDRXDWUDVRVGRGHYHGRU T$SUHVHQWDomRGROXFUROtTXLGRSRUDomR
UHHVWUXWXUDomRGHXPYDORUGHYLGRDR9DUHMRHPFRQGLo}HVTXHR9DUHMRQmRFRQVLGHUDULDHPFRQGLo}HVQRUPDLV 2 UHVXOWDGR SRU DomR p DSUHVHQWDGR HP EiVLFR H GLOXtGR QRV WHUPRV GR SURQXQFLDPHQWR WpFQLFR &3&
LQGLFDWLYRVGHTXHRGHYHGRURXHPLVVRULUiHQWUDUHPIDOrQFLD 5HVXOWDGRSRU$omR,$6FRQIRUPHQRWDH[SOLFDWLYDQ
PXGDQoDVQHJDWLYDVQDVLWXDomRGHSDJDPHQWRVGRVGHYHGRUHVRXHPLVVRUHV U5HFHLWDV¿QDQFHLUDVHGHVSHVDV¿QDQFHLUDV
RGHVDSDUHFLPHQWRGHXPPHUFDGRDWLYRSDUDRLQVWUXPHQWRRXGDGRVREVHUYiYHLVLQGLFDQGRTXHKRXYHXP 2 UHVXOWDGR ¿QDQFHLUR FRPSUHHQGH EDVLFDPHQWH RV MXURV DWLYRV H SDVVLYRV RULXQGRV UHVSHFWLYDPHQWH GH
GHFOtQLRQDPHQVXUDomRGRVÀX[RVGHFDL[DHVSHUDGRVGHXPJUXSRGHDWLYRV¿QDQFHLURV DSOLFDo}HV¿QDQFHLUDVHHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV(VVHVMXURVVmRUHFRQKHFLGRVQRUHVXOWDGRGRH[HUFtFLR
GDGRV REVHUYiYHLV LQGLFDQGR TXH KRXYH XP GHFOtQLR QD PHQVXUDomR GRV ÀX[RV GH FDL[D HVSHUDGRV GH XP XWLOL]DQGRVHDPHWRGRORJLDGHWD[DHIHWLYDGHMXURV
JUXSRGHDWLYRV¿QDQFHLURV s) Novas normas e interpretações não adotadas
$WLYRV¿QDQFHLURVPHQVXUDGRVDRFXVWRDPRUWL]DGR 8PDVpULHGHQRYDVQRUPDVRXDOWHUDo}HVGHQRUPDVHLQWHUSUHWDo}HVVHUmRHIHWLYDVSDUDH[HUFtFLRVLQLFLDGRV
2 9DUHMR FRQVLGHUD HYLGrQFLD GH SHUGD GH YDORU GH DWLYRV PHQVXUDGRV SHOR FXVWR DPRUWL]DGR WDQWR QR QtYHO DSyV GH MDQHLUR GH 2 9DUHMR QmR DGRWRX HVVDV DOWHUDo}HV QD SUHSDUDomR GHVWDV GHPRQVWUDo}HV
LQGLYLGXDOL]DGRFRPRQRQtYHOFROHWLYR7RGRVRVDWLYRVLQGLYLGXDOPHQWHVLJQL¿FDWLYRVVmRDYDOLDGRVTXDQWRjSHUGD FRQWiEHLV29DUHMRQmRSODQHMDDGRWDUHVWDVQRUPDVGHIRUPDDQWHFLSDGD
SRUUHGXomRDRYDORUUHFXSHUiYHO$TXHOHVLGHQWL¿FDGRVFRPRQmRWHQGRVRIULGRSHUGDGHYDORULQGLYLGXDOPHQWH ,)56)LQDQFLDO,QVWUXPHQWV,QVWUXPHQWRV)LQDQFHLURV
VmRHQWmRDYDOLDGRVFROHWLYDPHQWHTXDQWRDTXDOTXHUSHUGDGHYDORUTXHWHQKDRFRUULGRPDVQmRWHQKDVLGR A IFRS 9, SXEOLFDGDHPMXOKRGHVXEVWLWXLDVRULHQWDo}HVH[LVWHQWHVQD,$6)LQDQFLDO,QVWUXPHQWV
DLQGDLGHQWL¿FDGD$WLYRVTXHQmRVmRLQGLYLGXDOPHQWHVLJQL¿FDWLYRVVmRDYDOLDGRVFROHWLYDPHQWHTXDQWRjSHUGD 5HFRJQLWLRQ DQG 0HDVXUHPHQW ,QVWUXPHQWRV )LQDQFHLURV 5HFRQKHFLPHQWR H 0HQVXUDomR $ ,)56 LQFOXL
GHYDORUFRPEDVHQRDJUXSDPHQWRGHDWLYRVFRPFDUDFWHUtVWLFDVGHULVFRVLPLODUHV RULHQWDomRUHYLVWDVREUHDFODVVL¿FDomRHPHQVXUDomRGHLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVXPQRYRPRGHORGHSHUGD
$RDYDOLDUDSHUGDSRUUHGXomRDRYDORUUHFXSHUiYHOGHIRUPDFROHWLYDR9DUHMRXWLOL]DWHQGrQFLDVKLVWyULFDVGR HVSHUDGD GH FUpGLWR SDUD R FiOFXOR GD UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO GH DWLYRV ¿QDQFHLURV H QRYRV UHTXLVLWRV
SUD]RGHUHFXSHUDomRHGRVYDORUHVGHSHUGDLQFRUULGRVDMXVWDGRVSDUDUHÀHWLUVHRMXOJDPHQWRGD$GPLQLVWUDomR VREUH D FRQWDELOL]DomR GH KHGJH $ QRUPD PDQWpP DV RULHQWDo}HV H[LVWHQWHV VREUH R UHFRQKHFLPHQWR H
VREUHVHDVFRQGLo}HVHFRQ{PLFDVHGHFUpGLWRDWXDLVVmRWDLVTXHDVSHUGDVUHDLVSURYDYHOPHQWHVHUmRPDLRUHV GHVUHFRQKHFLPHQWRGHLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVGD,$6$,)56pHIHWLYDSDUDH[HUFtFLRVLQLFLDGRVHPRX
RXPHQRUHVTXHDVVXJHULGDVSHODVWHQGrQFLDVKLVWyULFDV DSyVGHMDQHLURGH29DUHMRHVWiDYDOLDQGRRVHIHLWRVTXHD,)56YDLWHUQDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLV
8PD SHUGD SRU UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO p FDOFXODGD FRPR D GLIHUHQoD HQWUH R YDORU FRQWiELO H R YDORr HQDVVXDVGLYXOJDo}HV
continua «
fls. 355
IFRS 15 5HYHQXHIURP&RQWUDFWVZLWK&XVWRPHUV5HFHLWDGH&RQWUDWRVFRP&OLHQWHV L2YDORUGH55HPGHGH]HPEURGHFRUUHVSRQGHQWHDR,&06GDVRSHUDo}HVGR
$,)56H[LJHXPDHQWLGDGHDUHFRQKHFHURPRQWDQWHGDUHFHLWDUHÀHWLQGRDFRQWUDSUHVWDomRTXHHODHVSHUD 9DUHMRGHPRQVWUDGRFRPRVHJXH
UHFHEHUHPWURFDGRFRQWUROHGHVVHVEHQVRXVHUYLoRV$QRYDQRUPDYDLVXEVWLWXLUDPDLRUSDUWHGDRULHQWDomR D 5 5 HP GH GH]HPEUR GH ,&06 UHWLGR SRU VXEVWLWXLomR WULEXWiULD ,&06 67 HP
GHWDOKDGDVREUHRUHFRQKHFLPHQWRGHUHFHLWDTXHH[LVWHDWXDOPHQWHQDV,)56$QRYDQRUPDpDSOLFiYHODSDUWLU RSHUDo}HV GH DEDVWHFLPHQWR UHDOL]DGDV D SDUWLU GR &HQWUR GH 'LVWULEXLomR &' ORFDOL]DGR QR (VWDGR GH
GHRXDSyVGHMDQHLURGH$QRUPDSRGHUiVHUDGRWDGDGHIRUPDUHWURVSHFWLYDXWLOL]DQGRXPDDERUGDJHP 6mR3DXORSDUDRVHVWDEHOHFLPHQWRVORFDOL]DGRVHPRXWUDVXQLGDGHVGD)HGHUDomRQRSHUtRGRGHDEULOGH
GHHIHLWRVFXPXODWLYRV29DUHMRHVWiDYDOLDQGRRVHIHLWRVTXHD,)56YDLWHUQDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLV
DMXQKRGHREMHWRGHUHVVDUFLPHQWRLQVWUXtGRHPQRVWHUPRVGR'HFUHWRQHGR5HJLPH
HQDVVXDVGLYXOJDo}HV
(VSHFLDOGHIHULGRHPSDUDVLPSOL¿FDomRGDVLQIRUPDo}HVHREULJDo}HVDFHVVyULDV2YDORUFRPSHQVDGR
$GLFLRQDOPHQWH QmR VH HVSHUD TXH DV VHJXLQWHV QRYDV QRUPDV RX PRGL¿FDo}HV SRVVDP WHU XP LPSDFWR
VLJQL¿FDWLYRQDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLV QRH[HUFtFLRFRPR,&0667GHYLGRQDVRSHUDo}HVGHDEDVWHFLPHQWRQR(VWDGRGH6mR3DXORIRLGH5
$FFHSWDEOH 0HWKRGV RI 'HSUHFLDWLRQ DQG $PRUWLVDWLRQ 0pWRGRV$FHLWiYHLV GH 'HSUHFLDomR H$PRUWL]DomR 5HPGHGH]HPEURGH
DOWHUDo}HVGR&3&,$6H&3&,$6 E55HPGHGH]HPEURGH,&06H,&0667FRUUHVSRQGHQWHDRVDOGRHQWUHGpELWRV
0HOKRULDVDQXDLVGDV,)56VGHYiULDVQRUPDV HFUpGLWRVDSXUDGRVPHQVDOPHQWHSHODVDSXUDo}HVQRUPDLVGRVHVWDEHOHFLPHQWRVGR9DUHMR
'LVFORVXUH,QLWLDWLYH,QLFLDWLYDGH'LYXOJDomR$OWHUDomRGR&3&,$6 F55HPGHGH]HPEURGHRXWURVFUpGLWRVGH,&0667VXEVWDQFLDOPHQWHUHODFLRQDGRV
2 &RPLWr GH 3URQXQFLDPHQWRV &RQWiEHLV DLQGD QmR HPLWLX SURQXQFLDPHQWR FRQWiELO RX DOWHUDomR QRV jVRSHUDo}HVGHDEDVWHFLPHQWRGR9DUHMR
SURQXQFLDPHQWRVYLJHQWHVFRUUHVSRQGHQWHVDWRGDVDVQRYDV,)563RUWDQWRDDGRomRDQWHFLSDGDGHVVDV,)56 LL2VFUpGLWRVGDVFRQWULEXLo}HV3,6&2),16RULJLQiULRVGDVRSHUDo}HVQRPRQWDQWHGH55
QmR p SHUPLWLGD SDUD HQWLGDGHV TXH GLYXOJDP DV VXDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV HPGHGH]HPEURGHDSURSULDGRVVREUHFRPSUDVGHPHUFDGRULDVHVHUYLoRVLQVXPRVHGHVSHVDVQRV
FRQWiEHLVDGRWDGDVQR%UDVLO WHUPRVGDOHJLVODomRYLJHQWHHQWUHRSHUtRGRGHHQmRFRPSHQVDGRDWpDGDWDGHHQFHUUDPHQWRGR
t) Determinação do valor justo H[HUFtFLRFRPRYDORUGHYLGRDSXUDGRHSDJRGDVUHVSHFWLYDVFRQWULEXLo}HV
2 YDORU MXVWR p DSXUDGR H GLYXOJDGR SDUD DWLYRV H SDVVLYRV ¿QDQFHLURV H QmR¿QDQFHLURV FRQIRUPH R FDVR H
8. CONTAS A RECEBER PELA VENDA DO SEGMENTO EDITORIAL
TXDQGRDSOLFiYHOGHDFRUGRFRPRV&3&&3&H&3&2YDORUMXVWRGRVDWLYRVHSDVVLYRV¿QDQFHLURV
HVWiDSUHVHQWDGRQDV1RWDVH[SOLFDWLYDVQ~PHURVHH 2PRQWDQWHHPGHGH]HPEURGHGH5OtTXLGRGDSURYLVmRSDUDDMXVWHGHSUHoRQRWHUPRV
4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA E APLICAÇÕES FINANCEIRAS GRFRQWUDWRQRYDORUGH55UHJLVWUDGRQRDWLYRFLUFXODQWHHGH5QRQmRFLUFXODQWH
DFDL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[D UHIHUHVHDYHQGDGRVHJPHQWRHGLWRULDOFRPHQWDGRQDQRWDH[SOLFDWLYDQ
31/12/15 31/12/14 9. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
&DL[DHEDQFRVFRQWDPRYLPHQWR a) Imposto de renda e contribuição social diferidos
$SOLFDo}HV¿QDQFHLUDVHTXLYDOHQWHGHFDL[D 31/12/15 31/12/14
$WLYRQmRFLUFXODQWH
$V DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV VmR UHSUHVHQWDGDV SRU &HUWL¿FDGRV GH 'HSyVLWR %DQFiULR &'%V UHPXQHUDGRV 3UHMXt]R¿VFDOHEDVHQHJDWLYDGHFRQWULEXLomRVRFLDO
SRU WD[DV TXH YDULDP HP VXD JUDQGH PDLRULD HQWUH D GD YDULDomR GR &HUWL¿FDGR GH 'HSyVLWR 3URYLV}HVSDUDULVFRVHLPSRVWRVHFRQWULEXLo}HVDUHFROKHU
,QWHUEDQFiULR &', SURQWDPHQWH FRQYHUVtYHLV HP XP PRQWDQWH FRQKHFLGR GH FDL[D H HVWmR VXMHLWDV D ULVFR 3URYLVmRSDUDRFXVWRGDVYHQGDVGHPHUFDGRULDVUHFHELGDVHPFRQVLJQDomR
LQVLJQL¿FDQWHGHPXGDQoDGHYDORU
3URJUDPDGH¿GHOL]DomR6DUDLYD3OXV
$H[SRVLomRDULVFRVGHWD[DGHMXURVHDQiOLVHGHVHQVLELOLGDGHSDUDDWLYRVHSDVVLYRV¿QDQFHLURVVmRGLYXOJDGRV
3URYLVmRSDUDREVROHVFrQFLDGHHVWRTXH
QDQRWDH[SOLFDWLYDQ
E$SOLFDo}HV¿QDQFHLUDV 3URYLVmRSDUDFUpGLWRVGHOLTXLGDomRGXYLGRVD
31/12/15 31/12/14 3URYLVmRSDUWLFLSDomRQRVUHVXOWDGRVHJUDWL¿FDo}HV
$SOLFDo}HV¿QDQFHLUDV 3URYLVmRSDUDSHUGDGHYDORUUHFXSHUiYHO
$V DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV UHSUHVHQWDGDV SRU &HUWL¿FDGRV GH 'HSyVLWR %DQFiULR &'%V UHPXQHUDGRV SRU 3URYLVmRSDUD$MXVWHGHSUHoRFRQWiELO¿QDOYHQGDGRVHJPHQWRHGLWRULDO
WD[DVHHTXLYDOHQWHDDGDYDULDomRGRFHUWL¿FDGRGH'HSyVLWR,QWHUEDFjULR&', 2XWUDVSURYLV}HV
5. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES
31/12/15 31/12/14 3DVVLYRQmRFLUFXODQWH
'XSOLFDWDVDUHFHEHU 3URYLVmRSDUDSHUGDVFRPHVWRTXHGHOLYURV
'XSOLFDWDVDUHFHEHU&RQWURODGRUD $PRUWL]DomR¿VFDOGRiJLRVREUHDTXLVLomRGHHPSUHVDV
&DUW}HVGHFUpGLWR
*DQKRQmRUHDOL]DGRHPRSHUDomRGH³VZDS´
&KHTXHVDUHFHEHU
3URYLVmRSDUFHODHIHWLYD+HGJHDFFRXQW

3URYLVmRSDUDFUpGLWRVGHOLTXLGDomRGXYLGRVD 9DORUMXVWRRSHUDomRGHFDPELR

2SHUtRGRPpGLRGHUHFHELPHQWRGDVYHQGDVGHPHUFDGRULDV³GXSOLFDWDVDUHFHEHU´pGHGLDV
$VFRQWDVDUHFHEHUUHSUHVHQWDGDVSRUFDUW}HVGHFUpGLWRHVWmRGLVWULEXtGDVVXEVWDQFLDOPHQWHQDVVHJXLQWHV $$GPLQLVWUDomRFRQVLGHUDRYDORUFRQWiELOGRVDWLYRV¿VFDLVGLIHULGRVVREUHSUHMXt]R¿VFDOHEDVHQHJDWLYDGH
RSHUDGRUDV&LHOR5HGHFDUG$PHULFDQ([SUHVVH%DQFRGR%UDVLO FRQWULEXLomRVRFLDOHGHPDLVGLIHUHQoDVWHPSRUiULDVFRPEDVHQRVOXFURVWULEXWiYHLVIXWXURV
$H[SRVLomRPi[LPDDRULVFRGHFUpGLWRQDGDWDGHHQFHUUDPHQWRGHFDGDH[HUFtFLRpRYDORUFRQWiELOGHFDGD b) Conciliação da despesa efetiva de imposto de renda e contribuição social
IDL[DGHLGDGHGHYHQFLPHQWR 31/12/15 31/12/14
D6DOGRVSRUYHQFLPHQWR 31/12/15 31/12/14 3UHMXt]RFRQWiELODQWHVGRLPSRVWRGHUHQGDHGDFRQWULEXLomRVRFLDO
$YHQFHU $OtTXRWD¿VFDOFRPELQDGD
9HQFLGRV ,PSRVWRGHUHQGDHFRQWULEXLomRVRFLDOSHODDOtTXRWD¿VFDOFRPELQDGD
$WpGLDV
$GLo}HVSHUPDQHQWHVGHVSHVDVQmRGHGXWtYHLV
'HDGLDV
'HDGLDV ([FOXV}HVSHUPDQHQWHV
$FLPDGHGLDV &UpGLWRV¿VFDLVQmRUHJLVWUDGRV

$ SURYLVmR SDUD FUpGLWRV GH OLTXLGDomR GXYLGRVD p HVWLPDGD FRP EDVH QD SUREDELOLGDGH GH UHFHELPHQWR GH ,PSRVWRGHUHQGDHFRQWULEXLomRVRFLDOQRUHVXOWDGRGRH[HUFtFLR
DFRUGRFRPRKLVWyULFRGHLQDGLPSOrQFLD2VFUpGLWRVYHQFLGRVKiPDLVGHGLDVFRQVLGHUDGRVLUUHFXSHUiYHLV &RUUHQWHV
VmRPDQWLGRVHPFRQWDGHSURYLVmRDWpR¿QDOGRH[HUFtFLRHPTXHVmRLGHQWL¿FDGRVHVmREDL[DGRVGDVFRQWDV 'LIHULGRV
DUHFHEHUGHFOLHQWHVQRH[HUFtFLRVHJXLQWH
b) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa 31/12/15 31/12/14 $OtTXRWDHIHWLYDVREUHROXFUROtTXLGR
6DOGRVQRLQtFLRGRH[HUFtFLR 10. PARTES RELACIONADAS
%DL[DGRVFUpGLWRVFRQVLGHUDGRVLUUHFXSHUiYHLV a) Transações comerciais e empréstimos
&UpGLWRVFRQVLGHUDGRVLUUHFXSHUiYHLVQRH[HUFtFLR $VSDUWHVUHODFLRQDGDVVmR
5HYHUVmRGHSURYLVmRGHH[HUFtFLRDQWHULRU 6DUDLYD6$/LYUHLURV(GLWRUHVHPSUHVDFRQWURODGRUD
3URYLVmRGRH[HUFtFLR
,QVWLWXWR-RUJH6DUDLYDRXWUDVSDUWHVUHODFLRQDGDV
6DOGRVQR¿PGRH[HUFtFLR
$VWUDQVDo}HVFRPDVSDUWHVUHODFLRQDGDVFRPSUHHQGHPRSHUDo}HVFRPHUFLDLVGHFRPSUDYHQGDGRDo}HVH
2YDORUUHJLVWUDGRDRUHVXOWDGRpFRPRVHJXH
31/12/15 31/12/14 HPSUpVWLPRVGHP~WXRHVXEVFULomRGHFDSLWDO
&UpGLWRVFRQVLGHUDGRVLUUHFXSHUiYHLVQRH[HUFtFLR 2VHPSUpVWLPRVREWLGRVHRXFRQFHGLGRVMXQWRD&RQWURODGRUDSRVVXHPSUD]RGHYHQFLPHQWRLQGHWHUPLQDGRH
3URYLVmRGRSHUtRGROtTXLGDGDUHYHUVmRGHSURYLVmRGHH[HUFtFLRDQWHULRU MXURVHTXLYDOHQWHVDGDYDULDomRGR&',
5HFXSHUDomRGHFUpGLWRVFRQVLGHUDGRVLUUHFXSHUiYHLV $VGRDo}HVVmRUHDOL]DGDVHPHVSpFLHDR,QVWLWXWR-RUJH6DUDLYDIXQGDGRHPHGHVWLQDGRjVDo}HVVRFLDLV
HFRPXQLWiULDV1RH[HUFtFLR¿QGRHPGHGH]HPEURGHIRUDPUHDOL]DGDVGRDo}HVQRPRQWDQWHGH5
6. ESTOQUES 5HPGHGH]HPEURGH
31/12/15 31/12/14 $PRYLPHQWDomRGRVHPSUpVWLPRVREWLGRVFRPD&RQWURODGRUDpFRPRVHJXH
0HUFDGRULDVSDUDUHYHQGD 31/12/15 31/12/14
0DWHULDLVGHHPEDODJHPHFRQVXPR 6DOGRVQRLQtFLRGRH[HUFtFLR

(PSUpVWLPRVREWLGRVOtTXLGRVGRVSDJDPHQWRV
Provisão para perdas com estoques
'HVSHVDV¿QDQFHLUDV
$SURYLVmRSDUDSHUGDVGR9DUHMRHVWiUHODFLRQDGDDRVHVWRTXHVVHPPRYLPHQWDomRRXEDL[RJLURHLWHQVVHP
FRQGLomRGHYHQGDSRUGHWHULRUDomRRXREVROHVFrQFLD 6DOGRVQR¿PGRH[HUFtFLR
(P YLUWXGH GR DWXDO FHQiULR HFRQ{PLFR H GDV SHUVSHFWLYDV GH GHVDFHOHUDomR GR FRQVXPR FRP UHÀH[RV QD $PRYLPHQWDomRGRVHPSUpVWLPRVFRQFHGLGRVSDUDD&RQWURODGRUDpFRPRVHJXH
GLQkPLFD GH PHUFDGR GH DOJXQV SURGXWRV D $GPLQLVWUDomR GR 9DUHMR UHYLVRX VXD HVWLPDWLYD GH SHUGD FRP 31/12/15 31/12/14
REVROHVFrQFLDHHVWRTXHVGHEDL[RJLURHSURPRYHXQHVVHH[HUFtFLRDOWHUDo}HVQRVSDUkPHWURVHSUHPLVVDV 6DOGRVQRLQtFLRGRH[HUFtFLR
XWLOL]DGRVSDUDPHGLUDREVROHVFrQFLDGRVVHXVHVWRTXHV (PSUpVWLPRVFRQFHGLGRV
$UXEULFDPHUFDGRULDVSDUDUHYHQGDHVWiOtTXLGDGHSURYLVmRSDUDSHUGDVQRPRQWDQWHGH55 3DJDPHQWRVUHFHELGRV
HPGHGH]HPEURGH 5HFHLWDV¿QDQFHLUDV
2FXVWRGRVHVWRTXHVUHFRQKHFLGRQRUHVXOWDGRDSUHVHQWDDVHJXLQWHFRPSRVLomR 6DOGRVQR¿PGRH[HUFtFLR
31/12/15 31/12/14 2VVDOGRVHWUDQVDo}HVFRPD&RQWURODGRUDVmRFRPRVHJXH
&XVWRGDVPHUFDGRULDVYHQGLGDV 31/12/15 31/12/14
'HVSHVDVRSHUDFLRQDLV
7UDQVDo}HV

7. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECUPERAR 5HFHLWDV¿QDQFHLUDV
31/12/15 31/12/14 'HVSHVDV¿QDQFHLUDV
&RQWULEXLomRSDUDR)LQDQFLDPHQWRGD6HJXULGDGH6RFLDO&2),16LL b) Remuneração dos membros da Diretoria e do Conselho de Administração
3URJUDPDGH,QWHJUDomR6RFLDO3,6LL 31/12/15 31/12/14
,PSRVWRGH5HQGD3HVVRD-XULGLFD,53- 3UyODERUHGRFRQVHOKRGHDGPLQLVWUDomR
&RQWULEXLomR6RFLDOVREUHR/XFUR/tTXLGR&6// 3UyODERUHGDGLUHWRULD
,PSRVWRGH5HQGD5HWLGRQD)RQWH,55) 6XEWRWDO
,PSRVWRVREUH&LUFXODomRGH0HUFDGRULDVH6HUYLoRV,&06DUHFXSHUDUL 2XWUDVUHPXQHUDo}HV
&RQWULEXLomR3UHYLGHQFLiULD,166
2XWURV 2 9DUHMR QmR FRQFHGH EHQHItFLRV SyVHPSUHJR H EHQHItFLRV GH UHVFLVmR GH FRQWUDWR GH WUDEDOKR 'H DFRUGR

FRP D /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU$o}HV H FRP R HVWDWXWR VRFLDO GR 9DUHMR p UHVSRQVDELOLGDGH GRV DFLRQLVWDV
$WLYRFLUFXODQWH HP$VVHPEOHLD*HUDOHVWDEHOHFHURPRQWDQWHJOREDOGDUHPXQHUDomRDQXDOGR&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomRH
$WLYRQmRFLUFXODQWH
GD 'LUHWRULD 3RGHUi VHU DWULEXtGD DRV DGPLQLVWUDGRUHV SDUWLFLSDomR QRV OXFURV QRV WHUPRV GR DUWLJR GD

/HL
11. IMOBILIZADO 31/12/15 31/12/14
Taxa anual de Depreciação Valor Depreciação Valor
depreciação - % Custo acumulada Líquido Custo acumulada Líquido
7HUUHQRV
(GLItFLRVHFRQVWUXo}HV
0iTXLQDVHHTXLSDPHQWRV
0yYHLVXWHQVtOLRVHLQVWDODo}HV
%HQIHLWRULDVSURS7HUFHLURV
9HtFXORV
(TXLSDPHQWRVGHLQIRUPiWLFD
,PRELOL]DGRDUUHQGDGR
,PRELOL]DGRHPDQGDPHQWR

$VEHQIHLWRULDVQDVXQLGDGHVORFDGDVVmRGHSUHFLDGDVSHORSUD]RGHORFDomRRXSHORWHPSRGHYLGD~WLOHFRQ{PLFDGRVEHQVGRVGRLVRPHQRU
continua «
fls. 356
$VDOWHUDo}HVUHJLVWUDGDVQDUXEULFD³,PRELOL]DGRÍRUDPDVVHJXLQWHV
Provisão para perda
31/12/14 Adições Baixas Transferências de valor recuperável 31/12/15
&XVWR
7HUUHQRV
9HtFXORV
,PRELOL]DGRHPDQGDPHQWR
7RWDOGRFXVWR
'HSUHFLDomRDFXPXODGD
9HtFXORV
7RWDOGDGHSUHFLDomR
9DORUOtTXLGR
2VWHVWHVGHUHFXSHUDomRVmRUHDOL]DGRVTXDQGRH[LVWLUHPLQGLFDGRUHVGHSHUGDV1RH[HUFtFLR¿QGRHPGHGH]HPEURGHD$GPLQLVWUDomRLGHQWL¿FRXHYHQWRVTXHGHQRWDPDH[LVWrQFLDGHLQGLFDGRUHVGHSHUGDVH
FRQVWLWXLXSURYLVmRSDUDSHUGDGHYDORUUHFXSHUiYHOQRPRQWDQWHGH5
12. INTANGÍVEL
31/12/15 31/12/14
Taxa anual de Depreciação Valor Depreciação Valor
amortização - % Custo acumulada Líquido Custo acumulada Líquido
ÈJLR
&HVVmRFRPHUFLDO
&HVVmRGHGLUHLWRV
6RIWZDUH
0DUFDVHSDWHQWHV
2XWURVLQWDQJtYHLV
,QWDQJtYHODUUHQGDGR
,QWDQJtYHOHPDQGDPHQWR

$VDOWHUDo}HVUHJLVWUDGDVQDUXEULFD³,QWDQJtYHOÍRUDPDVVHJXLQWHV $V SURMHo}HV GRV ÀX[RV GH FDL[D SDUD R SHUtRGR GH FLQFR DQRV WDLV FRPR FUHVFLPHQWR GH YHQGDV FXVWRV
31/12/14 Adições Baixas Transferências 31/12/15 GHVSHVDVLQYHVWLPHQWRV¿[RVHLQYHVWLPHQWRVHPFDSLWDOGHJLURHVWmREDVHDGDVQRRUoDPHQWRDQXDODSURYDGR
&XVWR SHOD$GPLQLVWUDomR
ÈJLR $VSULQFLSDLVSUHPLVVDVXWLOL]DGDVQDSURMHomRGHÀX[RGHFDL[DOLYUHVmR
&HVVmRFRPHUFLDO 5HFHLWDV SURMHWDGDV GH D HP OLQKD FRP KLVWyULFR GH FUHVFLPHQWR GD 8*& EHP FRPR R FHQiULR
6RIWZDUH PDFURHFRQ{PLFRHVWLPDGRSDUDRVSUy[LPRVDQRV
0DUFDVHSDWHQWHV &XVWRVHGHVSHVDVRSHUDFLRQDLVSURMHWDGRVFRPEDVHQRGHVHPSHQKRKLVWyULFRGD6LFLOLDQRHQRFUHVFLPHQWR
,QWDQJtYHODUUHQGDGR estimado das receitas.
,QWDQJtYHOHPDQGDPHQWR ,QYHVWLPHQWRV¿[RVDVSURMHo}HVGHLQYHVWLPHQWRV¿[RVYLVDPjUHSRVLomRGDGHSUHFLDomRGDEDVHGHDWLYRV
7RWDOGRFXVWR ¿[RVRSHUDFLRQDLV
$PRUWL]DomRDFXPXODGD ,QYHVWLPHQWRVHPFDSLWDOGHJLURSURMHWDGRVFRPEDVHQRGHVHPSHQKRKLVWyULFRGD6LFLOLDQREHPFRPRQR
ÈJLR
crescimento das receitas.
&HVVmRFRPHUFLDO
2VÀX[RVGHFDL[DSRVWHULRUHVDRSHUtRGRGHFLQFRDQRVIRUDPH[WUDSRODGRVDXPDWD[DGHFUHVFLPHQWRDQXDO
6RIWZDUH
FRQVWDQWHGHTXHFRUUHVSRQGHjWD[DSUHYLVWDGHLQÀDomR
0DUFDVHSDWHQWHV
13. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
,QWDQJtYHODUUHQGDGR
,QWDQJtYHOHPDQGDPHQWR 31/12/15 31/12/14
7RWDOGDDPRUWL]DomR (PPRHGDQDFLRQDO
9DORUOtTXLGR %1'(6
(PSUpVWLPRVSDUDFDSLWDOGHJLUR
2VWHVWHVGHUHFXSHUDomRVmRUHDOL]DGRVDQXDOPHQWHLQGHSHQGHQWHPHQWHGDH[LVWrQFLDGHLQGLFDGRUHVGHSHUGDV
SDUDiJLRHSDUDRVLQWDQJtYHLVFRPSUD]RGHYLGD~WLOLQGH¿QLGDHQDH[LVWrQFLDGHLQGLFDGRUHVGHSHUGDVSDUD &XVWRVGHFDSWDomRDDPRUWL]DU
RVGHPDLVLQWDQJtYHLV1RH[HUFtFLR¿QGRHPGHGH]HPEURGHQmRKRXYHDH[LVWrQFLDGHLQGLFDGRUHV $UUHQGDPHQWR¿QDQFHLUR
GHSHUGDGHYDORUUHFXSHUiYHO
ÈJLR (PPRHGDHVWUDQJHLUD
Data de (PSUpVWLPRVSDUDFDSLWDOGHJLUR
aquisição 31/12/15 31/12/14 9DORUMXVWRRSHUDomR³VZDS´
ÈJLRQDDTXLVLomRGD6LFLOLDQR
Siciliano
2YDORUUHFXSHUiYHOGHVVD8*&pGHWHUPLQDGRFRPEDVHQRFiOFXORGRYDORUHPXVRXWLOL]DQGRDVSURMHo}HV 3DVVLYRFLUFXODQWH
GRVÀX[RVGHFDL[DOLYUHFRPEDVHHPRUoDPHQWR¿QDQFHLURGHFLQFRDQRVHWD[DGHGHVFRQWRQRPLQDOGH 3DVVLYRQmRFLUFXODQWH
ao ano.
5HVXPRGDVFDUDFWHUtVWLFDVGRVHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV
Instituição Finalidade Modalidade Contratação Vencimento Garantias Valor contratado Encargos
%1'(6 ,QYHVWLPHQWRVQDH[SDQVmRH
UHIRUPDGDUHGHGHORMDVHQRYR&' 352&8/76XEFUpGLWR$ -XO )HY $YDO&RQWURODGRUD 5 DD806HOLF
UHIRUPDGDUHGHGHORMDVHQRYR&' 352&8/76XEFUpGLWR% -XO )HY $YDO&RQWURODGRUD 5 DD7-/3D
%1'(6 ,QYHVWLPHQWRVQDLPSODQWDomRGHORMDVL7RZQ ),1(06XEFUpGLWR& -XO $JR $YDO&RQWURODGRUD 5 DD806HOLF
%1'(6 ,QYHVWLPHQWRVQDLPSODQWDomRGHORMDVL7RZQ ),1(06XEFUpGLWR' -XO $JR $YDO&RQWURODGRUD 5 DD7-/3D
%1'(6 ,QYHVWLPHQWRVQRFDSLWDOGHJLUR 352&8/76XEFUpGLWR( -XO $JR $YDO&RQWURODGRUD 5 DD806HOLF
%1'(6 LQYHVWLPHQWRVHPWHFQRORJLDGHSODWDIRUPDV
GHFRQWH~GRGLJLWDOVRFLDO 352&8/76XEFUpGLWR) -XO )HY $YDO&RQWURODGRUD 5 DD7-/3D
%DQFR,WD~6$ &DSLWDOGHJLUR 2SHUFVZDS -DQ -DQ $YDO&RQWURODGRUDHUHFHELYHLV 5 9DULDomR&',DD
%DQFRGR%UDVLO6$ &DSLWDOGHJLUR &&% $JR -XO $YDO&RQWURODGRUDHUHFHELYHLV 5 9DULDomR&',DD
%DQFRGR%UDVLO6$ &DSLWDOGHJLUR &&% -XO $JR $YDO&RQWURODGRUDHUHFHELYHLV 5 9DULDomR&',DD
%DQFRGR%UDVLO6$ &DSLWDOGHJLUR &&% 1RY $EU $YDO&RQWURODGRUD 5 9DULDomR&',DD
%DQFR,WD~6$ &DSLWDOGHJLUR 2SHUFVZDS 1RY 0DL $YDO&RQWURODGRUD 5 9DULDomR&',DD
%DQFR6DQWDQGHU6$ &DSLWDOGHJLUR &&% -DQ -DQ $YDO&RQWURODGRUD 5 DD&',DD
%DQFR$%&%UDVLO6$ &DSLWDOGHJLUR 2SHUFVZDS 6HW 6HW &OHDQ 5 DD&',DD
%DQFR,%06$ $TXLVLomRGHVRIWZDUH /HDVLQJ 1RY )HY %HPDUUHQGDGR 5 9DULDomRGR&',
D$7D[DGH-XURVGH/RQJR3UD]R7-/3SDUDRH[HUFtFLR¿QGRHPGHGH]HPEURGHIRLGHHPGHGH]HPEURGH
Financiamentos com o BNDES As operações de HPSUpVWLPR H LQVWUXPHQWR GHULYDWLYR GH SURWHomR UHDOL]DGDV FRP R %DQFR ,WD~ %%$ IRUDP
2VFRQWUDWRVHVWDEHOHFLGRVFRPR%1'(6HRVYDORUHVOLEHUDGRVVmRRVVHJXLQWHV FRQWUDWDGDVHPGHMDQHLURGHQRPRQWDQWHGH586PLOFRPWD[DGHMXURVGH
Contratações DDFRPYHQFLPHQWRHPGHMDQHLURGHDPRUWL]Do}HVGHSULQFLSDOHSDJDPHQWRGHMXURVWULPHVWUDLV
Valor $VRSHUDo}HVGHHPSUpVWLPRHLQVWUXPHQWRGHULYDWLYRGHSURWHomRUHDOL]DGDVFRPR$%&%UDVLOIRUDPFRQWUDWDGDV
9DORUHVFRQWUDWDGRVHP HPGHVHWHPEURGHQRPRQWDQWHGH586PLOFRPWD[DGHMXURVGHDDFRP
9DORUHVFRQWUDWDGRVHP YHQFLPHQWRHPGHVHWHPEURGH
/LEHUDo}HV 2VLQVWUXPHQWRVGHULYDWLYRVIRUDPGHVLJQDGRVIRUPDOPHQWHFRPRKHGJHFRPRREMHWLYRGHFRPSHQVDURVULVFRV
9DORUHVQmROLEHUDGRVFRQWUDWR
FDPELDLVHGHYDULDomRGHWD[DVGHMXURV
6DOGRVDOLEHUDU
2XWUDVRSHUDo}HVFRQWUDWDGDVSDUDVXSULUQHFHVVLGDGHVGHFDSLWDOGHJLUR
2VHPSUpVWLPRVFRQWUDWDGRVHPIRUDPOLTXLGDGRVHPGHDJRVWRGHSHORPRQWDQWHGH5
(P GH MDQHLUR GH R 9DUHMR FRQWUDWRX HPSUpVWLPRV FRP R 6DQWDQGHU QR PRQWDQWH GH 5
Cláusulas contratuais restritivas (“covenants”) para a Controladora e para o Varejo
FRP YHQFLPHQWR SDUD GH MDQHLUR GH VXMHLWR D YDULDomR PRQHWiULD SHOR &', H MXURV GH DD
&RQWUDWRVFHOHEUDGRVFRPR9DUHMRHP
2FRQWUDWRDVVLQDGRFRP9DUHMRHVWiJDUDQWLGRSRUDYDOGD&RQWURODGRUDTXHGHYHUiPDQWHUGXUDQWHDYLJrQFLDGR 2VHPSUpVWLPRVHVWmRDYDOL]DGRVSHOD&RQWURODGRUD
FRQWUDWRRVVHJXLQWHVtQGLFHV¿QDQFHLURVDSXUDGRVDQXDOPHQWHHPEDODQoRFRQVROLGDGRDXGLWDGRSRUHPSUHVD (P GH GH]HPEUR GH R 9DUHMR SRVVXtD HPSUpVWLPRV QR PRQWDQWH GH 5 5 HP
GHDXGLWRULDLQGHSHQGHQWH GH GH]HPEUR GH XWLOL]DGRV SDUD FREULU VXDV QHFHVVLGDGHV GH FDSLWDO GH JLUR H GH PXGDQoDV QDV
5D]mR'tYLGDRQHURVDOtTXLGD(%,7'$LQIHULRUD FRQGLo}HVGRVSDJDPHQWRVGHVXDVYHQGDV
5D]mR([LJtYHO$WLYRWRWDOLQIHULRUD (P DEULO GH SDUD DGHTXDomR GRV ÀX[RV GH FDL[D GR 9DUHMR IRL UHDOL]DGD D FRQVROLGDomR GH SDUWH GRV
3DUD¿QVGHFiOFXORGRVtQGLFHV¿QDQFHLURVVmRFRQVLGHUDGDVDVVHJXLQWHVGH¿QLo}HV YHQFLPHQWRVGRVHPSUpVWLPRVFRQWUDtGRVMXQWRDR%DQFRGR%UDVLO6$$UHSDFWXDomRFRQWUDWXDOHIHWLYDGDSDUD
L'tYLGDRQHURVDOtTXLGD VRPDGRVHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRVFLUFXODQWHHQmRFLUFXODQWHPDLVGtYLGDFRP RPRQWDQWHGH5GLODWRXRSUD]RHPWUrVDQRVFRPDPRUWL]Do}HVWULPHVWUDLVHFDUrQFLDGHXPDQRD
DTXLVLomRGHHPSUHVDVHSDUFHODPHQWRVWULEXWiULRVGHGX]LGRVGDVGLVSRQLELOLGDGHVFDL[DEDQFRVHDSOLFDo}HV XPDWD[DGHGR&',
¿QDQFHLUDVHUHFHEtYHLVGHFDUWmRGHFUpGLWR Contrato com o Banco Itaú BBA Internacional
LL([LJtYHO VRPDWyULRSDVVLYRFLUFXODQWHHQmRFLUFXODQWH 2 FRQWUDWR DVVLQDGR FRP 9DUHMR HVWi JDUDQWLGR SRU DYDO GD &RQWURODGRUD H &HVVmR )LGXFLiULD GH 'LUHLWRV
LLL(%,7'$ /XFURRSHUDFLRQDOPHQRVRVHQFDUJRVGHGHSUHFLDomRHDPRUWL]DomR &UHGLWyULRVUHFHEtYHLVGHFDUWmRGHFUpGLWRHGpELWR$&RQWURODGRUDGHYHUiDSUHVHQWDUGXUDQWHDYLJrQFLDGR
3DUD ¿QV GH FRPSURYDomR D &RQWURODGRUD GHYHUi DSUHVHQWDU DQXDOPHQWH DWp GH PDLR DV GHPRQVWUDo}HV FRQWUDWRHPVXDVGHPRQVWUDo}HV¿QDQFHLUDVFRQVROLGDGDVUHYLVDGDVSRUHPSUHVDGHDXGLWRULDLQGHSHQGHQWHRV
FRQWiEHLVFRQVROLGDGDVDXGLWDGDV VHJXLQWHVtQGLFHVDSXUDGRVVHPHVWUDOPHQWHDFRQWDUGHGHMXQKRGH
1DKLSyWHVHGRQmRDWLQJLPHQWRGRVQtYHLVHVWDEHOHFLGRVD&RQWURODGRUDGHYHUiFRQVWLWXLUQRSUD]RGHGLDV
5D]mR'tYLGD2QHURVD/tTXLGD(%,7'$LQIHULRUD
FRQWDGR GD GDWD GD FRPXQLFDomR SRU HVFULWR GR %1'(6 JDUDQWLD ¿GHMXVVyULD IRUPDOL]DGD PHGLDQWH FDUWD
5D]mR([LJtYHO$WLYRWRWDOLQIHULRUD
GH ¿DQoD D VHU SUHVWDGD SRU LQVWLWXLomR ¿QDQFHLUD VDOYR VH QDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV HQFHUUDGDV HP
GHMXQKRDSUHVHQWDUHPRVQtYHLVPtQLPRVH[LJLGRV 3DUD¿QVGHFiOFXORGRVtQGLFHV¿QDQFHLURVVmRFRQVLGHUDGDVDVVHJXLQWHVGH¿QLo}HV
2V tQGLFHV H[LJLGRV QDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV UHODFLRQDGDV DR H[HUFtFLR HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR D'tYLGDRQHURVDOtTXLGD WRWDOGRHQGLYLGDPHQWRRQHURVRLQFOXLQGR¿QDQFLDPHQWRVGXSOLFDWDVGHVFRQWDGDV
GHQmRIRUDPDWLQJLGRV29DUHMRFRQVWLWXLXJDUDQWLDDWUDYpVGH¿DQoDFRQWUDWDGDFRPRV%DQFRV,WD~H FRP GLUHLWR GH UHJUHVVR P~WXRV LPSRVWRV SDUFHODGRV H GHErQWXUHV GHGX]LGR GDV GLVSRQLELOLGDGHV FDL[D
6DQWDQGHUSDUDVXSULUDJDUDQWLDFRQWUDWXDO DSOLFDo}HV¿QDQFHLUDVHUHFHEtYHLVGHFDUWmRGHFUpGLWR
Empréstimos para capital de giro E(%,7'$ UHVXOWDGRRSHUDFLRQDODQWHVGRVMXURVLPSRVWRGHUHQGDGHSUHFLDomRHDPRUWL]DomR
2SHUDo}HVFRQWUDWDGDVFRPRLQVWUXPHQWRVGHSURWHomRH¿FD]KHGJHDFFRXQWLQJ 1DKLSyWHVHGRQmRDWLQJLPHQWRGRVQtYHLVHVWDEHOHFLGRVQRSHUtRGRGHDSXUDomRR9DUHMRGHYHUiUHDOL]DUR
&RPRREMHWLYRGHDORQJDPHQWRGRSUD]RPpGLRGDGtYLGDHDGHTXDomRGDVQHFHVVLGDGHVGHFDSLWDOGHJLURHP SDJDPHQWRGHXPDUHPXQHUDomRQmRUHVWLWXtYHOGHLQFLGHQWHVREUHRVDOGRGHYHGRUGR&RQWUDWRQDGDWDGD
MDQHLURHVHWHPEURGHR9DUHMRFRQWUDWRXFRPRVEDQFRV,WD~%%$H$%&%UDVLORSHUDo}HVGHHPSUpVWLPR UHVSHFWLYDDSXUDomRHPDWpGH]GLDVDFRQWDUGDQRWL¿FDomRDVHUHQYLDGDSHORFUHGRU6HRVtQGLFHVSUHYLVWRV
QRVWHUPRVGD/HLUHSDVVH5HVROXomR%$&(1YLQFXODGDVDRSHUDo}HVGH³VZDS´FRP QmR IRUHP REVHUYDGRV SRU GRLV SHUtRGRV FRQVHFXWLYRV DR %DQFR ¿FDUi IDFXOWDGD D SRVVLELOLGDGH GH YHQFHU
YDULDomRPRQHWiULDSHOR&',HWD[DVGHMXURVSUpHSyV¿[DGDV antecipadamente o contrato.
continua «
fls. 357
$WHQGLPHQWRjVFODXVXODVFRQWUDWXDLVHPGHGH]HPEURGH E,QFOXLRPRQWDQWHGH5UHODWLYRVD,3,,,3,6H&2),16RULJLQiULRVGHOLPLQDUSDUFLDOPHQWHGHIHULGD
Exigido Atingido HP 0DQGDGR GH 6HJXUDQoD SDUD UHFRQKHFHU D LPXQLGDGH GH LPSRVWRV H DOtTXRWD ]HUR SDUD DV FRQWULEXLo}HV
5D]mR'LYLGDOtTXLGD(%,7'$PHQRURXLJXDO 3,6&2),16QDLPSRUWDomRGROHLWRUGLJLWDO/(9
5D]mR([LJtYHO$WLYRWRWDOPHQRURXLJXDO Passivos contingentes
(PGHGH]HPEURGHRtQGLFH5D]mR([LJtYHO$WLYRWRWDOH[LJLGRSDUDRFRQWUDWRQmRIRLDWLQJLGR
$ $GPLQLVWUDomR GR 9DUHMR GLVFXWH DGPLQLVWUDWLYD H MXGLFLDOPHQWH SURFHVVRV WULEXWiULRV FtYHLV H WUDEDOKLVWDV
29DUHMRSRVVXLFDSDFLGDGH¿QDQFHLUDSDUDDUFDUFRPRVHQFDUJRVDGLFLRQDLVSUHYLVWRVQRFRQWUDWRDVVLQDGR
FRP SRVVLELOLGDGH GH SHUGD DYDOLDGD FRPR SRVVtYHO SRU VHXV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV HP PRQWDQWH HVWLPDGR GH
FRP R ,WD~ SHOR SHUtRGR HP TXH QmR IRU YHUL¿FDGD D DGHTXDomR GR tQGLFH H HVWi HP QHJRFLDomR FRP R
%DQFR,WD~SDUDDPDQXWHQomRGDYLJrQFLDGRFRQWUDWR 55HPGHGH]HPEURGH
Repactuação do Contrato do Varejo com o Banco do Brasil 20. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2FRQWUDWRFRPR9DUHMRHVWiJDUDQWLGRSRUDYDOGD&RQWURODGRUDHFHVVmRGHGLUHLWRVFUHGLWyULRVUHSUHVHQWDGRV a) Capital social
SRUUHFHEtYHLVGHFDUWmRGHFUpGLWR'XUDQWHDYLJrQFLDGRFRQWUDWRR9DUHMRGHYHUiDSUHVHQWDUDQXDOPHQWHFRP (P GH GH]HPEUR GH R FDSLWDO VRFLDO QR PRQWDQWH GH 5 5 HP GH GH]HPEUR
EDVHQDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVDQXDLVRVHJXLQWHtQGLFHVRESHQDGHH[LJrQFLDGDOLTXLGDomRDQWHFLSDGD GH HVWi UHSUHVHQWDGR SRU HP GH GH]HPEUR GH Do}HV RUGLQiULDV
'tYLGD¿QDQFHLUDOtTXLGDFRQVROLGDGDDMXVWDGD(%,7'$PHQRURXLJXDOD QRPLQDWLYDVHVHPYDORUQRPLQDO
$WHQGLPHQWRjFODXVXODFRQWUDWXDOHPGHGH]HPEURGH (PGHMXQKRGHFRQIRUPHFRPHQWDGRQDQRWDH[SOLFDWLYDQDVFRWDVTXHD&RQWURODGRUDGHWLQKDQD
Exigido Atingido
HPSUHVD6DUDLYD(GXFDomR/WGDIRUDPYHUWLGDVHPDXPHQWRGHFDSLWDOGRYDUHMRQRPRQWDQWHGH5
5D]mR'LYLGDOtTXLGD(%,7'$PHQRURXLJXDO
'HVSHVDV¿QDQFHLUDV (P$VVHPEOHLD*HUDO([WUDRUGLQiULDUHDOL]DGDHPGHMXQKRGHIRLDSURYDGDDHOHYDomRGRFDSLWDOVRFLDO
2V YDORUHV UHJLVWUDGRV HP GHVSHVDV ¿QDQFHLUDV SDUD RV HPSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV WrP D VHJXLQWH QRPRQWDQWHGH5FRPHPLVVmRGHDo}HVRUGLQiULDVGHFRUUHQWHGDUHRUJDQL]DomRVRFLHWiULD
FRPSRVLomR UHOLJDGDSHOD$GPLQLVWUDomRTXHWUDQVIHULXRFRQWUROHGD6(SDUDR9DUHMR
31/12/15 31/12/14 b) Dividendos
)LQDQFLDPHQWRV%1'(6 eDVVHJXUDGRDRVDFLRQLVWDVRGLYLGHQGRPtQLPRGHGROXFUROtTXLGRDMXVWDGRGHFDGDH[HUFtFLR
(PSUpVWLPRVSDUDFDSLWDOGHJLUR 21. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
(PSUpVWLPRVHPPRHGDHVWUDQJHLUDYLQFXODGRVjRSHUDomRGH³VZDS´ 31/12/15 31/12/14
$UUHQGDPHQWR¿QDQFHLUR 5HFHLWDRSHUDFLRQDOOtTXLGD

9HQGDGHPHUFDGRULDVHVHUYLoRV
2SURJUDPDGH¿GHOL]DomR6DUDLYD3OXVGR9DUHMRSURPRYHDVFRPSUDVGHSURGXWRVHIHWXDGDVSHORVFOLHQWHVQDV ,PSRVWRVLQFLGHQWHV
ORMDVHQRFRPpUFLRHOHWU{QLFRTXHVmRWUDQVIRUPDGDVHPSRQWRVSDUDDSURYHLWDPHQWRGHFUpGLWRHPFRPSUDV 'HYROXo}HV
futuras. 'LIHULPHQWRGDUHFHLWD6DUDLYD3OXV
'HDFRUGRFRPRUHJXODPHQWRGR3URJUDPDYLJHQWHDFDGDSRQWRVDGTXLULGRVRFOLHQWHDGTXLUHRGLUHLWRDR
GHVFRQWRGH5HPFRPSUDVIXWXUDVHPTXDOTXHUORMDHQRFRPpUFLRHOHWU{QLFRGR9DUHMRVHQGRDXWLOL]DomR 22. DESPESAS POR NATUREZA
OLYUHSDUDDDTXLVLomRGHTXDOTXHUSURGXWR2VSRQWRVH[SLUDPHPXPSUD]RGHPHVHV 31/12/15 31/12/14
$UHFHLWDGHYHQGDVDODYDQFDGDSHORSURJUDPDGH¿GHOL]DomRpUHJLVWUDGDHPUHFHLWDGLIHULGDHSHORYDORUMXVWR 0HUFDGRULDV
GRVSRQWRVDFXPXODGRVHUHFRQKHFLGDDRUHVXOWDGRSHODHIHWLYDXWLOL]DomRGRVFUpGLWRVSHORVFOLHQWHVSHODHIHWLYD &XVWRGRVVHUYLoRVYHQGLGRV
H[SLUDomRGRGLUHLWRGHXVRGRVFUpGLWRVHSHODDPRUWL]DomRGHSDUWHGRVDOGRGHSURYLVmRUHODWLYDDH[SHFWDWLYD
'HVSHVDFRPSHVVRDOHHQFDUJRV
GHH[SLUDomRGRGLUHLWRVGHXVRGRVSRQWRVFDOFXODGDSHODEDVHKLVWyULFDGHRFRUUrQFLDV
(PGHGH]HPEURGHDUHFHLWDGLIHULGDGRSURJUDPDGH¿GHOL]DomRUHJLVWUDGDHPUXEULFDHVSHFt¿FDQR +RQRUiULRVGRVDGPLQLVWUDGRUHV
FRQVROLGDGRpGH55HPGHGH]HPEURGH 'LUHLWRVDXWRUDLV
15. FORNECEDORES 3URSDJDQGDHSXEOLFLGDGH
31/12/15 31/12/14 $UUHQGDPHQWRVRSHUDFLRQDLV
)RUQHFHGRUQDFLRQDO &RQGRPtQLRHIXQGRVGHSURPRomR
)RUQHFHGRUH[WHULRU )UHWHVHHPEDODJHQV
6HUYLoRVGHLQIRUPiWLFD
$$GPLQLVWUDomRQmRUHFRQKHFHXRDMXVWHDYDORUSUHVHQWHXPDYH]TXHDVRSHUDo}HVVmRGHFXUWRSUD]RH 9LDJHQVHHVWDGLDV
FRQVLGHUDLUUHOHYDQWHRHIHLWRGHWDLVDMXVWHVTXDQGRFRPSDUDGRFRPDVLQIRUPDo}HVFRQWiEHLVLQWHUPHGLiULDV 'HVSHVDVFRPFDUWmRGHFUpGLWREROHWRHFREUDQoD
WRPDGDVHPFRQMXQWR 3URYLVmRSDUDFUpGLWRVGHOLTXLGDomRGXYLGRVD
16. CESSÃO DE CRÉDITOS DE FORNECEDORES COM TERCEIROS
2XWUDV
31/12/15 31/12/14
0HUFDGRORFDOULVFRVDFDGR
$OJXQVIRUQHFHGRUHVWrPDRSomRGHFHGHUWtWXORVGR9DUHMRVHPGLUHLWRGHUHJUHVVRSDUDLQVWLWXLo}HV¿QDQFHLUDV &ODVVL¿FDGDVFRPR
1HVVDRSHUDomRRIRUQHFHGRUSRGHWHUXPDUHGXomRGHVHXVFXVWRV¿QDQFHLURVSRLVDLQVWLWXLomR¿QDQFHLUDOHYD &XVWRGDVPHUFDGRULDVHGRVVHUYLoRVYHQGLGRV
HPFRQVLGHUDomRRULVFRGHFUpGLWRGRFRPSUDGRU 'HVSHVDVFRPYHQGDV
(VVDRSHUDomRQmRWURX[HQHQKXPDREULJDomRDGLFLRQDODR9DUHMR 'HVSHVDVJHUDLVHDGPLQLVWUDWLYDV
31/12/15 31/12/14
,PSRVWRGH5HQGD5HWLGRQD)RQWH,55) 23. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS
&RQWULEXLo}HVVRFLDLVUHWLGDVQDIRQWHVREUHVHUYLoRVWRPDGRVGHSHVVRDVMXUtGLFDV 31/12/15 31/12/14
3URJUDPDGH,QWHJUDomR6RFLDO3,6
5HVXOWDGRQDEDL[DHRXYHQGDGHDWLYRLPRELOL]DGR
&RQWULEXLomRSDUDR)LQDQFLDPHQWRGD6HJXULGDGH6RFLDO&2),16
3URYLVmRSDUDSHUGDGHYDORUUHFXSHUiYHO
,PSRVWRVREUH6HUYLoRV,66
3DUFHODPHQWRGHWULEXWRV/HLD 2XWUDVSURYLV}HVRSHUDFLRQDLV
&RQWULEXLomR6LQGLFDO$VVLVWHQFLDO %DL[DGHFUpGLWRVFRPIRUQHFHGRUHVFRQVLGHUDGRVLUUHFXSHUiYHLV
'LUHLWRVDXWRUDLVGHH[HUFtFLRVDQWHULRUHV
3DVVLYRFLUFXODQWH %DL[DGHGHSyVLWRVMXGLFLDLV
3DVVLYRQmRFLUFXODQWH %DL[DGHLPSRVWRVDUHFXSHUDU
3,6&2),16VREUHRXWUDVUHFHLWDVRSHUDFLRQDLV
D (P GH DJRVWR GH EDVHDGR QD RSLQLmR GH VHXV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV R 9DUHMR LQVWUXLX SHGLGR GH &DUWmR³SULYDWHODEHO´
SDUFHODPHQWR SDUD GpELWRV WULEXWiULRV QRV WHUPRV GD /HL UHODFLRQDGRV D FRPSHQVDo}HV QmR 3URYLVmRSDUDFRQWLQJrQFLDVFtYHLVWUDEDOKLVWDV
KRPRORJDGDV GH WULEXWRV IHGHUDLV FRP FUpGLWRV GH 3,6 H &2),16 DSXUDGRV HP H QR PRQWDQWH %DL[DGHFUpGLWRVGH3,6&2),16
GH5VHQGRSDUWHGHVVHYDORUQRPRQWDQWHGH5DWULEXtGDDRYDORUDSDJDUDRVYHQGHGRUHVGD 6LQLVWURVFRPPHUFDGRULDV
HPSUHVDDGTXLULGDHP6LFLOLDQR6$2YDORUSDJRQRH[HUFtFLR¿QGRHPGHGH]HPEURGHIRLGH
$GHVmRDRSDUFHODPHQWR/HL
55QRH[HUFtFLR¿QGRHPGHGH]HPEURGH
18. OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS 2XWUDVGHVSHVDVRSHUDFLRQDLV
31/12/14 Despesa Pagamento 31/12/15
)pULDV 24. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
VDOiULR 31/12/15 31/12/14
6DOiULRVDSDJDU &DUWmRSUHVHQWHQmRUHVJDWDGRHRXWURVFUpGLWRVGHFOLHQWHVQmRUHFODPDGRV
)*76DUHFROKHU &RQVWLWXLomRGHFUpGLWRV,&06
,166DUHFROKHU 5HFXSHUDomRGHLPSRVWRV
3DUWLFLSDomRQRVUHVXOWDGRV 'HVSHVDVUHFXSHUDGDV
%RQXVHYHQWXDOSURYLVmR 9HQGDVGHVDOGRVPHUFDGRULDVREVROHWDV

,QGHQL]Do}HVSRUVLQLVWURVFRPPHUFDGRULDV
19. PROVISÃO PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS, CÍVEIS E TRABALHISTAS 5HYHUVmRGHSURYLV}HVRSHUDFLRQDLV
29DUHMRGLVFXWHDGPLQLVWUDWLYDHMXGLFLDOPHQWHSURFHVVRVWULEXWiULRVFtYHLVHWUDEDOKLVWDVFRPREULJDomRSUHVHQWH
2XWUDVUHFHLWDVRSHUDFLRQDLV
H SUREDELOLGDGH GH VDtGD GH UHFXUVRV TXH LQFRUSRUDP EHQHItFLRV HFRQ{PLFRV SDUD OLTXLGDU HVVD REULJDomR
2V PRQWDQWHV SURYLVLRQDGRV VmR FRQVLGHUDGRV VX¿FLHQWHV SDUD FREULU DV SURYiYHLV VDtGDV GH UHFXUVRV SDUD
OLTXLGDomRGDVUHVSHFWLYDVREULJDo}HV$FRPSRVLomRGDSURYLVmRHGRVGHSyVLWRVMXGLFLDLVTXHJDUDQWHPDOJXQV 25. RESULTADO FINANCEIRO
GRVSURFHVVRVpGHPRQVWUDGDDVHJXLU 31/12/15 31/12/14
Provisões 5HFHLWDV¿QDQFHLUDV
31/12/14 Constituição 31/12/15 5HFHLWDVVREUHDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDV
3,6&2),16DXPHQWRGDEDVHGHFiOFXORD -XURVVREUHHPSUpVWLPRVDFRQWURODGDV
3,6/HL&RPSOHPHQWDUQE -XURVUHFHELGRVGHFOLHQWHV
&RQWLQJrQFLDVFtYHLVHWUDEDOKLVWDVF -XURVVREUHLPSRVWRVDUHFXSHUDU
,&06$XWRGHLQIUDomRG
'HVFRQWRV¿QDQFHLURVREWLGRV

9DORUMXVWRFRQWUDWRGHFDPELR
D$o}HVMXGLFLDLV LPSHWUDGDVSHOR9DUHMRSDUDTXHVWLRQDU DDPSOLDomR GDEDVHGHFiOFXORGDVFRQWULEXLo}HV
2XWURVMXURVHYDULDo}HVDWLYDV
IHGHUDLV 3,6 H &2),16 H D PDMRUDomR GD DOtTXRWD GD &2),16 $V Do}HV HVWmR JDUDQWLGDV SRU GHSyVLWRV
MXGLFLDLVFODVVL¿FDGDVQRDWLYRQmRFLUFXODQWHQRYDORUGH5+RXYHDLQWHUSRVLomRGH5HFXUVR(VSHFLDO
SHOD8QLmRHSHOR9DUHMRVHQGRTXHRVUHIHULGRVUHFXUVRVHQFRQWUDPVHSHQGHQWHVGHMXOJDPHQWRQR7ULEXQDO 'HVSHVDV¿QDQFHLUDV
5HJLRQDO)HGHUDOGD5HJLmR -XURVHYDULDo}HVPRQHWiULDVVREUHHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV
E $o}HV MXGLFLDLV LPSHWUDGDV SHOR 9DUHMR SDUD TXH IRVVH GHFODUDGD D LQH[LVWrQFLD GH UHODomR MXUtGLFD GD -XURVVREUHHPSUpVWLPRVHIHWXDGRVSHODFRQWURODGRUD
FRQWULEXLomR SDUD R 3,6 QRV WHUPRV GD /HL &RPSOHPHQWDU Q $V Do}HV IRUDP JDUDQWLGDV SRU GHSyVLWRV 9DORUMXVWRRSHUDomR³VZDS´
MXGLFLDLVHIHWXDGRVQRSHUtRGRHQWUHDEULOGHHPDLRGHSRVWHULRUPHQWHOHYDQWDGRVSRUDXWRUL]DomR 'HVFRQWRV¿QDQFHLURVFRQFHGLGRV
MXGLFLDO -XOJDGR R PpULWR KRXYH R WUkQVLWR HP MXOJDGR UHFRQKHFHQGR D YDOLGDGH H VXMHLomR DR UHJLPH GD 2XWURVMXURVHYDULDo}HVSDVVLYDV
/HL&RPSOHPHQWDUQHSRUIRUoDGRSURYLPHQWRGDGRDRDJUDYRGD)D]HQGD1DFLRQDORSURFHVVRHQFRQWUD ,PSRVWRVREUH2SHUDo}HVGH&UpGLWR,2)
VHHPIDVHGHDSXUDomRGRVYDORUHVGHYLGRVj8QLmR)HGHUDO'HVVDIRUPDR9DUHMRUHFRQKHFHXRVUHVSHFWLYRV 2XWUDVFRPLVV}HV¿QDQFHLUDV
PRQWDQWHVFRPRSURYLVmRQDIRUPDGDRSLQLmROHJDOGRVDGYRJDGRVTXHSDWURFLQDPDFDXVDFRQVLGHUDQGRD
2SHUDo}HV³1RQGHOLYHUDEOH)RUZDUG1')´
PHOKRUHVWLPDWLYDH[LVWHQWHQDVGDWDVGHHQFHUUDPHQWRGRVSHUtRGRVGHUHODWyULRSDUDRFiOFXORGRGHVHPEROVR
QHFHVViULRSDUDOLTXLGDURVFUpGLWRVWULEXWiULRV(PGHIHYHUHLURGHR9DUHMRIRLLQWLPDGRDUHID]HURV 2XWUDVGHVSHVDV¿QDQFHLUDV
GHSyVLWRVMXGLFLDLVQRVWHUPRVGRWUkQVLWRHPMXOJDGRQRVPRQWDQWHGH52YDORUTXHOLTXLGDRFUpGLWR
WULEXWiULRDLQGDHVWiHPGLVFXVVmRHVHUiGH¿QLGRDSyVFRQFOXVmRGHWUDEDOKRSHULFLDO$SURYLVmRpDFUHVFLGD
GHMXURVFDOFXODGRVSHODWD[D6HOLF 26. ARRENDAMENTO OPERACIONAL - LOCAÇÃO DE LOJAS
F 3URFHVVRV WUDEDOKLVWDV GR 9DUHMR VXEVWDQFLDOPHQWH UHODFLRQDGRV D GHPLVV}HV QR FXUVR QRUPDO GH VHXV (PGHGH]HPEURGHR9DUHMRSRVVXtDFRQWUDWRVGHORFDomRGHVXDVORMDV¿UPDGRVFRPWHUFHLURV
QHJyFLRV QR PRQWDQWH GH 5 3URFHVVRV FtYHLV GR 9DUHMR VXEVWDQFLDOPHQWH UHODFLRQDGRV D SURFHVVRV RV TXDLV D$GPLQLVWUDomR DQDOLVRX H FRQFOXLX TXH VH HQTXDGUDP QD FODVVL¿FDomR GH DUUHQGDPHQWR PHUFDQWLO
MXGLFLDLVGHLQGHQL]Do}HVSOHLWHDGDVSHORVFOLHQWHVGR9DUHMRQRPRQWDQWHHVWLPDGRGHSHUGDGH5 RSHUDFLRQDO2VFRQWUDWRVGHORFDomRGDVORMDVHPVXDPDLRULDSUHYHHPGHVSHVDGHDOXJXHOYDULiYHOLQFLGHQWH
G29DUHMRGLVFXWLXDGPLQLVWUDWLYDPHQWHDXWRVGHLQIUDomRODYUDGRVGXUDQWHRH[HUFtFLRGHUHODFLRQDGRV VREUHDVYHQGDVRXXPYDORUPtQLPRDWXDOL]DGRDQXDOPHQWHSRUGLYHUVRVtQGLFHVUHSUHVHQWDWLYRVGDLQÀDomR
DFUpGLWRVGH,&06WRPDGRVVREUHDDTXLVLomRGHIRUQHFHGRUHVFRQVLGHUDGRVLQDELOLWDGRVSHUDQWHRFDGDVWUR FRPSUD]RVGHYDOLGDGHGHFLQFRDQRVVXMHLWRVjUHQRYDomRHVmRXVXDOPHQWHJDUDQWLGRVSHOD&RQWURODGRUD
GD6HFUHWDULDGD)D]HQGD(VWDGXDO(PGHPDLRGHIRLDMXL]DGDDomRSDUDDQXODURVDXWRVGHLQIUDomR
SRUPHLRGH¿DQoD2VFRQWUDWRVGHDOXJXHOGDViUHDVGH/RJtVWLFDH$GPLQLVWUDWLYDSRVVXHPYDORUHV¿[DGRVHP
(PGHQRYHPEURGHIRLUHDOL]DGRGHSyVLWRMXGLFLDOQRPRQWDQWHGH5SDUDJDUDQWLUDDomRMXGLFLDO
HVXVSHQGHUDH[LJLELOLGDGHGRFUpGLWRWULEXWiULRUHIHUHQWHDRVDXWRVGHLQIUDomRODYUDGRVHP(PGH FRQWUDWRFRPUHDMXVWHVDQXDLVFRQIRUPHYDULDomRGRVSULQFLSDLVtQGLFHVGHLQÀDomR
QRYHPEURGHHGHPDUoRGHIRUDPDMXL]DGDVDo}HVSDUDDQXODURVDXWRVGHLQIUDomRODYUDGRVHP 2 YDORU GD ORFDomR GRV LPyYHLV p VHPSUH R PDLRU YDORU HQWUH D R HTXLYDOHQWH D GH D GDV YHQGDV
WHQGRVLGRGHIHULGRSHGLGRSDUDVXVSHQGHUDH[LJLELOLGDGHGRFUpGLWRWULEXWiULR2PRQWDQWHSURYLVLRQDGRp PHQVDLVEUXWDVUHDOL]DGDVSHODORMDRXEXPYDORUPtQLPRPHQVDODWXDOL]DGRDQXDOPHQWHSRUGHWHUPLQDGRV
GH5HFRUUHVSRQGHDRYDORUSULQFLSDOHPXOWD$SURYLVmRpDFUHVFLGDGHMXURVFDOFXODGRVSHODWD[D6HOLF tQGLFHVUHSUHVHQWDWLYRVGDLQÀDomRFRQIRUPHRFDVR2VUHIHULGRVFRQWUDWRVGHORFDomRSRVVXHPSHUtRGRGH
Depósitos judiciais YLJrQFLDLQGHWHUPLQDGRRXGHWHUPLQDGRQHVVH~OWLPRFDVRRVSUD]RVYDULDPGHFLQFRDGH]DQRVVXMHLWRVj
31/12/14 Acréscimo/ (Baixa) 31/12/15 UHQRYDomRFRQWUDWXDODPLJiYHORXMXGLFLDODomRUHQRYDWyULD$VGHVSHVDVGHDOXJXpLVOtTXLGDVGRVLPSRVWRVD
3,6&2),16D UHFXSHUDUVmRFRPRVHJXH
2XWURVSURFHVVRVMXGLFLDLVHDGPLQLVWUDWLYRVE 31/12/15 31/12/14
3URFHVVRVMXGLFLDLVWUDEDOKLVWDV $UUHQGDPHQWRVRSHUDFLRQDLV

2 VDOGR GD UXEULFD ³$UUHQGDPHQWR RSHUDFLRQDO ORFDomR GH ORMDV´ QR SDVVLYR FLUFXODQWH HP GH GH]HPEUR
D$o}HVMXGLFLDLV LPSHWUDGDVSHOR9DUHMRSDUDTXHVWLRQDU DDPSOLDomR GDEDVHGHFiOFXORGDVFRQWULEXLo}HV
IHGHUDLV3,6H&2),16HDPDMRUDomRGDDOtTXRWDGD&2),16 GHpGH55HPGHGH]HPEURGH
continua «
fls. 358
2VFRPSURPLVVRVIXWXURVRULXQGRVGRVFRQWUDWRVGHDUUHQGDPHQWRRSHUDFLRQDOHPGHGH]HPEURGH 86 $ SROtWLFD GH JHVWmR GH ULVFR FDPELDO GH¿QLGD SHOD $GPLQLVWUDomR GR 9DUHMR p D GH SURWHJHUVH GH
WRWDOL]DPXPPRQWDQWHPtQLPRGH5VHQGR HYHQWXDLVLPSRUWDo}HVSRUPHLRGHRSHUDo}HVFRPSRVWDVSRUFRQWUDWRVGHFRPSUDGHGyODUQRUWHDPHULFDQR
Vencimento Valor ³1RQGHOLYHUDEOH )RUZDUG 1')´ VHP HQWUHJD ItVLFD RX &RQWUDWRV GH &kPELR FRP HQWUHJD ItVLFD XWLOL]DQGR
$Wp VRPHQWH FRPR LQVWUXPHQWR GH SURWHomR GH YDORU H QXQFD FRPR XP LQVWUXPHQWR HVSHFXODWLYR SRGHQGR VHU
'HD UHDOL]DGR HP RSHUDo}HV H[SRVWDV j PRHGD HVWUDQJHLUD TXH WHQKDP LPSDFWR ¿QDQFHLUR QR 9DUHMR HQWUHWDQWR
'HD QmRGHVLJQDGRFRPR³KHGJH´
'HD 8PDYH]GH¿QLGDDLPSRUWDomRpWRPDGRSRUEDVHRQtYHOGHSUHoRGHPRHGDTXHYLDELOL]DDFRPHUFLDOL]DomR
'HD GDVPHUFDGRULDVHVHUYLoRVQRPHUFDGRORFDOGHQWURGRVSDGU}HVGHPDUJHPGHOXFURVHVSHUDGRVHRVSUD]RVGH
'HPDLVYHQFLPHQWRVDWp HQWUHJDSURYiYHLVDSDUWLUGHVVHIDWRGH¿QHVHRSUHoRGHH[HUFtFLRHRYHQFLPHQWRTXHQRUWHDUmRDFRQWUDWDomR

GDVRSo}HVGHFRPSUDGHGyODUQRUWHDPHULFDQR
27. LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO
29DUHMRUHDOL]RXGXUDQWHRVH[HUFtFLRVGHRSHUDo}HVFRPR%DQFRGR%UDVLOUHODFLRQDGDVjFRPSUDD
&RQIRUPHGHVFULWRQDQRWDH[SOLFDWLYDQR9DUHMRSRVVXLDSHQDVDo}HVRUGLQiULDV$WDEHODDVHJXLUGHPRQVWUD
WHUPRGHTXDQWLDGHGyODUQRUWHDPHULFDQRVHPHQWUHJDItVLFD1')GHPRQVWUDGDVFRPRVHJXH
RFiOFXORGROXFURSRUDomRGHDFRUGRFRPRSURQXQFLDPHQWRWpFQLFR&3&,$6
Perda
31/12/15 31/12/14
Taxa de câmbio - R$ Valor de registrada
/XFURSUHMXt]RDWULEXtGRDRVDFLRQLVWDVGR9DUHMR
0pGLDSRQGHUDGDGHDo}HVRUGLQiULDVHPPLOKDUHVXWLOL]DGDVQDDSXUDomRGROXFUR Na data referência (R$ mil)
EiVLFRSRUDomR Contrato Vencimento do contrato Vencimento (US$ mil) 31/12/14
0pGLDSRQGHUDGDGHDo}HVRUGLQiULDVHPPLOKDUHVXWLOL]DGDVQDDSXUDomRGROXFUR
GLOXtGRSRUDomR
/XFURSUHMXt]RSRUDomREiVLFR5
/XFURSUHMXt]RSRUDomRGLOXtGR5 (P DJRVWR GH R 9DUHMR FRQWUDWRX D LPSRUWDomR GR VHX HUHDGHU /(9 H UHDOL]RX XP DGLDQWDPHQWR GH
28. INSTRUMENTOS FINANCEIROS 86PLOFRUUHVSRQGHQWHVDGRYDORUFRQWUDWDGR3DUDRVUHVWDQWHVIRUDP¿UPDGRVFRPR%DQFR
a) Gestão do risco de capital ,WD~&RQWUDWRVGH&kPELRFRPHQWUHJDItVLFDSDUDSURWHomRGDYDULDomRGDFRWDomRGR'yODUQRUWHDPHULFDQR
2V REMHWLYRV GR 9DUHMR DR DGPLQLVWUDU VHX FDSLWDO VmR RV GH DVVHJXUDU D FRQWLQXLGDGH GDV RSHUDo}HV SDUD (PSUpVWLPRVGHQRPLQDGRVHPPRHGDHVWUDQJHLUD
RIHUHFHUUHWRUQRDRVDFLRQLVWDVDOpPGHPDQWHUXPDHVWUXWXUDGHFDSLWDODGHTXDGDSDUDPLQLPL]DURVFXVWRVD 29DUHMRFDSWRXHPSUpVWLPRVGHQRPLQDGRVHPPRHGDHVWUDQJHLUDGyODUQRUWHDPHULFDQR86DFUHVFLGRVGH
HODDVVRFLDGRV WD[DGHMXURVQRWDH[SOLFDWLYDQSDUDRVTXDLVIRUDPFRQWUDWDGDVRSHUDo}HVGH³VZDS´FRPRREMHWLYRGH
$VHVWUXWXUDVGHFDSLWDOGR9DUHMRFRQVLVWHPHPSDVVLYRV¿QDQFHLURVFRPLQVWLWXLo}HV¿QDQFHLUDVQRWDH[SOLFDWLYD SURWHomRFRQWUDULVFRQDVPXGDQoDVGDVWD[DVGHFkPELRVXEVWLWXLQGRRVMXURVFRQWUDWDGRVHDYDULDomRFDPELDO
QFDL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[DQRWDH[SOLFDWLYDQHSDWULP{QLROtTXLGRQRWDH[SOLFDWLYDQ GDPRHGDHVWUDQJHLUDSHODYDULDomRGR&',HWD[DVSUp¿[DGDHSyV¿[DGDV
2VtQGLFHVGHHQGLYLGDPHQWRSRGHPVHUDVVLPUHVXPLGRV
(PVXDIRUPDDRSHUDomRYLQFXODXPFRQWUDWRGHHPSUpVWLPRDXPDRSHUDomRGH³VZDS´¿UPDGRQDPHVPD
31/12/15 31/12/14
GDWD FRP PHVPR YHQFLPHQWR FRP D PHVPD FRQWUDSDUWH H TXH GHYHUi VHU OLTXLGDGR SHOR VHX YDORU OtTXLGR
(PSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRVOtTXLGRVGHLQVWUXPHQWRVGHULYDWLYRVHDTXLVLomR
1DHVVrQFLDDVRSHUDo}HVVmRHPSUpVWLPRVGHQRPLQDGRVHPPRHGDORFDODFUHVFLGRVGHXPDWD[DGHMXURV
GHHPSUHVDV
SUp¿[DGDHRXSyV¿[DGDVVXMHLWDVjYDULDomRGR&',FRQIRUPHRFDVR2WUDWDPHQWRFRQWiELOHDVUHVSHFWLYDV
&DL[DHTXLYDOHQWHVGHFDL[DHDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDV
GLYXOJDo}HVUHÀHWHPDHVVrQFLDGDRSHUDomR
'tYLGDOtTXLGD
3DWULP{QLROLTXLGR ([SRVLomRDPRHGDHVWUDQJHLUD
7RWDO R$
ËQGLFHGHGtYLGDOLTXLGD 31/12/15 31/12/14
3HULRGLFDPHQWH D$GPLQLVWUDomR GR 9DUHMR UHYLVD D HVWUXWXUD GH FDSLWDO H VXD KDELOLGDGH GH OLTXLGDU RV VHXV (PSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV
SDVVLYRVEHPFRPRPRQLWRUDWHPSHVWLYDPHQWHRSUD]RPpGLRGHFRQWDVDUHFHEHUIRUQHFHGRUHVHHVWRTXHV 6ZDS
WRPDQGRDVDo}HVQHFHVViULDVSDUDPDQWrORVHPQtYHLVFRQVLGHUDGRVDGHTXDGRVSDUDDJHVWmR¿QDQFHLUD ([SRVLomROtTXLGD
E&DWHJRULDVGHLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURV (PGHGH]HPEURGHRGHWDOKHGRVFRQWUDWRVGH³VZDS´HPDEHUWRpFRPRVHJXH
31/12/15 31/12/14 Valor de
Valor Valor referência Banco Valor
$WLYRV¿QDQFHLURV Contábil Contábil Banco Vencimento (nocional) Indexador Juros Indexador Juros Justo
9DORUMXVWRSRUPHLRGRUHVXOWDGR $%&%UDVLO 86 DD &', DD
&DL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[DHDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDV ,WD~ 86 DD &', DD
9DORUMXVWRRSHUDomR³VZDS´ ,WD~ 86 DD &', DD
&RQWDVDUHFHEHUGHFOLHQWHV
g) Gestão de risco de crédito
&RQWDVDUHFHEHUSHODYHQGDGRVHJPHQWRHGLWRULDO
$V SROtWLFDV GH YHQGDV H FRQFHVVmR GH FUpGLWR QR 9DUHMR HVWmR VXERUGLQDGDV jV SROtWLFDV GH FUpGLWR ¿[DGDV

SRUVXD$GPLQLVWUDomRHYLVDPPLQLPL]DUHYHQWXDLVSUREOHPDVGHFRUUHQWHVGDLQDGLPSOrQFLDGHVHXVFOLHQWHV
3DVVLYRV¿QDQFHLURV
(VVHREMHWLYRpDOFDQoDGRSRUPHLRGDVHOHomRGDFDUWHLUDGHFOLHQWHVTXHFRQVLGHUDDFDSDFLGDGHGHSDJDPHQWR
3DVVLYRVSHORFXVWRDPRUWL]DGR
DQiOLVHGHFUpGLWR
(PSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV
)RUQHFHGRUHV $H[SRVLomRPi[LPDDHVWHULVFRQDTXHODGDWDHVWiGHPRQVWUDGDQRTXDGURDEDL[R
&HVVmRGHFUpGLWRVGHIRUQHFHGRUHVFRPWHUFHLURV 31/12/15 31/12/14
3DUWHVUHODFLRQDGDVFRQWUDWRGHP~WXR Valor Valor
$UUHQGDPHQWRRSHUDFLRQDOHRXWUDVREULJDo}HV Contábil Contábil
3DVVLYRVYDORUMXVWR $WLYRV¿QDQFHLURV
(PSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV &DL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[DHDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDV
$$GPLQLVWUDomRGR9DUHMRpGHRSLQLmRTXHRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVTXHHVWmRUHFRQKHFLGRVQDVLQIRUPDo}HV
FRQWiEHLV LQWHUPHGLiULDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV SHORV VHXV YDORUHV FRQWiEHLV QmR DSUHVHQWDP YDULDo}HV (PGHGH]HPEURGHR9DUHMRDSUHVHQWDVDOGRGHSURYLVmRSDUDFUpGLWRVGHOLTXLGDomRGXYLGRVDQR
VLJQL¿FDWLYDVHPUHODomRDRVUHVSHFWLYRVYDORUHVGHPHUFDGRQRHQFHUUDPHQWRGHFDGDSHUtRGR PRQWDQWHGH55QRHPGHGH]HPEURGHSDUDFREULURVULVFRVGHFUpGLWR
2 VDOGR GD UXEULFD ³(PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV´ p DWXDOL]DGR PRQHWDULDPHQWH FRP EDVH QRV tQGLFHV GH K*HUHQFLDPHQWRGRULVFRGHOLTXLGH]
PHUFDGR&',7-/3H806HOLFHWD[DVFRQWUDWXDLVQRWDH[SOLFDWLYDQHMXURVYDULiYHLVHPYLUWXGHGDV $$GPLQLVWUDomRGR9DUHMRPRQLWRUDDVSUHYLV}HVFRQWtQXDVGDVH[LJrQFLDVGHOLTXLGH]SDUDDVVHJXUDUTXHVH
FRQGLo}HVGHPHUFDGRSRUWDQWRRVDOGRGHYHGRUUHJLVWUDGRQRHQFHUUDPHQWRGHFDGDH[HUFtFLRHVWiSUy[LPR WHQKDFDL[DVX¿FLHQWHSDUDDWHQGHUjVQHFHVVLGDGHVRSHUDFLRQDLV
GRYDORUGHPHUFDGR
(P YLUWXGH GD GLQkPLFD GH VHXV QHJyFLRV R 9DUHMR PDQWpP ÀH[LELOLGDGH QD FDSWDomR GH UHFXUVRV PHGLDQWH
1mRKiPHUFDGRDWLYRSDUDRVHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRVREWLGRVFRPR%1'(6HGHVWDIRUPDDVGLIHUHQoDV
PDQXWHQomRGHOLQKDVGHFUpGLWREDQFiULDVFRPDOJXPDVLQVWLWXLo}HV
SRGHULDPRFRUUHUVHWDLVYDORUHVIRVVHPOLTXLGDGRVDQWHFLSDGDPHQWH
$WDEHODDVHJXLUGHPRQVWUDHPGHWDOKHVRYHQFLPHQWRGRVSDVVLYRV¿QDQFHLURV
F5LVFRV¿QDQFHLURV
Até Até De 3 a Acima de
$VDWLYLGDGHVGR9DUHMRHVWmRH[SRVWDVDDOJXQVULVFRV¿QDQFHLURVWDLVFRPRULVFRGHPHUFDGRULVFRGHFUpGLWR
Operação 1 ano 2 anos 5 anos 5 anos Total
ULVFRGHOLTXLGH]HULVFROLPLWDGRDRYDORUGRSUrPLRSDJRGRGHULYDWLYRTXHYLVDSURWHJHUDH[SRVLomRGHYDULDomR
de preço da moeda. )RUQHFHGRUHV
$JHVWmRGHULVFRpUHDOL]DGDSHOD$GPLQLVWUDomRGR9DUHMRVHJXQGRDVSROtWLFDVDSURYDGDVSHODVUHVSHFWLYDV &HVVmRGHFUpGLWRVGHIRUQHFHGRUHVFRP
'LUHWRULDV$iUHDGH7HVRXUDULDGR9DUHMRLGHQWL¿FDDYDOLDHDSURWHJHFRQWUDHYHQWXDLVULVFRV¿QDQFHLURVHP WHUFHLURV
cooperação com as unidades operacionais. (PSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV
G*HVWmRGRULVFRGHWD[DGHMXURV $UUHQGDPHQWRRSHUDFLRQDOHRXWUDVREULJDo}HV
29DUHMRHVWiH[SRVWRDULVFRVQRUPDLVGHPHUFDGRHPGHFRUUrQFLDGHPXGDQoDVQDVWD[DVGHMXURVVREUHRV (PDEULOGHIRLUHDOL]DGDDFRQVROLGDomRGHSDUWHGRVYHQFLPHQWRVGRVHPSUpVWLPRVFRQWUDtGRVMXQWRDR
HPSUpVWLPRV WRPDGRV H VXDV DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV$ SROtWLFD GH JHVWmR GH ULVFR GH WD[DV GH MXURV GH¿QLGD %DQFRGR%UDVLO$UHSDFWXDomRFRQWUDWXDOHIHWLYDGDSDUDRPRQWDQWHFRQVROLGDGRGH5GLODWRXRSUD]R
SHOD $GPLQLVWUDomR FRPSUHHQGH R DFRPSDQKDPHQWR SHUPDQHQWH GR FHQiULR HFRQ{PLFR SDUD LGHQWL¿FDomR HPWUrVDQRVFRPDPRUWL]Do}HVWULPHVWUDLVHFDUrQFLDGHXPDQR
GH SRVVtYHLV RVFLODo}HV GDV WD[DV GH MXURV H TXDQGR DSOLFiYHO D FRQWUDWDomR GH RSHUDo}HV TXH SRVVDP i) Concentração de risco
JDUDQWLUSURWHomRjVPXGDQoDVQDVWD[DVGHMXURVEHPFRPRDSRQGHUDomRHQWUHDFRQWUDWDomRGHRSHUDo}HV ,QVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVTXHSRWHQFLDOPHQWHVXMHLWDPR9DUHMRjFRQFHQWUDomRGHULVFRGHFUpGLWRFRQVLVWHP
SyV¿[DGDVHSUp¿[DGDV VXEVWDQFLDOPHQWH HP VDOGRV HP EDQFRV DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV H FRQWDV D UHFHEHU GH FOLHQWHV 2 VDOGR GD
(PGHGH]HPEURGHRVVDOGRVTXHUHSUHVHQWDYDPDH[SRVLomRPi[LPDDHVWHULVFRHVWmRDSUHVHQWDGRV UXEULFD³&RQWDVDUHFHEHUGHFOLHQWHV´HVWiVXEVWDQFLDOPHQWHGLVWULEXtGRHQWUHDVDGPLQLVWUDGRUDVGHFDUW}HVGH
QRTXDGURDEDL[R FUpGLWR$WRWDOLGDGHGRVDOGRDUHFHEHUGHFOLHQWHVpGHQRPLQDGDHPUHDLV
31/12/15 M/LQKDVGHFUpGLWR
Risco Valor Contábil 31/12/15 31/12/14
$SOLFDo}HV¿QDQFHLUDV %DL[DGR&', (PSUpVWLPRV
(PSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV $OWDGR&', 8WLOL]DGR
2XWUDVREULJDo}HV $OWDGR&', 1mRXWLOL]DGR
([SRVLomR )LQDQFLDPHQWRV
H$QiOLVHGHVHQVLELOLGDGHVXSOHPHQWDUVREUHLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVFRQIRUPH 8WLOL]DGR
,QVWUXomR&90Q 1mRXWLOL]DGR
$DQiOLVHGHVHQVLELOLGDGHIRLGHVHQYROYLGDFRQVLGHUDQGRDH[SRVLomRjYDULDomRGR&',SULQFLSDOLQGH[DGRUGRV k) Garantias concedidas
HPSUpVWLPRVHGDVDSOLFDo}HVGHVREUDVGHFDL[D 31/12/15
29DUHMRDSUHVHQWDDVHJXLUDVLQIRUPDo}HVVXSOHPHQWDUHVVREUHRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVTXHVmRUHTXHULGDV
&DUWDVGH¿DQoDHPJDUDQWLDGHIRUQHFLPHQWRGHPHUFDGRULDVSDUDR9DUHMR
SHOD ,QVWUXomR &90 Q GH GH GH]HPEUR GH HVSHFL¿FDPHQWH VREUH D DQiOLVH GH VHQVLELOLGDGH
&DUWDVGH¿DQoDHPJDUDQWLDDRFRQWUDWRGH¿QDQFLDPHQWRMXQWRDR%1'(6
FRPSOHPHQWDUjUHTXHULGDSHODV,)56HSHODVSUiWLFDVFRQWiEHLVDGRWDGDVQR%UDVLO

1DHODERUDomRGHVVDDQiOLVHD$GPLQLVWUDomRGR9DUHMRDGRWRXDVVHJXLQWHVSUHPLVVDV
1RH[HUFtFLR¿QGRHPGHGH]HPEURGHDVFDUWDVGH¿DQoDFRQFHGLGDVJHUDUDPGHVSHVDV¿QDQFHLUDV
,GHQWL¿FDomRGRVULVFRVGHPHUFDGRTXHSRGHPJHUDUSUHMXt]RVPDWHULDLV
GH5
'H¿QLomRGHXPFHQiULRSURYiYHOGRFRPSRUWDPHQWRGHULVFR&HQiULR,
O9DORUFRQWiELOHYDORUMXVWR
'H¿QLomR GH GRLV FHQiULRV DGLFLRQDLV FRP GHWHULRUDomR GH SHOR PHQRV H QD YDULDomR GH ULVFR
FRQVLGHUDGD&HQiULR,,H&HQiULR,,,UHVSHFWLYDPHQWH 2V YDORUHV MXVWRV GRV DWLYRV H SDVVLYRV ¿QDQFHLURV MXQWDPHQWH FRP RV YDORUHV FRQWiEHLV DSUHVHQWDGRV QR
2VHYHQWXDLVHIHLWRVQRVVDOGRVSDWULPRQLDLVHVWmRGHPRQVWUDGRVQDRFRUUrQFLDGRVFHQiULRVDVHJXLU EDODQoRSDWULPRQLDOVmRRVVHJXLQWHV
Valores patrimoniais 31/12/15
Operação Risco Cenário I Cenário II Cenário III Valor Valor
$SOLFDo}HV¿QDQFHLUDVVXMHLWDVjYDULDomRGR&', %DL[DGR&', Contábil Justo
(PSUpVWLPRVSDUDFDSLWDOGHJLURVXMHLWRVDYDULDomR 9DORUMXVWRSRUPHLRGRUHVXOWDGR
GR&', $OWDGR&', &DL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[DHDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDV
$UUHQGDPHQWRV¿QDQFHLURVVXMHLWRVDYDULDomRGR&', $OWDGR&', 9DORUMXVWRRSHUDomR³VZDS´
Resultado líquido (9.112) (22.604) (45.243) (PSUpVWLPRVHUHFHEtYHLV
5LVFRGHWD[DGHMXURV &RQWDVDUHFHEHUGHFOLHQWHV
$WLYRVHSDVVLYRVFRPMXURVUHFDOFXODGRVFRQIRUPHFHQiULRVDQWHULRUPHQWHHVWDEHOHFLGRV 3DVVLYRVPDQWLGRVSHORFXVWRDPRUWL]DGR
I*HVWmRGRULVFRGHWD[DGHFkPELR (PSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV
&RQWUDWRVGHFRPSUDGH'yODUQRUWHDPHULFDQR )RUQHFHGRUHV
$V UHFHLWDV GR 9DUHMR VmR H[SUHVVDV HP UHDLV R ULVFR FDPELDO GHFRUUH GH HYHQWXDLV RSHUDo}HV FRPHUFLDLV &HVVmRGHFUpGLWRVGHIRUQHFHGRUHVFRPWHUFHLURV
JHUDGDV SULQFLSDOPHQWH SHOD LPSRUWDomR GH PHUFDGRULDV H VHUYLoRV GHQRPLQDGD HP GyODU QRUWHDPHULFDQR $UUHQGDPHQWRRSHUDFLRQDOHRXWUDVREULJDo}HV
continua «
fls. 359
Os seguintes métodos e premissas foram adotados na determinação do valor justo: 29. OPERAÇÕES DESCONTINUADAS
&DL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[D6mRGH¿QLGRVFRPRDWLYRVSDUDJHVWmRGRFDL[DHUHSUHVHQWDGRVSRUFDL[DH 5HSUHVHQWDGDV SHOR UHVXOWDGR GDV RSHUDo}HV GR VHJPHQWR HGLWRULDO REMHWR GR &RQWUDWR GH &RPSUD H 9HQGD
depósitos bancários, cujo valor justo se aproxima do valor contábil. GH 4XRWDV H RXWUDV $YHQoDV FHOHEUDGR HQWUH R 9DUHMR FRP D ÈWLFD SHOD YHQGD GD 6( $ GHPRQVWUDomR GH
&RQWDV D UHFHEHU GH FOLHQWHV IRUQHFHGRUHV H SDUWHV UHODFLRQDGDV 6DOGRV GHFRUUHQWHV GLUHWDPHQWH GDV UHVXOWDGRVSDUDRH[HUFtFLR¿QGRHPGHGH]HPEURGHSDUDDSUHVHQWDomRGDRSHUDomRGHVFRQWLQXDGD
operações, cujos valores justos aproximam-se dos valores contábeis. separadamente das operações continuadas, é como segue:
(PSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRVHGHULYDWLYRVVZDS2YDORUMXVWRSDUDDVRSHUDo}HVFRPGHULYDWLYRVIRUDP 31/12/15
calculados com base no valor futuro das operações determinado conforme as taxas e condições contratadas, (TXLYDOrQFLDSDWULPRQLDO
GHVFRQWDGR D YDORU SUHVHQWH SHODV WD[DV UHIHUHQFLDLV GH PHUFDGR GLYXOJDGDV SHOD %0 )%29(63$ SHOR 'HSUHFLDo}HV
SUD]RDGHFRUUHU5HODWLYDPHQWHjVRSHUDo}HVGHHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRVFRQWUDWDGDVFRPR%1'(6D *DQKRGHFDSLWDOSHODYHQGDGRVHJPHQWRHGLWRULDO
$GPLQLVWUDomRGR9DUHMRHQWHQGHTXHRYDORUFRQWiELOUHSUHVHQWDDPHOKRUUHIHUrQFLDGHYDORUMXVWRXPDYH]TXH /XFURRSHUDFLRQDO
/XFUROtTXLGRDQWHVGR,5
DVWD[DVSUDWLFDGDVVmRHVSHFt¿FDVSDUDRSHUDo}HVFRPR%1'(6
,5GLIHULGR
29DUHMRGLYXOJDVHXVDWLYRVHSDVVLYRVDYDORUMXVWRFRPEDVHQRVSURQXQFLDPHQWRV&3&&3&H&3&
,5GHVSHVD
5TXHGH¿QHPPHQVXUDomRUHFRQKHFLPHQWRDSUHVHQWDomRHHYLGHQFLDomRGRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURV
5HVXOWDGRGDVRSHUDo}HVGHVFRQWLQXDGDV
Hierarquia do valor justo
)OX[RGHFDL[DGHRSHUDo}HVGHVFRQWLQXDGDV
2VDWLYRVHSDVVLYRV¿QDQFHLURVUHJLVWUDGRVDYDORUMXVWRVmRFODVVL¿FDGRVHGLYXOJDGRVGHDFRUGRFRPRVQtYHLV
31/12/15
a seguir: Caixa líquido das atividades de investimento 55
Nível 1 - preços cotados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos idênticos ou passivos, que estão &DL[DOtTXLGRGDVDWLYLGDGHVGH¿QDQFLDPHQWR
acessíveis na data de mensuração; &DL[DOtTXLGRSURYHQLHQWHGHRSHUDo}HVGHVFRQWLQXDGDV
Nível 2 - inputs, exceto preços cotados, incluídas no nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, 30. COBERTURA DE SEGUROS
diretamente (preços) ou indiretamente (derivados de preços); e 2 9DUHMR DGRWD D SROtWLFD GH FRQWUDWDU FREHUWXUD GH VHJXURV SDUD RV EHQV VXMHLWRV D ULVFRV SRU PRQWDQWHV
Nível 3 - premissas para o ativo ou passivo que não são baseados em dados observáveis de mercado (dados FRQVLGHUDGRVVX¿FLHQWHVSDUDFREULUHYHQWXDLVVLQLVWURVFRQVLGHUDQGRDQDWXUH]DGHVXDDWLYLGDGH
não observáveis). Nesse nível a estimativa do valor justo torna-se subjetiva. As coberturas dos seguros são assim demonstradas: 31/12/15 31/12/14
Abaixo apresentamos os ativos e passivos, mensurados pelo valor justo em 31 de dezembro de 2015: Lucros cessantes 100.000 50.000
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total ,QFrQGLRLPSRUWkQFLDPi[LPD
Caixa e equivalentes de caixa HDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDV 5HVSRQVDELOLGDGHFLYLOJHUDOLPSRUWkQFLDPi[LPD
9DORUMXVWRRSHUDomR³VZDS´ 9HtFXORVDSHQDVUHVSRQVDELOLGDGHFLYLO
importância máxima 1.025 1.025
CON SELH O DE ADM I N I ST RAÇÃO DI RETORI A CON TADOR

Jorge Eduardo Saraiva
Presidente do Conselho de Administração Marcus dos Santos Mingoni Marcelo Ubríaco Luís Cláudio Correa Villani Davi Hernandes Garcia
Jorge Saraiva Neto 9LFH3UHVLGHQWH)LQDQFHLUR 9LFH3UHVLGHQWHGH1HJyFLRV 9LFH3UHVLGHQWHGH7HFQRORJLD &5&632
9LFH3UHVLGHQWHGR&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomR GH9DUHMR GD,QIRUPDomR
Henrique Hildebrand Garcia
RELAT ÓRI O DOS AU DI TORES I N DEPEN DEN T ES SOBRE AS DEM ON ST RAÇÕES CON T ÁBEI S
Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles
Saraiva e Siciliano S.A. internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia
São Paulo - SP SDUD SODQHMDU RV SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD TXH VmR DSURSULDGRV QDV FLUFXQVWkQFLDV PDV QmR SDUD ¿QV GH
Examinamos as demonstrações contábeis da Saraiva e Siciliano S.A. (“Companhia”), que compreendem o H[SUHVVDUXPDRSLQLmRVREUHDH¿FiFLDGHVVHVFRQWUROHVLQWHUQRVGD&RPSDQKLD8PDDXGLWRULDLQFOXLWDPEpPD
balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela
DEUDQJHQWHGDVPXWDo}HVGRSDWULP{QLROtTXLGRHGRVÀX[RVGHFDL[DSDUDRH[HUFtFLR¿QGRQDTXHODGDWDDVVLP administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. $FUHGLWDPRVTXHDHYLGrQFLDGHDXGLWRULDREWLGDpVX¿FLHQWHHDSURSULDGDSDUDIXQGDPHQWDUQRVVDRSLQLmR
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis Opinião
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações Em nossa opinião as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os
contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais DVSHFWRVUHOHYDQWHVDSRVLomRSDWULPRQLDOH¿QDQFHLUDGD6DUDLYDH6LFLOLDQR6$HPGHGH]HPEURGH
GHUHODWyULR¿QDQFHLUR,)56HPLWLGDVSHOR,QWHUQDWLRQDO$FFRXQWLQJ6WDQGDUGV%RDUG,$6%DVVLPFRPRSHORV RGHVHPSHQKRGHVXDVRSHUDo}HVHRVVHXVÀX[RVGHFDL[DSDUDRH[HUFtFLR¿QGRQDTXHODGDWDGHDFRUGRFRP
controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações DVSUiWLFDVFRQWiEHLVDGRWDGDVQR%UDVLOHGHDFRUGRFRPDVQRUPDVLQWHUQDFLRQDLVGHUHODWyULR¿QDQFHLUR,)56
contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. HPLWLGDVSHOR,QWHUQDWLRQDO$FFRXQWLQJ6WDQGDUGV%RDUG,$6%
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em São Paulo, 28 de março de 2016
nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas
requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com
o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos Wagner Petelin
valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem .30*$XGLWRUHV,QGHSHQGHQWHV &RQWDGRU&5&632
do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, &5&632
Jardim das Orquídeas Empreendimento Imobiliário S.A.

CNPJ: 14.049.305/0001-00
RELATÓRIO DA DIRETORIA
Senhores Acionistas:$SUHVHQWDPRVDV9RVVDV6HQKRULDVDV'HPRQVWUDo}HV&RQWiEHLVSDUDRV([HUFtFLRV¿QGRVHPGH'H]HPEURGHHFRORFDQGRVHjGLVSRVLomRSDUDTXDLVTXHUHVFODUHFLPHQWRV A Diretoria.
Balanços Patrimoniais dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 (Valores expressos em milhares de reais) Demonstração dos Resultados
Ativo 31/12/15 31/12/14 Passivo 31/12/15 31/12/14 para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014
Circulante 2.318 2.388 Circulante 119 9 (Valores expressos em milhares de reais, exceto o resultado por ação)
Caixa e equivalentes de caixa 159 2 Impostos e contribuições a recolher 3 8 31/12/15 31/12/14
Clientes 669 527 Dividendos a Pagar - 1 Receita operacional líquida 1.340 1.389
Estoques 1.489 1.859 Adiantamento de clientes 116 - Custo das vendas (370) (370)
Outros créditos 1 - Não circulante Lucro bruto 970 1.019
187 146
Não circulante 2.552 1.637 Receitas (despesas) operacionais
Clientes 2.062 1.636 Empresas ligadas 3 - Gerais e administrativas (174) (119)
Empresas ligadas 490 1 Imposto de Renda e Contribuição Social Financeiras, líquidas 8 7
Total do ativo 4.870 4.025 Diferidos 84 67 Outros resultados operacionais, Líquidos - (1)
3,6H&R¿QV'LIHULGRV 100 79 (166) (113)
Demonstração dos Resultados Abrangentes
Patrimônio líquido 4.564 3.870 Resultado antes do imposto de renda e da
para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014
Capital social 1.172 1.172 contribuição social sobre o lucro líquido 804 906
(Valores expressos em milhares de reais)
Outros resultados abrangentes 31/12/15 31/12/14 Reservas de lucros 2.737 2.698 Imposto de Renda e Contribuição Social corrente (21) (31)
Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos (17) (5)
Lucro líquido do período 766 870 Dividendos adicionais propostos 655 -
Total do resultado abrangente 766 870 Total do passivo e do patrimônio líquido 4.870 4.025 Lucro líquido do exercício 766 870
Lucro líquido por ação 551,6337 626,4648
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido para os Exercícios Findos Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014
Demonstração dos Fluxos de Caixa
(Valores expressos em milhares de reais)
para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014
Reserva de Lucros
Reserva de Reserva Especial Dividendos (Valores expressos em milhares de reais)
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 31/12/15 31/12/14
Capital Reserva Lucros a Dividendos Adicionais Lucros
Lucro líquido do exercício 766 870
social Legal Realizar Obrigatórios Propostos acumulados Total
Ajustes para conciliar o lucro líquido
Saldos em 31 de dezembro de 2013 1.172 24 2.668 115 - - 3.979
Imposto de renda e contribuição social diferidos 17 5
Distribuição de dividendos com reservas - - (781) (115) - - (896)
3LVH&R¿QVGLIHULGRV 21 6
Lucro do exercício - - - - - 870 870
Variações nos ativos e passivos
Destinação dos lucros:
Clientes (568) (164)
- Constituição de reservas - 43 744 - - (787) -
Estoques 370 370
- Dividendos mínimos obrigatórios - - - - - (83) (83)
Impostos e contribuições sociais a recolher (6) (4)
Saldos em 31 de dezembro de 2014 1.172 67 2.631 - - - 3.870
Outros Ativos e Passivos, líquidos 116 -
Lucro do exercício - - - - - 766 766
Caixa gerado das atividades operacionais 716 1.083
Destinação dos lucros:
Fluxo de Caixa nas Atividades de Financiamento
- Constituição de reservas - 39 - - - (39) -
Empresas ligadas, líquido (559) (1.144)
- Dividendos mínimos obrigatórios - - - - - (72) (72)
&DL[DDSOLFDGRQDVDWLYLGDGHVGH¿QDQFLDPHQWR (559) (1.144)
- Dividendos adicionais propostos - - - - 655 (655) -
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa 157 (61)
Saldos em 31 de dezembro de 2015 1.172 106 2.631 - 655 - 4.564
Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 2 63
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações A DIRETORIA 6DOGR¿QDOGHFDL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[D 159 2
contábeis e encontram-se à disposição na sede da empresa. SERGIO EDUARDO CORRER - CRC 1SP184498/O-1 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa 157 (61)
Cerca Nova Administração e Participações S/A

CGC(MF) 15.360.419/0001-21
Senhores Acionistas, Em cumprimento às exigências legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras, concernentes ao período de 01 de janeiro de 2015 a 31
de dezembro de 2015. As Demonstrações Financeiras completas, encontram-se, a sua disposição na sede da Empresa. Demonstração do Resultado do Exercício
Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro Receita (Despesa) Operacional 2015-R$ 2014-R$
Ativo 2015-R$ 2014-R$ Passivo e Patriimônio Líquido 2015-R$ 2014-R$ Despesas Administrativas (69.668,12) (88.940,20)
Circulante 6.601,40 10.000,00 Circulante 188.488,75 122.219,23 Lucro/Prejuízo do exercício (69.668,12) (88.940,20)
Caixa e equivalentes de caixa 6.601,40 10.000,00 Outras Contas a Pagar 188.015,95 121.715,54 Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Direto
Imposto e Contribuições a Pagar 472,80 503,69 Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais 2015-R$ 2014-R$
Patrimônio Líquido (181.887,35) (112.219,23) Total Fluxos de Caixa Atividades Operacionais (44.003,27) (62.736,80)
Capital Social 10.000,00 10.000,00 Fluxos de Caixa Atividades de Financiamento 40.604,67 62.736,80
Reserva de Lucro/ Prejuízo (191.887,35) (122.219,23) Total Fluxos de Caixa das
Total do Ativo 6.601,40 10.000,00 Total do Passivo e do Patrimônio Líquido 6.601,40 10.000,00 Atividades de Investimentos 40.604,67 62.736,80
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Aumento Líquido ao Caixa
Capital Social Reserva de Lucros Lucro (Prejuízo) Acumulado Total e Equivalentes de Caixa (3.398,60) 0,00
31 de Dezembro de 2013 10.000,00 (33.279,03) 0,00 (23.279,03) Caixa e Equivalente de Caixa no Início do Período 10.000,00 10.000,00
Lucro Líquido/prejuízo (88.940,20) (88.940,20) Caixa e Equivalente de Caixa no Final do Período 6.601,40 10.000,00
Retenção de Lucro/Prejuízo (88.940,20) 88.940,20 0,00 Variação das Contas Caixa/
31 de Dezembro de 2014 10.000,00 (122.219,23) 0,00 (112.219,23) Bancos/Equivalentes (3.398,60) 0,00
Lucro Líquido/prejuízo (69.668,12) Diretoria
Retenção de Lucro/Prejuízo (69.668,12) 69.668,12 José Luis Arakaki
31 de Dezembro de 2015 10.000,00 (191.887,35) 0,00 (181.887,35) Luis Antonio Arakaki • Valmir W. Cruz
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras, as quais estão a disposição na sede da empresa. Mauro de Sá - CRC TC-1SP110992/0-1 - CPF 973.627.788-72
fls. 360
RELAT ÓRI O DA ADM I N I ST RAÇÃO

Senhores Acionistas: 6XEPHWHPRV j DSUHFLDomR GH 96DV DV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV UHIHUHQWHV DRV H[HUFtFLRV ¿QGRV HP GH 'H]HPEUR GH H &RORFDPRQRV j GLVSRVLomR GRV VHQKRUHV DFLRQLVWDV SDUD
TXDLVTXHUHVFODUHFLPHQWRVTXHMXOJDUHPQHFHVViULRV 6mR3DXORGHPDUoRGH A Administração.
BALAN ÇOS PAT RI M ON I AI S LEVAN TADOS EM 3 1 DE DEZ EM BRO DE 2 0 1 6 E 2 0 1 5 - (Em milhares de reais - R$) DEM ON ST RAÇÕES DO RESU LTADO PARA OS EX ERCÍ CI OS
Nota PASSIVO E PATRIMÔNIO Nota FI N DOS EM 3 1 DE DEZ EM BRO DE 2 0 1 6 E 2 0 1 5
ATIVO explicativa
31/12/16 31/12/15 LÍQUIDO explicativa
31/12/16 31/12/15 (Em milhares de reais - R$, exceto o lucro líquido por ação)
___________________________ _________
________ ________ ___________________________ _________
________ ________
&,5&8/$17( &,5&8/$17( Nota
&DL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[D
)RUQHFHGRUHV
explicativa 31/12/16 _________
_________ _________ 31/12/15
$SOLFDo}HV¿QDQFHLUDV &HVVmRGHFUpGLWRVGHIRUQHFHGRUHV 5(&(,7$23(5$&,21$//Ë48,'$
FRPWHUFHLURV &8672'$60(5&$'25,$6(
(VWRTXHV
'266(59,d269(1','26
_________ _________
,PSRVWRVHFRQWULEXLo}HVDUHFXSHUDU 3DUWHVUHODFLRQDGDV
&RQWDVDUHFHEHUSHODYHQGDGR 2EULJDo}HVVRFLDLVHWUDEDOKLVWDV
/8&52%5872 _________
_________
VHJPHQWRHGLWRULDO ,PSRVWRVHFRQWULEXLo}HVDUHFROKHU 9HQGDV
2XWURVFUpGLWRV ,PSRVWRGHUHQGDHFRQWULEXLomRVRFLDO *HUDLVHDGPLQLVWUDWLYDV
,QVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVGHULYDWLYRV 5HFHLWDGLIHULGDSURJUDPDGH 'HSUHFLDo}HVHDPRUWL]Do}HV
'HVSHVDVDQWHFLSDGDV ________
________ ¿GHOL]DomR 2XWUDVGHVSHVDVRSHUDFLRQDLV
7RWDOGRDWLYRFLUFXODQWH

________
________ $UUHQGDPHQWRRSHUDFLRQDO
12&,5&8/$17( ORFDomRGHORMDV
2XWUDVUHFHLWDVRSHUDFLRQDLV _________
_________
5HDOL]iYHODORQJRSUD]R &RQWDVDSDJDUDH[DFLRQLVWDV _________
_________
,PSRVWRGHUHQGDHFRQWULEXLomR 2XWUDVREULJDo}HV ________
________ /8&52$17(6'25(68/7$'2
VRFLDOGLIHULGRV D
7RWDOGRSDVVLYRFLUFXODQWH
________
________ ),1$1&(,52 _________
_________
'HSyVLWRVMXGLFLDLV 12&,5&8/$17( 5(68/7$'2),1$1&(,52
,PSRVWRVHFRQWULEXLo}HVDUHFXSHUDU (PSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV

5HFHLWDV¿QDQFHLUDV
&RQWDVDUHFHEHUSHODYHQGDGR 3DUWHVUHODFLRQDGDV
VHJPHQWRHGLWRULDO 3URYLVmRSDUDULVFRVWULEXWiULRV 'HVSHVDV¿QDQFHLUDV _________
_________
,QVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVGHULYDWLYRV FtYHLVHWUDEDOKLVWDV _________
_________
2XWURVFUpGLWRV ________
________ ,PSRVWRVHFRQWULEXLo}HVDUHFROKHU 35(-8Ë=2$17(6'2,032672
2XWUDVREULJDo}HV ________
________ '(5(1'$('$&2175,%8,d2
2XWURVLQYHVWLPHQWRV 7RWDOGRSDVVLYRQmRFLUFXODQWH
________
________
62&,$/ _________
_________
,PRELOL]DGR 3$75,0Ð1,2/Ë48,'2
,QWDQJtYHO
________
________ &DSLWDOVRFLDO D
,032672'(5(1'$(
7RWDOGRDWLYRQmRFLUFXODQWH
3UHMXt]RVDFXPXODGRV
&2175,%8,d262&,$/
$MXVWHVGHDYDOLDomRSDWULPRQLDO
________ ________ &RUUHQWHV E
7RWDOGRSDWULP{QLROtTXLGR
________ 'LIHULGRV
________ E _________
_________
________ ________ 727$/'23$66,92( 35(-8Ë=2/Ë48,'2'$6
727$/'2$7,92
________
________ 3$75,0Ð1,2/Ë48,'2

________
________ ________
________ 23(5$d®(6&217,18$'$6 _________

________ ________ _________
$VQRWDVH[SOLFDWLYDVVmRSDUWHLQWHJUDQWHGDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLV 23(5$d®(6'(6&217,18$'$6
DEM ON ST RAÇÕES DAS M U TAÇÕES DO PAT RI M ÔN I O LÍ QU I DO 5HVXOWDGROtTXLGRGHRSHUDo}HV
PARA OS EX ERCÍ CI OS FI N DOS EM 3 1 DE DEZ EM BRO DE 2 0 1 6 E 2 0 1 5 - (Em milhares de reais - R$) GHVFRQWLQXDGDVOtTXLGRVGHLPSRVWRV _________
_________
Ajustes de Total do /8&5235(-8Ë=2/Ë48,'2
Capital Prejuízos avaliação patrimônio '2(;(5&Ë&,2 _________
_________
_________
social acumulados patrimonial líquido _________
_______ __________ __________ _________
6$/'26(0'('(=(0%52'( $VQRWDVH[SOLFDWLYDVVmRSDUWHLQWHJUDQWHGDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLV
$XPHQWRGHFDSLWDO$*( DEM ON ST RAÇÕES DO RESU LTADO ABRAN GEN T E PARA OS
/XFURGRH[HUFtFLR EX ERCÍ CI OS FI N DOS EM 3 1 DE DEZ EM BRO DE 2 0 1 6 E 2 0 1 5
$MXVWHGHDYDOLDomRGHLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVGHULYDWLYRV _______ __________
__________
_________ (Em milhares de reais - R$)
6$/'26(0'('(=(0%52'(
_______
__________
__________
_________ 31/12/16
_______ 31/12/15
_______
$XPHQWRGHFDSLWDO$*( /XFURSUHMXt]RGRH[HUFtFLR
3UHMXt]RGRH[HUFtFLR
$MXVWHGHDYDOLDomRGHLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVGHULYDWLYRV 2XWURVUHVXOWDGRVDEUDQJHQWHV
_______
_______
_______ __________ __________ _________
6$/'26(0'('(=(0%52'(
_______
__________
__________
_________ 5(68/7$'2$%5$1*(17(727$/
_______
_______
_______
_______
_______ __________ __________ _________
$VQRWDVH[SOLFDWLYDVVmRSDUWHLQWHJUDQWHGDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLV $VQRWDVH[SOLFDWLYDVVmRSDUWHLQWHJUDQWHGDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLV
DEM ON ST RAÇÕES DOS FLU XOS DE CAI X A PARA OS EX ERCÍ CI OS ,)56HPLWLGDVSHORInternational Accounting Standards Board,$6%HGHDFRUGRFRPDVSUiWLFDVFRQWiEHLV
FI N DOS EM 3 1 DE DEZ EM BRO DE 2 0 1 6 E 2 0 1 5 - (Em milhares de reais - R$) DGRWDGDVQR%UDVLO
Nota 7RGDV DV LQIRUPDo}HV UHOHYDQWHV SUySULDV GDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV H DSHQDV HVVDV LQIRUPDo}HV
explicativa ________
__________ 31/12/16 31/12/15
________ HVWmRVHQGRHYLGHQFLDGDVHFRUUHVSRQGHPjVXWLOL]DGDVQDJHVWmRGD$GPLQLVWUDomRGR9DUHMR
)/8;2'(&$,;$'$6$7,9,'$'(623(5$&,21$,6 1D UHXQLmR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR UHDOL]DGD HP GH PDUoR GH IRL DXWRUL]DGD D FRQFOXVmR
3UHMXt]RDQWHVGRLPSRVWRGHUHQGDHGDFRQWULEXLomRVRFLDO H GLYXOJDomR GDV SUHVHQWHV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV TXH FRQWHPSODP TXDQGR DSOLFiYHO RV HYHQWRV
$MXVWHVSDUDUHFRQFLOLDURSUHMXt]RDQWHVGRLPSRVWRGHUHQGDHGD VXEVHTXHQWHVRFRUULGRVDSyVGHGH]HPEURGH
FRQWULEXLomRVRFLDOFRPRFDL[DDSOLFDGRQDVDWLYLGDGHVRSHUDFLRQDLV 2.2. Base de mensuração
'HSUHFLDo}HVHDPRUWL]Do}HV H $V GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV IRUDP HODERUDGDV FRP EDVH QR FXVWR KLVWyULFR H[FHWR SRU GHWHUPLQDGRV
3HUGDFRPFUpGLWRVGHOLTXLGDomRGXYLGRVD E LQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVGHULYDWLYRVHQmRGHULYDWLYRVPHQVXUDGRVSHORVVHXVYDORUHVMXVWRV
3HUGDSRUUHGXomRDRYDORUUHFXSHUiYHO H 2.3. Moeda funcional e de apresentação
3HUGDUHYHUVmRFRPREVROHVFrQFLDGHHVWRTXH $PRHGDIXQFLRQDOHGHDSUHVHQWDomRXWLOL]DGDQDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVpRUHDO5
5HVXOWDGRQDEDL[DHRXYHQGDGHDWLYRLPRELOL]DGRHLQWDQJtYHO H 2.4 Principais fontes de julgamento e estimativas
(QFDUJRV¿QDQFHLURVHYDULDomRFDPELDOVREUHVDOGRVFRP $HODERUDomRGDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVUHTXHUGD$GPLQLVWUDomRFHUWRVMXOJDPHQWRVHRXVRGHSUHPLVVDV
HPSUHVDVOLJDGDV¿QDQFLDPHQWRVHPSUpVWLPRVHREULJDo}HV¿VFDLV HHVWLPDWLYDVFRPEDVHQDH[SHULrQFLDHHPRXWURVIDWRUHVFRQVLGHUDGRVUHOHYDQWHVTXHDIHWDPRVYDORUHVGH
2XWUDVSURYLV}HVRSHUDFLRQDLV DWLYRVHSDVVLYRVHTXHSRGHPDSUHVHQWDUUHVXOWDGRVGLYHUJHQWHVGRVUHVXOWDGRVHIHWLYRV
5HGXomRDXPHQWRQRVDWLYRVRSHUDFLRQDLV $VHVWLPDWLYDVHSUHPLVVDVVXEMDFHQWHVVmRUHYLVDGDVFRQWLQXDPHQWHHRVUHVSHFWLYRVHIHLWRVVmRUHFRQKHFLGRV
&RQWDVDUHFHEHUGHFOLHQWHV QRH[HUFtFLRHPTXHVmRUHYLVWDV
(VWRTXHV $VLQIRUPDo}HVVREUHMXOJDPHQWRVUHODFLRQDGRVjVSROtWLFDVFRQWiEHLVDGRWDGDVTXHDSUHVHQWDPHIHLWRVVREUH
2XWURVDWLYRVRSHUDFLRQDLV RVYDORUHVUHFRQKHFLGRVQDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVHLQFHUWH]DVVREUHSUHPLVVDVHHVWLPDWLYDVTXHSRVVXDP
$XPHQWRUHGXomRQRVSDVVLYRVRSHUDFLRQDLV XPULVFRVLJQL¿FDWLYRGHUHVXOWDUHPXPDMXVWHPDWHULDOQRSUy[LPRH[HUFtFLRHVWmRLQFOXtGDVQDVVHJXLQWHVQRWDV
)RUQHFHGRUHV H[SOLFDWLYDV
&HVVmRGHFUpGLWRGHIRUQHFHGRUHVFRPWHUFHLURV D3HUGDVFRPFUpGLWRVGHOLTXLGDomRGXYLGRVDQRWDH[SOLFDWLYDQ
,PSRVWRGHUHQGDHFRQWULEXLomRVRFLDOSDJRV E3HUGDVFRPREVROHVFrQFLDGHHVWRTXHVQRWDH[SOLFDWLYDQ
3DJDPHQWRGHMXURVSRUHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV F,PSRVWRVGLIHULGRVQRWDH[SOLFDWLYDQ
2XWURVSDVVLYRVRSHUDFLRQDLV G5HGXomRDRVYDORUHVGHUHFXSHUDomRGRVDWLYRVQRWDH[SOLFDWLYDQ
&DL[DJHUDGRSHODVDWLYLGDGHVRSHUDFLRQDLVGHVFRQWLQXDGDV
________ ________ H5HGXomRDRYDORUGHUHFXSHUDomRGRiJLRQRWDH[SOLFDWLYDQ
&DL[DDSOLFDGRQDVJHUDGRSHODVDWLYLGDGHVRSHUDFLRQDLV
________
________ I3URJUDPDGH¿GHOL]DomRGHFOLHQWHVGR9DUHMRQRWDH[SOLFDWLYDQ
)/8;2'(&$,;$'$6$7,9,'$'(6'(,19(67,0(172 J3URYLVmRSDUDULVFRVWULEXWiULRVFtYHLVHWUDEDOKLVWDVQRWDH[SOLFDWLYDQ
$TXLVLomRGHDWLYRLPRELOL]DGRHLQWDQJtYHO H K9DORUMXVWRGRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVGHULYDWLYRVHQmRGHULYDWLYRVQRWDH[SOLFDWLYDQ
,QWHJUDOL]DomRGHFDSLWDO 3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS
5HFHELPHQWRSRUYHQGDVGRDWLYRLPRELOL]DGR $VSROtWLFDVDVHJXLUIRUDPDSOLFDGDVGHIRUPDFRQVLVWHQWHSDUDRVH[HUFtFLRVDSUHVHQWDGRVQDVGHPRQVWUDo}HV
$SOLFDo}HV¿QDQFHLUDV contábeis.
&DL[DJHUDGRSHODVDWLYLGDGHVGHLQYHVWLPHQWRRSHUDo}HVGHVFRQWLQXDGDV ________
________ a) Operação descontinuada
&DL[DDSOLFDGRQDVDWLYLGDGHVGHLQYHVWLPHQWR 8PDRSHUDomRGHVFRQWLQXDGDpXPFRPSRQHQWHGHXPQHJyFLRTXHFRPSUHHQGHRSHUDo}HVHÀX[RVGHFDL[D
________ ________
TXHSRGHPVHUFODUDPHQWHGLVWLQWRVGRUHVWDQWHGDVRSHUDo}HV
)/8;2'(&$,;$'$6$7,9,'$'(6'(),1$1&,$0(172
$FODVVL¿FDomRFRPRXPDRSHUDomRGHVFRQWLQXDGDRFRUUHPHGLDQWHDDOLHQDomRRXTXDQGRDRSHUDomRDWHQGH
)LQDQFLDPHQWRVREWLGRV
DRVFULWpULRVSDUDVHUFODVVL¿FDGDFRPRPDQWLGDSDUDYHQGDVHLVVRRFRUUHUDQWHV
(PSUpVWLPRVREWLGRVSDUDFDSLWDOGHJLUR
4XDQGR XPD RSHUDomR p FODVVL¿FDGD FRPR XPD RSHUDomR GHVFRQWLQXDGD DV GHPRQVWUDo}HV GH UHVXOWDGRV
(PSUpVWLPRVREWLGRVGDFRQWURODGRUDOtTXLGRVGRVYDORUHVSDJRV
FRPSDUDWLYDV VmR UHDSUHVHQWDGDV FRPR VH D RSHUDomR WLYHVVH VLGR GHVFRQWLQXDGD GHVGH R LQtFLR GR SHUtRGR
(PSUpVWLPRVFRQFHGLGRVDFRQWURODGRUDOtTXLGRVGRVYDORUHVGHYROYLGRV
FRPSDUDWLYR
$PRUWL]DomRGHHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV
1RVH[HUFtFLRVHQFHUUDGRVHPGHGH]HPEURGHHIRLFODVVL¿FDGRFRPRRSHUDomRGHVFRQWLQXDGD
&DL[DJHUDGRSHODVDWLYLGDGHVGH¿QDQFLDPHQWRRSHUDo}HVGHVFRQWLQXDGDV
________
________ R UHVXOWDGR GDV RSHUDo}HV UHODFLRQDGDV DR VHJPHQWR HGLWRULDO TXH D SDUWLU GH MXQKR GH SDVVRX D
&DL[DDSOLFDGRQDVJHUDGRSHODVDWLYLGDGHVGH¿QDQFLDPHQWR
________
________ VHU FRQWURODGR SHOR 9DUHMR H SRVWHULRUPHQWH IRL REMHWR GR FRQWUDWR FHOHEUDGR HQWUH R 9DUHMR FRP D ÈWLFD
$80(172'26$/'2'(&$,;$ QRWDH[SOLFDWLYDQ
((48,9$/(17(6'(&$,;$
________
________
________
________ b) Receitas operacionais, custos e despesas
'(021675$d2'$9$5,$d21266$/'26'(&$,;$( 2UHVXOWDGRGDVRSHUDo}HVpDSXUDGRHUHFRQKHFLGRHPFRQIRUPLGDGHFRPRUHJLPHFRQWiELOGHFRPSHWrQFLDHP
(48,9$/(17(6'(&$,;$ TXHDLQIRUPDomRVREUHRVHIHLWRVGDVWUDQVDo}HVpUHSRUWDGDQRVSHUtRGRVHPTXHWDLVHIHLWRVVmRHIHWLYDPHQWH
6DOGRLQLFLDO SURGX]LGRV
6DOGR¿QDO ________
________ $V UHFHLWDV UHODFLRQDGDV j UHYHQGD GH PHUFDGRULDV H RV FRUUHVSRQGHQWHV FXVWRV VmR UHJLVWUDGRV TXDQGR GD
$80(172'26$/'2'(&$,;$ WUDQVIHUrQFLDGRVULVFRVHEHQHItFLRVDVVRFLDGRVjVPHUFDGRULDVHDRVSURGXWRVYHQGLGRV$UHFHLWDpPHQVXUDGD
((48,9$/(17(6'(&$,;$ ________
SHORYDORUMXVWRGDFRQWUDSDUWLGDUHFHELGDRXDUHFHEHU
________ $V UHFHLWDV FRP D SUHVWDomR GH VHUYLoRV VmR UHFRQKHFLGDV SHOR UHJLPH GH FRPSHWrQFLD GH DFRUGR FRP D
$VQRWDVH[SOLFDWLYDVVmRSDUWHLQWHJUDQWHGDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLV HVVrQFLD GH FDGD FRQWUDWR GHVGH TXH VHMD SURYiYHO TXH RV EHQHItFLRV HFRQ{PLFRV IXWXURV GHYHUmR ÀXLU
N OTAS EX PLI CAT I VAS ÀS DEM ON ST RAÇÕES CON T ÁBEI S EHPFRPRRYDORUGDUHFHLWDSRVVDVHUPHQVXUDGRFRPFRQ¿DELOLGDGH
PARA OS EX ERCÍ CI OS FI N DOS EM 3 1 DE DEZ EM BRO DE 2 0 1 6 E 2 0 1 5 $VYHQGDVTXHUHVXOWDPQDHPLVVmRGHE{QXVDRVFOLHQWHVGRSURJUDPDGH¿GHOL]DomRGR9DUHMR³6DUDLYD3OXV´
(Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma) VmRFRQWDELOL]DGDVFRPRUHFHLWDGLIHULGDSHORYDORUMXVWRGDFRQWUDSDUWLGDUHFHELGDRXDUHFHEHUQDGDWDGDV
1. CONTEXTO OPERACIONAL YHQGDV$ UHFHLWD GLIHULGD p UHFRQKHFLGD DR UHVXOWDGR TXDQGR RV FUpGLWRV VmR UHVJDWDGRV SHORV FOLHQWHV H DV
$6DUDLYDH6LFLOLDQR6$³9DUHMR´pHPSUHVDGRVHJPHQWRGHYDUHMRGHSURGXWRVOLJDGRVDFXOWXUDOD]HUH REULJDo}HVFXPSULGDVHSRUH[SLUDomRGRGLUHLWRGHXVRGRVSRQWRV
LQIRUPDomRFRQWURODGDSHOD6DUDLYD6$/LYUHLURV(GLWRUHV³&RQWURODGRUD´VRFLHGDGHDQ{QLPDEUDVLOHLUDGH c) Transações e saldos em moeda estrangeira
FDSLWDODEHUWROLVWDGDQD%0 )%29(63$6$%ROVDGH9DORUHV0HUFDGRULDVH)XWXURVVRERVFyGLJRV6/(' $VWUDQVDo}HVHPPRHGDHVWUDQJHLUDVmRFRQYHUWLGDVSDUDDPRHGDIXQFLRQDOXWLOL]DQGRVHDVWD[DVGHFkPELR
H6/('HQR1tYHOGH*RYHUQDQoD&RUSRUDWLYD$&RQWURODGRUDGHWpPGDVDo}HVRUGLQiULDVGR9DUHMR YLJHQWHV QDV GDWDV GDV WUDQVDo}HV 2V VDOGRV GDV FRQWDV GH EDODQoR VmR FRQYHUWLGRV SHOD WD[D GH FkPELR
29DUHMRpVRFLHGDGHDQ{QLPDEUDVLOHLUDGHFDSLWDOIHFKDGRFRPVHGHQDFLGDGHGH6mR3DXOR(VWDGRGH YLJHQWH QDV GDWDV GH HQFHUUDPHQWR GRV H[HUFtFLRV 2V JDQKRV H DV SHUGDV GH YDULDomR FDPELDO UHVXOWDQWHV
6mR3DXORFRPDWLYLGDGHSUHSRQGHUDQWHQRYDUHMRGHOLYURVSHULyGLFRV¿OPHVP~VLFDDUWLJRVGHSDSHODULD GD OLTXLGDomR GHVVDV WUDQVDo}HV H GD FRQYHUVmR GH DWLYRV H SDVVLYRV PRQHWiULRV GHQRPLQDGRV HP PRHGD
PXOWLPtGLDLQIRUPiWLFDSURGXWRVHOHWURHOHWU{QLFRVHFRQWH~GRGLJLWDOHUHDGHUHFRPDPSORSRUWIyOLRGHVHUYLoRV HVWUDQJHLUDVmRUHFRQKHFLGRVQRUHVXOWDGR
YROWDGRDRHQULTXHFLPHQWRGDH[SHULrQFLDGHFRPSUD$FRPHUFLDOL]DomRpUHDOL]DGDSRUPHLRGRYDUHMRHOHWU{QLFR G,QVWUXPHQWRV¿QDQFHLURV
HGHXPDUHGHPXOWLIRUPDWRFRPPRGHORVDGDSWDGRVSDUDFDGDPHUFDGRFRPSRVWDSRUORMDVVHQGRGR L$WLYRV¿QDQFHLURVQmRGHULYDWLYRVUHFRQKHFLPHQWRHGHVUHFRQKHFLPHQWR
WLSR³0HJD6WRUH´HPIRUPDWRSDUDDHURSRUWRQRIRUPDWR³L7RZQ´³1RYDV7UDGLFLRQDLV´HWUDGLFLRQDLV 2VHPSUpVWLPRVHUHFHEtYHLVVmRUHFRQKHFLGRVLQLFLDOPHQWHQDGDWDHPTXHIRUDPRULJLQDGRV7RGRVRVRXWURV
(P GH MXQKR GH DSyV UHRUJDQL]DomR VRFLHWiULD LPSOHPHQWDGD SHOD &RQWURODGRUD TXH FRQVROLGRX R DWLYRV ¿QDQFHLURV LQFOXLQGR RV DWLYRV GHVLJQDGRV SHOR YDORU MXVWR SRU PHLR GR UHVXOWDGR VmR UHFRQKHFLGRV
VHJPHQWRHGLWRULDOQD6DUDLYD(GXFDomR/WGD³6(´HWUDQVIHULXVHXFRQWUROHSDUDR9DUHMR$$GPLQLVWUDomR LQLFLDOPHQWHQDGDWDHPTXHVmRDVVLQDGRVRVFRQWUDWRV
GR9DUHMRFHOHEURX&RQWUDWRGH&RPSUDH9HQGDFRPD(GLWRUDÈWLFD6$³ÈWLFD´VRFLHGDGHFRQWURODGDSHOD 2 GHVUHFRQKHFLPHQWR GH XP DWLYR ¿QDQFHLUR p UHDOL]DGR TXDQGR H[SLUDP RV GLUHLWRV FRQWUDWXDLV RX TXDQGR
6RPRV(GXFDomR6$³62026´SHODYHQGDGHGDVTXRWDVGHWLGDVGD6(2IHFKDPHQWRGDRSHUDomR VmRWUDQVIHULGRVRVULVFRVHEHQHItFLRVGDWLWXODULGDGHGRDWLYR¿QDQFHLUR
RFRUUHXHPGHGH]HPEURGHFRPDHIHWLYDWUDQVIHUrQFLDGDVTXRWDVGD6(GHDFRUGRFRPRVWHUPRVH 2VDWLYRVRXSDVVLYRV¿QDQFHLURVVmRFRPSHQVDGRVHRYDORUOtTXLGRDSUHVHQWDGRQREDODQoRSDWULPRQLDOTXDQGR
GHPDLVFRQGLo}HVGHDMXVWHGHSUHoRSUHYLVWDVHPFRQWUDWR HVRPHQWHTXDQGRKiRGLUHLWROHJDOGHFRPSHQVDURVYDORUHVHDLQWHQomRGHOLTXLGDUHPXPDEDVHOtTXLGDRX
2. BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS GHUHDOL]DURDWLYRHOLTXLGDURSDVVLYRVLPXOWDQHDPHQWH
2.1. Declaração de conformidade LL$WLYRV¿QDQFHLURVQmRGHULYDWLYRVPHQVXUDomR
$V GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV IRUDP SUHSDUDGDV FRQIRUPH DV 1RUPDV ,QWHUQDFLRQDLV GH 5HODWyULR )LQDQFHLUR $WLYRV¿QDQFHLURVPHQVXUDGRVSHORYDORUMXVWRSRUPHLRGRUHVXOWDGR
continua «
fls. 361
8PDWLYR¿QDQFHLURpFODVVL¿FDGRFRPRPHQVXUDGRSHORYDORUMXVWRSRUPHLRGRUHVXOWDGRFDVRVHMDFODVVL¿FDGR 2YDORUUHFXSHUiYHOGHXPDWLYRRX8*&pRPDLRUHQWUHVHXVYDORUHVHPXVRRXVHXYDORUMXVWRPHQRVRVFXVWRV
FRPR PDQWLGR SDUD QHJRFLDomR H GHVLJQDGR FRPR WDO QR PRPHQWR GR UHFRQKHFLPHQWR LQLFLDO 2V FXVWRV GD QHFHVViULRVSDUDYHQGrOR2YDORUHPXVRpEDVHDGRHPÀX[RVGHFDL[DIXWXURVHVWLPDGRVGHVFRQWDGRVDR
WUDQVDomRVmRUHFRQKHFLGRVQRUHVXOWDGRFRQIRUPHLQFRUULGRV6mRPHQVXUDGRVSHORYDORUMXVWRHDVPXGDQoDV VHXYDORUSUHVHQWHFRPXVRGHXPDWD[DGHGHVFRQWRTXHUHÀHWHDVDYDOLDo}HVDWXDLVGHPHUFDGRGRYDORUGR
QRYDORUMXVWRLQFOXLQGRJDQKRVFRPMXURVVmRUHFRQKHFLGDVQRUHVXOWDGRGRH[HUFtFLR GLQKHLURQRWHPSRHRVULVFRVHVSHFt¿FRVGRDWLYRRXGD8*&
(PSUpVWLPRVHUHFHEtYHLV 8PDSHUGDSRUUHGXomRDRYDORUUHFXSHUiYHOGHXPDWLYRRX8*&pUHFRQKHFLGDVHRYDORUFRQWiELOGRDWLYRRX
(VVHV DWLYRV VmR PHQVXUDGRV LQLFLDOPHQWH SHOR YDORU MXVWR DFUHVFLGR GH TXDLVTXHU FXVWRV GH WUDQVDomR 8*&H[FHGHURVHXYDORUUHFXSHUiYHO
DWULEXtYHLV$SyV R UHFRQKHFLPHQWR LQLFLDO RV HPSUpVWLPRV H UHFHEtYHLV VmR PDQWLGRV SHOR FXVWR DPRUWL]DGR 3HUGDV SRU UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO VmR UHFRQKHFLGDV QR UHVXOWDGR$V SHUGDV UHFRQKHFLGDV UHIHUHQWHV
XWLOL]DQGRRPpWRGRGRVMXURVHIHWLYRV jV8*&VVmRLQLFLDOPHQWHDORFDGDVSDUDUHGXomRGHTXDOTXHUiJLRDORFDGRDHVWD8*&RXJUXSRGH8*&VH
Caixa e equivalentes de caixa HQWmRSDUDUHGXomRGRYDORUFRQWiELOGRVRXWURVDWLYRVGD8*&RXJUXSRGH8*&VGHIRUPDSURUDWD
&RPSUHHQGHPRVVDOGRVGHFDL[DEDQFRVHGHDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDVFRPYHQFLPHQWRRULJLQDOGHWUrVPHVHVRX 8PDSHUGDSRUUHGXomRDRYDORUUHFXSHUiYHOUHODFLRQDGDDiJLRQmRpUHYHUWLGD4XDQWRDRVGHPDLVDWLYRVDV
PHQRVDSDUWLUGDGDWDGDFRQWUDWDomRXWLOL]DGRVQDJHVWmRGDVREULJDo}HVGHFXUWRSUD]R(VVHVDWLYRVHVWmR SHUGDVGHYDORUUHFXSHUiYHOVmRUHYHUWLGDVVRPHQWHQDH[WHQVmRHPTXHRYDORUFRQWiELOGRDWLYRQmRH[FHGDR
VXMHLWRVDXPULVFRLQVLJQL¿FDQWHGHDOWHUDomRQRYDORU YDORUFRQWiELOTXHWHULDVLGRDSXUDGROtTXLGRGHGHSUHFLDomRRXDPRUWL]DomRFDVRDSHUGDGHYDORUQmRWLYHVVH
LLL3DVVLYRV¿QDQFHLURVQmRGHULYDWLYRVUHFRQKHFLPHQWREDL[DHPHQVXUDomR VLGRUHFRQKHFLGD
2V SDVVLYRV ¿QDQFHLURV QmR GHULYDWLYRV VmR UHFRQKHFLGRV LQLFLDOPHQWH QD GDWD HP TXH VmR DVVXPLGDV DV M(PSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV
GLVSRVLo}HVFRQWUDWXDLVGRLQVWUXPHQWR2VSDVVLYRV¿QDQFHLURVVmRGHVUHFRQKHFLGRVTXDQGRFHVVDPRXVmR 5HFRQKHFLGRVLQLFLDOPHQWHSHORYDORUMXVWRQRPRPHQWRGRUHFHELPHQWRGRVUHFXUVRVDFUHVFLGRGRVFXVWRV
H[WLQWDVDVREULJDo}HVFRQWUDWXDLVSHODUHWLUDGDGHXPDGDVSDUWHVSHORFDQFHODPHQWRRXSHORYHQFLPHQWR GHWUDQVDomRDWULEXtYHLVHVXEVHTXHQWHPHQWHPHQVXUDGRVSHORFXVWRDPRUWL]DGRXWLOL]DQGRRPpWRGRGHMXURV
2V SDVVLYRV ¿QDQFHLURV VmR UHFRQKHFLGRV LQLFLDOPHQWH SHOR YDORU MXVWR DFUHVFLGR GH TXDLVTXHU FXVWRV GH HIHWLYRV FRUUHVSRQGHQWH DR FXVWR DFUHVFLGR GH HQFDUJRV MXURV H YDULDo}HV PRQHWiULDV H FDPELDLV SUHYLVWRV
WUDQVDomR DWULEXtYHLV $SyV R UHFRQKHFLPHQWR LQLFLDO HVVHV SDVVLYRV ¿QDQFHLURV VmR PHGLGRV SHOR FXVWR FRQWUDWXDOPHQWHLQFRUULGRVDWpDGDWDGHHQFHUUDPHQWRGHFDGDH[HUFtFLRSHORSUD]RGHYLJrQFLDGRVFRQWUDWRV
DPRUWL]DGRDWUDYpVGRPpWRGRGRVMXURVHIHWLYRV 2V HPSUpVWLPRV GHQRPLQDGRV HP PRHGD HVWUDQJHLUD VmR FRQYHUWLGRV SDUD UHDLV SHOD WD[D GH FkPELR QDV
LY,QVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVGHULYDWLYRVLQFOXLQGRFRQWDELOLGDGHGHKHGJH GDWDV GH HQFHUUDPHQWR GRV H[HUFtFLRV H HVWmR YLQFXODGRV jV RSHUDo}HV GH ³VZDS´ UHJLVWUDGDV SHOR UHJLPH
&RPSUHHQGHPDVRSHUDo}HVFXMRYDORUVHDOWHUDHPUHVSRVWDDPXGDQoDVQDWD[DGHFkPELROLTXLGDGDVHP GHFRPSHWrQFLDHDPERVPHQVXUDGRVDRVHXYDORUMXVWR2VJDQKRVHDVSHUGDVDSXUDGRVHPYLUWXGHGHVVHV
GDWDVIXWXUDV2VLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVGHULYDWLYRVVmRUHFRQKHFLGRVSHORYDORUMXVWRQDGDWDGDFRQWUDWDomR FRQWUDWRVVmRUHFRQKHFLGRVFRPRDMXVWHVQRUHVXOWDGR¿QDQFHLUR
HDMXVWDGRVSHORYDORUMXVWRQDGDWDGHHQFHUUDPHQWRGHFDGDH[HUFtFLR6mRFRQVLGHUDGDVQHVVDFDWHJRULDDV N&XVWRVGHWUDQVDo}HVGHFDSWDomRGHHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV
RSHUDo}HVGH³VZDS´SDUDRVHPSUpVWLPRVHPPRHGDHVWUDQJHLUD 2V FXVWRV LQFRUULGRV QD FDSWDomR GH UHFXUVRV FRP LQVWLWXLo}HV ¿QDQFHLUDV VmR DSURSULDGRV DR UHVXOWDGR SHOD
&RQWDELOLGDGHGHKHGJHKHGJHDFFRXQWLQJSDUDSURWHomRGHHPSUpVWLPRVGHQRPLQDGRVHPPRHGDHVWUDQJHLUD ÀXrQFLDGRSUD]RGHYLJrQFLDGDRSHUDomRFRPEDVHQRPpWRGRGHFXVWRDPRUWL]DGR
$$GPLQLVWUDomR DGRWD DV UHJUDV GH FRQWDELOLGDGH GH KHGJH SDUD UHJLVWUDU QRV PHVPRV SHUtRGRV FRQWiEHLV l) Provisões
RV HIHLWRV GR GHULYDWLYR IRUPDOPHQWH GHVLJQDGR FRPR LQVWUXPHQWR GH KHGJH DVVLP FRPR GR LWHP SURWHJLGR $ SURYLVmR p UHFRQKHFLGD PHGLDQWH XPD REULJDomR SUHVHQWH OHJDO RX FRQVWUXWLYD UHVXOWDQWH GH XP HYHQWR
UHODFLRQDGRVjVGLIHUHQoDVHQWUHDVPRHGDVHVWUDQJHLUDVHDPRHGDIXQFLRQDO.
SDVVDGR TXH GHPDQGH XPD VDtGD SURYiYHO GH UHFXUVRV ¿QDQFHLURV SDUD OLTXLGDU D REULJDomR FXMR PRQWDQWH
$SDUFHODHIHWLYDGRKHGJHFRUUHVSRQGHQWHjVGLIHUHQoDVGHPRHGDVHVWUDQJHLUDVUHVXOWDQWHVGDUHFRQYHUVmR
SRVVDVHUUD]RDYHOPHQWHHVWLPDGRQRHQFHUUDPHQWRGHFDGDH[HUFtFLR
GHXPDWLYR¿QDQFHLURGHVLJQDGRFRPRKHGJHpUHFRQKHFLGDHPRXWURVUHVXOWDGRVDEUDQJHQWHVHDFXPXODGDQD
$ SURYLVmR SDUD ULVFRV WULEXWiULRV FtYHLV H WUDEDOKLVWDV p UHJLVWUDGD TXDQGR Ki XPD REULJDomR SUHVHQWH H D
UXEULFD³$MXVWHVGHDYDOLDomRSDWULPRQLDO´QRSDWULP{QLROtTXLGR$SDUFHODQmRHIHWLYDGRKHGJHpUHFRQKHFLGDQR
SUREDELOLGDGHGHVDtGDGHUHFXUVRVSDUDOLTXLGDUDREULJDomRVHQGRREVHUYDGDDQDWXUH]DGHFDGDULVFRFRP
UHVXOWDGR$SDUFHODPDQWLGDHPFRQWDGHDMXVWHGHDYDOLDomRSDWULPRQLDOpUHFODVVL¿FDGDSDUDRUHVXOWDGRFRP
EDVHQDRSLQLmRGRVDVVHVVRUHVMXUtGLFRVGR9DUHMR2VIXQGDPHQWRVHDQDWXUH]DGDSURYLVmRSDUDULVFRVHVWmR
DOLTXLGDomRGRSDVVLYR¿QDQFHLURREMHWRGHKHGJH
GHVFULWRVQDQRWDH[SOLFDWLYDQ
e) Contas a receber de clientes e perda com créditos de liquidação duvidosa
2VSDVVLYRVFRQWLQJHQWHVFODVVL¿FDGRVFRPRSHUGDVSRVVtYHLVHTXHKDMDH[SHFWDWLYDGHVDtGDGHFDL[DQmRVmR
5HJLVWUDGDVSHORYDORUQRPLQDOGRVWtWXORVUHSUHVHQWDWLYRVGHVVHVFUpGLWRVOtTXLGDVGDSHUGDFRPFUpGLWRVGH
OLTXLGDomRGXYLGRVDHGRVFUpGLWRVFRQVLGHUDGRVLUUHFXSHUiYHLV UHFRQKHFLGRVHQWUHWDQWRVmRGLYXOJDGRV
$VFRQWDVDUHFHEHUGHFOLHQWHVQmRVmRDMXVWDGDVDYDORUSUHVHQWHSRUDSUHVHQWDUHPYHQFLPHQWRQRFXUWRSUD]R 2V SDVVLYRV VmR SHULRGLFDPHQWH DYDOLDGRV SDUD GHWHUPLQDU VH H[LVWHP HYLGrQFLDV GH XPD SURYiYHO VDtGD GH
HSRUTXHRVHIHLWRVQmRVmRUHOHYDQWHVQDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVWRPDGDVHPFRQMXQWR UHFXUVRVTXHLQFRUSRUDPEHQHItFLRVHFRQ{PLFRVSDUDOLTXLGDUDVREULJDo}HV
f) Estoques de mercadorias para revenda m) Arrendamento mercantil
5HJLVWUDGRV SHOR FXVWR PpGLR GH DTXLVLomR TXDQGR DSOLFiYHO GHGX]LGRV GH SHUGD FRP REVROHVFrQFLD SDUD 2V DUUHQGDPHQWRV VmR FODVVL¿FDGRV FRPR ¿QDQFHLURV VHPSUH TXH RV WHUPRV GR FRQWUDWR GH DUUHQGDPHQWR
DMXVWiORVDRYDORUOtTXLGRGHUHDOL]DomRTXDQGRHVWHIRULQIHULRU WUDQVIHULUVXEVWDQFLDOPHQWHWRGRVRVULVFRVHEHQHItFLRVGDSURSULHGDGHGREHPSDUDRDUUHQGDWiULR2VGHPDLV
$VSHUGDVFRPREVROHVFrQFLDGRHVWRTXHGHPHUFDGRULDVSDUDUHYHQGDGR9DUHMRVmRHVWLPDGDVHUHFRQKHFLGDV FDVRVVmRFODVVL¿FDGRVFRPRDUUHQGDPHQWRRSHUDFLRQDO
SDUDLWHQVVHPPRYLPHQWDomRRXEDL[RJLURREVROHWRVHSDUDRVLWHQVTXHQmRDSUHVHQWDUHPFRQGLomRGHYHQGD $UUHQGDPHQWRVRSHUDFLRQDLV
PHGLDQWHDQiOLVHVSHULyGLFDVFRQGX]LGDVSHOD$GPLQLVWUDomRGHDFRUGRFRPFULWpULRVHVWDEHOHFLGRVQDSROtWLFD 2VSDJDPHQWRVHIHWXDGRVSDUDDUUHQGDPHQWRVRSHUDFLRQDLVVmRUHJLVWUDGRVFRPRGHVSHVDSHORPpWRGROLQHDU
LQWHUQDSDUDREVROHVFrQFLDGHHVWRTXHV GXUDQWH R SUD]R GR DUUHQGDPHQWR 2V SDJDPHQWRV FRQWLQJHQWHV SDUFHOD YDULiYHO HP YLUWXGH GD UHFHLWD GH
g) Imobilizado YHQGDVVmRUHFRQKHFLGRVFRPRGHVSHVDQRVH[HUFtFLRVHPTXHVmRLQFRUULGRV
5HJLVWUDGR DR FXVWR GH DTXLVLomR IRUPDomR RX FRQVWUXomR GHGX]LGR GH GHSUHFLDomR DFXPXODGD H TXDQGR $UUHQGDPHQWRV¿QDQFHLURV
DSOLFiYHOGHSHUGDVSRUUHGXomRDRYDORUUHFXSHUiYHO$GHSUHFLDomRpFDOFXODGDSHORPpWRGROLQHDUjVWD[DV &DSLWDOL]DGRV QR DWLYR LPRELOL]DGR QR LQtFLR GR DUUHQGDPHQWR SHOR PHQRU YDORU HQWUH R YDORU MXVWR GR EHP
TXHOHYDPHPFRQVLGHUDomRRWHPSRGHYLGD~WLOHFRQ{PLFDGRVEHQV1RWDH[SOLFDWLYDQ$VLQVWDODo}HV DUUHQGDGRHRYDORUSUHVHQWHGRVSDJDPHQWRVPtQLPRVGRDUUHQGDPHQWRHPFRQWUDSDUWLGDjVFRUUHVSRQGHQWHV
HEHQIHLWRULDVQDVXQLGDGHVORFDGDVGR9DUHMRVmRGHSUHFLDGDVSHORSUD]RGHORFDomRRXSHORWHPSRGHYLGD REULJDo}HVOtTXLGDVGRVHQFDUJRV¿QDQFHLURVUHJLVWUDGDVQRVSDVVLYRVFLUFXODQWHHQmRFLUFXODQWHGHDFRUGR
~WLOHFRQ{PLFDHVWLPDGDGRVEHQVGRVGRLVRPHQRU1RWDH[SOLFDWLYDQ FRPRSUD]RGRFRQWUDWR
2V HQFDUJRV ¿QDQFHLURV LQFRUULGRV VREUH HPSUpVWLPRV REWLGRV SDUD H[SDQVmR H UHIRUPD GDV ORMDV QmR HVWmR Q,PSRVWRGHUHQGDHFRQWULEXLomRVRFLDOFRUUHQWHVHGLIHULGRV
LQFOXtGRVQRFXVWRGHDTXLVLomRGRVLWHQVGRDWLYRLPRELOL]DGRGDGRTXHRWHPSRPpGLRGHPRQWDJHPHDEHUWXUD &RUUHQWHV
GHXPDORMDpGHDSUR[LPDGDPHQWHWUrVPHVHVQmRVHHQTXDGUDQGRQDGH¿QLomRGHDWLYRTXDOL¿FiYHO $V SURYLV}HV SDUD ,PSRVWR GH 5HQGD 3HVVRD -XUtGLFD ³,53-´ H &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR /tTXLGR
$WLYRV PDQWLGRV SRU PHLR GH DUUHQGDPHQWR ¿QDQFHLUR VmR GHSUHFLDGRV SHOD YLGD ~WLO HVSHUDGD GD PHVPD ³&6//´VmRFDOFXODGDVGHDFRUGRFRPDOHJLVODomRWULEXWiULDYLJHQWHQR3DtVSHODVDOtTXRWDVYLJHQWHVVREUH
IRUPD TXH RV DWLYRV SUySULRV RX SRU XP SHUtRGR LQIHULRU TXDQGR DSOLFiYHO FRQIRUPH WHUPRV GR FRQWUDWR GH R OXFUR UHDO DSXUDGR D SDUWLU GR OXFUR OtTXLGR FRQWiELO DMXVWDGR SHODV DGLo}HV GH GHVSHVDV FRQVLGHUDGDV QmR
arrendamento em questão. GHGXWtYHLVHH[FOXV}HVGHUHFHLWDVFRQVLGHUDGDVQmRWULEXWiYHLVHFRPSHQVDGRSRUSUHMXt]RV¿VFDLVHEDVHV
8PLWHPGRLPRELOL]DGRpEDL[DGRDSyVDOLHQDomRRXTXDQGRQmRKiEHQHItFLRVHFRQ{PLFRVIXWXURVUHVXOWDQWHV QHJDWLYDVGHFRQWULEXLomRVRFLDOOLPLWDGDDGROXFURUHDODSXUDGRSDUDRH[HUFtFLR
GR XVR FRQWtQXR GR DWLYR 4XDLVTXHU JDQKRV RX SHUGDV QD YHQGD RX EDL[D GH XP LWHP GR LPRELOL]DGR VmR 'LIHULGRV
GHWHUPLQDGRVSHODGLIHUHQoDHQWUHRVYDORUHVUHFHELGRVQDYHQGDHRYDORUFRQWiELOGRDWLYRHUHFRQKHFLGRVQR 2,53-HD&6//GLIHULGRVVmRFDOFXODGRVVREUHSUHMXt]RV¿VFDLVHEDVHVQHJDWLYDVGH&6//HVREUHGLIHUHQoDV
UHVXOWDGR WHPSRUiULDVDSXUDGDVSHOR9DUHMR2,53-HD&6//GLIHULGRVDWLYRVVmRUHFRQKHFLGRVQRPRQWDQWHSURYiYHOHP
2VPpWRGRVGHGHSUHFLDomRDVYLGDV~WHLVHRVYDORUHVUHVLGXDLVVmRUHYLVWRVDFDGDHQFHUUDPHQWRGHH[HUFtFLR TXH RV OXFURV WULEXWiYHLV IXWXURV VHUmR VX¿FLHQWHV SDUD GHGX]LU WRGDV DV GLIHUHQoDV WHPSRUiULDV RV SUHMXt]RV
HHYHQWXDLVDMXVWHVTXDQGRDSOLFiYHOVmRUHFRQKHFLGRVFRPRPXGDQoDGHHVWLPDWLYDVFRQWiEHLV ¿VFDLVHDVEDVHVQHJDWLYDVGH&6//
K,QWDQJtYHO 2,53-HD&6//GLIHULGRVVmRFDOFXODGRVSHODVDOtTXRWDVDSOLFiYHLVSUHYLVWDVQRH[HUFtFLRTXDQGRUHDOL]DGR
$GTXLULGRVVHSDUDGDPHQWH R DWLYR RX OLTXLGDGR R SDVVLYR VREUH RV TXDLV VmR FDOFXODGRV 2V LPSRVWRV GLIHULGRV VmR UHFRQKHFLGRV FRPR
$WLYRV LQWDQJtYHLV FRP YLGD ~WLO GH¿QLGD H DGTXLULGRV VHSDUDGDPHQWH VmR UHJLVWUDGRV DR FXVWR GHGX]LGR GD UHFHLWDRXGHVSHVDHLQFOXtGRVQRUHVXOWDGR$UHFXSHUDomRGRVDOGRGRVLPSRVWRVGLIHULGRVDWLYRVpUHYLVDGD
DPRUWL]DomR H TXDQGR DSOLFiYHO GDV SHUGDV SRU UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO$ DPRUWL]DomR p UHFRQKHFLGD QR HQFHUUDPHQWR GH FDGD H[HUFtFLR H TXDQGR QmR IRU PDLV SURYiYHO TXH OXFURV WULEXWiYHLV IXWXURV HVWDUmR
OLQHDUPHQWHFRPEDVHQDYLGD~WLOHVWLPDGDQRWDH[SOLFDWLYDQ GLVSRQtYHLVSDUDSHUPLWLUDUHFXSHUDomRGHWRGRRDWLYRRXSDUWHGHOHRVDOGRGRDWLYRpDMXVWDGRSHORPRQWDQWH
2VJDVWRVFRPFHVVmRFRPHUFLDOSDJRVTXDQGRGDDVVLQDWXUDGRVFRQWUDWRVGHDOXJXpLVGRVLPyYHLVFRPHUFLDLV estimado de recuperação.
VmRFRQVLGHUDGRVLWHQVGRDWLYRLQWDQJtYHOQDGDWDGHDVVLQDWXUDGRVFRQWUDWRVHDPRUWL]DGRVOLQHDUPHQWHSHOR 2VDWLYRVHSDVVLYRV¿VFDLVGLIHULGRVUHSUHVHQWDGRVSHOR,53-H&6//GLIHULGRVVmRDSUHVHQWDGRVFRPSHQVDGRV
SUD]RGHORFDomRVHQmRSRVVXtUHPYDORUUHVLGXDO 2V DWLYRV ¿VFDLV GLIHULGRV VmR FDOFXODGRV FRP EDVH HP HVWXGR VREUH D H[SHFWDWLYD GH UHDOL]DomR GR OXFUR
*HUDGRVLQWHUQDPHQWH WULEXWiYHOIXWXURWUD]LGRDYDORUSUHVHQWHHGHGX]LGRGHWRGDVDVGLIHUHQoDVWHPSRUiULDV2FiOFXORpDQXDOPHQWH
2VJDVWRVFRPDWLYLGDGHVGHSHVTXLVDTXDQGRUHDOL]DGDVVmRUHFRQKHFLGRVFRPRGHVSHVDQRH[HUFtFLRHPTXH UHYLVDGRHDSURYDGRSHOD$GPLQLVWUDomR$VSURMHo}HVGRVUHVXOWDGRVIXWXURVFRQVLGHUDPDVSULQFLSDLVYDULiYHLV
são incorridos. GHGHVHPSHQKRGDHFRQRPLDEUDVLOHLUDRYROXPHHRSUHoRGDVYHQGDVHDVDOtTXRWDVGRVWULEXWRV
2DWLYRLQWDQJtYHOJHUDGRLQWHUQDPHQWHUHVXOWDQWHGHJDVWRVFRPGHVHQYROYLPHQWRGHVRIWZDUHpUHFRQKHFLGR R5HFHLWDGLIHULGDSURJUDPDGH¿GHOL]DomRGHFOLHQWHV
VRPHQWH VH GHPRQVWUDGDV FXPXODWLYDPHQWH DV VHJXLQWHV FRQGLo}HV L D YLDELOLGDGH WpFQLFD GH FRPSOHWDU $ UHFHLWD GH YHQGDV REWLGD SHOR SURJUDPD GH ¿GHOL]DomR GR 9DUHMR p UHJLVWUDGD QD UXEULFD ³UHFHLWD GLIHULGD
R DWLYR LQWDQJtYHO SDUD TXH VHMD GLVSRQLELOL]DGR SDUD XVR RX YHQGD LL D LQWHQomR GH VH FRPSOHWDU R DWLYR SURJUDPD GH ¿GHOL]DomR´ SHOR YDORU MXVWR GRV SRQWRV DFXPXODGRV H UHFRQKHFLGD QR UHVXOWDGR SHOD HIHWLYD
LQWDQJtYHOHXViORRXYHQGrORLLLDKDELOLGDGHGHXVDURXYHQGHURDWLYRLQWDQJtYHODJHUDomRGHSURYiYHLV XWLOL]DomRGRVFUpGLWRVSHORVFOLHQWHVSHODHIHWLYDH[SLUDomRGRGLUHLWRGHXVRGRVFUpGLWRVHSHODDPRUWL]DomRGH
EHQHItFLRVHFRQ{PLFRVIXWXURVHDGLVSRQLELOLGDGHGHUHFXUVRVWpFQLFRV¿QDQFHLURVHRXWURVSDUDFRPSOHWDUR SDUWHGRVDOGRGHSURYLVmRUHODWLYDjH[SHFWDWLYDGHH[SLUDomRGRGLUHLWRGHXVRGRVSRQWRVFDOFXODGDSHODEDVH
GHVHQYROYLPHQWRHLYDKDELOLGDGHGHPHQVXUDUFRPFRQ¿DELOLGDGHRVJDVWRVDWULEXtYHLVDRDWLYRGXUDQWHVHX KLVWyULFDGHRFRUUrQFLDV
GHVHQYROYLPHQWR 2 YDORU MXVWR p FDOFXODGR FRP EDVH QD TXDQWLGDGH GH SRQWRV QHFHVViULD SDUD REWHQomR GR GLUHLWR DR FUpGLWR
2PRQWDQWHLQLFLDOPHQWHUHFRQKHFLGRFRUUHVSRQGHDRVJDVWRVLQFRUULGRVGHVGHTXDQGRRDWLYRLQWDQJtYHOSDVVRX
H DMXVWDGR SRU XPD SDUFHOD UHODFLRQDGD j H[SHFWDWLYD GH H[SLUDomR GR GLUHLWR GH XWLOL]DomR GRV SRQWRV SHORV
DDWHQGHUDRVFULWpULRVGHUHFRQKHFLPHQWR6XEVHTXHQWHPHQWHRVDWLYRVVmRUHJLVWUDGRVSHORFXVWRGHIRUPDomR
FOLHQWHV'HDFRUGRFRPRUHJXODPHQWRGRSURJUDPDYLJHQWHGHVGHGHDEULOGHDFDGDSRQWRVR
GHGX]LGRGDDPRUWL]DomRHTXDQGRDSOLFiYHOGDSHUGDSRUUHGXomRDRYDORUUHFXSHUiYHO
FOLHQWHWHPRGLUHLWRD5TXLQ]HUHDLVGHGHVFRQWRHPFRPSUDVIXWXUDVGHTXDOTXHUSURGXWRHPTXDOTXHU
%DL[DGHDWLYRVLQWDQJtYHLV
ORMDHQRFRPpUFLRHOHWU{QLFRGR9DUHMR
8P DWLYR LQWDQJtYHO p EDL[DGR QD DOLHQDomR RX TXDQGR QmR Ki EHQHItFLRV HFRQ{PLFRV IXWXURV UHVXOWDQWHV GR
S%HQHItFLRVDHPSUHJDGRV
XVRRXGDDOLHQDomR2VJDQKRVRXDVSHUGDVUHVXOWDQWHVGDEDL[DGHXPDWLYRLQWDQJtYHOPHQVXUDGRVFRPR
2EULJDo}HVGHEHQHItFLRVGHFXUWRSUD]RDHPSUHJDGRVVmRPHQVXUDGRVHPXPDEDVHQmRGHVFRQWDGDHVmR
DGLIHUHQoDHQWUHDVUHFHLWDVOtTXLGDVGDDOLHQDomRHRYDORUFRQWiELOGRDWLYRVmRUHFRQKHFLGRVQRUHVXOWDGR
LQFRUULGDVFRPRGHVSHVDVFRQIRUPHRVHUYLoRUHODFLRQDGRVHMDSUHVWDGR
TXDQGRRDWLYRpEDL[DGR
Ágio 2SDVVLYRUHODFLRQDGRDRVSODQRVGHERQL¿FDomRHPGLQKHLURRXSDUWLFLSDomRQRVOXFURVGHFXUWRSUD]RTXDQGR
2iJLRDSUHVHQWDGRQDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVpUHVXOWDQWHGDDTXLVLomRHLQFRUSRUDomRGHHPSUHVDDGTXLULGD DSOLFiYHO p UHFRQKHFLGR VH Ki XPD REULJDomR OHJDO RX FRQVWUXWLYD GH SDJDU HVVH YDORU HP IXQomR GH VHUYLoR
HPDPRUWL]DGROLQHDUPHQWHjWD[DGHDRDQRDWpGHGH]HPEURGH$SDUWLUGHGHMDQHLUR SDVVDGRSUHVWDGRSHORHPSUHJDGRHDREULJDomRSRVVDVHUHVWLPDGDGHPDQHLUDFRQ¿iYHO
GHRiJLRGHL[RXGHVHUDPRUWL]DGRHSDVVRXDVHUVXEPHWLGRDRWHVWHGHUHFXSHUDomRHPEDVHVDQXDLVH T$SUHVHQWDomRGROXFUROtTXLGRSRUDomR
LQGHSHQGHQWHPHQWHGDH[LVWrQFLDGHLQGLFDGRUHVGHSHUGD 2 UHVXOWDGR SRU DomR p DSUHVHQWDGR HP EiVLFR H GLOXtGR QRV WHUPRV GR SURQXQFLDPHQWR WpFQLFR &3&
i) Avaliação do valor recuperável dos ativos 5HVXOWDGRSRU$omR,$6FRQIRUPHQRWDH[SOLFDWLYDQ
L$WLYRV¿QDQFHLURVQmRGHULYDWLYRV U5HFHLWDV¿QDQFHLUDVHGHVSHVDV¿QDQFHLUDV
$WLYRV¿QDQFHLURVQmRFODVVL¿FDGRVFRPRDWLYRV¿QDQFHLURVDRYDORUMXVWRSRUPHLRGRUHVXOWDGRVmRDYDOLDGRVD 2UHVXOWDGR¿QDQFHLURFRPSUHHQGHEDVLFDPHQWHMXURVDWLYRVGHDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDVHLPSRVWRVDUHFXSHUDU
FDGDGDWDGHEDODQoRSDUDGHWHUPLQDUVHKiHYLGrQFLDREMHWLYDGHSHUGDGHYDORUUHFXSHUiYHO HMXURVSDVVLYRVHYDULDo}HVPRQHWiULDVHFDPELDLVGHHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRVHLPSRVWRVDUHFROKHU
(YLGrQFLDREMHWLYDGHTXHDWLYRV¿QDQFHLURVWLYHUDPSHUGDGHYDORUUHFXSHUiYHOLQFOXL 2VMXURVVmRUHFRQKHFLGRVQRUHVXOWDGRGRH[HUFtFLRXWLOL]DQGRVHDPHWRGRORJLDGHWD[DHIHWLYDGHMXURVHDV
LQDGLPSOrQFLDRXDWUDVRVGRGHYHGRU YDULDo}HVPRQHWiULDVHFDPELDLVGHDFRUGRFRPDVWD[DVYLJHQWHVQDVGDWDVGHHQFHUUDPHQWRGRH[HUFtFLR
UHHVWUXWXUDomRGHXPYDORUGHYLGRDR9DUHMRHPFRQGLo}HVTXHR9DUHMRQmRFRQVLGHUDULDHPFRQGLo}HVQRUPDLV s) Novas normas e interpretações não adotadas
LQGLFDWLYRVGHTXHRGHYHGRURXHPLVVRULUiHQWUDUHPIDOrQFLD 8PDVpULHGHQRYDVQRUPDVRXDOWHUDo}HVGHQRUPDVHLQWHUSUHWDo}HVVHUmRHIHWLYDVSDUDH[HUFtFLRVLQLFLDGRV
PXGDQoDVQHJDWLYDVQDVLWXDomRGHSDJDPHQWRVGRVGHYHGRUHVRXHPLVVRUHV DSyV GH MDQHLUR GH 2 9DUHMR QmR DGRWRX HVVDV DOWHUDo}HV QD SUHSDUDomR GHVWDV GHPRQVWUDo}HV
RGHVDSDUHFLPHQWRGHXPPHUFDGRDWLYRSDUDRLQVWUXPHQWRRXGDGRVREVHUYiYHLVLQGLFDQGRTXHKRXYHXP FRQWiEHLV29DUHMRQmRSODQHMDDGRWDUHVWDVQRUPDVGHIRUPDDQWHFLSDGD
GHFOtQLRQDPHQVXUDomRGRVÀX[RVGHFDL[DHVSHUDGRVGHXPJUXSRGHDWLYRV¿QDQFHLURV IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financeiros)
GDGRV REVHUYiYHLV LQGLFDQGR TXH KRXYH XP GHFOtQLR QD PHQVXUDomR GRV ÀX[RV GH FDL[D HVSHUDGRV GH XP $ ,)56 SXEOLFDGD HP MXOKR GH VXEVWLWXL DV RULHQWDo}HV H[LVWHQWHV QD ,$6 )LQDQFLDO ,QVWUXPHQWV
JUXSRGHDWLYRV¿QDQFHLURV 5HFRJQLWLRQ DQG 0HDVXUHPHQW ,QVWUXPHQWRV )LQDQFHLURV 5HFRQKHFLPHQWR H 0HQVXUDomR $ ,)56 LQFOXL
$WLYRV¿QDQFHLURVPHQVXUDGRVDRFXVWRDPRUWL]DGR RULHQWDomRUHYLVWDVREUHDFODVVL¿FDomRHPHQVXUDomRGHLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVXPQRYRPRGHORGHSHUGD
2 9DUHMR FRQVLGHUD HYLGrQFLD GH SHUGD GH YDORU GH DWLYRV PHQVXUDGRV SHOR FXVWR DPRUWL]DGR WDQWR QR QtYHO HVSHUDGD GH FUpGLWR SDUD R FiOFXOR GD UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO GH DWLYRV ¿QDQFHLURV H QRYRV UHTXLVLWRV
LQGLYLGXDOL]DGRFRPRQRQtYHOFROHWLYR7RGRVRVDWLYRVLQGLYLGXDOPHQWHVLJQL¿FDWLYRVVmRDYDOLDGRVTXDQWRjSHUGD VREUH D FRQWDELOL]DomR GH KHGJH $ QRUPD PDQWpP DV RULHQWDo}HV H[LVWHQWHV VREUH R UHFRQKHFLPHQWR H
SRUUHGXomRDRYDORUUHFXSHUiYHO$TXHOHVLGHQWL¿FDGRVFRPRQmRWHQGRVRIULGRSHUGDGHYDORULQGLYLGXDOPHQWH GHVUHFRQKHFLPHQWRGHLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVGD,$6$,)56pHIHWLYDSDUDH[HUFtFLRVLQLFLDGRVHPRX
VmRHQWmRDYDOLDGRVFROHWLYDPHQWHTXDQWRDTXDOTXHUSHUGDGHYDORUTXHWHQKDRFRUULGRPDVQmRWHQKDVLGR DSyVGHMDQHLURGH29DUHMRDLQGDQmRFRQFOXtXDDYDOLDomRVREUHRVHIHLWRVTXHD,)56WHUiHPVXDV
DLQGDLGHQWL¿FDGD$WLYRVTXHQmRVmRLQGLYLGXDOPHQWHVLJQL¿FDWLYRVVmRDYDOLDGRVFROHWLYDPHQWHTXDQWRjSHUGD GHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVHHPVXDVGLYXOJDo}HV
GHYDORUFRPEDVHQRDJUXSDPHQWRGHDWLYRVFRPFDUDFWHUtVWLFDVGHULVFRVLPLODUHV IFRS 15 5HYHQXHIURP&RQWUDFWVZLWK&XVWRPHUV (Receita de Contratos com Clientes)
$RDYDOLDUDSHUGDSRUUHGXomRDRYDORUUHFXSHUiYHOGHIRUPDFROHWLYDR9DUHMRXWLOL]DWHQGrQFLDVKLVWyULFDVGR $,)56H[LJHXPDHQWLGDGHDUHFRQKHFHURPRQWDQWHGDUHFHLWDUHÀHWLQGRDFRQWUDSUHVWDomRTXHHODHVSHUD
SUD]RGHUHFXSHUDomRHGRVYDORUHVGHSHUGDLQFRUULGRVDMXVWDGRVSDUDUHÀHWLUVHRMXOJDPHQWRGD$GPLQLVWUDomR UHFHEHUHPWURFDGRFRQWUROHGHVVHVEHQVRXVHUYLoRV$QRYDQRUPDYDLVXEVWLWXLUDPDLRUSDUWHGDRULHQWDomR
VREUHVHDVFRQGLo}HVHFRQ{PLFDVHGHFUpGLWRDWXDLVVmRWDLVTXHDVSHUGDVUHDLVSURYDYHOPHQWHVHUmRPDLRUHV GHWDOKDGDVREUHRUHFRQKHFLPHQWRGHUHFHLWDTXHH[LVWHDWXDOPHQWHQDV,)56$QRYDQRUPDpDSOLFiYHODSDUWLU
RXPHQRUHVTXHDVVXJHULGDVSHODVWHQGrQFLDVKLVWyULFDV GHRXDSyVGHMDQHLURGH$QRUPDSRGHUiVHUDGRWDGDGHIRUPDUHWURVSHFWLYDXWLOL]DQGRXPDDERUGDJHP
8PD SHUGD SRU UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO p FDOFXODGD FRPR D GLIHUHQoD HQWUH R YDORU FRQWiELO H R YDORU GHHIHLWRVFXPXODWLYRV29DUHMRDLQGDQmRFRQFOXtXDDYDOLDomRVREUHRVHIHLWRVTXHD,)56WHUiHPVXDV
SUHVHQWHGRVÀX[RVGHFDL[DIXWXURVHVWLPDGRVGHVFRQWDGRVjWD[DGHMXURVHIHWLYDRULJLQDOGRDWLYR$VSHUGDV GHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVHHPVXDVGLYXOJDo}HV
VmRUHFRQKHFLGDVQRUHVXOWDGRHUHÀHWLGDVHPXPDFRQWDGHSURYLVmR4XDQGRR9DUHMRFRQVLGHUDTXHQmRKi IFRS 16 Leases (Arrendamentos)
H[SHFWDWLYDVUD]RiYHLVGHUHFXSHUDomRRVYDORUHVVmREDL[DGRV4XDQGRXPHYHQWRVXEVHTXHQWHLQGLFDXPD (PMDQHLURGHR,$6%HPLWLXD,)56Leases$UUHQGDPHQWRV$QRUPDUHTXHUTXHDV&RPSDQKLDV
UHGXomRGDSHUGDHVWLPDGDWDOUHGXomRpUHYHUWLGDSRUPHLRGRUHVXOWDGR WUDJDPDPDLRULDGRVVHXVDUUHQGDPHQWRVSDUDREDODQoRSDWULPRQLDOUHFRQKHFHQGRQRYRVDWLYRVHSDVVLYRV
LL$WLYRVQmR¿QDQFHLURV HVWDEHOHFHQGR XP PRGHOR ~QLFR GH FRQWDELOL]DomR SDUD RV DUUHQGDPHQWRV 2 ,)56 GHYH VHU DGRWDGR
2VYDORUHVFRQWiEHLVGRVDWLYRVQmR¿QDQFHLURVGR9DUHMRH[FHWRHVWRTXHVHLPSRVWRGHUHQGDHFRQWULEXLomR REULJDWRULDPHQWHDSDUWLUGHGHMDQHLURGH29DUHMRDLQGDQmRFRQFOXtXDDYDOLDomRVREUHRVHIHLWRVTXH
VRFLDOGLIHULGRVDWLYRVVmRUHYLVWRVDFDGDGDWDGHHQFHUUDPHQWRGRH[HUFtFLRSDUDDSXUDUVHKiLQGLFDomRGH D,)56WHUiHPVXDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVHHPVXDVGLYXOJDo}HV
SHUGDQRYDORUUHFXSHUiYHO6HKRXYHULQGLFDomRGHSHUGDRYDORUUHFXSHUiYHOGRDWLYRpHVWLPDGRHRYDORU $GLFLRQDOPHQWH QmR VH HVSHUD TXH DV VHJXLQWHV QRYDV QRUPDV RX PRGL¿FDo}HV SRVVDP WHU XP LPSDFWR
FRQWiELO DMXVWDGR DR YDORU UHFXSHUiYHO VH DSOLFiYHO 1R FDVR GR iJLR H GRV DWLYRV LQWDQJtYHLV FRP YLGD ~WLO VLJQL¿FDWLYRQDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVFRQVROLGDGDV
LQGH¿QLGD $FFHSWDEOH 0HWKRGV RI 'HSUHFLDWLRQ DQG $PRUWLVDWLRQ 0pWRGRV$FHLWiYHLV GH 'HSUHFLDomR H$PRUWL]DomR
3DUDWHVWHVGHUHGXomRDRYDORUUHFXSHUiYHORVDWLYRVVmRDJUXSDGRVQRPHQRUJUXSRSRVVtYHOGHDWLYRVTXH DOWHUDo}HVGR&3&,$6H&3&,$6
JHUDHQWUDGDVGHFDL[DSHORVHXXVRFRQWtQXR8*&VPDMRULWDULDPHQWHLQGHSHQGHQWHGDVHQWUDGDVGHFDL[DGH 0HOKRULDVDQXDLVGDV,)56VGHYiULDVQRUPDV
RXWURVDWLYRV2iJLRGHXPDFRPELQDomRGHQHJyFLRVpDORFDGRjV8*&VRXJUXSRVGH8*&VTXHVHHVSHUD 'LVFORVXUH,QLWLDWLYH,QLFLDWLYDGH'LYXOJDomR$OWHUDomRGR&3&,$6
TXHLUmRVHEHQH¿FLDUGDVVLQHUJLDVGDFRPELQDomR
continua «
fls. 362
2 &RPLWr GH 3URQXQFLDPHQWRV &RQWiEHLV DLQGD QmR HPLWLX SURQXQFLDPHQWR FRQWiELO RX DOWHUDomR QRV 9. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
SURQXQFLDPHQWRVYLJHQWHVFRUUHVSRQGHQWHVDWRGDVDVQRYDV,)563RUWDQWRDDGRomRDQWHFLSDGDGHVVDV,)56 D,PSRVWRGHUHQGDHFRQWULEXLomRVRFLDOGLIHULGRV 31/12/16
________ 31/12/15
________
QmR p SHUPLWLGD SDUD HQWLGDGHV TXH GLYXOJDP DV VXDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV $WLYRQmRFLUFXODQWH
FRQWiEHLVDGRWDGDVQR%UDVLO 3UHMXt]R¿VFDOHEDVHQHJDWLYDGHFRQWULEXLomRVRFLDO
t) Determinação do valor justo 3URYLV}HVSDUDLPSRVWRVHFRQWULEXLo}HVDUHFROKHU
2 YDORU MXVWR p DSXUDGR H GLYXOJDGR SDUD DWLYRV H SDVVLYRV ¿QDQFHLURV H QmR¿QDQFHLURV FRQIRUPH R FDVR H 3URYLVmRSDUDRFXVWRGDVYHQGDVGHPHUFDGRULDVUHFHELGDVHPFRQVLJQDomR
TXDQGRDSOLFiYHOGHDFRUGRFRPRV&3&&3&H&3&2YDORUMXVWRGRVDWLYRVHSDVVLYRV¿QDQFHLURV 3URJUDPDGH¿GHOL]DomR6DUDLYD3OXV
HVWiDSUHVHQWDGRQDV1RWDVH[SOLFDWLYDVQ~PHURVHH 3HUGDVFRPREVROHVFrQFLDGHHVWRTXH
4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA E APLICAÇÕES FINANCEIRAS 3HUGDVFRPFUpGLWRVGHOLTXLGDomRGXYLGRVD
3URYLVmRSDUWLFLSDomRQRVUHVXOWDGRVHJUDWL¿FDo}HV
a) Caixa e equivalentes de caixa
3HUGDVFRPUHGXomRDRYDORUUHFXSHUiYHO
31/12/16
________ 31/12/15
________ 3URYLVmRSDUD$MXVWHGHSUHoRFRQWiELO¿QDOYHQGDGRVHJPHQWRHGLWRULDO
&DL[DHEDQFRVFRQWDPRYLPHQWR 3URYLVmRSDUFHODHIHWLYDKHGJHDFFRXQWLQJ
$SOLFDo}HV¿QDQFHLUDVHTXLYDOHQWHGHFDL[D
________
________ 2XWUDVSURYLV}HV
________ ________

________
________
________
________
________
________ ________
________
$V DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV VmR UHSUHVHQWDGDV SRU &HUWL¿FDGRV GH 'HSyVLWR %DQFiULR &'%V UHPXQHUDGRV 3DVVLYRQmRFLUFXODQWH
SRU WD[DV TXH YDULDP HP VXD JUDQGH PDLRULD HQWUH D GD YDULDomR GR &HUWL¿FDGR GH 'HSyVLWR 3URYLVmRSDUDSHUGDVFRPHVWRTXHGHOLYURV
,QWHUEDQFiULR &', SURQWDPHQWH FRQYHUVtYHLV HP XP PRQWDQWH FRQKHFLGR GH FDL[D H HVWmR VXMHLWDV D ULVFR $PRUWL]DomR¿VFDOGRiJLRVREUDTXLVLomRGHHPSUHVDV
LQVLJQL¿FDQWHGHPXGDQoDGHYDORU *DQKRQmRUHDOL]DGRHPRSHUDomRGH³VZDS´
E$SOLFDo}HV¿QDQFHLUDV 3URYLVmRSDUFHODHIHWLYDKHGJHDFFRXQWLQJ
$SOLFDomR¿QDQFHLUDGR9DUHMRFRPUHVWULomRGHOLTXLGH]UHODFLRQDGDDJDUDQWLDGHHPSUpVWLPRVFRPR%1'(6 9DORUMXVWRRSHUDomRGHFDPELR
UHSUHVHQWDGDSRU&HUWL¿FDGRVGH'HSyVLWR%DQFiULR&'%VUHPXQHUDGRVSRUWD[DHTXLYDOHQWHDD
________
________
________
________
GDYDULDomRGR&HUWL¿FDGRGH'HSyVLWR,QWHUEDQFiULR&',FRPRVHJXH
________
________
________ ________
31/12/16
________ 31/12/15
________ $$GPLQLVWUDomRFRQVLGHUDDUHDOL]DomRGRVDWLYRV¿VFDLVGLIHULGRVFRQVWLWXtGRVQR9DUHMRFRPEDVHQRVOXFURV
$SOLFDo}HV¿QDQFHLUDV ________
________
________
________ WULEXWiYHLVIXWXURV
(P GH VHWHPEUR GH IRUDP FRQFOXtGDV DV QHJRFLDo}HV SDUD VXEVWLWXLomR GDV JDUDQWLDV FRP D E&RQFLOLDomRGDGHVSHVDHIHWLYDGHLPSRVWRGHUHQGDHFRQWULEXLomRVRFLDO 31/12/16
________ 31/12/15
________
FRQVHTXHQWHOLEHUDomRGDVDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDV 3UHMXt]RFRQWiELODQWHVGRLPSRVWRGHUHQGDHGDFRQWULEXLomRVRFLDO
$H[SRVLomRDULVFRVGHWD[DGHMXURVHDQiOLVHGHVHQVLELOLGDGHSDUDDWLYRVHSDVVLYRV¿QDQFHLURVVmRGLYXOJDGRV $OtTXRWD¿VFDOFRPELQDGD
________ ________
QDQRWDH[SOLFDWLYDQ ,PSRVWRGHUHQGDHFRQWULEXLomRVRFLDOSHODDOtTXRWD¿VFDOFRPELQDGD
5. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES $GLo}HVSHUPDQHQWHVGHVSHVDVQmRGHGXWtYHLV
31/12/16
________ 31/12/15
________ ([FOXV}HVSHUPDQHQWHV
'XSOLFDWDVDUHFHEHU &UpGLWRV¿VFDLVQmRUHJLVWUDGRV ________
________
'XSOLFDWDVDUHFHEHU&RQWURODGRUD
________
________
________
________
&DUW}HVGHFUpGLWR ,PSRVWRGHUHQGDHFRQWULEXLomRVRFLDOQRUHVXOWDGRGRH[HUFtFLR
&KHTXHVDUHFHEHU ________ ________ &RUUHQWHV
'LIHULGRV
________
________
3HUGDVFRPFUpGLWRVGHOLTXLGDomRGXYLGRVD
________
________
________
________ ________
________

________
________
________
________ $OtTXRWDHIHWLYDVREUHRUHVXOWDGROtTXLGR
________
________
2SUD]RPpGLRGHUHFHELPHQWRGDVYHQGDVGHPHUFDGRULDVUHDOL]DGDVSHOR9DUHMR³GXSOLFDWDVDUHFHEHU´pGH
GLDVGLDVHPGHGH]HPEURGH 10. PARTES RELACIONADAS
$VFRQWDVDUHFHEHUUHSUHVHQWDGDVSRUFDUW}HVGHFUpGLWRHVWmRGLVWULEXtGDVVXEVWDQFLDOPHQWHQDVVHJXLQWHV D7UDQVDo}HVFRPHUFLDLVHHPSUpVWLPRV
DGTXLUHQWHV&LHOR5HGHH$PHULFDQ([SUHVV $VSDUWHVUHODFLRQDGDVVmR
$H[SRVLomRPi[LPDDRULVFRGHFUpGLWRQDGDWDGHHQFHUUDPHQWRGHFDGDSHUtRGRpRYDORUFRQWiELOGHFDGD 6DUDLYD6$/LYUHLURV(GLWRUHVHPSUHVDFRQWURODGRUD
IDL[DGHLGDGHGHYHQFLPHQWR ,QVWLWXWR-RUJH6DUDLYDRXWUDVSDUWHVUHODFLRQDGDV
D6DOGRVSRUYHQFLPHQWR $VWUDQVDo}HVFRPDVSDUWHVUHODFLRQDGDVFRPSUHHQGHPRSHUDo}HVGHGRDo}HVUHHPEROVRGHGHVSHVDVGD
31/12/16 31/12/15 FRQWURODGRUDHPSUpVWLPRVGHP~WXRFHVVmRRQHURVDGHDWLYRLQWDQJtYHOHVXEVFULomRGHFDSLWDO
________ ________
2V HPSUpVWLPRV REWLGRV HRX FRQFHGLGRV GH HRX SDUD D &RQWURODGRUD SRVVXHP SUD]R GH YHQFLPHQWR
$YHQFHU LQGHWHUPLQDGRHMXURVHTXLYDOHQWHVDGDYDULDomRGR&',
9HQFLGRV $VGRDo}HVVmRUHDOL]DGDVHPHVSpFLHDR,QVWLWXWR-RUJH6DUDLYDIXQGDGRHPHGHVWLQDGRjVDo}HVVRFLDLV
$WpGLDV HFRPXQLWiULDVGDFRPXQLGDGHORFDO1RH[HUFtFLR¿QGRHPGHGH]HPEURGHIRUDPUHDOL]DGDVGRDo}HV
'HDGLDV QRPRQWDQWHGH55HPGHGH]HPEURGH
'HDGLDV (P GH GH]HPEUR GH D &RQWURODGRUD DVVLQRX FRP R 9DUHMR7HUPR GH &HVVmR 2QHURVD ³7&2´ GRV
$FLPDGHGLDV
________
________ FRQWUDWRVGH$UUHQGDPHQWR0HUFDQWLOSDUDOLFHQoDVGHXVRGHVRIWZDUHGRVLVWHPDGHJHVWmRHPSUHVDULDO6$3
FRPDQXrQFLDGDVLQVWLWXLo}HV¿QDQFHLUDVFUHGRUDVHQDVPHVPDVFRQGLo}HVLQLFLDOPHQWHFRQWUDWDGDVHP
________
________ ________
________ H
$SHUGDFRPFUpGLWRVGHOLTXLGDomRGXYLGRVDpHVWLPDGDFRPEDVHQDSUREDELOLGDGHGHUHFHELPHQWRHOHYDHP $RSHUDomRIRLPRWLYDGDSHODYHQGDGRVHJPHQWRHGLWRULDOFRQFOXtGDHPGH]HPEURGHHSDUDID]HUIUHQWHjV
FRQVLGHUDomRHYLGrQFLDVREMHWLYDVGHLQVROYrQFLDLQDGLPSOrQFLDRXDWUDVRVGRGHYHGRU2VFUpGLWRVYHQFLGRVKi DWLYLGDGHVRSHUDFLRQDLVGR9DUHMR~QLFRVHPHQWRGHQHJyFLRUHPDQHVFHQWH$OpPGLVVRYLDELOL]RXDOLTXLGDomR
PDLVGHGLDVFRQVLGHUDGRVLUUHFXSHUiYHLVVmRPDQWLGRVHPFRQWDGHSURYLVmRDWpR¿QDOGRH[HUFtFLR em GDRSHUDomRGHHPSUpVWLPRGHP~WXRFRPH¿FLrQFLDWULEXWiULD
TXHVmRLGHQWL¿FDGRVHVmREDL[DGRVGDVFRQWDVDUHFHEHUGHFOLHQWHVQRH[HUFtFLRVHJXLQWH $WUDQVDomRREVHUYRXDVFRQGLo}HVGHFRPXWDWLYLGDGHHLQGHSHQGrQFLDIRLUHDOL]DGDHPFRQGLo}HVVHPHOKDQWHV
E0RYLPHQWDomRGDSHUGDFRPFUpGLWRVGHOLTXLGDomRGXYLGRVD jV TXH VHULDP DSOLFDGDV HQWUH SDUWHV QmR UHODFLRQDGDV H QmR SURGX]LX HIHLWRV VLJQL¿FDWLYRV SDUD D VLWXDomR
31/12/16
________ 31/12/15
________ ¿QDQFHLUDHRXUHVXOWDGRVGD&RQWURODGRUDHGR9DUHMR
6DOGRVQRLQtFLRGRH[HUFtFLR 2 YDORU GD RSHUDomR IRL GH 5 GHWHUPLQDGR SHOR VHX YDORU MXVWR D SDUWLU GH LQIRUPDo}HV REMHWLYDV
%DL[DGRVFUpGLWRVFRQVLGHUDGRVLUUHFXSHUiYHLV UHFHELGDVGRIRUQHFHGRUHGHWHQWRUGRVGLUHLWRVGDVOLFHQoDVGHXVRGRVLVWHPDGHJHVWmRHPSUHVDULDO6$3H
&UpGLWRVFRQVLGHUDGRVLUUHFXSHUiYHLVQRH[HUFtFLR FRPDVPHVPDVFRQGLo}HVFRPHUFLDLVFRQTXLVWDGDVQDDTXLVLomRUHDOL]DGDSHOD&RQWURODGRUDHPH
5HYHUVmRGHSHUGDGHH[HUFtFLRDQWHULRU 'RPRQWDQWHGH5IRLGHVFRQWDGRRYDORUGH5FRUUHVSRQGHQWHVDRVDOGRHPGHGH]HPEURGH
3HUGDGRH[HUFtFLR ________
________ DLQGDQmRDGLPSOLGRGRVFRQWUDWRVGHDUUHQGDPHQWR0HUFDQWLO2SDJDPHQWRGRSUHoRGH5DVVLP
6DOGRVQR¿PGRH[HUFtFLR
________
________
________
________ GHWHUPLQDGRFRUUHVSRQGHXDXPDSDUFHODDYLVWDOLTXLGDGDQDGDWDGHDVVLQDWXUDGR7&2FRPDSURYHLWDPHQWR
2YDORUUHJLVWUDGRDRUHVXOWDGRpFRPRVHJXH GR VDOGR GH HPSUpVWLPR GH P~WXR D UHFHEHU GD &RQWURODGRUD QR PRQWDQWH GH 5 H XPD SDUFHOD GH
31/12/16 31/12/15 5YLQFHQGDHPGHMDQHLURGHDWXDOL]DGDSHOR,*30
________ ________
$PRYLPHQWDomRGRVHPSUpVWLPRVREWLGRVRPD&RQWURODGRUDpFRPRVHJXH
&UpGLWRVFRQVLGHUDGRVLUUHFXSHUiYHLVQRH[HUFtFLR
31/12/16
________ 31/12/15
________
3HUGDGRSHUtRGROtTXLGDGDUHYHUVmRGHSHUGDGHH[HUFtFLRDQWHULRU
5HFXSHUDomRGHFUpGLWRVFRQVLGHUDGRVLUUHFXSHUiYHLV 6DOGRVQRLQtFLRGRH[HUFtFLR
________ ________
(PSUpVWLPRVREWLGRVOtTXLGRVGRVSDJDPHQWRV

________
________
________
________ 7UDQVIHUrQFLDDXPHQWRGHFDSLWDO
6. ESTOQUES 'HVSHVDV¿QDQFHLUDV
________
________
31/12/16
________ 31/12/15
________ 6DOGRVQR¿PGRH[HUFtFLR ________
________
________ ________
0HUFDGRULDVSDUDUHYHQGD
$PRYLPHQWDomRGRVHPSUpVWLPRVFRQFHGLGRVSDUDD&RQWURODGRUDpFRPRVHJXH
0DWHULDLVGHHPEDODJHPHFRQVXPR
________
________ 31/12/16
________ 31/12/15
________

________
________
________
________ 6DOGRVQRLQtFLRGRH[HUFtFLR
3HUGDFRPREVROHVFrQFLDGHHVWRTXHV (PSUpVWLPRVFRQFHGLGRV
$VSHUGDVFRPREVROHVFrQFLDGR9DUHMRVmRHVWLPDGDVSDUDRVLWHQVGRHVWRTXHVHPPRYLPHQWDomRRXEDL[R 3DJDPHQWRVUHFHELGRV
JLURHSDUDRVLWHQVTXHQmRDSUHVHQWDUHPFRQGLomRGHYHQGDSRUGHWHULRUDomRRXREVROHVFrQFLD 5HFHELPHQWRSDUFHODGDFHVVmRRQHURVDFRPDSURYHLWDPHQWRGHHPSUpVWLPRGH
(PYLUWXGHGRFHQiULRHFRQ{PLFRHGDVSHUVSHFWLYDVGHGHVDFHOHUDomRGRFRQVXPRFRPUHÀH[RVQDGLQkPLFDGH P~WXRDUHFHEHU
5HFHLWDV¿QDQFHLUDV
________ ________
PHUFDGRGHDOJXQVSURGXWRVD$GPLQLVWUDomRGR9DUHMRHPGHGH]HPEURGHUHYLVRXVXDHVWLPDWLYDGH
6DOGRVQR¿PGRH[HUFtFLR ________
________ ________
________
SHUGDFRPREVROHVFrQFLDGHHVWRTXHVGHEDL[RJLURHSURPRYHXQDTXHOHH[HUFtFLRDOWHUDo}HVQRVSDUkPHWURV
HSUHPLVVDVXWLOL]DGRVSDUDHVWLPDUDREVROHVFrQFLDGRVVHXVHVWRTXHV 2VVDOGRVHWUDQVDo}HVFRPR9DUHMRVmRFRPRVHJXH
(P D $GPLQLVWUDomR GHWHUPLQRX H HQGHUHoRX Do}HV REMHWLYDV SDUD R HVFRDPHQWR GRV HVWRTXHV FRP 31/12/16
________ 31/12/15
________
EDL[RJLURHREVROHWRVSRUPHLRGHGHVFRQWRVHFDPSDQKDVSURPRFLRQDLVDOpPGDYHQGDGHSDUWHGRHVWRTXH 6DOGRV
$WLYR
SDUDHPSUHVDVHVSHFLDOL]DGDVQDFRPSUDGHVXFDWDHLWHQVREVROHWRVHRXGHWHULRUDGRV2UHVXOWDGRGDVDo}HV
&RQWDVDUHFHEHUFLUFXODQWHQRWDH[SOLFDWLYDQ
HIHWLYDGDVUHSUHVHQWRXXPDUHYHUVmRGDSHUGDQRH[HUFtFLRQRPRQWDQWHGH5 3DVVLYR
$ UXEULFD PHUFDGRULDV SDUD UHYHQGD HVWi OtTXLGD GH SHUGDV FRP REVROHVFrQFLD GH HVWRTXH QR PRQWDQWH GH (PSUpVWLPRVREWLGRVFRQWUDWRGHPXWXRFLUFXODQWH
55HPGHGH]HPEURGH &HVVmRRQHURVDDSDJDUQmRFLUFXODQWH
7. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECUPERAR 2XWUDVFRQWDVDSDJDUFLUFXODQWH
31/12/16
________ 31/12/15
________ 31/12/16
________ 31/12/15
________
&RQWULEXLomRSDUDR)LQDQFLDPHQWRGD6HJXULGDGH6RFLDO&2),16LL 7UDQVDo}HV
3URJUDPDGH,QWHJUDomR6RFLDO3,6LL 5HFHLWDV¿QDQFHLUDV
,PSRVWRGH5HQGD3HVVRD-XULGLFD,53- 'HVSHVDV¿QDQFHLUDV
&RQWULEXLomR6RFLDOVREUHR/XFUR/tTXLGR&6// E5HPXQHUDomRGRVPHPEURVGD'LUHWRULDHGR&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomR
31/12/16
________ 31/12/15
________
,PSRVWRGH5HQGD5HWLGRQD)RQWH,55)
3UyODERUHGRFRQVHOKRGHDGPLQLVWUDomR
,PSRVWRVREUH&LUFXODomRGH0HUFDGRULDVH6HUYLoRV,&06DUHFXSHUDUL
3UyODERUHGDGLUHWRULD
________
________
&RQWULEXLomR3UHYLGHQFLiULD,166
6XEWRWDO
2XWURV ________
________ 2XWUDVUHPXQHUDo}HV
________ ________

________
________
________
________
________
________ ________
________
$WLYRFLUFXODQWH 2 9DUHMR QmR FRQFHGH EHQHItFLRV SyVHPSUHJR H EHQHItFLRV GH UHVFLVmR GH FRQWUDWR GH WUDEDOKR 'H DFRUGR
$WLYRQmRFLUFXODQWH
________ FRP D /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU$o}HV H FRP R HVWDWXWR VRFLDO GR 9DUHMR p UHVSRQVDELOLGDGH GRV DFLRQLVWDV
________

________
________ HP$VVHPEOHLD*HUDOHVWDEHOHFHURPRQWDQWHJOREDOGDUHPXQHUDomRDQXDOGR&RQVHOKRGH$GPLQLVWUDomRH
________
________
,,&06H,&0667GDVRSHUDo}HVFRPHUFLDLVHGHDEDVWHFLPHQWRGR9DUHMR(VWmRHPFXUVRDo}HVHQGHUHoDGDV GD 'LUHWRULD 3RGHUi VHU DWULEXtGD DRV DGPLQLVWUDGRUHV SDUWLFLSDomR QRV OXFURV QRV WHUPRV GR DUWLJR GD
j6HFUHWDULDGH)D]HQGDGR(VWDGRGH6mR3DXORRQGHHVWmRFHQWUDOL]DGDVDVRSHUDo}HVGHDEDVWHFLPHQWRGR /HL
11. IMOBILIZADO 31/12/16
_________________________ 31/12/15
__________________________
9DUHMRFRPRSURSyVLWRGHUHFXSHUDomRGHFUpGLWRVDFXPXODGRVSRUPHLRGRVLVWHPDH&UHG$FQRVWHUPRVGD
Depre- Depre-
OHJLVODomRYLJHQWHQR5,&0663SDUDRGHIHULPHQWRGHXPFUpGLWRGDRUGHPGH5(PIRLLQLFLDGR
Taxa anual ciação ciação
HVWXGRFRPFRQVXOWRULDHVSHFLDOL]DGDSDUDDYDOLDUDOWHUQDWLYDVDGPLQLVWUDWLYDVHRXMXGLFLDLVSDUDGDUFHOHULGDGH de depre- acumu- Valor acumu- Valor
DRSURFHVVRGHUHFXSHUDomRGHVVHVFUpGLWRV ciação - % _______
__________ Custo ________ lada _______
Líquido _______
Custo ________ lada _______
Líquido
LL 5HSUHVHQWDGR SRU FUpGLWRV GDV FRQWULEXLo}HV 3,6&2),16 RULJLQiULRV GDV RSHUDo}HV GR 9DUHMR 7HUUHQRV
DSURSULDGRV VREUH FRPSUDV GH PHUFDGRULDV H VHUYLoRV LQVXPRV H GHVSHVDV QRV WHUPRV GD OHJLVODomR (GLItFLRVHFRQVWUXo}HV
YLJHQWHHQWUHRSHUtRGRGHHQmRFRPSHQVDGRDWpDGDWDGHHQFHUUDPHQWRGRH[HUFtFLRFRPR 0iTXLQDVHHTXLSDPHQWRV
YDORU GHYLGR DSXUDGR H SDJR GDV UHVSHFWLYDV FRQWULEXLo}HV7RGDV DV REULJDo}HV DFHVVyULDV UHODFLRQDGDV 0yYHLVXWHQVtOLRVHLQVWDODo}HV
HVWmRHPFRPSOLDQFHHVmRWHPSHVWLYDPHQWHWUDQVPLWLGDVYLDELOL]DQGRDVDo}HVSDUDRSHGLGRGHUHVWLWXLomR %HQIHLWRULDVHPLPyYHLVGH
GRVFUpGLWRVH[FHGHQWHV WHUFHLURV
9HtFXORV
8. CONTAS A RECEBER PELA VENDA DO SEGMENTO EDITORIAL
(PGHGH]HPEURGHIRLUHFHELGDD~OWLPDSDUFHODUHWLGDHPJDUDQWLDSDUDDMXVWHGHSUHoRQRVWHUPRVGR ,PRELOL]DGRDUUHQGDGR
FRQWUDWRQRPRQWDQWHGH55PHQRUTXHRPRQWDQWHUHJLVWUDGRQHVVDGDWDOtTXLGRGHSURYLVmR ,PRELOL]DGRHPDQGDPHQWR ________
_______ _______
_______
________ _______

SDUDDMXVWHGHSUHoRQRPRQWDQWHGH5 ________
_______ _______
_______
________
_______

_______ ________ _______ _______ ________ _______
2 YDORU FRUUHVSRQGHQWH DR FRPSOHPHQWR GH SURYLVmR SDUD DMXVWH GH SUHoR IRL UHJLVWUDGR QR UHVXOWDGR GDV
$V EHQIHLWRULDV QDV XQLGDGHV ORFDGDV VmR GHSUHFLDGDV SHOR SUD]R GH ORFDomR RX SHOR WHPSR GH YLGD ~WLO
RSHUDo}HVGHVFRQWLQXDGDVGR9DUHMR1RWDH[SOLFDWLYDQ HFRQ{PLFDGRVEHQVGRVGRLVRPHQRU
continua «
fls. 363
$VDOWHUDo}HVUHJLVWUDGDVQDUXEULFD³,PRELOL]DGRÍRUDPDVVHJXLQWHV 31/12/15
________ Adições
________ Baixas
_______ Transferências
_____________ 31/12/16
________
Perda por $PRUWL]DomRDFXPXODGD
redução ÈJLR
Transfe- ao valor
&HVVmRFRPHUFLDO
&XVWR 31/12/15 _______
________ Adições _______
Baixas _______rências recuperável
__________ 31/12/16
_______
6RIWZDUH
7HUUHQRV
(GLItFLRVHFRQVWUXo}HV ,QWDQJtYHODUUHQGDGR
________
________ _______
_____________
________
0iTXLQDVHHTXLSDPHQWRV 7RWDOGDDPRUWL]DomR
________
________
________
________
_______
_______
_____________
_____________
________
________
0yYHLVXWHQVtOLRVHLQVWDODo}HV 9DORUOtTXLGR
________
________
_______ _____________
________
________ ________ _______ _____________ ________
%HQIHLWRULDVHPLPyYHLVGHWHUFHLURV
9HtFXORV 2V WHVWHV GH UHFXSHUDomR VmR UHDOL]DGRV DQXDOPHQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH GD H[LVWrQFLD GH LQGLFDGRUHV GH
(TXLSDPHQWRVGHLQIRUPiWLFD SHUGDVSDUDiJLRHSDUDRVLQWDQJtYHLVFRPSUD]RGHYLGD~WLOLQGH¿QLGDHQDH[LVWrQFLDGHLQGLFDGRUHVGHSHUGDV
,PRELOL]DGRDUUHQGDGR SDUD RV GHPDLV LQWDQJtYHLV 1R H[HUFtFLR ¿QGR HP GH GH]HPEUR GH D$GPLQLVWUDomR QmR LGHQWL¿FRX
,PRELOL]DGRHPDQGDPHQWR _______
________ _______
_______
__________
_______ HYHQWRVTXHGHQRWDPDH[LVWrQFLDGHLQGLFDGRUHVGHSHUGDV
7RWDOGRFXVWR _______
________
________ _______
_______ _______
_______
_______
__________
__________
_______
_______ ÈJLR
'HSUHFLDomRDFXPXODGD
(GLItFLRVHFRQVWUXo}HV Data de aquisição
_______________ 31/12/16
________ 31/12/15
_______
0iTXLQDVHHTXLSDPHQWRV ÈJLRQDDTXLVLomRGD6LFLOLDQR
________
_______
________ _______
%HQIHLWRULDVHPLPyYHLVGHWHUFHLURV 6LFLOLDQR
9HtFXORV (PGHGH]HPEURGHRYDORUUHFXSHUiYHOGHVVD8*&IRLGHWHUPLQDGRFRPEDVHQRFiOFXORGRYDORUHP
(TXLSDPHQWRVGHLQIRUPiWLFD XVRXWLOL]DQGRDVSURMHo}HVGRVÀX[RVGHFDL[DOLYUHFRPEDVHHPRUoDPHQWR¿QDQFHLURGHFLQFRDQRVHWD[DGH
________ _______
_______ _______ __________
_______ GHVFRQWRQRPLQDOGHDRDQR
7RWDOGDGHSUHFLDomR
________
________ _______
_______
_______
_______
_______
_______ __________
__________
_______
_______ $V SURMHo}HV GRV ÀX[RV GH FDL[D SDUD R SHUtRGR GH FLQFR DQRV WDLV FRPR FUHVFLPHQWR GH YHQGDV FXVWRV H
9DORUOtTXLGR
________
________ _______
_______
_______
_______ _______
_______
__________
__________
_______
_______ GHVSHVDVHVWmREDVHDGDVQRRUoDPHQWRDQXDODSURYDGRSHOD$GPLQLVWUDomR
2V WHVWHV GH UHFXSHUDomR VmR UHDOL]DGRV TXDQGR H[LVWLUHP LQGLFDGRUHV GH SHUGDV 1R H[HUFtFLR ¿QGR HP $VSULQFLSDLVSUHPLVVDVXWLOL]DGDVQDSURMHomRGHÀX[RGHFDL[DOLYUHVmR
GH GH]HPEUR GH D$GPLQLVWUDomR LGHQWL¿FRX HYHQWRV TXH GHQRWDUDP D H[LVWrQFLD GH LQGLFDGRUHV GH 5HFHLWDV SURMHWDGDV GH D HP OLQKD FRP KLVWyULFR GH FUHVFLPHQWR GD 8*& EHP FRPR R FHQiULR
SHUGDVHUHFRQKHFHXQRUHVXOWDGRGRH[HUFtFLRDSHUGDSRUUHGXomRDRYDORUUHFXSHUiYHOQRPRQWDQWHGH5 PDFURHFRQ{PLFRHVWLPDGRSDUDRVSUy[LPRVDQRV
12. INTANGÍVEL
&XVWRVHGHVSHVDVRSHUDFLRQDLVSURMHWDGRVFRPEDVHQRGHVHPSHQKRKLVWyULFRGD6LFLOLDQRHQRFUHVFLPHQWR
31/12/16
________________________ 31/12/15
__________________________
estimado das receitas.
Amorti- Amorti-
Taxa anual zação zação 2VÀX[RVGHFDL[DSRVWHULRUHVDRSHUtRGRGHFLQFRDQRVIRUDPH[WUDSRODGRVDXPDWD[DGHFUHVFLPHQWRDQXDO
amorti- acumu- Valor acumu- Valor FRQVWDQWHGHTXHFRUUHVSRQGHjWD[DSUHYLVWDGHLQÀDomR
zação - % ______
__________ Custo ________ lada _______
Líquido _______ Custo _______ lada _______
Líquido 13. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
ÈJLR 31/12/16
_______ 31/12/15
_______
&HVVmRFRPHUFLDO (PPRHGDQDFLRQDO
6RIWZDUH %1'(6
0DUFDVHSDWHQWHV
,QWDQJtYHODUUHQGDGR
,QWDQJtYHOHPDQGDPHQWR ________ _______ _______ _______ _______
&XVWRVGHFDSWDomRDDPRUWL]DU
______
________
_______
_______
_______
_______
$UUHQGDPHQWR¿QDQFHLUR
_______
_______
_______
_______ ________ _______ _______ _______ _______

_______
_______
$VDOWHUDo}HVUHJLVWUDGDVQDUXEULFD³,QWDQJtYHOÍRUDPDVVHJXLQWHV
(PPRHGDHVWUDQJHLUD
31/12/15
________ Adições
________ Baixas
_______ Transferências
_____________ 31/12/16
________ (PSUpVWLPRVSDUDFDSLWDOGHJLUR
_______
_______
&XVWR

_______
_______
_______
_______
ÈJLR
&HVVmRFRPHUFLDO 3DVVLYRFLUFXODQWH
6RIWZDUH 3DVVLYRQmRFLUFXODQWH
_______
_______
0DUFDVHSDWHQWHV
_______
_______
_______
_______
,QWDQJtYHODUUHQGDGR 2V HPSUpVWLPRV GHQRPLQDGRV HP PRHGD HVWUDQJHLUD YLQFXODGRV D RSHUDo}HV FRP GHULYDWLYRV HVWmR
,QWDQJtYHOHPDQGDPHQWR
________
________
_______
_____________
________
DSUHVHQWDGRVVHSDUDGDPHQWHGRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVGHULYDWLYRVFRUUHVSRQGHQWHVD5UHJLVWUDGRV
7RWDOGRFXVWR
________
________
________
________
_______
_______ _____________
_____________
________
________ QRDWLYRFLUFXODQWHHQmRFLUFXODQWH
5HVXPRGDVFDUDFWHUtVWLFDVGRVHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV
Instituição
____________________ Finalidade
____________________________________ Modalidade
___________________ Contratação
___________ Vencimento
__________ __________________________ Garantias Valor contratado
______________ Encargos
________________________
UHIRUPDGDUHGHGHORMDVHQRYR&' 352&8/76XEFUpGLWR$ -XO $JR $YDO&RQWURODGRUD 5 DD806HOLF
UHIRUPDGDUHGHGHORMDVHQRYR&' 352&8/76XEFUpGLWR% -XO $JR $YDO&RQWURODGRUD 5 DD7-/3D
%1'(6 ,QYHVWLPHQWRVQDLPSODQWDomRGHORMDVL7RZQ ),1(06XEFUpGLWR& -XO $JR $YDO&RQWURODGRUD 5 DD806HOLF
%1'(6 ,QYHVWLPHQWRVQDLPSODQWDomRGHORMDVL7RZQ ),1(06XEFUpGLWR' -XO $JR $YDO&RQWURODGRUD 5 DD7-/3D
%1'(6 ,QYHVWLPHQWRVQRFDSLWDOGHJLUR 352&8/76XEFUpGLWR( -XO $JR $YDO&RQWURODGRUD 5 DD806HOLF
%1'(6 LQYHVWLPHQWRVHPWHFQRORJLDGHSODWDIRUPDV
GHFRQWH~GRGLJLWDOVRFLDO 352&8/76XEFUpGLWR) -XO $JR $YDO&RQWURODGRUD 5 DD7-/3D
%DQFR,WD~6$ &DSLWDOGHJLUR 2SHUFVZDS -DQ -DQ $YDO&RQWURODGRUDHUHFHELYHLV 5 9DULDomR&',DD
%DQFRGR%UDVLO6$ &DSLWDOGHJLUR &&% $JR -XO $YDO&RQWURODGRUDHUHFHELYHLV 5 9DULDomR&',DD
%DQFRGR%UDVLO6$ &DSLWDOGHJLUR &&% -XO $JR $YDO&RQWURODGRUDHUHFHELYHLV 5 9DULDomR&',DD
+3)LQDQFLDO6HUYLFHV6$ 6RIWZDUHHPDQXWHQomR /HDVLQJ 1RY -DQ %HPDUUHQGDGR 5 9DULDomRGR&',
6*(TXLSPHQW)LQDQFH6$ 6RIWZDUHHPDQXWHQomR /HDVLQJ 'H] )HY %HPDUUHQGDGR 5 9DULDomRGR&',
%DQFR,%06$ $TXLVLomRGHVRIWZDUH /HDVLQJ 1RY )HY %HPDUUHQGDGR
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 5 9DULDomRGR&',
D$7D[D GH -XURV GH /RQJR 3UD]R 7-/3 SDUD R H[HUFtFLR ¿QGR HP GH GH]HPEUR GH IRL GH 3DUD¿QVGRGLVSRVWRQRVFRQWUDWRVFRPR%DQFRGR%UDVLO6$pFRQVLGHUDGDDVHJXLQWHGH¿QLomR
HPGHGH]HPEURGH 'tYLGD¿QDQFHLUDOtTXLGDFRQVROLGDGDDMXVWDGD VRPDWyULRGDGtYLGD¿QDQFHLUDWRWDOLQFOXtGDVDVRSHUDo}HV
)LQDQFLDPHQWRVFRPR%1'(6 GHPHUFDGRGHFDSLWDLVHPLVVmRGHYDORUHVPRELOLiULRVGHVFRQWDGDVDVGLVSRQLELOLGDGHVFDL[DHDSOLFDo}HV
(P GH MXQKR GH IRUDP OLEHUDGRV 5 H HP GH DJRVWR GH R %1'(6 DXWRUL]RX R ¿QDQFHLUDVHFDUW}HVGHFUpGLWRDUHFHEHU
UHGLPHQVLRQDPHQWR TXDQWLWDWLYR GR SURMHWR UHVXOWDQGR QR FDQFHODPHQWR GR VDOGR D OLEHUDU QR PRQWDQWH GH
5GHPRQVWUDGRFRPRVHJXH
&RQWUDWDo}HV 2SURJUDPDGH¿GHOL]DomR6DUDLYD3OXVGR9DUHMRSURPRYHDVFRPSUDVGHSURGXWRVHIHWXDGDVSHORVFOLHQWHVQDV
Valor ORMDVHQRFRPpUFLRHOHWU{QLFRTXHVmRWUDQVIRUPDGDVHPSRQWRVSDUDDSURYHLWDPHQWRGHFUpGLWRHPFRPSUDV
_______
9DORUHVFRQWUDWDGRVHP futuras.
/LEHUDo}HV 'HDFRUGRFRPRUHJXODPHQWRGR3URJUDPDYLJHQWHDFDGDSRQWRVDGTXLULGRVRFOLHQWHDGTXLUHRGLUHLWR
&DQFHODPHQWR DRGHVFRQWRGH5TXLQ]HUHDLVHPFRPSUDVIXWXUDVHPTXDOTXHUORMDHQRFRPpUFLRHOHWU{QLFRGR9DUHMR
_______
6DOGRVDOLEHUDU _______
_______ VHQGRDXWLOL]DomROLYUHSDUDDDTXLVLomRGHTXDOTXHUSURGXWR2VSRQWRVH[SLUDPHPXPSUD]RGHPHVHV
*DUDQWLDV $UHFHLWDGHYHQGDVDODYDQFDGDSHORSURJUDPDGH¿GHOL]DomRpUHJLVWUDGDHPUHFHLWDGLIHULGDHSHORYDORUMXVWR
&RQWUDWRVFHOHEUDGRVFRPR9DUHMRHP GRVSRQWRVDFXPXODGRVHUHFRQKHFLGDDRUHVXOWDGRSHODHIHWLYDXWLOL]DomRGRVFUpGLWRVSHORVFOLHQWHVSHODHIHWLYD
2VFRQWUDWRVFRPR%1'(6HVWmRJDUDQWLGRVSRU&DUWDGH)LDQoDDVVLQDGDFRPR%DQFR,WD~QRPRQWDQWHGH H[SLUDomRGRGLUHLWRGHXVRGRVFUpGLWRVHSHODDPRUWL]DomRGHSDUWHGRVDOGRGHSURYLVmRUHODWLYDDH[SHFWDWLYD
5(PGHFRUUrQFLDGRUHGLPHQVLRQDPHQWRGRSURMHWRHRFDQFHODPHQWRGRVDOGRDOLEHUDUIRLFDQFHODGD
GHH[SLUDomRGRVGLUHLWRVGHXVRGRVSRQWRVFDOFXODGDSHODEDVHKLVWyULFDGHRFRUUrQFLDV
HPDJRVWRGHD¿DQoDPDQWLGDFRPR%DQFR6DQWDQGHUQRPRQWDQWHGH5PLOK}HV
(PGHGH]HPEURGHDUHFHLWDGLIHULGDGRSURJUDPDGH¿GHOL]DomRUHJLVWUDGDHPUXEULFDHVSHFt¿FDQR
2SHUDo}HVFRQWUDWDGDVFRPRLQVWUXPHQWRVGHSURWHomRH¿FD]KHGJHDFFRXQWLQJ FRQVROLGDGRpGH55HPGHGH]HPEURGH
&RPRREMHWLYRGHDORQJDPHQWRGRSUD]RPpGLRGDGtYLGDHDGHTXDomRGDVQHFHVVLGDGHVGHFDSLWDOGHJLURHP 15. FORNECEDORES
MDQHLURHVHWHPEURGHR9DUHMRFRQWUDWRXFRPRVEDQFRV,WD~%%$H$%&%UDVLORSHUDo}HVGHHPSUpVWLPR 31/12/16
_______ 31/12/15
_______
QRVWHUPRVGD/HL±UHSDVVH5HVROXomR%$&(1YLQFXODGDVDRSHUDo}HVGH³VZDS´FRP )RUQHFHGRUQDFLRQDO
YDULDomRPRQHWiULDSHOR&',HWD[DVGHMXURVSUpHSyV¿[DGDV )RUQHFHGRUH[WHULRU
_______
_______
$VRSHUDo}HVGHHPSUpVWLPRHLQVWUXPHQWRGHULYDWLYRGHSURWHomRUHDOL]DGDVFRPR%DQFR,WD~%%$,QWHUQDWLRQDO
_______
_______
_______ _______
IRUDPFRQWUDWDGDVHPGHMDQHLURGHQRPRQWDQWHGH586PLOFRPWD[DGHMXURV
GH DD FRP YHQFLPHQWR HP GH MDQHLUR GH DPRUWL]Do}HV GH SULQFLSDO H SDJDPHQWR GH MXURV $$GPLQLVWUDomRQmRUHFRQKHFHXRDMXVWHDYDORUSUHVHQWHXPDYH]TXHDVRSHUDo}HVVmRGHFXUWRSUD]RH
trimestrais. FRQVLGHUDLUUHOHYDQWHRHIHLWRGHWDLVDMXVWHVTXDQGRFRPSDUDGRFRPDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVWRPDGDVHP
$RSHUDomRGHHPSUpVWLPRHLQVWUXPHQWRGHULYDWLYRGHSURWHomRUHDOL]DGDFRPR$%&%UDVLOIRLFRQWUDWDGDHP FRQMXQWR
GH VHWHPEUR GH QR PRQWDQWH GH 5 86 PLO FRP WD[D GH MXURV GH DD FRP 16. CESSÃO DE CRÉDITOS DE FORNECEDORES COM TERCEIROS
YHQFLPHQWRHPGHVHWHPEURGHWHQGRVLGROLTXLGDGRQHVVDPHVPDGDWD 31/12/16
_______ 31/12/15
_______
2VLQVWUXPHQWRVGHULYDWLYRVIRUDPGHVLJQDGRVIRUPDOPHQWHFRPRKHGJHFRPRREMHWLYRGHFRPSHQVDURVULVFRV 0HUFDGRORFDOULVFRVDFDGR
_______
_______
_______
_______
FDPELDLVHGHYDULDomRGHWD[DVGHMXURV
$OJXQVIRUQHFHGRUHVWrPDRSomRGHFHGHUWtWXORVGR9DUHMRVHPGLUHLWRGHUHJUHVVRSDUDLQVWLWXLo}HV¿QDQFHLUDV
2XWUDVRSHUDo}HVFRQWUDWDGDVSDUDVXSULUQHFHVVLGDGHVGHFDSLWDOGHJLUR
(P MDQHLUR GH IRL UHSDFWXDGR R HPSUpVWLPR GR 9DUHMR FRP R 6DQWDQGHU QR PRQWDQWH GH 5 1HVVDRSHUDomRRIRUQHFHGRUSRGHWHUXPDUHGXomRGHVHXVFXVWRV¿QDQFHLURVSRLVDLQVWLWXLomR¿QDQFHLUDOHYD
jWD[DGHGDYDULDomRGR&',FRPGLODomRGRSUD]RHPPHVHVSDVVDQGRRYHQFLPHQWRSDUDGHMXOKR HPFRQVLGHUDomRRULVFRGHFUpGLWRGRFRPSUDGRU
GH2HPSUpVWLPRIRLOLTXLGDGRHPGHMXOKRGH (VVDRSHUDomRQmRWURX[HQHQKXPDREULJDomRDGLFLRQDODR9DUHMR
(P DEULO GH SDUD DGHTXDomR GRV ÀX[RV GH FDL[D GR 9DUHMR IRL UHDOL]DGD D FRQVROLGDomR GH SDUWH GRV 17. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER
YHQFLPHQWRVGRVHPSUpVWLPRVFRQWUDtGRVMXQWRDR%DQFRGR%UDVLO6$$UHSDFWXDomRFRQWUDWXDOHIHWLYDGDSDUD 31/12/16
_______ 31/12/15
_______
RPRQWDQWHGH5GLODWRXRSUD]RHPWUrVDQRVFRPDPRUWL]Do}HVWULPHVWUDLVHFDUrQFLDGHXPDQRD ,PSRVWRGH5HQGD5HWLGRQD)RQWH,55)
XPDWD[DGHGR&', &RQWULEXLo}HVVRFLDLVUHWLGDVQDIRQWHVREUHVHUYLoRVWRPDGRVGHSHVVRDVMXUtGLFDV
&OiXVXODVFRQWUDWXDLVUHVWULWLYDV³FRYHQDQWV´SDUDD&RQWURODGRUDHSDUDR9DUHMR 3URJUDPDGH,QWHJUDomR6RFLDO3,6
&RQWUDWRFRPR%DQFR,WD~%%$,QWHUQDWLRQDO
&RQWULEXLomRSDUDR)LQDQFLDPHQWRGD6HJXULGDGH6RFLDO&2),16
$WpGHGH]HPEURGHRFRQWUDWRH[LJLDRDWHQGLPHQWRGHtQGLFHVGHGHVHPSHQKRTXHQmRIRUDPDWLQJLGRV
,PSRVWRVREUH6HUYLoRV,66
SRUGRLVSHUtRGRVFRQVHFXWLYRV
(P GH MXQKR GH IRL DVVLQDGR R $GLWDPHQWR DR FRQWUDWR TXH H[FOXLX D REULJDomR GD &RQWURODGRUD 3DUFHODPHQWRGHWULEXWRV/HLD
GH PDQWHU RV tQGLFHV ¿QDQFHLURV GH GHVHPSHQKR GXUDQWH D YLJrQFLD GR FRQWUDWR DVVLP FRPR UDWL¿FRX RV &RQWULEXLomR6LQGLFDO$VVLVWHQFLDO _______ _______
HQWHQGLPHQWRVPDQWLGRVHPVREUHDDQXrQFLDGRFUHGRUSHORQmRDWHQGLPHQWRDRVtQGLFHV¿QDQFHLURVGH
_______
_______
_______
_______
GHVHPSHQKRHPGHGH]HPEURGH 3DVVLYRFLUFXODQWH
&RQWUDWRGR9DUHMRFRPR%DQFRGR%UDVLO5HSDFWXDomR 3DVVLYRQmRFLUFXODQWH
_______
_______
2FRQWUDWRFRPR9DUHMRHVWiJDUDQWLGRSRUDYDOGD&RQWURODGRUDHFHVVmRGHGLUHLWRVFUHGLWyULRVUHSUHVHQWDGRV
_______
_______
_______ _______
SRUUHFHEtYHLVGHFDUWmRGHFUpGLWR'XUDQWHDYLJrQFLDGRFRQWUDWRR9DUHMRGHYHUiDSUHVHQWDUDQXDOPHQWHFRP
EDVHQDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVDQXDLVRVHJXLQWHtQGLFHVRESHQDGHH[LJrQFLDGDOLTXLGDomRDQWHFLSDGD D (P GH DJRVWR GH EDVHDGR QD RSLQLmR GH VHXV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV R 9DUHMR LQVWUXLX SHGLGR GH
'tYLGD¿QDQFHLUDOtTXLGDFRQVROLGDGDDMXVWDGD(%,7'$FRQVROLGDGRPHQRURXLJXDOD SDUFHODPHQWR SDUD GpELWRV WULEXWiULRV QRV WHUPRV GD /HL UHODFLRQDGRV D FRPSHQVDo}HV QmR
$WHQGLPHQWRjFODXVXODFRQWUDWXDOHPGHGH]HPEURGH KRPRORJDGDV GH WULEXWRV IHGHUDLV FRP FUpGLWRV GH 3,6 H &2),16 DSXUDGRV HP H QR PRQWDQWH
Exigido Atingido GH5VHQGRSDUWHGHVVHYDORUQRPRQWDQWHGH5DWULEXtGDDRYDORUDSDJDUDRVYHQGHGRUHVGD
31/12/16
________ 31/12/15 HPSUHVDDGTXLULGDHP6LFLOLDQR6$2YDORUSDJRQRH[HUFtFLR¿QGRHPGHGH]HPEURGHIRLGH
________
5D]mR'LYLGDRQHURVDOtTXLGD(%,7'$PHQRURXLJXDO 55QRH[HUFtFLR¿QGRHPGHGH]HPEURGH
continua «
fls. 364
18. OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS 23. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS
31/12/15
_______ Despesa
_______ Pagamento
__________ 31/12/16
_______ 31/12/16
________ 31/12/15
________
)pULDV 5HVXOWDGRQDEDL[DHRXYHQGDGHDWLYRLPRELOL]DGR
VDOiULR 3URYLVmRSDUDSHUGDGHYDORUUHFXSHUiYHO
6DOiULRVDSDJDU 2XWUDVSURYLV}HVRSHUDFLRQDLV
)*76DUHFROKHU %DL[DGHFUpGLWRVFRPIRUQHFHGRUHVFRQVLGHUDGRVLUUHFXSHUiYHLV
,166DUHFROKHU %DL[DGHGHSyVLWRVMXGLFLDLV
3DUWLFLSDomRQRVUHVXOWDGRV %DL[DGHLPSRVWRVDUHFXSHUDU
3,6&2),16VREUHRXWUDVUHFHLWDVRSHUDFLRQDLV
%RQXVHYHQWXDOSURYLVmR
_______
_______ __________ _______
&DUWmR³SULYDWHODEHO´

_______
_______
_______
_______
__________
__________
_______
_______ 3URYLVmRSDUDFRQWLQJrQFLDVFtYHLVWUDEDOKLVWDV
19. PROVISÃO PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS, CÍVEIS E TRABALHISTAS 6LQLVWURVFRPPHUFDGRULDV
29DUHMRGLVFXWHDGPLQLVWUDWLYDHMXGLFLDOPHQWHSURFHVVRVWULEXWiULRVFtYHLVHWUDEDOKLVWDVFRPREULJDomRSUHVHQWH 2XWUDVGHVSHVDVRSHUDFLRQDLV
________
________
H SUREDELOLGDGH GH VDtGD GH UHFXUVRV TXH LQFRUSRUDP EHQHItFLRV HFRQ{PLFRV SDUD OLTXLGDU HVVD REULJDomR
________
________
________ ________
2V PRQWDQWHV SURYLVLRQDGRV VmR FRQVLGHUDGRV VX¿FLHQWHV SDUD FREULU DV SURYiYHLV VDtGDV GH UHFXUVRV SDUD 24. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
OLTXLGDomRGDVUHVSHFWLYDVREULJDo}HV$FRPSRVLomRGDSURYLVmRHGRVGHSyVLWRVMXGLFLDLVTXHJDUDQWHPDOJXQV 31/12/16
________ 31/12/15
________
GRVSURFHVVRVpGHPRQVWUDGDDVHJXLU 5HVXOWDGRQDYHQGDGHDWLYRSHUPDQHQWH
3URYLV}HV &DUWmRSUHVHQWHQmRUHVJDWDGRHRXWURVFUpGLWRVGHFOLHQWHVQmRUHFODPDGRV
Constituição/ &RQWULEXLo}HVVRFLDLVDUHFXSHUDUL
31/12/15
________ (Reversão)
____________ 31/12/16 'HVSHVDVUHFXSHUDGDV
________
3,6&2),16DXPHQWRGDEDVHGHFiOFXORD 9HQGDVGHVDOGRVHRXWURVSURGXWRV
3,6/HL&RPSOHPHQWDUQE ,QGHQL]Do}HVSRUVLQLVWURVFRPPHUFDGRULDV
&RQWLQJrQFLDVFtYHLVHWUDEDOKLVWDVF &HQWURGHVHUYLoRFRPSDUWLOKDGR
,&06$XWRGHLQIUDomRG
________ ____________ 5HYHUVmRSURYLVmRSDUDFRQWLQJrQFLDV
________

________
________
____________
____________ 2XWUDVUHFHLWDVRSHUDFLRQDLV
________
________
________
________
D$o}HVMXGLFLDLV LPSHWUDGDVSHOR9DUHMRSDUDTXHVWLRQDUDDPSOLDomRGDEDVHGHFiOFXORGDVFRQWULEXLo}HV
________
________
________
________
IHGHUDLV 3,6 H &2),16 H D PDMRUDomR GD DOtTXRWD GD &2),16 JDUDQWLGDV SRU GHSyVLWRV MXGLFLDLV +RXYH L&UpGLWRVGH,1663,6H&2),16FRQVWLWXtGRVFRPEDVHQDRSLQLmRGRVDVVHVVRUHVMXUtGLFRV
D LQWHUSRVLomR GH 5HFXUVR (VSHFLDO SHOD 8QLmR H SHOR 9DUHMR VHQGR TXH RV UHIHULGRV UHFXUVRV HQFRQWUDPVH 25. RESULTADO FINANCEIRO
SHQGHQWHVGHMXOJDPHQWRQR7ULEXQDO5HJLRQDO)HGHUDOGD5HJLmR 31/12/16
________ 31/12/15
________
5HFHLWDV¿QDQFHLUDV
E$o}HVMXGLFLDLVLPSHWUDGDVHPSHOR9DUHMRSDUDTXHIRVVHGHFODUDGDDLQH[LVWrQFLDGHUHODomRMXUtGLFD
5HFHLWDVVREUHDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDV
GDFRQWULEXLomRSDUDR3,6QRVWHUPRVGD/HL&RPSOHPHQWDUQ$VDo}HVIRUDPJDUDQWLGDVSRUGHSyVLWRV 9DULDo}HVFDPELDLVVREUHHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV
MXGLFLDLVHIHWXDGRVQRSHUtRGRHQWUHDEULOGHHPDLRGHSRVWHULRUPHQWHOHYDQWDGRVSRUDXWRUL]DomR -XURVVREUHHPSUpVWLPRVDFRQWURODGDV
MXGLFLDO -XOJDGR R PpULWR KRXYH R WUkQVLWR HP MXOJDGR UHFRQKHFHQGR D YDOLGDGH H VXMHLomR DR UHJLPH GD /HL -XURVUHFHELGRVGHFOLHQWHV
&RPSOHPHQWDUQHSRUIRUoDGRSURYLPHQWRGDGRDRDJUDYRGD)D]HQGD1DFLRQDORSURFHVVRHQFRQWUDVH -XURVVREUHLPSRVWRVDUHFXSHUDU
HPIDVHGHDSXUDomRGRVYDORUHVGHYLGRVj8QLmR)HGHUDO'HVVDIRUPDR9DUHMRUHFRQKHFHXRVUHVSHFWLYRV -XURVVREUHRXWUDVFRQWDVDUHFHEHUYHQGDVHJPHQWRHGLWRULDO
'HVFRQWRV¿QDQFHLURVREWLGRV
PRQWDQWHVFRPRSURYLVmRQDIRUPDGDRSLQLmROHJDOGRVDGYRJDGRVTXHSDWURFLQDPDFDXVDFRQVLGHUDQGRD 9DORUMXVWRFRQWUDWRGHFDPELR
PHOKRUHVWLPDWLYDH[LVWHQWHQDVGDWDVGHHQFHUUDPHQWRGRVSHUtRGRVGHUHODWyULRSDUDRFiOFXORGRGHVHPEROVR 2XWURVMXURVHYDULDo}HVDWLYDV
________
________
QHFHVViULRSDUDOLTXLGDURVFUpGLWRVWULEXWiULRV(PGHIHYHUHLURGHR9DUHMRIRLLQWLPDGRDUHID]HURV
________
________
________ ________
GHSyVLWRVMXGLFLDLVQRVWHUPRVGRWUkQVLWRHPMXOJDGRQRPRQWDQWHGH52YDORUTXHOLTXLGDRFUpGLWR 'HVSHVDV¿QDQFHLUDV
WULEXWiULRDLQGDHVWiHPGLVFXVVmRHVHUiGH¿QLGRDSyVFRQFOXVmRGHWUDEDOKRSHULFLDO$SURYLVmRpDFUHVFLGD -XURVHYDULDo}HVPRQHWiULDVVREUHHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV
GHMXURVFDOFXODGRVSHODWD[D6HOLF -XURVVREUHHPSUpVWLPRVHIHWXDGRVSHODFRQWURODGRUD
F 3URFHVVRV WUDEDOKLVWDV GR 9DUHMR VXEVWDQFLDOPHQWH UHODFLRQDGRV D GHPLVV}HV QR FXUVR QRUPDO GH VHXV 9DORUMXVWRRSHUDomR³VZDS´
QHJyFLRV QR PRQWDQWH GH 5 3URFHVVRV FtYHLV GR 9DUHMR VXEVWDQFLDOPHQWH UHODFLRQDGRV D SURFHVVRV 'HVFRQWRV¿QDQFHLURVFRQFHGLGRV
2XWURVMXURVHYDULDo}HVSDVVLYDV
MXGLFLDLVGHLQGHQL]Do}HVSOHLWHDGDVSHORVFOLHQWHVQRPRQWDQWHHVWLPDGRGHSHUGDGH5 ,PSRVWRVREUH2SHUDo}HVGH&UpGLWR,2)
G29DUHMRGLVFXWLXDGPLQLVWUDWLYDPHQWHDXWRVGHLQIUDomRODYUDGRVGXUDQWHRH[HUFtFLRGHUHODFLRQDGRV 2XWUDVFRPLVV}HV¿QDQFHLUDV
DFUpGLWRVGH,&06WRPDGRVVREUHDDTXLVLomRGHIRUQHFHGRUHVFRQVLGHUDGRVLQDELOLWDGRVSHUDQWHRFDGDVWUR 2SHUDo}HV³1RQGHOLYHUDEOH)RUZDUG1')´
GD 6HFUHWDULD GD )D]HQGD (VWDGXDO (P GH PDLR GH IRL DMXL]DGD DomR SDUD DQXODU RV DXWRV GH 2XWUDVGHVSHVDV¿QDQFHLUDV
________
________
LQIUDomR(PGHQRYHPEURGHIRLUHDOL]DGRGHSyVLWRMXGLFLDOQRPRQWDQWHGH5SDUDJDUDQWLUDDomR
________
________
MXGLFLDO H VXVSHQGHU D H[LJLELOLGDGH GR FUpGLWR WULEXWiULR UHIHUHQWH DRV DXWRV GH LQIUDomR ODYUDGRV HP
________
________
________
________
(PGHQRYHPEURGHHGHPDUoRGHIRUDPDMXL]DGDVDo}HVSDUDDQXODURVDXWRVGHLQIUDomR 26. ARRENDAMENTO OPERACIONAL - LOCAÇÃO DE LOJAS
ODYUDGRVHPWHQGRVLGRGHIHULGRSHGLGRSDUDVXVSHQGHUDH[LJLELOLGDGHGRFUpGLWRWULEXWiULR2PRQWDQWH (P GH GH]HPEUR GH R 9DUHMR SRVVXtD FRQWUDWRV GH ORFDomR GH VXDV ORMDV ¿UPDGRV FRP
DGPLQLVWUDGRUDVGHVKRSSLQJVRXSURSULHWiULRVGHORMDVGHUXDRVTXDLVD$GPLQLVWUDomRDQDOLVRXHFRQFOXLXTXH
SURYLVLRQDGRpGH5HFRUUHVSRQGHDRYDORUSULQFLSDOHPXOWD$SURYLVmRpDFUHVFLGDGHMXURVFDOFXODGRV
VHHQTXDGUDPQDFODVVL¿FDomRGHDUUHQGDPHQWRPHUFDQWLORSHUDFLRQDO2VFRQWUDWRVGHORFDomRGDVORMDVHP
SHODWD[D6HOLF VXDPDLRULDSUHYHHPGHVSHVDGHDOXJXHOYDULiYHOLQFLGHQWHVREUHDVYHQGDVRXXPYDORUPtQLPRDWXDOL]DGR
'HSyVLWRVMXGLFLDLV DQXDOPHQWH SRU tQGLFHV UHSUHVHQWDWLYRV GD LQÀDomR H GD HYROXomR GR VHJPHQWR LPRELOLiULR FRP SUD]RV GH
Acréscimo/ YDOLGDGHGHFLQFRDQRVHPVXDPDLRULDVXMHLWRVjUHQRYDomRHVmRXVXDOPHQWHJDUDQWLGRVSHOD&RQWURODGRUD
31/12/15
_______ (Baixa)
__________ 31/12/16
_______ SRUPHLRGH¿DQoD2VFRQWUDWRVGHDOXJXHOGDViUHDVGH/RJtVWLFDH$GPLQLVWUDWLYDGR9DUHMRSRVVXHPYDORUHV
3,6&2),16D ¿[DGRVHPFRQWUDWRFRPUHDMXVWHVDQXDLVFRQIRUPHYDULDomRGRVSULQFLSDLVtQGLFHVGHLQÀDomR
2XWURVSURFHVVRVMXGLFLDLVHDGPLQLVWUDWLYRVE 2 YDORU GD ORFDomR GRV LPyYHLV p VHPSUH R PDLRU YDORU HQWUH D R HTXLYDOHQWH D GH D GDV YHQGDV
3URFHVVRVMXGLFLDLVWUDEDOKLVWDV
_______
__________
_______ PHQVDLVEUXWDVUHDOL]DGDVSHODORMDRXEXPYDORUPtQLPRPHQVDODWXDOL]DGRDQXDOPHQWHSRUGHWHUPLQDGRV

_______
_______
__________
__________
_______
_______ tQGLFHVUHSUHVHQWDWLYRVGDLQÀDomRFRQIRUPHRFDVR2VUHIHULGRVFRQWUDWRVGHORFDomRSRVVXHPSHUtRGRGH
YLJrQFLDLQGHWHUPLQDGRRXGHWHUPLQDGRQHVVH~OWLPRFDVRRVSUD]RVYDULDPGHFLQFRDGH]DQRVVXMHLWRVj
D$o}HVMXGLFLDLV LPSHWUDGDVSHOR9DUHMRSDUDTXHVWLRQDUDDPSOLDomRGDEDVHGHFiOFXORGDVFRQWULEXLo}HV
UHQRYDomRFRQWUDWXDODPLJiYHORXMXGLFLDODomRUHQRYDWyULD$VGHVSHVDVGHDOXJXpLVOtTXLGDVGRVLPSRVWRVD
IHGHUDLV3,6H&2),16HDPDMRUDomRGDDOtTXRWDGD&2),16 UHFXSHUDUVmRFRPRVHJXH
E,QFOXLRPRQWDQWHGH5UHODWLYRVD,3,,,3,6H&2),16RULJLQiULRVGHOLPLQDUSDUFLDOPHQWHGHIHULGD 31/12/16
________ 31/12/15
________
HP0DQGDGRGH6HJXUDQoDSDUDUHFRQKHFHUDLPXQLGDGHGHLPSRVWRVHDOtTXRWD]HURSDUDDVFRQWULEXLo}HV3,6 $UUHQGDPHQWRVRSHUDFLRQDLVQRWDH[SOLFDWLYD
________
________
________
________
&2),16QDLPSRUWDomRGROHLWRUGLJLWDO/(9 2VDOGRGDUXEULFD³$UUHQGDPHQWRRSHUDFLRQDOORFDomRGHORMDV´QRSDVVLYRFLUFXODQWHHPGHGH]HPEURGH
3DVVLYRVFRQWLQJHQWHV pGH55HPGHGH]HPEURGH
$ $GPLQLVWUDomR GR 9DUHMR GLVFXWH DGPLQLVWUDWLYD H MXGLFLDOPHQWH SURFHVVRV WULEXWiULRV FtYHLV H WUDEDOKLVWDV 2V FRPSURPLVVRV IXWXURV FRQVROLGDGR RULXQGRV GRV FRQWUDWRV GH DUUHQGDPHQWR RSHUDFLRQDO HP GH
FRP SRVVLELOLGDGH GH SHUGD DYDOLDGD FRPR SRVVtYHO SRU VHXV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV HP PRQWDQWH HVWLPDGR GH GH]HPEURGHWRWDOL]DPXPPRQWDQWHPtQLPRGH5VHQGR
Vencimento
______________________________________________________________________________ Valor
_______
55HPGHGH]HPEURGH
$Wp
20. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 'HD
D&DSLWDOVRFLDO 'HD
(P GH GH]HPEUR GH R FDSLWDO VRFLDO QR PRQWDQWH GH 5 5 HP GH GH]HPEUR 'HD
GH HVWi UHSUHVHQWDGR SRU HP GH GH]HPEUR GH Do}HV RUGLQiULDV 'HD
QRPLQDWLYDVHVHPYDORUQRPLQDO 'HPDLVYHQFLPHQWRVDWp
_______
(PGHMXQKRGHFRQIRUPHFRPHQWDGRQDQRWDH[SOLFDWLYDQDVTXRWDVTXHD&RQWURODGRUDGHWLQKDQD
_______
_______
HPSUHVD6DUDLYD(GXFDomR/WGDIRUDPYHUWLGDVHPDXPHQWRGHFDSLWDOGR9DUHMRQRPRQWDQWHGH5 27. LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO
(P$VVHPEOHLD*HUDO([WUDRUGLQiULDUHDOL]DGDHPGHMXQKRGHIRLDSURYDGDDHOHYDomRGRFDSLWDOVRFLDO &RQIRUPHGHVFULWRQDQRWDH[SOLFDWLYDQR9DUHMRSRVVXLDSHQDVDo}HVRUGLQiULDV$WDEHODDVHJXLUGHPRQVWUD
RFiOFXORGROXFURSRUDomRGHDFRUGRFRPRSURQXQFLDPHQWRWpFQLFR&3&,$6
QRPRQWDQWHGH5FRPHPLVVmRGHDo}HVRUGLQiULDVGHFRUUHQWHGDUHRUJDQL]DomRVRFLHWiULD 31/12/16 31/12/15
________ ________
UHOLJDGDSHOD$GPLQLVWUDomRTXHWUDQVIHULXRFRQWUROHGD6(SDUDR9DUHMR /XFURSUHMXt]RDWULEXtGRDRVDFLRQLVWDVGR9DUHMR
________ ________
(P$VVHPEOHLD*HUDO([WUDRUGLQiULDUHDOL]DGDHPGHPDUoRGHIRLDXPHQWDGRRFDSLWDOVRFLDOPHGLDQWH 0pGLDSRQGHUDGDGHDo}HVRUGLQiULDVHPPLOKDUHVXWLOL]DGDVQDDSXUDomR
FRQYHUVmRGR$)$&IRUPDOL]DGRHPGHPDUoRGHFRPD&RQWURODGRUDQRPRQWDQWHGH5FRP GROXFUREiVLFRSRUDomR
________
________
HPLVVmRGHDo}HVRUGLQiULDVQRWDH[SOLFDWLYDQ 0pGLDSRQGHUDGDGHDo}HVRUGLQiULDVHPPLOKDUHVXWLOL]DGDVQDDSXUDomR
E'LYLGHQGRV GROXFURGLOXtGRSRUDomR
________
________
eDVVHJXUDGRDRVDFLRQLVWDVRGLYLGHQGRPtQLPRGHGROXFUROtTXLGRDMXVWDGRGHFDGDH[HUFtFLR /XFURSUHMXt]RSRUDomREiVLFR5
21. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA /XFURSUHMXt]RSRUDomRGLOXtGR5
31/12/16
_________ 31/12/15 28. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
_________
D*HVWmRGRULVFRGHFDSLWDO
5HFHLWDRSHUDFLRQDOOtTXLGD 2V REMHWLYRV GR 9DUHMR DR DGPLQLVWUDU VHX FDSLWDO VmR RV GH DVVHJXUDU D FRQWLQXLGDGH GDV RSHUDo}HV SDUD
9HQGDGHPHUFDGRULDVHVHUYLoRV RIHUHFHUUHWRUQRDRVDFLRQLVWDVDOpPGHPDQWHUXPDHVWUXWXUDGHFDSLWDODGHTXDGDSDUDPLQLPL]DURVFXVWRVD
,PSRVWRVLQFLGHQWHV HODDVVRFLDGRV
'HYROXo}HV $HVWUXWXUDGHFDSLWDOGR9DUHMRFRQVLVWHHPSDVVLYRV¿QDQFHLURVFRPLQVWLWXLo}HV¿QDQFHLUDVQRWDH[SOLFDWLYD
'LIHULPHQWRGDUHFHLWD6DUDLYD3OXV
_________ QFDL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[DQRWDH[SOLFDWLYDQHSDWULP{QLROtTXLGRQRWDH[SOLFDWLYDQ
_________

_________
_________ 2VtQGLFHVGHHQGLYLGDPHQWRSRGHPVHUDVVLPUHVXPLGRV
_________
_________ 31/12/16
________ 31/12/15
________
22. DESPESAS POR NATUREZA
(PSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRVOtTXLGRVGHLQVWUXPHQWRVGHULYDWLYRVHDTXLVLomR
31/12/16
_________ 31/12/15
_________ GHHPSUHVDV
0HUFDGRULDV &DL[DHTXLYDOHQWHVGHFDL[DHDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDV
________
________
&XVWRGRVVHUYLoRVYHQGLGRV 'tYLGDOtTXLGD
'HVSHVDFRPSHVVRDOHHQFDUJRV 3DWULP{QLROLTXLGR
________
________
+RQRUiULRVGRVDGPLQLVWUDGRUHV 7RWDO
________
________
________ ________
'LUHLWRVDXWRUDLV ËQGLFHGHGtYLGDOLTXLGD
________
________ ________
________
3URSDJDQGDHSXEOLFLGDGH
3HULRGLFDPHQWH D$GPLQLVWUDomR GR 9DUHMR UHYLVD D HVWUXWXUD GH FDSLWDO H VXD KDELOLGDGH GH OLTXLGDU RV VHXV
$UUHQGDPHQWRVRSHUDFLRQDLV
SDVVLYRVEHPFRPRPRQLWRUDWHPSHVWLYDPHQWHRSUD]RPpGLRGHFRQWDVDUHFHEHUIRUQHFHGRUHVHHVWRTXHV
&RQGRPtQLRHIXQGRVGHSURPRomR WRPDQGRDVDo}HVQHFHVViULDVSDUDPDQWrORVHPQtYHLVFRQVLGHUDGRVDGHTXDGRVSDUDDJHVWmR¿QDQFHLUD
)UHWHVHHPEDODJHQV E&DWHJRULDVGHLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURV
6HUYLoRVGHLQIRUPiWLFD 31/12/16
________ 31/12/15
________
9LDJHQVHHVWDGLDV Valor Valor
'HVSHVDVFRPFDUWmRGHFUpGLWREROHWRHFREUDQoD Contábil
________ Contábil
________
3HUGDFRPFUpGLWRVGHOLTXLGDomRGXYLGRVD $WLYRV¿QDQFHLURV
2XWUDV
_________ 9DORUMXVWRSRUPHLRGRUHVXOWDGR
_________

_________
_________ &DL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[DHDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDV
_________ _________ 9DORUMXVWRRSHUDomR³VZDS´
&ODVVL¿FDGDVFRPR
&XVWRGDVPHUFDGRULDVHGRVVHUYLoRVYHQGLGRV (PSUpVWLPRVHUHFHEtYHLV
'HVSHVDVFRPYHQGDV &RQWDVDUHFHEHUGHFOLHQWHV
'HVSHVDVJHUDLVHDGPLQLVWUDWLYDV
_________ &RQWDVDUHFHEHUSHODYHQGDGRVHJPHQWRHGLWRULDO
_________ ________
________

_________
_________
________
________
________
________
_________ _________
continua «
fls. 365
31/12/16
________ 31/12/15
________ $H[SRVLomRPi[LPDDHVWHULVFRQDTXHODGDWDHVWiGHPRQVWUDGDQRTXDGURDEDL[R
Valor Valor 31/12/16
________ 31/12/15
________
Contábil
________ Contábil
________ Valor Valor
3DVVLYRV¿QDQFHLURV Contábil
________ Contábil
________
3DVVLYRVSHORFXVWRDPRUWL]DGR $WLYRV¿QDQFHLURV
(PSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV &DL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[DDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDV
)RUQHFHGRUHV &RQWDVDUHFHEHUGHFOLHQWHV
________
________
&HVVmRGHFUpGLWRVGHIRUQHFHGRUHVFRPWHUFHLURV
________
________
________ ________
3DUWHVUHODFLRQDGDVFRQWUDWRGHP~WXR
(P GH GH]HPEUR GH R 9DUHMR DSUHVHQWD VDOGR GH SURYLVmR SDUD FUpGLWRV GH OLTXLGDomR GXYLGRVD
3DUWHVUHODFLRQDGDVFHVVmRRQHURVD
QRPRQWDQWHGH55HPGHGH]HPEURGHSDUDFREULURVULVFRVGHFUpGLWR
$UUHQGDPHQWRRSHUDFLRQDOHRXWUDVREULJDo}HV
K*HUHQFLDPHQWRGRULVFRGHOLTXLGH]
3DVVLYRVYDORUMXVWR
$$GPLQLVWUDomRPRQLWRUDDVSUHYLV}HVFRQWtQXDVGDVH[LJrQFLDVGHOLTXLGH]GR9DUHMRSDUDDVVHJXUDUTXHVH
________
________ WHQKDFDL[DVX¿FLHQWHSDUDDWHQGHUjVQHFHVVLGDGHVRSHUDFLRQDLV

________
________
________
________ (P YLUWXGH GD GLQkPLFD GH VHXV QHJyFLRV R 9DUHMR PDQWHP ÀH[LELOLGDGH QD FDSWDomR GH UHFXUVRV PHGLDQWH
$ $GPLQLVWUDomR GR 9DUHMR p GH RSLQLmR TXH RV LQVWUXPHQWRV ¿QDQFHLURV TXH HVWmR UHFRQKHFLGRV QDV PDQXWHQomRGHOLQKDVGHFUpGLWREDQFiULDVFRPDOJXPDVLQVWLWXLo}HV
GHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVSHORVVHXVYDORUHVFRQWiEHLVQmRDSUHVHQWDPYDULDo}HVVLJQL¿FDWLYDVHPUHODomRDRV $WDEHODDVHJXLUGHPRQVWUDHPGHWDOKHVRYHQFLPHQWRGRVSDVVLYRV¿QDQFHLURV
UHVSHFWLYRVYDORUHVGHPHUFDGRQRHQFHUUDPHQWRGHFDGDH[HUFtFLR Até Até De 3 a Acima de
Operação
_____________________________________ 1 ano _______
_______ 2 anos 5 anos
_______ 5 anos
________ Total
_______
2 VDOGR GD UXEULFD ³(PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV´ p DWXDOL]DGR PRQHWDULDPHQWH FRP EDVH QRV tQGLFHV GH
)RUQHFHGRUHV
PHUFDGR&',7-/3H806HOLFHWD[DVFRQWUDWXDLVQRWDH[SOLFDWLYDQHMXURVYDULiYHLVHPYLUWXGHGDV
&HVVmRGHFUpGLWRVGHIRUQHFHGRUHVFRP
FRQGLo}HVGHPHUFDGRSRUWDQWRRVDOGRGHYHGRUUHJLVWUDGRQRHQFHUUDPHQWRGHFDGDH[HUFtFLRHVWiSUy[LPR WHUFHLURV
GRYDORUGHPHUFDGR (PSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV
1mRKiPHUFDGRDWLYRSDUDRVHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRVREWLGRVFRPR%1'(6HGHVWDIRUPDDVGLIHUHQoDV $UUHQGDPHQWRRSHUDFLRQDOHRXWUDVREULJDo}HV
SRGHULDPRFRUUHUVHWDLVYDORUHVIRVVHPOLTXLGDGRVDQWHFLSDGDPHQWH L&RQFHQWUDomRGHULVFR
F5LVFRV¿QDQFHLURV ,QVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVTXHSRWHQFLDOPHQWHVXMHLWDPR9DUHMRjFRQFHQWUDomRGHULVFRGHFUpGLWRFRQVLVWHP
$VDWLYLGDGHVGR9DUHMRHVWmRH[SRVWDVDDOJXQVULVFRV¿QDQFHLURVWDLVFRPRULVFRGHPHUFDGRULVFRGHFUpGLWR VXEVWDQFLDOPHQWH HP VDOGRV HP EDQFRV DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV H FRQWDV D UHFHEHU GH FOLHQWHV 2 VDOGR GD
ULVFRGHOLTXLGH]HULVFROLPLWDGRDRYDORUGRSUrPLRSDJRGRGHULYDWLYRTXHYLVDSURWHJHUDH[SRVLomRGHYDULDomR UXEULFD³&RQWDVDUHFHEHUGHFOLHQWHV´HVWiVXEVWDQFLDOPHQWHGLVWULEXtGRHQWUHDVDGPLQLVWUDGRUDVGHFDUW}HVGH
FUpGLWR$WRWDOLGDGHGRVDOGRDUHFHEHUGHFOLHQWHVpGHQRPLQDGDHPUHDLV
de preço da moeda.
M/LQKDVGHFUpGLWR
$JHVWmRGHULVFRpUHDOL]DGDSHOD$GPLQLVWUDomRGR9DUHMRVHJXQGRDVSROtWLFDVDSURYDGDVSHODVUHVSHFWLYDV (PSUpVWLPRV 31/12/16 31/12/15
________ ________
'LUHWRULDV$iUHDGH7HVRXUDULDGR9DUHMRLGHQWL¿FDDYDOLDHDSURWHJHFRQWUDHYHQWXDLVULVFRV¿QDQFHLURVHP 8WLOL]DGR
cooperação com as unidades operacionais. )LQDQFLDPHQWRV
G*HVWmRGRULVFRGHWD[DGHMXURV 8WLOL]DGR
29DUHMRHVWiH[SRVWRDULVFRVQRUPDLVGHPHUFDGRHPGHFRUUrQFLDGHPXGDQoDVQDVWD[DVGHMXURVVREUHRV 1mRXWLOL]DGR
HPSUpVWLPRV WRPDGRV H VXDV DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV$ SROtWLFD GH JHVWmR GH ULVFR GH WD[DV GH MXURV GH¿QLGD N*DUDQWLDVFRQFHGLGDV
SHOD $GPLQLVWUDomR FRPSUHHQGH R DFRPSDQKDPHQWR SHUPDQHQWH GR FHQiULR HFRQ{PLFR SDUD LGHQWL¿FDomR 31/12/16
_______
GH SRVVtYHLV RVFLODo}HV GDV WD[DV GH MXURV H TXDQGR DSOLFiYHO D FRQWUDWDomR GH RSHUDo}HV TXH SRVVDP &DUWDVGH¿DQoDHPJDUDQWLDGHIRUQHFLPHQWRGHPHUFDGRULDVSDUDR9DUHMR
JDUDQWLUSURWHomRjVPXGDQoDVQDVWD[DVGHMXURVEHPFRPRDSRQGHUDomRHQWUHDFRQWUDWDomRGHRSHUDo}HV &DUWDVGH¿DQoDHPJDUDQWLDDRFRQWUDWRGH¿QDQFLDPHQWRMXQWRDR%1'(6
_______
SyV¿[DGDVHSUp¿[DGDV
_______
_______
(PGHGH]HPEURGHRVVDOGRVTXHUHSUHVHQWDYDPDH[SRVLomRPi[LPDDHVWHULVFRHVWmRDSUHVHQWDGRV 1RH[HUFtFLR¿QGRHPGHGH]HPEURGHDVFDUWDVGH¿DQoDFRQFHGLGDVJHUDUDPGHVSHVDV¿QDQFHLUDV
QRTXDGURDEDL[R GH55HPGHGH]HPEURGH
31/12/16
________ O9DORUFRQWiELOHYDORUMXVWR
Valor 2V YDORUHV MXVWRV GRV DWLYRV H SDVVLYRV ¿QDQFHLURV MXQWDPHQWH FRP RV YDORUHV FRQWiEHLV DSUHVHQWDGRV QR
Risco Contábil EDODQoRSDWULPRQLDOVmRRVVHJXLQWHV
___________ ________
_____________________31/12/16
$SOLFDo}HV¿QDQFHLUDV %DL[DGR&',
(PSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV $OWDGR&', Valor Valor
)RUQHFHGRUHV $OWDGR&', Contábil
________ Justo
_______
________
([SRVLomR 9DORUMXVWRSRUPHLRGRUHVXOWDGR
________
________ &DL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[DHDSOLFDo}HV¿QDQFHLUDV
H$QiOLVHGHVHQVLELOLGDGHVXSOHPHQWDUVREUHLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVFRQIRUPH,QVWUXomR&90Q 9DORUMXVWRRSHUDomR³VZDS´
$DQiOLVHGHVHQVLELOLGDGHIRLGHVHQYROYLGDFRQVLGHUDQGRDH[SRVLomRjYDULDomRGR&',SULQFLSDOLQGH[DGRUGRV
HPSUpVWLPRVHGDVDSOLFDo}HVGHVREUDVGHFDL[D &RQWDVDUHFHEHUGHFOLHQWHV
29DUHMRDSUHVHQWDDVHJXLUDVLQIRUPDo}HVVXSOHPHQWDUHVVREUHRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURVTXHVmRUHTXHULGDV 3DVVLYRVPDQWLGRVSHORFXVWRDPRUWL]DGR
SHOD ,QVWUXomR &90 Q GH GH GH]HPEUR GH HVSHFL¿FDPHQWH VREUH D DQiOLVH GH VHQVLELOLGDGH (PSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV
FRPSOHPHQWDUjUHTXHULGDSHODV,)56HSHODVSUiWLFDVFRQWiEHLVDGRWDGDVQR%UDVLO )RUQHFHGRUHV
1DHODERUDomRGHVVDDQiOLVHD$GPLQLVWUDomRGR9DUHMRDGRWRXDVVHJXLQWHVSUHPLVVDV &HVVmRGHFUpGLWRVGHIRUQHFHGRUHVFRPWHUFHLURV
,GHQWL¿FDomRGRVULVFRVGHPHUFDGRTXHSRGHPJHUDUSUHMXt]RVPDWHULDLV $UUHQGDPHQWRRSHUDFLRQDOHRXWUDVREULJDo}HV
'H¿QLomRGHXPFHQiULRSURYiYHOGRFRPSRUWDPHQWRGHULVFR&HQiULR, 3DVVLYRVYDORUMXVWR
'H¿QLomR GH GRLV FHQiULRV DGLFLRQDLV FRP GHWHULRUDomR GH SHOR PHQRV H QD YDULDomR GH ULVFR (PSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV
FRQVLGHUDGD&HQiULR,,H&HQiULR,,,UHVSHFWLYDPHQWH 2VVHJXLQWHVPpWRGRVHSUHPLVVDVIRUDPDGRWDGRVQDGHWHUPLQDomRGRYDORUMXVWR
2VHYHQWXDLVHIHLWRVQRVVDOGRVSDWULPRQLDLVHVWmRGHPRQVWUDGRVQDRFRUUrQFLDGRVFHQiULRVDVHJXLU &DL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[D6mRGH¿QLGRVFRPRDWLYRVSDUDJHVWmRGRFDL[DHUHSUHVHQWDGRVSRUFDL[DH
Valores patrimoniais
______________________________ GHSyVLWRVEDQFiULRVFXMRYDORUMXVWRVHDSUR[LPDGRYDORUFRQWiELO
Operação
_________________________________________ Risco
____________ Cenário I _________
________ Cenário II _________
Cenário III &RQWDV D UHFHEHU GH FOLHQWHV IRUQHFHGRUHV H SDUWHV UHODFLRQDGDV 6DOGRV GHFRUUHQWHV GLUHWDPHQWH GDV
$SOLFDo}HV¿QDQFHLUDVVXMHLWDVjYDULDomRGR&', %DL[DGR&', ________ _________
_________
RSHUDo}HVFXMRVYDORUHVMXVWRVDSUR[LPDPVHGRVYDORUHVFRQWiEHLV
(PSUpVWLPRVSDUDFDSLWDOGHJLUR (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV H GHULYDWLYRV VZDS 2 YDORU MXVWR SDUD DV RSHUDo}HV FRP GHULYDWLYRV GR
VXMHLWRVDYDULDomRGR&', $OWDGR&', ________
_________
_________
9DUHMRIRUDPFDOFXODGRVFRPEDVHQRYDORUIXWXURGDVRSHUDo}HVGHWHUPLQDGRFRQIRUPHDVWD[DVHFRQGLo}HV
$UUHQGDPHQWRV¿QDQFHLURV FRQWUDWDGDVGHVFRQWDGRDYDORUSUHVHQWHSHODVWD[DVUHIHUHQFLDLVGHPHUFDGRGLYXOJDGDVSHOD%0 )%29(63$
VXMHLWRVDYDULDomRGR&', $OWDGR&', ________ _________
_________
SHORSUD]RDGHFRUUHU5HODWLYDPHQWHjVRSHUDo}HVGHHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRVGR9DUHMRFRQWUDWDGDVFRP
)RUQHFHGRUHVVXMHLWRVDDYDULDomRGR&', $OWDGR&', ________ _________
_________
R%1'(6D$GPLQLVWUDomRHQWHQGHTXHRYDORUFRQWiELOUHSUHVHQWDDPHOKRUUHIHUrQFLDGHYDORUMXVWRXPDYH]
5HVXOWDGROtTXLGR ________
_________
_________
TXHDVWD[DVSUDWLFDGDVVmRHVSHFt¿FDVSDUDRSHUDo}HVFRPR%1'(6
________ _________ _________ 29DUHMRGLYXOJDVHXVDWLYRVHSDVVLYRVDYDORUMXVWRFRPEDVHQRVSURQXQFLDPHQWRV&3&&3&H&3&
5LVFRGHWD[DGHMXURV
5TXHGH¿QHPPHQVXUDomRUHFRQKHFLPHQWRDSUHVHQWDomRHHYLGHQFLDomRGRVLQVWUXPHQWRV¿QDQFHLURV
$WLYRVHSDVVLYRVFRPMXURVUHFDOFXODGRVFRQIRUPHFHQiULRVDQWHULRUPHQWHHVWDEHOHFLGRV +LHUDUTXLDGRYDORUMXVWR
I*HVWmRGRULVFRGHWD[DGHFkPELR 2VDWLYRVHSDVVLYRV¿QDQFHLURVUHJLVWUDGRVDYDORUMXVWRVmRFODVVL¿FDGRVHGLYXOJDGRVGHDFRUGRFRPRVQtYHLV
&RQWUDWRVGHFRPSUDGH'yODUQRUWHDPHULFDQR DVHJXLU
$V UHFHLWDV GR 9DUHMR VmR H[SUHVVDV HP UHDLV R ULVFR FDPELDO GHFRUUH GH HYHQWXDLV RSHUDo}HV FRPHUFLDLV 1tYHO SUHoRV FRWDGRV VHP DMXVWHV HP PHUFDGRV DWLYRV SDUD DWLYRV LGrQWLFRV RX SDVVLYRV TXH HVWmR
JHUDGDV SULQFLSDOPHQWH SHOD LPSRUWDomR GH PHUFDGRULDV H VHUYLoRV GHQRPLQDGD HP GyODU QRUWHDPHULFDQR DFHVVtYHLVQDGDWDGHPHQVXUDomR
86 $ SROtWLFD GH JHVWmR GH ULVFR FDPELDO GH¿QLGD SHOD $GPLQLVWUDomR GR 9DUHMR p D GH SURWHJHUVH GH 1tYHO LQSXWV H[FHWR SUHoRV FRWDGRV LQFOXtGDV QR QtYHO TXH VmR REVHUYiYHLV SDUD R DWLYR RX SDVVLYR
HYHQWXDLVLPSRUWDo}HVSRUPHLRGHRSHUDo}HVFRPSRVWDVSRUFRQWUDWRVGHFRPSUDGHGyODUQRUWHDPHULFDQR GLUHWDPHQWHSUHoRVRXLQGLUHWDPHQWHGHULYDGRVGHSUHoRVH
³1RQGHOLYHUDEOH )RUZDUG 1')´ VHP HQWUHJD ItVLFD RX &RQWUDWRV GH &kPELR FRP HQWUHJD ItVLFD XWLOL]DQGR 1tYHOSUHPLVVDVSDUDRDWLYRRXSDVVLYRTXHQmRVmREDVHDGRVHPGDGRVREVHUYiYHLVGHPHUFDGRGDGRV
VRPHQWH FRPR LQVWUXPHQWR GH SURWHomR GH YDORU H QXQFD FRPR XP LQVWUXPHQWR HVSHFXODWLYR SRGHQGR VHU QmRREVHUYiYHLV1HVVHQtYHODHVWLPDWLYDGRYDORUMXVWRWRUQDVHVXEMHWLYD
UHDOL]DGR HP RSHUDo}HV H[SRVWDV j PRHGD HVWUDQJHLUD TXH WHQKDP LPSDFWR ¿QDQFHLUR QR 9DUHMR HQWUHWDQWR $EDL[RDSUHVHQWDPRVRVDWLYRVHSDVVLYRVGR9DUHMRPHQVXUDGRVSHORYDORUMXVWRHPGHGH]HPEURGH
QmRGHVLJQDGRFRPR³KHGJH´ Nível 1
______ Nível 2
________ Nível 3
______ Total
________
8PDYH]GH¿QLGDDLPSRUWDomRpWRPDGRSRUEDVHRQtYHOGHSUHoRGHPRHGDTXHYLDELOL]DDFRPHUFLDOL]DomR &DL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[DHDSOLFDoRHV¿QDQFHLUDV
GDVPHUFDGRULDVHVHUYLoRVQRPHUFDGRORFDOGHQWURGRVSDGU}HVGHPDUJHPGHOXFURVHVSHUDGRVHRVSUD]RVGH 9DORUMXVWRRSHUDomR³VZDS´
HQWUHJDSURYiYHLVDSDUWLUGHVVHIDWRGH¿QHVHRSUHoRGHH[HUFtFLRHRYHQFLPHQWRTXHQRUWHDUmRDFRQWUDWDomR 9DORUMXVWRHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV ______
________ ______ ________

GDVRSo}HVGHFRPSUDGHGyODUQRUWHDPHULFDQR
______
________ ______ ________

______ ________ ______ ________
29DUHMRUHDOL]RXGXUDQWHRH[HUFtFLRGHRSHUDo}HVUHODFLRQDGDVjFRPSUDDWHUPRGHTXDQWLDGHGyODU
29. OPERAÇÕES DESCONTINUADAS
QRUWHDPHULFDQR VHP HQWUHJD ItVLFD 1')$V RSHUDo}HV WLYHUDP R SURSyVLWR GH SURWHomR GDV RSHUDo}HV GH
5HSUHVHQWDGDVSHORUHVXOWDGRGDVRSHUDo}HVGRVHJPHQWRHGLWRULDOREMHWRGR&RQWUDWRGH&RPSUDH9HQGDGH
LPSRUWDomRGRVHXHUHDGHU/(9$VRSHUDo}HVVmRFRPRVHJXH 4XRWDVHRXWUDV$YHQoDVFHOHEUDGRHQWUHR9DUHMRFRPDÈWLFDSHODYHQGDGD6( $GHPRQVWUDomRGHUHVXOWDGRV
Perda FRPSDUDWLYDSDUDRH[HUFtFLR¿QGRHPGHGH]HPEURGHSDUDDSUHVHQWDomRGDRSHUDomRGHVFRQWLQXDGD
Taxa de câmbio - R$
___________________________ Valor de registrada VHSDUDGDPHQWHGDVRSHUDo}HVFRQWLQXDGDVpFRPRVHJXH
Na data referência (R$ mil)
________ 5HVXOWDGROtTXLGRGHRSHUDo}HVGHVFRQWLQXDGDV
Contrato
_________ Vencimento
___________ do contrato
__________ Vencimento
__________ (US$ mil)
________ 31/12/16
________ 31/12/16
________ 31/12/15
________
(TXLYDOrQFLDSDWULPRQLDO

________
________ *DQKRGHFDSLWDOSHODYHQGDGRVHJPHQWRHGLWRULDO

________
________
________
________ 2XWUDV
________ ________
(PSUpVWLPRVGHQRPLQDGRVHPPRHGDHVWUDQJHLUD /XFURSUHMXt]ROtTXLGRDQWHVGR,5
________
________
29DUHMRFDSWRXHPSUpVWLPRVGHQRPLQDGRVHPPRHGDHVWUDQJHLUDGyODUQRUWHDPHULFDQR86DFUHVFLGRVGH ,5GLIHULGR
,5GHVSHVD ________
________
WD[DGHMXURVQRWDH[SOLFDWLYDQSDUDRVTXDLVIRUDPFRQWUDWDGDVRSHUDo}HVGH³VZDS´FRPRREMHWLYRGH
5HVXOWDGRGDVRSHUDo}HVGHVFRQWLQXDGDV
________
________
________
________
SURWHomRFRQWUDULVFRQDVPXGDQoDVGDVWD[DVGHFkPELRVXEVWLWXLQGRRVMXURVFRQWUDWDGRVHDYDULDomRFDPELDO
GDPRHGDHVWUDQJHLUDSHODYDULDomRGR&',HWD[DVSUp¿[DGDHSyV¿[DGDV )OX[RGHFDL[DGHXVDGRHPRSHUDo}HVGHVFRQWLQXDGDV
(PVXDIRUPDDRSHUDomRYLQFXODXPFRQWUDWRGHHPSUpVWLPRDXPDRSHUDomRGH³VZDS´¿UPDGRQDPHVPD 31/12/16
________ 31/12/15
________
GDWD FRP PHVPR YHQFLPHQWR FRP D PHVPD FRQWUDSDUWH H TXH GHYHUi VHU OLTXLGDGR SHOR VHX YDORU OtTXLGR &DL[DOtTXLGRXWLOL]DGRHPDWLYLGDGHVRSHUDFLRQDLV
&DL[DOtTXLGRGDVDWLYLGDGHVGHLQYHVWLPHQWR
1DHVVrQFLDDVRSHUDo}HVVmRHPSUpVWLPRVGHQRPLQDGRVHPPRHGDORFDODFUHVFLGRVGHXPDWD[DGHMXURV
&DL[DOtTXLGRGDVDWLYLGDGHVGH¿QDQFLDPHQWR
________
________
SUp¿[DGDHRXSyV¿[DGDVVXMHLWDVjYDULDomRGR&',FRQIRUPHRFDVR
&DL[DOtTXLGRSURYHQLHQWHGHRSHUDo}HVGHVFRQWLQXDGDV
________
________
________
________
2VLQVWUXPHQWRVGHULYDWLYRVDVVRFLDGRVIRUDPGHVLJQDGRVIRUPDOPHQWHFRPRKHGJHFRPRSURSyVLWRGHDIDVWDU
RULVFRFDPELDOHRVFLODo}HVGDVWD[DVGHMXURVFRQWUDWDGDV 30. COBERTURA DE SEGUROS
2 9DUHMR DGRWD D SROtWLFD GH FRQWUDWDU FREHUWXUD GH VHJXURV SDUD RV EHQV VXMHLWRV D ULVFRV SRU PRQWDQWHV
2WUDWDPHQWRFRQWiELOHDVUHVSHFWLYDVGLYXOJDo}HVUHÀHWHPDHVVrQFLDGDRSHUDomR
FRQVLGHUDGRVVX¿FLHQWHVSDUDFREULUHYHQWXDLVVLQLVWURVFRQVLGHUDQGRDQDWXUH]DGHVXDDWLYLGDGH
([SRVLomRDPRHGDHVWUDQJHLUD $VFREHUWXUDVGRVVHJXURVVmRDVVLPGHPRQVWUDGDV
R$
_____________________ 31/12/16 31/12/15
________ ________
31/12/16
________ 31/12/15 /XFURVFHVVDQWHV
_______
(PSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV ,QFrQGLRLPSRUWkQFLDPi[LPD
6ZDS
________
_______ 5HVSRQVDELOLGDGHFLYLOFRQVHOKHLURVGLUHWRUHVHDGPLQLVWUDGRUHVLPSRUWkQFLD
([SRVLomROtTXLGD ________
________ _______
_______ Pi[LPD
(PGHGH]HPEURGHRGHWDOKHGRVFRQWUDWRVGH³VZDS´HPDEHUWRpFRPRVHJXH 5HVSRQVDELOLGDGHFLYLOJHUDOLPSRUWkQFLDPi[LPD
Valor de 9HtFXORVDSHQDVUHVSRQVDELOLGDGHFLYLOLPSRUWkQFLDPi[LPD
referência _____________________
Banco Valor 31. EVENTOS SUBSEQUENTES
Banco Vencimento _________
_______ ___________ (nocional) Indexador
_________ Juros
_________ Indexador ___________
_________ Juros Justo (PGHIHYHUHLURGHR9DUHMRDVVLQRX&RQWUDWR0DVWHUGH$UUHQGDPHQWR0HUFDQWLOFRPD+3)LQDQFLDO
______
6HUYLFHVDUUHQGDPHQWR0HUFDQWLO6$SDUDHTXLSDPHQWRVVRIWZDUHVHVHUYLoRVWpFQLFRVQRPRQWDQWHGH5
,WD~
_______ 86 DD &', DD ______
PLOK}HVFRPSUD]RGHPHVHV

_______
_______
______
______ (PGHPDUoRGHSRUXQDQLPLGDGHGHYRWRVR6XSUHPR7ULEXQDO)HGHUDO67)GHFLGLXTXHRVOLYURV
J*HVWmRGHULVFRGHFUpGLWR HOHWU{QLFRVHERRNVRVHUHDGHUVDVVLPFRPSUHHQGLGRVFRPRVXSRUWHVItVLFRVRXPHVPRLPDWHULDLVXWLOL]DGRV
$V SROtWLFDV GH YHQGDV H FRQFHVVmR GH FUpGLWR QR 9DUHMR HVWmR VXERUGLQDGDV jV SROtWLFDV GH FUpGLWR ¿[DGDV QDYHLFXODomRGHOLYURVHRVDFHVVyULRVHFRPSRQHQWHVGRVOLYURVHSHULyGLFRVHVWmRDEUDQJLGRVSHODLPXQLGDGH
SRUVXD$GPLQLVWUDomRHYLVDPPLQLPL]DUHYHQWXDLVSUREOHPDVGHFRUUHQWHVGDLQDGLPSOrQFLDGHVHXVFOLHQWHV WULEXWiULD,3,,&06H,,SUHYLVWDQD&RQVWLWXLomR)HGHUDOGHSDUDRVOLYURVLPSUHVVRV$GHFLVmREHQH¿FLD
(VVHREMHWLYRpDOFDQoDGRSRUPHLRGDVHOHomRGDFDUWHLUDGHFOLHQWHVTXHFRQVLGHUDDFDSDFLGDGHGHSDJDPHQWR GLUHWDPHQWHDVDo}HVHPFXUVRLQVWUXtGDVSHOR9DUHMRSDUDLPSRUWDomRGRVHXHUHDGHUJDUDQWLGDVSRUGHSyVLWRV
DQiOLVHGHFUpGLWR MXGLFLDLVQRPRQWDQWHGH5PLOK}HV
continua «
fls. 366
CON SELH O DE ADM I N I ST RAÇÃO DI RETORI A CON TADOR

Jorge Eduardo Saraiva Jorge Saraiva Neto
Presidente do Conselho de Administração Diretor Presidente
Marcus dos Santos Mingoni Luís Cláudio Correa Villani Davi Hernandes Garcia
Jorge Saraiva Neto Vice-Presidente Financeiro Vice-Presidente de Tecnologia da Informação CRC 1SP 146453/O-4
Vice-Presidente do Conselho de Administração
Marcelo Ubríaco Henrique Hildebrand Garcia
Olga Maria Barbosa Saraiva Vice-Presidente de Negócios de Varejo Vice-Presidente de Jurídico e de Governança
RELAT ÓRI O DO AU DI TOR I N DEPEN DEN T E SOBRE AS DEM ON ST RAÇÕES CON T ÁBEI S
Aos Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria: $ ¿P GH PLWLJDU R ULVFR GH GLVWRUo}HV PDWHULDLV QD
Acionistas, Conselheiros e Administradores da mensuração da futura recuperação ou realização dos créditos tributários, foram realizados, entre outros
Saraiva e Siciliano S.A. SURFHGLPHQWRV$YDOLDomRGRVFRQWUROHVLQWHUQRVLPSOHPHQWDGRVSHOD$GPLQLVWUDomRSDUDLGHQWL¿FDUHPHQVXUDU
São Paulo - SP os créditos tributários e sua forma de realização. Nesse sentido, foram envolvidos nosso time de especialistas da
Opiniã o iUHDWULEXWiULDSDUDYDOLGDomRGRVUHJLPHVHVSHFLDLVGR,&06HPTXHD&RPSDQKLDpEHQH¿FLiULRQRV(VWDGRV
Examinamos as demonstrações contábeis da Saraiva e Siciliano S.A (“Companhia”), que compreendem o de São Paulo e Bahia, por meio dos quais é o responsável tributário por sujeição passiva nas operações de
balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abastecimento com mercadorias adquiridas sujeitas ao regime de substituição tributária, testes na integridade
DEUDQJHQWHGDVPXWDo}HVGRSDWULP{QLROtTXLGRHGRVÀX[RVGHFDL[DSDUDRH[HUFtFLR¿QGRQHVVDGDWDEHP dos relatórios que compõem os saldos de impostos, nas transações de compras através de amostragem. No caso
como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. GRVFUpGLWRVWULEXWiULRGLIHULGRVGHFRUUHQWHVGHSUHMXt]RV¿VFDLVEDVHQHJDWLYDGDFRQWULEXLomRVRFLDOHGLIHUHQoDV
Em nossa opinião as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os WHPSRUiULDV HQYROYHPRV QRVVRV HVSHFLDOLVWDV GD iUHD ¿QDQFHLUD SDUD YDOLGDomR GDV SUHPLVVDV H FiOFXORV
DVSHFWRVUHOHYDQWHVDSRVLomRSDWULPRQLDOH¿QDQFHLUDGD6DUDLYDH6LFLOLDQR6$HPGHGH]HPEURGH de expectativa de rentabilidade futura, que suportavam o registro dos referidos créditos tributários diferidos.
RGHVHPSHQKRGHVXDVRSHUDo}HVHRVVHXVUHVSHFWLYRVÀX[RVGHFDL[DSDUDRH[HUFtFLR¿QGRQHVVDGDWDGH Adicionalmente, testamos a apropriada segregação entre circulante e não circulante no caso dos impostos
DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO H FRP DV QRUPDV LQWHUQDFLRQDLV GH UHODWyULR ¿QDQFHLUR a recuperar de acordo com o histórico de recuperabilidade media dos impostos ocorridos e nas estimativas
(IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). preparadas pela Administração para realização dos referidos créditos com base nas operações estimadas a
Ba se pa ra opiniã o serem realizadas entre o curto e longo prazo.
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas Ana lise de re c upe ra bilida de do Ágio re gist ra do na a quisiç ã o da Sic ilia no
responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada &RQIRUPHQRWDVH[SOLFDWLYDV3ULQFLSDLVSROLWLFDVFRQWiEHLVKLQWDQJtYHOH,QWDQJtYHO
“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis. Somos independentes em relação à A Companhia adquiriu em 06 de março de 2008 o controle da Siciliano. Na aquisição foi pago a título de “Ágio”
&RPSDQKLDGHDFRUGRFRPRVSULQFtSLRVpWLFRVUHOHYDQWHVSUHYLVWRVQR&yGLJRGHeWLFD3UR¿VVLRQDOGR&RQWDGRU o montante de R$62.670 mil, o qual anualmente é avaliado a sua recuperabilidade através das projeções dos
H QDV QRUPDV SUR¿VVLRQDLV HPLWLGDV SHOR &RQVHOKR )HGHUDO GH &RQWDELOLGDGH H FXPSULPRV FRP DV GHPDLV ÀX[RVGHFDL[DOLYUHFRPEDVHHPRUoDPHQWR¿QDQFHLURGHVFRQWDGRDYDORUSUHVHQWHFRPDWD[DGHGHVFRQWR
responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é nominal. Este assunto foi considerado um PAA, devido ao risco de a avaliação de recuperação do ativo estar
VX¿FLHQWHHDSURSULDGDSDUDIXQGDPHQWDUQRVVDRSLQLmR de forma inadequada mensurada, uma vez que na determinação do valor justo, existe utilização de premissas
Princ ipa is a ssunt os de a udit oria desenvolvidas internamente, além de julgamento, estimativas e suposições desenvolvidas pela Administração
3ULQFLSDLV DVVXQWRV GH DXGLWRULD ³3$$´ VmR DTXHOHV TXH HP QRVVR MXOJDPHQWR SUR¿VVLRQDO IRUDP RV PDLV da Companhia.
VLJQL¿FDWLYRV HP QRVVD DXGLWRULD GR H[HUFtFLR FRUUHQWH (VVHV DVVXQWRV IRUDP WUDWDGRV QR FRQWH[WR GH Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria: $ ¿P GH PLWLJDU R ULVFR GH GLVWRUo}HV PDWHULDLV
nossa auditoria das demonstrações contábeis como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas na mensuração do impairment sobre o ágio registrado na aquisição da Siciliano, realizamos, entre outros
demonstrações contábeis e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos. SURFHGLPHQWRV WHVWHV GDV EDVHV XWLOL]DGDV SDUD D HODERUDomR GR ÀX[R GH FDL[D HQYROYLGRV QRVVR WLPH GH
Ex ist ê nc ia e va loriza ç ã o dos e st oque s HVSHFLDOLVWDV GH YDOXDWLRQ TXH DYDOLDUDP WHVWDUDP H GHVD¿DUDP DV SUHPLVVDV H VXSRVLo}HV XWLOL]DGDV QD
(Conforme notas explicativas 3. Principais politicas contábeis f) estoques de mercadorias para revenda e 6. SURMHomRGHÀX[RGHFDL[D
Estoques) Out ros Assunt os
Os estoques são compostos basicamente por mercadoria para revenda que estão estocados em dois centros de Auditoria dos valores correspondentes
distribuições localizados em Cajamar - SP e Salvador - BA e nas lojas físicas. A valorização dos estoques pode $VGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVUHIHUHQWHVDRH[HUFtFLR¿QGRHPGHGH]HPEURGHDSUHVHQWDGDVSDUD¿QV
ser afetada por eventual erro na movimentação e controle sobre as quantidades físicas, que são controladas comparativos, foram examinadas por outro auditor independente, que emitiu relatório em 28 de março de 2016
por meio de controles sistêmicos de entradas de saídas e checadas por meio de inventários físicos anuais FRPRSLQLmRVHPPRGL¿FDomRVREUHHVVDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLV
SHOD &RPSDQKLD (VWH DVVXQWR IRL FRQVLGHUDGR XP 3$$ GHYLGR DR ULVFR VLJQL¿FDWLYR UHODFLRQDGR D HYHQWXDO Re sponsa bilida de da Adm inist ra ç ã o e da gove r na nç a pe la s de m onst ra ç õe s c ont á be is
existência de erro que possa ocorrer na movimentação dessa quantidade física, que resultaria em uma A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações
valorização inadequadas dos saldos de estoques em 31 de dezembro de 2016, uma vez que existem um número contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações contábeis de acordo
considerável de itens nos estoques, sendo também alto o volume de movimentação de entradas e saídas dentro FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO H FRP DV QRUPDV LQWHUQDFLRQDLV GH UHODWyULR ¿QDQFHLUR ,)56
do período/exercício. emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e pelos controles internos que ela determinou
Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria: $ ¿P GH PLWLJDU R ULVFR GH GLVWRUo}HV PDWHULDLV QD como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante,
valorização dos estoques, devido a eventual erro na movimentação e controle físico dos estoques, realizamos, independentemente se causada por fraude ou erro.
entre outros procedimentos: Avaliação dos controles internos implementados pela Administração para estabelecer Na elaboração das demonstrações contábeis, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a
as normas e procedimentos para contagem física dos estoques e respectiva valorização; teste dos controles Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade
chaves de estoques com base em amostragem; procedemos ao acompanhamento e contagem física dos operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a
estoques por meio de amostragem nos dois centros de distribuição e, em uma amostra de lojas selecionadas, e Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa
testamos a movimentação entre a data da contagem física e a data base do balanço; checamos as diferenças realista para evitar o encerramento das operações.
GHLQYHQWiULRLGHQWL¿FDGDVHUHVSHFWLYDFRQFLOLDomRSHOD$GPLQLVWUDomRGDVGLIHUHQoDVHVXSRUWHSDUDH[SOLFDomR Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do
GDV GLIHUHQoDV LGHQWL¿FDV REWLYHPRV GHPRQVWUDWLYRV H WHVWDPRV VH DV GLYHUJrQFLDV IRUDP DGHTXDGDPHQWH processo de elaboração das demonstrações contábeis.
registradas e valorizadas e os respectivos impostos adequadamente registrados. Re sponsa bilida de do a udit or pe la a udit oria da s de m onst ra ç õe s c ont á be is
Est im at iva s de re duç ã o a o va lor re a lizá ve l dos e st oque s Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto,
(Conforme notas explicativas 3. Principais politicas contábeis f) estoques e 6. Estoques) estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de
Os estoques são compostos basicamente por mercadoria para revenda. Os estoques são demonstrados ao auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas, não, uma garantia de
custo médio de aquisição, deduzidos de provisão para ajustá-los ao valor liquido de realização, conforme que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam
determinados pelo “CPC 16 - Estoques” e “CPC 01 - Redução ao Valor recuperável de Ativos”. Este assunto foi as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são
FRQVLGHUDGRXP3$$GHYLGRDRVULVFRVVLJQL¿FDWLYRVUHODFLRQDGRVDPHQVXUDomRGDVHYHQWXDLVHVWLPDWLYDVGH FRQVLGHUDGDVUHOHYDQWHVTXDQGRLQGLYLGXDOPHQWHRXHPFRQMXQWRSRVVDPLQÀXHQFLDUGHQWURGHXPDSHUVSHFWLYD
perdas em decorrência da redução dos estoques ao valor de realização, tendo em vista o alto volume de itens razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.
QRHVWRTXHHQ~PHURGHHVWDEHOHFLPHQWRVFRPHUFLDLVTXHDXPHQWDDFULWLFLGDGHGRSURFHVVRGHLGHQWL¿FDomRGH Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos
itens invendáveis por obsolescência e/ou deterioração. MXOJDPHQWRSUR¿VVLRQDOHPDQWHPRVFHWLFLVPRSUR¿VVLRQDODRORQJRGDDXGLWRULD$OpPGLVVR
Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria: $ ¿P GH PLWLJDU R ULVFR GH GLVWRUo}HV PDWHULDLV QD ,GHQWL¿FDPRVHDYDOLDPRVRVULVFRVGHGLVWRUomRUHOHYDQWHQDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVLQGHSHQGHQWHPHQWH
mensuração da provisão para redução ao valor realizável dos estoques, foram realizados, entre outros se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos,
procedimentos: Entendimento da estrutura de controles internos da Companhia, no que tange a avaliação e EHPFRPRREWHPRVHYLGrQFLDGHDXGLWRULDDSURSULDGDHVX¿FLHQWHSDUDIXQGDPHQWDUQRVVDRSLQLmR2ULVFRGH
UHJLVWR GD HVWLPDWLYD GH UHGXomR DR YDORU UHDOL]iYHO SDUD SURGXWRV REVROHWRV HRX GHWHULRUDGRV GHVD¿DPRV não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude
os critérios e as premissas adotadas pela Administração para a determinação destas estimativas, checamos o SRGH HQYROYHU R DWR GH EXUODU RV FRQWUROHV LQWHUQRV FRQOXLR IDOVL¿FDomR RPLVVmR RX UHSUHVHQWDo}HV IDOVDV
histórico de perdas e como foram registradas e sua correlação com as operações da Companhia, com o objetivo intencionais.
de avaliar se as premissas adotadas estavam adequadamente fundamentadas e suportadas por documentação e 2EWHPRVHQWHQGLPHQWRGRVFRQWUROHVLQWHUQRVUHOHYDQWHVSDUDDDXGLWRULDSDUDSODQHMDUPRVSURFHGLPHQWRVGH
analises consistentes e adequadas; checamos se houve alteração de critério de constituição da referida provisão DXGLWRULDDSURSULDGRVQDVFLUFXQVWkQFLDVPDVQmRFRPRREMHWLYRGHH[SUHVVDUPRVRSLQLmRVREUHDH¿FiFLDGRV
em relação a anos anteriores e se o critério deveria ser revisado em relação ao ano anterior; procedemos controles internos da Companhia.
com testes de detalhes e recálculo da exatidão matemática das estimativas elaboradas pela Administração da $YDOLDPRV D DGHTXDomR GDV SROtWLFDV FRQWiEHLV XWLOL]DGDV H D UD]RDELOLGDGH GDV HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV H
Companhia; testamos as movimentações das provisões no exercício e em período subsequente, para validar, os respectivas divulgações feitas pela Administração.
valores provisionados, as baixas ocorridas e registros e controles sobre os itens baixados, sem realização/venda; &RQFOXtPRV VREUH D DGHTXDomR GR XVR SHOD$GPLQLVWUDomR GD EDVH FRQWiELO GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO
e examinamos também se as divulgações efetuadas nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas, e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza relevante em relação a eventos ou
descritas estavam de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e regras aplicáveis. FRQGLo}HVTXHSRVVDPOHYDQWDUG~YLGDVLJQL¿FDWLYDHPUHODomRjFDSDFLGDGHGHFRQWLQXLGDGHRSHUDFLRQDOGD
Clá usula s re st rit iva s (“c ove na nt s”) Companhia. Se concluirmos que existe uma incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de
&RQIRUPH QRWDV H[SOLFDWLYDV 3ULQFLSDLV SROLWLFDV FRQWiEHLV G ,QVWUXPHQWRV ¿QDQFHLURV M (PSUpVWLPRV H DXGLWRULDSDUDDVUHVSHFWLYDVGLYXOJDo}HVQDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVRXLQFOXLUPRGL¿FDomRHPQRVVDRSLQLmR
¿QDQFLDPHQWRVN&XVWRVGHWUDQVDo}HVGHFDSWDomRGRHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRVH(PSUpVWLPRVH se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria
¿QDQFLDPHQWRV obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não
$ &RPSDQKLD WHP FRPR SUDWLFD GH JHVWmR GH FDL[D REWHU HPSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV MXQWR D LQVWLWXLo}HV mais se manterem em continuidade operacional.
¿QDQFHLUDV SULYDGDV H S~EOLFDV FRP D ¿QDOLGDGH GH UHFRPSRU R FDL[D H JHUHQFLDU D OLTXLGDomR GRV SDVVLYRV $YDOLDPRV D DSUHVHQWDomR JHUDO D HVWUXWXUD H R FRQWH~GR GDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV LQFOXVLYH DV
GHFXUWRSUD]RHUHDOL]DULQYHVWLPHQWRV(VWHDVVXQWRIRLFRQVLGHUDGRXP3$$GHYLGRDRULVFRVLJQL¿FDWLYRHP divulgações, e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de
relação ao cumprimento das cláusulas contratuais, denominado de covenants ¿QDQFHLURV HVWDEHOHFLGRV QRV maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
FRQWUDWRVGHHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV¿UPDGRVFRPDVLQVWLWXLo}HV¿QDQFHLUDV Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado,
Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria: $ ¿P GH PLWLJDU R ULVFR GH GLVWRUo}HV PDWHULDLV QD GD pSRFD GD DXGLWRULD H GDV FRQVWDWDo}HV VLJQL¿FDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GH¿FLrQFLDV
mensuração dos contratos de empréstimos, realizamos, entre outros procedimentos: Avaliação dos controles VLJQL¿FDWLYDVQRVFRQWUROHVLQWHUQRVTXHLGHQWL¿FDPRVGXUDQWHQRVVRVWUDEDOKRV
internos implementados pela Administração para monitoramento das cláusulas restritivas. Nesse sentido, Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências
H[DPLQDPRV D OLTXLGDomR ¿QDQFHLUD GDV SDUFHODV UHJLVWUDGDV QRSDVVLYR FLUFXODQWH UHDOL]DGDV QR GHFRUUHU GR éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais
H[HUFtFLR H FRUURERUDPRV SRU PHLR GH WHVWHV VXEVWDQWLYRV GR UHFDOFXORX RV LQGLFLHV ¿QDQFHLURV HVWDEHOHFLGRV relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando
nos contratos, visando averiguar se em 31 de dezembro de 2016 a Companhia estava em compliance com os aplicável, as respectivas salvaguardas.
&RYHQDQWV¿UPDGRVQRVFRQWUDWRVGHHPSUpVWLPRVH¿QDQFLDPHQWRV Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles
Re c upe ra ç ã o dos c ré dit os t ribut á rios TXH IRUDP FRQVLGHUDGRV FRPR PDLV VLJQL¿FDWLYRV QD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV GR H[HUFtFLR
&RQIRUPHQRWDVH[SOLFDWLYDV3ULQFLSDLVSROLWLFDVFRQWiEHLVQ,PSRVWRGHUHQGDHFRQWULEXLomRVRFLDOFRUUHQWHV corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos
HGLIHULGRV,PSRVWRVHFRQWULEXLo}HVDUHFXSHUDU em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto,
A Companhia possui registrados no ativo circulante e não circulante créditos tributários, relacionados às ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado
contribuições PIS/COFINS apurados sobre as compras de mercadorias e serviços, insumos e despesas, créditos em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva
de ICMS e ICMS ST apurados substancialmente nas operações de abastecimento realizadas pelo Centro razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público.
GH 'LVWULEXLomR HP 6mR 3DXOR RQGH D &RPSDQKLD p EHQH¿FLiULR GH 5HJLPH (VSHFLDO SDUD VHU R UHVSRQViYHO
por sujeição passiva nas operações de abastecimento com mercadorias adquiridas, sujeitas ao regime de
VXEVWLWXLomR WULEXWiULD$GLFLRQDOPHQWH H[LVWHP FUpGLWRV WULEXWiULRV GLIHULGRV FDOFXODGRV VREUH SUHMXt]RV ¿VFDLV São Paulo, 27 de março de 2017.
base negativa da contribuição social e diferenças temporárias. Este assunto foi considerado um PAA, devido ao
ULVFRVLJQL¿FDWLYRHPUHODomRDRVFUpGLWRVWULEXWiULRVYHUVXVDFDSDFLGDGHGD&RPSDQKLDHPUHDOL]DURVUHIHULGRV
créditos tributários por meio de suas operações normais de revenda das mercadorias, assim como, sobre a Grant Thornton Auditores Independentes
capacidade de materialização da expectativa de lucros tributários futuros, que suportariam o registro dos créditos CRC 2SP-025.583/O-1
tributários, conforme determinam as práticas contábeis adotadas no Brasil, já que estes ativos estão sujeitos a Rafael Dominguez Barros
estimativas, julgamentos e suposições efetuadas pela Administração da Companhia que envolvem alto grau de Contador CRC 1SP-208.108/O-1
julgamento e estimativas críticas.
CMV AUTOMAÇÃO S/A

CNPJ/MF nº 07.813.996/0001-01
Demonstrações Contábeis referente ao exercício encerrado em 31/12/2015 (valores expressos em Reais)
Balanço Patrimonial Demonstrativo do Resultado do Exercício 2015
ATIVO 2015 PASSIVO 2015 RECEITA BRUTA OPERACIONAL 389.551,50
C I R C U L A NT E 2.681.908,00 C I R C U L A N T E 8.643,77 DEDUÇÕES SEM RECEITAS -14.218,63
CAIXA E BANCOS 2.036,87 IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÃO A RECOLHER 1.256,57 RECEITA LÍQUIDA OPERACIONAL 375.332,87
ESTOQUE IMÓVEIS A COMERCIALIZAR 2.679.871,13 PROVISÃO IMPOSTOS A PAGAR 7.387,20 DESPESAS/RECEITAS OPERACIONAIS
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 735.218,10 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.408.482,33 DESPESAS FINANCEIRAS -544,25
CRÉDITOS COM PESSOAS LIGADAS 735.218,10 CAPITAL SOCIAL REALIZADO 1.980.000,00 RESULTADO OPERACIONAL 374.788,62
TOTAL DO ATIVO 3.417.126,10 RESULTADOS ACUMULADOS 1.692.026,78 RESULTADO ANTES DO IRPJ E CSLL 374.788,62
NOTAS EXPLICATIVAS: 1) As operações da empresa concentram-se na RESULTADO DO EXERCÍCIO 344.871,05 PROVISÃO DA CONTRIBUÍÇÃO SOCIAL -11.219,08
administração e aquisição de imóveis próprios, para renda; 2) As LUCROS DISTRIBUÍDOS -608.415,50 PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA -18.698,49
demonstrações foram preparadas de acordo com as práticas contábeis TOTAL DO PASSIVO 3.417.126,10 LUCRO LÍQUIDO 344.871,05
brasileiras, com observância à Lei 6404/76 e posteriores; 3) A empresa é optante pelo Lucro Presumido, reconhecendo suas Receitas pelo regime de Camila Mussolini Cardoso - Contadora - CRC 1SP222066/O-8
caixa; 4) O capital é representado por 1.980.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Victor Nacim Abbud - Diretor Presidente - CPF 108.726.398-00
fls. 367
66 – São Paulo, 128 (48) Diário Oficial Empresarial quinta-feira, 15 de março de 2018
Saraiva e Siciliano S.A.

CNPJ/MF nº 61.365.284/0001-04 www.saraiva.com.br
Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas, as demonstrações contábeis referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016. Colocamo-nos à disposição dos senhores acionistas para quaisquer
esclarecimentos que julgarem necessários. São Paulo, 13 de março de 2018 A Administração
Balanços Patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais – R$) Demonstrações de Resultados
Nota Nota para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016
Ativo explicativa 2017 2016 Passivo e Patrimônio Líquido explicativa 2017 2016 (Em milhares de reais – R$, exceto o lucro líquido por ação)
Circulante Circulante Nota
Caixa e equivalentes de caixa 4 68.933 125.133 Fornecedores 14 545.884 401.740 explicativa 2017 2016
Aplicações financeiras 4 9 – Cessão de créditos de fornecedores Receita Operacional Líquida 20 1.724.886 1.737.563
Contas a receber de clientes 5 206.910 357.494 com terceiros 15 – 740 Custo das Mercadorias e dos
Estoques 6 460.541 292.045 Empréstimos e financiamentos 12 119.635 189.666 Serviços Vendidos 21 (1.150.085) (1.143.284)
Impostos e contribuições a recuperar 7 178.315 173.195 Obrigações sociais e trabalhistas 17 18.892 23.584 Lucro Bruto 574.801 594.279
Outros créditos 18.317 9.010 Impostos e contribuições a recolher 16 2.065 2.224 Vendas 21 (379.241) (388.480)
Instrumentos financeiros derivativos 27 1.010 17.305 Receita diferida – programa de Gerais e administrativas 21 (184.148) (190.168)
Despesas antecipadas 6.813 2.337 fidelização 13 1.757 933 Depreciações e amortizações (31.554) (34.293)
Total do ativo circulante 940.848 976.519 Arrendamento operacional – Outras despesas operacionais 22 (16.623) (10.955)
locação de lojas 25 12.563 12.604 Outras receitas operacionais 23 25.548 43.091
Não Circulante Outras obrigações 30.113 27.543 (586.018) (580.805)
Realizável a longo prazo: Total do passivo circulante 730.909 659.034
Lucro antes do Resultado Financeiro (11.217) 13.474
Partes relacionadas 9 7.996 – Não Circulante
Resultado Financeiro
Imposto de renda e contribuição Empréstimos e financiamentos 12 198.032 146.732
Receitas financeiras 24 6.250 87.691
social diferidos 8.a) 43.372 24.828 Partes relacionadas – 11.833
Depósitos judiciais 18 21.266 20.239 Provisão para riscos tributários, Despesas financeiras 24 (54.979) (141.290)
Impostos e contribuições a cíveis e trabalhistas 18 9.356 7.331 (48.729) (53.599)
recuperar 7 112.936 48.093 Impostos e contribuições a recolher 16 1.836 1.931 Prejuízo antes do Imposto de
Instrumentos financeiros derivativos 27 3.030 4.326 Outras obrigações 4.887 1.444 Renda e da Contribuição Social (59.946) (40.125)
Outros créditos 1.807 614 Total do passivo não circulante 214.111 169.271 Imposto de Renda e Contribuição Social
190.407 98.100 Patrimônio Líquido Diferidos 8.b) 18.308 10.869
Outros investimentos – 135 Capital social 19.a) 515.123 515.123 Prejuízo Líquido das
Imobilizado 10 67.140 66.885 Prejuízos acumulados (75.089) (33.451) Operações Continuadas (41.638) (29.256)
Intangível 11 186.111 168.249 Ajustes de avaliação patrimonial (548) (89) Operações Descontinuadas
Total do ativo não circulante 443.658 333.369 Total do patrimônio líquido 439.486 481.583 Resultado líquido de operações
Total do Passivo e descontinuadas (líquidos de impostos) – (2.312)
Total do Ativo 1.384.506 1.309.888 Patrimônio Líquido 1.384.506 1.309.888 Prejuízo Líquido do Exercício (41.638) (31.568)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais – R$) Demonstrações de Resultados Abrangente
Capital Prejuízos Ajustes de Total do para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016
social acumulados avaliação patrimonial patrimônio líquido (Em milhares de reais – R$)
Saldos em 31 de dezembro de 2015 363.579 (1.883) 391 362.087 2017 2016
Aumento de capital – AGE 4/3/2016 151.544 – – 151.544 Prejuízo do exercício (41.638) (31.568)
Prejuízo do exercício – (31.568) – (31.568) Outros resultados abrangentes (458) (480)
Ajuste de avaliação de instrumentos financeiros derivativos – – (480) (480) Resultado Abrangente Total (42.096) (32.048)
Saldos em 31 de dezembro de 2016 515.123 (33.451) (89) 481.583 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Prejuízo do exercício – (41.638) – (41.638)
Ajuste de avaliação de instrumentos financeiros derivativos – – (459) (459) Demonstrações dos Fluxos de Caixa
Saldos em 31 de dezembro de 2017 515.123 (75.089) (548) 439.486 para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016
(Em milhares de reais – R$)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Nota
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 explicativa 2017 2016
(Valores expressos em milhares de reais – R$, exceto quando indicado de outra forma) Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais
Prejuízo antes do imposto de renda e da
1. Contexto Operacional das e por expiração do direito de uso dos pontos.
contribuição social (59.946) (40.125)
A Saraiva e Siciliano S.A. (“Varejo”), é empresa do segmento de varejo de b) Transações e saldos em moeda estrangeira Ajustes para reconciliar o prejuízo antes do imposto
produtos ligados a cultura, lazer e informação, controlada pela Saraiva S.A. As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda fun- de renda e da contribuição social com o caixa
Livreiros Editores (“Controladora”), sociedade anônima brasileira de capital cional, utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações. aplicado nas atividades operacionais:
aberto, listada na BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias Os saldos das contas de balanço são convertidos pela taxa de câmbio Depreciações e amortizações 10 e 11 32.454 35.237
e Futuros, sob os códigos SLED3 e SLED4 e no Nível 2 de Governança vigente nas datas de encerramento dos exercícios. Os ganhos e as perdas Perda com créditos de liquidação duvidosa 5.b) 4.038 4.482
Corporativa. A Controladora detém 99,99% das ações ordinárias do Varejo. de variação cambial resultantes da liquidação dessas transações e da con- Perda por redução ao valor recuperável 10 e 11 135 332
O Varejo é sociedade por ações brasileira de capital fechado, com sede na versão de ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são reco- Reversão com obsolescência de estoque 6 (14.610) (34.855)
cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com atividade preponderante nhecidos no resultado. Resultado na baixa e/ou venda de ativo
no varejo de livros, periódicos, filmes, música, artigos de papelaria, multi- c) Instrumentos financeiros imobilizado e intangível 10 e 11 2.196 (705)
mídia, informática, produtos eletroeletrônicos e conteúdo digital, e-reader e i) Ativos financeiros não derivativos – reconhecimento e desreconhe- Encargos financeiros e variação cambial sobre
com amplo portfólio de serviços voltado ao enriquecimento da experiência cimento saldos com empresas ligadas, financiamentos,
de compra. A comercialização é realizada por meio do varejo eletrônico e Os ativos financeiros não derivativos são reconhecidos no balanço patri- empréstimos e obrigações fiscais 29.119 4.514
de uma rede multiformato composta por 103 lojas, sendo 61 do tipo “Mega monial somente quando se tornam parte das disposições contratuais do Outras provisões operacionais 17.424 46.605
Store”, 3 em formato para aeroporto, 8 no formato “iTown”, 17 “Novas Tradi- instrumento. Redução (aumento) nos ativos operacionais:
cionais” e 14 tradicionais. O desreconhecimento de um ativo financeiro é realizado quando expiram Contas a receber de clientes 5 146.547 (131.147)
os direitos contratuais, ou quando são transferidos os riscos e benefícios da Estoques 6 (153.886) 31.834
2. Base de Preparação e Apresentação das
titularidade do ativo financeiro. Outros ativos operacionais (86.374) (41.963)
Demonstrações Contábeis
Ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresen- Aumento (redução) nos passivos operacionais:
tado no balanço patrimonial quando e somente quando, há o direito legal Fornecedores 14 144.144 76.728
As demonstrações contábeis foram preparadas conforme as Normas
de compensar os valores e a intenção de liquidar em uma base líquida ou Cessão de crédito de fornecedores com terceiros (740) (1.992)
Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International
de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. Imposto de renda e contribuição social pagos (236) (28.662)
Accounting Standards Board (IASB) e de acordo com as práticas contábeis
ii) Ativos financeiros não derivativos – mensuração Pagamento de juros por empréstimos e
adotadas no Brasil.
Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado financiamentos (21.895) (44.792)
Todas as informações relevantes próprias das demonstrações contábeis, e
Os ativos financeiros dessa categoria de instrumentos financeiros são Outros passivos operacionais (6.829) 9.094
apenas essas informações, estão sendo evidenciadas e correspondem às
aqueles classificados como mantidos para negociação e designados no Caixa gerado pelas atividades operacionais
utilizadas na gestão da Administração do Varejo.
seu reconhecimento inicial como sendo mensurados pelo valor justo por descontinuadas – 365.239
Na reunião do Conselho de Administração realizada em 13 de março de
meio do resultado. A mensuração desses ativos é pelo valor justo e suas Caixa gerado pelas atividades operacionais 31.541 249.824
2018 foi autorizada a conclusão e divulgação das presentes demonstrações
alterações, assim como, os custos das transações são reconhecidos no Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento
contábeis, que contemplam, quando aplicável, os eventos subsequentes
resultado do exercício quando incorridos. Aquisição de ativo imobilizado e intangível 10 e 11 (53.302) (66.691)
ocorridos após 31 de dezembro de 2017.
Empréstimos e recebíveis Recebimento por vendas do ativo imobilizado 535 2.354
2.2. Base de mensuração
Os ativos financeiros não derivativos dessa categoria de instrumentos Aplicações financeiras – 62.513
As demonstrações contábeis foram elaboradas com base no custo histó-
financeiros são mensurados inicialmente, pelo valor justo acrescido dos Caixa aplicado nas atividades de investimento (52.767) (1.824)
rico, exceto por determinados instrumentos financeiros derivativos e não
custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à operação. Sub- Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento
derivativos mensurados pelos seus valores justos.
sequentemente, esses ativos são mantidos pelo custo amortizado pelo Financiamentos obtidos 12 – 23.722
2.3. Moeda funcional e de apresentação
método da taxa efetiva de juros. Empréstimos obtidos para capital de giro 12 257.112 55.850
A moeda funcional e de apresentação utilizada nas demonstrações contá-
Caixa e equivalentes de caixa Empréstimos obtidos da controladora
beis é o real (R$).
Compreendem os saldos de caixa, bancos e de aplicações financeiras com líquidos dos valores pagos 9 – 21.734
2.4. Principais fontes de julgamento e estimativas
vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contra- Empréstimos concedidos a controladora
A elaboração das demonstrações contábeis requer da Administração certos
tação, utilizados na gestão das obrigações de curto prazo. Esses ativos líquidos dos valores devolvidos 9 (7.726) 1.211
julgamentos e o uso de premissas e estimativas com base na experiência e
possuem liquidez e estão sujeitos a um risco insignificante de alteração Amortização de empréstimos e financiamentos (284.360) (346.465)
em outros fatores considerados relevantes, que afetam os valores de ativos
no valor. Caixa gerado pelas atividades de
e passivos e que podem apresentar resultados divergentes dos resultados
iii) Passivos financeiros não derivativos – reconhecimento, baixa e financiamento – operações descontinuadas – (2.312)
efetivos.
mensuração Caixa (aplicado nas) gerado pelas
As estimativas e premissas subjacentes são revisadas continuamente e os
Os passivos financeiros não derivativos são reconhecidos no balanço patri- atividades de financiamento (34.974) (246.260)
respectivos efeitos são reconhecidos no exercício em que são revistas.
monial somente quando se tornam parte das disposições contratuais do (Redução) Aumento do Saldo de
As informações sobre julgamentos relacionados às políticas contábeis ado-
instrumento. Os passivos financeiros são desreconhecidos quando cessam Caixa e Equivalentes de Caixa (56.200) 1.740
tadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demons-
ou são extintas as obrigações contratuais, pela retirada de uma das partes, Demonstração da Variação nos Saldos
trações contábeis e incertezas sobre premissas e estimativas que possuam
pelo cancelamento ou pelo vencimento. de Caixa e Equivalentes de Caixa
um risco significativo de resultar em um ajuste relevante no próximo exercí-
Os passivos financeiros não derivativos são mensurados inicialmente, pelo Saldo inicial 125.133 123.393
cio estão incluídas nas seguintes notas explicativas:
valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atri- Saldo final 68.933 125.133
a) Perdas com créditos de liquidação duvidosa – nota explicativa nº 5
buíveis à operação. Subsequentemente, os passivos financeiros são men- (Redução) Aumento do Saldo de
b) Perdas com obsolescência de estoques – nota explicativa nº 6
surados pelo custo amortizado através do método de taxa efetiva de juros. Caixa e Equivalentes de Caixa (56.200) 1.740
c) Impostos diferidos – nota explicativa nº 8
iv) Instrumentos financeiros derivativos, incluindo contabilidade de
d) Redução aos valores de recuperação dos ativos – nota explicativa nº As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
hedge
10 e 11
Compreendem as operações cujo valor se altera em resposta à mudanças Registrados pelo custo médio de aquisição, quando aplicável, deduzidos
e) Redução ao valor de recuperação do ágio – nota explicativa nº 11
na taxa de câmbio, liquidadas em datas futuras. Os instrumentos financei- de perdas com obsolescência para ajustá-los ao valor líquido de realização,
f) Programa de fidelização de clientes do Varejo – nota explicativa nº 13
ros derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data da contratação e quando este for inferior.
g) Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas – nota explicativa
ajustados pelo valor justo na data de encerramento de cada exercício. São As perdas com obsolescência do estoque de mercadorias para revenda
nº 18
consideradas nessa categoria as operações de “swap” para os emprésti- são estimadas e reconhecidas para itens sem movimentação ou baixo
h) Valor justo dos instrumentos financeiros derivativos e não derivativos – giro, obsoletos e para os itens que não apresentarem condição de venda,
mos em moeda estrangeira.
nota explicativa nº 27
Contabilidade de hedge (hedge accounting) para proteção de empréstimos mediante análises periódicas conduzidas pela Administração de acordo
3. Principais Políticas Contábeis em moeda estrangeira com critérios estabelecidos na política interna para obsolescência de esto-
As políticas a seguir foram aplicadas de forma consistente para os exercí- A Administração adota as regras de contabilidade de hedge para regis- ques.
cios apresentados nas demonstrações contábeis. trar, nos mesmos períodos contábeis, os efeitos do derivativo formalmente f) Imobilizado
a) Receitas operacionais, custos e despesas designado como instrumento de hedge, assim como do item protegido, rela- Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção, deduzido de
O resultado das operações é apurado e reconhecido em conformidade com cionados às diferenças entre as moedas estrangeiras e a moeda funcional. depreciação acumulada e, quando aplicável, de perdas para redução ao
o regime contábil de competência, em que a informação sobre os efeitos A parcela efetiva do hedge, correspondente às diferenças de moedas valor recuperável. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas
das transações é reportada nos períodos em que tais efeitos são efetiva- estrangeiras resultantes da reconversão de um ativo financeiro designado que levam em consideração o tempo de vida útil-econômica dos bens (Nota
mente produzidos, independentemente da realização financeira. como hedge é reconhecida em outros resultados abrangentes e acumulada explicativa nº 10). As instalações e benfeitorias nas unidades locadas são
As receitas relacionadas à revenda de mercadorias e os correspondentes na rubrica “Ajustes de avaliação patrimonial”, no patrimônio líquido. A par- depreciadas pelo prazo de locação, ou pelo tempo de vida útil-econômica
custos são registrados quando da transferência dos riscos e benefícios cela não efetiva do hedge é reconhecida no resultado. A parcela mantida estimada dos bens, dos dois, o menor (Nota explicativa nº 10).
associados às mercadorias e aos produtos vendidos. A receita é mensu- em conta de ajuste de avaliação patrimonial é reclassificada para o resul- Os encargos financeiros dos empréstimos obtidos para expansão e reforma
rada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber. tado com a liquidação do passivo financeiro objeto de hedge. das lojas não estão incluídos no custo de aquisição dos itens do ativo imo-
As receitas com a prestação de serviços são reconhecidas pelo regime de d) Contas a receber de clientes e perdas com créditos de liquidação bilizado, dado que o tempo médio de montagem e abertura de uma loja
competência de acordo com a essência de cada contrato, desde que seja duvidosa é de aproximadamente três meses, não se enquadrando na definição de
provável que os benefícios econômicos futuros deverão fluir, bem como o Registradas pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, ativo qualificável.
valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade. líquidas de perdas com créditos de liquidação duvidosa e dos créditos con- Ativos mantidos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela
As vendas que resultam na concessão de bônus aos clientes do programa siderados irrecuperáveis. vida útil esperada da mesma forma que os ativos próprios ou por um pe-
de fidelização do Varejo (“Saraiva Plus”) são contabilizadas como receita As contas a receber de clientes não são ajustadas a valor presente por ríodo inferior, quando aplicável, conforme termos do contrato de arrenda-
diferida pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, na data apresentarem vencimento no curto prazo e porque os efeitos não são rele- mento em questão.
das vendas. O reconhecimento da receita diferida no resultado é realizado vantes nas demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há bene-
quando os créditos são resgatados pelos clientes e as obrigações cumpri- e) Estoques de mercadorias para revenda continua …

fls. 368
quinta-feira, 15 de março de 2018 Diário Oficial Empresarial São Paulo, 128 (48) – 67

fícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer em virtude desses contratos são reconhecidos como ajustes no resultado Revenda de mercadorias e prestação de serviços
ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são deter- financeiro. Não houve impacto relevante pela adoção da IFRS 15 sobre as receitas
minados pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor con- j) Custos de transações de captação de empréstimos e financiamentos operacionais para as operações realizadas por meio das lojas físicas, ou
tábil do ativo, assim reconhecidos no resultado. Os custos incorridos na captação de recursos com instituições financeiras comércio eletrônico, sejam de revenda de mercadorias ou prestação de ser-
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revis- são apropriados ao resultado pela fluência do prazo de vigência da opera- viços. O Varejo considerou em sua análise para definir o reconhecimento da
tos a cada encerramento de exercício e eventuais ajustes, quando aplicável, ção, com base no método de custo amortizado. receita a transferência de controle, direitos de devolução, entre outros direi-
são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. k) Provisões tos e obrigações e concluiu que o resultado da análise proposta pela IFRS
g) Intangível A provisão é reconhecida mediante uma obrigação presente, legal ou cons- 15 se aproxima do resultado apurado em suas demonstrações contábeis.
Adquiridos separadamente: trutiva, resultante de um evento passado que demande uma saída provável Programa de fidelização de clientes
Ativos intangíveis com vida útil definida e adquiridos separadamente são de recursos financeiros para liquidar a obrigação, cujo montante possa ser Não houve impacto relevante pela adoção da IFRS 15 sobre as receitas
registrados ao custo, deduzido da amortização e, quando aplicável, das razoavelmente estimado no encerramento de cada exercício. obtidas pelo programa de fidelização do Varejo. O Varejo considerou em
perdas por redução ao valor recuperável. A amortização é reconhecida line- A provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas é registrada quando sua análise a forma de reconhecimento da receita diferida pela efetiva uti-
armente com base na vida útil estimada (nota explicativa nº 11). há uma obrigação presente e a probabilidade de saída de recursos para lização dos créditos pelos clientes, pela efetiva expiração do direito de uso
Os gastos com cessão comercial pagos, quando da assinatura dos con- liquidar a obrigação, sendo observada a natureza de cada risco, com base dos créditos e pela amortização de parte do saldo de provisão relativa à
tratos de aluguéis dos imóveis comerciais são considerados itens do ativo na opinião dos assessores jurídicos. Os fundamentos e a natureza da pro- expectativa de expiração do direito de uso dos pontos, calculada pela base
intangível na data de assinatura dos contratos. A amortização é linear, pelo visão para riscos estão descritos na nota explicativa nº 18. histórica de ocorrências.
prazo de locação e não se aplica ao valor residual, quando existente. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis e que haja IFRS 2 Classificação e mensuração de transações com pagamentos
Gerados internamente: expectativa de saída de caixa não são reconhecidos, entretanto, são divul- baseados em ações – Alterações à IFRS 2
Os gastos com atividades de pesquisa, quando realizadas são reconheci- gados. O IASB emitiu alterações à IFRS 2 Pagamentos baseados em ações, que
dos como despesa no exercício em que são incorridos. Os passivos são periodicamente avaliados para determinar se existem abordam três áreas principais: a) os efeitos das condições de aquisição
O ativo intangível gerado internamente, resultante de gastos com desen- evidências de uma provável saída de recursos que incorporam benefícios de direitos sobre a mensuração de uma transação de pagamento baseada
volvimento de software, é reconhecido somente se demonstradas cumu- econômicos para liquidar as obrigações. em ações liquidada em dinheiro; b) a classificação de uma transação de
lativamente as seguintes condições: (i) a viabilidade técnica de completar l) Arrendamento mercantil pagamento baseada em ações com características de liquidação pelo valor
o ativo intangível para que seja disponibilizado para uso ou venda; (ii) a Os arrendamentos são classificados como financeiros sempre que os ter- líquido para obrigações relacionadas a impostos retidos na fonte; e c) o
intenção de se completar o ativo intangível e usá-lo ou vendê-lo; (iii) a mos do contrato de arrendamento transferir substancialmente todos os ris- tratamento contábil quando uma modificação nos termos e condições de
habilidade de usar ou vender o ativo intangível, a geração de prováveis cos e benefícios da propriedade do bem para o arrendatário. Os demais uma transação de pagamento baseada em ações altera sua classificação
benefícios econômicos futuros e a disponibilidade de recursos técnicos, casos são classificados como arrendamento operacional. de liquidação em dinheiro para liquidação com ações.
financeiros e outros para completar o desenvolvimento; e (iv) a habilidade • Arrendamentos operacionais Na adoção, não se admite atualizar períodos anteriores, exceto se aplicada
de mensurar, com confiabilidade, os gastos atribuíveis ao ativo durante seu Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais são registra- para as três áreas que foram objeto de alteração e os outros critérios forem
desenvolvimento. dos como despesa pelo método linear, durante o prazo do arrendamento. atendidos. As alterações estão em vigor para períodos anuais iniciados em
O montante inicialmente reconhecido corresponde aos gastos incorridos Os pagamentos contingentes (parcela variável em virtude da receita de 1º de janeiro de 2018, sendo permitida a adoção antecipada. Está em curso
desde quando o ativo intangível passou a atender aos critérios de reconhe- vendas) são reconhecidos como despesa nos exercícios em que são incor- a avaliação dos impactos potenciais das alterações sobre suas demonstra-
cimento. Subsequentemente, os ativos são registrados pelo custo de forma- ridos. ções contábeis.
ção, deduzido da amortização e, quando aplicável, da perda por redução • Arrendamentos financeiros IFRS 16 Leases (Arrendamentos)
ao valor recuperável. Capitalizados no ativo imobilizado no início do arrendamento pelo menor Em janeiro de 2016, o IASB emitiu a IFRS 16 – Leases (Arrendamentos).
Baixa de ativos intangíveis valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamen- A norma requer que as Companhias tragam a maioria dos seus arrenda-
Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios tos mínimos do arrendamento em contrapartida às correspondentes obriga- mentos para o balanço patrimonial, reconhecendo novos ativos e passivos,
econômicos futuros resultantes do uso ou da alienação. Os ganhos ou as ções, líquidas dos encargos financeiros, registradas nos passivos circulante estabelecendo um modelo único de contabilização para os arrendamentos.
perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como a e não circulante, de acordo com o prazo do contrato. A IFRS 16 deve ser adotada obrigatoriamente a partir de 1 de janeiro de
diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, m) Imposto de renda e contribuição social – correntes e diferidos 2019. O Varejo ainda não concluiu a avaliação sobre os efeitos que a IFRS
são reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado. • Correntes 16 terá em suas demonstrações contábeis e em suas divulgações.
Ágio As provisões para Imposto de Renda Pessoa Jurídica (“IRPJ”) e Contribui- Adicionalmente, não se espera que as seguintes novas normas ou modifi-
O ágio apresentado nas demonstrações contábeis é resultante da aqui- ção Social sobre o Lucro Líquido (“CSLL”) são calculadas de acordo com a
cações possam ter um impacto significativo nas demonstrações contábeis.
sição e incorporação de empresa adquirida em 2008, amortizado linear- legislação tributária vigente no País, pelas alíquotas vigentes sobre o lucro
• Acceptable Methods of Depreciation and Amortisation (Métodos Aceitá-
mente à taxa de 20% ao ano até 31 de dezembro de 2008. A partir de 1º de real, apurado a partir do lucro líquido contábil ajustado pelas adições de
veis de Depreciação e Amortização) (alterações do CPC 27/IAS 16 e CPC
janeiro de 2009, o ágio deixou de ser amortizado e passou a ser submetido despesas consideradas não dedutíveis e exclusões de receitas considera-
04/IAS 38)
ao teste de recuperação em bases anuais e independentemente da existên- das não tributáveis; e compensado por prejuízos fiscais e bases negativas
• Melhorias anuais das IFRSs de 2012-2014 – várias normas
cia de indicadores de perda. de contribuição social, limitada a 30% do lucro real apurado para o exercício.
• Disclosure Initiative (Iniciativa de Divulgação) (Alteração do CPC 26/IAS
h) Avaliação do valor recuperável dos ativos • Diferidos
1).
i. Ativos financeiros não derivativos O IRPJ e a CSLL diferidos são calculados sobre prejuízos fiscais e bases
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento
Ativos financeiros não classificados como ativos financeiros ao valor justo negativas de CSLL e sobre diferenças temporárias. O IRPJ e a CSLL diferi-
contábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes a
por meio do resultado, incluindo investimentos contabilizados pelo método dos ativos são reconhecidos no montante provável em que os lucros tributá-
todas as novas IFRS. Portanto, a adoção antecipada dessas IFRS não é
da equivalência patrimonial, são avaliados a cada data de balanço para veis futuros serão suficientes para deduzir todas as diferenças temporárias,
permitida para entidades que divulgam as suas demonstrações contábeis
determinar se há evidência objetiva de perda de valor recuperável. os prejuízos fiscais e as bases negativas de CSLL.
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Evidência objetiva de que ativos financeiros tiveram perda de valor recu- O IRPJ e a CSLL diferidos são calculados pelas alíquotas aplicáveis previs-
perável inclui: tas no exercício quando realizado o ativo ou liquidado o passivo sobre os s) Determinação do valor justo
• inadimplência ou atrasos do devedor; quais são calculados. Os impostos diferidos são reconhecidos como receita O valor justo é apurado e divulgado para ativos e passivos financeiros e
• reestruturação de um valor devido ao Varejo em condições que o Varejo ou despesa e incluídos no resultado. A recuperação do saldo dos impostos não-financeiros, conforme o caso e quando aplicável, de acordo com os
não consideraria em condições normais; diferidos ativos é revisada no encerramento de cada exercício e, quando CPC 28, CPC 39 e CPC 40. O valor justo dos ativos e passivos financeiros
• indicativos de que o devedor ou emissor irá entrar em falência; não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para está apresentado nas notas explicativas números 12 e 27.
• mudanças negativas na situação de pagamentos dos devedores ou emis- permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é 4. Caixa e Equivalentes de Caixa e Aplicações Financeiras
sores; ajustado pelo montante estimado de recuperação. a) Caixa e equivalente de Caixa
• o desaparecimento de um mercado ativo para o instrumento; Os ativos e passivos fiscais diferidos, representados pelo IRPJ e CSLL dife- 2017 2016
• dados observáveis indicando que houve um declínio na mensuração dos ridos, são apresentados compensados. Caixa e bancos – conta movimento 18.311 15.100
fluxos de caixa esperados de um grupo de ativos financeiros. Os ativos fiscais diferidos são calculados com base em estudo sobre a Aplicações financeiras – equivalente de caixa 50.622 110.033
Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado expectativa de realização do lucro tributável futuro, trazido a valor presente 68.933 125.133
O Varejo considera evidência de perda de valor de ativos, mensurados e deduzido de todas as diferenças temporárias. O cálculo é anualmente As aplicações financeiras são representadas por Certificados de Depósito
pelo custo amortizado, tanto individualmente como em conjunto. Todos os revisado e aprovado pela Administração. As projeções dos resultados futu- Bancário – CDBs remunerados por taxas equivalentes ao Certificado de
ativos individualmente significativos são avaliados para identificar a perda ros consideram as principais variáveis de desempenho da economia brasi- Depósito Interbancário – CDI, prontamente conversíveis em um montante
por redução ao valor recuperável. Para os ativos que, individualmente, não leira, o volume e o preço das vendas e as alíquotas dos tributos. conhecido de caixa, e estão sujeitas a risco insignificante de mudança
apresentaram perda de valor é realizada, então, a avaliação conjunta para n) Receita diferida – programa de fidelização de clientes de valor.
identificação de qualquer perda, ainda não identificada na avaliação indivi- A receita de vendas obtida pelo programa de fidelização do Varejo é regis- b) Aplicações financeiras
dual. Para os ativos que não são individualmente significativos, a avaliação trada na rubrica “receita diferida – programa de fidelização” pelo valor justo Aplicações financeiras representadas por Certificados de Depósito Bancá-
é realizada em conjunto com base no agrupamento de ativos com caracte- dos pontos acumulados e reconhecida no resultado pela efetiva utilização rio – CDBs, remunerados por taxa equivalente a 99,2% a 99,5% do Certifi-
rísticas de risco similares. dos créditos pelos clientes, pela efetiva expiração do direito de uso dos cré- cado de Depósito Interbancário – CDI com restrição de liquidez para garan-
Ao avaliar a perda por redução ao valor recuperável para o conjunto de ditos e pela amortização de parte do saldo de provisão relativa à expecta- tia de processos judiciais.
ativos, o Varejo utiliza tendências históricas do prazo de recuperação e tiva de expiração do direito de uso dos pontos, calculada pela base histórica 2017 2016
dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir se o julgamento da de ocorrências. Aplicações financeiras 9 –
Administração sobre se as condições econômicas e de crédito atuais são O valor justo de cada ponto é calculado com base na quantidade de pontos
A exposição a riscos de taxa de juros e análise de sensibilidade para ativos
tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as necessária para obtenção do direito ao Bônus e ajustado por uma parcela
e passivos financeiros são divulgados na nota explicativa nº 27.
sugeridas pelas tendências históricas. relacionada à expectativa de expiração do direito de utilização dos pontos
Uma perda por redução ao valor recuperável é calculada como a diferença pelos clientes. De acordo com o regulamento do programa vigente desde 5. Contas a Receber de Clientes
entre o valor contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estima- 16 de junho de 2017, os pontos adquiridos têm validade de 12 meses e a 2017 2016
dos, descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são cada 500 pontos adquiridos o cliente recebe um voucher de R$10,00 para Duplicatas a receber 8.947 8.044
reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão. Quando ser utilizado em até três meses como desconto em compras realizadas de Cartões de crédito 199.069 351.152
o Varejo considera que não há expectativas razoáveis de recuperação, os qualquer produto nas lojas e no comércio eletrônico do Varejo. Cheques a receber – 17
valores são baixados. Quando um evento subsequente indica uma redução o) Benefícios a empregados 208.016 359.213
da perda estimada, tal redução é revertida por meio do resultado. Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensurados Perda com créditos de
ii. Ativos não financeiros em uma base não descontada e são incorridas como despesas conforme o liquidação duvidosa (1.106) (1.719)
Os valores contábeis dos ativos não financeiros, exceto estoques e serviço relacionado seja prestado. 206.910 357.494
imposto de renda e contribuição social diferidos ativos, são revistos a cada O passivo relacionado aos planos de bonificação em dinheiro ou participa- O prazo médio de recebimento das vendas de mercadorias realizadas pelo
data de encerramento do exercício para apurar se há indicação de perda ção nos lucros de curto prazo, quando aplicável é reconhecido se houver Varejo (“duplicatas a receber”) é de 60 dias (64 dias em 31 de dezembro
no valor recuperável. Se houver indicação de perda, o valor recuperável uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor em função de ser- de 2016).
do ativo é estimado e o valor contábil ajustado ao valor recuperável, se viço passado prestado pelo empregado, e ainda, se a obrigação puder ser As contas a receber representadas por cartões de crédito estão distribuí-
aplicável. No caso do ágio e dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, estimada de maneira confiável. das, substancialmente, nas seguintes adquirentes: Cielo, Rede e American
o valor recuperável é testado anualmente, independentemente de indica- p) Apresentação do lucro líquido por ação Express.
ção de perda. O resultado por ação é apresentado em básico e diluído, nos termos do A exposição máxima ao risco de crédito na data de encerramento de cada
Para testes de redução ao valor recuperável, os ativos são agrupados no pronunciamento técnico CPC 41 – Resultado por Ação (IAS 33), conforme período é o valor contábil de cada faixa de idade de vencimento.
menor grupo possível de ativos que gera entradas de caixa pelo seu uso nota explicativa nº 26. Saldos por vencimento
contínuo (Unidades Geradoras de Caixa – UGCs), majoritariamente inde- q) Receitas financeiras e despesas financeiras 2017 2016
pendente das entradas de caixa de outros ativos. O ágio de uma combina- O resultado financeiro compreende basicamente juros ativos de aplicações A vencer 194.614 354.540
ção de negócios é alocado às UGCs ou grupos de UGCs que se espera que financeiras e impostos a recuperar; e juros passivos e variações monetárias Vencidos:
irão se beneficiar das sinergias da combinação. e cambiais de empréstimos e financiamentos e impostos a recolher. Os Até 60 dias 1.218 370
O valor recuperável de um ativo ou UGC é o maior entre seus valores em juros são reconhecidos no resultado do exercício utilizando-se a metodolo- De 61 a 90 dias 933 44
uso ou seu valor justo menos os custos necessários para vendê-lo. O valor gia de taxa efetiva de juros e as variações monetárias e cambiais, de acordo De 91 a 180 dias 2.670 161
em uso é baseado em fluxos de caixa futuros estimados, descontados ao com as taxas vigentes nas datas de encerramento do exercício. Acima de 180 dias 8.581 4.098
seu valor presente com uso de uma taxa de desconto que reflete as avalia- r) Novas normas e interpretações não adotadas 208.016 359.213
ções atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e os riscos específi- Uma série de novas normas ou alterações de normas e interpretações A perda com créditos de liquidação duvidosa é estimada com base na
cos do ativo ou da UGC. serão efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2018. O Varejo probabilidade de recebimento e leva em consideração em seu cálculo,
Uma perda por redução ao valor recuperável de um ativo ou UGC é reco- não adotou essas alterações na preparação das demonstrações contábeis. créditos vencidos há mais de 180 dias e evidências objetivas de insol-
nhecida se o valor contábil do ativo ou UGC exceder o seu valor recupe- O Varejo não planeja adotar estas normas de forma antecipada. vência, inadimplência ou atrasos do devedor. As perdas efetivas com o
rável. IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financeiros) recebimento de cartão de crédito são registradas diretamente ao resultado
Perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas no resultado. A IFRS 9, publicada em julho de 2014, substitui as orientações existentes na quando incorridas.
As perdas reconhecidas referentes às UGCs são inicialmente alocadas IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement (Instrumentos O valor registrado ao resultado:
para redução de qualquer ágio alocado a esta UGC (ou grupo de UGCs), e Financeiros: Reconhecimento e Mensuração). A IFRS 9 inclui orientação 2017 2016
então para redução do valor contábil dos outros ativos da UGC (ou grupo revista sobre a classificação e mensuração de instrumentos financeiros, um Perda estimada com créditos de liquidação duvidosa (1.105) (1.718)
de UGCs) de forma pro rata. novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao Perda efetiva no recebimento de cartão de crédito (3.034) (3.000)
Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é valor recuperável de ativos financeiros e novos requisitos sobre a contabili- Recuperação de créditos
revertida. Quanto aos demais ativos, as perdas de valor recuperável são zação de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reco- considerados irrecuperáveis 101 236
revertidas somente na extensão em que o valor contábil do ativo não nhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A (4.038) (4.482)
exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018.
amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida. O Varejo concluiu que os efeitos que a IFRS 9 terá em suas demonstrações 6. Estoques
i) Empréstimos e financiamentos contábeis e em suas divulgações não são relevantes. 2017 2016
Reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no momento do recebimento IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contra- Mercadorias para revenda 459.211 290.888
dos recursos, acrescido dos custos de transação que sejam diretamente tos com Clientes) Materiais de embalagem e consumo 1.330 1.157
atribuíveis e, subsequentemente, mensurados pelo custo amortizado utili- A IFRS 15 exige o reconhecimento do montante da receita refletindo a con- 460.541 292.045
zando o método de taxa efetiva de juros correspondente ao custo, acrescido traprestação que ela espera receber em troca do controle desses bens ou Perda com obsolescência de estoques
de encargos, juros e variações monetárias e cambiais previstos contratual- serviços. A nova norma substitui a maior parte da orientação detalhada As perdas com obsolescência são estimadas para os grupos de itens simi-
mente, incorridos até a data de encerramento de cada exercício pelo prazo sobre o reconhecimento de receita que existe atualmente nas IFRS, é apli- lares do estoque em que houve evidência de que o valor líquido de realiza-
de vigência dos contratos. cável a partir de ou após 1º de janeiro de 2018; e poderá ser adotada de ção das mercadorias, pela sua venda durante o curso normal dos negócios
Os empréstimos em moeda estrangeira são convertidos para reais pela forma retrospectiva, utilizando uma abordagem de efeitos cumulativos. será inferior ao valor de custo, por deterioração, obsolescência, baixo giro
taxa de câmbio nas datas de encerramento dos exercícios e estão vincu- O Varejo concluiu que os efeitos da IFRS 15 sobre suas demonstrações ou por ausência de movimentação de acordo com critérios estabelecidos na
lados às operações de “swap”, registradas pelo regime de competência e contábeis encerradas no exercício não são relevantes, conforme abaixo política de perdas com obsolescência dos estoques.
ambos mensurados ao seu valor justo. Os ganhos e as perdas apurados descrito: continua …

fls. 369

No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017, além dos resultados Saldos e transações com a Controladora: b) Remuneração dos membros da Diretoria e do Conselho de Administra-
positivos com as ações endereçadas a partir do exercício 2016 para escoa- 2017 2016 ção
mento dos estoques obsoletos, de baixo giro e deteriorados foram observa- Saldos: 2017 2016
dos sinais de recuperação da atividade econômica, substancialmente no 4º Ativo: Pró-labore do conselho de administração 36 280
trimestre do ano, diferentemente das projeções econômicas negativas e as Outras contas a receber (circulante) 92 – Pró-labore da diretoria 4.118 3.921
perspectivas de desaceleração de consumo observadas em 2015, quando Empréstimos concedidos – contrato de mútuo Subtotal 4.154 4.201
a Administração revisou sua estimativa pela última vez. (não circulante) 7.996 – Outras remunerações 1.059 1.034
Passivo: 5.213 5.235
Dessa forma, a Administração, com base nas evidências objetivas presen-
Cessão onerosa a pagar (não circulante) – 11.833 O Varejo não concede benefícios pós-emprego e benefícios de rescisão de
tes na data de encerramento do exercício e de acordo com sua política Outras contas a pagar (circulante) – 109 contrato de trabalho. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações e com
estabelecida para estimar a perda com obsolescência, revisou algumas 2017 2016 o estatuto social do Varejo, é responsabilidade dos acionistas, em Assem-
premissas registrando uma reversão no montante de R$14.609. Transações: bleia Geral, estabelecer o montante global da remuneração anual do Con-
A rubrica, mercadorias para revenda está líquida de perdas com obsoles- Receitas financeiras 270 1.099 selho de Administração e da Diretoria. Poderá ser atribuída, aos adminis-
cência de estoque, no montante de R$21.732 (R$36.341 em 31 de dezem- Despesas financeiras – 1.755 tradores, participação nos lucros nos termos do artigo 152 da Lei 6.404/76.
bro de 2016).
10. Imobilizado
7. Impostos e Contribuições a Recuperar 2017 2016
2017 2016 Taxa anual de Depreciação Valor Depreciação Valor
Contribuição para o Financiamento da depreciação – % Custo acumulada líquido Custo acumulada líquido
Seguridade Social – COFINS (ii) 114.640 85.548 Terrenos – – – – 3 – 3
Programa de Integração Social – PIS (ii) 24.674 17.722 Edifícios e construções 4 1.400 (1.204) 196 1.441 (1.189) 252
Imposto de Renda Pessoa Juridica – IRPJ 28.912 20.991 Máquinas e equipamentos 10 5.839 (2.577) 3.262 5.827 (2.081) 3.746
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL 8.797 8.000 Móveis, utensílios e instalações 10 88.725 (63.055) 25.670 84.257 (58.413) 25.844
Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF 2.214 5.273 Benfeitorias em imóveis de terceiros (*) 177.340 (152.156) 25.184 173.564 (151.352) 22.212
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Veículos 20 378 (378) – 460 (452) 8
– ICMS a recuperar (i) 110.407 83.102 Equipamentos de informática 20 51.099 (40.634) 10.465 49.396 (36.561) 12.835
Contribuição Previdenciária – INSS – 570 Imobilizado arrendado 20 4.633 (2.313) 2.320 2.029 (1.623) 406
Outros 1.607 82 Imobilizado em andamento – 43 – 43 1.579 – 1.579
291.251 221.288 329.457 (262.317) 67.140 318.556 (251.671) 66.885
Ativo circulante 178.315 173.195 (*) As benfeitorias nas unidades locadas são depreciadas pelo prazo de locação, ou pelo tempo de vida útil- econômica dos bens, dos dois o menor.
Ativo não circulante 112.936 48.093 As alterações registradas na rubrica “Imobilizado” foram as seguintes:
291.251 221.288 2016 Adições Baixas Transferências 2017
Custo:
(i) ICMS e ICMS ST das operações comerciais e de abastecimento do
Terrenos 3 – (3) – –
Varejo. Estão em curso, ações endereçadas à Secretaria de Fazenda do Edifícios e construções 1.441 – (41) – 1.400
Estado de São Paulo, onde estão centralizadas as operações de abaste- Máquinas e equipamentos 5.827 25 (13) – 5.839
cimento do Varejo, com o propósito de recuperação de créditos acumu- Móveis, utensílios e instalações 84.257 2.538 (1.648) 3.578 88.725
lados por meio do sistema e-CredAc – custeio, nos termos da legislação Benfeitorias em imóveis de terceiros 173.564 7.408 (9.682) 6.050 177.340
vigente no RICMS-SP, da ordem de R$66.569, líquidos de perda ao valor Veículos 460 – (82) – 378
de realização de R$2.100. Também estão em curso ajustes operacionais Equipamentos de informática 49.396 1.715 (654) 642 51.099
relevantes no atual modelo logístico de abastecimento que promoverão Imobilizado arrendado 2.029 2.604 – – 4.633
a descentralização das operações e converterão em caixa boa parte dos Imobilizado em andamento 1.579 8.373 (64) (9.845) 43
créditos atualmente acumulados na escrita fiscal. Total do custo 318.556 22.663 (12.187) 425 329.457
(ii) Representado substancialmente por créditos das contribuições PIS/ Depreciação acumulada:
COFINS, originados nas operações do Varejo, no montante de Edifícios e construções (1.189) (56) 41 – (1.204)
R$141.082 (R$103.817 em 31 de dezembro de 2016) apropriados sobre Máquinas e equipamentos (2.081) (509) 13 – (2.577)
compras de mercadorias e serviços, insumos e despesas, nos termos Móveis, utensílios e instalações (58.413) (5.838) 1.440 (244) (63.055)
da legislação vigente, entre o período de 2014 e 2017, não compensa- Benfeitorias em imóveis de terceiros (151.352) (10.108) 9.306 (2) (152.156)
dos até a data de encerramento do período em curso com o valor devido Veículos (452) (9) 83 – (378)
apurado e pago das respectivas contribuições. Todas as obrigações Equipamentos de informática (36.561) (4.521) 627 (179) (40.634)
acessórias relacionadas estão em conformidade com a legislação apli- Imobilizado arrendado (1.623) (690) – – (2.313)
cável e são tempestivamente transmitidas, viabilizando as ações para o Total da depreciação (251.671) (21.731) 11.510 (425) (262.317)
pedido de restituição dos créditos excedentes. Valor líquido 66.885 932 (677) – 67.140
Os testes de recuperação são realizados quando existirem indicadores de perdas. No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a Administração iden-
8. Imposto de Renda e Contribuição Social tificou eventos que denotaram a existência de indicadores de perdas e reconheceu no resultado do exercício a perda por redução ao valor recuperável no
a) Imposto de renda e contribuição social diferidos montante de R$332. No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, a Administração não identificou eventos que denotam a existência de indicadores
2017 2016 de perdas do valor recuperável.
Ativo não circulante: O valor líquido de baixas, inclui o montante de R$569, correspondente ao valor contábil do ativo imobilizado relacionado ao encerramento das atividades
Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social 77.279 48.622 de 12 (doze) lojas da rede, ocorrido em setembro de 2017.
Provisões para impostos e contribuições a recolher 336 1.186
11. Intangível
Provisão para o custo das vendas de
mercadorias recebidas em consignação 8.246 14.145 2017 2016
Programa de fidelização Saraiva Plus 597 317 Taxa anual de Amortização Valor Amortização Valor
Perdas com obsolescência de estoque 7.389 12.356 amortização – % Custo acumulada líquido Custo acumulada líquido
Perdas com créditos de liquidação duvidosa 273 42 Ágio – 77.161 (16.541) 60.620 79.249 (16.578) 62.671
Perda por redução ao valor recuperável 90 266 Cessão comercial 20 30.798 (30.622) 176 32.103 (31.633) 470
Provisão deságio sobre impostos a recuperar 714 – Software 20 111.140 (64.664) 46.476 91.359 (54.961) 36.398
Provisão parcela efetiva hedge accounting 283 45 Marcas e patentes – 63 – 63 63 – 63
Outras provisões 2.888 1.413 Intangível arrendado 20 5.215 (1.808) 3.407 1.215 (1.198) 17
98.095 78.392 Intangível em andamento – 75.369 – 75.369 68.631 – 68.631
Passivo não circulante: 299.746 (113.635) 186.111 272.620 (104.370) 168.250
Provisão para perdas com estoque de livros 27.203 17.022 As alterações registradas na rubrica “Intangível” foram as seguintes:
Amortização fiscal do ágio sobre aquisição de 2016 Adições Baixas Transferências 2017
empresas 25.865 26.563 Custo:
Ganho não realizado em operação de “swap” 1.655 9.979 Ágio 79.249 – (2.088) – 77.161
54.723 53.564 Cessão comercial 32.103 – (1.305) – 30.798
43.372 24.828 Software 91.362 301 (120) 19.597 111.140
A Administração considera a realização dos ativos fiscais diferidos, consti- Marcas e patentes 63 – – – 63
tuídos no Varejo, com base nos lucros tributáveis futuros. Intangível arrendado 1.215 4.000 – – 5.215
Intangível em andamento 68.628 26.338 – (19.597) 75.369
b) Conciliação da despesa efetiva de imposto de renda e contribuição social
Total do custo 272.620 30.639 (3.513) – 299.746
2017 2016
Amortização acumulada
Prejuízo contábil antes do imposto de renda e da
Ágio (16.578) – 37 – (16.541)
contribuição social (59.946) (40.125)
Alíquota fiscal combinada 34% 34% Cessão comercial (31.633) (294) 1.305 – (30.622)
Imposto de renda e contribuição social pela alíquota Software (54.961) (9.820) 117 – (64.664)
fiscal combinada 20.382 13.643 Intangível arrendado (1.199) (609) – – (1.808)
Adições permanentes – despesas não dedutíveis (2.074) (2.774) Total da amortização (104.371) (10.723) 1.459 – (113.635)
18.308 10.869 Valor líquido 168.249 19.916 (2.054) – 186.111
Imposto de renda e contribuição social Os testes de recuperação são realizados anualmente independentemente mento da UGC, bem como o cenário macroeconômico estimado para os
no resultado do exercício: da existência de indicadores de perdas para ágio e para os intangíveis com próximos anos.
Diferidos 18.308 10.869 prazo de vida útil indefinida e, na existência de indicadores de perdas para • Custos e despesas operacionais: projetados com base no desempenho
9. Partes Relacionadas os demais intangíveis. No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, a mais recente da Siciliano, que considera o plano de ação para aumento
a) Transações comerciais e empréstimos de mútuo Administração não identificou eventos que denotam a existência de indica- da produtividade e no crescimento estimado das receitas.
As partes relacionadas são: dores de perdas do valor recuperável. Os fluxos de caixa posteriores ao período de cinco anos foram extrapolados
• Saraiva S.A. Livreiros Editores – empresa controladora O valor líquido de baixas, inclui o montante de R$1, correspondente ao a uma taxa de crescimento anual constante de 4%, que corresponde à taxa
• Instituto Jorge Saraiva – outras partes relacionadas valor contábil do ativo intangível relacionado ao encerramento das ativida- prevista de inflação.
As transações com as partes relacionadas compreendem operações de des de 12 (doze) lojas da rede, ocorrido em setembro de 2017. 12. Empréstimos e Financiamentos
doações; reembolso de despesas da controlada; e cessão onerosa de ativo Ágio 2017 2016
Data de Em moeda nacional:
intangível e empréstimo de mútuo.
aquisição 2017 2016 BNDES 54.778 62.978
As doações são realizadas em espécie ao Instituto Jorge Saraiva, fundado
Ágio na aquisição da Siciliano 06/03/2008 60.620 62.671 Empréstimos para capital de giro 146.236 134.925
em 2004 e destinado às ações sociais e comunitárias da comunidade local.
A baixa de R$2.051 está relacionada à parcela do ágio atribuída à Unidade Custos de captação a amortizar (3.376) (3.955)
No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, foram realizadas doações
Geradora de Caixa – UGC Siciliano, correspondente às 12 (doze) lojas da Arrendamento financeiro 19.216 20.034
no montante de R$842 (R$616 em 31 de dezembro de 2016). rede que tiveram suas atividades encerradas em setembro de 2017. 216.854 213.982
Em 31 de dezembro de 2016, a Controladora assinou com o Varejo Termo Siciliano
Em moeda estrangeira:
de Cessão Onerosa (“TCO”) dos contratos de Arrendamento Mercantil, Em 31 de dezembro de 2017, o valor recuperável dessa Unidade Geradora Empréstimos para capital de giro 100.813 122.416
para licenças de uso de software do sistema de gestão empresarial SAP, de Caixa – UGC foi determinado com base no cálculo do valor em uso 317.667 336.398
com anuência das instituições financeiras credoras e nas mesmas condi- utilizando as projeções dos fluxos de caixa livre com base em orçamento Passivo circulante 119.635 189.666
ções inicialmente contratadas em 2014 e 2015. financeiro de cinco anos e taxa de desconto nominal de 13% ao ano. Passivo não circulante 198.032 146.732
A operação foi motivada pela venda do segmento editorial concluída em As projeções dos fluxos de caixa para o período de cinco anos, tais como 317.667 336.398
dezembro de 2015 e para fazer frente às atividades operacionais do Varejo, crescimento de vendas, custos e despesas, estão baseadas no orçamento Os empréstimos em moeda estrangeira, vinculados a operações com deri-
único segmento de negócio remanescente. Além disso, viabilizou a liquida- anual aprovado pela Administração. vativos estão apresentados separadamente dos instrumentos financeiros
ção da operação de empréstimo de mútuo com eficiência tributária. As principais premissas utilizadas na projeção de fluxo de caixa livre são: derivativos, correspondentes a R$4.040 (R$21.631 em 31 de dezembro de
A transação observou as condições de comutatividade e independência; foi • Receitas: projetadas de 2018 a 2022 em linha com histórico de cresci- 2016) registrados no ativo circulante e não circulante.
realizada em condições semelhantes às que seriam aplicadas entre partes Resumo das características dos empréstimos e financiamentos
não relacionadas e não produziu efeitos significativos para a situação finan-
ceira tampouco para os resultados da Controladora e do Varejo. Contra- Venci- Valor
O valor da operação foi de R$50.000, determinado pelo seu valor justo, Instituição Finalidade Modalidade tação mento Garantias contratado Encargos
a partir de informações objetivas recebidas do fornecedor e detentor dos Investimentos 2013/2016
direitos das licenças de uso do sistema de gestão empresarial – SAP e com na expansão e reforma da Aval Controladora 1,98% a.a.
as mesmas condições comerciais conquistadas na aquisição realizada pela BNDES rede de lojas e novo CD PROCULT Subcrédito A Jul/2014 Ago/2022 e fiança Itaú R$ 17.929 + UM Selic
Investimentos 2013/2016
Controladora em 2014 e 2015.
na expansão e reforma da Aval Controladora 1,98% a.a.
Do montante de R$50.000, foi descontado o valor de R$20.033, corres-
BNDES rede de lojas e novo CD PROCULT Subcrédito B Jul/2014 Ago/2022 e fiança Itaú R$ 71.715 + TJLP (a)
pondentes ao saldo em 31 de dezembro de 2016, ainda não adimplido dos Investimentos na implan- Aval Controladora 3,98% a.a.
contratos de arrendamento mercantil. O pagamento do preço de R$29.966, BNDES tação de 2 lojas iTown FINEM Subcrédito C Jul/2014 Ago/2019 e fiança Itaú R$ 338 + UM Selic
assim determinado, correspondeu a uma parcela a vista, liquidada na data Investimentos na implan- Aval Controladora 3,98% a.a.
de assinatura do TCO, com aproveitamento do saldo de empréstimo de BNDES tação de 2 lojas iTown FINEM Subcrédito D Jul/2014 Ago/2019 e fiança Itaú R$ 338 + TJLP (a)
mútuo a receber da Controladora, no montante de R$18.134; e uma parcela Investimentos no Aval Controladora 2,48% a.a.
de R$11.833, vincenda em 31 de janeiro de 2018, atualizada pelo IGPM, BNDES capital de giro PROCULT Subcrédito E Jul/2014 Ago/2019 e fiança Itaú R$ 39.224 + UM Selic
que foi liquidada antecipadamente em 30 de junho de 2017. continua …

fls. 370

Contra- Venci- Valor Passivos contingentes
Instituição Finalidade Modalidade tação mento Garantias contratado Encargos A Administração do Varejo discute administrativa e judicialmente proces-
Investimentos em sos tributários, cíveis e trabalhistas com possibilidade de perda avaliada
tecnologia de plataformas Aval Controladora 0,98% a.a. como possível por seus assessores jurídicos em montante estimado de
BNDES de conteúdo digital social PROCULT Subcrédito F Jul/2014 Ago/2024 e fiança Itaú R$ 7.740 + TJLP (a) R$306.844 (R$234.674 em 31 de dezembro de 2016).
Aval Controladora 111,20% CDI 19. Patrimônio Líquido
Banco Itaú S/A Capital de giro Oper 4131 c/ swap Mai/2017 Mai/2020 e recebiveis R$ 95.000 a.a.+ 2% a.a. a) Capital social
Aval Controladora 132% Variação Em 31 de dezembro de 2017, o capital social, no montante de R$515.123,
Banco do Brasil S/A Capital de giro CCB Mar/2017 Fev/2020 e recebiveis R$ 120.000 CDI a.a. está representado por 489.666.134 ações ordinárias nominativas e sem
120% Variação valor nominal.
Banco do Brasil S/A Capital de giro CCB Ago/2017 Fev/2018 Aval Controladora R$ 15.000 CDI a.a. b) Dividendos
100% CDI a.a. É assegurado aos acionistas o dividendo mínimo de 25% do lucro líquido
Daycoval Capital de giro CCB Ago/2017 Ago/2018 Aval Controladora R$ 3.000 + 6% a.a. ajustado de cada exercício.
Banco Rendimento Convênio Confirme Convênio Confirme Out/2017 Jan/2018 Aval Controladora R$ 5.626 4% a.t. 20. Receita Operacional Líquida
Banco Rendimento Convênio Confirme Convênio Confirme Dez/2017 Fev/2018 Aval Controladora R$ 3.001 4% a.t. 2017 2016
HP Financial Software e Variação do Receita operacional líquida:
Services S/A manutenção Leasing Nov/2015 Jan/2021 Bem arrendado R$ 10.709 CDI Venda de mercadorias e serviços 1.916.431 1.930.522
SG Equipment Software e Variação do (-) Impostos incidentes (157.616) (154.357)
Finance S/A manutenção Leasing Dez/2014 Fev/2020 Bem arrendado R$ 12.223 CDI (-) Devoluções (33.106) (39.663)
HP Financial Software e Variação do (-) Diferimento da receita – Saraiva Plus (823) 1.061
Services S/A manutenção Leasing Mar/2017 Fev/2020 Bem arrendado R$ 6.451 CDI 1.724.886 1.737.563
(a) A Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foi de 7% (7,5% em 31 de dezembro de 2016).
21. Despesas por Natureza
Financiamentos com o BNDES 14. Fornecedores 2017 2016
Em agosto de 2016 o BNDES autorizou o redimensionamento quantitativo 2017 2016 Mercadorias (1.132.252) (1.122.355)
do projeto resultando no cancelamento do saldo a liberar. Fornecedor – nacional 542.203 397.044 Custo dos serviços vendidos (17.833) (20.929)
Garantias Fornecedor – exterior 3.681 4.696 Despesa com pessoal e encargos (213.554) (219.989)
Os contratos com o BNDES estão garantidos por Carta de Fiança assinada 545.884 401.740 Honorários dos administradores (4.154) (4.201)
com o Banco Itaú, no montante de R$56.440. A Administração não reconheceu o ajuste a valor presente, uma vez que Direitos autorais (291) (165)
Empréstimos para capital de giro as operações são de curto prazo, e considera irrelevante o efeito de tais Propaganda e publicidade (36.513) (31.704)
Operações contratadas como instrumentos de proteção eficaz – ajustes, quando comparado com as demonstrações contábeis tomadas em Arrendamentos operacionais (64.073) (69.622)
hedge accounting conjunto. Condomínio e fundos de promoção (35.886) (35.233)
Bancos ABC Brasil e Itaú BBA International Fretes e embalagens (62.177) (54.205)
Operações de empréstimo nos termos da Lei 4.131/1962 – repasse Reso- 15. Cessão de Créditos de Fornecedores com Terceiros
Serviços de informática (15.046) (29.105)
lução BACEN 3.844/2010, vinculadas a operações de “swap” com variação 2017 2016
Consultoria e assessoria (7.381) (13.478)
monetária pelo CDI e taxas de juros pré e pós fixadas. Mercado local (risco sacado) – 740
Viagens e estadias (1.194) (1.234)
As operações de empréstimo e instrumento derivativo de proteção realiza- Alguns fornecedores têm a opção de ceder títulos do Varejo, sem direito de
Despesas com cartão de crédito, boleto e cobrança (27.815) (28.355)
das com o ABC Brasil, contratadas em setembro de 2015, no montante de regresso, para instituições financeiras. Nessa operação, o fornecedor pode
R$20.000 (US$5.135 mil) foram liquidadas no vencimento, em setembro Perda com créditos de liquidação duvidosa (4.038) (4.482)
ter uma redução de seus custos financeiros, pois a instituição financeira
de 2016. Outras (91.267) (86.875)
leva em consideração o risco de crédito do comprador.
As operações de empréstimo e instrumento derivativo de proteção reali- (1.713.474) (1.721.932)
Essa operação não trouxe nenhuma obrigação adicional ao Varejo.
zadas com o Banco Itaú BBA International foram contratadas em 20 de Classificadas como:
janeiro de 2015, no montante de R$235.000 (US$89.524 mil) com taxa de 16. Impostos e Contribuições a Recolher Custo das mercadorias e dos serviços vendidos (1.150.085) (1.143.284)
juros de 3,53% a.a., com vencimento em 22 de janeiro de 2018, amorti- 2017 2016 Despesas com vendas (379.241) (388.480)
zações de principal e pagamento de juros trimestrais. Em 12 de maio de Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF 1.203 1.479 Despesas gerais e administrativas (184.148) (190.168)
2017, o Varejo repactuou o montante de R$95.000, com dilação do prazo Contribuições sociais retidas na fonte sobre serviços (1.713.474) (1.721.932)
para três anos, amortizações trimestrais e carência de um ano. A taxa de tomados de pessoas jurídicas 499 286
Programa de Integração Social – PIS 6 14 22. Outras Despesas Operacionais
juros passou de 109,8% da variação do CDI para 111,2% da variação do
Contribuição para o Financiamento da Seguridade 2017 2016
CDI acrescido de 2% a.a..
Social – COFINS 29 62 Resultado na baixa e/ou venda de ativo imobilizado (2.133) –
Os instrumentos derivativos foram designados formalmente como hedge.
Imposto sobre Serviços – ISS 148 195 Provisão para perda de valor recuperável – (335)
Cláusulas contratuais restritivas (“covenants”) para as operações de
Parcelamento de tributos – Lei 12.996/14 (a) 2.010 2.067 Provisão para perda em investimento (135) –
capital de giro do Varejo
Contribuição Sindical/Assistencial 6 52 Baixa de impostos a recuperar (1.928) –
Contrato com o Banco Itaú BBA International – Repactuação em 12 de
3.901 4.155 Baixa de créditos com fornecedores
maio de 2017 considerados irrecuperáveis (1.199) (4.276)
Em 12 de maio de 2017 foi repactuado a dívida em moeda estrangeira junto Passivo circulante 2.065 2.224
Passivo não circulante 1.836 1.931 Baixa de depósitos judiciais – (68)
ao Banco Itaú, com exigência da Controladora de manter os índices finan- PIS/COFINS sobre outras receitas operacionais
ceiros de desempenho durante a vigência do contrato. 3.901 4.155
e financeiras (2.230) (4.766)
O contrato com o Varejo está garantido por aval da Controladora e cessão (a) Em 25 de agosto de 2014, baseado na opinião de seus assessores Cartão “private label” (728) (884)
de direitos creditórios representados por recebíveis de cartão de crédito. jurídicos, o Varejo instruiu pedido de parcelamento para débitos tributários
Provisão para contingências (4.522) –
Durante a vigência do contrato a Controladora deverá apresentar semes- nos termos da Lei 12.996/2014, relacionados a compensações não homo- Sinistros com mercadorias (1.415) (125)
tralmente com base nas demonstrações contábeis consolidadas anuais, o logadas de tributos federais, com créditos de PIS e COFINS apurados em Provisão deságio – impostos a recuperar (2.100) –
seguinte índice: 2007 e 2008, no montante de R$2.245, sendo parte desse valor, no mon- Outras despesas operacionais (233) (501)
Dívida financeira líquida consolidada (ajustada)/EBITDA (consolidado) tante de R$1.331, atribuída ao valor a pagar aos vendedores da empresa (16.623) (10.955)
menor ou igual a 2,50. adquirida em 2008 (Siciliano S.A.). O valor pago no exercício findo em 31
Atendimento à clausula contratual em 31 de dezembro de 2017: 23. Outras Receitas Operacionais
de dezembro de 2017 foi de R$158 (R$169 no exercício findo em 31 de
Exigido Atingido 2017 2016
dezembro de 2016). Resultado na venda de ativo permanente – 706
Razão Dívida onerosa líquida/EBITDA menor ou igual 2,50 1,12
Para fins do disposto no contrato com o Itaú, é considerada a seguinte 17. Obrigações Sociais e Trabalhistas Cartão presente não resgatado, e outros créditos
definição: 2016 Despesa Pagamento 2017 de clientes não reclamados 12.814 10.888
Dívida onerosa líquida: corresponde ao total do endividamento oneroso, Férias 10.098 11.849 (13.870) 8.077 Contribuições sociais a recuperar (i) 8.192 19.042
incluindo financiamentos, duplicatas descontadas com direito de regresso, 13º salário – 8.595 (8.595) – Despesas recuperadas 1.277 2.675
mútuos, impostos parcelados e debêntures, deduzido das disponibilidades Salários a pagar 4.567 95.576 (96.545) 3.598 Vendas de saldos e outros produtos 143 10
(caixa, aplicações financeiras e cartões de crédito a receber). FGTS a recolher 2.029 15.598 (15.991) 1.636 Indenizações por sinistros com mercadorias – 152
EBITDA: corresponde ao resultado relativo aos 12 meses anteriores à data INSS a recolher 6.890 28.325 (29.634) 5.581 Centro de serviço compartilhado – 4.639
de apuração, antes do imposto de renda e contribuição social, da deprecia- Participação nos resultados – 39 (39) – Reversão provisão para contingências 540 777
ção e amortização, do resultado financeiro, do resultado não operacional 23.584 159.982 (164.674) 18.892 Outras receitas operacionais 2.582 4.202
(ver definição abaixo), da equivalência patrimonial e da participação de 25.548 43.091
18. Provisão para Riscos Tributários, Cíveis e Trabalhistas (i) Inclui créditos de INSS, PIS e COFINS, constituídos com base na opinião
acionistas minoritários. Deve ser incluído o EBITDA pro forma das empre-
O Varejo discute administrativa e judicialmente processos tributários, cíveis dos assessores jurídicos no montante de R$7.443 (R$19.042 em 31 de
sas adquiridas pela devedora e ainda não consolidadas integralmente no
e trabalhistas com obrigação presente e probabilidade de saída de recur- dezembro de 2016)
período de apuração. Adicionalmente deve-se excluir do resultado finan-
sos que incorporam benefícios econômicos para liquidar essa obrigação.
ceiro, o resultado com ajuste a valor presente e o resultado de descontos 24. Resultado Financeiro
obtidos/concedidos. Os montantes provisionados são considerados suficientes para cobrir as
2017 2016
Entendem-se como resultado não operacional: Venda de ativos; provisões prováveis saídas de recursos para liquidação das respectivas obrigações.
Receitas financeiras:
e reversões de contingências sem efeito caixa no curto prazo; impairment, Composição da provisão e dos depósitos judiciais que garantem alguns
Receitas sobre aplicações financeiras 952 18.759
ganhos por valor justo e atualização de ativos (sem efeito caixa) e despesas dos processos:
Variações cambiais sobre empréstimos
pontuais de reestruturação. Provisões
e financiamentos – 43.623
Outras operações contratadas para suprir necessidades de capital de Constituição/
giro 2016 (Reversão) 2017 Juros sobre empréstimos a controladas 270 1.099
Banco do Brasil PIS – Lei Complementar nº 7/70 (a) 1.771 (1.771) – Juros recebidos de clientes 50 109
O Varejo repactuou o montante de R$120.000, também contratados com o Contingências cíveis e trabalhistas (b) 3.843 4.524 8.367 Juros sobre impostos a recuperar 3.782 3.275
Banco do Brasil, para uma taxa de 132% do CDI, com dilação do prazo para ICMS – Auto de infração (c) 1.717 (728) 989 Juros sobre outras contas a receber -
três anos, com amortizações trimestrais e carência de um ano. 7.331 2.025 9.356 venda segmento editorial – 19.391
Em 27 de julho de 2017, o Varejo contratou operação sob a forma de Cédula (a) Ações judiciais impetradas em 1989 pelo Varejo para que fosse decla- Descontos financeiros obtidos 597 339
de Crédito Bancário – CCB, no montante de R$15.000, com encargos de rada a inexistência de relação jurídica da contribuição para o PIS, nos ter- Operações “Non-deliverable Forward – NDF” 126 –
120% da variação do CDI, vencimento em fevereiro de 2018, garantida por mos da Lei Complementar nº 7/70. As ações foram garantidas por depósitos Outros juros e variações ativas 473 1.096
aval da Controladora. judiciais efetuados no período entre abril de 1989 e maio de 1992, poste- 6.250 87.691
Banco Daycoval riormente levantados por autorização judicial. Em 19 de fevereiro de 2010, o Despesas financeiras:
Operação contratada em 29 de agosto de 2017, sob a forma de Cédula Varejo foi intimado a refazer os depósitos judiciais no montante de R$1.237. Juros e variações monetárias sobre
de Crédito Bancário – CCB, no montante de R$3.000, com encargos de O processo foi encerrado de forma desfavorável ao Varejo. Dessa forma, o empréstimos e financiamentos (26.086) (45.494)
100% da variação do CDI, acrescida de 6% a.a. de juros remuneratórios, valor depositado foi baixado e será levantado pela União. Juros sobre empréstimos efetuados
vencimento em 29 de agosto de 2018, garantida por aval da Controladora. (b) Processos trabalhistas do Varejo substancialmente relacionados a pela controladora – (1.755)
Banco Rendimento demissões no curso normal de seus negócios, no montante de R$7.057. Valor justo – operação “swap” (5.342) (62.975)
Operação de antecipação de recebíveis a fornecedores, denominada Con- Processos cíveis do Varejo, substancialmente relacionados a processos Descontos financeiros concedidos (32) (170)
vênio Confirme, contratada em outubro e dezembro de 2017 nos montantes judiciais de indenizações pleiteadas pelos clientes, no montante estimado Outros juros e variações passivas (13.032) (18.813)
de R$5.627 e R$3.001 e vencimento em janeiro e fevereiro de 2018, res-
de perda de R$1.310. Imposto sobre Operações de Crédito – IOF (755) (1.447)
pectivamente, com encargos de 4% a.t., garantida por aval da Controladora.
(c) O Varejo discutiu administrativamente autos de infração lavrados durante Outras comissões financeiras (7.997) (8.542)
13. Receita Diferida – Programa de Fidelização o exercício de 2011, relacionados a créditos tomados de ICMS sobre a Operações “Non-deliverable Forward – NDF” (336) (295)
O programa de fidelização Saraiva Plus do Varejo promove as compras de aquisição de fornecedores considerados inabilitados perante o cadastro da Outras despesas financeiras (1.399) (1.799)
produtos efetuadas pelos clientes nas lojas e no comércio eletrônico, que Secretaria da Fazenda Estadual. Em 15 de maio de 2012 foi ajuizada ação (54.979) (141.290)
são transformadas em pontos, que, acumulados segundo as regras do pro- para anular os autos de infração. Em 9 de novembro de 2012 foi realizado
grama, poderão ser utilizados como crédito para o pagamento em compras (48.729) (53.599)
depósito judicial no montante de R$533 para garantir a ação judicial e sus-
futuras. pender a exigibilidade do crédito tributário referente aos autos de infração 25. Arrendamento Operacional – Locação de Lojas
Em 16 de junho de 2017, foram implementadas alterações no programa de lavrados em 2011. Em 29 de novembro de 2012 e 4 de março de 2013, Em 31 de dezembro de 2017, o Varejo possuía 102 contratos de locação de
acumulação de pontos. De acordo com o novo regulamento do Programa, foram ajuizadas ações para anular os autos de infração lavrados em 2011, suas lojas firmados com administradoras de shoppings ou proprietários de
a cada 500 pontos adquiridos (antes, a cada 1.000 pontos) o cliente recebe
tendo sido deferido pedido para suspender a exigibilidade do crédito tributá- lojas de rua, os quais a Administração analisou e concluiu que se enqua-
um voucher de R$10,00 para ser utilizado em até três meses como des-
rio. O montante provisionado é de R$948 e corresponde ao valor principal e dram na classificação de arrendamento mercantil operacional. Os contratos
conto em compras futuras em qualquer loja e no comércio eletrônico do de locação das lojas, em sua maioria, preveem despesa de aluguel variável,
multa. A provisão é acrescida de juros calculados pela taxa Selic.
Varejo, sendo a utilização livre para a aquisição de qualquer produto. Os incidente sobre as vendas, ou um valor mínimo atualizado anualmente por
vouchers emitidos e não utilizados têm o direito de uso expirado no prazo de Depósitos judiciais
índices representativos da inflação e da evolução do segmento imobiliário,
três meses. Os pontos adquiridos que não acumulam 500 pontos, expiram 2016 Acréscimo/(Baixa) 2017
com prazos de validade de cinco anos em sua maioria, sujeitos à renova-
em um prazo de 12 meses. A receita de vendas, alavancada pelo programa PIS/COFINS (a) 95 3 98
ção, e são usualmente garantidos pela Controladora por meio de fiança. Os
de fidelização é registrada em receita diferida, no passivo circulante, pelo Outros processos judiciais e
contratos de aluguel das áreas de Logística e Administrativa do Varejo pos-
valor justo dos pontos acumulados, de acordo com as regras de acumu- administrativos (b) 18.715 354 19.069
suem valores fixados em contrato, com reajustes anuais, conforme variação
Processos judiciais trabalhistas 1.429 670 2.099
lação. A receita diferida é reconhecida no resultado pela efetiva utilização dos principais índices de inflação.
20.239 1.027 21.266
dos vouchers adquiridos pelos clientes; pela efetiva expiração do direito de O valor da locação dos imóveis é sempre o maior valor entre: (a) o equi-
uso dos vouchers e dos pontos que não acumularam 500 pontos; e pela (a) Ações judiciais impetradas pelo Varejo para questionar a ampliação da valente a de 2% a 10% das vendas mensais brutas, realizadas pela loja;
amortização de parte do saldo da receita diferida relativa a expectativa de base de cálculo das contribuições federais, PIS e COFINS, e a majoração ou (b) um valor mínimo mensal atualizado anualmente por determinados
expiração dos direitos de uso dos pontos, calculada pela base histórica de da alíquota da COFINS. índices representativos da inflação, conforme o caso. Os referidos contratos
ocorrências proporcional à taxa de uso efetivo dos pontos. (b) Inclui o montante de R$15.590 relativos a IPI, II, PIS e COFINS origi- de locação possuem período de vigência indeterminado ou determinado;
Em 31 de dezembro de 2017, a receita diferida do programa de fidelização, nários de liminar parcialmente deferida em Mandado de Segurança para nesse último caso, os prazos variam de cinco a dez anos, sujeitos à renova-
registrada em rubrica específica no passivo é de R$1.757 (R$933 em 31 de reconhecer a imunidade de impostos e alíquota zero para as contribuições ção contratual amigável ou judicial (ação renovatória).
dezembro de 2016). PIS/COFINS na importação do leitor digital – LEV. continua …

fls. 371

Despesas com aluguéis, líquidas dos impostos a recuperar: A análise de sensibilidade foi desenvolvida considerando a exposição à duvidosa, no montante de R$1.106 (R$1.719 em 31 de dezembro de 2016),
Consolidado variação do CDI, principal indexador dos empréstimos e das aplicações de para cobrir os riscos de crédito.
2017 2016 sobras de caixa. h) Gerenciamento do risco de liquidez
Arrendamentos operacionais – nota explicativa 21 64.073 69.622 O Varejo apresenta a seguir as informações suplementares sobre os ins- A Administração monitora continuamente as previsões contínuas das exi-
O saldo da rubrica “Arrendamento operacional – locação de lojas” no pas- trumentos financeiros que são requeridas pela Instrução CVM nº 475, de gências de liquidez do Varejo para assegurar que se tenha caixa suficiente
sivo circulante em 31 de dezembro de 2017 é de R$12.563 (R$12.604 em 17 de dezembro de 2008, especificamente sobre a análise de sensibilidade para atender às necessidades operacionais.
31 de dezembro de 2016). complementar à requerida pelas IFRS e pelas práticas contábeis adotadas Em virtude da dinâmica de seus negócios, o Varejo mantem flexibilidade na
Os compromissos futuros (consolidado), oriundos dos contratos de arren- no Brasil. captação de recursos, mediante manutenção de linhas de crédito bancá-
damento operacional, em 31 de dezembro de 2017 totalizam um montante Na elaboração dessa análise, a Administração do Varejo adotou as seguin- rias, com algumas instituições.
mínimo de R$269.043, sendo: tes premissas: A tabela a seguir demonstra em detalhes o vencimento dos passivos
Vencimento Valor • Identificação dos riscos de mercado que podem gerar prejuízos materiais. financeiros:
Até 31/12/18 81.167 • Definição de um cenário provável do comportamento de risco (Cenário I). Até 1 Até 2 De 3 a acima de
De 01/01/19 a 31/12/19 62.201 • Definição de dois cenários adicionais com deterioração de, pelo menos, Operação ano anos 5 anos 5 anos Total
De 01/01/20 a 31/12/20 43.169 25% e 50% na variação de risco considerada (Cenário II e Cenário III, res- Fornecedores 545.883 – – – 545.883
De 01/01/21 a 31/12/21 28.711 pectivamente). Empréstimos e financiamentos 137.713 141.958 70.246 1.088 351.005
De 01/01/22 a 31/12/22 18.190 Eventuais efeitos nos saldos patrimoniais conforme cenários analisados: Arrendamento operacional 12.563 – – – 12.563
Demais vencimentos até 2027 35.605 Ativos e passivos com juros recalculados conforme cenários anteriormente Outras obrigações 729 – – – 729
269.043 estabelecidos. i) Concentração de risco
Valores patrimoniais Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam às operações do
26. Lucro Líquido/(Prejuízo) por Ação
Operação Risco Cenário I Cenário II Cenário III Varejo à concentração de risco de crédito consistem, substancialmente, em
Conforme descrito na nota explicativa nº 19, o Varejo possui apenas ações Aplicações financeiras saldos em bancos, aplicações financeiras e contas a receber de clientes.
ordinárias. A tabela a seguir demonstra o cálculo do lucro por ação de sujeitas a variação do CDI - Baixa do CDI (84) (209) (416) O saldo da rubrica “Contas a receber de clientes” está substancialmente
acordo com o pronunciamento técnico CPC 41 (IAS 33): Empréstimos para capital distribuído entre as adquirentes de cartões de crédito. A totalidade do saldo
2017 2016 de giro sujeitos a variação a receber de clientes é denominada em reais.
Prejuízo atribuído aos acionistas do Varejo (41.639) (31.568) do CDI - Alta do CDI (2.410) (6.114) (12.314) j) Linhas de crédito
Média ponderada de ações ordinárias (em milhares) Arrendamentos financeiros 2017 2016
utilizadas na apuração do lucro básico por ação 489.666 447.635 sujeitos a variação do CDI - Alta do CDI (381) (399) (428) Empréstimos:
Média ponderada de ações ordinárias (em milhares)
Resultado líquido (2.875) (6.722) (13.158) Utilizado 242.181 233.962
utilizadas na apuração do lucro diluído por ação 489.666 447.635
Financiamentos:
Prejuízo por ação – básico – R$ (0,08503) (0,07052) f) Gestão do risco de taxa de câmbio
Utilizado 58.136 58.136
Prejuízo por ação – diluído – R$ (0,08503) (0,07052) Contratos de compra de dólar norte-americano
As receitas do Varejo são expressas em reais. O risco cambial decorre de k) Garantias concedidas
27. Instrumentos Financeiros eventuais operações comerciais geradas, principalmente, pela importação 2017
a) Gestão do risco de capital de mercadorias e serviços expressa em dólar norte-americano (US$). A Cartas de fiança em garantia de fornecimento de mercadorias 40.000
Entre os principais objetivos da gestão do capital realizada pela Administra- política de gestão de risco cambial definida pela Administração do Varejo Cartas de fiança em garantia de processo de execução fiscal
ção do Varejo destacam-se: o de assegurar a continuidade das operações é a de proteger-se de eventuais importações, por meio de operações com- federal 12.802
para oferecer retorno aos acionistas; e o de manter uma estrutura de capital postas por contratos de compra de dólar norte-americano (“Non-deliverable Cartas de fiança em garantia ao contrato de financiamento junto
adequada para minimizar os custos a ela associados. ao BNDES 56.440
Forward – NDF”) sem entrega física ou Contratos de Câmbio com entrega 109.242
As estruturas de capital do Varejo consistem em passivos financeiros com física, utilizados somente como instrumento de proteção de valor e nunca
instituições financeiras (nota explicativa nº 12), caixa e equivalentes de como um instrumento especulativo, podendo ser realizado em operações No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, as cartas de fiança con-
caixa (nota explicativa nº 4) e patrimônio líquido (nota explicativa nº 19). cedidas geraram despesas financeiras de R$3.170 (R$8.672 em 31 de
expostas à moeda estrangeira que tenham impacto financeiro no Varejo,
Os índices de endividamento podem ser assim resumidos: dezembro de 2016).
entretanto, não designado como “hedge”.
2017 2016 Uma vez definida a importação é tomado por base o nível de preço de l) Valor contábil e valor justo dos ativos e passivos financeiros
Empréstimos e financiamentos líquidos de 2017
moeda que viabiliza a comercialização das mercadorias e serviços no mer-
instrumentos derivativos e aquisição de empresas 313.627 314.767 cado local dentro dos padrões de margem de lucros esperados e os prazos Valor Valor
(-) Caixa, equivalentes de caixa e aplicações Contábil Justo
de entrega prováveis; a partir desse fato, define-se o preço de exercício e Valor justo por meio do resultado
financeiras (68.942) (125.133)
o vencimento que nortearão a contratação das opções de compra de dólar Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras 68.942 68.942
Dívida líquida 244.685 189.634
Patrimônio liquido 439.486 481.583 norte-americano. Valor justo – operação “swap” 4.040 4.040
Total 684.171 671.217 O Varejo realizou durante os exercícios de 2016 e 2017, operações relacio- Empréstimos e recebíveis
Índice de dívida liquida 35,76% 28,25% nadas à compra a termo de quantia de dólar norte-americano sem entrega Contas a receber de clientes 206.910 206.910
física (NDF), com o propósito de proteção das operações de importação do Partes relacionadas – contrato de mútuo 7.996 7.996
Periodicamente, a Administração do Varejo revisa a estrutura de capital e
seu e-reader – LEV, a seguir apresentada: Passivos mantidos pelo custo amortizado
sua habilidade de liquidar os seus passivos, bem como monitora tempes-
Banco ABC Brasil: Empréstimos e financiamentos 216.854 224.244
tivamente o prazo médio de contas a receber, fornecedores e estoques,
Taxa de Ganho (perda) Fornecedores 545.884 545.884
tomando as ações necessárias para mantê-los em níveis considerados
câmbio – R$ registrada (R$) Arrendamento operacional 12.563 12.563
adequados para a gestão financeira. Valor de
b) Categorias de instrumentos financeiros Outras obrigações 729 729
Na data do Venci- referência
2017 2016 Contrato Passivos – valor justo
Vencimento contrato mento (US$ mil) 2017
Valor Valor 18/04/2017 30/06/2017 3,1755 3,2952 1.051 126 Empréstimos e financiamentos 100.813 100.813
Contábil Contábil 07/07/2017 14/07/2017 3,2900 3,2108 491 (39) Métodos e premissas adotados na determinação do valor justo:
Ativos financeiros 07/07/2017 14/08/2017 3,3300 3,1695 558 (90) • Caixa e equivalentes de caixa – São definidos como ativos para gestão do
Valor justo por meio do resultado 14/08/2017 06/10/2017 3,2360 3,1871 1.585 (160) caixa e representados por caixa e depósitos bancários, cujo valor justo se
Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras 68.942 125.133 3.685 (163) aproxima do valor contábil.
Valor justo – operação “swap” 4.040 21.631 Banco Safra: • Contas a receber de clientes, fornecedores e partes relacionadas – Saldos
Empréstimos e recebíveis Taxa de Perda decorrentes diretamente das operações, cujos valores justos aproximam-
Contas a receber de clientes 206.910 357.494 câmbio – R$ registrada (R$) -se dos valores contábeis.
279.892 504.258 Valor de • Empréstimos e financiamentos e derivativos (swap) – O valor justo para as
Passivos financeiros Na data do Venci- referência operações com derivativos do Varejo foram calculados com base no valor
Passivos pelo custo amortizado Contrato Vencimento contrato mento (US$ mil) 2017 futuro das operações determinado conforme as taxas e condições contra-
Empréstimos e financiamentos 216.854 213.982 08/12/2016 06/01/2017 3,4280 3,2591 1.025 (47) tadas, descontado a valor presente pelas taxas referenciais de mercado
Fornecedores 545.884 401.740 1.025 (47) divulgadas pela BM&FBOVESPA, pelo prazo a decorrer. Relativamente
Cessão de créditos de fornecedores com terceiros – 740 Empréstimos em moeda estrangeira às operações de empréstimos e financiamentos do Varejo contratadas
Partes relacionadas – cessão onerosa – 11.833 O Varejo captou empréstimos em moeda estrangeira (dólar norte-ameri- com o BNDES, a Administração entende que o valor contábil representa
Arrendamento operacional 12.563 12.604 cano – US$) acrescidos de taxa de juros (nota explicativa nº 12), para os a melhor referência de valor justo uma vez que as taxas praticadas são
Outras obrigações 729 667 quais foram contratadas operações de “swap”, com o objetivo de proteção específicas para operações com o BNDES.
Passivos – valor justo contra risco nas mudanças das taxas de câmbio e oscilações das taxas O Varejo divulga seus ativos e passivos financeiros ao valor justo com base
Empréstimos e financiamentos 100.813 122.416 de juros, substituindo os juros contratados e a variação cambial da moeda nos pronunciamentos CPC 38, CPC 39 e CPC 40 (R1), que definem men-
876.843 763.982 estrangeira pela variação do CDI e taxas pré-fixadas e pós-fixadas. suração, reconhecimento, apresentação e evidenciação dos instrumentos
A Administração do Varejo é de opinião que os instrumentos financeiros, Em sua forma, a operação vincula um contrato de empréstimo a uma ope- financeiros.
reconhecidos nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas ração de “swap” firmado na mesma data, com mesmo vencimento, com a Hierarquia do valor justo
pelos seus valores contábeis, não apresentam variações significativas em mesma contraparte e que deverá ser liquidado pelo seu valor líquido. Na Os ativos e passivos financeiros registrados a valor justo são classificados
relação aos respectivos valores de mercado no encerramento de cada exer- essência, as operações são empréstimos denominados em moeda local e divulgados de acordo com os seguintes níveis:
cício. acrescidos de uma taxa de juros pré-fixada e/ou pós-fixada sujeitas à varia- Nível 1 – preços cotados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos
O saldo da rubrica “Empréstimos e financiamentos” é atualizado moneta- ção do CDI, conforme o caso. idênticos ou passivos, que estão acessíveis na data de mensuração;
riamente com base nos índices de mercado (CDI, TJLP e UM Selic), taxas Os instrumentos derivativos associados foram designados formalmente Nível 2 – inputs, exceto preços cotados, incluídas no nível 1 que são obser-
contratuais (nota explicativa nº 12) e juros variáveis em virtude das condi- como hedge com o propósito de reduzir a volatilidade dos resultados con- váveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (deri-
ções de mercado; e, portanto, o saldo devedor registrado no encerramento tábeis decorrentes do registro dos instrumentos derivativos pelo valor justo vados de preços); e
de cada período está próximo do valor de mercado. No entanto, não há mer- por meio do resultado, pelo reconhecimento dos ganhos e perdas decorren- Nível 3 – premissas para o ativo ou passivo que não são baseados em
cado ativo para os empréstimos e financiamentos obtidos com o BNDES e, tes dos instrumentos financeiros derivativos nos mesmos períodos contá- dados observáveis de mercado (dados não observáveis). Nesse nível a
desta forma, poderiam ocorrer diferenças em relação ao valor contábil se beis em que os itens objeto do hedge afetam o resultado contábil. estimativa do valor justo torna-se subjetiva.
tais valores fossem liquidados antecipadamente. O tratamento contábil e as respectivas divulgações refletem a essência da Ativos e passivos do Varejo, mensurados pelo valor justo em 31 de dezem-
c) Riscos financeiros operação. bro de 2017:
As atividades do Varejo estão expostas a alguns riscos financeiros, tais Exposição a moeda estrangeira
R$ Caixa e equivalentes de caixa
como risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e risco limitado
ao valor do prêmio pago do derivativo que tem o propósito de proteger a 2017 2016 e aplicaçoes financeiras 18.311 50.631 – 68.942
exposição de variação de preço da moeda. Empréstimos e financiamentos 96.774 100.785 Valor justo – operação “swap” – 4.040 – 4.040
Swap (96.774) (100.785) Valor justo – empréstimos e
A gestão de risco é realizada pela Administração do Varejo segundo as polí-
Exposição líquida – – financiamentos – (100.813) – (100.813)
ticas aprovadas pelas respectivas Diretorias. A área Financeira do Varejo 18.311 (46.142) – (27.831)
identifica, avalia e a protege contra eventuais riscos financeiros em coope- Em 31 de dezembro de 2017, o detalhe do contrato de “swap” em aberto no
Varejo é como segue: 28. Cobertura de Seguros
ração com as áreas operacionais.
Banco A Administração do Varejo adota a política de contratar cobertura de segu-
Valor de ros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes
As operações do Varejo estão expostas a riscos normais de mercado em
Venci- referência Inde- Inde- Valor para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade.
decorrência de mudanças nas taxas de juros, substancialmente sobre os Banco mento (nocional) xador Juros xador Juros justo
empréstimos tomados e aplicações financeiras. A política de gestão de Itaú Coberturas dos seguros contratados:
12/05/2020 95.000 US$ 3,07% a.a. CDI 111,20% a.a. 4.040
risco de taxas de juros definida pela Administração compreende o acom- 2017 2016
95.000 4.040
panhamento permanente do cenário econômico para identificação de pos- g) Gestão de risco de crédito Lucros cessantes 100.000 100.000
síveis oscilações das taxas de juros e, quando aplicável, a contratação de As políticas de vendas e concessão de crédito no Varejo estão subordina- Incêndio – importância máxima 212.902 118.364
operações que possam garantir proteção às mudanças nas taxas de juros, das às políticas de crédito fixadas por sua Administração e visam minimizar Responsabilidade civil – conselheiros, diretores
bem como, a ponderação entre a contratação de operações pós-fixadas e eventuais problemas decorrentes da inadimplência de seus clientes. Esse e administradores – importância máxima 100.000 50.000
pré-fixadas. Responsabilidade civil geral – importância máxima 2.000 2.000
objetivo é alcançado por meio da seleção da carteira de clientes, que con- Veículos – apenas responsabilidade civil –
Saldos que representavam a exposição máxima ao risco de taxa de juros na sidera a capacidade de pagamento (análise de crédito).
importância máxima 1.017 1.025
data de encerramento do exercício: Exposição máxima a este risco na data de encerramento do exercício: Transporte internacional 634 –
2017 2017 2016 Judicial
Risco Valor Contábil 24.694 –
Valor Contábil Valor Contábil
Aplicações financeiras Baixa do CDI 50.631 Ativos financeiros 29. Evento Subsequente
Empréstimos e financiamentos Alta do CDI 267.293 Caixa e equivalentes de caixa e aplica- Em 01 de fevereiro de 2018, o Varejo repactuou com o Banco do Brasil o
Outras obrigações Alta do CDI 729 ções financeiras 68.942 125.133 montante de R$13.000, relacionado ao empréstimo contraído em julho de
Exposição 318.653 Contas a receber de clientes 206.910 357.494 2017 no montante de R$15.000, sob a forma de Cédula de Crédito Bancário
e) Análise de sensibilidade suplementar sobre instrumentos financeiros, 275.852 482.627 – CCB, com dilação do prazo para seis meses. Os encargos passaram de
conforme Instrução CVM nº 475/08 Em 31 de dezembro de 2017, o saldo de perda com créditos de liquidação 120% da variação do CDI para 124,25% da variação do CDI.
Conselho de Administração Diretoria Contador
Jorge Eduardo Saraiva Jorge Saraiva Neto Marcelo Ubríaco Davi Hernandes Garcia
Presidente do Conselho de Administração Diretor Presidente Vice-Presidente de Negócios de Varejo CRC 1SP 146.453/O-4
Jorge Saraiva Neto
Vice-Presidente do Conselho de Administração Marcus dos Santos Mingoni Luís Cláudio Correa Villani
Olga Maria Barbosa Saraiva Vice-Presidente Financeiro Vice-Presidente de Tecnologia da Informação
Conselheira continua …

fls. 372

Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis
Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da dagem de auditoria devido aos seguintes aspectos na parte dos tributos para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção
Saraiva e Siciliano S.A. – São Paulo-SP diferidos: i) a existirem premissas que podem ser afetadas por resultados relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Opinião futuros, que poderão afetar a realização destes ativos, como crescimento Na elaboração das demonstrações contábeis, a Administração é respon-
Examinamos as demonstrações contábeis da Saraiva e Siciliano S.A. econômico, crescimento da receita em cada unidade de negócios, julga- sável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando,
(“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezem- mentos e suposições efetuadas pela Administração da Companhia que divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua con-
bro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado envolvem alto grau de estimativas entre outros fatores que poderão afetar tinuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das
abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para de forma significativa a realização destes ativos; ii) ao risco significativo em demonstrações contábeis, a não ser que a Administração pretenda liquidar
o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explica- relação aos créditos tributários versus a capacidade da Companhia em rea- a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa
tivas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. lizar os referidos créditos tributários por meio de suas operações normais realista para evitar o encerramento das operações.
Em nossa opinião as demonstrações contábeis acima referidas apresentam de revenda das mercadorias, assim como, iii) os valores envolvidos foram Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com respon-
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial considerados materiais, R$ 43.372 mil de tributos diferidos e R$ 291.251 sabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações
e financeira, da Saraiva e Siciliano S.A. em 31 de dezembro de 2017, o mil de impostos a recuperar, portanto, área de foco em nossa auditoria, contábeis.
desempenho de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para já que avaliações ou julgamentos inadequados sobre referidas rubricas, Responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis
o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas poderiam resultar distorções significativas nas demonstrações contábeis; e Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstra-
no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emi- iv) risco de se apropriar de créditos indevidos ou por valores inadequados, ções contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante,
tidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). em desacordo com a legislação aplicável para cada tributos e localidade e independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de
Base para opinião expectativa de realização. auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e inter- Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria segurança, mas, não, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo
nacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com A fim de mitigar o risco de distorções materiais na mensuração da futura com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam
tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilida- recuperação ou realização dos créditos tributários, foram realizados, entre as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser
des do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis. Somos inde- outros procedimentos a avaliação das atividades de controles internos decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, indi-
pendentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos implementados pela Administração para identificar, mensurar, revisar e vidualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva
relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas aprovar os créditos tributários e sua forma de realização. Nesse sentido, razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas
normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e foram envolvidos nosso time de especialistas da área tributária, para vali- referidas demonstrações contábeis.
cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas dação dos regimes especiais do ICMS em que a Companhia é beneficiária Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e
normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e nos Estados de São Paulo e Bahia, por meio dos quais é o responsável tri- internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos
apropriada para fundamentar nossa opinião. butário por sujeição passiva nas operações de abastecimento com merca- ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
Principais assuntos de auditoria dorias adquiridas sujeitas ao regime de substituição tributária; e para a rea- • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demons-
Principais assuntos de auditoria (“PAA”) são aqueles que, em nosso jul- lização de testes na integridade dos relatórios que compõem os saldos de trações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro,
gamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do impostos, nas transações de compras através de amostragem. No caso dos planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais
exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa créditos tributários diferidos decorrentes de prejuízos fiscais, bases nega- riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente
auditoria das demonstrações contábeis como um todo e na formação de tivas da contribuição social e diferenças temporárias, envolvemos nossos para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção
nossa opinião sobre essas demonstrações contábeis e, portanto, não especialistas da área financeira para validação das premissas e cálculos de relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já
expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos. expectativa de rentabilidade futura, que suportavam o registro dos referidos que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio,
Existência e valorização dos estoques créditos tributários diferidos. Adicionalmente, testamos a apropriada segre- falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
(Conforme notas explicativas 3. Principais politicas contábeis e) estoques gação entre circulante e não circulante no caso dos impostos a recuperar • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria
de mercadoria para revenda e 6. Estoques) de acordo com o histórico de recuperabilidade media dos impostos ocorri- para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstân-
Os estoques são compostos basicamente por mercadoria para revenda dos e nas estimativas preparadas pela Administração para realização dos cias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia
que estão estocados em dois centros de distribuições localizados em referidos créditos com base nas operações estimadas a serem realizadas dos controles internos da Companhia.
Cajamar-SP e Salvador-BA e nas lojas físicas. A valorização dos estoques entre o curto e longo prazo. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabi-
pode ser afetada por eventual erro na movimentação e controle sobre as Com base nos procedimentos efetuados, consideramos que o julgamento e lidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela
quantidades físicas, que são controladas por meio de controles sistêmicos premissas exercidas pela Administração para mensuração e contabilização Administração.
de entradas, de saídas e checadas por meio de inventários físicos rotativos dos impostos a recuperar, bem como sua forma de realização e as respec- • Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base con-
realizados pela Companhia. Este assunto foi considerado uma área crítica tivas divulgações em notas explicativas são adequadas no contexto das tábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria
e de risco em nosso trabalho, devido ao risco significativo relacionado a demonstrações contábeis tomadas em conjunto. obtidas, se existe uma incerteza relevante em relação a eventos ou con-
eventual erro que possa ocorrer na movimentação dessa quantidade física, Análise de recuperabilidade do Ágio registrado na aquisição da Sici- dições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade
que resultaria em uma valorização inadequada dos estoques em 31 de liano de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe
dezembro de 2017, uma vez que existe um número considerável de itens (Conforme notas explicativas 3. Principais politicas contábeis g) intangível uma incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório
nos estoques, sendo também alto o volume de movimentação de entradas e 11. Intangível) de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contá-
e saídas dentro do exercício. A Companhia adquiriu em 06 de março de 2008 o controle da Siciliano. Na beis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem
Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria aquisição foi pago a título de “Ágio” o montante de R$62.670 mil, o qual inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências
A fim de mitigar o risco de distorções materiais na valorização dos esto- anualmente é avaliado a sua recuperabilidade, por meio das projeções dos de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou
ques, devido a eventual erro na movimentação e controle físico dos esto- fluxos de caixa livre com base em orçamento financeiro, descontado a valor condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manterem em
ques, realizamos, entre outros procedimentos: i) Avaliação dos controles presente com a taxa de desconto nominal. Durante o exercício, a Compa- continuidade operacional.
internos implementados pela Administração para estabelecer as normas e nhia encerrou as atividades de 12 (doze) lojas da rede, que ocasionou o • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demons-
procedimentos para contagem física dos estoques e respectiva valorização; reconhecimento de uma despesa no valor de R$ 2.052 mil na demonstra- trações contábeis, inclusive as divulgações, e se as demonstrações
ii) teste dos controles chaves de estoques com base em amostragem; iii) ção do resultado do exercício. Este assunto foi considerado uma área de contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de
procedemos acompanhamento e contagem física dos estoques por meio de risco e de atenção em nossos trabalhos, devido ao fato de haver premissas maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
amostragem nos dois centros de distribuição e, em uma amostra de lojas e avaliações subjetivas efetuada pela Administração da Companhia quando Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre
selecionadas, checamos as diferenças de inventários identificadas, as res- da sua avaliação sobre a recuperação do ativo nas operações, tendo em outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das consta-
pectivas conciliações das diferenças e o suporte para as explicações das vista que na determinação do valor justo, existe utilização de premissas tações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências signifi-
diferenças identificadas, realizados pela Administração, obtivemos demons- desenvolvidas internamente, além de julgamento, estimativas e suposições cativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.
trativos e testamos se as divergências foram adequadamente registradas, desenvolvidas pela Administração da Companhia. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de
valorizadas e os respectivos impostos registrados. Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisi-
Com base nos procedimentos efetuados, consideramos que o processo de A fim de mitigar o risco de distorções materiais na mensuração do valor tos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais rela-
mensuração da existência, valorização dos estoques exercidas pela Admi- recuperável (impairment) sobre o ágio registrado na aquisição da Siciliano, cionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa
nistração e as respectivas divulgações em notas explicativas são adequa- realizamos, entre outros procedimentos: i) testes das bases utilizadas para independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas.
das no contexto das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. a elaboração do fluxo de caixa e para mensuração do impairment reco- Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela
Recuperação dos créditos tributários nhecido pelo encerramento das 12 (doze) lojas; ii) envolvimento de nosso governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais
(Conforme notas explicativas 3. Principais politicas contábeis m) Imposto de time de especialistas de avaliação de empresas, que avaliaram, testaram significativos na auditoria das demonstrações contábeis do exercício cor-
renda e contribuição social – correntes e diferidos), 7. Impostos e contribui- e desafiaram as premissas e suposições utilizadas na projeção de fluxo rente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria.
ções a recuperar e 8. Imposto de renda e contribuição social) de caixa. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos
A Companhia possui registrado no ativo circulante e não circulante créditos Com base nos procedimentos efetuados, consideramos que o julgamento e que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou
tributários, relacionados às contribuições PIS/COFINS apurados sobre as premissas exercidas pela Administração para mensuração e contabilização quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o
compras de mercadorias e serviços, insumos e despesas. A Companhia do Ágio e as respectivas divulgações em notas explicativas são adequadas assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as conse-
possui ainda, créditos de ICMS e ICMS ST apurados substancialmente nas no contexto das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. quências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva
operações de abastecimento realizadas pelo Centro de Distribuição em Responsabilidade da Administração e da governança pelas demons- razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público.
São Paulo, onde a Companhia é beneficiária de Regime Especial para ser trações contábeis
a responsável por sujeição passiva nas operações de abastecimento com A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada São Paulo, 13 de março de 2018.
mercadorias adquiridas, sujeitas ao regime de substituição tributária. Adi- apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas
cionalmente existem créditos tributários diferidos calculados sobre prejuí- contábeis adotadas no Brasil, e com as normas internacionais de relatório Rafael Dominguez Barros
zos fiscais, bases negativas da contribuição social e diferenças temporárias. financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board Grant Thornton Auditores Independentes Contador
Este assunto foi considerado uma área crítica e de risco em nossa abor- (IASB), e pelos controles internos que ela determinou como necessários CRC 2SP 025.583/O-1 CRC 1SP 208.108/O-1
FC - VIII Participações S.A.

CNPJ nº 15.240.821/0001-72
Demonstrações Financeiras dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 (Em centenas de reais)
Balanços Patrimoniais 2016 2015 Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido Capital Adiantamento para Reserva de ágio na Reserva Lucros
Ativo/Circulante 7.452.286 7.237.194 social futuro aumento de capital subscrição de ações legal acumulados Total
Caixa e equivalentes de caixa 194.516 203.071 Saldos em 31 de dezembro de 2014 6.679.000 – 111.273 5.303 – 6.795.576
Clientes 208.868 111.388 Lucros distribuídos – – – – (110.200) (110.200)
Estoques 7.048.903 6.922.735 Reserva legal – – – 12.563 (12.563) –
Não circulante – – AFAC - Adiantamento para futuro aumento de capital – 250.000 – – – 250.000
Total do ativo 7.452.286 7.237.194 Lucro (prejuízo) do exercício – – – – 251.258 251.258
Passivo/Circulante 30.953 17.897 Saldos em 31 de dezembro de 2015 6.679.000 250.000 111.273 17.866 128.495 7.186.634
Obrigações sociais e trabalhistas – 22 Reservas de lucros e reserva legal – – – 32.017 (32.017) –
Obrigações tributárias 20.068 16.541 Lucros distribuídos – – – – (441.000) (441.000)
Contas a pagar 10.885 1.334 Lucro (prejuízo) do exercício – – – – 640.325 640.325
Não circulante 35.375 32.663 Saldos em 31 de dezembro de 2016 6.679.000 250.000 111.273 49.883 295.803 7.385.959
Depósitos de caução 35.375 32.663 Aumento de passivos: - Obrigações tributárias 3.508 13.719 Demonstração do Resultado do Exercício 2016 2015
Patrimônio líquido 7.385.959 7.186.634 - Impostos e contribuições a recolher (3) (4.309) Receita operacional líquida 750.095 328.055
Capital social 6.679.000 6.679.000 - Contas a pagar 9.552 (8.463) Imposto sobre serviços (28.060) (13.300)
Reserva de ágio 111.273 111.273 - Partes relacionadas/outros créditos 2.712 32.662 Receita operacional bruta 722.035 314.755
Reserva legal 49.882 17.866 Caixa líquido gerado (consumido) atividade operacional 432.446 (183.385) Receitas (despesas) operacionais: Administrativas (180.485) (114.759)
AFAC - Adiantamento para futuro aumento de capital 250.000 250.000 Fluxos de caixa das atividades de financiamento Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 155.881 63.964
Lucros ou prejuízos acumulados 295.803 128.495 Adiantamento para futuro aumento de capital – 250.000 Resultado operacional antes
Total do passivo 7.452.286 7.237.194 Pagamento dividendos (441.000) (110.200) do resultado financeiro líquido 697.431 263.960
Demonstração dos Fluxos de Caixa 2016 2015 Caixa líquido gerado (consumido) Resultado financeiro líquido 11.378 21.247
Fluxos de caixa das atividades operacionais nas atividades de financiamento (441.000) 139.800
Resultado operacional antes do IR e CS 708.809 285.208
Lucro líquido (prejuízo) do exercício 640.325 251.258 Aumento (redução) líquido nas (–) Imposto de renda e contribuição social correntes (68.483) (33.951)
Lucro líquido (prejuízo) ajustado 640.325 251.258 atividades de financiamentos (8.554) (43.585)
Aumento de ativos: - Clientes (97.480) (93.484) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 203.070 246.655 Lucro/prejuízo do exercício 640.325 251.257
- Adiantamentos e antecipações – 16.200 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 194.516 203.070 São Paulo, 31 de dezembro de 2016
- Impostos a recuperar – 2.038 Aumento (redução) líquido em Sergio Milano Benclowicz - Diretor
- Estoques (126.168) (393.006) caixa e equivalentes de caixa (8.554) (43.585) Carlos Alberto Gomes do Vale - Contador - TC-CRC 1-SP 124.354/O-0
Potosi Empreendimentos Metalgráfica Giorgi S.A. Pedreira Anhanguera S.A.

CNPJ/MF nº 61.354.932/0001-27 - NIRE 353.0005305-2
Imobiliários Ltda. Convocação - Assembleia Geral Ordinária a ser realizada em 20.04.18
Empresa de Mineração
CNPJ/MF nº 52.981.677/0001-51 - NIRE nº 35.202.581.577 Ficam convocados os senhores acionistas da Metalgráfica Giorgi S.A. CNPJ. 50.170.281/0001-07 - NIRE 35300091230
Reunião de Sócios Quotistas - Correção da Carta de Convocação a se reunirem em assembleia geral ordinária, no dia 20 de abril de 2018, Assembleia Geral Extraordinária - Edital de Convocação
Atendendo ao disposto no artigo 1085 CC, a administração da Potosi às 09:00hs, na sede social na Avenida Paulista, 352, 12º andar, sala 127, Ficam os senhores acionistas da Pedreira Anhanguera S.A. Empresa de
Empreendimentos Imobiliários Ltda., torna publico a errata da con- nesta Capital, para discutir e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1- Mineração, convocados para se reunirem em Assembleia Geral Extraordi-
vocação datada 19/10/2017, publicada nos jornais O Dia SP e Diario Relatório da administração, balanço e contas do exercício social findo em nária, que se realizará no dia 27 de março de 2018, às 16:00 horas, na
Oficial Empresarial, nos dias 19, 20 e 21/10/2017, para reunião realiza- 31.12.17; 2.- fixação dos honorários da Diretoria.- 3.- Outros assuntos de sede social na Rua Dom José de Barros, 152 - 8º andar - República, CEP.
da de 31/10/2017 às 10 horas, no endereço constante nas publicações interesse social. Acham-se à disposição dos acionistas na sede social, no 01038-902, São Paulo - SP., para deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia:
ora retificadas, onde deveria constar a ordem do dia: (i) exclusão de endereço supra, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei nº Eleição dos membros da diretoria para mandato no período de 30 de abril
sócios quotistas. São Paulo, 09/03/2018. A administração. Jose Luiz 6.404/76. São Paulo (SP), 10 de março de 2018. (a) Guilherme Azevedo de 2018 a 30 de abril de 2021. São Paulo, 14 de março de 2018.
Ballalai Cotrim e Eliana Arantes Cotrim. (13, 14 e 15) Soares Giorgi, Diretor Presidente. Eneida Melo Cruz - Diretora Vice Presidente.

Livreiros Editores
Doc. 5.2 – Saraiva e
15
fls. 373
fls. 374
Saraiva
Sarraiva S.A.
Livreiros
Livreiros Editores
Editores
es
CNPJ
C
CN PJ n
nºº 60
60.5
60.500.139/0001-26
500.139
9/0
/0001-26
C mp
Co panhiia Ab
Companhia A
Aber
e ta
a
Aberta
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores Acionistas,
Saraiva S.A. Livreiros Editores (BM&FBOVESPA: SLED3 e SLED4), um dos maiores varejistas de conteúdo com foco em educação Desempenho das Vendas - Crescimento Nominal
e cultura, anuncia seus resultados financeiros para o quarto trimestre e ano, encerrado em 31 de dezembro de 2015. das Lojas Comparáveis (por trimestre)
As informações contábeis contidas neste documento referem-se ao quarto trimestre e ano de 2015 (4T15 e 2015) e as comparações
feitas em relação ao mesmo período do ano anterior, exceto quando indicado de outra forma. 12,2%
15% 10,0% 15%
As Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório 10% 9,8% 10%
2,9% 5,4%
Financeiro (“International Financial Reporting Standards - IFRS”) e práticas contábeis adotadas no Brasil.
5% 9,0% 2,9% 5%
O resultado relacionado ao segmento editorial é apresentado nas Demonstrações dos Resultados Individuais e Consolidados da 2,4%
0% 0%
Saraiva S.A. Livreiros Editores na rubrica “Resultado líquido de operações descontinuadas”, conforme requerido pelo CPC 31 - Ativo 1,0% 0,8% -2,9%
-5% -5%
Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada, em decorrência da venda do segmento editorial nos termos do
Contrato de Compra e Venda de Quotas e Outras Avenças celebrado em 18 de junho de 2015 com a Editora Ática S.A. As informações -10% -5,4% -10%
financeiras apresentadas no Relatório da Administração estão relacionadas exclusivamente às informações do segmento de Varejo. -15% -15%
Toda e qualquer informação não contábil ou derivada de números não contábeis não foi revisada pelos auditores independentes. 1T 2T 3T 4T
2013 2014 2015

DESTAQUES VAREJO
Dentro do contexto de otimização da estrutura de capital da Saraiva, concluímos com êxito o processo de venda da Saraiva Educação RECEITA E-COMMERCE - No 4T15 as vendas brutas do site Saraiva.com foram 1,7% superiores em relação ao mesmo período
(empresa que aglutinava os ativos editoriais e de educação da Companhia). do ano anterior e na comparação anual houve queda de 4,3%. Excluindo a venda de eletroeletrônicos e eletroportáteis, a variação
trimestral foi 2,2% positiva, e no ano 2,6% negativa.
A Receita Líquida do Varejo somou R$ 499 milhões (queda de 3,2% em relação ao 4T14). No ano de 2015 a receita foi de
As vendas líquidas somaram R$ 143 milhões no 4T15, queda de 3,7% na comparação anual. Excluindo a venda de eletroeletrônicos
R$ 1,8 bilhão (redução de 2,7% em relação a 2014).
e eletroportáteis, a queda foi de 3,2% na comparação com o 4T14, devido à baixa demanda, e ao direcionamento da Companhia
As vendas comparáveis da rede de lojas físicas (SSS) mostraram queda de 2,9% no 4T15 versus o 4T14 e queda de 1,7% na na preservação das margens, com oferta de produtos e serviços acompanhada de rentabilidade. No ano, a receita líquida do
comparação anual. e-commerce encerrou o período em R$ 527 milhões, 6,2% menor em relação a 2014. Excluindo-se eletrônicos e eletroportáveis a
Importante crescimento de 7,9% do Lucro Bruto Ajustado no 4T15 em relação ao 4T14, alcançando R$ 161 milhões. No ano o queda foi de 4,6%.
Lucro Bruto Ajustado encerrou em R$ 581 milhões, valor 1,3% superior ao ano de 2014. A Margem Bruta Ajustada foi de 32,2% no A participação no total de receita bruta das operações do site de e-commerce em relação ao total das operações varejistas do Grupo
4T15, 330 bps acima do obtido no 4T14 (28,9%). Em 2015 a Margem Bruta Ajustada apresentou importante incremento de 130 bps, ficou em 29% no 4T15 (versus 28% no 4T14). No acumulado do ano a participação ficou praticamente estável em 30%.
encerrando o ano em 32,8%.
As Despesas Operacionais recorrentes foram 10% superiores no 4T15 quando comparadas com o 4T14. No ano, excluindo os efeitos Receita Bruta do Varejo por Segmento (R$ milhões)
não recorrentes do 4T15, o crescimento foi de 7,3%.
O EBITDA no 4T15 foi de R$ 330 milhões (4T14 foi de R$ 7 milhões). Em 2015 o EBITDA foi de R$ 329 milhões versus um EBITDA 4T14 4T15
de R$ 35 milhões em 2014. Essa expressiva variação é decorrente do reconhecimento no balanço da venda dos ativos editoriais
concluída em dezembro/15. Excluindo-se o efeito da venda e as despesas extraordinárias reconhecidas no trimestre, o EBITDA 6%
recorrente no 4T15 seria de R$ 5 milhões e de R$ 3 milhões no acumulado de 2015. 4%
Geração de Fluxo de Caixa Livre (antes do resultado financeiro) positiva em R$ 29 milhões no 4T15, superior aos R$ 23 milhões 65%
registrados no 4T14.
64%
Contratação de uma nova loja no Shopping Nova Iguaçu - RJ, com previsão de inauguração para o final de abril/16. A loja terá 760 m² 30%
de área de vendas e refletirá os novos conceitos definidos pela Administração quanto ao mix de categorias de produtos e aspectos
de visual merchandising. 31%
Fechamento em dezembro/15 da loja localizada no Leblon, Rio de Janeiro, em linha com a estratégia de encerrar operações de lojas
com baixa perspectiva de geração de valor.
Relevante melhora na experiência de nossos clientes, conforme demonstrado por indicadores importantes. No site “Reclame Aqui”, Sumário
plataforma referência para reputação das empresas perante os consumidores, alcançamos 8,1 na nota de avaliação e passamos 2014 2015
a ser classificados como “Nível Ótimo”. Recebemos também o prêmio “Loja Mais Querida” na categoria Livraria e Entretenimento Caderno Empresarial 2
oferecido pela empresa “E-bit”, especializada na avaliação dos consumidores do e-commerce. 4% 5%
EVENTOS SUBSEQUENTES 68%

BALANÇO
Encerramento em março/16 das atividades da loja localizada no shopping Iguatemi, em São Paulo. 67%
BALANÇO
29% 28% ARTERIS S.A. .................................................................................. 16
BANK OF AMERICA MERRILL LYNCH BANCO MÚLTIPLO S.A. ......... 12
Tabela 1. (R$ mil, exceto quando indicado)
EVEREST LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL ...................... 2
Varejo 2015 2014 A/A 4T15 4T14 A/A 3T15 T/T
Receita Bruta 1.898.263 1.938.421 -2,1% 542.789 553.014 -1,8% 415.546 30,6% MERRILL LYNCH S/A CORRETORA DE TIT. E VAL. MOBILIARIOS ........... 6
Receita Líquida 1.773.443 1.821.761 -2,7% 499.042 515.559 -3,2% 385.776 29,4% Conteúdo Hardware Outros NCF PARTICIPACOES S.A. ................................................................. 4
Lojas 1.246.283 1.259.854 -1,1% 355.832 366.877 -3,0% 270.033 31,8%
E-commerce 527.160 561.907 -6,2% 143.211 148.682 -3,7% 115.743 23,7% MUDANÇA DE ESTIMATIVA NA PROVISÃO PARA ESTOQUES OBSOLETOS E DANIFICADOS
Lucro Bruto Ajustado (1) 580.869 573.355 1,3% 160.864 149.148 7,9% 125.694 28,0% Com a conclusão da venda da operação editorial, a Administração da Companhia tem centrado esforços na operação do Varejo SOCIEDADE DE ABAS. DE AGUA E SANEAMENTO S/A ..................... 8
Margem Bruta e revisitado uma série de processos fundamentais para o aperfeiçoamento da gestão. Considerando a rápida mudança que tem TELEFÔNICA DATA S.A. .................................................................. 24
Ajustada (%) (1) 32,8% 31,5% 1,3 p.p. 32,2% 28,9% 3,3 p.p. 32,6% -0,3 p.p. ocorrido com a dinâmica de vendas de algumas categorias de produtos nos últimos anos, em especial a deterioração de mercado
Lucro Bruto 523.074 573.355 -8,8% 103.069 149.148 -30,9% 125.694 -18,0% observada nos segmentos de informática, música e filmes, aliado às especificidades inerentes à categoria de livros, que exige
Margem Bruta (%) 29,5% 31,5% -2,0 p.p. 20,7% 28,9% -8,3 p.p. 32,6% -11,9 p.p. elevado grau de assertividade para a gestão de centenas de milhares de SKUs, a Administração aprimorou a estimativa de cálculo e
Despesas Operacionais alterou a provisão de obsolescência dos estoques ao final do 4T15, gerando um impacto extraordinário e sem efeito caixa, no valor
Recorrentes (2) (577.925) (538.409) 7,3% (156.308) (142.149) 10,0% -130.850 19,5% de R$ 58 milhões.
EBITDA Ajustado (2) 2.944 34.946 -91,6% 4.556 6.999 -34,9% (5.156) - RESULTADO BRUTO - O resultado bruto ajustado do Varejo atingiu, no 4T15, R$ 161 milhões, 7,9% superior ao resultado do 4T14.
Margem EBITDA A margem bruta ajustada apresentou importante aumento de 330 bps, passando de 28,9%, no 4T14, para 32,2%, no 4T15. No
Ajustada (%) (2) 0,2% 1,9% -1,8 p.p. 0,9% 1,4% -0,4 p.p. -1,3% 2,2 p.p. acumulado do ano a margem ajustada aumentou 130 bps versus 2014 encerrando o período em 32,8%.
Eventos Não Recorrentes 383.719 - - 383.719 - - 141 >500% Considerando o efeito da mudança de estimativa na provisão para estoques obsoletos, o resultado bruto do Varejo atingiu, no 4T15,
EBITDA 328.868 34.946 >500% 330.480 6.999 >500% - - R$ 103 milhões, 30,9% inferior ao resultado do 4T14. A margem bruta foi de 20,7% no 4T15 e de 29,5% no acumulado do ano.
Margem EBITDA (%) 18,5% 1,9% 16,6 p.p. 66,2% 1,4% 64,9 p.p. 0,0% 66,2 p.p. DESPESAS OPERACIONAIS - A linha de despesas operacionais recorrentes no Varejo totalizou R$ 156 milhões, representando um
Lucro (Prejuízo) Líquido (3) 238.994 (36.905) - 194.203 (13.544) - (26.333) - aumento de 10,0% se comparado aos R$ 142 milhões reportados no 4T14. Em 2015 as despesas operacionais somaram R$ 578
Margem Líquida (%) (3) 13,5% -2,0% 15,5 p.p. 38,9% -2,6% 41,5 p.p. -6,8% 45,7 p.p. milhões, 7,3% acima do reportado em 2014.
Crescimento Lojas Conforme o esperado, o conjunto de ações que vem sendo executado começou a surtir efeitos importantes no 3T15. O
(SSS) -1,7% 6,5% -8,2 p.p. -2,9% 2,4% -5,3 p.p. 0,8% -3,7 p.p. desempenho no 4T15 foi afetado por pressões inflacionárias e pelo crescimento na linha de pessoal em virtude do dissídio
Crescimento E-commerce -4,3% 1,6% -6,0 p.p. 1,7% 7,8% -6,1 p.p. -10,7% 12,4 p.p. coletivo e o retorno da incidência de INSS sobre a folha, mas reforçamos nosso compromisso na busca por ganhos contínuos
Crescimento E-commerce de eficiência. Por isso, a expectativa para 2016 é de melhoria da produtividade por meio da otimização de gastos, revisão de
ex-eletro -2,6% 9,3% -11,9 p.p. 2,2% 16,0% -13,8 p.p. -10,4% 12,7 p.p. contratos e mudanças de processos.
Quantidade de Lojas -
Final do período 112 116 -3,4% 112 116 -3,4% 114 -1,8% Evolução das Despesas Operacionais
(variação % em relação ao mesmo trimestre do ano anterior)
Área de Vendas -
Final do período (m²) 62.424 63.870 -2,3% 62.424 63.870 -2,3% 62.692 -0,4%
Nota: (1) Exclui os efeitos da mudança de estimativa para obsolescência dos estoques (-R$ 58 milhões). 22,6%
25%
Nota: (2) Exclui os efeitos do resultado da venda dos ativos editoriais concluída em dezembro/15 (+R$ 403 milhões), a mudança de 18,9%
estimativa para obsolescência dos estoques (-R$ 58 milhões) e as despesas extraordinárias do 4T15 (-R$ 19 milhões). 20%
13,6%
Nota: (3) Lucro líquido antes da equivalência patrimonial. 15% 10,0%
10% 6,1%
COMENTÁRIO DO DESEMPENHO 3,3%
O ano de 2015 foi um dos mais desafiadores na história recente do Brasil, tanto no campo econômico, quanto no político. Como não 5% -0,6%
poderia ser diferente, o setor de varejo foi duramente afetado, como podemos analisar pela queda recorde da atividade do setor, 0%
medida pela Pesquisa Mensal do Comércio (“PMC”) do IBGE, de 4,2% ano contra ano. Considerando-se apenas o mês de dezembro, 2T14 3T14 4T14 (*) 1T15 2T15 3T15 4T15 (**)
-5%
sazonalmente um dos meses mais fortes em termos de vendas, a queda foi de 7,2%. Analisando as vendas da categoria “livros,
jornais, revistas e papelaria”, onde somos líderes, a retração de mercado foi ainda maior, de quase 11% em 2015 versus 2014. (*) Exclusão dos itens não recorrentes reportados no 4T13.
Apesar desse cenário, continuamos focados em nossos esforços contínuos de redução de despesas, melhorias de capital de giro e (**) Exclui despesas extraordinárias, principalmente com consultorias relacionadas ao processo de venda dos ativos editoriais e
ganhos de margem bruta. Um resultado muito importante foi o crescimento de 330 bps da margem bruta ajustada do varejo quando baixa de créditos de ICMS ST não reconhecidos pela SEFAZ-SP.
comparada com o 4T14. Mesmo se excluirmos o efeito do INSS, que parou de incidir sobre o faturamento em novembro/15, a EBITDA - O EBITDA do Varejo totalizou R$ 330 milhões no 4T15 versus R$ 7 milhões no 4T14. No ano de 2015 o EBITDA alcançou
margem bruta ajustada foi 260 bps superior no 4T15 versus o 4T14. Essa melhora reflete o sucesso do plano de ação que vem sendo R$ 329 milhões ante um EBITDA de R$ 35 milhões em 2014. A variação no EBITDA é explicada pelo reconhecimento contábil da
desenvolvido, com a estruturação das áreas de abastecimento e planejamento comercial e o aperfeiçoamento das ferramentas e operação de venda dos ativos editoriais concluída em dezembro/15. Desconsiderando a venda, o ajuste nos estoques e as despesas
algoritmos que tem contribuído para maior assertividade na precificação e sortimento. extraordinárias o EBITDA seria de R$ 5 milhões no 4T15 e R$ 3 milhões no ano de 2015.
Em relação às vendas, dado o panorama fortemente recessivo, apresentamos performance relativamente satisfatória com redução Tabela 2. EBITDA (R$ mil, exceto quando indicado)
de receita pelo conceito de mesmas lojas inferior à queda do mercado. Segundo dados da consultoria de pesquisa de mercado GFK, Varejo 2015 2014 A/A 4T15 4T14 A/A 3T15 T/T
ganhamos 1,6 p.p. de market share em valor na categoria livros em 2015, passando para 24,5%. Lucro Líquido (Prejuízo) (1) 238.994 (36.905) - 194.203 (13.544) - (26.333) -
O ano de 2015 também marcou uma grande mudança em nossas atividades, com a venda dos ativos editoriais, o que nos permite (+) Resultado financeiro 89.380 54.689 63,4% 30.773 18.292 68,2% 25.764 19,4%
agora um foco 100% dedicado às atividades do varejo, que englobam as lojas físicas e o e-commerce. Dentro do nosso plano de (+) IR/CSLL (35.101) (17.145) 104,7% 97.019 (6.821) - (13.071) -
racionalização de recursos e investimentos seletivos, vamos inaugurar uma loja em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, após detalhados (+) Depreciação e
estudos de viabilidade que indicaram excelente potencial de geração de valor da unidade. Além disso, assinamos o retrofit (processo amortização 35.595 34.307 3,8% 8.485 9.072 -6,5% 8.625 -1,6%
de modernização e revitalização) da loja do Jardim Sul em São Paulo, que deve acontecer até junho e realizamos projetos de facelift EBITDA 328.868 34.946 >500% 330.480 6.999 >500% (5.015) -
Margem EBITDA 18,5% 1,9% 16,6 p.p. 66,2% 1,4% 64,9 p.p. -1,3% 67,5 p.p.
(mudanças pontuais) em 20 lojas da rede, deixando-as com uma experiência de compra mais agradável para nossos clientes.
EBITDA Ajustado (2) 2.944 34.946 -92% 4.556 6.999 -35% (5.156) -
O Projeto 25, que transformou o sortimento em 22 das 25 lojas programadas para recebê-lo (incluindo as categorias de Telefonia Margem EBITDA Ajustada (2) 0,2% 1,9% -1,8 p.p. 0,9% 1,4% -0,4 p.p. -1,3% 2,2 p.p.
e Games), continua a obter bons resultados em termos de aumento das vendas por m2. Na categoria Games, temos previsão de
Nota: (1) Lucro líquido antes da equivalência patrimonial.
implementar o projeto de venda assistida em mais 2 lojas no 1S16, tendo em vista os resultados promissores obtidos nas 4 lojas
Nota: (2) Exclui os efeitos do resultado da venda dos ativos editoriais concluída em dezembro/15 (+R$ 403 milhões), a mudança de
em que o projeto foi desenvolvido inicialmente. Ainda dentro da estratégia de sortimento, continuamos com alguns projetos em estimativa para obsolescência dos estoques (-R$ 58 milhões) e as despesas extraordinárias do 4T15 (-R$ 19 milhões).
desenvolvimento, com destaque para o início do rollout da categoria bomboniere, hoje presente em 5 lojas. Os resultados têm se
mostrado positivos e há expectativa de implementação da categoria em outras unidades nos próximos meses. CAPITAL DE GIRO (*) - A relação capital de giro/receita líquida passou de 20,9%, no 4T14, para 22,8%, no 4T15. O ciclo operacional
do Varejo foi de 86 dias no 4T15 contra 87 dias no 4T14. O contas a receber passou de 55 dias, no 4T14, para 58 dias, no 4T15.
Vale destacar ainda os esforços que a Companhia tem empreendido para a redução no capital de giro empregado. Temos uma ampla O prazo médio de cobertura de estoques reduziu em 1 dia, passando de 100 dias, no 4T14, para 99 dias, no 4T15. O prazo de
gama de iniciativas em curso, como a revisão da clusterização ideal de lojas e a implementação de ferramentas que favorecem a pagamento a fornecedores aumentou 3 dias, passando de 68 dias, no 4T14, para 71 dias, no 4T15. Continuamos com as iniciativas
melhor gestão de compras e devoluções. Encerramos o ano de 2015 com uma importante redução de R$ 60 milhões nos estoques para a redução do ciclo operacional, com foco na liberação do capital empregado, com expectativa de capturar os ganhos a partir de
(antes do ajuste na provisão para estoques obsoletos), comparativamente ao fechamento de 2014. Como nosso ciclo operacional 2016. A redução de 15% no nível de estoques, excluído o ajuste na provisão de obsolescência, no encerramento do 4T15 já é um
considera a média dos últimos 12 meses, temos expectativas de reportar ganhos importantes nessa gestão ao longo de 2016. indicador que nos deixa confiantes na assertividade das ações em curso.
O aumento das despesas verificado no 4T15, excluindo eventos não recorrentes, ocorreu principalmente por pressões inflacionárias (*) Para o cálculo dos dias do ciclo operacional utilizamos a média dos últimos 12 meses.
e por conta do aumento nas despesas com pessoal de R$ 6 milhões no período, devido ao dissídio da categoria e ao retorno da RECEITA (DESPESA) FINANCEIRA LÍQUIDA - O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 31 milhões no 4T15 contra
incidência do INSS sobre a folha de pagamento em razão da mudança nas regras da política de desoneração instituída pelo governo. R$ 18 milhões no 4T14. Em 2015 o resultado financeiro foi uma despesa de R$ 89 milhões contra R$ 55 milhões em 2014. O
Importante salientar que, mesmo com as razões explicadas do crescimento de despesas no 4T15, não estamos satisfeitos e por crescimento é reflexo do aumento do saldo médio da dívida e também o aumento das taxas de referência para o endividamento
isso seguiremos implementando uma série de medidas contínuas que assegurem o controle rigoroso dos custos. Temos diversas bancário (SELIC e TJLP).
iniciativas em andamento, especialmente a renegociação de contratos e parcerias, e temos expectativa de capturar relevante geração LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) DO PERÍODO - O lucro líquido do Varejo, antes da equivalência patrimonial, foi de R$ 194 milhões
de valor em 2016 com a racionalização dos gastos. no 4T15 versus prejuízo líquido de R$ 13 milhões no 4T14, em virtude da contabilização da venda dos ativos editoriais concluída em
Concluímos a primeira etapa do plano de ação focado nos pilares estruturais que entendemos que definirão o sucesso da estratégia 30 de dezembro. Em 2015 o lucro líquido foi de R$ 239 milhões versus prejuízo líquido de R$ 37 milhões em 2014.
de nossos negócios. Obtivemos avanços importantes em todas as frentes: Experiência do Cliente, Gestão de Estoques, Nível de INVESTIMENTOS (CAPEX) - Os investimentos efetuados no Varejo totalizaram R$ 8 milhões no 4T15 versus R$ 13 milhões no
Despesas, Instrumentos de Gestão e Engajamento dos Colaboradores. Um importante indicador que ilustra a evolução da percepção 4T14. No ano os investimentos somaram R$ 22 milhões versus R$ 47 milhões em 2014. Reforçamos aqui o direcionamento de
dos clientes quanto à melhoria do nosso nível de serviços foi a conquista da nota 8,1 (atingindo o “Nível Ótimo” de reputação) na racionalização no uso dos recursos, onde estamos sendo seletivos na execução dos investimentos, priorizando projetos com
avaliação dos consumidores na plataforma “Reclame Aqui”. Em 2016, iniciamos uma segunda etapa com a estruturação de uma expectativa de retorno mais rápido.
série de iniciativas em cada um dos pilares estratégicos. LIQUIDEZ - Com a conclusão da venda da Saraiva Educação no final de 2015, parte da dívida líquida consolidada (linha BNDES
Em linhas gerais, o ano de 2015 foi de trabalho intenso e de muitos desafios para o negócio, mas os resultados alcançados em contratada inicialmente pela Editora Saraiva) foi transferida junto com a operação.
conjunto com as iniciativas em curso de aumento da eficiência operacional nos deixam confiantes para a construção de bases sólidas A tabela seguinte apresenta informações sobre os vencimentos por linha de financiamento.
visando garantir nosso crescimento sustentável. Estamos cientes de que os desafios de 2016 serão ainda maiores, dado o cenário Tabela 3. Fontes de financiamento para capital de giro e investimentos utilizadas e respectivos vencimentos (R$ mil)
macroeconômico e político indefinidos até o momento, mas temos convicção de que estamos preparando a Saraiva para um novo
Consolidado Custo médio (a.a.) Total Até 2016 Até 2017 Até 2018 Após 2018
ciclo de geração de valor.
Tipo de Transação
Linha BNDES (1) 11,3% 58.798 3.052 10.142 13.649 31.956
RESULTADOS DO SEGMENTO DE NEGÓCIOS VAREJO Capital de Giro/outros 16,5% 533.841 271.585 162.136 92.642 7.478
RECEITA - A receita líquida do Varejo somou R$ 499 milhões no 4T15, queda de 3,2% na comparação anual. A receita líquida anual Dívida Bruta Total (2) 16,0% 592.639 274.637 172.278 106.291 39.433
encerrou 2015 em R$ 1,8 bilhão, 2,7% inferior a 2014.
RECEITA LOJAS FÍSICAS - A receita líquida de vendas de lojas teve queda de 3,0% no 4T15 e de 2,9% no conceito de lojas
comparáveis. No acumulado do ano a queda foi de 1,1% e 1,7%, respectivamente. Analisando relativamente no contexto da forte
Nota: (1) Custo médio ao final do 4T15 do saldo do contrato com o BNDES (2014), sem levar em conta o custo de fiança bancária
e considerando a TJLP em 6,5% a.a. e SELIC em 14,25% a.a.
(2) Empréstimos líquidos dos instrumentos financeiros derivativos.
Empresarial 2
retração econômica, com queda de 3,8% do PIB em 2015, o desempenho é superior ao registrado por indicadores de mercado A tabela a seguir apresenta a dívida líquida consolidada do Grupo Saraiva em 31 de dezembro de 2015 (já excluindo a dívida líquida
importantes, como o dado de vendas do comércio varejista, que registrou queda de 6,9% no 4T15 versus o 4T14 (fonte: Pesquisa relativa à Saraiva Educação), que somava R$ 515 milhões, contra R$ 544 milhões no 4T14 e R$ 786 milhões no 3T15.
Mensal do Comércio do IBGE) e o indicador de movimento em shoppings, onde estão localizadas a maioria de nossas lojas, que Se considerarmos os recebíveis do cartão de crédito, a dívida líquida encerrou o 4T15 em R$ 293 milhões contra R$ 243 milhões Volume 126 • Número 58 Página 29
teve recuo de 3,9% em dezembro (fonte: Ibope). no 4T14 e R$ 564 milhões no 3T15.
São Paulo, quarta-feira, 30 de março de 2016
www.saraiva.com.br continua...
fls. 375

CNPJ nº 60.500.139/0001-26 - Companhia Aberta
...continuação
Tabela 4. Evolução dos principais indicadores de endividamento CONSOLIDADO monitorados pela Companhia (R$ mil) ESTRUTURA ACIONÁRIA
Consolidado 4T15 4T14 A/A 3T15 T/T O capital social subscrito e realizado da Saraiva é de R$ 391,5 milhões em 31 de dezembro de 2015, representado por 28.596.123
Tipo de Transação ações, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, das quais 9.622.313 são ações ordinárias (ON), e 18.973.810 são ações
Empréstimos e Financiamentos (1) 592.639 801.243 -26% 590.491 0% preferenciais (PN). A Companhia mantém 1.894.378 ações preferenciais e 15.700 ações ordinárias em tesouraria.
(+) Contas a Pagar Aquisição de Empresas 5.018 4.432 13% 2.942 71%
(+) Antecipação de Recebíveis 106.916 13.605 >500% 38.468 178%
(-) Caixa e Equivalentes de Caixa / Aplicações Financeiras 189.016 275.019 -31% 166.233 14%
(+) Passivos Mantidos para Venda (Saraiva Educação) - - - 325.608 -
(-) Ativos Mantidos para Venda (Saraiva Educação) - - - 5.521 -
Dívida Líquida Ajustada Antes dos Recebíveis 515.557 544.261 -5% 785.756 -34%
(-) Recebíveis de Cartão de Crédito 222.036 301.324 -26% 221.710 0%
Dívida Líquida Consolidada Após os Recebíveis 293.521 242.937 21% 564.046 -48%
Ações ON 34% Ações PN 66%
Nota: (1) Empréstimos líquidos dos instrumentos financeiros derivativos.
Observação: Para o 1S16 estão previstos os recebíveis líquidos do pagamento de fornecedores do PNLD, no valor aproximado de
R$ 29 milhões.
Importante destacar que o valor atualizado da transação de venda dos ativos editoriais era de R$ 777 milhões em 30 de dezembro
de 2015. Desse total, foram retidos R$ 395 milhões em escrow account, com previsão de liberação ao longo de 2016, conforme
demonstrado a seguir:
Tabela 5. Venda dos Ativos Editoriais (R$ mil) DIVIDENDOS
O Conselho de Administração, em reunião realizada no dia 28 de março de 2016, apresentou a proposta de retenção do dividendo
Condições Contratuais de Preço Dez/15
mínimo obrigatório, no valor de R$ 22 milhões, equivalentes a 25% do saldo do lucro líquido do exercício, para Reserva Especial
Valor Total da Transação 776.599 para Dividendo Obrigatório Não Distribuído, nos termos do art. 202, §§ 4º e 5º, da Lei nº 6.404/76, pois sua distribuição se mostra
(-) Ajuste de Preço Contábil Estimado (Dívida Líquida e Capital Giro) 281.979 incompatível com a atual situação financeira da Companhia.
Valor Líquido da Transação 494.620
(-) Valor Recebido em 30/12/2015 99.165 COLABORADORES
Valor a Receber em 2016 (*) 395.455 O Grupo finalizou o ano de 2015 com 4.531 colaboradores (5.839 em dezembro de 2014). O Grupo tem investido em programas de
(*) Escrow Account 395.455 qualificação e treinamento, criando oportunidades e valorizando a experiência de compra de seus clientes.
(-) Depósito em Garantia para Ajuste de Preço (1) 133.897 GOVERNANÇA CORPORATIVA
(-) Depósito Garantia de Fornecimento PNLD (2) 261.558 Em linha com as melhores práticas de Governança Corporativa, desde o final de 2013, o Grupo possui uma área de Governança,
Nota: (1) Previsto para junho/16, refere-se aos ajustes usuais para esse tipo de transação. responsável por concentrar e organizar os controles internos da Companhia. A partir de janeiro de 2014 a área de Auditoria Interna
Nota: (2) Previsto para abril/16, a liberação ocorrerá assim que for concluída a formalização da transferência dos contratos de tornou-se independente, não reportando mais à Diretoria Financeira e integrando a Diretoria de Governança. Essa Diretoria, na
fornecimento de livros no âmbito do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático). qual está inserida a Auditoria Interna, apresenta reporte direto à Presidência, e possui também uma área de Proteção de Ativos
subdividida em Prevenção de Perdas, Canal de Denúncias e Processos de Inventário.
NOSSAS LOJAS - No 4T15, a Saraiva contava com 112 lojas em 17 estados brasileiros e no Distrito Federal.
A Auditoria Interna estabeleceu como meta aplicar as melhores práticas, em linha com empresas que possuem alto nível de
Para o 2T16, temos expectativa da abertura da loja no shopping Nova Iguaçu no Rio de Janeiro. governança no mercado, além de padrões determinados pelos órgãos de governança (Ex.: IIA - Institute of Internal Auditors). Desta
Nosso foco continua sendo a extração de maior valor dos ativos existentes e renegociação ou fechamento de lojas sem perspectiva forma, ficou estabelecida a estruturação e direcionamento dos trabalhos da Auditoria Interna com foco em riscos, priorizando aqueles
de geração futura de valor. Houve encerramento das atividades da loja do Leblon localizada no Rio de Janeiro no final de 2015 e mais críticos e que impactam diretamente os objetivos de negócios e planejamento estratégico do Grupo.
da loja do Shopping Iguatemi em São Paulo no 1T16. Também estamos reavaliando nossa presença em aeroportos, em linha com Foi iniciada no final de 2014 e realizada durante o ano de 2015, uma Análise Geral de Riscos (AGR), com o objetivo de identificar,
essa mesma estratégia. classificar e detalhar os principais riscos envolvidos nas atividades, áreas e estrutura do Grupo e qualificadores de risco que
LEV - O leitor digital (e-reader) portátil da Saraiva, LEV, lançado no início de agosto de 2014, já conta com catálogo digital com mais evidenciam sua exposição.
de 486 mil títulos em língua estrangeira e 67 mil títulos em português. A Análise Geral de Riscos (AGR) foi revisada e aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia, apesar de não estar
formalmente estabelecida uma Política de Gestão de Riscos. A área de Governança auxilia a Administração no mapeamento, análise
PUBLIQUE-SE! - O Publique-se! completou, no 4T15, o total de 8,8 mil livros publicados versus 4,8 mil livros publicados até o 4T14.
e no devido tratamento dos eventos de risco que possam afetar os negócios da Companhia.
A vantagem dessa ferramenta é a comercialização do livro digital no maior site de varejo de conteúdo do Brasil. Mais de 12 milhões
de visitantes têm acesso ao acervo de produtos e às obras do Publique-se! mensalmente. O resultado desse projeto propiciou a definição de um plano anual de Auditoria Interna para 2016 com foco em riscos, que foi
formalmente aprovado pela Diretoria de Governança e Presidência da Companhia.
SARAIVA PLUS - O programa de fidelização de clientes, denominado Saraiva Plus, é uma importante ferramenta de relacionamento
com os clientes das lojas físicas e da Saraiva.com.br. O programa de fidelização Saraiva Plus contava com 12,3 milhões de clientes SUSTENTABILIDADE E AÇÕES SOCIAIS
associados ao final do 4T15 versus 10,1 milhões de clientes no 4T14. A Saraiva também canaliza recursos para o Instituto Jorge Saraiva (IJS), uma instituição de ensino sem fins lucrativos que promove o
Sumário desenvolvimento integral de crianças com idades entre dois e cinco anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e cognitivo.
Caderno Empresarial 2 MERCADO DE CAPITAIS
Fundado em 2004, a primeira sede do Instituto foi instalada no bairro da Lapa, em São Paulo, e atendia inicialmente 40 crianças. Em
Os indicadores a seguir resumem a movimentação das ações da Saraiva no ano de 2015 em comparação com o ano de 2014. 2008, transferiu suas instalações para a região da Freguesia do Ó, na capital paulista, ampliando sua capacidade de atendimento
Indicadores (*) 2015 2014 Variação para cem alunos.
BALANÇO Número de Negócios (1) 102.585 114.107 -10,1% Proporcionando uma alternativa de educação à comunidade, é destinado às famílias que desejam vivenciar um aprendizado de
Participação nos Pregões - % (1) 100,0 100,0 0,0% qualidade e que buscam uma formação humanista e crítica, voltada à promoção da autonomia.
BALANÇO Quantidade Negociada - mil (1) 51.112 30.093 69,8% De acordo com as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e o Estatuto da Criança e do Adolescente, oferece atendimento de
ARTERIS S.A. .................................................................................. 16 Volume negociado - R$ mil (1) 231.031 457.505 -49,5% maternal e pré-escola, ambos em horário integral. Por meio de atividades lúdicas, os alunos são estimulados a exercitar suas
Preço da ação - R$ 1 4,93 6,45 -23,6% capacidades motoras, a fazer descobertas e iniciar o processo de alfabetização.
BANK OF AMERICA MERRILL LYNCH BANCO MÚLTIPLO S.A. ......... 12 Total de Ações em Circulação - mil 26.686 26.686 0,0%
AUDITORES INDEPENDENTES
EVEREST LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL ...................... 2 Valor de Mercado - R$ milhões 132,2 220,6 -40,1%
As Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas foram examinadas pela KPMG Auditores Independentes (“KPMG”).
MERRILL LYNCH S/A CORRETORA DE TIT. E VAL. MOBILIARIOS ........... 6 Fonte: BM&FBOVESPA
A contratação de auditores independentes está fundamentada nos princípios que resguardam a independência do auditor, que
NCF PARTICIPACOES S.A. ................................................................. 4 (1) Referente ação PN (SLED4). consistem em: (a) o auditor não deve auditar seu próprio trabalho; (b) não exercer funções gerenciais; e (c) não advogar pelo Grupo
SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 29 (*) Não revisado pelos auditores independentes. Saraiva ou prestar quaisquer serviços que possam ser considerados proibidos pelas normas vigentes.
SOCIEDADE DE ABAS. DE AGUA E SANEAMENTO S/A ..................... 8 As ações preferenciais (SLED4) apresentaram uma desvalorização de 24% nos últimos 12 meses. No mesmo período o Ibovespa O valor total contabilizado relacionado a honorários com auditoria externa para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015
apresentou variação negativa de 13%. Em 30/12/2015 o valor de mercado da Saraiva era de R$ 132,2 milhões. foi de R$ 508 mil.
TELEFÔNICA DATA S.A. .................................................................. 24 Em atendimento à Instrução Normativa da Comissão de Valores Mobiliários - CVM nº 381/03, informa-se que, no exercício encerrado
SLED4 versus IBOVESPA em 31 de dezembro de 2015, a KPMG prestou outro serviço referente a procedimentos previamente acordados no valor de R$ 31 mil.
Base 100 = 31/12/2014
ADERÊNCIA À CÂMARA DE ARBITRAGEM DO MERCADO
Com a adesão ao Nível 2, a Companhia, seus acionistas e administradores obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, todos
140% os conflitos estabelecidos na Cláusula Compromissória constante do Estatuto Social nos termos do Regulamento da Câmara de
Arbitragem do Mercado da BM&FBOVESPA.
120%
IBOVESPA DECLARAÇÃO DA DIRETORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
100% Em cumprimento ao disposto no artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concorda com as
80% Demonstrações Contábeis, individuais e consolidadas da Editora, autorizando sua conclusão nesta data.
60% DECLARAÇÃO DA DIRETORIA SOBRE O RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

SLED4 Em cumprimento ao disposto no artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concorda com as
40% opiniões expressas no relatório dos auditores independentes sobre essas demonstrações, emitido nesta data.
20% AGRADECIMENTOS
0% Agradecemos a todos os acionistas, clientes, fornecedores, instituições financeiras, autores, colaboradores e comunidades pelo
4 apoio dado em 2015, sem o qual não teríamos alcançado os resultados do ano.
z-1 -15 -15 r-1
5
r-1
5
i-1
5 -15 -15 o-1
5
t-1
5
t-1
5
v-1
5
z-1
5
de jan fev ma ab ma jun jul ag se ou no de São Paulo, 28 de março de 2016.
A Administração
BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Em milhares de reais - R$)
ATIVO explicativa 31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa 31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14
CIRCULANTE CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa 4 3.111 169.461 126.503 275.019 Fornecedores 16 39.885 38.831 369.951 385.745
Aplicações financeiras 4 - - 62.513 - Cessão de créditos de fornecedores com terceiros 17 13.399 21.165 16.131 50.613
Contas a receber de clientes 5 82.476 135.372 318.360 421.602 Empréstimos e financiamentos 14 13.386 50.549 324.495 503.677
Estoques 6 8.831 161.141 289.462 556.954 Obrigações sociais e trabalhistas 19 3.309 14.081 32.580 33.964
Impostos e contribuições a recuperar 7 10.716 21.659 145.746 154.615 Impostos e contribuições a recolher 18 335 4.269 2.846 6.125
Outros créditos 2.119 9.629 15.561 34.087 Imposto de renda e contribuição social 794 - 28.018 123
Contas a receber pela venda do segmento editorial 8 - - 337.111 -
Direitos autorais a pagar 11.808 24.208 11.808 24.325
Instrumentos financeiros derivativos 29 - - 37.658 -
Participação dos administradores - 639 - 639
Despesas antecipadas 547 1.517 5.608 2.470
Dividendos e juros sobre o capital próprio 22.255 1.219 22.255 1.219
Total do ativo circulante 107.800 498.779 1.338.522 1.444.747
Receita diferida - programa de fidelização 15 - - 1.994 3.444
Arrendamento operacional - locação de lojas 27 86 943 11.068 10.883
Outras obrigações 914 1.326 25.310 32.311
Total do passivo circulante 106.171 157.230 846.456 1.053.068
NÃO CIRCULANTE
Realizável a longo prazo: NÃO CIRCULANTE
Empréstimos com partes relacionadas 10.a) 128.055 - - - Empréstimos e financiamentos 14 19.696 230.433 351.393 297.566
Imposto de renda e contribuição social diferidos 9.a) - - 12.521 22.686 Imposto de renda e contribuição social diferidos 9.a) 667 17.816 667 21.828
Depósitos judiciais 20 15.354 13.868 43.770 33.659 Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 20 2.429 1.851 23.283 19.150
Impostos e contribuições a recuperar 7 - - 38.101 37.479 Impostos e contribuições a recolher 18 - - 2.077 2.021
Contas a receber pela venda do segmento editorial 8 - - 26.779 - Outras obrigações 1.977 5.648 2.306 5.648
Instrumentos financeiros derivativos 29 - - 45.591 - Total do passivo não circulante 24.769 255.748 379.726 346.213
Outros créditos 29 7.857 927 8.121
143.438 21.725 167.689 101.945 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Investimentos: Capital social 21.a) 279.901 279.901 279.901 279.901
Em controlada 11 353.635 277.663 - - Ações em tesouraria 21.b) (30.919) (30.919) (30.919) (30.919)
Em controlada em conjunto - 164 - 164
Plano de opção de ações 21.e) 4.965 4.897 4.965 4.897
Outros 23 430 158 565
Reservas de lucros 258.877 187.428 258.877 187.428
Imobilizado 12 26.384 32.865 99.361 118.341
Ajustes de avaliação patrimonial 21.f) 11.670 11.279 11.670 11.279
Intangível 13 24.154 53.822 145.004 206.037
Total do ativo não circulante 547.634 386.669 412.212 427.052 Dividendos adicionais propostos - 19.884 - 19.884
Patrimônio líquido atribuído aos controladores 524.494 472.470 524.494 472.470
Participação de não controladores 21.h) - - 58 48
Total do patrimônio líquido 524.494 472.470 524.552 472.518
TOTAL DO ATIVO 655.434 885.448 1.750.734 1.871.799 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 655.434 885.448 1.750.734 1.871.799
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Em milhares de reais - R$)
Reservas de lucros
Reserva
para plano Atribuível a
de opções Ajustes de Dividendos Lucros proprietários Participação Total do
Nota Capital Ações em de compra Reserva Reserva avaliação adicionais acumu- da Contro - não contro- patrimônio
explicativa social tesouraria de ações legal estatutária patrimonial propostos lados ladora ladora líquido
SALDOS EM 1 DE JANEIRO DE 2014 279.901 (4.923) 4.552 32.776 172.558 11.279 19.543 - 515.686 55 515.741
Dividendos adicionais propostos - AGE realizada em 29 de abril 21.c) - - - - - - (19.543) - (19.543) - (19.543)
Lucro líquido do exercício - - - - - - - 5.754 5.754 (7) 5.747
Plano de opções de compra de ações 21.e) - - 345 - - - - - 345 - 345
Aquisição de ações para permanência em tesouraria - (25.996) - - - - - - (25.996) - (25.996)
Proposta de destinação do lucro líquido:
Reserva legal 21.d) - - - 288 - - - (288) - - -
Dividendo mínimo obrigatório - juros sobre o capital próprio 21.c) - - - - - - - (1.367) (1.367) - (1.367)
Dividendos adicionais propostos - juros sobre o capital próprio 21.c) - - - - (18.194) - 19.884 (4.099) (2.409) - (2.409)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 279.901 (30.919) 4.897 33.064 154.364 11.279 19.884 - 472.470 48 472.518
Dividendos pagos 21.c) - - - - - - (19.884) - (19.884) - (19.884)
Lucro líquido do exercício - - - - - - - 93.704 93.704 10 93.714
Ajuste de avaliação de instrumentos financeiros derivativos - - - - - 391 - - 391 - 391
Plano de opções de compra de ações 21.e) - - 68 - - - - - 68 - 68

Empresarial 2
Proposta de destinação do lucro líquido:
Reserva legal
Dividendo mínimo obrigatório
21.d)
21.c)
-
-
-
-
-
-
4.685
-
-
-
-
-
-
-
(4.685)
(22.255)
-
(22.255)
-
-
-
(22.255)
Transferência para reserva de lucros 21.g) - - - - 66.764 - - (66.764) - - -
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 279.901 (30.919) 4.965 37.749 221.128 11.670 - - 524.494 58 524.552
fls. 376

...continuação
DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014
(Em milhares de reais - R$) (Em milhares de reais - R$, exceto o lucro líquido por ação)

explicativa 31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14 explicativa 31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14
GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 22 - - 1.772.815 1.821.453
Vendas de produtos, mercadorias e serviços - - 1.899.085 1.938.564 CUSTO DOS PRODUTOS, DAS MERCADORIAS E DOS
Provisão para créditos de liquidação duvidosa, líquida de SERVIÇOS VENDIDOS 23 - - (1.210.787) (1.176.865)
reversões 5 - - (2.161) (2.320) LUCRO BRUTO - - 562.028 644.588
Outras receitas operacionais - - 12.887 14.678 Vendas 23 - - (486.372) (410.166)
- - 1.909.811 1.950.922 Gerais e administrativas 23 (24.888) (29.194) (131.727) (167.917)
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Depreciações e amortizações (2.348) (2.179) (37.943) (36.486)
Matérias-primas consumidas - - 5.796 36.026 Equivalência patrimonial 11 (158.186) (39.866) - -
Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos - - (1.335.284) (1.337.372) Outras despesas operacionais 24 (1.720) (64) (18.550) (4.038)
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (963) 1.954 (306.996) (266.990) Outras receitas operacionais 25 - 1.815 12.720 16.270
Outras despesas operacionais - - (375) (270) (187.142) (69.488) (661.872) (602.337)
VALOR ADICIONADO BRUTO GERADO (963) 1.954 272.952 382.316 LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO (187.142) (69.488) (99.844) 42.251
RETENÇÕES RESULTADO FINANCEIRO
Depreciações e amortizações (2.348) (2.179) (38.978) (37.779) Receitas financeiras 26 22.661 3.915 20.561 10.531
RESULTADO DAS OPERAÇÕES DESCONTINUADAS 271.891 82.239 238.882 8.039 Despesas financeiras 26 (13.759) (10.918) (101.039) (72.223)
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO GERADO 268.580 82.014 472.856 352.576 8.902 (7.003) (80.478) (61.692)
VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
Equivalência patrimonial 11 (158.186) (39.866) - - E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (178.240) (76.491) (180.322) (19.441)
Receitas financeiras 26 22.661 3.915 20.561 10.531 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
(135.525) (35.951) 20.561 10.531 Correntes 9.b) - - 78.669 -
VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 133.055 46.063 493.417 363.107 Diferidos 9.b) 53 5 (43.515) 17.149
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO PREJUÍZO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS (178.187) (76.486) (145.168) (2.292)
Empregados - pessoal e encargos sociais 24.888 28.555 244.338 233.570 OPERAÇÕES DESCONTINUADAS
Governo - impostos, taxas e contribuições 759 1.721 (16.089) (17.412) Resultado líquido de operações descontinuadas
Credores financeiros - despesas financeiras, excluindo o IOF 13.704 10.033 98.180 70.452 (líquidos de impostos) 31 271.891 82.240 238.882 8.039
Locatários - aluguéis - - 73.274 70.750 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 93.704 5.754 93.714 5.747
Acionistas - constituição de reservas de lucros 93.704 5.754 93.704 5.754 Atribuível à:
Participação de não controladores - - 10 (7) Participação controladora 93.704 5.754
133.055 46.063 493.417 363.107 Participação de não controladores 21.h) 10 (7)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 93.714 5.747
LUCRO BÁSICO POR AÇÃO - R$
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 ON 28 3,51133 0,21532
(Em milhares de reais - R$) PN 28 3,51133 0,20596
LUCRO DILUÍDO POR AÇÃO - R$
Nota Controladora Consolidado ON 28 3,51133 0,21532
explicativa 31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14 PN 28 3,49351 0,20491
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (178.240) (76.491) (180.322) (19.441)
Ajustes para reconciliar o lucro antes do imposto de renda
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES
e da contribuição social com o caixa gerado pelas
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Em milhares de reais - R$)
atividades operacionais:
Depreciações e amortizações (inclui valor apropriado ao custo) 12 e 13 4.346 2.180 40.975 39.061 Nota Controladora Consolidado
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 5 - - (2.161) 2.320
explicativa 31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14
Provisão para perdas com estoque 6 - - 60.714 (4.668)
Lucro líquido do exercício 93.704 5.754 93.714 5.747
Provisão para perda de valor recuperável 12 e 13 - - 632 489
Outros resultados abrangentes 391 - 391 -
Equivalência patrimonial líquida do ajuste de lucro nos
estoques do Varejo - ICPC 09 e realização do valor justo RESULTADO ABRANGENTE TOTAL 94.095 5.754 94.105 5.747
calculado sobre aquisição de investimento 11 158.186 39.866 - - Resultado abrangente atribuível aos: Sumário
Resultado na baixa e/ou venda de ativo imobilizado, Acionistas controladores 94.095 5.754
intangível e investimento 12 e 13 1.434 (1.815) 1.646 (1.768) Acionistas não controladores 21.h) 10 (7) Caderno Empresarial 2
Encargos financeiros e variação monetária sobre saldos 94.105 5.747
com empresas ligadas, financiamentos, empréstimos e As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
obrigações fiscais (3.652) 7.433 187.278 79.283 BALANÇO
Plano de opções de compra de ações 21.e) 68 345 68 345 2.4. Principais fontes de julgamento e estimativas
Outras provisões operacionais 5.479 (6.401) (36.691) (34.506) A elaboração das demonstrações contábeis individuais e consolidadas requer da Administração certos julgamentos e o uso de BALANÇO
Redução (aumento) nos ativos operacionais: premissas e estimativas com base na experiência e em outros fatores considerados relevantes, que afetam os valores de ativos e ARTERIS S.A. .................................................................................. 16
Contas a receber de clientes 5 (68) - 79.462 (152.159) passivos e que podem apresentar resultados divergentes dos resultados efetivos.
Estoques 6 - - 56.853 (48.755) As estimativas e premissas subjacentes são revisadas continuamente e os respectivos efeitos são reconhecidos no exercício em BANK OF AMERICA MERRILL LYNCH BANCO MÚLTIPLO S.A. ......... 12
Outros ativos operacionais (2.341) 695 (371.401) (22.167) que são revistas. EVEREST LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL ...................... 2
Aumento (redução) nos passivos operacionais: As informações sobre julgamentos relacionados às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores
Fornecedores 16 - - (45.431) 156.794 MERRILL LYNCH S/A CORRETORA DE TIT. E VAL. MOBILIARIOS ........... 6
reconhecidos nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas e incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um
Imposto de renda e contribuição social pagos (17.096) 737 55.394 301 risco significativo de resultar em um ajuste material no próximo exercício estão incluídas nas seguintes notas explicativas: NCF PARTICIPACOES S.A. ................................................................. 4
Pagamento de juros por empréstimos e financiamentos (3.785) (7.775) (36.177) (26.846) a) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - nota explicativa nº 5
Cessão de crédito de fornecedores com terceiros - - (26.716) 12.496 SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 29
b) Provisão para perdas com estoques - nota explicativa nº 6
Outros passivos operacionais (29.730) (1.057) (36.254) 14.581 c) Impostos diferidos - nota explicativa nº 9 SOCIEDADE DE ABAS. DE AGUA E SANEAMENTO S/A ..................... 8
Caixa gerado pelas atividades operacionais descontinuadas 215.821 37.973 214.932 35.113 d) Redução dos valores de recuperação dos ativos - nota explicativa nº 12 TELEFÔNICA DATA S.A. .................................................................. 24
Caixa gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais 150.422 (4.310) (37.199) 30.473 e) Redução ao valor de recuperação do ágio - nota explicativa nº 13
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO f) Programa de fidelização de clientes do Varejo - nota explicativa nº 15
Aquisição de ativo imobilizado e intangível 12 e 13 (5.282) (150) (27.761) (47.720) g) Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas - nota explicativa nº 20
Aquisição de empresa controlada líquido do caixa - (4.711) - (4.711) h) Valor justo dos instrumentos financeiros derivativos e não derivativos - nota explicativa nº 29
Recebimento por venda do ativo imobilizado 12 e 13 3.378 167 3.601
Aplicações financeiras 4 - - (60.000) -
As políticas a seguir são adotadas pela Controladora e suas controladas e foram aplicadas de forma consistente para todos os
Ajuste de avaliação patrimonial - - 391 -
exercícios apresentados nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas.
Empréstimos concedidos a controlada líquidos dos valores
devolvidos 10.a) (115.231) - - - a) Base de consolidação
Caixa (aplicado nas) gerado pelas atividades de investimento - Controladas
operações descontinuadas (186.361) (19.330) 76.108 (14.430) A Controladora controla as políticas financeiras e operacionais do Varejo. As demonstrações contábeis de controladas são incluídas
Caixa (aplicado nas) gerado pelas atividades de investimento (306.874) (20.813) (11.095) (63.260) nas demonstrações contábeis consolidadas a partir da data em que se obtém o controle até a data em que o controle deixa de existir.
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO As demonstrações contábeis consolidadas incluem as informações contábeis da Controladora e do Varejo, encerradas na mesma
Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio (21.045) (22.248) (21.045) (22.248) data-base.
Aquisição de ações para permanência em tesouraria - (25.996) - (25.996) Nas demonstrações contábeis individuais da Controladora, as demonstrações contábeis do Varejo são reconhecidas pelo método
Financiamentos obtidos - BNDES 14 - - - 54.447 de equivalência patrimonial.
Empréstimos obtidos para capital de giro 14 10.709 15.540 442.739 222.750 As demonstrações contábeis relacionadas ao Varejo são ajustadas para adequar suas políticas contábeis àquelas estabelecidas
Empréstimos concedidos a controlada líquidos dos valores pela Controladora.
devolvidos 10.a) - 121 - - Transações eliminadas na consolidação
Empréstimos obtidos com a controlada líquidos dos valores pagos 10.a) - (23.165) - - Os saldos e transações e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações entre a Controladora e as empresas controladas
Amortização de empréstimos e financiamentos (57.032) (49.275) (542.366) (162.709) são eliminados na preparação das demonstrações contábeis consolidadas. Os ganhos e prejuízos não realizados oriundos de
Caixa gerado pelas atividades de financiamento - operações transações com empresas investidas registrados por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da
descontinuadas 57.470 292.676 20.450 218.476 participação da Controladora nas empresas investidas. Entretanto, os prejuízos não realizados são eliminados somente até o ponto
Caixa (aplicado nas) gerado pelas atividades de financiamento (9.898) 187.653 (100.222) 284.720 em que não haja evidência de perda por redução ao valor recuperável.
(REDUÇÃO) AUMENTO DO SALDO DE CAIXA E b) Operação descontinuada
EQUIVALENTES DE CAIXA (166.350) 162.530 (148.516) 251.933 Uma operação descontinuada é um componente de um negócio que compreende operações e fluxos de caixa que podem ser
DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO NOS SALDOS DE claramente distintos do restante das operações.
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA A classificação como uma operação descontinuada ocorre mediante a alienação, ou quando a operação atende aos critérios para
Saldo inicial 169.461 6.931 275.019 23.086 ser classificada como mantida para venda, se isso ocorrer antes.
Saldo final 3.111 169.461 126.503 275.019 Quando uma operação é classificada como uma operação descontinuada, as demonstrações de resultados comparativas são
(REDUÇÃO) AUMENTO DO SALDO DE CAIXA E reapresentadas como se a operação tivesse sido descontinuada desde o início do período comparativo.
EQUIVALENTES DE CAIXA (166.350) 162.530 (148.516) 251.933 No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015, foi classificado como operação descontinuada o resultado das operações
relacionadas ao segmento editorial da Controladora objeto do contrato celebrado pelo Varejo com a Ática. (nota explicativa nº 31).
c) Receitas operacionais
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência. As receitas de vendas e os
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma) correspondentes custos são registrados quando da transferência dos riscos e benefícios associados às mercadorias e aos produtos
vendidos. A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber.
1. CONTEXTO OPERACIONAL As receitas com prestação de serviços são reconhecidas pelo regime de competência de acordo com a essência de cada contrato,
A Saraiva S.A. Livreiros Editores (“Controladora”), fundada em 1914, é sociedade anônima brasileira de capital aberto com sede na desde que seja provável que os benefícios econômicos futuros deverão fluir, bem como o valor da receita possa ser mensurado com
confiabilidade.
Rua Henrique Schaumann, 270, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, listada na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,
As vendas que resultam na emissão de bônus aos clientes do programa de fidelização do Varejo (“Saraiva Plus”) são contabilizadas
Mercadorias e Futuros, sob os códigos SLED3 e SLED4 e no Nível 2 de Governança Corporativa, tem como acionista controlador o
como receita diferida pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, na data das vendas. A receita diferida é reconhecida ao
Sr. Jorge Eduardo Saraiva. resultado quando os créditos são resgatados pelos clientes e as obrigações cumpridas e por expiração do direito de uso dos pontos.
A Administração da Controladora implementou, em junho de 2015, reorganização societária com o propósito de consolidar o
segmento editorial representado pela produção de conteúdo para educação básica, ensino técnico e ensino superior, em especial d) Transações e saldos em moeda estrangeira
para a área do Direito e soluções educacionais, na Saraiva Educação Ltda. (“SE”), nova razão social da Érica Ltda. (“Érica”), através As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional, utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas
das transações. Os saldos das contas de balanço são convertidos pela taxa de câmbio vigente nas datas de encerramento dos
de contribuição para aumento de capital com acervo líquido, no montante de R$ 134, relacionado aos negócios editoriais, o qual
exercícios. Os ganhos e as perdas de variação cambial resultantes da liquidação dessas transações e da conversão de ativos e
pode ser demonstrado como segue:
passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos no resultado.
ATIVO PASSIVO e) Instrumentos financeiros
Circulante Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 15.200 Empréstimos e financiamentos 2.172 i) Ativos financeiros não derivativos - reconhecimento e desreconhecimento
Os empréstimos e recebíveis são reconhecidos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros
Contas a receber de clientes 123.812 Obrigações sociais e trabalhistas 12.676
(incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data em que são assinados
Estoques 31.370 14.848 os contratos.
Outros créditos 3.788 O desreconhecimento de um ativo financeiro é realizado quando expiram os direitos contratuais, ou quando são transferidos os riscos
174.170 e benefícios da titularidade do ativo financeiro.
Não circulante Não circulante Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando e somente quando,
Realizável a longo prazo 5.789 Empréstimos e financiamentos 208.166 há o direito legal de compensar os valores e a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo
Investimentos 29 Outras obrigações 4.083 simultaneamente.
Imobilizado 4.568 212.249 ii) Ativos financeiros não derivativos - mensuração
Intangível 42.675
Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado
53.061 Acervo líquido vertido Um ativo financeiro é classificado como mensurado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido
Capital social 134 para negociação ou seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transação são reconhecidos no
resultado conforme incorridos. São mensurados pelo valor justo e mudanças no valor justo, incluindo ganhos com juros e dividendos,
Total 227.231 Total 227.231 são reconhecidas no resultado do exercício.
Com a reorganização, a Saraiva e Siciliano S.A. (“Varejo”) passou a ter o controle da SE, que por sua vez, passou a ter o controle das Empréstimos e recebíveis
editoras Joaquim Ltda. (“Joaquim”), Editora Pigmento Ltda. (“Pigmento”) e Editora Todas as Letras Ltda. (“Todas as Letras”), assim Esses ativos são mensurados inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o
como o controle compartilhado da Minha Biblioteca Ltda. (“Minha Biblioteca”). A participação direta da Controladora sobre o Varejo reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são mantidos pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos.
corresponde a 99,98% das ações ordinárias. Caixa e equivalentes de caixa
O Varejo é sociedade anônima brasileira de capital fechado, com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com atividade Compreendem os saldos de caixa, bancos e de aplicações financeiras com vencimento original de três meses ou menos a partir
preponderante no varejo de livros, periódicos, filmes, música, artigos de papelaria, multimídia, informática, produtos eletroeletrônicos da data da contratação, utilizados na gestão das obrigações de curto prazo. Esses ativos estão sujeitos a um risco insignificante de
e conteúdo digital, e-reader e com amplo portfólio de serviços voltado ao enriquecimento da experiência de compra. A comercialização alteração no valor.
é realizada por meio do varejo eletrônico e de uma rede multiformato com modelos adaptados para cada mercado composta por 112 iii) Passivos financeiros não derivativos - reconhecimento, baixa e mensuração
lojas, sendo 56 do tipo “Mega Store”, 3 em formato para aeroporto, 7 no formato “iTown”, 18 “Novas Tradicionais” e 28 tradicionais. Os passivos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente na data em que são assumidas as disposições contratuais do
Em 18 de junho de 2015, o Varejo celebrou Contrato de Compra e Venda com a Editora Ática S.A. (“Ática”), sociedade controlada instrumento. Os passivos financeiros são desreconhecidos quando cessam ou são extintas as obrigações contratuais, pela retirada
pela Somos Educação S.A. (“SOMOS”) pela venda de 100% das quotas detidas da SE. O valor da transação, naquela data, foi de de uma das partes, pelo cancelamento ou pelo vencimento.
R$ 725 milhões, que está sujeito a determinados mecanismos de ajuste de preço, obrigações de não competição e demais termos Os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após
e condições usuais comuns em operações dessa natureza. O fechamento da operação se deu em 30 de dezembro de 2015, com o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos.
a efetiva transferência das quotas da SE pelo valor atualizado de R$ 776 milhões, ajustado inicialmente para menos em R$ 282 iv) Instrumentos financeiros derivativos, incluindo contabilidade de hedge
milhões por estimativa de dívida líquida e de variação de capital de giro, nos termos do ajuste de preço, e com a retenção de R$ 395 Compreendem as operações cujo valor se altera em resposta a mudanças na taxa de câmbio, liquidadas em datas futuras. Os
milhões em garantia do ajuste de preço final e das demais condições contratuais. instrumentos financeiros derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data da contratação e ajustados pelo valor justo na data
2. BASE DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS de encerramento de cada exercício. São consideradas nessa categoria as operações de “swap” para os empréstimos em moeda
estrangeira.
As demonstrações contábeis compreendem as demonstrações contábeis individuais e consolidadas, preparadas conforme as Contabilidade de hedge (hedge accounting) para proteção de empréstimos denominados em moeda estrangeira
A Administração adota as regras de contabilidade de hedge para registrar, nos mesmos períodos contábeis, os efeitos do derivativo
Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e de acordo
formalmente designado como instrumento de hedge, assim como do item protegido, relacionados às diferenças entre as moedas
com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
estrangeiras e a moeda funcional.
Na reunião do Conselho de Administração realizada em 28 de março de 2016 foi autorizada a conclusão e divulgação das presentes
A parcela efetiva do hedge, correspondente às diferenças de moedas estrangeiras resultantes da reconversão de um ativo financeiro
demonstrações contábeis individuais e consolidadas, que contemplam, quando aplicável, os eventos subsequentes ocorridos após
31 de dezembro de 2015.
2.2. Base de mensuração
designado como hedge são reconhecidas em outros resultados abrangentes e acumuladas na rubrica “Ajustes de avaliação
patrimonial”, no patrimônio líquido. A parcela não efetiva do hedge é reconhecida no resultado. A parcela mantida em conta de ajuste
de avaliação patrimonial é reclassificada para o resultado com a liquidação do passivo financeiro objeto de hedge.
Empresarial 2
As demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados f) Contas a receber de clientes e provisão para créditos de liquidação duvidosa
instrumentos financeiros derivativos e não derivativos mensurados pelos seus valores justos. Registradas pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, líquidas de provisão para créditos de liquidação duvidosa
2.3. Moeda funcional e de apresentação e dos créditos considerados irrecuperáveis. Volume 126 • Número 58 Página 31
A moeda funcional e de apresentação utilizada nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas é o real (R$). As contas a receber de clientes não são ajustadas a valor presente por apresentarem vencimento no curto prazo e porque os efeitos
fls. 377

...continuação
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma)
não são relevantes nas demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Os ativos e passivos fiscais diferidos, representados pelo IRPJ e CSLL diferidos, são apresentados compensados, exceto nas
g) Estoques demonstrações contábeis consolidadas.
Registrados pelo custo médio de aquisição ou do processo de edição de livros e, quando aplicável, deduzidos de provisão para Os ativos fiscais diferidos são calculados com base em estudo sobre a expectativa de realização do lucro tributável futuro, trazido a
ajustá-los ao valor líquido de realização, quando este for inferior. valor presente e deduzido de todas as diferenças temporárias. O cálculo é anualmente revisado e aprovado pela Administração. As
projeções dos resultados futuros consideram as principais variáveis de desempenho da economia brasileira, o volume e o preço das
A provisão para perdas com estoque do Varejo é constituída para itens sem movimentação ou baixo giro, obsoletos ou por não
vendas e as alíquotas dos tributos.
apresentarem condição de venda, mediante análises periódicas conduzidas pela Administração.
q) Receita diferida - programa de fidelização de clientes
h) Investimentos
A receita de vendas obtida pelo programa de fidelização do Varejo é registrada na rubrica “receita diferida - programa de fidelização”
Os investimentos em controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial nas demonstrações contábeis individuais
pelo valor justo dos pontos acumulados e reconhecida no resultado pela efetiva utilização dos créditos pelos clientes, pela efetiva
da Controladora. O lucro não realizado decorrente das operações de venda de produtos com o Varejo é eliminado no cálculo de
expiração do direito de uso dos créditos e pela amortização de parte do saldo de provisão relativa à expectativa de expiração do
equivalência patrimonial. direito de uso dos pontos, calculada pela base histórica de ocorrências.
i) Imobilizado O valor justo é calculado com base na quantidade de pontos necessária para obtenção do direito ao crédito e ajustado por uma
Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção, deduzido de depreciação acumulada e, quando aplicável, de provisão parcela relacionada à expectativa de expiração do direito de utilização dos pontos pelos clientes. De acordo com o regulamento do
para redução ao valor de recuperação. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas que levam em consideração o tempo programa vigente desde 1º de abril de 2011 a cada 1.000 pontos o cliente tem o direito a R$ 15,00 de desconto em compras futuras
de vida útil-econômica dos bens (Nota explicativa nº 12). As instalações e benfeitorias nas unidades locadas da Controladora e do de qualquer produto em qualquer loja e no comércio eletrônico do Varejo.
Varejo são depreciadas pelo prazo de locação, ou pelo tempo de vida útil-econômica estimada dos bens, dos dois, o menor (Nota r) Benefícios a empregados
explicativa nº 12). Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensurados em uma base não descontada e são incorridas como
Os encargos financeiros incorridos sobre empréstimos obtidos para expansão e reforma das lojas do Varejo não estão incluídos despesas conforme o serviço relacionado seja prestado.
no custo de aquisição dos itens do ativo imobilizado, uma vez que o tempo médio de montagem e abertura de uma loja é de O passivo relacionado aos planos de bonificação em dinheiro ou participação nos lucros de curto prazo, quando aplicável é
aproximadamente três meses, não se enquadrando na definição de ativo qualificável. reconhecido se há uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado,
Ativos mantidos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil esperada da mesma forma que os ativos e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável.
próprios ou por um período inferior, quando aplicável, conforme termos do contrato de arrendamento em questão.
s) Remuneração baseada em ações
Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do
O plano de remuneração baseado em ações para executivos da Controladora e do Varejo é mensurado pelo valor justo dos
ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os valores
instrumentos de patrimônio na data de outorga. Os detalhes da determinação do valor justo estão descritos na nota explicativa
recebidos na venda e o valor contábil do ativo e reconhecidos no resultado.
nº 21 e).
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício e eventuais ajustes, O valor justo das opções de compra determinado na data da outorga de cada programa é registrado pelo método linear como
quando aplicável, são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. despesa ao resultado dos exercícios durante o prazo no qual o direito é adquirido, com base em estimativas sobre quais opções
j) Intangível concedidas serão exercidas.
Adquiridos separadamente: t) Dividendos e juros sobre o capital próprio
Ativos intangíveis com vida útil definida e adquiridos separadamente são registrados ao custo, deduzido da amortização e, quando A proposta de distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio efetuados pela Administração da Controladora que estiverem
aplicável, das perdas por redução ao valor recuperável. A amortização é reconhecida linearmente com base na vida útil estimada dentro da parcela equivalente ao dividendo mínimo obrigatório, é registrada como passivo na rubrica “dividendos e juros sobre o
(nota explicativa nº 13). capital próprio” por ser considerada como uma obrigação estatutária da Controladora. Por outro lado, a parcela dos dividendos e juros
Os gastos com cessão comercial pagos pelo Varejo quando da assinatura dos contratos de aluguéis dos imóveis comerciais são sobre o capital próprio superior ao dividendo mínimo obrigatório, declarada pela Administração após o encerramento do exercício
considerados itens do ativo intangível na data de assinatura dos contratos e amortizados linearmente pelo prazo de locação, se não a que se referem as demonstrações contábeis, mas antes da data de autorização para emissão das referidas demonstrações, é
possuírem valor residual. registrada na rubrica “dividendos adicionais propostos”.
Gerados internamente: u) Apresentação do lucro líquido por ação
Os gastos com atividades de pesquisa são reconhecidos como despesa no exercício em que são incorridos. O resultado por ação é apresentado em básico e diluído, nos termos do pronunciamento técnico CPC 41 - Resultado por Ação (IAS
O ativo intangível gerado internamente, resultante de gastos com desenvolvimento de software, é reconhecido somente se 33), conforme nota explicativa nº 28.
demonstradas cumulativamente as seguintes condições: (i) a viabilidade técnica de completar o ativo intangível para que seja v) Receitas financeiras e despesas financeiras
disponibilizado para uso ou venda; (ii) a intenção de se completar o ativo intangível e usá-lo ou vendê-lo; (iii) a habilidade de usar ou O resultado financeiro compreende basicamente os juros ativos e passivos oriundos, respectivamente, de aplicações financeiras e
vender o ativo intangível, a geração de prováveis benefícios econômicos futuros e a disponibilidade de recursos técnicos, financeiros empréstimos e financiamentos. Esses juros são reconhecidos no resultado do exercício utilizando-se a metodologia de taxa efetiva
e outros para completar o desenvolvimento; e (iv) a habilidade de mensurar, com confiabilidade, os gastos atribuíveis ao ativo durante de juros.
seu desenvolvimento. w) Informação por segmento
O montante inicialmente reconhecido corresponde aos gastos incorridos desde quando o ativo intangível passou a atender aos Os resultados de segmentos que são reportados à Diretoria e ao Conselho de Administração incluem itens diretamente atribuíveis
critérios de reconhecimento. Subsequentemente, os ativos são registrados pelo custo de formação, deduzido da amortização e, ao segmento, bem como aqueles que podem ser alocados em bases razoáveis. Eventualmente são utilizadas, em determinadas
quando aplicável, da perda por redução ao valor recuperável. análises, informações detalhadas sobre produtos e outras divisões do Grupo que não se qualificam como segmentos para divulgação.
Baixa de ativos intangíveis Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015, o único segmento reportado à Diretoria e ao Conselho de Administração para
Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso ou da alienação. gestão do negócio é o Varejo, uma vez que o segmento editorial foi descontinuado.
Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líquidas da x) Demonstração do valor adicionado (“DVA”)
Sumário alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado. A DVA tem por finalidade evidenciar a riqueza criada e sua distribuição durante determinado período conforme requerido pela
Ágio legislação societária brasileira, como parte de suas demonstrações contábeis individuais e como informação suplementar às
Caderno Empresarial 2 O ágio apresentado nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas é resultante da aquisição e incorporação de empresas demonstrações contábeis consolidadas, porque não é prevista nem requerida pelas IFRS. A DVA foi preparada com base em
adquiridas entre 2003 e 2008 e foi amortizado linearmente à taxa de 20% ao ano até 31 de dezembro de 2008. A partir de 1º de janeiro informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações contábeis e seguindo as
de 2009, o ágio deixou de ser amortizado e passou a ser submetido ao teste de recuperação em bases anuais e independentemente disposições contidas no pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado.
BALANÇO da existência de indicadores de perda. y) Novas normas e interpretações não adotadas
k) Avaliação do valor recuperável dos ativos Uma série de novas normas ou alterações de normas e interpretações serão efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro
BALANÇO de 2016. A Controladora e suas controladas não adotaram essas alterações na preparação destas demonstrações contábeis. A
i. Ativos financeiros não derivativos
ARTERIS S.A. .................................................................................. 16 Controladora e suas controladas não planejam adotar estas normas de forma antecipada.
Ativos financeiros não classificados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, incluindo investimentos contabilizados
BANK OF AMERICA MERRILL LYNCH BANCO MÚLTIPLO S.A. ......... 12 pelo método da equivalência patrimonial, são avaliados a cada data de balanço para determinar se há evidência objetiva de perda IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financeiros)
de valor recuperável. A IFRS 9, publicada em julho de 2014, substitui as orientações existentes na IAS 39 Financial Instruments: Recognition and
EVEREST LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL ...................... 2 Measurement (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração). A IFRS 9 inclui orientação revista sobre a classificação
Evidência objetiva de que ativos financeiros tiveram perda de valor recuperável inclui:
MERRILL LYNCH S/A CORRETORA DE TIT. E VAL. MOBILIARIOS ........... 6 • inadimplência ou atrasos do devedor; e mensuração de instrumentos financeiros, um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor
NCF PARTICIPACOES S.A. ................................................................. 4 • reestruturação de um valor devido à Controladora e as empresas controladas em condições que a Controladora e as empresas recuperável de ativos financeiros e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes
sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em
controladas não considerariam em condições normais;
SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 29 ou após 1º de janeiro de 2018. A Controlada e suas controladas estão avaliando os efeitos que a IFRS 9 vai ter nas demonstrações
• indicativos de que o devedor ou emissor irá entrar em falência;
contábeis e nas suas divulgações.
SOCIEDADE DE ABAS. DE AGUA E SANEAMENTO S/A ..................... 8 • mudanças negativas na situação de pagamentos dos devedores ou emissores;
• o desaparecimento de um mercado ativo para o instrumento; ou dados observáveis indicando que houve um declínio na mensuração IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos com Clientes)
TELEFÔNICA DATA S.A. .................................................................. 24 A IFRS 15 exige uma entidade a reconhecer o montante da receita refletindo a contraprestação que ela espera receber em troca
dos fluxos de caixa esperados de um grupo de ativos financeiros;
• dados observáveis indicando que houve um declínio na mensuração dos fluxos de caixa esperados de um grupo de ativos do controle desses bens ou serviços. A nova norma vai substituir a maior parte da orientação detalhada sobre o reconhecimento
financeiros. de receita que existe atualmente nas IFRS. A nova norma é aplicável a partir de ou após 1º de janeiro de 2018. A norma poderá
ser adotada de forma retrospectiva, utilizando uma abordagem de efeitos cumulativos. A Controladora e suas controladas estão
Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado avaliando os efeitos que a IFRS 15 vai ter nas demonstrações contábeis e nas suas divulgações.
A Controladora e as empresas controladas consideram evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado Adicionalmente, não se espera que as seguintes novas normas ou modificações possam ter um impacto significativo nas
tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Todos os ativos individualmente significativos são avaliados quanto à perda demonstrações contábeis consolidadas.
por redução ao valor recuperável. Aqueles identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados • Acceptable Methods of Depreciation and Amortisation (Métodos Aceitáveis de Depreciação e Amortização) (alterações do CPC
coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos que não são 27/IAS 16 e CPC 04/IAS 38)
individualmente significativos são avaliados coletivamente quanto à perda de valor com base no agrupamento de ativos com • Melhorias anuais das IFRSs de 2012-2014 - várias normas
características de risco similares. • Disclosure Initiative (Iniciativa de Divulgação) (Alteração do CPC 26/IAS 1)
Ao avaliar a perda por redução ao valor recuperável de forma coletiva, a Controladora e as empresas controladas utilizam tendências O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes
históricas do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir se o julgamento da Administração sobre correspondentes a todas as novas IFRS. Portanto, a adoção antecipada dessas IFRS não é permitida para entidades que divulgam
se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as as suas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
sugeridas pelas tendências históricas. z) Determinação do valor justo
Uma perda por redução ao valor recuperável é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos fluxos de O valor justo é apurado e divulgado para ativos e passivos financeiros e não-financeiros, conforme o caso e quando aplicável, de
caixa futuros estimados, descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas acordo com os CPC 28, CPC 39 e CPC 40. O valor justo dos ativos e passivos financeiros está apresentado nas Notas explicativas
em uma conta de provisão. Quando a Controladora e as empresas controladas consideram que não há expectativas razoáveis de números 14, 21.e) e 29.
recuperação, os valores são baixados. Quando um evento subsequente indica uma redução da perda de valor, a redução na perda
4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
de valor é revertida através do resultado.
a) Caixa e equivalentes de caixa
Investidas contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial
Controladora Consolidado
Uma perda por redução ao valor recuperável referente a uma investida reconhecida pelo método de equivalência patrimonial
31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14
é mensurada pela comparação do valor recuperável do investimento com seu valor contábil. Uma perda por redução ao valor
Caixa e bancos - conta movimento 315 81.404 11.095 99.002
recuperável é reconhecida no resultado e é revertida se houve uma mudança favorável nas estimativas usadas para determinar o
Aplicações financeiras - equivalente de caixa (*) 2.796 88.057 115.408 176.017
valor recuperável.
3.111 169.461 126.503 275.019
ii. Ativos não financeiros (*) As aplicações financeiras são representadas por Certificados de Depósito Bancário - CDBs remunerados por taxas que variam, em
Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Controladora e das empresas controladas, que não estoques e imposto de renda sua grande maioria, entre 99% a 100,30% da variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI, prontamente conversíveis
e contribuição social diferidos ativos, são revistos a cada data de balanço para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. em um montante conhecido de caixa, e estão sujeitas a risco insignificante de mudança de valor.
Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso do ágio, o valor recuperável é testado anualmente.
Para testes de redução no valor recuperável, os ativos são agrupados no menor grupo possível de ativos que gera entradas de caixa b) Aplicações financeiras
pelo seu uso contínuo, majoritariamente independente das entradas de caixa de outros ativos, ou UGCs. O ágio de uma combinação Controladora Consolidado
de negócios é alocado às UGCs ou grupos de UGCs que se espera que irão se beneficiar das sinergias da combinação. 31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14
O valor recuperável de um ativo ou UGC é o maior entre seus valores em uso ou seu valor justo menos custos para vender. O valor Aplicações financeiras (*) - - 62.513 -
em uso é baseado em fluxos de caixa futuros estimados, descontados ao seu valor presente usando uma taxa de desconto antes (*) Aplicação financeira representada por Certificados de Depósito Bancário - CDBs remunerados por taxa equivalente a 99% a
dos impostos que reflete as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo ou da UGC. 100,30% da variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI.
Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC exceder o seu valor recuperável. A exposição a riscos de taxa de juros e análise de sensibilidade para ativos e passivos financeiros são divulgados na nota
Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas referentes às UGCs são inicialmente explicativa nº 29.
alocadas para redução de qualquer ágio alocado a esta UGC (ou grupo de UGCs), e então para redução do valor contábil dos outros 5. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES
ativos da UGC (ou grupo de UGCs) de forma pro rata. Controladora Consolidado
Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto aos outros ativos, as perdas de valor 31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14
recuperável são revertidas somente na extensão em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, Duplicatas a receber 85.662 113.823 99.751 123.780
líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida. Duplicatas a receber - Varejo - 24.450 - -
l) Empréstimos e financiamentos Cartões de crédito - 132 222.036 303.446
Reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no momento do recebimento dos recursos, acrescido dos custos de transação atribuíveis Cheques a receber - 2.031 3 2.033
e, subsequentemente, mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de juros efetivos correspondente ao custo, acrescido 85.662 140.436 321.790 429.259
de encargos, juros e variações monetárias e cambiais previstos contratualmente, incorridos até a data de encerramento de cada Provisão para créditos de liquidação duvidosa (3.186) (5.064) (3.430) (7.657)
exercício de relatório pelo prazo de vigência dos contratos. 82.476 135.372 318.360 421.602
Os empréstimos denominados em moeda estrangeira são convertidos para reais pela taxa de câmbio nas datas de encerramento O prazo médio de recebimento das vendas de mercadorias realizadas pelo Varejo (“duplicatas a receber”) é de 58 dias (55 dias em
dos exercícios e estão vinculados a operações de “swap”, registradas pelo regime de competência e ambos mensurados a valor justo. 31 de dezembro de 2014).
Os ganhos e as perdas auferidos ou incorridos em virtude desses contratos são reconhecidos como ajustes no resultado financeiro. As contas a receber representadas por cartões de crédito estão distribuídas, substancialmente, nas seguintes operadoras: Cielo,
m) Custos de transações de captação de empréstimos e financiamentos Redecard, American Express e Banco do Brasil.
Os custos incorridos na captação de recursos com instituições financeiras são apropriados ao resultado pela fluência do prazo de A exposição máxima ao risco de crédito na data de encerramento de cada exercício é o valor contábil de cada faixa de idade de
vigência da operação, com base no método de custo amortizado. vencimento.
n) Provisões a) Saldos por vencimento
A provisão é reconhecida mediante uma obrigação presente, legal ou construtiva, resultante de um evento passado que demande Controladora Consolidado
uma saída provável de recursos financeiros para liquidar a obrigação, cujo montante possa ser razoavelmente estimado no 31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14
encerramento de cada exercício. A vencer 81.016 126.768 311.316 406.256
A provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas é registrada quando há uma obrigação presente e também a probabilidade de Vencidos:
saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação, sendo observada a natureza de cada risco, com Até 60 dias 1.287 3.968 1.958 10.122
base na opinião dos assessores jurídicos da Controladora e do Varejo. Os fundamentos e a natureza da provisão para riscos estão De 61 a 90 dias 916 1.647 1.805 1.975
descritos na nota explicativa nº 20. De 91 a 180 dias 1.221 2.461 2.473 2.922
Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis e que haja expectativa de saída de caixa não são reconhecidos, Acima de 180 dias 1.222 5.592 4.238 7.984
entretanto, são divulgados. 85.662 140.436 321.790 429.259
Os passivos são periodicamente avaliados para determinar se existem evidências de uma provável saída de recursos que incorporam A provisão para créditos de liquidação duvidosa é estimada com base na probabilidade de recebimento, de acordo com o histórico
benefícios econômicos para liquidar as obrigações. de inadimplência. Os créditos vencidos há mais de 180 dias, considerados irrecuperáveis, são mantidos em conta de provisão até o
o) Arrendamento mercantil final do exercício em que são identificados e, são baixados das contas a receber de clientes no exercício seguinte.
Os arrendamentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato de arrendamento transferir substancialmente b) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa
todos os riscos e benefícios da propriedade do bem para o arrendatário. Os demais casos são classificados como arrendamento Controladora Consolidado
operacional. 31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14
• Arrendamentos operacionais Saldos no início do exercício (5.064) (3.464) (7.657) (5.112)
Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais são registrados como despesa pelo método linear, durante o prazo do Baixa dos créditos considerados irrecuperáveis 4.078 2.690 6.300 4.069
arrendamento. Os pagamentos contingentes (parcela variável em virtude da receita de vendas) são reconhecidos como despesa nos Créditos considerados irrecuperáveis no exercício (3.186) (4.078) (3.198) (6.203)
exercícios em que são incorridos. Reversão de provisão de exercício anterior 986 774 1.356 945
• Arrendamentos financeiros Provisão do exercício - (986) (231) (1.356)
Capitalizados no ativo imobilizado no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor Saldos no fim do exercício (3.186) (5.064) (3.430) (7.657)
presente dos pagamentos mínimos do arrendamento em contrapartida às correspondentes obrigações, líquidas dos encargos O valor registrado ao resultado é como segue:
financeiros, registradas nos passivos circulante e não circulante, de acordo com o prazo do contrato. Consolidado
p) Imposto de renda e contribuição social - correntes e diferidos 31/12/15 31/12/14
• Correntes Créditos considerados irrecuperáveis no exercício (2.125) (2.125)
As provisões para Imposto de Renda Pessoa Jurídica (“IRPJ”) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (“CSLL”) são calculadas Provisão do período líquida da reversão de provisão de exercício anterior (411) (200)
de acordo com a legislação tributária vigente no País, como segue: Recuperação de créditos considerados irrecuperáveis 375 5
As provisões para o IRPJ e CSLL são calculadas de acordo com as alíquotas vigentes sobre o lucro real, apurado a partir do (2.161) (2.320)
lucro líquido contábil ajustado pelas adições de despesas consideradas não dedutíveis e exclusões de receitas consideradas não 6. ESTOQUES
tributáveis e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real Controladora Consolidado
do exercício. 31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14
• Diferidos Mercadorias para revenda - 64 287.243 405.712
O IRPJ e a CSLL diferidos são calculados sobre prejuízos fiscais e bases negativas de CSLL e sobre diferenças temporárias do Licenças de uso - 738 - 738
Diário Oficial
Varejo, e sobre diferenças temporárias da Controladora. O IRPJ e a CSLL diferidos ativos são reconhecidos no montante provável Produtos acabados - 95.506 - 99.030
em que os lucros tributáveis futuros serão suficientes para deduzir todas as diferenças temporárias, os prejuízos fiscais e as bases Produtos em elaboração 3.829 48.087 3.829 48.087
Empresarial 2 negativas de CSLL. Matérias-primas 4.984 15.419 4.984 15.419
Estado de São Paulo O IRPJ e a CSLL diferidos são calculados pelas alíquotas aplicáveis previstas no exercício quando realizado o ativo ou liquidado o Materiais de embalagem e consumo 18 1.327 1.800 2.270
passivo sobre os quais são calculados. Os impostos diferidos são reconhecidos como receita ou despesa e incluídos no resultado. A 8.831 161.141 297.856 571.256
recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no encerramento de cada exercício e, quando não for mais provável Lucro não realizado nos estoques (venda da
Volume 126 • Número 58 Página 32 que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é Controladora para o Varejo) - - (8.394) (14.302)
ajustado pelo montante estimado de recuperação. 8.831 161.141 289.462 556.954
fls. 378

...continuação
Provisão para perdas com estoques A Controladora não concede benefícios pós-emprego e benefícios de rescisão de contrato de trabalho. De acordo com a Lei das
A provisão para perdas do Varejo está relacionada aos estoques sem movimentação ou baixo giro, e itens sem condição de venda, Sociedades por Ações e com o estatuto social da Controladora, é responsabilidade dos acionistas, em Assembleia Geral, estabelecer
por deterioração ou obsolescência. o montante global da remuneração anual do Conselho de Administração e da Diretoria. Poderá ser atribuída, aos administradores,
Em virtude do atual cenário econômico e das perspectivas de desaceleração do consumo, com reflexos na dinâmica de mercado de participação nos lucros nos termos do artigo 152 da Lei nº 6.404/76.
alguns produtos, a Administração do Varejo revisou sua estimativa de perda com obsolescência e estoques de baixo giro e promoveu, 11. INVESTIMENTOS
nesse exercício alterações nos parâmetros e premissas utilizados para medir a obsolescência dos seus estoques. A participação na controlada e suas principais informações são como segue:
A rubrica, mercadorias para revenda está líquida de provisão para perdas, no montante de R$ 73.196 (R$ 12.482 em 31 de
dezembro de 2014). 31/12/15 31/12/14
O custo dos estoques reconhecido no resultado apresenta a seguinte composição: Minha Todas as
Consolidado Varejo Varejo Biblioteca SE Joaquim Pigmento Letras
Total
31/12/15 31/12/14 Quantidade de ações ou
Custo dos produtos e das mercadorias vendidos 1.195.519 1.159.990 quotas do capital social -
Despesas operacionais 947 960 milhares 249.121 216.490 2.000 120 10.000 10.000 10.000
1.196.466 1.160.950 Quantidade de ações ou
quotas possuídas -
7. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECUPERAR milhares 249.081 216.450 500 119 9.900 9.900 9.900
Controladora Consolidado Participação no capital
31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14 social 99,98% 99,98% 25,00% 99,00% 99,00% 99,00% 99,00%
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Participação do investimento
Social - COFINS (ii) 4.051 11.383 98.438 95.287 no patrimônio líquido da
Programa de Integração Social - PIS (ii) 2.341 1.777 24.240 21.345 Editora (inclui empréstimos
Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ - 1.808 - 14.354 de mútuo) 67,42% 51,20% 0,03% 7,56% 0,00% 0,00% 0,00%
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 3.898 3.964 3.898 7.844 Capital social atualizado 363.579 326.317 2.000 120 10 10 10
Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF - 2.075 173 3.255 Patrimônio líquido 362.087 256.271 658 11.399 10 10 10 268.358
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Prejuízo líquido da SE -
ICMS a recuperar (i) 147 105 54.664 48.879 descontinuada - - - - - - - -
Contribuição Previdenciária - INSS 182 497 2.256 1.044 (-) Lucro não realizado nos
Outros 97 50 178 86 estoques do Varejo (8.394) (14.302) - - - - - (14.302)
10.716 21.659 183.847 192.094 Ativos identificáveis
Ativo circulante 10.716 21.659 145.746 154.615 adquiridos líquidos dos
Ativo não circulante - - 38.101 37.479 passivos assumidos pela
10.716 21.659 183.847 192.094 aquisição da Érica - - - 7.788 - - - 7.788
(i) Inclui o valor de R$ 54.524 (R$ 48.774 em 31 de dezembro de 2014), correspondente ao ICMS das operações do Varejo, Total 353.693 241.969 658 19.187 10 10 10 261.844
demonstrado como segue: Ágio - - - 16.581 - - - 16.581
a) R$ 5.239 (R$ 18.374 em 31 de dezembro de 2014) - ICMS retido por substituição tributária - ICMS ST em operações de Valor do investimento 353.635 241.921 164 35.712 10 10 10 277.827
abastecimento realizadas a partir do Centro de Distribuição - CD localizado no Estado de São Paulo para os estabelecimentos
localizados em outras unidades da Federação no período de abril de 2008 a junho de 2012, objeto de ressarcimento instruído A base de cálculo para o resultado de equivalência patrimonial reconhecido pela Controladora é composta como segue:
em 2013, nos termos do Decreto nº 57.608/2011 e do Regime Especial deferido em 2013 para simplificação das informações e Controladora
obrigações acessórias. O valor compensado no exercício com o ICMS ST devido nas operações de abastecimento no Estado de 31/12/15 31/12/14
São Paulo foi de R$ 13.134 (R$ 14.997 em 31 de dezembro de 2014); Base de cálculo do valor de equivalência patrimonial:
b) R$ 36.107 (R$ 22.510 em 31 de dezembro de 2014) - ICMS e ICMS ST correspondente ao saldo entre débitos e créditos, Prejuízo do Varejo (164.121) (36.905)
apurados mensalmente pelas apurações normais dos estabelecimentos do Varejo; Lucro não realizado nos estoques sobre as vendas para o Varejo 5.908 (2.969)
c) R$ 13.178 (R$ 7.890 em 31 de dezembro de 2014) - outros créditos de ICMS ST, substancialmente, relacionados às operações Base de cálculo do valor de equivalência patrimonial ajustado (158.213) (39.874)
de abastecimento do Varejo. Equivalência patrimonial (158.186) (39.866)
(ii) Inclui créditos das contribuições PIS/COFINS, originários das operações da Controladora e do Varejo, no montante de R$ 122.665 As alterações registradas nas contas de investimentos foram as seguintes:
(R$ 116.622 em 31 de dezembro de 2014) apropriados sobre compras de mercadorias e serviços, insumos e despesas, nos Controladora
termos da legislação vigente, entre o período de 2012 e 2015, não compensado até a data de encerramento do exercício com o 31/12/15 31/12/14
valor devido apurado e pago das respectivas contribuições. Saldo no início do exercício 277.827 312.677
8. CONTAS A RECEBER PELA VENDA DO SEGMENTO EDITORIAL Lucro não realizado nos estoques do Varejo 5.907 (2.969)
O montante em 31 de dezembro de 2015 de R$ 363.860, liquido de provisão para ajuste de preço nos termos do contrato no valor Participação no resultado do Varejo 68.153 (36.899)
de R$ 31.564 (R$ 337.111, registrado no ativo circulante e de R$ 26.779 no não circulante) refere-se a venda do segmento editorial Participação reflexa no hedge account do Varejo 391 -
Sumário
comentado na nota explicativa nº 1. Participação no resultado da Minha Biblioteca - 15
9. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Participação no resultado da SE - 5.818 Caderno Empresarial 2
Integralização de capital na empresa - Joaquim - 10
a) Imposto de renda e contribuição social diferidos Integralização de capital na empresa - Pigmento - 10
Controladora Consolidado Integralização de capital na empresa - Todas as Letras - 10
31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14 Realização dos ativos identificáveis adquiridos líquidos dos passivos assumidos pela BALANÇO
Ativo não circulante: aquisição da SE - (845)
Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social - - 29.801 56.096 Baixa de Investimento - SE 1.551 - BALANÇO
Provisões para riscos e impostos e contribuições a Baixa de Investimento - MB (164) - ARTERIS S.A. .................................................................................. 16
recolher 826 600 8.785 6.064 Baixa de Investimento - Joaquim (10) - BANK OF AMERICA MERRILL LYNCH BANCO MÚLTIPLO S.A. ......... 12
Provisão para o custo das vendas de mercadorias Baixa de Investimento - Pigmento (10) -
recebidas em consignação - 37 8.499 7.715 Baixa de Investimento - Todas as Letras (10) - EVEREST LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL ...................... 2
Programa de fidelização Saraiva Plus - - 677 1.171 Saldo no fim do exercício 353.635 277.827 MERRILL LYNCH S/A CORRETORA DE TIT. E VAL. MOBILIARIOS ........... 6
Provisão para obsolescência de estoque 3.459 - 28.346 4.244 As principais informações do Varejo são como segue:
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 19 335 54 417 NCF PARTICIPACOES S.A. ................................................................. 4
31/12/15 31/12/14
Perda não realizada em operação de “swap” 12 183 12 183 Ativo total 1.580.330 1.261.243 SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 29
Provisão participação nos resultados e gratificações 354 1.000 4.487 1.879 Passivo circulante e não circulante 1.218.243 1.004.973 SOCIEDADE DE ABAS. DE AGUA E SANEAMENTO S/A ..................... 8
Provisão para premiação sobre vendas - 1.250 - 1.250 Patrimônio líquido 362.087 256.270
Provisão para perda de valor recuperável - - 272 3.388 TELEFÔNICA DATA S.A. .................................................................. 24
Provisão para Ajuste de preço contábil final - venda 31/12/15 31/12/14
do segmento editorial - - 10.732 - Receita operacional líquida 1.773.443 1.821.761
Outras provisões 476 386 1.201 1.220 CMV (1.250.369) (1.248.406)
5.146 3.791 92.866 83.627 Lucro bruto 523.074 573.355
Passivo não circulante: Despesas operacionais (593.211) (548.889)
Provisão para perdas com estoque de livros (*) - 10.831 17.743 28.682 Depreciações (35.594) (34.307)
Amortização fiscal do ágio sobre aquisição de empresas - 4.963 26.573 31.526 Outras (4.110) 10.480
Custo atribuído ao imobilizado - “terrenos” 5.810 5.810 5.810 5.810 Resultado operacional (109.841) 639
Ganho não realizado em operação de “swap” - - 30.682 12.643 Resultado financeiro (89.380) (54.689)
Provisão parcela efetiva Hedge account - - 201 - Resultado antes dos impostos (199.221) (54.050)
Valor justo - operação de câmbio - - - 93 Imposto de renda e contribuição social 35.101 17.145
Impostos diferidos - combinação de negócios - - - 4.012 Resultado líquido das operações continuadas (164.120) (36.905)
Outros 3 3 3 3 Resultado líquido das operações descontinuadas 232.284 -
5.813 21.607 81.012 82.769 Lucro (prejuízo) líquido 68.164 (36.905)
(667) (17.816) 11.854 858 12. IMOBILIZADO
Ativo não circulante - - 12.521 22.686 Controladora
Passivo não circulante (667) (17.816) (667) (21.828) 31/12/15 31/12/14
(667) (17.816) 11.854 858 Taxa Depre- Depre-
A Administração considera o valor contábil dos ativos fiscais diferidos, constituídos na Controladora, realizáveis no exercício em anual de ciação ciação
caso de solução final das ações judiciais impetradas e realização das demais diferenças temporárias. Em relação aos ativos fiscais depre- acumu- Valor acumu- Valor
diferidos sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social e demais diferenças temporárias do Varejo, a Administração ciação - % Custo lada líquido Custo lada líquido
considera sua realização com base nos lucros tributáveis futuros. Terrenos - 18.527 - 18.527 18.527 - 18.527
Edifícios e construções 4 8.006 (5.561) 2.445 8.006 (5.243) 2.763
b) Conciliação da despesa efetiva de imposto de renda e contribuição social Máquinas e equipamentos 10 860 (846) 14 2.035 (1.778) 257
Controladora Consolidado Móveis, utensílios e instalações 10 7.653 (5.790) 1.863 9.725 (6.338) 3.387
31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14 Benfeitorias em imóveis de terceiros (*) 5.422 (3.312) 2.110 11.535 (7.904) 3.631
Prejuízo contábil antes do imposto Veículos 20 - - - 1.146 (831) 315
de renda e da contribuição social (178.240) (76.491) (180.322) (19.441) Equipamentos de informática 20 11.561 (10.450) 1.111 18.093 (14.611) 3.482
Alíquota fiscal combinada 34% 34% 34% 34% Imobilizado arrendado 20 828 (514) 314 828 (431) 397
Imposto de renda e contribuição social pela alíquota Imobilizado em andamento - - - - 106 - 106
fiscal combinada 60.602 26.007 61.310 6.610 52.857 (26.473) 26.384 70.001 (37.136) 32.865
Adições permanentes - despesas não dedutíveis (19) (82) (2.015) (1.314) (*) As benfeitorias nas unidades locadas são depreciadas pelo prazo de locação, ou pelo tempo de vida útil-econômica dos bens, dos
Exclusões permanentes: dois o menor.
Equivalência patrimonial (53.783) (13.554) - - Consolidado
Imposto sobre operações descontinuadas - - 13.244 24.219 31/12/15 31/12/14
Créditos fiscais não registrados (6.747) (12.366) (37.385) (12.366) Taxa Depre- Depre-
53 5 35.154 17.149 anual de ciação ciação
Imposto de renda e contribuição social no resultado depre- acumu- Valor acumu- Valor
do exercício: ciação - % Custo lada líquido Custo lada líquido
Correntes - - 78.669 - Terrenos - 18.530 - 18.530 18.530 - 18.530
Diferidos 53 5 (43.515) 17.149 Edifícios e construções 4 9.447 (6.694) 2.753 9.447 (6.320) 3.127
53 5 35.154 17.149 Máquinas e equipamentos 10 6.659 (2.401) 4.258 7.908 (2.903) 5.005
Alíquota efetiva sobre o lucro líquido -0,03% -0,01% -19,50% -88,21% Móveis, utensílios e instalações 10 85.782 (55.211) 30.571 86.570 (50.589) 35.981
Benfeitorias em imóveis de terceiros (*) 173.985 (149.124) 24.861 176.661 (141.279) 35.382
10. PARTES RELACIONADAS Veículos 20 504 (384) 120 1.965 (1.310) 655
a) Transações comerciais e empréstimos Equipamentos de informática 20 56.621 (42.618) 14.003 61.792 (45.418) 16.374
As partes relacionadas da Controladora são: Imobilizado arrendado 20 2.857 (1.731) 1.126 2.857 (1.344) 1.513
• Varejo - empresa controlada Imobilizado em andamento - 3.139 - 3.139 1.774 - 1.774
• Instituto Jorge Saraiva - outras partes relacionadas 357.524 (258.163) 99.361 367.504 (249.163) 118.341
As transações com as partes relacionadas compreendem operações comerciais de compra, venda, doações e empréstimos de (*) As benfeitorias nas unidades locadas são depreciadas pelo prazo de locação, ou pelo tempo de vida útil- econômica dos bens,
mútuo e subscrição de capital. dos dois o menor.
Os empréstimos obtidos e/ou concedidos de e/ou para o Varejo possuem prazo de vencimento indeterminado e juros equivalentes
a 110% da variação do CDI. As alterações registradas na rubrica “Imobilizado” foram as seguintes:
As doações são realizadas em espécie ao Instituto Jorge Saraiva, fundado em 2004 e destinado às ações sociais e comunitárias. Controladora
No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, foram realizadas doações no montante de R$ 1.035 (R$ 759 em 30 de setembro Transfe-
de 2014). 31/12/14 Adições Baixas rências 31/12/15
A movimentação dos empréstimos concedidos ao Varejo é como segue: Custo:
Controladora Terrenos 18.527 - - - 18.527
31/12/15 31/12/14 Edifícios e construções 8.006 - - - 8.006
Saldos no início do exercício - - Máquinas e equipamentos 2.035 6 (1.181) - 860
Empréstimos concedidos líquidos dos recebimentos 115.231 (121) Móveis, utensílios e instalações 9.725 615 (4.548) 1.861 7.653
Receitas financeiras 12.824 121 Benfeitorias em imóveis de terceiros 11.535 238 (4.490) (1.861) 5.422
Saldos no fim do exercício 128.055 - Veículos 1.146 - (1.146) - -
Equipamentos de informática 18.093 53 (6.691) 106 11.561
A movimentação dos empréstimos obtidos com o Varejo é como segue: Imobilizado arrendado 828 - - - 828
Controlada Imobilizado em andamento 106 - - (106) -
31/12/15 31/12/14 Total do custo 70.001 912 (18.056) - 52.857
Saldos no início do exercício - 22.143 Depreciação acumulada:
Empréstimos obtidos - 67.715 Edifícios e construções (5.243) (318) - - (5.561)
Pagamentos efetuados - (90.850) Máquinas e equipamentos (1.778) (16) 948 - (846)
Despesas financeiras - 992 Móveis, utensílios e instalações (6.338) (370) 2.779 (1.861) (5.790)
Saldos no fim do exercício - - Benfeitorias em imóveis de terceiros (7.904) (979) 3.710 1.861 (3.312)
Os saldos e transações com o Varejo são como segue: Veículos (831) (49) 880 - -
Controladora Equipamentos de informática (14.611) (1.009) 5.170 - (10.450)
31/12/15 31/12/14 Imobilizado arrendado (431) (83) - - (514)
Saldos: Total da depreciação (37.136) (2.824) 13.487 - (26.473)
Ativo: Valor líquido 32.865 (1.912) (4.569) - 26.384
Contas a receber (circulante) - nota explicativa nº 5 - 24.450
Empréstimos concedidos - contrato de mútuo (não circulante) 128.055 - O montante referente às baixas refere-se substancialmente à contribuição para o aumento de capital na SE realizada no exercício,
Passivo: comentada na nota explicativa nº 1.
Fornecedores (circulante) - nota explicativa nº 16 7 7 Consolidado
31/12/15 31/12/14 Provisão
Transações: para perda
Receitas financeiras 12.824 121 Transfe- de valor
Despesas financeiras - 992 31/12/14 Adições Baixas rências recuperável 31/12/15
Custo:
b) Remuneração dos membros da Diretoria e do Conselho de Administração Terrenos 18.530 - - - - 18.530
Controladora Consolidado Edifícios e construções 9.447 - - - - 9.447
31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14
Diário Oficial
Máquinas e equipamentos 7.908 33 (1.282) - - 6.659
Pró-labore do Conselho de Administração 3.093 2.866 4.119 4.344 Móveis, utensílios e instalações 86.570 2.955 (5.279) 1.861 (325) 85.782
Pró-labore da Diretoria 2.769 7.659 5.174 11.271 Benfeitorias em imóveis de terceiros 176.661 3.356 (3.686) (1.857) (489) 173.985 Empresarial 2
Subtotal 5.862 10.525 9.293 15.615 Veículos 1.965 63 (1.524) - - 504 Estado de São Paulo
Participação nos lucros - 639 - 639 Equipamentos de informática 61.792 4.730 (10.298) 215 182 56.621
Remuneração baseada em ações 68 195 68 195 Imobilizado arrendado 2.857 - - - - 2.857
Outras remunerações 351 487 538 728 Imobilizado em andamento 1.774 1.587 (3) (219) - 3.139 Volume 126 • Número 58 Página 33
6.281 11.846 9.899 17.177 Total do custo 367.504 12.724 (22.072) - (632) 357.524
fls. 379

...continuação
Consolidado Varejo:
Provisão Contra- Venci- Valor
para perda Instituição Finalidade Modalidade tação mento Garantias contratado Encargos
Transfe- de valor BNDES Investimentos 2013/ PROCULT Julho/ Fevereiro/ Aval Editora R$ 17.929 1,98% a.a.
31/12/14 Adições Baixas rências recuperável 31/12/15 2016 na expansão Subcrédito A 2014 2020 + UM Selic
Depreciação acumulada: e reforma da rede
de lojas e novo CD
Edifícios e construções (6.320) (374) - - - (6.694)
BNDES Investimentos 2013/ PROCULT Julho/ Fevereiro/ Aval Editora R$ 71.715 1,98% a.a.
Máquinas e equipamentos (2.903) (532) 1.034 - - (2.401)
2016 na expansão Subcrédito B 2014 2020 + TJLP (a)
Móveis, utensílios e instalações (50.589) (5.979) 3.218 (1.861) - (55.211) e reforma da rede
Benfeitorias em imóveis de terceiros (141.279) (12.607) 2.901 1.861 - (149.124) de lojas e novo CD
Veículos (1.310) (190) 1.116 - - (384) BNDES Investimentos na FINEM Julho/ Agosto/ Aval Editora R$ 338 3,98% a.a.
Equipamentos de informática (45.418) (5.895) 8.695 - - (42.618) implantação de Subcrédito C 2014 2019 + UM Selic
Imobilizado arrendado (1.344) (387) - - - (1.731) 2 lojas iTown
Total da depreciação (249.163) (25.964) 16.964 - - (258.163) BNDES Investimentos na FINEM Julho/ Agosto/ Aval Editora R$ 338 3,98% a.a.
Valor líquido 118.341 (13.240) (5.108) - (632) 99.361 implantação de Subcrédito D 2014 2019 + TJLP (a)
2 lojas iTown
Os testes de recuperação são realizados quando existirem indicadores de perdas. No exercício findo em 31 de dezembro de 2015,
BNDES Investimentos no PROCULT Julho/ Agosto/ Aval Editora R$ 39.224 2,48% a.a.
a Administração identificou eventos que denotam a existência de indicadores de perdas e constituiu provisão para perda de valor capital de giro Subcrédito E 2014 2019 + UM Selic
recuperável no montante de R$ 632. BNDES investimentos em PROCULT Julho/ Fevereiro/ Aval Editora R$ 7.740 0,98% a.a.
13. INTANGÍVEL tecnologia de plata- Subcrédito F 2014 2020 + TJLP (a)
Controladora formas de conteúdo
31/12/15 31/12/14 digital social
Taxa Amorti- Amorti- Banco Itaú S.A. Capital de giro Oper 4.131 Janeiro/ Janeiro/ Aval Editora R$ 235.000 109,80%
anual de zação zação com swap 2015 2018 e recebíveis Variação
CDI a.a.
amorti- acumu- Valor acumu- Valor
Banco do Brasil S.A. Capital de giro CNBB Agosto/ Julho/ Aval Editora R$ 108.500 116,40%
zação - % Custo lada líquido Custo lada líquido
2012 2018 e recebíveis Variação
Ágio - - - - 19.522 (4.926) 14.596 CDI a.a.
Cessão de direitos 20 - - - 10.521 (6.187) 4.334 Banco do Brasil S.A. Capital de giro CNBB Julho/ Agosto/ Aval Editora R$ 80.000 120,00%
Software 20 711 (372) 339 33.297 (20.755) 12.542 2015 2018 e recebíveis Variação
Marcas e patentes - - - - 188 - 188 CDI a.a.
Outros intangíveis 20 - - - 1.722 (1.722) - Banco do Brasil S.A. Capital de giro CNBB Novembro/ Abril/ Aval Editora R$ 9.000 130,00%
Intangível em andamento - 23.815 - 23.815 22.162 - 22.162 2015 2016 Variação
24.526 (372) 24.154 87.412 (33.590) 53.822 CDI a.a.
Banco Itaú S.A. Capital de giro Oper 4.131 Novembro/ Maio/ Aval Editora R$ 54.121 126,50%
Consolidado com swap 2015 2016 Variação
31/12/15 31/12/14 CDI a.a.
Taxa Amorti- Amorti- Banco Santander S.A. Capital de giro CNBB Janeiro/ Janeiro/ Aval Editora R$ 44.000 2,92%
anual de zação zação 2015 2016 a.a. +
amorti- acumu- Valor acumu- Valor CDI a.a.
zação - % Custo lada líquido Custo lada líquido Banco ABC Brasil S.A. Capital de giro Oper 4.131 Setembro/ Setembro/ Clean R$ 20.000 3,60%
Ágio - 79.248 (16.578) 62.670 115.352 (21.504) 93.848 com swap 2015 2016 a.a. +
Cessão comercial 20 33.411 (31.788) 1.623 33.542 (30.028) 3.514 CDI a.a.
Cessão de direitos 20 - - - 20.909 (7.806) 13.103 Banco IBM S.A. Aquisição de Leasing Novembro/ Feveiro/ Bem arrendado R$ 2.812 Variação
Software 20 90.188 (43.142) 47.046 119.198 (52.117) 67.081 software 2011 2017 do CDI
Marcas e patentes - 63 - 63 2.593 (68) 2.525 (a) A Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 foi de 7% (5% em 31 de dezembro de
Outros intangíveis 20 - - - 2.715 (2.038) 677 2014).
Intangível arrendado 20 1.215 (1.099) 116 1.215 (983) 232 Financiamentos com o BNDES
Intangível em andamento - 33.486 - 33.486 25.057 - 25.057 Os contratos estabelecidos com o BNDES e os valores liberados são os seguintes:
237.611 (92.607) 145.004 320.581 (114.544) 206.037 Contratações
Sumário Controladora Varejo Consolidado
As alterações registradas na rubrica “Intangível” foram as seguintes: Valores contratados em 2011 86.988 69.393 156.381
Caderno Empresarial 2 Controladora Valores contratados em 2014 - 137.284 137.284
Transfe- Liberações (86.988) (122.518) (209.506)
31/12/14 Adições Baixas rências 31/12/15 Valores não liberados - contrato 2011 - (1.322) (1.322)
BALANÇO Custo: Saldos a liberar - 82.837 82.837
Ágio 19.522 - (19.522) - - Os empréstimos contratados em 2011 pela Controladora e Varejo foram liquidados, respectivamente, em 3 de setembro de 2015 pelo
BALANÇO Cessão de direitos 10.521 452 (10.973) - - montante de R$ 21.944; e em 6 de agosto de 2015 pelo montante de R$ 20.256.
ARTERIS S.A. .................................................................................. 16 Software 33.297 865 (33.451) - 711
Cláusulas contratuais restritivas (“covenants”) para a Controladora e para o Varejo
BANK OF AMERICA MERRILL LYNCH BANCO MÚLTIPLO S.A. ......... 12 Marcas e patentes 188 - (188) - -
Contratos celebrados com o Varejo em 2014
Outros 1.722 - (1.722) - -
O contrato assinado com Varejo está garantido por aval da Controladora que deverá manter durante a vigência do contrato, os
EVEREST LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL ...................... 2 Intangível em andamento 22.162 14.646 (12.993) - 23.815
seguintes índices financeiros apurados anualmente em balanço consolidado auditado por empresa de auditoria independente:
MERRILL LYNCH S/A CORRETORA DE TIT. E VAL. MOBILIARIOS ........... 6 Total do custo 87.412 15.963 (78.849) - 24.526
• Razão Dívida onerosa líquida/EBITDA - inferior a 2,50
NCF PARTICIPACOES S.A. ................................................................. 4 Amortização acumulada: • Razão Exigível/Ativo total - inferior a 0,65
Ágio (4.926) - 4.926 - - Para fins de cálculo dos índices financeiros, são consideradas as seguintes definições:
SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 29 Cessão de direitos (6.187) (298) 6.485 - - i) Dívida onerosa líquida = soma dos empréstimos e financiamentos (circulante e não circulante) mais dívida com aquisição de
SOCIEDADE DE ABAS. DE AGUA E SANEAMENTO S/A ..................... 8 Software (20.755) (1.224) 21.607 - (372) empresas e parcelamentos tributários, deduzidos das disponibilidades (caixa, bancos e aplicações financeiras) e recebíveis de
TELEFÔNICA DATA S.A. .................................................................. 24 Outros (1.722) - 1.722 - - cartão de crédito.
Total da amortização (33.590) (1.522) 34.740 - (372) ii) Exigível = somatório passivo circulante e não circulante.
iii) EBITDA = Lucro operacional menos os encargos de depreciação e amortização.
Valor líquido 53.822 14.441 (44.109) - 24.154
Para fins de comprovação, a Controladora deverá apresentar anualmente até 30 de maio as demonstrações contábeis consolidadas
Do montante apresentado na coluna de baixas, R$ 42.675 refere-se à contribuição para o aumento de capital na SE realizada no auditadas.
exercício, comentada na nota explicativa nº 1. Na hipótese do não atingimento dos níveis estabelecidos, a Controladora deverá constituir no prazo de 90 dias, contado da data
Consolidado da comunicação, por escrito, do BNDES, garantia fidejussória, formalizada mediante carta de fiança, a ser prestada por instituição
Transfe- Recu- financeira, salvo se nas demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho, apresentarem os níveis mínimos exigidos.
31/12/14 Adições Baixas rências perável 31/12/15 Os índices exigidos nas demonstrações contábeis relacionadas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014 não foram
Custo: atingidos. O Varejo constituiu garantia através de fiança contratada com os Bancos Itaú e Santander para suprir a garantia contratual.
Ágio 115.352 - (36.104) - - Empréstimos para capital de giro
79.248
Cessão comercial 33.542 - (131) - - A Controladora possuía em 31 de dezembro de 2015 empréstimos no montante de R$ 33.082 (R$ 26.671 em 31 de dezembro de
33.411
Cessão de direitos 20.909 452 (21.361) - - 2014), utilizados para cobrir suas necessidades de capital de giro.
-
Software 119.198 1.551 (33.764) 3.203 - Operações contratadas como instrumentos de proteção eficaz - hedge accounting
90.188
Marcas e patentes 2.593 - (2.530) - - Com o objetivo de alongamento do prazo médio da dívida e adequação das necessidades de capital de giro, em janeiro e setembro
63
Outros intangíveis 2.715 - (2.715) - - de 2015 o Varejo contratou com os bancos Itaú BBA e ABC Brasil operações de empréstimo nos termos da Lei nº 4.131/1962 -
-
Intangível arrendado 1.215 - - - - repasse Resolução BACEN 3.844/2010, vinculadas a operações de “swap” com variação monetária pelo CDI e taxas de juros pré
1.215
e pós-fixadas.
Intangível em andamento 25.057 24.626 (12.994) (3.203) - 33.486
As operações de empréstimo e instrumento derivativo de proteção realizadas com o Banco Itaú BBA foram contratadas em 20 de
Total do custo 320.581 26.629 (109.599) - - 237.611
janeiro de 2015, no montante de R$ 235.000 (US$ 89.524 mil) com taxa de juros de 3,53% a.a., com vencimento em 22 de janeiro
Amortização acumulada: de 2018, amortizações de principal e pagamento de juros trimestrais.
Ágio (21.504) - 4.926 - - (16.578) As operações de empréstimo e instrumento derivativo de proteção realizadas com o ABC Brasil foram contratadas em 22 de setembro
Cessão comercial (30.028) (1.890) 130 - - (31.788) de 2015, no montante de R$ 20.000 (US$ 5.135 mil) com taxa de juros de 6,95% a.a., com vencimento em 22 de setembro de 2016.
Cessão de direitos (7.806) (298) 8.104 - - - Os instrumentos derivativos foram designados formalmente como hedge com o objetivo de compensar os riscos cambiais e de
Software (52.117) (12.707) 21.682 - - (43.142) variação de taxas de juros.
Marcas e patentes (68) - 68 - - - Outras operações contratadas para suprir necessidades de capital de giro
Outros intangíveis (2.038) - 2.038 - - - Em 23 de janeiro de 2015, o Varejo contratou empréstimos com o Santander no montante de R$ 44.000, com vencimento para 23
Intangível arrendado (983) (116) - - - (1.099) de janeiro de 2016, sujeito a variação monetária pelo CDI e juros de 2,92% a.a. Os empréstimos estão avalizados pela Controladora.
Total da amortização (114.544) (15.011) 36.948 - - (92.607) Em 31 de dezembro de 2015, o Varejo possuía empréstimos no montante de R$ 499.881 (R$ 433.459 em 31 de dezembro de 2014)
utilizados para cobrir suas necessidades de capital de giro e de mudanças nas condições dos pagamentos de suas vendas.
Valor líquido 206.037 11.618 (72.651) - - 145.004
Em abril de 2015 para adequação dos fluxos de caixa da Controladora e do Varejo foi realizada a consolidação de parte dos
Os testes de recuperação são realizados anualmente independentemente da existência de indicadores de perdas para ágio e para os vencimentos dos empréstimos contraídos junto ao Banco do Brasil S.A. A repactuação contratual efetivada para o montante
intangíveis com prazo de vida útil indefinida e, na existência de indicadores de perdas para os demais intangíveis. No exercício findo consolidado de R$ 118.500 (R$ 10.000 Controladora) dilatou o prazo em três anos com amortizações trimestrais e carência de um
em 31 de dezembro de 2015, não houve a existência de indicadores de perda de valor recuperável. ano a uma taxa de 116,4% do CDI.
Ágio Cláusulas contratuais restritivas (“covenants”) para a Controladora e para o Varejo
Data de Controladora Contrato com o Banco Itaú BBA Internacional
aquisição 31/12/15 31/12/14
O contrato assinado com Varejo está garantido por aval da Controladora e Cessão Fiduciária de Direitos Creditórios (recebíveis de
Ágio na aquisição de empresa: cartão de crédito e débito). A Controladora deverá apresentar durante a vigência do contrato, em suas demonstrações financeiras
Formato 04/08/03 - 70 consolidadas revisadas por empresa de auditoria independente os seguintes índices apurados semestralmente, a contar de 30 de
Ético 07/12/07 - 14.526 junho de 2015:
- 14.596 • Razão Dívida Onerosa Líquida/EBITDA - inferior a 2,50
• Razão Exigível/Ativo total - inferior a 0,65
Data de Consolidado Para fins de cálculo dos índices financeiros, são consideradas as seguintes definições:
aquisição 31/12/15 31/12/14 a) Dívida onerosa líquida = total do endividamento oneroso, incluindo financiamentos, duplicatas descontadas com direito de
Ágio na aquisição de empresa: regresso, mútuos, impostos parcelados e debêntures, deduzido das disponibilidades (caixa, aplicações financeiras e recebíveis de
Formato 04/08/03 - 70 cartão de crédito).
Ético 07/12/07 - 14.526 b) EBITDA = resultado operacional antes dos juros, imposto de renda, depreciação e amortização
Siciliano 06/03/08 62.671 62.671 Na hipótese do não atingimento dos níveis estabelecidos no período de apuração, o Varejo deverá realizar o pagamento de uma
SE 06/06/13 - 16.581 remuneração não restituível de 1%, incidente sobre o saldo devedor do Contrato na data da respectiva apuração em até dez dias a
contar da notificação a ser enviada pelo credor. Se os índices previstos não forem observados por dois períodos consecutivos, ao
62.671 93.848
Banco ficará facultada a possibilidade de vencer antecipadamente o contrato.
Siciliano Atendimento às clausulas contratuais em 31 de dezembro de 2015
O valor recuperável dessa UGC é determinado com base no cálculo do valor em uso utilizando as projeções dos fluxos de caixa livre Exigido Atingido
com base em orçamento financeiro de cinco anos e taxa de desconto nominal de 16,3% ao ano. Razão Dívida onerosa líquida/EBITDA menor ou igual 2,50 0,55
As projeções dos fluxos de caixa para o período de cinco anos, tais como crescimento de vendas, custos, despesas, investimentos Razão Exigível/Ativo total menor ou igual 0,65 0,70
fixos e investimentos em capital de giro, estão baseadas no orçamento anual aprovado pela Administração. Em 31 de dezembro de 2015 o índice Razão Exigível/Ativo total, exigido para o contrato não foi atingido.
As principais premissas utilizadas na projeção de fluxo de caixa livre são: O Varejo possui capacidade financeira para arcar com os encargos adicionais previstos no contrato assinado com o Itaú pelo período
• Receitas: projetadas de 2016 a 2020 em linha com histórico de crescimento da UGC, bem como o cenário macroeconômico em que não for verificada a adequação do índice e está em negociação com o Banco Itaú para a manutenção da vigência do contrato.
estimado para os próximos anos. Repactuação do Contrato da Controladora com o Banco do Brasil
• Custos e despesas operacionais: projetados com base no desempenho histórico da Siciliano e no crescimento estimado das O contrato com a Controladora está garantido por cessão de direitos creditórios representados por recebíveis de cartão de crédito e
receitas. fiança do Varejo. Durante a vigência do contrato a Controladora deverá manter o seguinte índice financeiro, cuja mediação será anual
• Investimentos fixos: as projeções de investimentos fixos visam à reposição da depreciação da base de ativos fixos operacionais. com base nas demonstrações contábeis auditadas:
• Investimentos em capital de giro: projetados com base no desempenho histórico da Siciliano, bem como no crescimento das Dívida financeira líquida consolidada (ajustada)/EBITDA menor ou igual a 2,5
receitas. Atendimento à clausula contratual em 31 de dezembro de 2015
Os fluxos de caixa posteriores ao período de cinco anos foram extrapolados a uma taxa de crescimento anual constante de 5%, que Exigido Atingido
corresponde à taxa prevista de inflação. Razão Dívida onerosa líquida/EBITDA menor ou igual 2,50 0,55
14. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Repactuação do Contrato do Varejo com o Banco do Brasil
Controladora Consolidado O contrato com o Varejo está garantido por aval da Controladora e cessão de direitos creditórios representados por recebíveis de
31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14 cartão de crédito. Durante a vigência do contrato o Varejo deverá apresentar anualmente com base nas demonstrações contábeis
Em moeda nacional: anuais, o seguinte índice, sob pena de exigência da liquidação antecipada:
Dívida financeira líquida consolidada (ajustada)/EBITDA menor ou igual a 2,5
BNDES - 241.930 58.798 327.191
Atendimento à clausula contratual em 31 de dezembro de 2015
Empréstimos para capital de giro 10.022 10.014 260.249 175.717
Exigido Atingido
Custos de captação a amortizar - - (7.454) (277) Razão Dívida onerosa líquida/EBITDA menor ou igual 2,50 0,55
Arrendamento financeiro 23.060 12.381 23.937 13.922
33.082 264.325 335.531 516.553 Despesas financeiras
Os valores registrados em despesas financeiras para os empréstimos e financiamentos têm a seguinte composição:
Em moeda estrangeira:
Empréstimos para capital de giro - 18.797 340.357 316.429 31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14
Valor justo - operação “swap” - (2.140) - (31.739) Financiamentos - BNDES 1.184 5.438 8.580 10.341
- 16.657 340.357 284.690 Empréstimos para capital de giro 6.295 3.791 174.493 70.776
33.082 280.982 675.888 801.243 Empréstimos em moeda estrangeira vinculados à
Passivo circulante 13.386 50.549 324.495 503.677 operação de “swap” (2.458) 159 (106.881) (21.085)
Passivo não circulante 19.696 230.433 351.393 297.566 Arrendamento financeiro - 31 153 218
33.082 280.982 675.888 801.243 5.021 9.419 76.345 60.250
Resumo das características dos empréstimos e financiamentos 15. RECEITA DIFERIDA - PROGRAMA DE FIDELIZAÇÃO
Controladora: O programa de fidelização Saraiva Plus do Varejo promove as compras de produtos efetuadas pelos clientes nas lojas e no comércio
eletrônico, que são transformadas em pontos para aproveitamento de crédito em compras futuras.
Contra- Venci- Valor
De acordo com o regulamento do Programa vigente, a cada 1.000 pontos adquiridos o cliente adquire o direito ao desconto de
Instituição Finalidade Modalidade tação mento Garantias contratado Encargos
Diário Oficial
R$ 15,00 em compras futuras em qualquer loja e no comércio eletrônico do Varejo, sendo a utilização livre para a aquisição de
Banco do Capital de giro CNBB Agosto/ Abril/2018 Aval Livraria e R$ 10.000 116,40% qualquer produto. Os pontos expiram em um prazo de 12 meses.
Empresarial 2 Brasil S.A. 2013 recebíveis Variação A receita de vendas, alavancada pelo programa de fidelização, é registrada em receita diferida e pelo valor justo dos pontos
Estado de São Paulo CDI a.a. acumulados e reconhecida ao resultado pela efetiva utilização dos créditos pelos clientes; pela efetiva expiração do direito de uso
HP Financial Software e Leasing Novembro/ Janeiro/ Bem arrendado R$ 10.709 Variação dos créditos; e pela amortização de parte do saldo de provisão relativa a expectativa de expiração dos direitos de uso dos pontos,
Services S.A. manutenção 2015 2021 do CDI calculada pela base histórica de ocorrências.
Volume 126 • Número 58 Página 34 SG Equipment Software e Leasing Dezembro/ Fevereiro/ Bem arrendado R$ 12.223 Variação Em 31 de dezembro de 2015, a receita diferida do programa de fidelização, registrada em rubrica específica no consolidado, é de
Finance S.A. manutenção 2014 2020 do CDI R$ 1.994 (R$ 3.444 em 31 de dezembro de 2014).
fls. 380

...continuação
16. FORNECEDORES Valor Estimado

Controladora Consolidado Natureza do processo Objeto
Consolidado
31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14
b) Tributos incidentes sobre Mandados de Segurança impetrados pelo Varejo para 26 (vinte e seis) processos
Fornecedor - nacional 39.400 37.761 363.696 381.237
processos de importação - de importação (cargas) para reconhecer a imunidade de impostos e alíquota
Fornecedor - exterior 478 1.063 6.255 4.508
II, IPI, ICMS, PIS e Cofins zero de PIS e Cofins incidentes sobre a importação do leitor digital - LEV 16.400
Fornecedor - Varejo 7 7 - -
39.885 38.831 369.951 385.745 c) Processos de natureza cível Ação indenizatória ajuizada pela Livraria Cultura e Fernando Faria de Castro
Brandão contra a Editora e Varejo para discutir suposto plágio de projeto
A Administração não reconheceu o ajuste a valor presente, uma vez que as operações são de curto prazo, e considera irrelevante o
arquitetônico 1.779
efeito de tais ajustes, quando comparado com as demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Diversas ações renovatórias ajuizadas pelo Varejo relacionadas a contratos de
locação de suas lojas físicas 18.931
31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14 Outros processos cíveis da Editora de naturezas variadas e do Varejo
Mercado local (risco sacado) 13.399 21.165 16.131 50.613 relacionados a ações individuais de relações de consumo 2.188
Alguns fornecedores têm a opção de ceder títulos da Controladora e do Varejo, sem direito de regresso, para instituições financeiras. d) Processos de natureza Diversas ações trabalhistas contra a Editora e Varejo que discutem
Nessa operação, o fornecedor pode ter uma redução de seus custos financeiros, pois a instituição financeira leva em consideração trabalhista substancialmente a responsabilidade subsidiária ou o reconhecimento de
o risco de crédito do comprador. vínculo de contrato de trabalho em contratos de prestação de serviço 25.519
Essa operação não trouxe nenhuma obrigação adicional a Controladora e sua controlada. 21. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital social
Em 31 de dezembro de 2015, o capital social da Controladora, no montante de R$ 279.901 (R$ 279.901 em 31 de dezembro de 2014),
31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14
está representado por 28.596.123 ações, sendo 9.622.313 ações ordinárias e 18.973.810 ações preferenciais sem valor nominal
Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF 298 4.139 1.868 5.516
Contribuições sociais retidas na fonte sobre serviços e com direito a voto nas deliberações da Assembleia Geral. O estatuto social da Controladora atende às Práticas Diferenciadas de
tomados de pessoas jurídicas 28 98 408 228 Governança Corporativa Nível 2 da BM&FBOVESPA.
Programa de Integração Social - PIS - 11 35 29 Em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária - AGO/AGE realizada em 28 de abril de 2015 foi aprovada a alteração do estatuto
Contribuição para o Financiamento da Seguridade social da Controladora para majorar o limite do capital autorizado. A Controladora está autorizada a aumentar o capital social,
Social - COFINS - - 187 117 mediante a emissão de novas ações para subscrição, independentemente de reforma estatutária, em até 20.000.000 de ações, com
Imposto sobre Serviços - ISS 4 21 191 185 a possibilidade de destinação de até 500.000 ações desse total para outorga de opções de compra, nos termos do estatuto.
Parcelamento de tributos - Lei nº 12.996/14 (a) - - 2.201 2.021 As ações preferenciais da Controladora, cujo número não poderá ultrapassar dois terços do total de ações emitidas, conferem aos
Contribuição Sindical/Assistencial 5 - 33 50 seus titulares os seguintes direitos ou vantagens:
335 4.269 4.923 8.146 • Direito de voto restrito, na forma do estatuto.
Passivo circulante 335 4.269 2.846 6.125 • Direito de alienar as ações preferenciais na hipótese de alienação do poder de controle da Controladora, na forma do estatuto.
Passivo não circulante - - 2.077 2.021 • Dividendos iguais aos atribuídos às ações ordinárias.
335 4.269 4.923 8.146 • Participação na distribuição de ações bonificadas provenientes de capitalização de reservas, lucros acumulados e de quaisquer
(a) Em 25 de agosto de 2014, baseado na opinião de seus assessores jurídicos, o Varejo instruiu pedido de parcelamento para outros fundos, em igualdade de condições com os acionistas titulares de ações ordinárias.
débitos tributários nos termos da Lei nº 12.996/2014, relacionados a compensações não homologadas de tributos federais, Não é admitida a conversão de ações ordinárias em preferenciais e vice-versa.
com créditos de PIS e COFINS apurados em 2007 e 2008, no montante de R$ 2.245, sendo parte desse valor, no montante de b) Ações em tesouraria - Instruções CVM nº 10/80 e nº 298/97
R$ 1.331 atribuída ao valor a pagar aos vendedores da empresa adquirida em 2008 (Siciliano S.A.). O valor pago no exercício
Em reunião do Conselho de Administração em 13 de fevereiro de 2014, com base no estatuto social, foi deliberada autorização para
findo em 31 de dezembro de 2015 foi de R$ 143 (R$ 229 no exercício findo em 31 de dezembro de 2014).
a aquisição de até 510.173 ações ordinárias escriturais e até 1.581.128 ações preferenciais escriturais de emissão da Controladora
19. OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS para permanência em tesouraria. No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, foram adquiridas 1.581.128 ações preferenciais e
Controladora 15.700 ações ordinárias a um custo médio de R$ 16,29 e R$ 14,84 por ação, respectivamente, totalizando o montante de R$ 25.996.
31/12/14 Despesa Pagamento 31/12/15 A Controladora mantém 1.910.078 ações em tesouraria, sendo 1.894.378 ações preferenciais (1.894.378 em 31 de dezembro de
Férias 3.929 2.198 (5.376) 751 2014) e 15.700 ações ordinárias (15.700 em 31 de dezembro de 2014), representadas por R$ 30.686 (R$ 30.686 em 31 de dezembro
13º salário - 1.929 (1.929) - de 2014) e R$ 233 (R$ 233 em 31 de dezembro de 2014), respectivamente, com valor de mercado de R$ 9.418 (R$ 4,93 por ação
Salários a pagar 958 24.991 (25.929) 20 preferencial e R$ 5,00 por ação ordinária - cotação em 31 de dezembro de 2015).
FGTS a recolher 1.113 3.458 (4.091) 480
INSS a recolher 3.117 2.902 (4.974) 1.045 c) Dividendos e juros sobre o capital próprio
Participação nos resultados 4.964 (644) (3.307) 1.013 É assegurado aos acionistas o dividendo mínimo de 25% do lucro líquido ajustado de cada exercício.
14.081 34.834 (45.606) 3.309 A Controladora não poderá, salvo se autorizada pela maioria de votos em assembleia especial dos acionistas titulares de ações
Do montante apresentado na coluna de pagamento, R$ 12.676 refere-se à contribuição para o aumento de capital na SE realizada preferenciais, reter, por mais de quatro trimestres sucessivos, disponibilidade financeira em quantia superior a 25% do seu ativo total.
no exercício, conforme comentado na nota explicativa nº 1. A disponibilidade financeira corresponderá à soma dos valores registrados sob a rubrica “Caixa e equivalentes de caixa”, excedente Sumário
Consolidado à soma dos valores contabilizados sob a rubrica “Empréstimos e financiamentos” dos passivos circulante e não circulante. Conforme
31/12/14 Despesa Pagamento 31/12/15 disposição estatutária, o montante de juros sobre o capital próprio para efeito do cálculo do dividendo obrigatório é líquido do imposto Caderno Empresarial 2
Férias 13.914 15.066 (19.077) 9.903 de renda.
13º salário - 11.385 (11.385) - O cálculo do dividendo mínimo obrigatório para os exercícios findos em 31 de dezembro é como segue:
Salários a pagar 958 134.281 (133.010) 2.229 31/12/15 31/12/14 BALANÇO
FGTS a recolher 3.030 18.580 (19.404) 2.206 Lucro líquido do exercício 93.704 5.754
INSS a recolher 8.513 16.064 (16.749) 7.828 Constituição da reserva legal BALANÇO
(4.685) (288)
Participação nos resultados 7.549 8.425 (8.960) 7.014 ARTERIS S.A. .................................................................................. 16
Lucro líquido ajustado 89.019 5.466
Bônus eventual (provisão) - 3.400 - 3.400
Dividendo mínimo obrigatório - 25% 22.255 1.367 BANK OF AMERICA MERRILL LYNCH BANCO MÚLTIPLO S.A. ......... 12
33.964 207.201 (208.585) 32.580
Dividendo mínimo obrigatório por ação - R$ 0,83394 0,05121
20. PROVISÃO PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS, CÍVEIS E TRABALHISTAS EVEREST LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL ...................... 2
Proposta de distribuição
A Controladora e o Varejo discutem administrativa e judicialmente processos tributários, cíveis e trabalhistas com obrigação MERRILL LYNCH S/A CORRETORA DE TIT. E VAL. MOBILIARIOS ........... 6
31/12/15 31/12/14
presente e probabilidade de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar essa obrigação. Os montantes
provisionados são considerados suficientes para cobrir as prováveis saídas de recursos para liquidação das respectivas obrigações. Dividendo mínimo obrigatório 22.255 - NCF PARTICIPACOES S.A. ................................................................. 4
A composição da provisão e dos depósitos judiciais que garantem alguns dos processos é demonstrada a seguir: Juros sobre o capital próprio líquidos do IRRF imputados ao dividendo mínimo obrigatório - 1.219
IRRF sobre juros sobre o capital próprio - 148
Provisões 22.255 1.367 SOCIEDADE DE ABAS. DE AGUA E SANEAMENTO S/A ..................... 8
Controladora Juros sobre o capital próprio líquidos do IRRF imputados ao dividendo adicional proposto TELEFÔNICA DATA S.A. .................................................................. 24
Constituição/ a ser submetido à AGO - 19.884
31/12/14 (Reversão) 31/12/15 IRRF sobre juros sobre o capital próprio - 2.409
PIS/COFINS - aumento da base de cálculo (a) 599 - 599 - 22.293
PIS - Lei Complementar nº 7/70 (b) 1.118 24 1.142
Total dividendo mínimo obrigatório e adicional proposto 22.255 23.660
Contingências cíveis e trabalhistas (c) 134 554 688
Total por ação - R$ 0,83394 0,88660
1.851 578 2.429
Consolidado d) Reserva legal
Constituição/ Em 31 de dezembro de 2015, a Controladora constituiu reserva legal no montante de R$ 4.685 (R$ 288 em 2014), conforme previsto
31/12/14 (Reversão) 31/12/15 no artigo 193 da Lei das Sociedades por Ações.
PIS/COFINS - aumento da base de cálculo (a) 13.315 96 13.411 e) Plano de opção de compra de ações da Controladora
PIS - Lei Complementar nº 7/70 (b) 2.808 64 2.872 Em Reunião do Comitê de Administração do Plano de Opção de Compra de Ações realizada em 16 de julho de 2014, foi aprovado o
Contingências cíveis e trabalhistas (c) 1.363 3.947 5.310 7º Programa, outorgando opções de compra de 882.000 ações preferenciais escriturais.
ICMS - Auto de infração (d) 1.664 26 1.690 Os Programas aprovados pelo Conselho de Administração foram outorgados a administradores e colaboradores da Controladora e
19.150 4.133 23.283 do Varejo. As opções serão exercidas por meio da emissão de novas ações e/ou pela alienação de ações em tesouraria detidas pela
(a) Ações judiciais impetradas pela Controladora e Varejo para questionar a ampliação da base de cálculo das contribuições federais, Controladora, conforme decisão à época do exercício da opção a ser tomada pelo Conselho de Administração.
PIS e COFINS, e a majoração da alíquota da COFINS. As ações estão garantidas por depósitos judiciais, classificadas no ativo O valor justo para os programas de opção de compra de ações foi calculado na data de outorga de cada programa e com base no
não circulante no valor de R$ 14.370 (consolidado). Relativamente às ações impetradas pela Controladora, houve trânsito em modelo de precificação binomial. Os efeitos foram refletidos na rubrica “Despesas operacionais”, no resultado, e na rubrica “Reservas
julgado favorável para as ações que questionam a ampliação da base de cálculo das contribuições federais PIS e COFINS - Lei de lucros”, no patrimônio líquido, como segue:
nº 9.718/98 e, desfavorável para a ação que questiona a majoração da alíquota da COFINS - Lei nº 9.718/98. Relativamente Valores registrados
às ações impetradas pelo Varejo, houve a interposição de Recurso Especial pela União e pelo Varejo, sendo que os referidos Até o exercício No exercício Valores a registrar
recursos encontram-se pendentes de julgamento no Tribunal Regional Federal da 3ª Região. findo em findo em em exercícios
(b) Ações judiciais impetradas em 1989 pela Controladora e pelo Varejo para que fosse declarada a inexistência de relação jurídica Ano da outorga e programa 31/12/14 31/12/15 Total futuros
da contribuição para o PIS, nos termos da Lei Complementar nº 7/70. As ações foram garantidas por depósitos judiciais efetuados 2011 - 6º Programa 256 - 256 -
no período entre abril de 1989 e maio de 1992, posteriormente levantados por autorização judicial. Julgado o mérito, houve o 2014 - 7º Programa (1ª tranche) 82 (19) 63 -
trânsito em julgado reconhecendo a validade e sujeição ao regime da Lei Complementar nº 7/70 e, por força do provimento dado 2014 - 7º Programa (2ª tranche) 68 24 92 15
ao agravo da Fazenda Nacional, o processo encontra-se em fase de apuração dos valores devidos à União Federal. Dessa forma, 2014 - 7º Programa (3ª tranche) 61 22 83 70
a Controladora e o Varejo reconheceram os respectivos montantes como provisão, na forma da opinião legal dos advogados 2014 - 7º Programa (4ª tranche) 58 21 79 118
que patrocinam a causa, considerando a melhor estimativa existente nas datas de encerramento dos períodos de relatório para
2014 - 7º Programa (5ª tranche) 55 20 75 161
o cálculo do desembolso necessário para liquidar os créditos tributários. Em 19 de fevereiro de 2010, a Controladora e o Varejo
foram intimadas a refazer os depósitos judiciais, nos termos do trânsito em julgado nos montantes equivalentes a R$ 99 para a 580 68 648 364
Controladora e a R$ 1.237 para o Varejo. O valor que liquida o crédito tributário ainda está em discussão, e será definido após A movimentação das outorgas de opções de compra de ações no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 está
conclusão de trabalho pericial. A provisão é acrescida de juros calculados pela taxa Selic. apresentada a seguir:
(c) Processos trabalhistas da Controladora e do Varejo substancialmente relacionados a demissões no curso normal de seus 7º Programa 7º Programa 7º Programa 7º Programa 7º Programa
negócios, no montante de R$ 627 e R$ 2.430, respectivamente. Processos cíveis da Controladora, no montante estimado de 6º Programa (1ª tranche) (2ª tranche) (3ª tranche) (4ª tranche) (5ª tranche)
perda de R$ 61 e do Varejo, substancialmente relacionados a processos judiciais de indenizações pleiteadas pelos clientes do Total de opções de compra de
Varejo, no montante estimado de perda de R$ 2.192. ações outorgadas 125.000 176.400 176.400 176.400 176.400 176.400
(d) O Varejo discutiu administrativamente autos de infração lavrados durante o exercício de 2011, relacionados a créditos de ICMS (-) Opções não exercíveis (79.100) - - - - -
tomados sobre a aquisição de fornecedores considerados inabilitados perante o cadastro da Secretaria da Fazenda Estadual. (-) Opções não exercidas e
Em 15 de maio de 2012 foi ajuizada ação para anular os autos de infração. Em 9 de novembro de 2012 foi realizado depósito expiradas/canceladas (45.900) (132.000) (132.000) (132.000) (132.000) (132.000)
judicial no montante de R$ 533 para garantir a ação judicial e suspender a exigibilidade do crédito tributário referente aos autos (=) Saldo atual do número
de infração lavrados em 2011. Em 29 de novembro de 2012 e 4 de março de 2013, foram ajuizadas ações para anular os de opções de compra de
autos de infração lavrados em 2011, tendo sido deferido pedido para suspender a exigibilidade do crédito tributário. O montante ações em 31 de
provisionado é de R$ 1.683 e corresponde ao valor principal e multa. A provisão é acrescida de juros calculados pela taxa Selic.
dezembro de 2015 - 44.400 44.400 44.400 44.400 44.400
Depósitos judiciais
No período entre 10 de março e 30 de maio de 2014, as opções equivalentes a 45.900 ações do 6º Programa não foram exercidas
Controladora e expiraram.
Acréscimo/ Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2015, em decorrência da saída de alguns dos beneficiários do 7º Programa,
31/12/14 (Baixa) 31/12/15 foram ajustados os números de opções nos montantes equivalentes a 375.000 e 285.000, respectivamente.
PIS/COFINS (a) 1.391 95 1.486 Na determinação do valor justo das opções de compra de ações, foram utilizadas as seguintes premissas econômicas:
Processos administrativos - compensação de tributos 6.066 - 6.066
Outros processos judiciais e administrativos 6.235 - 7.451 7º Programa 7º Programa 7º Programa 7º Programa 7º Programa
Processos judiciais trabalhistas 176 175 351 6º Programa (1ª tranche) (2ª tranche) (3ª tranche) (4ª tranche) (5ª tranche)
13.868 270 15.354 Data da outorga 24/11/11 16/07/14 16/07/14 16/07/14 16/07/14 16/07/14
Consolidado Início do prazo de exercício
Acréscimo/ das opções 10/03/14 11/05/15 09/05/16 08/05/17 07/05/18 13/05/19
31/12/14 (Baixa) 31/12/15 Término do prazo de exercício
PIS/COFINS (a) 13.946 424 14.370 das opções 30/05/14 11/09/15 09/09/16 06/09/17 06/09/18 13/09/19
Processos administrativos - compensação de tributos 6.066 - 6.066 Taxa de juro livre de risco 10,26% 10,92% 11,31% 11,50% 11,68% 11,74%
Outros processos judiciais e administrativos (b) 13.061 9.177 22.238 Número de administradores e
Processos judiciais trabalhistas 586 510 1.096 funcionários elegíveis 28 11 11 11 11 11
33.659 10.111 43.770 Preço fixado - R$ 25,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00
(a) Ações judiciais impetradas pela Controladora e pelo Varejo para questionar a ampliação da base de cálculo das contribuições Indexador IPCA IPCA IPCA IPCA IPCA IPCA
federais, PIS e COFINS, e a majoração da alíquota da COFINS. Número de opções em aberto - 44.400 44.400 44.400 44.400 44.400
(b) Inclui o montante de R$ 10.889 relativos a IPI, II, PIS e COFINS originários de liminar parcialmente deferida em Mandado de Valor justo da opção na data
Segurança para reconhecer a imunidade de impostos e alíquota zero para as contribuições PIS/COFINS na importação do leitor da outorga - por opção - R$ 5,58 1,41 2,58 3,64 4,64 5,57
digital - LEV. Valor da opção para exercício,
Passivos contingentes corrigido pelo IPCA e ajustado
A Administração da Controladora e do Varejo discutem administrativa e judicialmente processos tributários, cíveis e trabalhistas pelos dividendos distribuídos até
com possibilidade de perda avaliada como possível por seus assessores jurídicos em montante estimado de R$ 460.739, sendo 31 de dezembro de 2015 - R$ - 22,64 22,64 22,64 22,64 22,64
R$ 309.248 para a Controladora e R$ 151.491 para o Varejo (R$ 353.190 em 31 de dezembro de 2014, sendo R$ 264.041 para a f) Ajustes de avaliação patrimonial
Controladora e R$ 89.149 para o Varejo). O saldo de R$ 11.670, líquido dos impostos diferidos de R$ 6.012, representa a) o valor atribuído ao ativo imobilizado “Terrenos” da
A composição dos principais passivos é como segue: Controladora em decorrência da adoção da prática do custo atribuído (“deemed cost”), aplicável à adoção inicial das novas práticas
Valor Estimado contábeis adotadas no Brasil, em montante equivalente a R$ 11.279; e b) resultado de equivalência patrimonial reconhecido sobre os
Natureza do processo Objeto
Consolidado resultados abrangentes do Varejo, correspondente ao ganho financeiro apurado, relacionado a parte efetiva do instrumento derivativo
a) Processos de natureza tributária de hedge, no montante de R$ 391.
INSS Autos de infração contra a Editora por falta de recolhimento sobre participação g) Constituição de reserva estatutária
nos lucros de colaboradores e administradores e descumprimento de obrigações Do saldo remanescente do lucro líquido do exercício em 31 de dezembro de 2015, após a destinação para a reserva legal, no
acessórias 9.380 montante de R$ 4.685, e da proposta de pagamento do dividendo mínimo obrigatório, no montante de R$ 22.255, será proposta a
transferência do montante de R$ 66.764 para reserva estatutária, conforme disposição estatutária.
IRPJ/CSLL/PIS/COFINS Representados substancialmente por processos administrativos da Editora e
Varejo relacionados a compensação de créditos utilizados para o pagamento de h) Participação de não controladores
IRPJ e CSLL, sendo que alguns garantidos por depósitos judiciais no montante 31/12/15 31/12/14
consolidado de R$ 6,944 e outros processos de naturezas variadas 307.577 Saldos no início do exercício 48 55
ICMS Autos de infração lavrados em 2013 contra o Varejo relacionados a aquisição Participação no resultado do exercício 10 (7)
de mercadorias de fornecedores considerados inabilitados perante o cadastro Saldos no fim do exercício 58 48
da Secretaria da Fazenda Estadual 23.397 22. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
A Editora e o Varejo discutem, administrativa e judicialmente, processos Consolidado
tributários de naturezas variadas.
Mandado de Segurança impetrado pelo Varejo em dezoito Estados, com Liminar
Deferida para sete Estados para reconhecer a imunidade do ICMS sobre a não estimável
55.568
Receita operacional líquida:
Venda de produtos, mercadorias e serviços
31/12/15
1.939.453
31/12/14
1.979.154
Empresarial 2
comercialização do leitor digital - LEV com segurança (-) Impostos incidentes (126.270) (117.111)
PIS e Cofins Mandados de Segurança impetrados pelo Varejo para reconhecer alíquota zero (-) Devoluções (41.818) (41.041)
sobre as vendas do leitor digital - LEV, com Liminares deferidas para 5 (cinco) não estimável (-) Diferimento da receita - Saraiva Plus 1.450 451 Volume 126 • Número 58 Página 35
dos 13 (treze) processos até 31 de março de 2015 com segurança 1.772.815 1.821.453
fls. 381

...continuação
23. DESPESAS POR NATUREZA 26. RESULTADO FINANCEIRO

Controladora Consolidado Controladora Consolidado
31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14
Mercadorias - - (1.195.519) (1.159.990)
Custo dos serviços vendidos - - (15.268) (16.876) Receitas financeiras:
Despesa com pessoal e encargos (19.189) (18.418) (267.635) (226.155) Receitas sobre aplicações financeiras 7.684 1.706 15.169 3.879
Honorários dos administradores (5.699) (10.137) (9.053) (15.227) Juros sobre empréstimos a controladas 12.824 121 - -
Participação dos administradores - (639) - (639) Juros recebidos de clientes - - 13 18
Direitos autorais - - (586) (343) Juros sobre impostos a recuperar 910 962 2.984 2.378
Propaganda e publicidade - - (28.245) (9.553) Descontos financeiros obtidos - - 471 696
Arrendamentos operacionais - - (71.493) (70.092) Valor justo - contrato de cambio - - (255) 274
Condomínio e fundos de promoção - - (35.596) (33.730) Outros juros e variações ativas 1.243 1.126 2.179 3.286
Fretes e embalagens - - (61.377) (65.519)
Serviços de informática - - (26.724) (15.039) 22.661 3.915 20.561 10.531
Viagens e estadias - - (969) (2.027) Despesas financeiras:
Despesas com cartão de crédito, boleto e cobrança - - (31.115) (31.502) Juros e variações monetárias sobre empréstimos
Provisão para créditos de liquidação duvidosa - - (2.161) (2.320) e financiamentos (7.479) (9.260) (183.226) (81.335)
Outras - - (83.145) (105.936) Juros sobre empréstimos efetuados pela controladora - (992) - -
(24.888) (29.194) (1.828.886) (1.754.948) Valor justo - operação “swap” 2.458 (159) 106.881 21.085
Classificadas como: Descontos financeiros concedidos - - (202) (353)
Custo das mercadorias e dos serviços vendidos - - (1.210.787) (1.176.865)
Outros juros e variações passivas (6.101) (365) (11.212) (8.391)
Despesas com vendas - - (486.372) (410.166)
Despesas gerais e administrativas (24.888) (29.194) (131.727) (167.917) Imposto sobre Operações de Crédito - IOF - - (2.805) (886)
(24.888) (29.194) (1.828.886) (1.754.948) Outras comissões financeiras (2.385) - (8.209) (606)
Operações “Non-deliverable Forward - NDF” (49) (7) (49) (107)
Com o objetivo de adequação de apresentação de resultados e alinhamento interno para gestão de despesas, no exercício findo
em 31 de dezembro de 2015, as despesas incorridas nas áreas de logística, compras e direção de lojas, são registradas em rubrica Outras despesas financeiras (203) (135) (2.217) (1.630)
de despesas com vendas. O valor consolidado correspondente ao mesmo período do ano anterior registrado em despesas gerais e (13.759) (10.918) (101.039) (72.223)
administrativas é de R$ 68.511. 8.902 (7.003) (80.478) (61.692)
24. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS 27. ARRENDAMENTO OPERACIONAL - LOCAÇÃO DE LOJAS
Controladora Consolidado Em 31 de dezembro de 2015, o Varejo possuía 111 contratos de locação de suas lojas firmados com terceiros, os quais a
31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14 Administração analisou e concluiu que se enquadram na classificação de arrendamento mercantil operacional. Os contratos de
Resultado na baixa e/ou venda de ativo imobilizado - - (208) (47) locação das lojas, em sua maioria, preveem despesa de aluguel variável, incidente sobre as vendas, ou um valor mínimo atualizado
Provisão para perda de valor recuperável - - (646) (490) anualmente por diversos índices representativos da inflação, com prazos de validade de cinco anos, sujeitos à renovação, e são
Provisão para perda em investimento (408) - (408) -
usualmente garantidos pela Controladora por meio de fiança. Os contratos de aluguel das áreas de Logística e Administrativa do
Baixa de impostos a recuperar - - (5.894) -
Outras provisões operacionais - - (967) (287) Varejo possuem valores fixados em contrato, com reajustes anuais, conforme variação dos principais índices de inflação.
Baixa de créditos com fornecedores e autores O valor da locação dos imóveis é sempre o maior valor entre: (a) o equivalente a de 2% a 10% das vendas mensais brutas, realizadas
considerados irrecuperáveis - - (1.248) (3) pela loja; ou (b) um valor mínimo mensal atualizado anualmente por determinados índices representativos da inflação, conforme o
Baixa de depósitos judiciais - (30) - (113) caso. Os referidos contratos de locação possuem período de vigência indeterminado ou determinado; nesse último caso, os prazos
PIS/COFINS sobre outras receitas operacionais (758) (111) (2.352) (1.320) variam de cinco a dez anos, sujeitos à renovação contratual amigável ou judicial (ação renovatória). As despesas de aluguéis,
Cartão “private label” - - (527) (253) líquidas dos impostos a recuperar, são como segue:
Provisão para contingências (554) 177 (3.947) (219)
Baixa de créditos de PIS/COFINS - (98) - (389) Consolidado
Sinistros com mercadorias - - (698) - 31/12/15 31/12/14
Adesão ao parcelamento Lei nº 12.996/14 - - - (915) Arrendamentos operacionais 71.493 70.092
Outras despesas operacionais - (2) (1.655) (2)
(1.720) (64) (18.550) (4.038) O saldo da rubrica “Arrendamento operacional - locação de lojas” no passivo circulante em 31 de dezembro de 2015 é de R$ 86
(R$ 943 em 31 de dezembro de 2014) na Controladora e R$ 11.068 (R$ 10.883 em 31 de dezembro de 2014) no consolidado.
25. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
Os compromissos futuros (consolidado), oriundos dos contratos de arrendamento operacional, em 31 de dezembro de 2015 totalizam
Controladora Consolidado um montante mínimo de R$ 205.050, sendo:
31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14
Sumário Resultado na venda de ativo permanente - 1.815 - 1.815 Vencimento Valor
Caderno Empresarial 2 Cartão presente não resgatado, e outros
créditos de clientes não reclamados - - 10.494 9.060
Até 31/12/16 82.657
De 01/01/17 a 31/12/17 50.245
Despesas recuperadas - - 1.725 2.477 De 01/01/18 a 31/12/18 35.127
Vendas de saldos e outros produtos - - - 211 De 01/10/19 a 31/12/19 21.487
BALANÇO Indenizações por sinistros com mercadorias - - - 25
De 01/01/20 a 31/12/20 6.461
Reversão de provisões operacionais - - - 2.239
BALANÇO Outras receitas operacionais - - 501 443 Demais vencimentos até 2021 9.073
ARTERIS S.A. .................................................................................. 16 - 1.815 12.720 16.270 205.050
BANK OF AMERICA MERRILL LYNCH BANCO MÚLTIPLO S.A. ......... 12

EVEREST LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL ...................... 2 O estatuto social da Controladora assegura aos acionistas titulares de ações preferenciais dividendos iguais aos atribuídos às ações ordinárias. A tabela a seguir demonstra o cálculo do lucro por ação de acordo com o pronunciamento técnico CPC 41 (IAS 33):
MERRILL LYNCH S/A CORRETORA DE TIT. E VAL. MOBILIARIOS ........... 6 LPA - Total LPA - Continuada LPA - Descontinuada
01/01/15 a 31/12/15 01/01/15 a 31/12/15 01/01/15 a 31/12/15
NCF PARTICIPACOES S.A. ................................................................. 4
Ordinárias Preferenciais Total Ordinárias Preferenciais Total Ordinárias Preferenciais Total
SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 29 Lucro (prejuízo) atribuído aos acionistas da Controladora 33.732 59.972 93.704 (64.145) (114.042) (178.187) 97.877 174.014 271.891
SOCIEDADE DE ABAS. DE AGUA E SANEAMENTO S/A ..................... 8 Média ponderada de ações em circulação (em milhares) utilizadas na apuração do lucro básico por ação 9.607 17.079 26.686 9.607 17.079 26.686 9.607 17.079 26.686
Média ponderada de ações em circulação (em milhares) utilizadas na apuração do lucro diluído por ação 9.607 17.079 26.686 9.607 17.079 26.686 9.607 17.079 26.686
TELEFÔNICA DATA S.A. .................................................................. 24
Lucro (prejuízo) por ação - básico - R$ 3,51133 3,51133 (6,67717) (6,67715) 10,18850 10,18851
Lucro (prejuízo) por ação - diluído - R$ 3,51133 3,49351 (6,67717) (6,64327) 10,18850 10,13681
LPA - Total LPA - Continuada LPA - Descontinuada
01/01/14 a 31/12/14 01/01/14 a 31/12/14 01/01/14 a 31/12/14
Lucro (prejuízo) atribuído aos acionistas da Controladora 2.071 3.683 5.754 (27.534) (48.952) (76.486) 29.605 52.635 82.240
Média ponderada de ações em circulação (em milhares) utilizadas na apuração do lucro básico por ação 9.619 17.880 27.499 9.619 17.880 27.499 9.619 17.880 27.499
Prejuízo por ação - básico - R$ 0,21532 0,20596 (2,86246) (2,73781) 3,07776 2,94379
Prejuízo por ação - diluído - R$ 0,21532 0,20491 (2,86246) (2,72390) 3,07776 2,92884
29. INSTRUMENTOS FINANCEIROS Em 31 de dezembro de 2015, os saldos que representavam a exposição máxima a este risco estão apresentados no quadro abaixo:
a) Gestão do risco de capital Consolidado
Os objetivos da Controladora e do Varejo, ao administrar seu capital, são os de assegurar a continuidade das operações para 31/12/15
oferecer retorno aos acionistas, além de manter uma estrutura de capital adequada para minimizar os custos a ela associados. Valor
As estruturas de capital da Controladora e do Varejo consistem em passivos financeiros com instituições financeiras (nota explicativa Risco Contábil
nº 14), caixa e equivalentes de caixa (nota explicativa nº 4) e patrimônio líquido (nota explicativa nº 21). Aplicações financeiras Baixa do CDI 177.921
Os índices de endividamento podem ser assim resumidos: Empréstimos e financiamentos Alta do CDI 543.668
Controladora Consolidado Fornecedores Alta do CDI 11.009
31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14 Outras obrigações Alta do CDI 5.019
Empréstimos e financiamentos, líquidos de Exposição 737.617
instrumentos financeiros derivativos e aquisição e) Análise de sensibilidade suplementar sobre instrumentos financeiros, conforme Instrução CVM nº 475/08
de empresas 35.060 282.728 597.658 805.675 A análise de sensibilidade foi desenvolvida considerando a exposição à variação do CDI, principal indexador dos empréstimos e das
(-) Caixa, equivalentes de caixa, aplicações
aplicações de sobras de caixa.
financeiras e mútuo (131.166) (169.461) (189.016) (275.019)
A Controladora apresenta a seguir as informações suplementares sobre os instrumentos financeiros da Controladora e do Varejo
Dívida líquida (96.106) 113.267 408.642 530.656
que são requeridas pela Instrução CVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008, especificamente sobre a análise de sensibilidade
Patrimônio liquido 524.494 472.470 524.552 472.518
complementar à requerida pelas IFRS e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil.
Total 428.388 585.737 933.194 1.003.174
Na elaboração dessa análise, a Administração da Controladora e do Varejo adotou as seguintes premissas:
Índice de dívida liquida -22,43% 19,34% 43,79% 52,90%
• Identificação dos riscos de mercado que podem gerar prejuízos materiais.
Periodicamente, a Administração da Controladora e do Varejo revisa a estrutura de capital e sua habilidade de liquidar os seus • Definição de um cenário provável do comportamento de risco (Cenário I).
passivos, bem como monitora tempestivamente o prazo médio de contas a receber, fornecedores e estoques, tomando as ações • Definição de dois cenários adicionais com deterioração de, pelo menos, 25% e 50% na variação de risco considerada (Cenário II
necessárias para mantê-los em níveis considerados adequados para a gestão financeira. e Cenário III, respectivamente).
b) Categorias de instrumentos financeiros Os eventuais efeitos nos saldos patrimoniais estão demonstrados na ocorrência dos cenários a seguir:
Controladora Valores patrimoniais
31/12/15 31/12/14 Operação Risco Cenário I Cenário II Cenário III
Valor Valor Aplicações financeiras sujeitas à variação do CDI -
Contábil Contábil Controladora Baixa do CDI (9) (23) (45)
Ativos financeiros Varejo Baixa do CDI (570) (1.424) (2.849)
Valor justo por meio do resultado (579) (1.447) (2.894)
Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras 3.111 169.461 Empréstimos para capital de giro sujeitos à variação
Valor justo - operação “swap” - 2.140 do CDI -
Empréstimos e recebíveis Controladora Alta do CDI (213) (534) (1.073)
Contas a receber de clientes 82.476 135.372 Varejo Alta do CDI (8.363) (20.963) (42.114)
Partes relacionadas - contrato de mútuo 128.055 - (8.576) (21.497) (43.187)
Outros créditos - 1.963 Arrendamentos financeiros sujeitos à variação
213.642 308.936 do CDI -
Passivos financeiros Controladora Alta do CDI (1.715) (4.359) (9.224)
Passivos pelo custo amortizado Varejo Alta do CDI (180) (216) (280)
Empréstimos e financiamentos 33.082 283.122 (1.895) (4.576) (9.504)
Fornecedores 39.885 38.831 Fornecedores sujeitos à variação do CDI -
Cessão de créditos de fornecedores com terceiros 13.399 21.165 Controladora Alta do CDI (113) (283) (563)
Arrendamento operacional, direitos autorais e outras obrigações 36.126 28.085 Outras obrigações sujeitas à variação do CDI -
122.492 371.203 Controladora Alta do CDI (107) (267) (533)
Consolidado Resultado líquido (11.270) (28.069) (56.681)
31/12/15 31/12/14 Risco de taxa de juros
Valor Valor Ativos e passivos com juros recalculados conforme cenários anteriormente estabelecidos.
Contábil Contábil
Ativos financeiros f) Gestão do risco de taxa de câmbio
Valor justo por meio do resultado Contratos de compra de Dólar norte-americano
Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras 189.016 275.019 As receitas da Controladora e do Varejo são expressas em reais; o risco cambial decorre de eventuais operações comerciais,
Valor justo - operação “swap” 83.249 31.739 geradas, principalmente, pela importação de mercadorias e serviços denominada em dólar norte-americano (US$). A política de
Empréstimos e recebíveis gestão de risco cambial definida pela Administração da Controladora e do Varejo é a de proteger-se de eventuais importações, por
Contas a receber de clientes 318.360 421.602 meio de operações compostas por contratos de compra de dólar norte-americano (“Non-deliverable Forward - NDF”) sem entrega
Outros créditos - 1.963 física ou Contratos de Câmbio com entrega física, utilizando somente como instrumento de proteção de valor e nunca como um
590.625 730.323 instrumento especulativo, podendo ser realizado em operações expostas à moeda estrangeira que tenham impacto financeiro na
Passivos financeiros Controladora e no Varejo, entretanto, não designado como “hedge”.
Passivos pelo custo amortizado Uma vez definida a importação é tomado por base o nível de preço de moeda que viabiliza a comercialização das mercadorias e
Empréstimos e financiamentos 335.531 516.553 serviços no mercado local dentro dos padrões de margem de lucros esperados e os prazos de entrega prováveis; a partir desse
Fornecedores 369.951 385.745 fato, define-se o preço de exercício e o vencimento que nortearão a contratação das opções de compra de dólar norte-americano.
Cessão de créditos de fornecedores com terceiros 16.131 50.613 A Controladora e o Varejo realizaram durante os exercícios de 2014 e 2015, operações com o Banco Itaú e Banco do Brasil
Arrendamento operacional, direitos autorais e outras obrigações 50.149 40.828 relacionadas à compra a termo de quantia de dólar norte-americano sem entrega física (NDF), demonstradas como segue:
Passivos - valor justo Controladora:
Empréstimos e financiamentos 340.357 316.429 Banco Itaú
1.112.119 1.310.168 Ganho
A Administração da Controladora é de opinião que os instrumentos financeiros, que estão reconhecidos nas demonstrações contábeis (Perda)
individuais e consolidadas pelos seus valores contábeis, não apresentam variações significativas em relação aos respectivos valores Taxa de câmbio - R$ Valor de registrada
de mercado no encerramento de cada exercício. Na data referência (R$)
O saldo da rubrica “Empréstimos e financiamentos” é atualizado monetariamente com base nos índices de mercado (CDI, TJLP e UM Contrato Vencimento do contrato Vencimento (US$ mil) 31/12/15
Selic) e taxas contratuais (nota explicativa nº 14) e juros variáveis em virtude das condições de mercado; portanto, o saldo devedor 19/12/14 05/01/15 2,6719 2,6719 150 3
registrado no encerramento de cada exercício está próximo do valor de mercado. 19/12/14 30/01/15 2,6896 2,6896 250 (23)
Não há mercado ativo para os empréstimos e financiamentos obtidos com o BNDES e, desta forma, as diferenças poderiam ocorrer 29/09/15 29/01/16 4,2625 4,2625 120 (29)
se tais valores fossem liquidados antecipadamente. 520 (49)
c) Riscos financeiros Varejo:
As atividades da Controladora e do Varejo estão expostas a alguns riscos financeiros, tais como risco de mercado, risco de crédito, Banco do Brasil
risco de liquidez e risco limitado ao valor do prêmio pago do derivativo que visa proteger a exposição de variação de preço da moeda. (Perda)
A gestão de risco é realizada pela Administração da Controladora e do Varejo segundo as políticas aprovadas pelas respectivas Taxa de câmbio - R$ Valor de registrada
Diretorias. A área de Tesouraria da Controladora e do Varejo identifica, avalia e a protege contra eventuais riscos financeiros em Na data referência (R$)

Empresarial 2
cooperação com as unidades operacionais.
A Controladora e o Varejo estão expostos a riscos normais de mercado em decorrência de mudanças nas taxas de juros sobre os
Contrato
03/02/14
03/02/14
Vencimento
28/02/14
31/03/14
do contrato
2,4271
2,4467
Vencimento
2,3436
2,2603
(US$ mil)
620
260
31/12/14
(52)
(48)
empréstimos tomados e suas aplicações financeiras. A política de gestão de risco de taxas de juros definida pela Administração 880 (100)
compreende o acompanhamento permanente do cenário econômico para identificação de possíveis oscilações das taxas de juros Em agosto de 2014, o Varejo contratou a importação do seu e-reader - LEV e realizou um adiantamento de US$ 5.118 mil,
Volume 126 • Número 58 Página 36 e, quando aplicável, a contratação de operações que possam garantir proteção às mudanças nas taxas de juros, bem como, a correspondentes a 60% do valor contratado. Para os 40% restantes foram firmados com o Banco Itaú, Contratos de Câmbio com
ponderação entre a contratação de operações pós-fixadas e pré-fixadas. entrega física para proteção da variação da cotação do Dólar norte-americano.
fls. 382

...continuação
Empréstimos denominados em moeda estrangeira • Empréstimos e financiamentos e derivativos (swap) - O valor justo para as operações com derivativos da Controladora e do Varejo
A Controladora e o Varejo captaram empréstimos denominados em moeda estrangeira (dólar norte-americano - US$) acrescidos de foram calculados com base no valor futuro das operações determinado conforme as taxas e condições contratadas, descontado
taxa de juros (nota explicativa nº 14), para os quais foram contratadas operações de “swap”, com o objetivo de proteção contra risco a valor presente pelas taxas referenciais de mercado divulgadas pela BM&FBOVESPA, pelo prazo a decorrer. Relativamente às
nas mudanças das taxas de câmbio, substituindo os juros contratados e a variação cambial da moeda estrangeira pela variação do operações de empréstimos e financiamentos da Controladora e do Varejo contratadas com o BNDES, a Administração entende
CDI e taxas pré-fixada e pós-fixadas. que o valor contábil representa a melhor referência de valor justo uma vez que as taxas praticadas são específicas para operações
Em sua forma, a operação vincula um contrato de empréstimo a uma operação de “swap” firmado na mesma data, com mesmo com o BNDES.
vencimento, com a mesma contraparte e que deverá ser liquidado pelo seu valor líquido. Na essência, as operações são empréstimos A Controladora divulga seus ativos e passivos a valor justo com base nos pronunciamentos CPC 38, CPC 39 e CPC 40 (R1), que
denominados em moeda local acrescidos de uma taxa de juros pré-fixada e/ou pós-fixadas sujeitas à variação do CDI, conforme o definem mensuração, reconhecimento, apresentação e evidenciação dos instrumentos financeiros.
caso. O tratamento contábil e as respectivas divulgações refletem a essência da operação. Hierarquia do valor justo
Exposição a moeda estrangeira Os ativos e passivos financeiros registrados a valor justo são classificados e divulgados de acordo com os níveis a seguir:
R$ Nível 1 - preços cotados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos idênticos ou passivos, que estão acessíveis na data de
31/12/15 31/12/14 mensuração;
Empréstimos e financiamentos 257.108 284.690 Nível 2 - inputs, exceto preços cotados, incluídas no nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou
Swap (257.108) (284.690) indiretamente (derivados de preços); e
Nível 3 - premissas para o ativo ou passivo que não são baseados em dados observáveis de mercado (dados não observáveis).
Exposição líquida - -
Nesse nível a estimativa do valor justo torna-se subjetiva.
Em 31 de dezembro de 2015, o detalhe dos contratos de “swap” em aberto é como segue: Abaixo apresentamos os ativos e passivos da Controladora e do consolidado, mensurados pelo valor justo em 31 de
Consolidado dezembro de 2015:
Valor de Controladora
referência Banco Valor Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total
Banco Vencimento (nocional) Indexador Juros Indexador Juros justo Caixa e equivalentes de caixa e aplicações
ABC Brasil 20/09/16 20.000 US$ 6,95% a.a. CDI 3,60% a.a. 314 financeiras 315 2.796 - 3.111
Itaú 22/01/18 235.000 US$ 3,53% a.a. CDI 109,80% a.a. (82.834) Consolidado
Itaú 24/11/15 54.122 US$ 3,25% a.a. CDI 126,50% a.a. (729)
309.122 (83.249) Caixa e equivalentes de caixa e aplicações
g) Gestão de risco de crédito financeiras 11.096 177.920 - 189.016
As políticas de vendas e concessão de crédito na Controladora e no Varejo estão subordinadas às políticas de crédito fixadas por sua Valor justo - operação “swap” - 83.249 - 83.249
Administração e visam minimizar eventuais problemas decorrentes da inadimplência de seus clientes. Esse objetivo é alcançado por 11.096 261.169 - 272.265
meio da seleção da carteira de clientes, que considera a capacidade de pagamento (análise de crédito). 30. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO DE NEGÓCIO
A exposição máxima a este risco naquela data está demonstrada no quadro abaixo: Com a reorganização societária ocorrida em junho de 2015, a gestão dos negócios do Grupo Saraiva, nos âmbitos financeiro e
Controladora Consolidado operacional, passou a ser realizada através do único segmento denominado “Varejo”.
31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14 O segmento Varejo corresponde ao negócio de varejo de produtos ligados a cultura, lazer e informação. A distribuição é realizada
Valor Valor Valor Valor pela rede de lojas nas principais cidades do País e pelo comércio eletrônico saraiva.com.br.
Contábil Contábil Contábil Contábil 31. OPERAÇÕES DESCONTINUADAS
Ativos financeiros Representadas pelo resultado das operações do segmento editorial, objeto do Contrato de Compra e Venda de Quotas e outras
Caixa e equivalentes de caixa e aplicações Avenças celebrado entre o Varejo com a Ática pela venda da SE.
financeiras 3.111 169.461 189.016 275.019 O segmento Editora não era anteriormente classificado como uma operação descontinuada ou como mantido para venda. A
Contas a receber de clientes 82.476 135.372 318.360 421.602 demonstração de resultados comparativa para o exercício findo em 31 de dezembro para apresentação da operação descontinuada
Outros créditos - 1.963 - 1.963 separadamente das operações continuadas, é como segue:
85.587 306.796 507.376 698.584 Resultado líquido de operações descontinuadas
Em 31 de dezembro de 2015, o consolidado apresenta saldo de provisão para créditos de liquidação duvidosa, no montante de Controladora Consolidado
R$ 3.430 (R$ 7.657 no em 31 de dezembro de 2014), para cobrir os riscos de crédito. 31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14
Receita operacional líquida 425.008 511.735 385.426 460.249
h) Gerenciamento do risco de liquidez CPV (191.967) (168.212) (186.059) (175.652)
A Administração monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Controladora e do Varejo para assegurar que se
Lucro bruto 233.041 343.523 199.367 284.597
tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. Despesas operacionais (156.781) (245.623) (156.153) (254.405)
Em virtude da dinâmica de seus negócios, a Controladora e o Varejo mantêm flexibilidade na captação de recursos, mediante Equivalência patrimonial 233.376 4.987 - (830)
manutenção de linhas de crédito bancárias, com algumas instituições. Depreciações (1.747) (5.848) (1.747) (5.910)
A tabela a seguir demonstra em detalhes o vencimento dos passivos financeiros: Outras (12.369) 2.496 320.486 2.524
Controladora
Sumário
62.479 (243.988) 162.586 (258.621)
Até Até De 3 a Acima de Lucro operacional 295.520 99.535 361.953 25.976 Caderno Empresarial 2
Operação 1 ano 2 anos 5 anos 5 anos Total Despesas financeiras (16.947) (9.028) (16.947) (9.092)
Fornecedores 39.885 - - - 39.885 Receitas financeiras 1.465 746 1.465 772
Cessão de créditos de fornecedores com terceiros 13.399 - - - 13.399 (15.482) (8.282) (15.482) (8.320) BALANÇO
Empréstimos e financiamentos 9.156 13.591 27.216 400 50.362 Lucro líquido antes do IR 280.038 91.253 346.471 17.656
Arrendamento operacional, direitos autorais e outras IR diferido 17.096 (737) 54.713 (737) BALANÇO
obrigações 34.149 - 1.977 - 36.126 IR despesa (25.243) (8.276) (162.302) (8.880)
Resultado das operações descontinuadas 271.891 82.240 238.882 8.039 ARTERIS S.A. .................................................................................. 16
Consolidado
Até Até De 3 a Acima de O resultado de operações descontinuadas no consolidado de R$ 238.882 (2014: R$ 8.039) é totalmente atribuído aos acionistas BANK OF AMERICA MERRILL LYNCH BANCO MÚLTIPLO S.A. ......... 12
Operação 1 ano 2 anos 5 anos 5 anos Total controladores. Do resultado operacional de operações continuadas, (R$ 145.195) (R$ 2.285 em 2014), é atribuível aos acionistas EVEREST LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL ...................... 2
Fornecedores 371.104 - - - 371.104 controladores. MERRILL LYNCH S/A CORRETORA DE TIT. E VAL. MOBILIARIOS ........... 6
Cessão de créditos de fornecedores com terceiros 16.131 - - - 16.131 Fluxo de caixa de (usado em) operações descontinuadas
Empréstimos e financiamentos 336.677 220.722 154.669 400 712.468 Controladora Consolidado NCF PARTICIPACOES S.A. ................................................................. 4
Arrendamento operacional, direitos autorais e outras 31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14 SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 29
obrigações 45.131 - 1.977 - 47.108 Caixa líquido utilizado em atividades operacionais 215.821 37.973 214.932 35.113
Caixa líquido das atividades de investimento (186.361) (19.330) 76.108 (14.430) SOCIEDADE DE ABAS. DE AGUA E SANEAMENTO S/A ..................... 8
Em abril de 2015 foi realizada a consolidação de parte dos vencimentos dos empréstimos contraídos junto ao Banco do Brasil. A
Caixa líquido das atividades de financiamento 57.470 292.676 20.450 218.476 TELEFÔNICA DATA S.A. .................................................................. 24
repactuação contratual efetivada para o montante consolidado de R$ 118.500 (R$ 10.000 Controladora) dilatou o prazo em três anos
Caixa líquido proveniente de (usado em)
com amortizações trimestrais e carência de um ano.
operações descontinuadas 86.930 311.319 311.490 239.159
i) Concentração de risco
Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Controladora e o Varejo à concentração de risco de crédito consistem,
A Controladora e o Varejo adotam a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes
substancialmente, em saldos em bancos, aplicações financeiras e contas a receber de clientes. O saldo da rubrica “Contas a receber
considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade.
de clientes” do Varejo está substancialmente distribuído entre as administradoras de cartões de crédito. A totalidade do saldo a
As coberturas dos seguros são assim demonstradas:
receber de clientes é denominada em reais.
31/12/15 31/12/14
j) Linhas de crédito Lucros cessantes 100.000 50.000
Consolidado Incêndio - importância máxima 57.000 61.000
31/12/15 31/12/14 Responsabilidade civil - conselheiros, diretores e administradores - importância máxima 50.000 50.000
Empréstimos: Responsabilidade civil geral - importância máxima 2.000 2.000
Utilizado 523.208 456.284 Veículos - apenas responsabilidade civil - importância máxima 1.025 1.025
Não utilizado - 243.716
Financiamentos:
Utilizado 54.447 258.321
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Não utilizado 82.837 370.645
k) Garantias concedidas
Consolidado Jorge Eduardo Saraiva
31/12/15 Presidente
Cartas de fiança em garantia de fornecimento de mercadorias para o Varejo 39.500
Carta de fiança em garantia de processo de execução fiscal federal 9.936
Jorge Saraiva Neto
Cartas de fiança em garantia ao contrato de financiamento junto ao BNDES 137.284 Vice-Presidente
186.720
No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, as cartas de fiança concedidas geraram despesas financeiras de R$ 8.209 (R$ 2.583 Olga Maria Barbosa Saraiva
em 31 de dezembro de 2014). Membro
l) Valor contábil e valor justo
Os valores justos dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados no balanço patrimonial, são Eduardo Valente de Castro
os seguintes: Ricardo Doria Durazzo
Pedro Henrique Chermont de Miranda
Membros Independentes
31/12/15 31/12/15
Valor Valor Valor Valor
Contábil Justo Contábil Justo
Valor justo por meio do resultado DIRETORIA
Caixa e equivalentes de caixa e aplicações
financeiras 3.111 3.111 189.016 189.016
Valor justo - operação “swap” - - 83.249 83.249 Jorge Saraiva Neto
Empréstimos e recebíveis Diretor-Presidente
Contas a receber de clientes 82.476 82.476 318.360 318.360
Passivos mantidos pelo custo amortizado
Marcus dos Santos Mingoni
Empréstimos e financiamentos 33.082 33.368 335.531 270.178
Vice-Presidente Financeiro
Fornecedores 39.885 39.885 369.951 369.951
Cessão de créditos de fornecedores com terceiros 13.399 13.399 16.131 16.131
Arrendamento operacional, direitos autorais Marcelo Ubríaco
e outras obrigações 36.126 36.126 50.149 50.149 Vice-Presidente de Negócios de Varejo
Passivos - valor justo
Empréstimos e financiamentos 340.357 340.357
Luís Cláudio Correa Villani
Os seguintes métodos e premissas foram adotados na determinação do valor justo: Vice-Presidente de Tecnologia da Informação
• Caixa e equivalentes de caixa - São definidos como ativos para gestão do caixa e representados por caixa e depósitos bancários,
cujo valor justo se aproxima do valor contábil.
• Contas a receber de clientes, fornecedores e partes relacionadas - Saldos decorrentes diretamente das operações, cujos valores
justos aproximam-se dos valores contábeis. Davi Hernandes Garcia – Contador – CRC 1SP146453/O-4
PARECER DO CONSELHO FISCAL
Aos Acionistas da Saraiva S.A. Livreiros Editores (“Companhia”) – O Conselho Fiscal da Companhia, por seus membros efetivos, analisou: (i) o Relatório Anual da Administração; (ii) as Demonstrações Contábeis do exercício social encerrado em 31 de dezembro de
2015, incluindo o Relatório da KPMG Auditores Independentes, contendo opinião sem ressalva a respeito da fidedignidade das demonstrações contábeis de acordo com as práticas adotadas no Brasil, emitido nesta data (iii) a proposta da Administração para retenção
do dividendo mínimo obrigatório, no valor de R$ 22,3 milhões, equivalentes a 25% do saldo do lucro líquido do exercício, para constituição da Reserva Especial para Dividendo Obrigatório Não Distribuído, nos termos do art. 202, §§ 4º e 5º, da Lei nº 6.404/76, pois
sua distribuição se mostra incompatível com a atual situação financeira da Companhia. Com base nas suas verificações, o Conselho Fiscal é de opinião que o Relatório Anual da Administração e as demonstrações contábeis mencionadas nos itens (i) e (ii) bem como
a proposta descrita no item (iii) acima, estão em condição de serem submetidas à deliberação dos acionistas da Companhia, em Assembleia Geral Extraordinária e Ordinária previstas para ocorrer no dia 29 de abril de 2016.
Julio Sergio de Souza Cardozo João Verner Juenemann Rodrigo R. Monteiro de Castro Daniel Vinicius Alberini Schrickte Sérgio Ramires Salzano
Presidente Vice Presidente Secretário
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem
Saraiva S.A. Livreiros Editores como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
São Paulo - SP Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Saraiva S.A. Livreiros Editores (“Companhia”), identificadas Opinião
como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as
Em nossa opinião as demonstrações contábeis individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos
respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o
os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada da Saraiva S.A. Livreiros Editores em 31 de
exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
dezembro de 2015, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa individuais e consolidados
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais e relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB.
consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro Outros assuntos
(IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, assim como pelos controles internos que ela determinou
como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se Demonstrações do valor adicionado
causada por fraude ou erro. Examinamos, também, as demonstrações, individual e consolidada, do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em
31 de dezembro de 2015, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida
Responsabilidade dos auditores independentes pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente
de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações
pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
contábeis estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações
apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo
São Paulo, 28 de março de 2016 Diário Oficial Estado de São Paulo
Empresarial 2
a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro.
Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das
demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas KPMG Auditores Independentes Wagner Petelin Volume 126 • Número 58 Página 37
não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a CRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP142133/O-7
www.saraiva.com.br
fls. 383
Saraiva
Sarraiva S.A.
Livreiros
Livreiros Editores
Editores
es
CNPJ
C
CN PJ n
nºº 60
60.5
60.500.139/0001-26
500.139
9/0
/0001-26
C mp
Co panhiia Ab
Companhia A
Aber
e ta
a
Aberta
Senhores Acionistas, • Serviço de Troca Inteligente (buyback). Por meio desse programa o cliente pode oferecer o seu aparelho antigo (celulares e
Saraiva S.A. Livreiros Editores (BM&FBOVESPA: SLED3 e SLED4), um dos maiores varejistas de conteúdo com foco em educação tablets) como forma de pagamento ao comprar um novo produto. Presente atualmente em 81 lojas, incluindo as iTowns, o
e cultura, anuncia seus resultados financeiros para o quarto trimestre e ano, encerrado em 31 de dezembro de 2016. programa tem como intuito aumentar a receita e fluxo de clientes nas lojas, garantindo também um destino sustentável para
aparelhos que se tornariam lixo eletrônico;
As informações contábeis contidas neste documento referem-se ao quarto trimestre (4T16) e ano de 2016 Consolidados, e as
comparações feitas em relação às informações do Varejo do quarto trimestre (4T15) e ano de 2015, exceto quando indicado de • Fortalecemos nossa operação de Assistência Técnica Apple (atualmente presente em 14 unidades) e temos desenvolvido
outra forma. análises de viabilidade visando ampliar o número de lojas que ofertam esse serviço.
No canal E-commerce, o plano de transformação abrange:
As Informações contábeis intermediárias Individuais e Consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de
Relatório Financeiro (“International Financial Reporting Standards - IFRS”) e práticas contábeis adotadas no Brasil. • Multicanalidade como pilar de diferenciação:
• Temos investido para aperfeiçoar a experiência dos clientes na utilização da opção compre no site e retire na loja (13,1% em
Toda e qualquer informação não contábil ou derivada de números não contábeis não foi examinada pelos auditores independentes.
2016 x 9,9% em 2015), com medidas que favoreçam o cross-selling;
• Iniciamos durante o 3T16 o projeto Saraiva Entrega, no qual o cliente, por meio do acesso ao nosso estoque do E-commerce,
DESTAQUES
pode comprar qualquer produto que não esteja disponível na loja para receber onde for mais conveniente. Hoje temos o Saraiva
• Importantes conquistas de market share (1), com ganhos nas principais categorias de atuação: Livros (+1,2 p.p.), Telefonia Entrega em 100% de nossas lojas fortalecendo ainda mais nossa operação multicanal;
(+0,1 p.p.) e Games/consoles (+2,6 p.p.). Mesmo diante do quadro recessivo, nossas vendas superaram as principais referências • Investimos também no aprimoramento de nosso website mobile e no serviço de checagem da disponibilidade dos produtos das
em nossos mercados de atuação. lojas por meio da geolocalização, integrando assim ainda mais nossos canais de vendas.
• Bom desempenho no canal de e-commerce, com crescimento de 5,0% nas vendas brutas do 4T16 e 8,9% no ano. • Melhoria da experiência do usuário:
• Continuidade da melhora da margem bruta pelo sétimo trimestre consecutivo. A margem bruta do Varejo foi de 32,5% no 4T16, • Criamos páginas com conteúdos específicos para públicos segmentados e curadoria para a seleção e recomendação
0,2 p.p. acima do obtido no 4T15 (32,2%). Em termos anuais, a margem bruta do Varejo demonstrou relevante ganho e atingiu de produtos;
34,2% em 2016, 1,4 p.p. acima do obtido em 2015 (32,8%).
• Aumento do desempenho das ferramentas de busca;
• Redução nas Despesas Operacionais, com queda de 5,5% no 4T16 em relação às despesas recorrentes do 4T15. Desconsiderando
• Testes de usabilidade com clientes reais nas lojas físicas ou de modo remoto.
o impacto do INSS, que voltou a incidir sobre a folha de pagamento a partir de nov/15, a redução alcançaria 6,8%, refletindo queda
Dentro do plano de transformação temos também um objetivo claro que abrange toda a Companhia, a transformação digital:
pelo quarto trimestre consecutivo. No acumulado de 2016, as despesas tiveram queda nominal de 2,6% e 6,0% desconsiderando
o efeito do INSS. • Encerramos o exercício de 2016 com 13,8 milhões de clientes cadastrados em nosso programa de fidelidade Saraiva Plus,
• O EBITDA no 4T16 foi de R$ 10 milhões, demostrando ganho em relação ao EBITDA ajustado de R$ 5 milhões no 4T15. A Margem representando um crescimento de 1,5 milhão de clientes nos últimos 12 meses, contribuindo ainda mais para encorpar este, que é
EBITDA no período foi de 2,1% (+1,2 p.p. versus o 4T15). Em termos anuais, o EBITDA foi de R$ 32 milhões com margem de 1,8% um dos maiores programas de fidelidade do varejo nacional. Quase 80% de nosso faturamento atual é identificado, gerando uma
em 2016 (+1,7 p.p. versus 2015). base rica de dados e perfis de consumo. Ao longo de 2016 desenvolvemos estudos para a remodelagem do Saraiva Plus (que
será relançado no 2T17) e estamos investindo em ferramentas para que essas informações sejam utilizadas dentro do contexto
• Avanço na ampliação da oferta de serviços e melhoria da experiência em nossas lojas, com a inclusão de novas parcerias de Cafés
de transformação digital que envolve toda a organização, no sentido de que tenhamos a estratégia direcionada para o consumidor
com renomados operadores e o fortalecimento dos serviços de Assistência Técnica Apple (presente em 14 lojas) e do serviço de
Troca Inteligente (existente em 81 lojas). com base no conhecimento sólido do seu comportamento e preferências.
• Reforço de nosso posicionamento estratégico como operação multicanal, com o aprimoramento do serviço Click & Collect, em que • Fortalecemos nosso Ecossistema digital:
o cliente compra no E-commerce e recebe onde for mais conveniente, com avanço para 13,1% em 2016 contra 9,9% registrados • Ampliação do catálogo de livros digitais disponível no LEV, nosso leitor digital (e-reader) portátil, alavancando o potencial de
em 2015. geração de valor na categoria;
• Implementação em todas as nossas unidades do “Saraiva Entrega”, serviço lançado no 3T16, disponível nas lojas e integrado ao • O Publique-se!, nossa ferramenta de auto publicação, obteve melhorias de navegação e na proposta comercial e completou 16
E-commerce, que permite a venda de produtos não disponíveis nas lojas para entrega onde for mais conveniente para o cliente. mil livros publicados;
• Conclusão, no 4T16, da mudança do ponto da loja localizada no Shopping Iguatemi Alphaville (Barueri/SP) e a redução das • Fortalecemos a plataforma de Audiolivros Saraiva, em parceria com a Ubook, pioneira em audiolivros digitais no Brasil;
áreas ocupadas pelas lojas localizadas no shopping Salvador (Salvador/BA) e Shopping Crystal (Curitiba/PR), otimizando o custo • Reforçamos nosso posicionamento no mercado de venda de cartões pré-pagos de conteúdo (principalmente games) e
operacional nestas unidades. crescemos 28% em 2016.
• Inauguração em dezembro/16 de uma loja localizada em Franca, importante cidade do interior de São Paulo. Com 260 m² de área Outra estratégia importante, com potencial relevante, é fortalecer nosso posicionamento em serviços financeiros, permeando todos
de vendas, os resultados iniciais têm sido animadores e reforçam o posicionamento dentro da estratégia de expansão em cidades nossos canais de atuação:
Sumário médias. • Reforçamos nossa operação de venda de garantia estendida e seguro proteção contra roubo e furto, e iniciamos uma nova
Caderno Empresarial 2 • Como resultado do foco da Companhia no aprimoramento contínuo da experiência de compra de seus clientes, temos avaliação parceria, a partir de out/16, com a Sura Seguros S.A., quinta maior companhia de seguros da América Latina;
“Nível Ótimo” no site “Reclame Aqui” (base fevereiro/17), plataforma referência para reputação das empresas sobre o nível de • Em parceria com o Banco do Brasil e a Visa, nosso cartão de crédito Saraiva, que oferece condições exclusivas aos nossos
serviço prestado aos consumidores. clientes, ficou em primeiro lugar no ranking de cartões de crédito de lojas com o melhor custo-benefício no Brasil, segundo uma
BALANÇO • Conclusão da venda da operação editorial com o recebimento de R$ 22 milhões (base 30/12/2015) em dezembro/16, relativo à pesquisa da consultoria CVA Solutions realizada em novembro/16 e divulgada em fevereiro/17. Estamos desenvolvendo estudos
última parcela que estava depositada (escrow account) em garantia de ajuste de preço. em parceria com o Banco do Brasil para potencializar ainda mais a adesão e utilização dessa importante ferramenta de crédito e
COMP. DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO .......... 2
• A Saraiva foi a única livraria não europeia convidada a integrar o International Summit of Leading Booksellers, fórum internacional fidelização.
GENERAL SHOPPING BRASIL S.A. ................................................... 40 que reúne livrarias europeias de diversos países, líderes em seus respectivos mercados e que promove benchmarking de Os primeiros resultados do Plano de Transformação são consistentes:
SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 22 informações e dados estratégicos, além da troca de melhores práticas, novas experiências e acesso a importantes tendências de • O desempenho de vendas da Saraiva, mesmo diante do ambiente econômico recessivo, tem refletido a força da marca e a
TPI - TRIUNFO PARTICIPACOES E INVESTIMENTOS S.A. ................... 32 mercados, categorias e de consumo. consistência do modelo de operação, com desempenho superior aos indicadores de mercado e importantes conquistas de
(1) Dados acumulados de 2016 versus 2015 do mercado expandido da consultoria GFK. market share. Enquanto a categoria “livros, jornais, revistas e papelaria” apresentou queda de 16,1% em 2016, segundo a PMC
do IBGE, nossas vendas ficaram praticamente estáveis no período, com uma variação de -0,4%. No mercado de livros (nossa
EVENTOS SUBSEQUENTES principal categoria de atuação), encerramos o mês de dezembro de 2016 com 24,7% de market share em valor, representando um
• Inauguração em janeiro/17, de uma nova loja localizada no North Shopping, em Fortaleza. Com 643 m² de área de vendas, a crescimento de 1,2 p.p. em relação ao ano anterior;
Megastore oferece uma experiência completa de nosso mix de produtos e serviços. • Nossa margem bruta vem crescendo consistentemente pelo sétimo trimestre consecutivo, quando comparamos com o mesmo
• Encerramento, em fevereiro/16, das atividades da loja no IBMEC (127 m² de área de vendas), localizada no Rio de Janeiro. período do ano anterior, mesmo navegando em um ambiente competitivo mais acirrado;
• Alcançamos no início de 2017 importantes reconhecimentos e premiações: • O desempenho das despesas, em que pesem as pressões inflacionárias, tem refletido os esforços na revisão de processos,
• Prêmio LIDE de Varejo, Consumo & Shopping Centers, na categoria “atuação digital no varejo e shopping centers”. Promovido renegociação de contratos e rigoroso controle de custos e apresentou queda pelo quarto trimestre consecutivo;
pelo LIDE, Grupo de Líderes Empresariais, o prêmio é um reconhecimento aos líderes do setor; • O EBITDA apresentou importante evolução em relação ao resultado obtido em 2015, registrando R$ 32 milhões com margem de
• Prêmio E-bit, pela 3ª vez, de Melhores do E-commerce na categoria ”Uma das cinco lojas mais queridas”, e também o 1º lugar 1,8% em 2016 (+1,7 p.p. versus 2015), e iniciando o processo de recuperação da rentabilidade;
no prêmio “Livraria mais querida”; • Os principais indicadores do nível de satisfação dos nossos clientes demonstraram consistente evolução e reconhecimento do
• 3º lugar na pesquisa do IBOPE/Conecta para avaliar a satisfação dos consumidores com os principais E-commerces do país; e público, tanto nas premiações recebidas de diversas instituições que avaliam a experiência de compra (Data Folha, E-bit, Lide,
• 1º lugar no ranking de cartões de crédito de lojas com o melhor custo-benefício no Brasil. Em parceria com o Banco do Brasil e Ibope, Estadão e BR Week), como nas plataformas referência para reputação das empresas sobre o nível de serviço prestado aos
a Visa, o cartão de crédito Saraiva obteve o melhor resultado segundo uma pesquisa da consultoria CVA Solutions realizada em consumidores (Reclame Aqui e E-bit).
novembro/16 e divulgada em fevereiro/17. Permanecemos absolutamente focados em avançar no projeto de transformação e na continuidade do aumento da eficiência
operacional para conquistar ganhos importantes e sustentáveis de rentabilidade.
Tabela 1 - (R$ mil, exceto quando indicado) RESULTADOS
Varejo 2016 2015 A/A 4T16 4T15 A/A 3T16 T/T RECEITA - No 4T16 a receita bruta do varejo alcançou R$ 537 milhões, uma redução de 1,0% quando comparada com o valor
de R$ 543 milhões no 4T15. A receita líquida do Varejo somou R$ 487 milhões no 4T16, redução de 2,4% em relação aos R$ 499
Receita Bruta (Lojas +
milhões reportados no 4T15.
E-commerce) 1.890.859 1.898.263 -0,4% 537.444 542.789 -1,0% 406.098 32,3%
Lojas 1.276.743 1.334.569 -4,3% 370.164 383.401 -3,5% 270.677 36,8% Cabe destacar que esse desempenho é superior ao registrado pela Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, que apresentou queda
E-commerce 614.116 563.693 8,9% 167.280 159.388 5,0% 135.422 23,5% de 5,5% no 4T16 e 6,2% no ano de 2016 no desempenho geral do comércio e reduções expressivas na categoria de Livros, jornais,
Receita Líquida (Lojas + revistas e papelaria (13,5% no 4T16 e 16,1% no total do ano).
E-commerce) 1.737.563 1.773.443 -2,0% 487.101 499.043 -2,4% 374.721 30,0% RECEITA LOJAS FÍSICAS - A receita bruta de lojas físicas, no quarto trimestre de 2016, apresentou queda de 3,5% quando
Lojas 1.190.848 1.246.283 -4,4% 341.423 355.832 -4,0% 253.017 34,9% comparada ao ano anterior, e -4,6% no conceito de lojas comparáveis. No acumulado do ano a queda foi de 4,3% e 4,5%,
E-commerce 546.715 527.160 3,7% 145.677 143.211 1,7% 121.704 19,7% respectivamente.
Lucro Bruto (1) 594.279 580.869 2,3% 158.077 160.864 -1,7% 129.401 22,2%
A receita líquida teve declínio de 4,0% no 4T16 e de 4,4% no ano, refletindo o cenário recessivo da economia e o menor fluxo de
Margem Bruta (%) (1) 34,2% 32,8% 1,4 p.p. 32,5% 32,2% 0,2 p.p. 34,5% -2,1 p.p.
consumidores em shopping centers*, onde está localizada a maioria de nossas lojas.
Despesas Operacionais (2) (562.670) (577.925) -2,6% (147.730) (156.308) -5,5% (129.012) 14,5%
EBITDA (2) 31.609 2.944 >500% 10.347 4.556 127,1% 405 >500% (*) queda de 3,5% no movimento de shopping centers em 2016, segundo Abrasce/FX.
Margem EBITDA (%) (2) 1,8% 0,2% 1,7 p.p. 2,1% 0,9% 1,2 p.p. 0,1% 2,0 p.p.
Desempenho das Vendas - Crescimento Nominal
Lucro (Prejuízo) Líquido
das Lojas Comparáveis (por trimestre)
antes das Operações
Descontinuadas (51.490) (81.698) -37,0% (19.430) (23.035) -15,6% (15.795) 23,0%
Margem Líquida antes 15% 12,2% 15%
10,0%
das Operações
10% 10%
Descontinuadas (%) -3,0% -4,6% 1,6 p.p. -4,0% -4,6% 0,6 p.p. -4,2% 0,2 p.p. 2,9% 2,4%
5% 2,9% 5%
Resultado Líquido das
Operações Descontinuadas
0% 1,1% 0%
0,8% -2,9%
(Líquidos impostos) 1.686 320.692 -99,5% (2.458) 217.238 - 2.706 - -5% -5%
-10% -5,4% -8,1% -4,6% -10%
Lucro (Prejuízo) Líquido (3) (49.804) 238.994 - (21.888) 194.203 - (13.089) 67,2% -7,5%
Margem Líquida (%) (3) -2,9% 13,5% -16,3 p.p. -4,5% 38,9% -43,4 p.p. -3,5% -1,0 p.p. -15% -15%
Crescimento Lojas 1T 2T 3T 4T
(SSS - %) (4) -4,5% -1,7% -2,8 p.p. -4,6% -2,9% -1,7 p.p. -7,5% 2,9 p.p.
Crescimento E-commerce 8,9% -4,3% 13,2 p.p. 5,0% 1,7% 3,3 p.p. 8,1% -3,2 p.p. 2014 2015 2016
Quantidade de Lojas -
RECEITA E-COMMERCE - No 4T16 as vendas brutas do site Saraiva.com foram 5,0% superiores em relação ao mesmo período
Final do período 113 112 0,9% 113 112 0,9% 113 0,0%
do ano anterior, atingindo R$ 167 milhões no período. Em termos acumulados esses valores foram de 8,9% e R$ 614 milhões,
Área de Vendas - Final do
respectivamente. As vendas líquidas somaram R$ 146 milhões no 4T16, um crescimento de 1,7% na comparação em relação ao
período (m²) 61.851 62.424 -0,9% 61.851 62.424 -0,9% 62.171 -0,5%
mesmo trimestre de 2015. No ano de 2016 esses valores foram de R$ 547 milhões e 3,7%, respectivamente.
Nota: (1) Exclui os efeitos da mudança de estimativa para obsolescência dos estoques (-R$ 58 milhões) de dezembro/15.
O bom desempenho nas vendas do E-commerce é resultado das ações desenvolvidas para melhoria da experiência do usuário
Nota: (2) Exclui os efeitos do resultado da venda dos ativos editoriais concluída em dezembro/15 (+R$ 403 milhões), despesas e reflete o crescimento observado nas principais categorias de produtos. Essa performance proporcionou maior participação
extraordinárias do 4T15 (-R$ 19 milhões) e o resultado de equivalência patrimonial em dezembro/15. ponderada em relação ao total das vendas do varejo, atingindo 31,1% no 4T16 (versus 29,4% no 4T15). No acumulado do ano a
Nota: (3) Lucro líquido antes da equivalência patrimonial em dezembro/15. participação ficou em 32,5%.
Nota: (4) SSS (Same Store Sales): Variação percentual da receita bruta de vendas de lojas físicas que tenham operado
ininterruptamente em um determinado período em relação ao mesmo período do ano anterior. Receita Bruta do Varejo por Segmento (R$ milhões)
COMENTÁRIO DO DESEMPENHO
4T15 4T16
Logo após a definição do processo de venda da operação editorial ocorrida em 2015, iniciamos um robusto projeto de transformação
6% 5%
da Saraiva. Na primeira fase, desenvolvemos planos de ação apoiados em pilares estruturantes que entendemos serem decisivos
para o sucesso da estratégia de nossos negócios: Experiência do Cliente, Gestão de Estoques, Nível de Despesas, Instrumentos
de Gestão e Engajamento dos Colaboradores. Nesta etapa o principal foco foi no engajamento e inclusão da cultura de projetos
multidisciplinares orientados ao resultado. Em 2016, iniciamos uma segunda etapa com foco em aprimorar a rentabilidade e geração
de caixa a partir de um diagnóstico com visão 360 graus e uma série de iniciativas para melhoria da eficiência operacional. A partir 64% 61%
de 2017, iniciamos a terceira etapa com foco na execução disciplinada das iniciativas existentes e na promoção de um ambiente que
30% 33%
favoreça a geração contínua de iniciativas de geração de valor, ao mesmo tempo em que consolidaremos a transformação com a
redefinição do propósito da Marca e o desenho da nova Cultura organizacional.
No canal lojas físicas, o plano de transformação envolve principalmente:
• Definição do novo modelo ideal de loja para expansão, identificado a partir dos atuais estudos de rentabilidade:
• Projeto arquitetônico moderno, atrativo e democrático, contribuindo para o aumento do tempo de permanência do cliente na loja;
2015 2016
• Investimentos em capex/m², em média, 25% inferiores ao modelo anterior, favorecendo o payback; 5%
5%
• Potenciais inaugurações também em regiões com maior concentração de público das classes B/C e cidades médias;
• Revisão da área média ideal, podendo variar conforme a região e o ponto específico.
• Otimização do custo operacional e rentabilização das unidades existentes:
67% 64%
• Ao longo de 2016 foram cinco lojas que tiveram investimentos em readequação de área, contribuindo para melhora da
rentabilidade da operação e agregando valor à experiência de compra de nossos clientes. Para 2017, seguiremos com essa 28% 31%
estratégia e já temos outras reduções contratadas;
• Projeto de sortimento com o objetivo de melhorar a saúde do estoque existente em cada loja e aperfeiçoamento dos algoritmos
de reabastecimento. Realizamos um piloto em três unidades no segundo semestre de 2016 com resultados promissores e
temos previsão de expansão para toda a rede ao longo de 2017. Ainda na gestão de sortimento, ampliamos o projeto de venda
assistida em games para sete lojas em 2016, o que tem contribuído para o bom desempenho dessa categoria, e também Conteúdo Hardware Outros

Empresarial 2
continuamos com outros projetos em desenvolvimento, como a ampliação da categoria bomboniere, hoje presente em 38 lojas
e com expectativa de expansão este ano.
• Ampliação da oferta de serviços que agregam importante valor à experiência de compra de nossos clientes e contribuem para a
RESULTADO BRUTO - O resultado bruto atingiu R$ 158 milhões com um aumento de 0,2 p.p. na margem bruta, que passou de
32,2% no 4T15 para 32,5% no 4T16. Mesmo considerando o efeito do INSS sobre o faturamento no período, a margem bruta
fidelização e rentabilização da operação: cresceu 0,1 p.p.
• Fechamos novas parcerias para o serviço de Café em 2016 com as operadoras Havanna e Grão Espresso e temos expectativa No acumulado do ano o resultado bruto atingiu R$ 594 milhões, 2,3% superior ao resultado de 2015. A margem bruta apresentou
Volume 127 • Número 59 Página 22 de ampliar significativamente a operação em 2017. Para as lojas mais compactas, iniciamos parceria com a Nespresso e aumento de 1,4 p.p., passando de 32,8% em 2015 para 34,2% em 2016. Considerando o efeito do INSS sobre o faturamento no
implementamos o serviço por meio de máquinas de autoatendimento; período, a margem bruta cresceu 0,9 p.p.
fls. 384

...continuação
DESPESAS OPERACIONAIS - A linha de despesas operacionais totalizou R$ 148 milhões no 4T16, representando uma MERCADO DE CAPITAIS
redução de 5,5% se comparado aos R$ 156 milhões reportados no 4T15. Desconsiderando o efeito do retorno da incidência
Os indicadores a seguir resumem a movimentação das ações da Saraiva no ano de 2016 em comparação com o ano de 2015.
do INSS sobre a folha de pagamento no valor de R$ 2 milhões (até outubro/15 incidia sobre o faturamento), o resultado
Indicadores (*) 2016 2015 Variação
seria uma importante queda de 6,8% em relação ao 4T15. Em termos acumulados essas reduções foram de 2,6% e
6,0%, respectivamente. Esse desempenho é fruto dos esforços da Companhia na melhoria da produtividade por meio da Quantidade de Negócios (1) 60.543 102.585 -41,0%
otimização de gastos, revisão de contratos e mudanças de processos, e mostra-se ainda mais relevante diante do contexto Participação nos Pregões - % (1) 100,0 100,0 0,0%
de pressões inflacionárias. Quantidade Negociada - mil (1) 55.797 51.112 9,2%
Volume negociado - R$ mil (1) 214.081 231.031 -7,3%
Evolução das Despesas Operacionais Preço da ação (PN) - R$ (1) 3,71 4,93 -24,7%
(variação % em relação ao mesmo trimestre do ano anterior) Preço da ação (ON) - R$ 10,00 5,00 100,00%
Total de Ações em Circulação - mil 26.686 26.686 0,0%
13,6% Valor de Mercado - R$ milhões 159,6 132,2 20,7%
15%
10,0% Fonte: BM&FBOVESPA
10% 6,1%
(1) Referente ação PN (SLED4)
5% -0,2%
-0,6% -1,4% (*) Não revisado pelos auditores independentes.
0% -3,3%
-5,5% As ações preferenciais (SLED4) apresentaram uma desvalorização de 24,7% durante 2016. No mesmo período o Ibovespa
-5% apresentou variação positiva de 38,9%. Em 31/12/2016 o valor de mercado da Saraiva era de R$ 159,6 milhões.
-10%
1T15 2T15 3T15 4T15 (*) 1T16 2T16 3T16 4T16 SLED4 versus IBOVESPA
Base 100 = 30/12/2015
(*) Exclui despesas extraordinárias, principalmente com consultorias relacionadas ao processo de venda dos ativos editoriais e baixa
de créditos de ICMS ST não reconhecidos pela SEFAZ-SP.
150%
EBITDA - O EBITDA totalizou R$ 10 milhões no 4T16 versus R$ 5 milhões no 4T15. A margem EBITDA encerrou o trimestre em
2,1%, 1,2 p.p. acima do 4T15. No ano de 2016 o EBITDA alcançou R$ 32 milhões ante um EBITDA de R$ 3 milhões em 2015. 125%
IBOVESPA
Tabela 2 - EBITDA (R$ mil, exceto quando indicado) 100%
Varejo 2016 2015 A/A 4T16 4T15 A/A 3T16 T/T 75%
Lucro Líquido (Prejuízo) (1) (49.804) 238.994 - (21.888) 194.203 - (13.089) 67,2%
50% SLED4
(+) Resultado financeiro 53.647 89.380 -40,0% 13.419 30.773 -56,4% 13.098 2,5%
(+) IR/CSLL (6.910) (40.333) -82,9% 7.301 (11.667) - (6.119) - 25%
(+) Depreciação e 0%
Amortização 36.381 35.595 2,2% 9.058 8.485 6,8% 9.222 -1,8% 5
z-1 -16 -16 r-1
6
r-1
6
i-1
6 -16 -16 o-1
6
t-1
6
t-1
6
v-1
6
z-1
6
(+) Resultado Líquido de de jan fev ma ab ma jun jul ag se ou no de
Operações
Descontinuadas (1.686) (320.692) -99,5% 2.458 (217.238) - (2.706) -
(+) Outros (19) - - (1) - - (1) 0,0% ESTRUTURA ACIONÁRIA
EBITDA (2) 31.609 2.944 >500% 10.347 4.556 127,1% 405 >500% O capital social subscrito e realizado da Saraiva era de R$ 279,9 milhões em 31 de dezembro de 2016, representado por 26.701.745
Margem EBITDA (2) 1,8% 0,2% 1,7 p.p. 2,1% 0,9% 1,2 p.p. 0,1% 2,0 p.p. ações, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, das quais 9.622.313 são ações ordinárias (ON), e 17.079.432 são ações
Nota: (1) Lucro líquido antes da equivalência patrimonial em dezembro/15. preferenciais (PN). A Companhia mantém 15.700 ações ordinárias em tesouraria.
Nota: (2) Exclui os efeitos do resultado da venda dos ativos editoriais concluída em dezembro/15 (+R$ 403 milhões), a mudança de
estimativa para obsolescência dos estoques (-R$ 58 milhões) e as despesas extraordinárias do 4T15 (-R$ 19 milhões).
CAPITAL DE GIRO (*) - A relação capital de giro/receita líquida apresentou uma leve melhora, ficando em 19,8%. O ciclo
Sumário
operacional do Varejo foi de 79 dias no 4T16, contra 86 dias no 4T15. O prazo médio de recebimento passou de 58 dias Caderno Empresarial 2
no 4T15 para 64 dias no 4T16, refletindo maior demanda de prazo de pagamento por parte dos consumidores e alterações
no mix de categorias vendidas. O prazo médio de cobertura de estoques reduziu em 7 dias, passando de 100 dias no 4T15
para 93 dias no 4T16, demonstrando que as iniciativas para maior eficiência na gestão do sortimento e abastecimento estão Ações ON 34% Ações PN 66% BALANÇO
trazendo importante resultado. O prazo de pagamento a fornecedores melhorou em 5 dias, alcançando 77 dias no 4T16, quando COMP. DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO .......... 2
comparado com 72 dias no 4T15. GENERAL SHOPPING BRASIL S.A. ................................................... 40
(*) para o cálculo dos dias do ciclo operacional utilizamos a média dos últimos 12 meses. SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 22
RECEITA (DESPESA) FINANCEIRA LÍQUIDA - O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 13 milhões no 4T16 TPI - TRIUNFO PARTICIPACOES E INVESTIMENTOS S.A. ................... 32
contra R$ 31 milhões no 4T15, refletindo o menor endividamento médio do período. Em 2016 o resultado financeiro foi uma
despesa de R$ 54 milhões contra R$ 89 milhões em 2015. Essa redução reflete a readequação da estrutura de capital DIVIDENDOS
da Companhia. O Conselho de Administração, em reunião realizada no dia 27 de março de 2017, apresentou proposta de distribuição do dividendo
LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) DO PERÍODO - O prejuízo líquido da Companhia, antes do resultado líquido de operações obrigatório retido do exercício social de 2015 no valor de R$ 4,8 milhões, correspondente ao valor bruto de R$ 0,18 por ação e
descontinuadas, foi de R$ 19 milhões no 4T16 versus um prejuízo líquido ajustado de R$ 23 milhões no 4T15. Em 2016 o prejuízo equivalente a 22% do saldo da Reserva Especial para Dividendo Obrigatório Não Distribuído, constituída nos termos do artigo
líquido foi de R$ 51 milhões versus prejuízo líquido ajustado de R$ 82 milhões em 2015. 202, §§ 4º e 5º, da Lei nº 6.404/76, conforme deliberação tomada na Assembleia Geral Ordinária da Companhia realizada em
28/04/2016. O Conselho de Administração propôs, também, fixar o dia 15 de dezembro de 2017 como a data de pagamento
INVESTIMENTOS (CAPEX) - Os investimentos efetuados no Varejo totalizaram R$ 9 milhões no 4T16 versus R$ 8 milhões no 4T15.
desses dividendos. Cabe esclarecer que a matéria deverá ser objeto de deliberação pela Assembleia Geral Ordinária prevista
No ano os investimentos somaram R$ 29 milhões versus R$ 22 milhões em 2015. Cabe destacar para efeito de comparação que
para ocorrer em 28/04/2017.
o volume investido em 2015 foi atipicamente reduzido em razão do cenário econômico e da necessidade de redução do nível de
endividamento.
COLABORADORES
LIQUIDEZ - A tabela seguinte apresenta informações sobre os vencimentos por linha de financiamento.
Finalizamos o ano de 2016 com 3.860 colaboradores (4.531 em dezembro de 2015). As ações estratégicas da área de Recursos
Tabela 3 - Fontes de financiamento para capital de giro e investimentos utilizadas e respectivos vencimentos (R$ mil)
Humanos focaram os pilares de desenvolvimento, engajamento, diversidade e eficiência/produtividade. Nesse contexto, os destaques
Consolidado (1) Custo médio (a.a.) Total Até 2017 Até 2018 Até 2019 Após 2019 em 2016 foram:
Tipo de Transação • Criação do novo portal corporativo, visando melhorar os canais internos de comunicação;
Linha BNDES (1) 12,4% 62.978 9.632 15.142 15.142 23.062
• Implementação do “Jeito Saraiva de Atender”, importante orientação e padronização dos times de lojas;
Capital de Giro/outros 15,5% 258.613 165.990 84.428 5.919 2.277
• Lançamento da nova plataforma de EAD (ensino a distância) para treinamento, acessível a todos os colaboradores. Diversos
Dívida Bruta Total (2) 14,9% 321.592 175.622 99.569 21.060 25.339
cursos foram disponibilizados, com mais de 3,4 mil participações em 2016 e 93% de índice de favorabilidade;
Nota: (1) Custo médio ao final do 4T16 do saldo do contrato com o BNDES (2014), sem levar em conta o custo de fiança bancária • Início da implantação do Projeto de Cultura, com o objetivo de identificar a cultura atual e realinhar os valores, processos e
e considerando a TJLP em 7,5% a.a. e SELIC em 13,65% a.a. símbolos de acordo com o propósito e a cultura desejada, para assegurar o sucesso do programa de transformação da Companhia.
A tabela a seguir apresenta a dívida líquida consolidada da Saraiva em 31 de dezembro de 2016, que somava R$ 199 milhões, contra GOVERNANÇA CORPORATIVA
R$ 409 milhões no 4T15 e R$ 285 milhões no 3T16. Em linha com as melhores práticas de Governança Corporativa, desde o final de 2013, a Companhia possui uma área de
Se considerarmos os recebíveis do cartão de crédito, encerramos o 4T16 com um Caixa Líquido de R$ 153 milhões contra uma Governança, responsável por concentrar e organizar os controles internos da Companhia. Essa Diretoria possui também uma
dívida de R$ 187 milhões no 4T15 e de R$ 3 milhões no 3T16. área de Proteção de Ativos subdividida em Prevenção de Perdas, Canal de Denúncias e Processos de Inventário.
Cabe mencionar que ajustamos a forma de cálculo da dívida líquida, excluindo o valor de antecipação de recebíveis (descritos na A Auditoria Interna estabeleceu como meta aplicar as melhores práticas, em linha com empresas que possuem alto nível de
Nota 1 da Tabela 4), conforme prática usual de divulgação das companhias abertas. governança no mercado. Desta forma, ficou estabelecida a estruturação e direcionamento dos trabalhos da Auditoria Interna com
Tabela 4 - Evolução dos principais indicadores de endividamento CONSOLIDADO monitorados pela Companhia (R$ mil) foco em riscos, priorizando aqueles mais críticos e que impactam diretamente os objetivos de negócios e planejamento estratégico
da Companhia.
Consolidado 4T16 4T15 A/A 3T16 T/T
Foi iniciada no final de 2014 e realizada durante o ano de 2015 uma Análise Geral de Riscos (AGR), com o objetivo de identificar,
Tipo de Transação
classificar e detalhar os principais riscos envolvidos nas atividades, áreas e estrutura do Grupo e qualificadores de risco que
Empréstimos e Financiamentos (2) 321.592 592.639 -45,7% 360.706 -10,8%
evidenciam sua exposição.
(+) Contas a Pagar Aquisição de Empresas 2.254 5.018 -55,1% 2.183 3,3%
(–) Caixa e Equivalentes de Caixa/Aplicações Financeiras 125.290 189.016 -33,7% 78.330 60,0% A Análise Geral de Riscos (AGR) foi revisada e aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia, apesar de não estar
Dívida Líquida Ajustada Antes dos Recebíveis 198.556 408.641 -51,4% 284.559 -30,2% formalmente estabelecida uma Política de Gestão de Riscos. A área de Governança auxilia a Administração no mapeamento, análise
(–) Recebíveis de Cartão de Crédito 351.152 222.036 58,2% 281.907 24,6% e no devido tratamento dos eventos de risco que possam afetar os negócios da Companhia.
Dívida Líquida Consolidada Após os Recebíveis -152.596 186.605 - 2.652 - O resultado desse projeto propiciou a definição de um plano anual de Auditoria Interna para 2016 com foco em riscos, que foi
Nota: (1) “Antecipação de Recebíveis” (R$ 3 milhões no 4T16, R$ 9 milhões no 3T16 e R$ 107 milhões no 4T15). aprovado pela Diretoria de Governança e Presidência da Companhia.
Importante destacar que o valor atualizado da transação de venda dos ativos editoriais era de R$ 777 milhões em 30 de dezembro
SUSTENTABILIDADE E AÇÕES SOCIAIS
de 2015. Desse total, foram retidos R$ 395 milhões em escrow account. A parcela em garantia de fornecimento PNLD foi liberada A Saraiva também canaliza recursos para o Instituto Jorge Saraiva (IJS), uma instituição de ensino sem fins lucrativos que promove o
entre abril e início de maio/16. Com relação à parcela em garantia para ajuste de preço, houve liberação parcial no início de julho/16, desenvolvimento integral de crianças com idades entre dois e cinco anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e cognitivo.
e final em dezembro/16. Fundado em 2004, a primeira sede do Instituto foi instalada no bairro da Lapa, em São Paulo, e atendia inicialmente 40 crianças. Em
Tabela 5 - Venda dos Ativos Editoriais (R$ mil) 2008, transferiu suas instalações para a região da Freguesia do Ó, na capital paulista, ampliando sua capacidade de atendimento
Valores base 30/12/2015 para 100 alunos.
Condições Contratuais de Preço Proporcionando uma alternativa de educação à comunidade, é destinado às famílias que desejam vivenciar um aprendizado de
Valor Total da Transação 776.599 qualidade e que buscam uma formação humanista e crítica, voltada à promoção da autonomia.
(–) Ajuste de Preço Contábil Estimado (Dívida Líquida e Capital de Giro) 281.979 De acordo com as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e o Estatuto da Criança e do Adolescente, oferece atendimento de
Valor Líquido da Transação 494.620 maternal e pré-escola, ambos em horário integral. Por meio de atividades lúdicas, os alunos são estimulados a exercitar suas
(–) Valor Recebido em 30/12/2015 99.165 capacidades motoras, a fazer descobertas e iniciar o processo de alfabetização.
(–) Valor Recebido Garantia de Fornecimento PNLD no 2T16 261.558
(–) Valor Recebido pela Saraiva - Garantia de Ajuste de Preço em julho/16 77.780 AUDITORES INDEPENDENTES
(–) Valor Recebido pela Somos Educação - Garantia de Ajuste de Preço em julho/16 13.270
As Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas foram examinadas pela Grant Thornton Auditores Independentes
(–) Valor Recebido pela Saraiva - Garantia de Ajuste de Preço em dezembro/16 22.382
(“Grant Thornton”).
(–) Valor Recebido pela Somos Educação - Garantia de Ajuste de Preço em dezembro/16 20.465
A contratação de auditores independentes está fundamentada nos princípios que resguardam a independência do auditor, que
Valor Líquido da Transação 494.620
consistem em: (a) o auditor não deve auditar seu próprio trabalho; (b) não exercer funções gerenciais; e (c) não advogar pela Saraiva
Valor Líquido da Transação Recebido pela Saraiva 460.885
ou prestar quaisquer serviços que possam ser considerados proibidos pelas normas vigentes.
NOSSAS LOJAS - No 4T16, a Saraiva contava com 113 lojas em 17 estados brasileiros e no Distrito Federal. Em dezembro/16
O valor total contabilizado relacionado a honorários com auditoria externa para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016
inauguramos uma loja em Franca, importante cidade do interior de São Paulo. Já em 2017 inauguramos, em janeiro, uma loja
foi de R$ 516 mil.
localizada no North Shopping Fortaleza, e reinauguramos a loja localizada no Brascan Open Mall (São Paulo/SP) no último
dia 15 de março, onde ajustamos nosso mix de categorias e serviços ao público da região e instalamos uma operação de café
(Havanna).
ADERÊNCIA À CÂMARA DE ARBITRAGEM DO MERCADO
Temos mais três novas lojas contratadas, alinhadas aos novos conceitos de loja ideal definido pela Administração e com investimentos/ Com a adesão ao Nível 2, a Companhia, seus acionistas e administradores obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, todos
m² 25% inferiores ao padrão anterior, favorecendo o payback mais rápido: os conflitos estabelecidos na Cláusula Compromissória constante do Estatuto Social nos termos do Regulamento da Câmara de
Arbitragem do Mercado da BM&FBOVESPA.
• Uma loja localizada no Park Shopping Canoas (RS) com inauguração prevista para outubro/17 e com área de vendas de 430 m²;
• Uma loja localizada no Shopping Metro Itaquera (SP) com inauguração prevista para o novembro/17 e com área de vendas de
DECLARAÇÃO DA DIRETORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
447 m²; e
• Uma loja localizada no Shopping Estação Cuiabá (MT) com inauguração prevista para 2018 e com área de vendas de 659 m². Em cumprimento ao disposto no artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concorda com as
Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas da Companhia, autorizando sua conclusão nesta data.
Nosso foco continua sendo a extração de maior valor dos ativos existentes. Nesse contexto, ainda em 2017 pretendemos seguir
com essa estratégia e já temos reduções de lojas contratadas nos Shoppings Tamboré (Barueri/SP) e Iguatemi Campinas
(Campinas/SP). DECLARAÇÃO DA DIRETORIA SOBRE O RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Encerramos, em feveiro/17, as atividades da loja no IBMEC (127 m² de área de vendas), localizada no Rio de Janeiro. Em cumprimento ao disposto no artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concorda com
as opiniões expressas no relatório dos auditores independentes sobre as Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas,
LEV - O leitor digital (e-reader) portátil da Saraiva, LEV, lançado em agosto/14, já conta com catálogo digital com mais de 531 mil
emitido nesta data.
títulos em língua estrangeira e 144 mil títulos em português.
PUBLIQUE-SE! - O Publique-se! completou, no 4T16, o total de 16 mil livros publicados versus 11 mil livros publicados até o 4T15. A
vantagem dessa ferramenta é a comercialização do livro digital no maior site de varejo de conteúdo do Brasil. Em média no trimestre,
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a todos os acionistas, clientes, fornecedores, instituições financeiras, colaboradores e comunidades pelo apoio dado
Empresarial 2
mais de 11 milhões de visitantes tiveram acesso ao acervo de produtos e às obras do Publique-se!.
em 2016, sem o qual não teríamos construído os avanços conquistados.
SARAIVA PLUS - O programa de fidelização de clientes, denominado Saraiva Plus, é uma importante ferramenta de relacionamento
com os clientes das lojas físicas e da Saraiva.com.br. O programa de fidelização Saraiva Plus contava com 13,8 milhões de clientes São Paulo, 27 de março de 2017.
associados ao final do 4T16 versus 12,3 milhões de clientes no 4T15. A Administração
fls. 385

...continuação
BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de reais - R$)

ATIVO explicativa 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15
CIRCULANTE CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa 4 157 3.111 125.290 126.503 Fornecedores 16 1.236 39.885 402.976 369.951
Aplicações financeiras - - - 62.513 Cessão de créditos de fornecedores com terceiros 17 - 13.399 740 16.131
Contas a receber de clientes 5 - 82.476 357.494 318.360 Empréstimos e financiamentos 14 4.603 13.386 194.268 471.687
Estoques 6 - 8.831 292.045 289.462 Obrigações sociais e trabalhistas 19 803 3.309 24.387 32.580
Impostos e contribuições a recuperar 7 7.957 10.716 181.152 145.746 Impostos e contribuições a recolher 18 118 335 2.342 2.846
Outros créditos 140 2.119 9.041 15.561 Imposto de renda e contribuição social - 794 - 28.018
Contas a receber pela venda do segmento editorial 8 - - - 337.111 Direitos autorais a pagar - 11.808 - 11.808
Instrumentos financeiros derivativos - - 17.305 83.249 Dividendos e juros sobre o capital próprio 4.803 22.255 4.803 22.255
Despesas antecipadas - 547 2.337 5.608 Receita diferida - programa de fidelização 15 - - 933 1.994
Total do ativo circulante 8.254 107.800 984.664 1.384.113 Arrendamento operacional - Locação de lojas 27 - 86 12.604 11.068
Outras obrigações 1.515 914 28.950 25.310
Total do passivo circulante 13.078 106.171 672.003 993.648
NÃO CIRCULANTE
Realizável a longo prazo: NÃO CIRCULANTE
Partes relacionadas 10.a) 11.833 128.055 - - Empréstimos e financiamentos 14 2.222 19.696 148.954 204.201
Imposto de renda e contribuição social diferidos 9.a) - - 24.828 12.521 Imposto de renda e contribuição social diferidos 9.a) 3.792 667 3.792 667
Depósitos judiciais 20 16.714 15.354 36.953 43.770 Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 20 4.307 2.429 11.638 23.283
Impostos e contribuições a recuperar 7 - - 48.093 38.101 Impostos e contribuições a recolher 18 - - 1.931 2.077
Contas a receber pela venda do segmento editorial - - - 26.779 Outras obrigações 2.254 1.977 3.698 2.306
Instrumentos financeiros derivativos - - 4.326 - Total do passivo não circulante 12.575 24.769 170.013 232.534
Outros créditos 30 29 644 927
28.577 143.438 114.844 122.098 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Investimentos: Capital social 21.a) 282.999 279.901 282.999 279.901
Em controlada 11 456.162 353.635 - - Ações em tesouraria 21.b) (233) (30.919) (233) (30.919)
Outros 23 23 158 158 Plano de opção de ações 5.125 4.965 5.125 4.965
Imobilizado 12 24.245 26.384 91.130 99.361 Reservas de lucros 192.741 258.877 192.741 258.877
Intangível 13 214 24.154 143.081 145.004 Ajustes de avaliação patrimonial 21.f) 11.190 11.670 11.190 11.670
Total do ativo não circulante 509.221 547.634 349.213 366.621 Patrimônio líquido atribuído aos controladores 491.822 524.494 491.822 524.494
Participação de não controladores 21.i) - - 39 58
Total do patrimônio líquido 491.822 524.494 491.861 524.552
TOTAL DO ATIVO 517.475 655.434 1.333.877 1.750.734 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 517.475 655.434 1.333.877 1.750.734
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de reais - R$)
Reservas de lucros
Reserva Reserva
para plano especial para Atribuível a
de opções dividendo Ajustes de Dividendos Lucros proprietários Participação Total do
Nota Capital Ações em de compra Reserva Reserva obrigatório avaliação adicionais (prejuízos) da não patrimônio
explicativa social tesouraria de ações legal estatutária não distribuído patrimonial propostos acumulados Controladora controladora líquido
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 279.901 (30.919) 4.897 33.064 154.364 - 11.279 19.884 - 472.470 48 472.518
Dividendos pagos - - - - - - - (19.884) - (19.884) - (19.884)
Sumário Lucro líquido do exercício - - - - - - - - 93.704 93.704 10 93.714
Caderno Empresarial 2 Ajuste de avaliação de instrumentos financeiros derivativos - - - - - - 391 - - 391 - 391
Plano de opções de compra de ações - - 68 - - - - - - 68 - 68
Proposta de destinação do lucro líquido: - -
Reserva legal - - - 4.685 - - - - (4.685) - - -
BALANÇO
Dividendo mínimo obrigatório - - - - - - - - (22.255) (22.255) - (22.255)
COMP. DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO .......... 2 Transferência para reserva de lucros - - - - 66.764 - - - (66.764) - - -
GENERAL SHOPPING BRASIL S.A. ................................................... 40 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 279.901 (30.919) 4.965 37.749 221.128 - 11.670 - - 524.494 58 524.552
Aumento de capital com reservas - AGO/AGE realizada em 29 de abril 21.a) 3.098 - - - (3.098) - - - - - - -
Prejuízo líquido do exercício - - - - - - - - (49.804) (49.804) (19) (49.823)
TPI - TRIUNFO PARTICIPACOES E INVESTIMENTOS S.A. ................... 32 Ajuste de avaliação de instrumentos financeiros derivativos 21.f) - - - - - - (480) - - (480) - (480)
Plano de opções de compra de ações 21.e) - - 160 - - - - - - 160 - 160
Absorção do prejuízo com reservas de lucros 21.h) - - - - (49.804) - - - 49.804 - - -
Transferência para reserva de lucros 21.g) - - - - - 22.255 - - - 22.255 - 22.255
Dividendos propostos - reserva especial 21.g) - - - - - (4.803) - - - (4.803) - (4.803)
Cancelamento de ações em tesouraria 21.b) - 30.686 - - (30.686) - - - - - - -
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 282.999 (233) 5.125 37.749 137.540 17.452 11.190 - - 491.822 39 491.861
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015
(Em milhares de reais - R$, exceto o lucro líquido por ação) (Em milhares de reais - R$)
explicativa 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 explicativa 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 22 - - 1.737.563 1.772.815 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
CUSTO DAS MERCADORIAS E DOS SERVIÇOS Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (39.138) (178.240) (58.419) (180.322)
VENDIDOS 23 - - (1.143.284) (1.210.787) Ajustes para reconciliar o lucro antes do imposto de renda
LUCRO BRUTO - - 594.279 562.028 e da contribuição social com o caixa gerado pelas
Vendas 23 - - (476.656) (486.372) atividades operacionais:
Gerais e administrativas 23 (18.220) (24.888) (120.212) (131.727) Depreciações e amortizações (inclui valor apropriado ao custo) 12 e 13 2.176 4.346 37.412 40.975
Depreciações e amortizações (2.088) (2.348) (36.381) (37.943) Perda com créditos de liquidação duvidosa 5 - - 4.482 (2.161)
Equivalência patrimonial 11 (46.226) (158.186) - - Perda (reversão) com obsolescência de estoque 6 - - (34.855) 60.714
Outras despesas operacionais 24 (427) (1.720) (11.382) (18.550) Perda por redução ao valor recuperável 12 e 13 - - 332 632
Outras receitas operacionais 25 27.871 - 45.580 12.720 Equivalência patrimonial líquida do ajuste de lucro nos
(39.090) (187.142) (599.051) (661.872) estoques do Varejo - ICPC 09 e realização do valor justo
PREJUÍZO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO (39.090) (187.142) (4.772) (99.844) calculado sobre aquisição de investimento 11 46.242 158.186 - -
RESULTADO FINANCEIRO Resultado na baixa e/ou venda de ativo imobilizado,
Receitas financeiras 26 4.215 22.661 89.052 20.561 intangível e investimento 12 e 13 (26.031) 1.434 (1.355) 1.646
Despesas financeiras 26 (4.263) (13.759) (142.699) (101.039) Encargos financeiros e variação monetária sobre saldos
(48) 8.902 (53.647) (80.478) com empresas ligadas, financiamentos, empréstimos
e obrigações fiscais 638 (3.652) 5.153 187.278
PREJUÍZO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA
Plano de opções de compra de ações 21.e) 160 68 160 68
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (39.138) (178.240) (58.419) (180.322)
Outras provisões operacionais (1.814) 5.479 44.792 (36.300)
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Redução (aumento) nos ativos operacionais:
Correntes 9.b) - - - 78.669
Contas a receber de clientes 5 - (68) (131.147) 79.462
Diferidos 9.b) (3.959) 53 6.910 (43.515)
Estoques 6 - - 23.440 56.853
PREJUÍZO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS (43.097) (178.187) (51.509) (145.168)
Outros ativos operacionais (394) (2.341) (42.231) (371.401)
OPERAÇÕES DESCONTINUADAS Aumento (redução) nos passivos operacionais:
Resultado líquido de operações descontinuadas Fornecedores 16 3.245 - 79.973 (45.431)
(líquidos de impostos) (6.707) 271.891 1.686 238.882 Imposto de renda e contribuição social pagos (1.628) (17.096) (30.290) 55.394
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (49.804) 93.704 (49.823) 93.714 Pagamento de juros por empréstimos e financiamentos (1.251) (3.785) (46.043) (36.177)
Atribuível à: Cessão de crédito de fornecedores para instituições financeiras - - (1.992) (26.716)
Participação controladora (49.804) 93.704 Outros passivos operacionais (50.369) (29.730) (3.217) (36.254)
Participação não controladora 21.i) (19) 10 Caixa gerado pelas atividades operacionais descontinuadas 41.024 215.821 406.263 214.932
(49.823) 93.714 Caixa (aplicado nas) gerado pelas atividades operacionais (27.140) 150.422 252.458 (36.808)
LUCRO (PREJUÍZO) BÁSICO POR AÇÃO - R$
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
ON 28 (1,74260) 3,51133
Aquisição de ativo imobilizado e intangível 12 e 13 (803) (5.282) (29.327) (27.761)
PN 28 (1,93586) 3,51133
Aplicações financeiras 4 - - 62.513 (60.000)
LUCRO (PREJUÍZO) DILUÍDO POR AÇÃO - R$
Recebimento por venda do ativo imobilizado 12 e 13 38.905 - 3.092 167
ON 28 (1,74260) 3,51133
Empréstimos concedidos a controlada líquidos dos valores
PN 28 (1,92974) 3,49351
devolvidos - (115.231) - -
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. Caixa (aplicado nas) gerado pelas atividades de investimento -
operações descontinuadas 2.312 (186.361) - 76.108
DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 Caixa gerado pelas (aplicado nas) atividades de investimento 40.414 (306.874) 36.278 (11.486)
(Em milhares de reais - R$)
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Nota Controladora Consolidado Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio - (21.045) - (21.045)
explicativa 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 Financiamentos obtidos 14 - - 3.689 -
GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Empréstimos obtidos para capital de giro 14 - 10.709 55.850 442.739
Vendas de mercadorias e serviços - - 1.891.920 1.899.085 Empréstimos concedidos a controlada líquidos dos valores
Perda com créditos de liquidação duvidosa, líquida de devolvidos 10.a) (21.734) - - -
reversões 5 - - (4.482) (2.161) Empréstimos obtidos com a controlada líquidos dos valores pagos 10.a) 16.923 - - -
Outras receitas operacionais 52.511 - 47.677 12.887 Amortização de empréstimos e financiamentos (7.163) (57.032) (353.628) (542.366)
52.511 - 1.935.115 1.909.811 Caixa gerado pelas atividades de financiamento -
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS operações descontinuadas (4.254) 57.470 4.140 20.450
Matérias-primas consumidas - - - 5.796 Caixa aplicado nas atividades de financiamento (16.228) (9.898) (289.949) (100.222)
Custo das mercadorias e dos serviços vendidos - - (1.285.755) (1.335.284) REDUÇÃO DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (5.846) (963) (304.991) (306.996) DE CAIXA (2.954) (166.350) (1.213) (148.516)
Outras despesas operacionais (24.641) - (1.672) (375) DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO NOS SALDOS DE
VALOR ADICIONADO BRUTO GERADO 22.024 (963) 342.697 272.952 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
RETENÇÕES Saldo inicial 3.111 169.461 126.503 275.019
Depreciações e amortizações 12 e 13 (2.176) (2.348) (37.412) (38.978) Saldo final 157 3.111 125.290 126.503
RESULTADO DAS OPERAÇÕES DESCONTINUADAS 31 (6.707) 271.891 1.686 238.882 REDUÇÃO DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (2.954) (166.350) (1.213) (148.516)
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO GERADO 13.141 268.580 306.971 472.856
VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Equivalência patrimonial 11 (46.226) (158.186) - -
Receitas financeiras 26 4.215 22.661 45.429 20.561 DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE
(42.011) (135.525) 45.429 20.561 PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de reais - R$)
VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (28.870) 133.055 352.400 493.417
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Nota Controladora Consolidado
Empregados - pessoal e encargos sociais 10.507 24.888 202.513 244.338 explicativa 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15
Governo - impostos, taxas e contribuições 6.371 759 29.364 (16.089) Lucro (prejuízo) líquido do exercício (49.804) 93.704 (49.823) 93.714
Credores financeiros - despesas financeiras, excluindo o IOF 3.969 13.704 97.335 98.180 Outros resultados abrangentes (480) 391 (480) 391
Locatários - aluguéis 87 - 73.011 73.274 RESULTADO ABRANGENTE TOTAL (50.284) 94.095 (50.303) 94.105
Acionistas - (absorção de prejuízos) constituição de reservas Resultado abrangente atribuível aos:
de lucros 21.h) (49.804) 93.704 (49.804) 93.704 Acionistas controladores (50.284) 94.095
Participação não controladora 21.i) - - (19) 10 Acionistas não controladores 21.i) (19) 10
(28.870) 133.055 352.400 493.417 (50.303) 94.105
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015
1. CONTEXTO OPERACIONAL periódicos, filmes, música, artigos de papelaria, multimídia, informática, produtos eletroeletrônicos e conteúdo digital, e-reader e com
A Saraiva S.A. Livreiros Editores (“Controladora”), fundada em 1914, é sociedade anônima brasileira de capital aberto com sede na amplo portfólio de serviços voltado ao enriquecimento da experiência de compra. A comercialização é realizada por meio do varejo
Rua Henrique Schaumann, 270, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, listada na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, eletrônico e de uma rede multiformato com modelos adaptados para cada mercado composta por 114 lojas, sendo 59 do tipo “Mega
Mercadorias e Futuros, sob os códigos SLED3 e SLED4 e no Nível 2 de Governança Corporativa, que atua no segmento de varejo Store”, 3 em formato para aeroporto, 7 no formato “iTown”, 17 “Novas Tradicionais” e 28 tradicionais.

Empresarial 2
por meio da Saraiva e Siciliano S A (“Varejo”).
Em 18 de junho de 2015, após reorganização societária, que consolidou o segmento editorial na Saraiva Educação Ltda. (“SE”)
e transferiu seu controle para o Varejo, a Administração do Varejo celebrou Contrato de Compra e Venda com a Editora Ática S.A.
2. BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis compreendem as demonstrações contábeis individuais e consolidadas, preparadas conforme as
(“Ática”), sociedade controlada pela Somos Educação S.A. (“SOMOS”) pela venda de 100% das quotas detidas da SE. O fechamento
da operação ocorreu em 30 de dezembro de 2015 com a efetiva transferência das quotas da SE de acordo com os termos e demais Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e de acordo
condições de ajuste de preço previstas em contrato. com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Volume 127 • Número 59 Página 24 O Varejo é sociedade anônima brasileira de capital fechado, com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, controlada pela Todas as informações relevantes próprias das demonstrações contábeis, e apenas essas informações, estão sendo evidenciadas e
Controladora, que detém participação direta de 99,99% de suas ações ordinárias, com atividade preponderante no varejo de livros, correspondem às utilizadas na gestão da Administração da Controlada e do Varejo.
fls. 386

...continuação
Na reunião do Conselho de Administração realizada em 27 de março de 2017 foi autorizada a conclusão e divulgação das presentes O montante inicialmente reconhecido corresponde aos gastos incorridos desde quando o ativo intangível passou a atender aos
demonstrações contábeis individuais e consolidadas, que contemplam, quando aplicável, os eventos subsequentes ocorridos após critérios de reconhecimento. Subsequentemente, os ativos são registrados pelo custo de formação, deduzido da amortização e,
31 de dezembro de 2016. quando aplicável, da perda por redução ao valor recuperável.
2.2. Base de mensuração Baixa de ativos intangíveis
As demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso ou da alienação.
instrumentos financeiros derivativos e não derivativos mensurados pelos seus valores justos. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líquidas da
2.3. Moeda funcional e de apresentação alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado.
A moeda funcional e de apresentação utilizada nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas é o real (R$). Ágio
2.4. Principais fontes de julgamento e estimativas O ágio apresentado nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas é resultante da aquisição e incorporação de empresa
A elaboração das demonstrações contábeis individuais e consolidadas requer da Administração certos julgamentos e o uso de adquirida em 2008, amortizado linearmente à taxa de 20% ao ano até 31 de dezembro de 2008. A partir de 1º de janeiro de 2009,
premissas e estimativas com base na experiência e em outros fatores considerados relevantes, que afetam os valores de ativos e o ágio deixou de ser amortizado e passou a ser submetido ao teste de recuperação em bases anuais e independentemente da
passivos e que podem apresentar resultados divergentes dos resultados efetivos. existência de indicadores de perda.
As estimativas e premissas subjacentes são revisadas continuamente e os respectivos efeitos são reconhecidos no exercício em
que são revistas. k) Avaliação do valor recuperável dos ativos
As informações sobre julgamentos relacionados às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores i. Ativos financeiros não derivativos
reconhecidos nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas e incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um Ativos financeiros não classificados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, incluindo investimentos contabilizados
risco significativo de resultar em um ajuste material no próximo exercício estão incluídas nas seguintes notas explicativas: pelo método da equivalência patrimonial, são avaliados a cada data de balanço para determinar se há evidência objetiva de perda
a) Perdas com créditos de liquidação duvidosa - nota explicativa nº 5 de valor recuperável.
b) Perdas com obsolescência de estoques - nota explicativa nº 6 Evidência objetiva de que ativos financeiros tiveram perda de valor recuperável inclui:
c) Impostos diferidos - nota explicativa nº 9 • inadimplência ou atrasos do devedor;
d) Redução aos valores de recuperação dos ativos - nota explicativa nº 12 • reestruturação de um valor devido à Controladora e as empresas controladas em condições que a Controladora e as empresas
e) Redução ao valor de recuperação do ágio - nota explicativa nº 13 controladas não considerariam em condições normais;
f) Programa de fidelização de clientes do Varejo - nota explicativa nº 15 • indicativos de que o devedor ou emissor irá entrar em falência;
g) Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas - nota explicativa nº 20 • mudanças negativas na situação de pagamentos dos devedores ou emissores;
h) Valor justo dos instrumentos financeiros derivativos e não derivativos - nota explicativa nº 29 • o desaparecimento de um mercado ativo para o instrumento; ou dados observáveis indicando que houve um declínio na mensuração
dos fluxos de caixa esperados de um grupo de ativos financeiros;
• dados observáveis indicando que houve um declínio na mensuração dos fluxos de caixa esperados de um grupo de ativos
As políticas a seguir são adotadas pela Controladora pelo Varejo e foram aplicadas de forma consistente para os exercícios
financeiros.
apresentados nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas.
Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado
a) Base de consolidação
A Controladora e o Varejo consideram evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado tanto no nível
Controlada individualizado como no nível coletivo. Todos os ativos individualmente significativos são avaliados quanto à perda por redução ao
As políticas financeiras e operacionais do Varejo são controladas pela Controladora. As demonstrações contábeis da empresa valor recuperável. Aqueles identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente
controlada são incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas a partir da data em que se obtém o controle até a data em quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos que não são individualmente
que tal controle deixa de existir. As demonstrações contábeis consolidadas incluem as informações contábeis da Controladora e do significativos são avaliados coletivamente quanto à perda de valor com base no agrupamento de ativos com características de
Varejo, encerradas na mesma data-base.
risco similares.
Nas demonstrações contábeis individuais da Controladora, as demonstrações contábeis do Varejo são reconhecidas pelo método
Ao avaliar a perda por redução ao valor recuperável de forma coletiva, a Controladora e o Varejo utilizam tendências históricas
de equivalência patrimonial.
do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir se o julgamento da Administração sobre se as
As demonstrações contábeis relacionadas ao Varejo são ajustadas para adequar suas políticas contábeis àquelas estabelecidas
condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas
pela Controladora.
pelas tendências históricas.
Transações eliminadas na consolidação Uma perda por redução ao valor recuperável é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos fluxos de
Os saldos e transações e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações entre a Controladora e o Varejo são eliminados caixa futuros estimados, descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas
na preparação das demonstrações contábeis consolidadas. Os ganhos e prejuízos não realizados oriundos de transações com o em uma conta de provisão. Quando a Controladora e o Varejo consideram que não há expectativas razoáveis de recuperação, os
Varejo registrados por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação da Controladora valores são baixados. Quando um evento subsequente indica uma redução da perda estimada, tal redução é revertida por meio
Entretanto, os prejuízos não realizados são eliminados somente até o ponto em que não haja evidência de perda por redução ao do resultado.
valor recuperável.
Investidas contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial
b) Operação descontinuada Uma perda por redução ao valor recuperável referente a uma investida reconhecida pelo método de equivalência patrimonial
Uma operação descontinuada é um componente de um negócio que compreende operações e fluxos de caixa que podem ser é mensurada pela comparação do valor recuperável do investimento com seu valor contábil. Uma perda por redução ao valor
claramente distintos do restante das operações. recuperável é reconhecida no resultado e é revertida se houve uma mudança favorável nas estimativas usadas para determinar o
A classificação como uma operação descontinuada ocorre mediante a alienação, ou quando a operação atende aos critérios para ser valor recuperável.
classificada como mantida para venda, se isso ocorrer antes.
ii. Ativos não financeiros
Quando uma operação é classificada como uma operação descontinuada, as demonstrações de resultados comparativas são
Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Controladora e do Varejo, exceto estoques e imposto de renda e contribuição social Sumário
reapresentadas como se a operação tivesse sido descontinuada desde o início do período comparativo.
Nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2016 e 2015, foram classificados como operações descontinuadas o resultado das diferidos ativos, são revistos a cada data de encerramento do exercício para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caderno Empresarial 2
operações relacionadas ao segmento editorial da Controladora, controlado pelo Varejo e que foi objeto do contrato celebrado entre Se houver indicação de perda, o valor recuperável do ativo é estimado e o valor contábil ajustado ao valor recuperável, se aplicável.
o Varejo com a Ática (nota explicativa nº 31). No caso do ágio e dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, o valor recuperável é testado anualmente, independentemente de
indicação de perda.
c) Receitas operacionais, custos e despesas Para testes de redução ao valor recuperável, os ativos são agrupados no menor grupo possível de ativos que gera entradas de caixa BALANÇO
O resultado das operações é apurado e reconhecido em conformidade com o regime contábil de competência, em que a informação pelo seu uso contínuo (UGCs), majoritariamente independente das entradas de caixa de outros ativos. O ágio de uma combinação
sobre os efeitos das transações é reportada nos períodos em que tais efeitos são efetivamente produzidos. de negócios é alocado às UGCs ou grupos de UGCs que se espera que irão se beneficiar das sinergias da combinação.
As receitas relacionadas à revenda de mercadorias do Varejo e os correspondentes custos são registrados quando da transferência O valor recuperável de um ativo ou UGC é o maior entre seus valores em uso ou seu valor justo menos os custos necessários para GENERAL SHOPPING BRASIL S.A. ................................................... 40
dos riscos e benefícios associados às mercadorias e aos produtos vendidos. A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida vendê-lo. O valor em uso é baseado em fluxos de caixa futuros estimados, descontados ao seu valor presente com uso de uma taxa SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 22
recebida ou a receber. de desconto que reflete as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo ou da UGC.
As receitas com a prestação de serviços são reconhecidas pelo regime de competência de acordo com a essência de cada contrato, Uma perda por redução ao valor recuperável de um ativo ou UGC é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC exceder o seu TPI - TRIUNFO PARTICIPACOES E INVESTIMENTOS S.A. ................... 32
desde que seja provável que os benefícios econômicos futuros deverão fluir, bem como o valor da receita possa ser mensurado com valor recuperável.
confiabilidade. Perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas no resultado. As perdas reconhecidas referentes às UGCs são inicialmente
As vendas que resultam na emissão de bônus aos clientes do programa de fidelização do Varejo (“Saraiva Plus”) são contabilizadas alocadas para redução de qualquer ágio alocado a esta UGC (ou grupo de UGCs), e então para redução do valor contábil dos outros
como receita diferida pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, na data das vendas. A receita diferida é reconhecida ao ativos da UGC (ou grupo de UGCs) de forma pro rata.
resultado quando os créditos são resgatados pelos clientes e as obrigações cumpridas e por expiração do direito de uso dos pontos. Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto aos demais ativos, as perdas de valor
d) Transações e saldos em moeda estrangeira recuperável são revertidas somente na extensão em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado,
As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional, utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida.
das transações. Os saldos das contas de balanço são convertidos pela taxa de câmbio vigente nas datas de encerramento dos l) Empréstimos e financiamentos
exercícios. Os ganhos e as perdas de variação cambial resultantes da liquidação dessas transações e da conversão de ativos e Reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no momento do recebimento dos recursos, acrescido dos custos de transação atribuíveis
passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos no resultado. e, subsequentemente, mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de juros efetivos correspondente ao custo, acrescido
e) Instrumentos financeiros de encargos, juros e variações monetárias e cambiais previstos contratualmente, incorridos até a data de encerramento de cada
i) Ativos financeiros não derivativos - reconhecimento e desreconhecimento exercício pelo prazo de vigência dos contratos.
Os empréstimos e recebíveis são reconhecidos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros Os empréstimos denominados em moeda estrangeira são convertidos para reais pela taxa de câmbio nas datas de encerramento
(incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data em que são assinados dos exercícios e estão vinculados às operações de “swap”, registradas pelo regime de competência e ambos mensurados ao seu
os contratos. valor justo. Os ganhos e as perdas apurados em virtude desses contratos são reconhecidos como ajustes no resultado financeiro.
O desreconhecimento de um ativo financeiro é realizado quando expiram os direitos contratuais, ou quando são transferidos os riscos m) Custos de transações de captação de empréstimos e financiamentos
e benefícios da titularidade do ativo financeiro. Os custos incorridos na captação de recursos com instituições financeiras são apropriados ao resultado pela fluência do prazo de
Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando e somente quando, vigência da operação, com base no método de custo amortizado.
há o direito legal de compensar os valores e a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo
n) Provisões
simultaneamente.
A provisão é reconhecida mediante uma obrigação presente, legal ou construtiva, resultante de um evento passado que demande
ii) Ativos financeiros não derivativos - mensuração uma saída provável de recursos financeiros para liquidar a obrigação, cujo montante possa ser razoavelmente estimado no
Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado encerramento de cada exercício.
Um ativo financeiro é classificado como mensurado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para A provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas é registrada quando há uma obrigação presente e a probabilidade de saída
negociação e designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transação são reconhecidos no resultado de recursos para liquidar a obrigação, sendo observada a natureza de cada risco, com base na opinião dos assessores jurídicos da
conforme incorridos. São mensurados pelo valor justo e as mudanças no valor justo incluindo ganhos com juros, são reconhecidas Controladora e do Varejo. Os fundamentos e a natureza da provisão para riscos estão descritos na nota explicativa nº 20.
no resultado do exercício. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis e que haja expectativa de saída de caixa não são reconhecidos,
entretanto, são divulgados.
Os passivos são periodicamente avaliados para determinar se existem evidências de uma provável saída de recursos que incorporam
Esses ativos são mensurados inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o
benefícios econômicos para liquidar as obrigações.
reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são mantidos pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos.
o) Arrendamento mercantil
Caixa e equivalentes de caixa
Os arrendamentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato de arrendamento transferir substancialmente
Compreendem os saldos de caixa, bancos e de aplicações financeiras com vencimento original de três meses ou menos a partir
todos os riscos e benefícios da propriedade do bem para o arrendatário. Os demais casos são classificados como arrendamento
da data da contratação, utilizados na gestão das obrigações de curto prazo. Esses ativos estão sujeitos a um risco insignificante de
operacional.
alteração no valor.
• Arrendamentos operacionais
iii) Passivos financeiros não derivativos - reconhecimento, baixa e mensuração Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais são registrados como despesa pelo método linear, durante o prazo do
Os passivos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente na data em que são assumidas as disposições contratuais do arrendamento. Os pagamentos contingentes (parcela variável em virtude da receita de vendas) são reconhecidos como despesa
instrumento. Os passivos financeiros são desreconhecidos quando cessam ou são extintas as obrigações contratuais, pela retirada nos exercícios em que são incorridos.
de uma das partes, pelo cancelamento ou pelo vencimento. • Arrendamentos financeiros
Os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após Capitalizados no ativo imobilizado no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor
o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. presente dos pagamentos mínimos do arrendamento em contrapartida às correspondentes obrigações, líquidas dos encargos
iv) Instrumentos financeiros derivativos, incluindo contabilidade de hedge financeiros, registradas nos passivos circulante e não circulante, de acordo com o prazo do contrato.
Compreendem as operações cujo valor se altera em resposta a mudanças na taxa de câmbio, liquidadas em datas futuras. Os p) Imposto de renda e contribuição social - correntes e diferidos
instrumentos financeiros derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data da contratação e ajustados pelo valor justo na data • Correntes
de encerramento de cada exercício. São consideradas nessa categoria as operações de “swap” para os empréstimos em moeda As provisões para Imposto de Renda Pessoa Jurídica (“IRPJ”) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (“CSLL”) são calculadas
estrangeira. de acordo com a legislação tributária vigente no País, pelas alíquotas vigentes sobre o lucro real, apurado a partir do lucro líquido
Contabilidade de hedge (hedge accounting) para proteção de empréstimos denominados em moeda estrangeira contábil ajustado pelas adições de despesas consideradas não dedutíveis e exclusões de receitas consideradas não tributáveis; e
A Administração adota as regras de contabilidade de hedge para registrar, nos mesmos períodos contábeis, os efeitos do derivativo compensado por prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social, limitada a 30% do lucro real apurado para o exercício.
formalmente designado como instrumento de hedge, assim como do item protegido, relacionados às diferenças entre as moedas • Diferidos
estrangeiras e a moeda funcional. O IRPJ e a CSLL diferidos são calculados sobre prejuízos fiscais e bases negativas de CSLL e sobre diferenças temporárias
A parcela efetiva do hedge, correspondente às diferenças de moedas estrangeiras resultantes da reconversão de um ativo financeiro apuradas pelo Varejo, e sobre diferenças temporárias da Controladora. O IRPJ e a CSLL diferidos ativos são reconhecidos no
designado como hedge é reconhecida em outros resultados abrangentes e acumulada na rubrica “Ajustes de avaliação patrimonial”, montante provável em que os lucros tributáveis futuros serão suficientes para deduzir todas as diferenças temporárias, os prejuízos
no patrimônio líquido. A parcela não efetiva do hedge é reconhecida no resultado. A parcela mantida em conta de ajuste de avaliação fiscais e as bases negativas de CSLL.
patrimonial é reclassificada para o resultado com a liquidação do passivo financeiro objeto de hedge. O IRPJ e a CSLL diferidos são calculados pelas alíquotas aplicáveis previstas no exercício quando realizado o ativo ou liquidado o
f) Contas a receber de clientes e perdas com créditos de liquidação duvidosa passivo sobre os quais são calculados. Os impostos diferidos são reconhecidos como receita ou despesa e incluídos no resultado.
Registradas pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, líquidas de perdas com créditos de liquidação duvidosa A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no encerramento de cada exercício e, quando não for mais
e dos créditos considerados irrecuperáveis. provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do
As contas a receber de clientes não são ajustadas a valor presente por apresentarem vencimento no curto prazo e porque os efeitos ativo é ajustado pelo montante estimado de recuperação.
não são relevantes nas demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Os ativos e passivos fiscais diferidos, representados pelo IRPJ e CSLL diferidos, são apresentados compensados, exceto nas
demonstrações contábeis consolidadas.
g) Estoques de mercadorias para revenda Os ativos fiscais diferidos são calculados com base em estudo sobre a expectativa de realização do lucro tributável futuro, trazido
Registrados pelo custo médio de aquisição, quando aplicável, deduzidos de perdas com obsolescência para ajustá-los ao valor a valor presente e deduzido de todas as diferenças temporárias. O cálculo é anualmente revisado e aprovado pela Administração.
líquido de realização, quando este for inferior. As projeções dos resultados futuros consideram as principais variáveis de desempenho da economia brasileira, o volume e o preço
As perdas com obsolescência do estoque de mercadorias para revenda do Varejo são estimadas e reconhecidas para itens sem das vendas e as alíquotas dos tributos.
movimentação ou baixo giro, obsoletos e para os itens que não apresentarem condição de venda, mediante análises periódicas
conduzidas pela Administração de acordo com critérios estabelecidos na política interna para obsolescência de estoques. q) Receita diferida - programa de fidelização de clientes
A receita de vendas obtida pelo programa de fidelização do Varejo é registrada na rubrica “receita diferida - programa de fidelização”
h) Investimentos pelo valor justo dos pontos acumulados e reconhecida no resultado pela efetiva utilização dos créditos pelos clientes, pela efetiva
Os investimentos em controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial nas demonstrações contábeis individuais expiração do direito de uso dos créditos e pela amortização de parte do saldo de provisão relativa à expectativa de expiração do
da Controladora. O lucro não realizado decorrente das operações comerciais da Controladora com o Varejo é eliminado por meio de direito de uso dos pontos, calculada pela base histórica de ocorrências.
equivalência patrimonial (nota explicativa nº11). O valor justo é calculado com base na quantidade de pontos necessária para obtenção do direito ao crédito e ajustado por uma
i) Imobilizado parcela relacionada à expectativa de expiração do direito de utilização dos pontos pelos clientes. De acordo com o regulamento do
Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção, deduzido de depreciação acumulada e, quando aplicável, de perdas programa vigente desde 1º de abril de 2011 a cada 1.000 pontos o cliente tem o direito a R$ 15,00 (quinze reais) de desconto em
para redução ao valor recuperável. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas que levam em consideração o tempo compras futuras de qualquer produto em qualquer loja e no comércio eletrônico do Varejo.
de vida útil-econômica dos bens (nota explicativa nº 12). As instalações e benfeitorias nas unidades locadas da Controladora e
r) Benefícios a empregados
do Varejo são depreciadas pelo prazo de locação, ou pelo tempo de vida útil-econômica estimada dos bens, dos dois, o menor
Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensurados em uma base não descontada e são incorridas como
(nota explicativa nº 12).
despesas conforme o serviço relacionado seja prestado.
Os encargos financeiros incorridos sobre empréstimos obtidos para expansão e reforma das lojas do Varejo não estão incluídos no
O passivo relacionado aos planos de bonificação em dinheiro ou participação nos lucros de curto prazo, quando aplicável é
custo de aquisição dos itens do ativo imobilizado, dado que o tempo médio de montagem e abertura de uma loja é de aproximadamente
reconhecido se há uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado,
três meses, não se enquadrando na definição de ativo qualificável.
e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável.
Ativos mantidos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil esperada da mesma forma que os ativos
próprios ou por um período inferior, quando aplicável, conforme termos do contrato de arrendamento em questão. s) Remuneração baseada em ações
Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do O plano de remuneração baseado em ações para executivos da Controladora e do Varejo é mensurado pelo valor justo dos
ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os valores instrumentos de patrimônio na data de outorga. Os detalhes da determinação do valor justo estão descritos na nota explicativa
recebidos na venda e o valor contábil do ativo e reconhecidos no resultado. nº 21 e).
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício e eventuais ajustes, O valor justo das opções de compra determinado na data da outorga de cada programa é registrado pelo método linear como
quando aplicável, são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. despesa ao resultado dos exercícios durante o prazo no qual o direito é adquirido, com base em estimativas sobre quais opções
concedidas serão exercidas.
j) Intangível
t) Dividendos e juros sobre o capital próprio
Adquiridos separadamente:
A proposta de distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio efetuados pela Administração da Controladora que estiverem
Ativos intangíveis com vida útil definida e adquiridos separadamente são registrados ao custo, deduzido da amortização e, quando
dentro da parcela equivalente ao dividendo mínimo obrigatório é registrada como passivo na rubrica “dividendos e juros sobre o
aplicável, das perdas por redução ao valor recuperável. A amortização é reconhecida linearmente com base na vida útil estimada
capital próprio” por ser considerada como uma obrigação estatutária da Controladora. Por outro lado, a parcela dos dividendos e juros
(nota explicativa nº 13).
Os gastos com cessão comercial pagos pelo Varejo quando da assinatura dos contratos de aluguéis dos imóveis comerciais são sobre o capital próprio superior ao dividendo mínimo obrigatório, declarada pela Administração após o encerramento do exercício
considerados itens do ativo intangível na data de assinatura dos contratos e amortizados linearmente pelo prazo de locação, se não a que se referem as demonstrações contábeis, mas antes da data de autorização para emissão das referidas demonstrações, é
possuírem valor residual. registrada na rubrica “dividendos adicionais propostos”.
u) Apresentação do lucro líquido por ação
Gerados internamente:
Os gastos com atividades de pesquisa, quando realizadas são reconhecidos como despesa no exercício em que são incorridos.
O ativo intangível gerado internamente, resultante de gastos com desenvolvimento de software, é reconhecido somente se
demonstradas cumulativamente as seguintes condições: (i) a viabilidade técnica de completar o ativo intangível para que seja
O resultado por ação é apresentado em básico e diluído, nos termos do pronunciamento técnico CPC 41 - Resultado por Ação
(IAS 33), conforme nota explicativa nº 28.
v) Receitas financeiras e despesas financeiras
Empresarial 2
disponibilizado para uso ou venda; (ii) a intenção de se completar o ativo intangível e usá-lo ou vendê-lo; (iii) a habilidade de usar ou O resultado financeiro compreende basicamente juros ativos de aplicações financeiras e impostos a recuperar; e juros passivos e
vender o ativo intangível, a geração de prováveis benefícios econômicos futuros e a disponibilidade de recursos técnicos, financeiros variações monetárias e cambiais de empréstimos e financiamentos e impostos a recolher. Os juros são reconhecidos no resultado do
e outros para completar o desenvolvimento; e (iv) a habilidade de mensurar, com confiabilidade, os gastos atribuíveis ao ativo durante exercício utilizando-se a metodologia de taxa efetiva de juros e as variações monetárias e cambiais, de acordo com as taxas vigentes Volume 127 • Número 59 Página 25
seu desenvolvimento. nas datas de encerramento do exercício.
fls. 387

...continuação
w) Informação por segmento (ii) Representado substancialmente por créditos das contribuições PIS/COFINS, originários das operações da Controladora e do
Os resultados por segmentos que são reportados à Diretoria e ao Conselho de Administração incluem itens diretamente atribuíveis Varejo, no montante de R$ 103.817 (R$ 122.665 em 31 de dezembro de 2015) apropriados sobre compras de mercadorias e
ao segmento, bem como aqueles que podem ser alocados em bases razoáveis. Eventualmente são utilizadas, em determinadas serviços, insumos e despesas, nos termos da legislação vigente, entre o período de 2014 e 2016, não compensado até a data
análises, informações detalhadas sobre produtos e outras divisões do Grupo que não se qualificam como segmentos para divulgação. de encerramento do exercício com o valor devido apurado e pago das respectivas contribuições. Todas as obrigações acessórias
Para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2016 e 2015, o único segmento em operação é o denominado Varejo. relacionadas estão em compliance e são tempestivamente transmitidas, viabilizando as ações para o pedido de restituição dos
x) Demonstração do valor adicionado (“DVA”) créditos excedentes.
A DVA tem por finalidade evidenciar a riqueza criada e sua distribuição durante determinado período conforme requerido pela legislação 8. CONTAS A RECEBER PELA VENDA DO SEGMENTO EDITORIAL
societária brasileira, como parte de suas demonstrações contábeis individuais e como informação suplementar às demonstrações Em 30 de dezembro de 2016 foi recebida a última parcela retida em garantia para ajuste de preço nos termos do contrato, no
contábeis consolidadas, porque não é prevista nem requerida pelas IFRS. A DVA foi preparada com base em informações obtidas montante de R$ 24.721, R$ 3.502 menor que o montante registrado nessa data, líquido de provisão para ajuste de preço no montante
dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações contábeis individuais e consolidadas e seguindo as de R$ 28.223.
disposições contidas no pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. O valor correspondente ao complemento de provisão para ajuste de preço foi registrado no resultado das operações descontinuadas
y) Novas normas e interpretações não adotadas do Varejo (nota explicativa nº 31).
Uma série de novas normas ou alterações de normas e interpretações serão efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro 9. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
de 2017. A Controladora e suas controladas não adotaram essas alterações na preparação destas demonstrações contábeis. A
a) Imposto de renda e contribuição social diferidos
Controladora e suas controladas não planejam adotar estas normas de forma antecipada.
IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financeiros) 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15
A IFRS 9, publicada em julho de 2014, substitui as orientações existentes na IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Ativo não circulante:
Measurement (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração). A IFRS 9 inclui orientação revista sobre a classificação Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social - - 48.622 29.801
e mensuração de instrumentos financeiros, um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor Provisões para impostos e contribuições a recolher 1.464 826 2.650 8.785
recuperável de ativos financeiros e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes Provisão para o custo das vendas de mercadorias
sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados recebidas em consignação - - 14.145 8.499
em ou após 1º de janeiro de 2018. A Controlada e o Varejo ainda não concluíram a avaliação sobre os efeitos que a IFRS 9 terá em Programa de fidelização Saraiva Plus - - 317 677
suas demonstrações contábeis e em suas divulgações. Perdas com obsolescência de estoque 557 3.459 12.913 28.346
IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos com Clientes) Perdas com créditos de liquidação duvidosa - 19 42 54
A IFRS 15 exige uma entidade a reconhecer o montante da receita refletindo a contraprestação que ela espera receber em troca Perda não realizada em operação de “swap” - 12 - 12
do controle desses bens ou serviços. A nova norma vai substituir a maior parte da orientação detalhada sobre o reconhecimento Provisão participação nos resultados e gratificações - 354 - 4.487
de receita que existe atualmente nas IFRS. A nova norma é aplicável a partir de ou após 1º de janeiro de 2018. A norma poderá ser Perda por redução ao valor recuperável - - 266 262
adotada de forma retrospectiva, utilizando uma abordagem de efeitos cumulativos. A Controlada e o Varejo ainda não concluíram a Provisão para ajuste de preço contábil final - venda
avaliação sobre os efeitos que a IFRS 15 terá em suas demonstrações contábeis e em suas divulgações. do segmento editorial - - - 10.732
IFRS 16 Leases (Arrendamentos) Provisão parcela efetiva hedge accounting - - 45 -
Em janeiro de 2016, o IASB emitiu a IFRS 16 - Leases (Arrendamentos). A norma requer que as Companhias tragam a maioria Outras provisões - 488 1.413 1.213
dos seus arrendamentos para o balanço patrimonial, reconhecendo novos ativos e passivo, estabelecendo um modelo único de 2.021 5.158 80.413 92.868
contabilização para os arrendamentos. O IFRS 16 deve ser adotado obrigatoriamente a partir de 1º de janeiro de 2019. A Controlada Passivo não circulante:
e o Varejo ainda não concluíram a avaliação sobre os efeitos que a IFRS 16 terá em suas demonstrações contábeis e em suas Provisão para perdas com estoque de livros - - 17.022 17.743
divulgações. Adicionalmente, não se espera que as seguintes novas normas ou modificações possam ter um impacto significativo Amortização fiscal do ágio sobre aquisição de
nas demonstrações contábeis consolidadas. empresas - - 26.563 26.563
• Acceptable Methods of Depreciation and Amortisation (Métodos Aceitáveis de Depreciação e Amortização) (alterações do CPC Custo atribuído ao imobilizado - “terrenos” 5.810 5.810 5.810 5.810
27/IAS 16 e CPC 04/IAS 38) Ganho não realizado em operação de “swap” - - 9.979 30.682
• Melhorias anuais das IFRSs de 2012-2014 - várias normas. Provisão parcela efetiva hedge accounting - - - 201
• Disclosure Initiative (Iniciativa de Divulgação) (Alteração do CPC 26/IAS 1). Outros 3 3 3 3
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes 5.813 5.813 59.377 81.002
correspondentes a todas as novas IFRS. Portanto, a adoção antecipada dessas IFRS não é permitida para entidades que divulgam (3.792) (667) 21.036 11.854
as suas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ativo não circulante - - 24.828 12.521
z) Determinação do valor justo Passivo não circulante (3.792) (667) (3.792) (667)
O valor justo é apurado e divulgado para ativos e passivos financeiros e não-financeiros, conforme o caso e quando aplicável, de (3.792) (667) 21.036 11.854
acordo com os CPC 28, CPC 39 e CPC 40. O valor justo dos ativos e passivos financeiros está apresentado nas notas explicativas A Administração considera a realização dos ativos fiscais diferidos, constituídos na Controladora e no Varejo, com base nos lucros
números 14, 21.e) e 29. tributáveis futuros.
4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA E APLICAÇÕES FINANCEIRAS b) Conciliação da despesa efetiva de imposto de renda e contribuição social
a) Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado
Sumário Controladora Consolidado 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15
Caderno Empresarial 2 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 Prejuízo contábil antes do imposto de renda e
Caixa e bancos - conta movimento - 315 15.100 11.095 da contribuição social (41.450) (178.240) (58.419) (180.322)
Aplicações financeiras - equivalente de caixa 157 2.796 110.190 115.408 Alíquota fiscal combinada 34% 34% 34% 34%
157 3.111 125.290 126.503 Imposto de renda e contribuição social pela
BALANÇO
As aplicações financeiras são representadas por Certificados de Depósito Bancário - CDBs remunerados por taxas que variam, em alíquota fiscal combinada 14.093 60.602 19.862 61.310
COMP. DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO .......... 2 sua grande maioria, entre 98% a 99,5% da variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI, prontamente conversíveis em Adições permanentes - despesas não dedutíveis (1.935) (19) (4.709) (2.015)
GENERAL SHOPPING BRASIL S.A. ................................................... 40 um montante conhecido de caixa, e estão sujeitas a risco insignificante de mudança de valor. Exclusões permanentes:
b) Aplicações financeiras Equivalência patrimonial (16.503) (53.783) (8.629) -
SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 22 Imposto sobre operações descontinuadas - - - 13.244
Aplicação financeira do Varejo com restrição de liquidez relacionada a garantia de empréstimos com o BNDES representada por
TPI - TRIUNFO PARTICIPACOES E INVESTIMENTOS S.A. ................... 32 Certificados de Depósito Bancário - CDBs remunerados por taxa equivalente a 98% a 99,5% da variação do Certificado de Depósito Créditos fiscais não registrados 386 (6.747) 386 (37.385)
Interbancário - CDI, como segue: (3.959) 53 6.910 35.154
Controladora Consolidado Imposto de renda e contribuição social no
31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 resultado do exercício:
Aplicações financeiras - - - 62.513 Correntes - - - 78.669
Diferidos (3.959) 53 6.910 (43.515)
Em 30 de setembro de 2016, foram concluídas as negociações para substituição das garantias com a consequente liberação das
(3.959) 53 6.910 35.154
aplicações financeiras.
Alíquota efetiva sobre o resultado líquido 9,55% -0,03% -11,83% -19,50%
A exposição a riscos de taxa de juros e análise de sensibilidade para ativos e passivos financeiros são divulgados na nota
explicativa nº 29. 10. PARTES RELACIONADAS
5. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES a) Transações comerciais e empréstimos
Controladora Consolidado As partes relacionadas da Controladora são:
31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 • Varejo - empresa controlada
Duplicatas a receber 3.351 85.662 11.395 99.751 • Instituto Jorge Saraiva - outras partes relacionadas
Cartões de crédito - - 351.152 222.036 As transações com as partes relacionadas compreendem operações de doações; reembolso de despesas da controlada; empréstimos
Cheques a receber - - 17 3 de mútuo; cessão onerosa de ativo intangível e subscrição de capital.
3.351 85.662 362.564 321.790 Os empréstimos obtidos e/ou concedidos de e/ou para o Varejo possuem prazo de vencimento indeterminado e juros equivalentes
Perda com créditos de liquidação duvidosa (3.351) (3.186) (5.070) (3.430) a 110% da variação do CDI.
- 82.476 357.494 318.360 As doações são realizadas em espécie ao Instituto Jorge Saraiva, fundado em 2004 e destinado às ações sociais e comunitárias da
comunidade local. No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, foram realizadas doações no montante de R$ 947 (R$ 1.035 em
O prazo médio de recebimento das vendas de mercadorias realizadas pelo Varejo (“duplicatas a receber”) é de 64 dias (58 dias em
31 de dezembro de 2015).
31 de dezembro de 2015).
Em 31 de dezembro de 2016, a Controladora assinou com o Varejo Termo de Cessão Onerosa (“TCO”) dos contratos de Arrendamento
As contas a receber representadas por cartões de crédito estão distribuídas, substancialmente, nas seguintes adquirentes: Cielo,
Mercantil, para licenças de uso de software do sistema de gestão empresarial SAP, com anuência das instituições financeiras
Rede e American Express.
credoras e nas mesmas condições inicialmente contratadas em 2014 e 2015.
A exposição máxima ao risco de crédito na data de encerramento de cada período é o valor contábil de cada faixa de idade de
A operação foi motivada pela venda do segmento editorial concluída em dezembro de 2015 e para fazer frente às atividades
vencimento.
operacionais do Varejo, único semento de negócio remanescente. Além disso, viabilizou a liquidação da operação de empréstimo de
a) Saldos por vencimento
mútuo com eficiência tributária.
A transação observou as condições de comutatividade e independência; foi realizada em condições semelhantes às que seriam
31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15
aplicadas entre partes não relacionadas e não produziu efeitos significativos para a situação financeira e/ou resultados da
A vencer - 81.016 354.540 311.316
Controladora e do Varejo.
Vencidos:
O valor da operação foi de R$ 50.000, determinado pelo seu valor justo, a partir de informações objetivas recebidas do fornecedor
Até 60 dias - 1.287 370 1.958
e detentor dos direitos das licenças de uso do sistema de gestão empresarial - SAP e com as mesmas condições comerciais
De 61 a 90 dias - 916 44 1.805
conquistadas na aquisição realizada pela Controladora em 2014 e 2015.
De 91 a 180 dias 15 1.221 176 2.473
Do montante de R$ 50.000, foi descontado o valor de R$ 20.033, correspondentes ao saldo em 31 de dezembro de 2016,
Acima de 180 dias 3.336 1.222 7.434 4.238
ainda não adimplido dos contratos de arrendamento Mercantil. O pagamento do preço de R$ 29.966, assim determinado,
3.351 85.662 362.564 321.790
correspondeu a uma parcela à vista, liquidada na data de assinatura do TCO, com aproveitamento do saldo de empréstimo
A perda com créditos de liquidação duvidosa é estimada com base na probabilidade de recebimento e leva em consideração de mútuo a receber da Controladora, no montante de R$ 18.134; e uma parcela de R$ 11.833, vincenda em 31 de janeiro de
evidências objetivas de insolvência, inadimplência ou atrasos do devedor. Os créditos vencidos há mais de 180 dias, considerados 2018, atualizada pelo IGPM.
irrecuperáveis, são mantidos em conta de provisão até o final do exercício em que são identificados e, são baixados das contas a A movimentação dos empréstimos concedidos ao Varejo é como segue:
receber de clientes no exercício seguinte. 31/12/16 31/12/15
b) Movimentação da perda com créditos de liquidação duvidosa Saldos no início do exercício 128.055 -
Controladora Consolidado Empréstimos concedidos líquidos dos recebimentos 21.734 115.231
31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 Transferência para AFAC (151.544) -
Saldos no início do exercício (3.186) (5.064) (3.430) (7.560) Receitas financeiras 1.755 12.824
Baixa dos créditos considerados Saldos no fim do exercício - 128.055
irrecuperáveis de exercícios anteriores 3.186 4.078 3.198 6.203 A movimentação dos empréstimos obtidos com o Varejo é como segue:
Créditos considerados 31/12/16
irrecuperáveis no exercício (3.351) (3.186) (5.069) (3.198) Saldos no início do exercício -
Reversão de perda de exercício anrerior - 986 231 1.356 Empréstimos obtidos 38.309
Perda do exercício - - - (231) Pagamentos efetuados (21.274)
Saldos no fim do exercício (3.351) (3.186) (5.070) (3.430) Pagamento 1ª parcela da cessão onerosa com aproveitamento de empréstimo de mútuo a pagar (18.134)
O valor registrado ao resultado é como segue: Despesas financeiras 1.099
Consolidado Saldos no fim do exercício -
31/12/16 31/12/15 Os saldos e transações com o Varejo são como segue:
Créditos considerados irrecuperáveis no exercício (4.719) (2.125) 31/12/16 31/12/15
Perda do período líquida da reversão de perda de exercício anterior 231 (411) Saldos:
Recuperação de créditos considerados irrecuperáveis 6 375 Ativo:
(4.482) (2.161) Empréstimos concedidos - contrato de mútuo (não circulante) - 128.055
6. ESTOQUES Cessão onerosa a receber (não circulante) 11.833
Controladora Consolidado Outras contas a receber (circulante) 109 -
31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 Passivo:
Mercadorias para revenda - - 290.888 287.243 Fornecedores (circulante) - 7
Produtos em elaboração - 3.829 - 3.829 31/12/16 31/12/15
Matérias-primas - 4.984 - 4.984 Transações:
Materiais de embalagem e consumo - 18 1.157 1.800 Receitas financeiras 1.755 12.824
- 8.831 292.045 297.856 Despesas financeiras 1.099 -
Lucro não realizado nos estoques (venda da
Controladora para o Varejo) - - - (8.394) b) Remuneração dos membros da Diretoria e do Conselho de Administração
- 8.831 292.045 289.462 Controladora Consolidado
Perda com obsolescência de estoques 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15
As perdas com obsolescência do Varejo são estimadas para os itens do estoque sem movimentação ou baixo giro, e para os itens Pró-labore do Conselho de administração 2.746 3.093 3.026 4.119
que não apresentarem condição de venda, por deterioração ou obsolescência. Pró-labore da Diretoria 698 2.769 4.619 5.174
Em virtude do cenário econômico e das perspectivas de desaceleração do consumo, com reflexos na dinâmica de mercado de alguns Subtotal 3.444 5.862 7.645 9.293
produtos, a Administração do Varejo, em 31 de dezembro de 2015, revisou sua estimativa de perda com obsolescência de estoques Remuneração baseada em ações 160 68 160 68
de baixo giro e promoveu, naquele exercício, alterações nos parâmetros e premissas utilizados para estimar a obsolescência dos Outras remunerações 88 351 282 538
seus estoques. 3.692 6.281 8.087 9.899
Em 2016, a Administração determinou e endereçou ações objetivas para o escoamento dos estoques com baixo giro e obsoletos A Controladora não concede benefícios pós-emprego e benefícios de rescisão de contrato de trabalho. De acordo com a Lei das
por meio de descontos e campanhas promocionais, além da venda de parte do estoque para empresas especializadas na compra Sociedades por Ações e com o estatuto social da Controladora, é responsabilidade dos acionistas, em Assembleia Geral, estabelecer
de sucata e itens obsoletos e/ou deteriorados. O resultado das ações efetivadas representou uma reversão da perda no exercício no o montante global da remuneração anual do Conselho de Administração e da Diretoria. Poderá ser atribuída, aos administradores,
montante de R$ 36.855. participação nos lucros nos termos do artigo 152 da Lei nº 6.404/76.
A rubrica, mercadorias para revenda está líquida de perdas com obsolescência de estoque, no montante de R$ 36.341 (R$ 73.196
em 31 de dezembro de 2015). 11. INVESTIMENTOS
A participação no Varejo e suas principais informações são como segue:
7. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECUPERAR 31/12/16 31/12/15
Controladora Consolidado Quantidade de ações do capital social - milhares 489.666 249.121
31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 Quantidade de ações possuídas - milhares 489.626 249.081
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Participação no capital social 99,99% 99,98%
Social - COFINS (ii) 67 4.051 85.615 98.438 Participação do investimento no patrimônio líquido da Controladora
Programa de Integração Social - PIS (ii) 493 2.341 18.214 24.240 (inclui créditos com o Varejo) 96,44% 67,42%
Imposto de Renda Pessoa Juridica - IRPJ 4.359 - 25.350 - Capital social 515.123 363.579
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 1.452 3.898 9.452 3.898 Patrimônio líquido 481.583 362.087
Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF 1.477 - 6.750 173 (-) Lucro não realizado nos estoques do Varejo - (8.394)
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e (-) Lucro não realizado em operação de venda do intangível para o Varejo (25.382) -
Serviços - ICMS a recuperar (i) - 147 83.102 54.664 Total 456.201 353.693
Contribuição Previdenciária - INSS - 182 570 2.256 Valor do investimento 456.162 353.635
Outros 109 97 192 178
7.957 10.716 229.245 183.847 A base de cálculo para o resultado de equivalência patrimonial reconhecido pela Controladora é composta como segue:
Ativo circulante 7.957 10.716 181.152 145.746 31/12/16 31/12/15
Empresarial 2
Ativo não circulante
7.957
-
10.716
- 48.093
229.245
38.101 Base de cálculo do valor de equivalência patrimonial:
183.847 Prejuízo do Varejo
(i) ICMS e ICMS ST das operações comerciais e de abastecimento do Varejo. Estão em curso, ações endereçadas à Secretaria Ganho de capital
(29.256)
16
(164.121)
-
de Fazenda do Estado de São Paulo, onde estão centralizadas as operações de abastecimento do Varejo, com o propósito de Lucro não realizado nos estoques sobre as vendas para o Varejo 8.394 5.908
recuperação de créditos acumulados por meio do sistema e-CredAc nos termos da legislação vigente no RICMS - SP para Lucro não realizado em operação de venda do intangível para o Varejo (25.382) -
Volume 127 • Número 59 Página 26 o deferimento de um crédito da ordem de R$ 5.000. Em 2016 foi iniciado estudo com consultoria especializada para avaliar Base de cálculo do valor de equivalência patrimonial ajustado (46.228) (158.213)
alternativas administrativas e/ou judiciais para dar celeridade ao processo de recuperação desses créditos. Equivalência patrimonial (46.226) (158.186)
fls. 388

...continuação
As alterações registradas nas contas de investimentos foram as seguintes: Consolidado

31/12/16 31/12/15 Transfe-
Saldo no início do exercício 353.635 277.827 31/12/15 Adições Baixas rências 31/12/16
Aumento de capital no Varejo mediante conversão de AFAC 151.544 Custo:
-
Lucro não realizado nos estoques do Varejo 8.394 Ágio
5.907 79.248 - - - 79.248
Lucro não realizado em operação de venda do intangível para o Varejo (25.382) Cessão comercial
- 32.916 - (813) - 32.103
Participação no resultado do Varejo (31.565) 68.153Software 90.187 599 (4) 1.291 92.073
Participação reflexa no hedge accounting do Varejo (480) Marcas e patentes
391 63 - - - 63
Ganho de capital 16 Intangível arrendado
- 1.215 - - - 1.215
Baixa de Investimento - Saraiva Educação - Intangível em andamento
1.551 33.486 11.911 (860) (1.291) 43.246
Baixa de Investimento - Minha Biblioteca - (164)
Total do custo 237.115 12.510 (1.677) - 247.948
Baixa de Investimento - Editora Joaquim - (10)
Amortização acumulada:
Baixa de Investimento - Editora Pigmento - (10)
Ágio (16.578) - - - (16.578)
Baixa de Investimento - Editora Todas as Letras - (10)
Cessão comercial (30.952) (1.494) 813 - (31.633)
Saldo no fim do exercício 456.162 353.635Software (43.482) (11.980) 4 - (55.458)
Em 4 de março de 2016 a Controladora subscreveu integralmente o aumento de capital do Varejo no montante de R$ 151.544, Intangível arrendado (1.099) (99) - - (1.198)
mediante a conversão de Adiantamento para futuro aumento de capital - AFAC, formalizado em 1 de março de 2016. Com a Total da amortização (92.111) (13.573) 817 - (104.867)
subscrição, a Controladora registrou ganho de capital de R$ 16 e passou a deter 99,99% do capital social do Varejo. Valor líquido 145.004 (1.063) (860) - 143.081
As principais informações do Varejo são como segue: Os testes de recuperação são realizados anualmente independentemente da existência de indicadores de perdas para ágio e para
31/12/16 31/12/15 os intangíveis com prazo de vida útil indefinida e, na existência de indicadores de perdas para os demais intangíveis. No exercício
Ativo total 1.309.888 1.580.330 findo em 31 de dezembro de 2016, a Administração não identificou eventos que denotam a existência de indicadores de perdas.
Passivo circulante e não circulante 828.305 1.218.243
Ágio
Patrimônio líquido 481.583 362.087
Data de Consolidado
31/12/16 31/12/15 aquisição 31/12/16 31/12/15
Receita operacional líquida 1.737.563 1.773.443 Ágio na aquisição de empresa:
Custo das mercadorias e serviços vendidos (1.143.284) (1.250.369) Siciliano 06/03/08 62.670 62.670
Lucro bruto 594.279 523.074
Siciliano
Despesas operacionais (578.648) (593.211)
Em 31 de dezembro de 2016, o valor recuperável dessa UGC foi determinado com base no cálculo do valor em uso utilizando as
Depreciações (34.293) (35.594)
projeções dos fluxos de caixa livre com base em orçamento financeiro de cinco anos e taxa de desconto nominal de 16,8% ao ano.
Outras 32.136 (4.110)
As projeções dos fluxos de caixa para o período de cinco anos, tais como crescimento de vendas, custos e despesas, estão baseadas
Resultado operacional 13.474 (109.841)
no orçamento anual aprovado pela Administração.
Resultado financeiro (53.599) (89.380)
As principais premissas utilizadas na projeção de fluxo de caixa livre são:
Resultado antes dos impostos (40.125) (199.221)
• Receitas: projetadas de 2017 a 2021 em linha com histórico de crescimento da UGC, bem como o cenário macroeconômico
Imposto de renda e contribuição social 10.869 35.101
estimado para os próximos anos.
Resultado líquido das operações continuadas (29.256) (164.120) • Custos e despesas operacionais: projetados com base no desempenho histórico da Siciliano e no crescimento estimado das
Resultado líquido das operações descontinuadas (2.312) 232.284 receitas.
Lucro (prejuízo) líquido (31.568) 68.164 Os fluxos de caixa posteriores ao período de cinco anos foram extrapolados a uma taxa de crescimento anual constante de 5%, que
12. IMOBILIZADO corresponde à taxa prevista de inflação.
Controladora 14. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
31/12/16 31/12/15
Taxa Depre- Depre-
31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15
anual de ciação ciação
depre- acumu- Valor acumu- Valor Em moeda nacional:
ciação - % Custo lada líquido Custo lada líquido BNDES - - 62.978 58.798
Empréstimos para capital de giro 6.825 10.022 141.750 260.249
Terrenos - 18.503 - 18.503 18.527 - 18.527
Custos de captação a amortizar - - (3.956) (7.454)
Edifícios e construções 4 7.940 (5.768) 2.172 8.006 (5.561) 2.445
Arrendamento financeiro - 23.060 20.034 23.937
Máquinas e equipamentos 10 797 (788) 9 860 (846) 14
Móveis, utensílios e instalações 10 7.204 (5.689) 1.515 7.653 (5.790) 1.863 6.825 33.082 220.806 335.531
Benfeitorias em imóveis de terceiros (*) 5.422 (4.111) 1.311 5.422 (3.312) 2.110 Em moeda estrangeira: Sumário
Equipamentos de informática 20 11.559 (10.973) 586 11.561 (10.450) 1.111 Empréstimos para capital de giro - - 122.416 340.357
Imobilizado arrendado 20 828 (679) 149 828 (514) 314 6.825 33.082 343.222 675.888 Caderno Empresarial 2
52.253 (28.008) 24.245 52.857 (26.473) 26.384 Passivo circulante 4.603 13.386 194.268 471.687
Passivo não circulante 2.222 19.696 148.954 204.201
(*) As benfeitorias nas unidades locadas são depreciadas pelo prazo de locação, ou pelo tempo de vida útil- econômica dos bens,
6.825 33.082 343.222 675.888 BALANÇO
dos dois o menor.
Consolidado Os empréstimos denominados em moeda estrangeira, vinculados a operações com derivativos estão apresentados separadamente COMP. DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO .......... 2
31/12/16 31/12/15 dos instrumentos financeiros derivativos, correspondentes a R$ 21.631 registrados no ativo circulante e não circulante.
GENERAL SHOPPING BRASIL S.A. ................................................... 40
Taxa Depre- Depre- Resumo das características dos empréstimos e financiamentos
anual de ciação ciação SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 22
Controladora:
depre- acumu- Valor acumu- Valor Valor TPI - TRIUNFO PARTICIPACOES E INVESTIMENTOS S.A. ................... 32
ciação - % Custo lada líquido Custo lada líquido Instituição Finalidade Modalidade Contratação Vencimento Garantias contratado Encargos
Terrenos - 18.506 - 18.506 18.530 - 18.530 Banco do Capital de giro CCB Ago/2013 Abr/2018 Aval Livraria e R$ 10.000 116,40%
Edifícios e construções 4 9.381 (6.957) 2.424 9.447 (6.694) 2.753 Brasil S.A. recebiveis Variação CDI a.a.
Máquinas e equipamentos 10 6.624 (2.869) 3.755 6.679 (2.421) 4.258 Varejo:
Móveis, utensílios e instalações 10 91.461 (64.102) 27.359 88.710 (58.321) 30.389 Valor
Benfeitorias em imóveis de terceiros (*) 178.987 (155.464) 23.523 170.426 (145.564) 24.862 Instituição Finalidade Modalidade Contratação Vencimento Garantias contratado Encargos
Veículos 20 460 (452) 8 697 (578) 119 BNDES Investimentos PROCULT Jul/2014 Ago/2022 Aval R$ 17.929 1,98% a.a. + UM
Equipamentos de informática 20 60.956 (47.535) 13.421 56.822 (42.825) 13.997 2013/2016 na Subcrédito A Controladora Selic
Imobilizado arrendado 20 2.857 (2.300) 557 2.857 (1.731) 1.126 expansão e reforma
Imobilizado em andamento - 1.577 - 1.577 3.327 - 3.327 da rede de lojas e
370.809 (279.679) 91.130 357.495 (258.134) 99.361 novo CD
(*) As benfeitorias nas unidades locadas são depreciadas pelo prazo de locação, ou pelo tempo de vida útil- econômica dos bens, BNDES Investimentos PROCULT Jul/2014 Ago/2022 Aval R$ 71.715 1,98% a.a. + TJLP
dos dois o menor. 2013/2016 na Subcrédito B Controladora (a)
expansão e reforma
As alterações registradas na rubrica “Imobilizado” foram as seguintes:
da rede de lojas e
Controladora novo CD
31/12/15 Adições Baixas 31/12/16
BNDES Investimentos na FINEM Jul/2014 Ago/2019 Aval R$ 338 3,98% a.a. + UM
Custo: implantação de 2 Subcrédito C Controladora Selic
Terrenos 18.527 - (24) 18.503 lojas iTown
Edifícios e construções 8.006 - (66) 7.940
BNDES Investimentos na FINEM Jul/2014 Ago/2019 Aval R$ 338 3,98% a.a. + TJLP
Máquinas e equipamentos 860 - (63) 797 implantação de 2 Subcrédito D Controladora (a)
Móveis, utensílios e instalações 7.653 - (449) 7.204 lojas iTown
Benfeitorias em imóveis de terceiros 5.422 - - 5.422
BNDES Investimentos no PROCULT Jul/2014 Ago/2019 Aval R$ 39.224 2,48% a.a. + UM
Equipamentos de informática 11.561 - (2) 11.559
capital de giro Subcrédito E Controladora Selic
Imobilizado arrendado 828 - - 828
Total do custo 52.857 - (604) 52.253
BNDES investimentos PROCULT Jul/2014 Ago/2024 Aval R$ 7.740 0,98% a.a. +
Depreciação acumulada: em tecnologia de Subcrédito F Controladora TJLP (a)
Edifícios e construções (5.561) (273) 66 (5.768) plataformas de
Máquinas e equipamentos (846) (5) 63 (788) conteúdo digital
Móveis, utensílios e instalações (5.790) (284) 385 (5.689) social
Benfeitorias em imóveis de terceiros (3.312) (799) - (4.111) Banco Itaú Capital de giro Oper 4131 c/ Jan/2015 Jan/2018 Aval R$ 235.000 109,80%
Equipamentos de informática (10.450) (525) 2 (10.973) S.A. swap Controladora Variação CDI a.a.
Imobilizado arrendado (514) (165) - (679) e recebiveis
Total da depreciação (26.473) (2.051) 516 (28.008) Banco do Capital de giro CCB Ago/2012 Jul/2018 Aval R$ 108.500 116,40%
Valor líquido 26.384 (2.051) (88) 24.245 Brasil S.A. Controladora Variação CDI a.a.
Consolidado e recebiveis
Perda por Banco do Capital de giro CCB Jul/2015 Ago/2018 Aval R$ 80.000 120,00%
redução Brasil S.A. Controladora Variação CDI a.a.
ao valor e recebiveis
Transfe- recu- HP Financial Software e Leasing Nov/2015 Jan/2021 Bem R$ 10.709 Variação do CDI
31/12/15 Adições Baixas rências perável 31/12/16 Services S.A. manutenção arrendado
Custo: SG Software e Leasing Dez/2014 Fev/2020 Bem R$ 12.223 Variação do CDI
Terrenos 18.530 - (24) - - 18.506 Equipment manutenção arrendado
Edifícios e construções 9.447 - (66) - - 9.381 Finance S.A.
Máquinas e equipamentos 6.679 15 (70) - - 6.624 Banco IBM Aquisição de Leasing Nov/2011 Fev/2017 Bem R$ 2.812 Variação do CDI
Móveis, utensílios e instalações 88.710 2.464 (478) 928 (163) 91.461 S.A. software arrendado
Benfeitorias em imóveis de terceiros 170.426 7.765 (1.353) 2.227 (78) 178.987 (a) A Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foi de 7,5% (7% em 31 de dezembro
Veículos 697 - (237) - - 460 de 2015).
Equipamentos de informática 56.822 3.803 (349) 771 (91) 60.956
Financiamentos com o BNDES
Imobilizado arrendado 2.857 - - - - 2.857
Em 27 de junho de 2016, foram liberados R$ 3.689 do contrato com o Varejo e em 16 de agosto de 2016 o BNDES autorizou o
Imobilizado em andamento 3.327 2.770 (754) (3.766) - 1.577
redimensionamento quantitativo do projeto resultando no cancelamento do saldo a liberar no montante de R$ 79.148, demonstrado
Total do custo 357.495 16.817 (3.331) 160 (332) 370.809 como segue:
Depreciação acumulada: Contratações
Edifícios e construções (6.694) (329) 66 - - (6.957) Varejo
Máquinas e equipamentos (2.421) (518) 70 - - (2.869)
Valores contratados em 2014 137.284
Móveis, utensílios e instalações (58.321) (6.042) 411 (150) - (64.102)
Liberações (58.136)
Benfeitorias em imóveis de terceiros (145.564) (11.249) 1.349 - - (155.464)
Cancelamento (*) (79.148)
Veículos (578) (83) 209 - - (452)
Saldos a liberar -
Equipamentos de informática (42.825) (5.049) 349 (10) - (47.535)
Imobilizado arrendado (1.731) (569) - - - (2.300) Garantias
Total da depreciação (258.134) (23.839) 2.454 (160) - (279.679) Os contratos com o BNDES estão garantidos por Carta de Fiança assinada com o Banco Itaú, no montante de R$ 60.490. Em
Valor líquido 99.361 (7.022) (877) - (332) 91.130 decorrência do redimensionamento do projeto e o cancelamento do saldo a liberar, foi cancelada em agosto de 2016 a fiança mantida
com o Banco Santander no montante de R$ 77 milhões.
Os testes de recuperação são realizados quando existirem indicadores de perdas. No exercício findo em 31 de dezembro de 2016,
a Administração identificou eventos que denotaram a existência de indicadores de perdas e reconheceu no resultado do exercício a Empréstimos para capital de giro
perda por redução ao valor recuperável no montante de R$ 332. Operações contratadas como instrumentos de proteção eficaz - hedge accounting
Com o objetivo de alongamento do prazo médio da dívida e adequação das necessidades de capital de giro, em janeiro e setembro
13. INTANGÍVEL de 2015 o Varejo contratou com os bancos Itaú BBA e ABC Brasil operações de empréstimo nos termos da Lei nº 4.131/1962 -
Controladora repasse Resolução BACEN nº 3.844/2010, vinculadas a operações de “swap” com variação monetária pelo CDI e taxas de juros pré
31/12/16 31/12/15 e pós-fixadas.
Taxa Amorti- Amorti- As operações de empréstimo e instrumento derivativo de proteção realizadas com o Banco Itaú BBA International foram contratadas
anual de zação zação em 20 de janeiro de 2015, no montante de R$ 235.000 (US$ 89.524 mil) com taxa de juros de 3,53% a.a., com vencimento em 22 de
amorti- acumu- Valor acumu- Valor janeiro de 2018, amortizações de principal e pagamento de juros trimestrais.
zação - % Custo lada líquido Custo lada líquido A operação de empréstimo e instrumento derivativo de proteção realizada com o ABC Brasil foi contratada em 22 de setembro de
Software 20 711 (497) 214 711 (372) 339 2015, no montante de R$ 20.000 (US$ 5.135 mil) com taxa de juros de 6,95% a.a., com vencimento em 22 de setembro de 2016,
Intangível em andamento - - - - 23.815 - 23.815 tendo sido liquidado nessa mesma data.
- 711 (497) 214 24.526 (372) 24.154 Os instrumentos derivativos foram designados formalmente como hedge com o objetivo de compensar os riscos cambiais e de
Consolidado variação de taxas de juros.
31/12/16 31/12/15 Outras operações contratadas para suprir necessidades de capital de giro
Taxa Amorti- Amorti- Em janeiro de 2016, foi repactuado o empréstimo do Varejo com o Santander no montante de R$ 45.000, à taxa de 133% da variação
anual de zação zação do CDI com dilação do prazo em 6 meses, passando o vencimento para 18 de julho de 2016. O empréstimo foi liquidado em 18 de
amorti- acumu- Valor acumu- Valor julho de 2016.
zação - % Custo lada líquido Custo lada líquido Em abril de 2015 para adequação dos fluxos de caixa da Controladora e do Varejo, foi realizada a consolidação de parte dos
Ágio - 79.248 (16.578) 62.670 79.248 (16.578) 62.670 vencimentos dos empréstimos contraídos junto ao Banco do Brasil S.A. A repactuação contratual efetivada para o montante
Cessão comercial 20 32.103 (31.633) 470 32.916 (30.952) 1.964 consolidado de R$ 118.500 (R$ 10.000 Controladora) dilatou o prazo em três anos com amortizações trimestrais e carência de um
Software 20 92.073 (55.458) 36.615 90.187 (43.482) 46.705 ano a uma taxa de 116,4% do CDI.
Marcas e patentes - 63 - 63 63 - 63 Cláusulas contratuais restritivas (“covenants”) para a Controladora e para o Varejo
Intangível arrendado 20 1.215 (1.198) 17 1.215 (1.099) 116 Contrato com o Banco Itaú BBA International
Intangível em andamento - 43.246 - 43.246 33.486 - 33.486 Até 31 de dezembro de 2015 o contrato exigia o atendimento de índices de desempenho que não foram atingidos por dois períodos
247.948 (104.867) 143.081 237.115 (92.111) 145.004 consecutivos.
As alterações registradas na rubrica “Intangível” foram as seguintes: Em 23 de junho de 2016 foi assinado o 1º Aditamento ao contrato, que excluiu a obrigação da Controladora de manter os índices
Controladora financeiros de desempenho durante a vigência do contrato, assim como, ratificou os entendimentos mantidos em 2015 sobre a
31/12/15 Adições Baixas 31/12/16 anuência do credor pelo não atendimento aos índices financeiros de desempenho em 31 de dezembro de 2015.
Custo: Contrato da Controladora com o Banco do Brasil - Repactuação
Software
Intangível em andamento
Total do custo
711
23.815
24.526
-
803
803
-
(24.618)
(24.618)
711
-
711
O contrato com a Controladora está garantido por cessão de direitos creditórios representados por recebíveis de cartão de crédito e
fiança do Varejo. Durante a vigência do contrato a Controladora deverá manter o seguinte índice financeiro, cuja mediação será anual
com base nas demonstrações contábeis auditadas:
Empresarial 2
Amortização acumulada: Dívida financeira líquida consolidada (ajustada)/EBITDA (consolidado) menor ou igual a 2,50
Software (372) (125) - (497) Atendimento à clausula contratual em 31 de dezembro de 2016:
Total da amortização (372) (125) - (497) Exigido Atingido Volume 127 • Número 59 Página 27
Valor líquido 24.154 678 (24.618) 214 Razão Dívida onerosa líquida/EBITDA menor ou igual 2,50 (4,08)
fls. 389

...continuação
Contrato do Varejo com o Banco do Brasil - Repactuação A composição dos principais passivos é como segue:
O contrato com o Varejo está garantido por aval da Controladora e cessão de direitos creditórios representados por recebíveis de Natureza do processo Objeto Valor Estimado
cartão de crédito. Durante a vigência do contrato o Varejo deverá apresentar anualmente com base nas demonstrações contábeis
a) Processos de natureza tributária
anuais, o seguinte índice, sob pena de exigência da liquidação antecipada:
INSS Autos de infração contra a Controladora por falta de recolhimento sobre
Dívida financeira líquida consolidada (ajustada) / EBITDA (consolidado) menor ou igual a 2,50
participação nos lucros de colaboradores e administradores e descumprimento 12.100
Atendimento à clausula contratual em 31 de dezembro de 2016:
de obrigações acessórias.
Exigido Atingido
IRPJ/CSLL/PIS/COFINS Representados substancialmente por processos administrativos da Controladora
Razão Dívida onerosa líquida/EBITDA menor ou igual 2,50 (4,08) e Varejo relacionados a compensação de créditos utilizados para o pagamento
352.201
Para fins do disposto nos contratos com o Banco do Brasil S.A., é considerada a seguinte definição: de IRPJ e CSLL, sendo que alguns garantidos por depósitos judiciais no
Dívida financeira líquida consolidada (ajustada) = somatório da dívida financeira total, incluídas as operações de mercado de capitais montante consolidado de R$ 6,944 e outros processos de naturezas variadas.
(emissão de valores mobiliários), descontadas as disponibilidades (caixa e aplicações financeiras) e cartões de crédito a receber. ICMS Ações e Autos de infração lavrados contra o Varejo relacionados a aquisição de
15. RECEITA DIFERIDA - PROGRAMA DE FIDELIZAÇÃO mercadorias de fornecedores considerados inabilitados perante o cadastro da 21.920
Secretaria da Fazenda Estadual.
O programa de fidelização Saraiva Plus do Varejo promove as compras de produtos efetuadas pelos clientes nas lojas e no comércio
A Controladora e o Varejo discutem, administrativa e judicialmente, processos
eletrônico, que são transformadas em pontos para aproveitamento de crédito em compras futuras. 99.652
tributários de naturezas variadas.
De acordo com o regulamento do Programa vigente, a cada 1.000 pontos adquiridos o cliente adquire o direito ao desconto de
Mandado de Segurança impetrado pelo Varejo em dezoito Estados, com Liminar
R$ 15,00 (quinze reais) em compras futuras em qualquer loja e no comércio eletrônico do Varejo, sendo a utilização livre para a não estimável
Deferida para sete Estados para reconhecer a imunidade do ICMS sobre a
aquisição de qualquer produto. Os pontos expiram em um prazo de 12 meses. com segurança
comercialização do leitor digital - LEV.
A receita de vendas, alavancada pelo programa de fidelização, é registrada em receita diferida e pelo valor justo dos pontos
PIS e Cofins Mandados de Segurança impetrados pelo Varejo para reconhecer alíquota zero
acumulados e reconhecida ao resultado pela efetiva utilização dos créditos pelos clientes; pela efetiva expiração do direito de uso não estimável
sobre as vendas do leitor digital - LEV, com Liminares deferidas para 5 (cinco)
dos créditos; e pela amortização de parte do saldo de provisão relativa a expectativa de expiração dos direitos de uso dos pontos, com segurança
dos 13 (treze) processos até 31 de março de 2015.
calculada pela base histórica de ocorrências. b) Tributos incidentes sobre Mandados de Segurança impetrados pelo Varejo para 26 (vinte e seis) processos
Em 31 de dezembro de 2016, a receita diferida do programa de fidelização, registrada em rubrica específica no consolidado, é de processos de importação - de importação (cargas) para reconhecer a imunidade de impostos e alíquota 21.132
R$ 933 (R$ 1.994 em 31 de dezembro de 2015). II,IPI,ICMS,PIS e Cofins zero de PIS e Cofins incidentes sobre a importação do leitor digital - LEV.
16. FORNECEDORES c) Processos de natureza cível Ação indenizatória ajuizada pela Livraria Cultura e Fernando Faria de Castro
Controladora Consolidado Brandão contra a Controladora e Varejo para discutir suposto plágio de projeto 1.780
31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 arquitetônico.
Fornecedor - nacional 1.236 39.400 398.280 363.696 Diversas ações renovatórias ajuizadas pelo Varejo relacionadas a contratos de
22.751
Fornecedor - exterior - 478 4.696 6.255 locação de suas lojas físicas.
Fornecedor - Varejo - 7 - - Outros processos cíveis da Controladora de naturezas variadas e do Varejo
1.134
1.236 39.885 402.976 369.951 relacionados a ações individuais de relações de consumo.
d) Processos de natureza Diversas ações trabalhistas contra a Controladora e Varejo que discutem
A Administração não reconheceu o ajuste a valor presente, uma vez que as operações são de curto prazo, e considera irrelevante o trabalhista substancialmente a responsabilidade subsidiária ou o reconhecimento de 57.535
efeito de tais ajustes, quando comparado com as demonstrações contábeis tomadas em conjunto. vínculo de contrato de trabalho em contratos de prestação de serviço.
21. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital social
31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15
Em 31 de dezembro de 2016, o capital social da Controladora, no montante de R$ 282.999 (R$ 279.901 em 31 de dezembro de 2015),
Mercado local (risco sacado) - 13.399 740 16.131
está representado por 26.701.745 ações, sendo 9.622.313 ações ordinárias e 17.079.432 ações preferenciais sem valor nominal
Alguns fornecedores têm a opção de ceder títulos da Controladora e do Varejo, sem direito de regresso, para instituições financeiras. e com direito a voto nas deliberações da Assembleia Geral. O estatuto social da Controladora atende às Práticas Diferenciadas de
Nessa operação, o fornecedor pode ter uma redução de seus custos financeiros, pois a instituição financeira leva em consideração Governança Corporativa Nível 2 da BMF&BOVESPA.
o risco de crédito do comprador. Em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária - AGO/AGE realizada em 28 de abril de 2015 foi aprovada a alteração do estatuto
Essa operação não trouxe nenhuma obrigação adicional a Controladora e sua controlada. social da Controladora para majorar o limite do capital autorizado. A Controladora está autorizada a aumentar o capital social,
18. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER mediante a emissão de novas ações para subscrição, independentemente de reforma estatutária, em até 20.000.000 de ações, com
Controladora Consolidado a possibilidade de destinação de até 500.000 ações desse total para outorga de opções de compra, nos termos do estatuto.
31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 Em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária - AGO/AGE realizada em 29 de abril de 2016 foi aprovado o aumento de capital no
Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF 107 299 1.586 1.868 montante de R$ 3.098, mediante transferência de parte da reserva para futuro aumento de capital.
Contribuições sociais retidas na fonte sobre serviços As ações preferenciais da Controladora, cujo número não poderá ultrapassar dois terços do total de ações emitidas, conferem aos
tomados de pessoas jurídicas 1 28 287 408 seus titulares os seguintes direitos ou vantagens:
Programa de Integração Social - PIS 1 - 15 35 • Direito de voto restrito, na forma do estatuto;
Sumário Contribuição para o Financiamento da Seguridade • Direito de alienar as ações preferenciais na hipótese de alienação do poder de controle da Controladora, na forma do estatuto;
Social - COFINS 7 - 69 187 • Dividendos iguais aos atribuídos às ações ordinárias;
Caderno Empresarial 2 Imposto sobre Serviços - ISS 2 4 197 191 • Participação na distribuição de ações bonificadas provenientes de capitalização de reservas, lucros acumulados e de quaisquer
Parcelamento de tributos - Lei nº 12.996/14 (a) - - 2.067 2.201 outros fundos, em igualdade de condições com os acionistas titulares de ações ordinárias.
Contribuição Sindical/Assistencial - 4 52 33 Não é admitida a conversão de ações ordinárias em preferenciais e vice-versa.
BALANÇO 118 335 4.273 4.923
COMP. DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO .......... 2 Passivo circulante 118 335 2.342 2.846 b) Ações em tesouraria - Instruções CVM nº 10/80 e nº 298/97
Passivo não circulante - - 1.931 2.077 A Controladora mantém 15.700 ações ordinárias em tesouraria, representadas por R$ 233, com valor de mercado de R$ 157
GENERAL SHOPPING BRASIL S.A. ................................................... 40 118 335 4.273 4.923 (R$ 10,00 por ação - cotação em 31 de dezembro de 2016).
SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 22 Em reunião do Conselho de Administração realizada em 12 de maio de 2016, foi aprovado o cancelamento das ações preferenciais
(a) Em 25 de agosto de 2014, baseado na opinião de seus assessores jurídicos, o Varejo instruiu pedido de parcelamento para
mantidas em tesouraria no montante de 1.894.378, representadas por R$ 30.686 e com valor de mercado de R$ 6.990, sem redução
TPI - TRIUNFO PARTICIPACOES E INVESTIMENTOS S.A. ................... 32 débitos tributários nos termos da Lei nº 12.996/2014, relacionados a compensações não homologadas de tributos federais,
do valor do capital social.
com créditos de PIS e COFINS apurados em 2007 e 2008, no montante de R$ 2.245, sendo parte desse valor, no montante de
R$ 1.331, atribuída ao valor a pagar aos vendedores da empresa adquirida em 2008 (Siciliano S.A.). O valor pago no exercício c) Dividendos e juros sobre o capital próprio
findo em 31 de dezembro de 2016 foi de R$ 169 (R$ 143 no exercício findo em 31 de dezembro de 2015). É assegurado aos acionistas o dividendo mínimo de 25% do lucro líquido ajustado de cada exercício.
19. OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS A Controladora não poderá, salvo se autorizada pela maioria de votos em assembleia especial dos acionistas titulares de ações
Controladora preferenciais, reter, por mais de quatro trimestres sucessivos, disponibilidade financeira em quantia superior a 25% do seu ativo total.
31/12/15 Despesa Pagamento 31/12/16 A disponibilidade financeira corresponderá à soma dos valores registrados sob a rubrica “Caixa e equivalentes de caixa”, excedente
Férias 751 72 (600) 223 à soma dos valores contabilizados sob a rubrica “Empréstimos e financiamentos” dos passivos circulante e não circulante. Conforme
13º salário - 176 (176) - disposição estatutária, o montante de juros sobre o capital próprio para efeito do cálculo do dividendo obrigatório é líquido do imposto
Salários a pagar 20 3.186 (3.108) 98 de renda.
FGTS a recolher 480 1.019 (1.479) 20 d) Reserva legal
INSS a recolher 1.045 1.515 (2.098) 462
A Controladora não constituiu a reserva legal devido ao prejuízo apurado no exercício findo em 31 de dezembro e 2016.
Participação nos resultados 1.013 248 (1.261) -
e) Plano de opção de compra de ações da Controladora
3.309 6.216 (8.722) 803
Os Programas aprovados pelo Conselho de Administração foram outorgados a administradores e colaboradores da Controladora e
Consolidado do Varejo. As opções serão exercidas por meio da emissão de novas ações e/ou pela alienação de ações em tesouraria detidas pela
31/12/15 Despesa Pagamento 31/12/16 Controladora, conforme decisão à época do exercício da opção a ser tomada pelo Conselho de Administração.
Férias 9.903 14.130 (13.712) 10.321 O valor justo para os programas de opção de compra de ações foi calculado na data de outorga de cada programa e com base no
13º salário - 9.709 (9.709) - modelo de precificação binomial. Os efeitos foram refletidos na rubrica “Despesas operacionais”, no resultado, e na rubrica “Reservas
Salários a pagar 2.229 105.190 (102.754) 4.665 de lucros”, no patrimônio líquido, como segue:
FGTS a recolher 2.206 14.989 (15.146) 2.049 Valores registrados
INSS a recolher 7.828 33.699 (34.175) 7.352 Até o exercício No exercício Valores a registrar
Participação nos resultados 7.014 852 (7.866) - findo em findo em em exercícios
Bonus eventual (provisão) 3.400 (3.400) - - Ano da outorga e programa 31/12/15 31/12/16 Total futuros
32.580 175.169 (183.362) 24.387
2011 - 6º Programa 256 - 256 -
20. PROVISÃO PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS, CÍVEIS E TRABALHISTAS 2014 - 7º Programa (1ª tranche) 63 - 63 -
A Controladora e o Varejo discutem administrativa e judicialmente processos tributários, cíveis e trabalhistas com obrigação 2014 - 7º Programa (2ª tranche) 92 14 106 -
presente e probabilidade de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar essa obrigação. Os montantes 2014 - 7º Programa (3ª tranche) 83 51 134 20
provisionados são considerados suficientes para cobrir as prováveis saídas de recursos para liquidação das respectivas obrigações. 2014 - 7º Programa (4ª tranche) 79 48 127 70
A composição da provisão e dos depósitos judiciais que garantem alguns dos processos é demonstrada a seguir: 2014 - 7º Programa (5ª tranche) 75 47 122 115
Provisões 648 160 808 205
Controladora A movimentação das outorgas de opções de compra de ações no exercício findo em 31 de dezembro de 2016 está apresentada
Constituição/ a seguir:
31/12/15 (Reversão) 31/12/16 7º Programa 7º Programa 7º Programa 7º Programa 7º Programa
PIS/COFINS - aumento da base de cálculo (a) 599 (599) - (1ª tranche) (2ª tranche) (3ª tranche) (4ª tranche) (5ª tranche)
PIS - Lei Complementar nº 7/70 (b) 1.142 24 1.166 Total de opções de compra de ações outorgadas 176.400 176.400 176.400 176.400 176.400
Contingências cíveis e trabalhistas (c) 688 2.453 3.141 (–) Opções não exercidas e expiradas/canceladas (176.400) (176.400) (134.000) (134.000) (134.000)
2.429 1.878 4.307 (=) Saldo atual do número de opções de compra
Consolidado de ações em 31 de dezembro de 2016 - - 42.400 42.400 42.400
Constituição/
No período entre 11 de maio e 11 de setembro de 2015, as opções equivalentes a 93.800 ações do 7º Programa (1ª tranche) não
31/12/15 (Reversão) 31/12/16
foram exercidas e expiraram.
PIS/COFINS - aumento da base de cálculo (a) 13.411 (13.411) -
No período entre 09 de maio e 09 de setembro de 2016, as opções equivalentes a 42.400 ações do 7º Programa (2ª tranche) não
PIS - Lei Complementar nº 7/70 (b) 2.872 65 2.937
foram exercidas e expiraram.
Contingências cíveis e trabalhistas (c) 5.310 1.674 6.984
ICMS - Auto de infração (d) 1.690 27 1.717 No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, em decorrência da saída de alguns dos beneficiários do 7º Programa, foi ajustado o
23.283 (11.645) 11.638 número de opções no montante equivalente a 285.000.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, em decorrência da saída de alguns dos beneficiários do 7º Programa, foi ajustado o
(a) Ações judiciais impetradas pela Controladora e Varejo para questionar a ampliação da base de cálculo das contribuições federais,
número de opções no montante equivalente a 10.000.
PIS e COFINS, e a majoração da alíquota da COFINS, garantidas por depósitos judiciais. Relativamente às ações impetradas
Na determinação do valor justo das opções de compra de ações, foram utilizadas as seguintes premissas econômicas:
pela Controladora, houve trânsito em julgado favorável para as ações que questionam a ampliação da base de cálculo das
contribuições federais PIS e COFINS - Lei nº 9.718/98 e, desfavorável para a ação que questiona a majoração da alíquota da 7º Programa 7º Programa 7º Programa 7º Programa 7º Programa
COFINS - Lei nº 9.718/98. Relativamente às ações impetradas pelo Varejo, houve a interposição de Recurso Especial pela União (1ª tranche) (2ª tranche) (3ª tranche) (4ª tranche) (5ª tranche)
e pelo Varejo, sendo que os referidos recursos encontram-se pendentes de julgamento no Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Data da outorga 16/07/14 16/07/14 16/07/14 16/07/14 16/07/14
(b) Ações judiciais impetradas em 1989 pela Controladora e pelo Varejo para que fosse declarada a inexistência de relação jurídica Início do prazo de exercício das opções 11/05/15 09/05/16 08/05/17 07/05/18 13/05/19
da contribuição para o PIS, nos termos da Lei Complementar nº 7/70. As ações foram garantidas por depósitos judiciais efetuados Término do prazo de exercício das opções 11/09/15 09/09/16 06/09/17 06/09/18 13/09/19
no período entre abril de 1989 e maio de 1992, posteriormente levantados por autorização judicial. Julgado o mérito, houve o Taxa de juro livre de risco 10,92% 11,31% 11,50% 11,68% 11,74%
trânsito em julgado reconhecendo a validade e sujeição ao regime da Lei Complementar nº 7/70 e, por força do provimento dado Número de administradores e funcionários
ao agravo da Fazenda Nacional, o processo encontra-se em fase de apuração dos valores devidos à União Federal. Dessa forma, elegíveis 11 11 11 11 11
a Controladora e o Varejo reconheceram os respectivos montantes como provisão, na forma da opinião legal dos advogados Preço fixado - R$ 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00
que patrocinam a causa, considerando a melhor estimativa existente nas datas de encerramento dos períodos de relatório para Indexador IPCA IPCA IPCA IPCA IPCA
o cálculo do desembolso necessário para liquidar os créditos tributários. Em 19 de fevereiro de 2010, a Controladora e o Varejo Número de opções em aberto - - 42.400 42.400 42.400
foram intimadas a refazer os depósitos judiciais, nos termos do trânsito em julgado nos montantes equivalentes a R$ 99 para a Valor justo da opção na data da outorga -
Controladora e a R$ 1.237 para o Varejo. O valor que liquida o crédito tributário ainda está em discussão, e será definido após por opção - R$ 1,41 2,58 3,64 4,64 5,57
conclusão de trabalho pericial. A provisão é acrescida de juros calculados pela taxa Selic. Valor da opção para exercício, corrigido pelo
(c) Processos trabalhistas da Controladora e do Varejo substancialmente relacionados a demissões no curso normal de seus IPCA e ajustado pelos dividendos distribuídos
negócios, no montante de R$ 3.141 e R$ 2.126, respectivamente. Processos cíveis do Varejo, substancialmente relacionados a até 31 de dezembro de 2016 - R$ - - 24,22 24,22 24,22
processos judiciais de indenizações pleiteadas pelos clientes, no montante estimado de perda de R$ 1.717.
(d) O Varejo discutiu administrativamente autos de infração lavrados durante o exercício de 2011, relacionados a créditos de ICMS f) Ajustes de avaliação patrimonial
tomados sobre a aquisição de fornecedores considerados inabilitados perante o cadastro da Secretaria da Fazenda Estadual. O saldo de R$ 11.190, líquido dos impostos diferidos de R$ 5.856, representa: a) o valor atribuído ao ativo imobilizado “Terrenos” da
Em 15 de maio de 2012 foi ajuizada ação para anular os autos de infração. Em 9 de novembro de 2012 foi realizado depósito Controladora em decorrência da adoção da prática do custo atribuído (“deemed cost”), aplicável à adoção inicial das novas práticas
judicial no montante de R$ 533 para garantir a ação judicial e suspender a exigibilidade do crédito tributário referente aos autos contábeis adotadas no Brasil, em montante equivalente a R$ 11.279; e b) resultado de equivalência patrimonial reconhecido sobre os
de infração lavrados em 2011. Em 29 de novembro de 2012 e 4 de março de 2013, foram ajuizadas ações para anular os resultados abrangentes do Varejo, correspondente a perda financeira apurada, relacionado a parte efetiva do instrumento derivativo
autos de infração lavrados em 2011, tendo sido deferido pedido para suspender a exigibilidade do crédito tributário. O montante de hedge, no montante de R$ 89.
provisionado é de R$ 1.697 e corresponde ao valor principal e multa. A provisão é acrescida de juros calculados pela taxa Selic. g) Constituição de reserva especial para dividendo obrigatório não distribuído
Depósitos judiciais Na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária - AGO/AGE realizada em 29 de abril de 2016, foi aprovada a constituição de reserva
especial para dividendo obrigatório não distribuído no montante de R$ 22.255.
Controladora
O Conselho de Administração, em reunião realizada no dia 27 de março de 2017, apresentou proposta de distribuição do dividendo
Acréscimo/
31/12/15 (Baixa) 31/12/16 obrigatório retido do exercício social de 2015 no valor de R$ 4.803, correspondente ao valor bruto de R$ 0,18 por ação e equivalente
PIS/COFINS (a) 1.486 (559) 927 a 22% do saldo da Reserva Especial para Dividendo Obrigatório Não Distribuído, constituída nos termos do artigo 202, §§ 4º e 5º, da
Processos administrativos - compensação de tributos 6.066 - 6.066 Lei nº 6.404/76, conforme deliberação tomada na Assembleia Geral Ordinária da Companhia realizada em 28/04/2016. O Conselho
Outros processos judiciais e administrativos 7.451 - 8.716 de Administração propôs, também, fixar o dia 15 de dezembro de 2017 como a data de pagamento desses dividendos. Cabe
Processos judiciais trabalhistas 351 654 1.005 esclarecer que a matéria deverá ser objeto de deliberação pela Assembleia Geral Ordinária prevista para ocorrer em 28/04/2017.
15.354 95 16.714 h) Reserva Estatutária
Consolidado Será proposta pela Administração à Assembleia Geral Ordinária a absorção do prejuízo apurado no exercício encerrado em 31 de
Acréscimo/ dezembro de 2016 no montante de R$ 49.804 à conta de Reserva Estatutária.
31/12/15 (Baixa) 31/12/16 i) Participação de não controladores
PIS/COFINS (a) 14.370 (13.348) 1.022 31/12/16 31/12/15
Processos administrativos - compensação de tributos 6.066 - 6.066 Saldos no início do exercício 58 48
Outros processos judiciais e administrativos (b) 22.238 5.193 27.431 Redução da participação (16) -
Processos judiciais trabalhistas 1.096 1.338 2.434 Participação no resultado do exercicio (3) 10
43.770 (6.817) 36.953 Saldos no fim do exercício 39 58
(a) Ações judiciais impetradas pela Controladora e pelo Varejo para questionar a ampliação da base de cálculo das contribuições
federais, PIS e COFINS, e a majoração da alíquota da COFINS. 22. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
(b) Inclui o montante de R$ 13.993 relativos a IPI, II, PIS e COFINS originários de liminar parcialmente deferida em Mandado de Consolidado

Empresarial 2
Segurança para reconhecer a imunidade de impostos e alíquota zero para as contribuições PIS/COFINS na importação do leitor
digital - LEV.
Passivos contingentes
Receita operacional líquida:
Venda de mercadorias e serviços
31/12/16
1.930.522
31/12/15
1.939.453
A Administração da Controladora e do Varejo discutem administrativa e judicialmente processos tributários, cíveis e trabalhistas (-) Impostos incidentes (154.357) (126.270)
com possibilidade de perda avaliada como possível por seus assessores jurídicos em montante estimado de R$ 590.205, sendo (-) Devoluções (39.663) (41.818)
R$ 355.531 para a Controladora e R$ 234.674 para o Varejo (R$ 460.739 em 31 de dezembro de 2015, sendo R$ 309.248 para a (-) Diferimento da receita - Saraiva Plus 1.061 1.450
Controladora e R$ 151.491 para o Varejo). 1.737.563 1.772.815
fls. 390

...continuação
23. DESPESAS POR NATUREZA 26. RESULTADO FINANCEIRO

Controladora Consolidado Controladora Consolidado
31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15
Mercadorias - - (1.122.355) (1.195.519) Receitas financeiras:
Custo dos serviços vendidos - - (20.929) (15.268) Receitas sobre aplicações financeiras 335 7.684 19.094 15.169
Despesa com pessoal e encargos (8.038) (19.026) (228.027) (267.395) Variações cambiais sobre empréstimos
Honorários dos administradores (3.444) (5.862) (7.645) (9.293) e financiamentos - - 43.623 -
Direitos autorais - - (165) (586) Juros sobre empréstimos a controladas 1.755 12.824 - -
Propaganda e publicidade - - (31.704) (28.245) Juros recebidos de clientes 18 - 127 13
Arrendamentos operacionais - - (69.622) (71.493) Juros sobre impostos a recuperar 2.035 910 5.310 2.984
Condomínio e fundos de promoção - - (35.233) (35.596) Descontos financeiros obtidos 68 - 407 471
Fretes e embalagens - - (54.205) (61.377) Juros sobre outras contas a receber -
Serviços de informática - - (29.105) (26.724)
venda segmento editorial - - 19.391 -
Viagens e estadias - - (1.234) (969)
Valor justo - contrato de cambio - - - (255)
Despesas com cartão de crédito,
Outros juros e variações ativas 4 1.243 1.100 2.179
boleto e cobrança - - (28.355) (31.115)
Perda com créditos de 4.215 22.661 89.052 20.561
liquidação duvidosa - - (4.482) (2.161) Despesas financeiras:
Outras (6.738) - (107.091) (83.145) Juros e variações monetárias sobre
(18.220) (24.888) (1.740.152) (1.828.886) empréstimos e financiamentos (1.797) (7.479) (47.291) (183.226)
Classificadas como: Juros sobre empréstimos efetuados pela
Custo das mercadorias controlada (1.099) - - -
e dos serviços vendidos - - (1.143.284) (1.210.787) Valor justo - operação “swap” - 2.458 (62.975) 106.881
Despesas com vendas - - (476.656) (486.372) Descontos financeiros concedidos - - (170) (202)
Despesas gerais e administrativas (18.220) (24.888) (120.212) (131.727) Outros juros e variações passivas (829) (6.101) (19.642) (11.212)
(18.220) (24.888) (1.740.152) (1.828.886) Imposto sobre Operações de Crédito - IOF (294) - (1.741) (2.805)
Outras comissões financeiras (130) (2.385) (8.672) (8.209)
24. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS
Operações “Non-deliverable Forward - NDF” 14 (49) (281) (49)
Controladora Consolidado Outras despesas financeiras (128) (203) (1.927) (2.217)
31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 (4.263) (13.759) (142.699) (101.039)
Resultado na baixa e/ou venda de ativo imobilizado - - - (208) (48) 8.902 (53.647) (80.478)
Provisão para perda de valor recuperável - - (335) (646)
Provisão para perda em investimento - (408) - (408) 27. ARRENDAMENTO OPERACIONAL - LOCAÇÃO DE LOJAS
Baixa de impostos a recuperar - - - (5.894) Em 31 de dezembro de 2016, o Varejo possuía 113 contratos de locação de suas lojas firmados com administradoras de shoppings
Outras provisões operacionais - - - (967) ou proprietários de lojas de rua, os quais a Administração analisou e concluiu que se enquadram na classificação de arrendamento
Baixa de créditos com fornecedores mercantil operacional. Os contratos de locação das lojas, em sua maioria, preveem despesa de aluguel variável, incidente sobre as
considerados irrecuperáveis - - (4.276) (1.248) vendas, ou um valor mínimo atualizado anualmente por índices representativos da inflação e da evolução do segmento imobiliário,
Baixa de depósitos judiciais (16) - (84) - com prazos de validade de cinco anos em sua maioria, sujeitos à renovação, e são usualmente garantidos pela Controladora por
PIS/COFINS sobre outras receitas operacionais meio de fiança. Os contratos de aluguel das áreas de Logística e Administrativa do Varejo possuem valores fixados em contrato, com
e financeiras (411) (758) (5.177) (2.352) reajustes anuais, conforme variação dos principais índices de inflação.
Cartão “private label” - - (884) (527) O valor da locação dos imóveis é sempre o maior valor entre: (a) o equivalente a de 2% a 10% das vendas mensais brutas, realizadas
Provisão para contingências - (554) - (3.947) pela loja; ou (b) um valor mínimo mensal atualizado anualmente por determinados índices representativos da inflação, conforme o
Sinistros com mercadorias - - (125) (698) caso. Os referidos contratos de locação possuem período de vigência indeterminado ou determinado; nesse último caso, os prazos
Outras despesas operacionais - - (501) (1.655) variam de cinco a dez anos, sujeitos à renovação contratual amigável ou judicial (ação renovatória). As despesas de aluguéis,
(427) (1.720) (11.382) (18.550) líquidas dos impostos a recuperar, são como segue:
25. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS Consolidado
Controladora Consolidado 31/12/16 31/12/15
31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 Arrendamentos operacionais - nota explicativa 23 69.622 71.493
Resultado na venda de ativo permanente 25.566 - 890 - O saldo da rubrica “Arrendamento operacional - locação de lojas” no passivo circulante em 31 de dezembro de 2016 no consolidado
Cartão presente não resgatado, e outros é de R$ 12.604 (R$ 11.068 em 31 de dezembro de 2015).
créditos de clientes não reclamados - - 10.888 10.494
Os compromissos futuros (consolidado), oriundos dos contratos de arrendamento operacional, em 31 de dezembro de 2016 totalizam Sumário
Contribuições sociais a recuperar (i) - - 19.042 -
um montante mínimo de R$ 234.014, sendo: Caderno Empresarial 2
Aluguel de imóvel 1.805 - 1.805 -
Despesas recuperadas 12 - 2.687 1.725 Vencimento Valor
Vendas de saldos e outros produtos - - 10 - Até 31/12/17 82.103
Indenizações por sinistros com mercadorias 2 - 154 - De 01/01/18 a 31/12/18 55.044 BALANÇO
Centro de serviço compartilhado - - 4.639 - De 01/01/19 a 31/12/19 40.225
Reversão provisão para contingências - - 777 - De 01/01/20 a 31/12/20 21.098 COMP. DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO .......... 2
Outras receitas operacionais 486 - 4.688 501 De 01/01/21 a 31/12/21 12.378 GENERAL SHOPPING BRASIL S.A. ................................................... 40
27.871 - 45.580 12.720 Demais vencimentos até 2022 23.166
(i) Créditos de INSS, PIS e COFINS, constituídos com base na opinião dos assessores jurídicos. 234.014
TPI - TRIUNFO PARTICIPACOES E INVESTIMENTOS S.A. ................... 32
O estatuto social da Controladora assegura aos acionistas titulares de ações preferenciais dividendos iguais aos atribuídos às ações ordinárias. A tabela a seguir demonstra o cálculo do lucro por ação de acordo com o pronunciamento técnico CPC 41 (IAS 33):
01/01/16 a 31/12/16 01/01/16 a 31/12/16 01/01/16 a 31/12/16
Lucro (prejuízo) atribuído aos acionistas da Controladora (16.741) (33.063) (49.804) (17.307) (34.183) (51.490) 566 1.120 1.686
Lucro (prejuízo) por ação - básico - R$ (1,74260) (1,93586) (1,80160) (2,00143) 0,05897 0,06557
Lucro (prejuízo) por ação - diluído - R$ (1,74260) (1,92974) (1,80160) (1,99510) 0,05897 0,06536
01/01/15 a 31/12/15 01/01/15 a 31/12/15 01/01/15 a 31/12/15
Lucro (prejuízo) atribuído aos acionistas da Controladora 33.732 59.972 93.704 (64.145) (114.042) (178.187) 97.877 174.014 271.891
Prejuízo por ação - básico - R$ 3,51133 3,51133 (6,67717) (6,67715) 10,18850 10,18851
Prejuízo por ação - diluído - R$ 3,51133 3,49351 (6,67717) (6,64327) 10,18850 10,13681
29. INSTRUMENTOS FINANCEIROS Em 31 de dezembro de 2016, os saldos que representavam a exposição máxima a este risco estão apresentados no quadro abaixo:
a) Gestão do risco de capital Consolidado
Os objetivos da Controladora e do Varejo, ao administrar seu capital, são os de assegurar a continuidade das operações para 31/12/16
oferecer retorno aos acionistas, além de manter uma estrutura de capital adequada para minimizar os custos a ela associados. Valor
As estruturas de capital da Controladora e do Varejo consistem em passivos financeiros com instituições financeiras (nota explicativa Risco Contábil
nº 14), caixa e equivalentes de caixa (nota explicativa nº 4) e patrimônio líquido (nota explicativa nº 21). Aplicações financeiras Baixa do CDI 110.189
Os índices de endividamento podem ser assim resumidos: Empréstimos e financiamentos Alta do CDI 285.770
Fornecedores Alta do CDI 4.000
Controladora Consolidado Outras obrigações Alta do CDI 2.254
31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 Exposição 402.213
Empréstimos e financiamentos líquidos de
instrumentos derivativos e aquisição de empresas 9.079 35.060 323.845 597.658 e) Análise de sensibilidade suplementar sobre instrumentos fi nanceiros, conforme Instrução CVM nº 475/08
(-) Caixa, equivalentes de caixa, aplicações A análise de sensibilidade foi desenvolvida considerando a exposição à variação do CDI, principal indexador dos empréstimos e das
(189.016) aplicações de sobras de caixa.
financeiras e mútuo (157) (131.166) (125.290)
Dívida líquida 8.922 (96.106) 198.555 408.642 A Controladora apresenta a seguir as informações suplementares sobre os instrumentos financeiros da Controladora e do Varejo
Patrimônio líquido 491.822 524.494 491.861 524.552 que são requeridas pela Instrução CVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008, especificamente sobre a análise de sensibilidade
complementar à requerida pelas IFRS e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil.
Total 500.744 428.388 690.416 933.194
Na elaboração dessa análise, a Administração da Controladora e do Varejo adotou as seguintes premissas:
Índice de dívida liquida 1,78% -22,43% 28,76% 43,79%
• Identificação dos riscos de mercado que podem gerar prejuízos materiais.
Periodicamente, a Administração da Controladora e do Varejo revisa a estrutura de capital e sua habilidade de liquidar os seus • Definição de um cenário provável do comportamento de risco (Cenário I).
passivos, bem como monitora tempestivamente o prazo médio de contas a receber, fornecedores e estoques, tomando as ações • Definição de dois cenários adicionais com deterioração de, pelo menos, 25% e 50% na variação de risco considerada (Cenário II
necessárias para mantê-los em níveis considerados adequados para a gestão financeira. e Cenário III, respectivamente).
b) Categorias de instrumentos financeiros Os eventuais efeitos nos saldos patrimoniais estão demonstrados na ocorrência dos cenários a seguir:
Controladora Valores patrimoniais
31/12/16 31/12/15 Operação Risco Cenário I Cenário II Cenário III
Valor Valor Aplicações financeiras sujeitas à variação do CDI -
Contábil Contábil Controladora Baixa do CDI (1) (3) (5)
Ativos financeiros Varejo Baixa do CDI (368) (918) (1.828)
Valor justo por meio do resultado (369) (920) (1.833)
Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras 157 3.111 Empréstimos para capital de giro sujeitos a variação
Empréstimos e recebíveis do CDI -
Contas a receber de clientes - 82.476 Controladora Alta do CDI (71) (179) (359)
Partes relacionadas - contrato de mútuo - 128.055 Varejo Alta do CDI (2.436) (6.103) (12.251)
Partes relacionadas - cessão onerosa 11.833 - (2.507) (6.282) (12.610)
11.990 213.642 Arrendamentos financeiros sujeitos a variação
Passivos financeiros do CDI -
Passivos pelo custo amortizado Varejo Alta do CDI (26) (64) (127)
Empréstimos e financiamentos 6.825 33.082 Fornecedores sujeitos a a variação do CDI -
Fornecedores 1.236 39.885 Varejo Alta do CDI (12) (30) (60)
Cessão de créditos de fornecedores com terceiros - 13.399 Outras obrigações sujeitas a variação do CDI -
Outras obrigações 7.057 36.126 Controladora Alta do CDI (91) (228) (456)
15.118 122.492 Resultado líquido (3.005) (7.524) (15.087)
Consolidado Risco de taxa de juros

Ativos e passivos com juros recalculados conforme cenários anteriormente estabelecidos.
31/12/16 31/12/15
Valor Valor f) Gestão do risco de taxa de câmbio
Contábil Contábil Contratos de compra de Dólar norte-americano
Ativos financeiros As receitas da Controladora e do Varejo são expressas em reais; o risco cambial decorre de eventuais operações comerciais,
Valor justo por meio do resultado geradas, principalmente, pela importação de mercadorias e serviços denominada em dólar norte-americano (US$). A política de
Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras 125.290 189.016 gestão de risco cambial definida pela Administração da Controladora e do Varejo é a de proteger-se de eventuais importações, por
Valor justo - operação “swap” 21.631 83.249 meio de operações compostas por contratos de compra de dólar norte-americano (“Non-deliverable Forward - NDF”) sem entrega
Empréstimos e recebíveis física ou Contratos de Câmbio com entrega física, utilizando somente como instrumento de proteção de valor e nunca como um
Contas a receber de clientes 357.494 318.360 instrumento especulativo, podendo ser realizado em operações expostas à moeda estrangeira que tenham impacto financeiro na
504.415 590.625 Controladora e no Varejo, entretanto, não designado como “hedge”.
Passivos financeiros Uma vez definida a importação é tomado por base o nível de preço de moeda que viabiliza a comercialização das mercadorias e
Passivos pelo custo amortizado serviços no mercado local dentro dos padrões de margem de lucros esperados e os prazos de entrega prováveis; a partir desse
Empréstimos e financiamentos 220.807 335.531 fato, define-se o preço de exercício e o vencimento que nortearão a contratação das opções de compra de dólar norte-americano.
Fornecedores 402.976 369.951 A Controladora realizou durante os exercícios de 2014 e 2015, e o Varejo em 2016, operações relacionadas à compra a termo de
Cessão de créditos de fornecedores com terceiros 740 16.131 quantia de dólar norte-americano sem entrega física (NDF). As operações do Varejo tiveram o propósito de proteção das operações
Arrendamento operacional e outras obrigações 19.661 50.149 de importação do seu e-reader - LEV. As operações são como segue:
Passivos - valor justo Controladora:
Empréstimos e financiamentos 122.416 340.357 Banco Itaú
766.600 1.112.119 Taxa de câmbio - R$ Valor de Ganho (Perda)
A Administração da Controladora é de opinião que os instrumentos financeiros, que estão reconhecidos nas demonstrações contábeis Na data referência registrado(a) (R$)
individuais e consolidadas pelos seus valores contábeis, não apresentam variações significativas em relação aos respectivos valores Contrato Vencimento do contrato Vencimento (US$ mil) 31/12/16 31/12/15
de mercado no encerramento de cada exercício. 19/12/14 05/01/15 2,6719 2,6719 150 - 5
O saldo da rubrica “Empréstimos e financiamentos” é atualizado monetariamente com base nos índices de mercado (CDI, TJLP e UM 19/12/14 30/01/15 2,6896 2,6896 250 - (18)
Selic) e taxas contratuais (nota explicativa nº 14) e juros variáveis em virtude das condições de mercado; portanto, o saldo devedor 29/09/15 29/01/16 4,2625 4,2625 120 14 (36)
registrado no encerramento de cada exercício está próximo do valor de mercado. 520 14 (49)
Não há mercado ativo para os empréstimos e financiamentos obtidos com o BNDES e, desta forma, as diferenças poderiam ocorrer Varejo:
se tais valores fossem liquidados antecipadamente.
Banco Safra
c) Riscos financeiros Perda
As atividades da Controladora e do Varejo estão expostas a alguns riscos financeiros, tais como risco de mercado, risco de crédito, Taxa de câmbio - R$ Valor de registrada
risco de liquidez e risco limitado ao valor do prêmio pago do derivativo que visa proteger a exposição de variação de preço da moeda. Na data referência (R$)
A gestão de risco é realizada pela Administração da Controladora e do Varejo segundo as políticas aprovadas pelas respectivas Contrato Vencimento do contrato Vencimento (US$ mil) 31/12/16
Diretorias. A área de Tesouraria da Controladora e do Varejo identifica, avalia e a protege contra eventuais riscos financeiros em 20/07/16
Diário Oficial
07/10/16 2,4271 2,3436 1.026 (122)
cooperação com as unidades operacionais. 08/12/16 06/01/17 3,4280 3,2591 1.025 (173)
d) Gestão do risco de taxa de juros 2.051 (295) Empresarial 2
A Controladora e o Varejo estão expostos a riscos normais de mercado em decorrência de mudanças nas taxas de juros sobre os Empréstimos denominados em moeda estrangeira Estado de São Paulo
empréstimos tomados e suas aplicações financeiras. A política de gestão de risco de taxas de juros definida pela Administração A Controladora e o Varejo captaram empréstimos denominados em moeda estrangeira (dólar norte-americano - US$) acrescidos de
compreende o acompanhamento permanente do cenário econômico para identificação de possíveis oscilações das taxas de juros taxa de juros (nota explicativa nº 14), para os quais foram contratadas operações de “swap”, com o objetivo de proteção contra risco
e, quando aplicável, a contratação de operações que possam garantir proteção às mudanças nas taxas de juros, bem como, a nas mudanças das taxas de câmbio, substituindo os juros contratados e a variação cambial da moeda estrangeira pela variação do Volume 127 • Número 59 Página 29
ponderação entre a contratação de operações pós-fixadas e pré-fixadas. CDI e taxas pré-fixadas e pós-fixadas.
fls. 391

...continuação
Em sua forma, a operação vincula um contrato de empréstimo a uma operação de “swap” firmado na mesma data, com mesmo a valor presente pelas taxas referenciais de mercado divulgadas pela BM&FBOVESPA, pelo prazo a decorrer. Relativamente às
vencimento, com a mesma contraparte e que deverá ser liquidado pelo seu valor líquido. Na essência, as operações são empréstimos operações de empréstimos e financiamentos da Controladora e do Varejo contratadas com o BNDES, a Administração entende
denominados em moeda local acrescidos de uma taxa de juros pré-fixada e/ou pós-fixada sujeitas à variação do CDI, conforme que o valor contábil representa a melhor referência de valor justo uma vez que as taxas praticadas são específicas para operações
o caso. com o BNDES.
Os instrumentos derivativos associados foram designados formalmente como hedge com o propósito de afastar o risco cambial e A Controladora divulga seus ativos e passivos a valor justo com base nos pronunciamentos CPC 38, CPC 39 e CPC 40 (R1), que
oscilações das taxas de juros contratadas. definem mensuração, reconhecimento, apresentação e evidenciação dos instrumentos financeiros.
O tratamento contábil e as respectivas divulgações refletem a essência da operação. Hierarquia do valor justo
Exposição a moeda estrangeira Os ativos e passivos financeiros registrados a valor justo são classificados e divulgados de acordo com os níveis a seguir:
R$ Nível 1 - preços cotados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos idênticos ou passivos, que estão acessíveis na data de
31/12/16 31/12/15 mensuração;
Empréstimos e financiamentos 100.785 257.108 Nível 2 - inputs, exceto preços cotados, incluídas no nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou
Swap (100.785) (257.108) indiretamente (derivados de preços); e
Exposição líquida - - Nível 3 - premissas para o ativo ou passivo que não são baseados em dados observáveis de mercado (dados não observáveis).
Em 31 de dezembro de 2016, o detalhe dos contratos de “swap” em aberto é como segue: Nesse nível a estimativa do valor justo torna-se subjetiva.
Abaixo apresentamos os ativos e passivos da Controladora e do consolidado, mensurados pelo valor justo em 31 de dezembro
Consolidado de 2016:
Valor de
referência Banco Valor Controladora
Banco Vencimento (nocional) Indexador Juros Indexador Juros justo Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total
Itaú 22/01/18 235.000 US$ 3,53% a.a. CDI 109,80% a.a. 21.631 Caixa e equivalentes de caixa e aplicações
235.000 21.631 financeiras - 157 - 157
g) Gestão de risco de crédito Consolidado
As políticas de vendas e concessão de crédito na Controladora e no Varejo estão subordinadas às políticas de crédito fixadas por sua Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total
Administração e visam minimizar eventuais problemas decorrentes da inadimplência de seus clientes. Esse objetivo é alcançado por Caixa e equivalentes de caixa e aplicações
meio da seleção da carteira de clientes, que considera a capacidade de pagamento (análise de crédito). financeiras 15.100 110.190 - 125.290
A exposição máxima a este risco naquela data está demonstrada no quadro abaixo: Valor justo - operação “swap” - 21.631 - 21.631
Controladora Consolidado Valor justo - empréstimos e financiamentos - (122.416) - (122.416)
31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 15.100 9.405 - 24.505
Valor Valor Valor Valor 30. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO DE NEGÓCIO
Contábil Contábil Contábil Contábil Com a reorganização societária ocorrida em junho de 2015, a gestão dos negócios do Grupo Saraiva, nos âmbitos financeiro e
Ativos financeiros operacional, passou a ser realizada através do único segmento denominado “Varejo”.
Caixa e equivalentes de caixa e aplicações O segmento Varejo corresponde ao negócio de varejo de produtos ligados a cultura, lazer e informação. A distribuição é realizada
financeiras 157 3.111 125.290 189.016 pela rede de lojas nas principais cidades do País e pelo comércio eletrônico Saraiva.com.br.
Contas a receber de clientes - 82.476 357.494 318.360
Partes relacionadas - cessão onerosa 11.833 - - - 31. OPERAÇÕES DESCONTINUADAS
11.990 85.587 482.784 507.376 Representadas pelo resultado das operações do segmento editorial, objeto do Contrato de Compra e Venda de Quotas e outras
Avenças celebrado entre o Varejo com a Ática pela venda da SE.
Em 31 de dezembro de 2016, o consolidado apresenta saldo de perda com créditos de liquidação duvidosa, no montante de R$ 5.070 O segmento Editora não era anteriormente classificado como uma operação descontinuada ou como mantido para venda. A
(R$ 3.430 em 31 de dezembro de 2015), para cobrir os riscos de crédito.
demonstração de resultados comparativa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 para apresentação da operação
h) Gerenciamento do risco de liquidez descontinuada separadamente das operações continuadas, é como segue:
A Administração monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Controladora e do Varejo para assegurar que se
Resultado líquido de operações descontinuadas
tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais.
Em virtude da dinâmica de seus negócios, a Controladora e o Varejo mantêm flexibilidade na captação de recursos, mediante
manutenção de linhas de crédito bancárias, com algumas instituições. 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15
A tabela a seguir demonstra em detalhes o vencimento dos passivos financeiros: Receita operacional líquida 16.181 425.008 16.181 385.426
CPV (15.430) (191.967) (7.036) (186.059)
Controladora Lucro bruto 751 233.041 9.145 199.367
Até Até De 3 a Acima de Despesas operacionais (5.843) (156.781) (5.843) (156.153)
Operação 1 ano 2 anos 5 anos 5 anos Total
Equivalência patrimonial (2.312) 233.376 - -
Fornecedores 1.236 - - - 1.236
Depreciações - (1.747) - (1.747)
Empréstimos e financiamentos 5.025 2.345 - - 7.370
Outras 304 (12.369) (3.200) 320.486
Sumário Outras obrigações 4.803 - 2.254 - 7.057
(7.851) 62.479 (9.043) 162.586
Consolidado Lucro (Prejuízo) operacional (7.100) 295.520 102 361.953
Caderno Empresarial 2 Até Até De 3 a Acima de Despesas financeiras (441) (16.947) (441) (16.947)
Operação 1 ano 2 anos 5 anos 5 anos Total Receitas financeiras - 1.465 - 1.465
Fornecedores 402.976 - - - 402.976 (441) (15.482) (441) (15.482)
BALANÇO Cessão de créditos de fornecedores com terceiros 740 - - - 740 Lucro (Prejuízo) líquido antes do IR (7.541) 280.038 (339) 346.471
Empréstimos e financiamentos 198.434 110.173 47.651 8.249 364.508 IR diferido 834 17.096 2.025 54.713
Arrendamento operacional e outras obrigações 17.407 - 2.254 - 19.661 IR despesa - (25.243) - (162.302)
GENERAL SHOPPING BRASIL S.A. ................................................... 40 i) Concentração de risco Resultado das operações descontinuadas (6.707) 271.891 1.686 238.882
SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 22 Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Controladora e o Varejo à concentração de risco de crédito consistem,
O resultado de operações descontinuadas no consolidado de R$ 1.686 (R$ 238.882 em 31 de dezembro de 2015) é totalmente
substancialmente, em saldos em bancos, aplicações financeiras e contas a receber de clientes. O saldo da rubrica “Contas a receber
TPI - TRIUNFO PARTICIPACOES E INVESTIMENTOS S.A. ................... 32
de clientes” do Varejo está substancialmente distribuído entre as administradoras de cartões de crédito. A totalidade do saldo a atribuído aos acionistas controladores.
receber de clientes é denominada em reais. Fluxo de caixa de (usado em) operações descontinuadas
j) Linhas de crédito Controladora Consolidado
Consolidado 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15
31/12/16 31/12/15 Caixa líquido utilizado em atividades operacionais 41.024 215.821 406.263 214.932
Empréstimos: Caixa líquido das atividades de investimento - (186.361) - 76.108
Utilizado 240.637 523.208 Caixa líquido das atividades de financiamento (1.942) 57.470 4.140 20.450
Financiamentos: Caixa líquido proveniente de operações
Utilizado 58.136 54.447 descontinuadas 39.082 86.930 410.403 311.490
Não utilizado - 82.837
k) Garantias concedidas A Controladora e o Varejo adotam a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes
Consolidado considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade.
31/12/16 As coberturas dos seguros são assim demonstradas:
Cartas de fiança em garantia de fornecimento de mercadorias para o Varejo 40.000 31/12/16 31/12/15
Carta de fiança em garantia de processo de execução fiscal federal 11.638 Lucros cessantes 100.000 100.000
Cartas de fiança em garantia ao contrato de financiamento junto ao BNDES 64.576 Incêndio - importância máxima 118.364 57.000
116.214 Responsabilidade civil - conselheiros, diretores e administradores - importância máxima 50.000 50.000
No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, as cartas de fiança concedidas geraram despesas financeiras de R$ 8.672 (R$ 8.209 Responsabilidade civil geral - importância máxima 2.000 2.000
em 31 de dezembro de 2015). Veículos - apenas responsabilidade civil - importância máxima 1.025 1.025
l) Valor contábil e valor justo 33. EVENTOS SUBSEQUENTES
Os valores justos dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados no balanço patrimonial, são Em 10 de fevereiro de 2017 o Varejo assinou Contrato Master de Arrendamento Mercantil com a HP Financial Services arrendamento
os seguintes: Mercantil S.A. para equipamentos, softwares e serviços técnicos no montante de R$ 6,5 milhões, com prazo de 36 meses.
Controladora Consolidado Em 8 de março de 2017, por unanimidade de votos, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os livros eletrônicos (e-books);
31/12/16 31/12/16 os e-readers, assim compreendidos como suportes físicos ou mesmo imateriais utilizados na veiculação de livros; e os acessórios
Valor Valor Valor Valor e componentes dos livros e periódicos estão abrangidos pela imunidade tributária (IPI, ICMS e II) prevista na Constituição Federal
Contábil Justo Contábil Justo de 1988 para os livros impressos. A decisão beneficia diretamente as ações em curso instruídas pelo Varejo para importação do seu
Valor justo por meio do resultado e-reader, garantidas por depósitos judiciais no montante de R$ 13 milhões.
Caixa e equivalentes de caixa e aplicações
financeiras 157 157 125.290 125.290 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Valor justo - operação “swap” - - 21.631 21.631
Jorge Eduardo Saraiva Jorge Saraiva Neto Júlio Sérgio de Souza Cardozo
Contas a receber de clientes - - 357.494 357.494 Presidente Membro Ricardo Doria Durazzo
Partes relacionadas - cessão onerosa 11.833 11.833 - - Olga Maria Barbosa Saraiva Maria Cecília Saraiva Mendes Gonçalves Thiago Hi Joon You
Passivos mantidos pelo custo amortizado Vice-Presidente Membro Membros Independentes
Empréstimos e financiamentos 6.825 6.898 220.807 222.683
Fornecedores 1.236 1.236 402.976 402.976
Cessão de créditos de fornecedores com terceiros - - 740 740 DIRETORIA
Arrendamento operacional e outras obrigações 7.057 7.057 19.661 19.661
Jorge Saraiva Neto
Passivos - valor justo
Diretor-Presidente
Empréstimos e financiamentos - - 122.416 122.416
Os seguintes métodos e premissas foram adotados na determinação do valor justo: Marcus dos Santos Mingoni
• Caixa e equivalentes de caixa - São definidos como ativos para gestão do caixa e representados por caixa e depósitos bancários, Vice-Presidente Financeiro
cujo valor justo se aproxima do valor contábil. Henrique Hildebrand Garcia
• Contas a receber de clientes, fornecedores e partes relacionadas - Saldos decorrentes diretamente das operações, cujos valores Vice-Presidente Jurídico e de Governança
justos aproximam-se dos valores contábeis.
• Empréstimos e financiamentos e derivativos (swap) - O valor justo para as operações com derivativos da Controladora e do Varejo
foram calculados com base no valor futuro das operações determinado conforme as taxas e condições contratadas, descontado Davi Hernandes Garcia – Contador – CRC 1SP146453/O-4
PARECER DO CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal da Companhia, por seus membros efetivos, no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, analisou: (i) o Relatório Anual da Administração; (ii) as demonstrações contábeis dos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2016 e
2015, incluindo o Relatório da Grant Thornton Auditores Independentes, sem ressalva, a respeito da fidedignidade das demonstrações contábeis de acordo com as normas internacionais de relatórios financeiros e práticas adotadas no Brasil, emitido em 27 de março
de 2017; e (iii) a proposta da Administração de distribuição parcial do dividendo obrigatório retido do exercício social de 2015 no valor de R$ 4.803.488,10 (quatro milhões, oitocentos e três mil, quatrocentos e oitenta e oito reais e dez centavos), correspondentes
ao valor bruto de R$ 0,18 (dezoito centavos) por ação e equivalente a 22% (vinte e dois por cento) do saldo da Reserva Especial para Dividendo Obrigatório Não Distribuído constituída nos termos do art. 202, parágrafos 4º e 5º, da Lei nº 6.404/76, conforme
deliberação tomada na Assembleia Geral Ordinária da Companhia realizada em 28 de abril de 2016. Com base nas suas verificações e esclarecimentos obtidos da Administração, o Conselho Fiscal, por maioria, é de opinião que o Relatório Anual da Administração
e as demonstrações contábeis descritas nos itens (i) e (ii) acima e a proposta da Administração mencionada no item (iii) acima estão em condições de serem submetidas à deliberação dos acionistas da Companhia, em Assembleias Gerais Extraordinária e Ordinária
previstas para ocorrer no dia 28 de abril de 2017.
João Verner Juenemann Sérgio Ramires Salzano Karen Sanchez Guimarães Daniel Vinicius Alberini Schrickte Carlos Antonio Vergara Cammas
Presidente Secretário
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS
Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria: A fim de mitigar o risco de distorções materiais na valorização dos estoques, devido
a eventual erro na movimentação e controle físico dos estoques, realizamos, entre outros procedimentos: Avaliação dos controles
Saraiva S.A. Livreiros Editores internos implementados pela Administração para estabelecer as normas e procedimentos para contagem física dos estoques e
São Paulo - SP respectiva valorização; teste dos controles chaves de estoques com base em amostragem; procedemos ao acompanhamento e
Opinião contagem física dos estoques por meio de amostragem nos dois centros de distribuição e, em uma amostra de lojas selecionadas,
Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Saraiva S.A. Livreiros Editores (“Companhia”), identificadas e testamos a movimentação entre a data da contagem física e a data base do balanço; checamos as diferenças de inventário
como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as identificadas e respectiva conciliação pela Administração das diferenças e suporte para explicação das diferenças identificas;
respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o obtivemos demonstrativos e testamos se as divergências foram adequadamente registradas e valorizadas e os respectivos impostos
exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. adequadamente registrados.
Em nossa opinião as demonstrações contábeis individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos - Estimativas de redução ao valor realizável dos estoques do Varejo
os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Saraiva S.A. Livreiros Editores em 31 de (Conforme notas explicativas 3. Principais politicas contábeis g) estoques e 6. Estoques)
dezembro de 2016, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa individuais Os estoques são compostos basicamente por mercadoria para revenda. Os estoques são demonstrados ao custo médio de aquisição,
e consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas deduzidos de provisão para ajustá-los ao valor liquido de realização, conforme determinados pelo “CPC 16 - Estoques” e “CPC 01 -
internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Redução ao Valor Recuperável de Ativos”. Este assunto foi considerado um PAA, devido aos riscos significativos relacionados a
mensuração das eventuais estimativas de perdas em decorrência da redução dos estoques ao valor de realização, tendo em vista o
Base para opinião
alto volume de itens no estoque e número de estabelecimentos comerciais que aumenta a criticidade do processo de identificação
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em de itens invendáveis por obsolescência e/ou deterioração.
conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das
demonstrações contábeis individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Companhia e sua controlada, de acordo Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria: A fim de mitigar o risco de distorções materiais na mensuração da provisão
com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas para redução ao valor realizável dos estoques, foram realizados, entre outros procedimentos: Entendimento da estrutura de controles
pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. internos da Companhia, no que tange a avaliação e registo da estimativa de redução ao valor realizável para produtos obsoletos
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. e/ou deteriorados; desafiamos os critérios e as premissas adotadas pela Administração para a determinação destas estimativas,
checamos o histórico de perdas e como foram registradas e sua correlação com as operações da Companhia, com o objetivo de
Principais assuntos de auditoria avaliar se as premissas adotadas estavam adequadamente fundamentadas e suportadas por documentação e analises consistentes
Principais assuntos de auditoria (“PAA”) são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em e adequadas; checamos se houve alteração de critério de constituição da referida provisão em relação a anos anteriores e se o
nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações contábeis critério deveria ser revisado em relação ao ano anterior; procedemos com testes de detalhes e recálculo da exatidão matemática das
individuais e consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações contábeis individuais e estimativas elaboradas pela Administração da Companhia; testamos as movimentações das provisões no exercício e em período
consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos. subsequente, para validar, os valores provisionados, as baixas ocorridas e registros e controles sobre os itens baixados, sem
- Existência e valorização dos estoques do Varejo realização/venda; e examinamos também se as divulgações efetuadas nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas,
descritas estavam de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e regras aplicáveis.
(Conforme notas explicativas 3. Principais politicas contábeis g) estoques e 6. Estoques)

Empresarial 2
Os estoques são compostos basicamente por mercadoria para revenda que estão estocados em dois centros de distribuições - Cláusulas restritivas (“covenants”) para a Controladora e para o Varejo
localizados em Cajamar - SP e Salvador - BA e nas lojas físicas. A valorização dos estoques pode ser afetada por eventual erro (Conforme notas explicativas 3. Principais politicas contábeis e) Instrumentos financeiros, l) Empréstimos e financiamentos,
na movimentação e controle sobre as quantidades físicas, que são controladas por meio de controles sistêmicos de entradas de m) Custos de transações de captação do empréstimos e financiamentos e 14. Empréstimos e financiamentos)
saídas e checadas por meio de inventários físicos anuais pela Companhia. Este assunto foi considerado um PAA, devido ao risco A Companhia e o Varejo têm como pratica de gestão de caixa, obter empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras
significativo relacionado a eventual existência de erro que possa ocorrer na movimentação dessa quantidade física, que resultaria em privadas e públicas, com a finalidade de recompor o caixa e gerenciar a liquidação dos passivos de curto prazo e realizar investimentos.
Volume 127 • Número 59 Página 30 uma valorização inadequadas dos saldos de estoques em 31 de dezembro de 2016, uma vez que existe um número considerável de Este assunto foi considerado um PAA, devido ao risco significativo em relação ao cumprimento das cláusulas contratuais, denominado
itens nos estoques, sendo também alto o volume de movimentação de entradas e saídas dentro do período/exercício. de covenants financeiros estabelecidos nos contratos de empréstimos e financiamentos firmados com as instituições financeiras.
fls. 392

...continuação
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS
Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria: A fim de mitigar o risco de distorções materiais na mensuração dos contratos ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparentam estar distorcidas de forma relevante. Se, com base
de empréstimos, realizamos, entre outros procedimentos: Avaliação dos controles internos implementados pela Administração para no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse
monitoramento das cláusulas restritivas. Nesse sentido, examinamos a liquidação financeira das parcelas registradas no passivo fato. Não temos nada a relatar a este respeito.
circulante realizadas no decorrer do exercício e corroboramos por meio de testes substantivos do recalculou os indicies financeiros
Responsabilidade da Administração e da governança pelas demonstrações contábeis individuais e consolidadas
estabelecidos nos contratos, visando averiguar se em 31 de dezembro de 2016 a Companhia estava em compliance com os
Covenants firmados nos contratos de empréstimos e financiamentos. A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as
- Recuperação dos créditos tributários práticas contábeis adotadas no Brasil, e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International
(Conforme notas explicativas 3. Principais politicas contábeis p) Imposto de renda e contribuição social - correntes e diferidos), Accounting Standards Board (IASB), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de
7. Impostos e contribuições a recuperar) demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
A Companhia e o Varejo possuem registrados no ativo circulante e não circulante créditos tributários, relacionados às contribuições Na elaboração das demonstrações contábeis individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade
PIS/COFINS apurados sobre as compras de mercadorias e serviços, insumos e despesas. O Varejo possui ainda, créditos de ICMS de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o
e ICMS ST apurados substancialmente nas operações de abastecimento realizadas pelo Centro de Distribuição em São Paulo uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia
onde o Varejo é beneficiário de Regime Especial para ser o responsável por sujeição passiva nas operações de abastecimento e sua controlada ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.
com mercadorias adquiridas, sujeitas ao regime de substituição tributária. Adicionalmente existem créditos tributários diferidos
Os responsáveis pela governança da Companhia e sua controlada são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo
calculados sobre prejuízos fiscais, base negativa da contribuição social e diferenças temporárias do Varejo e sobre diferenças
de elaboração das demonstrações contábeis.
temporárias da Companhia. Este assunto foi considerado um PAA, devido ao risco significativo em relação aos créditos tributários
versus a capacidade da Companhia e do Varejo em realizar os referidos créditos tributários por meio de suas operações normais Responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis individuais e consolidadas
de revenda das mercadorias, assim como, sobre a capacidade de materialização da expectativa de lucros tributários futuros, que Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis individuais e consolidadas, tomadas em conjunto,
suportariam o registro dos créditos tributários, conforme determinam as práticas contábeis adotadas no Brasil, já que estes ativos estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa
estão sujeitos a estimativas, julgamentos e suposições efetuadas pela Administração da Companhia e do Varejo que envolvem alto opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas, não, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as
grau de julgamento e estimativas críticas. normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem
Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria: A fim de mitigar o risco de distorções materiais na mensuração da futura ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro
recuperação ou realização dos créditos tributários, foram realizados, entre outros procedimentos: Avaliação dos controles internos de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.
implementados pela administração para identificar e mensurar os créditos tributários e sua forma de realização. Nesse sentido, Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento
foram envolvidos nosso time de especialistas da área tributária, para validação dos regimes especiais do ICMS em que o Varejo é profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
beneficiário nos Estados de São Paulo e Bahia, por meio dos quais é o responsável tributário por sujeição passiva nas operações
• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas,
de abastecimento com mercadorias adquiridas sujeitas ao regime de substituição tributária, testes na integridade dos relatórios
independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais
que compõem os saldos de impostos, nas transações de compras através de amostragem. No caso dos créditos tributário diferidos
riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção
decorrentes de prejuízos fiscais, base negativa da contribuição social e diferenças temporárias, envolvemos nossos especialistas
de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os
da área financeira para validação das premissas e cálculos de expectativa de rentabilidade futura, que suportavam o registro dos controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
referidos créditos tributários diferidos. Adicionalmente, testamos a apropriada segregação entre circulante e não circulante no caso
dos impostos a recuperar de acordo com o histórico de recuperabilidade media dos impostos ocorridos e nas estimativas preparadas • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados
pela Administração para realização dos referidos créditos com base nas operações estimadas a serem realizadas entre o curto e nas circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e
longo prazo. sua controlada.
- Analise de recuperabilidade do Ágio registrado na aquisição da Siciliano • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações
feitas pela administração.
(Conforme notas explicativas 3. Principais politicas contábeis j) intangível e 13. Intangível)
A Companhia por meio de sua controlada “Varejo” adquiriu em 06 de março de 2008 o controle da Siciliano. Na aquisição foi pago • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas
a título de “Ágio” o montante de R$ 62.670 mil, o qual anualmente é avaliado a sua recuperabilidade através das projeções dos evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida
fluxos de caixa livre com base em orçamento financeiro, descontado a valor presente com a taxa de desconto nominal. Este assunto significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia e sua controlada. Se concluirmos que existe uma
foi considerado um PAA, devido ao risco de a avaliação de recuperação do ativo estar de forma inadequada mensurada, uma vez incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações
que na determinação do valor justo, existe utilização de premissas desenvolvidas internamente, além de julgamento, estimativas e contábeis individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas
suposições desenvolvidas pela Administração da Companhia. conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições
futuras podem levar a Companhia e sua controlada a não mais se manterem em continuidade operacional.
Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria: A fim de mitigar o risco de distorções materiais na mensuração do impairment
sobre o ágio registrado na aquisição da Siciliano, realizamos, entre outros procedimentos: testes das bases utilizadas para • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações, e se as
a elaboração do fluxo de caixa, envolvidos nosso time de especialistas de valuation, que avaliaram, testaram e desafiaram as demonstrações contábeis individuais e consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira
premissas e suposições utilizadas na projeção de fluxo de caixa. compatível com o objetivo de apresentação adequada.
• Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de
Outros Assuntos negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas. Somos responsáveis pela direção,
Auditoria dos valores correspondentes individuais e consolidadas supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria. Sumário
As demonstrações contábeis individuais e consolidadas referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, apresentadas Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da
para fins comparativos, foram examinadas por outro auditor independente, que emitiu relatório em 28 de março de 2016 com opinião auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que Caderno Empresarial 2
sem modificação sobre essas demonstrações contábeis. identificamos durante nossos trabalhos.
Demonstrações do Valor Adicionado Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes,
BALANÇO
As demonstrações individual e consolidada do valor adicional (DVA) referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam
elaborada sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas. COMP. DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO .......... 2
brasileira para companhias abertas e é apresentada como informação suplementar para fins de IFRS que não requerem o DVA, Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram GENERAL SHOPPING BRASIL S.A. ................................................... 40
foram submetidas a procedimentos de auditoria executados em conjunto com nossa auditoria das demonstrações contábeis da considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis do exercício corrente e que, dessa maneira, SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES .................................................. 22
Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com as demonstrações constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que Lei ou
contábeis e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o TPI - TRIUNFO PARTICIPACOES E INVESTIMENTOS S.A. ................... 32
Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa opinião, essas demonstrações do valor adicionado assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma
foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definido nesse Pronunciamento Técnico e perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público.
são consistentes em relação às demonstrações contábeis individuais e consolidadas tomadas em conjunto.
Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis individuais e consolidadas e o relatório do auditor
A Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.
Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis individuais e consolidadas não abrange o Relatório da Administração e não
expressamos ou expressaremos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.
Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis individuais e consolidadas, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório Grant Thornton Auditores Independentes Rafael Dominguez Barros
da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistentes com as demonstrações contábeis CRC 2SP-025.583/O-1 Contador CRC 1SP-208.108/O-1
www.saraiva.com.br
Certificação Digital. Segura, ágil e 100% confiável.
Imprensa Oficial, a Autoridade Certificadora Oficial do Governo do Estado de São Paulo.
Modernidade: empresa pioneira no uso da Tecnologia de Certificação Digital na administração pública.

Solidez e credibilidade: mais de 100 anos atuando com empreendedorismo, transparência e compromisso social.
Excelência em qualidade: Autoridade Certificadora com ISO 9001:2008 em Certificação Digital.
Garantia: alto nível em Segurança da Informação.
Conheça tudo o que a Certificação Digital da Imprensa Oficial pode oferecer para você.
www.imprensaoficial.com.br
Empresarial 2


SLED RJ Peticao Inicial Anexos 22112018 PT 03

Caricato da

Informazioni sul documento

Copyright

Formati disponibili

Condividi questo documento

Condividi o incorpora il documento

Opzioni di condivisione

Hai trovato utile questo documento?

Questo contenuto è inappropriato?

Copyright:

Formati disponibili

SLED RJ Peticao Inicial Anexos 22112018 PT 03

Caricato da

Copyright:

Formati disponibili

Doc.

www.twk.com.br | E-mail: contato@twk.com.br

Balanço Patrimonial Passivo 4

Demonstração do Resultado Abrangente 6

Demonstração do Fluxo de Caixa 7

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

DMPL - 01/01/2018 à 30/09/2018 8

DMPL - 01/01/2017 à 30/09/2017 9

Demonstração do Valor Adicionado 10

Balanço Patrimonial Passivo 12

Demonstração do Resultado Abrangente 16

Demonstração do Fluxo de Caixa 17

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

DMPL - 01/01/2018 à 30/09/2018 18

DMPL - 01/01/2017 à 30/09/2017 19

Demonstração do Valor Adicionado 20

Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 79

Declaração dos Diretores sobre o Relatório do Auditor Independente 80

Dados da Empresa / Proventos em Dinheiro

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo

DFs Individuais / Demonstração do Resultado

DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente

DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 282.999 5.011 123.280 0 10.732 422.022

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 55 0 0 0 55

5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 55 0 0 0 55

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -102.939 547 -102.392

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -102.939 0 -102.939

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 547 547

5.07 Saldos Finais 282.999 5.066 123.280 -102.939 11.279 319.685

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 282.999 4.892 192.741 0 11.190 491.822

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 93 0 0 0 93

5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 93 0 0 0 93

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -49.794 101 -49.693

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -49.794 0 -49.794

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 101 101

5.05.02.01 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 101 101

5.07 Saldos Finais 282.999 4.985 192.741 -49.794 11.291 442.222

DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente

DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 55 0 0 0 55 0 55

5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 55 0 0 0 55 0 55

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -102.939 547 -102.392 -8 -102.400

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -102.939 0 -102.939 -8 -102.947

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 547 547 0 547

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 93 0 0 0 93 0 93

5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 93 0 0 0 93 0 93

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -49.794 101 -49.693 -3 -49.696

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -49.794 0 -49.794 -3 -49.797

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 101 101 0 101

5.05.02.01 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 101 101 0 101

DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado

o Alteração do Mix de Produtos com redução do portfólio;

• Geração de Resultado Operacional;

Gráfico 1. Redução/Eliminação das categorias mais ofensivas à Rentabilidade

Evolução do Mix de Categorias (%)

Capital de Giro Receita Bruta Lucro Bruto Margem Contribuição