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FALCULDADE ACADEMUS – FAAC

RELATÓRIO DE ESTAGIO CLÍNICO SUPERVISIONADO

GUARULHOS

2019
ALESSANDRA ALVES SILVA – RM 415
DAIRANE CECILIA CASTRO RABELLO – RM 431
FATIMA GOMES DA SILVA – RM 24
KÁTIA VALÉRIA NÓBREGA DA SILVA – RM 433
TANIA FERREIRA DA SILVA – RM 406

ESTÁGIO SUPERVISIONADO PSICOPEDAGÓGICO CLÍNICO

Relatório de Estagio Supervisionado Clínico, para


conclusão do curso de pós-Graduação
Psicopedagogia Institucional e Clínica sob a
orientação do Prof.° Fernando Marcelo de Barros.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO

O presente relatório de Estágio Supervisionado tem por objetivo atender as


exigências para a habilitação do curso de Pós-Graduação - Lato-Sensu em
Psicopedagogia Clínica e Institucional.
O estágio foi realizado no mês de Junho e Julho, 2019 na clínica da Faculdade
Academus – FAAC, no período noturno com duração de 50’ cada sessão.
O objetivo principal deste estágio foi vivenciar as práticas do atendimento
psicopedagógico, adquirindo experiências que contribuirão para atuação nas
clinícas de atendimento as dificuldades de aprendizagem.
Durante o estágio, podemos avaliar o quanto é importante unir à teoria à
prática e procurar ter o olhar e a escuta sensível para orientar pais, educadores
e escola buscando meios para o diagnóstico, e consequentemente, ajudar o
individuo, nas suas dificuldades.

(Ale justificar e colocar paragrafo)

(numeração de pagina a partir da introdução no canto inferior direito numero


4)
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo Bossa (2007), “a psicopedagogia enquanto produção de um


conhecimento científico nasceu da necessidade de uma melhor compreensão
do processo de aprendizagem, não apenas como aplicação da psicologia à
pedagogia” (p.19). A psicopedagogia tem procurado sistematizar um corpo
teórico próprio, definir seu objeto de estudo (só que ainda não delimitou seu
campo de atuação e com isso procura outros profissionais como psicólogos,
fonoaudiólogos, entre outros).
Golbert apud Bossa (2007), que diz “o objeto de estudo da psicopedagogia
deve ser entendido a partir de dois enfoques: preventivo e terapêutico” (p.22).
O enfoque preventivo considera como objeto de estudo da psicopedagogia, o
ser humano em desenvolvimento enquanto educável, a pessoa a ser educada,
seus processos de desenvolvimento e as alterações de tais processos, focaliza
as possibilidades do aprender num sentido amplo e não deve se restringir a
uma só agência como dez na escola, mas ir também à família, comunidade.
A psicopedagogia tem o enfoque terapêutico considerando o objeto de estudo
à identificação, análise, elaboração de uma metodologia de diagnóstico e
tratamento das dificuldades de aprendizagem. Bossa (2007) identifica-se com
seguinte escrita de Golbert: “não devemos nos limitar a uma escola” (p.22), ou
seja, devemos ampliar nosso campo de visão, não devemos nos focar a um
único diagnóstico, e sim, há vários até chegarmos a uma solução do caso em
questão e não podemos deixar de participar a família para que o apoio da
mesma ajude num melhor tratamento, como Jorge Visca relata:

“A psicopedagogia foi uma ação subsidiária da medicina e da


psicologia, perfilou-se como um conhecimento independente
complementar, possuidora de um objeto de estudo – processo de
aprendizagem – e de recursos diagnósticos, corretores preventivos
próprios” (Visca apud Bossa, 2007, p.23).

Para tentarmos compreender a psicopedagogia a autora também nos trás


alguns questionamentos, tais como: é função da psicopedagogia pensar: o que
é educar? O que é ensinar e aprender? Como se desenvolvem as atividades?
Quais as problemáticas estruturais que intervém no surgimento do transtorno
da aprendizagem? E sua resposta é: “temos em mente que é o sujeito que
aprende, por isso é motivo de pergunta para os psicopedagogos” (Id, p.23).
A psicopedagogia se ocupa da aprendizagem humana, de uma demanda – o
problema de aprendizagem que é pouco explorado e evoluiu devido a alguns
recursos raros, mas que atendiam a essa demanda, constituindo assim a
prática.
Portanto, a psicopedagogia estuda as características da aprendizagem
humana: como se aprende? Como essa aprendizagem varia gradativamente e
está condicionada por vários fatores? Como se produzem as alterações na
aprendizagem? Como reconhecê-las, tratá-las e preveni-las?
Esse objeto, que é um sujeito a ser estudado por outro sujeito, adquire
características específicas a depender do trabalho clínico ou preventivo, como
diz Golbert apud Bossa (2007), “a definição do objeto de estudo de
psicopedagogia passou por fases distintas em diferentes momentos históricos
que repercutiam nas produções científicas, pois ele era entendido de várias
maneiras” (p.23).
O trabalho psicopedagógico priorizava a reeducação, o processo de
aprendizagem era avaliado em função dos seus déficits e o trabalho era para
vencer esses déficits. O objeto em questão era o sujeito que não aprendia,
concebendo-o a “não aprendizagem”.
Com isso, buscava estabelecer as semelhanças entre grandes grupos de
sujeito, ou seja, o esperado para determinada idade. Mais tarde, a
psicopedagogia passou a se chamar “não aprendizagem” de o “não aprender”.
Essa fase era fundamentada na psicanálise e na psicologia genética, porque
essa nova concepção levava em conta a singularidade do sujeito no grupo,
buscando o sentido particular de suas características de acordo com sua
própria história e seu mundo sociocultural.
Alicia Fernandez apud Bossa (2007), refere que o processo evolutivo pelo qual
essa nova área de estudo se estruturou, entende-se que o objeto de estudo é
sempre o sujeito “aprendendo”. E essa concepção mudou conforme a visão do
homem em cada momento histórico, relacionando à concepção de
aprendizagem.
Hoje, a psicopedagogia trabalha com uma concepção de aprendizagem com
um equipamento biológico com disposições afetivas e intelectuais que
interferem na forma de relação do sujeito com o meio, sendo que essas
disposições influenciam e são influenciadas pelas condições socioculturais do
sujeito e do seu meio.
Sua origem deu-se na Europa no séc. XX onde foram verificados os problemas
de aprendizagem. Neste século tínhamos o avanço do capitalismo industrial e
com ele os ideais burgueses de igualdade e fraternidade, o que ficava mais
distante a possibilidade de uma sociedade fraterna e igual para todos. Surge
também a necessidade de justificar as desigualdades das sociedades de
classes que seda por meio dos avanços científicos e 12 concepções teóricas.
Ao longo do século XIX surgem teorias relacionadas à ciência e a teoria
evolucionista de Charles Darwin que enquadra o homem dentro do esquema
da evolução biológica, abolindo as linhas divisórias das ciências naturais,
humanas e sociais (Bossa, 2007).
Na França surgiu Janine Mery, psicopedagoga que apresentou em seus
trabalhos algumas considerações e ideias sobre o termo psicopedagogia e
adotou este termo para caracterizar uma ação terapêutica, onde apresentavam
dificuldades de aprendizagem.
O francês George Mauco, que foi o fundador do primeiro centro médico
psicopedagógico na França e que se percebeu as primeiras tentativas de
articulação entre medicina, psicologia, psicanálise e pedagogia para a solução
dos problemas de comportamento e de aprendizagem (Bossa, 2007).
Conforme Mery apud Bossa (2007) foram fundados em 1946, por J. Boutonier
e George Mauco os primeiros Centros Psicopedagógicos, nos quais se
buscava a união de conhecimentos da psicologia, psicanálise e pedagogia para
tratar comportamentos sociais impróprios a crianças tanto na escola como em
casa. Eles procuravam utilizar os conhecimentos originais da psicologia,
psicanálise e pedagogia através das crianças com dificuldade de
comportamento tanto na escola quanto na família, visando manter uma
readaptação por meio de um acompanhamento psicopedagógico.
Através dessa união esperava obter um resultado total da criança, o que
tornaria possível a compreensão do caso. Com isso, a ação reeducadora
poderia ser determinada e prevista de acordo com a orientação e gravidade do
caso.
Contudo, o Centro Psicopedagógico teve desde o início a ideia de direção:
médica e pedagógica, dando abrangência a outros centros inaugurados a partir
deste (Bossa, 2007).
Finalmente no ano de 1948, o termo psicopedagogia passa a ser definido com
o objetivo de atender crianças e adolescentes desadaptados, embora
inteligentes, tinham dificuldades. Vejamos qual é a definição do objeto de
estudo da psicopedagogia segundo alguns teóricos:

O objetivo do tratamento psicopedagógico é o desaparecimento do


sintoma e a possibilidade de o sujeito aprender normalmente em
condições melhores enfatizando a relação que ele possa ter com a
aprendizagem, ou seja, que o sujeito seja o agente da sua própria
aprendizagem e que se aproprie do conhecimento (Páin apud Bossa,
2007, p.21).

E Scoz define: “a psicopedagogia como uma área que estuda e lida com o
processo de aprendizagem e suas dificuldades e que em uma ação
profissional, deve englobar vários campos do conhecimento, integrando-os e
sistematizando-os” (p.22).
Esses diversos sentidos relacionados à psicopedagogia falam-nos de um
processo que está sendo estruturado, cuja identidade se encontra em
maturação.
Como afirma Macedo apud Bossa (2007), “a psicopedagogia é uma (nova)
área de atuação profissional que busca uma identidade que requer uma
formação de nível
interdisciplinar” (p.34).

1.1. A psicopedagogia no Brasil

Antigamente os problemas de aprendizagem eram considerados como fatores


orgânicos e determinava a forma de tratamento, inclusive no Brasil. Só na
década de 70 é que foi difundida a ideia de que esses problemas eram
causados devido a uma disfunção neurológica não detectável em exame
clínico, chamada de disfunção cerebral mínima (DCM).
Cypel apud Bossa (2007) relata que em curto espaço de tempo pais e
professores adotaram o rótulo DCM para qualquer problema de aprendizado
sem antes terem o diagnóstico médico.
A autora Nadia Bossa (2007), é uma das grandes historiadoras da
Psicopedagogia no Brasil. Vejamos alguns dos principais fatos e descobertas
que ela destaca:
No início da década de 80, começa a se configurar uma teoria sociopolítica a
respeito do “problema de aprendizagem escolar”, que passou a ser chamado
de “problema de ensinagem”.
Em 1970, surgiram os primeiros cursos de especialização em psicopedagogia
no Brasil, idealizados para complementar a formação dos psicólogos e
educadores que buscavam solucionar certos problemas. Eles foram
estruturados com base em conhecimentos científicos e dentro de um contexto
histórico.
Entretanto, antes desses cursos, surgiram alguns grupos de profissionais que
atuavam com a problemática de aprendizado no sentido de organizar os
núcleos para estudos e aprofundamentos, como o professor Júlio Bernaldo de
Quirós, médico e professor de Buenos Aires, dedicou aos estudos de leitura-
escrita durante muitos anos e realizou pesquisas na Argentina e publicou-os
nas décadas de 50 e 60 e essas foram baseadas em sua experiência.
Em 1967, foi desenvolvido pelo CPOE um curso com duração de dois anos
para professores especializados no atendimento psicopedagógico 16 das
clínicas de leitura, supervisionado por ele, que publicou vários livros e seu
objetivo era focar questões relacionados à linguagem e a aprendizagem. E em
70, fez uma conferência pelo Brasil. Profissionais de Porto Alegre que
organizaram centro de estudos destinados à formação em psicopedagogia. O
professor Nilo Fichtner fundou o Centro de Estudos Médicos e
Psicopedagógicos no RS. Essa formação dá-se um quadro de referências
baseado em um modelo médico de atuação.
Em 1954, foi patrocinado pelo Centro de Pesquisas e Orientação Educacional
(CPOE) da Secretaria de Educação e Cultura, o primeiro registro de um curso
de orientação psicopedagógica pelas coordenadoras Aracy Tabajara e Dorothy
Fossati e foi criado o Departamento de Educação Especial, orientado para o
atendimento
com crianças excepcionais.
Em 1969, o RS havia uma distinção: os psicomotricistas trabalhavam com a
parte corporal e os fonoaudiólogos com a linguagem oral, audição, voz e leitura
escrita.
No ano de 1970 iniciaram os cursos de formação de especialistas em
psicopedagogia na Clínica Médico – Pedagógica de Porto Alegre com duração
também de dois anos. Em seguida foi desenvolvido o FACED com nível de
especialização, pelo coordenador Nilo Fichtner, o curso enfatizava duas
especializações: uma era a área de deficiências específicas da aprendizagem e
a outra era a área dos excepcionais (deficiência menta, auditiva e visual).
A PUCRS realizou cursos de especialização relacionados a curso de
reeducação em linguagem em 1979/80 e curso de psicoeducação em 1982/83.
Ela mantém desde 1972 a área de concentração em aconselhamento
psicopedagógico dentro do curso de pós-graduação em Educação.
Na história da psicopedagogia o primeiro encontro da psicopedagogia acontece
em SP, em novembro de 1984, com Clarissa Golbert e Sônia Kiguel cujas
apresentaram trabalhos direcionados as atividades dos psicopedagogos de
Porto Alegre. A partir deste evento foi fundado o grupo Livre de Estudos em
Psicopedagogia (como era chamado), agora passou a ser Associação de
Psicopedagogos com o objetivo de discutir as questões psicopedagógicas
mensalmente.
Em setembro do mesmo ano aconteceu o primeiro seminário de estudos em
psicopedagogia, organizado pelos integrantes da Associação dos
Psicopedagogos, onde foram discutidos os trabalhos apresentados em SP.
Segundo Sonia Kiguel apud Bossa (2007), diz que:
“embora a psicopedagogia seja uma área interdisciplinar, teve uma
ampliação considerável nos últimos anos, ela está ligada
historicamente à Educação, mais do que a Medicina e a psicologia”
(p.55).
Com isso, em 1970, surgiram no âmbito institucional cursos com enfoques
psicopedagógicos, antecedendo a criação dos cursos formais de
especialização e aperfeiçoamento. Esses cursos tratavam de temas como “a
criança problema em uma classe comum”, “dificuldades escolares”, “pedagogia
terapêutica”, “problemas de aprendizagem escolar”. Eram oferecidos para
psicólogos, pedagogos e professores na área da educação com o objetivo de
conter conhecimentos específicos para atuar com as crianças na sala de aula.
Em 1979, foi criado o primeiro curso de psicopedagogia no Instituto Sedes
Sapientiae em SP pela pedagoga e psicodramatista Maria Alice e pela diretora
do Instituto Madre Cristina Sodré. O objetivo desse curso era valorizar a ação
do educador. Ele começou abordando o tema da reeducação em
psicopedagogia, depois assumiu um caráter terapêutico com aprofundamento
nos aspectos afetivos da aprendizagem.
A abordagem deste curso reflete na mudança de conceber o problema do
fracasso escolar e a busca pela identidade do professor brasileiro, que nasce
como reeducador e aos poucos amplia seu compromisso, sua responsabilidade
de diminuir os problemas de aprendizagem nas escolas e assim reduz os altos
índices de fracasso escolar.
Os estados de SP e RS, pois foram os grandes pioneiros em formação de
profissionais em psicopedagogia, formando cursos em nível de escolarização e
mestrado em Educação, como a PUC-SP, por exemplo, inclusive na UFRGS
no RS, vem sendo desenvolvido desde 1984 o curso de especialização em
aconselhamento psicopedagógico no programa de pós-graduação na FACED.
Somente na década de 90, os cursos de especialização em Lato Sensu,
multiplicaram, surgindo cursos por mais estados brasileiros.
De acordo com Bossa (2007), a psicopedagogia, enquanto área implica o
exercício de uma profissão (que ainda não está registrada legalmente), ou seja,
uma forma específica de atuação. Ela surge como compromisso de contribuir
para compreensão do processo de aprendizagem e identificação dos fatores
facilitadores e comprometedores do processo. A grande necessidade de uma
ação efetiva fica evidenciada no interesse que tem havido pela psicopedagogia
no país.
Há treze anos existe a Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), órgão
responsável pela organização de eventos de dimensão nacional, através de
publicações com temas que retratam as preocupações e tendências na área.
As temáticas dos encontros e congressos refletem a trajetória da atuação
psicopedagógica dos primórdios até os dias de hoje. A Associação visa como
principal objetivo, tornar conhecido o campo de atuação de um psicopedagogo.
2. Atendimento Psicopedagógico Clínico

O atendimento psicopedagógico consiste em 10 sessões de 50’ no intuito de


fazer os levantamentos prévios do histórico de vida da pessoa que será
atendida na clínica. Inicialmente foi realizada uma entrevista na qual se fez o
levantamento da queixa e os dados principais para iniciar as sessões.
Para que haja uma interação do conhecimento é necessário fazer a;
 Anamnese,
 Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem (EOCA),
 Sondagem com ditado de palavras,
 Organização alfabética e numérica
 Situações problema,
 Provas projetivas,
 Avaliação de atenção e outros testes que jugarem necessário durante o
andamento das sessões realizadas, para assim descrever o relatório e
fazer a devolutiva aos pais.

1° Atendimento (10/06/2019)
Nome: Rafaela Fernanda Dos Santos
Idade: 09 Anos DN: 18/08/2009

Escolaridade: 04° ANO


Genitores: Roberta Santos da Silva (Mãe)
Joelson Alexandre dos Santos (Pai)

Queixa: Foi encaminhada a esse serviço para avaliação interdisciplinar


visando a investigação das funções cognitivas, uma vez que apresenta
síndrome silver - russell (dsms). A principal queixa atual da família
relaciona-se as dificuldades escolares principalmente na leitura, troca de letras
(P pelo B), dígrafos e silábicos e na disciplina de matemática. Não gosta de ir à
escola, as atividades escolares são incompletas, não é bem aceita pelos
colegas, é irrequieta e dispersa. Filha caçula, reside com os pais e um irmão de
16 anos.
(síndrome de Silver Russell SRS é caracterizada principalmente por grave
retardo de crescimento intrauterino e pós – natal e face típica, pequena e
triangular, entre outras características variáveis. A SRS é geneticamente
heterogênea, ocorrendo em geral de forma esporádica).

2.1 2° sessão (10/06/2019) - Anamnese

Segundo informações prestadas na anamnese pela mãe, a gravidez foi de 9


meses completos. Uma gestação tranquila. R. nasceu a terno de uma
cesariana, pesando 2,248Kg e 46 cm.
Quanto aos principais marcos do desenvolvimento neuropsicomotor, firmou a
cabeça com 7 meses, sentou-se com 7 meses, andou com 1 ano e 6 meses.
Em se tratando de aquisição da linguagem, iniciou as primeiras palavras com 2
anos. Aos 7 anos notou-se alteração na comunicação como a troca de letras e
gaguejar. Desenvolveu controle dos esfíncteres diurno com 2 anos e 4 meses e
noturno com 2 anos e 6 meses.
Atualmente R. tem dificuldade de concentração, alteração do sono, fala
dormindo, é sonâmbula e tem bruxismo. Possui autonomia em atividades de
vida diária em relação à higiene, alimentação e vestuário.
Em relação a questões comportamentais, gosta de brincar com amigos e
crianças menores que ela. Não tem facilidade de fazer amigos.
Entretanto com à família, seu relacionamento é bom, porém briga muito com o
irmão mais velho. Quando contrariada fica brava e diz não fazer o que lhe foi
solicitado. Na escola, é irrequieta e dispersa.
R. apresenta dificuldades pedagógicas de leitura, escrita e relacionada à
matemática, mas sem histórico de reprovação. Atualmente cursa o 4º ano do
ensino fundamental com dificuldades significativas em leitura, escrita e na
disciplina de matemática.
2.2 Análise do Material Pedagógico

Durante a análise do material foi questionado se Rafaela gostava da


professora, ela disse que sim e que gosta de ciências, não gosta de
matemática porque é “chato”. (SIC), segundo informações do cliente
Com a análise do material escolar foi possível observar que falta correção por
parte da professora responsável, as atividades não são corrigidas
individualmente, falta data nas atividades, consta período longo de uma
atividade para a outra, e muitas vezes a seguinte descrição “Correção na
lousa” ao ser questionada, R. informa que a professora coloca a resposta na
lousa e a mesma apenas copia. Os professores especialistas não tem
frequência, segundo a criança a professora de Educação Física está faltando
porque sente dor nas costas e a de Artes porque precisa cuidar dos filhos.
Rafaela mostrou algumas atividades que a Fonoaudióloga passou para que ela
fizesse em casa, foi perguntado se ela sabia a quanto tempo ela era atendida
pela Fonoaudióloga, mas a mesma não soube precisar datas ou período de
tempo.

3º Sessão (10/06/2019) ENTREVISTA OPERATIVA CENTRADA NA


APRENDIZAGEM E.O.C.A

A Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem (EOCA) é um instrumento


inspirado na psicologia social de Pichon-Rivière, nos postulados da psicanálise
e no método clínico da escola de Genebra. Foi idealizado por Jorge Visca e é
um instrumento de uso simples que avalia em uma entrevista a aprendizagem.
(BOSSA, 2007.p.46)
Uma forma de primeira sessão diagnóstica é proposta por Jorge Visca (1987,
p. 72) através da Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem – EOCA, ao
dizer:

Em todo momento, a intenção é permitir ao sujeito construir a


entrevista de maneira espontânea, porém dirigida de forma
experimental. Interessa observar seus conhecimentos, atitudes,
destrezas, mecanismos de defesas, ansiedades, áreas expressão
da conduta, níveis de operatividade, mobilidade horizontal e vertical
etc”. (Weiss apud Visca, 2007, p. 57).
As propostas a serem feitas na E.O.C.A, assim como o material a ser usado,
vão variar de acordo com a idade e a escolaridade do paciente. O material
comumente, para criança é composto numa caixa onde o paciente encontrará
vários objetos, sendo alguns deles relacionados à aprendizagem, tais como,
cola, tesoura, papel sulfite branco e colorido, papel crepom e seda, coleção,
cola colorida, livros de leituras, revistas para recorte e colagem e diversos
outros materiais. O objetivo da caixa é dar ao paciente a oportunidade de
explorá-la enquanto o psicopedagogo o observa, nesse momento serão
observados alguns aspectos da criança como: a sua reação, organização,
apropriação, imaginação, criatividade, preparação, regras utilizadas, etc.
Durante a realização da sessão, é necessário observar três aspectos:

1. A temática, que envolverá o significado do conteúdo das atividades;


2. A dinâmica, que é expressa através da postura corporal, gestos, tom de
voz, modo de sentar, e manipular os objetos etc.;
3. O produto feito pelo paciente, que será a escrita, o desenho, as contas,
a leitura etc., permitindo assim uma primeira avaliação do nível
pedagógico;
A partir da análise desses três aspectos, o autor propõe que se trace o primeiro
sistema de hipóteses para continuação do diagnóstico.

Aplicação do teste

Antes de iniciarmos a sessão, colocamos dispostos na mesa os seguintes


materiais;
 Folhas coloridas em 3 tamanhos,
 Brinquedos diversos,
 Caça palavras,
 Giz de cera,
 Massa de modelar,
 Canetas hidrográficas coloridas,
 Lápis de cor,
 Lápis de escrever sem ponta,
 Pincéis de tamanhos diferentes,
 Régua,
 Borracha,
 Apontador,
 Tesoura,
 Xilogravuras,
 Dupla face,
 Brinquedo formas,
 Palito de sorvete,
 Cola colorida.
Diante da pergunta hoje nós vamos realizar atividades com esses materiais,
certo? A cliente mostrou-se ansiosa.
Iniciou a EOCA: durante a consigna de abertura R. demonstrava timidez por
estar sendo avaliada. Sob o comando: Mostre-me o que sabe fazer, o que te
ensinaram e o que aprendeu.
Ela respondeu que não sabia fazer nada, então sugerimos que ela fizesse o
que sabia, assim a mesma mostrou inquietação, mas logo pegou a massinha
de modelar colorida com as formas e começou utilizar. Fez com o material um
coração e disse gostar muito de corações.
Pedimos que ela fizesse um desenho de um aniversário, porém ela insiste em
dizer que não sabe desenhar, então falamos pra que ela fizesse do jeito que
achava melhor usando qualquer material que estava exposto na mesa, ao ouvir
a consigna pegou uma folha de sulfitee lápis, ao perceber que o lápis estava
sem ponta mostrou iniciativa de aponta-lo, iniciou o desenho.
Durante a realização do desenho ela se mostrou um pouco envergonhada e
desconfiada, mas realizou o desenho tranquilamente. Porém seu desenho era
de uma paisagem e não tinha nada de um aniversário. Ao ser questionada
sobre o bolo do aniversário, a mesma informou que não sabia fazer, mas
mesmo assim tentou desenhar.
Em seguida iniciou a exploração dos outros materiais como: giz de cera, cola
colorida, pincel. Iniciou com o giz, mas logo fez sinal que seu braço estava
doendo e pegou a cola colorida e começou a pintar com o pincel.
Ao ser informada que não era tinta e sim cola, foi dado a tinta na mesma cor,
porém ela não quis e mesmo assim, continuou a usar a cola para pintar. Nesse
momento não se preocupou em guardar os materiais na embalagem
correspondente.
Verbalizava pouco, e não se incomodou enquanto era observada. Durante a
atividade a cliente demonstrou estar concentrada, mas em alguns momentos
passava a mão nos cabelos e entrelaçava as mãos uma na outra mostrando
estar nervosa, apresentou traços firmes de preensão forte.
Enquanto desenhava em silêncio, foi questionada se gostava da professora a
mesma disse que sim, sobre o que gostaria de ser quando crescer, respondeu
Veterinária. Perguntamos também se ela queria estar ali, e R. disse que não,
mencionado que quando era bebê as enfermeiras a furavam muito (não foi
questionado como ela tinha essa informação).

Atividades para verificação da alfabetização

No desenvolvimento da atividade foi solicitado que a mesma escrevesse as


letras do alfabeto, ao desenvolver o exercício, Solicitamos que R. fizesse a
leitura do que havia escrito, com isso percebeu que faltava uma letra, voltava
diversas vezes ao início do alfabeto até que descobriu que faltava a letra “X”,
pedimos então que fizesse a atividade de organizar as letras do alfabeto
utilizando material em E.V.A R. segui a atividade voltando sempre do início
para saber qual seria a próxima letra houve espelhamento de letras. Sugerimos
também que fizesse seu nome e assim o fez, e por espontâneamente escreveu
o nome da prima ANA demonstrando conhecer as letras.
Quanto aos números, realizou espelhamento do número “4” e colocou o
número “0” após o número “9”.

Observamos durante toda sessão que:

 Realizou espelhamento;
 Apresentou-se ansiosa e perceptiva;
 Impaciente durante as perguntas;
 Concentração na elaboração do desenho e pintura;
 Não houve questionamento em nenhum momento;
 Não organizou os materiais, mas a pedido da avaliadora ajudou a
guardar todo material;
 A cliente permanecia calada, respondendo apenas o que lhe era
perguntado;
 Tem consciência do real e do imaginário;
 Mostra-se retraída;
 Tom de voz baixo;
 Não estabelece contato visual;
 Apresentou iniciativa; (Apontou o lápis)
 Mantem a mão na boca; (roendo as unhas)
 Meche no cabelo durante toda aplicação (quer ser notada)

Temática: respondeu tudo que lhe foi perguntado. Conteúdo manifesto:


demonstra ser capaz de realizar a tarefa.
Conteúdo latente: Corresponder às expectativas do avaliador a seu respeito.
Dinâmica: permaneceu maior parte do tempo sentada, suando, muito tímido,
medo talvez.
Produto: desenho pobre em detalhes, embora não tenha explorado todo o
material apresentado.
Dimensão afetiva: uma enorme necessidade de receber ordens,
necessidade de dizer as atividades a ser desenvolvida. Esperando dizer o que
deve realizar.
Dimensão cognitiva: boa coordenação motora, traços firmes, suspirou antes
de começar a tarefa indicando uma antecipação e planejamento cerca do que
iria realizar. Descreveu o que desenhou somente ao ser questionada.

4°Sessão (10/06/2019) Técnica projetiva - Dia do Aniversário

Inicialmente R. foi orientada a desenhar uma festa de aniversário, iniciou


desenhando um Sol e pintou com cola colorida mesmo tendo disponível a tinta
guache da mesma cor, foi informada que aquilo se tratava de cola e a mesma
insistiu em utilizar a cola, na sequencia desenha uma nuvem e novamente
utiliza cola colorida para pintar utiliza a boca para abrir o material e desiste ao
ver que não sai com facilidade, parte então para a tinta disponível para concluir
a pintura, diz não saber desenhar um bolo, é orientada a fazer como ela sabe,
desenha então um bolo, não utiliza pintura no mesmo, coloca sete velas
pintadas de rosa em cima, desenha uma superfície verde em baixo e finaliza
desenhando seis corações a cima do bolo e diz gostar muito de corações.

Técnica projetiva desenho da planta da casa

Orientada a desenhar sua casa inicia novamente desenhando um sol amarelo


e com rosto, seguido de quatro nuvens azuis a casa é quadrada com um
telhado pontudo possui cinco pontas duas janelas e uma porta minúscula, pinta
toda a casa de azul com movimentos aleatórios, possui precisão e força ao
utilizar os lápis de cor. Não desenha chão ou nenhuma superfície em que a
casa esteja em cima.

Técnica projetiva – Família Educativa

Com o desenho de sua família, inicia por sua mãe em seguida o pai, ambos na
mesma estatura, depois seu irmão em uma estatura menor que seu pai e por
final a mesma com estatura pouco menos que de seu irmão, diz que acabou,
então é questionada, se irá pintar, a mesma diz que não que não é boa de
pintura, então a estagiária afirma é boa sim, com isso Rafaela pinta apenas a
roupa de seus familiares escreve seu nome e encerra.

Análise da família educativa

Os desenhos possuem cabelo, olhos, nariz e boca, mãos e pés, apenas o


desenho que representa Rafaela não apresenta nariz.

5° Sessão (17/06/2019) T.C.L.P.P. Teste de competência de leitura de


palavras e pseudopalavras
É instrumento psicométrico e neuropsicológico cognitivo para avaliar a
competência de leitura silenciosa de palavras isoladas, e servir de coadjuvante
para diagnostico diferencial de distúrbios de aquisição de leitura.

Resultados da Avaliação

Tipo 1 (CR Corretas Regulares): Palavras ortograficamente corretas,


semanticamente corretas e grafofonemicamente regulares, a serem aceitas.
Itens;

Assinalou como corretos os itens: FADA sob a figura fada; BATATA sob figura
de batata, TOMADA sob figura tomada, BUZINA sob figura buzina, MAPA sob
figura mapa, MAIÔ sob figura maiô, PIJAMA sob figura pijama, BONÉ sob
figura boné, MENINA sob figura menina e PIPA sob figura pipa.

Tipo 2 (CI: Corretas Irregulares): Palavras ortograficamente corretas,


semanticamente corretas e grafofonemicamente irregulares, a serem aceitas.

Assinalou como corretos os itens: Assinalou como incorreto os itens:


Palavra escrita BRUXA sob a figura TÁXI sob a figura de táxi, XADREZ
de bruxa, CALÇAS sob figura calças, sob figura de xadrez,
AGASALHO sob figura agasalho,
TESOURA sob figura de tesoura,
PINCEL sob a figura de pincel,
EXÉRCITO sob a figura de exército,
PRINCESA sob a figura de princesa e
EXERCÍCIO sob a figura de exercício;

Tipo 3 (VS: Vizinhas Semânticas): Palavras ortograficamente corretas, mas


semanticamente incorretas de a serem rejeitadas.

Assinalou como correto os itens Assinalou como incorreto os itens:


AVIÃO sob a figura águia, CACHORRO sob a figura de
camundongo, TREM sob a figura de
ônibus, TERRA sob a figura de
árvore, SOFÁ sob a figura de cama,
COBRA sob a figura de peixe, RÁDIO
sob a figura de telefone, MAÇÃ sob a
figura de morango, CHINELO sob a
figura de sapato e SORVETE sob a
figura de bombom;

Tipo 4 (VV: Vizinhas Visuais): Pseudopalavras ortograficamente incorretas,


com trocas visuais, a serem rejeitadas.

Assinalou como correto os itens: Assinalou como incorreto os itens:


TEIEUISÃO sob a figura de televisão, Pseudopalavra escrita CAEBÇA sob a
CAINELO sob a figura de chinelo, figura de cabeça, GAIO sob a figura
JACAPÈ sob a figura de jacaré, de gato, TERA sob a figura de pêra,
ESTERLA sob a figura de estrela . CRIANQAS sob a figura de crianças,
PAROUE sob a figura de parque,
CADEPMO sob a figura de caderno.

Tipo 5 (VF: Vizinhos Fonológicas): Pseudopalavras ortograficamente


incorretas, com trocas fonológicas, a serem rejeitadas.

Assinalou como correto os itens: Assinalou como incorreto os itens:


Pseudopalavra MÁCHICO sob a Pseudopalavra escrita HAPELHA sob
figura mágico, OFELHA sob a figura a figura de abelha, FACA sob a figura
de ovelha e PONECA sob a figura de de vaca, CANCURU sob a figura de
boneca; JUVEIRO sob a figura de canguru, VENTILATOR sob a figura de
chuveiro (Elemento de Treino) ventilador, APATAR sob a figura de
apagar, PIPOTA sob a figura de
pipoca, RELÓCHIO sob a figura de
relógio.
Tipo 6 (PH:Pseudopalavras Homófonas): Pseudopalavras ortograficamente
incorretas, embora homófonas a palavras semanticamente corretas, a serem
rejeitadas.

Assinalou como correto os itens: Assinalou como incorreto os itens:


Pseudopalavra escrita PÁÇARU sob a CINAU sob a palavra sinal, OSPITAU
figura de pássaro, JÊLU sob a fura de sob a figura hospital, XAPEL sob a
gelo, AUMOSSU sob a figura almoço, figura de chapéu, TÁCXI sob a figura
MININU sob a figura de menino. de táxi, ÓMI sob a figura de homem e
BÓQUISSE sob a figura de luta de
boxe.

Tipo 7 (PE: Pseudopalavras Estranhas): Pseudopalavras ortograficamente


incorretas e estranhas, tanto fonologicamente quanto visualmente, a serem
rejeitadas.

Assinalou como incorreto os itens:Pseudopalavra escrita XUNVACO sob a


figura sanfona, ASPELO sob a figura de coelho, MITU sob a figura de óculos,
RASSUNO sob a figura de mão, DILHA sob a figura de pião, MELOCE sob a
figua de palhaço, FOTIS sob a figura de meia, JAMELO sob a figura de tigre,
SOCATI sob a figura de urso e CATUDO sob a figura de tênis.

R. demonstra atenção, prontidão e ansiedade durante a aplicação do teste de


palavras e pseudopalavras, atende com clareza a comanda ao iniciar
apresenta uma figura e diz não saber do que se trata informamos que é a
imagem de um gênio a mesma afirma e assinala que esta escrito errado e
segue a atividade permanece durante a aplicação com a mão na cabeça e fala
em voz alta cada imagem que a mesma ver, observamos que ao conhecer o
desenho ali exposto a mesma lê apenas o final da palavra que consta abaixo
do desenho, exemplo: desenho de chinelo sob a palavra de cainelo a mesma lê
apenas NELO.

Durante toda a aplicação movimenta os cabelos com as mãos utiliza o lápis de


escrever com firmeza e quando conclui que a palavra está errada, exclama “tá
errado” e prossegue para próxima palavra, coloca o lápis na boca por diversas
vezes.
T.D.E Teste De Desenvolvimento Escolar

O Teste de Desempenho Escolar (TDE) foi desenvolvido a partir da moderna


metodologia de construção de instrumentos, que emprega itens em escala. O
TDE é um instrumento psicométrico que busca oferecer de forma objetiva uma
avaliação das capacidades fundamentais para o desempenho escolar, mais
especificamente da escrita, aritmética e leitura. Indica de uma maneira
abrangente, quais as áreas da aprendizagem escolar que estão preservadas
ou prejudicadas no examinando.

1. ESCRITA: escrita de nome próprio e de palavras isoladas apresentadas, sob


a forma de ditado;

2. LEITURA: reconhecimento de palavras isoladas do contexto.

ARITMÉTICA: solução oral de problemas e cálculos de operações aritméticas


por escrito;

Subteste de escrita
01 ver ANULADA ANULADA
02 apenas APENAS Correto
03 toca toca Correto
04 mais maes Incorreto
05 favor favo Incorreto
06 rápida rapida Correto
07 martelada matelada Incorreto
08 quebramento quebregameto Incorreto
09 desconhecido decoecido Incorreto
10 efetivo evodivo Incorreto
11 coletividade colede Incorreto
12 baile pace Incorreto
13 bica pica Incorreto
14 soturno sotono Incorreto
15 varonil varonio Incorreto
16 revolto evoto Incorreto
17 balanço balego Incorreto
18 digerir ANULADA Incorreto
19 composição cobeti Incorreto
20 consolado cosolado Incorreto
21 fortificação vetivica Incorreto
22 calafrio caravi Incorreto
23 cristalizar italiza Incorreto
24 legitimidade letidade Incorreto
25 destampar delapar Incorreto
26 industrialização ilota Incorreto
27 elmo emo Incorreto
28 prestigioso predioso Incorreto
29 comercializar comeza Incorreto
30 ajuizar nasiza Incorreto
31 discriminativa dicamava Incorreto
32 impetuosidade ibozi Incorreto
33 similaridade silamidade Incorreto
34 preguiça preisiza Incorreto

Durante a realização do exercício Rafaela, se manteve atenta assim que era


mencionado a palavra a mesma iniciava sua escrita sem que aguardasse a
próxima comanda, ao terminar cada palavra colocava o lápis na boca e/ou
arrumava o cabelo.

Subteste de leitura
PATO Pato Correto
MATO Mato Correto
VELA Vela Correto
FITA Fita Correto
MEDO Medo Correto
NATA Nata Correto
LOBO Lodo Incorreto
JANELA Janela Correto
MINHA Minha Correto
SACO Saço Incorreto
GARRA Gara Incorreto
CAJU Caxo Incorreto
SAPATO Sapato Correto
OSSO Osso Correto
AGULHA Aculha Incorreto
CAMINHÃO Camisa Incorreto
AGORA Agora Correto
TIJOLO Tijoia Incorreto
ACORDAR Acordar Correto
COSTAS Cosa Incorreto
TAMANHO Tamanho Correto
MEL Mei Incorreto
ARTE Arta Incorreto
ISCA Isca Correto
ARMADURA Amaçura Incorreto
MOEDA Moeda Correto
BANDEJA Dadeja Incorreto
PALAVRA Palara Incorreto
APLICADO Aplicado Correto
TREVO Prevo Incorreto
FLORESTA Loresta Incorreto
GLOBO Glodo Incorreto
PROJETO Lojeto Incorreto
ATLAS Ata Incorreto
QUERIDO Querido Correto
GUITARRA Suitara Incorreto
CAMPO Cabo Incorreto
BRUTO Surdo Incorreto
TEMPESTADE Tapete Incorreto
PINGADO Obrigado Incorreto
EXAUSTO Axauço Incorreto
ABUSAR Assustar Incorreto
GARAGEM Garagem Correto
HOSPEDARIA Obedari Incorreto
TROUXE Trouge Incorreto
AZEDO Assedo Incorreto
CHOCALHO Chocalho Correto
DUREX Surrera Incorreto
EXPLICAÇÃO Excação Incorreto
NASCIMENTO Nascimento Correto
SUCESSO Sucesso Correto
RAPIDEZ Rapider Incorreto
LUXUOSO Luxuosso Incorreto
RESCINDIDO Rescindido Correto
LENÇÓIS Lencois Incorreto
AERONAUTICA Aeconautica Incorreto
QUIOSQUE Quioque Incorreto
REPUGMNANTE Reponate Incorreto
ISQUEIRO Isqueiro Correto
HIPÓCRITA hipochita Incorreto
ADVOGADO Avoraço Incorreto
PERSEVERANÇA persigueraca Incorreto
ATMOSFERA Amossa Incorreto
COALHADA Coalada Incorreto
MARSUPIAIS Massubiais Incorreto
VANGLORIAR Valoriza Incorreto
ACABRUNHADO Acasa Incorreto
EXCEPCIONAL Excenal Incorreto
RICOCHETEAR ricocheterar Incorreto
SAGUÕES Sagose Incorreto

Foi possível observar durante a aplicação que Rafaela lia as primeiras letras da
palavra e tentava adivinhar o restante, foi orientada por três vezes em ler o que
estava escrito, demonstrou insegurança durante a atividade mexendo no
cabelo e com o rosto bem próximo da folha.

Subteste de Aritmética
Não foi possível concluir o teste pois Rafaela apresenta uma dificuldade muito
grande com números a mesma demonstra irritação e falta de vontade em
concluir a atividade afirma a cada questão que não sabe e gesticula com a
cabeça que não, até mesmo com auxilio da estagiaria e com o material
dourado a mesma não obteve sucesso ou andamento na atividade.

Com o teste de desenvolvimento escolar, concluímos que Rafaela possui


dificuldade com silabas complexas (AR, ER, AS, ES, NHA, NHE, BRA, CR) na
escrita troca T/D P/B F/V, omissão de letras/silabas e inserção de letras. Na
fala troca B/D, J/CH, C/G, Não sabe a diferenciação de RR, dificuldade com a
simbologia minúscula j/i s/g, Antecipa a leitura exemplo: CAMINHÃO LEU
CAMISA. Em cálculos matemáticos além da recusa em realizar a atividade
afirmar não saber, apresenta dificuldade no carregamento, subtração e adição.

Possui dificuldade na linguagem oral, ortográfica e de consciência o fonológica.

T.A.C Teste de atenção por cancelamento

O Teste de Atenção por Cancelamento é composto por três matrizes


impressas com diferentes tipos de estímulos, em que a tarefa do sujeito
consiste em assinalar todos os estímulos iguais a um estímulo-alvo
anteriormente determinado.

Rafaela apresenta dificuldade no entendimento da comanda, confunde as


figuras de triangulo e quadrado, não segue sequencia das linhas da atividade
mesmo sendo orientada por duas vezes e novamente durante a aplicação, não
conseguiu realizar a proposta da atividade se demonstrou bastante ansiosa e
insatisfeita com tal atividade colocando quatro dedos dentro da boca mexendo
por diversas vezes nos cabelos e colocando a borracha na boca.
Referencias

VISCA, Jorge. Clínica Psicopedagógica: Epistemologia Convergente. Porto


Alegre: Artes Médicas, 1987.

WEISS, Maria Lucia L. Psicopedagogia Clínica – uma visão diagnóstica dos


problemas de aprendizagem escolar. Rio de Janeiro: 12ª edição, 2007

BOSSA, Nadia A. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da

prática. RS, Artmed, 2007.

SCOZ, Beatriz. Psicopedagogia e Realidade Escolar. Editora vozes 2004

Márcia Siqueira de Andrade

Psicopedagogia clínica

Manual de Aplicação Prática para Diagnóstico de Distúrbios do Aprendizado

1* edição setembro de 1998

Póluss Editorial – SP

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