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Disciplina: Direito Penal Geral

Professor: Gustavo Junqueira


Aula: 02 | Data: 24/02/2018

ANOTAÇÃO DE AULA

SUMÁRIO

TEORIA DA SANÇÃO PENAL


1. TEORIA DA PENA
1.2 FINALIDADES DA PENA (continuação)

CONTATO:

@profgjunqueira

BIBLIOGRAFIA:

JUNQUEIRA, Gustavo. VANZOLINI, Patrícia. Manual de direito penal. São Paulo: Saraiva.

TEORIA DA SANÇÃO PENAL

1. TEORIA DA PENA

1.2 FINALIDADES DA PENA (continuação)

iv. Retribuição normativa: em Hegel, direito é a ordem racional (ex. matar é proibido). Ao praticar o
crime, o réu propõe uma nova ordem racional que contradiz o direito (ex. matar é permitido). As
duas ordens contraditórias não podem sobreviver e, assim, o direito irá anular o crime por meio
da pena.
Crime nega o direito; a pena nega o crime  a pena afirma o direito.

b. Teorias Relativas (ou Preventivas)

A pena tem como objetivo evitar crimes no futuro. Dentro das teorias preventivas, temos:

a. Prevenção geral: o objetivo é influenciar, atingir a comunidade. Esta pode ser ainda classificada
como:

 Negativa: para Feuerbach, o objetivo da pena é a intimidação coletiva.

O foco do direito penal está na ameaça da pena. Quando a pena é imposta, o direito penal
não cumpriu sua função, que era evitar o crime. A pena só é imposta para dar credibilidade à
ameaça.

 Positiva: na prevenção geral positiva, o objetivo da pena é comunicar algo à sociedade.

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As duas mais importantes propostas no Brasil de prevenção geral positiva são:

 limitadora (de Roxin): a pena tem por objetivo revigorar a vigência da


norma, reforçando a importância do bem jurídico subjacente.

 fundamentadora (de Jakobs): em Jakobs, a função da pena e do direito


penal é a manutenção das expectativas normativas essenciais para a vida
em sociedade. Como as expectativas essenciais para a vida em sociedade
estão consolidadas na norma, é possível concluir que a pena acaba
protegendo a própria norma.

b. Prevenção especial: há quando o objetivo da pena é atingir ou condenar.

 Negativa: tem 2 sentidos:

 "Inocuização” (tornar inócuo, inofensivo): o objetivo da pena é fazer


cessar a periculosidade do condenado (torná-lo inócuo).

 Intimidação individual: também chamada de prevenção especial negativa.

 Positiva: busca a integração social do condenado. São 3 os modelos de prevenção


especial positiva:

 Pena-tratamento: o criminoso é um doente social, que deve ser tratado,


curado.

 Programa máximo: é imposta uma agenda ressocializadora.

 Programa mínimo: é facultada uma agenda ressocializadora.

c. Teoria mista ou eclética:

Reúnem 2 ou mais finalidades da pena. Podem ser:

 Aditivas: é aquela que justapõe (soma) 2 ou mais finalidades da pena. Nos termos do art.
59, do CP, foi adotada a proposta mista aditiva, pois a pena será “suficiente e necessária
para reprovar e prevenir o crime”.

Art. 59, CP. O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à


conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às
circunstâncias e consequências do crime, bem como ao
comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e
suficiente para reprovação e prevenção do crime.

 Dialéticas: (continua na próxima aula)

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