Singing our Christian
Citizenship: Congregational
Song and Political Identity
by Jonathan Welch
Politics and religion. Something almost
instinctual encourages many to avoid
conversations on each subject. In The
Righteous Mind: Why Good People are
Divided by Politics and Religion, social
psychologist Jonathan Haidt, who specializes
in morality and politics, addresses politics
and religion primarily because they are widely
considered “two of the most important,
vexing, and divisive topics in human life.”¹
Even for those who want to proceed with
caution in discussion of either subject, mixing
politics and religion is considered to be
culturally taboo. Americans commonly pride
themselves on the separation of church and
state. Any mention of politics and religion in
the same sentence conjures feelings akin to
Nazi Germany or an American Christian
nationalism typified by a version of “God” that
favors some American political candidates
and policies over others.
Yet, since the late 1990s, a resurgence of
scholarship in Protestant political theology
seeks to reconsider the relationship of politics
and religion. Such studies should hold
particular merit for scholars interested in
studies of music and Christian worship,
because these studies validate the impact of
congregational song beyond the corporate
worship gathering. Studies in political
theology affirm that the liturgical action of
congregational song cultivates the political
identity of the body of Christ in the world.
Three theologians, in particular, have
engaged and advanced a Protestant political
theology. Anglican theologian Oliver
O’Donovan is a pioneer in this form of public
theology. In his seminal work The Desire of
Nations: Rediscovering the Roots of Political
Theology, O’Donovan laments the general
incoherence of a contemporary political
discourse often characterized by an
inattention to authority. O’Donovan’s remedy
is a biblical-theological description of
authority, obtained by connecting political
history to the history of the “reign of God.”²
Baptist theologian Jonathan Leeman utilizes
biblical-theological and historical-theological
methodologies to substantiate the political
dimension of the Church in Political Church:
The Local Assembly as Embassy of Christ’s
Rule. Reformed philosopher James K. A.
Smith appropriates liturgical nomenclature to
many non-cultic scenarios throughout his
Cultural Liturgies
Cantando nossa Cidadania
Cristã: Canto Congregacional
e Identidade Política
por Jonathan Welch
Política e Religião. Algo quase instintivo encoraja
muitos a evitarem conversas sobre ambos
assuntos. Em A Mente Justa: Porque Pessoas Boas
são divididas por Política e Religião, o psicólogo
social Jonathan Haidt, especializado em moral e
política, aborda religião e política primariamente
por serem amplamente considerados “dois assunto
dos mais importantes, irritantes e desagregadores
na vida humana”1
Até mesmo para aqueles que desejam prosseguir
com cautela na discussão de cada assunto, misturar
política e religião é considerado culturalmente um
tabu. Os Americanos geralmente se orgulham da
separação da igreja e do estado. Qualquer
referência sobre política e religião na mesma frase
invoca sentimentos semelhantes aos da Alemanha
nazista ou o nacionalismo cristão americano
tipificado por uma versão de “Deus” que favorece
alguns candidatos e políticas americanas em
detrimento de outros.
No entanto, desde o final da década de 1990, um
ressurgimento da erudição na teologia política
protestante busca reconsiderar a relação entre
política e religião. Tais estudos devem reservar
mérito especial para estudiosos interessados em
estudos de música e adoração cristã, porque esses
estudos validam o impacto da música
congregacional para além da adoração coletiva no
culto público. Estudos em teologia política
afirmam que a ação litúrgica das canções
congregacionais cultiva a identidade política do
corpo de Cristo no mundo.
Três teólogos, em particular, engajaram-se a
promover uma teologia política protestante. O
teólogo anglicano Oliver O´Donovan é o pioneiro
nessa forma de teologia pública. Em seu trabalho
seminal O Desejado das Nações: Redescobrindo as
Raízes da Teologia Pública, O´Donovan a
incoerência geral de um discurso político
contemporâneo, muitas vezes caracterizado por
uma desatenção à autoridade. O remédio de
O'Donovan é uma descrição biblico-teológica da
autoridade, obtida através da conexão da história
política à história do "reino de Deus".² O teólogo
batista Jonathan Leeman utiliza metodologias
bíblico-teológicas e histórico-teológicas para
substanciar a dimensão política da igreja em Igreja
Política: A Assembléia Local como Embaixada de
Cristo. O filósofo reformado James K. A. Smith
apropria-se da nomenclatura litúrgica para
muitos cenários “não-cultuais” ao longo de sua
trilogia sobre liturgias culturais, demonstrando a
complexidade de uma formação espiritual
autêntica. Seu mais recente trabalho, Aguardando
o Rei: Reformando a Teologia Pública, procura
examinar “o político (amplamente interpretado)
através das lentes da liturgia”.³ Os três,
O'Donovan, Leeman e Smith, voltam-se para a
liturgia, argumentando que ela ocupa posição
central da formação da identidade cristã na
sociedade.
trilogy, demonstrating the complexities of
authentic spiritual formation. Smith’s most
recent work, Awaiting the King: Reforming
Public Theology, endeavors to examine “the
political (broadly construed) through the lens
of liturgy.”³ O’Donovan, Leeman, and Smith
all turn to liturgy, arguing that liturgy is the
central location for the formation of Christian
identity within society.
For each scholar, the political is described
from a Christian perspective with God as the
architect of societies, authority structures,
and citizenship. Consider the explanation
provided by Leeman, which serves to
summarize a common position in Protest
political theology, Political obligation is built
into the very structure of our existence, which
means that all of life is political in a broad
sense of the term. It also means that that most
religious of acts, worship, is political in its
very essence. We are, by creation,
worshipers (and by the fall, antiworshipers).
To bow the knee in worship is an act of
political fealty — an affirmation of God’s
persons, activities, and judgments. Indeed,
humanity’s political mandate, in a word, is to
worship. It is to corporately reflect the
Trinity’s own holiness, justice, love, unity,
and glory through the process of bringing
God’s generously authorizing rule to all
creation.⁴
Citizenship, then, contains a heavenly and an
earthly dimension for the Christian. While
heavenly citizenship (Phil 3:20) should take
priority over the earthly citizenship, the
authors featured here would agree that
earthly citizenship should be engaged and
certainly not disregarded. They find support
for such positions by revisiting Augustine’s
City of God and Calvin’s Institutes. Some find
additional support in the life and works of
Abraham Kuyper, the Dutch neo-Calvinist
pastor-theologian, who was Prime Minister of
the Netherlands from 1901–1905.
Protestant political theology provides insight
into ritual studies and the function of music in
worship. Congregational song plays a vital
role in the formation of the body of Christ in
the world. By approaching this liturgical
element through the lens of political theology,
I offer three brief considerations in answer to
the question — How does the liturgical event
of congregational song relate to the
cultivation of Christian citizenship?
First, Christian congregational song brings
glory to the true King, Jesus Christ.
Theologians remind us that truly Trinitarian
worship is Christocentric. O’Donovan’s
striking analysis parallels the Kingship of
Jesus in the New Testament and the Kingship
of YHWH in the Old Testament,
demonstrating the political rule of the triune
God.⁵ This point holds particular importance
against the emergent forms of narcissism in
Para cada estudioso, o político é descrito a partir de
uma perspectiva cristã que considera Deus como o
arquiteto das sociedades, estruturas de autoridade
e cidadania. Considere a explicação fornecida por
Leeman, que serve para resumir uma posição
comum na teologia política do Protesto, “A
obrigação política é construída na própria
estrutura de nossa existência, o que significa que
toda a vida é política em um sentido amplo do
termo. Significa também que o mais religioso dos
atos, o culto, é político em sua essência. Nós somos,
por criação, adoradores (e pela queda, anti-
adoradores). Dobrar os joelhos na adoração é um
ato de fidelidade política - uma afirmação de
fidelidade às pessoas, atividades e julgamentos de
Deus. De fato, o mandato político da humanidade,
em uma palavra, é adorar. É refletir coletivamente
a própria santidade, justiça, amor, unidade e glória
da Trindade através do processo de levar a lei
generosa e autorizadora de Deus a toda a criação.4
Cidadania, então, contém uma dimensão celestial e
terrena para o cristão. Enquanto a cidadania
celestial (Fp 3:20) deveria ter prioridade sobre a
cidadania terrestre, os autores apresentados aqui
concordariam que a cidadania terrena deveria ser
engajada e certamente não seria desconsiderada.
Eles encontram apoio para tais posições
revisitando a Cidade de Deus de Agostinho e os
Institutos de Calvino. Alguns encontram apoio
adicional na vida e obra de Abraham Kuyper, o
pastor-teólogo neocalvinista holandês, que foi
primeiro-ministro da Holanda entre 1901-1905.
A teologia política protestante fornece insights
sobre os estudos de rituais e a função da música no
culto. O canto congregacional desempenha um
papel vital na formação do corpo de Cristo no
mundo. Ao abordar esse elemento litúrgico através
das lentes da teologia política, apresento três
breves considerações em resposta à pergunta:
como o evento litúrgico da música congregacional
se relaciona com o cultivo da cidadania cristã?
Primeiro, a música congregacional cristã traz glória
ao verdadeiro Rei, Jesus Cristo. Os teólogos nos
lembram que a adoração verdadeiramente
trinitária é cristocêntrica. A impressionante análise
de O’Donovan se assemelha ao reinado de Jesus no
Novo Testamento e a realeza de YHWH no Antigo
Testamento, demonstrando o domínio político do
Deus trino. ⁵ Este ponto é particularmente
importante contra as formas emergentes de
narcisismo em nossa presente época. Imagens que
impressionam no meio cultural atual
freqüentemente pertencem à cultura de
celebridades, riqueza material, experiências
estimulantes ou até mesmo várias formas de
adoração do “self”. A mídia social possui um
tesouro de evidências em apoio. No entanto,
através da prática da música congregacional, os
ídolos da comunidade local são expostos e
suplantados com o evangelho de Jesus, nosso Rei,
o único Soberano digno de respeito, reverência e
louvor (Cl 1: 13-20; 1 Tm 6: 15–16; Ap 1: 5, 19:16).
our present age. Images that strike “awe” in Em segundo lugar, a música congregacional
the current cultural milieu frequently pertain cristã apresenta uma declaração aberta da
to celebrity culture, material wealth, natureza corporativa da identidade cristã,
exhilarating experiences, or even various contrastando com as idolatrias ultra-
forms of self-deification. Social media boasts individualizadas da sociedade ocidental. A
a treasure trove of evidence in support. Yet, independência permanece particularmente
through the practice of congregational song, ligada ao ethos da psique americana. Se
the idols of the local community are exposed quisermos mais evidências, não procuremos
and supplanted with the gospel of Jesus our mais do que a preponderância de selfies e as
King, the only Sovereign worthy of awe, competições individualizadas do reality show.
reverence, and praise (Col 1:13–20; 1 Tim Thomas Bergler extrai a progressiva
6:15–16; Rev 1:5, 19:16). individualização do cristianismo americano
Second, Christian congregational song em The Juvenilization of American, notando:
presents an overt statement of the corporate “Para simplificar, eles [i.e. Os cristãos de hoje
nature of Christian identity, standing in continuam a acreditar no que aprenderam na
contrast to the ultra-individualized idolatries adolescência. Deus, fé e a igreja existem para
germane to Western society. Independence me ajudar com meus problemas. Instituições
remains particularly hardwired into the ethos religiosas são ruins; apenas ‘minha relação
of the American psyche. Should we want pessoal com os assuntos de Jesus’. ⁶ A música
further evidence, let us look no further than congregacional pode combater tais narrativas
the preponderance of selfies and the excessivamente individualizadas com uma
individualized competitions of reality atividade retumbante e corporativa - um
television. Thomas Bergler draws out the grupo de pessoas cantando juntas como uma.
progressive individualization of American De fato, a música congregacional pode
Christianity in The Juvenilization of produzir uma unidade multifacetada, devido
American, noting, “To put it simply, they [i.e. à capacidade única da música de unir diversas
Christians today] continue to believe what pessoas com letras, tom e ritmo comuns. A
they learned in adolescence…. God, faith, and notável relação de harmonia e melodia reforça
the church all exist to help me with my esse ponto, uma incorporação simultânea de
problems. Religious institutions are bad; only unidade e diversidade. No culto corporativo,
‘my personal relationship with Jesus’ até mesmo um olhar ao redor da sala - não
matters.”⁶ Congregational song can counter importa quão grande ou pequeno seja - é um
such overly-individualized narratives with a lembrete físico de que a essência da
resoundingly corporate activity — a body of identidade cristã é plural. A salvação, a
people singing together as one. Indeed, adoração e a vida cristã devem ser realizadas
congregational song can produce a como parte do povo escolhido de Deus (1 Pe 2:
multifaceted unity, due to music’s unique 9–10).
ability to unite diverse people with common
lyrics, pitch, and rhythm. The remarkable
relationship of harmony and melody reinforce
this point, a simultaneous embodiment of
unity and diversity. In corporate worship,
even one glance around the room — no matter
how small or large — is a physical reminder
that the essence of Christian identity is plural.
Salvation, worship, and the Christian life are
all meant to be realized as a part of God’s
chosen people (1 Pet 2:9–10).
Third, Christian congregational song affords
expressions of our allegiance to God’s
kingdom and our faithful and enthusiastic
participation as heavenly citizens. The living
God is alive and reigning over all creation.
After all, he is the one who institutes and
allows earthly authority structures (Rom
13:1). As the people of God sing, the functions
of congregational song cultivate political
identity in Jesus Christ by reminding God’s
people of our heavenly citizenship (Eph 2:19;
Heb 11:13–16) and providing an opportunity
to declare theological realities as both a
personal profession of identification and a
public declaration to others. Through
 identifies, in Kuyper’s work, the nourishing
and motherly role that the church plays in the
life of the believer, a concept inherited from
the work of John Calvin.⁷ Indeed, a renewed
interest in heavenly citizenship should lead to
more — and not less — loving engagement in
our earthly citizenship, as we pursue the
command of our King to love our neighbors as
ourselves (Luke 10:27).
Herein lies an invaluable point that connects
what we do in corporate worship to the rest of
the week and the rest of our everyday lives.
Congregational song affects the decisions of
Christian citizenship; corporate worship
cultivates Christian citizens. For the days and
moments where scholars might wonder
whether or not our research matters, forays
into political theology remind us of the
practical ramifications of our research. As
more musicologists, liturgical scholars, and
theologians of all types explore the interplay
of political theology, local communities will
undoubtedly see and feel the impact.

congregational song, God’s people are

effectively pledging their allegiance to the true
King and his kingdom, which means ultimate
allegiance cannot belong to anything or
anyone else. As we see and hear through
corporate worship the truths of God’s
advancing kingdom, congregational song
provides an opportunity for God’s people to
declare their willingness to follow Jesus no
matter the cost (Matt 16:24; Mark 8:34; Luke
9:23) and make disciples of all nations (Matt
28:18–20). Such statements of purpose
convey political ramifications, that
participation in the mission of God’s
redemptive work is the primary purpose for
God’s people, not individual health, wealth, or
comfort.
As we can see, congregational singing affects
the political identity of the worshiper. While
the status of heavenly citizenship belongs to
Christians at conversion, heavenly citizenship
on this earth can be qualitatively cultivated
and even evaluated to the extent that
Christians live out such theological truths.
Theologian Craig Bartholomew affirms that
this concept of Christian faith and identity
being nourished and cultivated through our
ultimate Christian citizenship finds support in
the theology of Kuyper. Bartholomew