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Aula 02 - Extra
1. REGIME DISCIPLINAR
Caro aluno, nesta aula finalizaremos o estudo do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do
Ceará, com a parte final do tema iniciado na aula anterior: o Regime Disciplinar.
Aqui conheceremos sobre a responsabilidade dos funcionários, as sanções disciplinares e seus
efeitos e todo o rito do Processo Administrativo Disciplinar, mais conhecido como PAD.
Então, vamos lá!
1.1.1. REPREENSÃO
Aplicar-se-á a repreensão, sempre por escrito, ao funcionário que, em caráter primário, a juízo da
autoridade competente, cometer falta LEVE, não cominável, por este Estatuto, com outro tipo de
sanção.
Simples assim!
1.1.2. SUSPENSÃO
Será aplicada a suspensão, através de ato escrito, por prazo não superior a 90 dias, nos casos de:
1.1.3. DEMISSÃO
Se tem uma penalidade que você precisa memorizar a incidência dela, essa é a demissão!
De acordo com o art. 199 do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Ceará, a demissão
será obrigatoriamente aplicada nos seguintes casos:
abandono de cargo;
Considera-se abandono de cargo a deliberada ausência ao serviço, sem justa causa, por 30 dias
consecutivos ou 60 dias, interpoladamente, durante 12 meses.
aplicação irregular dos dinheiros públicos, que resultem em lesão para o Erário
Estadual ou dilapidação do seu patrimônio;
desídia funcional;
Para fins de prova, memorizar as condutas acima como aquelas ensejadoras da pena de demissão
é mais do que suficiente. Garanto!
Quanto ao abandono de cargo, é entendida como ausência ao serviço com justa causa não só a
autorizada por lei, regulamento ou outro ato administrativo, como a que assim for considerada
após comprovação em inquérito ou justificação administrativa, esta última requerida ao superior
hierárquico pelo funcionário interessado, valendo a justificação, nos termos deste parágrafo,
apenas para fins disciplinares.
E atenção:
Tendo em vista a gravidade do ilícito, a demissão poderá ser aplicada com a nota " a
bem do serviço público ", a qual constará sempre nos casos de DEMISSÃO por:
crime contra a administração pública; e
aplicação irregular dos dinheiros públicos, que resultem em lesão para o Erário
Estadual ou dilapidação do seu patrimônio.
Salvo reabilitação obtida em processo disciplinar de revisão, o funcionário demitido
com a nota acima não poderá reingressar nos quadros funcionais do Estado ou
de suas entidades, a qualquer título.
Tranquilo?
Ok, professor, mas ao estudar essas sanções, me veio uma dúvida: quem tem competência para
aplicá-las aos funcionários infratores?
Excelente pergunta! E quem nos responde é o próprio Estatuto em seu art. 202!
De acordo com esse dispositivo, são competentes para aplicação das sanções disciplinares :
- Em qualquer caso; e
- Privativamente, nos casos de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade, salvo
se se tratar de punição de funcionário autárquico.
- Em qualquer caso; e
- Privativamente, nos casos de demissão e cassação, da aposentadoria ou dispo nibilidade;
Em todos os casos, salvo os casos de competências citados nos dois quadros anteriores.
Tenho séria desconfiança de que as regras de competência acima serão cobradas em sua prova...
Bom, seja qual for a sanção, ao ato que nela cominar, precederá sempre procedimento disciplinar,
assegurada ao funcionário indiciado ampla defesa, nos termos deste Estatuto em estudo, sob pena
de nulidade da cominação imposta. E é sobre esse procedimento disciplinar que trataremos a
partir do próximo tópico.
A responsabilidade CIVIL
A responsabilidade civil de agentes públicos é do tipo subjetiva, por culpa comum, isto é, eles só
respondem pelos danos que causarem, por ação ou por omissão, se o Estado provar que houve
culpa ou dolo (intenção) do servidor. A ação do Estado contra o agente público é denominada ação
regressiva.
A ação dita regressiva é sempre uma segunda ação. A primeira ação é movida contra o Estado pela
pessoa que sofreu o dano. Só depois que for condenado, com trânsito em julgado, nessa primeira
ação, a indenizar a pessoa que sofreu o dano, é que o Estado, visando a obter o ressarcimento do
valor que foi condenado a indenizar, passa a ter ação (regressiva) contra o agente público que
ocasionou o dano.
Na ação regressiva, o Estado terá que provar que houve culpa ou dolo do agente e, só se conseguir
provar, será reconhecida a responsabilidade civil do agente perante o Estado.
Entendido?
O Estatuto prevê ainda possibilidade de decretação de uma tal prisão administrativa, em seus arts.
206 a 208, mas atenção:
Com a nova redação dada ao art. 319 Código de Processo Penal pela Lei 12.403/2011,
a possibilidade de prisão administrativa foi removida do ordenamento jurídico
brasileiro!
Conclusão: você não precisa se preocupar com as regras sobre essa tal prisão e é bom a banca nem
se atrever em cobrá-la em sua prova, ok?
Sigamos com a responsabilidade penal!
A responsabilidade PENAL
os antecedentes do funcionário;
a gravidade da infração; e
Agora, atenção, muita atenção, pois o Estatuto prevê também casos em que a responsabilidade
administrativa será excluída!
É mesmo, professor?
Como assim, explica isso aí melhor, hôme!
A melhor explicação vem por meio de mais dois destaques do Estatuto que são bons de prova (art.
179, §§5º a 9º):
Beleza? Bom, agora peço que você me faça um favor: volte ao quadro-destaque da página anterior
e observe que ao final da primeira regra eu coloquei (botei, como diz no Ceará) a expressão
"(REGRA GERAL, TÁ?)".
Viu lá?!
Pois bem, a expressão está ali porque a regra de a legítima defesa e de o estado de necessidade
excluírem a responsabilidade administrativa não é absoluta, ou seja, ela prevê exceção!
E que exceção é essa? A seguinte:
E por fim, há ainda os casos em que a responsabilidade administrativa, apesar de ter existido,
extinguiu-se. São os casos não de exclusão, mas de extinção dessa responsabilidade.
Em seu art. 181 o Estatuto assim dispõe:
Bom, e sobre a tal da prescrição do direito de agir, assim como o direito de petição, o direito de o
Estado punir alguém não é infinito, ou seja, o Estado não pode exercer o direito de punibilidade
quando bem entender ou quando lhe der na telha. Há também um prazo prescricional para a
punibilidade.
Segundo o que dispõe o art. 182 do Estatuto:
A sindicância é um meio mais célere de apurar irregularidades praticadas pelos servidores. Por isso
que é conhecida no meio como "apuração sumária de irregularidades"!
Em alguns casos, a sindicância, pelo menos até determinado momento, constitui um procedimento
meramente investigatório, sem a formalização de acusação a qualquer servidor. Nessa situação,
não se cogita a observância de contraditório e de ampla defesa. Em outras palavras, enquanto a
sindicância tem caráter meramente investigativo (inquisitório), sem que exista acusação formal a
um servidor, ou alguma imputação que possa ser contraditada, não cabe exigir contraditório e
ampla defesa desse procedimento.
Diferentemente, sempre que a Administração pretender aplicar ao servidor uma penalidade
disciplinar com base apenas em procedimento de sindicância, deverá, obrigatoriamente, assegurar
ao servidor o contraditório e a ampla defesa prévios.
Nessa hipótese, a sindicância não possui caráter meramente investigatório, isto é, deixa de possuir
natureza de simples procedimento de investigação e passa a configurar um verdadeiro (embora
simplificado, sumário) processo administrativo sancionatório, sujeito, portanto, à impreterível
observância do contraditório e da ampla defesa.
Cabe destacar, por fim, que a sindicância não é uma etapa do PAD, nem deve, necessariamente,
procedê-lo, vale dizer, pode-se iniciar a apuração de determinada infração - qualquer uma -
diretamente pela instauração de um PAD.
Vale repetir, entretanto, que, se for aberta uma sindicância e os fatos nela apurados ensejarem
aplicação de penalidade grave, os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como
peça informativa de instrução.
Nesses casos, embora não integre o PAD como uma etapa do respectivo procedimento, a
sindicância previamente a ele realizada terá configurado uma medida preparatória (mas não
necessária) à instauração do processo disciplinar.
Olhando agora para as regras emanadas pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do Ceará sobre a
sindicância, o art. 209 nos ensina que a sindicância é o procedimento sumário através do qual o
Estado ou suas autarquias reúnem elementos informativos para determinar a verdade em torno de
possíveis irregularidades que possam configurar, ou não, ilícitos administrativos.
A sindicância deve ser aberta pela autoridade de maior hierarquia, no órgão em que ocorreu a
irregularidade, ressalvadas em qualquer caso, permitida a delegação de competência:
do Governador, em qualquer caso;
dos Secretários de Estado, dos dirigentes autárquicos e dos Presidentes da Assembleia
Legislativa, Tribunal de Contas e do Conselho de Contas dos Municípios, em suas respectivas
áreas funcionais.
Será aberta também sindicância para apuração das aptidões do funcionário, no estágio probatório,
para fins de demissão ou exoneração, quando for o caso, assegurada ao indiciado ampla defesa,
nos termos dos artigos estatutários que disciplinam o inquérito administrativo, reduzidos os
prazos neles estabelecidos, à metade. Nesse caso:
E só!
E por falar nele, vamos então conhecer sobre o famoso inquérito administrativo. Antes, no
entanto, precisamos falar da suspensão preventiva, um recurso que pode ser utilizado em
determinados casos.
determinada quando o afastamento do funcionário for necessário, para que, como indiciado, não
venha a influir na apuração de sua responsabilidade.
Devemos notar que não se trata de penalidade, e sim de medida de precaução (medida cautelar)
da administração, para garantir a lisura do processo. O funcionário, nessa fase, ainda é apenas um
acusado e, como tal, não pode estar sujeito ainda à penalidade. Se, após as investigações iniciais,
verificar-se que o processo deve ser arquivado - não deve ser levado adiante -, o servidor retornará
às suas regulares funções como se nada tivesse ocorrido.
É por isso que o funcionário terá ainda alguns direitos preservados enquanto suspenso
preventivamente. Anota aí:
a computar o tempo de serviço para todos os fins de lei, relativo ao período que
ultrapassar o prazo da suspensão preventiva;
Beleza?
Vamos agora ao Processo Administrativo Disciplinar propriamente dito, materializado no inquérito
administrativo!
O inquérito precisa ser instaurado por alguém e, de acordo com o parágrafo único do art. 210, são
competentes para instaurar o inquérito:
Aí eu te pergunto: o pessoal aí de cima é competente para instaurar o inquérito, mas uma vez
instaurado, são eles que o conduzem?
Não, não!
Em seu art. 211, o Estatuto nos ensina que o inquérito administrativo será realizado por Comissões
Permanentes, instituídas por atos aí sim: do Governador, do Presidente da Assembleia Legislativa,
do Presidente do Tribunal de Contas, do Presidente do Conselho de Contas dos Municípios, dos
dirigentes das Autarquias e dos órgãos desconcentrados, permitida a delegação de poder, no caso
do Governador, ao Secretário de Administração.
São as chamadas Comissões Permanentes de Inquérito Administrativo, já citadas por aqui! Elas
são órgãos colegiados e, como tal, compostas por pessoas que tomam decisões em conjunto. E
quem são essas pessoas?
Eis a resposta:
presidida pelo servidor que for designado pela autoridade competente, que
colocará à disposição das Comissões o pessoal necessário ao desenvolvimento
de seus trabalhos, inclusive os de secretário e assessoramento.
Pois bem, instaurado o inquérito administrativo, a autoridade encaminhará seu ato para a
Comissão de Inquérito que for competente, tendo em vista o local da ocorrência da irregularidade
verificada, ou a vinculação funcional do servidor a quem se pretende imputar a responsabilidade
administrativa.
Abertos os trabalhos do inquérito, o Presidente da Comissão mandará citar o funcionário acusa do,
para que, como indiciado, acompanhe, na forma do estabelecido neste Estatuto, todo o
procedimento, requerendo o que for do interesse da defesa.
A citação será pessoal, mediante protocolo, devendo o servidor dele encarregado consignar, por
escrito, a recusa do funcionário em recebê-la.
Em caso de não ser encontrado o funcionário, estando ele em lugar incerto e não sabido, a citação
será feita por edital, publicado no Diário Oficial do Estado, com prazo de 15 dias, depois do que,
não comparecendo o citado, ser-lhe-á designado 4 defensor, nos termos do quadrinho-destaque lá
da página 21.
Citado, o indiciado poderá requerer suas provas no prazo de 05 dias, podendo renovar o pedido,
no curso do inquérito, se necessário para demonstração de fatos novos.
Encerrada a fase probatória, o indiciado será notificado para apresentar, por seu defensor, no
prazo de 10 dias, suas razões finais de defesa. Se no transcurso do procedimento disciplinar
outro funcionário for indiciado, o sindicante ou a Comissão Permanente de Inquérito, conforme o
caso, reabrir os prazos de defesa para o novo indiciado.
Apresentadas as razões finais de defesa, a Comissão encaminhará os autos do inquérito, com
relatório circunstanciado e conclusivo, à autoridade competente para o seu julgamento.
Da decisão de autoridade julgadora cabe recurso no prazo de 10 dias, com efeito suspensivo,
para a autoridade hierárquica imediatamente superior, ou para a que for indicada em regulamento
ou regimento.
E sobre esse recurso, você tem que saber ainda que:
O inquérito administrativo será concluído no prazo máximo de 90 dias, podendo ser prorrogado
por igual período, a pedido da Comissão, ou a requerimento do indiciado, dirigido à autoridade
que determinou o procedimento.
E para finalizarmos o Procedimento Disciplinar, mais alguns destaques que podem chamar a
atenção da banca (arts. 222 a 224):
f
O funcionário público fica sujeito ao poder disciplinar desde a posse ou, se esta não
for exigida, desde o seu ingresso no exercício funcional.
Aplica-se tudo o que aqui foi estudado ao procedimento em que for indiciado
aposentado ou funcionário em disponibilidade.
E para fecharmos o assunto, é preciso saber que o resultado do PAD pode ser revisto. É o que
veremos no tópico a seguir!
A revisão do Processo Administrativo Disciplinar está regida nos arts. 228 a 233 da Lei CE nº
9.826/1974.
Segundo o que dispõe o art. 228 do Estatuto, a qualquer tempo poderá ser requerida a revisão do
procedimento administrativo de que resultou sanção disciplinar, quando se aduzam fatos ou
circunstâncias que possam justificar a inocência do requerente, mencionados ou não no
procedimento original.
Dizer que a revisão pode acontecer a qualquer tempo, significa dizer, a possibilidade de revisão do
PAD não é alcançada por prazo extintivo de espécie alguma. Entendido?
Saiba ainda que no processo revisional o ônus da prova cabe ao requerente e que não constitui
fundamento para a revisão a simples alegação de injustiça da sanção.
Pois bem, o requerimento devidamente instruído será dirigido à autoridade que aplicou a sanção,
ou àquela que a tiver confirmado, em grau de recurso.
Para processar a revisão, a autoridade que receber o requerimento nomeará uma comissão
composta de 03 funcionários efetivos, de categoria igual ou superior à do requerente.
A revisão será processada em apenso ao processo original e na petição inicial o requerente pedirá
dia e hora para inquirição das testemunhas que arrolar.
Estar apensado significa estar anexado, juntado, acrescido. É um acessório, algo que foi
acrescentado. O apenso de um processo é também outro processo! Beleza?
Concluído o encargo da comissão, no prazo de 60 dias, prorrogável por 30 dias, nos casos de
força maior, será o processo, com o respectivo relatório, encaminhado à autoridade competente
para o julgamento.
O prazo para julgamento da revisão será de 20 dias, prorrogável por igual período,
no caso de serem determinadas novas diligências.
==1044fb==
Pronto! Sobre o Regime Disciplinar, o PAD e todos os seus desdobramentos, é o que a Lei CE nº
9.826/1974 tem a nos ensinar!
Fim de linha para o Estatuto! Vamos agora às últimas questões do nosso curso sobre o Estatuto.
Antes, o nosso velho e bom resumo.
Aos trabalhos!
3. RESUMO DA AULA
Aplicar-se-á a repreensão, sempre por escrito, ao funcionário que, em caráter primário, a juízo da
autoridade competente, cometer falta LEVE, não cominável, por este Estatuto, com outro tipo de sanção.
Será aplicada a suspensão, através de ato escrito, por prazo não superior a 90 dias, nos casos de:
reincidência de falta LEVE; e
nos de ilícito GRAVE, salvo a expressa cominação, por lei, de outro tipo de sanção.
De acordo com o art. 199 do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Ceará, a demissão será
obrigatoriamente aplicada nos seguintes casos:
crime contra a administração pública;
crime comum praticado em detrimento de dever inerente à função pública ou ao cargo
público, quando de natureza grave, a critério da autoridade competente;
abandono de cargo;
Considera-se abandono de cargo a deliberada ausência ao serviço, sem justa causa, por 30 dias consecutivos ou
60 dias, interpoladamente, durante 12 meses.
incontinência pública e escandalosa e prática de jogos proibidos;
insubordinação GRAVE em serviço;
ofensa física ou moral em serviço contra funcionário ou terceiros;
aplicação irregular dos dinheiros públicos, que resultem em lesão para o Erário Estadual ou
dilapidação do seu patrimônio;
quebra do dever de sigilo funcional;
corrupção PASSIVA, nos termos da lei penal;
desídia funcional;
descumprimento de dever especial inerente a cargo em comissão.
Tendo em vista a gravidade do ilícito, a demissão poderá ser aplicada com a nota "a bem do
serviço público", a qual constará sempre nos casos de DEMISSÃO por:
crime contra a administração pública; e
aplicação irregular dos dinheiros públicos, que resultem em lesão para o Erário
Estadual ou dilapidação do seu patrimônio.
Salvo reabilitação obtida em processo disciplinar de revisão, o funcionário demitido com a
nota acima não poderá reingressar nos quadros funcionais do Estado ou de suas entidades,
a qualquer título.
O direito ao exercício do poder disciplinar prescreve passados 05 anos da data em que o ilícito
tiver ocorrido.
São imprescritíveis o ilícito de abandono de cargo e a respectiva sanção.
sindicância será realizada no prazo máximo de 15 dias, prorrogável por igual período, a
pedido do sindicante, E a critério da autoridade que determinou a sua abertura.
O Estatuto assegura ao funcionário, no procedimento disciplinar, ampla defesa, consistente, sobretudo nos
direitos de:
prestar depoimento sobre a imputação que lhe é feita e sobre os fatos que a geraram;
apresentar razões preliminares e finais, por escrito, nos termos deste Estatuto;
ser defendido por advogado, de sua indicação, ou por defensor público, também advogado,
designado pela autoridade competente;
arrolar e inquirir, reinquirir e contraditar testemunhas, e requerer acareações;
requerer todas as provas em direito permitidas, inclusive as de natureza pericial;
arguir prescrição;
levantar suspeições e arguir impedimentos.
presidida pelo servidor que for designado pela autoridade competente, que colocará à
disposição das Comissões o pessoal necessário ao desenvolvimento de seus trabalhos,
inclusive os de secretário e assessoramento.
O funcionário público fica sujeito ao poder disciplinar desde a posse ou, se esta não for
exigida, desde o seu ingresso no exercício funcional.
Aplica-se tudo o que aqui foi estudado ao procedimento em que for indiciado aposentado
ou funcionário em disponibilidade.
Será considerada informante a testemunha que, residindo fora da sede onde funcionar a
comissão, prestar depoimento por escrito.
O prazo para julgamento da revisão será de 20 dias, prorrogável por igual período, no caso
de serem determinadas novas diligências.
4. QUESTÕES
Gabarito: Errado
(B) O direito ao exercício do poder disciplinar prescreve passados 10 anos da data em que o
ilícito tiver ocorrido.
(C) A morte do funcionário extingue a responsabilidade administrativa.
(D) O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato ou a transgressão se tornou
conhecido.
(E) O exercício da legítima defesa e de atividades em virtude do estado de necessidade não
serão excludentes de responsabilidade administrativa.
Comentário:
Item A - Errado. Já vimos aqui que são imprescritíveis o ilícito de abandono de cargo e a respectiva
sanção (art. 182, parágrafo único).
Item B Nunca é demais repetir: o direito ao exercício do poder disciplinar prescreve passados 05
anos 10 anos da data em que o ilícito tiver ocorrido. Errado.
Item C Certinho e é importante você não se esquecer dos fatos que podem extinguir a
responsabilidade administrativa. Eles estão elencados no art. 181, do Estatuto, que assim dispõe:
Item D Errado. O prazo de prescrição começa a correr da data em que o ilícito tiver ocorrido.
Item E Muito cuidado com essa regra! Não esqueça: o exercício da legítima defesa e de
atividades em virtude do estado de necessidade não serão excludentes de responsabilidade
administrativa somente quando houver excesso, imoderação ou desproporcionalidade, culposos
ou dolosos, na conduta do funcionário (art. 179, §9º).
Gabarito: L C
(E) responsabilidade civil decorrente de conduta funcional comissiva e dolosa ou culposa, que
acarrete prejuízo apenas para o patrimônio do Estado.
Comentário:
Item A Não só de crimes! A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções
imputados, por lei, ao funcionário, nesta qualidade (art. 178).
Item B Exatamente! Em outras palavras, considera-se ilícito administrativo a conduta comissiva
ou omissiva do funcionário, que importe em violação de dever geral ou especial, ou de proibição,
fixado na norma em estudo e em sua legislação complementar (art. 175).
Item C - É o contrário! A prática de determinado ato considerado irregular por servidor público em
face de suas atribuições, implica na aplicabilidade das sanções civis, penais e administrativas,
cumulativamente, por serem independentes entre si (art. 179).
Item D Erradíssimo! Implica sim na não responsabilização do servidor perante a Fazenda Pública,
em ação regressiva, tratando- se de dano causado a terceiros.
Item E Essa você tirou de letra, pois já sabe que está errada! Afinal de contas, a responsabilidade
civil decorre de conduta funcional, comissiva ou omissiva, dolosa ou culposa, que acarrete prejuízo
para o patrimônio do Estado, de suas entidades ou de terceiros. (Certo)
Gabarito: Letra "B"
hierárquicos ou colegas, ou o patrimônio da instituição administrativa a que servir (art. 179, §7º).
(Certo)
Item C - Considera-se em estado de necessidade o funcionário que realiza atividade indispensável
mesmo que dispensável ao atendimento de uma urgência administrativa, inclusive para fins de
preservação do patrimônio público (art. 177, §8º). (Errado)
Item D - O O Estatuto não a utiliza, assim dispondo
em seu art. 183, inciso I: o inquérito administrativo produzirá, preliminarmente, o seguinte efeito,
dentre outros: afastamento do funcionário indiciado de seu cargo ou função, nos casos de prisão
preventiva ou prisão administrativa.
Gabarito: L B
Gabarito: L D
Aqui temos a cobrança de regrinha constante de mais um de nossos quadros -destaque. Confira:
Gabarito: L D
Item II - Claro que pode sim! Segundo o que dispõe o §2º do art. 185 do Estatuto, o funcionário
poderá sim defender-se, pessoalmente, se tiver a qualidade de advogado. (Errado)
Item III - Não esqueça e não confunda: a falta de notificação do indiciado ou de seu defensor, para
todas as fases do inquérito, determinará a nulidade suspensão do procedimento (art. 216).
(Errado)
Item IV - Ah, agora sim! A defesa do funcionário no procedimento disciplinar, que é de natureza
contraditória, é privativa de advogado, que a exercitará nos termos deste Estatuto e nos da
legislação federal pertinente. É o que estabelece o art. 185 do Estatuto. (Certo)
Item V - Não é bem essa a regra. Lembre-se: o funcionário público fica sujeito ao poder disciplinar
desde a posse ou, se esta não for exigida, desde o seu ingresso no exercício funcional (art. 186).
Logo, está incorreto o que se afirma em I, II, III e V.
Gabarito: Letra "A"
(C) Não cabe recurso das decisões proferidas em procedimento de revisão do procedimento
disciplinar.
(D) A sindicância será realizada no prazo máximo de 60 dias, prorrogável por igual período, a
pedido do sindicante.
(E) Das decisões do Presidente da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas,
relacionadas ao inquérito administrativo, caberá recurso, sem efeito suspensivo, para o
Governador do Estado.
Comentário:
Item A - Errado. As Comissões Permanentes de Inquérito Administrativo são compostas de 03 05
membros, com pelo menos 03 deles todos funcionários estáveis do Estado ou de suas autarquias
(art. 212).
Item B - Perfeito e eis a nossa resposta! Tratando-se de funcionário falecido ou desaparecido, a
revisão do procedimento disciplinar poderá ser requerida pelo cônjuge, companheiro,
descendente, ascendente colateral consanguíneo até o 2º grau civil (art. 228, parágrafo único).
Item C - Claro que cabe sim! Das decisões proferidas em procedimento de revisão cabe recurso, no
prazo de 10 dias, com efeito suspensivo, para a autoridade hierárquica imediatamente superior
que proferiu a decisão, ou para a que for indicada em regulamento ou regimento.
Item D - Não, não!!! Mais uma regrinha boa de prova e que dela você não pode se esquecer (art.
209, §5º):
Item E - Erradíssimo. Mais um esqueminha que você tem que levar bem memorizado para a sua
prova (art. 220, parágrafo único):
Comentário:
De acordo com o art. 196 do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Ceará , são
penas disciplinares:
(Errado)
Item B É outra forma de dizer que são independentes as instâncias administrativa, civil e penal, e
cumuláveis as respetivas cominações. (Certo)
Item C Certinho também! Versa o §2º do art. 177 que em caso de prejuízo a terceiro, o
funcionário responderá perante o Estado ou suas entidades, através de ação regressiva proposta
depois de transitar em julgado a decisão judicial, que houver condenado a Fazenda Pública a
indenizar o terceiro prejudicado. (Certo)
Item D Perfeito! A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados, por lei,
ao funcionário, nesta qualidade. (Certo)
Item E É isso mesmo o que regulamenta a segunda parte do caput do art. 176 do Estatuto: se se
tratar de ilícito administrativo praticado fora do local de trabalho, a apuração da responsabilidade
será promovida pela autoridade de maior hierarquia no órgão ou na entidade a que pertencer o
funcionário a quem se imputar a prática da irregularidade. (Certo)
Gabarito: Letra "A"
Logo, diante das opções de resposta, conclui-se que a responsabilização do servidor público na
esfera administrativa não o exime da responsabilidade civil ou criminal cabível.
Gabarito: Letra "B"
Pronto. Como de praxe, vamos resolver agora questões em que o Estatuto foi
originalmente cobrado em provas para cargos públicos do meu Ceará!
(D) cinco.
Comentário:
Começamos a primeira questão com a regra e terminaremos a última com ela:
Fácil demais!
G L D
Comentário:
Item A Errado. Quando o servidor público tiver ciência em razão do cargo que ocupa, ou da
função que exerça, de irregularidades administrativas, deve este informar, por escrito,
imediatamente à autoridade superior. (art. 190, V).
Item B Errado. Ao funcionário é proibido praticar usura, sem qualquer ressalva (art. 193, IX).
Item D Certo. O servidor deverá deixar de cumprir ordem de autoridade superior quando não
tiver a ordem como causa uma necessidade administrativa ou pública, ou visar a fins não
(B) A alienação mental, comprovada através de perícia médica oficial, não excluirá a
responsabilidade administrativa.
(C) Se o comportamento funcional irregular configurar, ao mesmo tempo, responsabilidade
administrativa, civil e penal, a autoridade que determinou o procedimento disciplinar adotará
providências para a apuração do ilícito civil ou penal, quando for o caso, durante ou depois de
concluídos a sindicância ou o inquérito.
(D) Considera-se estado de necessidade o revide moderado e proporcional à agressão ou à
iminência de agressão moral ou física que atinja ou vise a atingir o funcionário ou seus
superiores hierárquicos ou colegas, ou o patrimônio da instituição administrativa a que servir.
Comentário:
A - Considera-se em estado de necessidade legítima defesa o funcionário que realiza atividade
indispensável ao atendimento de uma urgência administrativa, inclusive para fins de preservação
do patrimônio público. (art. 179, §8º)
B - A alienação mental, comprovada através de perícia médica oficial, não excluirá SIM a
responsabilidade administrativa. (art. 179, §6º)
C Certo. Se o comportamento funcional irregular configurar, ao mesmo tempo, responsabilidade
administrativa, civil e penal, a autoridade que determinou o procedimento disciplinar adotará
providências para a apuração do ilícito civil ou penal, quando for o caso, durante ou depois de
concluídos a sindicância ou o inquérito. (art. 179, §3º)
D - Considera-se legitima defesa estado de necessidade o revide moderado e proporcional à
agressão ou à iminência de agressão moral ou física que atinja ou vise a atingir o funcionário ou
seus superiores hierárquicos ou colegas, ou o patrimônio da instituição administrativa a que servir.
(art. 179, §7º)
Gabarito: L C
Gabarito: L D
(A) Aplicar-se-á a repreensão, sempre por escrito, ao funcionário que, em caráter primário, a
juízo da autoridade competente, cometer falta leve, não cominável, por este Estatuto, com
outro tipo de sanção.
(B) Aplicar-se-á a suspensão, por prazo não superior a 180 (cento e oitenta) dias, nos casos de
reincidência de falta leve, e nos de ilícito grave, salvo a expressa cominação, por lei, de outro
tipo de sanção.
(C) Por conveniência do serviço, a suspensão poderá ser convertida em multa, na base de
75% (setenta e cinco por cento) por dia de vencimento, facultado, neste caso, ao funcionário
a permanecer em exercício.
(D) A cassação da aposentadoria ou disponibilidade não extingue o vínculo do aposentado ou
do disponível com o Estado ou suas entidades autárquicas.
Comentário:
A Certo. Aplicar-se-á a repreensão, sempre por escrito, ao funcionário que, em caráter primário,
a juízo da autoridade competente, cometer falta leve, não cominável, por este Estatuto, com outro
tipo de sanção. (art. 197)
B Errado. Aplicar-se-á a suspensão, por prazo não superior a 90 (noventa) 180 (cento e oitenta)
dias, nos casos de reincidência de falta leve, e nos de ilícito grave, salvo a expressa cominação, por
lei, de outro tipo de sanção. (art. 198)
C Errado. Por conveniência do serviço, a suspensão poderá ser convertida em multa, na base de
50 (cinquenta) 75% (setenta e cinco por cento) por dia de vencimento, facultado, neste caso, ao
funcionário a permanecer em exercício. (art. 198, parágrafo único)
D Errado. A cassação da aposentadoria ou disponibilidade não extingue o vínculo do aposentado
ou do disponível com o Estado ou suas entidades autárquicas. (art. 204, parágrafo único)
Gabarito: L A
(D) Se a ordem tiver como causa uma necessidade administrativa ou pública, ou visar a fins
estipulados na regra de competência da autoridade da qual promanou ou do funcionário a
quem se dirige.
Comentário:
De acordo com o art. 192 do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Ceará, o funcionário
deixará de cumprir ordem de autoridade superior:
A Errado. Se a ordem NÃO for publicada, quando tal formalidade for essencial à sua validade.
B Certo. Se não se contiver a ordem na área da competência do órgão a que servir o funcionário
seu destinatário, ou não se referir a nenhuma das atribuições do servidor. (art. 192, IIi)
C Errado. Se a autoridade de quem emanar a ordem for INcompetente.
D - Se a ordem tiver como causa uma necessidade administrativa ou pública, ou visar a fins NÃO
estipulados na regra de competência da autoridade da qual promanou ou do funcionário a quem
se dirige.
G L B
Gabarito: L A
***
Até aqui foram aqui foram cerca de 150 questões somadas todas as aulas, número mais do
que suficiente para te deixar nos cascos para a sua prova!
Grande abraço, bons estudos e fique agora com as aulas do brilhante Prof. Paulo Guimarães,
meu grande amigo e parceiro!
(E) A destituição de cargo em comissão, exercido por não ocupante de cargo efetivo, será
aplicada somente nos casos de infração sujeita à penalidade de demissão.
(B) a conduta omissiva do servidor público de cargo efetivo, que importe em violação de
dever geral previsto em lei complementar.
(C) a conduta omissiva do servidor público de cargo efetivo ou cargo em comissão, que
importe em violação de dever geral previsto em decreto expedido pela repartição a que está
lotado.
(D) a conduta comissiva ou omissiva, do funcionário, que importe em violação de dever geral
ou especial, ou de proibição, fixado no Estatuto do funcionário público estadual e em sua
legislação complementar, ou que constitua comportamento incompatível com o decoro
funcional ou social.
(D) morte do funcionário e pela prescrição do direito de agir do Es tado ou de suas entidades
em matéria disciplinar.
III. A falta de notificação do indiciado ou de seu defensor, para todas as fases do inquérito,
determinará a suspensão do procedimento.
IV. A defesa do funcionário no procedimento disciplinar, que é de natureza contraditória, é
privativa de advogado, que a exercitará nos termos deste Estatuto e nos da legislação federal
pertinente.
V. O funcionário público fica sujeito ao poder disciplinar desde o seu exercício funcional.
Está incorreto o que se afirma em:
(A) I, II, III e V
(B) IV, apenas
(C) II e III
(D) III, IV e V
(D) devem ser considerados todos os elementos subjetivos e objetivos, tais como tempo de
serviço, histórico de apostilamento e avaliação de desempenho.
(E) podem ser considerados outros elementos, além dos critérios de tipificação legais, tais
como avaliação de desempenho, pontualidade e assiduidade.
(C) as sanções civis, penais e administrativas são inacumuláveis, embora independentes entre
si.
(D) a responsabilidade administrativa do servidor não poderá ser afastada no caso de
absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.
(E) A responsabilidade civil decorre de conduta funcional, comissiva ou omissiva, dolosa ou
culposa, que acarrete prejuízo para o patrimônio do Estado, de suas entidades ou de
terceiros.
(C) As sanções civis, penais e administrativas não poderão cumular-se, sendo incompatíveis
entre si.
(D) A legítima defesa e o estado de necessidade sempre excluem a responsabilidade
administrativa.
(E) Tratando-se de dano causado a terceiros, não responderá o servidor perante a Fazenda
Pública, ainda que em ação regressiva.
(C) efetuar a imediata repreensão do ilícito e aplicar a sanção correspondente, com base nos
princípios da verdade real e da verdade sabida.
(D) representar imediatamente a autoridade competente para que promova a apuração do
fato, mediante o processo cabível.
(E) determinar a instauração do processo administrativo disciplinar, avocando a competência
para o julgamento em razão de sua proximidade presencial.
(B) três.
(C) quatro.
(D) cinco.
(A) De forma a evitar perseguições políticas, a sindicância será realizada pelo prazo máximo e
improrrogável de 15 (quinze) dias.
(B) Aberta a sindicância, a fluência do estágio probatório será suspensa.
(C) A autoridade que designar a abertura da sindicância, deverá indicar o funcionário público
que a realizará.
(D) A sindicância precede o inquérito administrativo, quando for o caso, sendo-lhe anexada
como peça informativa e preliminar.
No que diz respeito aos princípios e conceitos fundamentais que norteiam o regime
disciplinar dos servidores públicos estaduais, assinale a afirmação verdadeira.
(A) Considera-se em legítima defesa o funcionário que realiza atividade indispensável ao
atendimento de uma urgência administrativa, inclusive para fins de preservação do
patrimônio público.
(B) A alienação mental, comprovada através de perícia médica oficial, não excluirá a
responsabilidade administrativa.
(C) Se o comportamento funcional irregular configurar, ao mesmo tempo, responsabilidade
administrativa, civil e penal, a autoridade que determinou o procedimento disciplinar adotará
providências para a apuração do ilícito civil ou penal, quando for o caso, durante ou depois de
concluídos a sindicância ou o inquérito.
(D) Considera-se estado de necessidade o revide moderado e proporcional à agressão ou à
iminência de agressão moral ou física que atinja ou vise a atingir o funcionário ou seus
superiores hierárquicos ou colegas, ou o patrimônio da instituição administrativa a que servir.
4.3. GABARITO
1 2 3 4 5 6 7
A E E C C C E
8 9 10 11 12 13 14
C B B D C D A
15 16 17 18 19 20 21
C A C B D C E
22 23 24 25 26 27 28
A C A E C A A
29 30 31 32 33 34 35
B C D C E C E
36 37 38 39 40 41 42
D D D A C A C
43 44 45 46 47 48 49
D A C A B B A
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos aqui esta aula! Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou sempre à disposição
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