Sei sulla pagina 1di 10

MOVIMENTAÇÃO DA EMPRESA (ECOSIDA)

ECoSIDA - Associação dos Empresários Contra HIV e SIDA, Tuberculose e Malária, é uma
organização não governamental sem fins lucrativos, constituida com o mandato de mobilizar o
empresariado em Moçambique para responder ao HIV e SIDA, coordenar e monitorar a resposta
do Sector Privado formal ao HIV e SIDA. Esse mandato tem vindo a ser estendido para o Sector
informal e Cooperativo é luz da parceria com a Organização International de Trabalho (OIT),
bem como para outras doenças como Tuberculose e Malária, dado o reconhecimento atribuido a
estas duas doenças, de estarem directamente associadas ao HIV e SIDA.

A ECoSIDA foi criado por 23 empresas e associações económicas, a 10 de Agosto de 2005. O


número de membros tem vindo a crescer, de tal forma que já possui cerca de 81 membros
efectivos, entre grandes, mdias e pequenas empresas.

A ECoSIDA, tem a sua sede na cidade de Maputo e mantem parcerias activas com organizações
que desempenham o papel de facilitadores e implementadores do seu mandato em quase todas
Provincias do País.

A ECoSIDA, tem vindo a realizar um programa visando abranger o maior número possivel de
trabalhadores no sentido a consciencializa-los e informa-los sobre a problematica do HIV e
SIDA e outros assuntos importantes na area de saude. No ambito da implementação do
programa de HIV e SIDA para o local de trabalho, a ECoSIDA tem atingido mais do que mil
empresas e mais do que 140 mil trabalhadores. A tabela em baixo mostra todos os resultados
atingidos no periodo 2006 a 2013 utilizando uma estrategia especializada e aprovada para o
sector privado.

O Roteiro é a estratégia da implementação da ECoSIDA e serve como guião no estabelecimento


de Programas de HIV e SIDA nas empresas. Assim a ECoSIDA garante uma intervenção
harmonizada, coordenada e efectiva na resposta ao HIV e SIDA no local de trabalho. O Roteiro
tem como base as orientações da UNAIDS, ILO sobre a resposta ao HIV e SIDA no local de
trabalho, assim como experiências desenvolvidas por empresas de diversos países e
internacionalmente reconhecidas como Boas Práticas resultantes da implementação de
programas de HIV e SIDA no sector privado numa abordagem integrada.

O Roteiro, tal como descrito subsequentemente, é adoptado tendo em consideração


particularidades, tamanho e recursos das diversas empresas.

1.MOBILIZAÇÃO DE GESTORES

É fundamental ter o compromisso da Gestão para a implementação de um programa de HIV e


SIDA nas empresas de forma a garantir a criação de um ambiente favorável para o
desenvolvimento das actividades. A mobilização dos Gestores é feita através de encontros de
mobilização com Empresas (em grupos ou individualmente) mostrando entre outros o Impacto

Page 1
de HIV na Empresa. Depois ter obtido o compromisso da Empresa, a ECoSIDA aloca um
Facilitador para uma sessão de treino dos Gestores.

Esta formação serve para os Gestores poderem expor e responder questões sobre a politica do
HIV e SIDA no local de trabalho; identificar e gerir comportamentos, condutas ou práticas no
local de trabalho que discriminem ou alienem os trabalhadores vivendo com HIV; dar assessoria
em relação aos serviços de saúde e aos benefícios sociais disponíveis.

2 e 3 Criação de condições institucionais e gestão dos programas

A gestão das actividades de HIV e SIDA nas Empresas implica o envolvimento dos diversos
sectores da Empresa. Isto é atingido através da criação de um Núcleo (ou grupo) de HIV e SIDA
representativo dos diversos sectores tanto dos gestores como dos trabalhadores. Os Núcleos de
HIV e SIDA têm a responsabilidade de orientar e gerir a implementação do Programa de HIV e
SIDA. Em geral é indicado um Ponto Focal de HIV e SIDA que responde pela execução das
actividades.

É responsabilidade da ECoSIDA designar um Facilitador para trabalhar com a Empresa no


Desenho de Políticas. Este Facilitador acompanhará o processo de elaboração da Política até à
sua aprovação. A Política de HIV e SIDA define os princípios orientadores no sentido de garantir
os direitos e deveres estabelecidos na legislação sobre a matéria e o compromisso da Empresa
em relação às diversas actividades que integram um programa de HIV e SIDA, nomeadamente:
Prevenção, Estigma e Discriminação, Aconselhamento e Testagem em Saúde, Assistência
medica e medicamentosa, Reorientação profissional, e Apoio aos trabalhadores Vivendo com
HIV e SIDA.

As Políticas aprovadas deverão ser assinadas pelo Gestor e por representante dos trabalhadores e
divulgadas, por exemplo através de uma sessão com todos os trabalhadores, folhetos ou posters.

4. SENSIBILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

A ECoSIDA entende que só o conhecimento pode não ser suficiente para iniciar a mudança de
comportamento. Dai prever no seu programa para o local de trabalho actividades de “
comunicação para a mudança de comportamento”. Estas sessões nas empresas são
complementadas com a distribuição de materiais de Informação e Educação (folhetos, posters) e
de preservativos masculinos e femininos.

Em geral o que a ECoSIDA propõe e oferece é a realização de várias sessões com tópicos para
pequenos grupos de trabalhadores (até 25 pessoas por grupo). Dependendo da disponibilidade e
interesse da Empresa, poderão ser programadas sessões posteriores da implementação do Roteiro
com mais assuntos de saúde que sejam de interesse das empresas.

Todas as sessões de sensibilização são orientadas através de métodos participativos,


nomeadamente debates, sessões de vídeo seguidas de debate, teatro seguido de debate, Pontes de

Page 2
Esperança ou outros. A utilização de métodos participativos é fundamental dado que os
beneficiários dos programas são adultos com uma vivência, experiência, crenças, atitudes e
práticas próprias.

Para garantir a sustentabilidade das programas nas Empresas a ECoSIDA capacita trabalhadores
como Educadores de Pares (EPs) nas Empresas que têm como principal função trabalhar com os
colegas em actividades de informação e apoiá-los caso haja necessidade. A ECoSIDA aconselha
a Empresa sobre o perfil e número de Educadores de Pares e oferece um treino de EPs que tem
em geral uma duração de 3 dias.

5. ACONSELHAMENTO E TESTAGEM EM SAÚDE (ATS)

A ECoSIDA disponibiliza o serviço de ATS nas empresas. Esta actividade inclui não só o teste
de HIV mas também a informação e disponibilização do Medição da Tensão Arterial, de
Glicémia e aconselhamento sobre questões de saúde que fazem parte do leque de serviços
definidos pelo MISAU. A testagem é voluntária e confidencial e com base em consentimento
informado. O ATS é providenciado no próprio local de trabalho e só e apenas após a realização
de sessões de sensibilização Pré-Teste.

6. Pesquisa Operacional

Diferentes estudos podem ser feitos por exemplo entrevistas em grupos focais ou individuais,
sobre Conhecimento, Atitudes e Praticas (CAP) ou sobre a evolução do programa de HIV e
SIDA na empresa, seu impacto, seus constrangimentos e formas de aumentar e melhorar os seus
resultados.

7. TRATAMENTO DE INFECÇÕES OPORTUNISTAS E TRATAMENTO ANTI-


RETROVIRAL

A Empresa define o que pode fazer no que respeita ao acesso ao tratamento dos seus
trabalhadores vivendo com HIV e SIDA. A decisão das empresas depende do tamanho e dos
recursos. Algumas empresas podem custear total ou parcialmente a assistência médica. Mas parte
significativa das Empresas nacionais não terão tal possibilidade pelo que poderão identificar
formas de facilitar o acesso dos seus trabalhadores a cuidados nas Unidades Sanitária do SNS.

É essencial que seja garantido o acesso a serviços médicos de assistência dos trabalhadores
vivendo com o HIV e SIDA. Neste âmbito a ECoSIDA apoia as empresas no estabelecimento de
parcerias e contactos.

Page 3
OBJECTIVOS DA ECOSIDA

Na abordagem dos desafios identificados, a ECoSIDA definiu a seguinte Visão para a


instituição:

"Ser a entidade de referência para o Sector Privado na intervenção da Resposta ao HIV e SIDA,
Tuberculose e Malaria no local de trabalho."

Para alcançar aquela Visão, a ECoSIDA estabeleceu-se a seguinte Missão:

"Mobilizar e liderar o empresariado em Moçambique na responsabilidade social de Resposta ao


HIV e SIDA, Tuberculose e Malaria no local de trabalho."

Comprometimento
Transparência
Qualidade na Prestação do Serviço
Valorização do Trabalhador
Não é Discriminação
Respeito e Promoção dos Direitos Humanos
Equidade do Genero

Page 4
FORMULAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS

Todas as políticas do HIV/SIDA no local de trabalho devem ser formuladas em torno dos
seguintes princípios:

Não discriminação
Igualdade
Confidencialidade

Precisão médica As pessoas que vivem com o HlV/SIDA têm os mesmos direitos,
benefícios e oportunidades que as que padecem de outras doenças graves e que ameaçam
as suas vidas.

Não existem motivos médicos ou outros de tipo empresarial para tratar os que vivem com
o HIV/ SIDA de um modo diferente de qualquer outra pessoa com uma doença grave. A
própria infecção pelo HIV leva geralmente anos para provocar a doença, e, ser
seropositivo simplesmente não pressupõe qualquer limitação na capacidade para o
trabalho. Se e quando essa capacidade se tornar reduzida pelas doenças associadas ao
HIV, deve-se tomar as disposições laborais alternativas aceitáveis para beneficio mútuo -
empresa e trabalhador. Existem diversas concepsões erradas e receios em torno das
políticas para esta área, de modo que será da maxima

GARANTIR A CONFIDENCIALIDADE E A NÃO DISCRIMINAÇÃO

Duas importantes medidas políticas frequentemente inexistentes-são a confidencialidade e a não


discriminação. Por exemplo, é pauco provável que os trabalhadores se dirijam aos serviços
médicos da empresa para uma consulta sobre DTS - uma componente importante na prevenção
do HIV, se não Ihes são garantidas estas duas medidas.

ACONSELHAMENTO, ASSESTÊNCIA E APOIO AOS TRABALHADORES COM O


HIV
Geralmente, os trabalhadores seropositivos podem ser produtivos durante muitos anos. O acesso
aos serviços de aconselhamento e de cuidados de saúde podem a judar a manter a qualidade de
vida das pessoas seropositivas e das suas famílias, bem como a manter a produtividade.

Com o tempo, e à medida que esses trabalhadores desenvolvam as doenças relacionadas com o
SIDA, o mais provável é que a sua necessidade de serviços de assistência e de apoio aumentem.

Muitas empresas de grande dimensão oferecem um seguro médico aos seus trabalhadores,
seguro este que se deveria estender por forma a incluir o HIV/SIDA

Page 5
Testes de HIV

Os empregadores não devem exigir testes de HIV como parte da avaliação mé-

dica por parte da empresa ou quando recrutam um trabalhador novo. O teste do HIV não garante
um local de trabalho sem HIV/SIDA.

Enquanto os testes obrigatórios de HIV forem fortemente desencorojados, os empregadores


podem decidir providenciar testes voluntários e confidenciais acompanhados de aconselhamento
e informação tanto para os seus trabalhadores como para os seus parceiros, como componente do
programa de educação do trabalhador.

Quando um novo trabalhador é recrutado, os empregadores não o devem submeter ao teste de


HIV nem perguntar-lhe sobre o seu estado relativo ao HIV. Nos poucos casos onde o
empregador insista em realizar o teste, tal deverá ser mencionado no anúncio

Programas de supervisão e avaliação

Os programas do HIV no local de trabalho precisam de ser supervisionados e avaliados segundo


os objectivos preconizados.

Tais avaliações são importantes para o melhoramento do programa e para a a medição da


eficácia das intervenções. Exemplos de indicadores que podem mostrar o sucesso e a eficácia de
um programa incluem: o decréscimo de casos de DTS entre a mão-de-obra; decréscimo no
consumo de bebidas alcoólicas e de drogas; aumento na participação dos trabalhadores nas
actividades no local de trabalho e aumento de actividades resultantes de programas educativos,
como o serviço comunitário. Existem directivas para realizar análises de custo-benefício, como
método para avaliar o impacto dos programas do HIV (o guia para, A Política sobre o SIDA no
Sector Privado, contém instrumento na página 9.)

Page 6
O Impacto do SIDA na empresa

Com o aumento da prevalência do HIV/SIDA, as empresas estão cada dia que passa, mais
preocupadas com o impacto da doença na sua organização, uma preocupação com fundamento.
A um nível mais alargado, as empresas dependem da solidez e da vitalidade das economias em
que operam. O HIV/SIDA contribui para aumentar os custos das transações comerciais, reduzem
a produtividade e diminuem no geral, a procura de bens e serviço. É portanto sensato investir nos
programas de prevenção, de assistência e cuidados para conter o declínio da produtividade e a
consequente rentabilidade das empresas.

Em algumas partes de África, a ipedimia já atingiu o seu ponto culminante, e o seu impacto
sobre a produtividade nacional é revelador. A África do Sul estima, se as tendências actuais
continuarem, que o SIDA custará ao país 1% do PIB por ano até o ano de 2005.

No sector mineiro, calcula-se que actualmente 1 em cada 5 trabalhadores esteja infectado pelo
HIV. Na Tanzânia, o Banco Mundial prevê que o crescimento do PIB será 15-25% inferior ao do
período 1985-2010 por causa do SIDA.

Reflectindo o impacto desproporcional que o SIDA pode ter sobre a força de trabalho, alguns
estudos recentes na Índia mostram que entre 3 e 5 milhões de pessoas são seropositivas e que
cerca de 90 % das mesmas têm idade inferior a 45 anos.

Um outro estudo prevê que, no ano 2000, o custo do SIDA para as economias asiáticas esteja
entre os 38 e os 52 biliões de dólares. Só a Tailândia terá perdido quase 11 bilhões de dólares por
causa do SIDA.

O IMPACTO DO SIDA NO LOCAL DE TRABALHO

A nível das empresas, tais perdas, agregadas aos níveis nacionais, são muitas vezes difíceis de
detectar- ou estão ainda por surgir - e, portanto, nem sempre poderão convencer as empresas a
fazer algo. Mas o impacto empresarial do SIDA já é visivel nos locais de trabalho em muitas
partes do mundo - algo que preocupa os gestores, desde nível do gerente de loja até ao topo.

O SIDA faz-se sentir no local de trabalho através de uma série de formas:

a perda de passoal experiente- na Zâmbia, por exemplo, um banco comercial proeminente


perdeu a maioria da sua equipa de gestores seniores.
o absentismo devido às doenças relacionadas com o SIDA, aos cuidados de outros,
participação em funerais: em Madra (Índia), prvê-se que o absentismo dos trabalhadores
industriais venha a duplicar nos próximos anos por causa do SIDA;

Page 7
encontrar um gestor qualificado e trabalhadores experientes de primeira linha para
substituir os que já faleceram ou os que já não podem trabalhar mais pode ser
extremomente difícil;
aumento da rotação laboral: a produtividade é afectada durante o tempo necessário para
substituir os trabalhadores, especialmente os trabalhadores mais experientes ou mais
qualificados
a baixa produtividade dos novos trabaJhadores: com frequência os novos trabalhadores
precisam de algumas semanas até serem tão produtivos como aqueles que eles
substituem. Por exemplo, nas Maurícias, pode levar pelo menos um ano até que um
trabalhador de uma fábrica de vestuário adquira a experência suficiente para trabalhar na
cadeia de produção dos têxteis dessa empresa;
aumento dos custos com os cuidados de saúde, incluindo o número de pessoal da saúde,
dos tratamentos médicos e dos seguros, assim como das compensações por morte e
incapacidade bem como o pagamento de pensões.

As empresas enfrentam enormes desafios na resposta ao SIDA.

Na maioria dos casos, os dirigentes empresariais querem dar o “melhor” aos seus trabalhadores,
mas quando se trata do SIDA sentem muitas vezes que não sabem como proceder, ou têm receio
que seja demasiado dispendioso.

o aumento dos custos de recrutamen-to e formacão: em muitas regiões em desenvolvimento,

Page 8
O HIV encontra-se no sangue, nos fluídos vaginais e no leite materno.

O vírus pode ser transmitido através de:

● Troca de fluídos corporais infectados com o HIV, como por exemplo sémen,

fluídos vaginais ou sangue durante relações sexuais vaginais ou anais sem

protecção. Outras doenças transmissíveis por via sexual aumentam o risco de

transmissão do HIV. Em todo o mundo, o canal de transmissão mais significativo é

através de relações heterossexuais.

● Sangue, incluindo transfusões de sangue contaminado, equipamento médico,

cirúrgico ou dentário, injecções de droga intravenosas e instrumentos de

perfuração da pele.

● Gravidez, parto ou alimentação mamária, no caso de a mãe estar infectada

pelo HIV.

COMO É QUE O HIV NÃO É TRANSMITIDO?

● O HIV não é transmitido através de saliva, lágrimas, vómito, fezes ou urina.

● O HIV não passa através de pele não ferida, pois esta forma uma barreira eficaz.

● O HIV não alastra devido ao contacto casual tal como tocar em alguém com

HIV ou em algo que estes tenham usado ou devido a utilizar a mesma sanita,

água de lavar ou piscina.

● Tratar ou cuidar de alguém com HIV não é arriscado desde que se sigam

precauções sensatas, tais como desfazer-se cautelosamente das agulhas e manter

os cortes cobertos.

● O HIV não é transmitido por mosquitos.

● O HIV não é transmitido a uma ou por uma criança através de abraços, do

banho, da alimentação ou das brincadeiras.

Uma pessoa infectada com o HIV não é um perigo para a saúde pública. Os

Page 9
adultos, os jovens e as crianças precisam de saber que não correm quaisquer

riscos de apanharem o vírus através de contacto social vulgar com adultos ou

crianças infectados com HIV. Os profissionais da área da saúde podem

desempenhar um papel da maior importância no encorajamento de pessoas de

todas as idades a serem solidárias para com as pessoas infectadas com o HIV

Page 10

Potrebbero piacerti anche