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2. u · (λv ) = λ (u · v );
3. 0n · u = u · 0n = 0.
Definição Sejam u = (u1 , u2 , . . . , un ), v = (v1 , v2 , . . . , vn ) ∈ Rn .
1. Chamamos norma ou comprimento de v , e denotamos ||v ||, ao número
real não negativo
√ q
||v || = v · v = v12 + v22 + . . . + vn2 .
1. ||v || = 0 se e só se v = 0n .
Desigualdade triangular
Para quaisquer u, v ∈ Rn , temos:
Teorema de Pitágoras
Sejam u, v ∈ Rn . Se u e v são ortogonais, então
3. sin ∠(u, v ) ≥ 0.
π
4. Os vectores u e v são ortogonais se e só se ∠(u, v ) = 2
.
Definição Sejam u e a vectores de Rn , sendo a 6= 0. A projeção ortogonal de u
sobre a é o vector
u·a
proja u = a.
||a||2
u · a = (1, 0, 1) · (2, 1, 1) = 3
e
||a||2 = a · a = 6.
Logo
u·a 3
proja u = ( ||a||2)a = 6
(2, 1, 1) = (1, 21 , 21 ).
e
u − proja u = (1, 0, 1) − (1, 12 , 21 ) = (0, − 21 , 12 )
Observe-se que
1 1 1 1
(1, , ) + (0, − , ) = (1, 0, 1) = u
2 2 2 2
e
1 1 1 1
(1, , ) . (0, − , ) = 0.
2 2 2 2
Bases ortogonais e bases ortonormadas
Um conjunto de vectores em que cada vector é ortogonal a cada um dos outros
diz-se um conjunto formado por vectores ortogonais dois a dois.
Proposição Se v1 , . . . , vp ∈ Rn são vectores não nulos e ortogonais dois a dois,
então (v1 , . . . , vp ) é linearmente independente.
z1 = v1
z2 = v2 − projz1 v2
z3 = v3 − projz1 v3 − projz2 v3
..
.
zp = vp − projz1 vp − · · · − projzp−1 vp .
z1 = (2, 1, 1)
1 1 1 1
z2 = (1, 0, 1) − proj(2,1,1) (1, 0, 1) = (1, 0, 1) − (1, , ) = (0, − , ).
2 2 2 2
Exemplo
(1, 0, 1) · (2, 1, −1) =2 + 0 − 1 = 1.
0 1 1 1 1 0
(1, 0, 1) × (2, 1, −1) = , − , = (−1, 3, 1).
1 −1 2 −1 2 1
Observe-se que (−1, 3, 1) é ortogonal a (1, 0, 1) e a (2, 1, −1) pois
(−1, 3, 1) · (1, 0, 1) = 0 e (−1, 3, 1) · (2, 1, −1) = 0.
mnemónica:
Sendo e1 , e2 , e3 os vectores da base canónica de R3 , para calcular
(u1 , u2 , u3 ) × (v1 , v2 , v3 ) pode usar-se o seguinte ”determinante simbólico”
e1 e2 e3
u1 u2 u3
v1 v2 v3
calculado pelo Teorema de Laplace aplicado à primeira linha.
Recorde-se que:
u2 u3 u1 u3 u1 u2
(u1 , u2 , u3 ) × (v1 , v2 , v3 ) = , − , .
v2 v3 v1 v3 v1 v2
3. v × u = −u × v .
4. u · (u × v ) = 0 e v · (u × v ) = 0.
Exemplos
1. A matriz In é ortogonal.
" √ √ #
2
√2
− √22
2. A matriz B = 2 2
é ortogonal.
2 2
cos θ −sin θ
3. Toda a matriz da forma Aθ = é ortogonal. Observe-se
sin θ cos θ
que Aθ é a matriz da aplicação linear Tθ , de R em R2 , definida
2
f (x, y ) = ax 2 + 2bxy + cy 2 .
f (x, y ) = x 2 + 2xy + 3y 2 .
É claro que
f (0, 0) = 0
isto é,
X T AX =
f (x, y ) .
Escrevemos, simplesmente,
f (x, y ) = X T AX .