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O QUE É DISSERTAÇÃO?

O texto dissertativo
A dissertação nada mais é do que um texto estruturado para transmitir o ponto de vista do autor.
Fazer uma dissertação exige dois ingredientes fundamentais: conhecimento sobre o tema e capacidade de planejamento.
Sem um bom conhecimento do tema, o autor não terá capacidade de apresentar ao leitor um argumento convincente. E
se não planejar as etapas de texto dissertativo, pode confundir o leitor e prejudicar a transmissão da mensagem.
O texto dissertativo pode ser de diversos formatos: expositivo, argumentativo, argumentativo-subjetivo, argumentativo-
objetivo, crítico, etc.
Aqui vamos falar do formato dissertativo-argumentativo, exigido no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e
também bastante pedido em vestibulares de todo o País.
Veja a seguir como estruturar o seu.
Estrutura do texto dissertativo-argumentativo
A organização de um texto dissertativo-argumentativo contempla quatro etapas básicas:
1. Contextualização do tema: é a abertura do texto. Aqui você vai falar da questão a ser tratada, apontar a problemática,
fazer uma conjuntura histórica (se for preciso) e preparar o leitor para o seu posicionamento. Tente não escrever demais
nessa etapa.
2. Apresentar o posicionamento: é aqui que seu poder de articulação começa a ser testado. Você vai apresentar, de forma
muito clara, o que pensa a respeito do tema. Não se esqueça de que os vestibulares exigem que os candidatos respeitem
os Direitos Humanos e jamais usem palavras de baixo calão.
3. Argumentação: nesse ponto você vai explicar em detalhes o porquê do seu posicionamento e a razão de ter escolhido
esta ou aquela solução para a situação-problema. Sua meta é fundamentar o pensamento para convencer o leitor daquilo
que você está expondo. Apresente provas e argumentos que confirmem a sua ideia.
4. Conclusão: é o encerramento do texto, em que o autor irá sintetizar sua exposição ao leitor. Fique atento para não
haver discrepâncias entre o pensamento no início e no fim da dissertação.

Como fazer uma boa dissertação


Para fazer uma boa dissertação é preciso conhecimento sobre o tema. Isso você só vai conseguir estudando, lendo e
refletindo bastante.
Anote algumas dicas de como melhorar sua capacidade de dissertação:
• Fique por dentro das atualidades. Analise a questão, busque argumentos contra e a favor, leia análises de fontes
diferentes e, por fim, tente trabalhar sua própria opinião sobre o tema.
• Embora o texto dissertativo-argumentativo tenha um perfil opinativo, é importante não “personalizar” o texto. Não use
termos como “é minha opinião”, “eu penso que”, “eu acho que deveria”. O ideal é manter um caráter mais objetivo.
• Pratique bastante a escrita e leve os textos que você produzir para um professor ou especialista avaliar. Isso é
fundamental para aprimorar sua capacidade de expressão.
• Releia várias vezes antes de passar o texto a limpo.
• Esteja sempre atento à grafia das palavras, à concordância verbal e à nominal.
• Não precisa ser lírico ou usar palavras difíceis para fazer um bom texto. Objetividade e simplicidade são características
muito apreciadas pelos avaliadores.
Os tipos de redação cobrados nos vestibulares
Embora o formato dissertativo-argumentativo seja o preferido do Enem e apareça em muitos vestibulares, é possível
encontrar outros formatos que fogem do habitual.
Conheça alguns:
Carta – sim, alguns vestibulares pedem que o candidato escreva uma carta – geralmente endereçada a uma pessoa ou
instituição determinada no enunciado. Aqui o estilo é direto, a comunicação é feita entre dois interlocutores definidos e
a forma é mais solta. O candidato só precisa observar o grau de formalidade da redação.
Narrativo – é o formato mais popular depois do dissertativo-argumentativo. Nela o candidato deve desenvolver seu
texto como uma história, apresentar personagens, descrever os ambientes, contextualizar o tempo, etc. Aqui há mais
espaço para a criatividade e mais liberdade de formato.
Descritivo – é um relato mais detalhado a respeito do tema pedido no enunciado da redação. O candidato precisa deixar
bem clara a forma, a dimensão e a situação de todos os personagens ou objetos pedidos no texto.
E a redação do Enem, como é?
O formato escolhido pelo maior vestibular do País, o Enem, também é o dissertativo-argumentativo. Nela, além de
provar que domina o modelo, o candidato terá que fazer bonito em cinco competências:
•1. Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa.
2. Aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema.
3. Apresentar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
4. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
5. Elaborar proposta de intervenção social para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Quem não desenvolver o texto no formato pedido pelo Enem vai zerar na redação. Não queira ser essa pessoa: um zero
na redação do Enem é pior que pesadelo!
O participante que zerar na redação não conseguirá usar a nota do Enem pra entrar em faculdades públicas pelo Sisu,
mesmo que tenha obtido notas altíssimas nas provas objetivas. Também ficará impedido de concorrer a uma bolsa de
estudos pelo ProUni e a um financiamento pelo FIES usando o desempenho naquela edição do Enem.
Fonte: https://www.mundovestibular.com.br/articles/1416/1/O-QUE-E-DISSERTACAO/Paacutegina1.html
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

QUESTÃO 1
São características da dissertação:
a) Defesa de uma tese através da organização de dados, fatos, ideias e argumentos em torno de um ponto de vista
definido sobre o assunto em questão. Nela, deve haver uma conclusão, e não apenas exposição de argumentos
favoráveis ou contrários sobre determinada ideia.
b) Os eventos são organizados cronologicamente, com uma estrutura que privilegia os verbos no pretérito perfeito e
predicados de ação relativos a eventos que se referem à primeira ou à terceira pessoa. Presença de enunciados que
sugerem ação e novos estados.
c) Predominância de caracterizações objetivas (físicas, concretas) e subjetivas (dependem do ponto de vista de quem
as descreve) e uso de adjetivos. Os tipos de verbos mais comuns na estrutura do texto são os verbos de ligação.
d) Tipo textual marcado por uma linguagem simples e objetiva, sendo que um dos recursos linguísticos marcantes
desse tipo de texto é a utilização dos verbos no imperativo, típicos de uma atitude coercitiva.
QUESTÃO 2
"Acho que não pode haver discriminação racial e religiosa de espécie alguma. O direito de um termina quando começa
o do outro. Em todas as raças, todas as categorias, existe sempre gente boa e gente má. No caso particular dessa
música, não posso julgar, porque nem conheço o Tiririca. Como posso saber se o que passou na cabeça dele era
mesmo ofender os negros? Eu, Carmen Mayrink Veiga, não tenho ideia. Mas o que posso dizer é que se os negros
acharam que a música é uma ofensa, eles devem estar com toda razão."
(Revista Veja)
a) A argumentação, desenvolvida por meio de clichês, subtende um distanciamento entre o eu/enunciador e o
ele/negros.
b) A argumentação revela um senso crítico e reflexivo, uma mente que sofre com os preconceitos e, principalmente,
com a própria impotência diante deles.
c) A argumentação, partindo de visões inusitadas, mas abalizadas na realidade cotidiana, aponta para a total
solidariedade com os negros e oprimidos.
d) O discurso altamente assumido pelo enunciador ataca rebeldemente a hipocrisia social, que mascara os
preconceitos.
e) Impossível conceber, como desse mesmo enunciador, essa frase: "Sempre trabalhei como uma
negra", publicada semanas antes na mesma revista.

QUESTÃO 3
A revolução digital
Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.
Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.
Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.
O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção
de celulose.
Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de
elétrons.
A mudança conduz a veredas ainda inexploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a
ebulição digital tonifica a escrita.
E isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto
inunda de imagens a alma.
Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma
circulação de ideias que gera novos textos.
A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos autores e leitores. Podemos visitar as
páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente arriscar textos próprios.
Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de
morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia desses”.
Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a
popularização crescente do correio eletrônico.
O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está
revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.
SOUZA, Josias de. A revolução digital. Folha de São Paulo, São Paulo, 6 de maio de 1996. Caderno Brasil, p. 2.
Com base na leitura feita, é correto afirmar que o objetivo do texto é:
a) defender a parceria entre o papel e o texto como uma história de êxitos.
b) discutir as implicações da era digital no uso da escrita.
c) descrever as vantagens e as desvantagens da internet na atualidade.
d) narrar a história do papel e do texto desde a antiguidade.
QUESTÃO 4
Sobre o texto dissertativo, é correto afirmar que:
a) Trata-se de um tipo de texto que descreve com palavras o que se viu e se observou. Tipo textual desprovido de
ação, em que o ser, o objeto ou o ambiente são mais importantes. Valorização do substantivo e do adjetivo, que
ocupam lugar de destaque na frase.
b) Tem como principal objetivo contar uma história, seja ela real ou fictícia e até mesmo mesclando dados reais e
imaginários. Apresenta uma evolução de acontecimentos, ainda que sem linearidade ou relação com o tempo real.
c) Tipo de redação escrita em prosa sobre determinado tema, sobre o qual deverão ser apresentados argumentos,
provas e exemplos a fim de que se chegue a uma conclusão para os fatos abordados.
d) Tipo de texto que indica para o leitor os procedimentos a serem realizados. Nesse tipo de texto, as frases,
geralmente, estão no modo imperativo.
QUESTÃO 5
Texto próprio para quem quer expor opiniões ou persuadir de alguma coisa, no qual se emprega o abstrato (conceitos,
ideias, concepções). Tipo de texto que tem por objetivo influenciar o leitor/interlocutor com posicionamentos
elencados através de uma cuidadosa ordenação lógica. Estamos falando da:
a) descrição.
b) narração.
c) exposição.
d) injunção.
e) dissertação.
QUESTÃO 6
Sobre a dissertação-argumentativa, podemos afirmar que se trata
a) de um gênero textual.
b) de um tipo textual.
c) de um texto literário.
d) de uma composição lírica.

QUESTÃO 7

"É comum, no Brasil, a prática de tortura contra presos. A tortura é imoral e constitui crime.
Embora não exista ainda na leis penais a definição do 'crime de tortura', torturar um preso ou detido é abuso de
autoridade somado à agressão e lesões corporais, podendo qualificar-se como homicídio, quando a vítima da tortura
vem a morrer. Como tem sido denunciado com grande frequência, policiais incompetentes, incapazes de realizar uma
investigação séria, usam a tortura para obrigar o preso a confessar um crime. Além de ser um procedimento covarde,
que ofende a dignidade humana, essa prática é legalmente condenada. A confissão obtida mediante tortura não tem
valor legal e o torturador comete crime, ficando sujeito a severas punições."
(Dalmo de Abreu Dallan)
Pode-se afirmar que esse trecho é uma dissertação:
a) que apresenta, em todos os períodos, personagens individualizadas, movimentando-se num espaço e num tempo
terríveis, denunciados pelo narrador, bem como a predominância de orações
subordinadas, que expressam sequência dos acontecimentos;
b) que apresenta, em todos os períodos, substantivos abstratos, que representam as ideias discutidas, bem como a
predominância de orações subordinadas, que expressam o encadeamento lógico da denúncia;
c) que apresenta uma organização temporal em função do pretérito, jogando os acontecimentos
denunciados para longe do momento em que fala, bem como a predominância de orações subordinadas, que
expressam o prolongamento da ideias repudiadas;
d) que consegue fazer uma denúncia contundente, usando, entre outros recursos, a ênfase, por meio da repetição de um
substantivo abstrato em todos os períodos, bem como a predominância de orações coordenadas sindéticas, que
expressam o prolongamento das ideias repudiadas;
e) que consegue construir um protesto persuasivo com uma linguagem conotativa, construída sobre
metáforas e metonímias esparsas, bem como com a predominância de orações subordinadas, próprias de uma
linguagem formal, natural para esse contexto.
NÃO BASTA A INDÚSTRIA INVESTIR
(Fonte: O Estado de S.Paulo)
O setor industrial continuará investindo em máquinas, equipamentos e instalações no próximo ano, para acompanhar a
expansão da demanda e modernizar seus processos e produtos, segundo pesquisa divulgada nessa quinta-feira pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI). Foram consultadas 454 empresas e 92% indicaram planos para investir em
2011. Em 2010, segundo o mesmo levantamento, 89,6% informaram ter investido. A maior parte, 61,8%, retomou
planos engavetados durante a crise ou continuou a execução de projetos já iniciados. O setor privado continua
empenhado em fazer sua parte para fortalecer a economia nacional e atender às necessidades do mercado. Falta o
governo cumprir seu papel para tornar a economia brasileira mais competitiva. O poder de competir depende não só
das empresas, mas de fatores como a segurança jurídica, a tributação, o grau dos entraves burocráticos, a estabilidade
macroeconômica e as condições da infraestrutura.Todos esses fatores deixam o produtor brasileiro em desvantagem
diante da concorrência internacional. Por isso, o novo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, propôs a
competitividade como prioridade estratégica nacional - "do governo, do setor produtivo, da indústria, enfim, de toda a
sociedade". Ele apresentou essa proposta diante de uma plateia formada por cerca de 1.500 empresários, no 5.º
Encontro Nacional da Indústria. Não se trata, como afirmou o empresário, de uma escolha como outra qualquer, mas
de uma questão vital para a empresa brasileira. A demora na execução de reformas pró-competitividade põe em risco a
estrutura do sistema produtivo.
Recente levantamento da Fiesp dá uma boa ideia de como o rápido crescimento das importações afeta a cadeia
produtiva. Cerca de dois terços das empresas consultadas têm recorrido a fornecedores estrangeiros de matérias-
primas, bens intermediários e componentes. Os produtores nacionais são incapazes de enfrentar essa competição,
porque seus custos são muito altos e suas desvantagens são agravadas pela valorização do real.
Os números do comércio exterior divulgados nesta semana mostram mais uma vez o descompasso entre exportações e
importações. De janeiro a novembro as vendas ao exterior renderam US$ 181 bilhões, 30,7% mais que um ano antes,
enquanto as compras de bens estrangeiros custaram US$ 166,1 bilhões, 43,9% mais que nos meses correspondentes de
2009. Quase metade do valor das importações - 46,2% - correspondeu a matérias-primas e bens intermediários. Uma
parcela de 22,4% foi destinada a bens de capital, isto é, a máquinas e equipamentos. Os gastos com bens de consumo
acabados corresponderam a 17,1% do valor total. O saldo comercial acumulado em 11 meses, US$ 17,1 bilhões, foi
32,7% menor que o dos meses de janeiro a novembro de 2009.
A expansão das importações tem sido muito maior que a da produção industrial. De janeiro a outubro a indústria
produziu 11,8% mais que um ano antes. A diferença é muito menor quando se comparam os números de outubro deste
ano e de outubro do ano passado: apenas 2,1%. Não há mistério: a atividade continua crescendo, mas em ritmo
inferior ao da primeira fase depois da recessão.
O descompasso entre o aumento das importações e o da produção da indústria é parcialmente explicável pelo forte
aquecimento do consumo interno. Uma parcela da procura adicional transbordaria naturalmente para os produtores
estrangeiros. Mesmo assim, a indústria brasileira poderia atender a uma fatia maior do consumo ampliado, se tivesse
melhores condições para concorrer. Em desvantagem, os produtores nacionais perdem participação no mercado
interno, assim como têm perdido no exterior. As perdas têm ocorrido tanto nos países industrializados, notadamente
nos Estados Unidos, quanto na América Latina, importante destino das exportações nacionais de manufaturados.
Diante disso, parece muito natural a decisão de 77,8% de investir principalmente para abastecer o mercado interno.
Fora, a disputa é muito mais difícil.
Com base no texto acima, indique a única alternativa que contém a resposta correta de cada questão:
Questão 1) O último período do primeiro parágrafo justifica a afirmação feita, anteriormente, em:
A) "O setor industrial continuará investindo em máquinas, equipamentos e instalações no próximo ano, para
acompanhar a expansão da demanda e modernizar seus processos e produtos, segundo pesquisa divulgada nessa
quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI)."
B) "A maior parte, 61,8%, retomou planos engavetados durante a crise ou continuou a execução de projetos já
iniciados."
C) "Falta o governo cumprir seu papel para tornar a economia brasileira mais competitiva."D) "O setor privado
continua empenhado em fazer sua parte para fortalecer a economia nacional e atender às necessidades do mercado."
Questão 2)
A) Na frase: "Por isso, o novo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, propôs a competitividade como
prioridade estratégica nacional - 'do governo, do setor produtivo, da indústria, enfim, de toda a sociedade'"., poder-
se-ia suprimir o artigo a, destacado em seu final, sem nenhum prejuízo para a sua significação.
B) Segundo as argumentações de seu autor, depreende-se do texto que a segurança jurídica, no Brasil, não deixa o
produtor brasileiro em desvantagem diante da concorrência internacional.
C) A proposta do novo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, interessa apenas aos 1.500 empresários que
formavam a plateia, ficando o governo e a sociedade excluídos dessa conveniência.
D) A questão vital para a empresa brasileira, mencionada no segundo parágrafo, é a competitividade.
Questão 3) "prioridade estratégica nacional"
No segundo parágrafo, a palavra destacada acima, em negrito e itálico, poderia, conservando o mesmo sentido, ser
substituída por:
A) tática
B) logística
C) mercadológica
D) insipiente
Questão 4) matérias-primas (3º parágrafo)
forma o plural pela mesma regra da palavra acima:
A) guarda-vida
B) guarda-noturno
C) guarda-roupa
D) guarda-louça
Questão 5)
A) O desenvolvimento da produção industrial supera o das importações.
B) Estão em mesmo ritmo o aumento das importações e o da produção da indústria, em razão da demanda interna.
C) O mercado da América Latina não é atraente para as exportações nacionais de manufaturados.
D) Os produtores nacionais têm prejuízo na participação dentro e fora do País.
Você sabia que a logística reversa é muito importante para as empresas e a sociedade?
Logística Reversa, também conhecida como logística inversa, é a área da logística com foco no retorno de materiais já
utilizados para o processo produtivo, visando oreaproveitamento ou descarte apropriado de materiais e a
preservação ambiental.
Quando uma empresa de logística consegue empregar um processo de logística reversa de maneira ainda lucrativa, ela
está alcançando a sustentabilidade econômica e ambiental do seu negócio.
Quer aprender tudo sobre logística de transportes? Leia esse outro guia completo do nosso blog.
E isso é muito importante para que grandes empresas não se tornem inimigas da sociedade, mas parceiras valiosas
na rotina.
Fabricantes de produtos como geladeiras, pilhas, computadores, entre outros, segundo a Lei 12.305, são responsáveis
pela destinação final dos resíduos industriais provenientes da fabricação seus produtos.
Então, sempre que você vê lixo em beiras de estradas e rios, entenda que alguma empresa está falhando em
sua logística reversa.
Assim, neste texto, explicamos com dicas e exemplos do que é logística reversa e como ela funciona em detalhes.
Se tiver qualquer dúvida, deixe o seu comentário no final da página!
Boa leitura!
O que é logística reversa – conceito e definição

Entenda o que é logística reversa.


Antes de entender o que é logística reversa, você precisa entender a sua importância. Para isso, o Programa Água
Brasil explicou muito bem o grande problema dos resíduos sólidos e qual é o papel de cada um nesse ciclo.
Veja a seguir:
Segundo o artigo 3, parágrafo 12, da Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010: a logística reversa consiste em um
instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados aviabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em
seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.
Não entendeu muito bem? É simples. A logística comum é um conjunto de estratégias e ações para produzir e entregar
produtos da forma mais barata e ágil possível às lojas e consumidores.
Logo, a logística reversa, é um conjunto de estratégias e ações para recolher esses produtos utilizados da forma mais
barata e ágil possível.
Para entregar um produto apenas dois agentes são envolvidos: a fabricante e sua transportadora. Ambos executam
sua estratégia para que os produtos cheguem ao ponto de venda.
Para que a logística reversa aconteça, todos os agentes também devem ter incentivos. Os fabricantes e transportadoras
devem ser incentivadas pelo Governo. As lojas devem ser incentivadas pelas empresas e as pessoas devem ser
incentivadas tanto pelas empresas quanto pelas lojas.
Como funciona a logística reversa e exemplos praticados no mercado

A logística reversa é vital para a sociedade.


Imagine que um novo fabricante de pneus está estruturando o seu processo de logística reversa. O que ele precisa
fazer?
Começando pelo fim. Quem é o usuário final dos pneus? Os caminhoneiros e as empresas em que eles trabalham. O
que é preciso então?
Incentivar os usuários finais
Esse é o primeiro passo.
Sabe toda aquela propaganda de empresas em pontos de venda para que você retorne pilhas e outros objetos
utilizados? É o esforço de uma empresa em melhorar sua logística reversa.
Os resíduos devem estar em um único local para que seja feita uma coleta otimizada.
Então, a empresa de pneus deve alinhar com todas as lojas para que elas recebam estes pneus. Os usuários devem
receber essa orientação nas lojas e de preferência por todos meios de contato disponíveis: e-mail, telefone, carta e etc.
Adicionar uma rota de coleta à rota de entrega
Os caminhões, quando terminam a sua rota de entregas, devem voltar para o depósito, certo? Por que não fazer uma
rota de retorno que contemple o recolhimento dos pneus descartados?
Ao fazer isso, o fabricante de pneus e sua transportadora aproveitarão melhor a rotina de entregas, otimizando também
a logística reversa.
Mas existem outros meios de dar um bom destino ao produto final.
Seja criativo e eduque os consumidores
Você não precisa recolher 100% dos pneus. Eles podem ser encaminhados para outro fim pelo usuário final.
Não seria muito bom para o fabricante se os pneus fossem recolhidos por uma ONG que os utiliza em hortas
comunitárias?
Talvez o custo de recolher e encaminhar tantos pneus seja diminuído e com essa economia, o produtor possa
incentivar essa ONG com a doação de um pequeno utilitário para fazer a coleta.
A empresa ganha incentivo fiscal com a doação, a ONG ganha com o veículo e todos ganham com menos pneus
poluindo o meio ambiente.
Outros exemplos de logística reversa
Veja outros exemplos de logística reversa que acontecem todo o dia:
 Reciclagem de garrafas PET;
 Devolução de correspondências;
 Reciclagem de eletrônicos;
 Reciclagem de pilhas.
 Reciclagem de óleo lubrificante usado
Você pode ler mais sobre esses exemplos no texto do MeuSucesso.com.
Conclusão

Vale a pena investir em logística reversa?


A logística reversa traz muitos benefícios às empresas, principalmente porque ela estará cumprindo a lei e
beneficiando a sociedade.
Isso pode ser utilizado como argumento de marketing em sua estratégia de comunicação.
Continue aprendendo em nosso blog com esses outros artigos:
 Consumo de combustível: o que fazer para economizar com sua frota?
 Frota de caminhões: 8 segredos para uma gestão completa
 Guia Prático de Gerenciamento de frota: checklist + dicas
A ecoeficiência dos produtos já é um fator de desempate entre os consumidores. Ninguém quer uma geladeira que
consome muita energia ou uma transportadora que peca em recolher e encaminhar os produtos para sua cadeia de
reaproveitamento.
Em resumo, para que a logística reversa seja bem aplicada, o fabricante e as empresas responsáveis por sua logística
devem ter uma visão global da cadeia de suprimentos.
Resíduos da fabricação, transporte, armazenagem e o produto acabado são responsabilidades das empresas envolvidas.
Ao implantar essa estratégia de logística, sua empresa estará contribuindo para uma economia alternativa que gera
novos produtos com resíduos que seriam descartados.
Lembre-se: o que é lixo para você e sua empresa pode ser utilizado por outras empresas, que farão outros produtos,
empregando mais pessoas e fazer uma nova economia girar.

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